BRPI1003806A2 - vedaÇço de anel corrediÇo. - Google Patents

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BRPI1003806A2
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BR
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slip ring
ring seal
seal according
housing
damping
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BRPI1003806-0A
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Tobias Hoffmann
Eckhard Ogaza
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Kaco Gmbh & Co Kg
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    • F16ENGINEERING ELEMENTS AND UNITS; GENERAL MEASURES FOR PRODUCING AND MAINTAINING EFFECTIVE FUNCTIONING OF MACHINES OR INSTALLATIONS; THERMAL INSULATION IN GENERAL
    • F16JPISTONS; CYLINDERS; SEALINGS
    • F16J15/00Sealings
    • F16J15/16Sealings between relatively-moving surfaces
    • F16J15/34Sealings between relatively-moving surfaces with slip-ring pressed against a more or less radial face on one member
    • F16J15/3464Mounting of the seal
    • F16J15/3476Means for minimising vibrations of the slip-ring

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Abstract

VEDAÇçO DE ANEL CORREDIÇO Em vedações de anel corrediço ocorre o problema de que, sob determinadas condições de uso, elas geram ruídos. Para suprimir eficientemente esses ruidos, a vedação de anel corrediço tem pelo menos uma peça de amortecimento, que apresenta pelo menos uma parte de chapa moldada. Ela está dotada de pelo menos uma peça de mola elasticamente deformável, que está apoiada sob tensão prévia. Entre a peça de amortecimento e a região de apoio forma-se uma microfricção, que leva a um amortecimento de ruído eficiente. A vedação de anel corrediço é usada, vantajosamente, na técnica automobilística.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "VEDAÇÃO DE ANEL CORREDIÇO".
A presente invenção refere-se a uma vedação de anel corrediço de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1.
Em vedações de anel corrediço ocorre o problema de que, sob
determinadas condições de uso, as mesmas produzem ruídos. Não existem, no momento, quaisquer medidas eficazes para amortecer suficientemente a vedação de anel corrediço e evitar os ruídos.
A invenção tem por base a tarefa de formar a vedação de anel corrediço de acordo com a espécie de tal modo que ela possa ser produzida a baixo custo e garanta um amortecimento de ruído eficiente.
Essa tarefa é solucionada de acordo com a invenção na veda- ção de anel corrediço de acordo com a espécie com as características identi- ficadoras da reivindicação 1. A peça de amortecimento apresenta uma peça de chapa
moldada, que pode ser produzida de modo simples e econômico. Devido à sua estabilidade de forma, a mesma pode ser montada facilmente na vedação de anel corrediço. A peça de chapa garante um longo tempo de uso de peça de amortecimento. A peça de amortecimento está apoiada com a peça de mola sob tensão prévia. Devido à formação metálica da peça de amortecimento, pode ser ajustada uma força de tensão prévia se- letiva, para obter um efeito de amortecimento adaptado de modo ótimo ao caso de aplicação da vedação de anel corrediço. Entre a peça de amortecimento e a região de apoio é formada uma microfricção, que leva ao efeito de amortecimento. A peça de amortecimento suprime ruídos eficientemente, mesmo em condições de operação mais extremas. A mes- ma pode ser produzida de modo economicamente eficiente e montada sem problemas e garante, ao mesmo tempo, um longo tempo de operação. A vedação de anel corrediço é usada vantajosamente na técnica automobi- lística.
Em uma configuração da invenção, a peça de amortecimento tem um envoltório externo, que está apoiado sob tensão prévia radial no espaço de montagem da vedação de anel corrediço.
É vantajoso quando a peça de mola é dotada sobre seu períme- tro de uma perfilação, de preferência, uma perfilação ondulada. Ela garante, por um lado, um amortecimento ótimo, por outro lado é obtida, com isso, uma alta estabilidade da peça de amortecimento.
A vedação de anel corrediço de acordo com a invenção é usada, de preferência, em bombas de água para amortecimento de ruído. A peça de amortecimento, particularmente sua peça de mola, está formada de tal modo que ela gera uma microfricção, que leva a um amortecimento de ruído ótimo. Outras características da invenção evidenciam-se das outras
reivindicações, da descrição e dos desenhos.
A invenção é explicada mais detalhadamente a seguir, por meio de várias modalidades representadas nos desenhos. Mostram
figuras 1 a 11 em cada caso, uma metade de uma modalidade de uma vedação de anel corrediço de acordo com a invenção, em corte axial,
figura 12 uma metade de uma primeira modalidade de uma peça de amortecimento anular da vedação de anel corrediço de acordo com a in- venção, em corte axial, figura 12a a peça de amortecimento de acordo com a figura 2,
em vista lateral,
figura 12b a peça de amortecimento de acordo com a figura 12, em vista de cima,
figura 13 uma segunda modalidade de uma peça de amorteci- mento, correspondente em sua representação à figura 12,
figura 14 em cada caso, uma metade de uma outra modalidade de uma vedação de anel corrediço de acordo com a invenção, em corte axial,
figura 15 uma vista lateral, uma peça de amortecimento anular da vedação de anel corrediço de acordo com a figura 14,
figura 16 a peça de amortecimento de acordo com a figura 15, em vista de cima, figura 17 uma metade de uma outra modalidade de uma veda- ção de anel corrediço de acordo com a invenção, em corte axial,
figura 18 uma outra modalidade de uma peça de amortecimento anular da vedação de anel corrediço de acordo com a figura 17, figura 19 uma vista de cima sobre a peça de amortecimento de
acordo com a figura 18,
figuras 20 e 22 em cada caso, uma metade de uma outra moda- lidade de uma vedação de anel corrediço de acordo com a invenção, em corte axial.
