BRPI0923591B1 - Composição auxiliar agroquímica - Google Patents

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Mainx Hans-Georg
Abribat Benoit
Fleute-Schlachter Ingo
Merlet Stéphanie
Jürgen Baldauf Klaus
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Cognis Ip Management Gmbh
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Description

(54) Título: COMPOSIÇÃO AUXILIAR AGROQUÍMICA (51) Int.CI.: A01N 25/30; A01N 43/653; A01N 47/24; A01N 47/36; A01P 3/00; A01P 13/00 (30) Prioridade Unionista: 23/12/2008 US 61/140,429 (73) Titular(es): COGNIS IP MANAGEMENT GMBH (72) Inventor(es): HANS-GEORG MAINX; BENOIT ABRIBAT; INGO FLEUTE-SCHLACHTER; STÉPHANIE MERLET; KLAUS JÜRGEN BALDAUF (85) Data do Início da Fase Nacional: 22/06/2011
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COMPOSIÇÃO AUXILIAR AGROQUÍMICA.
Campo da Invenção
A presente invenção refere-se à área da agricultura, e refere-se as novas composições auxiliares compreendendo tensoativos e sabões não iônicos.
Antecedentes da Invenção
O mercado de proteção às colheitas representa um valor total em torno de 22 bilhões de euros anualmente. A maioria dos biocidas é formulada com adjuvantes (conhecidos como potencializadores) a fim de ma10 ximizar sua eficácia preenchendo diversas funções. Um adjuvante deve fornecer boa umectação à superfície foliar, facilitar a penetração foliar do biocida em uma ampla faixa de condições climáticas, e intensificar, ou pelo menos não impedir, a translocação do biocida, particularmente, do herbicida à planta; além disso, ele não deverá produzir efeitos fitotóxicos quando usado em cultivos resistentes específicos.
O uso de óleos vegetais etoxilados como aditivos para biocidas e formulações de proteção às plantas representa um estado da técnica bem conhecido. Uma das primeiras referências que descrevem triglicérideos etoxilados para este fim, foi uma publicação em aberto do DD 268147 A1 da
República Democrática da Alemanha. Neste contexto, é feita referência também ao Pedido Internacional de Patente WO 98/009518 A1 (Cognis) que descreve composição agrícola compreendendo um veículo líquido e uma mistura de um emulsificante consistindo em alquil poliglicosídeos e ácidos graxos. Dos dois pedidos germânicos DE 100 00320 A1 e DE 100 18 159 A1 (ambos para Cognis), as composições são conhecidas compreendendo determinados herbicidas de contato e alcoóis graxos etoxilados ou ácidos graxos. O Pedido Europeu EP 0804241 B1 SEPPIC) refere-se aos ésteres de ácido graxo etoxilados e triglicerídeos e a seu uso como sistemas autoemulsificáveis para produzir composições agrícolas.
Embora vários tipos de biocidas e ainda um número vasto de aditivos, como adjuvantes, emulsificantes, solubilizantes e outros estejam ws/DOCS/PLG P176401/RELATORIO/11911557v1
Petição 870180032178, de 20/04/2018, pág. 13/22
2/23 poníveis no mercado, há um constante desejo em se desenvolver novos agentes auxiliares que aumentem a velocidade de penetração dos ativos às folhas das plantas para protegê-las e melhorar a capacidade dos ativos em lutar contra diferentes microrganismos, especialmente todas as espécies de fungos. Consistiu, portanto, o objeto da presente invenção condescender com essas necessidades do mercado.
Descrição Detalhada da Invenção
A presente invenção refere-se as novas composições auxiliares agroquímicas, compreendendo:
a) ésteres de poliol alcoxilados,
b) opcionalmente, oligoglicosídeos de alquenila alcoxilados
c) ácidos graxos ou seus sais;
Observou-se que, as misturas compreendendo éteres de poliol alcoxilados, opcionalmente, oligoglicosídeos de alquenila alcoxilados, e áci15 dos graxos ou seus sais, incrementam a eficiência de vários tipos de biocidas, ou seja, fungicidas, inseticidas, herbicidas e reguladores do crescimento da planta. Embora tenha-se conhecimento por um bom tempo que, por exemplo, triglicerídeos alcoxilados estimulam a penetração de biocidas sistêmicos às folhas, descobriu-se agora, surpreendentemente, que, a adição de glicosídeos e ácidos graxos a esses tensoativos conhecidos não apenas aumenta a velocidade de penetração às folhas, em geral, mas também permite a penetração de fungos às paredes celulares.
Ésteres Poliol Alcoxilados
Ésteres poliol alcoxilados (componente a) representam a maior parte da composição auxiliar. Esses ésteres podem ser derivados de trimetilol propano, pentaeritrol I ou preferivelmente, de glicerol. Os ésteres de acordo com a presente invenção abrangem ésteres totais e parciais. Por exemplo, ésteres de glicerol alcoxilados adequados, incluem mono-, di- ou triglicérideos alcoxilados ou suas misturas. Triglicérideos alcoxilados ou u sados como um sinônimo, óleos vegetais alcoxilados, representam, de longe, os compostos mais preferidos, sendo tipicamente de fórmula geral (I)
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-Ο-C-(ΑΟ)„-R] r3-ρ(ΑΟ)-C-Ο-Ο-C-(ΑΟ)„-r2
Ο ω
em que R1 e R2 e R3 independentemente entre si, representam alquila linear ou ramificado, saturado ou insaturado e/ou resíduos hidroxialquila tendo 5 a 21, preferivelmente 11 a 17 átomos de carbono, n, m e p, independentemente, entre si significam 0 ou números inteiros de cerca de 1 a cerca de 50, preferivelmente cerca de 3 a cerca de 30, e mais preferivelmente cerca de 5 a cerca de 15, com a condição de que a soma (m+n+p) seja diferente de zero, e AO representa uma unidade etileno glicol ou propileno glicol. Em uma modalidade preferida os referidos ésteres de glicerol alcoxilado são derivados de óleo de soja, óleo de colza, óleo de girassol, ou óleo de linhaça, embora outros óleos vegetais não mencionados no presente, possam também formar uma base adequada para os componentes.
