BRPI1102155A2 - guia de janela corrediça para um grupo construtivo de janela corrediça com guias não paralelas - Google Patents

Abstract

GUIA DE JANELA CORREDIçA PARA UM GRUPO CONSTRUTIVO DE JANELA CORREDIçA COM GUIAS NãO PARALELAS. A invenção refere-se a uma guia de janela corrediça, na qual as guias que conduzem a janela corrediça não passam paralelamente entre si, a distância portanto entre as guias e janela corrediça se altera surante o trajeto de deslizamento, sendo que pelo menos uma das guias apresenta um dispositivo de retenção no qual um trilho-guia fica preso de forma móvel por meio de um mancal de compensação, de forma que através de um deslocamento do trilho-guia a alteração de distância possa ser compensada. Para assegurar uma estabilidade suficiente do grupo construtivo, apesar da pluralidade dos componentes móveis entre si e da guia de janela corrediça por essa razão ter a tendência de ficar instável, é previsto que o trilho-guia e o dispositivo de retenção fiquem conectados entre si através de um suporte de fixação com movimento pivotante, que pode absorver forças transversais e/ou torsionais.

Description

"6UIA DE JANELA CORREDIÇA PARA UM GRUPO CONSTRUTIVO DE JANELA CORREDIÇA COM GUIAS NÃO PARALELAS"

A invenção refere-se a uma guia de janela corrediça para grupo construtivo de janela corrediça de automóvel, principalmente de um automóvel de passeio, com guias não paralelas, comprrendendo um trilho-guia e um dispositivo de retenção, ao qual o trilho-guia é conectado sobre um mancai de compensação de tal forma que o mancai de compensação pode compensar um deslocamento que ocorre durante o deslizamento da janela corrediça.

Janelas corrediças com trilhos-guia não paralelos são conhecidas da patente de invenção concedida DE 10 2004 061 567 B3. Os trilhos-guia apresentam um dispositivo compensador na forma de uma construção projetada com múltiplas peças, no qual um trilho-guia móvel é apoiado de forma pivotante em um suporte de guia e através de um primeiro elemento de compensação elástico, que atua entre o trilho-guia e o suporte de guia é colocado contra a borda da janela corrediça. Além disso, é previsto um segundo elemento de compensação, que assegura, apesar da distância que se altera através da trilha de deslocamento entre o trilho-guia e a borda externa da janela corrediça na área traseira, o engate do elemento-guia previsto na janela corrediça na ranhura de guia do trilho-guia.

Grupos construtivos de janela corrediça com trilhos-guia não paralelos devem ser utilizados especialmente quando aquela abertura na carroceria de um veiculo, na qual o grupo construtivo de janela corrediça deve ser alojado, não apresenta delimitações inferiores e superiores que passam em sentido paralelo. Se, neste caso, no caso de um grupo construtivo de janela corrediça os trilhos-guia passarem em sentido paralelo, sua distância e consequentemente também a altura da janela corrediça precisariam sempre se orientar na distância mínima entre delimitação superior e inferior. Isso contraria o esforço em obter sempre uma superfície o mais transparente possível com uma janela. Além disso, neste caso, os trilhos-guia e as linhas de carroceria visíveis na parte externa do veículo ou na parte interna do veiculo, que influenciam a impressão visual do veículo quase que totalmente, não passam paralelamente ou pelo menos não passam visualmente aos trilhos- guia. Ocorreira um traçado da linha com bordas de corpo e visuais. Isso se aplica também para a impressão em preto visível pelo lado interno e externo que normalmente se localizam no lado interno da janela, que segue o contorno externo da janela e o da carroceria e através da qual por exemplo são visualmente cobertas costuras adesivas.

É tarefa da presente invenção melhorar a ação conjunta de trilho-guia e suporte de guia através da medida descrita no documento DE 10 2004 061 567 B3. Especialmente o apoio do trilho-guia preso de forma móvel no dispositivo de retenção pode ser melhorado com relação à estabilidade da construção,entre outras coisas com o objetivo de combater ruídos de bateção que podem ocorrer através de efeitos de dinâmica de movimento de veículo como estimulação de freqüência própria ou energias eólicas descontínuas.

