PT1365089E - Dispositivo de segurança para saídas de emergência - Google Patents

Description

DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO DE SEGURANÇA PARA SAÍDAS DE EMERGÊNCIA" A invenção refere-se a um dispositivo, de acordo com o conceito genérico da reivindicação 1. A partir do documento DE 8914737 UI é conhecido um dispositivo, de acordo com o conceito genérico da reivindicação 1. A caixa deste dispositivo conhecido, também designada como "detector de porta vertical", está configurada como corrediça em forma de cúpula, que é suportada, por ajuste de aperto, sobre a placa de montagem, ali designada como placa de base, podendo ser movida para baixo quando, através da maçaneta de porta, é exercida uma força correspondente no sentido descendente. No interior da caixa está disposta uma cavilha de bloqueio que é deslocável contrariamente à força de uma mola de pressão, na perpendicular em relação à direcção de movimento da caixa, de modo a, na posição de alarme adoptada, ao mover a maçaneta de porta para baixo, engatar em união positiva numa abertura existente na placa de montagem. A partir desta posição, na qual a porta pode ser aberta, a cavilha de bloqueio apenas pode ser removida novamente, a partir do exterior, com o auxilio de uma chave. Devido ao facto de a caixa ser sustentada sobre a placa de montagem mediante um ajuste de aperto, coloca-se o risco de esta força de aperto ser demasiado grande e de a porta não poder ser aberta em caso de emergência, dado a força exercida sobre a 1 maçaneta de porta pela pessoa não ser suficiente para deslocar a caixa para baixo. A invenção tem pois como objectivo subjacente conceber um dispositivo, de acordo com o conceito genérico da reivindicação 1, na qual esteja assegurado que, em caso de emergência, a respectiva pessoa possa abrir a porta com segurança, isto é, que o dispositivo se mova para a posição de alarme permitindo, por este meio, uma abertura da porta sem impedimentos.

Este objectivo é solucionado fundamentalmente através da caracteristica da reivindicação 1.

De acordo com a invenção, a cavilha de bloqueio, que está sob tensão prévia da mola de pressão, tem duas funções. Uma delas consiste em manter na posição inicial a caixa susceptível se ser movida facilmente e sem impedimentos no sentido descendente e, aquando do movimento da maçaneta de porta para baixo, isto é, em caso de emergência, em contrariar uma força definida com precisão, embora não propriamente inibitória deste movimento, mas assegurando simultaneamente que, após um determinado movimento descendente da maçaneta de porta, a caixa passa automaticamente para a posição de alarme, na qual a caixa solta a maçaneta de porta com segurança permitindo a abertura da porta. Esta posição de alarme é assegurada mediante a cavilha de bloqueio em união positiva através do correspondente engate na abertura existente na placa de montagem.

De uma maneira vantajosa, o dispositivo está configurado tal como indicado na reivindicação 2. A combinação entre a cavilha de bloqueio, sob tensão prévia da mola de pressão, e a cavidade de encaixe, assegura que a posição inicial seja mantida 2 e que a força necessária ao afastamento desta posição inicial, com o auxilio da maçaneta de porta, seja definida com precisão e que, por um lado, nunca seja grande demais e por outro, impeça um deslizamento para a posição de alarme não pretendido. A configuração da abertura para a admissão em união positiva da cavilha de bloqueio, como calha de deslizamento, estendendo-se longitudinalmente na direcção do movimento, assegura que, aquando do deslocamento da posição inicial para a posição de alarme, a caixa execute uma elevação correspondentemente grande que garanta um movimento suficiente da maçaneta de porta para o desimpedimento seguro da porta.

Quando a cavilha de bloqueio e a cavidade de encaixe estão configuradas tal como indicado na reivindicação 3, então a força definida para a sustentação na posição inicial, mas também em relação à função desta posição inicial, está respectivamente bem determinada.

