BRPI1006238B1 - Composition and method for pesticide treatment of cultures - Google Patents

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Description

"COMPOSIÇÃO E MÉTODO PARA O TRATAMENTO PESTICIDA DE CULTURAS" Campo da Invenção [001] A presente invenção se refere a um método para o tratamento pesticida de culturas que tem uma altura de crescimento final de pelo menos 140 cm, que compreende o tratamento com um pesticida encapsulado em uma altura de crescimento da cultura de até 120 cm. A presente invenção ainda se refere a uma composição que compreende um pesticida encapsulado e uma composição que compreende uma mistura de um pesticida encapsulado e um pesticida não encapsulado adicional. Além disso, a presente invenção também se refere a um uso de um pesticida encapsulado para o tratamento de pesticida de cultura que tem uma altura de crescimento final de pelo menos 140 cm em uma altura de crescimento da cultura de menor do que 120 cm. As combinações das realizações preferenciais com outras realizações preferenciais estão dentro do escopo da presente invenção.
Antecedentes da Invenção [002] O documento WO 2008/059053 descreve um método para aumentar a biomassa seca de uma planta ao tratar uma planta com um pesticida, por exemplo, piraclostrobina. A planta adequada é milho. As plantas são tratadas no estágio de crescimento BBCH 30 a 70.
[003] O documento WO 2008/155097 descreve um método para aprimorar o crescimento de uma planta que compreende aplicar microcápsulas a uma planta, que elas próprias compreendem um invólucro polimérico e um núcleo que compreende um ingrediente ativo sólido disperso. Um ingrediente ativo adequado são estrobilurinas e plantas adequadas são milho ou girassóis.
[004] O documento W02008/021800 descreve um processo para retardar ou evitar a cristalização de um material que tem a tendência a cristalizar na fase aquosa, que compreende produzir certas cápsulas do dito material. Os materiais adequados são fungicidas, como piraclostrobina. As cápsulas compreendem pré-polímeros de formaldeido de uréia.
[005] O boletim de informação técnica “Headline® Fungicide Corn” (publicado por BASF Corporation em 2008) descreve, que o fungicida Headline® (um concentrado emulsificável de piraclostrobina) pode ser aplicado ao mitho nos estágios vegetativos VE a V10 ou em estágio VT ou posterior. Como temporização ideal de aplicação em milho VT através dos estágios R2, ou antes, de o início da doença ser descrito.
[006] Os pesticidas são com frequência formulados comercialmente como concentrados, emulsões ou suspensões, Apesar de suas várias vantagens, em alguns casos seu uso tem algumas desvantagens: a temporização ideal de aplicação para algum pesticida é em um estágio de crescimento bastante um tanto avançado, em que as plantas são maiores do que 120 cm. Por exemplo, foi recomendado aplicar concentrados de emulsão de piraclostrobina ao milho em VT (corresponde a BBCH GS 55) através do estágio de crescimento R2 (corresponde a BBCH GS 71) para a melhor resposta de rendimento. Isto é possível apenas por aplicação aérea um tanto mais custosa ou tratores incomuns especiais, porque uma aplicação terrestre por tratores comuns resultaria em dano às culturas após elas terem crescido até uma altura de 80 a 120 cm.
Descricão Resumida da Invenção [007] O objetivo da presente invenção foi desenvolver um método para tratar culturas com pesticidas, que evita os problemas associados com o estado da técnica. Tal método deve ser aplicável por tratamento terrestre com equipamento padrão em um estágio de crescimento prévio, enquanto ainda garante um benefício de rendimento equivalente à temporização ideal que está em um estágio de crescimento avançado. Outro objetivo foi desenvolver uma composição de pesticida, que é útil para o dito método.
[008] O objetivo foi solucionado por um método para o tratamento pesticida de culturas que tem uma altura de crescimento final de pelo menos 140 cm, que compreende o tratamento com um pesticida encapsulado em uma altura de crescimento da cultura de até 120 cm.
Descricão Detalhada da Invenção [009] O termo “altura de crescimento final” se refere à maior altura de crescimento média de certa cultura. De forma típica, esta altura de crescimento é alcançada no momento da colheita. Esta altura de crescimento final é bem conhecida na literatura (Carter, Jack F. (Ed.), “Sunflower Science and Technology”. Madison/Wisconsin: American Secíety of Agronomy, 1978. (Agronomy; volume 19); Cheers, Gordon. Botanica: das Abc der Pflanzen: 10.000 Arten in Text und Bild“. Cologne: Kõnemann 1998; Cramer, Nils. „Raps: Anbau und Verwertung“. Stuttgart: Ulmer, 1990; Sprecher v. Bernegg, Andreas: „Tropische und subtropische Weltwirtschaftspflanzen, ihre Geschichte, Kultur und volkswirtschaftlíche Bedeutung. Teil 1 (XV): Stârke- und Zuckerpflanzen1' 1929; Zscheischler, Johannes: „Handbuch Mais: Umweltgerechter Anbau, wirtschaftliche Verwertung”. 4.Ed. Frankfurt/M.: DL.). A altura de crescimento final é geralmente determinada pela falta de quaisquer reguladores de crescimento e se refere à altura de crescimento sob condições típicas naturais. Em casos em que a altura de crescimento final depende das condições locais, a altura de crescimento final se refere à altura de crescimento nesta área local.
[0010] As culturas adequadas que tem uma altura de crescimento final de pelo menos 140 cm são bem conhecidas. Os exemplos típicos são (altura de crescimento final entre parêntesis) milho (200 a 300 cm), girassol (até 500 cm), semente oleaginosa de colza (até 200 cm), cana de açúcar (300 a 400 cm), sorgo (até 500 cm) ou miscanto (até 350 cm). Algumas espécies de culturas podem ser compreendidas de variedades, que tem um estágio de crescimento final menores do que 140 cm e de variedades que tem um estágio de crescimento final de pelo menos 140 cm. De acordo com a presente invenção, apenas estas variedades pertencem ao escopo da presente invenção, que tem uma altura de crescimento final de pelo menos 140 cm.
[0011] As culturas preferenciais são de milho, de girassol, de semente oleaginosa de colza, de cana de açúcar, de sorgo ou de miscanto. As mais preferenciais são de milho, de girassol e de semente oleaginosa de colza, mais preferivelmente milho e girassol, e ideal e preferivelmente milho. Em outra realização preferencial, as culturas preferenciais são variedades de milho, de girassol, de semente oleaginosa de colza, de cana de açúcar, de sorgo ou de miscanto, que tem uma altura de crescimento final de pelo menos 140 cm, preferivelmente de pelo menos 160 cm.
[0012] O termo "culturas" deve ser compreendido como a inclusão de plantas que foram modificadas por reprodução, mutagênese ou engenharia genética incluindo, mas não limitado a produtos biotecnológicos agrícolas no mercado ou em desenvolvimento. As plantas modificadas são plantas cujo material genético foi modificado pelo uso de técnicas recombinantes de DNA que, sob circunstâncias naturais, não podem ser prontamente obtidas por cruzamento de espécies, mutações ou recombinação natural. De forma típica, um ou mais genes foi integrado ao material genético de uma planta geneticamente modificada para aprimorar certas propriedades da planta. Tais modificações genéticas também incluem, mas não estão limitadas a, modificação pós-transducional direcionada de proteína(s), oligo- ou polipeptídeos, por exemplo, por glicolização ou adições de polímero como porções químicas preniladas, acetiladas ou farnesiladas ou porções químicas PEG.
[0013] As plantas que foram modificadas por reprodução, mutagênese ou engenharia genética, por exemplo, foram definidas como tolerantes às aplicações de classes específicas de herbicidas, como inibidores de hidroxifenilpiruvato dioxigenase (HPPD); inibidores de acetolactato sintase (ALS), como ureias sulfonis (ver, por exemplo, US 6.222.100, WO 01/82685, WO 00/26390, WO 97/41218, WO 98/02526, WO 98/02527, WO 04/106529, WO 05/20673, WO 03/14357, WO 03/13225, WO 03/14356, WO 04/16073) ou imidazolinonas (ver, por exemplo, US 6.222.100, WO 01/82685, WO 00/026390, WO 97/41218, WO 98/002526, WO 98/02527, WO 04/106529, WO 05/20673, WO 03/014357, WO 03/13225, WO 03/14356, WO 04/16073); inibidores de enolpiruvilchiquimato-3-fosfato sintase (EPSPS), como glifosato (ver, por exemplo, WO 92/00377); inibidores de glutamina sintetase (GS), como glufosinato (ver, por exemplo, EP-A 242 236, EP-A 242 246) ou herbicidas de oxinil (ver, por exemplo, US 5,559,024) como um resultado de métodos convencionais de reprodução ou engenharia genética. Diversas plantas cultivadas foram definidas como tolerante a herbicidas por métodos convencionais de reprodução (mutagênese), por exemplo, colza Clearfield® (Colza, BASF SE, Alemanha) sendo tolerante a imidazolinonas, por exemplo, imazamox. Métodos de engenharia genética foram utilizados para fornecer plantas cultivadas como soja, algodão, milho, beterrabas e colza, tolerantes a herbicidas como glifosato e glufosinato, alguns dos quais estão comercialmente disponíveis sob os nomes comerciais de RoundupReady® (tolerante a glifosato, Monsanto, EUA) e LibertyLink® (tolerante a glufosinato, Bayer CropScience, Alemanha).
[0014] Além disso, as plantas também são garantidas pelo uso de técnicas de recombinação de DNA capazes de sintetizar um ou mais proteínas inseticidas, especialmente aquelas conhecidas pelo gênero bacteriano Bacillus, particularmente de Bacillus thuringiensis, como δ-endotoxinas, por exemplo, CrylA(b), CrylA(c), CrylF, CrylF(a2), CryllA(b), CrylllA, CrylllB(bl) ou Cry9c; proteínas inseticidas vegetais (VIP), por exemplo VIP1, VIP2, VIP3 ou VIP3A; proteínas inseticidas de nematoides colonizadores de bactérias, por exemplo Photorhabdus spp. ou Xenorhabdus spp.; toxinas produzidas por animais, como toxinas de escorpião, toxinas aracnídeas, toxinas de vespa, ou outras neurotoxinas específicas de insetos; toxinas produzidas por fungos, como toxinas Streptomycetes, lecitinas (proteínas) de planta, como lecitinas de ervilha ou cevada; aglutininas; inibidores de proteinase, como inibidores de tripsina, inibidores de serina protease, inibidores de patatina, cistatina ou papaína; proteínas inutilizadoras de ribossomo (RIP), como ricina, maís-RIP, abrina, lufina, saporina ou briodina; enzimas de metabolismo de esteroides como 3-hidroxiesteroide oxidase, ecdiesteroide-IDP-glicosil-transferase, colesterol oxidases, inibidores de ecdisona ou HMG-CoA-reductase; bloqueadores de canal de íon, como bloqueadores de canais de sódio ou cálcio; esterase de hormônio juvenil ; receptores de hormônio diurético (receptores de helicoquinina); estilbeno sintase, bibenzil sintase, quitinases ou glucanases. No contexto da presente invenção, estas proteínas ou toxinas de inseticida devem ser compreendidas expressamente também como pré-toxinas, proteínas híbridas, proteínas modificadas ou mesmo truncadas. As proteínas híbridas são caracterizadas por uma nova combinação de domínios de proteína, (ver, por exemplo, WO 02/015701). Exemplos adicionais de tais toxinas ou plantas geneticamente modificadas capazes de sintetizar tais toxinas são descritas, por exemplo, em EPA 374.753, WO 93/007278, WO 95/34656, EPA 427.529, EPA 451.878, WO 03/18810 e WO 03/52073. Os métodos para produção de tais plantas geneticamente modificadas são geralmente conhecidos pela pessoa versada na técnica e são descritos, por exemplo, nas publicações mencionadas acima. Estas proteínas de inseticida contidas nas plantas geneticamente modificadas passam para as plantas que produzem esta tolerância a proteínas contra pragas prejudiciais de todos os grupos taxonômicos de artrópodes, especialmente contra besouros (Coeloptera), insetos de duas asas (Diptera), e traças (Lepidoptera) e até nematoides (Nematoda). As plantas geneticamente modificadas capazes de sintetizar uma ou mais proteínas de inseticida são, por exemplo, descritas nas publicações mencionadas acima, e algumas das quais estão comercialmente disponível como YieldGard® (cultivares de milho que produzem o CrylAb toxina), YieldGard® Plus (cultivares de milho que produzem CrylAb e Cry3Bb1 toxinas), Starlink® (cultivares de milho que produzem o Cry9c toxina), Herculex® RW (cultivares de milho que produzem Cry34Ab1, Cry35Ab1 e a enzima Fosfinotricina-N-Acetiltransferase [PAT]); NuCOTN® 33B (cultivares de algodão que produzem a toxina Cry1 Ac), Bollgard® I (cultivares de algodão que produzem a toxina CrylAc), Bollgard® II (cultivares de algodão que produzem as toxinas CrylAc e Cry2Ab2); VIPCOT® (cultivares de algodão que produzem uma VIP-toxina); NewLeaf® (cultivares de batata que produzem a toxina Cry3A); Bt-Xtra®, NatureGard®, KnockOut®, BiteGard®, Protecta®, Bt11 (por exemplo, Agrisure® CB) e Bt176 de Syngenta Seeds SAS, França, (cultivares de milho que produzem a toxina CrylAb e enzima PAT), MIR604 de Syngenta Seeds SAS, França (cultivares de milho que produzem uma versão modificada da toxina Cry3A, c.f. WO 03/018810), MON 863 de Monsanto Europe S.A., Bélgica (cultivares de milho que produzem a toxina Cry3Bb1), IPC 531 de Monsanto Europe S.A., Bélgica (cultivares de algodão que produzem uma versão modificada da toxina CrylAc) e 1507 de Pioneer Overseas Corporation, Bélgica (cultivares de milho que produzem a toxina Cry1 F e a enzima PAT).