A alcoxilação dos ésteres de poliol é realizada de acordo com processos padrão, conhecidos na química orgânica. Tipicamente, óxido de etileno, óxido de propileno ou suas misturas são adicionadas aos ésteres na presença de um catalisador alcalino. Visto que a alcoxilação representa uma reação estatística os produtos de reação mostram uma distribuição de homólogos tendo diferentes graus de alcoxilação. Neste contexto deve ficar evidente, que um dado grau de alcoxilação sempre representa um valor médio. É possível controlar a alcoxilação selecionando-se um catalisador adequado, para obter-se uma distribuição homóloga ampla ou estreita. Independentemente, ambos os tipos de produtos são adequados, embora um alcoxilato tendo um menor grau de alcoxilação, porém, uma distribuição homóloga mais ampla possa demonstrar um comportamento similar, como de um outro alcoxilato tendo um grau de alcoxilação maior, porém uma distribuição de faixa estreita de homólogos. É também possível usar-se produtos mistos compreendendo óxido de etileno e óxido de propileno, seja no modo de blocos ou aleatório. As espécies mais preferidas, contudo, são aduzidas de cer4/23 ca de 10 moles de óxido de etileno para óleo de soja, óleo de colza, ou óleo de linhaça. É ainda possível definir os ésteres de poliol alcoxilados em geral, e os glicerídeos alcoxilados em particular, por seu valor HLB, que pode ser calculado de acordo com a seguinte equação:
HLB = 20[1-S/A] em que S representa o número de saponificação do éster alcoxilado (de acordo com NFT 60206) e A representa o número de ácido do ácido usado para a esterificação (de acordo com NFT 60204). Ésteres de poliol alcoxilados preferidos apresentam valores HLB na faixa de cerca de 2 a cerca de 15, e preferivelmente cerca de 4 a cerca de 10.
Oliqoglicosídeos de Alquenila e seus Produtos de Alcoxilação
Os alquila ou oligoglicosídeos de alquila(componente b1) que podem ser empregados nas composições de acordo com a invenção como componente (II) podem ser derivados de aldoses ou cetonas contendo 5 ou
6 átomos de carbono, preferivelmente glicose. Portanto, os preferidos alquila e/ou oligoglicosídeos de alquila são alquil ou alquenil oligoglicosídeos. Esses materiais também são conhecidos geralmente como poliglicosídeos de alquila (APG). Os oligoglicosídeos de alquila de acordo com a invenção correspondem à fórmula (II):
R4O[G]P (II) em que R4 é um radical alquila ou alquenila tendo de 6 a 22 átomos de carbono, G é uma unidade açúcar tendo 5 ou 6 átomos de carbono, e p é um número de 1 a 10. O índice p na fórmula geral (II) indica o grau de oligomerização (grau DP), ou seja, a distribuição de mono- e oligogiicosí25 deos, e é um número de 1 a 10. Embora p no composto dado deva ser sempre um inteiro e acima de tudo, assumir um valor de 1 a 6, o valor de p para alguns oligoglicosídeos de alquila é uma quantidade analiticamente determinada sendo, em sua maioria um número quebrado. Oligoglicosídeos de alquenila tendo um grau médio de oligomerização p de 1,1 a 3,0 são de prefe30 rência, usados, oligoglicosídeos de alquenila tendo um grau de oligomerização abaixo de 1,7, e mais particularmente, entre 1,2 e 1,4 são preferidos do ponto de vista da aplicação.
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O radical alquila ou alquenila R4 pode derivar-se de alcoóis primários, contendo de 4 a 22 e preferivelmente, 8 a 12 átomos de carbono. Exemplos típicos são: butanol, álcool caproico, álcool caprílico, álcool cáprico, álcool undecílico, álcool laurílico, álcool miristílico, álcool cetílico, álcool palmitoleílico, álcool estearílico, álcool isoestearílico, álcool oleílico, álcool elaidílico, álcool pet-roselínico, álcool araquílico, álcool gadoleílico, álcool behenílico, álcool erucílico e misturas técnicas destes, tais como as formadas, por exemplo, na hidrogenação de ésteres de ácido metil graxo ou na hidrogenação de aldeídos de síntese oxo de Roelen. Alquil oligoglicosídeos com base em álcool graxos C8-io de cadeia curta ou alcoóis de óleo de coco C8-ie hidrogenados tendo um DP de 1 a 3 são os preferidos. Alternativas adequadas para os referidos oligoglicosídeos de alquila são seus produtos de alcoxilação (componente b2). Esses tensoativos podem ser obtidos por adição de cerca de 1 a cerca de 20, preferivelmente cerca de 2 a cerca de 15 e mais preferivelmente cerca de 3 a cerca de 10 moles de óxido de etileno (EO e/ou óxido de propileno (PO) - seja no modo de bloco ou aleatório - para os grupos hidroxilas livres da estrutura glicosídeo. Particularmente preferidos são aduzidos de cerca de 2 a cerca de 7 moles de EO e/o PO para C8-io ou respectivamente oligoglicosídeos de C12-14 alquila. Sempre que se tiver em mente a fabricação desses tensoativos é feita referência a EP 1716163 B1 (Cognis) que apresenta um processo de produção adequado.
Ácidos Graxos e seus Sais
Ácidos graxos e seus sais (componente c) melhoram 0 comportamento e a estabilidade da formulação. Tipicamente, eles seguem a fórmula geral (III)
R5CO-OX (III) em que R5CO representa um radical acila linear ou ramificado ou saturado ou insaturado tendo 6 a 22, preferivelmente 12 a 18 átomos de carbono, e X representa hidrogênio ou um metal alcalino. Exemplos adequados são ácido caprônico, ácido caprílico, ácido caprínico, ácido láurico, ácido mirístico, ácido palmítico, ácido palmoleico, ácido esteárico, ácido oleico, ácido linoleico, ácido linoleico conjugado, ácido linolênico, ácido araquidôni6/23 co, ácido gadoleínico, ácido be-hênico, ácido erúcico, e suas misturas técnicas como, por exemplo, ácido graxo de coco, ácido graxo de sebo, ou preferivelmente ácido graxo de óleo de tal, Em vez dos ácidos pode-se usar também os respectivos sabões de sódio ou de potássio.
Composições Auxiliares
Em uma modalidade preferida as composições auxiliares de acordo com a presente invenção podem compreender (a) cerca de 60 a cerca de 90, preferivelmente cerca de 70 a cerca de 80% p/p de ésteres poliol alcoxilados (b) cerca de 5 a cerca de 15, preferivelmente cerca de 7 a cerca de 12 % p/p, de oligoglicosídeos de alquila opcionalmente alcoxilados, e (c) cerca de 5 a cerca de 15, preferivelmente cerca de 7 a cerca de 12% p/p de ácidos graxos ou seus sais.
Sob condições tais que os valores possam ser adicionados opcionalmente, juntamente com água até 100 p/p;
Aplicação Industrial
Composições Agroquímicas
Um outro objeto da presente invenção consiste em composições agroquímicas compreendendo:
a) ésteres de poliol alcoxilados,
b) oligoglicosídeos de alquila opcionalmente, alcoxilados,
c) ácidos graxos ou seus sais, e
d) biocidas.
Tipicamente, essas composições auxiliares agroquímicas compreendendo os componentes (a) (b) e (c) são colocadas na forma de soluções aquosas, sendo os respectivos biocidas dissolvidos nela. De acordo com a necessidade do cliente, os concentrados obtidos desse modo, compreendendo tipicamente até 40% p/p de biocidas são diluídos no lugar de uma composição pronta para uso mostrando uma concentração biocida de cerca de 0,5 a cerca de 1% p/p.
