PT1482232E - Válvula subterrânea para ligar um ramal de água a uma conduta municipal de água - Google Patents

Válvula subterrânea para ligar um ramal de água a uma conduta municipal de água Download PDF

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PT1482232E
PT1482232E PT03012408T PT03012408T PT1482232E PT 1482232 E PT1482232 E PT 1482232E PT 03012408 T PT03012408 T PT 03012408T PT 03012408 T PT03012408 T PT 03012408T PT 1482232 E PT1482232 E PT 1482232E
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control rod
nut
locking nut
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PT03012408T
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Renzo Cimberio
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Fimcim Srl
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Description

DESCRIÇÃO
VÁLVULA SUBTERRÂNEA PARA LIGAR UM RAMAL DE ÁGUA A UMA CONDUTA MUNICIPAL DE ÁGUA A presente invenção diz respeito a uma válvula subterrânea para ligar um ramal de água a uma conduta municipal de distribuição de água, de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1.
Tal como é sabido na técnica de ligação de ramais subterrâneos de água a uma conduta municipal de distribuição de água ou de uma conduta enterrada a grande profundidade, é normal apertar um colar de tubo à volta da referida conduta, esse colar de tubo estando munido de uma união de conexão na qual uma válvula é depois enroscada, como por exemplo uma válvula dotada de uniões de saída ortogonais conforme divulgado no documento FR 2 552 842 A. A válvula 1 divulgada no referido documento FR 2 552 842 A e ilustrada nas figuras 1, 2 e 3 tem um corpo de válvula (2) formado por duas metades 2A e 2B com três uniões idênticas 3, 4 e 6, em que duas uniões, 3, 6, são coaxiais e a união 4 é ortogonal em relação às referidas uniões 3, 6, o que forma uma configuração em T com esta última. Um conjunto formado por uma biela de comando 16 para a rotação de um obturador esférico 8 pode ser enroscado em qualquer uma das referidas três uniões 3, 4 e 6. 0 obturador 8 é alojado numa câmara 7 incluída dentro do corpo de válvula 2 na zona da intersecção de um furo de passagem 5 e um furo 5a que é ortogonal em relação ao primeiro e cria uma configuração em T com o referido furo 5. 0 obturador tem, por 1 seu turno, um furo de passagem 9 e um furo 11 que é ortogonal em relação ao último e abre para fora numa extremidade no referido furo de passagem 9 e, na outra extremidade, é externo ao obturador esférico 8. 0 obturador 8 encontra-se munido de dois assentos 12, 13, para alojar a extremidade da biela de comando interna 14, o assento 12 sendo colocado de forma oposta ao referido furo de passagem e o outro 13 de forma oposta ao referido furo ortogonal 11, o que faz com que, consoante a disposição do referido conjunto de biela de comando numa das referidas uniões ortogonais 4 e 6, seja possível alcançar um ramal 24 (representado por linhas tracejadas), o qual ou é recto/vertical ou angulado/horizontal em relação à referida conduta municipal de água 22. A provisão das duas uniões de válvula ortogonais 4,6, permite ainda furar a conduta municipal de água 22 mediante uma broca 23 que é guiada pelo referido furo de passagem 9 do obturador esférico 8 depois da válvula 1 ter sido acoplada, de forma apertada, à referida conduta municipal de água 22 através do colar de tubo vedante 21, tal como ilustrado acima.
