BRPI1002346A2 - processo de obtenção de água de coco desidratada e produto resultante - Google Patents

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BRPI1002346A2
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Cristiane Clemente De Mello Salgueiro
Jose Ferreira Nunes
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Fundacao Universidade Estadual Do Ceara
Acp Biotecnologia Ind Ltda
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    • A23L2/00Non-alcoholic beverages; Dry compositions or concentrates therefor; Their preparation
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Abstract

PROCESSO DE OBTENçãO DE áGUA DE COCO DESIDRATADA E PRODUTO RESULTANTE. Mais particularmente, o processo de obtenção de água de coco desidratada e produto resultante, mais especificamente diz respeito ao beneficiamento do líquido endospérmico do coco (Cocos nucifera L.) para a produção de água de coco em pó (ACP) através de processo térmico; o processo de obtenção de água de coco desidratada consiste no fato de que todas as etapas que incluem as etapas de: a) coleta seletiva de frutos (1) com 150 a 180 dias de frutificação; b) seleção parametrizada; c) recepção e higienização automática dos cocos selecionados; d) abertura mecanizada dos cocos para obtenção do endosperma líquido do coco; e) descarte da casca do coco (11); f) homogeneização do endosperma líquido do coco (ACIN); g) envase do produto homogenizado em embalagens plásticas (19) e acondicionamento das mesmas em câmara de refrigeração (20) com temperaturas entre 5 a 00C e, em seguida, direcionamento para o túnel de congelamento (21) a -18 C; h) higienização e retirada das embalagens (19) do túnel, sendo referidas embalagens (19) levadas a um setor de lavagem (22); i) trituração; j) desidratação; k) o produto bruto (ACP) desidratado é acondicionado em embalagens de alumínio a granel (26) ou outra equivalente; 1) refino do (ACP); o processo acima descrito garante que o pó resultante (ACP) seja padronizado e estabilizado, apresentando potencial para a elaboração de inúmeros produtos, mantendo algumas características químicas originais e otimizando outras caracterísrticas em relação à água de coco "in natura", mantendo maior validade e menor custo do que outros diluentes.

Description

"PROCESSO DE OBTENÇÃO DE ÁGUA DE COCO DESIDRATADA E PRODUTO RESULTANTE"
CAMPO TÉCNICO
Trata a presente invenção do processo de obtenção de água de coco desidratada e produto resultante, mais especificamente diz respeito ao beneficiamento do líquido endospérmico do coco (Cocos nucifera L.) para a produção de água de coco em pó (ACP) através de processo térmico. O invento situa-se no campo da biotecnologia, sendo utilizado como insumo básico na elaboração de inúmeros bioprodutos.
FUNDAMENTOS DA TÉCNICA
Conforme é de conhecimento dos habilitados, o coqueiro é uma planta monocotiledônea, da família Palmae, conhecido como Cocos nucifera L. de regiões tipicamente tropicais. O fruto é uma drupa com casca (epiderme) lisa, camada fibrosa (mesocarpo) e parte dura (endocarpo). Em sua parte interna encontra-se o líquido endospérmico do coco, popularmente conhecido como água de coco.
O Brasil é o quarto maior produtor de coco, representando 5% da produção mundial, enquanto para consumo de água, é o maior produtor de coco verde do mundo (FAO, 2005), sobressaindo-se a região Nordeste, com 85,6% da produção nacional da cultura com área plantada, em 2002 de, aproximadamente, 280.835 hectares (Anuário Estatístico do Brasil, 2004). No Nordeste do Brasil, o coqueiro encontra ambiente favorável ao seu pleno desenvolvimento vegetativo e potencial produtivo, favorecendo sua expansão na região (NETO et al., 2007).
A água de coco é uma solução ácida, considerada um isotônico natural e estéril, existente na cavidade da semente do coco, sendo rica em nutrientes e de grande importância na germinação da semente e na sobrevivência da plântula. Corresponde a aproximadamente 25% do peso do fruto, e sua composição básica apresenta 93% de água, 5% de açúcares, além de proteínas, vitaminas, sais minerais e gorduras neutras (MARQUES, 1982), sendo uma bebida leve, refrescante e pouco calórica.
Apresenta-se composta de indutores da divisão celular e eletrólitos diversos, que lhes conferem densidade e pH compatíveis com o plasma sangüíneo, fornecendo, desta forma, os nutrientes necessários para a conservação celular. A água do coco imaturo é isenta de piógenos, com 2,5 a 5,9 g/100mL de açúcares redutores, não causando hemólise no sangue humano "in vitro" ou "in vivo" (EISEMANN, 1954).
Foi introduzida como meio de cultura na década de 40, quando o Prof. Van Overbeek e colaboradores demonstraram que embriões de plantas "Datura" requeriam um fator de crescimento o qual estava presente na água de coco.
Existem outros componentes na água de coco que mostram atividades semelhantes à da citocinina, que não são derivadas de purinas e, portanto, não se relacionam com a adenina. Na índia, foram isoladas e identificadas na água de coco, substâncias promotoras do crescimento, como citocininas endógenas e ainda traços de zeatina ribozídeo. A zeatina é a citocinina natural mais ativa, sendo dez vezes mais potente que a cinetina. Têm sido demonstrados vários efeitos das citocininas sobre importantes processos fisiológicos como a floração, expressão sexual e formação de frutos (NUNES e SALLES, 1993).
Inúmeras são as utilidades da água de coco. Em virologia, a água de coco é utilizada para o desenvolvimento de meristemas vegetativos e florais, cujo cultivo é à base de um método de cura para as plantas infectadas com vírus. É ainda utilizada como fontes de fatores de crescimento para as culturas de tecido destinados ao estudo da biossíntese de vírus vegetais (PREVOT, 1968). Gomes (1977) descreveu que a água de coco é considerada anti-helmíntica, tenicida e diurética. É ainda recomendada contra icterícias e irritações gastrintestinais.
A água de coco (adicionada de 2% de Agar) é um bom meio de cultura para fungos, leveduras industriais, bactérias formadoras de ácidos, larva de mosca-das-frutas, para germinação de sementes de orquídeas e, quando alcalinizada, para bactérias intestinais (PICADO, 1942).
Brito e Dreiss (1943), relataram que a injeção endovenosa de água de coco, em doentes ascíticos, com cirrose atrófica ou nefrite ocasionam resposta diurética sem efeitos colaterais. Para Mayumdar (1951), o uso de água de coco no edema nutricional é efetivo.
Além de se constituir um excelente reidratante para crianças e idosos desidratados, a água de coco pode ser ainda um substituto de emergência para o plasma sangüíneo. Usada também na desnutrição protéica grave, graças a sua composição pode ser utilizada como soro sangüíneo improvisado em pacientes com desidratação grave.
