BRPI1012167B1 - Processo para preparar alcoóis graxos - Google Patents

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Mirk Daniela
Prochazka Roman
Henkelmann Jochem
Hölzle Markus
Herzberg Daniela
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Basf Se
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Description

(54) Título: PROCESSO PARA PREPARAR ALCOÓIS GRAXOS (51) Int.CI.: C07C 29/149; C07C 31/125 (30) Prioridade Unionista: 20/05/2009 EP 09160709.3 (73) Titular(es): BASF SE (72) Inventor(es): DANIELA MIRK; ROMAN PROCHAZKA; JOCHEM HENKELMANN; MARKUS HÓLZLE; DANIELA HERZBERG “PROCESSO PARA PREPARAR ALCOÓIS GRAXOS”
Descrição
A presente invenção diz respeito a um processo para preparar alcoóis graxos, em que uma corrente que compreende pelo menos um triglicerídeo de ácido graxo é fornecida e esta corrente é submetida a uma hidrogenação na presença de um catalisador de cobre heterogêneo.
Os alcoóis graxos são intermediários importantes para uma ampla variedade de produtos químicos, por exemplo, tensoativos e produtos cosméticos. Estes podem ser preparados, por exemplo, através da hidrogenação de ésteres metílicos do ácido graxo, que são obteníveis a partir de materiais de partida graxos ou oleosos através da transesterificação dos triglicerídeos presentes. Outro produto de valor obtido é glicerol, que pode ser submetido, por exemplo, a uma hidrogenação para obter 1,2-propanodiol.
É conhecido que a hidrogenação do glicerol para preparar 1,215 propanodiol pode ser realizada na presença d catalisadores de cobre heterogêneos. Tais processos são descritos, por exemplo, na WO 2007/099161, WO 2009/027500, WO 2009/027501 e WO 2009/027502.
Também é conhecido que os alcoóis graxos podem ser preparados através da hidrogenação direta dos materiais de partida contendo triglicerídeos, por exemplo, de óleos e gorduras naturais.
A DE-B 1 154 448 descreve um processo para preparar alcoóis mono e poliídricos de peso molecular relativamente alto através da hidrogenação catalítica de gorduras, ácidos graxos e ésteres do ácido graxo usando catalisadores de cobre-zinco, cobre-cromo, cobre-manganês, cobre25 zinco-cromo, cobre-manganês-cromo, cobre-cádmio, cobre-cádmio-cromo e cobre-cádmio-manganês tabletados.
A EP 0 063 427 A2 descreve um processo para a hidrogenação seletiva de derivados do ácido graxo insaturados na presença de amônia e um catalisador que compreende pelo menos um metal selecionado de Pd, Pt, Ir e
Rh.
A EP 0 254 189 A2 descreve um processo para a hidrogenação direta de óleos glicerídeos na presença de catalisadores que compreendem de a 40 % em peso de cobre, 23 a 30 % em peso de cromo, 1 a 7 % em peso de bário, com base em cada caso em material de catalisador oxídico, e se desejado, outros metais de transição na forma de óxidos destes.
A DE 37 08 430 Al descreve um processo para a hidrogenação direta da gordura de manteiga na presença de catalisadores que compreendem de 30 a 40 % em peso de cobre, 23 a 30 % em peso de cromo, 1 a 10 % em peso de manganês, 1 a 10 % em peso de silício e de 1 a 7 % em peso de bário, com base em cada caso no material de catalisador oxídico, e se desejado, outros metais de transição na forma de óxidos destes.
A DE 41 29 622 Al descreve um processo para preparar alcoóis graxos insaturados através da hidrogenação em um catalisador de zinco-cromo do tipo espinélio.
A DE 198 43 798 Al descreve um processo para preparar os alcoóis graxos através da hidrogenação dos ácidos graxos ou ésteres do ácido graxo em um leito de catalisador fixo, em que o hidrogênio não convertido é recuperado e reciclado na hidrogenação e o reator é resfriado pulverizando-se com hidrogênio não aquecido.
A WO 01/43873 A2 descreve os catalisadores de zincoalumínio oxídicos para a preparação de alcoóis graxos insaturados através da hidrogenação dos ácidos graxos insaturados, ésteres alquílicos inferiores do ácido graxo ou glicerídeos do ácido graxo.
A US 2004/0133049 Al descreve um processo para preparar alcoóis graxos a partir de ácidos graxos, ésteres do ácido graxo e triglicerídeos de ocorrência natural em um reator de leito fixo. Os catalisadores de hidrogenação de leito fixo descritos incluem os catalisadores de cobre-alumínio oxídicos.
A WO 96/14280 descreve um processo para hidrogenar diretamente os ácidos carboxílicos para alcoóis graxos na presença de um catalisador que compreende um composto de cobre, um composto de zinco e pelo menos um composto selecionado dos compostos de alumínio, zircônio, magnésio, metais de terra rara e misturas destes.
A DE 42 42 466 Al descreve um processo para preparar alcoóis graxos, em que as gorduras e óleos naturais são hidrogenados na presença de catalisadores de cobre-zinco opcionalmente calcinados em uma alta pressão de hidrogênio e alta temperatura em um reator de feixe de tubo contínuo.
É um objetivo da presente invenção fornecer um processo melhorado para preparar os alcoóis graxos. Deste modo, os processos conhecidos ainda têm a necessidade de melhorias com relação à hidrogenação substancialmente completa do triglicerídeo de ácido graxos simultaneamente com boa seletividade para 1,2-propanodiol como um outro produto de valor. O processo fornecido deve ser especialmente adequado tanto para processar as correntes de triglicerídeo de ácido graxo a partir de fontes biogênicas e as correntes de triglicerídeo de ácido graxo obtidas na indústria.
Foi agora descoberto que, surpreendentemente, os catalisadores de cobre heterogêneos onde o componente cataliticamente ativo do catalisador adicionalmente compreende alumínio e pelo menos um outro metal selecionado de lantânio, tungstênio, molibdênio, titânio, zircônio e misturas destes são, de maneira particular, vantajosamente adequados para a hidrogenação de um estágio das correntes de triglicerídeo de ácido graxo para obter os alcoóis graxos. Estes especialmente permitem a hidrogenação em um estágio substancialmente completa. Vantajosamente, estes catalisadores também são notáveis quanto uma alta seletividade com relação a 1,2propanodiol como um outro produto de valor da hidrogenação.
A invenção, portanto, fornece um processo para preparar alcoóis graxos, em que
a) uma corrente que compreende pelo menos um triglicerídeo de ácido graxo é fornecida,
b) a corrente que compreende o triglicerídeo de ácido graxo é 5 submetida a uma hidrogenação na presença de um catalisador de cobre heterogêneo, o componente cataliticamente ativo do catalisador adicionalmente compreendendo alumínio e pelo menos outro metal selecionado de lantânio, tungstênio, molibdênio, titânio, zircônio e misturas destes,
c) pelo menos uma fração contendo álcool graxo é isolada do produto de hidrogenação obtido na etapa b).
No contexto da invenção, o termo “álcool graxo” indica alcoóis saturados ou insaturados tendo de 6 a 40, preferivelmente de 8 a 30, especialmente de 10 a 28, átomos de carbono. Os alcoóis graxos são especialmente alcoóis lineares.
Em uma forma de realização específica, os alcoóis graxos são alcoóis graxos saturados ou misturas de álcool graxo que compreendem de maneira predominante os alcoóis graxos saturados (isto é, a um grau de pelo menos 80 %).
O processo de acordo com a invenção permite uma hidrogenação de um estágio (isto é, direta) de um material de partida contendo triglicerídeos de ácido graxo a um produto contendo alcoóis graxos. “Um estágio” é entendido significar que o material de partida contendo triglicerídeo de ácido graxo é usado para a hidrogenação sem preceder a transesterifícação dos triglicerídeos de ácido graxo, por exemplo, aos ésteres metílicos do ácido graxo. O processo de acordo com a invenção também permite a hidrogenação de um material de partida contendo o triglicerídeo de ácido graxo sem preceder a conversão para aumentar o teor de ácidos graxos livres. A hidrogenação no processo de acordo com a invenção pode, contudo, ser efetuada em pelo menos dois reatores de hidrogenação conectados em série. Nesta configuração, contudo, a isolação dos intermediários parcialmente hidrogenados é geralmente dispensada.
Etapa a)
Para o fornecimento do triglicerídeo da corrente contendo ácido graxo, todas as misturas de partida oleosas e/ou graxas biogênicas disponíveis são adequadas a princípio. Os óleos e gorduras são geralmente triglicerídeo de ácido graxos sólidos, semi-sólidos ou líquidos, especialmente de fontes vegetais e animais, que consistem em termos químicos essencialmente de ésteres glicerílicos de ácidos graxos superiores. Os ácidos graxos superiores adequados são ácidos graxos saturados ou mono- ou poliinsaturados tendo preferivelmente de 6 a 40, mais preferivelmente de 8 a 30, especialmente de 10 a 28, átomos de carbono. Os exemplos incluem ácido n-nonanóixo, ácido n-decanóico, n ácido undecanóico, ácido n-tridecanóico, ácido mirístico, ácido pentadecanóico, ácido palmítico, ácido margárico, ácido nonadecanóico, ácido aráquico, ácido beênico, ácido lignocérico, ácido cerótico, ácido melíssico, ácido palmitoléico, ácido oléico, ácido linoléico, ácido linolênico, ácido esteárico, ácido eleosteárico, etc.
