PT1027407E - Processo e dispositivo destinado a producao de gas combustivel gas sintetico e gas redutor a partir de combustiveis solidos - Google Patents

Processo e dispositivo destinado a producao de gas combustivel gas sintetico e gas redutor a partir de combustiveis solidos Download PDF

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Description

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'XJ .-"—o DESCRIÇÃO "PROCESSO E DISPOSITIVO DESTINADO À PRODUÇÃO DE GÁS COMBUSTÍVEL, GÁS SINTÉTICO E GÁS REDUTOR A PARTIR DE COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS" A invenção diz respeito a um processo e a um dispositivo destinado à produção de gás combustível, gás sintético e gás redutor a partir de combustíveis renovados e combustíveis fosseis, outras biomassas, lixo e lamas, de preferência para produtos de pirólise produzidos a partir desses, de acordo com a patente DE 44 04 673, onde aquando da utilização de produtos de pirólise estes são separados o mais possível em produtos sólidos e gasosos, por exemplo gás de destilação lenta e carvão vegetal, antes de serem admitidos no reactor, e são conduzidos de modo separado para o reactor. O dispositivo de acordo com a invenção é empregue na economia energética, na indústria química e na metalurgia, destinado à produção altamente eficiente de gás combustível, gás sintético e gás redutor destinado a motores, a processos sintéticos, à redução de minérios e à produção de ferro gusa. É conhecido a partir da FR 2177088 um processo destinado à gaseificação de carvão caracterizado por três níveis, no qual num primeiro nível do processo produz um gás sintético que contem hidrogénio e óxido de carbono e nos níveis seguintes do processo dá origem a uma metanização deste gás. Uma vez que neste processo deverá ser obtido um gás combustível, o mais rico possível em metano, a partir de carvão, são necessárias para a metanização pressões de processo altas, de no mínimo 50 bares, de preferência mesmo 70 bares.
Num primeiro nível são produzidos em primeiro lugar gás sintético e escória líquida, sendo num segundo nível adicionado a estes mais combustível (carvão, vapor de água), onde para além da formação de um gás de produto contendo metano, hidrogénio e óxido
I 2
de carbono, é formada uma mistura de carvão e escória por meio do arrefecimento da escória. A mistura de carvão e escória obtida tem de ser consequentemente desenlameada num nível de processo adicional ou com vapor de água, de modo a separar partículas de material carbonizado que ainda existam e a reconduzir as mesmas para um terceiro nível de processo ou sendo eliminadas através de fluidificação a partir do leito fluidificado de um terceiro nível de processo.
Para além do nível de separação para a mistura de carvão e escória, a qual exige um consumo de energia adicional, neste processo é entre outros desvantajoso o facto de a escória fundida poder arrefecer através da mistura de meios frios, como vapor de água, gás ou carvão, dando origem a aglomerações e a cozeduras não controláveis.
Com isso, este processo necessita de um terceiro nível de processo, no qual os participantes da reacção têm de ser mantidos por um longo período de tempo num leito fluidificado.
Além disso, existe um número relativamente grande de processos de gaseificação, que podem ser essencialmente ordenados em 3 grandes grupos de gaseificação de leito fixo, gaseificação de leito fluidificado e gaseificação de corrente aérea. No caso de dispositivos destinados à gaseificação e neste contexto, em particular, no caso de dispositivos destinados à gaseificação de corrente aérea, onde o dispositivo de acordo com a invenção é para ser colocado, têm de ser realizados muitos compromissos relacionados com questões de energia e com a necessidade de meios de gaseificação. Gaseificadores de corrente aérea com fusão dos componentes minerais são na maior parte das vezes operados num só nível, ou seja, todos os meios que participam na reacção de gaseificação são conduzidos para um compartimento de reacção. Com isto, todos os meios são elevados ao nível alto, acima da temperatura de fusão da escória dos componentes minerais dos combustíveis. Isto é o que acontece no caso de reactores com uma parede de reactor revestida com alvenaria resistente ao fogo, bem como revestida com blindagem de refrigeração. No caso de reactores com blindagem de refrigeração, 3 f>.
