BRPI0816653B1

BRPI0816653B1 - Tecido revestido de fitas plásticas monoaxialmente orientadas e sacola produzida a partir dele

Info

Publication number: BRPI0816653B1
Application number: BRPI0816653-6A
Authority: BR
Inventors: Herbert FÜRST; Peter Skopek
Original assignee: Starlinger & Co. Gesellschaft Mbh
Priority date: 2007-09-10
Filing date: 2008-07-18
Publication date: 2019-05-21
Also published as: AT9823U1; RU2449890C2; KR20100061673A; BRPI0816653A2; JP2010538862A; CN101802294B; MA31751B1; CA2697296A1; ZA201001430B; JP5391200B2; WO2009033196A1; KR101234125B1; ECSP10010057A; MY180555A; RU2010113910A; ES2389279T3; US9067364B2; EP2188438B1; EP2188438B2; CN101802294A

Abstract

tecido revestido de fitas plásticas monoaxialmente orientadas e sacola produzida a partir dele a presente invenção refere-se a um tecido revestido (11, 11 '), que compreende um tecido (12) de fitas de polímero monoaxialmente orientadas (12a, 12b), em particular, fitas de poliolefina ou de poliéster, preferencialmente fitas de polipropileno ou de tereftalato de polietileno. o tecido (12} é revestido com uma camada selante ( 13) de um material sintético termoplástico cujo ponto de fusão está abaixo do ponto de fusão do cristalito do material da fita de tecido. o dito tecido revestido (11, 11 ') é excelentemente adequado para soldagem a ar quente, ultrassônica, por ferramenta aquecida, infravidemelha ou por feixe de laser.

Description

Relatorio Descritivo da Patente de Invenção para TECIDO REVESTIDO DE FITAS PLÁSTICAS MONOAXIALMENTE ORIENTADAS E

SACOLA PRODUZIDA A PARTIR DELE.

Campo da Invenção

A presente invenção refere-se a um tecido revestido de fitas plásticas monoaxialmente orientadas de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1.

Ademais, a invenção refere-se a um processo para colar tecidos revestidos de fitas plásticas monoaxialmente orientadas.

Finalmente, a invenção refere-se a uma sacola feita de um tecido revestido de fitas plásticas.

Antecedentes da Invenção

Os tecidos de fitas plásticas monoaxialmente orientadas encontraram múltiplas aplicações na indústria de embalagem, por exemplo, para a produção de sacolas de embalagem. Tais sacolas de embalagem, que tem a forma de sacos em caixas, são conhecidas, por exemplo, a partir do documento WO 95/30598 A1. O tecido aqui consiste em fitas de polímero monoaxialmente orientadas, especialmente poliolefina, preferencialmente fitas de polipropileno, onde o tecido pode ser revestido com um material sintético termoplástico, em particular, poliolefina, em uma ou ambas as superfícies. O tecido é ou um tecido circular tubular produzido em um tear circular ou um tecido liso colado para formar um tubo via uma costura colada ou soldada longitudinal.

Usando o tecido descrito acima de fitas plásticas monoaxialmente orientadas como um corpo de sacola, uma sacola é produzida de acordo com WO 95/30598 A1 moldando ao menos uma extremidade do corpo de sacola em uma área da base retangular dobrando as extremidades do tecido, área da base que é colada a uma lâmina de cobertura feita de um tecido de fitas de polímero monoaxialmente orientadas via uma intercamada de um material sintético termoplástico, em particular, um material de poliolefina ou polipropileno, respectivamente, pela aplicação de calor, com a aplicação de calor ocorrendo tal que menos de 30% da espessura do material das fitas plásticas da área da base e da lâmina de cobertura exiba moléculas de polímero desorientadas devido à dita aplicação de calor, mas a orientação molecular continua a existir na área de material restante. Em vez de uma lâmina de cobertura separada, uma aba dobrável do tecido do corpo da sacola que sobrepõe a área da base também pode servir como uma lâmina de cobertura.

As sacolas feitas de tal tecido para o qual as condições acima para colar a área da base à lâmina de cobertura são alcançadas provaram seu valor para a embalagem de todos os tipos de materiais a granel milhões de vezes por todo o mundo por mais de uma década.

