CONECTOR PARA CONECTAR UM COMPONENTE A UM DISSIPADOR DE CALOR, MÓDULO DE ILUMINAÇÃO, DISSIPADOR DE CALOR E INSTALAÇÃO DE ILUMINAÇÃO
CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se a um conector para conectar um componente a um dissipador de calor.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Em muitas aplicações, pode desejável conectar um componente a um dissipador de calor para obter uma dissipação 10 de calor intensificada. Isto pode ser aplicável, por exemplo, em aplicações de iluminação em geral que utilizam diodos emissores de luz (LEDs).
A concepção dominante no mercado hoje parece ser de que os LEDs duram para sempre, ou pelo menos 15 aproximadamente 50.000 horas, e não quebram prematuramente.
Desse modo, a maioria dos desenhos das instalações são de modo que, se a fonte de luz falhar, toda a instalação precisa ser substituída. No entanto, como outros tipos de fontes de luz, os LEDs podem logo apresentar falhas. Além disso, em 20 algumas aplicações (por exemplo, lojas, restaurantes, bares), os ciclos de renovação são muito mais curtos do que o tempo de duração especificado para o LED de 50.000 horas, uma vez que em outras aplicações (por exemplo, outdoor, rua, escritórios e hospitais) , o tempo de duração do LED é mais 25 curto do que o ciclo de renovação. Desse modo, é desejável um disposição que permita a fácil substituição do módulo de LED.
O documento US 7549786 apresenta um disposição de suporte de lâmpada para facilitar a substituição de um LED, o qual compreende um microchip de LED montado em um substrato 30 de montagem que tenha contatos elétricos. O suporte de lâmpada compreende contatos de energia do suporte de lâmpada que ficam em contato com os contatos elétricos no substrato de montagem da lâmpada do LED e fornece energia ao chip de
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LED, e um mecanismo para manter o contato de energia do suporte de lâmpada em contato elétrico com os contatos elétricos durante a operação, permitindo que a lâmpada de LED seja prontamente removida e substituída com as mãos quando 5 for desejável substituir as lâmpadas de LED.
No entanto, às vezes as propriedades do módulo de LED são de modo que o módulo de LED pode não conter capacidade de dissipação de calor suficiente para dissipar todo o calor gerado, e desse modo pode ser necessário 10 conectar o módulo dd LED a um dissipador de calor externo.
Desse modo, há a necessidade de um conector para conectar um componente de modo confiável, tal como um módulo de LED, a um dissipador de calor, e o conector fornece uma conexão mais confiável a fim de garantir a transferência térmica 15 apropriada entre o componente e o dissipador de calor.
No documento WO2007/135579 é apresentado um módulo de lâmpada com um elemento de iluminação de LED para uso como um módulo de lâmpada automotiva. O módulo é provido com um acoplamento de baioneta para posicionamento e travamento do 20 módulo dentro de um refletor. O elemento de LED fica localizado no lado da parede superior de um dissipador de calor metálico, e fica em contato térmico direto com o dito dissipador de calor.
DESCRIÇÃO RESUMIDA DA INVENÇÃO
O objetivo da presente invenção consiste na apresentação de um conector para conectar de modo confiável um componente a um dissipador de calor de uma maneira confiável para garantir uma dissipação de calor eficiente.
De acordo com um aspecto da invenção, esse e outros 30 objetivos são atingidos por um conector para conectar um componente a um dissipador de calor, sendo que o conector é formado como uma parte fêmea do acoplamento de baioneta, o qual inclui uma abertura para receber um dos componentes e o
3/20 dissipador de calor, sendo que o conector em uso é disposto para garantir o contato térmico direto entre o componente e o dissipador de calor na abertura.
O componente pode ser um módulo de iluminação ou um outro (um segundo) dissipador de calor.
A presente invenção é baseada na compreensão de que um acoplamento de baioneta, com uma abertura adaptada para receber um componente (ou um dissipador de calor), permite uma conexão mecânica firme, mas liberável, entre o componente e o dissipador de calor, enquanto ao mesmo tempo garante um contato térmico direto entre a interface térmica do componente e o dissipador de calor. Direto, no presente contexto, pretende indicar que o conector não se estende no trajeto térmico entre o componente e o dissipador de calor. O contato firme e direto entre a interface térmica do componente e o dissipador de calor promove uma transferência térmica, removendo desse modo a necessidade de pasta térmica, e de desse modo facilita a substituição do componente. Outra vantagem é que a funcionalidade torção e travamento do acoplamento de baioneta confere uma maneira intuitiva de conectar (e desconectar) o componente e o dissipador de calor. Permite também uma única operação de substituição com as mãos.
