PT101079A - Processo para a preparacao de esteres prolinaboronatos - Google Patents

Processo para a preparacao de esteres prolinaboronatos Download PDF

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PT101079A
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pinanediol
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boronate
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Julian Adams
Roger Snow
Terence A Kelly
Simon Coutts
Clark Perry
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Boehringer Ingelheim Pharma
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    • C07F5/02Boron compounds
    • C07F5/025Boronic and borinic acid compounds
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Description

Descrição referente à patente de invenção de Boehringer Inge-lbeim Piiarmaceuticals Inc., nor te-amerieana, industrial e comercial, estabelecida em 900 Ridgeburg Road, Ridgefield, Gonneeticut 06877, Estados Unidos da América, (inventores; Roger Snow, Terence A. Zelly, Julian Adams, Siraon Coutts e Clark Perry, residentes nos Estados Unidos da América), para “PROCESSO PARA A PREPARAQÍO DE ÉSTERES PROLINABORONATOS".
DESCRIOiO
Domínio da invenção A presente invenção refere-se a um processo para a preparação de ésteres prolinaboronatos opticamente activos. Estes ésteres são úteis como intermediários para a preparação de peptideos que contêm incorporado um ácido prolinaboronico em vez de prolina. Estes peptideos, por sua vez, são úteis pa ra a inibição de várias proteases biologicamente impcrfcantes.
Antecedentes da invenção 0 interesse nos análogos do ácido boránico de ácido Λ-aminados bem como em peptideos que contêm incorporado um análogo do ácido boránico de um ácido 0(-aminado em vez do resí - 1 - duo C-terminal tem sido suscitado por relatos de que estes compostos são inibidores eficazes de muitas proteases de seri na. Ter, por exemplo, Matteson ét al, fj. Am. Ohem. Soo. 103, 5241 (1981)_7; Kettner et al. /“j. Biol. Chem. 259, 15106 (1984)_7J e Kinder et al. fj. Med, Ohem. 27, 1919 (1985)_7* vários autores, incluindo loehler et al, /iBioche mistry, 10, 2477 (1971)^7 e Hawn et al. £~Biochemistry, 13, 3124 (1974)_7 apresentaram a hipótese de que o orbital p vazio cetrado no átomo de boro nestes compostos interactua com um grupo hidroxilo do sítio activo da enzima, formando um aducto tetraédrico que mimetiza 0 estado de transição da hidrólise en zimatiea. Pensa-se que o analogo de acido boronico se liga mais firraemente à enzima do que 0 proprio substrato, inibindo deste modo a acção enzimática sobre 0 substrato.
Os análogos de ácido boronico de ácidos oí-amina-dos e os peptídeos que contem incorporados estes análogos são usados normalmente em investigação porque são também eapazes de permitir compreender as funções biológicas das enzimas que inibem. Para alem disso, conforme se explica adiante, sao tam bem úteis em terapia.
Os peptídeos que contêm incorporado 0 análogo de prolina do ácido Qt-amin©boronico (BoroPro) na extremidade 0--terminal são de especial interesse porque constituem inibido-res potentes de determinadas enzimas que provocam cisão após uma prolina. Por exemplo, Bachovchin et al. £~J. Biol. Ohem. 265, 3738 (1990)17 mostraram como estes peptídeos são inibido-res das proteinases de IgA de certas bactérias. Bstas enzimas estão fortemente implicadas na virulência bacteriana. Plentke et al. 7“Proc. Hatl. Aead. Sei. USA 88, 1556 (1991)_7 descreve ram que estes peptídeos inibem a peptidase de dipeptidilo IV (DP-IV), a qual por sua vez causa uma inibição da proliferação induzida por antigénios e da produção de IL-2 em células T. Sa be-se que estes últimos efeitos têm como resultado a supressão - 2 -
da resposta imune. A supressão da resposta imune, por sua vez, é útil no tratamento, por exemplo, da refeição do transplante de orgãos, da doença de enxerto contra hospedeiro e de várias doenças autoImunes.
As vias sintéticas anteriores para a produção de ácidos ct-amino-boronicos baseiam-se no procedimento publicado em 1981 por Matteson et al., supra, o qual segue a sequência de hidroboração, homologação (assimétrica) com clorometil-lí-tio e aminolise. Matteson et al. ^""Organometallics 5» 1284 (1984),..7 descreveram a utilização desta técniea para a síntese de análogos do ácido boronico de íT-aeetilalanina, íí-aeetil valina, N-acetil-leucina e N-acetilfenilalanina; alguns destes análogos foram obtidos em boas proporções (9:1) diastereoméri-cas. A aplicação do processo de Matteson à sintese de BoroPro foi demonstrada por Bachovachin, supra, e Flentke, su pra, mas as importantes modificações necessárias para a construção do anel de pirrolidina tomara esta aplicação pouco pra tica. Para além disso, não foram descritas condições para a pre paraçao de um enantiomero simples de BoroPro. quer por síntese assimétrica quer por resolução.
Os esforços para explorar mais profundamente a bioquímica das enzimas que provocam a cisão a seguir a uma pro lina, particularmente da BP-IV, e os usos terapêuticos possíveis dos inibidores de enzimas baseados em BoroPro têm sido prejudicados pela falta de uma via eficiente para a preparação do ácido prolinaboronico. A necessidade de se dispor em maior abundância de BoroPro levou-nos a explorar vias alternativas para este composto, especialmente para o composto na sua forma opticamente activa, tendo-se obtido como resultado a presente invenção. - 3 -
Sumário da invenção
Um primeiro aspecto mais geral da presente invenção compreende trés variantes processuais intimamente relacio nadas para a síntese de esteres do áeido prolinaboronico. Buas destas sínteses começam a partir do pirrolo. A terceira começa a partir da pirrolidina. Oonsideram-se incluídos no âmbito deste primeiro aspecto da presente invenção determinados novos intermediários. 0 áeido prolinaboronico possui um centro quiral em posição em relação ao átomo de boro. Um segundo aspecto geral da presente invenção compreende um processo para a reso lução dos enantiémeros do ácido prolinaboronico, se assim se pretender. Be acordo com o referido processo, forma-se um éster prolinaboronato por meio da reacção com iam álcool quiral, sendo particularmente preferido o uso de pinanodiol. A resolu ção dos enantiomeros á facilitada por separação da mistura diastereomérica que resulta da introdução de centros quirais adicionais. Os ésteres prolinaboronatos resultantes podem ser acoplados facilmente a grupos de ácidos carboxílieos aetiva-dos, como os que se usam normalmente na sintese de peptídeos, obtendo-se peptídeos que possuem um éster do ácido prolinaboronico no lugar de um ácido aminado na extremidade 0-terminal. Quando o grupo protector do éster é o pinanodiol, este não I facilmente removido por meio de técnicas conhecidas. Um terceiro aspecto da presente invenção refere-se a vários processos para a remoção do grupo protector pinanodiol.
Breve descrição do desenho A Figura 1 ilustra o esquema reaccional que constitui uma forma de concretização preferida da presente invenção .
Bescricão pormenorizada da invenção
Uma primeira síntese de acordo com a presente in- - 4 -
venção tem início em pirrolo, o qual é feito reagir com um de rivado reactivo de um ácido carboxílico, a fim de proteger o átomo de azoto com um grupo da formula -CGQR, em que R e um grupo alquilo-G^g, cicloalquilo-O^g, benzilo, fenilo, feni-lo substituido por um ou vários grupos alquilo-C^. g, ou trime tilsililetilo, a fim de obter um composto da formula I,
Nos grupos protectores preferidos, R e terc-butilo, benzilo, trimetilsililetilo, fenilo, metilo ou etilo. 0 grupo protector especialmente preferido e o grupo terc-butiloxiear-bonilo, ou 33oc. G grupo protector á aplicado usando técnicas conhecidas. Eoi descrita uma síntese específica para o 1-Boc--pirrolo por G-rehn et al. /""ângew. Ghem. Int. Ed. Engl. 23, 296 (1984 )J. G composto da formula I é tratado em seguida com um agente de introdução de lítio, obtendo-se um composto da formula II € I RG ^0 (II) em que R possui o significado anteriormente definido.
A introdução do lítio num composto da formula I - 5 -
pode ser efectuada por tratamento com tetrametilpiperidina de lítio de um modo conhecido em si, como por exemplo o descrito por Hasan et al. Grg. Qhem. 46, 157 (1981)_7» ou com outras amidas de lítio com grupos volumosos, como por exemplo diisopropilamida de lítio ou dieiclo-hexilamida de lítio, ou com n-hutil-lítio na presença de tetrametil-etilenodiamina. esta reacção e efectuada de modo conveniente num solvente i-nerte, de preferência num êter, tal como EO1, Iter dietílico, dimetoxietano ou êter metil-t-butílico, a uma temperatura entre -78°C e -40°0. Em alternativa, o pirrolo pode ser bromina do na posição 2, de um modo conhecido em si, tal como pela técnica descrita por Ghen et al., /~0rg. Syn., 70, 151 (1991J7, e o produto resultante pode ser protegido e em seguida feito reagir com um agente de introdução de lítio usando agentes mais económicos, como n-butil-lítio, por meio de técnicas conhecidas em si. 0 intermediário da fórmula II, que não é isolado, é em seguida feito reagir com um borato,de trialquilo no qual os grupos alquilo podem ser independentemente uns dos outros de cadeia linear, ramificada ou cíclica e contêm 1 a 6 átomos de carbono, de preferêneia borato de trimetilo ou de trietilo, e em seguida é submetido a hidrólise catalisada por ácido, usan do um ácido fraco, como por exemplo ácido cítrico ou ácido a-cético, ou hidrogenossulfato de potássio, obtendo-se ura ácido pirrolo-2-borónico protegido da fórmula III.
(III) em que R possui o significado anteriormente definido. - 6 -
0 intermediário da fórmula III I em seguida reduzido, por meio de hidrogenação catalítica, obtendo-se um ácido prolinaborónico protegido da fórmula 17
em que R possui o significado anteriormente definido. A hidrogenação catalítica do intermediário da fór mula III pode ser efeetuada num solvente orgânico, como por e xemplo acetato de etilo ou tetra-hidrofurano, usando um catalisador, como por exemplo platina sobre carvão a 5%, óxido de platina, ródio sobre carvão, ródio sobre alumina, paládio sobre carvão ou níquel de Raney, à pressão atmosférica ou a cer ca de 345 KPa (50 psi).