A vedação representada na figura 1 está formada como vedação
de anel corrediço, que apresenta, de modo conhecido, uma carcaça 1 em forma de copo, um suporte 2 em forma de bucha, um anel corrediço 3 e um contra-anel 4. O suporte 2 está montado com um envoltório interno 29 tubu- lar, com ajuste de pressão, sobre um eixo 5. O contra-anel está encostado com seu lado dianteiro 31, afastado do anel corrediço 3, em um fundo anular 32 do suporte 2, projetado radialmente para fora. O anel corrediço 3 está montado à prova de torção, enquanto o contra-anel 4 gira com o eixo 5. O anel corrediço 3 está fixado em uma vedação secundária 6 formada como fole, que sob a força de uma mola de pressão 7 comprime o anel corrediço 3 contra o contra-anel 4. A mola de pressão 7 encosta-se com uma extremida- de T em um fundo radial 8 da carcaça 1 e com sua outra extremidade 7", em uma nervura anular 9' estendida radialmente de um prato de mola 9.
A carcaça 1 tem um envoltório externo 10 cilíndrico, cuja borda livre 10' está dobrada radialmente para fora. O envoltório de carcaça 10 a- nexa-se ao fundo 8 estendido radialmente para dentro, que se liga a um en- voltório interno 11 cilíndrico. Aproximadamente na metade do comprimento axial, o mesmo passa, através de uma área de projeção 12, que se salienta radialmente para dentro, para uma seção de envoltório interno 11' livre, situada axialmente mais para dentro. O eixo do envoltório externo e interno 10 e 11 coincide com o eixo da árvore 5.
A vedação secundária 6 salienta-se com uma borda interna 13' espessada de uma parte cônica 12 pelo ressalto externo 14, formado pela área de ressalto 12 e a seção de envoltório 11'. Para comprimir axialmente a vedação secundária 6 ou sua parte cônica 13 no ressalto 14, está prevista uma luva 15, que se encosta no lado externo da seção de envoltório interno 11' e em uma borda anular 13' da parte cônica 13. A vedação secundária 6 tem na representação de acordo com a figura 1 uma seção transversal apro- ximadamente em forma de Z, com uma parede externa 16 que, através de uma seção anular 12, que se salienta radialmente para dentro, passa para a parte cônica 13.
O anel corrediço e o contra-anel 3 e 4 estão formados de modo conhecido e, portanto, não são descritos mais detalhadamente.
A vedação secundária 6 encosta-se com sua seção anular 17, vantajosamente sobre toda sua superfície anular, na superfície dianteira 18 adjacente do anel corrediço. Com sua parede externa 16 cilíndrica, a veda- ção secundária 6 encosta-se na superfície de envoltório externa 19 do anel corrediço 3. O prato de mola 9 tem, de modo similar à vedação secundária 6, uma forma de seção transversal em forma de Z. Diferentemente da vedação secundária 5, a parte radialmente interna 20 do prato de mola 9 está forma- da de modo cilíndrico. A parte radialmente externa 21 do prato de mola 9 também está formada de modo cilíndrico e circunda o anel corrediço sobre mais da metade da extensão axial do mesmo. A parte cilíndrica 21 do prato de mola 9 passa para uma borda anular 22 dobrada radialmente para fora. Em um ressalto externo 23 do prato de mola 9, limitado pela borda 22 e pela parte cilíndrica 21, encosta-se uma peça de amortecimento 24, que está re- presentada mais detalhadamente na figura 12. A peça de amortecimento 24 serve para amortecimento de vibrações por geração de microfricção. A mi- crofricção é gerada entre a peça de amortecimento 24 e o lado interno do envoltório externo 10d carcaça 1, bem como o lado externo da parte cilíndri- ca 21 do prato de mola 9.
O envoltório interno 29 do suporte 2 tem uma seção cilíndrica 28 deslocada axialmente para trás, que se anexa ao fundo anular 32. A seção 28 tem uma extensão axial, que é ligeiramente maior do que a largura axial do contra-anel 4. O flange 32 passa externamente para uma outra seção cilíndrica 38, que se estende coaxialmente à seção 28 e tem uma extensão axial ligeiramente menor. A mesma é igual à largura do contra-anel 4. Na seção cilíndrica 28 do suporte 2 e na superfície interna cilíndrica 27 do con- tra-anel 4 encosta-se uma guarnição 30 anular para vedação. Sua extensão axial é ligeiramente menor do que a da seção 28 e ligeiramente maior do que a do contra-anel 4 ou da seção 28 do suporte 2. A guarnição 30 também serve para suporte do contra-anel 4 no suporte 2.
A carcaça 1 salienta-se com seu envoltório interno 11 cilíndrico, com folga radial, para dentro de um espaço anular 33, que está formado en- tre o anel corrediço 3 e o envoltório interno 20 do suporte 2.
A formação da peça de amortecimento 24 anular é explicada mais detalhadamente por meio das figuras 12, 12a, 12b. O envoltório 55 da peça de amortecimento 24 está perfilado de modo ondulado. Com isso, são formadas sobre o perímetro, alternadamente, nervuras e reentrâncias 25. Vantajosamente, as nervuras 39 e reentrâncias 25 estão formadas de modo curvado em corte radial. Com as nervuras 39 a peça de amortecimento 24 encosta-se, sob tensão prévia, na parede interna da carcaça 1, bem como no lado externo da parte cilíndrica 21 do prato de mola 9. Tal como se evi- dencia da figura 1, a peça de amortecimento 24 salienta-se axialmente da carcaça 1 em direção à borda 22 da vedação secundária 6, que está situada com distância axial da borda 10' da carcaça 1. A peça de amortecimento encosta-se com seu lado dianteiro na borda anular 22. O outro lado dianteiro da peça de amortecimento 24 tem distância axial do fundo de carcaça 8.