Entretanto, se tornou crucial que costuras soldadas que alcançam todas as exigências de resistência podem ser produzidas somente se a temperatura e a velocidade de processamento são observadas precisamente.

Em adição, quando tais tecidos são soldados, deve-se ter certeza que as fitas plásticas não são aquecidas acima de seu ponto de fusão de cristalito. A razão para isso é que um tecido que não é revestido ou revestido com uma única camada perde sua alta resistência na área da costura durante soldagem ultrassônica ou soldagem com ferramenta aquecida, desde que a orientação monoaxial das fitas orientadas se perda pela temperatura de soldagem exigida.

A presente invenção é baseada no problema de fornecer um tecido revestido que é mais fácil de soldar do que o tecido conhecido feito de fitas plásticas monoaxialmente orientadas, mas ainda fornece uma alta resistência da junta soldada. Em particular, o novo tecido revestido devideia ser soldado por soldagem ultrassônica ou soldagem por ferramenta aquecida e devideia manter amplamente uma alta resistência de tecido na área de costura também com aqueles processos de soldagem. Tal tecido revestido de fitas plásticas monoaxialmente orientadas seria usado também em uma forma assim chamada processo de preencher e selar (FFS).

A invenção resolve o problema fornecendo um tecido revestido tendo as características da reivindicação 1, por um processo para colar tecidos revestidos tendo as características da reivindicação 8, bem como por uma sacola tendo as características da reivindicação 13. Modalidades vantajosas da invenção são apresentadas nas sub-reivindicações.

De acordo com a invenção, um tecido de fitas de polímero monoaxialmente orientadas, em particular, fitas de poliolefina ou poliéster, preferencialmente fitas de polipropileno ou de tereftalato de polietileno, é revestido com uma camada selante de um material sintético termoplástico cujo ponto de fusão está abaixo do ponto de fusão do cristalito do material de fita de tecido. Tal tecido revestido é excelentemente adequado para soldar, em que a aplicação de calor não tem que ocorrer a partir da lateral da camada selante, mas o calor pode ser introduzido na camada selante através do tecido a partir de fitas de polímero monoaxialmente orientadas, já que o tecido de fitas de polímero monoaxialmente orientadas não é aquecido além do ponto de fusão de cristalito do material de fita de tecido. As costuras de solda produzidas exibem alta resistência.

No documento WO 95/30598, as modalidades revestidas do tecido bem como sua conexão uma a outra são também descritas. Por exemplo, a figura 9 mostra uma variante na qual uma lâmina de cobertura feita de um tecido de fitas e um revestimento de poliolefinas, por exemplo, polipropileno, são colados um ao outro com uma aba de sacola consistindo em um tecido de fitas e um revestimento do mesmo material de poliolefina. Para esse propósito, as laterais de revestimento voltadas uma para a outra são aquecidas para plastificação até uma profundidade de penetração de 2 a 40 pm e puxadas através de dois rolos resfriados, por meio dos quais as camadas 3b, 4b são prensadas uma a outra. O par de rolos resfriados fornece o resfriamento exigido tal que o tecido de fitas não sustenta qualquer dano causado pelo calor. Como o aquecimento ocorre a partir da lateral de revestimento, principalmente o revestimento é aquecido, e assim, as fitas perdem a orientação de suas cadeias moleculares somente para baixo até uma profundidade baixa. A soldagem aquecendo um revestimento de tecido como descrito acima pode também ser executada se somente um dos tecidos é revestido, como mostrado na figura 12 de WO 95/30598. Fazendo isso, um tecido não revestido é firmemente colado a um tecido que tem um revesti4 mento por soldagem térmica.

Em WO 95/30598, é também mencionado que um copolímero de etileno e acetato de vinila, que é geralmente conhecido como EVA, pode ser adicionado ao revestimento do tecido consistindo em um material sintético termoplástico, em particular, um material de poliolefina. O dito EVA tem um ponto de fusão inferior do que o polietileno. Adicionando-se EVA, a soldabilidade do revestimento é notadamente otimizada. Entretanto, detalhes adicionais na proporção da adição de EVA bem como os pontos de fusão não podem ser encontrados neste documento. Em particular, obviamente não se considerou adicionar tal quantidade de EVA tal que o ponto de fusão do revestimento estará abaixo do ponto de fusão do cristalito do material de fita de tecido, desde que somente nesse caso a soldagem podería ocorrer também a partir da lateral de tecido, que não é observada em WO 95/30598.