Uma síntese alternativa do ácido borónico da fórmula 17 utiliza pirrolidina que e tratada com um agente aci-lante adequado, obtendo-se um composto protegido da fórmula 7III
R (VIII)
RO O em que R possui o significado anteriormente definido. 0 grupo protector I seleccionado de modo a permi- - 7 -
tir a aetivação da pirrolidina para que a introdução do lítio se de em posição adjacente ao azoto, e deve conter uma frac-ção volumosa que evita o ataque do carbonilo pelo agente de litiação. Ê preferível usar um grupo protector de carbaraoílo da formula -COQR, por exemplo, grupos em que R e tere-butoxi ou 2, 4,6-tri-terc-butilfenoxi. No entanto, podem usar-se também de terminados grupos acilo e aroílo, por exemplo tere-butilcarbo nilo ou trifenilmetilcarbonilo. Outros grUpos aetivadores ad^e quados são apresentados em Beak et al., Ghem. Rev., 84, 471 -523, (1984)__7. 0 grupo protector especialmente preferido é o grupo terc-butiloxioarbonilo, ou Boc. 0 grupo protector pode ser aplicado a pirrolidina por meio de técnicas conhecidas.
0 composto da fórmula VIII é em seguida tratado com um agente de introdução de lítio obtendo-se um composto da fórmula IX
em que R possui o signifieado anteriormente definido. A litiação do composto da fórmula VIII pode ser efeetuada por tratamento com sec-butil-lítio e tetrametil-e-tilenodiamina segundo uma técnica conhecida em si, tal como a descrita por Beak et al. /"Tet. Lett. 30, 1197 (1989)..7. Esta reacção é efeetuada de modo conveniente num solvente orgânico inerte, de preferência um éter, tal como éter dietílico, éter metil-terc-butílico ou IHP a uma temperatura entre -78°0 e O m -40 C. A litiaçao pode ser efeetuada coto um reagente de al- | quil-lítio, como seja sec-butil-lítio ou terc-butil-lítio, de . preferência na presença de um aditivo de coordenação como tetra - 8 -
metil-etilenodiaraina, hexametil-fosforamida ou N^-dimetil-propilenoureia (DMPU). 0 intermediário da formula ΙΣ, que não e isolado, é em seguida feito reagir com um borato de trialquilo no qual cada grupo alquilo pode ser independentemente dos outros de cadeia linear, ramificada ou cíclica e contem 1 a 6 átomos de carbono, de preferencia borato de trimetilo ou de trietilo, seguindo-se uma hidrólise com água e uma extracção num álcali aquoso, çomo por exemplo hidróxido de sódio ou hidróxido de potássio, a fim de auxiliar a purificação. Por acidificação da solução alcalina até cerca de pH 3 e extracção obtém-se o ácido prolinaborónico protegido da fórmula IV. á fim de formar um éster do ácido borónico, o ácido borónico livre intermediário da fórmula IV I em seguida este-rifiçado por reacção com um diol da fórmula V, HO-X-QH (V)
em que X é um grupo de ligação, de modo a obter um composto da fórmula VI
(VI) em que X I o grupo de ligação referido anteriormente e R possui o significado anteriormente definido. 0 grupo éster forma do deste modo tem por função unicamente servir de grupo pro-tector removível. As estruturas, as sínteses e os métodos para o acoplamento e a remoção destes grupos protectores éste- - 9 -
φ Λ res sao geralmente conhecidos na técnica química. Beste modo, os especialistas químicos compreenderão que a estrutura do grupo X não é crítica. 0 grupo de ligação X pode ser, para ci tar exemplos não limitativos, uma cadeia de hidrocarboneto sa turada de 2 a 3 membros; uma cadeia de hidracarboneto saturada de 2 a 3 membros que constitui parte de um sistema earbocí clico °5-12 0 qual pode opcionalmente conter insaturações ou fusões de anéis; uma cadeia de hidrocarboneto de 2 a 3 membros que constitui parte de um sistema de anéis aromatico; ou um grupo da formula -(GH2)n~NH-(CH2) -, em que nem são cada um 2 ou 3» e em que estes grupos podem não conter substituin-tes ou podem conter um ou vários substituintes constituídos por grupos alquilo-O^^ ou fenilo.
De acordo com a definição anterior, são diois da formula V adequados, por exemplo, etileno-glieol, pinacol, cate col, pinanodiol, butano-2,3-diol, 2,2-dimetil-propano-l,3--diol, dietanolamina e l,2-difeniletano-l,2-diol.
Com a fraeção de acido boronico protegida pelo gru po éster, remove-se em seguida o grupo protector ligado ao á-tomo de azoto usando técnicas conhecidas em si, como as descritas por Greene em "Protective G-roups in Organic Synthesis" (J. Wiley & Sons, 1981), obtendo-se o cloridrato do éster do acido prolinaboronico pretendido da fórmula VII.
(VII)
Por exemplo, quando o grupo protector é Boc, pode ser removido facilmente com cloreto de hidrogénio seco em ace tato de etilo. - 10 -
É preferível efectuar a esterificação do composto da formula IY com um diol quiral nao racemico, como por exemplo (lS,2S,3R,5S)-(+)-pinanodiol, l,2-di£eniletano-l,2-diol ou butano-2,3-diol, porque procedendo deste modo introduzem--se novos centros quirais na molécula. Esta circunstância per mite a resolução do centro quiral em posição & em relação ao átomo de boro, usando métodos conhecidos em si para a separação dos diastereómeros, como por exemplo HP1G ou cristalização fraccionada. Esta operação é ilustrada no esquema reaccional da figura 1, no qual os isomeros do composto da fórmula 71 em que o ácido borónico se encontra protegido com (1S,2S,3R,5S)--(*)-pinanodiol podem ser separados por HP1G, obtendo-se os compostos Yla e Ylb. Em alternativa, os isomeros do cloridra-to do composto da fórmula YII, com o mesmo grupo protector do boro, podem ser separados por cristalização fraccionada num solvente como por exemplo acetato de etilo ou numa mistura de diclorometano/acetato de etilo, isopropanol ou etanol, obten-do-se o composto Yllb sob a forma de um único isómero com a configuração R no átomo de carbono ligado ao boro.
Outra vantagem da utilização do pinanodiol reside no facto de que os ésteres boronatos formados deste modo são mais estáveis do que os derivados de outros diois, por exemplo do pinacol, com os quais se observa frequentemente uma per da significativa do grupo protector durante a cromatografia. Esta circunstância é útil tanto para a purificação como para a separação dos isomeros por eromatografia através de gel de sílica, uma vez que permite uma melhor recuperação do produto pretendido.
Numa variante ligeiramente modificada da síntese descrita anteriormente, é possível esterifiear directamente um pirrolo derivatizado da fórmula III com um diol da fórmula Y. O éster resultante da fórmula IIIA 11 - Έ
RO pode ser reduzido do mesmo modo que o composto da fórmula III, obtendo-se o ester do acido prolinaborónico protegido da fórmula VI, Por outras palavras, a ordem de execução das fases de redução do anel do pirrolo e da esterificação do grupo ácid> borónico pode ser invertida.
Os Isteres do acido prolinaborónico preparados deste modo podem ser acoplados facilmente a ácidos earboxíli-cos activados, como os que normalmente se usam em síntese de peptídeos, por exemplo um acido aminado protegido no átomo de azoto, obtendo-se um composto da fórmula X
2 * em que -C00R e um grupo protector de amina do tipo normalmen «·*» te usado em síntese de peptídeos, de tal modo que é, por e 3 , “ xemplo, terc-butilo, benzilo ou fluorenilmetilo, e R e a cadeia lateral de um ácido aminado de ocorrência natural, opci£ nalmente com grupos protectores apropriados do tipo normalmen te usados na síntese dos peptídeos.
Os compostos da fórmula X contêm grupos proteeto- 12 -
res tanto no boronato como no átomo de azoto do ácido aminado Pode ser necessário remover um destes grupos protectores ou ambos para obter aetividade biológiea ou para continuar a manipulação química. Os grupos protectores podem ser removidos por uma ordem qualquer. Descrevem-se seguidamente vários mito dos para a remoção destes grupos protectores. A remoção do grupo protector do átomo de azoto po de ser efectuada por métodos conhecidos para dar origem a um composto da fórmula XI.
0 f φ 0 grupo ester que protege a fracçao de acido boro nico I estável perante meios orgânicos neutros e aeídicos mas muitos ésteres boronatos são cindidos rapidamente em condições básicas suaves (pH = 7»5) aquosas obtendo-se o ácido bo-rónico. Ho caso de ésteres boronatos do pinanodiol, no entanto , sabe-se que a hidrólise é difícil, e sao necessárias eon-dições especiais para a remoção do pinanodiol. Ver por exemplo Matteson et al. fv· Am. Chem. Soe., 102, 7590 (1980)J e Brown et al. /"j* Organometallie Ghem., 385, 15 (1988)__7· Estes métodos não são adequados para a remoção do pinanodiol de um composto da formula VI, X ou XI. Desenvolvemos vários meto dos para a remoção do pinanodiol de um boronato como os compostos VI, X ou XI. Deste modo, a remoção do pinanodiol pode ser conseguida em condições suaves usando um oxidante capaz de Gindir 1,2-diois a fim de afastar o pinanodiol do equilíbrio e em consequência desloca-lo na direcção do ácido boróni - 13 -
co livre. Por exemplo, por tratamento dos compostos da formula VI e X, cujo grupo protector é o pinanodiol, com metaperio dato de sódio em acetato de amónio aquoso à temperatura ambiente obtêm-se compostos da fórmula I? e XII, respectivamen-te.
Esta reaeção é efectuada de modo conveniente em água, opcionalmente com adição de um tampão como por exemplo acetato de amónio ou hidrogenofosfato de dissódio, a um pH en tre 3 e 10, de preferência entre 6 e 8, e a uma temperatura de 0 a 80°0, de preferência de 20 a 40°C> na presença de um cossolvente orgânico; miscível com água, como por exemplo acetona, metanol, etanol, THF ou acetonitrilo. 0 oxidante pode ser de modo adequado um oxidante não nucleófilo capaz de cindir 1,2-diois, como por exemplo ácido periódico ou periodatos ou permanganatos. lestas condições não se observa a cisão oxidati va da ligação carbono-boro. Deverá notar-se que este método a presenta a vantagem de ser aplicável a qualquer ácido boróni-co protegido com pinanodiol. Para alem disso, I aplicável a qualquer grupo protector de boronatos que seja em 1,2-diol, se bem que seja particularmente útil para grupos protectores para os quais a hidrólise aquosa simples ê lenta ou incompleta.
