BRPI1015398B1 - Cabeçote de estanqueidade, conjunto de ferramentas, instalação, e, processo de realização de um teste de fluido sobre uma peça de turbomáquina de aeronave - Google Patents

Cabeçote de estanqueidade, conjunto de ferramentas, instalação, e, processo de realização de um teste de fluido sobre uma peça de turbomáquina de aeronave Download PDF

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Ludovic Bregier
Cathy Cleach
Philippe Moreau
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Snecma
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Abstract

cabeçote de estanqueidade, conjunto de ferramentas, instalação, e, processo de realização de um teste de fluido sobre uma peça de turbomáquina de aeronave a presente invenção refere-se a um cabeçote de estanqueidade (22) para uma instalação visando praticar testes de fluido sobre uma peça (2) de turbomáquina de aeronave, o cabeçote compreendendo um elemento de estanqueidade (26) atravessado por uma passagem (34) para o escoamento de um fluxo gasoso, este elemento (26) apresentando uma superfície de estanqueidade (36) destinada a entrar em contato de uma peça a testar, no nível de uma abertura (40) da mesma destinada a ser alimentada pelo fluxo gasoso. de acordo com a invenção, o cabeçote compreende meios (38) de centragem do elemento de estanqueidade (26) em relação à abertura (40) da peça, os meios (38) sendo solidários deste elemento e fazendo saliência para frente da superfície (36) apresentando uma porção externa (44) circundando estes meios de centragem.

Description

“CABEÇOTE DE ESTANQUEIDADE, CONJUNTO DE FERRAMENTAS, INSTALAÇÃO, E, PROCESSO DE REALIZAÇÃO DE UM TESTE DE FLUIDO SOBRE UMA PEÇA DE TURBOMÁQUINA DE AERONAVE”
DESCRIÇÃO
CAMPO TÉCNICO [0001] A presente invenção refere-se de modo geral ao domínio das instalações visando praticar testes de fluido sobre peças de turbomáquina de aeronave apresentando um circuito de escoamento de um fluxo gasoso.
[0002] Mais especificamente, a invenção refere-se a um cabeçote de estanqueidade equipando este tipo de instalação, este cabeçote, igualmente denominado cabeçote de interface banco de teste/peça a testar, sendo destinado a contatar de modo estanque a peça a testar, a fim de injetar no mesmo um fluxo gasoso no seu circuito de escoamento. O tipo de teste de fluido realizado pode ser variado, e refere-se, por exemplo, à medida de uma taxa de fluxo de fuga através da peça a testar, por exemplo, a taxa de fluxo de fuga através de uma pá oca de retificador de turbina.
ESTADO DA TÉCNICA ANTERIOR [0003] Tal instalação de testes compreende geralmente um banco fixo e um suporte sobre o qual é montada a peça a testar, bem como um ou vários cabeçotes de estanqueidade, destinadas a entrar em contato da peça, respectivamente próximo das aberturas das mesmas, a fim de alimentar as mesmas em fluxos gasosos servindo ao teste realizado.
[0004] Habitualmente, cada cabeçote de estanqueidade é portado pelo pistão de um atuador, de modo a poder ser colocado em translação e rotação/inclinação ao longo do eixo do pistão, em direção da sua abertura associada. O alinhamento entre o elemento de estanqueidade do cabeçote e a abertura da peça a testar garante normalmente uma estanqueidade satisfatória para a circulação do fluxo gasoso que se escapa do cabeçote, e penetrando na abertura da peça.
[0005] No entanto, tal alinhamento pode revelar-se difícil de obter e conservar, notadamente em razão de um deslocamento possível da peça a testar, de modo que
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2/12 esteja geralmente previsto que um operador verifica o a boa colocação do cabeçote sobre a peça, antes de iniciar a operação de teste. Isto retarda consideravelmente o processo de testes, sendo dado que tais colocações devem ser realizadas frequentemente.
[0006] Além disso, a natureza estanque da colocação pode ser difícil de detectar visualmente para um operador. Assim, um defeito pequeno de alinhamento entre o elemento de estanqueidade e a abertura da peça pode escapar do controle visual do operador, com consequências importantes para as medições realizadas.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO [0007] A invenção tem, portanto, por objetivo remediar pelo menos parcialmente os inconvenientes mencionados acima, relativos às realizações da arte anterior.