Um problema que aparece quando a camada selante é fornecida no tecido de fitas de polímero monoaxialmente orientadas de acordo com a invenção é que, na maior parte dos casos, a dita camada selante adere muito pouco ao tecido de fitas de polímero monoaxialmente orientadas. Em particular, o polietileno puro, que tem um ponto de fusão suficientemente baixo, não adere a fitas produzidas a partir de polipropileno. De modo a ser capaz de usar não somente materiais especiais para a camada selante que estão de fato disponíveis no mercado e exibem aderência suficiente no material de fitas e um ponto de fusão suficientemente baixo, em uma modalidade da invenção dispõe-se uma camada adesiva feita de um material de polímero com uma boa aderência ao tecido e à camada selante entre o tecido de fitas de polímero monoaxialmente orientadas e a camada selante. Para uma controlabilidade otimizada durante a soldagem, a camada adesiva devideia preferencialmente exibir um ponto de fusão que está acima do da camada selante.

Uma modalidade adicional do tecido revestido de acordo com a invenção fornece grandes graus de liberdade no curso do ajustamento dos parâmetros de processo para soldagem. Nesta modalidade, o material de fita de tecido tem uma temperatura de fusão de cristalito de mais de 120°C.

Em uma modalidade dispendiosa, mas ainda uma boa modalidade do tecido revestido de acordo com a invenção, a camada selante compreende polietileno que tem um baixo ponto de fusão. Alternativamente, a camada selante é projetada como uma camada de polímero especial tendo um baixo ponto de fusão feito, por exemplo, do produto Surlyn® 1652-E, que é produzido pela firma DuPont. Esse produto é mais dispendioso do que uma camada de polietileno, mas não exige camada adesiva para aderir ao tecido de fitas de polímero monoaxialmente orientadas.

Em uma modalidade preferencial da invenção, a camada adesiva compreende polipropileno que se liga muito bem ao material da fita. O polietileno de até 40% em volume, preferencialmente de até 20% em volume, pode, desse modo, ser adicionado ao polipropileno.

Para a processabilidade e uma resistência suficiente do tecido revestido, provou-se vantajoso se as fitas de polímero orientadas tivessem uma espessura entre 20 pm e 80 pm. Ademais, é preferencial que a camada selante e opcionalmente a camada adesiva tenham uma espessura entre 5 pm e 60 pm.

A invenção também compreende um processo para colar os tecidos revestidos de acordo com a invenção por um processo de soldagem. Fazendo isso, dois tecidos revestidos são localizados no topo um do outro tal que as camadas selantes estejam voltadas uma para a outra. Ao menos um dos tecidos é aquecido a partir da lateral de tecido, isto é, a partir do exterior, até uma temperatura abaixo da temperatura de fusão do cristalito do material de fita de tecido, por um período de tempo até que a fusão das camadas selantes ocorra, que se interconectam durante a fusão. A conexão das camadas selantes fundidas pode ocorrer sob a aplicação de pressão que é exercida ou diretamente pelos elementos de soldagem ou por dispositivos de geração de pressão separados tal como um par de rolos, que, ao mesmo tempo, podem ser resfriados. Fazendo isso, o aquecimento pode ocorrer por meio de um atuador ultrassônico, isto é, por soldagem ultrassônica, por meio de um elemento de aquecimento, isto é, por soldagem com ferramenta aquecida, por meio de um radiador infravidemelho, isto é, por soldagem infravidemelha, ou por meio de uma fonte de feixe de laser, isto é, por soldagem por feixe de laser.

A invenção também compreende uma sacola com um corpo de sacola e uma lâmina de cobertura, cada um deles feito de um tecido revestido de acordo com a invenção, que estão em uma área colada uma a outra por soldagem a ar quente ou similares, tal que as fitas dos tecidos terão mantido a orientação de suas cadeias moleculares.

