PT1269871E - Peúga - Google Patents

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PT1269871E
PT1269871E PT02014280T PT02014280T PT1269871E PT 1269871 E PT1269871 E PT 1269871E PT 02014280 T PT02014280 T PT 02014280T PT 02014280 T PT02014280 T PT 02014280T PT 1269871 E PT1269871 E PT 1269871E
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PT02014280T
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Franz-Josef Kalde
Angela Langer
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Falke Kg
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    • A41BSHIRTS; UNDERWEAR; BABY LINEN; HANDKERCHIEFS
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    • DTEXTILES; PAPER
    • D04BRAIDING; LACE-MAKING; KNITTING; TRIMMINGS; NON-WOVEN FABRICS
    • D04BKNITTING
    • D04B1/00Weft knitting processes for the production of fabrics or articles not dependent on the use of particular machines; Fabrics or articles defined by such processes
    • D04B1/22Weft knitting processes for the production of fabrics or articles not dependent on the use of particular machines; Fabrics or articles defined by such processes specially adapted for knitting goods of particular configuration
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    • D04B1/26Weft knitting processes for the production of fabrics or articles not dependent on the use of particular machines; Fabrics or articles defined by such processes specially adapted for knitting goods of particular configuration wearing apparel stockings
    • DTEXTILES; PAPER
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    • D10BINDEXING SCHEME ASSOCIATED WITH SUBLASSES OF SECTION D, RELATING TO TEXTILES
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Description

DESCRIÇÃO "PEÚGA" A presente invenção refere-se a uma peúga que compreende pelo menos uma zona que está formada por um tecido de vanisado, o qual compreende um fio de base e, pelo menos, um fio de vanisagem.
Nesta descrição e nas reivindicações em anexo, o conceito de "peúga" deve entender-se, neste caso, como conceito genérico para cada tipo de artigos para calçar e, além das peúgas, compreende também, em particular, no sentido mais restrito, meias até ao joelho e meias. A vanisagem é uma técnica destinada à produção de artigos em malha na qual são trabalhados dois fios de tipo diferente, nomeadamente, o fio de base e o fio de vanisagem, no mesmo sistema de tricotagem, de tal modo que um destes fios vai para o lado exterior de todas as laçadas e o outro fio vai para o lado interior de todas as laçadas. A técnica da vanisagem, em si, é bem conhecida do especialista na área da técnica têxtil e, em particular, descrita no artigo do Dr. Eng° G. Buhler e 0. Widmaier, "Auswirkung des Fadenzulaufs auf die Qualitát plattierter
Rundstrickware" publicado na revista Wirkerei-und
Strickereitechnik, volume 42 (1992), caderno 10, páginas 931 e seguintes. 1 É já conhecido conceber uma peúga, pelo menos parcialmente, a partir de uma tricotagem em vanisagem, a qual compreende um fio de base e um fio de vanisagem, sendo que o fio de vanisagem está vanisado por debaixo, isto é, vai assentar no lado interior do fio de base de modo que o fio de base cobre as pernas da laçada das laçadas direitas de fio de vanisagem. Neste caso, o fio de vanisagem pode ser utilizado para aumentar a elasticidade ou a durabilidade do tecido de malha vanisado interiormente.
Na utilização de um tal tecido de malha vanisado interiormente como parte integrante de uma peúga surge, todavia, a desvantagem de o material do fio de base exterior se desgastar ou puir com o uso, enquanto o material do fio de vanisagem interior se conserva, pelo que surgem zonas mais finas. 0 documento AU 2497988 A revela uma peúga com as caracteristicas do conceito genérico da reivindicação 1. 0 documento GB 545154 A revela uma peúga que é tricotada em continuo, a partir de um fio de base de lã, seda, seda sintética ou algodão e que, na zona dos dedos do pé e/ou do calcanhar, está provida de uma vanisagem com um fio de reforço, constituído por fibras de linho ou de algodão. A presente invenção tem como objectivo subjacente conceber uma peúga do tipo mencionado inicialmente que, ao ser usada, apresente uma durabilidade elevada.
Este objectivo é solucionado através de uma peúga, de acordo com a reivindicação 1.
Assim, à solução, de acordo com a invenção, está subjacente 2 o conceito de vanisagem , um material resistente, nomeadamente, uma fibra quimica texturada no lado exterior do fio de base, de modo que, durante o uso da peúga, o fio vanisado, no lado exterior, entra em contacto com a zona envolvente da peúga, por exemplo, em contacto com um sapato, a elevada resistência ao desgaste por fricção do material do fio de vanisagem se torna, por conseguinte, evidente e o fio de base interior é melhor protegido do desgaste ou mesmo do estado de puido.
Neste caso, deve entender-se por lado exterior do fio de base, o lado do fio de base virado para o lado exterior da peúga acabada e por lado interior do fio de base, deve entender-se o lado do fio de base virado para o avesso da peúga acabada.