No caso de um éster boronato de pinanodiol de um composto que contem uma amina não protegida, como por exemplo um composto da fórmula XI, o método descrito anteriormente po - 14 -
de também ser utilizado, mas para compostos deste tipo e preferível um segundo método. Este método consiste em aplicar u-ma solução aquosa de um composto da formula XI, a pH 4 ou infe rior, a uma coluna de uma resina permutadora cationica e eluir a coluna com água ou ácido acético diluído a fim de remover o pinanodiol. Deste modo afasta-se o pinanodiol do equilíbrio e em consequência desloca-se este na direcção da hidrólise. A coluna e em seguida eluída com amónia aquosa diluída a fim de remover o produto, o qual depois de evaporação e acidificação I obtido sob a forma de um sal do composto da formula XIII.
Ê adequado usar uma resina permutadora cationica fortemente ácida, como seja urna resina do tipo ácido sulfoni-co, como por exemplo Dowex 50. 0 pinanodiol eluido da resina pode ser recuperado da solução aquosa e reutilizado. Para este fim é especialmente conveniente fazer passar a solução a-quosa através de uma coluna de um adsorvente polimérico não ionico, como por exemplo Amberlite^ XAB-200, o qual adsorve o pinanodiol quase quantitativamente. 0 pinanodiol é removido da coluna por eluição com metanol ou etanol. As duas operações de permuta ióniea e de adsorção do pinanodiol podem ser combinadas num processo único no qual se recircula água de u~ ma coluna para a outra por meio de uma bomba. Este método a-presenta a vantagem de necessitar de muito menos água, e permite continuar o processo durante o tempo necessário para alcançar uma conversão elevada do produto. » 15
Os especialistas na matéria compreenderão que o método anteriormente descrito para a remoção do pinanodiol u-sando uma resina permutadora oatióniea é apenas apropriado pa ra compostos que contém um grupo funcional básico, como por e xemplo uma amina não protegida. Ê também aplicável um terceiro método aos ésteres de pinanodiol dos compostos que contém uma amina não protegida, como por exemplo um composto da fórmula XI. Este método consiste em transesterificar o boronato de pinanodiol com outro ácido borónico da fórmula R^-BÍOH^, num sistema com duas fases. R^ representa um grupo hidroearboneto o qual po de ser constituído por cadeias alquílicas lineares, ramificadas ou cíclicas e anéias de fenilo. De preferencia R^ é fenilo. Uma das fases é água com um pH ajustado a um valor inferior a 7, de preferência pH 1 a 4, e a outra é um solvente orgânico hidxocarbonatado, como por exemplo hexano, éter de petróleo ou tolueno. Deste modo, o tratamento de um composto da fórmula XI com ácido prolinaborónico numa mistura de água a pH 1 e he xano, seguido da separação das fases, dá origem ao éster de pinanodiol do ácido prolinaborónico na fase orgânica, o qual pode ser recuperado simplesmente por evaporação, e uma solu-çao do acido boronico livre da formula XIII na fase aquosa, o qual pode ser isolado usando uma resina de permuta iónica de modo semelhante ao descrito anteriormente. Neste sistema o ú-nico componente que é solúvel na fase orgânica é o fenilboro-nato de pinanodiol, removendo-se deste modo o pinanodiol do e quilíbrio. 0 composto da fórmula XI e o composto da fórmula XIII que se forma ficam ambos na fase aquosa, uma vez que nenhum deles é solúvel em solventes hidrocarbonatados. A reac-ção pode ser efectuada com qualquer ácido borónico com uma ca deia lateral de hidroearboneto, desde que o respectivo éster de pinanodiol seja solúvel em solventes hidrocarbonatados. O composto da fórmula XIII completamente desprovi . do de grupos protectores pode também ser preparado por remo- - 16 -
ção do grupo protector do átomo de azoto de um composto da formula XII usando métodos conhecidos. Deverá notar-se que os compostos da fórmula X, XI, XII e XIII possuem em geral dois centros quirais. Um é adjacente ao átomo de "boro e o outro es tá presente na fracção de ácido aminado, exeepto quando esta £ 0 φ 0 fracçao e glicina. Devera ainda notar-se que os diastereoiso-meros isolados puros destes compostos são mais adequados para a utilização em processos biológicos que as misturas de dias-tereoisómeros. Deste modo, I importante poder produzir estes compostos sob a forma de isómeros isolados puros. Em princípio, uma vez que os ácidos aminados se encontram em geral dis poníveis sob a forma de enantiómeros puros, pode proceder-se por separação da mistura de diastereoisómeros formada por aco plamento de um ácido aminado opticamente puro com um ácido pro linaborónico raoémico, usando técnicas conhecidas. De qualquer modo, verificou-se que, com excepção do caso especial da vali na, estas separações são muitas vezes difíceis e demoradas. Deste modo, e preferível usar uma forma de ácido prolinaboró-nico que seja um isómero isolado no centro quiral adjacente ao boro, uma vez que nao se torna neste caso necessária uma 0 0 separaçao de isomeros depois de acoplamento com um acido aminado opticamente puro. A presente invenção proporciona um meio fácil para a resolução de enantiómeros do ácido proiina-borónico.
Os exemplos que se seguem destinam-se a ilustrar mais completamente a presente invenção:
Exemplo 1 ácido 1-(1,1-dimetiletoxicarbonil)-pirrolo-2-borónico
Adicionou-se uma solução 2 M de butil-lítio em he xana (26 mL, 52 mmol) a uma solução de tetrametilpiperidina (8,8 mi, 52 mmol) em ΪΗΕ (275 ml) a.-78°C sob atmosfera de ar gon. Após 15 min, adicionou-se 1-(1,1-dimetiletoxicarbonil)-. -pirrolo (8,35 g» 50 mmol) em IH3? (10 mL) e agitou-se a solu- - 17 -
ção durante 4 h a -78°C. Ádieionou-se em seguida borato de trietilo (30 mL, 176 mmol) e deixou-se a mistura aquecer até à temperatura ambiente num período de 3 h. Bepois de mais 12 h diluiu-se a mistura reaecional com éter (500 mL) e lavou-se
com KHSO^ 1 M aquoso (3 x 100 ml) e em seguida com NaHCO^ 1 M aquoso (1 x 100 mL). Por secagem sobre MgSO, e evaporação num / * evaporador rotativo obteve-se um solido castanho que se purificou por cromatografia relâmpago através de gel de sílica (EtQAc íhexano 1í9) obtendo-se 8,7 g (82%) de um solido branco cristalino (p.f. 101,0-101,5^0). -½ MR (CDC13) 51,65 (s, 9 H), 6,26 (t, J = 3,5 Hz, 1 H), 7,10 (dd, J = 1,6, 3,2 Hz, 1 H), 7,15 (s, 2 H), 7,44 (dd, J = 1,6, 3,2 Hz, 1 H); 13G MR (OBOl^) 27,9, 85,5, 112,0, 127,0, 128,7, 152,0; OIMS m/z (% int rei) 212 (MH+, 11), 156 (100), 138 (68)j Anal. Cale. para C, 51,23, H, 6,69, H, 6,64. Determ.í O, 51,22, H, 6,51» N, 6,67.
Exemplo 2
Acido 1-(1.1-dime tile toxicar boniD-pirrolidina-2-borónico
Submeteu-se a hidrogenação sobre Pt a 5% / C (cer ça de 500 mg) a 345 EPa (50 psi) durante 24 a 48 h uma solução de 6,15 g (24 mmol) de acido l-(l,l-dimetiletoxicarbonil)--pirrolo-2-boronieo preparado conforme indicado no Exemplo 1 em EtOAc (100 mL). Filtrou-se a suspensão resultante através de uma prl-camada de Celite e concentrou-se. Cromatografou-se este material através de gel de sílica usando eluições sequen ciais de hexanaíEtOAc 9:1 e em seguida de acetona. Concentra-ram-se as fraeções de acetona, obtendo-se 6,05 g (97 %) do composto pretendido sob a forma de um sólido vítreo límpido que cristalizou após remoção dos traços de solventes (p.f. 100-101°C). -½ MR (0DC13) § 1,42 (s, 9 H), 1,6 - 2,15 (m, 5 H), 3,1 - - 3,6 (m,. 2 H); 13C MR (ODC^) 25,1, 25,7, 28,4, 45,6, 46,2, 78,6, 154,5ϊ CIMS m/z (% int rei) 116 (100), 70 (46); Anal. - 18
Cale. para Ο^Η-^ΒΒΓΟ^; C, 50,27, H, 8,44, U, 6,51. Beterm.: C, 50,52, H, 8,22, N, 6,58.
Exemplo 5 1-(1.1-Dimetiletoxicarbonil)-pirrolidina-2S-boronato de (1S.-2g.3R.5S)-pinanodiol e 1-(1,l-dimetiletoxicarbonil)-pirrolidi-na-2R-borona to de (lS.2S.3R.5S)-pinanodiol
Agitou-se durante duas horas à temperatura ambien te uma solução de ãeido 1- (1,1-dime tile toxicarbon.il )-pirr o li-dina-2-borónico, preparado de acordo com 0 Exemplo 2, (1,52 g, 7,1 mmol) e (lS,2S,3R,53)-(+)-pinanodiol (1,36 g, 8,0 mmol) em eter (25 ml). Por concentração e eromatografia relâmpago atra vis de gel de sílica (bexana:EtOAc 85:15) obtiveram-se 2,1 g (85 %) de uma mistura 1:1 dos dois diastereómeros. Estes foram separados por HPIC por meio de uma coluna de 300 x 3,9 mm de microporasil A que foi eluída com eter metil-terc-butílico: :hexana (1:9)» usando-se luz u.v. a 220 nm para detecção. Nes tas condições eluiu-se em primeiro lugar 0 isómero l-(l,l-di-metiletoxicarbonil)-pirrolidina-2S-boronato de (1S,2S,3R,5S)--pinanodiol.
Isómero S: -½ NMR (CgDg): δΟ,55 (s, 3 H), 1,09 (s, 3 H), 1,52 (s, 9 H), 1,60 (s, 3 H), 1,2 a 2,2 (m, 8 H), 3,1 a 3,5 (m, 3 H), 4,11 (m, 0,3 H), 4,33 (m, 0,7 H)j 15C HME (CgDg): 6 23,9, 26,6, 27,1, 27,3, 28,4, 28,6, 28,8, 36,0, 38,2, 39,9, 46,1, 51.9, 78,3, 78,5, 85,7, 154,9.