A invenção é agora ilustrada em mais detalhes com base nas modalidades exemplificadas não-limitantes, com relação aos desenhos. Nos desenhos:

a figura 1 mostra uma primeira modalidade de um tecido revestido de acordo com a invenção em seção transvidesal;

a figura 2 mostra uma segunda modalidade de um tecido revestido de acordo com a invenção em seção transvidesal;

a figura 3 mostra uma ilustração esquemática de um processo de soldagem de acordo com a invenção em dois tecidos revestidos de acordo com a invenção;

a figura 4 mostra uma ilustração esquemática de um processo de soldagem a ar quente em dois tecidos de acordo com a invenção;

a figura 5 mostra, em vista em perspectiva, uma sacola de acordo com a invenção feita de um tecido circular revestido; e a figura 6 mostra uma sacola de acordo com a invenção feita de um tecido liso com uma costura longitudinal.

Na figura 1, uma primeira modalidade de um tecido revestido 11 de acordo com a invenção é ilustrada em seção transvidesal. O dito tecido revestido 11 compreende um tecido 12 de fitas de polímero monoaxialmente orientadas 12a, 12b, em particular fitas de poliolefina ou poliéster, preferencialmente fitas de polipropileno ou tereftalato de polietileno. As fitas de polímero 12a, 12b ilustradas a título de exemplo formam a urdidura e a trama do tecido 12. O tecido de fitas 12 é revestido com uma camada selante 13 de um material sintético termoplástico cujo ponto de fusão está abaixo do ponto de fusão do cristalito do material de fita de tecido. Por exemplo, as fitas 12a,

12b consistem em polipropileno, que tipicamente tem um ponto de fusão de cristalito acima de 160°C. Em uma primeira variante, a camada selante 13 compreende polietileno cujo ponto de fusão é aproximadamente 105°C (LDPE). O polietileno tem a desvantagem de que ele adere pouco ao polipropileno. Uma possibilidade de eliminar essa desvantagem é demonstrada na segunda modalidade de um tecido revestido de acordo com a invenção, que é descrita abaixo com relação à figura 2. Entretanto, os polímeros especiais que exibem um ponto de fusão baixo e aderem apropriadamente ao polipropileno são também adequados como uma alternativa ao polietileno como uma camada selante 13. Por exemplo, o produto Surlyn® 1652-E, que é produzido pela firma DuPont, provou ser um polímero especial adequado. Seu ponto de fusão é aproximadamente 100°C.

Na figura 2, uma segunda modalidade de um tecido revestido 11’ de acordo com a invenção é ilustrada, que igualmente compreende um tecido 12 de fitas de polímero monoaxialmente orientadas, em particular, fitas de poliolefina ou de poliéster, preferencialmente fitas de polipropileno ou de tereftalato de polietileno, bem como uma camada selante 13 de um material sintético termoplástico cujo ponto de fusão está abaixo do ponto de fusão de cristalito do material de fita de tecido. A presente modalidade do tecido revestido 11’ difere da primeira modalidade acima somente pelo fato de que a camada adesiva adicional 14 feita de um material de polímero com uma boa aderência ao tecido 12 e à camada selante 13 é disposta entre o tecido 12 de fitas de polímero monoaxialmente orientadas e a camada selante 13. Preferencialmente, a camada adesiva 14 tem um ponto de fusão que está acima do da camada selante 13. Preferencialmente, a camada adesiva 14 compreende polipropileno à qual polietileno de até 40% em volume, preferencialmente de até 20% em volume, é adicionado.

Os tecidos revestidos 11, 1T de acordo com a invenção são excelentemente adequados para interconectarem-se por soldagem, em que a junta soldada produzida exibe alta resistência. Assim, eles são particularmente bem-adequados para uso na produção de sacolas, em particular, sacolas em caixas ou sacolas com válvula em caixa, como descrito em WO

95/30598. Entretanto, em contraste aos tecidos descritos em WO 95/30598, eles são também muito bem-adequados para soldagem ultrassônica, soldagem por ferramenta aquecida, soldagem infravidemelha ou soldagem por feixe de laser. Usando um desses processos de soldagem, um tecido liso pode, por exemplo, ser colado na direção longitudinal para formar um tecido circular. Outro campo de aplicação dos tecidos revestidos de acordo com a invenção é o processo de formar, envasar e selar (FFS).