Através da vanisagem exterior com a fibra quimica é aumentada a durabilidade da peúga. 0 fio de base interior é preservado e adquire, por isso, uma durabilidade mais elevada.
Também o desbotar da peúga é evitado ou, pelo menos, adiado, uma vez que o fio de base susceptivel de poder desbotar está protegido pela fibra quimica vanisada no lado exterior. A durabilidade da peúga é aumentada pelo facto de o fio de vanisagem compreender uma fibra quimica texturada. Uma fibra quimica cuja superfície tenha sido permanentemente deformada por um processo de texturação, por exemplo, que tenha sido frisada, apresenta uma resistência ao desgaste por fricção particularmente elevada.
Numa configuração preferida da invenção está previsto que o fio de vanisagem compreenda uma fibra quimica sintética, por exemplo, poliamida, poliéster, poliacrilico e/ou polipropileno. 3 É particularmente preferida a utilização de um fio de vanisagem de uma fibra de poliamida texturada. 0 fio de base compreende uma fibra natural, em particular, algodão e/ou lã. Dado que, na peúga, de acordo com a invenção, o fio de base de fibra natural está situado no lado interior da tricotagem em malha de trama, a pele do portador da peúga não entra em contacto com a fibra química vanisada no lado exterior, mas antes com a fibra natural o que aumenta o conforto de calçar a peúga. 0 fio de vanisagem pode apresentar um diâmetro igual ou um diâmetro menor do que o fio de base.
Para proteger de forma óptima o fio de base interior, torna-se vantajoso se o fio de vanisagem apresentar um diâmetro superior ao do fio de base, de modo que o fio de base é completamente coberto pelo fio de vanisagem exterior.
De modo a concretizar na peúga determinadas características de uso, por exemplo, uma elasticidade elevada ou funções suplementares, por exemplo, um transporte de humidade, pode ainda estar previsto que a tricotagem em malha de trama compreenda um outro fio de vanisagem que se situa no lado interior do fio de base, portanto, está vanisado interiormente ou, dito por outras palavras, está vanisado por debaixo. 0 fio de vanisagem suplementar colocado no lado interior do fio de base pode compreender, por exemplo, um material hidrófobo, de modo a promover o transporte de humidade do avesso da peúga encostada à pele do seu portador. 4
Uma tricotagem em vanisagem deste tipo compreende, por conseguinte, além do fio de base, pelo menos dois fios de trama. A durabilidade da peúga é aumentada da forma mais eficaz quando, as zonas mais fortemente solicitadas durante o uso da peúga estão formadas pelo tecido de malha vanisada exteriormente. De um modo preferido, está previsto, por conseguinte, que a zona vanisada da peúga formada pela tricotagem em malha de trama, compreenda a zona da ponta dos pés e/ou a zona acima do calcanhar e/ou a zona superior dos dedos do pé da peúga. 0 fio de vanisagem pode corresponder, na cor, à do fio de base, de modo a conseguir que a zona da peúga vanisada exteriormente e a zona vanisada ou apenas a zona da peúga vanisada interiormente correspondam entre si, em termos de cor.
Em alternativa, pode, no entanto, também estar previsto que o fio de base e o fio de vanisagem se distingam pela cor, pelo que se consegue que a zona da peúga vanisada exteriormente, na cor, da zona sem malha de trama ou da zona da peúga apenas vanisada interiormente.
Outras caracteristicas e vantagens da invenção constituem objecto da descrição seguinte e da representação em desenho de um exemplo de realização.
Nos desenhos mostram:
Fig. 1 uma vista lateral de uma peúga;
Fig. 2 uma representação esquemática da configuração de 5 laçada de um tecido de malha jersey de um fio de base que, no seu lado interior, está vanisado, com um fio de vanisagem, visto a partir do lado exterior do tecido de malha jersey; e
Fig. 3 uma representação esquemática da configuração de uma laçada de um tecido de malha jersey de um fio de base que, no seu lado exterior, está tricotado em vanisagem, com um fio de vanisagem, visto a partir do lado exterior do tecido de malha j ersey.
Os elementos idênticos ou equivalentes, do ponto de vista funcional, estão assinalados com o mesmo número de referência em todas as figuras.
Uma peúga, designada globalmente como 100, representada na figura 1, compreende uma zona 102 do pé e uma zona 104 de cano, a qual, na sua extremidade superior, está provida de uma liga 106 elástica. A peúga 100 está tricotada, em continuo, a partir de um fio 108 de base (ver figura 3) , o qual, de um modo preferido, é constituído por uma fibra natural, por exemplo, por algodão.