As gorduras e óleos vegetais são fundamentadas essencialmente em ácidos graxos com um número constante de átomos de carbono, considerando que as gorduras e óleos animais também podem compreender os ácidos graxos com um número excedente de átomos de carbono na forma de feixes como ésteres de triglicerídeo. Os ácidos graxos insaturados que ocorrem em gorduras e óleos vegetais estão presentes na forma cis, considerando que os ácidos graxos animais frequentemente possuem a configuração trans.
Para fornecer a corrente contendo o triglicerídeo de ácido graxo na etapa a), é possível usar, a princípio, óleos ou gorduras vegetais, animais ou industriais usados ou não usados, não purificados ou purificados, ou misturas destes. Estes podem compreendem proporções de outros ingredientes, por exemplo, ácidos graxos livres. A proporção dos ácidos graxos livres é geralmente de 0 % as 20 %, por exemplo, 0,1 a 15 %, com base no peso total da corrente contendo o triglicerídeo de ácido graxo fornecida na etapa a).
Para fomecer o corrente contendo o triglicerídeo de ácido graxo na etapa a), é possível, se desejado remover der maneira parcial ou completa os ácidos graxos. Os sais destes ácidos graxos (por exemplo, os sais de metal alcalino) podem ser convertidos ao ácido livre anteriormente acidificando-se com um ácido forte, por exemplo, HCI. E possível remover os ácidos graxos livres, por exemplo, através da centrifugação.
As gorduras e óleos não usadas adequadas para fomecer a corrente que contém o triglicerídeo de ácido graxo na etapa a) são componentes graxos ou oleosos que, após serem obtidos a partir dos materiais de partida vegetais ou animais correspondentes, ainda devem ser enviados para qualquer outro uso e, portanto, compreendem somente ingredientes que se originam dos materiais de partida ou são conectados para a extração a partir dos materiais de partida. É possível, se desejado, pelo menos parcialmente remover os ingredientes outros que não triglicerídeos de ácidos graxos (e, opcionalmente, ácidos graxos livres) a partir destes materiais de partida, antes do uso na hidrogenação na etapa b).
As gorduras e óleos usados adequados para fomecer a corrente contendo o triglicerídeo de ácido graxo na etapa a) são componentes graxos e/ou oleosos que, após ser obtidos a partir dos materiais de partida biogênicos correspondentes, foram primeiramente usados para outros propósitos, por exemplo, para propósitos industriais, ou propósitos da produção alimentícia, e que são quimicamente modificados devido ao seu uso ou não modificados, ou podem compreender ingredientes adicionais que são especialmente conectados ao seu uso. Se desejado, estes podem ser removidos pelo menos parcialmente para fornecer a corrente contendo o triglicerídeo de ácido graxo.
Para a purificação e/ou enriquecimento, as gorduras ou óleos não usados ou usados podem ser submetidos a uma remoção de constituintes indesejados, tais como lecitinas, carboidratos, proteínas, sedimento oleoso, água, etc.
Os óleos e gorduras vegetais são aqueles que originam de maneira predominante de materiais de partida vegetais, tais como sementes, raízes, folhas ou outras partes vegetais adequadas. As gorduras ou óleos animais se originam de maneira predominante de materiais de partida animal, tais como órgãos, tecidos, ou outra parte do corpo de animais, ou fluidos corporais tal como o leite. Os óleos e gorduras industriais são aqueles que foram obtidos especialmente a partir de materiais de partida animais ou vegetais e foram processados para propósitos industriais. Os óleos e/ou gorduras usados ou não usados, não purificados ou purificados usados de acordo com a invenção são especialmente selecionados do grupo que consiste de pastas de neutralização, graxa marrom, graxa amarela, sebo industrial, lardo industrial, óleos de frita de gordura profunda, gordura animal, sebo comestível, óleos vegetais brutos, óleos ou gorduras animais brutos, ou misturas destes.
“Soapstock” é entendido significar um subproduto obtido no processamento de óleos vegetais, especialmente um subproduto de refinarias de óleo de cozinha, com base no óleo de soja, óleo de colza ou óleo de girassol. A pasta de neutralização tem uma proporção de ácidos graxos livres de cerca de 50 % a 80 %.
“Brown Grease” é entendido significar um produto residual contendo gordura animal que tem uma proporção de ácidos graxos livres de mais do que 15 % a 40 %. “Graxa amarela” contém cerca de 5 % a 15 % de ácidos graxos livres.
“Sebo industrial” e “lardo industrial” são entendidos significar gorduras animais que são produzidas para propósitos industriais e são obtidos através de processos de fusão secos ou úmidos, por exemplo, a partir de resíduos de abate. Os sebos industriais são classificados e tratados de acordo com seu número ácido, o teor de ácidos graxos livres, de acordo com a origem, sendo, por exemplo, entre 1 e 20 % em peso, por exemplo, na faixa de 1 a 15 % em peso. O teor de ácidos graxos livres pode, contudo, também ser de mais do que 20 % em peso.
“Gorduras animais” incluem especialmente produtos residuais de gordura no processamento de aves domésticas, gado, porcos, peixes e corpos mamíferos marinhos, por exemplo, estearina solar, um resíduo sólido que permanece após a prensa extrativa do óleo de lardo a partir do lardo de porco.
A corrente contendo o triglicerídeo de ácido graxo é preferivelmente fornecida na etapa a) a partir de óleos vegetais brutos como o material de partida. É possível proceder a partir de óleos vegetais brutos não purificados, isto é, a partir de composições líquidas ou sólidas obtidas a partir dos materiais de partida vegetais, por exemplo, através de pressão, em que case tenham sido submetidos a outro tratamento outro que não sedimentação dentro de períodos geralmente habituais e fiação ou filtração, em que somente as forças mecânicas tais como gravidade, força centrífuga ou pressão são usados para separar óleo dos constituintes sólidos. Tais óleos vegetais brutos não purificados também podem ser óleos vegetais obtidos através da extração quando suas propriedades diferem somente de maneira insignificante, se no máximo, a partir dos óleos vegetais correspondentes obtidos através do pressionamento. A proporção dos ácidos graxos livres nas gorduras e óleos vegetais não purificados é diferente e é, por exemplo, de cerca de 0 a 20 %, por exemplo, 0,1 a 15 %.
Será apreciado que os óleos vegetais, antes de ser usados para a hidrogenação na etapa b), podem ser submetidos a uma ou mais etapas de processamento, como descrito em maiores detalhes em seguida. Por exemplo, também é possível usar óleos vegetais purificados, por exemplo, refinados ou semi-refinados, dos óleos vegetais acima mencionados como materiais de partida.
A preferência é dada ao uso, para o fornecimento da corrente contendo de triglicerídeo de ácido graxo na etapa a), um óleo ou gordura vegetal que é preferivelmente selecionado de óleo de semente de colza, óleo de palmeira, óleo de colza, óleo de soja, óleo de girassol, óleo de semente de milho, óleo de semente de algodão, óleo de semente de palmeira e gordura de coco e misturas destes. A preferência particular é dada ao uso de um óleo de semente de colza ou uma mistura contendo óleo de semente de colza.
Também são adequados para o fornecimento da corrente contendo o triglicerídeo de ácido graxo etapa a) a gordura ou óleo animal, que são preferivelmente selecionados de gordura de leite, lanolina, sebo bovino, lardo de porco, óleos de peixe, óleo de baleia, etc., e misturas destes.
A corrente contendo o triglicerídeo de ácido graxo fornecida na etapa a) preferivelmente tem um teor de água de no máximo 30 % em peso, preferivelmente de no máximo 20 % em peso. Em uma forma de realização específica, na etapa a) uma corrente contendo o triglicerídeo de ácido graxo que é essencialmente anidra é fornecida. No contexto da presente invenção, por “essencialmente anidra” é entendido significar um teor de água de no máximo 3 % em peso, mais preferivelmente de no máximo 1 % em peso. O uso da corrente contendo o triglicerídeo de ácidos graxos tendo um teor de água na faixa de até 30 % em peso, especialmente até 20 % em peso, permite a preparação dos alcoóis graxos e 1,2-propanodiol com altos rendimentos e com alta seletividade dentro das faixas de temperatura e pressão usados para a hidrogenação na etapa b).
A corrente contendo o triglicerídeo de ácido graxos pode, ao invés da, ou além da água, compreender pelo menos um solvente orgânico. A corrente contendo o triglicerídeo de ácidos graxos fornecida na etapa a) preferivelmente tem um teor de solvente total de no máximo 20 % em peso, mais preferivelmente no máximo 15 % em peso, mais particularmente de no máximo 10 % em peso e especialmente no máximo 5 % em peso. Quando as misturas de solventes que compreendem água e pelo menos um solvente orgânico miscível em água são usados, a proporção do solvente orgânico é preferivelmente de no máximo 50 % em peso, mais preferivelmente de no máximo 20 % em peso, com base no peso total do solvente. Os solventes orgânicos preferidos são os alcanóis C1-C4, tais como metanol, etanol,. npropanol, isopropanol, n-butanol, terc-butanol, polióis e éteres mono- e dialquílicos destes, éteres cíclicos, tais como dioxano e tetraidrofurano, etc. Os solventes adequados também são hidrocarbonetos aromáticos tais como benzeno, tolueno, ou os xilenos. Os solventes orgânicos preferidos são os alcanóis C1-C4, especialmente metanol e/ou etanol e misturas destes com água. Contudo, a corrente contendo o triglicerídeo de ácido graxos fornecida na etapa a) e usada para a hidrogenação na etapa b) preferivelmente não compreende qualquer solvente orgânico.
