PT1457395E - Dispositivo de ligação e de estanquicidade entre o parabrisas e o ¿capot¿ de um veículo automóvel com uma zona de quebra predeterminada - Google Patents

Dispositivo de ligação e de estanquicidade entre o parabrisas e o ¿capot¿ de um veículo automóvel com uma zona de quebra predeterminada Download PDF

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PT1457395E
PT1457395E PT04290359T PT04290359T PT1457395E PT 1457395 E PT1457395 E PT 1457395E PT 04290359 T PT04290359 T PT 04290359T PT 04290359 T PT04290359 T PT 04290359T PT 1457395 E PT1457395 E PT 1457395E
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windshield
male
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Francois Chausset
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Mollertech
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Description

1 DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO DE LIGAÇÃO E DE ESTANQUICIDADE ENTRE O PARA-BRISAS E O "CAPOT" DE DM VEÍCULO AUTOMÓVEL COM UMA ZONA DE QUEBRA PREDETERMINADA" A presente invenção diz respeito, em geral, aos veículos automóveis.
Mais precisamente, a invenção diz respeito a um dispositivo de ligação e de estanquicidade entre o pára-brisas e o "capot" de um veículo automóvel, compreendendo uma grelha respiradora da cobertura transversal fixa de modo estanque por um bordo traseiro a um bordo inferior do pára-brisas e apresentando um bordo anterior disposto sob uma parte traseira do "capot" quando este se encontra na posição fechado, e uma travessa transversal que suporta o bordo dianteiro da grelha respiradora da cobertura e está fixa à carroçaria do veículo.
Dispositivos deste tipo são conhecidos do estado da técnica, estando representado um deles na FIG 1. 2 A grelha respiradora da cobertura de um tal dispositivo apresenta várias funções.
Assegura, em primeiro lugar, a estanquicidade à água e aos diferentes elementos exteriores, tais como, as folhas das árvores, papeis, entre o pára-brisas e a parte traseira do "capot" do motor.
Orienta os fluxos de ar que permitem repelir estes elementos exteriores.
Passa igualmente sob o "capot" e assegura a ligação técnica e estética com este.
Enfim, integra funções técnicas de acesso ao filtro do pó e de suporte do reservatório do liquido lava-vidros e/ou do motor do limpa-vidros. A grelha respiradora da cobertura encontra-se, no estado da técnica, fixa positivamente por molas e parafusos, tanto ao pára-brisas como à carroçaria e à travessa.
Esta travessa, encontra-se, por sua vez, fixa à carroçaria. 3
Em caso de choque de um peão sobre o "capot" do veículo, o peão acaba por se estatelar sobre uma zona de impacto situada na parte traseira do "capot", onde se situa a grelha respiradora da cobertura. A Patente Europeia N° EP 1029721 descreve um dispositivo de ligação e de estanquicidade de harmonia com o preâmbulo da reivindicação 1.
Neste contexto, a presente invenção tem por objectivo proporcionar um dispositivo de ligação e de estanquicidade que permita aumentar a segurança dos peões em caso de choque na parte dianteira do veículo.
Para tal, o dispositivo da invenção, pelo contrário, em conformidade com a definição genérica que se dá no preâmbulo acima, é essencialmente caracterizado pelo facto de a travessa apresentar pelo menos uma zona de quebra que se parte em caso de impacto sobre a parte traseira do "capot" com uma força superior a um valor previamente determinado.
Num modo de realização possível da invenção, a travessa é uma peça oca que compreende paredes em material plástico moldado, compreendendo a zona de quebra paredes de 4 espessuras reduzidas relativamente às zonas adjacentes à mencionada zona de quebra.
Com vantagem, a travessa é constituída por uma parte direita e por uma parte esquerda que podem ser montadas por encaixe.