[0008] Para isto, a invenção tem em primeiro lugar por objeto um cabeçote de estanqueidade para uma instalação visando praticar testes de fluido sobre uma peça de turbomáquina de aeronave apresentando um circuito de escoamento de um fluxo gasoso, o referido cabeçote compreendendo um elemento de estanqueidade ao longo de uma linha fechada e atravessada interiormente por uma passagem para o escoamento de um fluxo gasoso, o referido elemento de estanqueidade apresentando uma superfície de estanqueidade destinada a entrar em contato de uma peça a testar, no nível de uma abertura da mesma destinada a ser alimentada pelo referido fluxo gasoso.
[0009] De acordo com a invenção, o cabeçote de estanqueidade compreende, além disso, meios de centragem do elemento de estanqueidade em relação à referida abertura da peça a testar, os referidos meios de centragem sendo solidários deste elemento e fazendo saliência para frente da referida superfície de estanqueidade apresentando uma porção externa circundando estes meios de centragem.
[0010] Assim, a invenção prevê astuciosamente a adição de meios de centragem do elemento de estanqueidade, destinados a penetrar na abertura da peça a testar a fim de procurar um alinhamento eficaz destes dois elementos, garantindo uma colocação estanque. Em outros termos, os meios de centragem são
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3/12 dispostos de modo que o seu alojamento no seio da abertura da peça garanta um posicionamento satisfatório da porção externa da superfície de estanqueidade em torno da abertura. O controle visual do operador pode, portanto, ser simplificado, até mesmo suprimido, e os riscos de obter uma colocação não estanque são reduzidos a zero. Os testes de fluido a praticar podem, portanto, se encadear mais rapidamente, de modo conveniente com a obtenção de resultados muito pertinentes, devido à ausência de fuga no nível da junção entre a abertura da peça e a superfície de estanqueidade do cabeçote.
[0011] Por outro lado, a especificidade própria da presente invenção oferece uma reprodutibilidade compatível com as exigências associadas à automatização parcial ou completa da instalação de teste equipada com tais cabeçotes. Tal automatização é, portanto, possível de modo vantajoso.
[0012] Preferivelmente, o cabeçote de estanqueidade compreende igualmente uma base perfurada bem como meios de conexão dispostos entre a referida base perfurada e o elemento de estanqueidade, o referido cabeçote sendo previsto para permitir a circulação do fluxo de ar, da parte traseira para frente, através sucessivamente da referida de base perfurada, os meios de conexão e a referida passagem definidos pelo elemento de estanqueidade.
[0013] Em tal evento, os referidos meios de conexão são projetados preferivelmente para permitir uma folga dos referidos meios de centragem em relação à referida base perfurada. Estes meios autorizam, portanto, uma autocentragem do elemento de estanqueidade em relação à sua abertura associada prevista sobre a peça a testar. No entanto, outras configurações são visáveis para obter a autocentragem do elemento de estanqueidade, como a permitindo a folga do conjunto de ferramentas portando o cabeçote de estanqueidade, frente à peça a testar.
[0014] Preferivelmente, para assegurar a folga acima citada, os referidos meios de conexão tomam, por exemplo, a forma de uma peça elástica oca, por exemplo, de revolução, destinada a ser atravessada pelo fluxo gasoso, e adotando, por exemplo, a forma de um fole. Tal fole é, com efeito, adaptado perfeitamente para
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4/12 acompanhar a folga do elemento de estanqueidade durante a sua autocentragem, conferindo ao mesmo tempo uma rigidez mecânica suficiente para assegurar a conexão deste elemento sobre base perfurada do cabeçote.
[0015] Preferivelmente, os referidos meios de centragem compreendem um pino ou uma pluralidade de pinos de centragem, por exemplo, dois, três ou quatro, em função da forma da abertura na qual devem penetrar. De maneira geral, os pinos são projetados e dispostos de modo a criar a menor perturbação possível sobre o fluxo entrando na peça a testar.
[0016] Preferivelmente, os referidos meios de centragem são montados de modo removível sobre o referido elemento de estanqueidade, a fim de facilitar a sua substituição no caso de desgaste.
[0017] A invenção tem igualmente por objeto um conjunto de ferramentas para uma instalação visando praticar testes de fluido sobre uma peça de turbomáquina de aeronave apresentando um circuito de escoamento de um fluxo gasoso, o referido conjunto de ferramentas compreendendo um cabeçote de estanqueidade tal como foi apresentado acima, bem como uma câmara de tranquilização do fluxo gasoso, destinada a alimentar em fluxo gasoso o referido cabeçote de estanqueidade, e montada sobre esta.