Além disso, podem ser melhorados seletivamente o tipo e modo de componentes móveis e fixos considerando-se pontos de vista de engenharia de produção e aspectos de montagem. Neste caso, a fabricação dos componentes individuais sob utilização de métodos padrão também pode ser possivel.

Além disso, deve ser assegurado que a janela corrediça esteja segura no trilho-guia e o trilho-guia esteja preso de forma segura e o mais livre possivel de folga no dispositivo de retenção e os componentes móveis entre si atuem em conjunto firmemente durante todo o período de funcionamento.

Além disso, deve ser encontrado um arranjo no qual, apesar dos componentes móveis entre si do tipo tesoura o risco em potencial de corpos estranhos entrarem entre os componentes individuais, é reduzido.

Para solucionar essa tarefa a invenção prevê:, que o mancai de compensação compreenda pelo menos um membro intermediário móvel, especialmente um membro intermediário cnr movimento oscilante que conecte o trilho-guia ao dispositivo de retenção de tal forma estabilizante que ele possa absorver eficazmente forças transversais que atuam sobre o trilho-guia e/ou forças torsionais.

Através desse arranjo, o membro intermediário assegura que o grau de liberdade do trilho-guia seja restrito até o deslocamento intencionalmente permitido durante o acionamento da janela corrediça, promovendo sua estabilidade. A janela corrediça é conduzida sobre o trilho-guia portanto também no caso de forças transversais que ocorrem lateralmente e de forma segura, sendo assim impedido um giro da janela corrediça em torno de seu eixo longitudinal, que pode ocorrer no caso de aplicação excêntrica de força. Um membro intermediário desse tipo pode ser favoravelmente fabricado como peça moldada e chapa metálica simples feita de metal na estabilidade necessária e precisão dimensional.

O membro intermediário é preferivelmente projetado como cinta giratória, que é articulada no dispositivo de retenção e no trilho-guia. Além disso, é vantajoso se o membro intermediário for articulado no dispositivo de retenção e no trilho-guia, de forma que ele seja meramente articulável em relação a um dos componentes, preferivelmente em relação ao dispositivo de retenção e articulável e deslocável em relação ao outro respectivo componente, portanto preferivelmente em relação ao trilho-guia.

Para controlar o movimento de oscilação do> membro intermediário que combina coom o deslocamento do trilho- guia em relação ao dispositivo de retenção, o membro intermediário e o componente, em relação ao qual o membro intermediário é deslocado de modo pivotante, engatam entre si por meios de controle, especialmente através de uma ranhura de controle e uma cavilha de controle. O termo compreende neste caso qualquer tipo de cavilha, pino, came, domo ou outros prolongamentos que sejam adequados para encaixar em uma ranhura, ou seja em uma cavidade de componente que se estenda longitudinalmente e ali serem conduzidos. Desse modo, o deslocamento máximo do trilho-guia pode ser eficazmente restrito, por um lado, em relação ao dispositivo de retenção, e por outro, através de um elemento de tensão prévia elástico, uma mola, por exemplo, o trilho-guia pode ser ajustado seletivamente contra o dispositivo de retenção ou contra a janela corrediça, por exemplo a fim de sustentar o movimento de deslocamento e/ou minimizar uma folga eventualmente existente para evitar um desenvolvimento de ruido acidental. 0 elemento de tensão prévia pode agir diretamente entre trilho-guia e dispositivo de retenção e/ou a tensão prévia pode ser realizada de tal forma que o elemento de tensão prévia atua diretamente sobre o elemento intermediário de forma que a força de tensão prévia é transferida sobre o elemento intermediário.

Para possibilitar, durante a montagem, que os meios de controle sejam enfiados entre si, principalmente que a cavilha de controle seja enfiada na ranhura de controle, é prevista uma ranhura de montagem que seja transferida para a ranhura de controle. A ranhura de montagem rompe o contorno externo do componente, no qual ela está prevista, no lado da borda, de forma que ela fique acessível pelo lado externo. Esse arranjo simplifica a montagem do grupo construtivo, pois o membro intermediário pode ser assim suspenso facilmente na ranhura de controle.