De preferência, a parte direita compreende um suporte direito transversal fixo à carroçaria por uma extremidade direita e uma parte da extremidade macho solidária com a extremidade do suporte direito oposta à extremidade direita, e a parte esquerda compreende um suporte esquerdo transversal fixo à carroçaria por uma extremidade esquerda e uma parte de extremidade fêmea esquerda solidária com o suporte esquerdo por uma extremidade oposta à extremidade esquerda, estando a parte da extremidade macho encaixada na parte da extremidade fêmea.
Por exemplo, a parte da extremidade macho é encaixada na parte da extremidade fêmea por uma mola.
Com vantagem a zona de quebra encontra-se situada na interface entre a parte da extremidade macho e o suporte direito. 5
De preferência, a parte da extremidade macho é oca, compreendendo a zona de quebra um canal periférico oco na parte da extremidade macho.
Por exemplo, o suporte esquerdo e o suporte direito são ambos constituídos por um perfil transversal em "U" e com espaçadores dispostos no interior do "U".
Com vantagem, as partes direita e esquerda compreendem, cada uma, uma saliência que se estende para a frente e que suporta a grelha respiradora da cobertura.
De preferência, as partes das extremidades macho e fêmea apresentam secções trapezoidais perpendicularmente à direcção transversal.
Outras caracteristicas e vantagens da presente invenção poderão ressaltar claramente da descrição que se segue, a titulo indicativo e de forma alguma limitativo, com referência às Figuras anexas, entre as quais: A FIG 1 é uma vista em perspectiva de uma parte do dispositivo segundo o estado da técnica. A FIG 2 é uma vista parcial em perspectiva de um veiculo 6 mostrando a implantação do dispositivo da invenção. A FIG 3 é uma vista em perspectiva aumentada de uma parte da FIG 2. A FIG 4 é uma vista em corte, segundo a incidência das setas IV da FIG 2. A FIG 5 é uma vista em perspectiva da travessa da FIG 2, com as partes esquerda e direita da travessa montadas. A FIG 6 é uma vista em perspectiva da travessa da FIG 2, com as partes esquerda e direita da travessa desmontadas
As FIG 7A e FIG 7B são vistas aumentadas, em perspectiva, dos pormenores VIIA e VIIB da FIG 6. A FIG 8 é uma vista em corte vertical, segundo a incidência das setas VIII da FIG 4. A FIG 9 é uma vista em corte horizontal, segundo a incidência das setas IX da FIG 4, e 7 A FIG 10 é uma vista aumentada do pormenor X da FIG 8. O dispositivo de ligação e de estanquicidade entre o pára-brisas (10) e o "capot" (20) representado na FIG 2 compreende uma grelha respiradora da cobertura (30) transversal fixa de forma estanque por um bordo traseiro (31) a um bordo inferior (11) do pára-brisas (10) e apresentando um bordo dianteiro (32) disposto sob uma parte traseira (21) do "capot" (20) quando este se encontra na posição fechada, e uma travessa transversal (40) suportando o bordo dianteiro (32) da grelha respiradora da cobertura (30) fixada à carroçaria do veiculo. A grelha respiradora da cobertura (30) comporta dois medalhões laterais (33) dispostos dos dois lados laterais opostos do veiculo, ligados por um perfil transversal (34) .
Os medalhões laterais (33) e o perfil (34) formam uma peça única, feita de uma matéria termoplástica, e injectada numa só peça.
Como o apresentam as FIG 1 a FIG 3, os medalhões laterais (33) apresentam cada um a forma genérica de um triângulo rectângulo, apresentando um bordo transversal, um bordo longitudinal situado do lado exterior do veículo e perpendicular ao bordo transversal, um bordo oblíquo que une os dois formando a hipotenusa do triângulo. 0 perfil transversal (34) encontra-se alinhado e liga os bordos transversais respectivos dos dois medalhões (33), de tal forma que estes bordos transversais e uma parte do perfil transversal (34) formam o bordo dianteiro (32) da grelha respiradora da cobertura (30).