Deve ser compreendido que o conector pode incluir de modo contínuo a abertura para receber um componente e o dissipador de calor, por exemplo, se o conector tiver o formato de um anel em 0 contínuo; ou o conector pode incluir de modo descontínuo a abertura para receber um componente e o dissipador de calor, por exemplo, se o conector tiver o formato de dois parênteses opostos ().
O conector pode ser feito de um material não condutor termicamente, tal como o plástico. O termo não condutor termicamente pretende indicar aqui que o material
4/20 tem baixa condutividade térmica, por exemplo, uma baixa condutividade térmica de 1 (W/m.K) ou uma baixa condutividade térmica abaixo de 0,1 (W/m.K). Uma vantagem associada é que o conector pode ser produzido com um baixo custo.
Além disso, o conector pode ser adaptado para ser unido de modo fixo ao dissipador de calor. Uma vez que o componente pode ser conectado ao dissipador de calor por meio do conector, isso facilita a substituição do componente. Por exemplo, se o componente for um módulo de iluminação, ele pode facilmente ser substituído no caso de falhas. O módulo de iluminação também pode ser substituído por outro módulo de iluminação (por exemplo, com uma temperatura de cor ou largura de feixe diferente). Se o componente for um dissipador de calor adicional, é possível intensificar facilmente a dissipação de calor conectando o dissipador de calor adicional ao dissipador de calor.
Além disso, o conector pode ser adaptado para ser unido de modo fixo ao componente. Uma vez que o dissipador de calor pode ser conectado ao componente por meio do conector, isso permite uma fácil substituição do dissipador de calor por um dissipador de calor maior/menor e facilita a adaptação de uma luminária às condições da aplicação local. A dissipação térmica pode, desse modo, ser adaptada, por exemplo, à temperatura local (temperaturas de ambientes extremamente quentes/frios) de lugares com baixa convecção ou muita ventilação, às instalações conectadas a isolamentos de tetos ou a instalações suspensas, etc. Além disso, ela permite o uso da mesma luminária para muitas aplicações, sem precisar de um dissipador de calor volumoso, superdimensionado, no pior dos casos.
O conector pode ser um suporte de lâmpada que compreende também uma interface elétrica adaptada para fornecer energia ao módulo de iluminação. Desse modo, o
5/20 suporte de lâmpada pode fornecer tanto uma conexão elétrica ao circuito da fonte de alimentação para fornecimento de energia ao módulo de iluminação quanto uma fixação mecânica do módulo de iluminação. Além disso, ao prover contatos elétricos externos no módulo de iluminação (por exemplo, pinos de contato em ressalto) e dispor os contatos elétricos dentro do suporte de lâmpada (por exemplo, em furos ou rebaixos no suporte de lâmpada), uma segurança mais intensificada pode ser obtida para altas tensões perigosas (por exemplo, rede de distribuição de CA).
Além disso, o conector pode ser adaptado para definir uma predeterminada pressão entre a interface térmica do componente e o dissipador de calor. A pressão de contato predeterminada pode preferivelmente ser selecionada para promover um bom contato térmico. A pressão pode, por exemplo, estar na faixa de 1 a 10 PSI (libras por polegada quadrada).
conector pode compreender um primeiro membro anular disposto para ser montado firmemente em relação ao primeiro dissipador de calor (ou em relação ao componente) e um segundo membro anular suportado de modo resiliente em relação ao primeiro membro anular. 0 segundo membro anular pode preferivelmente ser suportado por pelo menos um elemento resiliente, tal como um conjunto de molas. No entanto, outros tipos de elementos resilientes também podem ser utilizados, como um elemento (por exemplo, um cilindro) feito de borracha de silicone ou de outro material elástico apropriado. Pelo menos um elemento resiliente pode ser configurado para obter uma pressão adequada entre o componente e primeiro dissipador de calor a fim de promover uma boa transferência térmica.
De acordo com outro aspecto da invenção, é apresentado um módulo de iluminação que compreende um plugue para conexão a um conector, sendo que o conector é formado como uma parte fêmea de um acoplamento de baioneta que inclui
6/20 uma abertura. O plugue é formado como uma parte macho de um acoplamento de baioneta e adaptado para ser recebido na abertura provida no conector, sendo que o plugue inclui uma interface térmica disposta de modo que, quando o módulo de iluminação é conectado ao conector, a interface térmica fica situada na abertura, para permitir o contato térmico direto com o dissipador de calor unido ao conector.