[0018] Preferivelmente, este conjunto de ferramentas compreende, além disso, um atuador cujo pistão porta a referida câmara de tranquilização.
[0019] A invenção tem igualmente por objeto uma instalação visando praticar testes de fluido sobre uma peça de turbomáquina de aeronave apresentando um circuito de escoamento de um fluxo gasoso, esta instalação compreendendo pelo menos um conjunto de ferramentas como descrito acima, e preferivelmente tantas ferramentas como aberturas a alimentar simultaneamente em fluxo gasoso.
[0020] Por último, a invenção tem por objeto um processo de realização de um teste de fluido sobre uma peça de turbomáquina de aeronave apresentando um circuito de escoamento de um fluxo gasoso, com a ajuda de um cabeçote de estanqueidade como o descrito acima, o referido processo compreendendo as etapas seguintes:
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- deslocamento do cabeçote de estanqueidade em direção da peça a testar, de modo que os seus meios de centragem penetram na abertura desta peça, o deslocamento sendo prosseguido até o estabelecimento de um contato estanque entre a referida superfície de estanqueidade e a peça a testar;
- injeção do fluxo gasoso na referida abertura da peça a testar, pelo referido cabeçote de estanqueidade; e
- tomada de medidas sobre o fluxo gasoso.
[0021] Outras vantagens e características da invenção aparecerão na descrição detalhada não limitativa abaixo.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [0022] Esta descrição será feita em relação aos desenhos anexos entre os quais:
- a figura 1 representa uma vista esquemática de cima de uma instalação visando praticar testes de fluido sobre uma peça de turbomáquina de aeronave, a instalação se encontrando sob forma de modo de realização preferido da presente invenção;
- a figura 2 representa uma vista em corte tomada ao longo da linha II-II da figura 1, mostrando o cabeçote de estanqueidade equipando a instalação;
- a figura 2a representa uma vista similar à mostrada na figura 2, com i cabeçote de estanqueidade se apresentando sob forma de uma primeira alternativa de realização;
- a figura 2b representa uma vista similar à mostrada na figura 2, com o cabeçote de estanqueidade se apresentando sob a forma de uma segunda alternativa de realização;
- a figura 2b' representa uma vista em corte tomada ao longo da linha IIb' - IIb' da figura 2b;
- a figura 3 representa uma vista em corte tomada ao longo da linha III-III da figura 1;
- as figuras 4a e 4b esquematizam o deslocamento do cabeçote de estanqueidade em direção da peça a testar, provocando uma auto-centragem do
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6/12 seu elemento de estanqueidade;
- a figura 5 mostra uma vista em perspectiva do cabeçote de estanqueidade representada de modo mais detalhado;
- a figura 6a representa uma vista em corte longitudinal do cabeçote mostrado na figura 5, com o cabeçote ocupando uma posição de repouso;
- a figura 6b representa uma vista similar à mostrada na figura 6a, depois que o elemento de estanqueidade seja autocentrado;
- a figura 7a representa uma vista em corte do cabeçote de estanqueidade que se apresenta sob a forma de uma alternativa de realização, e ocupando uma posição de repouso;
- a figura 7b representa uma vista similar à mostrada na figura 7a, depois que o elemento de estanqueidade seja autocentrado;
- a figura 8a representa uma vista em corte do cabeçote de estanqueidade se apresentando sob a forma de outra alternativa de realização, e ocupando uma posição de repouso; e
- a figura 8b representa uma vista similar à mostrada na figura 8a, depois que o elemento de estanqueidade seja autocentrado.
DESCRIÇÃO DETALHADA DE MODOS DE REALIZAÇÃO PREFERIDOS [0023] Em referência em primeiro lugar à figura 1, pode-se ver uma instalação 1 visando praticar testes de fluido sobre uma peça de turbomáquina de aeronave 2 apresentando um circuito de escoamento de um fluxo gasoso, a instalação apresentando-se sob a forma de um modo de realização preferido da presente invenção.
