BRPI0919734B1 - Embalagem com mecanismo dosador hermético para produtos semi-sólidos - Google Patents

Embalagem com mecanismo dosador hermético para produtos semi-sólidos Download PDF

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BRPI0919734B1
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Victor Esteve
Eric Zembrod
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Victor Esteve
Eric Zembrod
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Abstract

embalagem com mecanismo dosador hermético para produtos semi-sólidos. compreendendo corpo em peça única ( 10), injetado em material plástico, configurando duas partes concêntricas, uma interna que configura o pote ( 11) de acondicionamento de produto (p) e uma externa que configura saia de acabamento opcional (12), ambas com as extremidades superiores integradas entre si por parede horizontal (13), acima da qual emergem verticalmente dois colarinhos concêntricos (14) e (15), os quais configuram encaixe estanque e giratório somente em um sentido e sempre em mesmo plano em reação ao corpo (10) para um acionador na forma de disco rotativo (16) que, pelo lado externo, recebe uma sobretampa opcional (17), 15 enquanto pelo lado interno, tem integrado detalhes construtivos para montagem de um mecanismo integrado de válvula dosadora de proteção (18) e um mecanismo de acionamento (19) para um êmbolo (20) que, por sua vez, inicialmente (embalagem cheia) está alojado junto ao fundo ( 21) do pote ( 11) de acondicionamento de produto (p), onde dito êmbolo é impedido de girar pelo fato de o mesmo e o diâmetro interno do pote (11) serem levemente ovalizados, porém, o mencionado êmbolo ( 20) está opera ti vamente montado para ser deslocado somente para cima com o acionamento rotativo da disco rotativo (16) e, concomitantemente, do mecanismo (19), de modo que di to êmbolo possa criar pressão no produto ( p) acondicionado acima do mesmo, o suficiente para abrir a válvula dosadora de proteção ( 18) e permiti r que urna dose do mesmo possa ser dispensada sobre o mencionado disco rotativo ( 16) , onde é removido digitalmente para aplicação.

Description

Campo da Invenção.
Mais particularmente a presente Invenção refere-se a uma embalagem com um recipiente tipo pote para acondicionamento de diferentes produtos semi- sólidos (de baixa a alta viscosidade) , tal como, por exemplo, alguns tipos de produtos farmacêuticos, cosméticos, ou quimicos, os quais geralmente apresentam- se na forma cremosa. O pote acondicionador do produto a ser dosado inclui um êmbolo que, por sua vez, está acoplado a um mecanismo dosador formado por haste rosqueada e um disco rotatório, este último, além de fechar hermeticamente o referido pote. Também integra o mecanismo dosador hermético e uma sobretampa opcional. O disco rotatório é projetado para ser rotacionado sempre no mesmo plano em relação ao corpo principal para manter a hermeticidade e, concomitantemente, girar o elemento rosqueado e promover o deslocamento para cima do êmbolo, o qual exerce uma pressão sobre o produto no interior do pote, forçando-o para dentro de uma câmara de dosagem e, através de um sistema de válvula de controle (obturador) que quando acionado libera uma dose do produto sobre uma depressão existente na parte superior do referido disco rotatório, onde é removido digitalmente. 0 sistema de válvula de proteção (obturador) na saida do pote (ou sistema) é vencido somente após uma determinada pressão e, neste momento, certa quantidade de produto flui através do mesmo, e pelo orificio de saida, acomodando- se sobre uma depressão no disco rotatório. A saida do produto (dose completa) ocorre até que a pressão interna seja reduzida o suficiente para que a válvula seja fechada novamente. Portanto, durante o acionamento não ocorre entrada de ar no sistema e contato com o produto, consequentemente caracteriza-se uma forma hermética de acionamento. O disco rotatório, através de um sistema de catraca, em conjunto com o recipiente, permite a liberação de dosagens controladas e, ao mesmo tempo, impede que o disco seja rotacionado em sentido contrário.
Estado da técnica.
Atualmente existem diferentes embalagens para a mesma finalidade, tal como aquelas ensinadas nos documentos: DE 3936449, DE 202005003825, EP 0580512, EP 0787445, FR 2681767, FR 2816813 e FR 2876257.
Não resta a menor dúvida de que tais embalagens conferem meios para acondicionamento de diferentes produtos cosméticos, farmacêuticos e outros similares, entretanto, não apresentam uma concepção de funcionamento hermético, ou seja, a hermeticidade (estanqueidade) obtida para o conjunto é limitada à retenção do produto, porém, não evitam a entrada de ar, e contato direto com o produto em sua liberação, consequentemente o produto deve conter uma quantidade de agentes conservantes e outras substâncias para evitar sua oxidação e deterioração durante sua vida útil.
Objetivos da Invenção.
O primeiro objetivo da invenção é a concretização de uma embalagem hermética com sistema de dosagem preciso e com um compartimento tipo pote ou recipiente para acondicionamento de diferentes produtos semi-sólidos (de baixa a alta viscosidade), tradicionalmente denominados pastosos ou cremosos, tal como, por exemplo: alguns cosméticos e alguns produtos farmacêuticos ou outras formulações quimicas que exigem dosagens precisas para aplicação e acondicionamento adequado para manutenção da estabilidade do produto durante seu prazo de validade (shelf-life) e durante seu uso.
Outro objetivo da invenção é combinar um fechamento hermético do pote e, concomitantemente, associar um acionamento por pressão mecânica, evitando a entrada de ar no sistema em qualquer condição, mantendo o sistema hermético quando em repouso e mesmo durante seu funcionamento. Tais características concorrem para proteger o produto a ser dosado contra oxidação ou exposição à contaminação durante uso. A concepção hermética tem o objetivo inclusive de viabilizar a redução no indice de conservantes em formulações de uso farmacêutico ou cosmético, pois não há contado do conteúdo (ou da formulação) com o meio externo, ou apenas assegurar um meio eficiente e seguro para armazenamento e utilização do produto. Tal concepção tem também a finalidade de viabilizar extensão do o prazo de validade em uso destas formulações. O sistema é preferencialmente fabricado em resinas plásticas compatíveis entre si para permitir reciclagem total do conjunto após seu uso. Sua concepção visa ainda tornar o conjunto mais prático e econômico para o envase do conteúdo em qualquer escala de produção, e permitir diversas variações de design externo, com máximo aproveitamento do conteúdo.
Na invenção, a vedação ou hermeticidade do sistema é assegurada por um conjunto de componentes que se conformam em um corpo único, não dependendo de uma tampa protetora (sobreposta ao sistema) para garantir a perfeita vedação ou estanqueidade de seu interior. A vedação é assegurada em quatro pontos criticos perfeitamente projetados para oferecer os parâmetros de estanqueidade necessários, com preferencialmente 1 ou mais pontos (barreiras) de proteção (vedação) em cada ponto critico e evitar a entrada de ar no sistema, e contato com o meio externo quando em repouso ou durante o funcionamento do mecanismo e na liberação dosada do produto.