Além disso, o plugue do módulo de iluminação pode compreender uma estrutura (por exemplo, um conjunto de saliências ou rebaixos) para conectar mecanicamente o módulo de iluminação à parte de recepção do acoplamento de baioneta, sendo que a interface térmica pode ser suportada de modo resiliente em relação à estrutura. Isto pode ser obtido por meio pelo menos de um elemento resiliente, tal como uma mola ou um elemento feito de borracha de silicone ou de outro material elástico apropriado. Desse modo, uma pressão predeterminada pode ser obtida entre o módulo de iluminação e o dissipador de calor para favorecer a transferência térmica.
A interface térmica pode compreender uma camada que seja compressível. Isto permite que a interface térmica se ajuste em torno das irregularidades de superfície (tais como contaminação por partículas) do dissipador de calor, e provê uma interface que seja mais robusta contra riscos e poeira. Um exemplo de tal camada é uma película de metal com adesão de silicone (por exemplo, Laird T-Flex 320H).
Além disso, a interface térmica pode compreender uma camada configurada para promover a lubrificação, facilitando, desse modo, um movimento de torção quando a interface térmica do módulo de iluminação está em contato com o dissipador de calor. Isto pode ser obtido, por exemplo, por meio de uma folha de grafite (por exemplo, GrafTech HI-710) ou de uma película de metal com adesão de silicone (por exemplo, Laird T-Flex 320H). A película de metal com adesão
7/20 de silicone pode ser preferida, uma vez que é mais robusta contra riscos e irregularidades.
De acordo com outro aspecto da invenção, é apresentado um dissipador de calor que compreende um plugue 5 para conexão a um conector, sendo que o conector é formado como uma parte fêmea de um acoplamento de baioneta que inclui uma abertura. O plugue é formado como uma parte macho de um acoplamento de baioneta e é adaptado para ser recebido na abertura provida no conector, sendo que o plugue inclui uma 10 interface térmica disposta de modo que, quando o dissipador de calor é conectado ao conector, a interface térmica fica situada na abertura para permitir um contato térmico direto com a interface térmica do módulo de iluminação unido ao conector.
Além disso, o conector de acordo com a presente invenção pode ser incluído vantajosamente em uma instalação de iluminação para uso com um módulo de iluminação, sendo que a instalação de iluminação compreende também um dissipador de calor para dissipar o calor gerado pelo módulo de iluminação,
0 sendo que o conector pode ser unido de modo fixo ao dissipador de calor e permite que o módulo de iluminação seja conectado ao dissipador de calor.
Deve ser notado que a invenção refere-se a quaisquer combinações possíveis de características indicadas 25 nas reivindicações.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Esses e outros aspectos da presente invenção serão descritos agora mais detalhadamente, em referência aos desenhos anexos, que mostram a(s) realização(ões) da invenção.
A Figura 1 ilustra esquematicamente um módulo de iluminação e um conector de acordo com uma realização da invenção.
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A Figura 2 ilustra esquematicamente um suporte de lâmpada de acordo com uma realização da invenção.
As Figuras 3a-c ilustram esquematicamente como um módulo de iluminação pode ser conectado a um suporte de lâmpada.
A Figura 4 ilustra esquematicamente uma luminária de acordo com uma realização da invenção.
As Figuras 5a-d ilustram esquematicamente a substituição de um módulo de iluminação em uma luminária.
As Figuras 6a-c ilustram esquematicamente várias realizações de ferramentas de inserção que podem ser utilizadas para conectar/desconectar um módulo de iluminação a um conector.
As Figuras 7a-b ilustram esquematicamente 15 realizações adicionais de um módulo de iluminação.
A Figura 8 ilustra esquematicamente a realização de um conector para conectar um dissipador de calor a uma luminária.
A Figura 9 ilustra esquematicamente a realização de um conector para conectar um primeiro dissipador de calor a um segundo dissipador de calor.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS REALIZAÇÕES
A Figura 1 ilustra esquematicamente um conector 100 « para conectar um módulo de iluminação 102 a um dissipador de calor 104. O conector (indicado aqui como um suporte de lâmpada 100) é formado como uma parte de recepção de um acoplamento de baioneta que inclui uma abertura circular 106 para receber o módulo de iluminação 102. O suporte de lâmpada 100 é montado aqui no dissipador de calor 104 por parafusos
108. Desse modo, como o módulo de iluminação 102 é conectado ao suporte de lâmpada 100, uma interface térmica 116 do módulo de iluminação (provido na parte inferior do módulo de iluminação) fica em contato direto com o dissipador de calor
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104, permitindo, desse modo, a dissipação do módulo de iluminação 102 para o dissipador de calor 104.
