BRPI1101956A2 - Método para a fabricaçaõ de recipientes, e correspondente recipiente. - Google Patents

Abstract

MÉTODO PARA A FABRICAÇÃO DE RECIPIENTES, E CORRESPONDENTE RECIPIENTE Um recipiente (10) compreende um corpo (12) de contenção que tem um eixo principal (X1O) e uma parte (14) de boca ou pescoço, a abertura da qual define um plano (140) de boca do recipiente orientado em uma direção transversal com relação ao eixo principal (X1O), onde, aplicado sobre ao menos parte do recipiente (10) está uma luva tubular (16) de material em filme que se encolhe sobre o próprio recipiente (10); a luva tubular (16) tem ao menos uma borda (16b) de extremidade que tem, em diferentes pontos de seu desenvolvimento angular, diferentes distâncias (D2', D2") desde o plano (140) de boca; preferencialmente, o recipiente é igualmente provido de ao menos uma borda (102) anular esculpida que tem um perfil homólogo ao perfil da acima dita borda de extremidade (16b) da luva tubular (16), e a luva (16) é aplicada sobre o recipiente com dita borda de extremidade (16b) coincidindo com a acima dita borda (102) anular esculpida que tem o perfil homólogo.

Description

Método para a fabricação de recipientes, e correspondente recipiente. A descrição da presente invenção refere-se a recipientes e a aos correspondentes métodos de produção A descrição foi desenvolvida com particular atenção prestada à possível aplicação a recipientes que compreendem um corpo de contenção com uma parte de boca ou pescoço (assim, recipientes tal como garrafas, frascos, jarras, e os assemelhados) que podem ser usados para produtos de matéria alimentícia que podem ser engarrafados, tais como, por exemplo, bebidas. O campo de aplicação da descrição não é, entretanto, limitado a este contexto específico de aplicação.

Desde algum tempo, até agora, tem havido um uso amplo, para produtos que podem ser engarrafados, ou que podem ser empacotados, de várias naturezas (bebidas, detergentes, produtos tanto em forma líquida, como em forma granular, ou, em geral, em uma forma fluida), de recipientes, os quais compreendem um corpo de contenção com uma boca ou parte em pescoço que podem ser fechadas repetidamente com uma tampa ou pálpebra e nos quais recipientes o próprio recipiente conduz aplicado nele uma luva tubular de material em filme que pode ser encolhido sobre „ o recipiente. Em várias soluções conhecidas, a luva em questão é formada por um filme „ de material de encolhimento por calor. A luva assim fixada sobre o recipiente é então exposta a uma fonte de calor. O calor provoca encolhimento radial, ou contração, da luva; consequentemente, entre a luva e’ o recipiente é obtida uma forma estável ajustada de modo que provoca que a luva seja fixamente ancorada sobre o recipiente. A figura 7 dos desenhos anexos ê uma mostra esquemática de um recipiente do tipo acima, designado como um todo pelo numeral (10). Na solução mostrada como um exemplo na fig. 7, o recipiente (10) - o qual pode, por exemplo, ser feito de um material tal como vidro ou plástico moldado - tem um eixo principal de extensão (X10) e compreende uma parte de contenção, ou corpo (12), com uma boca, ou parte de pescoço (14), A parte (14) termina em uma porção de boca, a qual é, por exemplo, com rosca, e possibilita o fechamento do recipiente (10) com uma tampa ou aba. A boca ou parte em pescoço (14) termina com uma boca ou abertura, a qual se estende ao longo de um trecho que é como um todo circular - por exemplo, liso ou possivelmente entalhado - que fica em um plano (140) de boca orientado em uma direção transversal com relação ao eixo principal (X10), A luva, designada com o numeral (16), usualmente suporta gráficos (18)-por exemplo, figuras e/ou escritos de várias naturezas, que representam o produto contido no recipiente (10). A fig. 7 esclarece o fato de que, ainda que a luva (16) não tenha necessariamente um formato cilíndrico (no exemplo mostrado ela tem, de fato, um, como que, formato de um todo em ogiva), ela tem duas bordas de extremidade (16a) e (16b) as quais se estendem ao longo de trechos circulares descansando em dois respectivos planos, (a) e (?), os quais são transversais (octogonais) em relação ao eixo principal (X10) do recipiente (10). Por outras palavras, as duas bordas de extremidade (16a) e (16b), mostradas na fig. 7, se estendem ao longo de trechos que tem, através de seu desenvolvimento circular, uma distância constante, (D1) para a borda (16a) e (D2) para a borda (16b), desde o plano (140) de boca.