Biocidas
Um biocida no contexto da presente invenção é um agente pro7/23 tetor de planta, mais particularmente uma substância química capaz de aniquilar diferentes formas de organismos vivos usados nos campos da medicina, agricultura, floresta, e controle de mosquitos. Ainda contido no grupo dos biocidas estão os reguladores do crescimento de plantas. Normalmente os biocidas são divididos em dois subgrupos:
• pesticidas, que incluem fungicidas, herbicidas, inseticidas, algicidas, moluscicidas, miticidas e rodenticidas, e • antimicrobianos, que incluem germicidas, antibióticos, antibacterianos, antivírus, antifungos, antiprotozoários e antiparasitas.
Os biocidas podem ainda ser adicionados a outros materiais (tipicamente líquidos) para proteger o material de infestação e crescimento biológico. Por exemplo, alguns tipos de compostos amônio quaternários (quats) podem ser adicionados a um reservatório de água ou sistemas aquosos industriais para agir como um algicida, protegendo a água de infestação e crescimento de algas.
Pesticidas
A Agência de Proteção Ambiental dos E.U.A. (EPA) classifica um pesticida como qualquer substância ou mistura de substâncias destinada à prevenção, destruição, repelente, ou redução de qualquer peste. Um pesticida pode ser uma substância química ou agente biológico (tal como um vírus ou bactéria) usado contra pestes, incluindo insetos, patógenos de planas, ervas daninhas, moluscos, pássaros, mamíferos, peixes, nematódeos (lombrigas) e micróbios, que competem com os humanos para alimento, destroem as propriedades, espalham doença ou são um aborrecimento. Nos exemplos a seguir, são dados pesticidas adequados para as composições agroquímicas de acordo com a presente invenção:
Fungicidas
Um fungicida consiste em três métodos principais para o controle de pestes - neste caso, o controle químico de fungos. Os fungicidas são compostos químicos usados para prevenção da disseminação dos fungos em jardins e colheitas. Os fungicidas também são utilizados em infecções fúngicas, podendo ser fungicidas de contato ou sistêmicos. Fungicidas de
8/23 contato matam os fungos quando espalhados em sua superfície. Um fungicida sistêmico tem de ser absorvido pelo fungo antes deste ser morto. Exemplos de fungicidas adequados, de acordo com a presente invenção abrangem os seguintes: brometo de 3-etoxipropil)mercúrio, cloreto de 2-metoxietil mercúrio, 2-fenilfenol, sulfato de 8-hidroxiquinolina, 8-fenilmercúriohidroxiquinolina, acibenzolar, fungicidas de ácido acilamino, acipetacs, aldimorf, fungicidas de nitrogênio alifático, álcool alílico, fungicidas de amida, ampropilfos, anilazina, fungicidas de anilida, fungicidas antibióticos, fungicidas aromáticos, aureofungin, azaconazol, azitiram, azoxístrobin, polissulfeto de bário, benalaxil, benelaxii-M, benodanil, benomil, benquinox, bentaluron, bentiavalicarb, cloreto de benzalcônio, benzamacrii, fungicidas benzamida, benzamorf, fungicidas benzanilida, fungicidas benzimidazol, fungicidas precursores de benzimidazol, fungicidas benzimidazolil-carbamato, ácido benzo-hidroxamico, fungicidas benzotiazol, betoxazin, binapacril, bifenila, bitertatol, bitionol, blasticidina-S, mistura Bordeaux, boscalid, fungicidas difenila ligados em ponte, bromuconazol, bupirimato, mistura Bungundy, butiobato, butilamina, polissulfeto de cálcio, captafol, captan, fungicidas de carbamato, carbamorf, fungicidas carbanilato, carbendazim, carboxina, carpropamid, carvona, mistura Cheshunt, quinometionat, clobentiazona, cloraniformetan, cloranila, clorfenazol, clorodinitronaftalaneo, cloroneb, cloropicrina, clorotalonila, clorquinox, clorzolinato, ciclopirox, climbazol, clortrimazol, fungicidas conazol, fungicidas conazol (imidazóis), fungicidas conazol, (triazóis), acetato de cobre(ll), carbonato de cobre (II), fungicidas de cobre básicos, hidróxido de cobre, naftenato de cobre, oleato de cobre, oxicloreto de cobre, sulfato de cobre(ll), sulfato de cobre, básico, cromato de zinco de cobre, cresol, cufraneb, cuprobam, óxido cuproxo, ciazofamid, ciclafuramid, fungicidas de ditiocarbamato cíclico, ciclo-heximida, ciflufenamid, cimoxanila, cipendzol, ciproconazoi, ciprodinila, dazomet, DBCP, debacarb, decafentin, ácido desidroacético, fungiciddas dicarboximida, diclofluanid, diclona, diclorofen, diclorofenila, fungicidas dicarboximida, diclozolina, diclobutrazol, diclocimet, diclomezina, dicroran, dietofencarb, dietil pirocarbonato, difenoconazoi, diflumetorim, dimetirimil, dimetomorf, dimoxistrobin, diniconazol, fungicidas dini9/23 trofenol, dinobuton, dinocap, dinocton, dinopenton, dinosulfon, dinoterbon, difenilamina, dipiritiona, sdisulfiram, ditalinfos, ditianon, fungicidas ditiocarbamato, DNOC, dodemorf, dodicin, dodina, DONATODINA, drazoxolon, edifenfos, eposiconazol, etaconazol, etem, etaboxam, etirimol, etoxiquin, mercaptídeo 2,3-di-hidroxipropil etilmercúrio, acetato de etilmercúrio, brometo de etilmercúrio, cloreto de etilmercúrio, fosfato de etilmercúrio, etridiazoi, famoxadona, fenamidona, fenaminosulf, fenapanila, fenarimol, fenbuconazol, fenfuram, fen-hexamida, fenitropan, fenoxanila, fenpiclonila, fenpropidina, fenpropimorf, fentina, ferbam, ferimzona, fluzinam, fludioxonila, flumetover, flumorf, fluopicolida, fluorimida, fluortrimazol, fluoxastrobina, fluquinconazol, flusilazol, flusulfamida, flutolanila, flutriafol, folpet, formaldeído, fosetila, fuberidazol, furalaxila, furametpir, fungicidas furamida, fungicidas furanlida, furcabanila, furconazol, furconazol-cis, furfural, furmeciclox, furofanato, gliodina, griseofulvin, guazatina, halacrianto, hexaclorobenzeno, hexaclorobutadieno, hexaclorofeno, hexaconazol, hexiltiofos, hidragarfen, himexazol, imazalil, imilbenconazol, fungicidas imidazol, iminoctadina, fungicidas inorgânicos, fungicidas de mercúrio inorgânico, iodometano, ipconazol, iprobenfos, iprodiona, iprovalicarb, isoprotiolano, isovalediona, kasugamicina, cresoximmetila, enxofre de cal, mancobre, mancozeb, maneb, mebenila, mecarbinzida, mepanipirim, mepronila, cloreto mercúrico, óxido mercúrico, cloreto mercuroso, fungicidas de mercúrio, metalaxila, metalaxil-M, metam, metazoxolon, metconazol, metasulfocarb, metfuroxam, brometo de metila, isotiocianato de metila, benzoato de metil mercúrio, diciandiamida de metil mercúrio, pentaclorofenóxido de metil mercúrio, metiram, metominostrobin, metrafenona, metsulfovax, milneb, fungicidas morfolina, miclobutanil, miclozolina, Netilmercúrio)para-toluenosulfonailida, nabam, natamicina, nitroestireno, nitrotal-isopropila, nuarimol, OCH, octilinona, ofurace, fungicidas organomercúrio, fungicidas organofosforosos, fungicidas organo-estanho, orisastrobina, oxadixila, fungicidas oxati-in, fungicidas oxazol, oxina de cobre, oxipoconazol, oxicarboxina, pefurazoato, penconazol, pencicuron, pentaclorofenol, pentiopirad, fenilmercuri-ureia, acetato de fenil mercúrio, cloreto de fenil mercúrio, derivado fenil mercúrio de pirocatecol, nitrato de fenil mercúrio,