O módulo de iluminação 102 (indicado aqui como um módulo de LED 102) compreende um invólucro cilíndrico que compreende uma superfície inferior 116, uma parede lateral
110 e uma superfície superior 119. A superfície superior é aqui um disco fosforescente 119 para permitir que a luz do módulo de LED escape. O invólucro contém uma pluralidade de dispositivos emissores de luz 109, que aqui são os diodos 10 emissores de luz (LEDs) 109 dispostos em uma placa de circuito impressa 111. O número e o tipo de LEDs podem variar, dependendo da aplicação, mas aqui são LEDs de alta potência nove, cada um com uma potência de aproximadamente 1W. O módulo de LED 102 também pode incluir uma cavidade 113 15 para formação do feixe e um anel de aperto 117, o qual o usuário pode segurar quando o módulo de LED é conectado/desconectado ao suporte de lâmpada 100. Além disso, a parte inferior do módulo de LED 102 112 forma um plugue cilíndrico 112 (indicado aqui como tampa da lâmpada) adaptado 20 para ser recebido pelo suporte de lâmpada 100. Um conjunto de saliências radiais externas 114, disposto na parede lateral 110, forma os pinos de fixação 114 para conectar mecanicamente o módulo de LED 102 ao suporte de lâmpada 100.
Aqui, há três pinos de fixação, mas o número de pinos de 25 fixação pode variar. Os pinos de fixação também podem ser utilizados para criar uma chave específica que permite que a interface de usuário à prova de falhas, enquanto chave específica, só permita que o módulo de LED 102 seja inserido no suporte de lâmpada 100 de uma única maneira. Isto pode 30 evitar a polaridade elétrica errada e falhas do módulo de LED e é especialmente aplicável para uma conexão de CC, uma CA com conexão terra/aterramento e conexão com barramento de comunicação, tal como, por exemplo, DALI/DMX.
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A tampa da lâmpada 112 também é provida com uma interface elétrica 115 que permite que o módulo de LED 102 seja conectado eletricamente a uma fonte de alimentação externa (CA ou CC). A interface elétrica está, aqui, na forma de dois contatos elétricos 115. Os contatos elétricos 115, que aqui são dispostos próximos um do outro, estendem-se radialmente do invólucro 110. A disposição dos contatos elétricos 115 próximos um do outro (em vez de em lados opostos do invólucro) economiza espaço na placa de circuito impressa e reduz a interferência eletromagnética (IEM). Tal como ilustrado na Figura 1, os contatos elétricos 115 podem, de preferência, ser feitos diretamente na placa de circuito impressa 111, evitando desse modo componentes e custos adicionais.
A tampa 112 da lâmpada é provida com uma interface térmica 116 para conectar termicamente o módulo de LED ao dissipador de calor 104. A interface térmica 116 do módulo de LED é aqui uma placa de cobre plana disposta para formar a parte inferior do módulo de LED 102. Outros materiais com alta condutividade térmica, tais como o carbono, a liga de alumínio, o plástico ou a cerâmica termicamente condutores também podem ser utilizados para a interface térmica 116. A placa de cobre plana 116 fica em contato térmico com os LEDs 109 por meio, por exemplo, de uma série de vias térmicas providas na placa de circuito impressa 111. A área da interface térmica 116 é projetada para permitir que calor suficiente seja dissipado do módulo de LED 102 para o dissipador de calor 104. No exemplo ilustrado, a interface térmica 116 constitui essencialmente toda a superfície inferior do módulo de LED 102.
A Figura 2 ilustra esquematicamente uma vista mais detalhada do suporte de lâmpada 100 da Figura 1. O suporte de lâmpada 100 compreende um primeiro membro anular 202 e um
11/20 segundo membro anular 204, e ambos podem ser feitos de material não condutor termicamente, tal como o plástico. O primeiro membro anular 202 é montado firmemente no dissipador de calor 104 por parafusos 108, enquanto o segundo membro anular 204 é suportado de modo resiliente com relação ao primeiro membro anular 202. 0 suporte resiliente é obtido aqui por um conjunto de molas 208, sendo aqui quatro molas de bobina, dispostas entre o primeiro 202 e o segundo 204 membros anulares. No entanto, o número e o tipo de molas podem variar. Por exemplo, um feixe de mola pode ser utilizado. Além disso, o suporte resiliente também pode ser obtido utilizando outros tipos de elementos elásticos. Por exemplo, em vez de utilizar uma mola, um cilindro feito de borracha de silicone pode ser utilizado.