Os inventores notaram que os recipientes tais como o recipiente já aqui descrito apresentam limitações de várias naturezas.

Por exemplo, o fato de que as bordas de extremidade da luva se estendem ao longo de trechos circulares, descansando em planos transversos com relação ao eixo principal do recipiente (ou seja, a uma distância constante desde o plano de boca) limita as possibilidades criativas ligadas ao desenvolvimento da luva e/ou dos grafismos nela presentes. Isto se aplica também no caso onde parte da luva é deixada transparente de modo que seja possível ver uma porção, por de baixo restante, do recipiente através da luva.

Novamente, uma luva semelhante àquela já considerada é __ adequada para ser fixada sobre o recipiente de acordo com qualquer orientação espada;. Isto - se -a plica-ta n termer caã cT"oh^e^õTré cíp i ente apresenta uma completa simetria por rotação (por exemplo, porque ele é cilíndrico) come no caso onde o recipiente tem uma estrutura em forma de um prisma (por exemplo, com seção transversal hexagonal) ou uma estrutura esconsa. Neste último caso, escritos ou figuras que aparecem sobre a luva que deveria corresponder às faces principais da extremidade do corpo esconso quando sendo pegado/girado, assim não são diretamente visíveis/legíveis por quem olha o recipiente para ver o que aparece sobre uma das faces principais do corpo aplainado. Substancialmente, problemas similares podem surgir, por exemplo, quando o recipiente é ajustado, junto com outros recipientes, em um pacote transparente ou em um pacote com janela em condições onde podería ser desejável os recipientes serem ajustados um ao lado do outro para que apresentem todos os gráficos respectivos da luva na mesma posição espacial, e não distribuídos em um modo desordenado de recipiente para recipiente.

Foi assim percebida a necessidade de prover uma solução capaz de superar as acima ditas desvantagens. O objetivo da invenção é o de prover uma solução do aspecto acima.

De acordo com a invenção, o objetivo acima é alcançado graças a um método que tem as características reparadas específicamente nas subsequentes reivindicações. A invenção também visa um recipiente correspondente ao método.

As reivindicações fazem uma parte integrante dos ensinamentos técnicos aqui providos em relação à invenção, A invenção será agora descrita, puramente através de exemplo não-limitativo, com referência nos desenhos anexos, onde: - as Figuras de 1 a 4 representam as etapas sucessivas de um método de acordo com uma configuração, a fig. 4 sendo uma vista de acordo com a linha I V-I V da fig. 3; - as Figuras 5 e 6 mostram as características de um recipiente de acordo com as configurações; e - a Figura 7 já foi descrita anteriormente.

Na subseqüente descrição vários detalhes específicos são mostrados com o alvo em uma compreensão aprofundada das configurações. As configurações podem ser providas sem um ou mais dos detalhes específicos, ou com outros métodos, componentes, materiais, e outros. Em outros caso, estruturas conhecidas, materiais, ou operações, não são mostrados ou descritos em detalhe para não obscurecer vários aspectos das configurações. A referência a "uma configuração” ou "uma das configurações" no quadro da presente descrição indica que uma configuração pârttcularf estrutura, ou características descritas em relação á configuração é compreendida por áò menos uma configuração. Assim, frases como “em uma configuração” ou “em uma das configurações” que podem estar presentes emjdiferentes pontos desta descrição não-se-referem necessariamente a uma e mesma configuração. Adicionalmente, conformações particulares, estruturas, ou características podem ser combinadas por qualquer modo adequado em uma ou mais configurações.

As referências aqui usadas são providas meramente por conveniência e assim não definem a esfera da proteção ou do escopo das configurações.

As fig. 1 e 2 mostram duas das etapas de produção de luvas (16) projetadas para serem aplicadas sobre um recipiente (10) que corresponde em termos gerais, exceto onde indicado de outra maneira, à solução já considerada previamente com referência à fig. 7.

No seguir da presente descrição, elementos, partes, e componentes que são idênticos ou equivalentes a elementos, partes, e componentes já descritos previamente em relação à fig. 7 serão consequentemente designados pefos mesmos numerais de referência; por brevidade, a descrição correspondente não será repetida.