De uma forma vantajosa, pode ser assumida uma posição de pré-alarme entre a posição inicial e a posição de alarme. Quando uma pessoa prime ligeiramente para baixo a maçaneta de porta inadvertidamente, ou sem reflectir exactamente, é primeiro assumida a posição de pré-alarme, na qual a pessoa é alertada através de um sinal acústico ou de um outro qualquer, que, doravante, é disparado um alarme. Quando a pessoa desiste então do manuseamento definitivo da maçaneta de porta, está assegurado que o dispositivo volta a assumir a posição inicial e que o alarme não é disparado. Retomada esta posição inicial, a porta deixa então de poder ser aberta. Para determinar esta posição de pré-alarme são possíveis configurações diferentes, tal como definidas nas reivindicações 4 a 6. 3

Quando a configuração se processa colocada sob protecção, como na reivindicação 6, então a posição de pré-alarme é simples e pouco complicada de conseguir. 0 fole é assente, como componente separado, sobre a caixa. A sua propriedade elástica providencia o movimento de retorno da maçaneta de porta à posição inicial, quando a pressão exercida sobre ela volta a diminuir, sem que a verdadeira posição de alarme tenha sido assumida. Ao mesmo tempo, pode comportar contactos eléctricos mediante os quais é disparado o pré-alarme.

De uma forma vantajosa, o dispositivo está configurado como indicado na reivindicação 8. A caixa composta de tampa e de placa de base comporta todos os componentes essenciais, em particular, a cavilha de bloqueio e a mola de pressão que a esforça previamente.

Quando o dispositivo está configurado como definido na reivindicação 9, existe então uma fechadura de cilindro que assume diversas funções. Esta fechadura de cilindro situa-se na tampa e é accionável através de uma chave respectiva. Por um lado, a fechadura de cilindro serve para a segurança e suporte da tampa na placa de base. Apenas quando o cilindro de fecho assume uma determinada posição é que a tampa pode ser removida, para que a placa de base se torne acessível juntamente com os componentes nela dispostos. Além disso, o cilindro de fecho serve também para alçar a cavilha de bloqueio, dado que, com o auxilio da chave, podem ser assumidas as diferentes posições. E, portanto, possível mover a chave para uma determinada posição e deslocar, por este meio, a tampa com a placa de base para uma das três posições. Também é possível voltar a anular a posição de abertura permanente e recuar a tampa com a placa de base para a posição inicial. 4 A utilização de um motor eléctrico, como indicado na reivindicação 10, assegura que o dispositivo possa ser accionado também a partir de um ponto situado à distância. Por conseguinte, quando, num outro ponto, é reconhecida a existência de um caso de emergência, a maçaneta da respectiva porta de sarda de emergência pode ser desimpedida através de um alarme central. A invenção é explicada mais pormenorizadamente, em seguida, remetendo para o desenho com base em exemplos de realização. Mostra:

Fig. 1 uma perspectiva, em esquema, de uma forma de realização do dispositivo, na posição inicial, de acordo com a invenção;

Fig. 2 uma perspectiva correspondendo à da figura 1, na posição de pré-alarme;

Fig. 3 uma perspectiva correspondendo à das figuras 1 e 2, na posição de alarme;

Fig. 4 uma perspectiva correspondendo à das figuras 1 a 3, na posição de abertura permanente;

Fig. 5 um corte, através do dispositivo das figuras 1 a 4, com a tampa retirada, na posição inicial;

Fig. 6 um corte, correspondendo ao da figura 5, na posição de pré-alarme;

Fig. 7 um corte, correspondendo ao das figura 5 e 6, na 5 posição de alarme; um corte, correspondendo ao das figura 5 a 7, na posição de abertura permanente; uma vista de cima sobre a placa de montagem, com a tampa e a placa de base retiradas, na posição inicial; uma vista de cima sobre a representação da figura 9, na posição de pré-alarme; uma vista de cima sobre a representação das figuras 9 e 10, na posição de alarme; uma vista de cima sobre as figuras 9 a 11, na posição de abertura permanente; uma outra vista de cima sobre a placa de base, na posição inicial; um corte, de acordo com a linha A-A da figura 13; um corte, de acordo com a linha B-B da figura 13; um corte longitudinal, através da placa de base, sem tampa, com os componentes essenciais nela dispostos; uma vista de cima sobre a representação da figura 16; uma vista de cima sobre a placa de base; um corte, através da placa de base, aquando da 6