Em uma variação desta invenção, faz-se uso do pote ou recipiente em versão refil, reutilizável, não com objetivo de redução de conservantes da formulação, mas como meio seguro para armazenamento e dosagem de produtos semi-sólidos com redução significativa do impacto ambiental da embalagem. A modalidade refil tem ainda por objetivo viabilizar o enquadramento deste sistema nos critérios ecológicos atuais de embalagens com atribuição do rótulo "ecológico comunitário" com a minimização do impacto ambiental segundo critérios de RPT (Relação Peso/Teor), número de vezes que a embalagem é reutilizada e uso correto de doses (sem desperdício), descritos no Anexo 9 da Decisão da Comissão das Comunidades Européias de Bruxelas, publicado no Jornal Oficial da União Européia em 21/06/2007 e notificada com N° C(2007)3127.
Descrição dos desenhos.
Para melhor compreensão da presente Invenção, é feita em seguida uma descrição detalhada da mesma, fazendo-se referências aos desenhos anexos, onde a:
FIGURA 1 representa uma perspectiva em ângulo superior;
FIGURA 2 mostra outra perspectiva, porém, em ângulo inferior;
FIGURA 3 ilustra uma vista lateral;
FIGURA 4 mostra uma vista em corte transversal e uma vista de topo também em corte sobre a linha indicada na figura anterior;
FIGURA 5 expõe uma perspectiva explodida em ângulo superior;
FIGURA 6 reproduz outra perspectiva explodida, porém, em ângulo inferior;
FIGURA 7 é uma vista parcial em corte transversal e vários detalhes ampliados em perspectiva;
FIGURA 8 mostra outra vista lateral em corte e respectivo detalhe ampliado;
FIGURA 9 representa um detalhe ampliado da vista em corte da figura 8;
FIGURA 10 ilustra uma vista parcial em perspectiva explodida e ampliada, também mostrando os detalhes do conjunto da válvula dosadora de proteção;
FIGURA 11 representa uma perspectiva parcial em ângulo superior, mostrando de forma explodida e em corte os detalhes do conjunto de acionamento do êmbolo;
FIGURA 12 é uma vista do conjunto montado e em corte acompanhada com uma perspectiva em ângulo superior, mostrando de forma explodida e em corte os detalhes do conjunto de acionamento do êmbolo;
FIGURA 13 mostra outra perspectiva explodida e em corte, porém, em ângulo inferior, mostrando outros detalhes do conjunto de acionamento do êmbolo;
FIGURA 14 é uma vista lateral em corte mostrando outra opção construtiva para o corpo da embalagem;
FIGURA 15 expõe uma vista lateral em corte da variação construtiva para a embalagem versão refil;
FIGURA 16 reproduz uma perspectiva explodida em ângulo superior mostrando a embalagem versão refil;
FIGURA 17 é outra perspectiva explodida, porém, em ângulo inferior mostrando a embalagem versão refil;
FIGURA 18 mostra uma perspectiva colocando em destaque o conjunto permanente e o conjunto refil da embalagem;
FIGURA 19 representa uma perspectiva em ângulo superior mostrando a embalagem com acionamento pela base;
FIGURA 20 ilustra uma vista lateral da embalagem mostrada na figura anterior;
FIGURA 21 representa uma perspectiva em ângulo inferior da embalagem com acionamento na base;
FIGURA 22 mostra uma vista lateral em corte da embalagem com acionamento pela base;
FIGURA 23 ilustra uma perspectiva explodida em ângulo superior da embalagem com acionamento inferior;
FIGURA 24 é uma vista igual a anterior, porém, em corte transversal e com detalhes ampliados;
FIGURA 25 expõe uma perspectiva explodida em ângulo inferior da embalagem com acionamento pela base;
FIGURA 26 é uma vista em corte transversal da versão sem refil, porém, com detalhes de outra versão construtiva para vedação entre o disco rotativo e o corpo que configura o pote e a capa ou saia de acabamento;
FIGURA 27 mostra um detalhe ampliado da figura anterior, colocando em destaque a variação construtiva da referida vedação;
FIGURA 28 representa uma vista em corte transversal da versão refil, porém, com detalhes de outra versão construtiva para vedação entre o disco rotativo e o corpo que configura o pote e a capa de acabamento; e a
FIGURA 29 ilustra um detalhe ampliado da figura anterior, colocando em destaque a variação construtiva da referida vedação da versão refil.
FIGURA 30 e 31 representam perspectivas em ângulos diferentes mostrando uma variação construtiva da válvula;
FIGURA 31 e 33 mostram perspectivas explodidas da segunda versão construtiva da válvula;
FIGURA 32 e 35 ilustram perspectivas explodidas em corte e detalhes ampliados também em corte, colocando em destaque os detalhes construtivos da segunda versão construtiva da válvula;
FIGURA 36 é uma vista lateral em corte do disco acionador com a válvula da segunda versão construtiva;
FIGURA 37 mostra uma perspectiva em corte da embalagem montada com a segunda versão construtiva da válvula;
FIGURAS 38 e 39 representam perspectivas em ângulos diferentes mostrando a terceira variação construtiva da válvula;
FIGURAS 40 e 41 mostram perspectivas explodidas da terceira versão construtiva da válvula;
FIGURAS 42 e 43 ilustram perspectivas explodidas em corte e detalhes ampliados também em corte, colocando em destaque os detalhes construtivos da terceira versão construtiva da válvula;
FIGURA 44 é uma vista lateral em corte do disco acionador com a válvula da terceira versão construtiva; e a
FIGURA 45 mostra uma perspectiva em corte da embalagem montada com a terceira versão construtiva da válvula.
Descrição detalhada da invenção.
