PT1567138E - Utilização de derivados de diamida para inibição de rejeição crónica de transplante - Google Patents
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Description
1
DESCRIÇÃO "UTILIZAÇÃO DE DERIVADOS DE DIAMIDA PARA INIBIÇÃO DE REJEIÇÃO CRÓNICA DE TRANSPLANTE"
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
Tem havido melhoramentos na gestão da rejeição aguda de transplante durante os últimos trinta anos como visto pelo aumento da sobrevivência de transplantes durante o primeiro ano a seguir ao procedimento. Contudo, o tempo de meia vida para a sobrevivência a longo prazo do órgão não melhorou e apenas cerca de 50 % dos transplantes estão funcionais após dez anos. A rejeição crónica de transplante, em oposição à rejeição aguda de transplante, é a causa para a maioria das falhas dos transplantes. A rejeição aguda de transplante ocorre como um resultado do sistema imunitário do receptor de transplante atacando o tecido transplantado. A rejeição aguda é rápida, ocorre geralmente dentro de horas a semanas após o transplante do tecido e pode tipicamente ser suprimida com a utilização de fármacos imunossupressores tais como a ciclosporina A. Enquanto que a rejeição aguda é suprimida com protocolos imunossupressores, o tratamento para a rejeição crónica é menos bem definido. A rejeição aguda e a rejeição crónica têm características significativamente diferentes como respostas imunitárias. Por exemplo, a rejeição crónica ocorre durante um tempo, tipicamente vários meses a anos após o enxerto, mesmo na presença de imunossupressão com sucesso. Isto envolve factores e processos múltiplos do hospedeiro e é usualmente o resultado de um processo prologando de tratamento de ferida do hospedeiro submetido a pós-transplante. Por conseguinte, a rejeição crónica não 2 é totalmente imunológica na origem e as causa(s) adicionais não estão totalmente entendidas. Elas poderão incluir insulto isquémico, desnervação do tecido transplantado, hiperlipidemia e hipertensão associada a fármacos imunossupressores.
Para a maioria dos órgãos, a forma mais definitiva de mostrar que essa rejeição está a ocorrer é através da biopsia a esse órgão. Por motivos práticos, contudo, as biopsias não são sempre feitas e são particularmente menos práticas quando se suspeita de rejeição crónica. A rejeição crónica de um transplante de órgão é caracterizada geralmente como a falha do órgão após ter começado a realizar a sua função no receptor ou hospedeiro. Assim, a rejeição crónica é comummente monitorizada através de uma diminuição da função do órgão que, se não detida, resulta na insuficiência do órgão, infecção, e necrose do tecido do órgão. A rejeição crónica é identificada, comummente demasiado tarde para o tratamento que pode salvar o transplante, por fibrose patogénica, que é caracterizada por deposição extensiva das proteínas da matriz extracelular: colagénio, fibronectina, e elastina, e pela emergência de células com o fenótipo de miofibroblastos. A fibrose torna-se uma característica indicadora de rejeição crónica onde se observa que a fibrogénese danifica as microestruturas do órgão ou bloqueia passagens que necessitam permanecer abertas para a função do órgão.