Em particular, as luvas (16) mostradas na fig. 2, como de modo assemelhado, o material do qual são obtidas, carregam os gráficos (18)-obtidos de acordo com critérios conhecidos - aqui representados por meto de exemplo na forma de duas letras “’F” designadas a aparecer sobre faces opostas da luva (16), como pode ser visto nas fig. 5 e 6.

Em várias configurações, as luvas (16) são obtidas iniciando por um material em filme que pode ser encolhido, tal como, por exemplo, material que se encolha a quente. No seguir da presente descrição, será feita referência por simplificação ao uso de um material que se encolhe a quente. Compreendido, por outro lado, dentro do escopo da descrição, está o uso de materiais que se encolhem, as características do encolher dos quais, usados para os propósitos de aplicação das luvas (16), são conseguidas por diferentes critérios, por exemplo, por foto-encolhimento.

Materiais que se encolhem a quente, que podem ser usados para produzir as luvas (16) são. por exemplo, filmes de PET ou OPS (poft-estireno orientado) ou PVC.

Em várias configurações, as características do encolher a quente são obtidas pela sujeição de um material em filme deste tipo a um estiramento uniaxial ou bi-axial com subsequente esfriamento controlado. Seguindo ao resfriamento, o material em filme preserva a condição estendida, mas, quando é então exposto a uma fonte de calor, o efeito de aquecer dá motivo a um tipo de mecanismo de “memória de formato” de modo que causa-que o filme de material encolha em direção a coTTdiçãcTnão” -estendida originahque ele tinha antes de sofrer estiramento.

Tudo isto corresponde a princípios e critérios de produção conhecidos jia arte de modo que uma descrição mais detalhada aqui seria supérflua.- Em várias configurações, um material em filme deste tipo é iniciatmente produzido em um comprimento (160) tubular semi-acabado. Em várias configurações, pela operação de acordo co critérios conhecidos, o comprimento <160) tubular semi-acabado é obtido pela dobra em um V de um corpo em rede, o qual é então fechado novamente para formar um tubo pela colagem sobre uma das outras bordas distais da configuração dobrada em um V. O comprimento (160) tubular semi-acabado na forma de malha é fornecido a uma estação (200) de corte projetada para submeter o próprio comprimento (160) tubular semi-acabado a uma operação de segmentação, a qual leva à formação de ma cadeia de luvas (16) projetadas para serem então aplicadas sobre sucessivos recipientes (10).

Em várias configurações, a estação de corte (200) pode ser provida na forma de uma máquina de marcar ligeiramente do tipo com roiete de corte rotativo, contra-rotativo, e rolo-contrário (ou bigorna), a quat é capaz de submeter o comprimento (160) tubular semi-acabado a uma operação de provimento de fendas longas obtidas por cortar para fora a área dessas fendas, com conseqDente segmentação em sucessivas luvas (16) produzidas de tal modo que não interrompem a continuidade do material do comprimento (160) tubular semi-acabado. Em outras palavras (como mostrado esquematicamente na fig, 2), as luvas (16) que estão deixando a estação de corte (200) continuam conectadas juntas em uma cadeia e podem assim ser fornecidas à estação onde elas são aplicadas sobre os recipientes (10) (veja fig. 3) preservando uma estrutura geral de rede-contínua.

Em várias configurações, este resultado pode ser obtido provocando a máquina de marcar ligeíramente (200) conduzir sobre o comprimento tubular semi-acabado, de material que pode ser encolhido (160), uma operação de formação de fendas longas com um passo correspondendo à altura das luvas (16). Em várias configurações, a máquina de marcar ligeíramente (200) forma no comprimento (160) tubular semi-acabado aberturas ou fendas longas (202), as quais, no exemplo de configuração aqui mostrado, assumem o formato que pode ser grosseiramente definido como “forma de pálpebra de olho”. Assim, elas são aberturas ou janelas delimitadas, sobre um lado, por um corte reticular e, sobre o fado oposto, por um corte arqueado.