[0015] Além disso, plantas também são garantidas pelo uso de técnicas de recombinação de DNA capazes de sintetizar uma ou mais proteínas para aumentar a resistência ou tolerância de tais plantas a patógenos bacterianos, virais ou fúngicos. Exemplos de tais proteínas são as assim chamadas “proteínas relacionadas à patogênese” (proteínas PR, ver, por exemplo, EPA 392.225), genes de resistência contra doenças de planta (por exemplo, cultivares de batata, que expressam genes de resistência que agem contra Phytophthora infestans derivados da batata silvestre mexicana Solanum bulbocastanum) ou T4-lisozima (por exemplo, cultivares de batata capazes de sintetizar estas proteínas com resistência aumentada contra bactérias como Erwinia amylvora). Os métodos para produzir tais plantas geneticamente modificadas são geralmente conhecidos pela pessoa versada na técnica e são descritas, por exemplo, nas publicações mencionadas acima.
[0016] Além disso, as plantas também são garantidas de conter pelo uso de técnicas de recombinação de DNA capazes de sintetizar uma ou mais proteínas para aumentar a produtividade (por exemplo, produção de biomassa, rendimento de grão, teor de amido, teor de óleo ou teor de proteína), tolerância a estiagem, salinidade ou outros fatores ambientais limitadores de crescimento ou tolerância a pragas e patógenos fúngicos, bacterianos ou virais de tais plantas.
[0017] Além disso, as plantas também são garantidas de conter pelo uso de técnicas de recombinação de DNA uma quantidade modificada de substâncias de conteúdo ou novas substâncias de conteúdo, especificamente para aprimorar a nutrição humana ou animal, por exemplo, culturas de oleaginosa que produzem ácidos graxos omega-3 de cadeia longa saudáveis ou ácidos graxos omega-9 insaturados (por exemplo Nexera® colza, DOW Agro Sciences, Canadá).
[0018] Além disso, as plantas também são garantidas de conter pelo uso de técnicas de recombinação de DNA uma quantidade modificada de substâncias de conteúdo ou novas substâncias de conteúdo, especificamente para aprimorar a produção de matéria-prima, por exemplo, batatas que produzem quantidades elevadas de amolopectina (por exemplo, batata Amflora®, BASF SE, Alemanha).
[0019] Em geral, o tratamento com um pesticida encapsulado é efetuado em uma altura de crescimento da cultura menor do que 120 cm, preferivelmente menor do que 115 cm, mais preferivelmente, menor do que 110 cm, ainda mais preferivelmente, menor do que 100 cm. De forma típica, o tratamento com um pesticida encapsulado é efetuado em uma altura de crescimento da cultura maior do que 10 cm, preferivelmente maior do que 30 cm, e mais preferivelmente maior do que 50 cm. O fazendeiro pode determinar facilmente a altura de crescimento da cultura ao medir a altura de crescimento do chão ao topo da cultura por uma fita métrica. De forma típica, pelo menos 70%, preferivelmente pelo menos 80% e mais preferivelmente pelo menos 90% das plantas da cultura em um campo, que deve ser tratado, mostrará a altura de crescimento supracitada.
[0020] O termo “estágio de crescimento” se refere ao estágio de crescimentos como definido pelos Códigos BBCH em “Growth stages of mono-and dicotyledonous plants“, 2a edição 2001, editado por Uwe Meier do Centro de Pesquisas Biológicas Federais para Agricultura e Silvicultura. Os códigos BBCH são um sistema bem estruturado para uma codificação uniforme de estágio de crescimentos fonologicamente similares de todas as espécies de plantas mono- e dicotiledôneas. Em alguns países, os códigos relacionados são conhecidos para culturas específicas. Tais códigos podem ser correlacionados ao código BBCH como exemplificado por Harell et al., Agronomy J.. 1998, 90, 235 a 238. O milho é com frequência classificado em estágios vegetais [VE (surgimento), V1 (primeira folhagem), V2 (segunda folhagem), V3 (terceira folhagem), V(n) (enésima folhagem), VT (pendoamento)] e estágios reprodutivos [R1 (espigamento), R2 (blister), R3 (milk), R4 (dough), R5 (dent), R6 (maturidade fisiológica)].
[0021] Em uma realização preferencial, a cultura é de milho, que é tratada em seu estágio de crescimento BBCH 10 a 51; de girassol, que é tratada em seu estágio de crescimento BBCH 10 a BBCH 69; de semente oleaginosa de colza, que é tratada em seu estágio de crescimento BBCH 10 a 69; de sorgo, que é tratada em seu estágio de crescimento BBCH 10 a 51; ou de cana de açúcar, que é tratada em seu estágio de crescimento BBCH 11a 49.
[0022] Mais preferencial, a cultura é de milho, que é tratada em seu estágio de crescimento BBCH 13 a 39; de girassol, que é tratada em seu estágio de crescimento BBCH 13 a BBCH 57; de semente oleaginosa de colza, que é tratada em seu estágio de crescimento BBCH 13 a 59; de sorgo, que é tratada em seu estágio de crescimento BBCH 13 a 39; ou de cana de açúcar, que é tratada em seu estágio de crescimento BBCH 29 de 49.
[0023] Ainda mais preferencial, a cultura é de milho, que é tratada em seu estágio de crescimento BBCH 30 a 39; de girassol, que é tratada em seu estágio de crescimento BBCH 37 a BBCH 55; de semente oleaginosa de colza, que é tratada em seu estágio de crescimento BBCH 30 a 59; de sorgo, que é tratada em seu estágio de crescimento BBCH 30 a 39; ou de cana de açúcar, que é tratada em seu estágio de crescimento BBCH 31 a 39.
[0024] Em uma realização preferencial, o milho é geralmente tratado em seu estágio de crescimento BBCH 10 (primeira folhagem através de coleóptilo) a 51 (início do surgimento de pendoamento), preferivelmente 13 (terceira folhagem desdobrado) a 39 (9 ou mais nódulos detectáveis), especialmente 30 (início de prolongamento de caule) a 39 (9 ou mais nódulos detectáveis), e ideal e preferivelmente 32 (2 nódulos detectáveis) a 39 (9 ou mais nódulos detectáveis). Em outra realização preferencial, o milho é tratado em uma altura de crescimento de até 120 cm, preferivelmente até 115 cm, mais preferivelmente até 100 cm.
[0025] Em outra realização preferencial, o girassol é geralmente tratado em seu estágio de crescimento BBCH 10 (cotiledôneas completamente desdobradas) a 69 (fim de floração), preferivelmente 13 (terceira folhagem desdobrada) a 59 (florezinhas visíveis entre as brácteas), mais preferivelmente 37 (7 internódulos visivelmente estendidos) a 55 (inflorescência separada das folhas mais jovens da folhagem) e especialmente em 39 (9 ou mais internódulos visivelmente estendidos) a 53 (inflorescência separando-se das folhas mais jovens, brácteas distinguíveis das folhas de folhagem). Em outra realização preferencial, o girassol é tratado em um estágio de crescimento em uma altura de cultura de até 120 cm, preferivelmente até 100 cm, mais preferivelmente até 80 cm.
[0026] Em outra realização preferencial, a semente oleaginosa de colza é geralmente tratada em seu estágio de crescimento BBCH 10 (cotiledônea completamente desdobrada) a 69 (fim de floração), preferivelmente 13 (terceira folha desdobrada) a 59 (primeiras pétalas visíveis), mais preferivelmente 30 (início de extensão de caule) a 59 (primeiras pétalas visíveis) e especialmente em 50 (botões de flor presentes) a 59 (primeiras pétalas visíveis). Em outra realização preferencial, a semente oleaginosa de colza é tratada em um estágio de crescimento em uma altura de cultura de até 120 cm, preferivelmente até 100 cm, mais preferivelmente até 80 cm.
[0027] Em outra realização preferencial, a cana de açúcar é geralmente tratada em seu estágio de crescimento BBCH 11 (primeira folha desdobrada) a 49 (partes da planta prontas para colheita alcançaram tamanho final), preferivelmente 29 (fim de perfilhamento) a 49 (partes da planta prontas para colheita alcançaram tamanho final), mais preferivelmente 31 (início de brotação, 1 nódulo detectáveis) a 39 (fim de brotação, caule atingiu o comprimento final) e especialmente em 31 (início de brotação, 1 nódulo detectável) a 37 (brotação, 7 nódulos detectáveis). Em outra realização preferencial, cana de açúcar é tratada em um estágio de crescimento em uma altura de até 120 cm, preferivelmente até 100 cm, mais preferivelmente até 80 cm.
[0028] Em outra realização preferencial, o sorgo é geralmente tratado em seu estágio de crescimento BBCH 10 (primeira folha através de coleóptilo) a 51 (início de aparecimento de pendoamento), preferivelmente 13 (terceira folha desdobrada) a 39 (9 ou mais nódulos detectáveis), especialmente 30 (início de prolongamento de caule) a 39 (9 ou mais nódulos detectáveis), e ideal e preferivelmente 35 (5 nódulos detectáveis) a 39 (9 ou mais nódulos detectáveis). Em outra realização preferencial, o sorgo é tratado em um estágio de crescimento em uma altura de cultura de até 120 cm, preferivelmente até 100 cm, mais preferivelmente até 80 cm.
[0029] O termo “pesticida” se refere a pelo menos um pesticida selecionado do grupo de fungicidas, inseticidas, nematicidas, herbicidas, protetores de planta e ou reguladores de crescimento. E também, misturas de pesticidas de dois ou mais das classes supracitadas podem ser utilizadas. Um perito familiarizado com tais pesticidas, que podem ser encontrados no Pesticide Manual, 14a edição (2006), The British Crop Protection Council, London.