Com base na figura 3, a intersoldagem de dois dos tecidos revestidos 11’ representados na figura 2 é agora ilustrada esquematicamente. Primeiro, os dois tecidos revestidos 11’, 11’ são localizados no topo um do outro tal que suas camadas selantes 13, 13 estão voltadas uma para a outra. Então, ao menos um dos tecidos revestidos 11’, 11’ é aquecido a partir da lateral do tecido 12 de fitas de polímero monoaxialmente orientadas, isto é, a partir do exterior, até uma temperatura (seta T) que está abaixo da temperatura de fusão de cristalito do material de fita de tecido, usando ao menos um elemento de soldagem 15, 16. O fornecimento de calor ocorre até que as camadas selantes 13 são levadas a fundir-se e, fazendo isso, se colam firmemente uma a outra, como indicado pela área 18 com uma linha tracejada. A conexão das camadas selantes fundidas 13, 13 é efetuada por um par resfriado de rolos 17, 17 aplicando pressão. Entretanto, a aplicação de pressão precisa ocorrer também diretamente via os elementos de soldagem 15, 16. Com o propósito de melhor entendimento, devide-se-ia notar que os dois tecidos revestidos 11’, 11’ podem ser movidos através dos elementos de soldagem 15, 16 durante o processo de soldagem também em uma velocidade uniforme, ou seja, com relação à figura 3, fora do plano do desenho. Se o processo de soldagem é configurado como soldagem ultrassônica, o elemento de soldagem 15 é projetado como um atuador ultrassônico e o elemento de soldagem 16 como uma contraparte é formado na forma de uma bigorna. Se o processo de soldagem é configurado como soldagem por ferramenta aquecida, o elemento de soldagem 15 é projetado como um elemento de aquecimento, e o elemento de soldagem 16 é projetado ou também como um elemento de aquecimento ou como um mancai. Se o proces so de soldagem é configurado como soldagem infravidemelha ou por feixe de laser, o elemento de soldagem 15 é projetado como um radiador infravidemelho ou uma fonte de feixe de laser.

A figura 5 mostra uma sacola 10 de acordo com a invenção tendo uma forma de caixa. A sacola 10 consiste em um corpo de sacola 1 feito do tecido revestido 11, 11 ’ de 2 camadas ou de 3 camadas descrito acima (vide figuras 1 e 2) de acordo com a presente invenção. Nesta modalidade, o tecido revestido é projetado como um tecido circular. As faces de extremidade, isto é, as áreas de base e de topo da dita sacola em caixa, são formadas por abas de dobragem 4, 4’, 5, 5’ do corpo de sacola 1. Como indicado com as linhas tracejadas, as abas 4 e 5 se projetam acima uma da outra somente levemente. Ademais, uma válvula 2 é disposta entre as abas 5’e 4 e 5, respectivamente, válvula que consiste em materiais tubulares ou tipo lâmina tal como tecidos ou películas e por meio dos quais a sacola é envasada. Se a sacola 10 é envasada, a válvula 2 fecha pela pressão que o material de envasamento exerce contra a face de extremidade. Uma lâmina de cobertura 3, que igualmente consiste no tecido revestido 11, 11’ de 2 camadas ou 3 camadas de acordo com a invenção, é soldada nas abas 4, 5. Ou o processo de soldagem a ar quente como descrito adicionalmente abaixo ou um dos processos de soldagem descritos acima, ou seja, soldagem ultrassônica, soldagem por ferramenta aquecida, soldagem infravidemelha ou por feixe de laser, é fornecida para esse propósito. A característica específica da sacola 10 de acordo com a invenção é que após a lâmina de cobertura 3 tenha sido soldada, as cadeias moleculares nas fitas essencialmente mantêm sua orientação, desde que somente a camada selante 13 e opcionalmente a camada adesiva 14 são (inteira ou parcialmente) fundidas. Então, a sacola 10 exibe uma resistência fenomenal.

Na figura 6, uma modalidade adicional de uma sacola 10’ de acordo com a invenção é ilustrada. Ela difere da variante mostrada na figura 5 principalmente pelo fato de que, como o corpo se sacola 1’, um tecido liso foi formado em um tubo colando suas bordas longitudinais 9, 9 a uma solda longitudinal ou costura colada.