A água de coco também tem sido muito utilizada em biotecnologias relacionadas à reprodução animal. Excelentes resultados têm sido obtidos com a utilização da água de coco em estudos de preservação de sêmen de animais domésticos como caprinos (FREITAS, 1988; TONIOLLI, 1989a; ARAÚJO, 1990; SALLES, 1989; RODRIGUES et al., 1994), ovinos (FREITAS, 1992; CRUZ, 1994; SOUSA et al., 1994), suínos (TONIOLLI, 1989b; TONIOLLI e MESQUITA, 1990) e caninos (MONTEZUMA Jr. et al., 1994).
Dentre as alternativas de diluentes seminais pobres em fosfolipídios, surgiu a água de coco que, através de experimentos "in vitro" e "in vivo", exibiu um excelente comportamento no que se refere ao vigor e motilidade de espermatozóides vivos e fertilidade (NUNES, 1986).
O uso de diluentes pobre em fosfolipídios pode contribuir para a biotecnologia de criopreservação do esperma caprino, suprimindo os processos de lavagens pelos quais o sêmen usualmente passa antes de ser diluído nos diluentes convencionais (MACHADO, 1991; SOUZA e MIES FILHO, 1986).
De acordo com Nunes (1986, 1987), a fertilidade de cabras inseminadas com sêmen diluído em água de coco é superior a do leite, além de se obter um maior número de crias do sexo feminino. Freitas (1988) observou uma porcentagem de 55,6% de crias fêmeas contra 44,4% de machos nascidos de partos nos quais se utilizou sêmen diluído em água de coco. Este resultado sugere uma possível influência da água de coco sobre a pré-seleção de espermatozóides com o cromossomo "X", favorecendo, desta maneira, uma maior taxa de fecundação dos espermatozóides portadores destes cromossomos.
Vários pesquisadores têm demonstrado que a água de coco, além de apresentar resultado satisfatório no tocante à preservação do sêmen de caprinos (FREITAS, 1988; TONIOLLI, 1989a; ARAÚJO, 1990), bem como de ovinos (FREITAS, 1992; CRUZ, 1994; SOUSA et ai., 1994) e suínos (TONIOLLI, 1989b; TONIOLLI e MESQUITA, 1990), revelaram que essa substância tem sido utilizada com sucesso para a criopreservação de embriões murídeos (BLUME e MARQUES Jr., 1994), o cultivo de embriões murídeos e bovinos e ainda na maturação de ovócitos bovinos (BLUME et al, 1997). Blume e Marques Jr. demonstraram que a água de coco favorece a proliferação celular (clivagem) no cultivo de embriões murídeos no estágio de uma célula e mantém a integridade celular após a congelação e descongelação de embriões de camundongas. Esses efeitos podem ser devidos à rica composição em açúcares, aminoácidos e proteínas presentes na água de coco.
Conti et al. (1997) estudaram a água de coco como solução crioprotetora de espermatozóides humanos e constataram que esta apresenta os mesmos resultados que os obtidos com os crioprotetores convencionais, com um menor custo.
Indivíduos oligospérmicos serviram como doadores de sêmen no Hospital Bretoneau em Tours (França), setor de Reprodução Humana (CECOS). As avaliações foram realizadas incubando- se a 37°C o sêmen humano após diluição em meios como MENEZO e diferentes doses de ácido 3-indol acético (IAA). Observou-se o movimento do flagelo, bem como a velocidade do espermatozóide em um determinado tempo e campo do microscópio. Os valores foram superiores para todas as doses de IAA, ou seja, em fentogramas 10-19), mostrou valores superiores nas doses de 10ng e 100ng em relação ao diluente testemunho (MENEZO) (ROYERE et al., 1994, citado por NUNES e COMBARNOUS, 1994).
Nogueira e Vasconcelos (2000) utilizaram a água de coco como meio de cultura em conservante de córnea de coelhos. O conservante água de coco não apresentou qualquer alteração em olhos de coelhos após uso demorado, comprovada sua higidez frente aos exames biomicroscópicos ("in vivo") e histopatológicos. Demonstrou "in vitro" ser capaz de manter da deturgência e conservação do epitélio e endotélio. Os exames histopatológicos não evidenciaram alterações estruturais expressivas entre as córneas conservadas em conservante água de coco e as conservadas no conservante Optisol.
INCONVENIENTES DA TÉCNICA ATUAL A vulgarização do uso da água de coco está limitada, em primeiro lugar, à inexistência de padronização de insumo tão importante. Uma revisão bibliográfica sugere terem havido usos inadequados. Uma série de fatores como variedade, tipo de cultivar, idade, sanidade e fatores ambientais, influenciam substancialmente sua complexa composição. Sua Iabilidade tem, inclusive, dificultado os esforços de inúmeros pesquisadores de obter, na prateleira, a água de coco "in natura" sob forma estável e duradoura.
São conhecidas diferentes formas de extrair, conservar e embalar a água de coco. A inovação das embalagens e dos métodos de comercialização da água de coco trás, por exemplo, ao consumidor normal, pessoa comum, a facilidade de encontrá-la em todas as estações do ano, transportá-la com tranqüilidade sem precisar, em alguns casos, de refrigeração e armazená-la ocupando menos espaço do que o próprio fruto (FASSETI et al., 2000). As indústrias que processam cocos verdes para obtenção da água têm enfrentado problemas de origem enzimática e/ou microbiológica que mudam as características sensoriais e a potabilidade do produto (HOFFMANN et al., 2002).
O processo de formação do albúmen continua, embora lentamente, mesmo quando o fruto é retirado do coqueiro, pois imediatamente cessa a relação solo-planta-fruto. No interior do coco, o endosperma evolui para a solidificação do albúmen. Soma-se a isso a ação de enzimas presentes na água de coco que, se essenciais para o fruto, em contato com o ar desencadeiam reações indesejáveis, principalmente com o desenvolvimento de coloração rosada.
O coco, por ser de um cultivar de clima tipicamente tropical, tem limitações em seu consumo em regiões de clima frio. Encerrado num invólucro pesado, o líquido endospérmico do coco, popularmente conhecido como água de coco, tem seu custo onerado em regiões afastadas dos cultivares em função do custo de transporte. Como é rica em nutrientes, é muito suscetível de contaminação e, por isso, de difícil conservação, o que leva à indústria a adicionar vários aditivos químicos para a comercialização na forma líquida (SALGUEIRO, dados não publicados).
O caráter estéril da água de coco só é mantido no interior do fruto íntegro, sujeitando-se ao desenvolvimento microbiano quando exposta ao ambiente por conta da abertura do fruto.
Além do mais, poucas são as pessoas aptas a identificar exatamente o estágio de frutificação ideal para seu uso em linhas biotecnológicas extremamente específicas.