Tal como mostram as figuras 12a e 12b, a peça de amorteci- mento 24 apresenta um número maior de nervuras 39 e reentrâncias 25. A peça de amortecimento 24 não está fechada. Com isso, resulta uma elastici- dade ótima da peça de amortecimento. Na posição de montagem, as duas extremidades 73, 74 da peça de amortecimento 24 podem ter uma distância uma da outra. Também é possível que as extremidades 73, 74 estejam so- brepostas na posição de montagem. As duas extremidades 73, 74 da peça de amortecimento 24 podem mover-se uma em relação à outra na direção periférica da peça de amortecimento. A peça de amortecimento 24 é formada por uma parte de chapa moldada, que consiste, de preferência, em aço para molas. Uma peça de amortecimento desse tipo pode ser construída de modo simples e econômi- co.
A peça de amortecimento 25 é apoiada através das nervuras 39,
na posição de montagem, radialmente na carcaça 1, bem como no prato de mola. Por esse apoio radial, a força de compressão ou fechamento, exerci- da na direção axial da vedação de anel corrediço 3, que atua sobre o anel corrediço 3, praticamente não é prejudicada. Com isso, as propriedades tri- bológicas da vedação de anel corrediço na região da fenda de vedação entre o anel corrediço 3 e o contra-anel 4, não são influenciadas pela montagem da peça de amortecimento 24. A peça de amortecimento 24 impede eficien- temente as vibrações de rotação ou periféricas do anel corrediço 3 durante o uso, sem que, com isso, a ação de vedação seja influenciada negativamen- te.
A peça de amortecimento 24 pode estar revestida pelo menos em um lado, por exemplo para obter uma proteção contra corrosão, uma proteção contra desgaste e similar. Um revestimento desse tipo também po- de ser utilizado para obter uma microfricção seletiva entre a peça de amorte- cimento 24 e a carcaça 1 ou o prato de mola 9.
A peça de amortecimento 24 também pode estar completamente
revestida.
É possível, ainda, prever diferentes revestimentos no lado inter- no e no lado externo da peça de amortecimento 24. Com isso, é possível obter valores de microfricção diferentes nos dois lados da peça de amorte- cimento 24. Com isso, é possível uma adaptação muito simples e, não obs- tante, eficiente às diferentes condições de montagem.
A peça de amortecimento 24 também pode estar dotada de es- truturas de superfície correspondentes, para obter valores de microfricção desejados. Essas estruturas de superfície podem se formadas, por exemplo, de modo áspero,por estruturas formadas por laser e similares.
É possível, ainda, dotar, não a peça de amortecimento 24, mas a contrassuperfície correspondente na carcaça 1 ou no prato de mola 9, de um revestimento correspondente e/ou de uma estrutura de superfície corres- pondente.
Com a peça de amortecimento 24 é evitada, com segurança, uma formação de ruído no uso da vedação de anel corrediço. Com a peça de amortecimento 24 é produzido através das nervuras 39 um contato radial entre o prato de mola 9 e a carcaça 1.
O suporte 2 é formado, vantajosamente, por uma peça de aço, que está montada à prova de torção sobre o eixo a ser vedado. O contra- io anel 4 serve para a vedação dinâmica e, como ele está montado no suporte 2, gira juntamente com o eixo 5. A luva 15 serve para a compressão axial da parte cônica 13 da vedação secundária 6, que forma a vedação estática da vedação de anel corrediço. A vedação de anel corrediço é comprimida, com a carcaça, no espaço de recepção de um componente (não representado), por exemplo de uma carcaça de bomba. O envoltório externo 10 da carcaça 1 encosta-se, então, sob ajuste de pressão, na parede do espaço de recep- ção. O flange 10', voltado radialmente para fora, do envoltório externo 10 pode servir como esbarro na montagem da vedação de anel corrediço, quando a carcaça 1 é comprimida para dentro do espaço de recepção. A mola de pressão 7 faz com que o anel corrediço 3 seja comprimido axial- mente contra o contra-anel 4, de modo que a fenda de vedação entre o anel corrediço e o contra-anel 4 fica perfeitamente fechado. O prato de mola 9 serve como ajuste de pressão tanto para o anel corrediço 3, que se salienta axialmente sobre o prato de mola 9, como também para a vedação secundá- ria 6.
A peça de amortecimento 24 consiste em metal, de preferência, uma chapa de mola moldada. Ela necessita apenas de um espaço de mon- tagem pequeno e é fácil de ser produzida. A peça de amortecimento 24 está apertada radialmente entre o envoltório do prato de mola 9 e o envoltório 10 da carcaça, de modo que as nervuras 39 da peça de amortecimento 24 en- costam-se sob tensão prévia no prato de mola 9, bem como no envoltório de carcaça 10. A peça de amortecimento 24 pode amortecer movimentos radi- ais do anel corrediço 3 por deformação elástica correspondente das nervu- ras 39 ou das reentrâncias 25. A microfricção descrita da peça de amorteci- mento 24 leva, além disso, a um efeito de amortecimento excepcional.