De acordo com estas ilustrações e em seus pormenores, mais particularmente as figuras de 1 a 6, a presente Invenção, EMBALAGEM COM MECANISMO DOSADOR HERMÉTICO PARA PRODUTOS SEMI-SÓLIDOS, está caracterizada pelo fato de, inicialmente, compreender um corpo em peça única (10), injetado em material plástico, configurando duas partes concêntricas, uma interna que configura o pote ou recipiente de acondicionamento de produto (11) e uma externa que configura saia de acabamento opcional (12), ambas com as extremidades superiores integradas entre si por parede horizontal (13), acima da qual emergem verticalmente dois colarinhos concêntricos (14) e (15), os quais configuram encaixe estanque e giratório somente em um sentido e sempre em mesmo plano em relação ao corpo (10), para um acionador na forma de disco rotativo (16) que, pelo lado externo, pode receber uma sobretampa opcional (17), enquanto pelo lado interno, tem integrado detalhes construtivos para montagem de um mecanismo de válvula dosadora de proteção (18) e um mecanismo de acionamento (19) para um êmbolo (20) que, por sua vez, inicialmente (embalagem cheia) está alojado junto ao fundo (21) do pote (11) de acondicionamento de produto (P), onde dito êmbolo é impedido de girar pelo fato de o mesmo e o diâmetro interno do pote (11) (fig.4) serem levemente ovalizados, porém, o mencionado êmbolo (20) está operativamente montado para ser deslocado somente para cima com o acionamento rotativo da disco rotativo (16) e, concomitantemente, do mecanismo (19), de modo que dito êmbolo possa criar pressão no produto (P) acondicionado acima do mesmo, o suficiente para abrir a válvula dosadora de proteção (18) e permitir que uma dose exata do mesmo possa ser dispensada sobre o mencionado disco rotativo (16), onde é removido digitalmente para aplicação.
Conforme ilustram as figuras 7 e 8, os dois colarinhos (14-15) apresentam meios para acoplamento estanque do disco rotativo (16) e meios para que o mesmo possa ser girado sempre em um mesmo plano em relação ao corpo (10) e somente em um sentido, preferivelmente anti-horário, sendo que, para tanto, inicialmente os dois colarinhos (14-15) são concentricamente afastados um do outro o suficiente para formar um vão (22), onde a borda superior do colarinho interno (14) apresenta detalhes de um anel de vedação na forma de nervura de topo (23a) e uma chanfradura (23b) posicionada em rampa para o interior do vão (22), enquanto o outro colarinho externo (15) apresenta o seu diâmetro externo dotado de dois detalhes, em que o primeiro é uma saliência anelar (24) à maneira de flange, acima da qual existe um colar de dentes equidistantes menores (25) separados em grupos por outros dentes semelhantes, porém, maiores (26) , configurando uma catraca de controle de avanço rotativo do disco rotativo (16) que, por sua vez, é definida por uma parede superior horizontal (27) e uma saia cilíndrica vertical (28), esta última tendo a sua borda inferior projetada para fora na forma de flange (29) com diâmetro para assentar sobre aquela porção de parede (13) e, ainda, no diâmetro externo do dito disco rotativo (16) localizam-se filetes (30) de travamento suave para a sobretampa opcional (17) que, pelo lado interno da sua saia (31) possui uma ranhura continua (32) de acoplamento suave com os ditos filetes (30) do disco rotativo (16) que, ainda, inclui dois detalhes de vedação, em que o primeiro é um lábio cilíndrico concêntrico de reduzida altura praticamente na forma de guia ou trilho circular (33), cujo diâmetro é algo para penetrar com interferência no vão (22) e ser tensionado sobre a chanfradura (23b), enquanto no segundo ponto de vedação a face inferior da disco rotativo (16) exerce certa pressão sobre o anel de vedação ou nervura de topo (23a) do colarinho (14), conferido um acoplamentoestanque para fechamento do mesmo.
O disco rotativo (16) apresenta outro detalhe interno constituído por um colar de liguetas flexiveis equidistantes (34), ligeiramente arqueadas e orientadas para deslizarem sobre a cremalheira formada pelos dentes (25) e (26), deslizamento este que ocorre somente em um sentido, pois, em sentido contrário a extremidade da lingueta tem como barreira os próprios dentes (25-26), sendo que, ainda, a parte interna do disco rotativo (16) inclui um colar de projeções de acoplamento (35), com seção transversal trapezoidal, dimensionadas e orientadas para serem alojadas no canal (36) formado entre a saliência anelar (24) e aquela parede (13), estabelecendo assim um acoplamento deslizante para o disco rotativo (16), de modo que o mesmo possa ser mantido permanentemente pressionado sobre o corpo, como também ser girado apenas em um sentido, e sempre no mesmo plano em relação ao corpo (12) . A interferência entre as projeções de acoplamento (35) do disco rotativo (16) e a saliência anelar (24) do corpo (12) determina a pressão estanque sobre o anel de vedação ou nervura de topo (23a) contra a face inferior do disco rotativo (16) e o tensionamento do lábio (33) na parede da canaleta (22), caracterizando assim a vedação necessária ao conjunto durante o giro do disco (16).
O mecanismo de válvula dosadora de proteção (18) está ilustrado com detalhes nas figuras de 8 a 11, por onde se verifica que o mesmo apresenta uma câmara de dosagem tubular (37), cuja extremidade superior é completamente aberta e está integrada com a parede (27) tfdo disco rotativo (16), configurando abertura (38) que, para tanto, também é circunscrita por um rebaixo ordinariamente aconcheado (39) de acúmulo da dose do produto (P), enquanto pela extremidade inferior a câmara 5 de dosagem tubular (37) é completamente fechada por parede (40), a qual é centralmente atravessada por uma projeção integrada definida por duas pontas, uma superior interna cilíndrica (41) e uma inferior externa aletada (42), esta última constitui encaixe com o 10 mecanismo de acionamento (19) do êmbolo (20), enquanto o outro (41) constitui ponto de encaixe de estabilização para um obturador (43) em peça única que, por sua vez, é definido por duas partes, uma inferior com função de mola (44) formada por trecho ordinariamente tubular (45) 15 com vários recortes (46) e uma parte superior definidacomo batoque de vedação (47), tendo um trecho ordinariamente cilindrico (48) que constitui aextremidade superior da dita mola (44), trechocilindrico este que possui integrado um lábio de vedação 20 (49) que desliza com interferência ou tensão no diâmetrointerno da câmara de dosagem (37), sendo que, acima do referido lábio de vedação (49), o trecho cilindrico (48) possui um afunilamento acentuado com feitio troncônico (50) que termina em ponta igualmente troncônica (51), a 25 qual é orientada para penetrar em uma pastilha de vedação (52), este último com o seu diâmetro externo dotado de um filete circular de travamento (53) que penetra em ranhura igualmente circular (54) existente no diâmetro interno da câmara de dosagem (37) e junto à 30 abertura (38), onde dita pastilha é travada, como também a mesma é equipada com um furo central troncônico (55) de saida do produto, porém, normalmente fechado pela ponta do batoque de vedação (51) pressionada permanentemente para cima através da mola (44), entretanto, este fechamento ocorre de modo que entre a pastilha de vedação (52) e o batoque (47), bem como acima do lábio de vedação (49) seja formada uma área de acesso (56) para o produto (P) que chega ao interior da válvula (18) através de uma ou mais passagens radiais (57) existentes na parede da câmara de dosagem (37), onde a pressão do produto (P) vence a pressão da mola (44) e faz com que o batoque de vedação (51) sejadeslocado para baixo liberando o orificio (55) o suficiente para que uma dose do produto (P) sejadepositada no rebaixo (39), voltando a fechar o orificio de saida (55) imediatamente após a compensação da pressão interna com a liberação da dose.