[0030] Os fungicidas adequados são (A) estrobilurinas azoxistrobina, dimoxistrobina, enestroburina, fluoxastrobina, cresoxim-metil, metominostrobina, orisastrobina, picoxistrobina, piraclostrobina, pyribencarb, trifloxistrobina, 2-(2-(6-(3-cloro-2-metil-fenoxi)-5-fluoro-pirimidina-4-iloxi)-fenil)-2-metoxiimino-N-metil-acetamida, éster metil 3-metoxi-2-(2-(N-(4-metoxi-fenil)-ciclopropano- carboximidoilsulfanilmetil)-fenil)-ácido acrílico, metil (2-cloro-5-[1-(3-metilbenziloxiimino)etil]benzil)carbamato e 2-(2-(3-(2,6-diclorofenil)-1 -metil-alilidenoaminoxi-metil)-fenil)-2-metoxiimino-N-metil-acetamida; (B) carboxamidas carboxanilidas: benalaxil, benalaxil-M, benodanila, bixafen, boscalide, carboxina, fenfuram, fenhexamida, flutolanila, fluxapyroxad, furametpyr, isopyrazam, isotianila, kiralaxyl, mepronila, metalaxil, metalaxil-M (mefenoxam), ofurace, oxadixil, oxicarboxina, penflufen, pentiopirad, sedaxano, tecloftalam, tifluzamida, tiadinila, 2-amino-4-metil-tiazol-5-carboxanilida, 2-cloro-N-(1,1,3-trimetil-indan-4-il)-nicotinamida, N-(2',4'-difluorobifenil-2-il)-3-difluorometil-1 -metil-1 H-pirazol-4-carboxamida, N-(2,,4'-diclorobifenil-2-il)-3-difluorometil-1 -metil-1 H-pirazol-4-carboxamida, N-(2,,5'-difluorobifenil-2-il)-3-difluorometil-1-metil-1 H-pirazol-4-carboxamida, N-(2',5'-diclorobifenil-2-il)-3-difluorometil-1-metil-1 H-pirazol-4-carboxamida, N-(3',5'-difluorobifenil-2-il)-3-difluorometil-1-metil-1 H-pirazol-4-carboxamida, N-(3'-fluorobifenil-2-il)-3-difluorometil-1 -metil-1 H-pirazol-4- carboxamida, N-(3'-clorobifenil-2-il)-3-difluorometil-1 -metil-1 H-pirazol- 4-carboxamida, N-(2'-fluorobifenil-2-il)-3-difluorometil-1 -metil-1 H-pirazol- 4-carboxamida, N-(2'-clorobifenil-2-il)-3-difluorometil-1 -metil-1 H-pirazol-4- carboxamida, N-(3',5,-diclorobifenil-2-il)-3-difluorometil-1 -metil-1 H-pirazol-4-carboxamida, N-(3,,4,,5,-trifluorobifenil-2-il)-3-difluorometil-1 -metil-1 H-pirazol-4-carboxamida (correspondente a uma 1-metilpirazol-4-ilcarboxanilida da fórmula I abaixo; também conhecido como fluxapyroxad), N-(2,,4',5,-trifluorobifenil-2-il)-3-difluorometil-1 metil-1 H-pirazol-4-carboxamida, N-[2-(1,1,2,3,3,3-hexafluoropropoxi)-fenil]-3-difluoro-metil-1 -metil-1 H-pirazol-4-carboxamida, N-[2-(1,1,2,2-tetrafluoroetóxi)-fenil]-3-difluorometil-1 -metil-1 H-pirazol-4-carboxamida, N-(4'-trifluorometiltiobifenil- 2- il)-3-difluorometil-1 -metil-1 H-pirazol-4-carboxamida, N-(2-(1,3-dimetil- butil)-fenil)-1,3-dimetil-5-fluoro-1 H-pirazol-4-carboxamida, N-(2-(1,3,3-trimetil-butil)-fenil)-1,3-dimetil-5-fluoro-1 H-pirazol-4-carboxamida, N-(4'-cloro-3',5,-difluoro-bifenil-2-il)-3-difluorometil-1 -metil-1 H-pirazol-4-carboxamida, N^^cloro^.S^difluoro-bifenil^-ilJ-S-trifluorometil-l-metil-1 H-pirazol-4-carboxamida, N-(3',4,-dicloro-5'-fluoro-bifenil-2-il)- 3- trifluorometil-1 -metil-1 H-pirazol-4-carboxamida, N-(3',5,-difluoro-4'-metil- bifen i l-2-i I )-3-d ífluorometiÍ-1 -metil-1 H-pirazol-4-carboxamÍda, N-{3',5’- difluoro^-metil-bifenil^-ilJ-S-trifluorometíl-l-metil-IH-pirazol^-carboxamida, N-tl^S^-tetrahidro-Q-íl-metiletilJ-M-metanonaftaleno-S-il]-3-(difluorometil)-1-metil-1H-pirazol-4-carboxamída, 1-metiÍpirazol-4- iicarboxanilída da fórmula I em que o substituintes são como definidos abaixo: R1 é alquila C1-C4 ou haloaiquila C1-C4; R2 é hidrogênio; R3, R4 e R5 são independentemente um do outro ciano, nitro, halogênio, alquila C1-C4, haloaiquila C1-C4, alcóxi C1-C4, haloalcóxi C1-C4 ou alquiltío C1-C4; morfolidos carboxilixos: dimetomorph, flumorph, pirimorph; amidas de ácido berzoico: flumetover, fluopicolide, fluopyram, zoxamida, N-ÍS-Etil-S.õ.S-trimetil-ciclohexilJ-S-formilamino^-hidróxi- benzamida; outras carboxamidas: carpropamid, diciclomet, mandiproamid, oxitetraciclina, siltiofarm e N-(6-metoxi-piridin-3-il) amida de ácido ciclopropanocarboxílico; (C) azóis triazóis: azaconazol, bitertanol, bromuconazol, ciproconazol, difenoconazol, diniconazol, diniconazol-M, epoxiconazol, fenbuconazol, fluquinconazol, flusilazoi, flutriafol, hexaconazol, imibenconazol, ipconazol, metconazol, míclobutaníl, oxpoconazol, paclobutrazol, penconazol, propiconazol, protioconazol, simeconazol, tebuconazol, tetraconazol, triadimefon, triadimenol, triticonazol, uniconazol, 1-(4-cloro-fenil)-2-([1,2,4]triazol-1 -il)-cicloheptanol; imidazóis: cyazofamid, imazalil, pefurazoato, procloraz, triflumizol; benzimidazóis: benomil, carbendazim, fuberidazol, tiabendazol; outros: ethaboxam, etridiazol, himexazol e 2-(4-cloro-fenil)-N-[4-(3,4-dimetoxi-fenil)-isoxazol-5-il]-2-prop-2-inoloxi-acetamida; (D) compostos heterocíclicos piridinas: fluazinam, pyrifenox, 3-[5-(4-cloro-fenil)-2,3-dimetil-isoxazolidin-3-il]-piridina, 3-[5-(4-metil-fenil)-2,3-dimetil-isoxazolidin-3-il]-piridina, 2,3,5,6-tetra-cloro-4-metanosulfonil-piridina, 3,4,5-tricloropiridina-2,6-di- carbonitrila, N-(1 -(5-bromo-3-cloro-piridin-2-il)-etil)-2,4-dicloronicotinamida, N-[(5-bromo-3-cloro-piridin-2-il)-metil]-2,4-dicloro-nicotinamida; pirimidinas: bupirimate, cyprodinil, diflumetorim, fenarimol, ferimzona, mepanipirima, nitrapirina, nuarimol, pirimetanil; piperazinas: triforina; pirrois: fenpiclonil, fludioxonil; morfolinas: aldimorph, dodemorph, dodemorph-acetato, fenpropimorph, tridemorph; piperidinas: fenpropidina; dicarboximidas: fluoroimida, iprodiona, procimidona, vinclozolin; heterociclos não aromáticos de cinco membros: famoxadona, fenamidona, flutianil, octilinona, probenazol, éster S-alil 5-amino-2-isopropil-3-oxo-4-orto-tolil-2,3-dihidro-pirazol-1 ácido carbotioico; outros: acibenzolar-S-metil, amisulbrom, anilazina, blasticidina-S, captafol, captan, chinometionat, dazomet, debacarb, diclomezine, difenzoquat, difenzoquat-metilsulfato, fenoxanil, Folpet, ácido oxolínico, piperalina, proquinazid, pyroquilon, quinoxifen, triazóxido, triciclazol, 2-butoxi-6-iodo-3-propilcromen-4-um, 5-cloro-1 -(4,6-dimetoxi-pirimidina-2-il)-2-metil-1 H- benzoimidazol, 5-cloro-7-(4-metilpiperidin-1-il)-6-(2,4,6-trifluorofenil)- [1.2.4] triazolo[1,5-a]pirimidina, 6-(3,4-dicloro-fenil)-5-metil-[1,2,4]triazolo[1,5- a]pirimidina-7-ilamina, 6-(4-terc-butilfenil)-5-metil-[1,2,4]triazolo[1,5-a]pirimidina-7-ilamina, 5-metil-6-(3,5,5-trimetil-hexil)-[1,2,4]triazolo[1,5-a]pirimidina-7- ilamina, 5-metil-6-octil-[1,2,4]triazolo[1,5-a]pirimidina-7-ilamina, 6-metil-5-octil- [1.2.4] triazolo[1,5-a]pirimidinae-7-ilamina, 6-etil-5-octil- [1.2.4] triazolo[1,5-a]pirimidinae-7-ilamina, 5-etil-6-octil-[1,2,4]triazolo[1,5- a]pirimidina-7-ilamina, 5-eti 1-6-(3,5,5-tri meti l-hexi I)- [1,2,4]triazolo[1,5- a]pirimidina-7-ilamina, 6-octil-5-propil-[1,2,4]triazolo[1,5-a]pirimidina-7-ilamina, 5-metoximetil-6-octil-[1,2,4]triazolo[1,5-a]pirimidina-7-ilannina, 6-octil-5- trifluorometil-[1,2,4]triazolo[1,5-a]pirimidina-7-ilannina e 5-trifluorometil-6-(3,5,5-trimetil-hexil)-[1,2,4]triazolo[1,5-a]pirimidina-7-ilamina; (E) carbamatos tio- e ditiocarbamatos: ferbam, mancozeb, maneb, metam, metasulfcarb, metiram, propineb, thiram, zineb, ziram; carbamatos: benthiavalicarb, diethofencarb, iprovalicarb, propamocarb, propamocarb hidroclorid, valifenal e éster N-(1-(1-(4-ciano-fenil)etanosulfonil)-mas-2-il) ácido-(4-fluorofenil)carbâmico; (F) outras substâncias ativas guanidinas: guanidina, dodina, base livre de dodina, guazatina, acetato de guazatina, iminoctadina, iminoctadina-triacetato, iminoctadina-tris(albesilato); antibióticos: kasugamicina, hidrato de hidrocloreto de kasugamacina, estreptomicina, polioxina, validamicina A; derivados de nitrofenila: binapacril, dinobuton, dinocap, nitrthal-isopropil, tecnazen, compostos de organometal: sais de fentin, como acetato de fentin, cloreto de fentin ou hidróxido de fentin; compostos heterocíclicos contendo enxofre: ditianon, isoprotiolano; compostos de organofósforo: edifenfós, fosetil, fosetil-alumínio, iprobenfos, ácido fosforoso e seus sais, pirazofos, tolclofos-metil; compostos de organocloro: clorotalonil, diclofluanid, diclorofen, flusulfamida, hexaclorobenzeno, pencicuron, pentaclorfenol e seus sais, ftalida, quintozeno, tiofanato-metil, tolilfluanid, N-(4-cloro-2-nitro-fenil)-N-etil-4-metil-benzenesulfonamida; substâncias ativas inorgânicas: mistura de Bordeaux, acetato de cobre, hidróxido de cobre, oxicloreto de cobre, sulfato básico de cobre, enxofre; outros: bifenil, bronopol, ciflufenamid, cimoxanil, difenilamina, metrafenona, mildiomicina, oxin-cobre, prohexadiona-cálcio, espiroxamina, tolilfluanid, N-(ciclopropilmetoxiimino-(6-difluoro-metoxi-2,3-difluoro-fenil)-metil)-2-fenil acetamida, N'-(4-(4-cloro-3-trifluorometil-fenoxi)-2,5-dimetil-fenil)-N-etil-N-metil formamidine, N'-(4-(4-fluoro-3-trifluorometil-fenoxi)-2,5-dimetil-fenil)-N-etil-N-metil formamidina, N'-(2-metil-5-trifluorometil-4-(3-trimetilsilanil-propoxi)-fenil)-N-etil-N-metil formamidina, N'-(5-difluorometil-2-metil-4-(3-trimetilsilanil-propoxi)-fenil)-N-etil-N-metil formamidine, 2-{1 -[2-(5-metil-3-trifluorometil-pirazol-1 -il)-acetil]-piperidin-4-il}-tiiazol-4-carboxilic ácido metil-(1,2,3,4-tetrahidro-naftaleno-1 -il)-amida, ácido 2-{1 -[2-(5-metil-3-trifluorometil-pirazol-1 -iI)-acetil]-piperidiη-4-il}-tiazol-4-carboxílico metil-(R)-1,2,3,4-tetrahidro-naftaleno-1-il-amida, éster de ácido acético 6-terc-butil-8-fluoro-2,3-dimetil-quinolin-4-il e éster de ácido metóxi-acético 6-terc-butil-8-fluoro-2,3-dimetil-quinolin-4-il.
[0031] Os reguladores de crescimento adequados são: ácido abcísico, amidocloro, ancimidol, 6-benzilaminopurina, brassinolida, butralina, clormequat (cloreto de clormequat), cloreto de colina, ciclanilida, daminozida, dikegulac, dimetipina, 2,6-dimetilpuridina, etefon, flumetralina, flurprimidol, flutiacet, forclorfenuron, ácido giberélico, inabenfida, indol-3-ácido acético, hidrazida malêica, mefluidida, mepiquat (por exemplo, cloreto de mepiquat, ou pentaborato de mepiquat), ácido naftalenoeacético, N- 6-benziladenina, paclobutrazol, prohexadiona (prohexadiona-cálcio), prohidrojasmon, tidiazuron, triapentenol, fosforotritioato de tributila, ácido 2,3,5-tri-iodobenzoico, trinexapac-etil e uniconazol.
[0032] Moduladores de etileno: inibidores de biossíntese de etileno que inibem a conversão de S-adenosil-L-metionina em ácido 1-aminociclopropano-1-carboxílico (ACC), como derivados de vinilglicina, hidroxilaminas, derivados de éter oxima; inibidores de biossíntese de etileno que bloqueiam a conversão de ACC em etileno, selecionado do grupo consistindo de: íons Co++ ou Ni++ em formas disponíveis em planta; sequestrantes de radical fenol como n-propil gaiato; poliaminas, como putrescina, espermina ou espermidina; anáçogos estruturais de ACC, como ácido α-aminoisobutírico ou ácidoL-aminociclopropeno-1-carboxílico; ácido salicílico ou acibenzolar-S-metil; análogos estruturais de ácido ascórbico que agem como inibidores de ACC oxidase, como prohexadiona-Ca ou trinexapac-etil; os inibidores a ação de etileno selecionado do grupo consistindo de: análogos estruturais de etileno como ciclopropeno e seu derivados (ou seja, Patente dos Estados Unidos n° US 5518988, 6194350), aviglicina, hidrocloreto de aviglicina, 2,5-norbornadieno, e 3-amino-1,2,4-triazol ou íons Ag2+, especialmente 1 -metilciclopropeno.