como é típico no reactor de corrente aérea GSP (consultar literatura [1, 2]), é transportada uma quota parte considerável do calor sensível do gás de gaseificação para a parede arrefecida. No caso dos reactores de corrente contínua com extinção de água do gás de gaseificação a uma temperatura de saturação do vapor de água, quer com ou sem parede de reactor arrefecida, uma enorme quantidade de calor é reduzida a um nível de energia baixo. No caso de reactores com parede interior de reactor arrefecida, mas também no caso de reactores de corrente inversa, onde o gás de gaseificação deixa o reactor na direcção ascendente e a escória líquida deixa o reactor na direcção descendente, a saída da escória tem de ser mantida livre com calor adicional ou mesmo com queimadores adicionais. Estas medidas levam a uma necessidade elevada de oxigénio, destinada à redução do valor calorífico do gás de gaseificação e com isso a uma eficiência exegética baixa de toda a gaseificação. Caso estas precauções não sejam tomadas, a função de um gaseificador é perturbada, uma vez que o fluxo da escória não pode ser mantido.
Em particular no caso de reactores de corrente aérea, que operam com oxigénio como agente de gaseificação, existem tempos de permanência muito curtos por parte do parceiro de reacção. Com vista a evitar uma ruptura de oxigénio em caso de falta de combustível é necessário um enorme gasto de medição e de monitoração.
Reactores de corrente aérea, que são alimentados com combustível por uma pirólise separada, possuem a desvantagem de os produtos de pirólise serem arrefecidos antes de serem admitidos no reactor e para além das perdas de calor exigem também um elevado gasto no tratamento do gás e no manejo dos produtos líquidos. A tarefa da invenção a ser resolvida consiste no facto de propor um processo simplificado e um reactor, que em comparação com o estado da técnica, no caso de um nível médio de temperatura baixo, operam com um rendimento exegético alto e produzem um gás de gaseificação, sendo este livre de hidrocarboneto e hidrocarboneto de cloro (dioxinas, furanos) e que evitando um nível de separação em separado pode ser utilizado como gás combustível destinado à geração de corrente, como gás sintético ou como gás redutor num nível de calor com a redução de minério. 4 Ί r- / A tarefa será resolvida de acordo com a invenção por meio das características da reivindicação 1. As reivindicações seguintes apresentam construções da invenção. A solução acontece com o reactor de tal modo construído, que o calor físico é mantido a um nível de temperatura alto com apenas perdas mínimas e é aproveitado para o aumento do calor combinado quimicamente. Aqui o combustível e/ou gás é colocado em rotação a uma temperatura de combustão em primeiro lugar na saída do queimador, ou seja, na entrada da câmara de combustão, o que leva a que as gotícuias de escória quentes sejam lançadas contra a parede e nesta escoem para dentro de uma tina de escória existente no solo da câmara de combustão.
Deste modo é evitada uma mistura de escória líquida com combustível sólido. Durante este processo a parede da câmara de combustão é mantida a um tal nível de temperatura, de tal modo que se forma nessa uma camada de escória fundida solidificada, sobre a qual a escória seguinte circula, para ser banhada na sua parede exterior por gás gaseificado (reflectido). O solo da câmara de combustão possui uma abertura central, a partir da qual o gás libertado pelas gotículas de escória emerge como um jacto de emersão e entra no gaseificador de corrente aérea. A escória que circula na parede é armazenada na tina que se encontra nas imediações da abertura, que é equipada de preferência com calhas de descarga radiais e circula de modo paralelo ao gás no gaseificador de corrente aérea. Durante este processo a saída do gás é formada como um canal, sendo o gás gaseificado laminado.
Deste modo são atingidas duas coisas. Por um lado o gás que passa para o gaseificador na direcção descendente é mantido como jacto relativamente longo, sendo este travado a montante do banho de água por meio de efeitos de compressão e mudando de direcção (reflectindo) para a direcção ascendente, de modo a subir de forma paralela em relação ao jacto de imersão ao longo da parede do gaseificador. No jacto de gás descendente o combustível pulverizado carbonado é insuflado sob condições redutoras, sendo em primeiro lugar arrastado na direcção descendente e atingido em seguida a porção de gás que se encontra na direcção ascendente em forma de invólucro, onde a dimensão do dispositivo e a velocidade da corrente são de tal modo adaptados, que resulta daí um tempo de permanência suficiente e com isso uma gaseificação considerável do combustível pulverizado.
