BRPI0901743A2 - aparelho para a análise automática de amostras em cartões de gel - Google Patents

Abstract

APARELHO PARA A ANáLISE AUTOMáTICA DE AMOSTRAS EM CARTõES DE GEL. A presente invenção refere-se a um aparelho compreende uma única estrutura transportável fornecida com vários compartimentos separados localizados em uma pilha vertical dentro de um gabinete, com meios para o transporte vertical de cartões de gel, meios para o transporte de unidades para a movimentação dos cartões e sondas de pipetagem, sendo deslocáveis para toda a seção transversal dos compartimentos em pelo menos dois dos compartimentos verticais ou pisos através da movimentação ao longo dos eixos geométricos de coordenada X, Y, Z em ângulos retos, e meios de controle de forma que o funcionamento automático possa ocorrer simultaneamente com as ações manuais para carga e descarga dos materiais necessários (amostras, reagentes, soluções de lavagem e soluções de despejo) de forma aleatória.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "APARELHO PARA A ANÁLISE AUTOMÁTICA DE AMOSTRAS EM CARTÕES DE GEL".

Descrição

A presente invenção refere-se a um novo equipamento que pode ser utilizado para a análise automática de amostras de sangue em cartões de gel.

O equipamento tem por objetivo permitir que análises sejam realizadas completamente, isso é, a partir da inserção das amostras no aparelho até a aquisição dos resultados das análises.

O aparelho ao qual a invenção refere-se é caracterizado pelo fato de possuir meios para a operação contínua, mas que também permite a inserção manual de amostras, de reagentes e/ou cartões ou o fornecimento ou remoção de recipientes para líquido de despejo, soluções de lavagem e cartões de despejo ou qualquer outro tipo de trabalho no equipamento simultaneamente com a operação automática normal do aparelho, alcançando assim uma alta produtividade visto que diferentes tipos de análises podem ser realizados ao mesmo tempo em que o manuseio manual necessário para o aparelho específico.

O acesso aos reagentes, amostras, cartões, cartões de despejo e líquidos de despejo pode ocorrer de forma aleatória.

Uma característica do aparelho ao qual essa invenção refere-se compreende sua construção na forma de uma coluna vertical com vários pisos de dispositivos que juntos realizam todas as funções do aparelho, fornecendo uma disposição muito compacta do mesmo, ocupando um espaço mínimo em sua projeção horizontal. Essa disposição fornece vantagens a-preciáveis do ponto de vista de utilização do espaço em laboratórios ou centros médicos e também vantagens ergonômicas apreciáveis na relação entre o aparelho e a equipe que utiliza o mesmo, que pode realizar todas as funções necessárias a partir de uma única posição com relação ao aparelho.

Um número de formas de aparelho para a aquisição automática dos resultados da análise de amostras nos cartões de gel é atualmente conhecido, tal como PE 0628822 de Orto Diagnostics Systems, Inc., e tambémPE 00402773 da requerente. Não obstante, essas peças conhecidas do aparelho não podem ser utilizadas continuamente e aleatoriamente como o e-quipamento ao qual essa invenção refere-se, e também sua estrutura é do tipo polar, com base em conjuntos de suportes para as amostras e reagentes que giram em torno de um eixo geométrico central.

No aparelho ao qual essa invenção refere-se os cartões de gel são movidos em seu próprio piso por um sistema de transporte que cobre toda a área de superfície do piso ao longo dos eixos geométricos de coordenadas X, Y e Z ou por meio de dispositivos para elevar e abaixar entre o piso superior no qual os reagentes, amostras e cartões de gel são pipetados, e o piso intermediário do aparelho suportando os cartões e os reagentes, e vice-versa. Os dispositivos para elevar e abaixar entre os pisos são portadores de cartão para receber as amostras preparadas e também para suportar os cartões de amostras pelo tempo necessário durante os períodos de incubação.

Obviamente, os mesmos também têm a capacidade de se mover verticalmente em cada piso.

O piso inferior mantém os recipientes para soluções de lavagem, líquidos de despejo e cartões utilizados para eliminação, além de sistema de fluido que é projetado de forma fundamental para controlar a lavagem externa e interna das sondas de pipetagem e os poços nos quais as diluições são realizadas.

O aparelho incorpora meios de controle compreendendo um computador e uma tela de toque que permitem o controle automatizado do aparelho de acordo com o software utilizado e a exibição dos resultados ou outros dados operacionais para o aparelho.

O sistema de lavagem compreende essencialmente dois tanques localizados no piso inferior destinados para cada uma das duas soluções de lavagem e enxágue, respectivamente, além de um sistema de bombas para bombear os líquidos de lavagem e para sugar para fora o mesmo depois do estágio de lavagem das sondas de pipetagem e dos dispositivos de diluição de misturador.

Os cartões de gel são centrifugados em centrífugas suspensaspara permitir um manuseio mais simples para fins de manutenção e limpeza, para permitir o desmonte pelo fundo através do desmonte simples da centrífuga suspensa, dos cartões sendo alimentados através das janelas nas coberturas superiores das centrífugas.