[0033] Os herbicidas adequados são: acetamidas: acetoclor, alaclor, butaclor, dimetaaclor, dimetenamid, flufenacet, mefenacet, metolaclor, metazaclor, napropamida, naproanilida, pethoxamid, pretilaclor, propaclor, tenilclor; derivados de aminoácido: bilanafos, glifosato, glufosinato, sulfosato; ariloxifenoxipropionatos: clodinafop, cyhalofop-butil, fenoxaprop, fluazifop, haloxifop, metamifop, propaquizafop, quizalofop, quizalofop-P-tefuril; Bipiridis: diquat, paraquat; (tio)carbamatos: asulam, butilato, carbetamida, desmedifam, dimepiperato, eptam (EPTC), esprocarb, molinato, orbencarb, fenmedifam, prosulfocarb, piributicarb, tiobencarb, trialato; ciclohexanodionas: butroxidim, cletodim, cicloxidim, profoxidim, setoxidim, tepraloxidim, tralcoxidim; dinitroanilinas: benfluralina, ethalfluralina, orizalina, pendimetalina, prodiamina, trifluralina; éteres de difenil: acifluorfen, aclonifen, bifenox, diclofop, etoxifen, fomesafen, lactofen, oxifluorfen; hidroxibenzonitrilas: bomoxinil, diclobenil, ioxinil; imidazolinonas: imazametabenz, imazamox, imazapic, imazapir, imazaquin, imazetapir; ácidos fenoxiacéticos: clomeprop, ácido 2,4-diclorophenoxiacético (2,4-D), 2,4-DB, diclorprop, MCPA, MCPA-tioetil, MCPB, Mecoprop; pirazinas: cloridazon, flufenpir-etil, flutiacet, norflurazon, piridate; piridinas: aminopiralid, clopiralid, diflufenican, ditiopir, fluridona, fluroxipir, picloram, picolinafen, tiazopir; ureias sulfonis: amidosulfuron, azimsulfuron, bensulfuron, clorimuron-etil, clorsulfuron, cinosulfuron, ciclosulfamuron, etoxisulfuron, flazasulfuron, flucetosulfuron, flupirsulfuron, foramsulfuron, halosulfuron, imazosulfuron, iodosulfuron, mesosulfuron, metsulfuron-metil, nicosulfuron, oxasulfuron, primisulfuron, prosulfuron, pirazosulfuron, rimsulfuron, sulfometuron, sulfosulfuron, tifensulfuron, triasulfuron, tribenuron, trifloxisulfuron, triflusulfuron, tritosulfuron, 1-((2-cloro-6-propil-imidazo[1,2-b]piridazin-3-il)sulfonil)-3-(4,6-dimetoxi-pirimidina-2-il)ureia; triazinas: ametrina, atrazina, ciaanazina, dimetametrina, etiozina, hexazinona, metamitron, metribuzin, prometrin, simazina, terbutilazina, terbutrina, triaziflam; ureias: clorotoluron, daimuron, diuron, fluometuron, isoproturon, linuron, metabenztiazuron, tebutiuron; outros inibidores de acetolactato sintase: bispiribac-sódio, cloransulam-metil, diclosulam, florasulam, flucarbazona, flumetsulam, metosulam, orto-sulfamuron, penoxsulam, propoxicarbazona, piribambenz-propil, piribenzoxim, piriftalid, piriminobac-metil, pirimisulfan, piritiobac, piroxasulfona, piroxsulam; outros: amicarbazona, aminotriazol, anilofos, beflubutamid, benazolina, bencarbazona, benfluresato, benzofenap, bentazona, benzobiciclon, bromacil, bromobutida, butafenacil, butamifos, cafenstrole, carfentrazona, cinidon-etilil, clortal, cinmetilina, clomazona, cumiluron, ciprosulfamida, dicamba, difenzoquat, diflufenzopir, Drechslera monoceras, endotal, etofumesato, etobenzanid, fentrazamida, flumiclorac-pentil, flumioxazina, flupoxam, flurocloridona, flurtamona, indanofan, isoxaben, isoxaflutole, lenacil, propanil, propizamida, quinclorac, quinmerac, mesotrione, ácidometil arsônico, naptalam, oxadiargil, oxadiazon, oxaziclomefona, pentoxazona, pinoxaden, piraclonil, piraflufen-etil, pirasulfotol, pirazoxifen, pirazolinato, quinoclamina, saflufenacil, sulcotriona, sulfentrazona, terbacil, tefuriltriona, tembotrione, thiencarbazona, topramezona, 4-hidróxi-3-[2-(2-metoxi-etoximetil)-6-trifluorometil-piridina-3-carbonil]-biciclo[3.2.1]oct-3-en-2-o, éster etílico de ácido (3-[2-cloro-4-fluoro-5-(3-metil-2,6-dioxo-4-trifluorometil-3,6-dihidro-2H-pirimidina-1-il)-fenoxi]-piridin-2-iloxi)-acético, éster metílico de ácido 6-amino-5-cloro-2-ciclopropil-pirimidina-4-carboxílico, 6-cloro-3-(2- ciclopropil-6-metil-fenoxi)-piridazin-4-ol, ácido 4-amino-3-cloro-6-(4-cloro-fenil)-5-fluoro-piridina-2-carboxílico, éster metílico de ácido 4-amino-3-cloro-6-(4-cloro-2-fluoro-3-metoxi-fenil)-piridina-2-carboxílico, e éster metílico de ácido 4-amino-3-cloro-6-(4-cloro-3-dimetilamino-2-fluoro-fenil)-piridina-2-carboxílico.
[0034] Os inseticidas adequados são: organo(tio)fosfatos: acefato, azametifos, azinfos-metil, clorpirifos, clorpirifos-metil, clorfenvinfos, diazinon, diclorvos, dicrotofos, dimetoato, disulfoton, etion, fenitrotion, fention, isoxation, malation, metamidofos, metidationa, metil-paration, mevinfos, monocrotofos, oxidemeton-metil, paraoxon, paration, fentoato, fosalone, fosmet, fosfamidon, forato, foxim, pirimifos-metil, profenofos, protiofos, sulprofos, tetraclorvinfos, terbufos, triazofos, triclorfon; carbamatos: alanicarb, aldicarb, bendiocarb, benfuracarb, carbaril, carbofuran, carbosulfan, fenoxicarb, furatiocarb, metiocarb, metomil, oxamil, pirimicarb, propoxur, tiodicarb, triazamate; piretroides: aletrina, bifentrina, ciflutrina, cihalotrina, cifenotrina, cipermetrina, alfa-cipermetrina, beta-cipermetrina, zeta-cipermetrina, deltametrina, esfenvalerato, etofenprox, fenpropatrina, fenvalerato, imiprotrina, lambda-cihalotrina, permetrina, praletrina, piretrina I e II, resmetrina, silafluofen, tau-fluvalinato, teflutrina, tetrametrina, tralometrina, transflutrina, proflutrina, dimeflutrina; reguladores de crescimento de inseto: (a) inibidores de síntese de quitina: benzoilureias: clorfluazuron, ciramazina, diflubenzuron, flucicloxuron, flufenoxuron, hexaflumuron, lufenuron, novaluron, teflubenzuron, triflumuron; buprofezina, diofenolan, hexitiazox, etoxazol, clofentazina; (b) antagonistas de ecdisona: halofenozida, metoxifenozida, tebufenozida, azadiraquitina; (c) juvenoides: piriproxifeno, metopreno, fenoxicarb; (d) inibidores de biossíntese de lipídio: espirodiclofeno, espiromesifeno, spirotetramat; compostos agonistas/antagonistas receptores nicotínicos: clotianidina, dinotefuran, imidacloprid, tiametoxam, nitenpiram, acetamiprid, tiacloprid, 1 -(2-cloro-tiazol-5-ilmetil)-2-nitrimino-3,5-dimetil-[1,3,5]triazinano; compostos antagonistas GABA: endosulfan, etiprole, fipronil, vaniliprole, pirafluprole, piriprole, ácido amida 5-amino-1-(2,6-dicloro-4-metil-fenil)-4-sulfinamoil-1H-pirazol-3-carbotioico; inseticidas de lactona macrocíclica: abamectina, emamectina, milbemectina, lepimectina, spinosad, espinetoram; acaricidas inibidores de transporte de elétron mitocondrial (METI) I: fenazaquina, piridaben, tebufenpirad, tolfenpirad, flufenerim; compostos METI II e III: acequinocil, fluaciprim, hidrametilnon; Desacoplador: clorfenapir; inibidores de fosforilação oxidativa: cihexatina, diafentiuron, óxido de fenbutatina, propargita; compostos disruptores de mudas: criomazina; inibidores de oxidases de função mista: butóxido piperonil; Bloqueadores de canal de sódio: indoxacarb, metaflumizona; outros: benclotiaz, bifenazate, cartap, flonicamid, piridalil, pimetrozina, enxofre, tiociclam, flubendiamida, clorantraniliprole, ciazipir (HGW86), cienopirafeno, flupirazofos, cyflumetofen, amidoflumet, imicyafos, bistrifluron, e pirifluquinazon.
[0035] De preferência, o pesticida encapsulado compreende pelo menos um dos pesticidas supracitados. Mais preferivelmente, o pesticida encapsulado compreende um fungicida, um protetor de planta e/ou um regulador de crescimento. Ainda mais preferido, o pesticida encapsulado compreende um fungicida, e/ou um regulador de crescimento. Preferido em especial, o pesticida encapsulado compreende um fungicida, como um estrobilurina, um triazol ou uma carboxamida. O pesticida encapsulado compreende a ideal e especialmente preferencial piraclostrobina ou um 1-metilpirazol-4-ilcarboxanilida da fórmula I, preferivelmente piraclostrobina. No caso de o pesticida encapsulado compreender um regulador de crescimento, o regulador de crescimento é preferivelmente um inibidor de biossíntese de etileno que bloqueia a conversão de ACC em etileno, um inibidor da ação de etileno, ácido salicílico, azibenzolar-S-metil, prohexadiona-Ca, trinexapac-etil, ciclopropeno e seus derivados, mais preferivelmente ácido salicílico, azibenzolar-S-metil, prohexadiona-Ca, trinexapac-etil ou 1-metilciclopropeno.
[0036] Em outra realização preferencial, o pesticida encapsulado tem uma solubilidade em um solvente de hidrocarboneto aromático (preferivelmente em um hidrocarboneto aromático com uma faixa de destilação de 232 a 278°C, por exemplo, Aromatic® 200 de Exxon) a 20°C de pelo menos 5 g/L, mais preferivelmente pelo menos 50 g/L, ainda mais preferivelmente pelo menos 150 g/L, especialmente preferido pelo menos 200 g/L e melhor preferido pelo menos 300 g/L.
[0037] Em uma realização preferencial, o método de acordo com a invenção compreende o tratamento com uma mistura de um pesticida encapsulado e um pesticida não encapsulado adicional. O pesticida adicional pode ser selecionado a partir dos pesticidas supracitados. O pesticida não encapsulado adicional pode estar presente em uma forma dissolvida, suspensa e/ou emulsificada. De preferência, o pesticida não encapsulado adicional está presente em uma forma dissolvida. O pesticida não encapsulado adicional pode compreende um fungicida, um herbicida, um inseticida ou um regulador de crescimento. O fungicida adequado pode ser uma estrobilurina, um triazol ou uma carboxamida, mais preferivelmente um triazol. O herbicida adequado pode ser um derivado de aminoácido, uma ciclohexanediona, uma imidazolinona, ou dicamba, preferivelmente glifosato, glufosinato, cicloxidim, uma imidazolinona ou dicamba. O inseticida adequado pode ser um piretroide ou um composto agonista/antagonista receptor de nicotinica, mais preferivelmente um piretroide, especialmente alfa-cipermetrina. O regulador de crescimento adequado pode ser cloreto de clormequat, cloreto de mepiquat, ácido salicílico, azibenzolar-S-metil, prohexadiona-Ca, trinexapac-etil, ciclopropeno e seus derivados, mais preferivelmente cloreto de clormequat, ácido salicílico, azibenzolar-S-metil, prohexadiona-Ca, trinexapac-etil ou 1-metilciclopropeno.
[0038] Em uma realização mais preferencial, o pesticida encapsulado compreende um fungicida e o pesticida não encapsulado adicional compreende um fungicida, em que os fungicidas podem ser idênticos ou diferentes. De preferência, o pesticida encapsulado compreende uma estrobilurina ou uma carboxamida, e o pesticida não encapsulado adicional compreende um triazol ou uma carboxamida. Em uma realização especialmente preferencial, o pesticida encapsulado compreende piraclostrobina, e o pesticida não encapsulado adicional compreende epoxiconazol, metconazol, boscalide ou um 1-metilpirazol-4-ilcarboxanilida da fórmula I. Em outra realização especialmente preferencial, o pesticida encapsulado compreende um 1-metilpirazol-4-ilcarboxanilida da fórmula I, e o pesticida não encapsulado adicional compreende epoxiconazol ou metconazol. Em uma realização especialmente preferencial, o pesticida encapsulado compreende piraclostrobina, e o pesticida não encapsulado adicional compreende epoxiconazol, metconazol, boscalide ou fluxapiroxade.
[0039] Em outra realização mais preferencial, o pesticida encapsulado compreende piraclostrobina e o pesticida não encapsulado adicional compreende glifosato, glufosinato, dicamba, imazamox, imazapir ou imazetapir.
[0040] Em outra realização ainda mais preferencial, o pesticida encapsulado compreende piraclostrobina e o pesticida não encapsulado adicional compreende cloreto de clormequat, cloreto de mepiquat, pentaborato de mepiquat ou prohexadiona-Ca.
[0041] Em outra realização ainda mais preferencial, o pesticida encapsulado compreende piraclostrobina e o pesticida não encapsulado adicional compreende alfacipermetrina ou fipronil.
[0042] O método da presente invenção é particularmente adequado para controlar as seguintes doenças de planta: Albugo spp. em girassóis (por exemplo A. tragopogonis) e colza (A. candida)·, Alternaria spp. colza (A. brassicola ou brassicae) e girassóis (A. helianth), Bipolaris e Drechslera spp. (teleomorph: Cochliobolus spp.), por exemplo queima foliar do sul (D. maydis) ou queima foliar do norte (8. zeicola) em milho, Aureobasidium zeae (sin. Kabatiella zeae) em milho, Botrytis cinerea (teleomorph: Botryotinia fuckeliana: mofo cinzento) em colza, Cercospora spp. (Cercospora manchas foliares) em milho (por exemplo, mancha foliar cinzenta: C. zeae-maydis), cana de açúcar, (por exemplo, C. sojina ou C. kikuchii)] Cladosporium herbarum em milho; Cochliobolus (anamorph: Helminthosporium de Bipolaris) spp. (manchas foliares) em milho (C. carbonum), Colletotrichum (teleomorph: Glomerella) spp. (antracnose) em milho (por exemplo C. graminicola: podridão peduncular de Antracnose); Drechslera (sin. Helminthosporium, teleomorph: Pyrenophora) spp. em milho, Epicoccum spp. colza (por exemplo, E. cruciferarum)] Exserohilum (sin. Helminthosporium) spp. em milho (por exemplo, E. turcicum)] Fusarium (teleomorph: Gibberella) spp. (murcha, podridão de raiz ou de caule) em várias plantas, como F. moniliforme, F. proliferatum, F. subglutinans, F. verticillioides e F. zeae (Fusarium graminaarum) em milho; Gaeumannomyces graminis (redução radicular) em milho; Helminthosporium spp. (sin. Drechslera, teleomorph: Cochliobolus) em milho; Macrophomina phaseolina em milho; cercosporiose em milho (Kabatiella zeae)-, Peronospora spp. (míldio) colza (por exemplo, P. parasitica)] Phoma lingam (podridão de raiz e caule) em colza e Phoma macdonaldii em girassóis; Phomopsis spp. em girassóis; Physoderma maydis (manchas marrons) em milho; Plasmodiophora brassicae (hérnia-das-crucíferas) em colza; Plasmopara spp., P. halstedii em girassol, Puccinia helianthi em girassol, Pythium spp. (tombamento de mudas) em milho, colza e girassóis; Rhizoctonia spp. milho, colza; Sclerotinia spp. (podridão de caule ou mofo-branco) em culturas em campo, como colza e girassóis (por exemplo, S. sclerotiorum)·, Setosphaeria spp. (queima foliar) em milho (por exemplo, S. turcicum, sin. Helminthosporíum turcicum)·, Sphacelotheca spp. (carvão) em milho, (por exemplo, S. reiliana: carvão do topo); Stenocarpella macrospore em milho; Urocystis spp. por exemplo, milho (por exemplo U. maydis\ carvão de milho) e cana de açúcar; e Verticillium spp. (murcha) em várias plantas, como culturas em campo, por exemplo V. dahliae em colza, Puccinia spp. em milho (P. sorghi e P. polisora), girassol (P. helianthi), cana de açúcar (P. kuehnii e P. melanocephela). Em outra realização, a presente invenção é especificamente adequada para controlar Sclerotinia sclerotiorum e Alterneria brassicae em semente oleaginosa de colza.
