PT1423062E - Dispositivo de palmilha para sapato reabilitativo - Google Patents

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PT1423062E
PT1423062E PT02754065T PT02754065T PT1423062E PT 1423062 E PT1423062 E PT 1423062E PT 02754065 T PT02754065 T PT 02754065T PT 02754065 T PT02754065 T PT 02754065T PT 1423062 E PT1423062 E PT 1423062E
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insert
insole
catalyst
foot
resilient
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Roy Gardiner
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Barefoot Science Technologies
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Description

ΕΡ 1 423 062/ΡΤ
DESCRIÇÃO "Dispositivo de palmilha para sapato reabilitativo"
Campo do invento 0 presente invento refere-se a uma palmilha para o sapato. Em particular, o presente invento refere-se a um dispositivo de palmilha que pode reabilitar um pé estimulando a resposta proprioceptiva no pé do utilizador.
Antecedente da arte anterior
Os profissionais que lidam com patologias relacionadas com a marcha aceitam geralmente que a grande maioria das pessoas irá, numa qualquer altura das suas vidas, sofrer uma qualquer forma de dor ou disfunção relacionadas com a marcha. É também bem aceite que, na maioria dos casos, o mecanismo por trás da patologia, lesão, ou disfunção, está biomecanicamente relacionado com a interface entre o pé e o chão durante a fase de suporte do ciclo de marcha.
Tem sido proposto que proporcionar um dispositivo para criar um estimulo de resposta, proprioceptivo ou interno ao pé do utilizador, pode atingir directamente a patologia, lesão ou disfunção que se encontra associada. Tal dispositivo é revelado na patente US 5,404,659 de Burke e al. Como revelado na patente US N° 5,404,659, um catalisador reabilitativo em arco estimula o órgão tendão de Golgi, que por sua vez estimula a estrutura músculo-esquelética do pé para reabilitar a estrutura do pé. O catalisador é uma corcunda assimétrica em cúpula, a qual cria um razoável a forte desconforto para estimular inicialmente o órgão tendão de Golgi.
No entanto, tem-se descoberto que o dispositivo revelado nas patentes US 5,404,659 não funciona como descrito, e que a maioria dos utilizadores conclui que o dispositivo é demasiado desconfortável para usar. Em particular, quando sujeito a forças convencionais compressivas verticais de uma pessoa a andar no âmbito das 2,5 vezes o peso do corpo, o dispositivo está concebido para deflectir entre 40% a 60% da sua altura máxima, e quando sujeito a apenas uma vez o peso da pessoa, 2 ΕΡ 1 423 062/ΡΤ não deverá existir deflexão. Em vez de estimular o tendão de Golgi para criar uma resposta proprioceptiva, as deflexões neste âmbito podem causar dor severa ao utilizador, existindo cedência insuficiente, e o utilizador está sempre consciente da presença do dispositivo. Para além disso, como revelado na patente US 5,404,659, o dispositivo possui uma altura de vértice ideal de 5,25% a 7,6% da altura total do pé. Um dispositivo construído de acordo com estas dimensões resulta numa altura de arco demasiado alta, e pode causar severo desconforto e possivelmente lesão a um utilizador. É para além disso revelado que a altura absoluta, não suportando peso, do dispositivo, deverá ser a mesma independentemente do peso do corpo e da altura do arco. Isto é claramente errado já que diferentes utilizadores possuirão diferentes patamares de conforto e alturas de arco.
No geral, o dispositivo revelado na patente US 5,404,659 não funciona como descrito. Os utilizadores iriam descobrir que o dispositivo é demasiado duro para ser usado com sucesso, e em vez de estimular uma resposta proprioceptiva, o dispositivo causaria dor e desconforto a cada passo. A dor gerada no pé do utilizador faria, de facto, com que o utilizador limitasse a pressão aplicada ao pé para evitar o desconforto, em vez de exercitar o pé criando uma estimulação imperceptível como era o seu objectivo declarado. Um outro exemplo de um dispositivo de palmilha reabilitativo é revelado no WO 99/33417.
Resumo do invento É proporcionado um dispositivo de palmilha reabilitativo o qual possui um catalisador substancialmente em forma de cúpula para ligar com o aspecto plantar do pé humano. O catalisador possui um vértice para alinhar com a área alvo no pé, sendo a área alvo definida pelo ponto de articulação dos ossos navicular, cubóide e cuneiforme lateral do pé para permitir a articulação triplanar não inibida do pé em redor da área alvo. O catalizador possui uma altura máxima no vértice de 1% a 5% do comprimento do pé, em que o comprimento do pé corresponde substancialmente ao comprimento do dispositivo de palmilha reabilitativo. O catalisador é resilientemente deformável para aplicar uma pressão dirigida para cima para 3 ΕΡ 1 423 062/ΡΤ estimular ο órgão tendão de Golgi no pé em resposta à pressão descendente no catalizador pelo pé. 0 membro resiliente possui uma deformabilidade resiliente para permitir que o catalizador deflicta entre 40% a 100% da altura máxima em resposta a forças verticais de uma pessoa em pé em repouso que são aplicadas ao catalisador. O catalisador possui uma cavidade para acomodar de modo removível um inserto que actua entre o catalisador e uma superfície subjacente para controlar a deformabilidade resiliente do catalizador. O catalisador e o inserto possuem meios de engate cooperantes para prender o inserto à palmilha. Os meios de engate cooperantes incluem meios de retenção para resistirem à separação do inserto da palmilha e deslocamentos laterais entre os mesmos.
Os meios de retenção podem incluir uma extremidade alargada num dos insertos e o catalisador o qual se pode inserir através de uma abertura mais estreita no outro do inserto e do catalizador. A extremidade alargada pode ser proporcionada numa extremidade distai de pelo menos uma projecção que se prolonga a partir de um respectivo do inserto e do catalisador. O catalisador pode possuir uma cobertura externa sobre a palmilha com pelo menos uma projecção que se prolonga a partir da cobertura externa através da palmilha.