No referido FR 2 552 842 A não é referido ou sugerido qualquer elemento de comando de rotação externo para a rotação da biela de comando 16. É ainda conhecido uma válvula do tipo aqui em consideração, em que o corpo da válvula é uma única peça munida de uma união com rosca acoplável ao colar de tubo vedante fixado à conduta municipal de distribuição de água e duas outras uniões idênticas, a primeira coaxial em relação à união com rosca e a segunda disposta a um ângulo que é ortogonal em relação à referida primeira união. Nesta válvula, podem ser enroscadas nas 2 referidas duas uniões idênticas duas porcas de travamento internas e trocáveis entre elas e, por sua vez, em cada uma das referidas porcas de travamento é alojada uma porca de travamento externa, em que numa da referidas porcas de travamento externa está alojada, de forma apertada, a biela de comando, e em que a extremidade de controlo externa desta projecta-se a partir da referida porca de travamento enquanto que a outra porca de travamento aloja meios conhecidos de vedar pressionados contra o referido ramal da conduta de água, e ainda em que tal como afirmado acima, ambas as referidas porcas de travamento externas são trocáveis entre elas. A referida válvula é ainda munida de uma tampa dotada duma secção quadrada ou "quadrado" que pode ser colocada na extremidade da biela de comando projectada e, por sua vez, pode ser engatada por uma chave de comando, em que a referida tampa tem uma batente de limitação de rotação na forma de uma tira torcida a 90°, a qual, durante a rotação do obturador, coopera com os dois batentes que são partes integrais formados no corpo da válvula e definem uns 90° do obturador. A referida tampa está ligada de forma fixa e não removível com a extremidade de controlo externa projectada através de um pino inamovível transversal, para que a referida tampa e a biela de comando praticamente formam uma única peça.
As válvulas conhecidas apresentam várias desvantagens e inconvenientes.
Devido ao facto da biela de comando e a tampa praticamente formar uma única peça, quando, após a válvula ter sido fixada à conduta municipal de distribuição de água e a translação da biela de comando de uma união de válvula para a outra união de 3 válvula estiver prestes a ser executada, será preciso rodar manualmente a porca de travamento externa que aloja a biela de comando, em que a referida porca de travamento externa é providenciada para este propósito com uma coroa externa que tem uma configuração semelhante à de uma roda dentada. A presença da referida tampa em tira torcida que tapa a grande proximidade a referida coroa externa semelhante a uma roda dentada torna a rotação manual da referida porca de travamento externa mais lenta e difícil, quer numa situação de desmontagem da união de válvula como também na montagem da referida porca de travamento na outra união de válvula.
Isto é particularmente problemático pelas seguintes razões: - o manuseamento necessário para a translação de referida biela de comando de uma união de válvula para outra união de válvula é feita quando se quer, tal como é normalmente necessário, colocar o ramal em paralelo à conduta municipal de distribuição de água e, - o referido manuseamento da rotação é feito em condições desconfortáveis, difíceis, com pouco espaço e a uma profundidade em Itália de cerca de 1,5 a 2 metros. Noutros países Europeus que têm Invernos mais rigorosos, como por exemplo a Noruega, as condutas estão a uma profundidade de aproximadamente 5 a 6 metros, para assim evitar que a válvula bloqueie por causa do gelo.
Devido ao facto dos referidos dois batentes no corpo da válvula serem providenciados na forma de pequenos blocos salientes é ainda possível pôr a tampa conhecida (que é o conjunto formado 4 pela porca de travamento externa e a biela de comando) na posição errada, o que permite uma rotação de cerca de 250° em. vez da rotação de 90°, resultando no obturador deixar de ser posicionável numa forma estável, quer seja na posição fechada como aberta.
Salienta-se ainda que, para satisfazer os possíveis critérios diferentes no que diz respeito à ligação da válvula com os diferentes assentos de conexão providenciados, por exemplo uniões macho e fêmea e/ou uniões dotadas dos tipos de rosca normalmente empregues, actualmente é necessário fabricar e manter em stock inúmeros tipos diferentes de corpos de válvula, o que resulta num aumento dos custos e torna mais difícil não só o fabrico mas também o armazenamento para os revendedores e instaladores.
As válvulas conhecidas já não são adequadas para serem instaladas a grandes profundidades de 5 a 6 metros, o que depois requer a utilização de chaves especialmente compridas, como por exemplo chaves telescópicas.
Ainda outra desvantagem das válvulas conhecidas é que a zona entre a tampa e o corpo da válvula forma um recipiente propício a recolher terra e lama.
Outra desvantagem, que não é certamente a última, das válvulas conhecidas é que as referidas válvulas apenas permitem uma direcçâo de rotação de fechamento, ou para a esquerda ou para a direita. 5 0 documento FR-A.2 820 487 divulga uma válvula subterrânea cujas características mais relevantes vêm plasmadas no preâmbulo da reivindicação 1.