Isómero R: -½ HMR (CgDg):δ 0,52 (s, 3 H), 1,08 (s, 3 H), 1,52 (s, 9H), 1,61 (s, 3 H), 1,2 a 2,2 (m, 8 H), 3,1 a 3,6 (m, 3 H), 4,01 (m, 0,3 H), 4,25 (m, 0,7 H); 13C BMR (CgDg)s á 23.9, 26,6, 27,1, 27,3, 28,4, 28,7, 28,9, 35,8, 38,2, 3.9,6, 46,2, 51,8, 78,1, 78,5, 85,7, 154,5.
Os compostos l-(1,1-dimetiletoxicarbonil)-pirroli dina-2S-boronato de (lR,2R,3S,5R)-pinanodiol e l-( 1,1-dime til etoxicarbonil)-pirrolidina-2R-boronato de (lR,2R,3S,5R)-pina- - 19 -
nodiol podem ser preparados de modo análogo a partir de (1R,-2R, 3S, 5R )-pinanodio 1.
Exemplo 4
Cloridrato de pirrolidina-2S-boronato de (lS,2S.3R,5S)-pinano-diol
Agitou-se uma solução de l-(l,l-dimetiletoxicarbo ni 1)- pirro lidina-2S-boromato de (IS,2S,3R,5S )-pinano dio 1 preparado de acordo com o Exemplo 3 (28,5 mg, 0,08 mmol) numa so lução de HG1 seco em EtOAc (aproximadamente 3 M). Após duas horas concentrou-se a solução duas vezes a partir de EtOAc, obtendo-se 21,2 mg (91 %) do cloridrato pretendido sob a forma de um sólido branco (p.f, 204°C (dec.)). -½ WÍB. (03D013); 0 0,83 (s, 3 H), 1,14 (d, J = 11 Hz , 1 H), 1,29 (s, 3 H), 1,45 (s, 3 H), 1,85 a 2,15 (m, 6 H), 2,17 a 2,50 (m, 3.H), 3,18 a 3,25 (m, 1 H), 3,45 (bs, 2 H), 4,42 (dd, J = 1,8, 8,6 Hz, 1 H), 8,80 (bs, 1 H), 10,56 (bs, 1 H); 13C KMR (CDC13): ô 23,9, 24,5, 26,5, 27,0, 27,2, 28,4, 34,9, 38,2, 39,4, 45,8, 51,2, 79,0, 87,6; CIMS m/z (int rei %) 250 (MH+, 100); HR1S (Ei) para C-^H^MOg calc. 249,1900, determ. 249,1899. 0 composto cloridrato de pirrolidina-2S-boronato de (IR,2R,3S,5R)-pinanodio1 pode ser preparado de modo análogo.
Exemplo 5
Cloridrato de pirrolidina-2R-boronato de (lS.2S.3R«5S)-plnano- 3!ratou-se uma solução de l-(l,l-d±metiletoxicarbo nil)-pirrolidina-2R-boronato de (IS,2S,3R,5S)-pinanodio1 preparado de acordo com o Exemplo 3 (18,3 mg, 0,05 mmol) com HC1 seco em EtOAc como no Exemplo anterior. Após processamento, - 20 -
obtiveram-se 14,3 mg (96 %) do cloridrato pretendido sob a forma de um sólido branco (p.f. 248° C (dec)). ¾ HMR (0D013): <5 0,83 (s, 3 H), 1,14 (d, J = 11 Hz, 1 H), 1,29 (s, 3 H), 1,45 (s, 3 H), 1,85 a 2,15 (m, 6 H), 2,17 a 2,50 (m, 3 H), 3,18 a 3,25 (m, 1 H), 3,45 (bs, 2 H), 4,42 (dd, J * 1,8, 8,6 Hz, 1 H), 8,80 (bs, 1 H), 10,56 (bs, 1H); 15Ç HMR (0DC15): 5 23,9, 24,5, 26,5, 27,0, 27,2, 28,5, 34,9, 38,1, 39,4, 45,8, 51,2, 79,0, 87,8; CIMS m/z (int rei %) 250 (MH+, 100); HRMS (Ei) para C-^H^BNGg calc. 249,1900, determ. 249,1903. 0 composto cloridrato de pirrolidina-2R-boronato de (lR,2R,3S,5R)-pinanodiol pode ser preparado de modo análogo,
Exemplo 6 1-(1,1-Dimetiletoxicarbonil)-pirrolo-2-boronato de (1S,2S,3R.-58)-pinanodiol
Agitou-se durante 4 horas uma solução de ácido 1--(l,l-dimetiletoxicarbonil)-pirrolo-2-borónieo, preparado de acordo com o Exemplo 1, (1,36 g, 6,45 mmol) e (1S,2S,3R,5S)--(*)-Piaanodiol (1,10 g, 6,45 mmol) em 205 ml» de eter. Por concentração em evaporador rotativo seguida de cromatografia relâmpago através de gel de sílica (hexanasEtOAc 95:5) obtive ram-se 1,83 g (82%) do produto pretendido sob a forma de um óleo límpido. 1H NMR (CD013)í δ 0,90 (s, 3 H), 1,30 (s, 3 H), 1,41 (d, J * * 11 Hz, 1 H), 1,50 (s, 3H), 1,50 (s, 3H), 1,59 (s, 9 H), 1,96 (m, 2 H), 2,21 (t, J = 6 Hz, 1 H), 2,16 a 2,40 (m, 2H), 4,45 (dd, J » 8 He, 1 H), 6,20 (t, J * 3 Hz, 1 H); l3c fflR (0DC13): S 24,0, 26,4, 27,2, 28,1, 28,6, 35,5, 38,3, 39,8, 51,8, 79,8, 83,6, 83,9, 111,6, 123,2, 124,7, 150,0; OIMS m/z (int rei %) 346 (MH+, 4), 246 (81), 153 (100), 135 (56). 21 -
0 composto 1-(1,l-dimetiletoxiearbonil)-pirrolo--2-boronato de (lR,2K,3S,5R)-pinanodiol pode ser preparados de modo análogo.
Exemplo 7 ácido l-(l«l-dimetiletoxioarbonil)-pirrolidina-2-borónico a partir de 1-(1.1-dimetiletoxicarbonil)-pirrolidina A uma solução de l-(l,l-dimetiletoxicarbonil)-pir rolidina (17,1 g, 100 mmol) em éter dietílico (200 mL) a -78° 0 sob atmosfera de azoto adicionou-se sec-butil-lítio 1,3 M em eiclo-hexano (92,3 ml, 120 mmol) mantendo a temperatura a-, baixo de -60°G. Apos a adição estar completa, agitou-se a mis tura reaceional a -78°0 durante 4 b. Adicionou-se borato de trimetilo (31,1 g, 300 mmol) e deixou-se a mistura aquecer ate à temperatura ambiente durante um período de 3 b* Apos um período adicional de 12 h, adicionou-se água (150 ml) seguida de NaOH 2 M (200 ml). Isolou-se a fase aquosa a reextraiu-se a fase orgânica com EaOH 2 M (150 ml). Acidificaram-se os ex-tractos básicos combinados até pH 3 usando H01 2 M e extraiu--se usando EtOAc (5 x 200 ml). Secaram-se os extractos orgâni cos combinados (ílagSO^) e concentrou-se, obtendo-se o produto pretendido sob a forma de um solido cristalino branco (15,49 g, 72%), idêntico ao composto obtido no Exemplo 2.
Exemplo 8 1- (1,1-DimetiletoxicarboniD-pirro lidina-2RS-boronato de (IS,2S,3R,53)-pinanodiol A uma solução agitada do produto obtido no Exemplo 7 (15,49 g, 72,0 mmol) em clorofórmio (250 ml) adicionou--se (lS,2S,3R,5S)-(+)-pinanodiol (12,77 g, 75 mmol). Apos agi tar à temperatura ambiente sob atmosfera de azoto durante 16 h, rémoveu-se o solvente e purificou-se o resíduo por cromato-grafia relâmpago através de gel de sílica (hexana: EtOAc 9:1, . 4íl), obtendo-se o produto pretendido numa mistura 1:1 dos 22 -
dois diastereómeros sob a forma de um óleo (23,62, 67,7 % com base na l-(l,l-dimetiletoxiearbonil)-pirrolidina). Este produ to era idêntico à mistura de isómeros obtida no Exemplo 3. -½ MEL (CD013): 8 0,85 (s, 3 H), 1,12 a 1,21 (m, 1 H), 1,29 (s, 3 H), 1,41 (s, 3 H), 1,45 (s, 9 H), 1,81 a 2,20 (m, 8 H), 2.28 a 2,39 (m, 1 H), 3,04 a 3,18 (m, 1 H), 3,54 3,45 (m, 2H), 4.28 a 4,38 (m, 1 H); 130 MR (GD013): 5 23,7, 26,2, 27,1, 28,5, 35,5, 38,2, 39,6, 46,1, 78,0, 78,8, 85,7, 85,8, 154,7; CIMS m/z (rei int %) 350 (MH+, 100) 294 (72, 250 (30).
Exemplo 9 Método analítico para os diastereómeros do cloridrato de pir-rolidina-2-boronato de (1S.2S.3R.5S)-pinanodiol
Preparou-se uma solução de reagente de isotiocia-nato de fenilo 0,2 M em diclorometano-trietilamina (9:1). Tra tou-se a amostra a analisar (1 a 5 mg) com 10 pl da solução de reagente por pmole do produto a analisar e deixou-se a so-luçao límpida em repouso a temperatura ambiente durante 15 min. Em seguida diluiu-se uma amostra de 1 μΐι da solução em 1,00 ml de acetonitrilo de grau para HP10 e analisaram-se 10 pl desta solução por HP10 (coluna: 1MC A.Q-303 s-5 120Ã, 4,6 x x 250 mm;.fase móveis 65 % de MeOI - 35 % de fosfato de amónio 25 mM, pH 7,5; caudal 1 ml/min; detecção por UV a 254 nm). 0 derivado de feniltioureia do isómero R do ácido prolinaboró nico e eluido a cerca de 6,4 min, o seu epimero e eluído a cerca de 7,8 min e o isotiocianato de fenilo por reagir, que e utilizado como padrão interno, e eluído a 12,2 min.