O membro—-intermediário é acoplado ao trilho- guia preferivelmente em ambos os lados no trilho-guia, especialmente em ambos os lados de uma ranhura-guia prevista no trilho-guia. Além disso, é vantajoso se o membro intermediário abrange pelo lado externo o trilho-guia. Podem ser previstos dois membros intermediários do mesmo tipo, independentes entre si. Por motivos de estabilidade, especialmente para obter uma rigidez à torsão elevada do grupo construtivo, é sobretudo vantajoso se o membro intermediário apresentar pelo menos parcialmente uma seção transversal em formato de U e os dois lados que abrangem o trilho-guia, dos quais respectivamente um fica acoplado em um dos doislados_ do trilho-gui, forem conectados entre si através de uma traçado de seção transversal em formato de U.

0 arranjo em formato de U da seção transversal do membro intermediário possibilita além disso, que o membro intermediário, trilho-guia e dispositivo de retenção possam ficar um dentro do outro de forma a economizar espaço e visualmente ser vantajoso.

No caso do arranjo da guia de janela corrediça devemos considerar que com o prolongamento do trilho-guia com relação ao dispositivo de retenção conforme o alinhamento angular das guias entre si e conforme a trilha de deslocamento da janela corrediça pode ocorrer de o trilho-guia se deslocar de tal forma distante em relação ao dispositivo de retenção que entre o dispositivo de retenção e trilho-guia se forme um vão.. Para evitar que corpos estranhos penetrem nesse vão, o trilho- guia e dispositivo de retenção engatam entre si preferivelmente de tal forma extensa que também durante deslocamento máximo do trilho-guia em relação ao dispositivo de retenção o trilho-guia seja parcialmente coberto pelo dispositivo de retenção. Com isso, a formação de um vão entre esses dois componentes é impedida com segurança.

Essa premissa pode ser especialmente facilmente realizada se o dispositivo de retenção abranger o trilho-guia pelo lado externo, com relação ao veiculo, na direção do compartimento interno do veiculo, por um lado de perfil, e o trilho-guia propriamente dito entrar ainda pelo menos parcialmente no dispositivo de retenção para medida máxima de abertura.

Além disso pode ser previsto que a seção transversal do dispositivo de retenção e a do trilho-guia sejam de tal forma ajustadas entre si por segmentos, que o trilho-guia no estado pivotante para dentro fique preso ou ali alojado livre de folga pelo dispositivo de retenção. Isso pode ser obtido pelo fato de o dispositivo de retenção apresentar pelo lado interno um elemento de alojamento de trilho-guia que vai diminuindo no sentido de pivotamento para dentro, o qual o trilho-guia entra durante o processo de pivotamento, até o trilho-guia ficar em contato com o dispositivo de retenção através do elemento de alojamento de trilho-guia.

Preferivelmente o trilho-guia apresenta em um ou vários pontos adequados um contornoe externo que corresponde ao respectivo elemento de alojamento de forma que o trilho-guia e o dispositivo de retenção fiquem em ponto de contato ou linha de contato na área do elemento de alojamento ou se assentem em sentido plano pelo menos na área do elemento de alojamento. No estado de pivotamento para dentro o trilho-guia e dispositivo de retenção também entram em contato preferivelmente pelo menos parcialmente livre de folga, de tal forma que possam ser evitados ruídos de bateção através de efeitos da dinâmica do veículo e freqüências próprias. Isso pode ser obtido pelo fato de nos respectivos pontos o trilho-guia no lado externo e/ou o dispositivo de retenção na área do elemento de alojamento no lado interno serem providos de ressaltos em formato de nervuras que se assentam no estado de pivotamento para dentro junto ao outro respectivo componente. Este assentamento apenas parcial dos componentes ficando em contato entre si apresenta a vantagem especial de toda a superfície, através da qual qual o lado externo do trilho-guia e o lado interno do dispositivo de retenção ficam em contato entre si, cair menos e poder reagir contra um emperramento do trilho-guia no dispositivo de retenção de forma eficaz.

Adicionalmente ou alternativamente a um elemento de tensão prévia que atua sobre o membro intermediário um elemento de tensão prévia, especialmente uma mola, pode atuar diretamente entre trilho-guia e dispositvo de retenção. O elemento de tensão prévia neste caso funciona como mola de pressão e assegura que o trilho-guia seja assentado contra a janela corrediça e gire de forma definida. Os elementos-guia a serem previstos na janela corrediça podem assim interagir conjuntamnente desimpedidamente e livre de folga com o trilho- guia. Neste caso, o elemento de tensão prévia se encontra preferivelmente na área central do trilho-guia.