Nesta válvula, a tampa 19 é acoplada com a extremidade saliente da biela de comando 21 mediante um pino transversal (mostrado por exemplo nas figuras 2, 3b e 8 sem qualquer referência numeral) em que noutro modo de realização é inserida uma mola 37 entre a referida tampa 19 e a referida válvula de controlo 21 (tal como ilustrado por exemplo na figura 9a).
Portanto, depois de ligar a referida tampa 19 com a referida biela de comando 21 mediante o referido pino transversal, o conjunto resultante da tampa/biela de comando é equivalente a um conjunto inamovível de uma única peça, em que depois de montar a tampa e a biela de comando, estes deixam de ser poder separar manualmente ou mesmo através da utilização de uma chave, de modo a ser transferido separadamente de uma união de válvula dentro da outra válvula de união tal como previsto na presente invenção. Com esta última, após uma remoção fácil da tampa 32 através do desenroscamento da porca 28 directamente acessível do acoplador 17a enroscado e, subsequentemente, a porca de travamento externa 19 é livremente acessível para uma transferência fácil e trocável das porcas de travamento 19 externas a partir de uma união de válvula para outra, respectivamente.
Pelo contrário, conforme os ensinamentos da FR-A-2 820 487, após a montagem do referido conjunto de tampa-biela de comando 19, 21, esta não pode ser desmontada de forma prática e envolve os inconvenientes e exclui as vantagens alcançadas descritas na 6 parte introdutória da presente invenção, bem como impede a solução do objectivo desta. 0 documento US-A-5 348 045 divulga uma braçadeira para tubos indicada para uma conduta de distribuição feita de plástico, e especificamente vários modos de realização de uma braçadeira para derivar de um tubo principal. Tal como se infere através das figuras 7 e 10, a conexão da tampa 60 com a biela de comando 54 é alcançada com uma porca cilíndrica 58, o furo com rosca 76 desta sendo engatada com um acoplador com rosca providenciado na extremidade externa da referida biela de comando 54, em que a cabeça ou parte de cima da referida porca 58 é mais pequena do que a secção da tampa e é situada dentro da referida tampa 60. É óbvio que a combinação destas características, em si, e o facto da referida tampa não ser rotativa mas sim soldada com o elemento de cano em T 12 da superfície superior 10, faz com que não seja possível concluir que existe qualquer solução parecida com o objectivo da presente invenção.
Resumo da Invenção
Consequentemente, o objectivo da presente invenção é providenciar uma válvula de ramal subterrânea que permite ultrapassar as desvantagens e inconvenientes da válvula conhecida e mencionada acima sem necessitar de um maior número de componentes nem maiores dimensões em geral.
De acordo com a presente invenção, o supra mencionado objectivo é alcançado por uma válvula subterrânea para ligar um ramal de água a uma conduta municipal de distribuição de água com as características da reivindicação 1. 7
Outros desenvolvimentos e realizações vantajosas da válvula de ramal subterrânea, de acordo com a invenção, vêm aludidos nas reivindicações dependentes.
Os meios de conexão removíveis propostos entre a tampa e a biela de controlo podem ser fabricadas e manuseados de forma simples. Pode ainda ser facilmente segurada por uma mão e não estorva, de modo algum, a aplicação de uma chave de comando na tampa da válvula.
De acordo com os ensinamentos da reivindicação 2, a tampa é concebida de modo a evitar, de forma fiável, a entrada de lama ou sujidade no espaço de controlo do obturador da válvula. Um modo vantajoso de realização da invenção vem proposto que consiste numa união de válvula com rosca que é providenciada como uma união com rosca removível e separada, para que o corpo de válvula se torne um corpo modular, ao qual a respectiva união com rosca requerida pode ser fixada.
Para alcançar uma junção confortável a uma grande profundidade, a reivindicação 3 ensina o modo como o corpo da válvula é munido de um par de saliências que facilitam o simples acoplamento de um componente em forma de caixa ao corpo de válvula, componente esse que, de preferência, é feito de plástico e permite uma fácil aplicação de uma chave de comando especialmente comprida, como por exemplo, uma chave telescópica. A válvula subterrânea de acordo com a presente invenção fornece uma multiplicidade de vantagens importantes.