[0043] O método de acordo com a invenção pode ser utilizado para aprimorar a saúde da cultura. O termo "saúde da planta" deve ser compreendido como uma condição da planta e/ou seus produtos que é determinada por diversos indicadores em separado ou em combinação com cada outro como rendimento (por exemplo, biomassa aumentada e/ou teor aumentado de ingredientes valiosos), vigor da planta (por exemplo, crescimento aprimorado da planta e/ou folhas mais verdes (“efeito verdejante”)), qualidade (por exemplo, teor aprimorado ou composição de certos ingredientes), tolerância abiótica e/ou tensão biótica e eficiência de produção (eficiência aumentada de colheita). Os indicadores acima identificados para a condição de saúde de uma planta podem ser interdependentes ou podem resultar um do outro.
[0044] O pesticida encapsulado pode ser formulado em uma composição agroquímica. Uma composição agroquímica compreende uma quantidade efetiva de pesticida de um pesticida. O termo "quantidade efetiva" denota uma quantidade do pesticida, que é suficiente para controlar pragas prejudiciais em cultivados e que não resulta em um dano substancial às plantas tratadas. Tal quantidade pode variar em uma ampla faixa e é dependente de vários fatores, como as espécies fúngicas a serem controladas, a planta cultivada tratada, as condições climáticas e o pesticida específico utilizado.
[0045] As composições agroquímicas também podem compreender auxiliares que são costumeiros em composições agroquímicas. Os auxiliares utilizados dependem da forma de aplicação particular e substância ativa, respectivamente. Exemplos para adequado auxiliares são solventes, carreadores sólidos, dispersantes ou emulsificantes (como outros solubilizantes, coloides protetores, tensoativos e agentes de adesão), espessantes orgânicos e inorgânicos, bactericidas, agentes anticongelamento ou antiespumantes.
[0046] Os solventes adequados são água, solventes orgânicos como frações de óleo mineral de ponto de ebulição médio para alto, como querosene ou óleo diesel, além disso, óleos de alcatrão de carvão e óleos de origem vegetal ou animal, hidrocarbonetos alifáticos, cíclicos e aromáticos, por exemplo, tolueno, xileno, parafina, tetrahidronaftaleno, naftalenos alquilados ou seus derivados, alcoóis como metanol, etanol, propanol, butanol e ciclohexanol, glicóis, cetonas como ciclohexanona e gama-butirolactona, dimetilamidas de ácido graxo, ácidos graxos e ésteres de ácidos graxos e solventes fortemente polares, por exemplo, aminas como N-metilpirrolidona.
[0047] Os tensoativos adequados (adjuvantes, umidificantes, espessantes, dispersantes ou emulsificantes) são metal álcali, metal alcalino terroso e sais de amônio de ácidos sulfônicos aromáticos, como ácido ligninsulfônico (tipos Borresperse®, Borregard, Noruega) ácido fenolsulfônico, naftalenosulfônico ácido (tipos Morwet®, Akzo Nobel, EUA), ácido dibutilnaftaleno-sulfônico (tipos Nekal®, BASF, Alemanha), e ácidos graxos, alquilsulfonatos, alquilarilsulfonatos, sulfatos de alquila, sulfatos de lauriléter, sulfatos de álcool graxo, e hexa-, hepta- e octadecanolatos sulfatados, éteres glicóis de álcool graxo sulfatados, além disso condensados de naftaleno ou de ácido naftalenosulfônico com fenol e formaldeído, éter octilfenil depolioxi-etileno, isooctilfenol etoxilado, octilfenol, nonilfenol, éteres poliglicóis de alquilfenila, éter poliglicol de tributilfenila, éter poliglicol de tristearilfenila, alcoóis poliéter de alquilarila, álcool e condensados de álcool graxo/óxido de etileno, óleo de mamona etoxilado, éteres alquil de polioxietileno, polioxipropileno etoxilado, acetal éter poliglicol de álcool laurílico, ésteres de sorbitol, licores de descarte e proteínas de lignin-sulfito, proteínas desnaturadas, polissacarídeos (por exemplo, metilcelulose), amidos hidrofobicamente modificados, alcoóis polivinílicos (tipos Mowiol®, Clariant, Suíça), policarboxilatos (tipos Sokolan®, BASF, Alemanha), polialcoxilatos, polivinilaminas (tipos Lupasol®, BASF, Alemanha), polivinilpirrolidona e os copolímeros dos mesmos.
[0048] Exemplos para espessantes (ou seja, compostos que transmitem uma fluidez modificada às composições, ou seja, alta viscosidade sob condições estáticas e baixa viscosidade durante agitação) são polissacarídeos e argilas orgânicas e inorgânicas como goma Xanthan (Kelzan®, CP Kelco, EUA), Rhodopol®23 (Rhodia, França), Veegum® (R.T. Vanderbilt, EUA) ou Attaclay® (Engelhard Corp., NJ, EUA). Os bactericidas podem ser adicionados para preservação e estabilização da composição. Exemplos para bactericidas adequados são aqueles baseados em diclorofeno e benzilálcool hemi formal (Proxel® de ICI ou Acticide® RS de Thor Chemie e Kathon® MK de Rohm & Haas) e derivados de isotiazolinona como alquilisotiazolinonas e benzisotiazolinonas (Acticide® MBS de Thor Chemie). Exemplos para agentes anticongelamento adequados são etileno glicol, propileno glicol, ureia e glicerina. Exemplos para agentes antiespumantes são emulsões de silicone (como, por exemplo, Silikon® SRE, Wacker, Alemanha ou Rhodorsil®, Rhodia, França), alcoóis de cadeias longas, ácidos graxos, sais de ácidos graxos, compostos fluororgânicos e misturas dos mesmos.
[0049] Vários tipos de óleos, umidificantes, adjuvantes, herbicidas, bactericidas, outros fungicidas e/ou pesticidas podem ser adicionados ao pesticida ou às composições que o compreende, se apropriado não até imediatamente antes do uso (mistura de tanque). Estes agentes podem ser mesclados com as composições de acordo com a invenção em uma razão de peso de 1:100 a 100:1, preferivelmente 1:10 a 10:1. Os adjuvantes que podem ser utilizados são em particular polisiloxanos modificados de poliéter como Break Thru® S 240; alcoxilatos de álcool graxo como Plurafac® LF 120 (BASF) e Lutensol® ON 30 (BASF); polímeros do bloco EO/PO, por exemplo, Pluronic® RPE 2035 e Genapol B, etoxilatos de álcool como Lutensol XP 80®; dioctil sulfosuccinato de sódio como Leophen RA®, polivinilalcoóis, como Plurafac® LF 240 (BASF). Os adjuvantes especialmente preferenciais são alcoxilatos de álcool graxo e polisiloxanos modificados de poliéter.
[0050] O tratamento de cultura com um pesticida encapsulado pode ser efetuado ao aplicar o dito pesticida por aplicação terrestre ou aérea, preferivelmente por aplicação terrestre. Os dispositivos de aplicação adequada são um dispositivo de pré-dosagem, um aspersor de mochila, um tanque de aspersão ou uma aeronave de aspersão. De preferência, o tratamento é efetuado por aplicação terrestre, por exemplo, por um dispositivo de pré-dosagem, um aspersor de mochila ou um tanque de aspersão. A aplicação terrestre pode ser efetuada por um usuário andando pelo campo da cultura ou com um veículo motorizado, preferivelmente com um veículo motorizado. Tais veículos motorizados podem ter altura padrão em relação ao chão, como até 100 cm, preferivelmente até 85 cm, especialmente até 70 cm. Em geral, 50 a 500 litros do licor de aspersão pronto para uso são aplicados por hectare de área de cultivo útil, preferivelmente 80 a 400 litros. As quantidades de pesticidas aplicadas são geralmente, dependendo do tipo de efeito desejado, a partir de 0,001 a 3 kg por ha, preferivelmente a partir de 0,005 a 2 kg por ha, mais preferivelmente a partir de 0,05 a 0,9 kg por ha, em particular a partir de 0,1 a 0,75 kg por ha.
[0051] O método de acordo com a invenção com frequência ajuda a evitar aplicação de área dos pesticidas. Logo, o método de acordo com a invenção é útil para o tratamento de culturas fora de edifícios fechados (como estufas) e/ou fora de potes de crescimento artificiais (como potes de crescimento feitos de plástico, potes de turfa, bandejas de mudas). De preferência, as culturas crescem diretamente em solo preparado de terra cultivada. Isto significa que as culturas não crescem dentro de potes de crescimento artificiais.
[0052] O termo “pesticida encapsulado” se refere a qualquer tipo de cápsula, que compreende um núcleo e um material de encapsulação, em que o conteúdo compreende pelo menos um pesticida. De preferência, o núcleo compreende pelo menos um pesticida e pelo menos um solvente orgânico (exemplos de solventes orgânicos são dados abaixo). Em uma realização especialmente preferencial, o núcleo compreende pelo menos um pesticida dissolvido em pelo menos um solvente orgânico. De forma típica, pelo menos 80% em peso, preferivelmente pelo menos 90% em peso, do pesticida no núcleo é dissolvido no(s) solvente(s) orgânico(s) a 25°C. O material de encapsulamento do pesticida encapsulado compreende preferivelmente um poliuretano ou polimetacrilato.
[0053] O polimetacrilato é um conhecido material de encapsulamento, por exemplo, de WO 2008/071649, EP 0 457154 ou DE 10 2007 055 813. Em geral, o polimetacrilato compreende ésteres alquila C1-C24 de ácido acrílico e/ou metacrílico, ácido acrílico, ácido metacrílico, e/ou ácido malêico em forma polimerizada. Mais preferivelmente, o polimetacrilato compreende metacrilato de metila e ácido metacrílico. O polimetacrilato também pode compreender em forma polimerizada um ou mais monômeros difuncionais ou polifuncionais. O polimetacrilato pode compreende ainda outros monômeros.
[0054] Mais preferencialmente, o polímero polimetacrilato é sintetizado a partir de 30 a 100% por peso baseado no peso total dos monômeros, de um ou mais monômeros (monômeros I) a partir do grupo que compreende ésteres alquila C1-C24 de ácido acrílico e/ou metacrílico, ácido acrílico, ácido metacrílico, e ácido malêico, 10 a 70% por peso baseado no peso total dos monômeros, de um ou mais monômeros difuncionais ou polifuncionais (monômeros II), e 0 a 40% por peso baseado no peso total dos monômeros, de um ou mais de outros monômeros (monômeros III).
[0055] As cápsulas compreendem geralmente um conteúdo de cápsula de um pesticida e uma parede de cápsula de polímero. O conteúdo de cápsula é composto predominantemente - a uma extensão de mais de 95% por peso - de pesticida. Dependendo da temperatura, o conteúdo de cápsula pode ser sólido ou líquido.
[0056] O colóide protetor é geralmente incorporado na parede de cápsula e é, portanto, como um constituinte da parede de cápsula. Em linhas gerais, a superfície do polímero contém o coloide protetor, mais particularmente. Logo, é possível de ser até 10% por peso, baseado no peso total das microcápsulas de coloide protetor.
[0057] O tamanho médio de partícula das cápsulas (média-z por meio de espalhamento de luz; preferivelmente uma média D4,3) é 0,5 a 50pm, preferivelmente 0,5 a 8pm, mais preferivelmente 1 a 5 pm, e especialmente 1 a 3 pm. Em outra preferencial realização, o tamanho médio de partícula D90 das cápsulas (determinado por meio de espalhamento de luz) é 0,5 a 50pm, preferivelmente 1 a 15pm, mais preferivelmente 3 a 9pm, e especialmente 4,5 a 7,5pm. A razão de peso de conteúdo de cápsula para parede de cápsula é geralmente a partir de 50:50 a 95:5. A preferência é dada para uma razão de conteúdo/parede de 70:30 a 93:7.
[0058] O poli(met)acrilato da parede de cápsula compreende geralmente pelo menos 30%, em uma forma preferencial pelo menos 40%, em uma forma particularmente preferencial pelo menos 50%, mais particularmente pelo menos 60%, com preferência muito particular de pelo menos 70%, e também até 100%, preferivelmente não mais do que 90%, mais particularmente não mais do que 85%, e, com preferência muito particular, não mais do que 80%, por peso, de pelo menos um monômero do grupo que compreende ésteres alquila C1-C24 de ácido acrílico e/ou metacrílico, ácido acrílico, ácido metacrílico, e ácido malêico (monômeros I), em forma copolimerizada, baseada no peso total dos monômeros.
[0059] Além disso, o polimetacrilato da parede de cápsula compreende preferivelmente pelo menos 10%, preferivelmente pelo menos 15%, preferencial mente pelo menos 20%, e também, em geral, não mais do que 70%, preferivelmente não mais do que 60%, e com preferência particular não mais do que 50%, por peso, de um ou mais monômeros difuncionais ou polifuncionais (monômeros II), em forma copolimerizada, baseado no peso total dos monômeros. Em outra realização preferencial, 0 polimetacrilato da parede de cápsula compreende preferivelmente pelo menos 10%, preferivelmente pelo menos 15%, e também, em geral, não mais do que 50%, preferivelmente não mais do que 40% por peso, de um ou mais monômeros polifuncionais (monômeros II), em forma copolimerizada, baseado no peso total dos monômeros.