Fig. Fig. Fig. Fig. Fig. Fig. Fig. Fig. Fig. Fig. colocação da tampa, visando a elucidação da fixação e segurança da tampa; 20 um corte, de acordo com a linha B-B da figura 23, através de um dispositivo com cilindro perfilado; 21 um corte, correspondendo ao da figura 20, de acordo com a linha B-B da figura 24; 22 um corte, correspondendo ao das figuras 20 e 21, de acordo com a linha B-B da figura 25; 23 um corte de acordo com a linha A-A da figura 20; 24 um corte de acordo com a linha A-A da figura 21; 25 um corte de acordo com a linha A-A da figura 22; 2 6 uma vista de cima sobre a forma de realização representada, sem tampa, com um relé tipo reed; 27 uma vista lateral da representação, de acordo com a figura 26; 28 uma vista perspectiva esquemática, que corresponde à da figura 1, embora pertencendo a uma outra forma de realização do dispositivo, de acordo com a invenção, na posição inicial; 29 uma perspectiva, correspondendo à da figura 28, na posição de pré-alarme; 7 uma perspectiva, correspondendo à das figuras 28 e 29, na posição de alarme; uma perspectiva, correspondendo à das figuras 1 a 3, na posição de abertura permanente; um corte, através do dispositivo das figuras 28 a 31, na posição inicial; um corte, correspondendo ao da figura 32, na posição de pré-alarme; um corte, correspondendo ao das figuras 32 e 33, na posição de alarme; um corte, correspondendo ao das figuras 32 a 34, na posição de abertura permanente; um corte longitudinal, através da placa de base da forma de realização das figuras 28 a 31, com os componentes essenciais nela dispostos, embora sem tampa; uma vista de cima sobre a representação da figura 36; um corte de acordo com a linha C-C da figura 39; uma vista de cima sobre a placa de base da forma de realização das figuras 28 a 31; e um corte de acordo com a linha D-D da figura 39. 0 dispositivo representado no desenho é um assim designado detector de porta vertical, no qual os componentes que bloqueiam o movimento da maçaneta 1 de porta, são impelidos para baixo através deste, isto é, durante o seu movimento. É apenas necessário um decurso de movimento, nomeadamente a pressão no sentido descendente da maçaneta de porta, para que a porta se abra e dispare a posição de alarme.

Nas figuras 1 a 4 estão representadas três posições diferentes. No caso da posição da figura 1 trata-se da posição inicial ou de segurança normal. Na figura 2, a maçaneta de porta foi rodada aproximadamente 15° para uma posição de pré-alarme. Nesta posição, ambos os componentes principais, ou seja, a tampa 2 e a placa 4 de base, foram já ligeiramente rodados. Todavia, encontram-se sob tensão de uma mola de reposição pelo que, ao desimpedir a maçaneta 1 de porta, é retomada a posição inicial.

Na posição de alarme representada na figura 3, a maçaneta de porta foi rodada aproximadamente 30° para uma posição de alarme. A tampa 2 e a placa de base passam para esta posição pela acção da força de gravidade depois de terem abandonado a posição de pré-alarme, isto é, depois de a força da mola de reposição ter sido superada. A figura 4 mostra a posição de abertura permanente na qual a maçaneta de porta foi rodada aproximadamente 35°.

Nas figuras 5 a 8 estão representados componentes essenciais, dispostos na placa 4 de base e que asseguram a admissão e determinação das várias posições.

Na posição inicial, uma cavilha 8 de bloqueio, configurada 9 de forma cónica e afunilada na sua face actuante dianteira, engata numa cavidade 11 de encaixe, igualmente chanfrada. Esta cavidade de encaixe está configurada numa corrediça 9, pré--esforçada através de molas 10 de reposição, as quais são comprimidas, aquando do movimento da posição inicial para a posição de pré-alarme. A cavilha 8 de bloqueio está fixada a uma alavanca articulada, formada por uma alavanca 12 de cavilha e por um braço 14 de alavanca. A alavanca articulada pode girar em torno de um eixo 13 giratório. No braço 14 de alavanca está engatada uma mola 15 de pressão que coloca em tensão prévia a alavanca 12 de cavilha com a cavilha 8 de bloqueio em direcção à placa 4 de base. A corrediça 9 e as molas 10 de reposição estão dispostas na placa 3 de montagem, e protegidas e guiadas por uma cobertura 16.