Em primeiro lugar, é alcançado uma translação extremamente fácil do obturador de válvula de uma união de válvula para a outra união de válvula, em que a separação entre tampa e o conjunto formado pela porca de travamento externa e a biela de comando pode ser feita manualmente, de forma fácil e rápida, sem qualquer obstáculo através da referida tampa. Isto é possível mediante a provisão de uma conexão axial livremente acessível. A referida conexão axial é facilmente conseguida com uma porca que é alojada na tampa de forma não susceptível de ser perdida, o que é muito importante quando se considera a difícil manipulação ilustrada e as condições de fixação das referidas válvulas. Uma vantagem importante adicional é que os batentes limitadores da rotação do obturador são colocados a uma distância de 180° em vez de 90° e com um batente na tampa que se projecta ao longo de 90° menos a espessura de um pequeno objecto em bloco, o qual garante a rotação fiável do obturador esférico à volta de 90° e evita a má fixação da referida obturador em ambas as uniões de válvula.
Um depósito de sujidade ou lama na zona à volta do obturador, que consiste na tampa, é evitado por uma configuração da tampa em forma de sino.
Também é possível reduzir os custos de fabrico e evitar problemas relacionados com o armazenamento por parte do fabricante, revendedores e instaladores, porque a união com rosca, susceptível de ser conectada com a válvula, é providenciada como uma união removível de modo a ser fornecida como um único corpo de válvula modular, ao qual - de forma trocável - a respectiva união de conexão pode ser ligada. Isto 9 permite reduzir os custos em geral e, indirectamente, o custo da válvula.
Breve Descrigão dos Desenhos
Outras características, vantagens e pormenores adicionais da válvula de ramal subterrânea de acordo com a presente invenção serão mais evidentes daqui em diante a partir da seguinte descrição que faz referência aos seguintes desenhos anexos em que é ilustrado um modo preferido de realização da válvula subterrânea de acordo com a presente invenção.
Nos desenhos: A Figura 1 é um corte longitudinal, ao meio, da válvula do estado da técnica anterior; A Figura 2 representa uma vista em perspectiva de um obturador esférico da válvula do estado da técnica anterior da Figura 1. A Figura 3 representa uma vista pormenorizada e uma vista frontal, metade em corte, mostrando como uma válvula do tipo em questão é aplicada a uma conduta municipal de água; A Figura 4 representa uma vista em corte de um obturador esférico que é semelhante ao obturador esférico da Figura 2 e pode ser utilizado em válvulas de acordo com a presente invenção; A Figura 5 mostra a montagem de uma válvula de ramal subterrânea de acordo com a presente invenção numa conduta municipal de água. 10 A Figura 6 representa uma vista em corte longitudinal, ao meio, de uma válvula subterrânea tendo uma saida de água recta ou axial, em que o obturador é ilustrado na sua posição aberta;
As Figuras 7, 8 e 9 mostram uma vista frontal tal como visto de acordo com a seta A na Figura 6, uma vista lateral e uma vista de cima em planta da válvula da Figura 6, respectivamente. A Figura 10 é uma vista em corte longitudinal, ao meio, da válvula de acordo com a invenção da Figura 6 num modo de realização com uma saida de água em ângulo, em que o obturador é ilustrado na sua posição aberta;
As Figuras 11, 12 e 13 mostram uma vista frontal, tal como visto de acordo com a seta A na Figura 10, uma vista lateral e uma vista de cima em planta da válvula da Figura 10. A Figura 14 é um pormenor de uma vista em corte ampliada dos meios de conexão entre a tampa e a biela de comando da válvula de acordo com a invenção; A Figura 15 mostra uma válvula de ramal subterrânea de acordo com a invenção num modo de realização adaptado para grandes profundidades em que o invólucro de guiamento da chave é ilustrado numa posição pré-montada; e A Figura 16 é uma vista em corte, ao meio, ao longo da válvula montada da Figura 15 na posição montada. 11
Descrição de um modo de realização preferido A válvula descrita na FR 2 552 842 A e representada nas Figuras 1 a 3 foi descrita brevemente na parte introdutória.