Tal como mostra, exemplificadamente, a figura 13, as nervuras 39 e reentrâncias 25 não precisam estar previstas sobre toda a largura axial da peça de amortecimento 24. As nervuras 39 e as reentrâncias 25 do envol- tório 55 perfilado estendem-se apenas sobre a metade da largura axial do envoltório 55. Elas passam através de uma seção intermediária 34 estendida obliquamente para uma seção cilíndrica 35 estreita. As reentrâncias 25 têm, vantajosamente, uma profundidade tal que, visto em corte axial de acordo com a figura 13, o lado interno da seção cilíndrica 35 também forma o ponto mais fundo da reentrância 25 em seu lado interno. Também com essa for- mação, é obtido com a peça de amortecimento 24 um amortecimento de ruí- do excepcional por microfricção. Em vez das nervuras 39 e reentrâncias 25, nessa modalidade
também podem estar previstas linguetas, situadas à distância uma da outra, que estão dispostas distribuídas sobre o perímetro da peça de amortecimen- to 24. Também a seção cilíndrica 35 pode consistir em linguetas individuais, situadas com distância uma atrás da outra na direção periférica. Na Advanced Compound Parabolic Concentrator (ACPC) de
acordo com a figura 1, a peça de amortecimento 24 pode estar formada de acordo com as figuras 12, 12a, 12b ou figura 13.
A figura 2 mostra uma vedação de anel corrediço, cujo anel cor- rediço 3 está dotado em sua área lateral externa 19 de uma reentrância 40, que está aberta para o lado dianteiro 18. Nessa reentrância 40 anular insere- se a vedação secundária 6. Ela tem uma seção cilíndrica 41, que preenche a reentrância e passa para uma peça de mola curvada em forma de círculo divisor em um corte axial. Ela passa para uma seção de disco anular 43, si- tuada em um plano radial, com a qual a vedação secundária 6 encosta-se no lado interno do fundo da carcaça 1. A vedação secundária 6 está formada de tal modo que a peça de mola em forma de arco está sob tensão prévia e, com isso, comprime o anel corrediço 3 contra o contra-anel 4. Ela está mon- tada, sob intercalação da guarnição 30, sobre a seção cilíndrica 28 do supor- te 2.
Diferentemente da modalidade anterior, nenhuma seção cilíndri- ca anexa-se ao fundo anular 32 do suporte 2. Com isso, a área lateral exter- na 44 do contra-anel 4 não é encoberta. O fundo anular 32 tem apenas um comprimento tal em direção radial que seu lado dianteiro externo fica situado de modo alinhado à área lateral 44 do contra-anel 4. Com isso, não é forma- do nenhum degrau perturbador, no qual podem depositar-se partículas de sujeira durante a operação da vedação de anel corrediço. A vedação secundária 6 é comprimida pelo elemento de mola 9
contra o anel corrediço 3, bem como contra o fundo de carcaça 8. O elemen- to de mola 9 está formado de modo similar, em corte axial, como a vedação secundária 6. O elemento de mola 9 é uma peça moldada, que se apoia com uma seção cilíndrica 45 sobre a vedação secundária. À seção cilíndrica 45 anexa-se uma seção de mola 46 curvada em forma de círculo divisor em corte axial, que se encosta no lado externo da peça de mola 42 da vedação secundária 6 e passa para uma seção terminal 47. Ela estende-se radial- mente e encosta-se na seção de disco anular 43 da vedação secundária 6. Com a seção terminal 47 a seção de disco anular 43 é comprimida contra o fundo de carcaça 8.
Tal como na modalidade precedente, a peça de amortecimento 24 está disposta entre o elemento de mola 9 e a carcaça 1. A peça de amor- tecimento 24 encosta-se, sob tensão prévia elástica, com suas nervuras 39 na seção cilíndrica 45 da vedação secundária 6, bem como no envoltório externo 10 da carcaça 1. Diferentemente da modalidade precedente, a ve- dação secundária não tem uma borda anular, que se salienta radialmente para fora. A peça de amortecimento 24, por sua vez, salienta- se,ligeiramente, axialmente sobre a carcaça 1 na direção do contra-anel 4 e tem uma distância tanto da seção terminal 47 do elemento de mola 9 como também da seção de disco anular 43 da vedação secundária 6. A peça de amortecimento 24 pode estar formada de acordo com as figuras 12, 12a, 12b ou fig. 13. Tal como na modalidade precedente, pela peça de amorteci- mento é produzido um contato radial entre o elemento de mola 9 e a carcaça 1.
A figura 3 mostra uma vedação de anel corrediço, que está for- mada de modo similar à vedação de anel corrediço de acordo com a figura 1. A diferença consiste no fato de que a peça de amortecimento 24 não se encosta diretamente no envoltório externo 10 da carcaça 1, mas sob a inter- calação de um elemento de retenção 48. O mesmo tem uma seção transver- sal em forma de L, com um flange 49 estendido radialmente para dentro, com o qual o elemento de retenção 48 encosta-se em um lado dianteiro da peça de amortecimento 24. O flange 49 situado em um plano radial anexa-se radialmente por fora em uma camisa cilíndrica 50, que se projeta para dentro da carcaça 1 e sobre uma parte de seu comprimento encosta-se na parede interna do envoltório externo da carcaça 10. A camisa cilíndrica 50 apoia-se sobre todo seu comprimento sobre a peça de amortecimento 24, isto é, as nervuras 39 da peça de amortecimento 24 encostam-se na parede interna da camisa cilíndrica 50. Pelo flange 49, a peça de amortecimento 24 é fixada axialmente em uma direção. Devido ao flange 49, a borda anular 22, dirigida radialmente para fora, do prato de mola 9, tal como previsto na modalidade de acordo com a figura 1, não é necessária. A peça de amortecimento 24 apoia-se sobre o prato de mola 9 da maneira descrita, que, por sua vez, está disposto sobre a vedação secundária 6. De resto, essa modalidade está formada de modo idêntico ao exemplo de modalidade de acordo com a figu- ra 1.