ANÁLISE DO ESTADO DA TÉCNICA
Os Requerentes da presente solicitação que há outras solicitações de patente acerca do assunto em questão, mais precisamente os documentos PI 0203590-1 (Meio de Conservação de Células Espermáticas e Processo de Obtenção de Fração Constituinte do Meio de Conservação de Células Espermáticas), PI 0401254-2 (Beneficiamento do Líquido Endospérmico do Coco para Produção de Água de Coco em Pó) e PI 0505920-8 (Composição Cicatrizante, Usos de Água de Coco Desidratada e Uso da Composição), onde todos estes documentos são base de informação tecnológica e estudo que originaram a presente solicitação, pois que trataram de experimentações de obtenção da água de coco em estado pó, bem como suas aplicações imediatas - Conservação de Células Espermáticas e Composição Cicatrizante -. O documento PI 0401254-2 trata do beneficiamento do líquido endospérmico do coco, porém, apesar da novidade alcançada à época do depósito, ou seja, da obtenção da água de coco em pó por meio da liofilização, outras tantas etapas importantes não eram reveladas, face aos estudos necessitarem de aprofundamento técnico. Por exemplo, foi citado no texto da PI 0401254- 2, pág. 4, linhas 31 em diante que, "com base nos resultados obtidos com os primeiros estudos com água de coco in natura, a padronização e estabilização da água de coco na forma de pó, em não perdendo suas características físico-químicas, garantem a simplificação de sua utilização, podendo representar uma alternativa para a difusão de várias biotecnologias".
Estudos atualizados, realizados pelos Requerentes, provaram que o atual processo, ora desenvolvido e apresentado nesta solicitação, não só "não permite perder as características físico-químicas" como otimiza-as, tal como mostrado através de tabela comparativa apresentada mais adiante.
Outro documento encontrado em pesquisas é o WO 02/40043 que trata da composição nutricional, cosmética e farmacêutica de ingredientes ativos contidos no endosperma líquido de cocos verdes frescos, e um método para obtenção dos ingredientes ativos. O processo emprega uma técnica de liofilização que preserva a atividade biológica dos ingredientes ativos. O endosperma líquido, obtido de cocos verdes frescos no seu pico de maturação, é congelado usando uma mistura de dióxido de carbono e acetona, seguida de liofilização em equipamento adaptado ao processo com pressão reduzida para a produção de um material amorfo liofilizado. Durante a estocagem, o material se transforma em um estágio cristalino mais estável, o qual é menos higroscópico.
Este documento traz informações pertinentes às etapas de processo de transformação da água de coco "in natura" em pó, mais precisamente do endosperma líquido, obtido de cocos verdes jovens. Porém, a leitura e comparação com o processo que ora se solicita, revelou que o proposto no pedido 02/40043 é oneroso e não preserva todos os nutrientes da água de coco "in natura". BREVE DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
Assim é que a proposta da presente invenção vai diferenciar-se dos modelos retro apresentados, pois que propõe um processo para a estabilização do líquido endospérmico do coco (água de coco) na forma de pó, conferindo longevidade de prateleira, sem problemas de acondicionamento e supera a toda e qualquer outra tecnologia de conservação, uma vez que não só mantém algumas características inerentes do produto original como, principalmente, otimiza outras de especiais aplicações.
Como foi demonstrado anteriormente, mesmo com os avanços do processamento da água de coco na forma líquida, a mesma, depois de acondicionada e armazenada não pára seu metabolismo. Daí a grande vantagem da água de coco em pó que, uma vez processada, não modifica sua composição até sua utilização, garantindo um "padrão" confiável.
As patentes, já citadas, mostraram o início de um estudo que levou à padronização do fruto que seria o ideal para a utilização em processos biotecnológicos. Uma vez selecionado o fruto ideal, buscou-se a estabilização da água de coco, fato logrado no início de 2002.
Os primeiros resultados obtidos com a água de coco "in natura" levaram os Requerentes a aprofundar os estudos com relação à água de coco no sentido de padronizá-la e estabilizá-la na forma de pó, doravante chamada de ACP, para que a mesma, em não perdendo suas características físico-químicas, tivesse seu uso simplificado, podendo representar uma alternativa para a difusão de várias biotecnologias.
Assim, a presente invenção está baseada na padronização e estabilização da água de coco na forma de pó e na subseqüente formulação de meios de conservação específicos. Referidos meios serão utilizados para a conservação celular de todas as espécies animais, incluindo o homem. O processo observa desde a obtenção do fruto que ocorre numa seqüência de procedimentos iniciada pela rigorosa seleção e higienização do mesmo, seleção que observa as propriedades físico-químicas, como: volume, peso, diâmetro do albúmen, pH, osmolaridade, teor de carboidratos, teor de aminoácidos, teor de minerais, dentre outros.
A seleção é seguida de colheita do líquido endospérmico do coco (água de coco), sob forma asséptica, realizada amostragem após filtração. O líquido filtrado é direcionado para o sistema de secagem. A amostra é, então, seca e transformada em pó, amorfo, destituído de água livre, com alta solubilidade.
Quando agregado de coadjuvante, o líquido endospérmico (água de coco) incorpora todas as propriedades do mesmo. Ao ser transformado em pó, as reações são inibidas pela mudança de fase e, portanto, mantêm-se inalteradas todas as suas qualidades.
Segundo a Portaria ne 540 - SVS/MS, de 27 de outubro de 1997, como aditivos alimentares tem-se as categorias de: ingredientes, aditivo alimentar, coadjuvante de tecnologia de fabricação e amidos. Abaixo algumas definições de aditivos alimentares.
Ingrediente: é qualquer substância, incluídos os aditivos alimentares, empregada na fabricação e preparação de um alimento e que permanece no produto final, ainda que de forma modificada.
Aditivo alimentar: é qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos, sem propósito de nutrir, com o objetivo de modificar as características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais, durante a fabricação, processamento, preparação, tratamento, embalagem, acondicionamento, armazenagem, transporte ou manipulação de um alimento. Ao agregar-se poderá resultar em que o próprio aditivo e seus derivados se convertam em um componente de tal alimento. Coadjuvantes de tecnologia de fabricação: é toda substância, excluindo os equipamentos e os utensílios na elaboração e/ou conservação de um produto, que não se consome por si só como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboração de matérias- primas, alimentos, ou seus ingredientes, para obter uma finalidade tecnológica durante o tratamento ou fabricação. Deverá ser eliminada do alimento ou inativada, podendo admitir-se no produto final a presença de traços de substâncias, ou seus derivados.
Amidos modificados quimicamente: não são considerados como aditivos alimentares, devendo ser mencionados na lista de ingredientes como amidos modificados. Na indústria alimentar, deverão obedecer às especificações estabelecidas pelo Food Chemical Codex (última edição).