De modo a evitar misturas de retomo da porção de gás que se encontra na direcção ascendente com o jacto existente, pode ser montado à volta da saída do gás um invólucro de aço ou de cerâmica resistente a altas temperaturas, através do qual o combustível pulverizado pode ser admitido por meio de lanças. O gás que se encontra na direcção ascendente atinge, por exemplo por meio de um dispositivo de guia, uma câmara intermédia entre uma blindagem exterior do dispositivo e o invólucro da câmara de combustão, dando aí origem a uma compensação de calor e abandonando o dispositivo através da saída de gás de gaseificação. O dispositivo está equipado com um revestimento de isolamento térmico e de modo preferencial arrefecido. O gás existente é de grande qualidade e pode ser directamente utilizado.
Antes da entrada do gás que se encontra na direcção ascendente no canal de compensação de calor, este pode ser extinguido por meio da pulverização de água ou gás frio, por exemplo no caso de condições de operação instáveis.
Auxiliado pelas figuras em anexo a invenção em questão será elucidada mais de perto por meio de um exemplo de concretização. Aí é montado um queimador combinado 1, absorvendo produtos quentes, gaseiformes da carbonização a baixa temperatura , inclusivamente os componentes em estado de vapor como alcatrão, óleo, água e de pó na luva de entrada do canal do produto de carbonização a baixa temperatura 4 e conduzindo os mesmos para a câmara de combustão 9 através do dispositivo de torção 33. No canal do produto de carbonização a baixa temperatura do queimador combinado são montados tubos destinados à admissão 6 de coque residual, cinza e de fundentes 8 no reactor, de modo a que os componentes minerais na câmara de combustão 1, a serem fundidos, sejam torcidos, aquecidos e lançados contra a parede no estado líquido na câmara de combustão 1. Para a combustão subestequiométrica num agente de gaseificação acima da temperatura de fusão da cinza, o queimador combinado 1 possui outros canais de admissão destinados a oxigénio 7 ou ar 3, que são introduzidos na câmara de combustão 1 no mesmo sentido, como os produtos de carbonização a baixa temperatura através de dispositivos de torção 33 destinados à conversão rápida com os produtos de carbonização a baixa temperatura em agentes de gaseificação e destinados à fusão dos componentes minerais do coque residual, da cinza e eventualmente dos fundentes. De modo a evitar a introdução crítica de calor em componentes da estrutura não arrefecidos, a entrada de combustível de ignição 2, a entrada de ar de ignição 5 e o dispositivo de ignição, bem como o controlo de ignição 6, necessários para o arranque e para o aquecimento, são construídos com o queimador combinado, onde estes elementos são protegidos dos outros meios em circulação numa operação de gaseificação estacionária. É também possível a introdução do queimador de torção conhecido destinado ao combustível de carbono pulverizado. A câmara de combustão 9 é operada acima da temperatura de fusão dos componentes minerais do coque residual, da cinza e dos fundentes. A parede da câmara de combustão 9 é condutora de calor, de tal modo que a escória solidifica-se na parede numa camada de protecção como resultado do desvio do calor para fora, enquanto a escória líquida escorre na câmara de combustão 9 como resultado da temperatura. O solo da câmara de reacção 10 é constituído como tina colectora de escória com calhas de saída incorporadas 12, de modo a poder ser formado um banho de escória 13, que garante sempre o fluxo da escória, como resultado do contacto directo da escória com o agente de gaseificação 11 e por meio da corrente contínua com o agente de gaseificação 11 também ao passar através da saída de gás 34. O agente de gaseificação 11, que é produzido na câmara de combustão 9 de modo subestequiométrico sob condições de gaseificação, serve de agente de gaseificação no gaseificador endotérmico de corrente aérea 14, devido ao seu conteúdo de CO2 e H2O colocado a um nível alto. O calor 7
sensível introduzido com o agente de gaseificação 11 é utilizado para cobrir a necessidade de calor para a reacção de gaseificação endotérmica entre o combustível pulverizador e o agente de gaseificação. Por esta razão estão previstas no reactor as lanças 15, 17 para o combustível pulverizador. O agente de gaseificação 11 entra como jacto de emersão 16 no gaseificador endotérmico de corrente aérea 14 e acelera as gotículas de escória 18 arrastadas, de tal modo que são levadas para o banho de água 19 e aí solidificadas num granulado resistente à elução. A descarga da escória 22, a afluência da água 21 e o vertedouro da água 20 foram previstos destinados à descarga de agentes e ao complemento da água evaporada. Juntamente com o banho de água 19 formam a terminação inferior do reactor endotérmico de corrente aérea 14. O jacto de emersão pode depois ser estabilizado e pode ser evitada uma mistura de retomo com o gás reflectido na direcção ascendente em forma de invólucro de modo paralelo à parede, se um invólucro 35 feito de aço resistente ao calor ou de cerâmica for colocado por baixo da saída de gás 34, através do qual passam as lanças de combustível pulverizado 15. Podem ser colocadas por baixo lanças adicionais 17.