Da Figura 3 resulta ainda que, para fixar a válvula subterrânea 1 numa conduta municipal de água 22, sobre a última é colocada, de forma apertada, um colar de tubo 21 na qual é depois enroscada uma união de válvula 1, por exemplo, a união macho 6, conforme ilustrada. Tendo a biela de comando 16 na união em ângulo 4 e tendo o obturador esférico na posição aberta um furo de passagem 9, será possível inserir uma broca 23 dentro da válvula e perfurar a conduta municipal de água 22. Após ter retirado a broca 23 e rodado o obturador esférico 8 para a posição fechada, será possível ligar o ramal de água 24 com a união de válvula 3 e arranjar este último com uma porca de travamento externa e meios de bloquear comuns, não ilustrados.
Se o que se pretende é um cano de saída 24 em ângulo, isto é, um cano de água ligado a uma união de válvula 4, será necessário, enquanto mantendo o obturador 8 na posição fechada, deslocar o conjunto formado pela porca de travamento externa 19, biela de comando 16 com respectiva tampa (não ilustrada nas Figuras 1 e 3) a partir da união 4 para a união 3, em que nessa referida translação da biela de comando 16 descrita acima, várias desvantagens são descobertas. É feita referência agora às Figuras 4 a 16, ilustrando a válvula de acordo com a presente invenção, em que componentes idênticos ou semelhantes aos componentes correspondentes da válvula conhecida são identificadas pelos mesmos números de referência. 12
Tal como se infere das Figuras 4 a 16, a válvula 1 tem um corpo de válvula 2, com uma união com rosca 3 para a ligação com o colar para tubo 21 para ser fixado de forma apertada e conhecida à conduta municipal de água 22, a qual normalmente está a grande profundidade. Em Itália, por exemplo, está entre 1.5 a 2 metros. O corpo de válvula 2 é ainda providenciado, de maneira conhecida, com duas uniões 4 e 6 idênticas, cada uma alojando um anel de bloqueio com rosca interna idêntica ou porca de travamento 18, estas últimas sendo por isso trocáveis entre si. Numa porca de travamento interna 18 está alojada uma biela de comando 16, cuja extremidade interna 14 é alojada num assento 12 do obturador esférico 8. A referida biela de comando 16 é alojada em, e posicionada por, um anel de bloqueio com rosca externa ou porca de travamento 27 que são trocáveis entre elas com a primeira porca de travamento externa 19 e invólucro conhecido (não ilustrado), os meios de prender para bloquear o ramal 24 sendo representados por uma linha tracejada.
Tal como resulta das Figuras 6, 10 e 16, o obturador esférico 8 é apoiado por quatro juntas 20 que estão colocadas por pares e de forma diametralmente opostas umas das outras, tal como ilustrado. O corpo da válvula 2 com a união de conexão 3 podem ser formados como uma única peça, o que por si só já é conhecido, ou de preferência, tal como ilustrado, a referida união de conexão 3 é munida de uma união removível que pode ser enroscada numa união 3a do corpo da válvula, em que a referida união 3a é idêntica às outras duas uniões 4 e 6 da válvula 1. Nesta situação, o corpo da válvula 2 tem sempre a mesma configuração, que consiste num corpo modular. A união de conexão 3 pode ser num dos vários 13 modos de realização normais, por exemplo como uma união macho, união fêmea ou uma união providenciada com uma das diferentes tipos de rosca.
Voltando para a biela de comando 16, esta última tem na sua extremidade quadrada saliente 17a um acoplador axial 17a com rosca com a qual pode ser enroscada uma porca 28 contendo um corpo cilíndrico 28a que vai por um furo 29 providenciado no fundo 31 de uma tampa identificada por 32. A cabeça 33 pode ser circular ou poligonal e é, no entanto, mais pequena do que o referido fundo 31 da tampa 32, de modo a permitir a aplicação livre de uma chave na tampa, que está na parte quadrada 34 da mesma.