A figura 4 mostra uma modalidade, que está formada de modo substancialmente idêntico ao exemplo de modalidade de acordo com a figu- ra 3. O elemento de retenção 48 apresenta em uma extremidade não só o flange 49, que recobre no lado dianteiro a peça de amortecimento 24, mas apresenta na outra extremidade um outro flange 51, alinhado radialmente. Ele encosta-se no flange 1' da carcaça, voltado radialmente para fora, e está fixamente unido com o mesmo. Os dois flanges 10' têm, vantajosamente, o mesmo comprimento. Os lados internos cilíndricos do envoltório externo 10 da carcaça 1 e do elemento de retenção 48 encostam-se, vantajosamente, de modo alinhado um no outro, de modo que na passagem entre os flanges 10', 51' não é formado nenhum degrau perturbador. Com isso, também é formada uma superfície de apoio cilíndrica contínua para a peça de amorte- cimento 24, que com suas nervuras 39 (figura 12, figuras 12a, 12b e 13) en- costa-se, sob tensão prévia radial, na vedação secundária 6, no prato de mola 9, bem como no elemento de retenção 48 e no envoltório da carcaça 10. O flange 49 do elemento de retenção 48, voltado radialmente para den- tro, está vantajosamente disposto de tal modo que seu lado externo está situado em um plano radial comum com o lado dianteiro da seção cilíndrica 21 do prato de mola. Mas, também o lado dianteiro da parede externa 16 da vedação secundária 6 está situado vantajosamente nesse plano radial.
De resto, a vedação de anel corrediço de acordo com a figura 4 está formada de modo idêntico à modalidade de acordo com a figura 1.
A figura 5 mostra uma vedação de anel corrediço com o suporte 2, que está formado de modo idêntico à modalidade de acordo com a figura 2. O contra-anel 4 é coberto apenas em seu lado dianteiro afastado da car- caça 1 pelo fundo anular 32 do suporte 2, enquanto sua área lateral radial- mente externa 44 está livre. No contra-anel 4 encosta-se o anel corrediço 3, que, tal como na modalidade de acordo com a figura 2, apresenta a reen- trância 40, na qual se insere a seção cilíndrica 41 da vedação secundária 6. À seção cilíndrica 41 anexa-se a peça de mola 42, que, diferentemente do exemplo de modalidade de acordo com a figura 2, passa para uma outra seção cilíndrica 52, que está vantajosamente formada de modo idêntico à seção cilíndrica 41.
A vedação de anel corrediço tem dois discos de mola 9a, 9b,
que têm uma distância axial um do outro e entre os quais estende-se a mola de pressão 7. O prato de mola 9a apoia-se com uma seção cilíndrica 53 in- terna sobre a seção cilíndrica 41 da vedação secundária 6. A extremidade livre da seção cilíndrica 53 tem um flange anular 54 voltado radialmente para dentro, com o qual a seção cilíndrica 41 da vedação secundária 6 é axial- mente carregada. Na outra extremidade, a seção cilíndrica 53 passa através de um flange anular 56 ,voltado radialmente para fora, para uma seção cilín- drica 57 externa, que se estende para dentro da carcaça 1 e recobre radial- mente para fora a mola de pressão 7 sobre a maior parte de seu comprimen- to.
O flange anular 56 situa-se na altura de uma área de projeção 58, pela qual a reentrância 40 no anel corrediço está limitada axialmente em direção ao contra-anel 4. Sob a força da mola de pressão 7, a seção cilíndri- ca 41 da vedação secundária 6 é apertada axialmente entre essa área de projeção 58 e o flange 54 do prato de mola 9a.
Entre a camada cilíndrica externa 57 radialmente externa do elemento de mola 9a e o envoltório externo 10 da carcaça 1 encontra-se a peça de amortecimento 24, que está formada de acordo com as figuras 12, 12a, 12b ou 13. Diferentemente dos exemplos de modalidade precedentes, a peça de amortecimento 24 não se projeta axialmente da carcaça 1.
O prato de mola 9b tem uma seção transversal em forma de L e é comprimido pela mola de pressão 7 com seu flange 59 curto, voltado radi- almente para fora, contra o fundo de carcaça 8. O flange 59 anexa-se a uma camisa cilíndrica 56, com a qual o prato de mola 9b apoia-se sob tensão prévia radial, sobre a seção cilíndrica 52 da vedação secundária 6. A seção cilíndrica 52 apoia-se sobre o envoltório interno 11 da carcaça 1. A seção de envoltório interno 11' da carcaça 1 estende-se até abaixo do anel corrediço 3, que tem uma distância radial da seção de envoltório interno 11'. Pela mesma, também a peça de mola da vedação secundária 6 é encoberta radi- almente para dentro.
A mola de pressão 7 é centralizada radialmente, perfeitamente, pelas seções cilíndricas 53, 57 do prato de mola 9a. A peça de amortecimen- to 24, por sua vez, está disposta entre o prato de mola 9a e a carcaça 1. As nervuras 39 da peça de amortecimento 24 encostam-se, sob tensão pré- via radial, no fundo de carcaça 10, bem como na seção cilíndrica 57 do pra- to de mola 9a.
A figura 6 mostra uma modificação da modalidade de acordo
com a figura 5. O prato de mola 9a tem uma seção transversal em forma de Z e encosta-se com seu flange anular 56, voltado radialmente para fora, no lado dianteiro da peça de amortecimento 24. Diferentemente do exemplo de modalidade precedente, a peça de amortecimento 24 projeta-se axialmente da carcaça 1. Pelo flange anular 56 do prato de mola 9a a peça de amorte- cimento é fixada axialmente. Tal como na modalidade precedente, o prato de mola não serve, portanto, apenas como encosto para a mola de pressão 7, mas também como fixação axial para o elemento de amortecimento 24.