Amidos naturais e amidos modificados por via física ou enzimática: serão mencionados na lista de ingredientes como amidos. Dentre eles pode ser citada a maltodextrina.
Os cálculos de rendimento permitem restituir, quando de sua reconstituição em água destilada, os parâmetros originais do líquido endospérmico exigidos na manutenção de suas propriedades, adicionados de outras, presentes nos aditivos alimentares.
A uniformidade do produto, obtida mediante rigoroso controle de processamento, em condições específicas, leva a manutenção dos valores agregados do endosperma líquido do coco aditado da interação com o carreador.
Na composição da ACP têm-se monossacarídeos: frutose, glicose e lactose (esta última oriunda de fonte não láctea); monossacarídeo fosfatado não adicionado; polissacarídeos de baixo peso molecular; aminoácidos; vitaminas; minerais (cálcio, magnésio, sódio, potássio) e oligoelementos como o zinco; substâncias promotoras do crescimento celular, com atividades biológicas desejáveis, condizentes com seu emprego. Esta primazia se caracterizada por inúmeros testes em nível laboratorial e de campo, tal como mostra a tabela abaixo, resultante das análises físico-químicas realizadas no Laboratório ITAL - Instituto de Tecnologia de Alimentos - Campinas - SP/Brasil que utilizou Água de Coco "in natura", Filtrada e Congelada a -20°C e no Laboratório CQA - Centro de Qualidade Analítica (Campinas - SP/Brasil, ambos laboratórios REBAS ANVISA/BR.
Para as análises físico-químicas foram utilizadas amostras da água de coco "in natura", doravante denominada ACIN, utilizada para fabricação de água de coco em pó - ACP -, a qual foi devidamente acondicionada, congelada e enviada para análise, juntamente com amostras do lote de ACP produzida através de processo de desidratação utilizado no processo em questão, neste caso a liofilização. Segundo cálculos de osmolaridade de soluções, para se reconstituir exatamente a ACIN, seriam necessários 20,468g de ACP.
Assim sendo, tem-se o seguinte resultado:
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O resultado obtido após as análises supra mencionadas é que a uniformidade do produto, obtida mediante rigoroso controle de processamento, adiante detalhado, leva à manutenção e, até mesmo, à otimização dos valores agregados do endosperma líquido do coco.
De posse dessa informação, bem como dos resultados das análises, pode-se inferir que:
• Tem-se 23,92% mais calorias totais (kcal) na ACP que na ACIN;
• Tem-se 24,11% mais calorias de carboidratos (kcal) na ACP que na ACIN;
• Tem-se 27,14% mais calorias de lipídios (kcal) na ACP que na ACIN;
• Tem-se 20,36% mais calorias de proteínas (kcal) na ACP que na ACIN;
• Tem-se 24,43% mais carboidratos na ACP que na ACIN;
• Não foi observada a presença de amido na ACP, fato que ocorre na ACIN;
• Tem-se 169,12% mais frutose (g) na ACP que na ACIN;
• Tem-se 488,57% mais galactose na ACP que na ACIN;
• Tem-se 149,72% mais glicose na ACP que na ACIN; • Não foi observada a presença de Iactose na ACP, fato que ocorre na ACIN;
• Não foi observada a presença de maltose na ACP, fato que ocorre na ACIN;
• Não foi observada a presença de sacarose na ACP, fato que ocorre na ACIN;
• Tem-se 34,77% mais tanino (g) na ACP que na ACIN;
• Tem-se 24,43% mais proteína (g) na ACP que na ACIN;
• Houve redução de 167,51% na acidez total (mL de NaOH IN) na ACP em relação à ACIN;
• Tem-se 24,43% mais cinzas (g) na ACP que na ACIN;
• Houve redução de 230,60% na quantidade de sólidos solúveis - Brix (solução 12,9%) na ACP em relação à ACIN;
• Tem-se 29,12% mais sólidos totais (g) na ACP que na ACIN;
• Tem-se 24,43% mais gorduras totais (g) na ACP que na ACIN;
• Tem-se 23,83% mais gorduras saturadas (g) na ACP que na ACIN;
• Houve redução de 488,57% na quantidade de ácido caprílico (g) na ACP em relação à ACIN;
• Houve redução de 488,57% na quantidade de ácido cáprico (g) na ACP em relação à ACIN;
• Tem-se 24,26% mais ácido láurico (g) na ACP que na ACIN;
• Tem-se 24,43% mais ácido mirístico (g) na ACP que na ACIN;
• Tem-se 23,27% mais ácido palmítico (g) na ACP que na ACIN;
• Houve redução de 285,00% na quantidade de ácido oléico (g) na ACP em relação à ACIN;
• Houve redução de 103,95% na quantidade de ácido oléico (g) na ACP em relação à ACIN;
• Tem-se 27,14% mais ácido linoléico (g) na ACP que na ACIN;
• Tem-se 24,43% mais sódio (mg) na ACP que na ACIN;
• Tem-se 24,03% mais cálcio (mg) na ACP que na ACIN;
• Tem-se 21,99% mais ferro (mg) na ACP que na ACIN;
• Tem-se 24,43% mais cobre (mg) na ACP que na ACIN; • Tem-se 23,86% mais fósforo (mg) na ACP que na ACIN;
• Tem-se 24,33% mais magnésio (mg) na ACP que na ACIN;
• Tem-se 22,55% mais manganês (mg) na ACP que na ACIN;
• Tem-se 24,38% mais potássio (mg) na ACP que na ACIN;
• Tem-se 23,44% mais selênio (mg) na ACP que na ACIN;
• Tem-se 22,21% mais zinco (mg) na ACP que na ACIN;
• Tem-se 5,15% mais vitamina Bl (mg) na ACP que na ACIN;
• Houve redução de 488,57% na quantidade de vitamina B2 (mg) na ACP em relação à ACIN;
• Houve redução de 105,67% na quantidade de vitamina B3 (mg) na ACP em relação à ACIN;
• Houve redução de 488,57% na quantidade de vitamina B6 (mg) na ACP em relação à ACIN;
• Houve redução de 134,05% na quantidade de vitamina C (mg) na ACP em relação à ACIN;
• Tem-se 158,28% mais ácido aspártico (mg) na ACP que na ACIN;
• Houve redução de 158,28% na quantidade de ácido aspártico (mg) na ACP em relação à ACIN;
• Tem-se 294,59% mais ácido glutâmico (mg) na ACP que na ACIN;
• Houve redução de 252,32% na quantidade de alanina (mg) na ACP em relação à ACIN;
• Houve redução de 183,70% na quantidade de arginina (mg) na ACP em relação à ACIN;
• Tem-se 0,07% mais fenilalanina (mg) na ACP que na ACIN;
• Tem-se 0,04% mais glicina (mg) na ACP que na ACIN;
• Tem-se 0,10% mais histidina (mg) na ACP que na ACIN;
• Tem-se 0,09% mais isoleucina (mg) na ACP que na ACIN;
• Tem-se 0,14% mais Ieucina (mg) na ACP que na ACIN;
• Tem-se 0,07% mais Iisina (mg) na ACP que na ACIN; • Tem-se 0,03% mais metionina (mg) na ACP que na ACIN;
• Tem-se 0,20% mais prolina (mg) na ACP que na ACIN;
• Tem-se 0,17% mais serina (mg) na ACP que na ACIN;
• Tem-se 0,19% mais tirosina (mg) na ACP que na ACIN;
• Tem-se 0,20% mais treonina (mg) na ACP que na ACIN;
• Não foi observada a presença de triptofano na ACP, fato que ocorre na ACIN;
• Tem-se 0,19% mais valina (mg) na ACP que na ACIN;
• Houve redução de 247,82% na quantidade de amônia (mg) na ACP em relação à ACIN.