Outra característica vantajosa do aparelho de acordo com essa invenção surge da natureza múltipla de muitos de seus componentes para permitir a operação contínua com uma grande capacidade de análise, permitindo o acesso aleatório dos reagentes, amostras, cartões, cartões de despejo e líquidos de despejo.

A fim de fornecer uma melhor compreensão desenhos de uma modalidade preferida são anexados por meio de um exemplo do aparelho de acordo com a presente invenção que fornecerão uma base para a descrição detalhada da mesma sem restrição do escopo dessa invenção.

A figura 1 ilustra uma vista do aparelho de acordo com a presente invenção em elevação dianteira, na posição operacional.

A figura 2 ilustra uma vista dianteira do aparelho com algumas das coberturas dianteiras e componentes removidos de forma que a apresentação de alguns dos componentes dentro possa ser apreciada.

A figura 3 ilustra uma vista lateral do aparelho ilustrando a apresentação geral dos componentes dentro do mesmo.

A figura 4 ilustra uma vista plana correspondente ao piso superior, mantendo amostras, reagentes e diluentes.

A figura 5 ilustra uma vista plana do piso intermediário do aparelho ilustrando os suportes para cartões de gel e dispositivos de aquecimento e elevação.

A figura 6 ilustra uma vista plana do piso inferior do aparelho que deve reter os líquidos para as reações, para receber os cartões gastos e um conjunto de fluido para controlar a lavagem das sondas de pipetagem.

A figura 7 ilustra uma vista diagramática da disposição das centrífugas, a leitora e os dispositivos de aquecedor de incubador.

A figura 8 ilustra uma vista dianteira diagramática de um dispositivo aquecedor e um elevador.A figura 9 e a figura 10 ilustram uma vista em seção transversal e plana, respectivamente, do dispositivo de mistura automática dupla ou poço para as diluições realizadas no aparelho.

A figura 11 ilustra uma vista em perspectiva da unidade que transporta as sondas de pipetagem.

A figura 12 ilustra uma vista em perspectiva similar à da figura 11 incorporando um dispositivo de leitora de código de barras.

A figura 13 ilustra detalhes de uma seção transversal na qual a disposição de uma centrífuga, o elemento de transporte de carga e o piso intermediário podem ser observados.

A figura 14 ilustra outro detalhe do piso superior.

A figura 15 ilustra um detalhe do piso inferior e uma centrífuga.

A figura 16 é uma vista plana de uma das centrífugas.

A figura 17 é uma seção transversal ao longo do plano A-A da figura 16.

A figura 18 ilustra de forma diagramática em detalhes a disposição para a lavagem das sondas de pipetagem na posição de lavagem externa.

A figura 19 ilustra um detalhe similar ao da figura 18 ilustrando a lavagem interna das sondas de pipetagem.

A figura 20 ilustra uma vista em perspectiva da estrutura de suporte da unidade transportando as sondas de pipetagem, a partir de baixo.

A figura 21 é uma vista em perspectiva de um suporte ou caixa para as "prateleiras" de cartões de gel.

A figura 22 ilustra uma seção transversal longitudinal ilustrando alguns dos elementos mantendo os reagentes e diluentes e dispositivos de mistura orbital.

A figura 23 ilustra uma vista em perspectiva dos itens ilustrados na figura 22.

A figura 24 ilustra uma vista plana de um suporte para reagentes.

A figura 25 ilustra uma vista em perspectiva do suporte para re-agentes na figura 24.

A figura 26 ilustra uma vista lateral diagramática de um dispositivo de aquecimento.

A figura 27 ilustra uma vista plana de um dispositivo de aquecimento de cartão de gel.

A figura 28 ilustra uma vista em perspectiva de um dispositivo de armazenamento para a coleta do despejo no piso inferior.

As figuras 29 e 30 ilustram ambas vistas em perspectiva da tela de toque na posição fechada e na posição aberta.

As figuras 31 e 32 ilustram, cada uma, vistas da superfície de trabalho que pode ser acessada a partir da frente do aparelho nas posições de armazenamento e utilização, respectivamente.

A figura 33 ilustra um desenho diagramático do dispositivo de fluido controlando a pressão do aparelho. 15 As figuras 34 e 35 ilustram, ambas, ilustrações dos fluxogramas de funcionamento do aparelho.

A figura 36 ilustra uma vista em perspectiva do suporte de reagentes.

A figura 37 ilustra uma vista em perspectiva do retentor de fixador ilustrando os detectores de laser e barra.

A figura 38 ilustra uma vista da unidade na figura 37 ilustrando o fixador.