A peça de amortecimento 24 circunda a mola de pressão 7 prati- camente sobre todo o comprimento axial, de modo que a mesma está perfei- tamente centralizada radialmente. Nessa modalidade, existe um contato ra- dial entre a peça de amortecimento 24 e a mola de pressão 7, bem como o envoltório externo 10 da carcaça 1.
De resto, essa modalidade está formada de modo idêntico à ve- dação de anel corrediço de acordo com a figura 5.
Na modalidade de acordo com a figura 7, a peça de amorteci- mento 24 está apoiada sobre uma seção cilíndrica 61 do prato de mola 9a. A seção cilíndrica 61 estende-se do flange anular 56 em direção ao contra- anel 4. A seção cilíndrica 61 recobre o contra-anel 4 com uma pequena dis- tância radial. Entre a área de projeção 56 do prato de mola 9a e o flange 59 do prato de mola 9b estende-se a mola de pressão 7. A peça de amortecimento 24 estende-se axialmente da carcaça
1. Dentro da carcaça 1 a peça de amortecimento 24 encosta-se, sob tensão prévia radial, na parede interna do envoltório externo de carcaça. Fora da carcaça 1, ela é apoiada pela seção cilíndrica 61 do prato de mola 9a. Além disso, ele é solicitado radialmente para dentro, de modo que ele comprime radialmente a seção cilíndrica 41 da vedação secundária 6 contra o anel cor- rediço 3.
A peça de amortecimento 24 estende-se até a altura do lado di- anteiro do contra-anel 4, voltado para o anel corrediço 3. Tal como nos e- xemplos de modalidade precedentes, a peça de amortecimento 24 tem uma distância axial do fundo de carcaça 8.
No exemplo de modalidade de acordo com a figura 8, a peça de amortecimento 24 está disposta entre o prato de mola 9a e uma parede in- terna 62 de um espaço de recepção 63 de uma carcaça de bomba 64. O prato de mola 9a tem o flange 56 voltado radialmente para fora, que, dife- rentemente do exemplo de modalidade precedente, é substancialmente mais largo e na extremidade radialmente externa passa para uma seção cilíndrica 65, na qual se encosta a peça de amortecimento 24. A seção cilíndrica 65 projeta-se até a região acima do contra-anel 4 e está dotada na extremidade livre de um flange 66 voltado radialmente para fora, que se encosta no lado dianteiro da peça de amortecimento 24 e fixa a mesma axialmente. O flange 56 situa-se com distância axial ao flange de carcaça 10' voltado radialmente para fora, com o qual a carcaça 1 encosta-se no fundo 67 do espaço de re- cepção 63. A peça de amortecimento 24 tem distância axial do flange 10'.
O flange 56 projeta-se radialmente para fora, até uma distância tal que ele se situa na altura do flange de carcaça 10'.
A mola de pressão 7 estende-se entre o flange 56 e o flange 59 voltado radialmente para fora, do prato de mola 9b. A mola de pressão 7 apoia-se sobre as seções cilíndricas 53, 60 dos dois discos de mola 9a, 9b.
De resto, essa modalidade está formada de modo idêntico ao exemplo de modalidade precedente.
A vedação de anel corrediço de acordo com a figura 9 tem a peça de amortecimento 68, que, diferentemente da peça de amortecimento 24, como seção de mola, não apresenta nervuras e reentrâncias, mas se- ções de mola cilíndricas. O exemplo de modalidade, à exceção da configu- ração da peça de amortecimento, está formado de modo idêntico à modali- dade de acordo com a figura 2. A peça de amortecimento 68 está formada como copo anular, que apresenta uma camisa cilíndrica externa 69 e uma camisa cilíndrica interna 70, que passam uma para dentro do outro por um fundo radial 71. As duas camisas cilíndricas 69, 70 estão situadas coaxial- mente uma à outra e ao eixo 5 a ser vedado. A camisa cilíndrica externa 69 é axialmente mais comprida do que a camada cilíndrica interna 70. A cama- da cilíndrica externa 60 projeta-se na carcaça 1 e encosta-se, sob tensão prévia radial, na parede interna do envoltório de carcaça 10. A camisa cilín- drica mais curta 70 apoia-se sobre a seção cilíndrica 41 da vedação secun- dária 6 e solicita a mesma em direção radial. A camisa cilíndrica 70 tem uma distância axial menor da seção cilíndrica 45 do prato de mola 9. O fundo 71 da peça de amortecimento 68, situado em um plano radial, situa-se na altu- ra da área de projeção 58 do anel corrediço 3.
A camisa cilíndrica 69 é radialmente flexível elasticamente, de
modo que ela pode amortecer movimentos radiais correspondentes do anel corrediço 3 por deformação elástica. O desenvolvimento de ruído é evitado com isso. Tal como na peça de amortecimento 24, a microfricção prevista contribui para um amortecimento ótimo. A vedação de anel corrediço de acordo com a figura 10 corres-
ponde, substancialmente, ao exemplo de modalidade de acordo com a figura 9. A peça de amortecimento 68 tem o envoltório externo 69 cilíndrico, que se encosta da maneira descrita, sob tensão prévia radial, no lado interno do envoltório 10 da carcaça 1. Diferentemente do exemplo de modalidade pre- cedente, a camisa cilíndrica 70, situada radialmente por dentro, não se es- tende na mesma direção como a camisa cilíndrica externa 69, mas em dire- ção ao contra-anel 4. A camisa cilíndrica interna 70 apoia-se sobre a área lateral 19 do anel corrediço 3, na região fora da reentrância 40. A camisa cilíndrica 69, devido ao seu comprimento axial, é suficientemente elástica de mola, de modo que ela pode flexionar-se radialmente de modo correspon- dente.