Exemplo 10
Oloridrato de pirrolidina-2RS-bordnato de (1S.2S,5R.5S)-Pina-nodiol
Arrefeceu-se num banho de gelo uma solução agitada de l-(l,l-dimetiletoxicarbonil)-pirrolidina-2RS-boronato - 23 -
de (lS,2S,3R,5S)-pinanodiol (224 g, 0,64 mol) em éter dietíli co (900 mL) e fez-se passar HC1 seco através da solução duran te 35 min a uma temperatura de 10 a 18°C. Agitou-se a solução à temperatura ambiente de um dia para 0 outro, arrefeeeu-se novamente em banho de gelo e isolou-se 0 precipitado por filtração. lavou-se 0 solido com éter frio (400 ml) seguido de éter de petróleo:éter dietílico 9j1 (200 ml) e secou-se sob vácuo, obtendo-se o eloridrato pretendido sob a forma de um sólido branco (113 g, 62 %) (p.f. 228-234°0. Por análise deste produto por KPLC conforme descrito no Exemplo 9 verificou--se que se tratava de uma mistura 60;40 de isómeros B:S do á-cido borónico. XH HMR (0DC13): § 0,83 (s, 3H), 1,14 (d, J * 11 Hz, 1H), 1,29 (s, 3 H), 1,45 (s, 3 H), 1,85 a 2,15 (m, 6 H), 2,17 a 2,50 (m, 3 H), 3,18 a 3,25 (m, 1H), 3,45 (bs, 2 H), 4,42 (dd, J = 1,8, 8,6 Hz, 1 H), 8,80 (bs, 1 H), 10,56 (bs, 1 H); 13C HMR (01015): δ 23,9, 24,5, 26,5, 27,0, 27,2, 28,4, 34,9, 38,2, 39,4, 45,8, 51,2, 79,0, 87,6; CIMS m/z (int rei %) 250 (MH+, 100); Análise cale. para HC1: 0, 58,87, H, 8,82, 1,4,90, 01, 12,41. Determ. C, 58,40, H, 8,86, N, 4,81, Cl, 12,39.
Por meio de uma reacção semelhante numa escala de 29 g» 101 mraol usando HG1 etéreo (aprox. 4,5 M, 200 ml) e EtOAc (150 ml) como solvente, obteve-se o eloridrat) (11,1 g, 47 %) sob a forma de uma mistura 81;19 de isómeros R:S).
Exemplo 11
Oloridrato de plrrolidina-2R-boronato de (IS. 2S. 3R. 5S)-pinano-diol por cristalização fraccionada Método A:
Dissolveu-se a mistura de isómeros 60:40 obtida no Exemplo 10 (1,18 g, 4,13 mmol) em OHgClg (65 ml) com um li geiro aquecimento, e filtrou-se a solução. Diluiu-se o filtra - 24 -
do com EtOAc (65 ml») e no decurso de um minuto verificou-se o início da cristalização. Agitou-se a suspensão durante 1 a 2 horas à temperatura ambiente e recolheu-se a primeira fracção de sólido, determinando-se a proporção diastereomérica confor me descrito no Exemplo 9 (540 mg, 46 %, proporção R:S 97,1: :2,9). Eliminou-se o solvente do filtrado por destilação ate à remoção da maior parte do GH2C12 e em seguida agitou-se a solução residual em EtOAc ã temperatura ambiente de um dia pa ra o outro, obtendo-se uma'segunda fracção de um sólido quase branco (346 mg, 29 %, proporção R:S 39,2:60,8). Recristalizou -se a primeira fracção a partir do álcool isopropílico (10 ml), obtendo-se 430 mg (rendimento: 80 %) de produto constituído em mais de 99% pelo isómero 2-R. (p.f. 269-272°0 (dec)) r°L725s +0,70° (cssl,15, MeôH) XH BMR (0DC15): δ o,83 (s, 3 H), 1,14 (d, J * 11 Hz, 1 H), 1,29 (s, 3 H), 1,45 (s, 3 H), 1,85 a 2,15 (m, 6 H), 2,17 a 2,50 (m, 3 H), 3,18 a 3,25 (m, 1 H), 3,45 (bs, 2 H), 4,42 (dd, J - 1,8, 8,6 Hz, 1 H), 8,80 (bs, 1 H), 10,56 (bs, 1H); l3G MEL (01C13): 6 23,9, 24,5, 26,5, 27,0, 27,2, 28,5, 34,9, 38,1, 39,4, 45,8, 51,2, 79,0, 87,8j CIMS m/z (int rei %) 250 (MH+, 100); Análise Oalc. para O-^H^BIOg.HCl? G, 58,87, H, 8,82, N, 4,90, 01, 12,41. Determ. 0, 58,64, H, 8,79, 35Γ, 4,90, 01, 12,66. Método B:
Aqueceu-se sob refluxo com agitação durante 4 h u-ma suspensão de cloridrato de pirrolidina-2RS-boronato de (ÍS^ 2S,3R,5S)-pinanodiol constituído por uma mistura 1:1 de isóme ros (850 mg, 2,98 mmol) em EtOAc (60 ml). Filtrou-se a mistura a quente e secou-se o sólido obtido, obtendo-se um produto en riquecido em isómero R (541 mg, 64 %), proporção R:S 2:1. Por evaporação do filtrado obteve-se um produto enriquecido no i-sómero S (217 mg), R:S = 1:4. Iratou-se o sólido filtrado (500 mg) do mesmo modo com EtOAc (45 ml) durante 1,5 h e fil- - 25 -
trou-se de novo a quente, obtendo-se um sólido (366 mg, 73 %), R:S * 7:1# Este material foi tratado novamente com EtOAc (38 mli) durante 1,5 &· O sólido isolado apresentava uma proporção R:S 97:3. As propriedades espectrais eram idênticas às do pro duto obtido pelo método A.
Exemplo 12
Acido 1-(1,1-dimetiletoxicarbonil)-pirrolidina-2-borónico a partir de 1- (1,1-dimetiletoxicarbonil)-pirrolidlna-2-boronato de (IS,2S,3R,5S)-pinanodio1 A uma solução de l-(l,l-dimetiletoxicarbonil)-pir rolidina-2RS-baronato de (lS,2S,3R»5S)-pinanodiol do Exemplo 8 (1,9 g, 5,44 mmol) em acetona (80 mL) adicionou-se uma solu ção de acetato de amónio 0,1 M (80 mL) e metaperiodato de sódio (3,49 g, 16,35 mmol). Agitou-se a mistura reaccional à temperatura ambiente durante 40 h, em seguida evaporou-se a acetona e tratou-se o resíduo com uma solução 2 M de NaOH. La vou-se esta fase aquosa com CHgClg (2 x 80 mL), acidificou-se com HG1 2 M atl pH 3 e extraiu-se com CBLpGlg (4 x 80 mL). Se-oaram-se os extractos orgânicos combinados (la2S0^) e concen-traram-se, obtendo-se o produto pretendido sob a forma de um sólido esponjoso branco (890 mg, 76 %), idêntico por HMR ao produto preparado no Exemplo 2. 0 acido borónico foi derivati zado com pinacol para fins analíticos.
Exemplo 13 l-(l.l-Dimetiletoxicarbonil)-plrrolidina-2RS-boronato de pina-col A uma solução agitada do ácido borónico do Exemplo 12 (890 mg, 4,14 mmol) em clorofórmio adicionou-se pinacol (489 mg, 4,14 mmol). Após agitar durante 16 h à temperatu ra ambiente, removeu-sé o solvente e purificou-se o resíduo por cromatografia através de gel de sílica (hexano/EtOAc, 4:1) . obtendo-se o produto pretendido sob a forma de um sólido bran - 26 -
co (1,04 g, 85 °/o) (p.f. 73-75°0). b. NMR (0D013); $ 1,18 (s, 6 H), 1,21 (s, 6 H), 1,38 (s, 9 H), 1,57 a 2,00 (m, 4 H), 2,98 (br s, 1 H), 3,27 (m, 2 H); l30 WR (CDG13)í 6 24,3, 24,5, 24,7, 24,9, 25,3, 27,6, 28,4, 28,6, 43,6, 45,8, 46,3, 78,8, 83,2, 154,4, 154,8j GIMS m/z (int rei %) 298 (18 λ 242 (100, MH+ - tBu), 198 (30, HH+ - Boc); Anal. Oalc. para. G^HggBMQ^: 0, 60,62, H, 9,50, I, 4,71. Determ : 0, 60,94, H, 9,65, N, 4,88.
Exemplo 14 Éster N- (1. l-dimetiletoxicarbonil)«-I«-valilpirrolidina-2R-boro-nato de (lS.2S.3R.5S)-pinanodiol
Arrefeceu-se uma solução de t-BOG-L-Yalina (351,7 g, 1,62 mol) em CHgGlg (1,6 1) num banho de gelo e adicionou--se uma solução de diciclo-hexilcarbodiimida (161,8 g, 0,784 mol) em CH^Clg (0,75 B) no decurso de 40 min a uma temperatura entre 0 e 2°C. Após a adição agitou-se a solução durante 3,5 h a uma temperatura entre 0 e 5°G. Separou-se por filtração o precipitado branco e lavou-se com 0H2G12 (0,2 I). Adicionou-se a solução límpida obtida a uma temperatura de 18 a 20°G (arrefecimento em banho de agua) a uma solução de clori-drato de pirrolidina-2RS-boronato de (lS,2S,3R,5S)-pinanodiol (210 g, 0,735 mol), preparada de modo idêntico ao do Exemplo 10, em CHgOlg (2,0 1) contendo E-metilmorfolina (164 g, 1,62 mol). Deixou-se a mistura em agitação à temperatura ambiente de um dia para o outro. Eiltrou-se a solução turva obtida a-traves de um leito de gel de sílica de 16 cm de diâmetro x 2 cm de altura (200 a 425 malhas) e lavou-se com C^Cl^ (1,5 I»)· Evaporou-se o solvente, obtendo-se um óleo de alta viscosidade (542 g). Dissolveu-se este óleo em acetato de etilo (0,7 B) e arrefeceu-se a mistura num baaho de gelo. Ibrmaram-se cristais, os quais foram separados por filtração a uma temperatura reduzida e lavados com acetato de etilo frio (0,1 L). !Erans feriu-se o bolo de filtração húmido para eter de petróleo - 27 -
(0,65 1) e agitou-se à temperatura ambiente durante uma hora. Filtrou-se o sólido branco resultante, lavou-se com éter de petróleo frio (0,1 l·) e secou-se ate peso constante, obtendo--se o composto em epígrafe sob a forma de um solido branco (113,4- g) (p.f· 128 - 13G°0). Combinaram-se todas as aguas mães e concentraram-se até um volume de aproximadamente 0,8 I». Após deixar em repouso durante 2 dias no frigorífico for-mou-se um sólido, que foi separado por filtração e tratado com éter de petróleo como anteriormente, dando origem a um só lido de cor creme (50,4 g). Este produto era constituído por uma mistura de impurezas com o diastereómero não pretendido.