10/23 salicilato de fenil mercúrio, fungicidas fenilsulfamida, fosdifena, ftalida, fungicidas ftalimida, picoxistrobina, piperalina, policarbamato, fungicidas ditiocarbamato poliméricos, polioxinas, polioxorim, fungicidas polisulfeto, azida de potássio, polissulfeto de potássio, tiocianato de potássio, probenazol, procloraz, procimidona, propamocarb, propiconazol, propineb, proquinazida, protiocarb, protioconazol, piracarbolida, piraclostrobina, fungicidas pirazol, pirazofos, fungicidas piridina, piridinitrila, pirifenox, pirimetanila, fungicidas pirimidina, piroquilona, piroxicloro, piroxifur, fungicidas pirrol, quinacetol, quinzamida, quinconazol, fungicidas quinolina, fungicidas quinona, fungicida quinoxalina, quinoxifen, quintozeno, rabenzazol, salicilanilida, siltiofam, simeconazol, azida de sódio, ortofenilfenóxido de sódio, pentaclorofenóxido de sódio, pilissulfeto de sódio, espiroxamina, estreptomicina, fungicidas estrobilurin, fungicidas sulfonanilida, enxofre, sultropen, tebuconazol TCMTB, tecloftalam, tecnazeno, tecoram, tetraconazol, tiabendazol, tiadifluor, fungicidas tiazol, ticiofen, tifluzamida, fungicidas tiocarbamato, tioclorfenfim, tiomersal, tiofanato, tiofanato-metila, fungicidas tiofeno, tioquinox, tiram, tiadinila, tioximida, tivedo, tolclofos-metila, tolnaftato, tolilfluanida, acetato de tolilmercúrio, triadimefon, triadimenol, triamifos, triarimol, triazbutila, fungicidas triazina, fungicidas triazol, triazóxido, óxido de tributil-estanho, triclamida, triciclazol, tridemorf, trifloxistrobina, triflumizol, triforina, triticonazol, fungicidas não classificados, ácido undecilênico, uniconazol, fungicidas de ureia, validamicina, fungicidas de valinamida, vinclozolin, zarilamid, naftenato de zinco, zineb, ziram, zoxamida e misturas dos citados.
Herbicidas.
Um herbicida é um pesticida empregado para matar plantas indesejadas. Herbicidas seletivos matam alvos específicos enquanto deixam o desejado cultivo relativamente não danificado. Alguns desses agem interferindo com o crescimento da erva daninha e são frequentemente, baseados em hormônios de planta. Os herbicidas usados para limpar o solo de dejetos são não seletivos e matam todo material de planta com o qual eles entram em contato. Os herbicidas são amplamente empregados na agricultura e em manuseio de turfa ocasional. Eles são aplicados em programas de controle
11/23 de vegetação total para manutenção de rodovias e ferrovias. Quantidades menores são usadas em florestas, sistemas de pastos, e manuseio de áreas deixadas de lado para o habitat selvagem. Em geral, ingredientes ativos que representam várias classes químicas podem ser usadas, sendo feita aqui, referência ao Manual Pesticida, 14a. Edição Ed. CDS Tomlin, BCPC 2006. A seleção a seguir, ilustra exemplos, que são de explicação apenas, e não limitação da presente invenção, ácido ariloxicarboxílico, por exemplo, MCPA, ariloxifenoxipropionatos, por exemplo, clodinafop, ciclo-hexanodiona oximas, por exemplo, setoxidim, dinitroanilinas, por exemplo, trifluralina, éteres difenílicos, por exemplo, oxifluorfen, hidroxibenzonitrilas, por exemplo, bromoxinila, sulfonilureias, por exemplo, nicosulfurona, triazolopirimidinas, por exemplo, penoxsulam, tricetionas, por exemplo, mesotrionas, ureias, por exemplo, diurona. A seguir, compila-se uma série de herbicidas adequados, e específico:
2,4-D, um herbicida para plantas de amplas folhas do grupo fenóxi usado em turfa e na produção de cultivo em campo de plantio direto. Atualmente, principalmente empregado em uma mistura com outros herbicidas que agem como sinérgicos, é o herbicida mais usado mundialmente, o terceiro mais empregado nos Estados Unidos, sendo um exemplo de auxina sintética (hormônio de planta).
Atrazina, um herbicida de triazina, usado em milho e sorgo, para controle de ervas daninhas de folha ampla e gramíneas. Ainda é bastante usado, devido a seu baixo custo e devido a sua função sinérgica quando empregado com outros herbicidas, ele é um inibidor de fotossistema II.
Dicamba como ácido benzoico, um herbicida de folha ampla persistente ativo na terra usado em turfas e plantação de milho. É um outro exemplo de auxina sintética.
Glifosato, um herbicida sistêmico não seletivo (mata qualquer tipo de planta) usado em queimadas de plantio direto e para controle de ervas daninhas em cultivos que são geneticamente modificados a fim de resistir a seus efeitos. É um exemplo de um inibidor de EPSPs.
Imazapic como imidazolinona, um herbicida seletivo para contro12/23 le de ambos pré- e pós-emergente de algumas gramíneas anuais e perenes e algumas ervas daninhas de folha ampla. Imazapic mata plantas por inibição da produção de aminoácidos de cadeia ramificada (valina, leucina, e isoleucina), necessários para síntese proteica e crescimento celular.
Metolaclor, como cloroacetamida, um herbicida pré-emergente muito empregado no controle de gramíneas anuais em plantas de milho e sorgo, ele substituiu amplamente atrazina para tais usos.
Paraquat como bipiridílio, um herbicida de contato não seletivo, usado em queimadas de plantio direto e em destruição aérea de plantações de marijuana e cocaína. Mais agudamente tóxico para pessoas do que para outros herbicidas em uso comercial difundido.
Picloram, clopiralid, e triclopir, como ácidos piridinocarboxílicos ou auxinas sintéticas, usado no controle de plantas de lenho indesejadas e ervas daninhas de folhas largas.
Inseticidas.