A construção geral do aparelho corresponde a uma distribuição em vários pisos sobrepostos em um único gabinete, como será observado a partir das figuras 1, 2 e 3. O gabinete único possui uma superfície dianteira na qual os vários dispositivos de controle e manuseio são localizados, a figura 1 ilustrando um piso inferior -1- para os recipientes para diferentes líquidos e para a coleta de despejos, compreendendo uma série de caixas -2- de número variável que podem ser acessadas a partir da frente, as primeiras duas sendo destinadas à retenção de garrafas para soluções de despejo, seguidas por um recipiente para cartões de despejo e finalmente duas caixas para líquidos de despejo. No dito piso -1- existe também uma unidadeeletrônica para o controle do sistema de fluido para o equipamento. No piso intermediário -3- o aparelho inclui um número de caixas para inserção dos cartões em seus suportes originais, os mesmos sendo indicados pelo número -4-, além de centrífugas para 12 cartões cada, incubadoras e uma leitora, como será observado em maiores detalhes abaixo. Cada uma das caixas é suportada por guias angulados para o lado direito que garantem que não haja oscilação quando forem abertas. As mesmas são abertas por meio de uma trava de segurança elétrica, para a operação da qual o software controlando o aparelho deve ser consultado. As mesmas contêm, da mesma forma, um braço para realizar o movimento retilíneo com um fixador para transportar os cartões de qualquer um dos módulos, com a capacidade de movimento X, Y, Z. Um conjunto de incubadoras pode se mover verticalmente para transportar os cartões entre o piso intermediário e o piso superior, como será explicado em maiores detalhes abaixo. O piso superior -5- contém duas caixas -6- para a introdução de reagentes e quatro caixas -7- para a inserção de amostras, além de um poço duplo para a realização de diluições e um braço movendo em linha reta nas coordenadas para pipetar as amostras e reagentes nos cartões, como será observado em maiores detalhes abaixo. A partir da superfície dianteira do aparelho o acesso pode também ser obtido para controlar e assessorar os componentes tal como uma bancada de trabalho dobrável -8- e uma tela -9-, que podem ser, da mesma forma, embutidas dentro do corpo do aparelho.

A figura 2 ilustra a construção geral do aparelho em maiores detalhes, ilustrada com algumas das coberturas removidas. Dessa forma, por exemplo, vários recipientes removíveis -2- que são destinados a conter as soluções de lavagem e receber líquidos de despejo e cartões de despejo serão observados no piso inferior. Será notado que o aparelho será equipado com as rodas para movimentar o mesmo, ilustradas na figura 1, mas não ilustradas nas figuras 2 e 3 visto que essas são ilustrações do aparelho parcialmente desmontado.

A figura 2 ilustra uma unidade -10- que pode se mover ao longo do sistema de eixos geométricos de coordenadas entre os guias superiores -11- para cobrir toda a seção transversal do piso intermediário no qual se move com vários itens para realizar o movimento de cartões individuais, o que será explicado em maiores detalhes. Essa vista também ilustra um dos guias verticais -12- para um dispositivo de ascensão de incubadora. A unidade também é fornecida com uma leitora de código de barras para os rótulos nos cartões e um sensor a laser para detectar a presença de cartões nos suportes nas caixas.

A figura 2 ilustra da mesma forma a unidade superior -13- que como a unidade -10- pode se mover de acordo com um sistema de eixos geométricos de coordenada X e Y nos guias superiores -14- para cobrir toda a área de superfície transversal do aparelho para permitir que as amostras e os reagentes sejam pipetados nos cartões, e para que os cartões sejam lidos. Vários componentes de controle do conjunto eletrônico e de fluido para o mesmo são incluídos na parte superior -15- do aparelho. A unidade contém duas sondas de pipetagem com um espaçamento idêntico ao espaçamento entre as amostras e os cartões. Duas extrações podem ocorrer ao mesmo tempo.

A figura 4 ilustra uma vista plana do piso superior do aparelho ilustrando as duas caixas para reagentes e diluentes -6- exigindo a mistura e as quatro caixas -7- para amostras, além de quatro aquecedores de incubadora de amostra -16-, cada um dos quais é associado com um dispositivo de ascensão com guias -12- previamente ilustrados nas figuras 2 e 3. Dentro de cada incubadora os cartões são suportados por ímãs opostos que formam um fixador magnético que impede que os cartões se movam durante a pipetagem. No piso superior existe também um poço duplo -17- para a realização das diluições, além da unidade de pipetagem e braço que não podem ser observados na ilustração e no plano da figura 4. A figura 4 também ilustra a disposição separada do conjunto de suportes para diluentes e reagentes -18- que não precisam ser misturados e um conjunto de receptores -19- para reagentes que não precisam ser misturados, para os quais existe um dispositivo de mistura orbital que será explicado em maiores detalhes abaixo, tudo dentro da caixa dianteira removível -6-.A figura 5 ilustra incubadoras -16- e guias -12- para a realização do movimento vertical, isso é, para alcançar uma função de elevação entre o piso intermediário e o piso superior, e caixas -4- para os cartões que são incorporados nas "prateleiras" ou suportes padrão -20-.