Os meios de engate cooperantes podem incluir paredes verticais no inserto as quais alinham com correspondentes paredes verticais no receptáculo para resistir a deslocamentos laterais entre os mesmos. Os meios de retenção podem incluir tiras de coincidência do tipo prendedor de gancho e laço presas a uma superfície lateral interna do receptáculo e uma superfície lateral externa do inserto. A projecção pode ser uma coluna resiliente que pende a partir de um catalisador através do receptáculo e o inserto pode possuir um recesso que rodeia proximamente pelo menos parte da coluna para resistir à deformação da coluna numa 4
ΕΡ 1 423 Ο62/PT direcção lateral, melhorando desta forma a rigidez da coluna resiliente.
Um material magnético pode ser intercalado entre a palmilha e o inserto. O inserto pode possuir uma coluna resiliente que se prolonga para baixo a partir da palmilha na cavidade e um membro de anel destacável para receber a coluna e resistir à deformação resiliente da coluna na direcção lateral, melhorando desta forma a rigidez da coluna resiliente.
Os meios de engate cooperantes podem ser tiras de coincidência de prendedor do tipo gancho e laço seguras a faces alinhadas do inserto e da palmilha.
Os meios de engate cooperante podem incluir as respectivas tiras de material magnético de pólos opostos presos a faces alinhadas do inserto e da palmilha. Os meios de engate cooperantes podem ainda incluir paredes verticais no inserto as quais alinham com paredes verticais no receptáculo para resistirem a deslocamentos laterais entre as mesmas.
Os meios de retenção podem incluir uma pluralidade de projecções que se prolongam para cima a partir do inserto e terminando em extremidades alargadas. Os meios de retenção podem também incluir aberturas através do catalizador para receber as projecções com as extremidades alargadas terminando acima do catalisador uma vez que o inserto esteja preso à palmilha. As aberturas e projecções podem ser adaptadas num padrão correspondente a pontos de reflexologia no pé para aplicar terapia de reflexologia em resposta à pressão descendente do pé na palmilha. Um material magnético pode também ser proporcionado entre a palmilha e o inserto à volta das projecções.
Descrição dos desenhos
Exemplos e concretizações preferidas do presente invento irão agora ser descritos, apenas como forma de exemplo, com referência aos desenhos anexos, nos quais: 5 ΕΡ 1 423 062/ΡΤ a Figura 1 é uma vista sagital mediana de uma palmilha que mostra a localização de um catalizador reabilitativo em arco relativo à colocação do pé na palmilha ou meia sola; a Figura 2 é uma vista dorsal de uma palmilha que mostra a localização de um catalisador reabilitativo em arco relativamente à colocação do pé; a Figura 3 é uma vista em perspectiva de um dispositivo de mola cantilever que mostra aberturas de subestrutura e posicionamento; a Figura 4 é uma vista transversal no plano sagital da palmilha ou meia sola e do dispositivo de mola cantilever da figura 3, através da secção A-A' da Figura 2; a Figura 5 é uma vista em perspectiva de um exemplo alternativo do dispositivo de mola cantilever a ser concebido para a subestrutura; a Figura 6 é uma vista em perspectiva de outro exemplo utilizando um dispositivo de mola em espiral de formato em cúpula que mostra aberturas de subestrutura e posicionamento; a Figura 7 é uma vista transversal em plano frontal de outro exemplo de dispositivo de mola em espiral de formato em cúpula através da secção B-B' da Figura 6; as Figuras 8a e 8b são vistas transversais nos planos frontal e sagital da palmilha ou meia sola através das secções A-A' e B-B' da Figura 2 que mostram o posicionamento de uma cavidade de receptáculo rectangular na área do catalisador reabilitativo em arco, respectivamente; a Figura 9 é uma vista do aspecto plantar do catalisador reabilitativo em arco e da cavidade de receptáculo rectangular no catalizador reabilitativo em arco que se mostra nas Figuras 8a e 8b; a Figura 10 é uma vista em perspectiva de um inserto que pode ser inserido na cavidade de receptáculo rectangular no catalisador reabilitativo em arco; 6
ΕΡ 1 423 Ο62/PT as Figuras 11a e 11b são vistas do plano frontal e sagital de outros exemplos da palmilha ou meia sola através das secções A-A' e B-B' da Figura 2 que mostram o posicionamento de uma cavidade de receptáculo rectangular piramidal no catalisador reabilitativo em arco; a Figura 12 é uma vista do aspecto plantar do catalisador reabilitativo em arco e da cavidade de receptáculo rectangular piramidal no catalisador reabilitativo em arco que se mostra nas Figuras 11a e 11b; a Figura 13 é uma vista em perspectiva de um inserto que pode ser inserido na cavidade de receptáculo rectangular piramidal no catalisador reabilitativo em arco; as Figuras 14a e 14b são vistas dos planos frontal e sagital de outro exemplo de uma palmilha através das secções A-A' e B-B' mostrando o posicionamento de uma cavidade de receptáculo rectangular com extremidades curvilíneas no catalisador reabilitativo em arco; a Figura 15 é uma vista do aspecto plantar de um catalisador reabilitativo em arco e da cavidade de receptáculo rectangular com extremidades curvilíneas no catalisador reabilitativo em arco que se mostra nas Figuras 14a e 14b; a Figura 16 é uma vista em perspectiva de um inserto que pode ser inserido na cavidade de receptáculo rectangular com extremidades curvilíneas no catalisador reabilitativo em arco que se mostra nas Figuras 14a e 14b; a Figura 17 é uma vista em perspectiva de um outro exemplo de um inserto em forma de cúpula com nervuras de posicionamento e segurança no seu aspecto dorsal; a Figura 18 é uma vista transversal frontal do catalisador reabilitativo em arco e palmilha ou meia sola através da secção B-B' da Figura 2 mostrando um inserto em forma de cúpula com duas nervuras de posicionamento e segurança da Figura 17; 7 ΕΡ 1 423 062/ΡΤ a Figura 19 é uma vista transversal frontal de outro exemplo de um catalisador reabilitativo em arco e palmilha ou meia sola através da secção B-B' da Figura 2 mostrando o inserto em forma de cúpula com uma nervura de posicionamento e segurança singular; a Figura 20 é uma vista sagital mediana de outro exemplo que mostra a localização do catalisador reabilitativo em arco relativo à colocação do pé na palmilha ou meia sola e do chanfro de calcanhar posterior; a Figura 21 é uma vista da região do calcanhar do dispositivo de palmilha ou meia sola que ilustra a localização e caracteristicas do chanfro de calcanhar afunilado como mostrado na Figura 20; a Figura 22 é uma vista transversal do plano frontal através da secção C-C' da Figura 21 mostrando as caracteristicas geométricas do chanfro de calcanhar posterior; as Figuras 23a e 23b são vistas dos planos frontal e sagital de outros exemplos da palmilha ou meia sola através das secções A-A' e B-B' da Figura 2 mostrando o posicionamento da cavidade de receptáculo rectangular no catalisador reabilitativo em arco com a cavidade a mostrar a combinação de paredes laterais verticais e paredes laterais afuniladas; a Figura 24 é uma vista transversal do plano sagital de uma concretização de uma palmilha do invento através da secção A-A' da Figura 2 que ilustra o topo dorsal de uma posição do pé, possuindo a palmilha uma cavidade com uma abertura cortada inferiormente e um inserto que possui uma geometria que encaixa na cavidade; a Figura 25a é uma vista seccionada que ilustra uma outra concretização na qual o inserto tem cabeças em pilar protuberantes; a Figura 25b ilustra o inserto da Figura 25a que possui um outro componente de reforço; 8 ΕΡ 1 423 062/ΡΤ as Figuras 26a e 26b ilustram ainda outra configuração de receptáculo/inserto; as Figuras 27a e 27b ilustram configurações de inserto/receptáculo que usam um prendedor do tipo gancho e laço como meios cooperantes de engate; as Figuras 28a e 28b correspondem à concretização da Figura 25a mas também ilustram a incorporação de folha magnética; as Figuras 29a e 29b ilustram uma cavidade da palmilha que possui um pilar protuberante descendente e um membro de anel destacável; e a Figura 30 ilustra uma palmilha que possui uma camada exterior que se prolonga através da palmilha para engatar no inserto.