Um inseticida é um pesticida usando contra insetos em todas as formas de desenvolvimento. Estes incluem ovicidas e larvicidas usados contra os ovos e larvas de insetos. Os inseticidas são usados na agricultura, medicina, indústria e residências. A seguir, mencionam-se alguns inseticidas adequados;
Inseticidas clorados, como por exemplo, Canfeclor, DDT, Hexacloro-ciclo-hexano, Gama-hexaclorociclo-hexano, Metoxicloro, Pentaclorofenila, TDE, Aldrin, Clordano, Clordecona, Dieldrin, Endosulfan, Endrin, Heptaclor, Mirex e suas misturas;
Compostos organofosforosos como, por exemplo, Acefato, Azinfos-metila, Bensulida, Cloretoxifos, Clorpirifos, Clorpirifos-metila, Diazinon, Diclorvos, (DDVP), Dicrotofos, Dimetoato, Disulfotona, Etoprop, Fenamifos, Fenitrotiona, Fentiona, Fostiazato, Malationa, Metamidofos, Metidationa, Metil-parationa, Mevinfos, Naled, Ometoano, Oxidemeton-metila, Parationa, Forato, Fosalona, Fosmeta, Fostebupirim, Pirimifos-metila, Profenofos, Terbufos, Tetraclorvinfos, Tribufos, Triclorfon e suas misturas,
Carbamatos, como, por exemplo, Aldicarb, Carbofurana, Carba13/23 rila, Metomila, 2-(1 -metilpropil)fenil metilcarbamato e suas misturas;
Piretroides, como por exempio, Aletrina, Bifentrina, Deltametrina,
Permetrina, Resmetrina, Sumitrina, Tetrametrina, Tralometrina, Transflutrina e suas misturas;
Compostos derivados de toxina de planta como, por exemplo, Derris (rotenona), Piretrum, Neem (Azadiractrin), Nicotina, Cafeína e suas misturas.
Neonicotinoides, como imidacloprid,
Albamectina, como indoxacarb,
Diamidas antranílicas como rinaxipir.
Rodenticidas
Rodenticidas são uma categoria de químicos de controle de pestes, destinados a matar roedores. Os roedores são difíceis de aniquilar com venenos, devido aos seus hábitos alimentares, refletirem seu local como limpadores. Eles comeríam um pequeno naco de alguma coisa e esperariam, e caso não ficassem enjoados, continuariam a comer. Um rodenticida eficaz deve ser inodoro e insípido em concentrações letais tendo um efeito retardado. Nos exemplos a seguir são dados rodenticidas adequados:
Anticoagulantes são indicados como crônicos (a morte ocorre após 1 a 2 semanas pós-ingestão da dose letal, raramente mais cedo), única dose (segunda geração) ou dose múltipla (primeira geração)rodenticidas cumulativos. O sangramento interno fatal é ocasionado por dose letal de anticoagulantes como brodifacum, cumatetralila ou warfarina. Essas substâncias em doses eficazes são antivitaminas K, que bloqueiam as enzimas K-i2,3-epóxido reductase (esta enzima é de preferência, bloqueada por derivados 4-hidroxicumarina/4-hidroxitiacumarina e Ki-quinona-reductase (esta enzima é preferivelmente bloqueada pro derivados indandiona), destituindo o organismo de sua fonte de vitamina Ki ativa. Isto conduz ao rompimento do ciclo de vitamina K, resultando em uma incapacidade de produção de fatores de coagulação sanguínea essenciais (principalmente fatores II de coagulação (protrombina), VII (proconvertina), IX (fator Christmas) e X (fator Stuart). Além deste rompimento metabólico específico, doses tóxicas de anticoagu14/23 lantes 4-hidroxicumarina/4-hidroxitiocumarina e indandiona ocasionam dano aos vasos sanguíneos delgados (capilares), aumentando sua permeabilidade, ocasionando sangramentos internos difusos (hemorragias). Esses efeitos são graduais; eles desenvolvem-se no decurso de dias e não são acompanhados por quaisquer percepções nociceptivas como dor ou agonia. Na fase final de intoxicação, o roedor exausto desfalece em choque circulatório hipovolêmico ou anemia grave morrendo calmamente. Os anticoagulantes rodenticidas são, agentes de primeira geração (tipo 4-hidroxicumarina: warfarina, cumatetralila; tipo indadiona; pindona, difacinona, clorofacinona), em geral necessitando de maiores concentrações (normalmente entre 0,005 e 0,1%) de ingestão consecutiva durante dias, de modo a acumular a dose letal, fracamente ativa, ou inativa após ingestão única e menos tóxica do que os agentes de segunda geração, que são derivados de 4-hidroxicumarina (difenacum, brodifacum, bromadiolona e flocumafen) ou 4-hidróxi-1-benzotiin-2ona (4-hidróxi-1-tiacumarina, algumas vezes referido incorretamente, como 4-hidróxi-1-tiocumarina, para clareza ver compostos heterociclicos), chamados difetialona. Os agentes de segunda geração são de longe mais tóxicos do que os agentes de primeira geração, sendo em geral aplicados em concentrações menores em iscas (normalmente da ordem de 0,001 - 0,005%) sendo letais após ingestão única da isca sendo eficazes também contra linhagens de roedores que tornaram-se resistentes contra os anticoagulantes de primeira geração; assim, a segunda geração de anticoagulantes são algumas vezes referidos como superwarfarinas. Algumas vezes, os rodenticidas anticoagulantes são potencializados por um antibiótico, mais comumente por sulfaquinoxalina. O objetivo desta associação (por exemplo, warfarina 0,05% + sulfaquinoxalina 0,02%, ou difenacum 0,005% + sulfaquinoxalina 0,02% etc.) é que o agente antibiótico/bacteriostático elimina a microflora simbiótica intestinal/estomacal, que representa uma fonte de vitamina
K. Assim, as bactérias simbióticas são aniquilidas ou seu metabolismo é prejudicado sendo a produção de vitamina K diminuída por eles, um efeito, que, contribui, obviamente, para a ação dos anticoagulantes. Agentes antibióticos diferentes de sulfaquinoxalina podem ser usados, por exemplo, cotrimoxazol,
15/23 tetraciclina, neomicina ou metronidazol. Um sinergismo adicional usado em iscas de roedores é o de uma associação de um anticoagulante com um composto com vitamina D ativa, ou seja, colecalciferol ou ergocalciferol (ver a seguir). Uma fórmula típica usada, por exemplo, warfarina 0,025 - 0,05% + colecalciferol 0,01%. Em alguns países existe até mesmo três rodenticidas de três componentes fixos, ou seja, anticoagulante + antibiótico + vitamina D, e,g difenacum 0,005% = sulfaquinoxalina 0,02% = colecalciferol 0,01%. A associação de um anticoagulante de segunda geração, com um antibiótico e/ou vitamina D é considerada eficaz mesmo contra as linhagens mais resistentes de roedores, embora, alguns anticoagulantes de segunda geração (ou seja, brodifacum e difetialona) em concentrações de isca de 0,0025 0,005% são tão tóxicas que, não se tem notícia de nenhuma linhagem de roedores resistente conhecida e até mesmo roedores resistentes contra quaisquer outros derivados são exterminados de modo confiável pela aplicação desses anticoagulantes mais tóxicos.