A figura 6 ilustra uma vista plana do piso inferior no qual são armazenadas várias caixas com garrafas de soluções de lavagem, garrafas para líquidos de despejo e um recipiente para cartões de despejo. Apesar de o número de recipientes ou garrafas para líquidos poder variar, na situação ilustrada existe um total de quatro caixas com recipientes ou garrafas -2-, além de uma caixa central para cartões de despejo, com um recipiente central -21- projetado para receber os cartões utilizados como uma função de armazenamento enquanto a caixa para despejos é removida, isso é, pode ser colocada na posição operacional ou pode ser girada manualmente como será ilustrado em maiores detalhes abaixo. A parte traseira -22- do piso inferior é destinada a conter o sistema de fluido para o aparelho além de suas partes eletrônicas de controle.

Com base no piso intermediário, que é ilustrado em uma vista a partir de baixo na figura 7, existem centrífugas -23-, duas em número no a-parelho fornecido por meio de exemplo. Cada uma das centrífugas possui um número de sulcos radiais, doze para cada centrífuga no caso ilustrado, para centrifugar os cartões de gel. Aquecedores -16- para os cartões de gel e o corpo de leitora de cartão -142-, com o dispositivo de leitora -38- podem ser observados nessa vista.

A figura 8 ilustra um conjunto de aquecimento e elevação, isso é, um dispositivo de incubadora e elevação para os cartões de gel a serem elevados entre o piso intermediário e o piso superior. Cada um dos ditos conjuntos compreende um guia -12- e um aquecedor -16- acionados e guiados ao longo do dito guia, sendo eletricamente conectados por uma conexão flexível -24-.

As figuras 9 e 10 ilustram o dispositivo duplo ou "poço" para a realização das diluições, que compreende um corpo transportador -17-, com um bloco resiliente intermediário ou "bloco silencioso" -25-, o corpo -26- quetransporta a massa excêntrica -27- produzindo a mistura orbital no conjunto de poços duplos -28-. Esse poço duplo -28- possui cavidades -29- e -30-fornecidas com entradas -31- e saídas -32- para líquidos no fundo. O corpo -17- é fixado a uma base fixa inferior.

A unidade de pipetagem -13- é ilustrada em maiores detalhes na figura 11, sua construção sendo observada por meio de um cartão superior -33- que é o que está se movendo nos guias na parte superior do piso superior, isto é, os guias -14- ilustrados nas figuras 2 e 3, construídos de tal forma que a unidade -13- possa se mover ao longo do conjunto de eixos geométricos de coordenadas X, Y, isto é, cobrindo toda a área de superfície da seção transversal do aparelho ou, que é a mesma coisa, cobrindo toda a área de superfície do piso superior ilustrado na figura 4 para fins de obtenção de a-cesso a qualquer um dos cartões localizados nas incubadoras -16- ou qualquer um dos recipientes para diluentes, reagentes ou amostras nos suportes -6- e -7-. A unidade -13- possui duas sondas de pipetagem -34- que se movem verticalmente de forma independente através da ação da unidade -35-orientada no guia vertical -36-, também possuindo uma sonda de pipetagem de lavagem -37- que será explicada em maiores detalhes abaixo. Da mesma forma, é fornecida com dois detectores de código de barras, um dos quais -54- pode ser observado na figura 20 e um detector de laser para a presença de tubos de amostra e frascos/garrafas de reagentes/diluentes nas caixas, que não é ilustrado.

A figura 13 ilustra um detalhe do piso intermediário -3- no qual será observada uma das centrífugas -23- suspensa do chão -40- do compartimento intermediário.

Como será observado, as centrífugas são suspensas e podem ser acessadas através do piso inferior do aparelho, sendo fácil a remoção das mesmas visto que são meramente fixadas ao piso intermediário -40-. Isso simplifica de forma apreciável o encaixe e a manutenção das centrífugas. O acesso aos cartões nas mesmas ocorre através de janelas no piso -40- indicadas pelos números -41- e -42- e ilustrado na figura 5.

A figura 14 ilustra um detalhe do piso superior -5- no qual serãoobservados suportes -18- e -19- para os recipientes de diluentes e reagentes além da unidade -13- que move ao longo de guias -14- movendo através de toda a área de superfície desse piso intermediário.

A figura 15 ilustra uma vista similar à das figuras 13 e 14 correspondendo ao piso inferior -1- no qual será observada uma centrífuga -23- e um dos recipientes -2- destinado a conter soluções de lavagem, líquidos de despejo e outros.

As figuras 16 e 17 ilustram uma vista plana e uma vista transversal respectivamente de uma centrífuga, sendo observado que a centrífuga -23- possui uma cobertura superior -43- através da qual pode ser fixada, suspendendo a centrífuga e fornecendo acesso através de uma abertura -41-que permite que o cartão de gel seja posicionado e removido através da parte superior por meio da movimentação do cabeçote -10- que transporta o fixador de transporte para o cartão de gel. A montagem suspensa da centrífuga de forma que os suportes de cartão sejam localizados radialmente com relação ao-eixo geométrico central de rotação será observada na seção transversal.