O processo de soldagem a ar quente para colar a face de extremidade do corpo de sacola 1 à lâmina de cobertura 3 é esquematicamente ilustrado na figura 4. Nessa modalidade exemplificada, o corpo de sacola 1 e a lâmina de cobertura 3 consistem em um tecido revestido 11’ de 3 camadas, como ilustrado na figura 2. A lâmina de cobertura 3 é fornecida ao corpo de sacola 1, enquanto ambos são puxados na direção F através de um par resfriado de rolos 8, 8 que pressionam um ao outro. O ar quente H é injetado via um bocal, que não é ilustrado, entre o corpo de sacola 1 e a lâmina de cobertura 3. O ar quente leva as camadas selantes dos tecidos revestidos 11’, 11’ que estão voltadas uma para a outra, a fundirem-se. A temperatura do ar quente H e a taxa de transporte F são ajustadas tal que as camadas selantes 13, 13 dos dois tecidos revestidos 11’, 11’ de fato fundir-se-ão, e opcionalmente também as camadas adesivas 14 (vide figura 2), mas não as fitas dos tecidos 12, 12 (ou somente a uma extensão insignificante, respectivamente). As camadas selantes fundidas 13, 13 se colam pela pressão de contato dos dois rolos 8, 8 e são simultaneamente resfriadas pelo resfriamento dos rolos 8, 8 tal que as fitas dos tecidos 12, 12 não são fundidas.

Como, assim, as fitas dificilmente perdem a orientação ou não perdem a orientação de suas cadeias moleculares, nenhuma perda notável de resistência ocorre devido ao processo de soldagem a ar quente.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Tecido revestido (11, 11') com múltiplas camadas, compreendendo:

uma primeira camada de tecido revestido colada com uma segunda camada de tecido revestido e tendo uma costura soldada interna de tamanho e formato controlados determinada pelo menos em parte pela aplicação dos elementos de soldagem sobre as superfícies externas das referidas primeira e segunda camadas de tecido revestido;

em que as primeira e segunda camadas de tecido revestido compreendem, cada uma, uma fita de polímero monoaxialmente orientadas (12a, 12b), em que cada uma das primeira e segunda camadas de tecido revestido compreendem uma camada selante (13) formada de um material sintético termoplástico cujo ponto de fusão está abaixo do ponto de fusão de cristalito do material da fita de tecido, caracterizado pelo fato de que o tecido revestido com múltiplas camadas é formado colocando as primeira e segunda camadas de tecido revestido adjacentes uma à outra com as camadas selantes uma voltada para a outra seguidas pela formação da referida costura soldada de tamanho e formato controlados aplicando-se calor às superfícies externas das referidas primeira e segunda camadas de tecido revestido por elementos de soldagem aquecidos a uma temperatura abaixo do ponto de fusão de cristalito do material de fita de tecido até que as duas camadas selantes adjacentes se fundam juntas.
2. Tecido revestido de múltiplas camadas, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que cada tecido formado de uma fita de polímero monoaxialmente orientada compreende uma fita de poliolefina ou de poliéster.
3. Tecido revestido de múltiplas camadas, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que cada tecido formado de uma fita de polímero monoaxialmente orientada compreende uma fita de polipropileno ou de tereftalato de polietileno.