De resto, a vedação de anel corrediço está formada de modo idêntico ao exemplo de modalidade de acordo com a figura 9.
A figura 11 mostra uma peça de amortecimento 68, cujo fundo 71 está formado de modo curvado em forma de círculo divisor em corte axial. A camada cilíndrica radialmente interna 70 apoia-se, sob tensão prévia radial, sobre a seção cilíndrica 45 do prato de mola 9.
Nos exemplos de modalidade descritos, de acordo com as figu- ras 9 a 11, a camisa cilíndrica externa 60 pode estar perfilada de modo on- dulado sobre seu perímetro, de acordo com as figuras 12, 12a, 12b e 13, de modo que a camisa cilíndrica encosta-se no envoltório de carcaça 10 apenas com as elevações semelhantes a nervuras. A vedação de anel corrediço de acordo com a figura 14 corres- ponde em sua estrutura, substancialmente, ao exemplo de modalidade de acordo com a figura 1. A diferença está na formação e disposição da peça de amortecimento 24. Ela apoia-se axialmente sobre a parte cilíndrica 21 do prato de mola 9, que está montado sobre a vedação secundária 6 e no qual atua a mola de pressão 7. A peça de amortecimento 24 apoia-se, além dis- so, na borda 10' da carcaça 1, radialmente projetada para fora.
A peça de amortecimento 24 tem a formação representada nas figuras 15 e 16. Ela está formada como anel fechado e tem uma parte anular 75, que está formada como disco anular plano. No lado interno 76 da parte anular 75, estão previstas Iinguetas elásticas 77, distribuídas sobre o perí- metro, que estão vantajosamente formadas de modo idêntico e vantajosa- mente têm a mesma distância uma da outra. As Iinguetas elásticas projetam- se obliquamente para dentro e são deformadas elasticamente na posição de montagem da peça de amortecimento 24.
Na vedação de anel corrediço de acordo com a figura 14, as Iin- guetas elásticas 77 encostam-se sob deformação elástica na parte cilíndrica 21 do prato de mola. Com o disco anular 75 plano, a peça de amortecimento 24 encosta-se na borda 10' da carcaça 1, voltada radialmente para fora. As Iinguetas elásticas 77 salientam-se em direção ao fundo 8 da carcaça 1 ligeiramente sobre a nervura anular 9' do prato de mola 9. As Iinguetas elás- ticas 7 têm, além disso, uma distância radial da parede interna do envoltório externo 10 da carcaça 1.
A peça de amortecimento 24, por sua vez, está montada de tal modo que as Iinguetas elásticas 77 geram a microfricção para amortecimen- to de ruídos na direção periférica. A direção periférica, tal como já nas peças de amortecimento 24 de acordo com as figuras 12, 12a, 12b e 13, é a dire- ção principal para a geração da microfricção, enquanto a direção axial da vedação de anel corrediço não tem importância para o amortecimento de vibrações.
A vedação de anel corrediço de acordo com a figura 17 está formada de modo idêntico à vedação de anel corrediço de acordo com a fi- gura 14. Apenas a peça de amortecimento 24 tem uma outra formação e posição de montagem. Tal como mostram as figuras 18 e 19, as Iinguetas elásticas 77 da peça de amortecimento 24 estão previstas no lado externo da parte anular 75 em forma de disco. Na posição de montagem, as Iingue- tas elásticas 77 estão voltadas obliquamente para fora. Elas encostam-se, sob deformação elástica, no lado interno do envoltório externo 10 da carcaça 1 (figura 17). As Iinguetas elásticas 77 estendem-se , a partir da parte anular 75, ligeiramente sobre a borda livre 10' da carcaça 1, voltada radialmente para fora. As Iinguetas elásticas 77 têm distância radial do prato de mola 9. A parte anular 75 da peça de amortecimento 24 encosta-se, sob
a força da mola de pressão 7, na nervura anular radial 9' do prato de mola 9. A parte anular 75 pode estender-se até a parte cilíndrica 20 do prato de mola 9, situada de modo radialmente interno.
Nessa modalidade, as Iinguetas elásticas 77 encostam-se , sob tensão prévia elástica, na carcaça 1, enquanto a parte anular 75 situada em um plano radial encosta-se na nervura anular 9' do prato de mola 9.
A figura 20 mostra uma vedação de anel corrediço, que está formada de modo substancialmente idêntico à vedação de anel corrediço de acordo com a figura 14 ou 17. Apenas a peça de amortecimento 24 tem uma outra formação. A peça de amortecimento 24 tem duas partes anulares em forma de disco 78, 79, que, em cada caso, situam-se em um plano radial da vedação de anel corrediço e passam por uma parte cônica 80, que serve como parte elástica, uma para dentro da outra. A parte anular radialmente externa 78 encosta-se na borda livre 10' da carcaça 1. A parte anular 79 ra- dialmente interna encosta-se na nervura anular 9' radial. A parte anular 79 é comprimida pela mola de pressão 7 axialmente contra a nervura anular 9' radial do prato de mola 9.
Nessa modalidade, a microfricção entre as partes anulares 78, 79, estendidas radialmente, da peça de amortecimento 24 e a borda radial 10' da carcaça 1, bem como a nervura anular 9' radial do prato de mola 9.
Na vedação de anel corrediço de acordo com a figura 21 a peça de amortecimento 24 tem partes anulares 78', 79' cilíndricas. A peça de amortecimento 24 está disposta de tal modo que a parte anular 78' encosta- se no lado externo da parte cilíndrica 21 do prato de mola 8 e a parte anular 79', no lado interno do envoltório externo 10 da carcaça 1. As partes anula- res 78' e 79' cilíndricas estão unidas umas às outras pela parte cônica 80.