OBJETIVOS E VANTAGENS DA INVENÇÃO
Um dos objetivos alcançados com o presente processo de obtenção de água de coco desidratada consiste no fato de que todas as etapas que incluem a seleção, colheita, processamento de retirada da água, descarte da casca de coco, desidratação da água e obtenção da ACP são realizadas de forma a garantir que o pó resultante seja padronizado e estabilizado, apresentando potencial para a elaboração de inúmeros produtos, mantendo todas as suas características originais, mantendo maior validade e menor custo do que outros diluentes.
Outro objetivo alcançado com o processo em questão é que o mesmo é totalmente ecológico, uma vez que as cascas de coco descartadas no processo, após a extração da água de coco, são utilizadas como biomassa para alimentar a fornalha da caldeira, não havendo poluição ambiental.
Outra vantagem é intrínseca do local onde se planta os coqueiros e se extrai os cocos, pois o segmento que ora se apresenta exige a necessidade de revitalização dos municípios produtores mediante a geração de inúmeros benefícios econômicos, sociais e ambientais, dentre os quais merecem destaque: geração de emprego e renda como fator de melhoria da qualidade de vida, fixação do homem no campo, arrecadação tributária, aumento da produção ao longo dos anos, aquisição de insumos agrícolas e maquinários na própria região, contribuindo sobremaneira para aumentar a receita do ICMS do Estado.
A água de coco em pó (ACP), como insumo básico em vários produtos biotecnológicos, propicia a difusão de várias biotécnicas junto à sociedade. Seus constituintes, quando na forma estabilizada em pó, concentram seus efeitos benéficos propiciando maior efeito funcional.
Devido à sua composição complexa, com mais de oito tipos de carboidratos diferentes, todos os aminoácidos essenciais, ácidos graxos anti-oxidantes e vários minerais e vitaminas resultam em um perfeito equilíbrio eletrolítico e nutricional e, por ser um produto de origem exclusivamente vegetal, viabiliza sua utilização nos processos metabólicos e bioquímicos de células, tecidos e órgãos de vegetais e animais.
Dentre as aplicações da água de coco em pó (ACP) podem ser citadas:
• desenvolvimento de células germinais (espermatozóides, oócitos e embriões) de todas as espécies animais, incluindo o homem;
• elaboração de meio de manutenção celular;
• elaboração de meio de crescimento celular;
• elaboração de meio de maturação celular;
• elaboração de meio de capacitação espermática de todas as espécies animais, incluindo o homem;
• elaboração de meio diluente para vacinas virais animais;
• elaboração de meio de lavagem celular;
• elaboração de meio de coleta para embriões de todas as espécies animais, incluindo o homem;
• elaboração de meio de lavagem de embriões de todas as espécies animais, incluindo o homem; • elaboração de meio de cultivo de embriões de todas as espécies animais, incluindo o homem;
• elaboração de meio de manutenção de embriões de todas as espécies animais, incluindo o homem;
• elaboração de meio de criopreservação de embriões de todas as espécies animais, incluindo o homem;
• elaboração de meio de criopreservação espermática de todas as espécies animais, incluindo o homem;
• elaboração de meio de criopreservação de ovócitos de todas as espécies animais, incluindo o homem;
• elaboração de meio de conservação de tecidos;
• elaboração de meio de criopreservação de tecidos;
• elaboração de meio de conservação de órgãos para transplante;
• elaboração de meios de criopreservação de órgãos para transplante;
• elaboração de meios de manutenção, cultivo e crescimento de microrganismos (fungos, bactérias, vírus), protozoários e insetos;
• elaboração de geles e filmes poliméricos para uso industrial, médico e veterinário;
• elaboração de produtos cerâmicos para próteses ósseas e dentárias;
• fabricação de micro-circuitos;
• elaboração de produtos de confeitaria;
• formulação de bebidas isotônicas;
• formulação de repositores energéticos;
• formulação de alimentos funcionais;
• formulação de produtos nutricionais para pacientes hospitalares;
• formulação de produtos cosméticos.
• juntamente com frutas e/ou verduras naturais, formulação de produtos de confeitaria, bebidas isotônicas, repositores energéticos, alimentos funcionais, produtos nutricionais para pacientes hospitalares e de produtos cosméticos (ou seja, antes de ser transformada em pó, a água de coco é acrescida de proporções variáveis de frutos e/ou verduras naturais, fazendo com que os valores nutricionais desses produtos sejam agregados aos da água de coco).
DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A complementar a presente descrição de modo a obter uma melhor compreensão das características do presente invento e de acordo com uma preferencial realização prática do mesmo, acompanha a descrição, em anexo, um conjunto de desenhos, onde, de maneira exemplificada, embora não limitativa, se representou o seguinte:
A figura 1 ilustra um diagrama de blocos do processo de obtenção da água de coco em pó ou desidratada;
As figuras 2 e 3 representam fotos do produto resultante, ou seja, o pó da água de coco.
DESCRIÇÃO DETALHADA
De acordo com as ilustrações, a presente invenção refere-se a um "PROCESSO DE OBTENÇÃO DE ÁGUA DE COCO DESIDRATADA E PRODUTO RESULTANTE", sendo que mais precisamente, diz respeito ao beneficiamento do líquido endospérmico do coco (Cocos nucifera L.) para a produção de água de coco em pó (ACP) através de processo térmico.