As figuras 18 e 19 ilustram detalhes da lavagem de cada uma das duas sondas de pipetagem -34-. As sondas de pipetagem que se movem ao longo do conduto guia alcançam o interior do bloco -37- no qual a área tubular -44- de diâmetro maior recebe o líquido de lavagem através de uma das saídas -46- e -47-, limpando o exterior da sonda de pipetagem e sendo sugado pela abertura de saída -45-. Depois do ciclo de limpeza externa a sonda de pipetagem é lavada internamente na disposição ilustrada na figura 19 na qual a sonda de pipetagem -34- moveu para cima liberando a parte tubular -44-, permitindo, assim, que o interior seja lavado. Se for necessário, o ciclo pode ser repetido.

A figura 20 ilustra a montagem da unidade que transporta as sondas de pipetagem indicadas pelo número -13-, suspenso a partir de um conjunto de guias previamente indicados pelo número -14- na figura 2 que compreende essencialmente um elemento cruzado -48- no qual a unidade -13- se move longitudinalmente e outro elemento cruzado -49- ao longo dosguias do qual o elemento cruzado -48- se move. Isso realiza o movimento em dois eixos geométricos em ângulos retos permitindo que a unidade -13-se mova para qualquer ponto no piso superior para fins de pipetagem.

A mesma figura ilustra saídas -50- e -51- a partir das sondas de pipetagem, além de guiar e lavar o bloco -37-, e os dispositivos de operação de sonda de pipetagem -52- e -53-.

Dentro do encerramento do dispositivo de leitora existe também uma leitora de código de barras -54- e seu espelho -144- para auxiliar na leitura. O detector de presença de laser -143- também será observado. Dessa forma, a mesma partt de detector e leitura inclui a leitora de código de barra e o detector de presença de laser que age através de proximidade.

A figura 21 ilustra uma vista em perspectiva de um suporte para manter os cartões de gel, esse suporte sendo identificado pelo número -4-como na figura 5, ilustrando a disposição de dois dos suportes de cartão -20-.

A remoção de cartões individuais dos suportes -20- ocorre por meio da unidade -10- ilustrada na figura 2, que possui um fixador para o transporte e liberação subsequente do cartão de gel. Esses movimentos ocorrem essencialmente entre os suportes -20- e as incubadoras e daí para o piso superior do aparelho onde a sonda de pipetagem pode inserir as amostras para análise. Todo o funcionamento do aparelho é controlado automaticamente por seu controlador eletrônico, que não é ilustrado e que é preferivelmente incorporado na parte superior do aparelho, sendo acessível através de uma tela de toque retrátil -9- que é ilustrada em maiores detalhes nas figuras 29 e 30. Nessas figuras será observado que a tela compreende um conjunto de dobra formado por um quadro -55- e a tela adequada -56-, que é dobrada contra o mesmo e um elemento de frente de tela -9-. Quando o elemento de frente -9- é retirado do interior do aparelho a tela -56- sai e permite que a informação seja lida e as instruções sejam permutadas com o aparelho. A esse respeito deve ser lembrado que as características do aparelho permitem que o mesmo funcione de modo completamente automático sem impedir acesso aos cartões, reagentes, líquidos ou outros componentes do aparelho sem interromper sua operação automática.Como explicado anteriormente com relação à figura 4, os suportes para amostras, reagentes e diluentes são incluídos no piso superior e alguns desses, por exemplo, os localizados nos suportes -19- podem ser misturados de forma orbital de modo que, como ilustrado nas figuras 22 e 23, o suporte -19- receba a força de duas massas excêntricas -57- e -58-, figura 22, que realizam o deslocamento orbital do suporte -19- e, portanto, os recipientes localizados acima do mesmo. O tempo de mistura é controlado pelo microcontrolador para o aparelho.

As figuras 24 e 25 ilustram uma vista plana e em perspectiva respectivamente dos suportes para localização de diluentes e reagentes -18-. Os espaços têm tamanho adequado para os recipientes que devem conter, nesse caso, cavidades de diâmetro maior -59- e outras de diâmetro menor -60- agrupadas em pares são ilustradas, a disposição das molas laminares inseridas entre as paredes intermediárias -61- para restringir lateralmente os recipientes montados nos suportes -18- quando os mesmos são submetidos à mistura gerada pela base do suporte -19- sendo ilustrada. Essas molas de retenção são representadas pelos números -62-,-63- e -64- para o conjunto compreendendo uma cavidade -59- e duas cavidades -60-. Preferivelmente, esses elementos de retenção são associados com uma alça de manuseio superior -65-.

As figuras 26 e 27 ilustram um dispositivo de incubadora -16-, de alumínio para a realização de uma melhor transmissão de calor, destinado a conter múltiplos cartões nas cavidades -66-, também possuindo meios para o aquecimento dos mesmos incorporados em uma unidade Peltier -16- fisicamente anexada à incubadora ou suporte de cartão -16- através de uma peça grande em formato de U -141- fornecida lateralmente com janelas -68-destinadas a permitir que o mesmo fluxo de calor para as várias cavidades -66-, compensando a diferença no fluxo de calor entre o dispositivo aquecedor -67- e as ditas cavidades -66-.