Os bordos oblíquos e uma outra parte do perfil transversal (34) formam o bordo traseiro (31) da grelha respiradora da cobertura (30).
Os medalhões (33) suportam os alçapões de acesso aos filtros de pó (81).
Os motores dos limpa-vidros encontram-se dispostos sob os medalhões (33), atravessm estes medalhões e, sobressaem para cima, os eixos de transmissão (82) das escovas (83). A travessa (40) estende-se de um lado lateral até ao outro do veículo e é fixa à carroçaria nas duas extremidades laterais opostas. 9
Encontra-se disposta sob o bordo dianteiro (32) da grelha respiradora da cobertura (30).
Apresenta uma forma ligeiramente recurvada, com a convexidade voltada para a frente. São fixos diferentes elementos do lado dianteiro da travessa (40), tais como uma tela acústica (84) e um reservatório de liquido lava-vidros (85).
De harmonia com a invenção, a travessa (40) apresenta, pelo menos, uma zona de quebra (41) que se parte no caso de um impacto sobre a parte traseira (21) do "capot" (20) com uma força superior a um valor previamente determinado. O valor da força que provoca a rotura encontra-se prescrito pelas normas, francesas ou europeias, ou determinado pelo construtor do veiculo automóvel.
Mais precisamente, a travessa (40) é uma peça oca compreendendo paredes moldadas em matéria plástica, compreendendo a zona de quebra (41) paredes de espessuras reduzidas em relação às zonas adjacentes à mencionada zona de quebra, como se pode verificar, por exemplo, na 10 FIG 10.
Foi criada, assim, uma zona de fragilidade que se quebra de preferência, em caso de choque.
No modo de realização da invenção representado nas FIG 4 a FIG 10, a travessa (40) é constituída por uma parte direita (50) e por uma parte esquerda (60) montadas por encaixe. O encaixe faz-se, de preferência, no meio da travessa (40) .
Pode igualmente ser realizado noutros pontos da travessa (40) . A parte direita (50) compreende um suporte direito (51), transversal, fixo à carroçaria por uma extremidade direita (52), e uma parte de extremidade macho (53) solidária com uma extremidade do suporte direito (51) oposta à extremidade direita (52). O suporte direito (51) apresenta a forma de uma vigota que se estende transversalmente. 11 A parte direita (50) compreende uma pata de fixação (54) solidária com a extremidade direita (52) do suporte e fixa à carroçaria pelo parafuso (55). A parte da extremidade macho (53) estende-se transversalmente, no prolongamento do suporte direito (51), para o suporte esquerdo (61).
De igual modo, a parte esquerda (60) compreende um suporte esquerdo (61) transversal fixo à carroçaria por uma extremidade esquerda (62), e uma parte de extremidade fêmea (63) solidária com o suporte esquerdo (61) por uma extremidade oposta à extremidade esquerda (62). O suporte esquerdo (61) apresenta a forma de uma vigota que se estende transversalmente. A parte esquerda (60) compreende uma outra pata de fixação solidária com a extremidade esquerda (62) do suporte e fixa à carroçaria por meio de um parafuso. A parte da extremidade fêmea (63) estende-se transversalmente, no prolongamento do suporte esquerdo (61), para o suporte direito (51). 12
Como se vê nas FIG 5 e FIG 6, as partes das extremidades macho e fêmea (53) e (63) apresentam formas complementares, estando a parte da extremidade macho (53) encaixada na parte da extremidade fêmea (63), realizando, assim, o encaixe das partes direita e esquerda (50) e (60) .
Por outro lado, a parte da extremidade macho (53) encontra-se encaixada na parte da extremidade fêmea (63) por encaixe de mola.