Descrição detalhada
Com referência às Figuras 1 e 2, é mostrado um dispositivo de palmilha ou meia sola 1. O dispositivo 1 possui uma superfície dorsal que contacta com a parte inferior de um pé. Um catalizador proprioceptivo 4 está localizado na secção média do dispositivo 1, substancialmente alinhado com o vértice do sistema de arco do pé. O vértice do sistema em arco é mostrado na área alvo "A" mostrada nas Figuras 1 e 2, e é definido como a intercepção dos ossos navicular 5, cuneiforme lateral 6 e cubóide 7, ou ligeiramente mediana dos mesmos. Como irá ser compreendido por aqueles que são peritos na arte, o pé do utilizador compreende os ossos do pé interligados por ligamentos. Uma camada de músculo está presa aos ossos por tendões e cobertos por uma espessa camada de tecido gordo a qual é finalmente coberta por uma camada de pele. O catalisador proprioceptivo 4 possui uma área e perímetro 9 definidos por um arco anterior, um arco posterior, um arco mediano e um arco lateral. Preferencialmente, o arco anterior possui o seu ponto máximo lateral ao segundo metatarso e mediano ao terceiro metatarso, e não se prolonga numa direcção anterior mais que 70% do comprimento total do 9 ΕΡ 1 423 062/ΡΤ pé, nem menos de 60%; o arco posterior possui o seu ponto máximo mediano ao tubérculo lateral do calcâneo e lateral ao tubérculo mediano, e não se prolonga numa direcção posterior em qualquer ponto menos do que 15% do comprimento total do pé ou mais do que 25% do comprimento total do pé; os arcos mediano e lateral não excedem as fronteiras mediana e lateral criadas pelo próprio pé; e o catalisador proprioceptivo 4 está inteiramente dentro da periferia definida pelas cabeças metatársicas, calcânea e os limites lateral e mediano do pé. O catalisador proprioceptivo 4 é uma cúpula assimétrica com o seu vértice alinhado com a área alvo "A", como descrito acima, quando visto a partir de um plano sagital. A altura do catalisador 4 no vértice deverá assegurar que, quando o utilizador está em repouso, a área alvo "A" esteja a uma altura entre 5,28% e 7,6% do comprimento total do pé. O presente inventor descobriu que isto corresponde a uma altura real do catalisador num intervalo de 1% a 5% do comprimento do pé, com um rácio ideal de aproximadamente 3,6% do comprimento do pé do utilizador.
Preferencialmente, o catalisador 4 deve ser fabricado de uma tal maneira, e de um tipo de material, que apresente determinadas caracteristicas preferidas de compressão e recuo. Por exemplo, quando o catalisador é sujeito às forças verticais de uma pessoa de pé em repouso, o catalisador irá apresentar uma deflexão entre 40% a 100% da sua altura máxima.
Um primeiro exemplo é mostrado nas Figuras 3 e 7. Com referência às Figuras 3 e 4, o dispositivo 1 interage com uma subestrutura 11 a partir de uma vista do plano sagital através da secção A-A'. A subestrutura 11 possui uma região de calcanhar 3 e uma região média do pé 10. A região média do pé 10 define um catalisador 4 suportado por um membro resiliente na forma de um dispositivo de mola cantilever em cúpula 12. As pernas cantilever 13 flexionam e comprimem para as lacunas 14, permitindo por isso a compressão das pernas 13 sem que as pernas 13 interfiram umas com as outras durante a compressão. O vértice 8 do catalisador, na forma de um dispositivo de mola cantilever 12, proporciona uma abertura de posicionamento 17 alinhada com um pino de posicionamento 18 no dispositivo 1. As aberturas de posicionamento 15 estão também alinhadas com 10 ΕΡ 1 423 062/ΡΤ pinos de posicionamento 16 do dispositivo 1 para assegurar a colocação e manutenção de colocação apropriadas do catalisador 4 e do seu vértice 8. As paredes laterais verticais 23 dos pinos de posicionamento 16 e das aberturas de posicionamento 15 actuam para prevenir o deslocamento anterior/posterior e mediano/lateral do mecanismo inserido tal como proporcionado nas Figuras 3, 4, 5, 6. As aberturas 15 e correspondentes pinos de colocação 16 podem ser localizados numa qualquer localização no dispositivo 1 e a subestrutura 11 como visto adapta-se em concepção e funcionalidade. As diferenças no peso do corpo, actividade e tipo de pé podem ser compensadas pela selecção de materiais para o fabrico da subestrutura 11 e do dispositivo de mola cantilever 12, ou a espessura da subestrutura 11 e do dispositivo de mola cantilever 12. A subestrutura 11 e o dispositivo de mola cantilever 12 podem ser formados através de moldes por injecção ou formas de vácuo e estampado. Os polímeros tais como Delrin, Hytrel e Zytel da E.I. DuPont, PVC, Pebax ou combinações de resina e tecido em camadas tais como fibra de vidro ou grafite podem proporcionar as desejadas propriedades físicas e materiais.