O mecanismo de acionamento (19) está ilustrado com detalhes nas figuras 12 e 13, por onde se verifica que o mesmo é formado por um fuso rosqueado (58), cuja extremidade superior apresenta um curto trecho tubular (59) tendo a parte interna com aletas radiais (60) por entre as quais penetram aquelas outras (42) do disco rotativo (16), de modo que esta e o fuso (58) possam ficar solidariamente ligados, enquanto a extremidade inferior do dito fuso rosqueado (58) tem feitio cônico (61) para ser assentado sobre uma projeção centralizadora igualmente com a parte superior cavada de maneira cônico (62), a qual é circunscrita por uma parte tubular curta (63) que emerge da parede de fundo (21) do ponte (11), onde também existe um respiro (64) anti- vácuo, sendo que, ainda, como já foi dito, próximo ao dito fundo encontra-se posicionado o êmbolo (20), tendo um cubo central com rosca interna (65) prolongado para baixo e ser encaixado entre o assento (62) e a parede (63), onde permanece para inicio de deslocamento do dito êmbolo (20) que, ainda, inclui inferiormente algumas aletas radiais (66) para estruturação balanceada do diâmetro externo do mesmo, onde as suas bordas superior e inferior formam lábios de vedação (67-68) que permanecem permanentemente pressionados contra o diâmetro interno do pote (11) para assegurar a hermeticidade neste ponto. Uma vez posicionado com leve interferência o fuso rosqueado (58) dentro da rosca interna (65) do êmbolo, a hermeticidade é assegurada, com pelo menos uma volta completa de passo enquanto o sistema (embalagem) não é ativado (self-life) e com pelo menos mais e uma volta completa quando o sistema é ativado. Nesta configuração construtiva a estanqueidade é assegurada neste ponto pelo fato do filete da rosca do fuso (58) ser perfeitamente igual a passo da rosca (65) no êmbolo (20).
O funcionamento da embalagem assim descrita é realmente muito simples, pois, conforme já foi dito, (figuras 7 e 8) a tampa (16) é prevista para sofrer sucessivos deslocamentos em um único sentido, como se fosse um motor de passo, sendo que cada avanço de rotação (passo) é uma dose, o passo de rotação é sentido pelo usuário a cada deslocamento sobre os dentes principais (26) sendo os dentes menores intermediários (25) responsáveis para não permitir a rotação contraria do disco (16) de entre doses. O volume (gramas) da dose liberada a cada rotação sobre cada dente (26) e determinada pelo passo da rosca (58/65) e pela área de armazenamento do produto (P) acima do êmbolo (20). Desta maneira, para retirada de uma dose, o usuário aplica um deslocamento (passo) no disco rotativo (16), consequentemente, o seu giro é aplicado ao êmbolo (20) através do fuso rosqueado (58), fazendo com que dito êmbolo seja deslocado para cima. Embora esse movimento seja reduzido, é suficiente para criar pressão no interior do pote (11) ou pressão sobre o produto (P), o qual tem como ponto de fuga apenas o furo ou furos (57) posicionados na câmara de dosagem (37). 0 produto invade o interior da válvula (18) e força o ponto de vedação em forma de lábio (49) , cujo perfil é previsto para ceder quando esta pressão existe, permitindo que o produto flua para o interior da área (56) . Nesta etapa, a pressão exercida no produto (P) é transferida para o obturador (43) forçando-o para baixo molejadamente graças à conformidade da mola (44) em sua parte oposta e, com isso, a ponta (51) libera o orificio de saida (55) para que a dose do produto P possa sair e ser depositada naquela cavidade (39), onde é removido digitalmente pelo usuário. A vazão do produto ocorre enquanto a pressão interna exercida pelo avanço do êmbolo (20) for superior a força da mola (44), pois, em situação contrária, a dita mola (44) faz com que a ponta (51) do obturador (43) feche imediatamente o orificio de saida (55), concomitantemente, aquele lábio de vedação (49) também retorna para a sua posição original tensionado contra o diâmetro interno da câmara de dosagem tubular (37) da válvula de proteção (18), finalizando assim um sistema de liberação de doses hermético "sem refluxo", pois, nota-se que é impossível ocorrer entrada de ar no sistema, já que o mesmo é mantido selado quando está em repouso ou mesmo durante o seu funcionamento. O respiro (64) existe apenas para evitar a geração de vácuo abaixo do êmbolo (20), o que impediria o seu deslocamento para cima no interior do pote (11).
A figura 14 exemplifica o fato de que a capa ou saia de acabamento (12) do pote (11) ilustrada nas figuras anteriores é um item cujos detalhes construtivos podem variar consideravelmente para definir qualquer design decorativo ou utilitário, como também dita capa ou saia de acabamento suporte é opcional, consequentemente, pode ser completamente eliminada sem com isso alterar o funcionamento e as vantagens do conjunto.
Em outra variação construtiva, a embalagem em questão, a qual visa reduzir impacto ambiental, inclui detalhes para ser um produto parcialmente descartável e reutilizável, para tanto, inclui meios para substituição do pote ou recipiente vazio por um pote cheio, este último constitui um refil que inclui o pote, o êmbolo e seu fuso rosqueado, tal como ilustrado nas figuras 15, 16, 17 e (18), por onde se verifica que o conjuntocompreende um corpo modificado (100), composto por duas peças independentes, sendo a primeira o pote (101) preferivelmente cilíndrico externamente e ligeiramente ovalizado internamente, contentor do produto a ser dosado, enquanto a segunda é uma capa ou saia de acabamento (102), em cujo interior é alojado o pote (101), sendo que, para tanto, ambos possuem as suas extremidades dotadas de meios para acoplamento e desacoplamento rápidos (103) cooperante para que o conjunto (fig.18) definido pelo dito pote (101) com o êmbolo (20) e o fuso (58) (refil usado) possa ser removido e descartado, para ser substituído por outro conjunto igual (refil cheio) e, neste caso, o pote (101) é fechado temporariamente por um selo removível (104), cuja remoção deve ocorrer antes do conjunto refil ser acoplado no interior da capa (102) e, neste momento, aquela ponta (42) penetra no fuso roscado (58) e, consequentemente, o conjunto está pronto para ser utilizado, tal como descrito anteriormente, uma vez que o sistema de válvula (18) e o sistema de acionamento (19) são exatamente os mesmos para o conjunto versão refil.