A corrente contendo 0 triglicerídeo de ácidos graxos fornecida na etapa a) pode ser submetida a pelo menos uma etapa de trabalho. Isto inclui, por exemplo, pelo menos uma etapa de purificação para remover componentes indesejados. Isto também inclui uma redução no teor de água e/ou, se presente, de solvente orgânico.
Em uma forma de realização específica, o fornecimento da corrente contendo o triglicerídeo de ácido graxo na etapa a) compreende pelo menos uma etapa de purificação. Para esta finalidade, uma mistura de partida graxa e/ou oleosa pode ser submetida a pelo menos um processo de purificação habitualmente usado para gorduras e óleo, tais como clarificação, filtração, tratamento com terras de branqueamento ou tratamento com ácidos ou álcali para remover as impurezas incômodas tais como proteínas, fosfatídeos e substâncias lodosas, ou ainda uma combinação de pelo menos duas destas etapas de purificação.
De acordo com a origem, a corrente contendo o triglicerídeo de ácido graxos pode ainda compreender os sais inorgânicos como um componente indesejado. Estes podem ser removidos através de processos de trabalho conhecidos. Um processo adequado para este propósito é especialmente um trabalho térmico (por exemplo, usando um evaporador de Sambay).
De acordo com a origem, a corrente contendo o triglicerídeo de ácidos graxos também pode compreender tóxicos de catalisador, isto é, os componentes que prejudicam a hidrogenação desativando-se o catalisador de hidrogenação. Esta inclui, por exemplo, os compostos de nitrogênio tais como aminas, e compostos de enxofre tais como ácido sulfurico, sulfito de hidrogênio, tio álcoois, tioéteres, por exemplo, sulfito de dimetila e dissulfito de dimetila, sulfito de óxido de carbono, amino ácidos, por exemplo, amino ácidos que compreendem grupos de enxofre e grupos de nitrogênio adicionais, ácidos graxos e sais destes, os tóxicos de catalisador também incluem compostos halógenos, traços de agentes de extração habituais, por exemplo, acetonitrila ou N-metilpirrolidona, etc., e opcionalmente fósforo orgânico e compostos de arsênico.
Para o trabalho da corrente contendo o triglicerídeo de ácidos graxos fornecida na etapa a), é possível, por exemplo, usar um trabalho térmico, preferivelmente uma destilação, uma adsorção, uma troca de íon, um processo de separação de membrana, uma cristalização, uma extração ou uma combinação de dois ou mais destes processos. Os processos de separação de membrana usando as membranas de tamanhos de poro definidos são adequados especialmente para reduzir o teor de água e/ou para remover o sal. A cristalização também é entendida significar o congelamento parcial da corrente contendo o triglicerídeo de ácidos graxos em superfícies resfriadas.
Deste modo, é possível remover as impurezas que acumulam na fase sólida.
Em uma primeira forma de realização, a corrente contendo o triglicerídeo de ácido graxo fornecida na etapa a) é submetida a uma destilação para reduzir o teor de água e/ou para remover os componentes que prejudicam a hidrogenação catalítica. Isto pode ser feito, a princípio, através de processos de destilação habituais conhecidos àqueles habilitados na técnica. Os dispositivos adequados para o trabalho de destilação compreendem as colunas de destilação, tais como colunas de bandeja que podem ser equipados com capas de bolha, placas de peneira, bandejas de peneira, acondicionamentos estruturados, acondicionamentos aleatórios, válvulas, saídas laterais, etc., evaporadores tais como evaporadores de película fina, evaporadores de película de queda, evaporadores de circulação forçada, evaporadores de Sambay, etc., e combinações destes.
Os processos de separação adequados são descritos nos documentos que seguem: Sattler, Klaus: Thermische Trennverfahren [Processos de Separação Térmica], 3~ edição, Wiley VCH, 2001; Schlünder E. U., Thurner F.: Destillation, Absorption, Extraktion [Destilação, Absorção, Extração], Springer Verlag, 1995; Mersmann, Alfons: Thermische Verfahrenstechnik [Terminologia do Processo Térmico], Springer Verlag, 1980; Grassmann P., Widmer F.: Einfuhrung in die thermische Verfahrenstechnik [Introdução à Tecnologia do Processo Térmico], de Gruyter, 1997; Weiss S., Militzer Κ.-E., Gramlich K.: Thermische Verfahrenstechnik, Dt. Verlag fur Grundstoffindustrie, Leipzig, Stuttgart, 1993. A referência é aqui feita a estes documentos.
Em outra forma de realização, a corrente contendo o triglicerídeo de ácido graxo fornecida na etapa a) é submetida a uma dessulfurização catalítica, opcionalmente na presença de hidrogênio, para reduzir o teor de compostos de enxofre, especialmente compostos de enxofre aromáticos. Os agentes de dessulfurização aromáticos compreendem um componente metálico, o metal preferivelmente sendo selecionado dos metais dos grupos 6, 7, 8, 9, 10, 11 e 12 da Tabela Periódica. Os metais são preferivelmente selecionados de Mo, Ni, Cu, Ag, Zn e combinações destes. Os outros componentes adequados dos agentes de dessulfurização são dopantes. O componente metálico pode ser usado na forma de óxido, forma reduzida ou na forma de uma mistura que compreende os componentes oxidados ou reduzidos. O componente ativo dos agentes de dessulfurização (componente(s) metálicos e opcionalmente dopante (s)) pode ser aplicado a um suporte. Os suportes adequados são a princípio os adsorventes e suportes de catalisador especificados abaixo. O material de suporte é preferivelmente selecionado de carbono ativado, grafite, negro de fumo, AI2O3, S1O2, TiO2, ZrO2, SiC, silicatos, zeólitos, aluminas (por exemplo, bentonitas) e combinações destes. A aplicação de pelo menos um componente metálico e opcionalmente de outros componentes a um material de suporte pode ser efetuada através de processos conhecidos, por exemplo, através da (co)precipitação ou impregnação. Os agentes de dessulfurização podem ser usados como corpos formados, por exemplo, na forma de cilindros de pressão, tabletes, pelotas, rodas de carroça, anéis, estrelas ou extrusados, tais como extrusados sólidos, extrusados polilobais, extrusados ocos e favos de mel, ou outros corpos geométricos. Os agentes de dessulfurização não suportados podem ser formados através de processos habituais, por exemplo, através da extrusão, tabletagem, etc. A forma dos agentes de dessulfurização suportados é determinada através da forma do suporte.
Para a dessulfurização catalítica, a preferência é dada ao uso de um agente de dessulfurização que compreende cobre e zinco em uma razão atômica de 1:0,3 a 1:10, preferivelmente de 1:0,5 a 1:3, especialmente de 1:0,7 a 1:1,5. A preferência é dada ao uso de um agente de dessulfurização que compreende de 35 a 45 % em peso de óxido de cobre, de 35 a 45 % em peso de óxido de zinco e de 10 a 30 % em peso de óxido de alumínio. Em uma forma de realização específica, o agente de dessulfurização é um componente capaz de ser usado como um catalisador de hidrogenação na etapa b). Com relação a isso, referência é feita à divulgação que segue a qual diz respeito aos catalisadores de hidrogenação e aos processos para sua preparação.
Em uma configuração desta variante do processo, a corrente contendo o triglicerídeo de ácido graxos é comunicada com o agente de dessulfurização em pelo menos uma zona de dessulfurização e depois hidrogenada em pelo menos uma zona de reação.
É óbvio ao técnico habilitado que a configuração e arranjo específicos das zona(s) de dessulfurização e reação podem ser efetuados de qualquer maneira conhecida. É possível arranjar as zona(s) de dessulfurização e de reação separadamente uma das outras com relação ao espaço, isto é, para separá-las uma das outras em termos de construção, em virtude do arranjo do dispositivo ou ainda para realizá-las em uma ou mais zonas de dessulfurização/hidrogenação combinadas.
O agente de dessulfurização de cobre-zinco pode ser obtido, por exemplo, através de um processo de precipitação ou co-precipitação habitual e ser usados na forma oxidada ou na forma reduzida.
Em uma forma de realização particular, o agente de dessulfurização de cobre-zinco compreende pelo menos cobre, zinco e alumínio, em que caso a razão atômica de cobre: zinco: alumínio esteja na faixa de 1:0,3:0,05 a 1:10:2, preferivelmente 1:0,6:0,3 a 1:3:1 e especialmente 1:0,7:0,5 a 1:1,5:0,9.
Para a conversão à forma reduzida, é possível submeter o agente de dessulfurização a uma redução de hidrogênio. Isto é realizado a cerca de 150 a 350° C, preferivelmente de cerca de 150 a 250° C, na presença de hidrogênio, em que caso o hidrogênio seja diluído por um gás inerte, por exemplo, nitrogênio, argônio, metano, especialmente nitrogênio, tal que o teor de hidrogênio seja de 10 % em volume ou menos, preferivelmente 6 % em volume ou menos, especialmente 0,5 a 4 % em volume. O agente de dessulfurização de cobre-zinco deste modo obtido (“forma reduzida”) pode ser usado nesta forma na dessulfurização.
Em uma forma de realização, a dessulfurização da corrente que contém o triglicerídeo de ácido graxo é realizada no agente de dessulfurização de cobre-zinco na forma oxidada sem a adição de hidrogênio.
Em outra forma de realização, a dessulfurização da corrente contendo o triglicerídeo de ácido graxo é realizada no agente de dessulfurização de cobre-zinco na forma oxidada na presença de hidrogênio.
Em outra forma de realização, a dessulfurização da corrente contendo o triglicerídeo de ácido graxo é realizada no agente de dessulfurização de cobre-zinco na forma reduzida sem a adição de hidrogênio.