Segundo a presente invenção, o processo de obtenção de água de coco em pó ou desidratada segue as seguintes etapas: a) coleta seletiva: a coleta dos cocos é realizada diretamente das palmeiras (coqueiros) e são coletados nos cultivares no final do dia e transportados à noite; os frutos (1) com 150 a 180 dias de frutificação, preferencialmente da variedade anã verde, são identificados quanto ao cacho de que provém; os cocos são, preferencialmente, provenientes de plantações em condições edafo-climáticas, bem como de adubação e irrigação similares, por sistema de micro-aspersão, onde cada coqueiro, individualmente, recebe a mesma quantidade de água todos os dias, além de serem livres de pragas;
b) seleção parametrizada: após a coleta, os cocos (1) são selecionados por peso (g), altura (cm), largura (cm), diâmetro do albúmen (mm), peso do albúmen (g), volume da água de coco (mL), pH da água do coco (0-14), Brix (sólidos totais) da água de coco, condutividade elétrica (mV) da água de coco, osmolaridade (mOsm/Kg) da água de coco de acordo com um quadro que determina a média do desvio padrão de parâmetros físico-químicos analisados de cocos da variedade anã verde com 150-200 dias de maturação:
<table>table see original document page 23</column></row><table>
c) recepção e higienização automática dos cocos selecionados: após a seleção individual dentro dos cultivares, os cocos (1) são levados em gaiolas (2) por veículos de transporte até a unidade fabril ou de processamento (F); os cocos (1) são descarregados e conduzidos por esteiras (3) até um tanque (4) de higienização com água potável, sendo que, durante a condução nas esteiras (3), os cocos (1) recebem, através de bicos aspersores (5), vapores de água, continuando até a máquina (6) de abertura de cocos (1); d) abertura mecanizada dos cocos para obtenção do endosperma líquido do coco: cada coco (1) que adentra à máquina (6) de abertura, recebe a introdução de bicos extratores (7) fixados em pistões (8) de movimento vertical, bicos extratores estes acoplados a mangueiras (9) que sugam o endosperma líquido - água - do coco "in natura" (ACIN) para um tanque de armazenamento (10);
e) descarte da casca do coco (11): a casca do coco (11), que é descartada após a extração da água (ACIN), passa por processo de reaproveitamento que possui as seguintes sub-etapas:
el) prensagem (12) da casca de coco (11);
e2) a casca de coco prensada (11) é seca em estufa (13);
e3) a casca de coco seca (Ila) pode seguir para setor de separação entre fibras longas e curtas (14a), a fim de alimentar mercado interno e externo (MIE), tal como para estofamentos, ou pode seguir para setor de briquetagem (14b), configurando "tijolos" (T) de alto poder calorífico que servem como matéria-prima para alimentação da fornalha da caldeira (15);
f) homogeneização do endosperma líquido do coco (ACIN) - do tanque de armazenamento (10), a água de coco (ACIN) é conduzida, por tubulações (16) para um tanque de homogenização (17) refrigerado entre 10 a 15°C, onde poderá ser acrescido coadjuvante de processo (CV), tais como:
dextrinas (amilina, goma artificial, goma de amido, goma inglesa, goma vegetal), amidos modificados quimicamente (acetato de amido, adipato de diamido acetilado, amido oxidado, amido tratado por ácido, fosfato de diamido fosfato, fosfato diamido acetilado), amidos naturais, amidos modificados por via física ou enzimática (maltodextrina), acidulantes (ácido cítrico, ácido fumárico, ácido láctico, ácido málico, ácido tartárico), antioxidantes (ácido ascórbico, ácido cítrico, ácido isoascórbico, EDTA - ácido dissódico, lecitinas), aromas (aroma natural, aroma natural reforçado, aroma reconstituído, aroma imitação, aroma artificial), conservadores (ácido benzóico e seus sais de sódio, cálcio e potássio, ácido ascórbico e seus sais de sódio, potássio e cálcio, dióxido de enxofre), agentes tamponantes (bicarbonatos, carbonatos, citratos, cloretos, lactatos, ortofosfatos, sulfatos de cálcio, magnésio, sódio, lítio e potássio), bem como de polpas de fruta (PF); o acréscimo de outros produtos, como no caso os coadjuvantes (CV) e polpas de frutas (PF) não ultrapassa 50% do produto, mas preferencialmente até 20%, variando este percentual com as características organolépticas de cada fruta em questão;
g) o produto homogenizado é conduzido para uma máquina de envase (18) e é acondicionado, preferencialmente, em embalagens plásticas (19) de 1.000 cm3; uma pluralidade de referidas embalagens (19) é acondicionada em caixas plásticas ou equivalentes (20), sendo conduzidas à câmara de refrigeração (20) com temperaturas entre 5 a 0°C e, em seguida, para o túnel de congelamento (21) a -18°C, onde permanece por pelo menos seis horas.
h) higienização e retirada das embalagens (19): as embalagens (19) são levadas a um setor de lavagem (22) composto por água com solução de hipoclorito de sódio na proporção de 10 gramas para cada litro de água potável, sendo, em seguida retiradas do produto homogeneizado e congelado (la);
i) trituração: as barras de produto (1a) são conduzidas para um triturador (23) de onde saem na forma de raspas congeladas (lb), devidamente acondicionadas em bandejas de alumínio (24);
j) desidratação: as bandejas (24) com o produto em lascas congeladas (1b) são levadas para o equipamento de desidratação (25), preferencialmente liofilizador, onde permanecerão por cerca de 4 a 12 horas, onde será retirada de 95 a 99% da água do produto; k) o produto bruto (ACP), já liofilizado, é retirado da bandeja (24) com o auxílio de espátulas de alumínio e acondicionado em embalagens de alumínio a granel (26) ou outra equivalente;
l) refino do (ACP): o produto (ACP) pode, atendendo às necessidades, passar por um granulador oscilante de peneiras (27) para homogeneização da granulometria, de acordo com os orifícios das peneiras, podendo variar de 0,01 mm a 5 mm; é novamente embalado a granel em embalagens de alumínio (26a), herméticas e fechadas, sendo acondicionadas em local seco e protegido da luz solar.
É certo que quando o presente invento for colocado em prática poderão ser introduzidas modificações no que se refere a certos detalhes de construção e forma, sem que isso implique afastar-se dos princípios fundamentais que estão claramente substanciados no quadro reivindicatório, ficando assim entendido que a terminologia empregada teve a finalidade de descrição e não de limitação.