[0060] De forma adicional, o polimetacrilato pode compreender até 40%, preferivelmente até 30%, mais particularmente até 20%, por peso, de outros monômeros III, em forma copolimerizada. A parede de cápsula é preferivelmente sintetizada apenas a partir de monômeros de grupos I e II.
[0061] Os monômeros I adequados são ésteres alquila C1-C24 de ácido acrílico e/ou metacrílico e também os ácidos carboxílicos insaturados C3 e C4 como ácido acrílico, ácido metacrílico, e também ácido malêico. Os monômeros I adequados são acrilatos isopropil, isobutil, sec-butil, e terc-butil e os metacrilatos correspondentes, e também, com preferência particular, acrilatos metil, etil, n-propil, e n-butil e os metacrilatos correspondentes. Em geral, os metacrilatos e ácido metacrílico são preferenciais.
[0062] De acordo com uma realização preferencial, as paredes de microcápsulas compreendem 25% a 75% por peso de ácido malêico, ácido metacrílico e/ou ácido acrílico, mais particularmente ácido metacrílico, baseado na quantidade total dos monômeros I, em forma copolimerizada.
[0063] Os monômeros II adequados são monômeros difuncionais ou polifuncionais. Por monômeros difuncionais ou polifuncionais entendem-se compostos que têm pelo menos duas ligações duplas etilênicas não-conjugadas. Os monômeros divinis e monômeros polivinis são contemplados primariamente. Eles conferem reticulação da parede de cápsula durante a polimerização. Em outra realização preferencial, os monômeros II adequados são monômeros polifuncionais.
[0064] Os monômeros divinila adequados são divinilbenzeno e divinilciclohexano. Os monômeros divinis preferenciais são o diésteres de dióis com ácido acrílico ou ácido metacrílico, e também os éteres dialis e divinis destes dióis. Pode ser feita menção, por meio de exemplo, de diacrilato de etanodiol, dimetacrilato de etileno glicol, dimetacrilato de 1,3-butileno glicol, metalilmetacrilamida, acrilato de alila, e metacrilato de alila. Preferência particular é dada aos diacrilatos propanodiol, 1,4-butanediol, pentanediol, e hexanodiol e os metacrilatos correspondentes.
[0065] Os monômeros polivinis preferenciais são os poliésteres de polióis com ácido acrílico e/ou ácido metacrílico, e também os éteres polialis e polivinis destes polióis, trivinilbenzeno e trivinilciclohexano. Preferência particular é dada para triacrilato de trimetilolpropano e trimetacrilato, éter trialil pentaeritritol, éter tetraalil pentaeritritol, triacrilato de pentaeritritol, e tetracrilato de pentaeritritol, e também suas misturas técnicas.
[0066] Os monômeros III contemplados são outros monômeros, diferentes dos monômeros I e II, como acetato de vinila, propionato de vinila, vinilpiridina, e estireno ou α-metilestireno. Preferência particular é dada a ácido itacônico, ácido vinilfosfônico, anidrido malêico, acrilato e metacrilato de 2-hidroxietila, ácido acrilamido-2-metilpropanosulfônico, metacrilonitrila, acrilonitrila, metacrilamida, N-vinilpirrolidona, N-metilolacrilamida, N- metilolmetacrilamida, metacrilato de dimetilaminoetila, e metacrilato de dietilaminoetila.
[0067] O processo de preparação das microcápsulas é o que se chama de uma polimerização in situ. O princípio de formação de microcápsula é baseado na preparação de uma emulsão estável de óleo-em-água a partir dos monômeros, um iniciador de radical livre, o coloide protetor, e a substância lipofílica a serem encapsulados. De forma subsequente, a polimerização dos monômeros é ativada por aquecimento e é controlada, se apropriado, ao aumentar ainda mais a temperatura, os polímeros resultantes formando a parede de cápsula que encerra a substância lipofílica. Este princípio geral é descrito, por exemplo, em DE A 101 39 171, expressamente incorporado por referência.
[0068] As cápsulas com material de encapsulamento que compreende um poliuretano são bem conhecidas e podem ser preparadas por analogia à técnica anterior. Elas são preferivelmente preparadas por um processo de polimerização interfacial de um material formador de parede de polímero adequado. A polimerização interfacial é geralmente realizada em uma emulsão aquosa de água-em-óleo ou suspensão do material principal contendo dissolvido em si pelo menos uma parta do material formador de parede de polímero. Durante a polimerização, os segregados de polímero do material principal até a superfície limite entre o material principal e água, com isso formando a parede da microcápsula. Com isso, uma suspensão aquosa do material de microcápsula é obtida. Os métodos adequados para processos de polimerização interfacial para preparar microcápsulas contendo compostos de pesticida foram descritos na técnica anterior, por exemplo, US 3.577.515, US 4.280.833, US 5.049.182, US 5.229.122, US 5.310.721, US 5.705.174, US 5.910.314, WO 95/13698, WO 00/10392, WO 01/68234, WO 03/099005, EP 619.073 ou EP 1.109.450, aos quais referência integral é feita.
[0069] Os materiais formadores de parede adequados para cápsulas de poliuretano incluem preferivelmente sistemas de 2- ou 3-componentes como - isocianato polifuncional/álcool polifuncional, - isocianato polifuncional/amina polifuncional e - isocianato polifuncional + ácido polifuncional ou cloreto de ácido/amina polifuncional.
[0070] De preferência, o poliuretano compreende isocianato polifuncional (também chamado de poliisocianato) e amina polifuncional (também chamada de poliamina) na forma polimerizada.
[0071] Também é conhecido que um grupo isocianato pode reagir com água para um grupo de ácido carbâmico, que por sua vez pode eliminar dióxido de carbono para produzir finalmente um grupo amina.
[0072] Em uma realização adicional, o sistema de 2-componentes isocianato polifuncional/amina polifuncional pode ser preparado ao reagir o isocianato polifuncional com água.
[0073] Em uma realização muito preferencial da presente invenção, o material de parede polimérica é um poliuretano. Em geral, poliuretano é formado ao reagir um poliisocianato, que tem pelo menos dois grupos isocianato com uma poliamina que tem pelo menos dois grupos amino primários, opcionalmente da presença de um cloreto de ácido polifuncional, para formar um material de parede de poliureia. Os poliisocianatos podem ser utilizados individualmente ou como misturas de dois ou mais Poliisocianatos. Os poliisocianatos que são adequados para uso incluem di- e triisocianatos, em que os grupos isocianatos são fixados a uma porção química alifática ou cicloalifática (isocianatos alifáticos) ou para uma porção química aromática (isocianatos aromáticos). Exemplos de adequado diisocianatos alifáticos incluem diisocianato de tetrametileno, diisocianato de pentametileno e diisocianato de hexametileno assim como isocianatos cicloalifáticos como isoforonedi isocianato, 1,4-bisisocianatociclohexano e bis-(4- isocianatociclohexil)metano. Os isocianatos aromáticos adequados incluem diisocianatos de tolueno (TDI: uma mistura dos 2,4- e 2,6-isômeros), difenilmeteno-4,4’-diisocianato (MDI), isocianato polifenil de polimetileno, 2,4,4’-triisocianato de éter difenil, diisocianato de 3,3’-dimetil-4,4’-difenil, diisocianato de 3,3’-dimetoxi-4,4’-difenil, diisocianato de1,5-naftilleno e triisocianato de 4,4’,4”-trifenilmetano. Também adequados são altos oligômeros dos diisocianatos supracitados como o isocianuratos e biuretos dos diisocianatos supracitados e misturas dos mesmos com os diisocianatos supracitados.
[0074] Em outra realização preferencial, o poliisocianato é um isocianato oligomérico. Tais isocianatos oligoméricos podem compreender diisocianatos alifáticos e/ou isocianatos aromáticos mencionados acima na forma oligomerizada. Os isocianatos oligoméricos têm uma funcionalidade média na faixa de 2,0 a 4,0, preferivelmente 2,1 a 3,2, uma mais preferivelmente 2,3 a 3,0. De forma típica, estes isocianatos oligoméricos têm uma viscosidade (determinada de acordo com DIN 53018) na faixa a partir de 20 a 1000 mPas, mais preferivelmente a partir de 80 a 500 mPas e especialmente a partir de 150 a 320 mPas. Tais isocianatos oligoméricos são comercialmente disponíveis, por exemplo, de BASF SE sob os nomes comerciais de Lupranat® M10, Lupranat® M20, Lupranat® M50, Lupranat® M70, Lupranat® M200, Lupranat® MM 103 ou de Bayer AG como Basonat® A270.
[0075] Também adequados são adutos de diisocianatos com alcoóis poliídricos, como etileno glicol, glicerol e trimetilolpropano, obtido por adição, por mole de álcool poliídrico, de um número de moles de diisocianato correspondentes ao número de grupos hidroxila do respectivo álcool e misturas do mesmo com os diisocianatos supracitados. Desta forma, diversas moléculas de diisocianato são ligadas através de grupos uretano ao álcool poliídrico para formar poliisocianatos de alto peso molecular. Um produto particularmente adequado deste tipo, DESMODUR® L (Bayer Corp., Pittsburgh), pode ser preparado ao reagir três moles de diisocianato de tolueno com um mole de 2-etilglicerol (1,1-bismetilolpropano). Produtos adicionais adequados são obtidos por adição de diisocianato de hexametileno ou diisocianato isoforona com etileno glicol ou glicerol.
[0076] Os poliisocianatos preferenciais são diisocianato de isoforona, difenilmetano-4,4’-diisocianato, diisocianatos de tolueno. Em outra realização, os poliisocianatos preferenciais são isocianatos oligoméricos.
[0077] As poliaminas adequadas dentro do escopo desta invenção serão compreendidas como representação geral daqueles compostos que contêm dois e mais grupos amino na molécula, que os grupos amino podem ser ligados a porções químicas alifáticas ou aromáticas. Exemplos de poliaminas alifáticas adequadas são □□□-diaminas de fórmula H2N-(CH2)n-NH2, em que n é um número inteiro de 2 a 6. Exemplos de tais diaminas são etilenodiamina, propileno-1,3-diamina, tetrametilenodiamina, pentametilenodiamina e hexamo-tilenodiamina. A diamina preferencial é hexametilenodiamina.
[0078] Outras poliaminas alifáticas adequadas são polietileniminas de fórmula H2N-(CH2-CH2-NH)n-H, em que n é um número inteiro de 2 a 5. Exemplos representativos de tais polietileniminas são dietilenotriamina, trietilenotetramina, tetraetilenopentamina e pen-taetilenohexamina. Outras poliaminas alifáticas adequadas são dioxalcano-D□□-diaminas, como 4,9-dioxadodecano-1,12-diamina da fórmula H2N-(CH2)30-(CH2)40-(CH2)3-NH2.
[0079] Exemplos de poliaminas aromáticas adequadas são 1,3-fenilenodiamina, 2,4- e 2,6-toluenodiamina, 4,4’-diaminodifenilmetano, 1,5-diaminonaftaleno, 1,3,5-triaminobenzeno, 2,4,6-triaminotolueno, 1,3,6-triaminonaftaleno, éter 2,4,4’-triaminodifenil, 3,4,5-triamino-1,2,4-triazol e 1,4,5,8-tetraaminoantraquinona. Estas poliaminas que são insolúveis ou insuficientemente solúveis em água podem ser utilizadas como seus sais de hidrocloreto.
[0080] As poliaminas, como aquelas mencionadas acima podem ser utilizadas individualmente ou como misturas de duas ou mais poliaminas.
[0081] As quantidades relativas de cada componente formador de parede complementar vão variar com seus pesos equivalentes. Em geral, aproximadamente quantidades estequiométricas são preferenciais, enquanto um excesso de um componente pode também ser empregado, especialmente um excesso de poliisocianato. A quantidade total de componentes formadores de parede corresponde aproximadamente à quantidade total de materiais poliméricos formadores de parede.
[0082] A invenção também se refere a uma composição que compreende um pesticida encapsulado, em que o pesticida é uma estrobilurina e o material de encapsulamento do pesticida encapsulado compreende poliuretano. Tal composição é especialmente apropriada para o método de acordo com a invenção e o uso de acordo com a invenção. De preferência, a estrobilurina é azoxistrobina, dimoxistrobina, enestroburina, fluoxastrobina, cresoxim-metil, metominostrobina, orisastrobina, picoxistrobina, piraclostrobina, piribencarb, trifloxistrobina. More preferivelmente, o estrobilurina é piraclostrobina. Um material de encapsulamento de poliuretano adequado e sua preparação são como descritos acima. De forma típica, o poliuretano compreende isocianato polifuncional e amina polifuncional na forma polimerizada. Os poliisocianatos preferenciais são diisocianato de isoforona, difenilmetano-4,4’-diisocianato, e diisocianatos de tolueno. Em outra realização preferencial, o poliisocianato compreende um poliisocianato aromático, como diisocianatos de tolueno (TDI: uma mistura dos isômeros 2,4- e 2,6-), difenilmeteno-4,4’-diisocianato (MDI), preferivelmente MDI. Em outra realização preferencial, o poliisocianato compreende um isocianato oligomérico, que são descritos acima. As aminas polifuncionais preferenciais são poliaminas alifáticas, como □□□-diaminas de o fórmula H2N-(CH2)n-NH2, em que n é um número inteiro de 2 a 6. Exemplos de tais diaminas são etilenodiamina, propileno-1,3-diamina, tetrametilenodiamina, pentametilenodiamina e hexamo-tilenodiamina. A preferencial diamina é hexametilenodiamina.