Como elemento-guia a ser previsto na janela corrediça podm ser empregados pinos-guia que são alojados do tipo pistão em uma bucha embutida pelo lado da borda na arruela móvel ou em um membro da estrutura conectado à arruela móvel e pre-tensionados através de uma mola contra o trilho-guia. Durante o deslizamento do janela corrediça os elementos-guia podem se adaptar à distância que altera entre o trilho-guia e a borda da janla corrediça pela mais ou menos ampla sobresaliência da cavilha-guia de forma que eles sempre interajam perfeitamente com o trilho-guia. A janela corrediça pode ser acionada seja de modo convencional, manualmente, ou ser acionada por força exterior, especialmente por acionamento eletromotor.

Outras características e vantagens constam nas reivindicações dependentes e na descrição a seguir de exemplos preferidos de concretização com base em desenhos, onde:

A Fig. 1 mostra um grupo construtivo de janela corrediça com guias não paralelas com a janela corrediça em posição fechada,

A Fig. 2 mostra o grupo construtivo da Figura 1 com a janela corrediça na posição aberta,

A Fig. 3 mostra a seção dianteira da guia ilustrada na figura 1 e na figura 2 em pormenores (detalhe A do figura 2),

- A Fig. 4 mostra a seção dianteira da guia ilustrada na figura 1 a 3 em corte (vista em corte de acordo com a linha de corte B-B da figura 3),

A Fig. 5 mostra a seção central da guia ilustrada na figura 1 e na figura 2 em corte (vista em corte de acordo com a linha de corte C-C da figura 1),

A Fig. 6 mostra a seção traseira da guia ilustrada na figura 1 e na figura 2 em corte (vista em corte de acordo com a linha de corte D-D da figura 1),

A Fig. 7a mostra um elemento-guia disposto na seção traseira da janela corrediça na posição fechada da janela corrediça, e

A Fig. 7b mostra o elemento-guia mostrado na figura 7a na posição aberta da janela corrediça. Na figura 1 e na figura 2 é apresentado um grupo construtivo de janela corrediça 1, que compreende uma placa de janela fixa 2 e uma janela corrediça 3 móvel. A janela corrediça 3 é conduzida em uma guia superior 4a e em uma guia inferior 4b, que não passam paralelamente entre si. A guia superior 4a apresenta, além de um dispositivo de retenção 5 conectado fixamente à placa de janela 2, também um trilho-guia 6 apoiado sobre um mancai de compensação de forma móvel em relação ao dispositivo de retenção 5. A janela corrediça 3 encontra-se na figura 1 na

posição fechada e na figura 2 na posição aberta, na qual ela libera uma abertura na placa da janela 2. A comparação da figura Iea figura 2 mostra que a distância da borda superior da janela corrediça com relação ao dispositivo de retenção 5 da guia superior 4a se altera ao longo do trajeto de deslizamento da janela corrediça 3. Qunato mais a janela corrediça é aberta, maior será essa distância. Essa alterção de distância é compensada pelo fato de o trilho-guia 6 da guia superior 4a, apoiado de forma móvel pivotante em relação ao dispositivo de retenção 5 pivotear para fora do dispositivo de retenção 5 durante o deslizamento da janela corrediça 3, pelo fato portanto de se deslocar em relação ao dispositvo de retenção 5. A guia inferior 4b da janela corrediça 3 é projetada em contrapartida como guia convencional tal como ela é conhecida pelo versado na técnica no formato alongado.

A forma de concretização mostrada a titulo de exemplo nas figuras Λ na qual a guia superior 4a compensa o não- paralelismo dos trilhos-guia, não é imprescindível para a realização da invenção. É também portanto possível que a guia inferior 4b ou até mesmo a _guia inferior e a guia superior sejam projetadas para assumir a função de compensação.