A vitamina Ki foi sugerida e usada com sucesso, como um antídoto para animais domésticos ou seres humanos, os quais, ou acidentalmente ou intencionalmente (envenenamento em animais domésticos ou tentativas suicidas, ficaram expostos aos venenos anticoagulantes. Além disso, visto alguns desses venenos agirem por inibição da função hepática e em estágios avançados de envenenamento, vários fatores de coagulação sanguínea bem como o volume total de sangue circulante falha, uma transfusão de sangue (opcionalmente, com os fatores de coagulação presentes) podem salvar a vida de uma pessoa, que, inadvertidamente ingeriu o veneno, sendo esta uma vantagem sobre os outros venenos mais antigos.
Fosforeto metálico foi usado como um meio de aniquilar roedores sendo considerados rodenticidas de ação rápida em dose única (a morte ocorre normalmente dentro de 1 a 3 dias após ingestão de uma isca). Uma isca consistindo em alimento e um fosforeto (normalmente fosforeto de zinco) são deixados onde os roedores os vejam e comam. O ácido no sistema digestivo dos roedores reage com o fosforeto gerando o gás fosfina tóxico. Este método de controle de vermes tem uso possível em lugares, onde os
16/23 roedores são resistentes a alguns anticoagulantes, particularmente no controle de camundongos domésticos e no campo; iscas de fosfida de zinco também são menos onerosas do que a maioria dos anticoagulantes de segunda geração, de modo que, algumas vezes em casos de grande infestação por roedores, sua população é inicialmente reduzida por copiosas quantidades de isca de fosfida de zinco sendo o resto da população sobrevivente ao veneno de ação rápida inicial erradicado por ingestão prolongada de isca anticoagulante. De modo inverso, os roedores individuais que sobreviveram ao envenenamento de isca anticoagulante (resto da população) podem ser erradicados oferecendo a eles uma pré-isca não tóxica durante uma semana ou duas (isto é um fator importante para superar a timidez à isca e fazer com que os roedores façam uso delas em áreas específicas oferecendo alimento específico, especialmente quando da erradicação de ratos) e a seguir aplicando-se isca envenenada da mesma espécie daquela que foi usada na préisca, até todo o consumo da isca cessar (normalmente dentro de 2 a 4 dias). Esses métodos de alternar rodenticidas com diferentes modos de ação proporcionam uma erradicação concreta ou uma erradicação de quase 100% da população de roedores na área, caso a aceitação, palatabilidade da isca seja boa (ou seja, os roedores a comem prontamente).
Fosforetos são de ação mais rápida no envenenamento de ratos, resultando no fato dos ratos morrerem em áreas aberas, no lugar de construções afetadas. Exemplos típicos são fosforeto de alumínio (apenas fumegante), fosforeto de cálcio (fumegante apenas), fosforeto de magnésio (fumegante apenas) e fosforeto de zinco (em iscas). O fosforfeto de zinco é tipicamente adicionado às iscas de ratos em quantidades em torno de 0,75 a 2%. As iscas têm um odor forte e pungente similar ao alho, característico de fosfina liberada por hidrólise. O odor atrai (ou pelo menos não causa repulsa) aos roedores, porém, tem um efeito repulsivo em outros mamíferos e pássaros, contudo (de forma notável os perus selvagens), não são sensíveis ao cheiro e alimentam-se da isca, ocasionando assim, um dano colateral. Hipercalcemia.
Os calciferóis (vitaminas D), colecalciferol (vitamina D3), e ergo17/23 calciferol (vitamina D2) são usados com rodenticidas, os quais são tóxicos para roedores pelo mesmo motivo que são benéficos aos mamíferos: eies afetam a homeostase do cálcio e fosfato no corpo. A vitamina D é essencial em diminutas quantidades (poucos lUs por quilograma corpóreo; dia, que é apenas uma fração de um miligrama) e como a maioria das vitaminas lipossolúveis, são tóxicas em doses maiores resultando, prontamente, na denominada hipervitaminose, o que significa dizer envenenamento por excesso de vitamina. Caso o envenenamento seja grave o bastante (ou seja, caso a dose de tóxico seja alta o suficiente), ela eventualmente leva à morte. Nos roedores que consomem a isca rodenticida ela causa hipercalcemia elevando os níveis de cálcio, principalmente pelo aumento da absorção de cálcio do alimento, mobilizando o cálcio fixo da matriz óssea na forma ionizada (principalmente mono-hidrogenocarbonato de cálcio catiônico, parcialmente ligado às proteínas do plasma [CaHCO3]+), que circula dissolvido no plasma sanguíneo, e após ingestão de uma dose letal os níveis de cálcio livre são elevados suficiente para que os vasos sanguíneos, rins, a parede do estômago e os pulmões sejam mineralizados/calcificados (formação de cristais de cálcio, sais/complexos nos tecidos) danificando-os, levando ainda a problema cardíaco (o miocárdio é sensível a variações de níveis de cálcio livre que afetam tanto a contratilidade miocárdica como a propagação da excitação entre átrio e ventrículo) e sangramento (devido ao dano capilar) e possivelmente falha renal. Considera-se que seja de dose única, ou cumulativa (dependendo da concentração usada; a concentração de isca a 0,075% comum é letal para a maioria dos roedores após uma única ingestão de partes maiores da isca), sub-crônica (morte que ocorre, normalmente dentro de dias a uma semana após ingestão da isca). As concentrações aplicadas são de 0,075% de colecalciferol e 0,1% de ergocalciferol, quando usadas separadamente. Há uma característica importante da toxicologia do calciferol no fato de serem sinérgicos com tóxicos anticoagulantes, significando que, as misturas de anticoagulantes e calciferol na mesma isca são mais tóxicas do que a soma de toxicidades do anticoagulante e do calciferol na isca, de modo que um efeito hipercalcêmico maciço pode ser conseguido por um teor de
18/23 calciferol substancialmente menor na isca e vice-versa. Efeitos anticoagulantes/hemorrágicos mais pronunciados são observados caso o calciferol esteja presente. Esta sinergia é principalmente usada em iscas com baixo teor de calciferol devido às concentrações eficazes de calciferol que são mais caras do que as composições eficazes da maioria de anticoagulantes. A primeira aplicação histórica de um calciferol em isca rodenticida foi de fato, o produto Sorex Sorexa® D (com uma fórmula diferente da Sorexa® D atual) de volta aos anos 70, contendo warfarina 0,025% + ergocalciferol a 0,1%. Hoje em dia Sorexa® CD contém uma combinação de difenaco a 0,0025% + colecalciferol a 0,075%. Foram comercializados numerosos outros produtos de marca contendo ou calciferol a 0,075 - 0,1% (por exemplo, Quintox®, que contém 0,075% de colecalciferol) apenas, ou uma combinação de calciferol 0,01 - 0,075% com um anticoagulante.