De resto, a vedação de anel corrediço está formada de modo idêntico à vedação de anel corrediço de acordo com a figura 20.
As partes anulares 69, 70; 77, 78, 79; 78', 79' podem estar seg- mentadas.
Na vedação de anel corrediço de acordo com a figura 22, a peça de amortecimento 24 está formada em uma peça com o prato de mola 9. A vedação de anel corrediço está formada de modo substancialmente idênti- co à vedação de anel corrediço de acordo com a figura 1. A borda anular do prato de mola 9, voltada radialmente para fora, forma a peça de amorteci- mento 24, que está circundada pelo elemento de retenção 48. O mesmo está formado de acordo com a figura 4 e está fixado com seu flange 51 na borda livre 10' da carcaça. No flange 49 projetado radialmente para dentro do elemento de retenção 48 apoia-se uma peça de mola 81, que se estende entre o flange 49 e a peça de amortecimento 24 e encosta-se sob tensão prévia axial nessas duas peças. A peça de mola 81 pode ser, por exemplo, uma mola ondulada. Em princípio, também é possível dispor molas de pres- são, distribuídas sobre o perímetro da peça de amortecimento 24, que se estendem entre o flange 49 e a peça de amortecimento 24. A força de com- pressão exercida pela mola de pressão 7 é mais alta do que a força de mola exercida pela peça de mola 81. Com isso, está garantido que o anel corredi- ço 3 e o contra-anel 4 se encostem um no outro com a força axial necessária para a vedação.

Claims (19)

1. Vedação de anel corrediço com pelo menos um suporte para pelo menos um dos elementos de vedação, que estão formados por um anel de vedação e um contra-anel, que sob força axial estão encostados um no outro de modo hermético, caracterizada pelo fato de que a vedação de anel corrediço tem pelo menos uma peça de amortecimento (24, 68), que apre- senta pelo menos uma parte de chapa moldada, que está dotada de pelo menos uma peça de mola (55, 69, 77, 80, 81) deformável elasticamente, que está apoiada sob tensão prévia.
2. Vedação de anel corrediço de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a peça de mola (55, 69, 77, 80) está apoiada na carcaça (1).
3. Vedação de anel corrediço de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que a peça de mola (55, 69, 77, 80) está apoia- da sob tensão prévia radial na carcaça (1).
4. Vedação de anel corrediço de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que a peça de mola (55, 69, 77, 80, 81) está apoiada em um prato de mola (9).
5. Vedação de anel corrediço de acordo com a reivindicação 2, 20 caracterizada pelo fato de que a peça de mola (55, 69, 77, 80) está apoia- da sob tensão prévia axial na carcaça (1).
6. Vedação de anel corrediço de acordo com uma das reivindi- cações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que a peça de mola (55, 69) é uma parte anular, que circunda os elementos de vedação (3,4) com distância.
7. Vedação de anel corrediço de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que a peça de mola (55) está dotada sobre sua periferia de uma perfilação (25, 39).
8.Vedação de anel corrediço de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que a perfilação (25, 39) estende-se de modo on- dulado na direção periférica.
9. Vedação de anel corrediço de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que a peça de mola (55) está apoiada com as ele- vações (39) da perfilação na carcaça (1).
10. Vedação de anel corrediço de acordo com uma das reivindi- cações 1 a 9, caracterizada pelo fato de que a peça de amortecimento (24,68) encosta-se no anel corrediço (3), sob intercalação dos pratos de mo- la(9,9a).
11. Vedação de anel corrediço de acordo com uma das reivindi- cações 1 a 9, caracterizada pelo fato de que a peça de amortecimento (24, 68) encosta-se no anel corrediço (3), sob intercalação de uma vedação secundária (6).
12. Vedação de anel corrediço de acordo com uma das reivindi- cações 1 a 11, caracterizada pelo fato de que pelo menos a peça de mola (55, 69) projeta-se, pelo menos parcialmente, da carcaça (1).
13. Vedação de anel corrediço de acordo com uma das reivindi- cações 1 a 12, caracterizada pelo fato de que a peça de mola (69) é uma seção de envoltório externo, que está coaxial a uma seção de envoltório (70) da peça de amortecimento (68).
14. Vedação de anel corrediço de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que as duas seções de envoltório (69, 70) estão unidas uma à outra por um fundo (71), que se estende transversal- mente ao eixo longitudinal da peça de amortecimento (68).
15. Vedação de anel corrediço de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo fato de que o fundo (71) está curvado em forma de círculo divisor, em corte.
16. Vedação de anel corrediço de acordo com a reivindicação 14 ou 15, caracterizada pelo fato de que as seções de envoltório (69, 70) estendem-se a partir do fundo (71) em direções idênticas ou opostas.
17. Vedação de anel corrediço de acordo com uma das reivindi- cações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que a peça de mola (55, 69) está apoiada sob tensão prévia radial em uma parede (62) de um espaço de recepção (63) da vedação de anel corrediço.
18. Vedação de anel corrediço de acordo com uma das reivindi- cações 1 a 17, caracterizada pelo fato de que o elemento de mola (77) é uma Iingueta elástica, que se salienta obliquamente de uma parte anular (75) da peça de amortecimento (24).
19. Vedação de anel corrediço de acordo com uma das reivindi- cações 1 a 17, caracterizada pelo fato de que a peça de amortecimento (24) apresenta duas partes anulares (78, 79) ou duas partes cilíndricas (78', 79'), que estão unidas uma à outra por uma parte cênica (80).
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