Em uma construção preferida, os meios para acoplamento e desacoplamento rápidos (103) são preferivelmente tipo baioneta, sendo que, para tanto, o pote (101) e a capa (102) apresentam as suas extremidades superiores definidas por colarinhos que se ajustam concentricamente (105-106), onde o colarinho (105) da capa apresenta o seu lado interno dotado de dois pinos radiais (107), opostamente localizados, enquanto no lado externo do colarinho (106) do porte (101) formam-se encaixes fêmeas definidos por canaletas com trechos de entrada verticais (108) ligados com trechos horizontais curtos (109), ambos cooperantes para penetração e travamento estanque reversível dos pinos radiais (107) e, consequentemente, é possivel acoplar ou desacoplar o pote (101) da saia (102), com facilidade, e mantendo a hermeticidade do sistema quando acoplado.
Em uma variação construtiva, ilustrada nas figuras de 19 a 25, a embalagem em questão apresenta o seu conjunto de acionamento montado na parte inferior do conjunto (corpo), entretanto, mantendo muitos detalhes construtivos das versões anteriores, pois, ocorre a inversão dos componentes de acionamento, sendo que, para tanto, é previsto um corpo modificado (200) em peça única formado por duas partes, uma é o pote ou recipiente (201) e a outra é a capa de acabamento (202), cujas extremidades superiores são integradas entre si e, neste ponto, existe externamente uma redução diametral (203) com detalhes (204) de encaixe e leve travamento da sobretampa opcional (17), como também esta parte do corpo (200) é fechada por parede superior (205), em cuja parte central está posicionada a válvula (18) que, por sua vez, está acoplada com o acionamento (19) do êmbolo (20), sendo que, neste caso, dito acionamento (19) possui um fuso rosqueado modificado (206), cuja extremidade superior modificada está acoplada giratoriamente por encaixe macho e fêmea definidos por uma ponta inferior arredondada (207) que se desenvolve verticalmente do corpo (37) da válvula 18), ponta esta que penetra em cavidade (208) existente na extremidade superior do fuso rosqueado (206), cuja extremidade inferior é integrada em peça única com uma base girável (209), praticamente em forma de disco rotatório, tendo uma parede de fundo (210) e uma saia circular (211), em gue esta última é acoplada de forma girável ao diâmetro externo da extremidade inferior da saia (202), onde o seu giro é igualmente realizado passo a passo e sempre em mesmo plano em relação ao corpo (200), sendo que, para tanto, o diâmetro externo da extremidade inferior da saia (202) possui os mesmos detalhes construtivos definidos pelos dentes (25-26), saliências anelar (24) e canal (36), sobre os quais atuam projeções de acoplamento (35) e linguetas (34) previstos no lado interno da saia (210) da base (209) , de modo que esta última possa ser girada (passo) e deslocar o êmbolo (20) para cima criando pressão suficiente no interior do pote (201) para que o produto possa sair, tal como descrito anteriormente, pela câmara de dosagem (37) e através da válvula (18). Portanto, o acionamento dessa versão, embora realizado pela base da embalagem, é praticamente o mesmo em relação às versões anteriores, tendo como diferença básica o fato de que o fuso rosqueado modificado (206) está integrado com a base (209) , onde também está montado o sistema de catraca.
A figura 26 ilustra a versão da embalagem sem sistema refil e com uma variação construtiva para a vedação (300) entre o disco rotativo (16) e o corpo (10) que integra o pote (11) e a capa ou saia (12).
A vedação (300) está ilustrada com detalhes na figura ampliada 27, por onde se verifica que a mesma é definida por uma canaleta modificada ordinariamente em "V" (301) configurada no topo de junção do pote (11) e da capa (12), topo este que forma os colarinhos concêntricos (302-303), modificados, em que o interno possui integrada uma saliência que configura topo anelar de vedação circular (304) sobre o qual é pressionada a face inferior do disco rotativo (16) que, por sua vez, nesta mesma face, possui lábio cilindrico concêntrico de reduzida altura (305), praticamente na forma de guia ou trilho circular, orientado para se alojar na canaleta modificada (301), cuja face de maior diâmetro (306) é ligeiramente inclinada e contra a qual atua com certa pressão ou interferência o lábio (305), consequentemente, este efeito de encaixe com interferência proporcionado pelo lábio de vedação (305) na canaleta (301) e o efeito da pressão entre o topo anelar (304) e a face inferior do disco rotativo (16), concorrem para caracterizar uma ótima vedação do dito disco rotativo (16).
A figura 28 ilustra a versão da embalagem versão refil e com uma variação construtiva para a vedação (400) entre o disco rotativo (16) e o corpo (10) formado pelo pote (101) e pela capa ou saia (102).
A vedação (400) está ilustrada com detalhes na figura 29, por onde se verifica que a mesma é igualmente formada pela canaleta modificada ordinariamente em "V" (301) e a saliência anelar de vedação (304), ambas configuradas no topo da parede do pote (101) em cujo diâmetro externo está acoplada, através do engate (103), a parede correspondente da capa ou saia de acabamento (12), sendo que, entre a canaleta (301) e a saliência anelar circular de vedação (304), o topo da parede do pote (101) inclui uma outra saliência anelar que configura encaixe macho (401) que penetra sem interferência neste ponto em encaixe fêmea (402) existente na face inferior do disco rotativo (16). Nesta versão construtiva os efeitos de vedação ocorrem da mesma maneira, ou seja, sobre a saliência (304) é pressionada a face inferior do disco rotativo (16), enquanto o lábio (306) é orientado para penetrar na canaleta modificada (301), cuja face de maior diâmetro (306) é ligeiramente inclinada e contra a qual atua com certa pressão ou interferência o dito lábio (305), consequentemente, este efeito de encaixe com interferência proporcionado pelo lábio de vedação (305) na canaleta (301) e o efeito da pressão entre o topo anelar (304) e a face inferior do disco rotativo (16), concorrem para caracterizar uma ótima vedação do dito disco rotativo (16) na versão refil. Os encaixes macho e fêmea (401-402) funcionam como trilho guia durante o giro do disco (16), mantendo estável todo conjunto. O topo da saliência (401) serve também como área para fixação temporária de um selo removivel (104) utilizado para garantir a vedação do pote refil (101) antes deste ser acoplado a porção superior do sistema ou capa (102).