Em outra forma de realização, a dessulfurização da corrente contendo o triglicerídeo de ácido graxo é realizada no agente de dessulfurização de cobre-zinco na forma reduzida na presença de hidrogênio.
Tipicamente, a dessulfurização é realizada dentro de uma faixa de temperatura de 40 a 200° C, particularmente de 50 a 180° C, especialmente de 60 a 160° C, preferivelmente de 70 a 120° C, e uma pressão de 1 a 40 bar, particularmente de 1 a 32 bar, preferivelmente de 1,5 a 5 bar, especialmente de 2,0 a 4,5 bar. A dessulfurização pode ser realizada na presença de gases inertes, por exemplo, nitrogênio, argônio ou metano. Em geral, contudo, a dessulfurização é realizada sem a adição de gases inertes.
Tipicamente - se desejado - o hidrogênio é aqui usado com uma pureza de > 99,8 % em volume, especialmente de > 99,9 % em volume, preferivelmente de > 99,95 % em volume. Estas purezas se aplicam de maneira análoga ao hidrogênio, que é usado nas ativações opcionalmente realizadas dos catalisadores.
Tipicamente, a razão em peso da corrente contendo o triglicerídeo de ácido graxo para hidrogênio é na faixa de 40.000:1 a 1.000:1, particularmente na faixa de 38.000:1 a 5000:1, mais particularmente na faixa de 37.000:1 a 15.000:1, preferivelmente na faixa de 36.000:1 a 25.000:1, especialmente na faixa de 35.000:1 a 30.000:1.
A corrente contendo o triglicerídeo de ácido graxo deste modo dessulfurizada geralmente tem um teor de impurezas de enxofre, especialmente de compostos de enxofre aromáticos, de no máximo 70 ppb, preferivelmente de no máximo 50 ppb, e o teor de enxofre total é um total de < 200 ppb, preferivelmente < 150 ppb, especialmente < 100 ppb.
Os agentes de dessulfurização acima descritos também permitem a redução no nível de ou a remoção de cloro, arsênico e/ou fósforo ou cloro correspondente, os compostos de arsênico e/ou fósforo a partir da corrente contendo o triglicerídeo de ácido graxo.
Em outra forma de realização, a corrente contendo o triglicerídeo de ácido graxo fornecida na etapa a) é comunicada com pelo menos um adsorvente para remover os componentes que prejudicam a hidrogenação catalítica.
Os adsorventes preferivelmente possuem uma área de superfície específica, determinada de acordo com BET, na faixa de 10 a 2000 m2/g, mais preferivelmente na faixa de 10 a 1500 m2/g, mais particularmente na faixa de 10 a 400 m2/g, especialmente na faixa de 60 a 250 m2/g.
Os adsorventes adequados são, por exemplo, óxidos de alumínio ativos. Estes são preparados, por exemplo, originando-se do hidróxido de alumínio, que é obtenível através dos processos de habituais a partir das soluções de sal de alumínio, os óxidos de alumínio ativos adequados para o processo de acordo com a invenção também são obteníveis originando-se dos géis de hidróxido de alumínio. Para preparar tais géis, é possível, por exemplo, ativar o hidróxido de alumínio ativado através de etapas de trabalho habituais, tais como filtração, lavagem e secagem, e depois opcionalmente triturando ou aglomerando-os. Se desejado, o óxido de alumínio resultante pode depois também ser submetido a um processo de formação, tal como extrusão, granulação, tabletagem, etc. Os adsorventes adequados são preferivelmente os tipos Selexsorb TM da Alcoa.
Os adsorventes adequados também são os sólidos contendo óxido de alumínio. Estes incluem, por exemplo, as aluminas que do mesmo modo compreendem óxidos de alumínio como o constituinte principal.
Os adsorventes adicionalmente adequados são os fosfatos de alumínio.
Outros adsorventes adequados são dióxidos de silício, que são obteníveis, por exemplo, através da retirada da água e ativando os géis de sílica. Outro processo para preparar o dióxido de silício é a hidrólise de chama do tetracloreto de silício, em que as variações adequadas dos parâmetros de reação, por exemplo, da composição estequiométrica da mistura de reagentes da temperatura, permite as propriedades de superfície desejadas do dióxido de silício resultante a ser variadas dentro de amplas faixas.
Outros adsorventes adequados são diatomitas, que do mesmo modo possuem dióxidos de silício como o constituinte principal. Estes incluem, por exemplo, as terras diatomáceas obtidas a partir de sedimentos de sílica.
Outros adsorventes adequados são dióxidos de titânio e dióxidos de zircônio, como descrito, por exemplo, em Rõmpp, ChemieLexikon, 9â ed. (brochura), vol. 6, p. 4629 ff. e p. 5156 ff. e a literatura nesta citada. Esta é completamente aqui incorporada por referência.
Outros adsorventes adequados são os fosfatos, especialmente fosfatos condensados, por exemplo, fosfatos fundidos ou calcinados que possuem uma área de superfície ativa grande. Os fosfatos adequados são descritos, por exemplo, em Rõmpp, Chemie-Lexikon, 9~ ed. (brochura), vol. 4, p. 3376 ff. e na literatura nesta citada. Esta é completamente aqui incorporada por referência.
Outros adsorventes adequados sao adsorventes contendo carbono, preferivelmente carbono ativado. O carbono ativado é entendido aqui geralmente significar carbono com uma estrutura porosa e grande área de superfície interna. Para preparar o carbono ativado, as matérias primas contendo carbono vegetal, animal e/ou mineral são aquecidas, por exemplo, com agentes de desidratação, tais como cloreto de zinco ou ácido fosfórico, ou carbonizadas através da destilação seca e depois oxidativamente ativados. Para este propósito, o material carbonizado pode, por exemplo, ser tratado com vapor, dióxido de carbono, e/ou misturas destes em temperaturas elevadas de cerca de 700 a 1000° C.
Também é possível usar trocadores de íons e/ou resinas adsorventes.
Os adsorventes são preferivelmente selecionados de adsorventes contendo dióxidos de titânio, dióxidos de zircônio, dióxidos de silício, diatomita, óxidos de alumínio, sólidos contendo óxido de alumínio, fosfatos de alumínio, silicatos de alumínio naturais e sintéticos, fosfatos, carbono e misturas destes.
Os adsorventes geralmente possuem uma área de superfície específica, determinada de acordo com BET, na faixa de cerca de 10 a 2000 m2/g, mais particularmente na faixa de 10 a 1500 m2/g e especialmente na faixa de 20 a 600 m2/g.
Para a remoção pro adsorção dos componentes indesejados, mais particularmente de componentes que prejudicam a hidrogenação catalítica, a corrente contendo o triglicerídeo de ácido graxo fornecida na etapa a) é comunicada com pelo menos um adsorvente em uma zona de adsorção.
Em uma forma de realização específica, um adsorvente que compreende pelo menos um componente também capaz de ser usado como um catalisador de hidrogenação na etapa b) é usado. A referência completa é aqui feita aos catalisadores de hidrogenação descritos em maiores detalhes abaixo. Também são adequadas para o uso como adsorventes as combinações de dois ou mais outros adsorventes. É possível usar exclusivamente os componentes capazes como catalisadores de hidrogenação, exclusivamente os adsorventes não adequados como catalisadores de hidrogenação, e combinações destes.
Em uma forma de realização preferida, o adsorvente e o catalisador de hidrogenação usados são o mesmo componente. Opcionalmente, um ou mais outros adsorventes convencionais outros que não o catalisador de hidrogenação, como descrito acima, são adicionalmente aqui usados.
Em uma configuração do processo, a corrente contendo o triglicerídeo de ácido graxos é comunicada com o adsorvente em pelo menos uma zona de adsorção e depois hidrogenada em pelo menos uma zona de reação.
É óbvio à pessoa habilitada na técnica que a configuração e arranjo específicos das zonas de adsorção e reação zone(s) podem ser efetuados de qualquer maneira conhecida. A preferência é dada ao arranjo das zonas de reação de maneira separadamente espaçadas umas das outras, isto é, separando-as uma das outras em termos de construção em virtude da configuração do dispositivo.
Quando os adsorventes diferentes são usados, é possível, por exemplo, fornecer uma primeira zona de adsorção em um primeiro reator que compreende um primeiro adsorvente, e separadamente, isto é, separadamente deste em termos de dispositivo, por exemplo, em um segundo reator, fornecendo uma segunda zona de adsorção que compreende um segundo adsorvente. Neste caso, o primeiro e/ou segundo adsorventes podem compreender pelo menos um componente capaz de ser usado como um catalisador de hidrogenação.
Em outra forma de realização, um adsorvente convencional é usado junto com um adsorvente capaz de hidrogenação em uma zona de adsorção única, por exemplo, em forma de camadas uma no topo da outra, misturadas na forma de uma distribuição aleatória ou na forma de um leito de gradiente. O uso na forma misturada permite, opcionalmente, um melhor controle da temperatura. No caso de um leito gradiente, é possível usar gradientes lineares e não lineares. Neste ponto pode ser vantajoso realizar a distribuição dentro do leito tal que a corrente contendo o triglicerídeo de ácido graxo a ser hidrogenada seja primeiro comunicada com o adsorvente convencional antes de ser comunicada com o adsorvente capaz de hidrogenação.
Vantajosamente, pelo menos duas zones de adsorção serão arranjadas tal que a corrente contendo o triglicerídeo de ácido graxo a ser hidrogenada é comunicada com um adsorvente convencional na primeira zona de adsorção, e é comunicado com um adsorvente que compreende pelo menos um componente capaz de ser usado como um catalisador de hidrogenação na segunda zona de adsorção.