Petição 870190003827, de 14/01/2019, pág. 5/12
4. Tecido revestido de múltiplas camadas, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o tamanho e o formato da costura soldada interna são ainda determinados pela aplicação de meios de geração de pressão sobre as superfícies externa das referidas primeira e segunda camadas de tecido revestido.
5. Tecido revestido de múltiplas camadas, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que uma camada adesiva (14) feita de um material de polímero com uma boa aderência ao tecido (12) e à camada selante (13) é disposta entre o tecido (12) de fitas de polímero monoaxialmente orientadas e a camada selante (13).
6. Tecido revestido de múltiplas camadas, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o material da fita de tecido tem um ponto de fusão de cristalito acima de 120°C.
7. Tecido revestido de múltiplas camadas, de acordo a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a camada selante (13) compreende polietileno.
8. Tecido revestido de múltiplas camadas, de acordo a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a camada adesiva (14) compreende polipropileno.
9. Tecido revestido de múltiplas camadas, de acordo a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a camada adesiva (14) compreende polipropileno com uma adição de polietileno de até 40% em volume.
10. Tecido revestido de múltiplas camadas, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a camada adesiva tem um ponto de fusão que é acima daquele da camada selante.
11. Tecido revestido de múltiplas camadas, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a fita de polímero monoaxialmente orientada é selecionada dentre fitas de poliolefina, fitas de poliéster, fitas de polipropileno e fitas de tereftalato de polietileno.
12. Tecido revestido de múltiplas camadas, de acordo a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a camada adesiva (14) compreende polipropileno com uma adição de polietileno de até 20% em volume.

Petição 870190003827, de 14/01/2019, pág. 6/12
13. Tecido revestido de múltiplas camadas, de acordo a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que as referidas primeira e segunda camadas revestidas formam um corpo de sacola tubular (1, 1') a partir de um tecido circular ou um tecido liso colado ao longo das bordas longitudinais para formar um tubo, em que ao menos uma região de extremidade do corpo de sacola é formada em uma face de extremidade retangular por dobramento, e compreendendo uma lâmina de cobertura (3, 6) que foi colada à face de extremidade do corpo de sacola usando um material sintético termoplástico pela aplicação de calor, sendo que o corpo de sacola (1, 1') e a lâmina de cobertura (3, 6) compreendem uma pluralidade de camadas de tecido revestido (11, 11').
14. Tecido revestido de múltiplas camadas, de acordo a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o material sintético termoplástico compreende um material de poliolefina.
15. Tecido revestido de múltiplas camadas, de acordo a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o material de poliolefina compreende polietileno.
16. Tecido revestido de múltiplas camadas, de acordo a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a lâmina de cobertura (3) é projetada como um elemento separado.
17. Tecido revestido de múltiplas camadas, de acordo a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que as partes de corpo de sacola dobradas em uma face de extremidade não se sobrepõem uma a outra.
18. Tecido revestido de múltiplas camadas, de acordo a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a lâmina de cobertura (6) é um componente do corpo de sacola que é formado sobrepondo-se as abas da face de extremidade durante o dobramento da face de extremidade.
19. Sacola (10, 10') compreendendo um corpo de sacola tubular (1, 1') formado a partir de um tecido circular ou um tecido liso colado ao longo das bordas longitudinais para formar um tubo, em que ao menos uma região de extremidade do corpo de sacola é formada em uma face de extremidade retangular por dobramento, e

Petição 870190003827, de 14/01/2019, pág. 7/12 uma lâmina de cobertura (3, 6) que foi colada à face de extremidade do corpo de sacola usando um material sintético termoplástico pela aplicação de calor, caracterizada pelo fato de que o corpo de sacola (1, 1') e a lâmina de cobertura (3, 6) compreendem uma primeira e uma segunda camadas de tecido revestido (11, 11') e a referida costura soldada como definidos na reivindicação 1.
20. Processo para produzir o tecido revestido (11, 11') com múltiplas camadas, como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 18, caracterizado pelo fato de compreender:

colocar a primeira e a segunda camadas de tecido revestido (11, 11') com as camadas selantes (13) voltadas uma para a outra no topo uma da outra e aquecer uma superfície de tecido oposta à referida camada selante de pelo menos uma dentre a primeira e a segunda camadas de tecido revestido (11, 11') até uma temperatura abaixo do ponto de fusão de cristalito do material da fita de tecido até que as camadas selantes (13) se fundam.
21. Processo, de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que o aquecimento da pelo menos uma camada de tecido revestido (11, 11') é feito por meio de um atuador ultrassônico.
22. Processo, de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que o aquecimento da pelo menos uma camada de tecido revestido (11, 11') é feito por meio de um elemento de aquecimento.
23. Processo, de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que o aquecimento da pelo menos uma camada de tecido revestido (11, 11') é feito por meio de radiação infravermelha.
24. Processo, de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que o aquecimento da pelo menos uma camada de tecido revestido (11, 11') é feito por meio de um feixe de laser.