Nas zonas particularmente solicitadas da peúga 100, quando calçada, nomeadamente, na zona 110 da ponta dos pés, na zona 112 do calcanhar, na zona 114 acima do calcanhar e na zona 116 da sola, entre a zona 110 da ponta dos pés e a zona 112 do calcanhar, o fio 108 de base está vanisado, com um fio 118 de trama (ver figura 3), o qual é constituído por uma fibra quimica, por exemplo, por poliamida texturada, e se situa no 6 lado exterior do fio 108 de base. A zona da peúga 100, que compreende a zona 110 da ponta dos pés, a zona 116 da sola, a zona 112 do calcanhar e a zona 114 acima do calcanhar, é, por conseguinte, formada por um tecido 120 de vanisado exteriormente, a qual está representada através da área tracejada na figura 1, formando uma zona 121 vanisada conjunta da peúga 100.
Como se pode depreender da configuração de laçada esquemática da figura 3, a tricotagem 120 em malha de trama exterior está concebida como tecido de malha jersey, a partir do fio 108 de base, em que o fio 118 de trama cobre as pernas da laçada das laçadas direitas do fio de base.
Em oposição a isto, num tecido 122 de malha vanisado interiormente, cuja configuração de laçada esquemática está representada na figura 2, o fio 108 de base cobre as pernas da laçada das laçadas direitas do fio de vanisagem. A peúga 100 é produzida, de um modo preferido, num tear circular, sendo que o fio 108 de base e o fio 118 de trama são trabalhados no mesmo sistema de tricotagem.
Através da vanisagem exterior do fio 108 de base da tricotagem 120 em malha de trama exterior com uma fibra quimica texturada, por exemplo, com poliamida texturada, é aumentada a durabilidade da peúga. A fibra natural utilizada como fio 108 de base é preservada e adquire, por conseguinte, uma durabilidade mais elevada. A durabilidade aumentada da tricotagem 120 em malha de 7 trama exterior pode ser comprovada mediante um abrasimetro Martindale.
Com um aparelho detector de desgaste deste tipo foi registado que um tecido de malha de algodão penteado, sem vanisagem exterior, após aproximadamente 40.000 a aproximadamente 50.000 voltas de desgaste por fricção do abrasimetro estava completamente desgastada.
Pelo contrário, a tricotagem em vanisagem exterior, com um fio de poliamida texturado, apenas estava completamente desgastada após 92.000 voltas de desgaste por frcção do aparelho detector de desgaste.
Por conseguinte, a durabilidade da tricotagem é significativamente aumentada, nomeadamente, mais ou menos duplicada, através da vanisagem exterior com o material de poliamida texturado. O conforto de calçar a peúga 100 é aumentado por a fibra natural utilizada como fio 108 de base estar aplicada no lado interior da tricotagem 120 em vanisagem e por encostar, deste modo, à pele do seu portador.
De modo a concretizar na peúga 100 determinadas caracteristicas de uso, por exemplo, uma elasticidade elevada ou funções suplementares, por exemplo, um transporte de humidade, pode ainda estar previsto que a tricotagem 120 em vanisagem exterior e/ou a zona da peúga 100 sem vanisagem exterior sejam adicionalmente providas de uma vanisagem interior, sendo que o fio 108 de base é vanisado com um outro fio de vanisagem, o qual se situa no lado interior do fio 108 de base.
Lisboa, 21 de Setembro de 2006

Claims (5)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Peúga tricotada em contínuo a partir de um fio (108) de base compreendendo uma fibra natural, a qual compreende pelo menos uma zona (121), formada por uma tricotagem (120) em malha de trama, a qual compreende o fio (108) de base e, pelo menos, um fio (118) de trama, sendo que a zona (121) vanisada da peúga (100), formada pelo tecido (120) de malha vanisada, compreende a zona (112) do calcanhar e/ou a zona (116) da sola da peúga e sendo que o fio (118) de trama compreende uma fibra química e se situa sobre o lado exterior do fio (108) de base virado para o lado exterior da peúga, caracterizada por o fio (118) de trama compreender uma fibra química texturada.
  2. 2. Peúga de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o fio (118) de trama compreender uma fibra química sintética.
  3. 3. Peúga de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por o fio (118) de trama compreender poliamida, poliéster, poliacrílico, e/ou polipropileno.
  4. 4. Peúga de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada por o fio (108) de base compreender algodão e/ou lã.
  5. 5. Peúga de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada por o fio (118) de trama apresentar um diâmetro maior do que o fio (108) de base. 1 Peúga de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada por a tricotagem (120) em malha de trama compreender um outro fio de vanisagem que está situado no lado interior do fio (108) de base. Peúga de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada por a zona (121) vanisada da peúga (100), formada pela tricotagem (120) em malha de trama, compreender ainda a zona (110) da ponta dos pés e/ou a zona (114) acima do calcanhar e/ou a zona superior dos dedos do pé da peúga (100) . Lisboa, 21 de Setembro de 2006
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