[0024] Aqui, a peça testar 2 é, por exemplo, uma pá oca de retificador, destinada em funcionamento a ser atravessada por um fluxo de ar penetrando por uma das suas extremidades radiais, e escapando por orifícios (não representados) dispostos sobre a sua borda de fuga, totalmente ao longo da mesma. Assim, a instalação 1 é prevista para determinar a taxa de fluxo de fuga através da pá de retificador 2, esta taxa de fluxo de fuga devendo certamente ser testado, por exemplo, depois que a pá sofreu um reparo.
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7/12 [0025] A instalação 1 compreende um banco fixo 4, que foi representado unicamente esquematicamente, e sobre o qual a peça 2 é montada fixamente, de modo removível, por intermédio de meios de fixação clássicos e conhecidos do versado na técnica, de referência 6 na figura 1. Sobre este banco é montada igualmente um conjunto de ferramentas 8 cuja função principal é alimentar em fluxo gasoso a peça a testar 2, disposta sobre o banco. Portanto, é claro que se apenas um conjunto de ferramentas 8 foi representada na figura 1, a instalação pode prever várias, ligadas umas nas outras, ou independentes umas das outras, cada uma destinada a cooperar com uma abertura específica da peça 2 através da qual um fluxo gasoso deve ser injetado. A título de exemplo, duas ferramentas 8 podem estar previstas de uma parte à outra da pá 2, de modo a injetar simultaneamente um fluxo gasoso através destas duas aberturas radiais opostas.
[0026] O conjunto de ferramentas 8 compreende um atuador 10 cujo corpo 12 é fixado ao banco 4, e cujo pistão 14 é deslocável em translação frente ao seu corpo 12 ao longo da direção do seu eixo 16. A extremidade do pistão 14 porta uma câmara de tranquilização 16 na qual um fluxo gasoso pode ser introduzido, através de meios de alimentação anexos 18, conectados a esta câmara por intermédio de um tubo flexível 20. A título de exemplo indicativo, os meios de alimentação 18 podem tomar a forma de uma fonte gasosa colocada ao lado do banco 4.
[0027] Além disso, o conjunto de ferramentas 8 compreende um cabeçote de estanqueidade 22, portado de modo fixo pela câmara de tranquilização 16 com a qual ela se comunica. Para isto, o cabeçote de estanqueidade 22 compreende uma base perfurada 24 servindo de conexão mecânica sobre a câmara de tranquilização 16, elemento de estanqueidade 26, bem como meios de conexão 28 dispostos entre a base 24 e o elemento de estanqueidade 26 em apoio contra a peça a testar 2.
[0028] Com tal configuração, o fluxo gasoso circula da dianteira para a traseira, através de sucessivamente a câmara de tranquilização 16, a base perfurada 24, os meios de conexão 28, o elemento de estanqueidade 26, para por último penetrar na peça a testar 2. Aqui, a obtenção da taxa de fluxo de fuga procurada consiste, por exemplo, em determinar a diferença de pressão entre dois pontos da câmara 16
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8/12 espaçados um do outro na direção de circulação do fluxo gasoso, e isto com a ajuda de um aparelho de medição apropriado 30.
[0029] Em referência às figuras 1, 2 e 3, pode-se notar que o elemento de estanqueidade 26 segue uma linha fechada 32 representada esquematicamente em pontilhados na figura 2, este elemento definindo interiormente uma passagem 34 para o fluxo gasoso escoando em direção da peça a testar.
[0030] Uma das particularidades da presente invenção reside no fato de que o cabeçote de estanqueidade 26 compreende, além disso, meios de centragem do elemento de estanqueidade em relação à peça a testar, estes meios de centragem sendo fixados ao elemento de estanqueidade 26, e se projetando de uma superfície de estanqueidade 36 definida pelo elemento e destinada a estar em contato com a peça a testar 2. Aqui, os meios de centragem tomam a forma de uma pluralidade de pinos de centragem 38 se projetando para frente, e apresentando cada uma extremidade na forma de ponta ou forma abaulada ou ogiva, a fim de facilitar a sua introdução na abertura 40 da peça a testar. Com efeito, como é melhor visível na figura 1, os pinos de centragem 38 são destinados a penetrar na abertura 40 definida pela peça 2 e através da qual o fluxo gasoso é destinado a circular, casando com a parede interna desta abertura 40.