Pode ser prontamente, entendido que, os cortes (16a) e (16b) são projetados para formar em cada luva (16) as bordas de extremidade homologas designadas precisamente por (16a) e (16b) nas fig. 5 e 6, isto explica porque ditas „referências aparecem também na fig. 2. Ao se ver juntas as fig. 2 e fig. 5 e 6 pode ser de rr.odo semelhante apreciado que a.operaçãO de corte conduzida há estação (200) é executada “em fase” com os gráficos (18), de um tal modo que cada luva (16) apresenta os gráficos (18) em uma posição pré-ajustada com relação a suas bordas de extremidade 16 a) e (16b).

As luvas (16) que deixam a unidade de corte (200) estão, entretanto, até agora, conectadas juntas, em uma cadeia, nas porções de extremidade de conexão (16c), as quais não estão envolvidas na ação de corte executada na estação (200).

Esses modos de formação e tratamento (corte e formação de fendas longas) do comprimento (160) tubular semi-acabado significam que ambos os comprimento (160) tubular semi-acabado e cadeia de luvas (16), as quais são formadas iniciando a partir do comprimento (160) tubular semi-acabado, apesar de ter uma estrutura tubular, apresentam como que corpos semelhantes à rede que podem ser enroladas em carretéis. Ambos, os comprimento (160) tubular semi-acabado e a cadeia de luvas (16), podem, assim, ser produzidos em tempo e em lugares diferentes do quando e do onde são subseqüentemente usados.

Passando agora a um exame da fig, 3, no exemplo de configuração aqui considerada, se assume que a cadeia de luvas (16) é deixada cair desde cima para baixo (graças à ação de condução obtida, por exemplo, via os rolos (204) opostos, acionados por motor) em direção a uma estação de aplicação sobre os recipientes (10), designados como um todo pelo numeral (206).

No exemplo aqui considerado, o qual, se enfatiza, é nada mais do que um exemplo, as luvas (16) são projetadas para serem ajustadas sobre o recipiente (10) individual sobre a parte de topo, ou seja, em uma posição que corresponde ou é adjacente à boca, ou à parte de pescoço, (14); esta escolha não é, por outro lado, timitante ou imperativa para os propósitos de implementação das configurações.

Para ajustar as luvas (16) sobre os recipientes (10), os quais - uma vez mais com referência ao exemplo considerado na fig. 3 - são assumidos como avançando da esquerda para a direita movidos por um transportador (208)-por exemplo, por um transportador de correra acionada por motor, um transportador vermicular (helicoidal), um carrossel, ou uma roda estrelada (dentada) - são ao menos em parte abertas começando desde a condição aplainada de formação. A ação de abrir é conduzida provocando que a cadeia das luvas (16) se deixe cair sobre um dispositivo abridor (210), o qual pode ter, por exemplo, uma seção transversal circular, a quai penetra (obviamente, o movimento envolvido é um movimento relativo, porquanto é aqui assumido que a cadeia de luvas (16) se deixa cair desde acima na direção para baixo, com o corpo (210) suportado em uma posição fixa) com a cavidade da estrutura tubular das luvas (16), trazendo-a uma sua-abertura graduai.

Os rolos (204) acionados por motor assim dirigem a cadeia das luvas (16) de cima para baixo provocando que caia sobre o dispositivo abridor (210). Na extremidade de fundo do dispositivo abridor (210) cada luva (16) individual é então aberta para formar um cilindro e submetida à ação dos meios de corte (212) - por exemplo, com lâmina de disco rotativo-projetados para cortar as porções (16c) de conexão. A luva (16), então separada da cadeia semelhante a uma rede da qual fazia parte previamente, assume a natureza de corpo único, independente da cadeia da qual é formada, e é então ainda conduzida adiante pelos rolos (204) de modo a ser transferida e ajustada sobre um respectivo recipiente (10) que chega (da esquerda para a direita, como visto na fig. 3) sobre o transportador (208).

Em várias configurações, os recipientes (10) podem avançar em direção da área onde a transferência das luvas (16) inseridas em respectivos moldes (201) tubulares (representados com linhas tracejadas na fig. 3) ê o que se visa, cada uma das quais tem uma borda de topo que tem um perfil complementar ao do perfil da borda (16b) da luva (16).

Na prática, a borda de topo do molde (201) serve como descanso para a luva (16), então evitando a luva escorregar de um modo incontrolável sobre o recipiente (10).