Para este efeito, a parte da extremidade fêmea (63) apresenta uma face traseira plana (631) e uma abertura (632) perfurada na face traseira plana (631) . A parte da extremidade macho (53) compreende uma face complementar (531) em correspondência com a face traseira plana (631) quando a parte da extremidade macho se encontra encaixada na parte da extremidade fêmea, e a lingueta (532) solidária com a face complementar (531) por uma extremidade de ligação, faz ressaltar a extremidade de bloqueio oposta à extremidade de ligação em relação à mencionada face complementar.
Quando a parte da extremidade macho se encontra encaixada 13 na parte da extremidade fêmea, a extremidade de bloqueio da lingueta (532) encontra-se encaixada na abertura (632) .
Será de notar que a lingueta (532) se estende transversalmente, estando a extremidade de ligação relativamente mais afastada do suporte direito e a extremidade de bloqueio relativamente mais próxima deste suporte, de forma que a extremidade de bloqueio impede a parte da extremidade macho (53) de se separar da parte da extremidade fêmea (63) . 0 desbloqueio pode ser levado a cabo com pressão através da abertura (632) sobre a extremidade de bloqueio, de tal forma que a lingueta oscila elasticamente em relação à sua extremidade de ligação até que a extremidade de bloqueio se encontre totalmente desencaixada na abertura (632).
Quando a parte da extremidade macho (53) se encontra encaixada na parte da extremidade fêmea (63) a extremidade macho livre (533) da parte da extremidade macho (53) encontra batente no fundo da parte da extremidade fêmea (63). 14
Reciprocamente, a extremidade fêmea livre (633) da parte fêmea da extremidade (63) encontra batente numa saliência periférica (534) disposta sobre a parte da extremidade macho (53) na proximidade imediata do suporte direito (51) .
Como o demonstram as FIG 7 a FIG 10, a zona de quebra (41) encontra-se situada na interface entre a parte da extremidade macho (53) e o suporte direito (51).
Mais precisamente, a parte da extremidade macho (53) é oca, e apresenta uma secção sensivelmente trapezoidal num plano perpendicular à direcção transversal. É limitada por uma parede cuja espessura cresce da extremidade livre macho (533) da parte da extremidade macho (53) para o suporte direito (51).
Esta espessura é maior na interface entre a parte da extremidade macho (53) e o suporte direito (51).
Como mostra a FIG 10, a zona de quebra (41) compreende um canal periférico (411) oco na parede da parte da extremidade macho (53), junto da saliência (534). 15 0 canal (411) encontra-se coberto pela extremidade livre fêmea (633) quando a parte da extremidade macho (53) se encontra encaixada na parte da extremidade fêmea (63). 0 perfil e as dimensões do canal (411) são determinados por cálculo, ou caso a caso, em função das caracteristicas geométricas e mecânicas do "capot" (20), da grelha respiradora da cobertura (30) e da travessa (40), e em função do valor da força calculada para que a travessa (40) quebre em caso de choque.
Os cálculos são depois validados por ensaios dinâmicos.
No modo de realização representado nas FIG 4 a FIG 10, a parede da parte da extremidade macho (53) apresenta, na interface com o suporte direito (51), uma espessura de cerca de 3 mm, constituindo a saliência (534) um excesso suplementar de cerca de 1,5 mm. A parede da parte da extremidade fêmea (63) apresenta, na interface com o suporte esquerdo (61), uma espessura de cerca de 3 mm, e vai decrescendo para a extremidade livre fêmea (633), onde é de cerca de 1,5 mm. O canal (411) apresenta um perfil rectangular, de 16 profundidade sensivelmente igual a 1,5 mm e de largura igual a 5 mm.
As partes das extremidades macho e fêmea apresentam comprimentos transversais de cerca de 100 mm.
Como o demonstra a FIG 4, as partes da extremidade macho (53) e fêmea (63) apresentam secções perpendiculares à direcção transversal que se vão alargando para baixo. A secção da parte fêmea da extremidade (63) apresenta uma altura de cerca de 35mm, e uma largura que varia entre 15 mm na parte superior e 30 mm na parte inferior.