Observando as figuras 5 a 8 torna-se claro que, aquando do movimento da maçaneta de porta no sentido descendente, a tampa (não mostrado nas figuras 5 a 8) é movida juntamente com a placa de base. Primeiro, as molas 10 de reposição são comprimidas e é assumida a posição de pré-alarme (figura 6) . Esta posição é instável, isto é, quando a maçaneta de porta é solta, todas as outras peças voltam à posição inicial. Apenas quando a cavilha 8 de bloqueio se move no sentido ascendente, também condicionada pelas superfícies oblíquas, contra a força da mola 15 de pressão e desliza para fora da cavidade 11 de encaixe, chegando à calha 18 de deslizamento da placa 3 de montagem, é que todas as peças se precipitam para baixo e assumem a posição de alarme (figura 7) . A partir desta posição, a tampa 2 e as peças dispostas na placa 4 de base, juntamente com esta, não podem ser novamente deslocadas à posição inicial. Esta posição de alarme principal 10 apenas pode voltar a ser alterada através de pessoal especializado e, em particular, com o auxílio de uma chave, como descrito mais adiante. A posição de abertura permanente, mostrada nas figuras 4 e 8, só pode ser assumida quando a mola 15 de pressão é comprimida com o auxílio da fechadura de cilindro, descrita mais adiante, de modo que a cavilha 8 de bloqueio pode ser levantada e a placa 4 de base, juntamente com a tampa, pode ser levada para a posição de abertura permanente, mostrada na figura 8. Esta posição só pode voltar a ser abandonada quando, a partir do exterior, pessoal especializado, com o auxílio da fechadura de cilindro perfilado, actua respectivamente sobre o dispositivo.

Nas figuras 9 a 12 estão representadas as várias posições dos componentes que se encontram na placa 3 de montagem.

Nas figuras 16 e 17 está ilustrado um motor 20 eléctrico que acciona uma transmissão 21 de cremalheira com uma superfície 22 em cunha. Quando o motor 20 eléctrico é ligado através de um comando à distância, a superfície 22 em cunha é movida por debaixo da alavanca 12 de cavilha, levantando-a. Por este meio, a tampa 2 e os componentes fixados sobre a placa de base podem abandonar a posição inicial, de modo que a maçaneta de porta é desimpedida sem que uma pessoa tenha actuado. As peças correspondentes precipitam-se no sentido descendente pela acção da força de gravidade.

Num accionamento correspondente da fechadura de cilindro, esta actua sobre a alavanca 24 de accionamento, deslocando-a, como representado a tracejado na figura 19. O ponto de rotação está designado como 25. Um nariz 23 de encaixe está fixado, de 11 forma deslocável, à alavanca 24 de accionamento. Este nariz de encaixe segura, normalmente, a tampa mediante o engate por detrás do ressalto 28. 0 ressalto 28 apenas é solto, quando o nariz de encaixe é recuado. Batentes 29 servem de encosto para a respectiva parede da tampa 2. No lado oposto encontram-se um ressalto 26 e um gancho 27 destinados à sustentação da tampa. Normalmente, a tampa 2 é sustentada, com segurança, pelo facto de o ressalto 26 ser sustentado, com segurança, pelo gancho 27. 0 nariz 23 de encaixe sustém a tampa, passando pelo ressalto 28 e indo engrenar no outro lado. Só quando a alavanca 24 de accionamento é girada, é que o nariz de entalhe é recuado e a tampa pode ser retirada.

Nas figuras 26 e 27 está representada uma forma de realização, na qual está previsto um relé 34 tipo reed sobre uma placa 35 eléctrica. Este relé tipo reed funciona juntamente com um iman que se situa numa cavidade da placa de montagem e que está permanentemente fixado à porta a ser salvaguardada. Quando o dispositivo é arrancado, violentamente, da porta, o campo magnético na zona do relé 34 tipo reed altera-se, isto é, este relé é activado e é disparado um alarme.

Nas figuras 20 a 25 está representado como o cilindro 30 perfilado está disposto e como ele é utilizado com o seu nariz 31 de fecho. O cilindro 30 perfilado está fixado num suporte 32 e normalmente ajustado através de um parafuso 33. Quando o cilindro de fecho, com o seu nariz 31 de fecho, se encontra na posição mostrada nas figuras 20 e 23, é assumida a posição inicial. A cavilha 8 de bloqueio situa-se na cavidade 11 de encaixe.

Quando o nariz 31 de fecho é rodado no sentido dos 12 ponteiros do relógio, a partir da posição mostrada nas figuras 20 e 23 para a posição mostrada nas figuras 21 e 24, o nariz 31 de fecho desliza para uma superfície oblíqua ascendente da alavanca 14 articulada, comprimindo-a, no sentido descendente, contra a força da mola 15 de pressão. Por este meio, a cavilha 8 de bloqueio é levantada e torna-se possivel movê-la da posição de alarme para a posição de abertura permanente. Isto não é possível sem levantar a cavilha de bloqueio com o auxílio do cilindro de fecho. O movimento a partir da posição inicial para a posição de alarme processa-se tal como descrito anteriormente, sem a interferência do cilindro de fecho. Todavia, quando esta posição de alarme foi assumida, apenas uma pessoa autorizada pode voltar a anular esta posição de alarme com o auxilio de uma chave, isto é, proceder a um movimento de retorno à posição inicial ou então executar um movimento de retorno à posição de abertura permanente.