Em várias configurações, o movimento descendente das luvas (16) e o movimento de avanço dos recipientes (10) em direção à estação (206) ocorrem continuamente, sem qualquer parada, sendo visada uma sincronização eletrônica entre os rolos (204) que ajustam as luvas sobre os recipientes (10) e o transportador (208) que transportam os recipientes (10). A provisão de sincronizações deste tipo é bem conhecida no setor de empacotamento automático, e tornam aqui qualquer descrição ainda mais detalhada supérflua.

Qualquer que seja a solução adotada, desde uma observação sobre a parte esquerda de fundo da fig, 3, pode ser visto que os recipientes (10) são fornecidos com uma dada orientação.

Em particular, das fíg. 5 e 6 (este aspecto será melhor tratado no que segue) pode ser visto que, em varias configurações, as luvas (16)-veja em particular as fíg. 5 e 6-tem: - uma borda de topo (16a), a qual - como no caso do recipiente (10) representado na fig. 7 - se estende de acordo com um trecho circular plano, ficando em um plano (?), o qual é um plano transversal (ortogonal) ao eixo principal (X10) do recipiente de modo que a borda (16a) tem, através de seu desenvolvimento circular, uma distância (D1) constante com relação ao plano (140) de boca; e uma borda de fundo (16b), a qual - de modo diferente do que foi visto para o recipiente (10) representado na fig 7 - se estende de acordo com um trecho anular que não é plano, mas, por assim dizer, ondulado e consequentemente compreende um numero de planuras que se estendem em planos y e y”, que são oblíquos, ou seja, inclinados (de modo a formar um diedro) com relação à família dos planos transversos ortogonais ao eixo principal (X10) do recipiente de modo que a borda (16b) tem, em diferentes pontos de seu desenvolvimento angular ao redor do eixo (X10), diferentes distâncias do plano (140) de boca que fica na faixa de um valor mínimo (D 2 ') até um valor máximo (D 2”).

Em várias configurações, a borda (16b) pode se estender de acordo com um trecho anula genérico, o qual não fica em um plano, como no caso do piano (?) da Fig. 7, mas ao invés disso, em uma superfície arqueada de permanência que, apesar de permanecer com um todo transverso com relação ao eixo (X10), tem um perfil genérico de telha.

Em várias configurações, ao invés de ter uma altura - ou seja, uma dimensão medida na direção do eixo (X10) - que é, na pratica, uma constante (como no caso da fig. 7) as bordas tem uma altura que fica na faixa entre um valor mínimo e um valor máximo, os quais são designados como H e K na fig. 6.

Será notado que, em várias configurações, a mesma idéia geral pode ser implementada de acordo com diferentes modos, por exemplo: - o que foi dito para a borda (16b) pode se aplicar, adicionalmente ou alternadamente, à borda de topo (16a); - ao invés do perfil ondulado aqui mostrado, com duas máximas e duas mínimas (ou seja, com dois lóbulos diametralmente opostos de modo que a luva (16) tem uma conformação em forma de "xale” geral), uma ou ambas das bordas (16a) e (16b) da luva (16) poderíam apresentar, em diferentes pontos de seu desenvolvimento angular, diferentes distâncias do plano (140) de boca para o fato somente de que ficam sobre uma superfície plana· ajustada obliqua com relação ao eixo principal (X10), de modo a apresentar uma mínima e uma máxima distância do plano (140) de boca ern duas posições diametralmente opostas; - em várias configurações, a borda (16b) e/ou a borda (16a) poderíam ter um perfil ondulado com um numero de máxima e mínima maior que dois.

Como pode ser visto mais claramente na fig. 5 (mas também nas fig. 3 e 4), em várias configurações, o recipiente (10) tem uma borda (102) anular esculpida-a qual está se projetando, nos exemplos da configuração aqui mostrada, mas em várias configurações podería ser em recesso com relação ao desenvolvimento externo do corpo (10) - o qual se estende a redor do eixo (X10) de acordo com um trecho que é homólogo (e assim de modo que reproduz) o trecho da borda (16b) da luva (16).

Em várias configurações, o recipiente (10) pode apresentar - uma· borda (102) anular esculpida que está parcialmente se projetando e parcialmente em recesso com reiação acrdesenvolviménfo extefnõldõ ?0?^10)?

As considerações feitas previamente em relação ao trecho da borda (16b) - e possivelmente da borda (16a) - assim se aplicam de modo idêntíco'ao trecho da borda (102) anular esculpida.