Tal como mostrado nos desenhos, a referida tampa 32 tem no seu fundo uma parte 36 em forma de sino que envolve e circunda as porcas de travamento externa 19 e interna 18 que alojam a biela de comando 16, a uma distância perto do corpo da válvula 2, enquanto praticamente isolando o conjunto das referidas duas porcas de travamento 18, 19, que alojam a biela de comando 16 do ambiente externo.
Das Figuras 4, 6, 10 e 14 resulta ainda que um anel elástico 37 alojado numa ranhura 38 no corpo 28a da porca 28 é susceptível de ser alargada dentro de uma ranhura circular 29 na referida tampa 32, enquanto permitindo desta forma que um apoio livremente deslocável de forma axial da referida 28, não seja perdida.
De acordo com a invenção, os batentes 41, 42 e 21, 43 que definem a rotação de 90° do obturador 8, independentemente da montagem do conjunto de porca de travamento que aloja a biela de 14 comando 16 numa ou outra união 4, 6, são providenciados a um ângulo de 180° em vez de a um ângulo de 90°, tal como providenciado nas válvulas conhecidas. 0 batente existente na tampa 32 é identificado por 44 e tem uma extensão circunferencial de 90° menos a espessura dos batentes 41, 42 e 43 e é representado mediante uma superfície preta.
Os referidos batentes 44 da tampa 32 irão, portanto, cooperar com o batente 41, 43 na posição da tampa ilustrada na Figura 6, enquanto que, quando o conjunto contendo a biela de comando 16 é colocada na posição ilustrada na Figura 10, o referido batente 44 da tampa irá cooperar com os batentes 41 e 42.
Dois batentes de posicionamento alojando um parafuso 46a e 46b, respectivamente, de um componente 48 na forma de uma caixa em duas partes 49 e 50, por exemplo feito de plástico, conforme mostrado nas Figuras 15 e 16, são identificados por 46 e 47, em que a referida caixa tem a tarefa de facilitar a aplicação de uma chave especialmente comprida, como por exemplo uma telescópica, no caso de se ter que montar a válvula 1 a uma grande profundidade, por exemplo, 5 a 6 metros, tal como mencionado na parte introdutória.
Numa utilização prática, para uma fixação subterrânea da válvula 1 de acordo com a invenção numa conduta municipal de água 22 e para a aplicação de um ramal de água 24 na mesma, uma pessoa irá proceder primeiro como foi mencionado em relação às válvulas conhecidas, em que a transferência da biela de comando 16 a partir da união 4 para a união 6 irá, no entanto, ocorrer antes da separação física entre a biela de comando 16 e a tampa 32 através do desenroscamento da porca 28 do acoplador com rosca 15 17a, em que a referida porca 28 permanece alojada na tampa 32 de uma forma que não é susceptível de vir a ser perdida.
Sob estas condições, a porca de travamento externa 19 que contem, de forma apertada, a porca de travamento externa 27, a qual contem meios de fixação conhecidos do ramal 24, que serão removidos e trocados entre eles e, subsequentemente, a referida tampa 32 será posta na extremidade externa 17 da referida biela de comando 16 e fixada nesta última mediante o apertar da porca 28, tudo isto com uma manipulação simples e rápida, mesmo sob condições difíceis e desconfortáveis, conforme ilustrado acima.
Salienta-se ainda que o manuseamento livre da biela de comando 16, removida da tampa 32, também facilita um acoplamento rápido da extremidade interna 14 da referida biela de comando dentro do respectivo assento 12 a 13.
No caso de grandes profundidades de 5 a 6 metros, tal como acontece na Noruega, o componente em forma de caixa 48 será aplicado no corpo da válvula 2 e posicionado correctamente através do engate entre os parafusos 46a e 47a com as batentes 46, 47, em que o referido componente 48 age como um guia que facilita o posicionamento correcto da chave não ilustrada, por exemplo, uma chave telescópica, tal como utilizada em tais casos.