As aguas mães desta operação foram concentradas e o resíduo foi purificado através de uma coluna de gel de sílica (14 cm de diâmetro x 60 cm) usando hexano/acetato de etilo (85sl5) (14 li). Reuniram-se as fracções apropriadas, trataram-se com éter de petróleo, isolou-se o sólido por filtração e secou-se, obtendo-se o produto pretendido (18,5 g). Também se obteve o ou tro diastereómero (7,5 g) (p.f. 82-83°C). Efectuou-se uma segunda purificação das fracções mistas combinadas e das águas mães com uma coluna, obtendo-se uma fracção adicional do composto puro (13,5 g), tendo-se obtido um rendimento total das fracções combinadas de 145,4 g (44,3 %) do diastereómero pretendido (p.f. 128-130°0). 1H UME (CDClj)í 6 0,83 (s, 3 H), 0,91 (d, J = 6,7 Hz, 3 H), 0,97 (d, J » 6,7 Hz, 3 H), 1,27 (s, 3 H), 1,35 a 1,45 (m, 1H), 1,39 (s, 3 H), 1,41 (s, 9 H), 1,72 a 2,14 (m, 9 H), 2,26 a 2,36 (m, 1 H), 3,15 (dd, J * 6,7, 10,1 Hz, 1 H), 3,43 a 3,51 (m, 1 H), 3,70 a 3,81 (m, 1 H), 4,19 a 4,28 (m, 2 H), 5,29 (d, J = 9,2 Hz, m); 150 MR (ODCl^): £ 17,3, 19,2, 24,0, 26,3, 27,1, 27,2, 27,4, 28,4, 28,6, 31,4, 33,9, 35,5, 38,2, 39,6, 46,7, 51,2, 56,6, 77,8, 79,2, 85,8, 155,9, 170,2; CIMS m/z (int rei %) 449 (MH+, 100) 393 (50); Anál. Oalc. para ^24**41^2^5: 64,28, H, 9,22, H, 6,25. Beterm.: G, 64,58, H, 9,33, N, 6,52. 28 -
Exemplo 15
Hidrogenomaleato do éster I>-valjlpirro lidina- 2R-boronato de (1S,2S,3R.5S )-pinanodiol
Adicionou-se o ester ff-(l,l-dimetiletoxicarbonil)--L-valilpirrolidina-2R-boronato de (IS,2S,3R,5S)-pinanodiol (248 mg, 0,553 mmol) a uma solução agitada de eloreto de hidrogénio seco em acetato de etilo. Apos 1,5 h evaporou-se o solvente deixando o cloridrato não protegido. Partilhou-se o resíduo entre CHgClg e solução de carbonato de sodio e secou--se a fase orgânica sobre sulfato de magnésio. A fase orgânica contém a base livre do composto em epígrafe, o qual existe sob uma forma cíclica que contém uma ligação azoto-boro, mas que se transforma.na forma não cíclica por adição de ácido. Filtrou-se a solução orgânica para uma solução de ácido malei co (64 mg, 0,553 mmol) em metanol (5 ml) e evaporou-se o solvente, obtendo-se um resíduo cristalino (258 mg), o qual foi recristalizado a partir do acetato de etilo, obtendo-se o com posto em epígrafe (193 mg, 75 %) (p.f. 145-146°G). -½ HMR (GDC15)í (§0,84 (s, 3 H), 1,08 (d, J = 6,9 Hz, 3 H), 1,13 (d, J * 6,9 Hz, 3 H), 1,26 a 1,31 (m, 2 H), 1,29 (s, 3 H), 1,38 (s, 3 H), 1,72 a 2,15 (m, 7 H), 2,24 a 2,38 (m, 2 H), 3,28 (dd, J * 6,9, 9,4 Hz, 1 H), 3,38 a 3,47 (m, 1H), 3,73 a 3,78 (m, 1 H), 4,14 (d, J * 5,1 Hz, 1 H), 4,26 (d, J = = 7,1 Hz, 1 H), 6,25 (s, 2 H), 7,5 a 9,0 (v. br, 4 H); 13C NMR (CDClj): <5 17,0, 18,4, 24,0, 26,3, 27,0, 27,1, 28,7, 30,0, 35,4, 38,2, 39,5, 47,3, 51,2, 56,6, 78,1, 86,2, 135,6, 166,3, 169,5; CMS m/z (int rei %) 349 (MH+, 100), 197 (18); Anal. Gale. para G^H^Bl·^: 0, 59,49, H, 8,03, H, 6,03. Pe-term.í C, 59,50, H, 8,13, I, 6,03.
Exemplo 16
Metanossulfonato Ao ácido X-valjlpirrolidina-2R-boronico a) ácido c ic lo - li-vali lpirro lidina-2R-boro nico - 29 -
Fez-se passar uma solução do maleato obtido no Exemplo 15 (5,0 g, 10,8 mmol) em ácido acético diluído (1,0 %, 60 ml) numa coluna (3,5 cm de comprimento x 4 cm de diâmetro) de resina permutadora de iões Dowex 50x2-200 sob a forma H+.
Em seguida eluiu-se a coluna com ácido acético (1,0 %, 14 1), água (42 1) e solução de hidróxido de amónio (diluição 1:100 da solução comercial de 0,880). Foi possível recuperar o pina nodiol a partir das fcacções neutras e ácidas. 0 produto encontrava-se nas primeiras fraeções básicas, que foram reunidas e lavadas com CH2C12 (2 x 100 ml). Secaram-se os extrac-tos orgânicos e concentraram-se, recuperando-se a base livre do produto de partida (741 mg, 20 %), juntamente com algum pi nanodiol. liofilizou-se a fase aquosa, obtendo-se o composto em epígrafe sob uma forma cíclica com uma ligação azoto-boro, sob a forma de um solido branco (1,52 g, 66 %) (p.f. 120-130° 0). XH KMR (D20)í δ 0,97 (d, J = 7,0 Hz, 3 H), 1,06 (d, J = 7,0 Hz, 3 H), 1,59 a 1,80 (m, 2 1), 1,95 a 2,03 (m, 2 H), 2,41 a 2.51 (m, 1 H), 2,62 a 2,69 (m, 1 H), 3,23 a 3,52 (m, 1 H), 3.51 a 3,58 (m, com um dubleto sobreposto, J = 4,2 Hz, 2 H); 13C mm (D20): ô 19,0, 21,7, 27,3, 30,7, 29,9, 49,6, 61,0, 170,3; IV (cm-1) 3400-3314, 3221-3108, 2961-2872, 1637, 1452--1369; CIMS m/z (int rei %) 375 (90, M2H+-3H20), 197 (100, MH+-H20); Anál. Gale..para CgHlgBH203: C, 50,50, H, 8,95, ΪΤ, 13,09. Determ.: G, 50,43, H, 8,76, I, 12,93. b) Metanossulfonato do ácido L-valinilpirrolidina-2R-boronieo A uma solução sob agitaçao do acido boronico eieli zado obtido anteriormente (5,17 g, 24,16 mmol) em aeetonitrilo (190 ml) sob atmosfera de azoto adicionou-se uma solução de ácido metanossulfónico (2,32 g, 24,16 mmol) em aeetonitrilo (10 ml) gota a gota num período de cinco minutos e agitou--se a mistura à temperatura ambiente durante duas horas. Isolou-se 0 sólido' por filtração, lavou-se bem com aeetoni trilo e eter dietílico e secou-se, obtendo-se 0 composto em epígra- - 30 - fe sob a forma de um sólido branco (6,14 g, 82 %) (p.f. 179--180°C), for cristalização deste produto a partir de dimetil-formamida/acetonitrilo obteve-se um rendimento de 70 % do com posto numa única fracção (p.f. 181-182°C). XH NMR (DgO, fosfato, pH 2): 6 0,99 (d, J = 6,8 Hz, 3 H), 1,09 (d, J * 6,9 Hz, 3 H), 1,69 a 1,75 (m, 1 H), 1,90 a 1,99 (m, 1 H), 2,10 a 2,14 (m, 2 H), 2,28 a 2,35 (m, 1 H), 2,80 (s, 3 H), 3,07 (dd, J * 7,0 e 11,2 Hz, 1 H), 3,46 a 3,51 (m, 1 H), 3,75 (t, J - 9,0 Hz, 1 H), 4,14 (d, J - 5,1 Hz, 1 H); observa -se também o rotâmero amida cis (cerca de 3 %) a 3,53 a 3,55 (m) e 3,83 (d, J> 6,2 Hz); 13G MRí 6 16,2, 18,4, 26,9, 27,1, 29,0, 38,8, 47,9, 57,2, 167,2; observam-se picos devidos ao rotâmero amida cis a 16,8, 24,3, 29,9, 57,8, 167,5; IV (cm”1) 3387, 3000.(larg), 2972, 2655, 1646, 1370, 1197; CIMS m/z (int rei %) aducto com etileno-glicol) 241 (MH+ 100); Anál. Cale. para C10H23BN206Sí C, 38,72, H, 7,47, H, 9,03. Heterm.i 0, 38,65, H, 7,45, N, 8,44.
Exemplo 17 ácido Η- (1,1-dimetiletoxicarbonil)-I»-valilpirro lidina-2R-boró-nico A uma solução sob agitação do éster H-(l,l-dime-tiletoxicarbonil)-L-valilpirrolidina-2R-boronato de (1S,2S,-3R,5S)-pinanodiol, preparado como no Exemplo 14, (1,0 g, 2,3 mmol) em acetona (75 mL) adicionou-se uma solução de acetato de amónio (60 ml·, 0,1 M) e metaperiodato de sódio (1,48 g, 6,91 mmol). Agitou-se a mistura reaceional à temperatura ambiente durante 48 h e em seguida evaporou-se a acetona. Tratou -se o resíduo com uma solução de hidróxido de sódio 2 M (100 ml·) e em seguida lavou-se com CH2C12 (2 x 50 ml·). Acidificou--se cuidadosamente a fase aquosa com ácido clorídrico 2 M até pH 3 e extraiu-se com 0Η2012 (4 x 70 ml·). Secaram-se os extraç tos orgânicos reunidos da solução acida sobre sulfato de so-dio e concentraram-se, obtendo-se o produto pretendido sob a — 31 —
forma de um sólido esponjoso branco (700 mg, 97 %)· Por meio de uma nova purificação por cromatografia através de gel de sílica (CH^C^/metanol. 9:1) obteve-se novamente o ácido boro nico sob a forma de um sólido branco (449 mg, 62 %) (p.f. 82--92°C). 1H MMR (CDC13): δ 0,95 (d, J * 5,7 Hz, β H), 1,42 (s, 9 H), 1,55 a 1,80 (m, 1 H), 1,80 a 2,20 (m, 4 H), 2,89 a 3,07 (m, 1 H), 3,30 a 3,55 (m, 1 H), 3,55 a 3,65 (m, 1 H), 4,10 a 4,30 (m, 1 H), 5,34 (d, J = 9,2 Hz, 1H); l3C HMR (GDGl^): <$ 18,0, 19,1, 26,3, 27,7, 28,3, 31,2, 46,1, 52,0, 55,7, 79,5, 155,6, 170,8; IV (cm·1) 3395-3319, 2971-2875, 17U, 1619, 1400, 1174; GIMS m/z (int reiaducto com etileno-glicol) 341 (MH+, 100) 285 (MH+-tBu, 67), 241 (MH+-BQO, 21).