Na medida que a seguir se trate de ,,na frente" ou ,,atrás" ou de componentes ,,dianteiros" ou ,,traseiros", essas conceitualizações se referem ao sentido de marcha sugerido na figura 1 e na figura 2 através da seta e à forma de concretização ilustrada ali a título de exemplo na qual a distância das bordas externas da placa de janela fixa e a distância da guia superior e da guia inferior aumentam no sentido de marcha e na qual a janela corrediça é deslizada no sentido de marcha, para ser transferida da posição fechada para a posição aberta. Com relação à invenção isso não significa naturalmente uma restrição. A invenção pode ser executada também -no caso de arranjos que possam diferir disso.

No caso de grupos construtivos de janela corrediça, tal como eles são aplicados tipicamente, a distância entre a guia inferior 4b e a guia superior 4a situa-se dependendo do veículo, normalmente entre aproximadamente 4 00 mm e 500 mm. No caso de não-paralelismo das guias e de um ângulo de abertura típico de aproximadamente 1,5° a 3o e de um comprimento total das guias de aproximadamente 1000 mm a alteração da distância a ser compensada pelo deslocamento do trilho-guia é de aproximadamente 13 mm a 2 6 mm, se partirmos do fato de que a janela corrediça móvel engata na posição fechada com os elementos-guia dianteiros, no meio da guia.

Especialmente se o trilho-guia 6, que é feito preferivelmente de material plástico, tiver pivoteado para fora do dispositivo de retenção 5 após a abertura da janela corrediça 3, é válido conectar o trilho-guia 6 que _conduz a janela corrediça 3, ao veiculo de forma o mais estável e firme possível sobre o dispositivo de retenção 5. Existe porém o risco, de que a janela corrediça 3 não fique pressa de forma suficientemente estável e de ficar extremamente móvel através de forças transversais que possam ocorrer, em sentido transversal à placa de janela 2 fixa. Isso imprime uma qualidade instável e portanto qualitativamente inferior e pode prejudicar o funcionamento desimpedido. 0 mesmo se aplica convenientemente para forças que atuam sobre o trilho-guia, que poderiam por exemplo acarretar um trançamento do trilho-guia.

Para obter a estabilidade desejada, é previsto no caso da guia superior 4a um membro intermediário pivotante, que aparece na figura 2 e na figura 3, através do qual o trilho guia 6 e o dispositivo de retenção 5 são acoplados entre si. No caso do membro intermediário trata-se de um suporte de fixação oscilante 7, que fica apoiado de modo pivotante no dispositivo de retenção 5 por meio um pino de mancai 8. Ao mesmo tempo, o suporte de fixação 7 engata através de uma cavilha de controle 9, em uma ranhura de controle 10 prevista no trilho-guia 6 e pode ser pivotado como deslizado portanto em relação ao trilho- guia .

Na figura 3 aparece ilustrada a posição do trilho-guia 6 e do suporte de fixação oscilante 7 na posição aberta da janela corrediça em linhas contínuas e a posição do trilho-guia 6 e do suporte de fixação oscilante 7 na sposição fechada da janela corrediça em linhas traejadas. Se o trilho-guia 6 se deslocar com relação ao dispositivo de retenção 5 devido a um movimento de abertura da janela corrediça, o suporte de fixação 7 será pivotado em torno do eixo do pino de mancai e a cavilha de controle 9 deslizará na ranhura de controle 10 até ela encostar na extremidade da ranhura. Esse encosto impede que o trilho-guia 6 continue se deslocando e forma portanto uma delimitação de medida de abertura eficaz.

Para poder inserir o suporte de fixação 7 fabricado como peça moldade em aço resistente a distorção com sua cavilha de controle 9 dispostas ali, para dentro da ranhura de controle 10, precede à ranhura de controle 10 um auxiliar de montagem. O auxiliar de montagem é formado na figura 3 por exemplo por uma ranhura de montagem 11, que é acessível pelo lado da borda, pelo qual a cavilha de controle pode ser transferido para a ranhura de controle 10. Se a janela corrediça se encontrar na posição fechada, então é assegurado através do comprimento da ranhura de controle 10, que a cavilha de controle 8 não poderá deslizar para fora da ranhura de controle 10. Na figura 3 podemos ainda observar que o