A figura 28 ilustra uma vista em perspectiva de um coletor de armazenamento -28- para cartões de despejo depois do processo de análise no aparelho quando a caixa principal foi removida para esvaziamento. Essecoletor -21- possui um corpo em formato de saco -69- no fundo e gira em torno de um eixo geométrico longitudinal através de um dispositivo -70- que possui em seu topo um sulco longitudinal -71- no qual o transportador de cartão deposita os que precisam ser descartados quando a caixa principal não está em posição. O aparelho possui uma porta inclinada ativada pela caixa de despejo principal quando a caixa é aberta. A porta então fecha e o conjunto se comporta com uma caixa. Quando a caixa de despejo principal é inserida no aparelho o mesmo opera uma alavanca e abre a porta inclinada, os cartões caindo para dentro da caixa principal.

As figuras 31 e 32 ilustram em maiores detalhes a plataforma retrátil ou área de trabalho -9- ilustrada na figura 1. Essa área de trabalho possui uma superfície dianteira -8- e uma superfície superior -72- associadas com o quadro de suporte -74-. Dessa forma, o operador pode ter facilmente uma plataforma ou área de trabalho para notas e outras finalidades menores.

A figura 33 ilustra de forma diagramatica a disposição de alguns elementos do sistema de fluido no aparelho, destinado à alimentação de fluidos a partir de um recipiente em pressão constante. O diagrama na figura 33 ilustra a disposição geral de um recipiente -75- para o líquido que precisa ser distribuído, a bomba -76- conectada à válvula proporcional -77- através de tubos -78- e -79-, alimentando um líquido a uma pressão constante para o ponto de distribuição comum -80- para os vários circuitos de saída -81- através das válvulas operadas eletricamente correspondentes -82-. Um sensor -83- captura o valor da pressão no ponto comum -80- e transmite o mesmo para as unidades de controle eletrônico -84- que, por sua vez, controlam a válvula proporcional -77-.

As figuras 34 e 35 ilustram, cada uma, diagramas do processo de acordo com a invenção nos quais os vários estágios de operação serão observados. A figura 34 ilustra o processo em geral do enchimento do aparelho para a revisão e exibição dos resultados e a figura 35 ilustra de forma diagramatica o gerenciamento do conteúdo que pode ocorrer em qualquer momento durante o processo.Uma das características mais importantes do processo e aparelho ao qual a invenção refere-se surge da possibilidade de combinação da operação automática do aparelho com as intervenções manuais e operação do aparelho para realização de processos diferentes simultaneamente com o enviesamento necessário das operações que podem coincidir.

A figura 34 ilustra a carga ou descarga -85- do aparelho que pode compreender a carga/descarga de amostras -86-, depois do que o estágio subsequente -87- da localização e identificação de amostra é realizado e depois disso, a carga de trabalho -88- é designada, automaticamente -89- ou manualmente -90-. Depois dessa preparação para a iniciação da carga de trabalho -91-, na qual processos sucessivos indicados pelas leitoras -92- são iniciados enquanto existem recursos e trabalho pendentes, e realizados em paralelo com desvios sucessivos. A preparação para se iniciar a carga de trabalho compreende várias operações tal como a mistura de reagentes -93-, verificação da integridade dos microtubos -94- utilizando o dispositivo de leitura múltipla, o preparo das incubadoras -95- e o enchimento das incubadoras -96-. Depois disso, a incubadora na qual o estágio de processamento -96- deve ser realizado é erguida, com pipetagem subsequente -97- de acordo com a seqüência e parâmetros definidos previamente, com a possibilidade de distribuição de soro -97-, diluição e homogeneização da amostra -98-, especialmente células vermelhas do sangue, a distribuição das células vermelhas do sangue reativas -99-, distribuição de outros reagentes -100-, e lavagem das sondas de pipetagem e poço de diluição -101-. Então, no estágio -102-, a incubadora é abaixada para o piso intermediário no aparelho, a incubação ocorrendo no estágio -103- de acordo com os parâmetros controlados diferentes -104-, tal como tempo -105- e temperatura -106-. Os cartões são então transportados a partir da incubadora para a centrífuga no estágio -107-, seguido pela centrifugação -108-. Durante esses vários parâmetros -109-, especialmente a velocidade -110-, tempo -111-, aceleração -112-, e frenagem -113- serão levados em consideração. Então um cartão é transportado da centrífuga para o cabeçote de leitura durante o estágio indicado pelo número -114-, a leitura -115- sendo realizada com os subestágios subse-quentes de reconhecimento de obstrução no poço no cartão -116-, verificação de que os microtubos permanecem intactos -117-, verificação do volume distribuído -118-, verificação das respostas na amostra, por exemplo, lipami-a, hemólise, etc. e interpretação do resultado -120-. O cartão então retorna para o estágio -121- para eliminação -122- ou pode ser retornado para o o-perador para verificação manual no subestágio -123-. Finalmente, a revisão e publicação dos resultados ocorrem no estágio -124-, a revisão -125- e a impressão -126- sendo relacionadas com os subestágios de aceitação -127-, eliminação -128-, emenda -129- e repetição -130-, respectivamente, a intervenção manual sendo representada por -131- e a impressão pela impressora por-132-.