Por exemplo, com referência na fig. 5, pode ser notado que o recipiente (10) tem, delimitado no fundo pela borda (102), uma parte de topo (na qual a luva (16) está para ser aplicada), ao menos se projetando ligeiramente com relação ao desenvolvimento global do recipiente (10). Também esta parte que se projeta ligeiramente tem uma altura variável, de modo a assumir um valor máximo nas posições angulares diametralmente opostas onde os gráficos (18) aparecem (a letra F, no exemplo simplificado aqui adotado) e um valor mínimo em duas posições angulares separadas por 90 A luva (16), e a parte do recipiente (10) sobre a qual a luva é assim aplicada tem, nos exemplos de configuração aqui mostrados, bordas (16b) e (102) complementares ambas com um perfil com lóbulo ou um perfil ondulado com duas máximas e duas mínimas.

No exemplo de configuração referido na fig. 3, os recipientes (10) são feitos para avançar sobre o transportador (208) controlando a sua orientação ao redor do eixo principal (X10), em particular provocando que as duas posições angulares onde a parte que se projeta ligeiramente do recipiente que está para ser coberta pela luva (16) é “’mais alta" para ser ajustada em uma posição frontal e posterior, assim alinhadas com a direção de avanço do recipiente, torcem as duas posições angulares, onde a parte do recipiente que está para ser coberta pela luva (16) é "mais baixa", é disposta, são orientadas ao lado, transversais com relação à direção de avanço do recipiente.

Deste modo, as luvas (16) são ajustadas sobre os recipientes (10) de tal modo que a orientação da luva (16) ao redor do eixo (X10) principal do respectivo recipiente (10) não é randômtca mas é controlada; as duas porções onde a luva individual 16) § mais alta (ou seja, onde os dispositivos de corte (212) cortam as porções (16c) de conexão) vem a coincidir exatamente com as posições angulares onde a parte do recipiente (10) delimitada no fundo pela borda (102) anular esculpida está em altura máxima. Nesta maneira, a borda de fundo (16b) da luva (16) individual é de fato trazida a acasalar com a borda (102) anular esculpida.

Este modo de operação provoca que os gráficos (por exemplo, a letra F) obtidos - em uma dada e controlada posição - sobre cada luva (16) a ocupar uma precisa e definida posição com relação á borda (102) anular esculpida e assim ao recipiente (10) como um todo. Por exemplo, com referência para simplicidade de visualização das fig. 5 e 6, as letras F designadas com o numeral (18), e providas onde a luva (16) tem a máxima altura (valor K representado na fig. 6), são dispostas exatamente na posição angular desejada, onde a parte do recipiente (10) delimitada no fundo pela borda (T02) tem á maximá'aítürãlUma vez que a luva (16) está ajustada sobre o recipiente (10) - e descansa com sua borda de fundo (16b) sobre o molde (201) - o movimento de avanço do recipiente (10) traz a luva (16) para* ser exposta a fontes de cafor (214) - por exemplo, jatos de ar quente ou lâmpadas - as quais trazem um ao menos parcial e inicial encolhimento da luva (16).

Entretanto, como mostrado esquematícamente na fig. 4, a própria luva (16) é mantida estacionária sobre o recipiente (10) tanto quanto descansa no fundo sobre o molde (201) e/ou tanto quanto é sustentada por elementos de retenção constituídos, por exemplo, por elementos de agarre ou elementos de pressão (216) movidos pelos atuadores (216), por exemplo de um tipo por fluido.

Os elementos (216) podem ser feitos para avançar de modo seletivo em direção ao recipiente (10) de modo a manter a luva (16) ajustada sobre o recipiente (10) de modo estacionário por um tempo suficiente para provocar a luva (16), a qual está iniciando a se encolher, se ancorar sobre o recipiente (10) e não para engastar por mais tempo mesmo que o processo de encolhimento não esteja ainda completo.

Sob este ponto de vista deve ser apreciado que: - em várias configurações, o mero descanso sobre o molde (201) é suficiente para provocar a luva (16) ser mantida estacionaria sobre o recipiente (10) durante a etapa de pré-encolhimento da luva (16) de modo que é possível ela ser feita sem os elementos de retenção (216); - em várias configurações, recorrer-se aos moldes (201) pode não ser o visado tanto quanto a correção da posição com a qual as luvas (16) são ajustadas sobre o recipiente (10) é garantida com outros meios, ou também pode ser visado que os moldes sejam removidos imediatamente após as luvas (16) terem sido ajustadas sobre o recipiente (10); nestes casos, a luva (16) é mantida estacionária sobre o recipiente (10) durante a etapa de pré-encolhimento pela retenção dos elementos (216) sozinhos; - em várias configurações, como representado na fig. 4, a luva (16) é mantida estacionaria sobre o recipiente (10) durante a etapa de pré-encolhimento tanto por estar descansando sobre o molde (201) como pelos elementos de retenção (216).