Miticidas, moluscicidas e nematicidas
Miticidas são pesticidas que aniquilam os ácaros. Miticidas antibióticos, miticidas de carbamato, miticidas formamidina, reguladores do crescimento de ácaros, miticidas de organocloro, permetrina, e organofosfato todos pertencem a esta categoria. Moluscicidas são pesticidas empregados no controle de moluscos, como mariposas, lesmas e caracóis. Essas substâncias incluem metaldeído, metiocarb e sulfato de alumínio. Um nematicida é um tipo de pesticida químico usado para matar nematódeos parasíticos (um filo de verme). Um nematicida é obtido de uma torta de semente de árvore neem, sendo o resíduo de sementes de neem após extração do óleo. A planta neem é conhecida por vários nomes mundialmente, porém foi primeiro cultivada na índia desde tempos remotos.
Antimicrobianos
Nos exemplos a seguir, são fornecidos antimicrobianos adequados para as composições agroquímicas de acordo com a presente invenção. Desinfetantes bactericidas bastante empregados são os que aplicam cloro ativo (ou seja, hipocloritos, cloraminas, dicloroisocianurato e tricloroisocianurato, cloro molhado, dióxido de cloro, etc) oxigênio ativo (peróxidos como ácido peracético, persulfato de
19/23 potássio, perborato de sódio, percarbonato de sódio e peridrato de ureia), iodo (iodopovidona (povidona-iodo, Betadine), solução de Lugol, tintura de iodo, tensoativos não iônicos iodados), alcoóis concentrados (principalmente etanol, 1-propanol, também denominado n-propanoi e 2-propanol, isopropanol e misturas destes; adicionalmente, 2-fenoxietanol e 1,2-fenoxipropanol), substâncias fenólicas (como fenol) ainda denominado (ácido carbônico), cresóis (chamados de lisol, em conjunto com sabões de potássio líquidos), fenóis halogenados (clorados, bromados), como hexaclorofenol, triclosan, triclorofenol, tribromofenol, pentaclorofenol, Dibromol e os saisdos mesmos), tensoativos catiônicos, como os cátions de amônio quaternário (como cloreto de benzalcônio, brometo ou cloreto de cetil trimetilamônio, cloreto de didecildimetil-amonio, cloreto de cetilpiridínio, cloreto de benzetonio, e outros, compostos não quaternários, como clorexidina, glicoprotamina, dicloridrato de octenidina, etc.) oxidantes fortes como ozônio e soluções de permanganato, metais pesados e seus sais como prata coloidal, nitrato de prata, cloreto de mercúrio, sais de feniimercúrio, sulfato de cobre, óxi-cloreto de cobre etc. Metais pesados e seus sais são os bactericidas mais tóxicos e perigosos ambientalmente, e portanto, seu uso é fortemente impedido ou proibido, além disso, ácidos fortes adequadamente concentrados (ácido fosfórico, nítrico, sulfúrico, amidossulfúrico, toluenossulfônico) e álcalis (sódio, potássio, hidróxidos de cálcio) entre pH < 1 ou >13, particularmente abaixo de temperaturas elevadas (acima de 60°C) matam as bactérias.
Como antissépticos (ou seja, agentes germicidas que podem ser usados em mucosas, pele, corpo, ferimentos de seres humanos ou animais) poucos dos desinfetantes supracitados podem ser usados sob condições adequadas (principalmente no tocante à concentração, pH, temperatura e toxicidade) Dentre estes, vale mencionar:
20/23 algumas preparações de cloro adequadamente diluídas (por exemplo, soluções de Daquin, a 0,5% de sódio ou solução hipoclorito de potássio, com ajuste do pH para pH 7, 8 ou solução a 0,5 - 1% de benzenossulfocloramida de sódio (cloramina B)) algumas preparações de iodo como iodopovidona em várias composições galênicas (unguentos, soluções, emplastros para ferimentos) no passado denominava-se solução de Lugol, peróxidos como soluções de peridrato de ureia e pH tamponados 0,1 a 0,25% de ácido peracético soluções alcoólicas com ou sem aditivos antissépticos, usados principalmente em antissepsia dermatológica, ácidos orgânicos fracos como ácido sórbico, ácido benzoico, ácido láctico e ácido salicílico alguns compostos fenólicos, como hexaclorofeno, triclosan e Dibromol, e compostos cátion-ativos como benzalcônio a 0,05 / 0,5%, clorexidina a 0,5 /4%5, solução de octenidina a 0,1 /2%.
Antibióticos bactericidas matam as bactérias, antibióticos bacteriostáticos apenas retardam seu crescimento ou reprodução. Penicilina é um bactericida como são as cefalosporinas. Antibióticos aminoglicosídicos podem atuar em ambos os modos: bactericida (rompendo o precursor de parede celular, levando a lise da célula) ou no modo bacteriostático (ligando-se a subunidade ribossomal 30s e reduzindo a fidelidade de tradução levando à síntese de proteína indefinida). Outros antibióticos bactericidas de acordo com a presente invenção incluem fluorquinilonas, nitrofuranos, vancomicina, monobactamas, cotrimoxazol e metronidazol.
Ativos preferidos são aqueles com modo sistêmico ou parcialmente sistêmico de ação como azóxi-estrobina.
Utilização Preferida das Misturas Auxiliares
Outras modalidades da presente invenção referem-se aos usos concretos da composição auxiliar compreendendo os componentes (a), (b), e (c) como
21/23 emulsificantes, adjuvantes, solventes ou solubilizantes, ou aditivos para mistura em tanque, na produção das composições agroquímicas. As composições auxiliares podem ser adicionadas para os produtos finais em proporções de cerca de 5 a cerca de 50% p/p (concentrados) ou cerca de 0,1 a cerca de 1 (formulações diluídas).
EXEMPLOS
Exemplos 1 e 2, Exemplos Comparativos C1 e C2
A eficiência das misturas auxiliares de acordo com a presente invenção é demonstrada via controle de Ferrugem da soja asiática. Testes de campo foram realizados no Brasil. Duas composições biocidas padrão do mercado foram aplicadas a culturas de soja Opera (BASF) contém 5% p/p de epoxiconazol e 13,3% p/p de epiraclostrobin, sendo a primeira um fungicida preventivo e curativo, e a última um fungicida protetor, curativo e translaminar. Folicur (Bayer CropScience) contém tebuconazol,um fungicida com propriedades protetoras, curativas e erradicadoras. As duas composições foram aplicadas em uma concentração total recomendada a um nível de 50%. Esses experimentos são comparados com um tratamento similar das plantas adicionando-se em ambos os casos, uma mistura auxiliar de acordo com a presente invenção contendo cerca de (A) 75% p/p de óleo de soja + 10 EO, 10% p/p de octil glicosídeo e 15% p/p de ácido graxo de óleo de tal e (B) 60% mono/dilaurato de sorbitan +25 EO, 25% p/p de decil glicosídeo e 15% p/p de ácido graxo de óleo de tal ambos a uma concentração de 150 ml/ha. Os resultados são vistos na tabela 1.