[0031] Além disso, a superfície de estanqueidade 36 é formada de modo que uma porção externa desta circunde os meios de centragem 38, de modo que esta porção externa 44 se encontre em apoio sobre a peça 2, totalmente em torno da abertura 40, como esquematizado na figura 3. Isto permite conferir uma estanqueidade perfeita no nível da junção entre o cabeçote de estanqueidade 22 e a peça a testar 2. Neste modo de realização preferido, a porção externa 44 circundando de pinos em saliência 38 corresponde à integralidade da superfície de estanqueidade 36. No entanto, uma alternativa de realização mostrada na figura 2a mostra uma configuração diferente, na qual os pinos de centragem 38 são procedentes da superfície de estanqueidade 36, implicando que uma parte desta última se situa interiormente em relação a estes pinos 38. Aliás, estes últimos não se encontram situados na passagem 34, mas exteriormente em relação a este, definido
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9/12 pela superfície de estanqueidade 36.
[0032] De acordo com ainda outra alternativa de realização, os meios de centragem do elemento de estanqueidade 26 não tomam mais a forma de uma pluralidade de pinos espaçados uns dos outros, mas um ressalto em saliência de referência igualmente 38 nas figuras 2b e 2b', este ressalto 38 estendendo-se de modo contínuo totalmente em torno da abertura 34. A fim de facilitar a introdução deste ressalto 38 na abertura 40 correspondente da peça 2, esta apresenta uma extremidade chanfrada 46.
[0033] Em referência agora às figuras 4a e 4b, é mostrado o deslocamento do cabeçote de estanqueidade 22 em direção da peça 2, enquanto que um leve defeito de alinhamento é encontrado entre estes dois elementos 2, 22. Em outros termos, o eixo central 48 da abertura 40 não é confundido com o eixo central 50 do elemento de estanqueidade 26, uma defasagem de um milímetro sendo, por exemplo, observada. A este título, é notado que o conjunto de ferramentas permite aqui reconhecer os defeitos de alinhamento da ordem de alguns milímetros, por exemplo, 5 milímetros, ainda que os defeitos de alinhamento comumente encontrados sejam da ordem de um milímetro.
[0034] Quando o cabeçote de estanqueidade 22 é deslocado sob o efeito do movimento do pistão da ferramenta, de acordo com a direção 54 paralela aos eixos 48 e 50, pelo menos um dos pinos de centragem 38 vê a sua extremidade danificada entrar em contato da parede interna da abertura 40. À medida que o avanço do cabeçote 22 prossegue, o apoio da parede interna da abertura 40 sobre o pino 38 acima citado traduz-se em uma folga do conjunto de pinos 38, conduzindo a uma mesma folga do elemento de estanqueidade 26 solidária destes pinos. O elemento 26 vê, portanto, o seu eixo 50 aproximar-se progressivamente do eixo 48 da abertura 40, até se tornar confundido com este último, como mostrado na figura 4b.
[0035] Como será esclarecido a seguir, a autocentragem assim provocado do elemento de estanqueidade 26 é autorizada graças aos meios de conexão 28, que permitem absorver o deslocamento relativo entre o elemento 26 e a base perfurada 24 permanecendo na sua posição inicial.
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10/12 [0036] O deslocamento do cabeçote de estanqueidade 22 com o seu elemento de estanqueidade 26 autocentrada em relação à abertura 40 é continuado até obter o contato estanque entre a porção externa 44 da superfície de estanqueidade 36, e a superfície 56 da peça 2 delimitando a abertura 40. É apenas uma vez que esta junção tornada estanque estabelece que o fluxo gasoso pode ser injetado na câmara de tranquilização da instalação, esta operação sendo seguida pelas operações de medição requeridas sobre este mesmo fluxo.
[0037] A figura 5 mostra uma possibilidade de realização para o cabeçote de estanqueidade 22, das quais uma das particularidades reside no fato de que os pinos de centragem 38 são montados de modo removível sobre o elemento de estanqueidade 26. Com efeito, está prevista uma peça consumível 60 munida de uma base 62 a partir da qual fazem saliência os pinos 38, esta peça descartável 60 sendo destinada a ser introduzida no cabeçote oco 22, de modo a fazer penetrar cada um de pinos 38 nas suas luvas associadas 64, previstas no seio da passagem 34 definida pelo elemento de estanqueidade 26.