[0083] A composição que compreende um pesticida encapsulado, em que o pesticida é uma estrobilurina e o material de encapsulamento do pesticida encapsulado compreende poliuretano preferivelmente compreende 10 a 450 g/L de estrobilurina encapsulada, 50 a 450 g/L de solvente orgânico, 1 a 100 g/L de tensoativo (tensoativo não iônico e/ou aniônico), e água até 1,0 L. Mais preferivelmente, a dita composição compreende 100 a 350 g/L de estrobilurina encapsulada, 150 de 400 g/L de solvente orgânico, 10 a 60 g/L de tensoativo, e água até 1,0 L. Em outra realização preferencial, a composição compreende 10 a 300 g/L de poliisocianato e 0,5 a 30 g/L de poliamina. Mais preferivelmente, a dita composição compreende 50 de 150 g/L de poliisocianato e 1 a 10 g/L de poliamina. Exemplos para solvente orgânico adequado são frações de óleo mineral de ponto de ebulição médio para alto, como querosene ou óleo diesel, além disso, óleos de alcatrão de carvão e óleos de origem vegetal ou animal, hidrocarbonetos alifáticos, cíclicos e aromáticos, por exemplo, tolueno, xileno, parafina, tetrahidronaftaleno, naftalenos alquilados ou seus derivados. De preferência, o conteúdo do pesticida encapsulado compreende pelo menos uma estrobilurina e pelo menos um solvente orgânico (como hidrocarbonetos alifáticos, cíclicos e aromáticos). Em uma realização especialmente preferencial, o conteúdo do pesticida encapsulado compreende pelo menos uma estrobilurina dissolvida em pelo menos um solvente orgânico. Os tensoativos adequados são como listados acima. De preferência, uma mistura de pelo menos dois diferentes tensoativos é utilizada. Mais preferivelmente, o tensoativo é uma mistura de um tensoativo não iônico e iônico. A dita composição também pode compreender auxiliares que são costumeiros em composições agroquímicas. Exemplos para auxiliares adequados são solventes, carreadores sólidos, dispersantes ou emulsificantes (como outros solubilizantes, coloides protetores, tensoativos e agentes de adesão), espessantes orgânicos e inorgânicos, bactericidas, agentes anticongelamento ou antiespumantes. Os exemplos adequados de tais auxiliares são como listados acima.
[0084] A invenção também se refere a uma composição que compreende um pesticida encapsulado, em que o pesticida é um pesticida, que é dissolvido em pelo menos um solvente orgânico, e o material de encapsulamento do pesticida encapsulado compreende poliuretano. Tal composição é especialmente apropriada para o método de acordo com a invenção e o uso de acordo com a invenção. O solvente orgânico é preferivelmente um solvente orgânico aprótico, mais preferivelmente frações de óleo mineral de ponto de ebulição médio para alto, como querosene ou óleo diesel, além disso, óleos de alcatrão de carvão e óleos de origem vegetal ou animal, hidrocarbonetos alifáticos, cíclicos e aromáticos, por exemplo, tolueno, xileno, parafina, tetrahidronaftaleno, naftalenos alquilados ou seus derivados. Os solventes orgânicos ideal e preferivelmente preferenciais são hidrocarbonetos alifáticos, cíclicos e aromáticos. De preferência, o pesticida, que é dissolvido em pelo menos um solvente orgânico é uma estrobilurina, como azoxistrobina, dimoxistrobina, enestroburina, fluoxastrobina, cresoxim-metil, metominostrobina, orisastrobina, picoxistrobina, piraclostrobina, piribencarb, trifloxistrobina. Mais preferivelmente, a estrobilurina é piraclostrobina. O material de encapsulamento de poliuretano adequado e sua preparação são como descritos acima. De forma típica, o poliuretano compreende isocianato polifuncional e amina polifuncional na forma polimerizada. Os poliisocianatos preferenciais são diisocianato de isoforona, difenilmetano-4,4’-diisocianato, e diisocianatos de tolueno. Em outra realização preferencial, o poliisocianato compreende um poliisocianato aromático, como diisocianatos de tolueno (TDI: uma mistura dos isômeros 2,4- e 2,6-), difenilmeteno-4,4’-diisocianato (MDI), preferivelmente MDI. Em outra realização preferencial, o poliisocianato compreende um isocianato oligomérico, que são descritos acima. As aminas polifuncionais preferenciais são poliaminas alifáticas, como α,ω-diaminas da fórmula H2N-(CH2)n-NH2, em que n é um número inteiro de 2 a 6. Exemplos de tais diaminas são etilenodiamina, propileno-1,3-diamina, tetrametilenodiamina, pentametilenodiamina e hexamo-tilenodiamina. A preferencial diamina é hexamotilenodiamina.
[0085] A composição que compreende um pesticida encapsulado, em que o pesticida é um pesticida, que é dissolvido em pelo menos um solvente orgânico, e o material de encapsulamento do pesticida encapsulado compreende poliuretano preferivelmente compreende 10 a 450 g/L de pesticida encapsulado (por exemplo, uma estrobilurina), 50 a 450 g/L de solvente orgânico, 1 a 100 g/L de tensoativo (tensoativo não iônico e/ou aniônico), e água até 1,0 L. Mais preferivelmente, a dita composição compreende 100 a 350 g/L de pesticida encapsulado (por exemplo, estrobilurina), 150 a 400 g/L de solvente orgânico, 10 a 60 g/L de tensoativo, e água até 1,0 L. Em outra realização preferencial, a composição compreende 10 a 300 g/L de poliisocianato e 0,5 a 30 g/L de poliamina. Mais preferivelmente, a dita composição compreende 50 a 150 g/L de poliisocianato e 1 a 10 g/L de poliamina. Exemplos para solvente orgânico adequado são frações de óleo mineral de ponto de ebulição médio para alto, como querosene ou óleo diesel, além disso, óleos de alcatrão de carvão e óleos de origem vegetal ou animal, hidrocarbonetos alifáticos, cíclicos e aromáticos, por exemplo, tolueno, xileno, parafina, tetrahidronaftaleno, naftalenos alquilados ou seus derivados. De preferência, o conteúdo do pesticida encapsulado compreende pelo menos uma estrobilurina e pelo menos um solvente orgânico (como hidrocarbonetos alifáticos, cíclicos e aromáticos). Os tensoativos adequados são como listados acima. De preferência, uma mistura de pelo menos dois diferentes tensoativos é utilizada. Mais preferivelmente, o tensoativo é uma mistura de um tensoativo não iônico e iônico. A dita composição pode também compreender auxiliares que são costumeiros em composições agroquímicas. Exemplos para auxiliares adequados são solventes, carreadores sólidos, dispersantes ou emulsificantes (como outros solubilizantes, coloides protetores, tensoativos e agentes de adesão), espessantes orgânicos e inorgânicos, bactericidas, agentes anticongelamento ou antiespumantes. Os exemplos adequados de tais auxiliares são como listados acima.
[0086] A invenção se refere ainda a uma composição que compreende uma mistura de um pesticida encapsulado e um pesticida não encapsulado adicional, em que o pesticida encapsulado compreende uma estrobilurina ou uma carboxamida, e o pesticida não encapsulado adicional compreende um triazol ou uma carboxamida. Tal composição é especialmente adequada para o método de acordo com a invenção e o uso de acordo com a invenção. Em uma realização preferencial, o pesticida encapsulado compreende piraclostrobina, e o pesticida não encapsulado adicional compreende epoxiconazol, metconazol, boscalide ou uma 1-metilpirazol-4-ilcarboxanilida da fórmula I. Em outra realização preferencial, o pesticida encapsulado compreende uma 1-metilpirazol-4-ilcarboxanilida da fórmula I, e o pesticida não encapsulado adicional compreende epoxiconazol ou metconazol. Em geral, o material de encapsulamento do pesticida encapsulado compreende poliuretano ou polimetacrilato. O poliuretano ou polimetacrilato adequado é como descrito acima. De preferência, o conteúdo do pesticida encapsulado compreende pelo menos um pesticida e pelo menos um solvente orgânico (como hidrocarbonetos alifáticos, cíclicos e aromáticos). Em uma realização especialmente preferencial, o conteúdo do pesticida encapsulado compreende pelo menos um pesticida dissolvido em pelo menos um solvente orgânico. A composição preferivelmente compreende 10 a 450 g/L de pesticida encapsulado, 50 a 450 g/L de solvente orgânico, 1 a 100 g/L de tensoativo (tensoativo não iônico e/ou aniônico), e água até 1,0 L. Mais preferivelmente, a dita composição compreende 100 a 350 g/L de pesticida encapsulado, 150 a 400 g/L de solvente orgânico, 10 a 60 g/L de tensoativo, e água até 1,0 L. Em outra realização preferencial, a composição compreende 10 a 300 g/L de poliisocianato e 0,5 a 30 g/L de poliamina. Mais preferivelmente, a dita composição compreende 50 a 150 g/L poliisocianato e 1 a 10 g/L poliamina. A dita composição também pode compreender auxiliares que são costumeiros em composições agroquímicas. Exemplos para auxiliares adequados são tensoativos, solventes, carreadores sólidos, dispersantes ou emulsificantes (como outros solubilizantes, coloides protetores, tensoativos e agentes de adesão), espessantes orgânicos e inorgânicos, bactericidas, agentes anticongelamento ou antiespumantes. Os exemplos adequados de tais auxiliares são como listados acima. Os tensoativos adequados são como listados acima. De preferência, uma mistura de pelo menos dois diferentes tensoativos é utilizada. Mais preferivelmente, o tensoativo é uma mistura de um tensoativo não iônico e iônico.
[0087] A invenção também se refere a um uso de um pesticida encapsulado para o tratamento de pesticida de cultura que tem uma altura de crescimento final de pelo menos 140 cm em uma altura de crescimento da cultura de até 120 cm. De preferência, a cultura é de milho, de girassol, de semente oleaginosa de colza, de cana de açúcar, de sorgo ou de miscanto. Em outra realização preferencial, o dito uso é para tratamento pesticida por aplicação terrestre. Os pesticidas adequados, materiais de encapsulamentos, altura de crescimento final, alturas de crescimento da cultura e tratamentos de pesticida são como descrito acima.
[0088] Há diversas vantagens da presente invenção: as culturas podem ser tratadas mais cedo que o normal enquanto ainda garante o rendimento equivalente à temporização ideal que é em estágio de crescimento avançado. Logo, as plantas da cultura são menores no momento de aplicação e pode ser tratada não apenas por aplicação aérea, mas também do chão por equipamento padrão. Poucas aplicações, especialmente em milho, permitem mais economia e proteção de cultura menos demorada. O fazendeiro pode utilizar seu próprio equipamento, então há uma economia no custo e o tempo de aplicação pode ser decidido pelo agricultor. Há um limite na área que pode ser tratada por equipamento de aplicação aérea devido à quantidade de aeronaves disponíveis para tratar culturas, particularmente Nos Estados Unidos. A aplicação aérea não é uma opção na maioria dos países ao redor do mundo, então atualmente os agricultores têm que aplicar em um espaço de tempo menor do que o ideal para ter acesso à cultura com equipamento convencional resultando em respostas de rendimento, que são menores do que as que poderíam ser alcançadas com um tempo de aplicação mais duradouro. Outra vantagem é que menos dano é causado à cultura ao tratar em um estágio de crescimento prévio, em que as plantas da cultura são menores. As composições de acordo com a invenção são especialmente vantajosas para o método e o uso de acordo com a invenção, porque elas conferem as vantagens supracitadas do dito método. As composições de acordo com a invenção mostram também propriedades de drenagem muito boas drenadas de suas embalagens, portanto permitindo um manuseio seguro e eficiente para os fazendeiros. As composições de acordo com a invenção, especialmente a composição que compreende o pesticida encapsulado, permitem o encapsulamento de concentrações muito altas de pesticidas, resultando em uma carga alta de pesticida da composição.
[0089] Os exemplos inventivos abaixo fornecem ilustração adicional da invenção, que não é, entretanto, restringida por estes exemplos.
Exemplos [0090] Agnique® NSC 11 NP: condensado de sulfonato de naftaleno, 11% por peso de sal inorgânico, pH 9,5 como 10% por peso de solução em água (comercialmente disponível de Cognis).
[0091] Aromatic® 200: solvente de hidrocarboneto aromático, faixa de destilação 232 a 278°C (comercialmente disponível de Exxon).
[0092] Atlas® G 5000: éter glicol polialquileno, sólido de cera, valor HLB 17, valor Ácido até 0,3 mg KOH/g (comercialmente disponível de Uniquema).
[0093] Atlox® 4913: um copolímero enxertado de metacrilato de metila (produto de reação de metacrilato de metila, ácido metacrílico e metóxi PEG metacrilato), 33% por peso de polímero, 33% por peso de propileno glicol, 1% por peso de xileno, 33% por peso água (comercialmente disponível Uniquema).
[0094] Attaflow® FL: espessante de argila Attapulgite (comercialmente disponível de BASF).
[0095] Caramba®: concentrado hidrossolúvel que compreende 6,7% por peso de metconazol, cerca de 22% por peso de nafta, cerca de 26% por peso de amilálcool e cerca de 45% por peso alquilpolioxieteno glicoléter (comercialmente disponível de BASF SE).
[0096] Culminai® MHPC100: celulose de metilidroxipropil (comercialmente disponível de Hercules).
[0097] Headline®: um concentrado de emulsão, que compreende 23,6 % por peso de piraclostrobina e 57,2 % por peso de solvente nafta (comercialmente disponível de BASF SE).
[0098] Lupranate® M20 S: poliisocianato sem solvente baseado em diisocianato de 4,4’-difenilmetano (MDI) com uma funcionalidade medida de 2,7, teor de NCO 31,8 g/100 g (ASTM D 5155-96 A), acidez por HCL 150 mg/kg (ASTM D 1638-74) (comercialmente disponível de Elastogran).