segundo membro anular 204, que é aqui um anel de plástico, é provido com três rebaixos em formato de L 210 adaptados para receber os pinos de fixação 114 do módulo de LED 102. Há também um rebaixo adicional em formato de L 212 disposto para receber os contatos elétricos 115 do módulo de LED 102. Este último rebaixo em formato de L 212 é provido com uma interface elétrica no formato de duas placas de contato no rebaixo em formato de L 212. As placas de contato podem ser feitas de cobre ou de algum outro material eletricamente condutor, e podem ser conectadas eletricamente a um circuito de fornecimento de energia em uma luminária.
As Figuras .3a-c ilustram esquematicamente como o módulo de LED 102 é conectado ao suporte de lâmpada 100. Tal como ilustrado na Figura 3a, os pinos de fixação 114 são inseridos nos rebaixos em formato de L 210, enquanto os contatos elétricos 115 do módulo de LED irão se encaixar no rebaixo em formato de L 212. A seguir, tal como ilustrado na Figura 3b, o módulo de LED 102 é girado no sentido horário. Enquanto o módulo de LED 102 é girado, os pinos de fixação
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114 pressionam o segundo membro anular 204 para cima, comprimindo as molas 208. À medida que os pinos de fixação 114 passam os ressaltos 214, o usuário sentirá o clique do módulo de LED no lugar, e os ressaltos 214 irão travar os pinos de fixação 114 em suas posições finais, tal como ilustrado na Figura 3c. (Nesta posição, as placas de contato elétrico no suporte de lâmpada ficarão em contato com os contatos elétricos 115 do módulo de LED.) Deve ser notado que os pinos de fixação são suficientemente altos para que o segundo membro anular não fique em contato com o dissipador de calor 104 (tal como ilustrado pela abertura 216) . Desse modo, o segundo membro anular 204 irá pressionar os pinos de fixação 114 na direção do dissipador de calor 104, com o que a interface térmica 116 (isto é, a superfície inferior) do módulo de LED é pressionada contra a superfície superior 126 do dissipador de calor 104.
As molas 208 podem ser configuradas de modo que uma pressão predeterminada seja aplicada aos pinos de fixação 114, com o que uma pressão predeterminada também pode ser obtida entre a interface térmica 116 do módulo de LED e o dissipador de calor 104.
Também pode ser notado que, como a abertura 106 no suporte de lâmpada 100 é um furo passante, há um contato direto entre a interface térmica 116 do módulo de LED e o dissipador de calor 104 (isto é, o suporte de lâmpada 100 não está no trajeto térmico).
Para facilitar o movimento de giro, a interface térmica 116 do módulo de LED pode compreender uma camada com um primeiro lado adesivo fixado à placa de cobre do módulo de LED e um segundo lado (que fica voltado para o dissipador de calor) que forneça ampla lubrificação para o movimento de giro. Exemplos de tal camada são uma película de metal com adesão por silicone (tal como Laird T-Flex 320H) ou uma folha
13/20 de grafite (tal como GrafTech HI-710). Além disso, ao utilizar uma camada de interface, tal como o Laird T-Flex 320H, que é compressível (na espessura), é obtida uma interface térmica que seja robusta contra riscos, poeira e outras partículas. De acordo com uma realização alternativa, tal camada pode ser provida no dissipador de calor.
Além disso, para garantir boa transferência térmica entre a interface térmica 116 do módulo de LED e o dissipador de calor 104, uma pressão adequada deve preferivelmente ser aplicada. A maioria dos materiais da interface térmica requer aproximadamente 10 PSI (libra-força por polegada quadrada) para fornecer boa transferência térmica, mas a Laird T-Flex 320H pode ser utilizada com uma pressão mais baixa (aproximadamente 2,5 PSI). Uma pressão mais baixa pode ser vantajosa porque o usuário precisa gerar o torque (ao girar no módulo) que cria essa pressão. A pressão desejada pode ser obtida, por exemplo, ajustando o número de molas no suporte de lâmpada e suas constantes de mola.