As figuras de 30 a 37 mostram detalhes construtivos de outra construção preferida para a válvula (18), mantendo-se o mesmo acionador na forma de disco rotativo (16), inclusive aquela câmara de dosagem tubular (37), cuja extremidade superior é completamente aberta e está integrada com a parede (27) do disco rotativo (16), configurando abertura (38) que, para tanto, também é circunscrita por um rebaixo ordinariamente aconcheado (39) de acúmulo da dose do produto (P), enquanto pela extremidade inferior a câmara de dosagem tubular (37) é completamente fechada por parede (40), a qual é centralmente atravessada por uma projeção integrada definida por duas pontas, uma superior interna cilíndrica (41) e uma inferior externa aletada (42), esta última constitui encaixe com o mecanismo de acionamento (19) do êmbolo (20), enquanto o outro (41) constitui ponto de encaixe de estabilização para um obturador modificado (501), obtido de um material adequado substancialmente flexível em peça única que, por sua vez, é definido por três partes distintas, uma inferior com função de mola (502), uma intermediária com função de êmbolo (503) e uma superior com função de batoque (504) .
A parte inferior com função de mola (502) é formada por trecho ordinariamente tubular, porém, com um perfil corrugado definido por setores anelares com diâmetros diferentes e que se alternam e concordam entre si por arredondamentos de modo que a parede dita como tubular possa apresentar um perfil ondulado com pontos para dentro (505) e para fora (506), os quais se combinam para permitir compressão e expansão de tal parte como se fosse uma mola helicoidal,
A parte superior ou batoque (504) é uma ponta troncônica orientada para penetrar na pastilha de vedação (52), cujo diâmetro externo possui filete circular de travamento (53) que penetra em ranhura igualmente circular (54) existente no diâmetro interno da câmara de dosagem (37) e junto à abertura (38), onde dita pastilha é travada, como também a mesma é equipada com um furo central troncônico (55) de saida do produto, porém, normalmente fechado pela ponta do batoque de vedação (504) pressionada permanentemente para cima através da mola (502) .
A parte intermediária dita como êmbolo (503) é definida por um estrangulamento reentrante e arredondado (507), cujas extremidades possuem como limites dois lábios de vedação, um inferior (508) e outro superior (509) , em que o primeiro é ligeiramente inclinado e desliza com interferência no diâmetro interno da câmara de dosagem (37) e abaixo das aberturas (57), enquanto o outro lábio (509) tem feitio de colarinho troncônico a maneira de pavilhão de corneta, com altura suficiente para circunscrever e oscular a saida (55) da pastilha (52), onde dita abertura de saida (55) é normalmente' mantida fechada de maneira estanque pelo batoque (504), entretanto, este fechamento ocorre de modo que entre tais detalhes construtivos possa formar uma áreas de acesso para o produto (P) que chega ao interior da válvula (18) através das passagens radiais (57) existentes na parede da câmara de dosagem (37), onde a pressão do produto (P) vence a pressão da mola (502) e faz com que o batoque de vedação (504) seja deslocado para baixo liberando o orificio (55) o suficiente para que uma dose do produto (P) seja depositada no rebaixo (39), voltando a fechar o orificio de saida (55) imediatamente após a compensação da pressão interna com a liberação da dose.As figuras de 38 a 45 mostram detalhes construtivos de outra construção preferida para a válvula modificada (600), mantendo-se o mesmoacionador na forma de disco rotativo (16), porém, com modificações significativas que começam na câmara de dosagem ordinariamente tubular (601) que, além de incluir aberturas laterais (602), tem altura substancialmente reduzida e tem a sua extremidade superior completamente aberta e está integrada com a parede (27) do disco rotativo (16), configurando abertura (38) que, para tanto, também é circunscrita por um rebaixo ordinariamente aconcheado (39) de acúmulo da dose do produto (P), enquanto pela extremidade inferior a câmara de dosagem tubular (601) é completamente fechada por parede (603), a qual é centralmenteatravessada por uma projeção integrada definida por duas pontas, uma superior interna na forma de batoque fixo (604) e uma inferior externa aletada (605), esta última constitui encaixe com o mecanismo de acionamento (19) do êmbolo (20), enquanto o outro (604), embora seja um batoque fixo, no mesmo atua um obturador substancialmente flexivel (606) e respectivo anel de montagem (607), este último com o seu diâmetro externo dotado de filete circular (608) para travamento na ranhura (54) do disco acionador (16), onde é concentricamente montado, enquanto a parte interna do dito anel de montagem (607) é definida por dois diâmetros, um superior menor (609) e um inferior maior (610), que concordam entre si através de um canto arredondado (611), sendo este perfil definido pelos dois diâmetros e o degrau intermediário refletido na forma externa do obturador flexivel (606) que, para tanto, apresenta feitio de copo invertido, tendo uma parede de fechamento superior (612) e uma saia circular (613), cujas partes externas, como já foi dito, define uma geometria para perfeito assentamento contra o perfil interno do anel (607) e, ainda, a saia (613) apresenta altura algo coincidente com a altura interna da câmara (601), onde obstrui também as aberturas (602) e, finalmente, a parede (612) do dito obturador possui um furo central de saida com feitio troncônico (614), cuja conicidade é condizente para penetração justa e estanque do batoque fixo (604).
Nesta última versão construtiva o funcionamento do obturador (606) depende igualmente da pressão do produto (P) , ou seja, ao se acionar o disco (16) a pressão criada no interior da embalagem faz com que o produto flua para o único ponto de saida definido pelas aberturas (602) e, neste caso, devido a flexibilidade do obturador (606), a pressão interna provoca deformações temporárias no mesmo, consequentemente, uma pequena quantidade de produto sai pelos interstícios formados entre as partes fixas da válvula e o dito obturador flexivel (606). Esta quantidade de produto acumula-se na parte (39) tal como nas versões anteriores. Os referidos interstícios se fecham imediatamente após a compensação da pressão interna com a liberação da dose.
Será compreendido que determinadas características e combinações entre os componentes que formam a embalagem podem variar consideravelmente, mantendo-se o mesmo conceito funcional de estanqueidade para o conjunto, consequentemente, nota-se que a construção ora descrita em detalhes a titulo de exemplo está claramente sujeita a variações construtivas, porém, 5 sempre dentro do escopo do conceito inventivo ora revelado de um sistema hermético que permite ejetar doses exatas de produto do interior do pote, e como muitas modificações podem ser feitas na configuração ora detalhada de acordo com as exigências descritivas da 10 lei, é entendido que os detalhes presentes devam ser interpretados como de forma ilustrativa e não limitadora.