Uma vantagem do dispositivo 1 são as características de elevada flexão à fadiga dos materiais de escolha. Isto permitirá ao dispositivo 1 e, em particular ao catalisador 4, serem usados por períodos de tempo muito mais longos do que os revelados em outras unidades de palmilha de sapato ou meia sola que utilizam mecanismos de resposta proprioceptiva no corpo humano para aumentar a integridade estrutural do pé humano. A desejada regulação da distância vertical máxima a partir da superfície de suporte do dispositivo 1 ao vértice 8 do catalisador 4 ocorre conforme as forças são aplicadas verticalmente ao mecanismo cantilever no seu vértice 8. A Figura 5 ilustra uma concepção alternativa ao dispositivo de mola cantilever 12 onde as pernas 13 do dispositivo de mola cantilever 12 deflectem e afastam-se da região central. Uma palheta traseira 20 no dispositivo de mola 12 na Figura 5 pode ser moldada como uma parte integral da subestrutura 11 ou permanentemente afixada a uma subestrutura 11. Cada perna 13 do dispositivo de mola cantilever 12 possui um pé 19 que lhe permite alongar suavemente sem ficar obstruído pela fricção entre a superfície inferior do pé 19 e 11 ΕΡ 1 423 062/ΡΤ a camada do interior do sapato com a qual está em contacto. Esta concretização como ilustrada na Figura 5, também incorpora pinos de posicionamento 19 e 16, e aberturas de posicionamento 15 e 17 e as suas inerentes paredes laterais verticais 23 para assegurar a adequada colocação do catalisador 4 e do seu vértice 8 o qual mantém o catalisador na sua posição. A Figura 6 mostra uma outra configuração para o membro resiliente que suporta o catalisador 4. Isto envolve a incorporação de um mecanismo de mola helicoidal 21 a ser alinhado com a área alvo do vértice 8 do sistema de arco do pé como definido e a ser afixado a ou concebido como uma parte integral da subestrutura 11. Isto está ilustrado na Figura 6 onde é mostrada uma vista em perspectiva do dispositivo de mola helicoidal 21. Novamente a incorporação de pinos de posicionamento 16 e as aberturas de posicionamento 15 e as paredes laterais verticais 23 criadas ai previnem um qualquer deslocamento mediano/lateral e anterior/posterior do mecanismo e asseguram a sua apropriada colocação.
Acredita-se que as caracteristicas especificas que são desejadas para os mecanismos de mola cantilever do presente invento podem ser obtidas por pelo menos duas maneiras diferentes. A primeira destas é o uso da concepção, particularmente as caracteristicas de concepção das pernas 13 como uma constante, e a adopção de diferentes graus dos polímeros acima mencionados ou similares. 0 cálculo da força vertical a ser aplicada e o uso da trigonometria permitirá o cálculo do vector força que representa o ir abaixo das pernas 13, e isto pode ser usado para determinar o polímero desejado, ou grau de polímero, com base no seu modo de flexão: F=(KX); em que F é a força a ser aplicada verticalmente no vértice 8, K é a constante da mola que pode ser proporcionada do módulo de flexão, e X é a distância que a mola se altera em comprimento, neste caso a diferença entre a altura em repouso "H+X" e a altura "H" quando o cantilever é comprimido através da aplicação de uma força vertical aplicada na área alvo. 0 segundo método de obter as desejadas caracteristicas de compressão e recuo seriam manter o polímero de escolha como uma constante e alterar a espessura das pernas 13 como 12 ΕΡ 1 423 062/ΡΤ mostrado nas Figuras 3, 4 e 5. O uso da informação do módulo de flexão, relativamente à espessura do material, permitirá proporcionar a necessária informação para determinar a espessura ideal do material. 0 beneficio disto é a sua habilidade para proporcionar um rácio de deflexão variável. Quer isto dizer, o mecanismo cantilever 12 pode ser concebido para reagir com igual eficiência quando sujeito a forças variáveis através da variação da espessura das pernas 13. Um exemplo disto é a integração de pernas mais espessas 13 se a aplicação for tal que proporcione uma actividade ou caracteristicas de stress ambiental de maior carga vertical, tal como a actividade do basquetebol comparado com a marcha, ou um atleta de 150Kg comparado com um atleta de 80Kg, possuindo ambos o mesmo tamanho de sapato.
Os benefícios da reabilitação melhorada do catalisador do presente invento são geralmente 3. Primeiro, os pinos de posicionamento 16 e as aberturas de posicionamento 15 e as suas paredes laterais verticais 23 complementares asseguram a adequada colocação do catalisador 4 e a manutenção da colocação. Segundo, ao integrar adequadamente o membro resiliente com os polímeros e materiais de escolha como discutido, o catalisador é capaz de demonstrar caracteristicas de durabilidade extremamente elevada. Terceiro, o membro resiliente pode ser concebido para obter a desejada compressão e caracteristicas de mola requeridos para uma aplicação em particular. A manutenção destas propriedades é benéfica porque: (i) As caracteristicas de recuo asseguram que o catalisador 4 retornará à sua altura original de vértice 8, assegurando assim o contacto com o vértice do sistema de arco do pé. Este contacto proporciona um catalisador para estimular o mecanismo proprioceptivo necessário para a adequada reestruturação das caracteristicas músculo-esqueléticas do sistema de arco do pé. (ii) As caracteristicas de compressão permitem ao sistema de arco do pé humano deflectir de uma maneira natural e desta forma o sistema de arco humano pode actuar como um mecanismo de amortecimento natural. Isto também previne a ocorrência de efeitos de entravamento. 13
ΕΡ 1 423 062/PT (iii) As características de compressão permitem que o sistema de arco do pé humano deflicta de uma maneira natural e assim permitem a ocorrência de contracções excêntricas da musculatura plantar o pé. isto regula a velocidade de deflexão do arco bem como permite que as caracteristicas de mola em série e em paralelo do músculo armazenem energia e contribuam com essa energia armazenada para a propulsão eficaz. É desejável redesenhar a geometria natural do aspecto plantar do dispositivo 1 na região do catalisador 4 para facilitar a fácil remoção e inserção de um membro resiliente 26 adequadamente formado, tal como algumas das opções apresentadas nas Figuras 10, 13, 16 e 17, para proporcionar as necessárias caracteristicas de recuo, compressão e deflexão necessitadas pelo utilizador e para proporcionar paredes verticais 25 e 31 que desta forma asseguram o adequado posicionamento do membro resiliente 26 e do catalisador e para assegurar a adequada manutenção da posição desejada. O membro resiliente 26 que pode ser inserido permite a adaptação do catalisador da mesma maneira tal como discutido com referência às pernas 13 do dispositivo de mola. O membro resiliente 26 pode ser proporcionado numa variedade de materiais de tipo espuma de uma variedade de alturas, durezas e acertos de compressão para se adequar aos requisitos de peso do corpo, caracteristicas de tipo de pé, ou actividade de uso.