Como se vê nas FIG 5 e FIG 6, os suportes direito (51) e esquerdo (61) são ambos constituídos por uma parede superior (71), por uma parede inferior (72) oposta à parede superior (71) por espaçadores (73) integrados nas paredes inferior e superior (72), (71) e por uma parede dianteira (75) integrada igualmente nas paredes nas paredes inferior e superior (72), (71).
As paredes inferior e superior (72), (71) são transversais, paralelas e estendem-se sobe todo o comprimento dos suportes. 17 A parede dianteira (75) é transversal e vertical.
As paredes dianteira, superior e inferior (75), (72) e (71) formam um perfil transversal em "U" aberto para trás, os espaçadores (73) encontram-se dispostos no interior do "U",
Os espaçadores (73) apresentam a forma de "X". A saliência (534) da parte macho da extremidade (53) e a parede da parte fêmea da extremidade (63) asseguram uma continuidade perfeita entre as respectivas paredes superiores (71) dos suportes direito e esquerdo (51) e (61), e entre as paredes inferiores (72) e dianteiras respectivas (75) desses mesmos suportes. Vê-se perfeitamente nas FIG 4 e FIG 7 que as partes direita e esquerda (50) e (60) compreendem ambas uma proeminência (74) que prolonga as suas paredes superiores (71) respectivas e que suportam a grelha respiradora da cobertura (30).
Esta proeminência (74) é oca e apresenta uma saliência para a parte da frente da travessa (40). 18
As proeminências (74) das partes direita e esquerda (50) e (60) encontram-se dispostas no prolongamento uma da outra e estendem-se ao longo de toda a travessa (40).
Como mostra a FIG 4, a grelha respiradora da cobertura (30) dispõe sobre o seu bordo anterior uma junta (35) que se dirige para cima e acabando em contacto com uma face interior do "capot" (20) quando este se encontra fechado. A grelha respiradora da cobertura (30) compreende igualmente uma parte (36) apresentando um perfil em "V" perpendicularmente à direcção transversal, disposta entre o pára-brisas (10) e o "capot" (20), e servindo de algeroz para evacuar a água que escorre do pára-brisas (10) .
Uma asa traseira da parte em "V" (36) estende-se sob o pára-brisas (10), no seu prolongamento.
De notar que o bordo traseiro (31) da grelha respiradora da cobertura (30) se encontra amarrado pelas partes (311) numa peça intermédia (12) solidária com o bordo inferior (11) do pára-brisas (10), e dispõe de uma junta traseira (312) colada ao pára-brisas e assegurando a estanquicidade com este. 19
Numa variante do modo de realização não representada, a travessa pode compreender várias zonas de quebra repartidas afastadas umas das outras.
Percebe-se, por isso, bem que, no caso em que um peão cai sobre a parte traseira do "capot" (20), este dobra e vai pesar sobra a grelha respiradora da cobertura (30), e, por sua vez, esta grelha dobra de tal forma que a zona de quebra da travessa cede. A força do impacto do peão sobre o "capot" é absorvida pela deformação elástica do "capot" e da grelha respiradora da cobertura. A disposição da zona de quebra no centro da travessa é particularmente adequada porque é precisamente neste ponto que o dobrar da grela respiradora da cobertura é mais forte.
Enfim, é particularmente adequada a localização da zona de quebra entre a parte macho da extremidade e o suporte direito da forma da construção geométrica da parte macho da extremidade. LISBOA, 15 de NOVEMBRO de 2007

Claims (10)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo de ligação e de estanquicidade entre o pára-brisas (10) e o "capot" (20) de um veiculo automóvel, compreendendo uma grelha respiradora da cobertura (30) transversal fixada de forma estanque por um bordo traseiro (31) a um bordo inferior (11) do pára-brisas (10) e apresentando um bordo dianteiro (32) da grelha respiradora da cobertura (30) e fixada à carroçaria do veículo, caracterizado por a travessa (40) apresentar, pelo menos, uma zona de quebra (41) que se parte em caso de impacto sobre a parte traseira (21) do "capot" com uma força superior ao um valor previamente determinado.