Nas figuras 22 e 25 está representado como, com o auxílio do cilindro de fecho, é viabilizada a remoção da tampa 2. Neste caso, remete-se também para a figura 19. Nesta, o cilindro perfilado não está, todavia, mostrado.

Quando o nariz 31 de fecho é rodado contra o sentido dos ponteiros do relógio, como representado na figura 25, este actua sobre uma alavanca 24 de accionamento, deslocando-a, tal como representado a tracejado na figura 19 e indicado pelas setas na figura 22. O ponto de rotação da alavanca 24 de accionamento está designado como 25. Na alavanca 24 de accionamento está previsto um nariz 23 de encaixe respectivamente deslocável. Este nariz 23 de encaixe segura de forma fixa, normalmente, a tampa 2, mediante encaixe por detrás de um ressalto 28. Só quando o nariz 23 de encaixe é recuado (ver figura 22) é que o ressalto 13 28 é solto. Os batentes 29 servem de encosto para a respectiva parede da tampa 2. No lado oposto encontram-se um ressalto 26 e um gancho 27 para suster a tampa. Normalmente, a tampa 2 é mantida segura por o ressalto 26 ser sustentado pelo gancho 27. 0 nariz de encaixe sustém a tampa, passando pelo ressalto 28 e indo engrenar no outro lado. Apenas quando a alavanca 24 de accionamento é rodada pelo nariz 31 de fecho, é que o nariz 23 de encaixe é recuado e a tampa 2 pode ser removida.

Em várias figuras estão representadas aberturas 6 de fixação na placa 3 de montagem. Estas aberturas admitem os parafusos de fixação destinados a fixar o dispositivo à porta. As aberturas 6 de fixação são cobertas pela placa de base, não se encontrando, por conseguinte, acessíveis quer na posição inicial quer, também, na posição de pré-alarme.

Nas figuras 28 a 40 está representada uma outra forma de realização do dispositivo de acordo com a invenção, a qual está configurada, basicamente, de modo idêntico ao da forma de realização anteriormente descrita, embora, no que se refere à determinação e admissão da posição de pré-alarme e aos componentes ai necessários, esteja diferentemente configurada. Basicamente, as peças idênticas estão designadas com índices de referência idênticos.

Na segunda forma de realização, de acordo com as figuras 28 a 40, falta a corrediça 9, estando sob tensão da mola 10 de reposição, na qual está prevista a cavidade 11 de encaixe, destinada à admissão da cavilha 8 de bloqueio, na posição inicial. Na segunda forma de realização, a cavidade 11 de encaixe não é deslocável, isto é, ela está prevista fixa e inamovível na placa 3 de montagem. 14 A posição de pré-alarme é determinada e assumida mediante o auxilio de um fole 40, disposto sobre a tampa 2 abaixo da maçaneta 1 de porta. Este fole é elástico de modo que, tal como se depreende ao observar as figuras 28 e 2 9, a maçaneta 1 de porta pode ser movida ligeiramente de um lado para o outro sem que a posição de alarme já tenha sido assumida. Na posição de pré-alarme, são fechados os contactos no fole 40, disparando um alarme prévio que obsta eventualmente a que a pessoa continue a premir a maçaneta de porta para baixo, antes soltando-a, de modo a que ela retome a posição inicial através da força elástica do fole e sem que a posição de alarme tenha sido assumida, conforme a figura 30.

Nesta forma de realização, de acordo com as figuras 28 a 40, estão dispostos menos componentes na placa 4 de base, isto é, na tampa 2. Por este meio, o dispositivo torna-se mais simples, menos dispendioso e mais robusto.

Nas duas formas de realização descritas anteriormente, a posição inicial é assumida e determinada pela interacção, em união positiva, da cavilha de bloqueio com a cavidade de encaixe. Numa das formas de realização, a cavidade de encaixe pode ser ligeiramente movida, juntamente com a corrediça, de modo a definir a posição de pré-alarme. Na outra segunda forma de realização, a cavidade 11 de encaixe encontra-se fixa e inamovível na placa 3 de montagem. Ao exceder uma determinada força, que é determinada pela interacção da face da cavilha de bloqueio com a cavidade de encaixe, a posição inicial é abandonada e a caixa, formada pela tampa 2 e pela placa 4 de base, passa para a posição de alarme, na qual a cavilha de bloqueio assenta, em união positiva, na calha 18 de deslizamento, podendo executar uma elevação, determinada pelo 15 comprimento da calha de deslizamento. A configuração em relação à admissão da posição de pré-alarme distingue-se em ambas as formas de realização.