Inventos anteriores possuíam um catalisador com um receptáculo na forma de uma cavidade que não possuía paredes verticais para assegurar o adequado posicionamento do objecto de enchimento ou inserto 26 ou mecanismo e para assegurar a adequada manutenção da posição desejada. A remoção e inserção de membros resilientes na cavidade curvilínea acima mencionada revelou duas limitações, a primeira destas foi que, quando o sistema adesivo de baixa resistência foi usado para facilitar a facilidade de remoção e inserção do membro resiliente, o membro resiliente estava predisposto para deslocar-se para fora da sua posição quando sujeito às forças de corte medianas/laterais que são caracteristicas do andar normal. Este deslocamento previne que o membro resiliente seja mantido na posição desejada como enunciado. 14 ΕΡ 1 423 062/ΡΤ A segunda limitação foi evidente quando um sistema adesivo de resistência adequada foi usado para assegurar a manutenção posicionai do membro resiliente. Os adesivos usados provaram demonstrar propriedades de resistência à tensão em excesso do material que rodeia o dispositivo 1 e o membro resiliente. Tentativas para desalojar o membro resiliente com 0 propósito de inserir um novo membro resiliente como necessário à reestruturação do pé iniciada pelo invento, provaram causar danos substanciais ao material do dispositivo 1 ao ponto de tornarem o dispositivo 1 incapaz para o uso.
As Figuras 8 a 19 revelam opções que estão disponíveis com respeito à nova concepção de um sistema que assegure o adequado posicionamento do membro resiliente 26, a manutenção dessa colocação e a fácil remoção e inserção do membro resiliente 26.
As Figuras 8 a 10 revelam um dispositivo 1, com a região anterior do pé 2, uma região de calcanhar 3 e com um catalisador 4 com um vértice distinto 8, a área alvo alinhada com a região anatómica que compreende a intersecção dos ossos navicular 5, cuneiforme lateral 6 e cubóide 7. A superfície plantar do dispositivo 1 na região delimitada pelas fronteiras do catalisador 4 é caracterizada por uma cavidade geométrica 24. A cavidade apresenta paredes verticais 25 para resistir a deslocamentos medianos/laterais do membro resiliente 26 e paredes verticais 31 para resistir ao deslocamento anterior-posterior do membro resiliente 26. O exemplo, tal como detalhado nas figuras 8 até 10, revela uma cavidade geométrica 24 de uma natureza rectangular e um membro resiliente 26 de uma correspondente natureza rectangular com paredes laterais verticais 27 concebidas para engatar com paredes laterais verticais 25 e 31 da cavidade 24.
As Figuras 11 a 13 mostram o dispositivo 1, com uma região anterior do pé 2, uma região de calcanhar 3 e com um catalisador 4 com um vértice 8, o vértice alinhado com a área alvo do pé definida pela região anatómica compreendendo a intercepção dos ossos navicular 5, cuneiforme lateral 6 e cubóide 7. A superfície plantar do dispositivo 1 na região delimitada pelas fronteiras do catalisador 4 é caracterizada por uma cavidade geométrica 24. A cavidade apresenta paredes 15
ΕΡ 1 423 Ο62/PT verticais 25 para engatar com paredes verticais laterais 27 do membro resiliente 26 de forma a resistir a deslocamentos medianos/laterais do membro resiliente 26 de enchimento e paredes verticais 31 para engatarem com paredes verticais laterais 27 do membro resiliente 26 de forma a resistir a deslocamentos anteriores/posteriores do membro resiliente 26. 0 exemplo, tal como detalhado nas Figuras 11 a 13, revela uma cavidade geométrica 24 de uma natureza rectangular piramidal e empilhada e um membro resiliente 26 de uma correspondente natureza rectangular piramidal empilhada. Com referência a esta configuração, é possível ter as camadas rectangulares 30 cada uma com um objecto de enchimento insaciável ou camada de inserção e portanto cada uma de um material diferente e/ou de propriedades de material diferentes. Desta maneira, o conceito de rácio de deflexão variável enunciado anteriormente pode ser obtido mantendo-se e assegurando o adequado posicionamento do catalisador 4, vértice 8 e o membro resiliente 26. Este benefício de deflexão variável pode também ser obtido através de um método proporcionado nas Figuras 8 a 10 ao permitir-se que o membro resiliente 26 seja construído através da aplicação de camadas empilhadas onde cada camada é capaz de apresentar características individuais de deflexão, compressão e recuo.