[0038] A figura 6a mostra este cabeçote de estanqueidade 22 em repouso, montado sobre a câmara de tranquilização 16 por intermédio da sua base 24, e alojado em um guia 66 preso de modo fixo sobre esta mesma câmara de tranquilização. Aqui, os meios de conexão 28 tomam a forma de uma peça elástica oca, de forma revolucionária, e adotando a forma de um fole que se revela particularmente satisfatório para acompanhar o deslocamento relativo procurado entre a base 24 e o elemento de estanqueidade 26, quando da autocentragem deste último. A esse respeito, a figura 6b mostra o cabeçote de estanqueidade 22 com o seu elemento 26 em configuração autocentrada em relação à abertura 40 da peça 2 na qual os meios de centragem 38 foram introduzidos, a folga entre o elemento de estanqueidade 26 e a base 24, portanto, sendo aqui permitida pela deformação elástica do fole 28. Naturalmente, quando da retirada do cabeçote de estanqueidade 26, uma folga inversa é observada, conduzindo o elemento 26 a encontrar novamente a sua posição de repouso tal como mostrado na figura 6a.
[0039] As figuras 7a e 7b mostram uma alternativa de realização para o
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11/12 cabeçote 22, em que a principal modificação reside no projeto dos meios de conexão 28. Eles tomam aqui a forma de um cilindro oco elástico apresentando, portanto, uma flexibilidade suficiente para permitir a autocentragem do elemento de estanqueidade 26 na abertura 40 da peça 2, como foi representado na figura 7b. Com efeito, a flexibilidade do cilindro 28, preferivelmente de seção circular, permite a folga deste elemento 26 em relação à base 24 restante fixa.
[0040] Por último, as figuras 8a e 8b mostram outra alternativa de realização para o cabeçote de estanqueidade 22, em que as principais mudanças residem igualmente no projeto dos meios de conexão 28. Eles compreendem aqui dois cilindros sensivelmente rígidos concêntricos 28a, 28b, o cilindro externo 28a integrando a base perfurada 24 solidária da câmara de tranquilização 16. Além disso, o cilindro interno 28b porta em sua extremidade dianteira o elemento de estanqueidade 26, uma mola podendo eventualmente ser interposta entre a sua extremidade traseira e a câmara de tranquilização 16. Aqui, um jogo radial 70 está previsto expressamente entre os dois cilindros 28a, 28b, de modo a poder obter a folga radial entre o elemento de estanqueidade 26 e a base 24 do cabeçote 22. Com efeito, como é mostrado na figura 8b, a autocentragem do elemento de estanqueidade 26 na abertura 40 da peça 2 pode operar-se por consumo do jogo 70 previsto para esse efeito. De modo a conservar a estanqueidade no seio do cabeçote 22, pode estar previsto que a passagem 34 definida através do elemento de estanqueidade 26 seja ligada à câmara de tranquilização 16 por um conduto 72, preferivelmente flexível, progredindo através do espaço oco definido pelo cilindro interno 28b e pela base 24.
[0041] Em toda a descrição precedente, foi descrita uma situação na qual o defeito de alinhamento traduz-se em uma defasagem entre o eixo central 50 do elemento de estanqueidade 26, e o eixo central 48 da abertura 40 destinado a cooperar com o conjunto de ferramentas portando o cabeçote considerado 22, estes dois eixos 48, 50 sendo deslocados, mas permanecendo, mesmo assim, paralelos. Assim, a folga procurada para conduzir à autocentragem do elemento de estanqueidade corresponde a uma folga radial visando tornar os dois eixos acima
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12/12 citados confundidos.
[0042] No entanto, a invenção não é limitada a este tipo de correção de alinhamento, e é adaptada igualmente para fazer face a outros defeitos de alinhamento, como o que resulta, por exemplo, de uma leve inclinação do um dos dois eixos em relação ao outro, a folga observada durante a autocentragem do elemento de estanqueidade 26 correspondendo, neste caso, a uma correção progressiva desta inclinação, sempre de modo a tornar estes dois eixos 48, 50 confundidos. No entanto, neste presente caso, sempre é feita referência a “uma folga radial” do elemento 26 em relação à base perfurada 24 do cabeçote de estanqueidade 22.
[0043] Como mencionado acima, o cabeçote de estanqueidade 22 é projetado de modo a poder permitir um deslocamento do elemento de estanqueidade 26, em relação à base 24, em vista de face, da ordem de alguns milímetros a partir da posição de repouso.