Exemplo 18
Oloridrato do ácido L-valiIpirrolidina-2R-borónico
Agitou-se 0 ácido N-(l,l-dimetiletoxicarbonil)-L--valilpirrolidina-2R-borónico, obtido no Exemplo 17 (250 mg, 0,796 mmol), com HOl/lter (4,5 M, 20 mL) à temperatura ambien te sob atmosfera de azoto durante 1,5 h. Êm seguida evaporou--se o solvente e triturou-se o resíduo com éter dietílico (3x x 10 mL), decantando 0 éter de cada vez. Secou-se 0 resíduo, obtendo-se o composto em epígrafe sob a forma de um sólido branco em pó (172 mg, 86 %) (p.f. 211-213°C). -½ HMR (D20, fosfato pH 2)í £ 0,99 (d, J - 6,9 Hz, 3 H), 1,09 (d, J = 7,0 Hz, 3 H), 1,67 a 1,76 (m, 1H), 1,87 a 2,01 (m, 1 H), 2,09 a 2,15 (m,.2 H), 2,28 a 2,35 (m, 1H), 3,07 (dd, J -« 7,0 e 11,4 Hz, 1 H), 3,48 (dt, J - 6,7 e 10,3 Hz, 1 H), 3,73, (dt, J * 1,7 e 10,2 Hz, 1 H), 4,14 (d, J = 5,2 Hz, 1H); 13C HMR: <5 16,0, 18,3, 26,9, 27,1, 28,9, 47,9, 48,9, 57,2, 167,3; IV (cm-1) 3400-2800, 3368, 2970/2880, 1635, 1475-1378, 1400; GIMS m/z (int rei %, aducto com etileno-glicol) 241 (MH+, 100). - 32 -
Exemplo 19
Acido ciclo-1-valllpirrolidina-2R-borónico por transesterifi-cação com ácido fenilborónico
Agitou-se vigorosamente durante uma hora à tempe-ratura ambiente uma solução do cloridrato do ester L-valilpir rolidina-2R-boronato de (lS,2S,3R,5S)-pinanodiol, preparado de modo análogo ao do Exemplo 15» (500 mg, 1,3 mmol) em ácido clorídrico 1 M (10 ml) contendo hexano (20 ml) e ácido fenil-boránico (500 mg, 2,6 mmol). Removeu-se o hexano por decantação, em seguida adicionou-se novamente hexano (20 ml) e agitou-se a mistura durante mais 30 min. Separaram-se as fases, secaram-se sobre sulfato de sódio as fases orgânicas reunidas e concentraram-se, obtendo-se fenilboronato de pinanodiol (331 mg, 99 %) sob a forma de um solido cristalino branco. Em seguida fez-ee passar a fase aquosa através de uma coluna de resina permutadora de iões Dowex 50. Eluiu-se a coluna com á-gua (200 ml) seguida por uma solução de hidróxido de amónio (diluição 1:100 da solução comercial de 0,880, 50 ml). Por i-solamento das fracções básicas seguido de liofilização obteve -se o ácido borónico livre (230 mg, 83 %) sob a forma de um pó branco, idêntico por HMR com o composto obtido no Exemplo 16a. - 35 -

Claims (1)

  1. REIVINDICAÇÕES - 1» - Processo para a preparaçao de um ester do acido prolinaborónico da formula VII
    em que X I um grupo de ligação caracterizado porí a) tratar-se pirrolo com um derivado activado de um ácido car boxílico, de modo a obter pirrolo protegido em N da formula I SN (I) O RO em que R I alquilo-C^g, cicloalquilo-C^g, benzilo, feni lo, fenilo substituído com um ou vários grupos alquilo- ~Gl-6 0U » b) tratar-se o intermediário protegido da formula I com um a-gente de introdução de lítio, de modo a obter um intermediário da formula II - 34 -
    Ν' Li (II) RO Ο em que R possui o significado anteriormente definido, c) fazer reagir o intermediário da formula II com um borato de trialquilo no qual cada um dos grupos alquilo pode ser linear, ramificado ou ciclico e contem de 1 a 6 átomos de carbono, submetendo de seguida o produto a uma hidrólise catalisada por ácido, de modo a obter um intermediário da fórmula III OH B \ (III) OH O RO em que R possui o significado anteriormente definido, d) reduzir o composto da fórmula III por meio de uma hidroge-nação catalítica de modo a obter o intermediário de proli-na da fórmula 17 N
    \ OH (IV) 0 RO em que R possui o significado anteriormente definido, e) fazer reagir o composto da fórmula 17 com um diol da fórmu - 35 -
    em que X I o mesmo grupo de ligação anteriormente mencionado , e R possui o significado anteriormente definido, e f) remover o grupo protector do átomo de azoto no anel de pro lina. - 2* - Rrocesso de acordo com a reivindicação 1, earacte rizado por na fase c) se fazer reagir o intermediário da fórmula II com "borato de trimetilo ou de trietilo, - 3* - Processo de acordo com a reivindicação 1, caraete rizado por o grupo de ligação X ser uma cadeia de um hidrocar boneto saturado de 2 a 3 membros; uma cadeia de um hidrocarbo neto saturado de 2 a 3 membros que constitui uma fracção de um sistema carbocíclico 0,- ^ <lue P°de opcionalmente conter insaturações ou fusões de anéis; uma cadeia de um bidrocarbo-neto saturado de 2 a 3 membros que constitui uma fracção de um sistema aromático de anéis; ou X é um grupo da fórmula . -(CH2)n-MH-(CH2)m-f em que nem são, cada um, 2 ou 3; e em - 36 -
    que os referidos grupos podem não conter substituintes ou podem conter um ou vários substituintes seleccionados de grupos alquilo-o-^ ou fenilo. - 4® - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracte! rizado por a fase de esterifieação e) ser efectuada com um diol seleccionado do grupo constituído por etileno-glicol, pi nacol, catecol, pinanodiol, butano-2,3-diol, dietanolamina e 1,2-difeniletano-1,2-dio1. - 5â _ Processo de acordo com a reivindicação 4» caracte rizado por o diol ser pinanodiol opticamente activo. - 6ã - Processo de acordo com a reivindicação 5# caracte rizado por o éster de pinanodiol protegido em N formado na fa se e) da reivindicação 1 ser seguidamente separado nos seus diastereoisomeros. - 7â - Processo de acordo com a reivindicação 5, caracte rizado por o éster de pinanodiol sem protecção em N formado na fase f) da reivindicação 1 ser seguidamente separado nos seus diastereoisomeros. - 8§ - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracte rizado por R ser terc-butilo, benzilo, trimetilsililetilo, fe . nilo, metilo ou etilo. - 37 -
    - 9â - Processo para a preparação de um éster do acido prolinaboronico da formula
    (VII) em que X é um grupo de ligação, caracterizado por: a) tratar-se pirrolo com um derivado activado de um acido car boxílico, de modo a obter um pirrolo protegido em N da fór mula I 7 V (I) RO ' 0 em que R é alquilo-C^g cicloalquilo-C^g, benzilo, feni-lo, fenilo substituído com um ou vários grupos alquilo-~Cl-6 0u toimetilsillletilof b) tratar-se o intermediário protegido da formula I com um a-gente de introdução de lítio, de modo a obter um intermediário da formula II - 38 - (X.