A figura 35 ilustra o manuseio de recipientes -133- que pode o-correr a qualquer momento durante o processo e que pode incluir um número de subestágios tal como a carga e descarga dos reagentes -134- incluindo a localização e identificação dos reagentes tal como tipo, lote e data de expiração no subestágio -135-, a carga e descarga dos cartões no subestágio -136- que inclui a localização e identificação dos cartões, tipo e data de expiração -137-, enchimento com soluções de lavagem -138-, descarga de líquidos de despejo -139- e descarga de cartões de despejo -140-.

A figura 36 ilustra a prateleira -150- para reagentes, com cavidades dispostas quincunx -151- e -152-.

As figuras 37 e 38 ilustram vistas em perspectiva da unidade de transporte de cartão -10-, com o fixador -153- e os detectores de presença a laser -154- e a leitora de código de barras -155-.

Como será compreendido, a descrição e os desenhos em anexo são por natureza um exemplo não restritivo, como resultado do que modificações e mudanças que possam ser introduzidas pelos versados na técnica após a leitura e compreensão desse pedido de patente são incluídas no escopo da invenção e se encontram dentro do escopo das reivindicações a seguir e suas equivalências.

Claims (21)

1. Aparelho para a análise automática de amostras em cartões de gel, caracterizado pelo fato de compreender uma única estrutura trans-portável fornecida com vários compartimentos separados localizados em uma pilha vertical dentro de um gabinete, com meios para o transporte vertical dos cartões de gel, meios para o transporte de unidades para movimentação dos cartões e sondas de pipetagem, sendo deslocável por toda a seção transversal dos compartimentos em pelo menos dois dos compartimentos verticais ou pisos através da movimentação ao longo dos eixos geométricôs de coordenada X, Y, Z em ângulos retos, e meios de controle de forma que o funcionamento automático possa ocorrer simultaneamente com ações manuais para carregar e descarregar os materiais necessários (amostras, reagentes, cartões, soluções de lavagem e soluções de despejo) de forma aleatória.

2. Aparelho para a análise automática de amostras em cartões de gel, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de possuir um número de caixas removíveis com recipientes para conter líquidos de lavagem, líquidos de despejo e cartões de despejo no compartimento inferior.

3. Aparelho para a análise automática de amostras em cartões de gel, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de a caixa para cartões de despejo poder receber cartões usados e também compreender um recipiente de armazenamento que só é ativo quando o recipiente de coleta principal foi removido, com o objetivo de reter os mesmos a fim de permitir que o aparelho opere sem interrupção.

4. Aparelho para a análise automática de amostras em cartões de gel, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de possuir meios de controle eletrônico que permitem a coordenação sucessiva e enviesada dos estágios de diferentes processos de análise para permitir a operação contínua do aparelho sem interrupções.

5. Aparelho para a análise automática de amostras em cartões de gel, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de os meios para a realização do movimento vertical entre pisos diferentes do aparelhocompreenderem vários dispositivos com guias e suportes verticais para os cartões de gel que podem ser movidos nos ditos guias, permitindo que os mesmos sejam transportados entre diferentes pisos de acordo com os processos que precisam ser realizados.

6. Aparelho para a análise automática de amostras em cartões de gel, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de os suportes para cartões de gel possuírem meios de aquecimento para o uso simultâneo como incubadoras.

7. Aparelho para a análise automática de amostras em cartões de gel, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de os meios de aquecimento para os suportes para os cartões de gel compreenderem uma unidade de aquecimento inferior associada com o corpo de suporte que possui múltiplas localizações para os cartões de gel, com fixadores para impedir que os mesmos sejam movidos durante a pipetagem.

8. Aparelho para a análise automática de amostras em cartões de gel, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de os fixadores para retenção de cartões de gel nos alojamentos de incubadoras compreenderem cartões móveis localizados opostos um ao outro e fornecidos com meios magnéticos que se atraem mutuamente, fixando os cartões localizados entre os pares desses cartões.

9. Aparelho para a análise automática de amostras em cartões de gel, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de o corpo retendo os alojamentos para os cartões de gel que é associado com a unidade de geração de calor ser feito de um material possuindo um alto coeficiente de transmissão térmica e ser fornecido com janelas laterais para tornar o percurso de calor entre a unidade de geração de calor e os vários alojamentos para os cartões de gel uniforme de forma que sejam aquecidos uniformemente.