Por meio da introdução do agente de gaseificação 11 isento de oxigénio, bem como do combustível pulverizador a ser gaseificado no reactor endotérmico de corrente aérea 14 e por meio da elevada temperatura de gaseificação acima dos 500°C, a construção realizada assegura que nenhuma ruptura do oxigénio pode ocorrer nas área frias do reactor.
Para o aumento da temperatura do gás de gaseificação arrefecido 23, devido à gaseificação endotérmica, serve o canal de compensação de calor 26, onde eventualmente se encontram os dispositivos de guia 24. Estes conferem à corrente de gás de gaseificação 23 um turbilhão violento, que por sua vez intensifica o transporte do calor convector da parede da câmara de combustão 9, de tal modo que a parede da câmara de combustão interior a baixo da temperatura de fusão da escória é arrefecida e deste modo é formada uma camada de protecção a partir de escória solidificada. De modo adicional ocorre um aumento do arrefecimento da parede da câmara de combustão por meio do dispositivo de arrefecimento 27, que por sua vez é alimentado por meio da afluência e da descarga do agente de refrigeração 28, 29. Destinado à diminuição da temperatura de gaseificação, que deverá estar entre os 500 e os 1200° C, está previsto o dispositivo 30 destinado à extinção do gás de gaseificação, no qual são montados bocais de extinção 31. O gás de gaseificação abandona o reactor por meio da saída de gaseificação 25 com um revestimento resistente ao fogo.
Com as construções seguintes do reactor de vários níveis é possibilitado de modo considerável o alargamento da aplicação do reactor. Assim, por meio da substituição das lanças de coque residual/cinzas e combustível pulverizado 8, 15, 17, as peças do queimador combinado e dos bocais de extinção 31 podem atingir as possibilidades de fundir minerais desconhecidos, eventualmente materiais contaminados, mas também minérios, e gaseificar combustíveis desconhecidos e de grão fino, aproveitar o próprio gás combustível ou gás de transporte desconhecido destinado à dosagem ou extinguir com distintos meios como água, vapor de água ou gás frio.
Está também prevista a formação de uma tina destinada à recolha da escória líquida que corre da câmara de combustão 9, que por sua vez forma a extremidade inferior do gaseificador endotérmico de corrente aérea 14 em vez do banho de água 19.
Destinado à protecção química e térmica o reactor está equipado com um avanço resistente ao fogo 32. No entanto, é também concebido com material resistente ao calor e à corrosão e com isolamento exterior para pressões até 10 MPa.
Como salvaguarda contra uma ruptura da câmara de combustão 9 no gaseificador endotérmico de corrente aérea 14, a parte inferior do canal de compensação de calor 26 é construída em forma de cone.