    )n) Ο RO em que R possui o significado anteriormente definido, c) fazer reagir o intermediário da fórmula II eom um borato de trialquilo no qual cada um dos grupos alquilo pode ser linear, ramificado ou cíclico e contem de 1 a 6 átomos de carbono, submetendo de seguida o produto a uma hidrólise catalisada por ácido, de modo a obter um intermediário da fórmula III / N
    OH /
    VO (III) RO em que R possui o significado anteriormente definido, d) fazer reagir o composto da fórmula III com um diol da fór· mula 7, HO-X-GH (7) em que X é um grupo de ligação, de modo a obter um éster boronato da fórmula IIIÂ - 39 -
    Έ
    (ΙΙΙΑ) em que R possui o significado anteriormente definido, e) reduzir o éster resultante por meio de uma hidrogenação ca talítica de modo a obter o intermediário de prolina da for mula VI \ X RO 0 O (VI) e f) remover o grupo proteetor do átomo de azoto no anel de pro lina. - 10» - Processo de acordo com a reivindicação 9, caracte; rizado por na fase c) se fazer reagir o intermediário da formula II com borato de trimetilo ou de trietilo. - 11— - Processo de acordo com a reivindicação 9, caracte rizado por o grupo de ligação X ser uma cadeia de um hidrocar boneto saturado de 2 a 3 membrosj uma cadeia de um bidrocarb£ neto saturado de 2 a 3 membros que constitui uma fracção de um sistema earbocíclico ^ue P0<*e opcionalmente conter - 40 -
    insaturações ou fusões de anéis; uma cadeia de um hidrocarboneto saturado de 2 a 3 membros que constitui uma fracção de um sistema aromático de anéis; ou X I um grupo da formula -(GH2)n-M-(CH2)m-, em que nem são, cada um, 2 ou 3» e em que os referidos grupos podem não conter substituintes ou podem conter um ou vários substituintes seleccionados de grupos alquilo-C-j_2 ou fenilo. - 12» - Processo de acordo com a reivindicação 9, earaete rizado por a fase de esterificação e) ser efectuada com um diol seleeeionado do grupo constituido por etileno-glicol, pi nacol, catecol, pinanodiol, butano-2,3-diol, dietanolamina e 1,2-difeniletano-l,2-diol. - 13 s - Processo de acordo com a reivindicação 12, caracte rizado por o diol ser pinanodiol opticamente activo. - 14» - Processo de acordo com a reivindicação 13, carac-terizado por o éster de pinanodiol protegido em N formado na fase e) da reivindicação 9 ser seguidamente separado nos seus diastereoisomeros. - 15» - Processo de acordo com a reivindicação 13, carac-terizado por o éster de pinanodiol sem protecção em N formado na fase f) da reivindicação 9 ser seguidamente separado nos seus diastereoisomeros. - 41 -
    em que R e alq.uilo-C^_g, eicloalquilo-O^g, benzilo, feni-lo, fenilo substituído com um ou yários grupos alquilo- “Cl-6 on » b) tratar-se o intermediário protegido da formula I com um a-gente de introdução de lítio, de modo a obter um intermediá rio da formula II - 42 -
    em que E possui o significado anteriormente definido, c) fazer-se reagir o intermediário da formula II com um borato de trialquilo no qual cada um dos grupos alquilo pode ser linear, ramificado ou cíclico e contém de 1 a 6 átomos de carbono, submetendo de seguida o produto a uma hidrólise catalisada por ácido, de modo a obter um intermediário da fórmula III
    (III) em que R possui o significado anteriormente definido, d) reduzir o composto da fórmula III por meio de uma hidroge-nação catalítica de modo a obter o intermediário de proli-na da fórmula IV. - 18â - Processo para a preparação de um intermediário da fórmula IV - 43 -
    caracterizado por: a) tratar-se pirrolidinav com um agente de acilação, de modo a obter uma pirrolidina protegida em I da fórmula VIII
    O (VIII) RO em que R e alquilo-0.^, ciclo alquilo-C^g» benzi lo, fenilo, fenilo substituído com um ou vários grupos alquilo-G^g ou trimetilsililetilo, b) tratar-se o composto da fórmula VIII com um agente de introdução de lítio, de modo a obter um composto da fórmula IX I li (IX) em que R possui o significado anteriormente definido, c) fazer reagir o intermediário da fórmula IX com um borato de trialquilo no qual cada um dos grupos alquilo pode ser - 44 -
    linear, ramificado ou cíclico e contém de 1 a 6 átomos de cartono, e d) hidrolisar o produto da fase precedente de modo a obter o composto da formula 17. - 19* - Processo de acordo com a reivindicação 18, earae-terizado por na fase c) se fazer reagir o intermediário da formula IX com borato de trimetilo ou de trietilo. - 20 a - Intermediário da formula III
    OH SB (III) \ OH 0 EO caracterizado porj E ser alquilo-G-j^g, cicloalquilo-G^g, benzilo, fenilo, feni-lo substituído com um ou vários grupos alquilo-ou "brime-tilsililetilo. - 21* - ácido 1-(1,l-diraetiletoxicarbonil)-pirrolo-2-boro nico. - 22§ - Composto seleccionado do grupo constituído por - 45 -
    1- (1 A- dime t i le toxi carboni 1 )-pirro li dina- 2S-boronato de (1S,2Sj_ 3R,5S)-pinano dio1; l-(l,l-dimetiletoxicarbonil)-pirrolidina-2R-boronato de (1S,2S, 3R15S)-pinano dio1; l-(l,l-dimetiletoxicarbonil)-pirrolidina-2S-boronato de (1R,-2R,3S,5B.)-pinanodiol; e l-(l,l-dimetiletoxicarbonil)-pirroli-dina-2R-boronato de (IR,2R,3S,5R )-pinanodio 1. Composto seleecionado do grupo constituído por cloridrato de pirrolidina-2S-boronato de (lS,2S,3R,5S)-pinano diolj cloridrato de pirrolidina-2R-boronato de (1S,2S,3R,5S)--pinanodiol} cloridrato de pirrolidina-2S-boronato de (1R,2R,-3S,5R)-pinanodio1; cloridrato de pirrolidina-2R-boronato de (IR,2R,3S,5R)-pinano dio1. - 24* - Composto seleecionado do grupo constituído por l-(l,l-dimetiletoxicarbonil)-pirrolo-2-boronato de (1S,2S,3R,-5S)-pinano dio1; e l-(l,l-dimetiletoxicarbonil)-pirrolo-2-boronato de (1R,2R,-3S,5R)-pinano dio1. - 25- - Processo para a remoção de pinanodiol como grupo ester protector de um ester boronato caracterizado por compreender o tratamento do referido ester boronato com um oxi-dante com capacidade para cindir 1,2-dióis. - 263 - Processo de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por o referido oxidante ser metaperiodato de sódio. - 46
    Processo de acordo com a reivindicação 27, carac-terizado por o referido oxidante ser metaperiodato de sódio. - 47 -
    - 29- - Processo para a remoção de pinanodiol como grupo éster protector de um éster boronato que possui um grupo ami-na livre, caracterizado por compreender a aplicação de uma so lução aquosa do referido éster boronato a uma coluna de uma resina de permuta cationica, a eluição da coluna com agua ou com um ácido aquoso diluído a fim de remover o pinanodiol e por fim a eluição da coluna com uma base aquosa diluída a fim de remover o produto ácido boronico livre. - 30 ã - Processo de acordo com a reivindicação 29, caracterizado por o material da referida coluna ser uma resina cationica fortemente acídica. - 3iô - Processo para a remoção de pinanodiol como grupo éster protector dum composto da formula XI
    (XI) em que R e a cadeia lateral de um acido aminado de ocorrência natural, opcionalmente com grupos proteetores apropriados, caracterizado por compreender a aplicação de uma solução aquo sa do referido éster boronato a uma coluna de uma resina de permuta cationica, a eluição da coluna com água ou com um áci do aquoso diluído a fim de remover o pinanodiol e por fim a e- 48 -
    luição da coluna com uma base aquosa diluída a fim de remover o produto ácido boronica livre. - 32§ - Processo de acordo com a reivindicação 31, carac-terizado por o material da referida coluna ser uma resina ea-tióniea fortemente acídica. - 33- - Intermediário da formula X
    caracterizado por o grupo protector -O-X-O-ser derivado do pi 2 7 “ nanodiol, R ser um grupo protector e R ser a cadeia lateral de um ácido aminado de ocorrência natural, opcionalmente com grupos protectores apropriados. - 34§ - Éster N-(1,1-dimetiletoxicarbonil)-l-valilpirroli-dina-2R-boronato de (IS, 2S, 3R, 5 S)-pinanodio1. - 353 - Intermediário da formula XI - 49 -
    (Π) caracterizado por o grupo protector -0-2-0- ser derivado do 2 3 pinanodiol, R ser um grupo protector e R ser a cadeia lateral de um ácido aminado de ocorrência natural, opcionalmente com grupos protectores apropriados. - 362 - Éster L»valilpirrolidina-2R-boronato de (1S,2S,-3R,5S)-pinanodiol ou um seu sal. - 37 ã - Processo para a preparação de um ester do ácido prolinaborónico da formula 711
    (VII) em que X I um grupo de ligação caracterizado por; a) tratar-se pirrolidina com um agente de aeilação, de modo a obter uma pirrolidina protegida da formula VIII - 50 -
    (VIII) RO em que R I alquilo-O^g, cicloalquilo-C^g, benzi lo, fenilo, fenilo substituído com um ou vários grupos alquilo-C^g ou trimetilsililetilo, b) tratar-se o composto da formula VIII com um agente de introdução de lítio, de modo a obter um composto da fórmula IX I Li I (ix) RO ^0 em que R possui o significado anteriormente definido, c) fazer reagir o composto da fórmula IX com um borato de trialquilo no qual cada um dos grupos alquilo pode ser linear, ramificado ou cíclico e contlm de 1 a 6 átomos de carbono, e d) hidrolisar o produto da fase precedente de modo a obter o composto da fórmula I? RO '0
    \ OH - 51 (IV)
    e) fazer reagir la 7, o composto da fórmula 17 com um diol da fórmu (7) HO-X-QH em que X é o grupo de ligação anteriormente mencionado, de modo a obter um éster boronato da fórmula 71 RO
    (VI) em que I é o grupo de ligação anteriormente mencionado e R possui o significado anteriormente definido, e f) remover o grupo protector do átomo de azoto no anel de pro lina. - 38â Processo de acordo com a reivindicação 37» earac* terizado por na fase c) se fazer reagir o intermediário da fórmula IX com borato de trimetilo ou de trietilo. - 39^ - Processo de acordo com a reivindicação 37» carac-terizado por o grupo de ligação X ser uma cadeia de hidrocarboneto saturado de 2 ou 3 membros; uma cadeia de um hidrocar-boneto saturado de 2 a 3 membros que constitui uma fracção de um sistema carbocxclico 9.ue Pod-e opcionalmente conter insaturações ou fusões de anéis; uma cadeia de um hidrocarbo-neto saturado de 2 a 3 membros que constitui uma fracção de um sistema aromático de anéis; ou X é um grupo da fórmula - 52 -
    -(GHg)^-RH-(GE2)m~» em lue nem são, cada um, 2 ou 3} e em que os referidos grupos podem não conter substituintes ou podem conter um ou vários substituintes seleccionados de grupos alquilo-C-^ ou fenilo. - 40 & - Processo de acordo com a reivindicação 37, carac-terizado por a fase de esterificação e) ser efectuada com um diol seleccionado do grupo constituído por etileno-glicol, pi nacol, catecol, pinanodiol, butano-2,3-diol, dietanolamina e 1,2-dif eniletano-1,2-dio 1. - 41§ - Processo de acordo com a reivindicação 40, carac-terizado por o diol ser pinanodiol opticamente activo. - 42â - Processo de acordo com a reivindicação 41, earac-terizado por o ester de pinanodiol protegido em I formado na fase e) da reivindicação 37 ser seguidamente separado nos seus diastereoisomeros. - 43^ - Processo de acordo com a reivindicação 41, carac-terizado por o ester de pinanodiol sem protecção em N formado na fase f) da reivindicação 37 ser seguidamente separado nos seus diastereoisomeros. - 44§ - Processo de acordo com a reivindicação 37, carac-terizado por R ser terc-butilo, benzilo, trimetilsililetilo, - 53 - fenilo, metilo ou etilo A requerente reivindica as prioridades dos pedidos norte-americanos apresentados em 22 de Novembro de 1991 e 26 de Agosto de 1992 sob os números de serie 796,148 e 936,198, respectivamente. Lisboa, 19 de Novembro de 1992.
    - 54 -
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