Lisboa, 16 de Fevereiro de 2007 16

Claims (10)

1. REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo de segurança para portas de sarda de emergência ou semelhantes, podendo estar disposto abaixo da maçaneta (1) de porta na sua zona de movimento e apresentando uma caixa (2, 4), a qual pode ser deslocada na vertical no estado de montada sobre uma placa (3) de montagem do dispositivo, podendo esta ser fixada à porta, a partir de uma posição inicial para uma posição de alarme, na qual a porta está desimpedida, sendo que uma cavilha (8) de bloqueio, pré-esforçada através de uma mola (15) de pressão, engata em união positiva numa abertura (18) da placa (3) de montagem, na posição de alarme, caracterizado por a caixa (2, 4) ser sustida na posição inicial pela cavilha (8) de bloqueio pré-esforçada por união positiva com a placa (3) de montagem e por, no estado de montada, depois de ter deixado a posição inicial, passar à posição de alarme automaticamente pela acção da força de gravidade.
2. 2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a cavilha (8) de bloqueio, na posição inicial, estar situada numa cavidade (11) de encaixe da placa (3) de montagem e por, aquando da pressão no sentido descendente da maçaneta (1) de porta, ser retirada desta cavidade mediante a compressão da mola (15) de pressão e chegar à abertura, que configura uma calha (18) de deslizamento existente na placa (3) de montagem, visando assumir a posição de alarme.
3. 3. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a cavidade (11) de encaixe e/ou a face da cavilha (8) 1 de bloqueio estarem configuradas de forma cónica e afunilada.
4. 4. Dispositivo, de acordo com uma ou mais das reivindicações precedentes, caracterizado por, antes de assumir a posição de alarme, a maçaneta (1) de porta poder ser levada à posição de pré-alarme, a partir da qual ela pode regressar a posição inicial mediante o efeito de mola do dispositivo.
5. 5. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 4, contanto que esta se reporte, directa ou indirectamente, à reivindicação 2, caracterizado por, visando a determinação da posição de pré-alarme, a cavidade (11) de encaixe estar configurada numa corrediça (9), que está alojada na placa (3) de montagem e que pode ser deslocada, de forma limitada, contra uma mola (10) de reposição.
6. 6. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por, sobre a caixa (2, 4) abaixo da maçaneta (1) de porta, estar configurado um fole (40) elástico destinado à determinação da posição de pré-alarme, fole esse que comporta contactos eléctricos para o disparo do pré-alarme.
7. 7. Dispositivo, de acordo com uma ou mais das reivindicações precedentes, caracterizado por a caixa (2, 4) passar da posição de alarme para uma posição de abertura permanente, mediante uma chave a ser inserida a partir do exterior e por meio da qual a cavilha (8) de bloqueio pode ser movida para fora do engate de união positiva com a abertura (18).
8. 8. Dispositivo, de acordo com uma ou mais das reivindicações precedentes, caracterizado por a caixa estar formada por 2 uma tampa (2) e uma placa (4) de base que sustenta a cavilha (8) de bloqueio e a mola (15) de pressão, impondo uma compressão a esta última e por estar guiada em deslizamento na direcção da força de gravidade sobre a placa (3) de montagem.
9. 9. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por, na tampa (2) , estar disposta uma fechadura (30) de cilindro que apreende a tampa (2) na placa (4) de base e que, através de uma alavanca (12, 14) articulada, levanta a cavilha (8) de bloqueio, visando um movimento desimpedido da tampa (2) com a placa (4) de base contra a mola (15) de pressão para abandonar e atingir as diferentes posições.
10. 10. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações 8 ou 9, caracterizado por estar previsto um motor (20) eléctrico comandado à distância, o qual levanta a cavilha (8) de bloqueio pressionando contra a mola (15) de pressão, através de uma transmissão (21) de cremalheira, de modo que a tampa (2) e a placa (4) de base se movem para a posição de alarme pela força de gravidade. Lisboa, 16 de Fevereiro de 2007 3