Turner et al., Transplantation (1995) Vol. 60, No 10, 1113-1117 descrevem que os níveis de TNF-α no plasma são aumentados durante episódios de rejeição aguda de enxerto em transplantes do coração, rim e fígado e identificam um marcador genético de produção elevada de TNF-α nos receptores de transplantes cardíacos. 3 0 processo de rejeição crónica não é inibido por qualquer regime terapêutico neste momento. Além disso, como indicado acima, as vezes é difícil de detectar e tratar num período de tempo que vá salvar o transplante. Assim, melhoramentos adicionais na sobrevivência a longo prazo de pacientes com transplante de órgão estão dependentes do desenvolvimento de novas técnicas de gestão da rejeição crónica de transplante.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
Um novo composto que é eficaz na inibição da rejeição crónica de transplante foi agora descoberto e é revelado aqui. Num exemplo, a evidência histopatológica de rejeição crónica foi inibida em dois modelos de murganho pelo Composto 1, mostrado abaixo. No primeiro modelo, a rejeição crónica de corações transplantados totalmente incompatíveis de MHC de classe II em murganhos receptores às oito semanas após a cirurgia foi inibida pelo tratamento com 75 mg/kg/dia de Composto 1 sozinho durante as duas semanas a seguir a cirurgia. No segundo modelo, a rejeição crónica de corações transplantados totalmente incompatíveis de MHC de classe II em murganhos receptores a 120 dias após a cirurgia foi inibida quando o tratamento com 75 mg/kg/dia de Composto 1 durante as duas semanas a seguir à cirurgia foi combinado com uma administração única de 250 μρ de anticorpo monoclonal anti-CD 154 imediatamente após a cirurgia de transplante. O tratamento com anticorpo monoclonal anti-CD 154 apenas suprime a rejeição aguda, mas é ineficaz na prevenção da rejeição crónica de tecido transplantado. Com base nestes resultados, são revelados aqui meios de tratamento de rejeição crónica de transplante. 4
Composto 1
Assim, de acordo com a presente invenção, é providenciada a utilização de uma quantidade efectiva de um composto representado pela seguinte fórmula estrutural:
ou um seu sal farmaceuticamente aceitável, para o fabrico de um medicamento para inibir a rejeição crónica de um tecido ou órgão transplantado num humano, em que o órgão transplantado ou o tecido transplantado é o coração, rim, pulmão, fígado, pâncreas, ilhéus pancreáticos, tecido 5 cerebral, estômago, intestino grosso, intestino delgado, córnea, pele, tragueia, músculo ou bexiga, ou parte do coração, rim, pulmão, figado, pâncreas, ilhéus pancreáticos, tecido cerebral, estômago, intestino grosso, intestino delgado, córnea, pele, traqueia, músculo ou bexiga.
Nos também descrevemos que o composto é efectivo contra ambas a rejeição aguda e crónica de tecido transplantado, mas é particularmente vantajosa na inibição da rejeição crónica de transplante. 0 composto revelado é vantajosamente utilizado para tratar a rejeição crónica de tecido transplantado, um estado para o qual até então não estiveram disponíveis tratamentos eficazes, nós também descrevemos que, adicionalmente, a rejeição aguda de tecido transplantado pode também ser inibida com o composto revelado.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A Figura 1 é um gráfico que mostra a inibição de vasculopatia crónica em corações transplantados num modelo consistindo de murganhos apenas incompatíveis de MHC de classe II a oito semanas após o transplante cardíaco. 0 gráfico compara a inibição de vasculopatia crónica num grupo de murganhos tratados com 75 mg/kg de Composto 1 subcutaneamente durante catorze dias após a cirurgia de transplante cardíaco com um grupo de controlo não tratado. As pontuações mostradas no gráfico variam desde zero até cinco para indicar a gravidade da aterosclerose acelerada pela rejeição crónica, com zero sendo um vaso sanguíneo normal e cinco sendo totalmente fechado. 6 A Figura 2 é um gráfico mostrando a inibição de vasculopatica crónica em corações transplantados num modelo consistindo de apenas murganhos totalmente incompatíveis superiores a 100 dias a seguir ao transplante cardíaco. O gráfico compara a inibição de vasculopatica crónica num grupo de murganhos tratados com uma dose única de 250 μπι de anticorpo monoclonal anti-CD 154 imediatamente a seguir à cirurgia de transplante cardíaco com um grupo de murganhos tratados com uma dose única de 250 μιη de anti-CD 154 imediatamente a seguir à cirurgia de transplante cardíaco e 75 mg/kg do Composto 1 subcutaneamente durante catorze dias após a cirurgia de transplante. As pontuações mostradas no gráfico variam desde zero até cinco para indicar a gravidade da aterosclerose acelerada pela rejeição crónica, com zero sendo um vaso sanguíneo normal e cinco sendo totalmente fechado.