Etapa b)
De acordo com a invenção, para a hidrogenação na etapa b), um catalisador heterogêneo que compreende cobre, alumínio e pelo menos outro metal selecionado de lantânio, tungstênio, molibdênio, titânio, zircônio e misturas destes é usado.
Os catalisadores de hidrogenação heterogêneos usados no processo de acordo com a invenção podem ser catalisadores não suportados ou suportados. Estes podem ser usados na forma de catalisadores de composição homogênea, catalisadores impregnados, catalisadores revestidos e catalisadores de precipitação.
Os catalisadores adequados podem compreender os metais na forma oxídica, forma reduzida (forma elementar) ou uma combinação destes.
Os metais que são estáveis em mais do que um estado de oxidação podem ser usados completamente em um dos estados de oxidação ou em diferentes estados de oxidação.
Uma forma de realização específica dos catalisadores que são de maneira particular vantajosamente adequados para o uso no processo de acordo com a invenção é aquela dos catalisadores que compreendem cobre na forma oxídica e de maneira opcional adicionalmente em uma forma elementar. O catalisador de hidrogenação usado na etapa b) depois preferivelmente compreende pelo menos 25 % em peso, mais preferivelmente pelo menos 35 % em peso, de cobre na forma oxídica e/ou elementar, com base no peso total do catalisador.
Os catalisadores preferidos particularmente compreendem os seguintes metais: Cu, Al, La ou Cu, Al, W.
Um processo frequentemente utilizado para preparar tais catalisadores consiste na impregnação dos materiais de suporte com soluções de componentes do catalisador, que são subsequentemente convertidos ao estado cataliticamente ativo pelo tratamento térmico, decomposição ou redução.
Outro processo adequado para preparar os catalisadores compreende a precipitação de pelo menos um componente catalisador. Vários componentes catalisadores podem ser precipitados em sucessão ou dois ou mais componentes catalisadores podem ser precipitados em uma coprecipitação. Por exemplo, para preparar um corpo catalisador formado, um composto de cobre, pelo menos outro composto metálico e opcionalmente pelo menos um aditivo podem ser precipitados e depois submetidos a secagem, calcinação e formação. A precipitação pode ser realizada na presença de um material de suporte, os materiais de partida adequados para a precipitação são sais metálicos e complexos metálicos. Os compostos metálicos usados para a precipitação podem a princípio ser todos sais metálicos que são solúveis nos solventes usados para a aplicação ao suporte. Estes incluem, por exemplo, nitratos, carbonatos, acetatos, oxalatos ou complexos de amônio. Em uma forma de realização preferida, pelo menos um nitrato metálico é usado. Para a precipitação, a preferência é dada é a um meio aquoso.
Os meios aquosos são substâncias ou misturas que são líquidas sob as condições do processo e que compreendem pelo menos 10 % em peso, mais preferivelmente pelo menos 30 % em peso e especialmente pelo menos 50 % em peso de água. A proporção outra que não de água é preferivelmente selecionada de compostos inorgânicos ou orgânicos que são pelo menos parcialmente solúveis em água ou pelo menos parcialmente miscíveis com água. Por exemplo, os compostos outros que não água são selecionados de solventes orgânicos, tais como alcanóis C1-C20, especialmente metanol, etanol, n-propanol, isopropanol, n-butanol, sec-butanol, terc-butanol, pentanóis e hexanóis, éteres cicloalquílicos C4-C8 tais como tetraidrofuranos, piranos, dioxanos e trioxanos, éteres dialquílicos Cl-Cl2 tais como éter dimetílico, éter dibutílico e éter metil butílico. O meio aquoso compreende preferivelmente menos do que 40 % em peso, mais preferivelmente menos do que 30 % em peso e especialmente menos do que 20 % em peso de solvente orgânicos. Em uma forma de realização preferida do processo de acordo com a invenção, o meio aquoso é essencialmente isento de solvente orgânicos.
A precipitação pode ser induzida através dos processos conhecidos, por exemplo, resfriamento de uma solução saturada, adição de um agente de precipitação, etc. Os agentes de precipitação adequados são, por exemplo, ácidos, bases, agentes de redução, etc.
A precipitação pode ser induzida adicionando-se um ácido ou uma base ao meio aquoso que compreende o composto de cobre e opcionalmente outros compostos. Os ácidos adequados são ácidos minerais tais como HC1, H2SO4 e H3PO4. A base é preferivelmente selecionada de óxidos metálicos, hidróxidos metálicos, especialmente hidróxidos alquil metálicos tais como hidróxido de sódio e hidróxido de potássio, carbonatos metálicos, especialmente carbonatos de metal alcalino e metal alcalino terroso tais como carbonato de lítio, carbonato de sódio, carbonato de potássio, carbonato de magnésio e carbonato de cálcio, bases de nitrogênio, especialmente amônia e aminas primárias, secundárias e temárias.
Os exemplos de agentes de redução adequados são ácidos carboxílicos tais como ácido fórmico, ácido cítrico, ácido lático, ácido tartárico e especialmente sais de ácidos carboxílicos, preferivelmente o metal alcalino, metal alcalino terroso, amônio e sais de alquilamônio Cl-CIO, ácido fosforoso ou hipofosforoso, os sais dos ácidos fosforosos ou hipofosforosos, especialmente os sais de metal ou metal alcalino terroso, alcanóis Cl-CIO tais como metanol, etanol e isopropanol, açúcares tais como aldoses e cetoses na forma de monossacarídeos, dissacarídeos e oligossacarídeos, especialmente glicose, frutose e lactose, aldeídos tais como formaldeído, compostos de borohidrogênio tais como boroidretos, boranos, boronatos metálicos e complexos de borano, tais como diborano, boroidreto de sódio e aminoboranos, especialmente trimetilaminoborano, hidrazina e alquilidrazinas tais como metilidrazina, hidrogenoditionitas e ditionitas, especialmente hidrogenoditionita de sódio e potássio, sódio, potássio e ditionitas de sódio, hidrogenossulfitos e sulfitos, especialmente hidrogenossulfitos de sódio e potássio, sulfitos de sódio, potássio e cálcio, hidroxilamina e uréia, e misturas destes.
A WO 2006/005505 descreve os corpos de catalisador formados que são particularmente adequados para o uso no processo de acordo com a invenção. Estes podem ser preparados através de um processo em que (i) um material oxídico que compreende óxido de cobre, óxido de alumínio e pelo menos um dos óxidos de lantânio, tungstênio, molibdênio, titânio ou zircônio, com a preferência sendo dada aos óxidos de lantânio e/ou tungstênio, é tomado disponível, (ii) cobre metálico pulverulento, flocos de cobre, cimento pulverulento ou misturas destes ou uma mistura com grafite pode ser adicionada ao material oxídico, e (iii) a mistura que resulta de (ii) é configurada para formar uma pelota de catalisador ou um catalisador extrusado tendo um diâmetro d e/ou um altura h de < 6,0 mm, esferas de catalisador tendo um diâmetro d de < 6,0 mm ou catalisador favos de mel tendo um diâmetro celular rz de < 6,0 mm.
Entre os óxidos de lantânio, tungstênio, molibdênio, titânio ou zircônio, o óxido de lantânio é preferido. A composição do material oxídico é geralmente tal que a proporção de óxido de cobre é na faixa de 40 a 90 % em peso, a proporção de óxidos de lantânio, tungstênio, molibdênio, titânio ou zircônio é na faixa de 1 a 59 % em peso e a proporção de óxido de alumínio é na faixa de 1 a 59 % em peso, em cada caso com base no peso total da soma dos constituintes oxídicos acima mencionados, com estes três óxidos juntos formando pelo menos 80 % em peso do material oxídico após a calcinação e o cimento não sendo incluído como parte do material oxídico no sentido acima.
Em uma forma de realização preferida, o material oxídico compreende (a) óxido de cobre em uma proporção na faixa de 50 < x < 80 % em peso, preferivelmente 55<x<75%em peso, (b) óxido de alumínio em uma proporção na faixa de 15 <y< 35 % em peso, preferivelmente 20 < y < 30 % em peso, e (c) pelo menos um dos óxidos de lantânio, tungstênio, molibdênio, titânio ou zircônio, preferivelmente de lantânio e/ou tungstênio, em uma proporção na faixa de 2 < x < 20 % em peso, preferivelmente 3 < x <
% em peso,
Em cada caso com base no peso total do material oxídico após a calcinação, onde 80<x + y + z< 100, em particular 95<x + y + z< 100.
O catalisador de hidrogenação usado na etapa b) é preferivelmente um catalisador que compreende um material oxídico da composição (CuO)0j6-o:8 (Al203)o, 1-0,34 (La203)o5o2-of2 ou consiste de tal material oxídico. Um catalisador adequado específico tem a composição química de 57 % de CuO, 28,5 % de A12O3, 9,5 % de La2O3 e 5 % de Cu.
Os materiais de suporte inertes usados para os catalisadores inventivos podem ser virtualmente quaisquer materiais de suporte da técnica anterior como vantajosamente usados na preparação de catalisadores suportados, por exemplo, SiO2 (quartzo), porcelana, óxido de magnésio, dióxido de estanho, carbeto de silício, TiO2 (rútilo, anátase), A12O3 (alumina), silicato de alumínio, esteatita (silicato de magnésio), silicato de zircônio, silicato de sério ou misturas destes materiais de suporte. Os materiais de suporte preferidos são óxido de alumínio e dióxido de silício. O material de suporte de dióxido de silício usado para a preparação do catalisador pode ser materiais de dióxido de silício de diferentes origens e preparação, por exemplo, sílicas fumegadas, ou sílicas preparadas através de meios químicos úmidos, tais como géis de sílica, aero géis, ou sílicas precipitadas (para a preparação de diferentes materiais de partida de SiO2, ver: W. Büchner; R. Schliebs; G. Winter; K. H. Büchel: Industrielle Anorganische Chemie [Química Inorgânica Industrial]; 2â ed., p. 532 - 533, VCH
Verlagsgesellschaft, Weinheim 1986).