10. Aparelho para a análise automática de amostras emm cartoes de gel, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de possuir um compartimento intermediário contendo múltiplas caixas que podem ser removidas da frente, o que permite que os suportes de cartão origi-nal sejam inseridos, qualquer um dos cartões sendo acessível por meio de uma unidade transportando um fixador para o mesmo que pode ser movido ao longo das coordenadas X, Y, Z em ângulos retos cobrindo toda a área de superfície transversal do aparelho, fornecendo acesso a ambos os cartões de gel e os suportes de incubação para os mesmos, a posição inferior dos quais, ao longo de seus guias de movimento vertical, coincide substancialmente com o nível de cartões de gel localizados nas caixas, a unidade sendo adicionalmente equipada com uma leitora de código de barras para os rótulos nos cartões e um sensor de laser para detectar se os cartões estão presentes nos suportes das caixas.

11. Aparelho para a análise automática de amostras em cartões de gel, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de o com-partimento intermediário possuir um corpo que está em uma disposição fixa com um dispositivo de leitura para os cartões de gel para interpretação dos resultados, que é acessível por meio da unidade transportando o fixador de transporte para os cartões de gel.

12. Aparelho para a análise automática de amostras em cartões de gel, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de as centrífugas para os cartões penderem sob as caixas na estrutura de suporte dentro do aparelho auxiliando em seu encaixe e remoção através do fundo das mesmas para fins de manutenção, limpeza e outras finalidades.

13. Aparelho para a análise automática de amostras em cartões de gel, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de as centrífugas serem encaixadas com coberturas superiores com uma abertura para a entrada e remoção de um dos cartões de gel por meio da unidade transportadora do fixador transportando os cartões.

14. Aparelho para a análise automática de amostras em cartões de gel, de acordo com as reivindicações 1, 12 e 13, caracterizado pelo fato de as caixas removíveis transportando os suportes originais para os cartões de gel serem localizadas com separações entre as ditas caixas para permitir os cartões de gel para passar verticalmente para e das centrífugas e/ou outros dispositivos tal como a leitora ou para a caixa de eliminação de cartão.

15. Aparelho para a análise automática de amostras em cartões de gel, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o com-partimento superior do aparelho possuir caixas que podem ser removidas da frente para inserção dos reagentes, caixas que podem ser removidas da frente para inserção das amostras e um recipiente duplo para diluir as amostras, em adição a uma unidade que pode ser movida ao longo dos eixos geométricos de coordenada X, Y, Z em ângulos retos de tal forma que cubra toda a área de superfície transversal do aparelho para obter acesso a todos os elementos localizados no compartimento superior e também as incubadoras na posição alta no nível dos recipientes de reagente e amostra.

16. Aparelho para a análise automática de amostras em cartões de gel, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de a unidade que pode ser movida ao longo dos eixos de coordenada em ângulos retos no compartimento superior possuir sondas de pipetagem removíveis e independentemente controláveis para realizar operações de pipetagem em dois poços de cartão, em recipientes de reagentes, em recipientes de amostra ou no dispositivo ou poço duplo para realização das diluições.

17. Aparelho para a análise automática de amostras em cartões de gel, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de a dita unidade incluir um detector de presença de laser para detectar a presença dos recipientes de reagentes e amostras e para determinar o diâmetro dos tubos de amostra, além de leitoras de código de barras associadas com um corpo que pode se mover verticalmente com relação à dita unidade de forma que as leitoras possam ser localizadas em ambos os lados de cada reagente ou caixa de amostra, permitindo, assim, que os códigos nos rótulos dos ditos reagentes e nas ditas amostras sejam lidos.

18. Aparelho para a análise automática de amostras em cartões de gel, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de compreender um bloco no compartimento superior que inclui todos os elementos de controle eletrônico, incluindo a fonte de potência e o computador de controle.

19. Aparelho para a análise automática de amostras em cartõesde gel, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de o recipiente duplo para a realização de diluições de amostra compreender um suporte fixo transportando um corpo superior com uma cavidade dupla para diluições, cada uma das ditas cavidades possuindo suas próprias aberturas de entrada e saída para os líquidos e o dito corpo sendo fixado ao suporte fixo por meio de um bloco resiliente e possuindo sob uma massa excêntrica rotativa que é capaz de imprimir um movimento de mistura orbital ao corpo superior suportando as cavidades de diluição.

20. Aparelho para a análise automática de amostras em cartões de gel, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de a unidade móvel transportando as sondas de pipetagem ser associada a um bloco para a lavagem das mesmas compreendendo condutos tubulares cercando as sondas de pipetagem, cada uma das quais sendo alimentada independentemente com líquidos de lavagem e enxágue a partir do piso inferior, e possuindo condutos localizados em uma posição mais alta do que os condutos de entrada para coletar os líquidos de lavagem usados para fins de orientação dos mesmos para descarga.

21. Aparelho para a análise automática de amostras em cartões de gel, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de possuir uma unidade para o controle de alimentação e pressão dos líquidos utilizados no aparelho que compreende um conduto de alimentação para um ponto onde os condutos se ramificam para as várias válvulas eletromagnéticas, com uma bomba impulsionadora localizada no dito conduto, e como uma ramificação com relação a cada bomba, uma válvula proporcional energizada através de um controle eletrônico conectado a um sensor para a pressão do líquido no ponto de alimentação para as válvulas eletromagnéticas, de forma que a pressão de alimentação possa ser controlada.