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO É revelado aqui um composto 1 para utilizar num método de tratar (prevenção, inibição ou supressão) da rejeição de tecido transplantado num sujeito receptor. O composto é particularmente eficaz no tratamento (prevenção, inibição ou supressão) de rejeição crónica de transplante. Nós também descrevemos que o composto revelado pode também ser utilizado para tratar (prevenir, inibir ou suprimir) a rejeição aguda de transplante. A "Rejeição aguda de transplante" é a rejeição pelo sistema imunitário de um receptor de transplante de tecido quando o tecido transplantado é imunologicamente alheio. A rejeição aguda é caracterizada por infiltração do tecido 7 transplantado por células imunitárias do receptor, que exercem a sua função terminal e destroem o tecido transplantado. 0 inicio da rejeição aguda é rápido e geralmente ocorre em humanos dentro de algumas poucas semanas após a cirurgia de transplante. Geralmente, a rejeição aguda pode ser inibida ou suprimida com fármacos imunossupressores tais como rapamicina, ciclosporina A, anticorpo monoclonal anti-CD40L e semelhantes. A "Rejeição crónica de transplante" ocorre geralmente em humanos dentro de vários meses a anos após o enxerto, mesmo na presença de imunossupressão bem sucedida da rejeição aguda. A fibrose é um factor comum na rejeição crónica de todos os tipos de transplantes de órgão. A rejeição crónica pode ser tipicamente descrita através de uma gama de patologias especificas que são caracteristicas do órgão particular. Por exemplo, em transplantes do pulmão, tais patologias incluem destruição fibroproliferativa das vias aéreas (bronquiolite obliterante); em transplantes cardíacos ou transplantes do tecido cardíaco, tais como substituições de válvulas, tais patologias incluem aterosclerose fibrótica; nos transplantes de rim, tais patologias incluem, nefropatia obstrutiva, nefroesclerose, nefropatia túbulo-intersticial; e em transplantes de fígado, tais patologias incluem síndrome do desaparecimento do dueto biliar. A rejeição crónica pode também ser caracterizada por insulto isquémico, desnervação do tecido transplantado, hiperlipidemia e hipertensão associada a fármacos imunossupressores. 0 termo "rejeição de transplante" compreende ambas a rejeição aguda e crónica de transplante. 8
Como descrito acima, o composto revelado pode ser vantajosamente utilizado para inibir ou suprimir a rejeição de transplante, em particular a rejeição crónica, num ser humano com um transplante de órgão ou de tecido. 0 tipo de transplante mais comum é um homotransplante, que é um enxerto entre membros da mesma espécie.
Numa alternativa, o tecido ou órgão transplantado é um produto de bioengenharia, e.g., quando o tecido ou órgão transplantado é produzido a partir de uma célula estaminal ou de outro tipo de célula(s) precursora(s). Os tecidos ou órgãos produtos de bioengenharia podem ser produzidos fora do organismo e transplantados directamente no hospedeiro. Alternativamente, as células do precursor ou do órgão ou tecido imaturo são transplantadas no hospedeiro para crescerem e amadurecerem. 0 composto revelado pode também ser utilizado para tratar a rejeição de transplante quando o órgão ou tecido transplantado é xenoenxerto, i.e., o doador é um membro de uma espécie diferente do receptor. Os xenoenxertos são vantajosamente utilizados com um tecido ou órgão produzido por bioengenharia, que, em vez de ser transplantado directamente no receptor em necessidade do tecido ou órgão, pode ser transplantado num hospedeiro substituto tal como um mamifero não humano até ser identificado um receptor humano adequado em necessidade do tecido ou órgão produzido por bioengenharia. Alternativamente, o tecido ou órgão pode ser transplantado no substituto para permitir que o tecido ou órgão produzido por bioengenharia amadureça. A utilização de hospedeiros substitutos poderá ser preferida em exemplos onde o desenvolvimento adicional do tecido ou órgão é requerido antes do transplante num receptor humano. Numa outra alternativa, é utilizado um xenoenxerto quando 9 um doador de homotransplante adequado é inviável. Quando se transplanta numa espécie diferente, é desejável seleccionar um hospedeiro em que o tamanho dos órgãos no hospedeiro e doador seja semelhante. Adicionalmente, o hospedeiro é seleccionado para minimizar a transmissão de doenças transmissíveis.