A Figura 4 ilustra esquematicamente uma luminária 400 de acordo com uma realização da invenção. A luminária inclui um suporte de lâmpada 100 e um módulo de LED 102 tais como os descritos acima com relação às Figuras 1-3.
suporte de lâmpada 100 é aqui disposto em uma instalação de iluminação montada no teto 406. A instalação de iluminação compreende adicionalmente um circuito de fonte de alimentação (não mostrado), um dissipador de calor 104 e um refletor 404. O circuito da fonte de alimentação inclui aqui um conversor de tensão e um acionador de LED.
Na operação, o conversor de tensão converte 230V de CA da fonte da rede de distribuição para uma corrente de LED. A corrente de LED é então provida aos LEDs 109 no módulo de LED através dos contatos elétricos providos no suporte de lâmpada 100. Como resultado, a luz é emitida pelos LEDs 109.
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Ao mesmo tempo o calor é desenvolvido nas junções do LED. O calor desenvolvido é dissipado do módulo de LED 102 através da interface térmica 116 do módulo de LED 10, ao dissipador de calor 104, onde o calor é dissipado ao ambiente externo. Como uma medida de prevenção, o acionador de LED também pode ser equipado com um retorno de temperatura que garanta que a iluminação será diminuída ou desligada quando a temperatura exceder um limite predeterminado. Isto impede que o módulo .de LED 102 fique superaquecido se, por alguma razão, a disposição falhar ao dissipar calor suficiente.
As Figuras 5a-d ilustram esquematicamente como um usuário pode substituir o módulo de LED 102 na luminária 400. Na realização ilustrada, o anel de aperto 117 do módulo de LED conectado 102 projeta-se no refletor da instalação 404 para permitir que um aperto suficiente possa girá-lo com as mãos. Desse modo, uma pessoa pode desconectar o módulo de LED 102 da instalação de iluminação ao segurar o anel de aperto 117 do módulo de LED, pressionando ligeiramente o módulo de iluminação na instalação de iluminação (isto é, na direção do dissipador de calor), girando-o no sentido anti-horário e removendo o módulo de LED da instalação de iluminação.
A pessoa pode então conectar um novo módulo de LED segurando o anel de aperto 117, inserindo a tampa da lâmpada 112 do módulo de LED 102 no suporte de lâmpada 100 disposto na instalação de iluminação, pressionando ligeiramente o módulo de LED na instalação de iluminação (isto é, na direção do dissipador de calor 104) e girando o módulo de LED no sentido horário até que ele trave na posição. Além disso, enquanto o módulo de LED 102 é conectado ao suporte de lâmpada 100, o suporte de lâmpada 100 força o módulo de LED 102 em uma determinada posição com respeito à instalação de iluminação e o módulo de LED 102 pode, portanto, ser cuidadosamente alinhado ao refletor da instalação 404.
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De acordo com outra realização, o refletor da instalação 404 pode ser removido da instalação de iluminação para facilitar a substituição do módulo de iluminação 102. Isto permite também maior eficiência do refletor porque não é mais necessário ter um anel de aperto 117 que se projeta no refletor da instalação 404.
De acordo com outra realização, uma ferramenta de inserção 600 pode ser utilizada para conectar/desconectar o módulo de LED 102 à instalação de iluminação, tal como ilustrado esquematicamente na Figura 6a. Ao inserir a ponta 602 da ferramenta de inserção 600 em um conjunto correspondente de rebaixos 604 providos no módulo de LED 102, o módulo de LED 102 pode ser conectado/desconectado da instalação de iluminação 402. Uma vantagem de utilizar a ferramenta de inserção é que as impressões digitais no refletor da instalação podem ser evitadas após cada ciclo de substituição. Além disso, a eficiência do refletor pode ser mais alta porque não há necessidade de um anel de aperto que se projete no refletor da instalação. Além disso, uma vez que não há nenhum anel de aperto, o módulo de LED não pode ser removido com as mãos, requerendo a desmontagem da instalação de iluminação (por exemplo, removendo o refletor da instalação) ou uma ferramenta de inserção para remover o módulo de LED. Isso pode reduzir o risco de roubo do módulo de LED. O desenho da ferramenta de inserção pode variar, tal como exemplificado pelas realizações ilustradas nas Figuras 6a-c.
As Figuras 7a-b ilustram esquematicamente realizações adicionais de um módulo de iluminação 702. Os módulos de iluminação nas Figuras 7a-b diferem do módulo de iluminação discutido acima, pois a superfície inferior do módulo de iluminação (e desse modo da interface térmica 716 do módulo de iluminação) é suportada de modo resiliente com
16/20 relação aos pinos de fixação 714 (e ao restante do invólucro). Em consequência, o módulo de iluminação nas Figuras 7a-b pode ser utilizado com um conector não resiliente (um conector não resiliente pode, por exemplo, ser obtido ao combinar o primeiro e o segundo membros anulares do suporte de lâmpada na Figura 2 em uma única peça).