Da acima descrição funcional e estrutural da válvula de ramal subterrânea, de acordo com a presente invenção, deverá ser evidente que será possível alcançar eficientemente os objectivos e vantagens mencionados. 16
Ao pôr a invenção na prática, um perito na matéria poderá conceber modificações e alterações adicionais, bem como soluções equivalentes dos elementos individuais, sem sair do âmbito da invenção, tal como reivindicada nas reivindicações apensas.
Lisboa, 30 de Março de 2007.
Pela Requerente
O Agente Oficial V \ 1 ψ?τ: "
ROSÁRIO CRUZ GARCIA
Agente Oficial da Propriedade Industria! Ay* Conselheiro Fernando de Sousa, 11-15° 1070-072 LISBOA { 17

Claims (3)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Válvula subterrânea (1) adaptada para criar um ramal de água (24) a partir de uma conduta municipal de água (22) compreendendo um corpo de válvula (2) que contem - um furo de passagem (5) recto e um furo (5a) ortogonal em relação ao primeiro, definindo assim uma configuração em forma de T, e uma câmara comum (7) alojando um obturador esférico (8), - uma união de conexão de válvulas (3) para ligar a referida válvula a um colar de tubo (21) de apoio para esta ser prendida, de forma apertada, sobre a referida conduta de água (22), bem como - duas uniões de válvula (4, 6) idênticas para alojar uma correspondente porca de travamento (18) interna, na qual poderá ser enroscada a respectiva porca de travamento externa (19, 27), em que as referidas porcas de travamento (19, 27) externas são trocáveis entre si, - em que a biela de comando (16) que controla o referido obturador esférico (8) é alojada, de forma apertada, dentro de uma porca de travamento (19) externa, a referida biela de comando (16) estendendo-se com a sua extremidade externa acoplável (17), enquanto que - na outra porca de travamento (27) externa é alojada uns meios de vedamento susceptíveis de reter o referido ramal de água (24) inserido na válvula subterrânea (1), - em que o referido obturador esférico (8) tem um furo (9) de passagem e um furo (11) transversal, ortogonal em relação ao primeiro e abrindo-se numa extremidade do referido furo (9) de passagem e, na outra extremidade, fora do obturador, bem como dois 1 assentos (12, 13) externos nos quais, quando for desejado, pode ser alojada a extremidade interna (14) da referida biela de comando 16, em que os referidos assentos (12, 13) estão dispostos de forma a que o (12) fique oposto ao referido furo de passagem (9) e o outro (13) oposto ao referido furo transversal (11), bem como - uma tampa (32) que é acoplada com a extremidade saliente (17) da biela de comando (16) e munida de uma saliência adaptada para engatar os batentes existentes no corpo de válvula (2) e delimitando uma rotação precisa de 90° do obturador (8), caracterizada por a referida tampa (32) ser conectada, de forma removível, com a referida biela de comando (16) mediante uma porca cilíndrica (28), o furo com rosca desta última estando engatada com um acoplador com rosca (17a) que vem providenciado na extremidade externa (17) da referida biela de comando (16), em que a cabeça (33) da referida porca (28) é externa em relação à referida tampa (32) e é mais pequena do que a secção da parte quadrada (34) da tampa (32) e, em que a referida porca de fixação (28) é alojada na referida tampa de forma não susceptível de ser perdida.
  2. 2. Válvula de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a parte inferior (36) da referida tampa (32) ter a forma de uma sino e se projectar entre a referida parte quadrada de controlo (34) e o corpo de válvula (2) sem entrar em contacto com estes.
  3. 3. Válvula de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de fora do corpo de válvula (2) existir dois batentes (46, 47) adaptados para alojar respectivamente um parafuso (4 6a, 47a) de um componente de válvula em forma de caixa (48) feito, por exemplo, de plástico e servindo como um 2 meio de posicionamento para o fácil colocação de uma chave de comando especial, por exemplo, uma chave telescópica, apta a instalar a grandes profundidades. Lisboa, 30 de Março de 2007. Pela Requerente O Agente Oficial
    ROSÁRIO CRUZ GARCIA Agente Oficial da Propriedade Industrial Av.' Conselheiro Fernando de Sousa, 11-15,° 1070-072 USBOA 3
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