Adicionalmente, os sais farmaceuticamente aceitáveis do composto revelado podem ser utilizados nos métodos revelados. Por exemplo, pode ser obtido um sal de ácido de um composto contendo um grupo amina ou outro grupo básico, por reacção do composto com um ácido orgânico ou inorgânico adequado, tal como cloreto de hidrogénio, brometo de hidrogénio, ácido acético, ácido perclórico e semelhantes. Os compostos com um grupo de amónio quaternário também contêm um contra-ião tal como cloreto, brometo, iodeto, acetato, perclorato e semelhantes. Outros exemplos de tais sais incluem cloridratos, bromidratos, sulfatos, metanossulfonatos, nitratos, maleatos, acetatos, citratos, fumaratos, tartaratos [e.g. (+)-tartaratos, (-)-tartaratos ou suas misturas incluindo misturas racémicas], succinatos, benzoatos e sais com aminoácidos tais como ácido glutâmico.
Uma "quantidade efectiva" de acordo com a presente invenção de composto 1 é a quantidade que, quando administrada a um receptor de transplante, inibe ou suprime a rejeição de transplante, i.e., retarda o inicio e/ou reduz a gravidade de um ou mais dos sintomas associados a rejeição crónica de transplante. A quantidade do composto revelado a ser administrado a um receptor de transplante dependerá do tipo de transplante, das caracteristicas do sujeito, tais como saúde geral, idade, sexo, peso corporal e tolerância aos fármacos. 0 clinico perito será capaz de determinar as dosagens adequadas dependendo desses e de outros factores. 10
As quantidades efectivas dos compostos revelados variam tipicamente entre cerca de 0,01 mg/kg por dia e cerca 100 mg/kg por dia, e preferencialmente entre 0,1 mg/kg por dia e cerca de 10 mg/kg/dia.
Um "sujeito" é um ser humano, que tenha recebido um transplante de tecido e em necessidade de tratamento para inibir a rejeição de transplante, e em particular a rejeição crónica de transplante. A utilização do composto revelado para inibir a rejeição crónica de transplante, não está limitada a qualquer tipo de órgão ou tecido em particular. O tratamento revelado é efectivo, mas não limitado a, inibição da rejeição de coração, rim, pulmão, figado, pâncreas, ilhéus pancreáticos, tecido cerebral, estômago, intestino grosso, intestino delgado, córnea, pele, traqueia, osso, medula óssea, músculo, bexiga ou suas partes, transplantado. O composto aqui descrito, e os seus sais farmaceuticamente aceitáveis podem ser utilizados em preparações farmacêuticas em combinação com um veículo ou diluente farmaceuticamente aceitável. Os veículos adequados farmaceuticamente aceitáveis incluem enchimentos sólidos inertes ou diluentes e soluções aquosas ou orgânicas estéreis. O composto estará presente em tais composições farmacêuticas em quantidades suficientes para providenciar a desejada quantidade de dosagem num intervalo descrito aqui. As técnicas para formulação e administração do composto da presente invenção podem ser encontradas em Remington: the Science and Practice of Pharmacy, 19th edition, Mack Publishing Co., Easton, PA (1995). 11
Para administração oral, o composto revelado ou seus sais podem ser combinados com um veiculo ou diluente sólido ou liquido adequado para formar cápsulas, comprimidos, pílulas, pós, xaropes, soluções, suspensões e semelhantes.
Os comprimidos, pílulas, cápsulas, e semelhantes contêm desde cerca de 1 até cerca de 99 por cento em peso do componente activo e um aglomerante tal como goma tragacanta, acácias, amido de milho ou gelatina; excipientes tais como fosfato de dicálcio; um agente desintegrante tal como amido de milho, amido de batata ou ácido alginico; um lubrificante tal como estearato de magnésio; e/ou um agente edulcorante tal como sacarose, lactose ou sacarina. Quando a forma de dosagem unitária é uma cápsula, esta poderá conter, adicionalmente aos materiais do tipo acima, um veículo líquido tal com um óleo gordo. Vários outros materiais poderão estar presentes como revestimentos ou para modificar a forma física da unidade de dosagem. Por exemplo, os comprimidos poderão ser revestidos com goma-laca, açúcar ou ambos. Um xarope ou elixir poderá conter, adicionalmente ao componente activo, sacarose como um agente edulcorante, metil- e propilparabenos como conservantes, um corante e um aromatizante tal como aroma de cereja ou laranja.