Sob este ponto de vista, será mais uma vez notado que, no caso de recipientes onde há borda (102) anular esculpida, ao invés de estar ao menos ligeiramente se projetando, como no exemplo aqui considerado, está uma borda em recesso, a função de suporte para descanso da borda de fundo (16b) pode ser executada (tanto quando a luva está ajustada sobre o recipiente como durante a etapa de pré-encolhimento) pela borda (102) anular esculpida, evitando a necessidade de lançar mão do molde (201).

Uma vez a luva (16) não correndo mais o risco de ser engastada acídentalmente, o recipiente (10) com a luva (16) ajustada nele pode ser enviado para uma estação tíe éncoihírrénto (220).Em várias configurações, uma estação deste tipo pode ser constituída, por exemplo, por um forno de encolhimento (por exemplo, do tipo de a vapor ou a ar quente), através-do qual os recipientes*(10)'são fornecidos por um tempo suficiente para provocar o processo de encolhimento das luvas (16) a ser completado levando ao formato completo ajustado da luva (16) sobre a parte do recipiente (10) na qual ela foi aplicada, ou seja, até as condições representadas nas figuras 5 e 6 serem obtidas.

Os moldes (201)-caso sejam vísados-podem ser removidos seja a montante como a jusante da estação de encolhimento (220).

Os recipientes assim completados, cheios e tampados, podem ser enviados para as operações de tratamento subsequentes tais como, por exemplo, a de encaixotar.

Por uma observação das figuras, pode ser apreciado que várias configurações possibilitam a solução do problema de aplicação de uma luva (16) tubular sobre o recipiente (10) superando as limitações apresentadas em uma solução tal como aquela mostrada na fig. 7, onde as bordas de extremidade (16a) e (16b) da luva (16) ficam em planos (d) e (?) ortogonais com relação ao eixo principal (X10) do recipiente, a constantes distâncias (D1) e (D 2) do plano (140) de boca.

Adicionalmente, para possibilitar maiores margens de liberdade na provisão dos grafismos (18), várias configurações tornam também possível garantir uma exata orientação de ditos grafismos com relação ao recipiente (10), então capacitando uma orientação exata desejada dos grafismos a ser obtida tanto nas condições de empacotamento como em condições de mostra do recipiente (10) e do produto nele contido.

Consequentemente, sem prejuízo ao princípio da invenção, os detalhes de construção e de configurações podem variar, mesmo de modo significativo, com relação àquilo que foi aqui mostrado puramente por meio de exemplo não-limitatívo, sem por isso fugir-se do escopo da invenção como definido pelas reivindicações anexas.

Claims (13)

1. Método de produção de recipientes (10) incluindo um corpo (12) de contenção com um eixo principal (X10) e uma porção (14) de boca ou pescoço definindo um plano (140) de boca do recipiente que se estende de modo transversal a dito eixo principal (X10), com uma luva tubular (16) de um material em filme aplicado sobre ao menos parte do recipiente (10) e que se encolhe sobre o recipiente (10), caracterizado pelo fato de incluir: - a aplicação de ditas luvas (16) sobre ditos recipientes (10) pelo controle (206) da orientação das luvas (16) com relação ao eixo principal (X1Q) dos recipientes (10), e - a formação de ditas luvas (16) tubulares com ao menos uma borda (16b) de extremidade a qual, com a luva (16) aplicada e encolhida sobre o recipiente (10) tem, em diferentes pontos de seu desenvolvimento angular ao redor de dito eixo principal (X10), diferentes distâncias (D 2 D 2”) com relação ao dito plano (140) de boca.