2. Dispositivo de ligação e de estanquicidade entre o pára-brisas (10) e o "capot" (20) de um veículo automóvel, de harmonia com a reivindicação 1, caracterizado por a travessa (40) ser uma peça oca compreendendo paredes em matéria plástica moldada, e compreendendo a zona de quebra (41) paredes de 2 espessuras reduzidas relativamente às zonas adjacentes à mencionada zona de quebra.
3. Dispositivo de ligação e de estanquicidade entre o pára-brisas (10) e o "capot" (20) de um veiculo automóvel, de harmonia com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por a travessa (40) ser constituída por uma parte direita (50) e uma parte esquerda (60) mutuamente ligadas por encaixe.
4. Dispositivo de ligação e de estanquicidade entre o pára-brisas (10) e o "capot" (20) de um veículo automóvel, de harmonia com a reivindicação 3, caracterizado por a parte direita (50) compreender um suporte direito (51) transversal fixo à carroçaria por uma extremidade direita (52) e por uma parte macho da extremidade (53) solidária com uma extremidade do suporte direito (51) oposta à extremidade direita (52), e por a parte esquerda (60) compreender um suporte esquerdo (61) transversal, fixo à carroçaria por uma extremidade esquerda (62) e uma parte fêmea da extremidade (63) solidária com o suporte esquerdo (61) por uma extremidade oposta à 3 extremidade esquerda (62), e por encaixarem a parte macho da extremidade (53) na parte fêmea da extremidade (63).
5. Dispositivo de ligação e de estanquicidade entre o pára-brisas (10) e o "capot" (20) de um veículo automóvel, de harmonia com a reivindicação 4, caracterizado por a parte macho da extremidade (53) se encontrar encaixada na parte fêmea da extremidade (63) por uma mola.
6. Dispositivo de ligação e de estanquicidade entre o pára-brisas (10) e o "capot" (20) de um veículo automóvel, de harmonia com a reivindicação 4 ou 5, caracterizado por a zona de quebra (41) estar situada na interface entre a parte macho da extremidade (53) e o suporte direito (51).
7. Dispositivo de ligação e de estanquicidade entre o pára-brisas (10) e o "capot" (20) de um veículo automóvel, de harmonia com qualquer uma das reivindicações de 4 a 6, caracterizado por a parte 4 macho da extremidade (53) ser oca, compreendendo a zona de quebra um canal periférico (411) oco na parte macho da extremidade.
8. Dispositivo de ligação e de estanquicidade entre o pára-brisas (10) e o "capot" (20) de um veiculo automóvel, de harmonia com qualquer uma das reivindicações 4 a 7, caracterizado por os suportes direito e esquerdo (61), (51) serem ambos constituídos por um perfil transversal em "U" e de espaçadores (73) dispostos no interior do "U".
9. Dispositivo de ligação e de estanquicidade entre o pára-brisas (10) e o "capot" (20) de um veículo automóvel, de harmonia com a reivindicação 8, caracterizado por as partes direita e esquerda (50), (60) compreenderem ambas uma proeminência (74) que faz uma saliência para a frente e que suporta a grelha respiradora da cobertura (30).
10. Dispositivo de ligação e de estanquicidade entre o pára-brisas (10) e o "capot" (20) de um veículo 5 5 automóvel, de harmonia com qualquer uma das reivindicações 4 a 9, caracterizado por as partes macho e fêmea das extremidades (53), (63) apresentarem cortes trapezoidais perpendicularmente à direcção transversal. LISBOA, 15 de NOVEMBRO de 2007
PT04290359T 2003-03-04 2004-02-11 Dispositivo de ligação e de estanquicidade entre o parabrisas e o ¿capot¿ de um veículo automóvel com uma zona de quebra predeterminada PT1457395E (pt)

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