Na Figura 7a, um conjunto de elementos de borracha cilíndricos 708 é montado firmemente à parede lateral 710 do módulo de LED 702 por braçadeiras de plástico 706 providas na parede lateral 710. A fixação dos elementos de borracha às braçadeiras pode ser reforçada utilizando um adesivo, tal como cola. Os elementos de borracha 708 suportam a parte inferior do módulo de LED (por exemplo, a placa inferior pode ser unida aos elementos de borracha 708 por um adesivo). Desse modo, enquanto o módulo de iluminação 702 é conectado a uma parte de recepção de um acoplamento de baioneta disposto no dissipador de calor, a superfície inferior 716 do módulo de iluminação 702 é pressionada (aqui para cima) no módulo de LED. Em consequência, os cilindros de borracha são comprimidos e, desse modo, pressionam a superfície inferior 716 do módulo de LED na direção do dissipador de calor.
A Figura 7b ilustra uma realização alternativa, onde um anel 712 feito de borracha de silicone é disposto entre a extremidade inferior da parede lateral 710 do módulo de LED e a placa que forma a superfície inferior 716 do módulo de LED. Desse modo, enquanto o módulo de iluminação 702 é conectado a uma parte de recepção de um acoplamento de baioneta e a parte inferior 716 do módulo de LED é pressionada no módulo de LED, o anel de borracha 712 é comprimido entre a extremidade inferior da parede lateral 710 e a placa, que forma a superfície inferior 716 do módulo de LED. Em consequência, o anel de borracha pressiona a superfície inferior 716 do módulo de LED na direção do
17/20 dissipador de calor.
A Figura 8 ilustra esquematicamente um conector 800 que é adaptado para permitir que o dissipador de calor 801 seja conectado de modo confiável a uma luminária, sendo que a luminária compreende também um módulo de LED 802 com uma interface térmica 816 em sua superfície inferior (isto é, fica voltada para o dissipador de calor 801).
O dissipador de calor 801 normalmente pode ser feito de alumínio e é dimensionado para poder dissipar o calor gerado pelo módulo de iluminação/LED 803 utilizado na luminária. Aqui, uma parte do dissipador de calor forma um plugue cilíndrico 807 (que também pode ser indicado como um acoplamento macho de um acoplamento de baioneta) provido com um conjunto de pinos de fixação que se projetam radialmente 814 e uma interface térmica que é aqui disposta na parte inferior do dissipador de calor (isto é, nas laterais que ficam voltadas para a interface térmica do módulo de iluminação). O número de pinos de fixação pode variar, mas aqui é três.
Aqui, o conector 800 compreende um primeiro membro anular 802 e um segundo membro anular 804, ambos feitos de um material não condutor termicamente, tal como o plástico. O primeiro membro anular 802 é montado à luminária 800 por parafusos, enquanto o segundo membro anular 804 é suportado de modo resiliente em relação ao primeiro membro anular 802. 0 suporte resiliente é obtido aqui por um conjunto de molas 806, que aqui são quatro molas de bobina, mas outros tipos de molas também podem ser utilizados, como uma mola lamelar. Além disso, o suporte resiliente pode ser obtido utilizando outros tipos de elementos elásticos. Por exemplo, em vez de utilizar uma mola, um cilindro feito de borracha de silicone pode ser utilizado.
Além disso, o segundo membro anular 804, que é aqui
18/20 um anel de plástico, é provido com três rebaixos em formato de L 810 adaptados para receber os pinos de fixação 814 do dissipador de calor 801. O dissipador de calor pode, desse modo, ser conectado à luminária, inserindo os pinos de fixação 814 nos rebaixos em formato de L 810 e pressionando o dissipador de calor 801 no conector 800 ao girar o dissipador de calor no sentido horário. Enquanto o dissipador de calor 801 é conectado ao conector 800, os pinos de fixação 814 irão conectar mecanicamente o dissipador de calor 801 à luminária e pressionar a interface térmica 826 do dissipador de calor contra a interface térmica 816 do módulo de LED (semelhante ao que foi descrito para o conector da Figura 3), permitindo desse modo uma dissipação de calor eficiente do módulo de LED 803 para o dissipador de calor 801.