Para administração parentérica do composto revelado, ou seus sais, pode ser combinado com meios aquosos ou orgânicos estéreis para formar soluções ou suspensões injectáveis. Por exemplo, podem ser utilizadas soluções em óleo de sésamo ou amendoim, propilenoglicol aquoso e semelhantes, bem como soluções aquosas de sais farmaceuticamente aceitáveis do composto solúveis em água. 12
Podem também ser preparadas dispersões em glicerol, polietilenoglicóis líquidos e suas misturas em óleos. Sob condições comuns de armazenamento e utilização, estas preparações contêm um conservante para prevenir o crescimento de microorganismos.
Em adição às formulações descritas anteriormente, o composto poderá também ser formulado como uma preparação em depósito. As formulações adequadas deste tipo incluem formulações de hidrogel polimérico biocompatível e biodegradável utilizando formulações de polissacáridos reticulados ou insolúveis em água. Estão também incluídas as formulações de óxido de polietileno polimerizável. As formulações deste tipo são reveladas nas Patentes dos Estados Unidos N°s. 5 410 016, 4 713 448, 4 636 524, 6 083 524, 5 785 993, 4 937 270 e 5 017 229. Tais formulações de acção prolongada poderão ser administradas por implantação, por exemplo, subcutaneamente ou intramuscularmente ou por injecção intramuscular. Preferencialmente, são implantadas no microambiente do órgão ou tecido transplantado. Assim, por exemplo, os compostos poderão ser formulados com materiais poliméricos ou hidrofóbicos adequados, por exemplo, como uma emulsão num óleo aceitável, ou resinas de permuta iónica, ou como derivados moderadamente solúveis, por exemplo, como um sal moderadamente solúvel.
Preferencialmente o composto revelado ou formulações farmacêuticas contendo o composto estão na forma de dosagem unitária para administração a um mamífero. A forma de dosagem unitária pode ser qualquer forma de dosagem unitária conhecida na técnica incluindo, por exemplo, uma cápsula, um saco IV, um comprimido, ou um frasco (vial) . A quantidade de componente activo (viz., composto 1 ou seus sais) numa dose unitária de composição é uma quantidade 13 efectiva e poderá ser variada de acordo com o tratamento particular envolvido.
Poderá ser considerado que possa ser necessário fazer variações de rotina à dosagem dependendo da idade e do estado do paciente. A dosagem também dependerá da via de administração que poderá ser através de uma variedade de vias incluindo oral, aerossol, rectal, transdérmica, subcutânea, intravenosa, intramuscular, intraperitoneal e intranasal. 0 composto utilizado no método da presente invenção pode ser vantajosamente co-administrado com fármacos imunossupressores. Os exemplos incluem corticosteróides, ciclosporina A, rapamicina e FK506 ou terapias com anticorpos tais como anticorpos anti-células T. É particularmente útil co-administrar um composto 1 com rapamicina ou anticorpo monoclonal anti-CD40L. 0 composto da presente invenção pode ser preparado de acordo com os procedimentos revelados em WO 01/87849. A invenção é ilustrada pelos exemplos 1 e 2, que não se destinam a ser limitantes de qualquer forma.