dispositivo de retenção 5 sobrepõe de tal forma o trilho-guia 6 lateralmente que quando a medida de abertura máxima é atingida, não se forma nenhum vão acessível pelo lado externo entre o dispositivo de retenção 5 e o trilho-guia 6. Esse ajuste especialmente vantajoso do trilho-guia 6 e do dispositivo de retenção 5 entre si é opcional e não aparece ilustrado nas demais figuras. Conforme podemos ver na figura 4, que mostra a vista em corte ao longo da linha em corte B - B marcada na figura 3, o suporte de fixação 7, projetado como suporte de fixação em formato de ü, abrange o trilho-guia 6 pelos dois lados das ranhuras-guia 12 previstas no trilho-guia 6 e engata também nos dois lados do trilho-guia 6 com este através da cavilha de controle 9 e ranhuras de controle 10. Além disso, o suporte de fixação oscilante 7 fica bem ajustado pelo lado de dentro e o mais livre de folga possível no dispositivo de retenção 5 e é atravessado pelo pino de mancai 8 para fins de apoio pivotante. O arranjo em formato de U do suporte de fixação oscilante 7 torna não só o suporte de fixação oscilante 7 especialmente resistente à distorção como também possibilita o acoplamento do trilho-guia 6 especialmente rígido e pouco sujeito a torção_ com o dipositivo de retenção -5.

Ao mesmo tempo, o arranjo em formato de U do suporte de fixação oscilante assegura que o suporte de fixação oscilante possa entrar no dispositivo de retenção e o trilho- guia possa entrar no suporte de fixação oscilante de tal forma que os componentes fiquem encaixados um dentro do outro economizando assim espaço e causando uma impressão visual vantajosa, quando a janela corrediça se encontra na posição fechada.

A invenção não se limita naturalmente à forma de concretização ilustrada a título de exemplo nas figuras. Os suportes de fixação oscilantes podem engatar também pelo lado de dentro em um trilho-guia e/ou pelo lado de fora no dispositivo de retenção. Também é possível, que a ranhura de controle seja prevista no suporte de fixação oscilante e uma cavilha de controle no trilho-guia.

Também não aparece ilustrada uma forma de concretização, na qual o suporte de fixação oscilante 7 é previamente tensionado através de um elemento de tensão prévia de forma que ele empurre o trilho-guia para dentro do dispositivo de retenção ou empurre o trilho-guia contra a janela corrediça. Um elemento de tensão prévia desse tipo pode ser colocado por exemplo como mola espiral em torno do pino de mancai 8 e se apoiar contra o elemento intermediário assim como contra o dispositivo de retenção 5 ou o trilho-guia.

A figura 5 mostra uma vista em corte da guia 4a superior ilustrada na figura 1 ao longo da linha de corte C-C. No trilho-guia 6 está previsto um pino de centragem no lado superior e no dispositivo de retenção 5 está previsto no lado inferior respectivamente um pino de centragem para um elemento- de tensão prévia na forma de uma mola de pressão 13, que coloca o trilho-guia 6 contra a janela corrediça 3 de tal forma que a janela corrediça 3 e o trilho-guia 6 fiquem em contato de forma definida a todo instante.

Conforme podemos observar na figura 5 e também na figura 1 e figura 2, a guia superior 4a é pref erivelmente estruturada de forma que o trilho-guia 6 seja acoplado na extremidade dianteira através do membro intermediário e na extremidade traseira através de um pino giratório 14 ao dispositivo de retenção. Devido ao pino giratório 14, que permite um mero movimento oscilante do trilho-guia, a guia 4a se abre em formato de tesoura durante o deslizamento da janela corrediça. Um pino giratório desse tipo é vantajoso devido à sua simplicidade e à elevada estabilidade da união entre trilho-guia 6 e dispositivo de retenção. Mas também é vantajoso que ao invés do apoio mostrado na figura 5 através de um pino giratório o trilho-guia 6 seja conectado ao dispositivo de retenção em vários pontos, especialmente na extremidade dianteira e na extremidade traseira, por meio de vários membros intermediários. Isso teria a vantagem de que o trilho-guia 6 não poderia se deslocar não apenas em um mero movimento pivotante em torno do pino giratório com relação ao dispositivo de retenção, mas deslizar para baixo e ao mesmo tempo como um todo com relação ao dispositivo de retenção. Isso tornaria os dispositivos de compensação descritos mais abaixo com relação às figuras 7a e 7b dispensáveis na janela corrediça.