O conector permite uma fácil substituição do dissipador de calor por um dissipador de calor que seja maior/menor. Além disso, o conector também pode ser utilizado para conectar dois dissipadores de calor, permitindo desse modo uma fácil extensão com dissipadores de calor adicionais. Isto permite adaptar facilmente uma luminária às condições da aplicação local: a dissipação térmica pode, desse modo, ser adaptada para, por exemplo, a temperatura local (temperaturas extremamente quentes/frias) de salas com baixa convecção ou com muita ventilação, as instalações conectadas a isolamentos de tetos ou a instalações suspensas, etc.). A Figura 9 ilustra esquematicamente a realização onde um conector 100 fixado a um primeiro dissipador de calor 901 é utilizado para conectar um segundo dissipador de calor 902 ao primeiro dissipador de calor 901.
De acordo com outra realização, uma luminária pode compreender um primeiro conector para conectar um módulo de LED e um segundo conector para conectar um dissipador de calor. Isto permite uma aplicação flexível da luminária.
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Quando um módulo de LED de baixa potência é conectado, um pequeno módulo de dissipador de calor pode ser utilizado, enquanto a mesma luminária também pode ser utilizada com um módulo de LED de alta potência em combinação com um grande módulo de dissipador de calor (ou múltiplos módulos de dissipador de calor). Além disso, pode haver um conector que compreende dois acoplamentos de baioneta do tipo fêmea, sendo que cada um dos acoplamentos de baioneta fêmea pode receber um acoplamento de baioneta macho. Isto permite que tanto o módulo de iluminação quanto o dissipador de calor sejam conectados de modo liberável por um único conector.
Deve ser notado que o conector de acordo com a invenção permite uma disposição que seja facilmente escalável para dissipação de energia. Ao aumentar o diâmetro do conector/interface térmica/dissipador de calor, pode ser obtida uma dissipação de grande potência. Além disso, ao adotar diâmetros diferentes para iluminação de consumidores e profissionais, é possível impedir o uso de módulos profissionais em aplicações de consumidores e eventualmente reduzir o roubo dos módulos profissionais. Além disso, a altura do módulo de LED não é fixada pelo suporte de lâmpada e pode, portanto, ser adaptada para a funcionalidade desejada. O espaço adicional pode, por exemplo, ser utilizado para integrar dispositivos eletrônicos acionadores de LED no módulo de LED; para adicionar elementos ópticos para formação de feixes (estáticos/dinâmicos) ; para adicionar comunicação sem fio; para criar um dispositivo para conectar um refletor; para adicionar teclas para configuração (estáticas/dinâmicas); para criar um dispositivo para ferramentas de proteção ou de inserção. O tamanho do módulo de LED também pode ser reduzido ao remover componentes eletrônicos a fim de criar um módulo de LED que seja muito plano. Esta flexibilidade permite que o módulo de LED seja
20/20 adaptado a muitas aplicações de iluminação diferentes. Por exemplo, nas aplicações como iluminação em trilha, uma baixa tensão de CA ou de CC pode ser fornecida na interface elétrica entre o suporte de lâmpada e o módulo de LED ao prover um conversor para converter 230V de CA a uma corrente de LED fora do módulo de LED, permitindo desse modo um módulo
de LED menor. |
Além disso, a |
provisão |
de |
componentes |
eletrônicos |
no |
acionador de LED |
do módulo |
de |
LED |
pode ser |
vantajosa |
para |
facilidade futura e em |
caso |
de falha |
eletrônica. |
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0 |
técnico no assunto |
percebe |
que |
a |
presente |
invenção não é limitada de nenhuma maneira às realizações preferidas descritas acima. Ao contrário, muitas modificações e variações são possíveis dentro do escopo das reivindicações anexas. Por exemplo, outras fontes de luz de estado sólido diferentes dos LEDs podem ser utilizadas como lasers. Além disso, o suporte de lâmpada pode ser utilizado para qualquer interface elétrica, sendo uma tensão de rede de distribuição de CA, uma baixa tensão da tensão de CA ou uma tensão de CC. Além disso, os contatos elétricos podem ser providos nos pinos de fixação. No entanto, a utilização de pinos separados para conexão elétrica e mecânica pode ser preferida, pois pode reduzir o stress na placa de circuito impressa. Além disso, embora o acoplamento de baioneta macho seja ilustrado aqui como plugues providos com um conjunto de saliências que formam pinos de fixação, também pode ser utilizado um acoplamento de baioneta macho provido com um conjunto de rebaixos (assumindo que a baioneta fêmea, isto é, o conector, é provido com um conjunto de saliências correspondente).