EXEMPLIFICAÇÃO
Exemplo 1 Supressão de Rejeição Crónica de Transplante Utilizando o Composto 1 num Primeiro Modelo de Murganho
Foi testada a capacidade do Composto 1 para inibir a rejeição crónica de transplante num modelo de murganho. Especif icamente, os corações de murganhos B6.C-H2bm12 dadores foram transplantados para murganhos receptores 14 C57/BL (incompatíveis para o MHC II) utilizando um protocolo convencional descrito em Hancock, W.W., et al. Proc.Natl. Acad. Sei. USA 93: 13967 (1996) e Yuan et al.r Transplantation 73:1736. A seguir à cirurgia, os murganhos foram divididos nos seguintes grupos de tratamento com sete murganhos cada: 0 Grupo I foi um grupo de controlo que não foi tratado. 0 Grupo II foi tratado com o Composto 1 numa dose de 75 mg/kg/dia subcutaneamente durante catorze dias a seguir à cirurgia. Às oito semanas a seguir à cirurgia de transplante, os murganhos foram sacrificados e avaliados relativamente à aterosclerose acelerada pela rejeição crónica. Resumidamente, os corações transplantados foram fixados em formalina, embebidos em parafina e seccionados coronariamente. As secções foram rastreadas relativamente a vasos sanguíneos, que foram sujeitos a uma avaliação histopatológica. As pontuações histopatológicas (gama de 0-5 indicando a gravidade da aterosclerose acelerada pela rejeição crónica, com 0 sendo vaso sanguíneo normal e 5 sendo totalmente ocluso) são mostradas na Figura 1. O Composto 1 preveniu significativamente (p = 0,0002) a evidência histológica de rejeição crónica quando foi calculada a média dos dados para todos os animais no estudo. O efeito foi mesmo mais significativo quando a pontuação para cada animal é examinada individualmente, e.g., 4/7 animais estavam isentos de vasculopatia, enquanto que três animais tratados mostraram envolvimento total. Os três animais no grupo de tratamento que exibiram as pontuações mais elevadas foram os últimos a ser tratados, e 15 poderão ter sofrido uma exposição diminuída ao composto, que foi observado ter precipitado a partir da solução durante o manuseamento e diluição na seringa enquanto eles estavam a ser tratados. É provável que a biodisponibilidade aumentada resultante da formulação melhorada de composto resultará numa protecção mais completa da vasculopatia por rejeição crónica.
Exemplo 2 Supressão de Rejeição Crónica de Transplante Utilizando o Composto 1 num Segundo Modelo de Murganho A capacidade do composto 1 para inibir a rejeição crónica de transplante foi testada num modelo de transplante cardíaco alogénico heterotípico em murganho no qual a rejeição aguda de homotransplante foi prevenida com bloqueio CD154 como descrito previamente (Hancock, W. w. et al. 1996. Proc. Natl. Acad. Sei. USA. 93:13967; e Yuan et al., Transplantation 73:1736). Resumidamente, este modelo consiste em homotransplantes cardíacos totalmente incompatíveis (dador C57/BL6 com receptor Balb/C). A rejeição aguda ocorreu em todos os receptores de transplante dentro de 10 dias após a cirurgia sem tratamento, enquanto que o tratamento com Composto 1 sozinho resultou numa extensão estatisticamente significativa de sobrevivência ao transplante para cerca de 20 dias. Foi estabelecido um terceiro grupo em que a rejeição aguda é bloqueada pela administração de uma dose única de 250 μρ de anticorpo monoclonal anti-CD 154 (ligando anti-CD40), e a rejeição aguda (como evidenciado por cessação de contracção do coração transplantado) ocorreu em aproximadamente 50 % dos animais receptores. É importante salientar que os restantes 50 % de receptores que não demonstraram rejeição aguda mantiveram um enxerto funcional durante um período prolongado de tempo (maior que 16 100 dias). O exame histológico dos corações transplantados neste grupo de tratamento a 100 dias após a cirurgia apresenta três caracteristicas principais do processo de rejeição crónica. Estes incluem bloqueios ateroscleróticos profundos das artérias do coração, inflamação celular (infiltração de células imunitárias no músculo cardíaco), e cicatrização fibrótica do parênquima cardíaco. Os corações foram sujeitos a uma avaliação histopatológica. As pontuações histopatológicas (gama de 0-5 indicando a gravidade