As Figuras 14 a 16 mostram uma configuração geométrica consistente com as Figuras 8 a 10 com a excepção das extremidades anterior e posterior do membro resiliente 26, e as paredes anterior e posterior da cavidade geométrica 24 que são de natureza curvilínea. A cavidade geométrica 24 pode também ser concebida para facilitar a inserção de um membro resiliente de forma apropriada que não seja do tipo material de espuma desde que sejam obtidas características de recuo, deflexão e recuo. O membro resiliente pode tomar a forma de um sistema mecânico compressivo tais como dispositivos de mola helicoidal, dispositivos de mola de dupla válvula, dispositivos de mola cantilever ou estruturas cheias com fluido, incluindo estruturas cheias de gás. O membro resiliente é concebido para preencher a cavidade geométrica 24 de tal forma que as paredes laterais verticais 25 e 31 da cavidade geométrica 24 engatam no membro resiliente e asseguram a apropriada e permanente 16 ΕΡ 1 423 062/ΡΤ colocação do membro resiliente. A natureza compressiva do membro resiliente pode ser linear em natureza ou pode proporcionar uma razão variável de deflexão.
As Figuras 17 a 19 ilustram um mecanismo que permite que um membro resiliente 26 de forma e concepção semelhantes à cavidade geométrica curvilinea 24 seja inserido na cavidade geométrica curvilinea 24 sem correr o risco do membro resiliente 26 se desviar da sua posição desejada. Neste aspecto da exposição são apresentadas aberturas 29 na área do catalisador 4 do dispositivo 1, as quais estão alinhadas para receber nervuras de segurança e posicionamento 28 concebidas como uma caracteristica integral do membro resiliente 26. As nervuras de posicionamento e segurança 28 possuem paredes laterais verticais 27 as quais engatam com as paredes laterais verticais 25 e 31 da palmilha ou meia sola para prevenir qualquer deslocamento mediano/lateral ou deslocamento posterior/anterior da posição do membro resiliente 26. A Figura 23 revela um método preferido de assegurar a presença de paredes laterais verticais 31 e 25 na cavidade geométrica 24, necessárias para prender o membro resiliente 26 e proporcionar um efeito cantilever intrínseco. As paredes laterais verticais 31 e 25 prolongam-se verticalmente para baixo a partir de uma altura máxima, uma distância predeterminada, tal que a distância é menor que a máxima distância vertical a partir do interior da altura máxima da cavidade geométrica 24 e da superfície de suporte plantar da palmilha 1. A porção inferior da cavidade geométrica 24 é caracterizada por paredes verticais 36 que são afuniladas. Esta concepção utiliza ainda as propriedades materiais do corpo de palmilha para proporcionar um efeito cantilever adicional assim como permitir uma acção de bombagem após compressão capaz de circular ar através do ambiente interno do sapato.
Num aspecto do invento, o dispositivo 1 tal como descrito, possui uma região de calcanhar 3 que consiste num chanfro afunilado 32, tal como mostrado na Figura 20, em que a máxima espessura do chanfro corresponde à linha média do calcâneo no plano sagital e afunila por meio de um ângulo 17 ΕΡ 1 423 062/ΡΤ sagital até um nível igual à espessura mínima do dispositivo 1 na parte mais posterior do dispositivo 1.
Nisto o degrau afunilado 32 serve para reduzir a velocidade do pé quando este é colocado no chão no embate do calcanhar num movimento normal do calcanhar em relação aos dedos. Isto funciona como uma precaução ao permitir que o pé seja lentamente descido para o catalisador 4. Ao fazê-lo, qualquer risco de lesão relacionada com o impacto com o sistema de arco dos pés é reduzido, e também é aumentado o conforto inicial do dispositivo 1 ao permitir-se uma aplicação de pressão mais gradual.
Os chanfros afunilados proporcionados em outros inventos são suficientemente capazes de um desempenho com eficácia durante um movimento unidireccional mas foram concebidos de tal modo que não eram muito eficazes a reduzir a velocidade de impacto quando o pé era colocado medianamente ou lateralmente tal como em desportos multidireccionais. 0 propósito de descer lentamente o pé para o catalisador 4 é ainda mantido durante o movimento unidireccional através do afunilamento do plano sagital criado pelo desnível existente do bordo mais anterior 33 e do bordo mais posterior do dispositivo 1, e este efeito pode agora também ser proporcionado quando a palmilha ou meia sola do dispositivo 1 se usar em desportos multidireccionais pela adição da concepção do chanfro mediano 34 e chanfro lateral 35. Novamente isto serve para funcionar como uma precaução ao permitir que o pé seja lentamente baixado sobre o catalisador 4. Ao fazê-lo, qualquer risco de lesão relacionada com o impacto com o sistema de arco dos pés é reduzido, assim como se aumenta o conforto inicial da palmilha ou meia sola 1 ao permitir que a aplicação de pressão seja mais gradual. Uma alteração não simétrica dos chanfros mediano e lateral 34 e 35 tal que os seus ângulos sejam diferentes pode ser desejável para a concepção e criação de palmilhas ou meias solas específicas para desporto.
As Figuras 24 a 30 ilustram concretizações do presente invento que diferem principalmente na configuração palmilha/cavidade mas em alguns casos também incorporam outras características terapêuticas. Na Figura 24, é proporcionada uma palmilha 50 que possui uma cavidade 52 para receber um 18 ΕΡ 1 423 062/ΡΤ inserto 54. A cavidade 52 e o inserto 54 estão providos de meios cooperantes de engate, respectivamente 56 e 58, para prender o inserto à palmilha. Os meios cooperantes de engate incluem meios de retenção na forma de uma extremidade alargada 58 a qual se pode inserir através de uma abertura mais estreita 62 numa porção do catalisador 64 da palmilha 50. Esta configuração requer deformação resiliente de pelo menos um dos insertos 54 e catalisador 64 para inserção ou remoção e da mesma forma actuam como meios de retenção para resistirem à separação do inserto 54 da palmilha 50 e deslocamento lateral entre os mesmos.
Embora as ilustrações mostrem um receptáculo 56 no catalisador e uma extremidade alargada 58 na palmilha, a configuração inversa provavelmente funcionaria igualmente bem. A Figura 25a ilustra a palmilha 70 que possui um catalisador 72 que possui um recesso 74 para receber um catalisador 76. São proporcionados meios cooperantes de engate na forma de aberturas 78 através do catalisador e projecções 80 a partir do inserto possuindo extremidades alargadas 82. As projecções 80 alinham com as aberturas 78 para permitir a inserção através das mesmas. As extremidades alargadas 82 actuam como retentores para prevenir a remoção das projecções 80 após inserção. As extremidades alargadas 82 deformam-se de modo resiliente de maneira a permitir a inserção.