Literatura: [1] CARL/FRITZ: “NOELL - PROCESSO DE CONVERSÃO” Editora EF para a Técnica da Energia e do Meio Ambiente GmbH 1994 [2] LUCAS entre outros: “Uma comparação de processos de gaseificação de carvão sob pressão na nuvem de pó aérea” Técnica Química, volume 7, páginas 277-282 9 9
Lista do índice de referência 1 Queimador combinado 2 Matéria inflamável 3 Ar de combustão 4 Produtos de carbonização a baixa temperatura 5 Ar de ignição 6 Monitorização 7 02 8 Coque residual + cinzas 9 Câmara de combustão 10 Câmara de reacção 11 Agente de gaseificação 12 Tina de escória 13 Banho de escória 14 Gaseificador de corrente aérea endotérmico 15 Lança de combustível pulverizado 16 Jacto de emersão 17 Lança de combustível pulverizado 18 Gotículas de escória 19 Banho de água 20 Vertedouro de H20 21 Alimentação de água 22 Descarga de escória 23 Corrente ascendente 24 Dispositivo de guia 25 Saída do gás de gaseificação 26 Canal de compensação de calor 27 Dispositivo de arrefecimento 28 Entrada do agente de arrefecimento 29 Saída do agente de arrefecimento 30 Extinção 31 Bocais de extinção 32 Revestimento resistente ao calor 33 Dispositivo de torção 34 Saída de gás 35 Invólucro
Lisboa, J 8 JUL. 2001
Dra. Maria Si! Agente Oficio! .¾ '· R. Casfilo. 5Q - 5’ . lelefs. 213 Ôõ 1 õõ£ '''ina Ferreira 'ndooírial - J · iâ3 LI560A 1 - 2138130 50

Claims (22)

  1. REIVINDICA ÇÕES Processo destinado à produção de gás combustível, gás sintético e gás redutor a partir de combustíveis renovados e combustíveis fosseis, outras biomassas, lixo e lamas por meio da combustão num queimador com a adição de oxigénio no estado gasoso e/ou gases que contêm oxigénio, em proporções estequiométricas inferiores à temperatura de fusão das partes inorgânicas para meios de gaseificação que contêm C02 e H20, caracterizado pelo facto de o combustível e/ou gás ao entrarem na câmara de combustão serem misturados em rotação e os componentes líquidos, minerais existentes na combustão serem lançados contra a parede do queimador colocada essencialmente na vertical e os meios de gaseificação resultantes deste processo serem separados; o meio de gaseificação ser conduzido através de um orifício central no solo da câmara de combustão num reactor de gaseificação e assim formar um jacto de emersão; as partes líquidas separadas serem transportadas através do orifício central existente no solo da câmara de combustão e arrastadas como gotícuias de escória do jacto de emersão do agente de gaseificação, transportadas de modo paralelo em relação ao gás e aceleradas contra o solo do reactor, aí recolhidas e desviadas deste; no gaseificador o agente de gaseificação ser alimentado por combustível pulverizado carbonado, sendo na reacção de gaseificação em decurso o dióxido de carbono reduzido a monóxido de carbono e o vapor de água reduzido a hidrogénio; o jacto de emersão de gás mudar de direcção a cima do solo do reactor e de o gás de gaseificação originado ser transportado na parte superior do reactor e de ser transformado em gás combustível, gás sintético ou gás redutor por meio da subsequente eliminação do pó e limpeza química. 2 "VJL-Oí
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de os combustíveis serem aquecidos alotérmicamente ou autotérmicamente a 300 até 800° C, sendo separados os produtos em combustível gasoso e sólido carbonado, como por exemplo gás de destilação lenta e carvão vegetal, antes da admissão na câmara de combustão e de em seguida serem introduzidos de modo separado no processo.
  3. 3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo facto de os combustíveis sólidos carbonados serem moídos em combustível pulverizado.
  4. 4. Processo de acordo com uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizado pelo facto de uma parte da necessidade de calor do queimador ser coberta pela permuta térmica com o gás de gaseificação e/ou o gás combustível, gás sintético ou gás redutor.
  5. 5. Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de o gás de gaseificação ser conduzido através da câmara entre a parede do reactor e a parede da câmara de combustão exterior e absorver uma parte do calor proveniente da câmara de combustão.
  6. 6. Processo de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizado pelo facto de o gás de gaseificação quente ser arrefecido antes da entrada na câmara ou na câmara entre a parede do reactor e a parede da câmara de combustão exterior.
  7. 7. Processo de acordo com uma das reivindicações de 1 a 6, caracterizado pelo facto de a escória ser recolhida num banho de água no solo do reactor e a partir daí transportada.