Os catalisadores podem ser usados como corpos formados, por exemplo, na forma de esferas, anéis, cilindros, cubos, cubóides ou outros corpos geométricos. Os catalisadores não suportados podem ser formados através de processos habituais, por exemplo, através da extrusão, tabletagem, etc. A forma dos catalisadores suportados é determinada através da forma do suporte. Altemativamente, o suporte pode ser submetido a um processo de formação antes ou após a aplicação dos componentes cataliticamente ativos. Os catalisadores podem, por exemplo, ser usados na forma de cilindros pressionados, tabletes, pelotas, rodas de carroça, anéis, estrelas ou extrusados, tais como extrusados sólidos, extrusados polilobais, extrusados e favos de mel ou outros corpos geométricos.
As partículas catalisadoras geralmente possuem um meio de diâmetro (maior) de 0,5 a 20 mm, preferivelmente de 1 a 10 mm. Isto inclui, por exemplo, os catalisadores na forma de tabletes, por exemplo, com um diâmetro de 1 a 7 mm, preferivelmente de 2 a 6 mm, e uma altura de 3 a 5 mm, anéis com, por exemplo, diâmetro externo de 4 a 7 mm, preferivelmente de 5 a 7 mm, altura de 2 a 5 mm e diâmetro de orifício de 2 a 3 mm, ou extrusados de diferentes comprimentos diâmetro de, por exemplo, 1,0 a 5 mm. Tais formas podem ser obtidas em uma maneira conhecida por si através da tabletagem ou extrusão. Para esta finalidade, os auxiliares habituais, por exemplo, lubrificantes tais como grafite, óxido de polietileno, celulose ou ácidos graxos (tais como ácido esteárico), e/ou assistentes de formação e reforçadores tais como fibras de vidro, asbestos ou carbeto de silício, podem ser adicionados à composição catalisadora.
Uma forma de realização específica de catalisadores suportados é aquela de catalisadores revestidos. Os catalisadores revestidos compreendem uma composição catalítica aplicada na forma de um revestimento a um suporte. Estes podem estar presentes na forma de esferas, anéis, cilindros, cubos, cubóides, ou outros corpos geométricos. Sem consideração com o tipo e composição do material cataliticamente ativo, as partículas catalisadoras revestidas podem a princípio ser fornecidas comunicando-se o suporte com um aglutinante líquido e a composição cataliticamente ativa, aplicando uma camada da composição ao suporte e depois, opcionalmente, parcialmente removendo o aglutinante. Para fornecer as partículas catalisadoras, o material cataliticamente ativo é aplicado atualmente na forma cataliticamente ativa, por exemplo, como um óxido calcinado misto. Os processos adequados para preparar os catalisadores revestidos são descritos, por exemplo, na DE-A-29 09 671 e na EP A 714 700. De acordo com o último processo, o suporte é primeiro umedecido com o aglutinante líquido, depois uma camada de composição catalisadora ativa é aderida na superfície do corpo do suporte umedecido comunicando-se com a composição catalisadora seca, finamente dividida, ativa, e depois o aglutinante líquido é de maneira opcional parcialmente removido. Em uma forma de realização específica, as etapas de úmectar o suporte, de comunicar com a composição catalisador e de remover o aglutinante líquido são repetidas uma ou mais vezes até a espessura de camada desejada do catalisador revestido ter sido obtida.
Outra forma de realização específica dos catalisadores suportados é aquela dos catalisadores preparados através dos processos de impregnação. Para esta finalidade, os componentes cataliticamente ativos do catalisador ou compostos precursores destes podem ser aplicados ao material de suporte. Em geral, o material de suporte é impregnado aplicando-se as soluções salinas aquosas dos componentes, por exemplo, soluções aquosas de seus haletos, sulfatos, nitratos, etc. o componente de cobre pode, por exemplo, também ser aplicado ao material de suporte na forma de uma solução aquosa de seus sais de complexo de amina, por exemplo, como um [Cu(NH3)4]SO4 ou como uma solução de [Cu(NH3)4](NO3)2j opcionalmente na presença de carbonato de sódio. Será apreciado que também é possível usar os complexos de cobre-amina outros que não aqueles mencionados por via de exemplo para a preparação de catalisador com o mesmo sucesso.
O material de suporte a princípio pode ser impregnado com os compostos precursores dos componentes cataliticamente ativos em um ou mais estágios. A impregnação pode ser realizada em dispositivos de impregnação convencionais, por exemplo, tambores de impregnação. Após a secagem e/ou calcinação, o catalisador terminado é depois obtido. Os corpos catalisadores formados impregnados podem ser continuamente secados ou às bateladas, por exemplo, em um forno de correia ou bandeja. A secagem pode ser efetuada na pressão atmosférica ou pressão reduzida. Além disso, a secagem pode ser efetuada em uma corrente de gás, por exemplo, uma corrente de ar ou uma corrente de nitrogênio. De acordo com a pressão utilizada, a secagem é geralmente realizada em temperaturas de 50 ta o 200° C, preferivelmente de 80 a 150° C. O catalisador que foi opcionalmente secado de antemão é calcinado geralmente em temperaturas de 200 a 800° C, preferivelmente de 500 a 700° C. A calcinação pode, como a secagem, ser realizada de maneira contínua ou às bateladas, por exemplo, em um forno de correia ou bandeja. A calcinação pode ser efetuada sob pressão atmosférica ou pressão reduzida e/ou em uma corrente de gás, por exemplo, em uma corrente de ar ou uma corrente de hidrogênio. Um pré-tratamento com hidrogênio ou gases que compreendem hidrogênio, geralmente sob condições que correspondem às condições de hidrogenação, serve para pré-reduzir/ativar o catalisador de hidrogenação. O catalisador também pode estar in situ sob as condições estabelecidas na hidrogenação, preferivelmente sob pressão (por exemplo, em uma pressão de hidrogênio de cerca de 100 a 325 bar).
A hidrogenação na etapa b) é efetuada preferivelmente em uma temperatura dentro de uma faixa de 100 a 320° C, mais preferivelmente de 150 a 270° C, especialmente de 180 a 230° C.
A hidrogenação na etapa b) é efetuada preferivelmente em uma pressão na faixa de 100 a 325 bar, mais preferivelmente de 150 a 300 bar, especialmente de 180 a 230 bar.
A razão molar de hidrogênio para triglicerídeos de ácido graxo é preferivelmente de 10: 1 a 1000: 1, mais preferivelmente de 12,5: 1 a 500: 1.
A velocidade espacial horária do catalisador no modo contínuo é preferivelmente de 0,1 a 1 kg, mais preferivelmente de 0,2 a 0,5 kg, de triglicerídeo de ácido graxo a ser hidrogenado/kg (catalisador) x h.
A conversão, com base no triglicerídeo de ácido graxo, é preferivelmente de pelo menos 90 %, especialmente de pelo menos 95 %.
A seletividade na hidrogenação na etapa b) para 1,2propanodiol (com base na soma do glicerol e dos produtos de hidrogenação de glicerol) no processo de acordo com a invenção é preferivelmente de pelo menos 85 %, mais preferivelmente pelo menos 90 %. Em muitos caso, seletividades maiores constantes de até 95 % e maiores podem ser. obtidas.
A hidrogenação é preferivelmente realizada de maneira contínua. A descarga de hidrogenação consiste essencialmente de alcoóis graxos e 1,2-propanodiol. Outros constituintes são selecionados de metanol, etanol, n-propanol, isopropanol, 1,3-propanodiol, glicerol, etileno glicol e água.
Em uma forma de realização específica do processo de acordo com a invenção, a hidrogenação é efetuada em reatores de n-hidrogenação conectados em séries, onde n é um número inteiro de pelo menos 2. Os valores adequados de n são 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10. n é preferivelmente de 3 a 6 e especialmente 2 ou 3. Nesta forma de realização, a hidrogenação é preferivelmente contínua.
Os reatores usados para a hidrogenação in etapa b) podem cada um independentemente ter uma ou mais moras de reação dentro do reator. Os reatores podem ser reatores idênticos ou diferentes. Estes podem, por exemplo, em cada caso ter características de mistura idênticas ou diferentes e/ou ser divididos uma ou mais de uma vez por divisores internos.
Os reatores resistentes à pressão adequados para a hidrogenação são conhecidos por aqueles habilitados na técnica. Estes incluem os reatores geralmente habituais para as reações de gás-líquido, por exemplo, reatores tubulares, reatores de tubo de feixe, reatores de circulação de gás, colunas de bolha, dispositivos de laço, tanques agitados (que também podem ser configurados como cascatas de tanque agitado), reatores de vias aéreas, etc.
O processo de acordo com a invenção usando catalisadores heterogêneos pode ser realizado em um leito fixo ou modo de suspensão. O método de leito fixo pode ser realizado, por exemplo, no modo de fase líquida ou no modo de gotejamento. Os catalisadores são preferivelmente usados como corpos formados como descrito acima, por exemplo, na forma de cilindros prensados, tabletes, pelotas, rodas de carroça, anéis, estrelas ou extrusados tais como extrusados sólidos, polilobais, extrusados ocos, favos de mel, etc.