Claims (77)

1. "PROCESSO DE OBTENÇÃO DE ÁGUA DE COCO DESIDRATADA", mais precisamente processo de beneficiamento do líquido endospérmico do coco (Cocos nucifera L.) para a produção de água de coco em pó (ACP) através de processo térmico, caracterizado por compreender as seguintes etapas: a) coleta seletiva de frutos (1); b) seleção parametrizada; c) recepção e higienização automática dos cocos selecionados; d) abertura mecanizada dos cocos para obtenção do endosperma líquido do coco; e) descarte da casca do coco (11) e encaminhamento para reaproveitamento das fibras longas e curtas da casca (11); f) homogeneização do endosperma líquido do coco (ACIN) em tanque (17) refrigerado entre 10 a 15°C; g) envase do produto homogenizado em embalagens plásticas (19) e acondicionamento das mesmas em câmara de refrigeração (20) com temperaturas entre 5 a - 0°C e, em seguida, direcionamento para o túnel de congelamento (21) a - - 18°C, onde permanece por pelo menos seis horas; h) higienização e retirada das embalagens (19) do túnel, sendo referidas embalagens (19) levadas a um setor de lavagem (22) composto por água com solução de hipoclorito de sódio na proporção de 10 gramas para cada litro de água potável, sendo, em seguida as embalagens com produto homogeinizado congeladas (la); i) trituração do produto em barras (la), obtidas na etapa anterior; j) desidratação do produto em forma de raspas congeladas (1b) em equipamento de desidratação (25), permanecendo cerca de 4 a 12 horas, onde será retirada de 95 a 99% da água do produto: k) o produto bruto (ACP) desidratado é extraído do equipamento (25) e acondicionado em embalagens de alumínio a granel (26) ou outra equivalente; I) refino do (ACP).
2. "PROCESSO", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela etapa da coleta seletiva compreender os seguintes passos: a coleta dos cocos é realizada diretamente das palmeiras (coqueiros) e são coletados nos cultivares no final do dia e transportados à noite; os frutos (1) são identificados quanto ao cacho de que provém; os cocos são, preferencialmente, provenientes de plantações em condições edafo- climáticas, bem como de adubação e irrigação similares, por sistema de micro-aspersão, onde cada coqueiro, individualmente, recebe a mesma quantidade de água todos os dias.
3. "PROCESSO", de acordo com as reivindicações 1 e 2 e numa opção preferencial, caracterizado pelos cocos selecionados serem da variedade anã verde com 150-200 dias de maturação.
4. "PROCESSO", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela etapa da seleção parametrizada compreender parâmetros físico-químicos que incluem peso (g), altura (cm), largura (cm), diâmetro do albúmen (mm), peso do albúmen (g), volume da água de coco (mL), pH da água do coco (0-14), Brix (sólidos totais) da água de coco, condutividade elétrica (mV) da água de coco, osmolaridade (mOsm/Kg) da água de coco.
5. "PROCESSO", de acordo com as reivindicações 1 e 4, e numa opção pré- determinada, caracterizado pelos parâmetros etapa da seleção parametrizada serem os seguintes: <table>table see original document page 28</column></row><table>
6. "PROCESSO", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela etapa da recepção e higienização automática dos cocos selecionados compreender os seguintes passos: após a seleção individual dentro dos cultivares, os cocos (1) são levados em gaiolas (2) por veículos de transporte até a unidade fabril ou de processamento (F); os cocos (1) são descarregados e conduzidos por esteiras (3) até um tanque (4) de higienização com água potável, sendo que, durante a condução nas esteiras (3), os cocos (1) recebem, através de bicos aspersores (5), vapores de água, continuando até a máquina (6) de abertura de cocos (1).
7. "PROCESSO", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela etapa da abertura mecanizada dos cocos compreender os seguintes passos: cada coco (1) que adentra à máquina (6) de abertura, recebe a introdução de bicos extratores (7) fixados em pistões (8) de movimento vertical, bicos extratores estes acoplados a mangueiras (9) que sugam a água de coco "in natura" (ACIN) para um tanque de armazenamento (10).
8. "PROCESSO", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela etapa de descarte da casca do coco (11) e encaminhamento para reaproveitamento das fibras longas e curtas da casca (11) compreender que após a extração do endosperma líquido (ACIN), a casca (11) passa por processo de reaproveitamento que possui as seguintes sub-etapas: el) prensagem (12) da casca de coco (11); e2) a casca de coco prensada (11) é seca em estufa (13); e3) a casca de coco seca (Ila) pode seguir para setor de separação entre fibras longas e curtas (14a).
9. "PROCESSO", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela etapa de homogeneização prever que no tanque de homogenização (17) possa ser acrescido de coadjuvantes de processo (CV) e/ou polpas de fruta (PF).
10. "PROCESSO", de acordo com as reivindicações 1 e 9, caracterizado pelo acréscimo de outros produtos, como no caso os coadjuvantes (CV) e polpas de frutas (PF) se limitarem a até 50% do produto, variando este percentual com as características organolépticas de cada fruta em questão.
11. "PROCESSO", de acordo com as reivindicações 1, 9 e 10 e numa opção preferencial, caracterizado pelo volume acrescido de produtos coadjuvantes e polpas de frutas ser de até 20%.
12. "PROCESSO", de acordo com a reivindicação 1 e como opção preferencial, caracterizado pelo envase do produto homogenizado ser feito em embalagens plásticas (19) de 1.000 cm3.
13. "PROCESSO", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela etapa de trituração prever que as barras de produto (1a) sejam conduzidas para um triturador (23) de onde saem na forma de raspas congeladas (lb), devidamente acondicionadas em bandejas de alumínio (24).
14. "PROCESSO", de acordo com a reivindicação 1 e como opção preferencial, caracterizado pelo equipamento de desidratação do produto em forma de raspas congeladas (1b) ser um liofilizador.
15. "PROCESSO", de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo refino do (ACP) compreender as seguintes características: o produto (ACP) pode, atendendo às necessidades, passar por um granulador oscilante de peneiras (27) para homogeneização da granulometria, de acordo com os orifícios das peneiras, podendo variar de 0,01 mm a 5 mm; é novamente embalado a granel em embalagens de alumínio (26a), herméticas e fechadas, sendo acondicionadas em local seco e protegido da luz solar.
16. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações anteriores, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter aproximadamente 20% e especificamente 23,92% mais calorias totais (kcal) que a água de coco "in natura" (ACIN).
17. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 20 e 30% e especificamente 24,11% mais calorias de carboidratos (kcal) que a água de coco "in natura" (ACIN).
18. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 20 e 30% e especificamente 27,14% mais calorias de lipídios (kcal) que a água de coco "in natura" (ACIN).
19. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 20 e 25% e especificamente 20,36% mais calorias de proteínas (kcal) que a água de coco "in natura" (ACIN).
20. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 20 e 25% e especificamente 24,43% mais carboidratos que a água de coco "in natura" (ACIN).
21. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 160 e 175% e especificamente 169,12% mais frutose (g) que a água de coco "in natura" (ACIN).
22. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) ser destituída da presença de amido.
23. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 480 e 495% e especificamente 488,57% mais galactose que a água de coco "in natura" (ACIN).
24. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 140 e 155% e especificamente 149,72% mais glicose que a água de coco "in natura" (ACIN).
25. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) ser destituída da presença de lactose.
26. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) ser destituída da presença de maltose.
27. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) ser destituída da presença de sacarose.
28. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 25 e 40% e especificamente 34,77% mais tanino (g) que a água de coco "in natura" (ACIN).
29. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 20 e 30% e especificamente 24,43% mais proteína (g) que a água de coco "in natura" (ACIN).
30. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) ter redução na acidez total (mL de NaOH IN) de aproximadamente 160% e especificamente 167,51% em relação à presente na água de coco "in natura" (ACIN).
31. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 20 e 30% e especificamente 24,43% mais cinzas (g) que a água de coco "in natura" (ACIN).
32. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) ter redução na quantidade de sólidos solúveis - Brix de aproximadamente 230% e especificamente 230,60% (solução 12,9%) em relação à presente na água de coco "in natura" (ACIN).
33. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 25 e 35% e especificamente 29,12% mais sólidos totais (g) que a água de coco "in natura" (ACIN).
34. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 20 e 30% e especificamente 24,43% mais gorduras totais (g) que a água de coco "in natura" (ACIN).
35. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 20 e 30% e especificamente 23,83% mais gorduras saturadas (g) que a água de coco "in natura" (ACIN).
36. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) ter redução na quantidade de ácido caprílico (g) de aproximadamente 480% e especificamente 488,57% em relação à presente na água de coco "in natura" (ACIN).
37. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) ter redução na quantidade de ácido cáprico (g) de aproximadamente 480% e especificamente 488,57% em relação à presente na água de coco "in natura" (ACIN).
38. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 20 e 30% e especificamente 24,26% mais ácido láurico (g) que a água de coco "in natura" (ACIN).
39. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 20 e 30% e especificamente 24,43% mais ácido mirístico (g) que a água de coco "in natura" (ACIN).
40. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 20 e 30% e especificamente 23,27% mais ácido palmítico (g) que a água de coco "in natura" (ACIN).
41. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 145, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) ter redução na quantidade de ácido oléico (g) de aproximadamente 280% e especificamente 285,00% em relação à presente na água de coco "in natura" (ACIN).
42. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) ter redução na quantidade de ácido cáprico (g) de aproximadamente 100% e especificamente 103,95% em relação à presente na água de coco "in natura" (ACIN).
43. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 20 e 30% e especificamente 27,14% mais ácido linoléico (g) que a água de coco "in natura" (ACIN).
44. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 20 e 30% e especificamente 24,43% mais sódio (mg) que a água de coco "in natura" (ACIN).
45. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 20 e 30% e especificamente 24,03% mais cálcio (mg) que a água de coco "in natura" (ACIN).
46. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 20 e 25% e especificamente 21,99% mais ferro (mg) que a água de coco "in natura" (ACIN).
47. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 20 e 30% e especificamente 24,43% mais cobre (mg) que a água de coco "in natura" (ACIN).
48. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 20 e 30% e especificamente 23,86% mais fósforo (mg) que a água de coco "in natura" (ACIN).
49. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 20 e 30% e especificamente 24,33% mais magnésio (mg) que a água de coco "in natura" (ACIN).
50. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 20 e 25% e especificamente 22,55% mais manganês (mg) que a água de coco "in natura" (ACIN).
51. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 20 e 30% e especificamente 24,38% mais potássio (mg) que a água de coco "in natura" (ACIN).
52. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 20 e 30% e especificamente 23,44% mais selênio (mg) que a água de coco "in natura" (ACIN).
53. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 20 e 30% e especificamente 22,21% mais zinco (mg) que a água de coco "in natura" (ACIN).
54. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 1 e 10% e especificamente 5,15% mais vitamina Bl (mg) que a água de coco "in natura" (ACIN).
55. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) ter redução na quantidade de vitamina B2 (mg) de aproximadamente 480% e especificamente 488,57% em relação à presente na água de coco "in natura" (ACIN).
56. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) ter redução na quantidade de vitamina B3 (mg) de aproximadamente 100% e especificamente 105,67% em relação à presente na água de coco "in natura" (ACIN).
57. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) ter redução na quantidade de vitamina B6 (mg) de aproximadamente 480% e especificamente 488,57% em relação à presente na água de coco "in natura" (ACIN).
58. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) ter redução na quantidade de vitamina C (mg) de aproximadamente 135% e especificamente 134,05% em relação à presente na água de coco "in natura" (ACIN).
59. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 154, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 150 a 165% e especificamente 158,28% mais ácido aspártico (mg) que a água de coco "in natura" (ACIN).
60. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) ter redução na quantidade de ácido aspártico (mg) de aproximadamente 150% e especificamente 158,28% em relação à presente na água de coco "in natura" (ACIN).
61. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 280 e 300% e especificamente 294,59% mais ácido glutâmico (mg) que a água de coco "in natura" (ACIN).
62. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) ter redução na quantidade de alanina (mg) de aproximadamente 250% e especificamente 252,32% em relação a presente na água de coco "in natura" (ACIN).
63. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) ter redução na quantidade de arginina (mg) de aproximadamente 180% e especificamente 183,70% em relação a presente na água de coco "in natura" (ACIN).
64. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 0,01 a 0,10% e especificamente 0,07% mais fenilalanina (mg) que a água de coco "in natura" (ACIN).
65. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 0,01 a 0,10% e especificamente 0,04% mais glicina (mg) que a água de coco "in η atura" (ACIN).
66. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 14, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 0,01 a 0,10% e especificamente 0,07% mais histidina (mg) que a água de coco "in natura" (ACIN).
67. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 154, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 0,05 a 0,15% e especificamente 0,09% mais isoleucina (mg) que a água de coco "in natura" (ACIN).
68. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 0,10 a 0,20% e especificamente 0,14% mais Ieucina (mg) que a água de coco "in natura" (ACIN).
69. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 0,01 a 0,10% e especificamente 0,07% mais lisina (mg) que a água de coco "in natura" (ACIN).
70. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 0,01 a 0,10% e especificamente 0,03% mais metionina (mg) que a água de coco "in natura" (ACIN).
71. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 0,15 a 0,25% e especificamente 0,20% mais prolina (mg) que a água de coco "in natura" (ACIN).
72. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 0,15 a 0,25% e especificamente 0,17% mais serina (mg) que a água de coco "in natura" (ACIN).
73. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 0,15 a 0,25% e especificamente 0,19% mais tirosina (mg) que a água de coco "in natura" (ACIN).
74. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 0,15 a 0,25% e especificamente 0,20% mais treonina (mg) que a água de coco "in natura" (ACIN).
75. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) ser destituída da presença de triptofano.
76. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) conter entre 0,15 a 0,25% e especificamente 0,19% mais valina (mg) que a água de coco "in natura" (ACIN).
77. "ÁGUA DE COCO DESIDRATADA RESULTANTE", de acordo com as reivindicações de 1 a 15, caracterizado pela água de coco em pó (ACP) ter redução na quantidade de amônia (mg) de aproximadamente 245% e especificamente 247,82% em relação a presente na água de coco "in natura" (ACIN).
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