[0044] Como evidente, diversas modificações podem ser introduzidas pelo versado à invenção que acaba de ser descrita, unicamente a título de exemplos não limitativos.

Claims (10)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Cabeçote de estanqueidade (22) para uma instalação configurada para praticar testes de fluido sobre uma peça (2) de turbomáquina de aeronave apresentando um circuito de escoamento de um fluxo gasoso, o referido cabeçote de estanqueidade compreendendo:
    um elemento de estanqueidade (26) ao longo de uma linha fechada (32) e atravessado interiormente por uma passagem (34) para o escoamento de um fluxo gasoso, o referido elemento de estanqueidade apresentando uma superfície de estanqueidade (36) destinada a entrar em contato com uma peça a testar, no nível de uma abertura (40) da mesma destinada a ser alimentada pelo referido fluxo gasoso, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente meios (38) de centragem do elemento de estanqueidade (26) em relação à referida abertura (40) da peça a testar, os referidos meios de centragem (38) sendo firmemente fixados a este elemento e fazendo saliência para frente de uma superfície de estanqueidade (36) apresentando uma porção externa (44) circundando estes meios de centragem, e uma base perfurada (24) e meios de conexão (28) dispostos entre a referida base perfurada e o elemento de estanqueidade (26), o referido cabeçote sendo configurado para permitir a circulação do fluxo de ar, da parte traseira para frente, sucessivamente através da referida de base perfurada (24), dos meios de conexão (28) e da referida passagem (34) definida pelo elemento de estanqueidade (26), em que os meios de conexão (28) são configurados para permitir um deslocamento dos referidos meios de centragem em relação à base perfurada.
  2. 2. Cabeçote de estanqueidade, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os referidos meios de centragem (38) compreendem um pino de centragem ou uma pluralidade de pinos de centragem.
  3. 3. Cabeçote de estanqueidade, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os referidos meios de centragem (38) são montados
    Petição 870190074411, de 02/08/2019, pág. 17/32
    2/3 de modo removível sobre o referido elemento de estanqueidade (26).
  4. 4. Cabeçote de estanqueidade, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os referidos meios de centragem (38) do elemento de estanqueidade (26) em relação à abertura (40) da peça a testar compreendem pelo menos uma projeção se projetando a partir do elemento de estanqueidade (26) e configurada para encaixar na referida peça a ser testada.
  5. 5. Cabeçote de estanqueidade, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os referidos meios de conexão (28) tomam a forma de uma peça elástica oca, destinada a ser atravessada pelo fluxo gasoso.
  6. 6. Cabeçote de estanqueidade de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a referida peça elástica oca toma a forma de um fole (28).
  7. 7. Processo de realização de um teste de fluido sobre uma peça de turbomáquina de aeronave apresentando um circuito de escoamento de um fluxo gasoso, com um cabeçote de estanqueidade como definido na reivindicação 1, o referido processo caracterizado pelo fato de compreender as etapas seguintes:
    deslocar o cabeçote de estanqueidade na direção da peça a testar, de modo que os seus meios de centragem penetrem na abertura desta peça, o deslocamento sendo prosseguido até o estabelecimento de um contato estanque entre a referida superfície de estanqueidade e a peça a testar;
    injetar o fluxo gasoso na referida abertura da peça a testar, pelo referido cabeçote de estanqueidade; e tomar medições sobre o fluxo gasoso.
  8. 8. Conjunto de ferramentas (8) para uma instalação configurado para praticar testes de fluido sobre uma peça (2) de turbomáquina de aeronave apresentando um circuito de escoamento de um fluxo gasoso, o referido conjunto de ferramentas caracterizado pelo fato de compreender:
    um cabeçote de estanqueidade (22) como definido na reivindicação 1; e uma câmara (16) de tranquilização do fluxo gasoso, configurada para alimentar em fluxo gasoso o referido cabeçote de estanqueidade (22), e montada
    Petição 870190074411, de 02/08/2019, pág. 18/32
    3/3 sobre este.
  9. 9. Conjunto de ferramentas, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente um atuador (10), cujo pistão (14) porta a referida câmara de tranquilização (16).
  10. 10. Instalação (1) configurada para praticar testes de fluido sobre uma peça (2) de turbomáquina de aeronave apresentando um circuito de escoamento de um fluxo gasoso, caracterizada pelo fato de compreender pelo menos um conjunto de ferramentas (8) como definido na reivindicação 8.
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