No modo de suspensão, os catalisadores heterogêneos são do mesmo modo usados. Os catalisadores heterogêneos são geralmente usados em uma taxa fmamente distribuída e estão presentes colocados finamente em suspensão no meio de reação.
Os catalisadores heterogêneos adequados e os processos para sua preparação são aqueles descritos acima.
No caso da hidrogenação em um leito fixo, um reator é usado, em cujo é arranjado um leito fixo através do qual o meio de reação flui. O leito fixo pode ser formado a partir de um leito único ou a partir de uma pluralidade de leitos. Cada leito pode ter uma ou mais zonas, pelo menos uma das zonas a qual compreende um material ativo como um catalisador de hidrogenação. Cada zona pode ter um ou mais materiais cataliticamente ativos diferente e/ou um ou mais materiais inertes diferentes. As diferentes zonas podem ter, cada uma, composições idênticas ou diferentes. Também é possível fornecer uma pluralidade de zonas cataliticamente ativas que são separadas uma das outras, por exemplo, através de leitos inertes. As zonas individuais também podem ter diferentes atividades catalíticas. Para esta finalidade, diferentes os materiais cataliticamente ativos podem ser usados e/ou um material inerte pode ser adicionado a pelo uma das zonas. O meio de reação que flui através do leito fixo, de acordo com a invenção, compreende pelo menos uma fase líquida. O meio de reação também pode adicionalmente compreender uma fase gasosa.
Os reatores usados na hidrogenação em suspensão são especialmente dispositivos de laço tais como laços de jato, laços de propulsores, tanques agitados que também podem ser configurados como cascatas de tanque agitados, colunas de bolha ou reatores de vias aéreas.
A preferência é dada à realização da hidrogenação contínua na etapa b) em pelo menos dois reatores de leito fixo conectados em série. Os reatores são preferivelmente operados em contracorrente. As correntes de alimentação podem ser alimentadas a partir do topo ou a partir do fundo.
Sob as condições de reação da hidrogenação, o triglicerídeo de ácido graxo, os alcoóis graxos resultantes e o 1,2-propanodiol resultante estão preferivelmente presentes na fase líquida. As condições podem ser selecionadas tal que os componentes individuais da mistura de reação sozinhos serão sólidos sob estas condições. Este é o caso, por exemplo, para o(s) álcool(is) graxo(s).
A temperatura na hidrogenação na etapa b) em todos os reatores é, em geral, de cerca de 150 a 300° C, especialmente de 180 a 250° C.
Se desejado, em um dispositivo de hidrogenação composto de n reatores, pelo menos 2 dos reatores (isto é, de 2 a n dos reatores) podem ter uma temperatura diferente um do outro. Em uma forma de realização específica, cada reator seguinte a jusante é operado com uma temperatura maias elevada do que o a jusante. Além disso, cada um dos reatores pode ter duas ou mais zonas de reação com diferentes temperaturas. Por exemplo, uma temperatura diferente, preferivelmente uma temperatura mais alta, pode ser estabelecida em uma segunda zona de do que na primeira zona de reação, ou uma temperatura maior do que em uma zona de reação a montante pode ser estabelecida em cada zona de reação a jusante, por exemplo, de modo a obter a conversão substancialmente total na hidrogenação.
A pressão de reação na etapa b) é preferivelmente, em todos os reatores, geralmente de cerca de 150 a 300 bar, mais preferivelmente de 180 a 250 bar.
Se desejado, no caso de um dispositivo de hidrogenação composto de n reatores, pelo menos 2 dos reatores (isto é, de 2 a n dos reatores) podem ter uma pressão diferente. Em uma forma de realização específica, cada reator conectado a jusante é operado com uma pressão maior do que o a jusante.
O hidrogênio necessário para a hidrogenação pode ser alimentado no primeiro e de maneira opcional adicionalmente no pelo menos um outro reator. A preferência é dada à alimentação de hidrogênio apenas no primeiro reator. A quantidade de hidrogênio alimentada aos reatores se eleva a partir da quantidade de hidrogênio consumido na reação de hidrogenação e a quantidade de hidrogênio opcionalmente descarregado com o gás de descarga.
O teor de triglicerídeo de ácido graxo convertido no reator particular pode ser ajustado, por exemplo, por intermédio do volume do reator e/ou o tempo de residência no reator. A conversão no primeiro reator, com base no triglicerídeo de ácido graxo, é preferivelmente pelo menos de 60 %, mais preferivelmente pelo menos de 70 %. A conversão total na etapa b), com base no triglicerídeo de ácido graxo, é preferivelmente pelo menos 97 %, mais preferivelmente pelo menos 98 %, especialmente pelo menos 99 %.
Para remover o calor da reação que se eleva na hidrogenação exotérmica, é possível fornecer um ou mais dos reatores com pelo menos um dispositivo de resfriamento. Em uma forma de realização específica, pelo menos o primeiro reator é fornecido com um dispositivo de resfriamento. O calor da reação pode ser removido resfriando-se uma corrente de circulação externa ou através do resfriamento interno em pelo menos um dos reatores.
Para o resfriamento interno, é possível, portanto, usar os dispositivos habituais, geralmente os módulos ocos tais como tubos de Field, serpentinas de tubos, placas trocadoras de calor, etc. Altemativamente, a reação também pode ser efetuada em um reator de tubos de feixes resfriado.
A hidrogenação na etapa b) é preferivelmente efetuada em n reatores de hidrogenação conectados em séries, onde n é um número inteiro de pelo menos dois, e em que pelo menos um reator tem uma corrente da zona de reação conduzida em um sistema de circulação externo (corrente de circulação externa, sistema de circulação líquida, modo de laço), n é preferivelmente dois ou três.
A hidrogenação na etapa b) é preferivelmente efetuada em n reatores de hidrogenação conectados em séries, onde n é preferivelmente dois ou três, e o 1 ao (n-l)° reator possui uma corrente da zona de reação conduzida em um sistema de circulação externa.
A hidrogenação na etapa b) é preferivelmente efetuada em n reatores de hidrogenação conectados em séries, onde n é preferivelmente dois ou três, e em que a reação é adiabaticamente realizada no n- reator (o último reator através do qual a mistura de reação deve ser hidrogenada flui).
A hidrogenação na etapa b) é preferivelmente efetuada em n reatores de hidrogenação conectados em séries, onde n é preferivelmente dois ou três, e em que o n~ reator é operado em passagem reta.
Quando a mistura de reação hidrogenada em um dos reatores conectados a jusante do primeiro reator (isto é no 2fi até o n reator) tem somente tais proporções de triglicerídeo de ácido graxo que pode ser submetido à hidrogenação que a exotermicidade que ocorre na reação é insuficiente para manter a temperatura desejada no reator, o aquecimento do reator (ou das zonas de reação individuais do segundo reator) também pode ser necessário. Isto pode ser efetuado de maneira análoga à remoção acima descrita do calor da reação aquecendo-se uma corrente de circulação externa ou através do aquecimento interno. Em uma forma de realização adequada, a temperatura de um reator pode ser controlada usando-se o calor da reação a partir de pelo menos um dos reatores a montante.
Além disso, o calor da reação retirado da mistura de reação pode ser usado para aquecer as correntes de alimentação aos reatores. Por exemplo, a corrente de alimentação de triglicerídeo de ácido graxo no primeiro reator pode ser misturada pelo menos parcialmente com uma corrente de circulação externa deste reator e as correntes combinadas podem ser depois conduzidas no primeiro reator. Além disso, no caso de m = 2 a n reatores, a corrente de alimentação do (m - 1)- reator pode ser misturada no m- reator com uma corrente de circulação do m° reator, e as correntes combinadas podem ser depois conduzidas no m- reator. Além disso, a corrente de alimentação de triglicerídeo de ácido graxo e/ou outra corrente de alimentação pode ser alimentada com o auxílio de um trocador de calor que é operado com o calor retirado da hidrogenação.
Em uma forma de realização específica do processo, uma cascata de reator composta de n reatores conectados em série é usada, em cujo caso a reação é realizada adiabaticamente no n® reator. No contexto da presente invenção, este termo é usado na técnica e não no sentido físicoquímico. Deste modo, a mistura de reação geralmente experimenta um aumento de temperatura ao passo que esta flui através do segundo reator devido à reação de hidrogenação exotérmica. Uma reação adiabática é entendida significar um procedimento em que a quantidade de calor liberado na hidrogenação é absorvido através da mistura de reação no reator e nenhum resfriamento pelo dispositivo de resfriamento é utilizado. O calor da reação é deste modo removido a partir do segundo reator com a mistura de reação, sem considerar um teor residual que é liberado do reator para o ambiente como um resultado da condução do calor natural e emissão de calor. Ο ηθ reator é preferivelmente operado in passagem reta.
Em uma forma de realização preferida, para a hidrogenação na etapa b), uma cascata de reator em dois estágios é usada, em cujo caso o primeiro reator de hidrogenação tenha uma corrente da zona de reação conduzida em um sistema de circulação externo. Em uma forma de realização específica do processo, uma cascata de reator composta de dois reatores conectados em série é usada, em cujo caso a reação é realizada adiabaticamente no terceiro reator.
Em outra forma de realização preferida, para a hidrogenação na etapa b), uma cascata de reator de três estágios é usada, em cujo caso o primeiro e o segundo reatores de hidrogenação possuem uma corrente da zona de reação conduzida em um sistema de circulação externo. Em uma forma de realização específica do processo, uma cascata de reator composta de três reatores conectados em série é usada, em cujo caso a reação é realizada adiabaticamente no terceiro reator.