Como uma caracteristica adicional à concretização da Figura 25a, as projecções 80 podem incorporar uma componente de reflexologia ou massagem ao possuírem as extremidades alargadas 80 (as quais estão na extremidade distai das projecções 80) alinhadas com pontos de referência específicos do órgão do campo da reflexologia. Pode ser consultada uma tabela de reflexologia para determinar a configuração. A Figura 25b ilustra uma concretização alternativa do inserto 76 a qual pode ser aplicada a outros insertos aí ilustrados. Nesta disposição, o inserto 76 é de duas componentes, uma componente superior 84 e uma componente inferior 86. Qualquer destas componentes pode ser fabricada com diferentes densidades e os componentes trocados para 19 ΕΡ 1 423 062/ΡΤ variar a rigidez total como parte de um programa reabilitativo total. A Figura 26a e 26b ilustra uma palmilha 90 que possui uma cavidade 92 para acomodar de modo removível um inserto feito das peças 94 e 100. A peça 94 possui uma extremidade alargada 98 da qual pende uma coluna resiliente 95. A extremidade alargada 98 é recebida num receptáculo 96 de formato semelhante dentro da palmilha 90. A coluna 95 é recebida dentro de um recesso 102 dentro do componente 100, possuindo o último um formato de anel ou taça. O componente 100 rodeia proximamente pelo menos parte da coluna 95 de maneira a resistir à deformação resiliente da coluna numa direcção lateral, aumentando desta maneira a rigidez da coluna 95, e determinando por sua vez a rigidez total do inserto 94, 100.
Um inserto de duas partes 94 e 100 torna possível variar a rigidez sem ter que remover ou substituir a montagem completa. isto pode ser acomodado ao ter-se diferentes componentes 100 com aberturas 102 de tamanhos diferentes, diferentes alturas ou diferentes resiliências que irão afectar a quantidade de deformação resiliente que o componente 100 pode resistir em relação ao componente 94. De maneira a prevenir que o componente 100 suba pela coluna 95, pode ser desejável uma configuração em forma de taça. Alternativamente, se o componente 94 divergir para fora acima da coluna 95, como ilustrado nas Figuras 26a e 26b, a divergência para o exterior deve prevenir a subida do componente 100 e da mesma forma pode ser adoptada uma configuração do tipo anel.
As Figuras 27a e 27b ilustram o uso de tiras de coincidência de prendedor do tipo gancho e laço, 112 e 114, para reter um inserto 116 dentro de uma cavidade 118 de uma palmilha 110. A configuração da Figura 27b inclui ainda paredes verticais 120 e 122 na cavidade 118, as quais alinham com respectivas e correspondentes paredes verticais 124 e 125 no inserto 116 para resistir ao deslocamento lateral entre os mesmos.
Ao contrário dos adesivos, os quais provaram no passado serem demasiado fortes ou demasiado fracos, e geralmente não reutilizáveis com o mesmo grau de adesão, as tiras de 20 ΕΡ 1 423 062/ΡΤ coincidência 112 e 114 de prendedor do tipo de gancho e laço irão proporcionar uma quantidade satisfatória de retenção sem danificar os componentes após remoção e reutilização, não modificando significativamente as capacidades de retenção. A Figura 28a ilustra uma palmilha 120 e um inserto 122 semelhantes aos ilustrados e descritos acima com respeito à Figura 25a. A Figura 28b é uma vista em perspectiva de cima da palmilha 120. A palmilha 120 inclui projecções 124 que possuem extremidades alargadas 126 as quais são recebidas dentro de receptáculos 128 que se prolongam através da palmilha 120. Como discutido acima, a localização e colocação das projecções 124 e extremidades alargadas 128 pode ser tal que corresponda a uma tabela de reflexologia. Adicionalmente, podem ser proporcionadas tiras magnéticas 130 entre a palmilha 120 e o inserto 122 para introduzir uma terapia holistica adicional (magnetismo) ao pé, reforçando os benefícios da palmilha 120.
Irá ser apreciado que podem ser usados magnetos de pólos opostos em vez de tiras de coincidência do tipo prendedor de gancho e laço, 112 e 114, na concretização da Figura 27b, para proporcionar simultaneamente retenção do inserto 116 à palmilha 110 e da mesma maneira introduzir magnetismo à palmilha 110.
As Figuras 29a e 29b ilustram uma disposição semelhante à ilustrada e descrita acima com respeito às Figuras 26b e 26a. Uma palmilha 140 na Figura 29a possui uma coluna resiliente 142 que se prolonga para baixo a partir de um catalisador 141 através de uma cavidade 146. Tal como a concretização das Figuras 26a e 26b, é proporcionado um membro de anel 144 destacável o qual possui um receptáculo 148 para receber uma extremidade mais baixa 150 da coluna 142. O membro de anel 144 resiste a deformação resiliente da coluna 142 numa direcção lateral, aumentando desta forma a rigidez da coluna resiliente. O membro de anel 144 pode ser substituído por diferentes membros de anel que possuem diferentes geometrias e/ou rigidez para variar a quantidade de resistência à deformação lateral, variando desta forma a rigidez total da coluna resiliente 142. 21
ΕΡ 1 423 062/PT A Figura 30 ilustra uma outra disposição para reter um inserto 160 dentro de uma cavidade 162 de uma palmilha 164. A palmilha 164 possui um catalisador 166 e uma cobertura externa 168 sobre o catalisador 166. A cobertura externa 168 possui pelo menos uma projecção 170 que se prolonga para baixo a partir da cobertura externa através da palmilha e possui extremidades alargadas 172. A palmilha 160 é proporcionada com receptáculos 174 que possuem uma abertura estreita 176 que termina numa câmara alargada 178. As extremidades alargadas 172 podem ser inseridas através da abertura estreita 176 e retidas de modo a soltarem-se dentro da câmara alargada 178. É entendido que as concretizações acima são ilustrativas do invento e podem ser variadas ou emendadas sem nos desviarmos do âmbito do invento tal como definido nas reivindicações em anexo.