Tabela 1
Produção de Cultivo de Soja Influenciada por Ferrugem da Soja Asiática - em relação ao controle (= 100)
Exemplos Opera Folicur
Controle 100 100
Fungicidas Usados como Taxa Total Recomendada
C1 sem aditivo 142 130
22/23
1a mais aditivo A 158 140
1b mais aditivo B 155 142
Fungicidas a 50% da taxa recomendada total
C2 sem aditivo 130 152
2a mais aditivo A 138 158
2b mais aditivo B 135 156
Como evidentemente indicado nos exemplos e exemplos comparativos, a adição do agente auxiliar aumenta a eficiência do fungicida de modo significativo.
Exemplo 3 - Exemplo Comparativo C3
Realizou-se um teste separado, a fim de comparar o desempenho da composição da invenção com uma composição padrão industrial, mais particularmente, um concentrado de óleo de cultivo (COC) na absorção de nicosulfuron em capim (barnyard grass) e erva daninha (Green foxtail). Nicosulfuron como Accent WDG 75 foi usado em 0,031% p/v (46,7 g do in10 grediente ativo /150 l/ha). Nicosulfuron radiorrotulado (50 mCi/mmol) foi adicionado a uma solução de tratamento recentemente preparada 0,5 h antes do uso. O nicosulfuron C14 era composto de 7% em peso. Soluções de pulverização com nicosulfuron separadas, ou seja, sem adjuvante foram formuladas em 50% de acetona. Os resultados demonstram-se na tabela 2
Tabela 2 - Tratamentos com nicosulfuron
Exemplo Adição de Adjuvante Taxa de Adjuvante (% v/v)
Controle sem adjuvante 0
3a mais aditivo A 0,25
3b mais aditivo B 0,24
C3 concentrado de óleo de cultivo* 1,0
*o concentrado de óleo de cultivo (COC) contém 83% de óleo e 17% de emulsificante
Exemplos 4 a 6
Usando cinco réplicas, sementes de barnyard Grass e Green 20 foxtail foram semeadas a 5 mm de profundidade em potes e mantidas por até quatro semanas a 70% de umidade relativa sendo expostas a cada dia por 14 h a cerca de 500 pmoles/m2 de intensidade de luz. As plantas estavam no 3 ao 5° estágio foliar quando foram empregadas para os testes de
23/23 absorção, foram bem aguadas por todo o tempo até a colheita. Foram aplicadas gotículas cerca de 6 h após o início do período de luz. As folhas foram amostradas 24 h. após tratamento e a superfície tratada foi ativada com água/acetona para recuperar o nicosulfuron não absorvido. Usou-se um con5 tador de cintilação líquido. A absorção foliar foi indicada como a radiatividade não recuperada da lavagem das folhas tratadas sendo calculada como uma percentagem da dose aplicada. Para fins estatísticos, a análise da variância e teste da diferença significativa mínima (LSD) foi empregada para comparar os tratamentos. Os resultados são vistos na tabela 3.
Tabela 3 - Absorção de formulações de nicosulfuron 24 h após tratamento
Exemplo Barnyard Grass Green foxtail
4 81,5 c 77,0 b
5 97,9 a 96,0 a
6 95,7 b 94,6 a
Médias entre as espécies que dividem post scriptum comuns não são significativamente diferentes (P = 0,05)
Como demonstrado na tabela 3, a absorção de nicosulfuron em duas espécies de gramíneas em 24 horas pós-tratamento aumentou com qualquer adjuvante. O adjuvante de acordo com esta invenção propiciou uma absorção significativamente maior do herbicida do que o COC em barnyard Grass a uma dose muito menor. Para Green foxtail, a absorção pelo adjuvante de acordo com esta invenção foi numericamente maior do que o
COC, contudo, de um ponto de vista estatístico não foi significativo em um nível confiável de 95%.
1/2

Claims (12)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Composição auxiliar agroquímica, caracterizada por compreender:
    a) um éster de poliol alcoxilado,
    5 b) um oligoglicosídeo de alquenila ou alquila, e
    c) um ácido graxo ou seu sal, em que dito éster de poliol alcoxilado representa um triglicéride alcoxilado tendo a fórmula geral (I) o
    II
    O -o C (AO)n Rl r3-„(AO)-C-O-O C (AO)m R,
    O (1) em que R1 e R2 e R3 independentemente entre si, representam
    10 alquila linear ou ramificado, saturado ou insaturado ou resíduos hidroxialquila tendo 5 a 21 átomos de carbono, n, m e p, independentemente entre si, significam 0 ou números inteiros de 1 a 50, com a condição de que a soma (m+n+p) seja diferente de zero, e AO representa uma unidade etileno glicol ou propileno glicol.
    15 2. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de dito éster de poliol alcoxilado (componente a) mostrar valores HLB na faixa de 2 a 15.
    3. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de dito ácido graxo (componente c) ter a fórmula geral (III)
    20 R5CO-OX (III) em que R5CO representa um radical acila linear ou ramificado ou saturado ou insaturado tendo de 6 a 22 átomos de carbono e X representando hidrogênio ou um metal alcalino.
    4. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada
    25 pelo fato de compreender
    a) 60 a 90% p/p de éster de poliol alcoxilado;
    Petição 870180032178, de 20/04/2018, pág. 14/22
  2. 2/2
    b) 5 a 15% p/p de oligoglicosídeo de alquenila ou alquila, e
    c) 5 a 15% p/p de ácido graxo ou seu sal.
  3. 5. Composição de acordo com a reinvindicação 1, caracterizada pelo fato de compreender adicionalmente d) um biocida.
    5
  4. 6. Uso da composição como definida na reivindicação 1, caracterizada por ser como emulsificante para a produção de composições agroquímicas.
  5. 7. Uso da composição como definida na reivindicação 1, caracterizada por ser como adjuvante para produção de composições agroquímicas.
    10
  6. 8. Uso da composição como definida na reivindicação 1, caracterizada por ser como solvente ou solubilizante para produção de composições agroquímicas.
  7. 9. Uso da composição como definida na reivindicação 1, caracterizada por ser como aditivo para mistura em tanque na produção de compo15 sições agroquímicas.
  8. 10. Composição de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de compreender adicionalmente água.
  9. 11. Composição de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de ditos componentes (a), (b) e (c) e água serem adicionados
    20 até 100% p/p.
  10. 12. Composição de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de dito biocida compreender um ingrediente ativo selecionado do grupo consistindo de epoxiconazol, piraclostrobina, tebuconazol, e combinações dos mesmos.
    25
  11. 13. Composição de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizada pelo fato de dito oligoglicosídeo de alquenila ou alquila ser alcoxilado, e ser um aduto de uma média de 1 a 20 moles de óxido de etileno e/ou óxido de propileno para os grupos hidroxila livres da estrutura do glicosídeo.
  12. 14. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada
    30 pelo fato de dito éster de poliol alcoxilado estar presente em uma quantidade que é maior que a quantidade total do oligoglicosídeo de alquenila ou alquila e do ácido graxo.
    ws/DOCS/PLG P176401/RELATORIO/11911557v1
    Petição 870180032178, de 20/04/2018, pág. 15/22
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