da aterosclerose acelerada pela rejeição cónica, sendo 0 o vaso sanguíneo normal e sendo 5 totalmente ocluso) são mostradas na Figura 2. Assim a adição de anti-CD 154 a este modelo oferece certas semelhanças com o estado clínico do transplante humano em que a rejeição aguda é gerida (neste caso com o anticorpo monoclonal anti-CD 154) de modo que a patologia da rejeição crónica possa ser observada. A adição de Composto 1 (75 mg/kg diariamente, subcutaneamente durante 14 dias após a cirurgia) a um segundo grupo de animais que tinham recebido anti-CDl54 (para bloquear rejeição aguda administrada como uma dose única imediatamente após a cirurgia) resultou numa surpreendente ausência de rejeição aguda em 100 % dos animais receptores de transplante durante mais de 100 dias após a cirurgia. A avaliação histológica dos corações transplantados para todos os três indicadores de rejeição crónica de enxerto descritos acima revelou uma inibição dramática de todos os indicadores de rejeição crónica do transplante. As pontuações histopatológicas para estes corações são também mostradas na Figura 2. A comparação das pontuações na Figura 2 revela que esses animais tratados com o Composto 1 tiveram uma dramática diminuição na rejeição crónica comparada com animais que não foram tratados com o Composto 1. 17
Exemplo 3 Supressão de Rejeição de Transplante Utilizando o Composto 1 (exemplo ilustrativo)
Foi testada a capacidade do Composto 1 para inibir a rejeição de transplante num modelo de murganho. Especificamente, o coração de murganhos C57/BL6 foi transplantado em murganhos receptores Balb/c (incompatibilidade MHC total) utilizando o protocolo padrão descrito em Hancock, W.W., et al. "Costimulatory function and expression of CD40 ligand, CD80 and CD86 in vascularized murine cardiac allograft rejection" Proc. Natl. Acad. Sei. USA 93: 13967 (1996). Após a cirurgia, os murganhos foram divididos nos seguintes grupos de tratamento: 0 Grupo I é um grupo de controlo que não foi tratado. 0 Grupo II foi tratado com o Composto 1 numa dose de 75 mg/kg/dia subcutaneamente durante catorze dias a seguir à cirurgia.
Os murganhos de controlo que não receberam tratamento experimentaram reprodutivelmente rejeição dos seus corações transplantados só após dez dias. Os murganhos que só receberam o Composto 1 exibiram um atraso estatisticamente significativo (duas a três semanas) (p < 0,001) no inicio da rejeição.
Lisboa, 4 de Abril de 2011
Claims (2)
1 REIVINDICAÇÕES 1. Utilização de uma quantidade efectiva de um composto representado pela seguinte fórmula estrutural:
ou um seu sal aceitável farmaceuticamente, para o fabrico de um medicamento para inibir a rejeição crónica de um tecido ou órgão transplantado num ser humano, em que o órgão transplantado ou tecido transplantado é o coração, rim, pulmão, figado, pâncreas, ilhéus pancreáticos, tecido cerebral, estômago, intestino grosso, intestino delgado, córnea, pele, traqueia, músculo ou bexiga, ou parte do coração, rim, pulmão, figado, pâncreas, ilhéus pancreáticos, tecido cerebral, estômago, intestino grosso, intestino delgado, córnea, pele, traqueia, músculo ou bexiga.
2. Um composto representado pela seguinte fórmula estrutural: 2
ou um seu sal f armaceuticamente aceitável para utilização na inibição da rejeição crónica de um tecido ou órgão transplantado num ser humano, em que o órgão transplantado ou tecido transplantado é o coração, rim, pulmão, figado, pâncreas, ilhéus pancreáticos, tecido cerebral, estômago, intestino grosso, intestino delgado, córnea, pele, traqueia, músculo ou bexiga, ou parte do coração, rim, pulmão, figado, pâncreas, ilhéus pancreáticos, tecido cerebral, estômago, intestino grosso, intestino delgado, córnea, pele, traqueia, músculo ou bexiga. Lisboa, 4 de Abril de 2011 1/2 Λ Ο Φ β ϋ Ή © Ή Μα a®Ό I 4$ Μ β 0 Η Φ ΗI Ο i m ο > ο* m •Η Ή ^ 44 Φ © - η Η Ο Φ Φ Ή 4( »> «Μ *Η •Η φ 44 β «5 &> Φ É •η τ3 I 0} Ή Ο ί» ο $ ¢) (3 & 13 Ή >Η β φ 0 -Η © 0 0 © Η β 'Η Φ Ό 0 Η Μ 4> 0 © © ® ο 0 0 |ι β (Ά Φ íi 0 W 44 Ή β Ο (3 © »Η 0 Λ β © β Φ β 0 Η © ϋ Ρ Μ 0 44 © © *(4 © Φ 0, > •Ό <6 β © 0 Φ Ή *Η 44 & Φ 0 0 τι β Η 0 Q 3 0 1 ) 1 R Ή © 4 &
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