Em uma forma de realização, a mistura adicional pode ser efetuada em pelo menos um dos reatores usados. A mistura adicional é especialmente vantajosa quando a hidrogenação é efetuada com longos períodos de residência da mistura de reação. Para a mistura, é possível usar, por exemplo, as correntes introduzidas nos reatores, introduzindo-os nos reatores particulares usando dispositivos de mistura adequados, tais como bocais. Para a mistura, também é possível usar as correntes do reator particular conduzido em um sistema de circulação externo.
Para completar a hidrogenação, uma descarga que compreende ainda o triglicerídeo de ácido graxo que pode ser submetido à hidrogenação é retirada em cada caso do primeiro ao (n-1)2 reator e é alimentada no reator de hidrogenação a jusante em cada caso. Em uma forma de realização específica, a descarga é separada em uma primeira e uma segunda subcorrentes, em que caso a primeira subcorrente seja alimentada de volta como uma corrente de circulação ao reator a partir do qual este foi retirado, e a segunda subcorrente é alimentada a jusante do reator. A descarga pode compreender as frações dissolvidas ou gasosas de hidrogênio. Em uma forma de realização específica, a descarga do primeiro ao (η-1)θ reator é alimentada a um recipiente de separação de fases e separada em uma fase líquida e uma fase gasosa, a fase líquida é separada na primeira e segunda subcorrentes, e a fase gasosa é alimentada separadamente de maneira pelo menos parcial para o reator a jusante. Em uma forma de realização alternativa, a descarga do primeiro ao (η-1)θ reator é alimentada a um recipiente de separação de fase e separado em uma primeira subcorrente líquida sem hidrogênio e uma segunda corrente enriquecida com hidrogênio. A primeira subcorrente é depois novamente alimentada como uma corrente de circulação ao reator a partir do qual foi retirada, e a segunda subcorrente é alimentada ao segundo reator a jusante (como uma alimentação contendo triglicerídeo de ácido graxo e hidrogênio). Em outra forma de realização alternativa, o segundo ao n° reator são carregados com hidrogênio não por intermédio de uma retirada da alimentação de hidrogênio do reator a jusante mas, ao invés disso, com hidrogênio fresco por intermédio de uma linha de alimentação separada.
A variante do processo acima descrita é de maneira particular vantajosamente adequada para o controle da temperatura de reação e da transferência de calor entre o meio de reação, paredes do dispositivo de delimitação e ambiente. Outros meios de controlar o equilíbrio do calor consiste em regular a temperatura da entrada da alimentação contendo triglicerídeo de ácido graxo. Por exemplo, uma temperatura menor da entrada de alimento geralmente leva à remoção melhorada do calor da hidrogenação. Quando a atividade catalisadora diminui, a temperatura de entrada pode ser selecionada em um nível maior de modo a obter uma taxa de ração maior e deste modo compensar o declínio na atividade do catalisador. Vantajosamente, a vida de serviço do catalisador usado pode ser deste modo prolongada.
Etapa c)
Pelo menos uma fração contendo álcool graxo é isolada (= etapa c) do produto de hidrogenação obtido na etapa b).
No caso mais simples, a descarga de hidrogenação pode ser isolada como uma fração contendo álcool graxo sem submeter esta a um trabalho. Este é o caso quando os componentes restantes presentes não afetam adversamente o uso intencionado.
Em geral, a descarga de hidrogenação é submetida a um trabalho através dos métodos habituais conhecidos àqueles habilitados na técnica.
Os exemplos adequados incluem os processos térmicos, preferivelmente processos de destilação, adsorção, troca de íons, processos de separação de membrana, cristalização, extração ou uma combinação de dois ou mais destes processos. A descarga de hidrogenação é preferivelmente trabalhada através da destilação. Os processos adequados para este propósito são os processos de destilação habituais conhecidos àqueles habilitados na técnica. Os dispositivos adequados para o trabalho de destilação compreendem as colunas de destilação, tais como colunas de bandeja, que podem ser fornecidas com capas de bolha, placas de peneira, bandejas de peneira, acondicionamentos, intervalos, válvulas, saídas laterais, etc. São especialmente adequadas as colunas que dividem as paredes, que podem ser fornecidas com saídas laterais, linhas de reciclo, etc. Para a destilação, é possível usar uma combinação de duas ou mais do que duas colunas de destilação. Também são adequados os evaporadores, tais como evaporadores de película fina, evaporadores de película de queda, evaporadores Sambay, etc., e combinações destes.
Em uma forma de realização preferida do processo de acordo com a invenção, na etapa c), uma corrente que compreende 1,2-propanodiol é adicionalmente isolada a partir do produto de hidrogenação.
A invenção é ilustrada em detalhes pelos seguintes exemplos não limitantes.
Ácido palmítico Ácido esteárico Ácido oléico Ácido linoléico
Exemplos
Exemplo 1
Hidrogenação contínua do óleo de semente de colza em um catalisador de leito fixo
A corrente de alimentação usada foi óleo de semente de colza que, após a hidrólise e análise por intermédio da ligação de GC/MS, tinha a seguinte distribuição de ácido graxo:
4,5 % em área 1,8 % em área 66,0 % em área 24,2 % em área
Esta distribuição dá origem a um rendimento máximo possível para a hidrogenação de 87 % em peso do octadecanol e de 6,7 % em peso de 1,2-propanodiol.
Para realizar o processo de hidrogenação, uma cascata de reator laboratorial de dois estágios foi usada. O primeiro reator tinha um volume de catalisador de 140 ml e o segundo um volume catalisador de 100 ml. Em ambos reatores, um material oxídico que compreende CuOo,6-o,85 (A1203)o, 1-0,34 (La2C>3)o,o 1-0,2 foi usado como o catalisador (ls reator: 182 g, 2° reator: 133 g). O catalisador foi reduzido em uma corrente de hidrogênio antes da reação de hidrogenação.
O primeiro reator possuiu um sistema de circulação e foi operado no modo de gotejamento; o segundo reator foi operado em passagem reta.
A hidrogenação contínua foi efetuada em 1400 horas. A temperatura no primeiro reator foi de 205° C na entrada do reator e 220° C na saída do reator; a temperatura no segundo reator foi uma constante de 200° C. A pressão de hidrogênio em ambos reatores foi de 200 bar. A velocidade espacial horária do catalisador foi ajustada a 0,18kg de óieo de semente de coiza/Lcat x h. Nenhuma desativação do catalisador durante o período experimental foi detectada.
Sob as condições acima mencionadas, uma conversão de 97 % e um rendimento de octadecanol de 85 % em peso (98 % da teoria) foram obtidos.

Claims (14)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Processo para preparar alcoóis graxos, caracterizado pelo fato de que:
    a) uma corrente que compreende pelo menos um triglicerídeo de ácido graxo é fornecida,
    b) a corrente que compreende o triglicerídeo de ácido graxo é submetida a uma hidrogenação na presença de um catalisador de cobre heterogêneo, o componente cataliticamente ativo do catalisador adicionalmente compreendendo alumínio e pelo menos outro metal selecionado de lantânio, tungstênio, molibdênio, titânio, zircônio e misturas destes,
    c) pelo menos uma fração contendo álcool graxo é isolada do produto de hidrogenação obtido na etapa b).
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que, na etapa a), uma corrente que compreende pelo menos uma gordura natural e/ou pelo menos um óleo natural é fornecida.
  3. 3. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que um catalisador que compreende cobre, alumínio e lantânio é usado para a hidrogenação na etapa b).
  4. 4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que um catalisador que compreende um material oxídico da composição (CuO)o,6-o,8 (A^ChX 1-0,34 (La203)o,o2-o,2 ou consiste de tal material oxídico, é usado para a hidrogenação na etapa b).
  5. 5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a hidrogenação na etapa b) é efetuada em uma temperatura dentro de uma faixa de 100 a 320° C, preferivelmente de 150 a 270° C, especialmente de 180 a 230° C.
  6. 6. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a hidrogenação na etapa b) é efetuada em uma pressão dentro de uma faixa de 100 a 325 bar, preferivelmente de 150 a 300 bar, especialmente de 180 a 230 bar.
  7. 7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a hidrogenação na etapa b) é contínua.
  8. 8. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a hidrogenação na etapa b) é efetuada em n reatores de hidrogenação conectados em série, onde n é um número inteiro de pelo menos dois.
  9. 9. Processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que n é um número inteiro de dois ou três.
  10. 10. Processo de acordo com as reivindicações 8 ou 9, caracterizado pelo fato de que a hidrogenação na etapa b) é efetuada em n reatores de hidrogenação conectados em série, onde n é um número inteiro de pelo menos dois, e ο 1θ ao (n-1)_ reatores possuem uma corrente da zona de reação que é conectada em um sistema de circulação externo.
  11. 11. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações de 8 a 10, caracterizado pelo fato de que a hidrogenação na etapa b) é efetuada em n reatores de hidrogenação conectados em série, onde n é um número inteiro de pelo menos dois, e em que a reação no n reator é adiabaticamente realizada.
  12. 12. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações de 8 a 11, caracterizado pelo fato de que a hidrogenação na etapa b) é efetuada em n reatores de hidrogenação conectados em série, onde n é um número inteiro de pelo menos dois, e em que o n reator é operado em passagem reta.
  13. 13. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações de 8 a 12, caracterizado pelo fato de que o hidrogênio é alimentado somente no primeiro reator.
  14. 14. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que uma corrente que compreende 1,2propanodiol é adicional mente isolada do produto da hidrogenação na etapa c).
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