Claims (7)

1) EMBALAGEM COM MECANISMO DOSADOR HERMÉTICO PARA PRODUTOS SEMI-SÓLIDOS, caracterizado pelo fato de compreender corpo em peça única (10), injetado em material plástico, tendo duas partes concêntricas, uma interna que configura o pote (11) e uma externa que configura saia de acabamento opcional com qualquer design (12), ambas com as extremidades superiores integradas entre si por parede horizontal (13), acima da qual emergem verticalmente dois colarinhos concêntricos (14) e (15) sobre os quais é montado um acionador na forma de disco rotativo (16) que, pelo lado externo, recebe uma sobretampa opcional (17), enquanto pelo lado interno tem montado um mecanismo integrado de válvula dosadora de proteção (18) e um mecanismo de acionamento (19) para um êmbolo (20) posicionado junto ao fundo (21) do pote (11) que, ainda, tem diâmetro interno levemente ovalizado, o que também acontece com o diâmetro externo do êmbolo (20) operativamente montado para ser deslocado somente para cima com o acionamento do disco rotativo (16) e, concomitantemente, do mecanismo (19), de modo que dito êmbolo possa criar pressão no produto (P) acondicionado acima do mesmo, o suficiente para abrir a válvula dosadora de proteção (18) e permitir que uma dose exata do mesmo possa ser dispensada sobre o mencionado disco rotativo (16), em uma superfície (39) onde é removido digitalmente para aplicação.
2) EMBALAGEM COM MECANISMO DOSADOR HERMÉTICO PARA PRODUTOS SEMI-SÕLIDOS, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de os dois colarinhos (14-15) serem concentricamente afastados um do outro o suficiente para formar um vão (22), onde a borda superior do colarinho interno (14) apresenta detalhes de um anel circular de vedação na forma de nervura de topo (23a) e uma chanfradura (23b) posicionada em rampa para o interior do vão (22), enquanto o outro colarinho externo (15) apresenta o seu diâmetro externo dotado de dois detalhes, em que o primeiro é uma saliência anelar circular (24) à maneira de flange, acima da qual existe um colar de dentes equidistantes menores (25) separados em grupos por outros dentes semelhantes, porém, maiores (26), configurando uma catraca de controle de avanço rotativo do disco rotativo (16) que, por sua vez, é definido por uma parede superior horizontal (27) e uma saia cilíndrica vertical (28), esta última tendo a sua borda inferior projetada para fora na forma de flange (29) com diâmetro para assentar sobre aquela porção de parede (13) e, ainda, no diâmetro externo do dito disco rotativo (16) localizam-se filetes (30) de travamento suave para a sobretampa opcional (17) que, pelo lado interno da sua saia (31) possui uma ranhura continua (32) de acoplamento suave com os ditos filetes (30) do disco rotativo (16) que, ainda, inclui dois detalhes de vedação, em que o primeiro é um lábio cilíndrico concêntrico de reduzida altura praticamente na forma de guia ou trilho circular (33), cujo diâmetro é algo para penetrar com interferência no vão (22) e ser tensionado sobre a chanfradura (23b), enquanto no segundo ponto de vedação a face inferior da disco rotativo (16) exerce certa pressão sobre o anel de vedação circular ou nervura de topo (23a) localizado na parte superior do colarinho (14); dito disco rotativo (16) apresenta outro detalhe interno constituído por um colar de liguetas flexíveis equidistantes (34)1 ligeiramente arqueadas e orientadas para deslizarem sobre a cremalheira formada pelos dentes (25) e (26), deslizamento este que ocorre somente em um sentido, pois, em sentido contrário a extremidade da lingueta tem como barreira os próprios dentes (25-26), sendo que, ainda, a parte interna do disco rotativo (16) inclui um colar de projeções de acoplamento (35), com seção transversal trapezoidal, dimensionadas e orientadas para serem alojadas deslizavelmente no canal (36) formado entre a saliência anelar (24) e aquela parede (13).
3) EMBALAGEM COM MECANISMO DOSADOR HERMÉTICO PARA PRODUTOS SEMI-SÓLIDOS, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o mecanismo de válvula dosadora de proteção (18) ser constituído por uma câmara de dosagem tubular (37), cuja extremidade superior é completamente aberta e está integrada com a parede (27) do disco rotativo (16), configurando abertura (38) que, para tanto, também é circunscrita por um rebaixo ordinariamente aconcheado (39) de acúmulo da dose do produto (P), enquanto pela extremidade inferior a câmara de dosagem tubular (37) é completamente fechada por parede (40), a qual é centralmente atravessada por uma projeção integrada definida por duas pontas, uma superior interna cilíndrica (41) e uma inferior externa aletada (42), esta última constitui encaixe com o mecanismo de acionamento (19) do êmbolo (20), enquanto o outro (41) constitui ponto de encaixe de estabilização para um obturador (43) em peça única que, por sua vez, é definido por duas partes, uma inferior com função de mola (44) formada por trecho ordinariamente tubular (45) com vários recortes (46) e uma parte superior definida como batoque de vedação (47), tendo um trecho ordinariamente cilíndrico (48) que constitui a extremidade superior da dita mola (44), trecho cilíndrico este que possui integrado um lábio de vedação (49) que desliza com interferência ou tensão no diâmetro interno da câmara de dosagem (37), sendo que, acima do referido lábio de vedação (49), o trecho cilíndrico (48) possui um afunilamento acentuado com feitio troncônico (50) que termina em ponta igualmente troncônica (51), a qual é orientada para penetrar em uma pastilha de vedação (52), esta última com o seu diâmetro externo dotado de um filete circular de travamento (53) que penetra em ranhura igualmente circular (54) existente no diâmetro interno da câmara de dosagem (37) e junto à abertura (38), onde dita pastilha é travada, como também a mesma é equipada com um furo central troncônico (55) de saída do produto, porém, normalmente fechado pela ponta do batoque de vedação (51) pressionada permanentemente para cima através da mola (44) entretanto, este fechamento ocorre de modo que entre a pastilha de vedação (52) e o batoque (47), bem como acima do lábio de vedação (49) seja formada uma ãrea de acesso (56) para o produto (P) que chega ao interior da válvula de proteção (18) através de uma ou mais passagens radiais (57) existentes na parede da câmara de dosagem (37), onde a pressão do produto (P) vence a pressão da mola (44) e faz com que o batoque de vedação (51) seja deslocado momentaneamente para baixo liberando o orifício (55) o suficiente para que uma dose do produto (P) seja depositada no rebaixo (39), voltando a fechar o orifício de saída (55) imediatamente após a compensação da pressão interna com a liberação da dose.
4) EMBALAGEM COM MECANISMO DOSADOR HERMÉTICO PARA PRODUTOS SEMI-SÓLIDOS, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o mecanismo de acionamento (19) ser formado por um fuso rosqueado (58), cuja extremidade superior apresenta um curto trecho tubular (59) internamente com aletas radiais (60) por entre as quais penetram aquelas outras (42) localizadas sob a parte central do disco rotativo (16), enquanto a extremidade inferior do dito fuso rosqueado (58) tem feitio cônico (61) de encaixe sobre um projeção centralizadora igualmente com a parte superior cavada de maneira cônico (62) circunscrita por uma parte tubular curta (63) que emerge da parede de fundo (21) da parte interna (11) do pote, onde também existe um respiro anti-vácuo (64) e, ainda, entre as duas projeções (62-63) forma- se encaixe para o um cubo central com rosca interna (65) prolongado na parte inferior do êmbolo (20) que, além de possuir inferiormente algumas aletas radiais (66), também possui as suas bordas superior e inferior com lábios de vedação (67-68) pressionados contra o diâmetro interno do pote (11).