2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de incluir: - o provimento em ditos recipientes (10) ao menos uma borda (102) anular esculpida que tem, e nr diferentes pontos de seu desenvolvimento angular ao redor de dito eixo principal (XT0),diferentes distãncias com relação a dito plano(140) de boca com uma trajetória homóloga à trajetória de dita ao menos uma borda (16b) de extremidade de ditas luvas (1.6) tubulares, e - ---- - “ “ - a aplicação de ditas luvas (16) sobre ditos recipientes (10) trazendo dita ao menos uma borda (16b) de extremidade para coincidir com dita ao menos uma borda (102) esculpida do recipiente (10) que tem uma trajetória, homóloga.

3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de incluir: - a formação de uma matriz (blank) tubular (160) de um material em filme que pode se encolher, e - a formação de ditas luvas (16) tubulares pela segmentação (200) de dito blank (160) tubular pelo provimento, em cada luva (16) assim formada, de dita ao menos uma borda de extremidade (16b).

4. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de incluir: - a formação de dito blank (160) tubular na forma de uma rede; - a formação de ditas luvas (16) tubulares pela segmentação (200) de dito blank (160) tubular semelhante a uma rede; e - a abertura para fora (210) de ditas luvas (16) tubulares para aplicá-las sobre ditos recipientes (10), preferentemeníe por meio de um movimento relativo (204) das luvas (16) com relação a um membro de abertura (210).

5. Método, de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizado pelo fato de incluir: - a formação de ditas luvas (16) tubulares pela segmentação (200) de dito blank (160) tubular por deixar formações (16c) de conexão entre luvas adjacentes, através do que as luvas (16) assim formadas constituem uma cadeia de luvas (16) conectadas uma com as outras, - a alimentação de dita cadeia de luvas (16) em direção dos recipientes (10) sobre os quais as luvas (16) são aplicadas.

6. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de incluir a separação de ditas luvas (16) tubulares pela ruptura (212) de ditas formações (16c) de conexão antes das luvas (16) serem aplicadas sobre os recipientes (10),

7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 6, caracterizado pelo fato de incluir moldes (201) de acoplamento em ditos recipientes (10), ditos moldes (201) formando uma superfície de suporte para as luvas (16) aplicadas sobre ditos recipientes (10).

8. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações cie'1ã 7, caracterizado peio fato da aplicação de ditas luvas (16) sobre ditos recipientes (10) pelo controle (206) da orientação das luvas (16) com rei ação ao eixo (X10) principal dos recipientes (10) incluir o avanço de ditas iuvas (16) e ditos recipientes (10) em direção a uma zona (206) onde as luvas (16) são aplicadas sobre os recipientes (10) por manutenção de uma pré-determinada orientação relativa de ditas luvas (16) e ditos recipientes (10).

9. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 8, caracterizado pelo fato de incluir: - a retenção por meios de retenção (216, 218) das luvas (16) aplicadas sobre s respectivos recipientes (10) enquanto as submetendo a uma primeira etapa de encolhimento (214) para acoplar as luvas (16) sobre os respectivos recipientes (10), e - o término do encolhimento das luvas (16) acopladas aos respectivos recipientes (10) como resultado de dita primeira etapa de encolhimento (214) após a liberação das luvas (16) de ditos meios de retenção (216, 218).

10. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 9, caracterizado pelo fato de dito material em filme ser um material que se encolhe a quente.

11. Recipiente (10) caracterizado pelo fato de incluir um corpo (12) de contenção com um eixo principal (X10) e uma porção (14) de boca ou pescoço definindo um plano (140) de boca do recipiente que se estende de modo transversal a dito eixo principal (X10), com uma luva tubular (16) de um material em filme aplicado sobre ao menos parte do recipiente (10) e que se encolhe sobre o recipiente (10), onde dita luva tubular (16) tem ao menos uma borda (16b) de extremidade que tem, em diferentes pontos de seu desenvolvimento angular ao redor de dito eixo principal (X10), diferentes distâncias (D2 D2") com relação ao dito plano (140) de boca.

12. Recipiente, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de ter ao menos uma borda (102) anular esculpida que tem uma trajetória homóloga à trajetória de dita ao menos uma borda de extremidade (16b) de dita luva tubular (16), dita luva (16) sendo aplicada sobre o recipiente (10) com dita ao menos uma borda (16b) coincidente com dita ao menos uma borda (102) esculpida que tem uma trajetória homóloga.

13. Recipiente, de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracterizado pelo fato de dita luva tubular (16) ser de um material que se encolhe a quente encolhido a quente sobre o recipiente.