As figuras de 4 a 6 mostram que o dispositivo de retenção 5 pode ser projetado como peça perfiladea alongada e/ou peça perfilada em formato de U feita de material plástico, na qual são incorporadas inserções metálicas 15, que proporcionam a estabilidade adicional. O dispositivo de retenção é preferivelmente conectado à placa de janela 2 fixa através de colagem 16 pelo lado de dentro, mas também pode ser disposto junto a outros componentes conectados fixamente à carroceria ou junto à carroceria propriamente dita.

O dispositivo de retenção não precisa necessariamente se estender, conforme mostrado especiamente na figura 1 e na figura 2, como perfil alongado, ao longo de todo o comprimento do trilho-guia, mas também pode compreender vários dispositivos de retenção dispostos distantes entre si. A formação do dispositivo de retenção como peça perfilada alongada ue se estende sobre todo o. comprimento do trilho-guia possibilita porém que o trilho-guia possa entrar em todo o seu comprimento para dentro do dispositivo de retenção. Isso é desejável por motivos de de impressão visual pois assim a estrutura composta por múltiplas peças da guia não pode ser identificada pelo lado de fora assim facilmente.

A janela de impressão interage com o trilho- guia tanto na frente como atrás por meio de elementos-guia. Devido à força de mola exercida pela mola de pressão 13 sobre o trilho-guia 6 o trilho-guia 6 é colocado contra a parte dianteira da janela corrediça e se inclina para baixo durante o movimento de abertura da janela corrediça 3. A distância do trilho-guia com relação à parte dianteira da janela corrediça e aos elementos-guia dipostos nessa área não se altera durante o movimento de abertura de modo significativo para o; funcionamento. Somente o ângulo entre trilho-guia e borda superior da janela corrediça se altera muito pouco, porém não em um âmbito que chegue a interferir na função dos elementos-guia. Parte traseira da janela corrediça a distância se altera em contrapartida de modo significativo, conforme podemos observar na figura 1 e figura 2.

Para assegurar, apesar dessa alteração de distância, que os elementos-guia interajam desimpedidamente com o trilho-guia, estes são dispostos na janela corrediça 3, seja diretamente no vidro desta ou junto ao vidro desta ou em um elemento estrutural ou junto a um elemento estrutural, que na qualidade de peça da janela corrediça 3 é conectado ao vidro da janela corrediça, e de tal forma configurados que os elementos- guia podem compensar a alteração de distância.

Conforme podemos observar nas figuras 7a e 7b, os elementos-guia são projetados preferivelmente como pinos-guia 17, que são alojados comandados por mola em m elemento de alojamento, por exemplo na forma da bucha 18 ilustrada nas figuras. Enquanto o pino-guia 17 reproduz na figura 7a a posição fechada da janela corrediça 3, a figura 7b mostra o mesmo pino- guia 17 na posição aberta da janela corrediça 3, na qual a mola de pressão 19 relaxa mais em relação à situação mostrada na figura 7a e o pino-guia 17 sobressai mais da bucha 18, para apesar da distância maior em relação à base da ranhura-guia 12 engatar na ranhura-guia 12 na mesma profundidade.

O pino-guia 17 é preferivelmente um pino de aço e a bucha 18 é preferivelmente uma bucha em aço, "que é comprimida em sua extremidade inferior após introdução no lado. inferior do pino-guia 17 e da mola de pressão 19 com uma tampa de fecho 20.