5) EMBALAGEM COM MECANISMO DOSADOR HERMÉTICO PARA PRODUTOS SEMI-SÓLIDOS, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender uma vedação modificada (300) entre o disco rotativo (16) e o corpo (10) que integra o pote (11) e a capa ou saia (12), vedação (300) está definida por uma canaleta modificada ordinariamente em "V” (301) configurada no topo de junção do pote (11) e da capa (12), topo este que forma os colarinhos concêntricos (302-303), modificados, em que o interno possui integrado uma saliência que configura topo anelar de vedação (304) sobre o qual é pressionada a face inferior do disco rotativo (16) que, por sua vez, nesta mesma face, possui lábio cilíndrico concêntrico de reduzida altura (305), praticamente na forma de guia ou trilho circular, orientado para se alojar na canaleta modificada (301), cuja face de maior diâmetro (306) é ligeiramente inclinada e contra a qual atua com certa pressão ou interferência o lábio (305).
6) EMBALAGEM COM MECANISMO DOSADOR HERMÉTICO PARA PRODUTOS SEMI-SÓLIDOS, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de, em outra construção preferida para a válvula (18), ser mantido o mesmo acionador na forma de disco rotativo (16), inclusive aquela câmara de dosagem tubular (37), cuja extremidade superior é completamente aberta e está integrada com a parede (27) do disco rotativo (16), configurando abertura (38) que, para tanto, também é circunscrita por um rebaixo ordinariamente aconcheado (39) de acúmulo da dose do produto (P), enquanto pela extremidade inferior a câmara de dosagem tubular (37) é completamente fechada por parede (40), a qual é centralmente atravessada por uma projeção integrada definida por duas pontas, uma superior interna cilíndrica (41) e uma inferior externa aletada (42), esta última constitui encaixe com o mecanismo de acionamento (19) do êmbolo (20), enquanto o outro (41) constitui ponto de encaixe de estabilização para um obturador modificado (501), obtido de um material adequado substancialmente flexível em peça única que, por sua vez, é definido por três partes distintas, uma inferior com função de mola (502), uma intermediária com função de êmbolo (503) e uma superior com função de batoque (504); dita parte inferior com função de mola (502) é formada por trecho ordinariamente tubular, porém, com um perfil corrugado definido por setores anelares com diâmetros diferentes e que se alternam e concordam entre si por arredondamentos de modo que a parede dita como tubular possa apresentar um perfil ondulado com pontos para dentro (505) e para fora (506), os quais se combinam para permitir compressão e expansão de tal parte como se fosse uma mola helicoidal; dita parte superior ou batoque (504) é uma ponta troncônica orientada para penetrar na pastilha de vedação (52), cujo diâmetro externo possui filete circular de travamento (53) que penetra em ranhura igualmente circular (54) existente no diâmetro interno da câmara de dosagem (37) e junto à abertura (38), onde dita pastilha é travada, como também a mesma é equipada com um furo central troncônico (55) de saída do produto, porém, normalmente fechado pela ponta do batoque de vedação (504) pressionada permanentemente para cima através da mola (502); dito êmbolo (503) é definido por um estrangulamento reentrante e arredondado (507), cujas extremidades possuem como limites dois lábios de vedação, um inferior (508) e outro superior (509), em que o primeiro é ligeiramente inclinado e desliza com interferência no diâmetro interno da câmara de dosagem (37) e abaixo das aberturas (57), enquanto o outro lábio (509) tem feitio de colarinho troncônico a maneira de pavilhão de cometa, com altura suficiente para circunscrever e oscular a saída (55) da pastilha (52) onde dita abertura de saída (55) é normalmente mantida fechada de maneira estanque pelo batoque (504) entretanto, este fechamento ocorre de modo que entre tais detalhes construtivos possa formar uma áreas de acesso para o produto (P) que chega ao interior da válvula (18) através das passagens radiais (57) existentes na parede da câmara de dosagem (37), onde a pressão do produto (P) vence a pressão da mola (502) e faz com que o batoque de vedação (504) seja deslocado para baixo liberando o orifício (55) o suficiente para que uma dose do produto (P) seja depositada no rebaixo (39), voltando a fechar o orifício de saída (55) imediatamente após a compensação da pressão interna com a liberação da dose.
7) EMBALAGEM COM MECANISMO DOSADOR HERMÉTICO PARA PRODUTOS SEMI-SÓLIDOS, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de, em outra construção preferida, incluir uma válvula modificada (600), mantendo-se o mesmo acionador na forma de disco rotativo (16), porém, com modificações que começam na câmara de dosagem ordinariamente tubular (601) que, além de incluir aberturas laterais (602), tem altura substancialmente reduzida e tem a sua extremidade superior completamente aberta e está integrada com a parede (27) do disco rotativo (16), configurando abertura (38) que, para tanto, também é circunscrita por um rebaixo ordinariamente aconcheado (39) de acúmulo da dose do produto (P), enquanto pela extremidade inferior a câmara de dosagem tubular (601) é completamente fechada por parede (603), a qual é centralmente atravessada por uma projeção integrada definida por duas pontas, uma superior interna na forma de batoque fixo (604) e uma inferior externa aletada (605), esta última constitui encaixe com o mecanismo de acionamento (19) do êmbolo (20), enquanto o outro (604), embora seja um batoque fixo, no mesmo atua um obturador substancialmente flexível (606) e respectivo anel de montagem (607), este último com o seu diâmetro externo dotado de filete circular (608) para travamento na ranhura (54) do disco acionador (16), onde é concentricamente montado, enquanto a parte interna do dito anel de montagem (607) é definida por dois diâmetros, um superior menor (609) e um inferior maior (610), que concordam entre si através de um canto arredondado (611), sendo este perfil definido pelos dois diâmetros e o degrau intermediário refletido na forma externa do obturador flexível (606) que, para tanto, apresenta feitio de copo invertido, tendo uma parede de fechamento superior (612) e uma saia circular (613) cujas partes externas, como já foi dito, define uma geometria para perfeito assentamento contra o perfil interno do anel (607) e, ainda, a saia (613) apresenta altura algo coincidente com a altura interna da câmara (601), onde obstrui também as aberturas (602) e, finalmente, a parede (612) do dito obturador possui um furo central de saída com feitio troncônico (614), cuja conicidade é condizente para penetração justa e estanque do batoque fixo (604).
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