  8. 8. Processo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto de o arrefecimento acontecer directamente por meio da extinção com água, vapor de água e/ou gás frio ou por meio da ajuda de uma superfície de refrigeração ligada à parede do reactor ou ao seu revestimento de alvenaria. 3
  9. 9. Processo de acordo com uma das reivindicações de 1 a 8, caracterizado pelo facto de serem adicionados materiais minerais estranhos e/ou minérios aos combustíveis sólidos carbonados e de serem fundidos aquando da combustão.
  10. 10. Processo de acordo com uma das reivindicações de 3 a 9, caracterizado pelo facto de serem adicionados combustíveis estranhos de grão fino ao combustível pulverizado.
  11. 11. Processo de acordo com uma das reivindicações de 1 a 10, caracterizado pelo facto de o combustível pulverizado ser injectado através de uma ou mais lanças no jacto de emersão, de modo preferencial imediatamente por baixo do solo da câmara de combustão.
  12. 12. Processo de acordo com uma das reivindicações de 1 a 11, caracterizado pelo facto de a escória ser recolhida no solo da câmara de combustão numa tina colectora de escória e conduzida através de calhas de descarga da abertura central.
  13. 13. Dispositivo destinado à execução do processo de acordo com as reivindicações de 1 a 12, constituído por um queimador combinado (1) bem como por uma câmara de combustão (9) colocada por baixo desse com alimentação de combustíveis e gases (2,3,4, 5, 7, 8), caracterizado pelo facto de: a) No topo da câmara de combustão (9) estar montado um dispositivo de torção (33), através do qual os combustíveis e os gases são conduzidos a partir do queimador combinado (1), no sentido descendente para uma saída de gás (34) localizada no centro do solo do referido queimador combinado; b) a saída de gás (34) ser envolta na sua extremidade superior por uma tina de escória (12); c) por baixo da saída de gás (34) estar localizado um gaseificador endotérmico de corrente aérea (14) com uma tina de escória (19) e um 1 4 >· <: vertedouro de escória (22), no qual a escória circula de modo paralelo ao gás; d) por baixo da saída de gás (34) existirem lanças de combustível pulverizado (15) que se estendem para o gaseificador (14).
  14. 14. Dispositivo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo facto de a saída de gás (34) na parte superior do gaseificador endotérmico de corrente aérea (14) ser envolta por um invólucro feito de material com constância térmica (35).
  15. 15. Dispositivo de acordo com a reivindicação 13 ou 14, caracterizado pelo facto de as lanças superiores (15) e inferiores (17) estarem previstas, sendo as superiores (15) conduzidas através do invólucro (35).
  16. 16. Dispositivo de acordo com umas das reivindicações 13 a 15, caracterizado pelo facto de o gaseificador endotérmico de corrente aérea (14) ser envolto por uma cobertura de isolamento térmico (32).
  17. 17. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 13 a 16, caracterizado pelo facto de a cobertura de isolamento térmico envolver a câmara de combustão (9) com distância, formando um canal de compensação de calor (26) sob a forma de um espaço anelar.
  18. 18. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 13 a 17, caracterizado pelo facto de a cobertura de isolamento térmico (32) estar equipada com um dispositivo de arrefecimento (27) na área da câmara de combustão (9).
  19. 19. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações de 13 a 18, caracterizado pelo facto de no espaço anelar ou no canal de compensação de calor (26) estarem previstos meios condutores (24).
  20. 20. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações de 13 a 19, caracterizado pelo facto de na área superior do gaseificador endotérmico de corrente aérea 5 (14) e/ou no canal de compensação de calor existirem dispositivos de extinção (30).
  21. 21. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações de 13 a 20, caracterizado pelo facto de a tina de escória (12) ter uma forma cónica e de possuir calhas de descarga para a escória.
  22. 22. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações de 13 a 21, caracterizado pelo facto de o solo da câmara de combustão (9) ter forma cónica e de o gaseificador de corrente aérea (14) possuir um cone de encontro como ruptura de segurança, que envolve o solo da câmara de combustão com distância. Lisboa, 1 8 JUI
    Dra. Maria Silvina Ferreira Agente Oficia! i* Γ·' >-io 'ndustral R. Caít t "0 -:: ‘ ' -HJ0A Teleíb. - 2Ijô1ó050
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