A bucha 18 junto com pino-guia 17, mola de pressão 19 tampa de fecho 20 é embutida preferivelmente dentro de peça de plástico ou coberta por extrusão por esta, que é fixada pelo lado de dentro na janela corrediça, principalmente moldada por injeção. A peça plástica pode ser formada principalmente por uma barra, que se estende sobre uma peça do perímetro da janela corrediça, por exemplo ao longo da borda superior e/ou inferior da janela corrediça. Porém, pode se tratar de uma estrutura, que se estende ao longo de todo o perímetro da janela corrediça. LISTA DE SINAIS DE REFERÊNCIA

.1 grupo construtivo de janela corrediça 2 placa de janela fixa 3 Janela corrediça móvel 4a guia superior 4b guia inferior 5 dispositivo de retenção 6 trilho-guia 7 suporte de fixação oscilante 8 pino de mancai 9 cavilha de controle 10 ranhura de controle 11 ranhura de montagem 12 ranhura-guia 13 mola de compressão 14 pino-pivotante 15 inserção metálica 16 colagem 17 pino-guia 18 bucha 19 mola de pressão 20 tampa de fecho

Claims (13)

1.GUIA DE JANELA CORRE DIÇA PARA UM GRUPO CONSTRUTIVO DE JANELA CORREDIÇA COM GUIAS NÃO PARALELAS (1) de automóvel, especialmente de automóvel de passeio, com guias não paralelas (4a, 4b), compreendendo um trilho-guia (6) e um dispositivo de retenção (5), ao qual o trilho-guia (6) é conectado através de um mancai de compensação de forma móvel de forma que o mancai de compensação possa compensar um deslocamento do trilho-guia (6) que se estabelece durante o deslizamento da janela corrediça (3), caracterizado por o mancai de compensação compreender pelo menos um membro intermediário (7) móvel, que conecta o trilho-guia (6) com estabilidade ao dispositivo de retenção (5) e pode absorver de modo eficaz forças transversais e/ou forças torsionais atuantes sobre o trilho-guia (6).

2. Guia de janela corrediça, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o membro intermediário (7) ser acoplado de tal forma ao dispositivo de retenção (5) e ao trilho-guia (6) que se torna meramente pivotante em relação a um dos componentes assim como pivotante e deslizável em relação ao outro respectivo componente.

3. Guia de janela corrediça, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o membro intermediário (7) ser projetado como suporte de fixação oscilante.

4. Guia de janela corrediça, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o membro intermediário (7) ser meramente pivotante no dispositivo de retenção (5) e ser acoplado ao trilho-guia (6) de tal forma que ele se torne deslizável e piv.otante em relação a este último.

5. Guia de janela corrediça, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o membro intermediário (7) interagir com o componente, ao qual ele é acoplado de forma pivotante e deslizável, através de meios de controle (9, 10) .

6. Guia de janela corrediça, de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por os meios de controle (9, 10) serem formados por uma ranhura de controle (10) e uma cavilha de controle (9).

7. Guia de janela corrediça, de acordo com uma das duas reivindicações anteriores, caracterizado por ser prevista uma ranhura de montagem (11), que é transferida para a -ranhura de controle (10) .

8. Guia de janela corrediça, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o membro intermediário (7) ser acoplado em ambos os lados ao trilho-guia ( 6), especialmente em ambos os lados de uma ranhura—guia (12) prevista no trilho-guia (6).

9. Guia de janela corrediça, de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por o traçado da seção transversal do membro intermediário (7) ser de tal forma projetado que o membro intermediário (7) , trilho-guia (6) e dispositivo de retenção (5) possam ficar iam dentro do outro na posição fechada da janela corrediça.

10. Guia de janela corrediça, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de o membro intermediário (7) apresentar pelo menos parcialmente uma seção transversal em formato de U e dois lados que abrangem o trilho-guia (6).

11. Guia de janela corrediça, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o trilho- guia (6) e dispositivo de retenção (5) engatarem entre si de tal forma que inclusive com deslocamento máximo do trilho-guia (6) em relação ao dispositivo de retenção (5) o trilho-guia (6) seja parcialmente coberto pelo dispositivo de retenção (5) sem formar vão.

12. Guia de janela corrediça, de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por o dispositivo de retenção (5) abranger o trilho-guia (6) pelo lado externo por um lado perfilado e o trilho-guia (6) propriamente dito entrar pelo menos parcialmente no dispositivo de retenção no caso de medida máxima de abertura.

13. Guia de janela corrediça, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por as seções transversais do dispôsit ivo de retenção (5) e do trilho—guia (6) serem ajustadas entre si pelo menos por segmentos de tal forma que o trilho-guia (6) fique preso na posição fechada da janela corrediça (3) pelo menos por segmentos, livre de folga no dispositivo de retenção (5).