Lisboa,

Claims (13)

  1. ΕΡ 1 423 Ο62/PT 1/4 REIVINDICAÇÕES 1 - Dispositivo de palmilha reabilitativo (50, 70, 90, 110, 120, 140, 164) compreendendo: um catalisador (4) de forma substancialmente em cúpula para interagir com o aspecto plantar do pé humano e um inserto; o dito catalisador possuindo um vértice (8) para alinhar com a área alvo (A) dentro do dito pé, a dita área alvo definida pelo ponto de articulação dos ossos cuneiforme lateral (6), cubóide (7) e navicular (5) do pé, para permitir a articulação triplanar não inibida do dito pé à volta da dita área alvo; o dito catalisador possuindo uma altura máxima no dito vértice de 1% a 5% do comprimento do dito pé, em que o comprimento do dito pé corresponde substancialmente ao comprimento do dito dispositivo de palmilha reabilitativo; o dito catalisador sendo resilientemente deformável para aplicar uma pressão dirigida para cima para estimular o órgão tendão de Golgi no dito pé em resposta a pressão descendente no dito catalisador pelo dito pé; o dito catalisador possuindo uma cavidade (24, 56, 96, 118) para acomodar de modo removível o inserto (26, 54, 76, 94, 116), o qual actua entre o dito catalisador e uma superfície subjacente para controlar a dita deformabilidade resiliente do dito catalisador; o dito inserto possuindo uma deformabilidade resiliente que permite que o dito catalisador deflicta entre 40 % a 100% da dita altura máxima em resposta a forças verticais de uma pessoa em repouso em pé sendo aplicadas ao dito catalisador; o dito catalisador e o dito inserto possuem meios de engate cooperantes (58/62, 78/80/82, 98/96; 112/114; 126/128; 150/148; 172/178) para prender o dito inserto à dita palmilha; caracterizado por: os ditos meios de engate cooperantes incluírem meios de retenção (58/62, 82, 98, 112/114, 126, 150, 172) para resistirem à separação do dito inserto da dita palmilha e deslocamento lateral entre os mesmos.
  2. 2 - Palmilha reabilitativa e inserto da reivindicação 1 em que: ΕΡ 1 423 062/ΡΤ 2/4 os ditos meios de retenção incluem uma extremidade alargada (58, 82, 98, 126, 172) em um do dito inserto e dito catalisador o qual se pode inserir através de uma abertura mais estreita (62, 78, 96, 128, 176) no outro do dito inserto e do dito catalisador.
  3. 3 - Dispositivo de palmilha reabilitativo e inserto da reivindicação 2 em que: a dita extremidade alargada é proporcionada numa extremidade distai de pelo menos uma projecção que se prolonga a partir de um respectivo do dito inserto e dito catalisador.
  4. 4 - Dispositivo de palmilha reabilitativo e inserto da reivindicação 3 em que: o dito catalisador possui uma cobertura externa (168) sobre a dita palmilha e dita pelo menos uma projecção (170) prolonga-se a partir da dita cobertura externa através da dita palmilha.
  5. 5 - Palmilha reabilitativa com inserto da reivindicação 1 em que: os ditos meios de engate cooperante incluem paredes verticais no dito inserto (124, 126) que alinham com correspondentes paredes verticais no dito receptáculo (120, 122) para resistir a deslocamentos laterais entre os mesmos; e os ditos meios de retenção incluem tiras de coincidência do tipo prendedor de gancho e laço (112, 114) presas a uma superfície lateral interior do dito receptáculo e uma superfície lateral exterior do dito inserto.
  6. 6 - Palmilha reabilitativa com dispositivo de inserção da reivindicação 3 em que: a dita projecção é uma coluna resiliente (94) que pende a partir do dito catalisador através do dito receptáculo; e o dito inserto (90) possui um recesso (96) o qual rodeia proximamente pelo menos parte da dita coluna para resistir a deformação resiliente da dita coluna numa direcção lateral, melhorando desta maneira a rigidez da dita coluna resiliente.
  7. 7 - Palmilha reabilitativa com inserto da reivindicação 1 que compreende ainda: ΕΡ 1 423 062/ΡΤ 3/4 um material magnético (130) intercalado entre a dita palmilha e o dito inserto.
  8. 8 - Palmilha reabilitativa com inserto de reivindicação 3 em que: o dito inserto (140) possui uma coluna resiliente (142) que se prolonga para baixo a partir da dita palmilha na dita cavidade; o dito inserto possui ainda um membro de anel destacado (144) para receber a dita coluna e resistir à deformação resiliente da dita coluna numa direcção lateral, melhorando desta maneira a rigidez da dita coluna resiliente.
  9. 9 - Palmilha reabilitativa com inserto da reivindicação 1 em que: os ditos meios de engate cooperantes são tiras de coincidência de prendedor do tipo gancho e laço (112, 114) presos a faces de alinhamento do dito inserto e da dita palmilha.
  10. 10 - Palmilha reabilitativa com inserto da reivindicação 1 em que: os ditos meios de engate cooperante incluem tiras respectivas de material magnético de pólos opostos (112, 114) seguros a faces de alinhamento do dito inserto e da dita palmilha.
  11. 11 - Palmilha reabilitativa com inserto da reivindicação 10 em que: os ditos meios de engate cooperantes incluem ainda paredes verticais no dito inserto (124, 126) os quais alinham com paredes verticais no dito receptáculo (120, 122) para resistir a deslocamentos laterais entre os mesmos.
  12. 12 - Palmilha reabilitativa e inserto da reivindicação 1 em que: os ditos meios de retenção incluem uma pluralidade de projecções (124) que se prolongam para cima a partir do inserto e terminando em extremidades alargadas (126); os ditos meios de retenção incluem ainda aberturas (128) através do catalisador para receberem as projecções com as ΕΡ 1 423 Ο62/PT 4/4 extremidades alargadas terminando acima do catalisador uma vez que o dito inserto esteja preso à palmilha (120); as ditas aberturas e projecções estão dispostas num padrão correspondente a pontos de reflexologia no dito pé para aplicar terapia de reflexologia em resposta à pressão descendente pelo dito pé sobre a dita palmilha.
  13. 13 - Palmilha reabilitativa e inserto da reivindicação 12 em que: um material magnético (130) é proporcionado entre a dita palmilha e o dito inserto à volta das ditas projecções. Lisboa,
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