[0099] Lupranate® T 80 A: mistura isomérica de 80% por peso de diisocianato de 2,4- e 20% por peso 2,6-toluileno (TDI) (comercialmente disponível de Elastogran).
[00100] Poliisocianato C: poliisocianato sem solvente baseado em diisocianato de 4,4’-difenilmetano (MDI) com uma funcionalidade média de 2,5 a 2,8, teor de NCO 30 a 35 g/100 g (determinada por ASTM D 5155-96 A).
[00101] Mowiol® 15 99: álcool polivinílico totalmente hidrolisado, viscosidade 12,5 a 17,5 mPas (DIN 53015) (comercialmente disponível de Kuraray).
[00102] Mowiol® 40 88: álcool polivinílico parcialmente hidrolisado, viscosidade 38 a 42 mPas (DIN 53015) (comercialmente disponível de Kuraray).
[00103] Pyraclo-SC: um concentrado de suspensão que compreende piraclostrobina.
[00104] Pyraclo-WP: um pó molhável que compreende piraclostrobina.
[00105] MMA - Metacrilato de metila [00106] MAS - Ácido metacrílico [00107] BDA - Diacrilato de 1,4-butandiol [00108] PETIA - Uma mistura técnica de tri- e tetraacrilato de pentaeritritol [00109] PMMA - Metacrilato de polimetila Exemplo 1 A - Cápsulas PMMA de Piraclostrobina [00110] As quatro cápsulas PMMA de Tabela 1 foram preparadas ao utilizar a concentração [g/L], como sumarizado na Tabela 1. A fase de água que compreende água, coloide protetor e nitrito de sódio foi preparada. A fase de óleo foi preparada ao dissolver piraclostrobina em Solvesso 200 em temperatura elevada e adicionada à fase de água enquanto é mexida. Em seguida, os monômeros MMA, MAS, BDA e PETIA foram adicionados. A mistura de duas fases foi mexida a 70°C por 30 minutos e resfriadas até 50°C. Foi adicionado perpivalato de terc-butila à emulsão resultante enquanto era mexida e aquecida dentro de 2 h até 70°C e depois 1,5 h em 85°C. Em seguida, hidroperóxido de terc-butila e ácido ascórbico foram adicionados dentro de 60 min. enquanto resfriava até 20°C. O tamanho de partícula foi determinado como média-z por meio de espalhamento de luz em um Malvern Mastersizer. O resíduo após evaporação foi determinado ao aquecer as cápsulas por 2 h a 105°C e subsequentemente 1 h a 130Χ. O conteúdo sólido foi determinado ao aquecer a suspensão de cápsula por 2 h a 105°C, Detalhes adicionais sobre a preparação das cápsulas PMMA CWF e CXF são descritas em EP 09177493.5 (especialmente no Exemplo 8).
Tabela 1: Receitas para CAfsulas PMMA (Concentração em gÍU
Exemplo 1 B - Cápsulas de Poliuretano (FU) de Piraclostrobina [00111] A suspensão de cápsulas de PU da Tabela 2A e 2B foram preparadas ao utilizar a concentração [g/L]; em referência à concentração na suspensão geral, como sumarizado na Tabela 2. A fase de água que compreende água, coloide protetor (por exemplo, Mowiol, Culminai, dispersante) foi preparada sob atmosfera de nitrogênio. Ao ser mexida íntensamente, uma mistura do diisocianato e da piraclostrobina dissolvida em Solvesso foi adicionada e dispersa na fase aquosa por 15 min. a 40°C. Em seguida, a diamina foi adicionada dentro de 1 h enquanto era mexida e aquecida por 1 h a 60°C e 2 h a 80X. O tamanho de partícula foi determinado como média-z por meio de espalhamento de luz em um Malvern Mastersizer. As cápsulas listadas na Tabela 2B tinham um tamanho de partícula de D90 4,0 a 6,0 pm e D4.3 de 2,0 a 2,5 pm. O resíduo após evaporação foi determinado ao aquecer as cápsulas por 2 h a 105°C e subsequentemente 1 h a 130ÔC. O conteúdo sólido foi determinado ao aquecer a suspensão de cápsula por 2 h a 105X.
Tabela 2A: Receitas para Cápsulas PU (concentração em g/L1 Tabela 2Β: Receitas para Cápsulas PU (Concentração em g/U
Exemplo 2 - Rendimento de Milho (EUAÍ [00112] Milho foi cultivado em 15 diferentes campos nos EUA. O milho foi plantado por volta de abril a maio de 2008, Os campos foram tratados com 150 g/ha de piraciostrobina do Exemplo 1 por aspersão em um estágio de crescimento V8 a V10 (corresponde a BBCH 32/35; altura de crescimento aproximadamente de 100 a 115 cm). Para comparação, cada campo foi pardalmente deixado sem tratamento e parcialmente tratado com Headlíne® em VT a R1 (corresponde a BBCH 55 a 61; altura de crescimento aproximadamente 200 a 250 cm). O milho foi colhido quando maduro e o rendimento de grão da cultura foi determinada. A Tabela 1 lista o rendimento médio calculado como porcentagem de não tratamento de 13 testes de campo, em que o controle sem tratamento corresponda a 100% de rendimento.
[00113] Os testes de campo mostraram que o tratamento prévio de milho com pesticida encapsulado resulta em um rendimento similar ao tratamento convencional com pesticida não encapsulado em um estágio de crescimento avançado de milho.
TabelaI (a) não de acordo com a invenção Exemplo 3 - Controle de Fungos em Milho [00114] O milho foi cultivado como descrito no Exemplo 2. A cultura foi natural mente infestada com os fungos Puccinia sorghi (PUCCSO), Cercospora zea maydis (CERCZM) e Physoderma maydis (PHYDMA) durante Theo período de vegetação, O milho foi tratado com 150 g/ha de piraclostrobina do Exemplo 1 em estágio de crescimento V8 a V10 (BBCH 32/35; altura de crescimento de aproximadamente 100 a 120 cm) por um aspersor de C02. Para comparação, os campos foram deixados parcialmente sem tratamento e parcialmente tratados com Headline® em estágio de crescimento VT/R1 (BBCH 55/61; altura de crescimento de aproximadamente 200 a 250 cm). O nível de infestação foi determinado no estágio de crescimento R4 a R5 (BBCH 75/82) ao estimar o a área de folha infectada de dez plantas aleatoriamente selecionadas por lote, A eficácia foí calculada de acordo com a fórmula de Abbott [E = 1 - controle / tratamento de infecção * 100], A Tabela 2 lista o nível médio de eficácia dos testes de campo 4 para controle de Puccinia sorghi, testes de campo 14 para controle Cercospora zeae-maydís, e testes de campo 3 para controle Physoderma zeae-maydis.
[00115] Os testes de campo mostraram que o tratamento prévio de milho com pesticida encapsulado resulta em um controle de fungos similar ao tratamento convencional com pesticida não encapsulado em um estágio de crescimento de milho avançado.
Tabela 2 (a) não de acordo com a invenção Exemplo 4 - Rendimento de Milho {Europa!
[00116] Milho foi cultivado em 3 diferentes campos na Alemanha e França. O milho foi plantado em maio de 2008. Os campos foram tratados com 110 g/ha de piraclostrobina do Exemplo 1 por aspersio em um estágio de crescimento BBCH 32/34 (altura de crescimento de aproximadamente 80 a 115 cm). Em adição, 110 g /ha de piraclostrobina foram aplicados como a formulação PU-1 em uma mistura de tanque com 40 g de fungicida metconazol como a formulação comercial Caramba®. Para comparação, a cada vez o campo foi deixado parcial mente sem tratamento e parcialmente tratado com 110 g/ha de Headline® por aspersão no estágio de crescimento BBCH 55/57 (aparecimento de pendoamento; altura de crescimento de aproximadamente 175 a 200 cm). O milho foi colhido quando maduro e o rendimento de grão da cultura foi determinado, A Tabela 3 lista o rendimento médio calculado como porcentagem de sem tratamento dos três testes de campo, em que o controle sem tratamento corresponde a 100%.
[00117] Os testes de campo mostraram que o tratamento de milho prévio com pesticida encapsulado resulta em um rendimento similar ao tratamento convencional com pesticida não-encapsulado em um estágio de crescimento de milho avançado.
Tabela 3 (a) não de acordo com a invenção Exemplo 5 - Controle de Fungos em Milho (Europa) [00118] O milho foi cultivado como descrito no Exemplo 4. A cultura de milho mostrou infestação natural com os fungos Helminíhosporium turgidum em um teste na França no estágio de crescimento 73 a 82. O milho foi tratado com 110 g/ha de piraclostrobina do Exemplo 1 por aspersão em estágio de crescimento BBCH 32/34 (altura de crescimento de aproximadamente 80 a 115 cm). Em adição, 110 g /ha de piraclostrobina foram aplicados como a formulação PU-1 em uma mistura de tanque com 40 g de metconazol fungicida como a formulação comercial Caramba®, Para comparação, os campos foram deixados parcialmente sem tratamento e parcialmente tratados com Headline® por aspersão em estágio de crescimento BBCH 55/57 (altura de crescimento de aproximadamente 175 a 200 cm), O nível de infestação foi determinado ao estimar a área de folha infectada de dez plantas aleatoriamente selecionadas por lote. A eficácia foi calculada de acordo com a fórmula de Abbott [ E = 1 -controle de infecção / tratamento de infecção * 100]. A Tabela 4 lista a eficácia média do teste de campo na França.
[00119] Os testes de campo mostraram que o tratamento prévio de milho com pesticida encapsulado resulta em um melhor controle fúngico igual ao tratamento convencional com pesticida não encapsulado em um estágio de crescimento de milho avançado.
Tabela4 (a) não de acordo com a invenção.
Reivindicações

Claims (15)

1. COMPOSIÇÃO, caracterizada pelo fato de que compreende um pesticida encapsuiado, em que: (í) o material de encapsuiação do pesticida encapsuiado compreende isocíanato polifuncional e α,ω-diamina de fórmula H2N-(CH2)n-NH2, em que n é um número inteiro de 2 a 6 na forma polimerizada; e (íi) no núcleo das cápsulas pelo menos 80% do pesticida é dissolvido em um solvente orgânico a 25ÔC, e em que a composição compreende 50 a 150g/L de poliisocianato e de 1 a 10 g/L de α,ω-diamina.
2, COMPOSIÇÃO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o tamanho de partícula médio das cápsulas é de 0,5 a 8 pm.
3, COMPOSIÇÃO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o tamanho de partícula médio das cápsulas é de 1 a 3 pm.
4. COMPOSIÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que compreende de 10 a 450 g/L de pesticida encapsuiado, 50 a 450 g/L de solvente orgânico, 1 a 100 g/L de tensoativo (tensoatívo nâo iônioo e/ou aniônico) e água até 1,0 L.
5, COMPOSIÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que o pesticida é um fungicida.
6. COMPOSIÇÃO, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que o pesticida é um fungicida estrobilurina,
7. COMPOSIÇÃO, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que o fungicida é piraclostrobina.
8, COMPOSIÇÃO, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que o fungicida é um 1 -metilpírazol-4-ílcarboxanílida de fórmula I: em que os substituintes são como definidos abaixo: R1 é alquila C1-C4 ou haloalquíla C1-C4; R2 é hidrogênio; R3, R4 e R5 sao, independentemente um do outro, ciano, nitro, halogênio, alquila C1-C4, haloalquíla Ci-C*, alcóxi Ci-C4, haloalcóxi C1-C4 ou alquiltio C1-C4.
9. COMPOSIÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que compreende ainda um pesticida não encapsulado adicional, em que o pesticida encapsulado compreende uma estrobilurina ou uma carboxamida, e 0 pesticida não encapsulado adicional compreende um triazol ou uma carboxamida.
10. COMPOSIÇÃO, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que o pesticida encapsulado compreende piraclostrobina e 0 pesticida não encapsulado adicional compreende epoxiconazol, metconazol, boscalide ou um 1 -metiIpirazol-4-iIcarboxaniIida de fórmula I: em que os substituintes são como definidos abaixo: R1 é alquila C1-C4 ou haloalquíla C1-C4; R2 é hidrogênio; R3, R4 e R5 são, independentemente um do outro, ciano, nitro, halogênio, alquila C1-C4, haloalquila C1-C4, alcóxi C1-C4, haloalcóxi C1-C4 ou alquiltio C1-C4.
11. COMPOSIÇÃO, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que o pesticida encapsulado compreende um 1-metilpirazol-4-ilcarboxanilida de fórmula I, conforme definido na reivindicação 10, e 0 pesticida não encapsulado adicional compreende epoxiconazol ou metconazol.
12. MÉTODO PARA O TRATAMENTO PESTICIDA DE CULTURAS, que têm uma altura de crescimento final de pelo menos 140 cm, caracterizado pelo fato de que compreende o tratamento com uma composição, conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 11, em que: (i) a cultura é maior do que 30 cm; e (ii) o material de encapsulação do pesticida encapsulado compreende isocianato polifuncional e α,ω-diamina de fórmula H2N-(CH2)n-NH2, em que n é um número inteiro de 2 a 6 na forma polimerizada; e (iii) no núcleo das cápsulas pelo menos 80% do pesticida é dissolvido em um solvente orgânico a 25°C.
13. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o tratamento é realizado por aplicação terrestre.
14. MÉTODO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 a 13, caracterizado pelo fato de que a cultura é de milho, girassol, semente oleaginosa de colza, cana de açúcar, sorgo ou miscanto.
15. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a cultura é de milho, que é tratado em seu estágio de crescimento BBCH 10 a 51; girassol, que é tratado em seu estágio de crescimento BBCH 10 a BBCH 69; semente oleaginosa de colza, que é tratada em seu estágio de crescimento BBCH 10 a 69; sorgo, que é tratado em seu estágio de crescimento BBCH 10 a 51, ou cana de açúcar, que é tratada em seu estágio de crescimento BBCH 11 a 49.
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