BRPI0811428B1

BRPI0811428B1 - Método para preparar uma bebida e aparelho e cápsula para aplicação deste método

Info

Publication number: BRPI0811428B1
Application number: BRPI0811428-5A
Authority: BR
Inventors: Giovanni Accursi
Original assignee: Caffitaly System S.P.A.
Priority date: 2007-06-05
Filing date: 2008-06-04
Publication date: 2019-04-09
Also published as: JP2010528751A; JP5655178B2; EP2000063A1; ES2350265T5; EP2000063B1; US20160288989A1; PT2000063E; US20140348985A1; CA2684589C; RU2009149492A; AU2008259388A1; EP2243405A1; PL2000063T3; CN101677711A; BRPI0811428A2; NO20092993L; US20100129512A1; ES2350265T3; CN101677711B; US9380800B2

Abstract

"método para preparar uma bebida e aparelho e cápsula para aplicação deste método". a presente invenção refere-se a presente invenção refere-se a um método para preparar uma bebida passando água quente em uma cápsula (1 ), em que primeiro é feito pelo menos um corte (1 o) estendendose-se em um modo linear através da segunda parede (3) da cápsula (1),1substancialmente sem remover material dela. as partes adjacentes (11) da segunda parede (3) delimitando o corte (1 o) são então permitidas a se aproximarem uma da outra novamente se necessário, então, injetando água quente na cápsula, a pressão interna na cápsula é aumentada para causar a expulsão pelo menos parcial do ar contido nela substancialmente sem distribuir o líquido, e, então, por deformação da segunda parede (3), as partes adjacentes (11) delimitando o corte (10) são movidas afastadas uma da outra, permitindo a bebida fluir para fora. a invenção refere-se também a um aparelho e uma cápsula para implementar este método.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para MÉTODO

PARA PREPARAR UMA BEBIDA E APARELHO E CÁPSULA PARA

APLICAÇÃO DESTE MÉTODO.

DESCRIÇÃO

A presente invenção refere-se a um método para preparar uma bebida passando água quente pressurizada em uma cápsula vedada, e a um aparelho e uma cápsula que permitem a este método ser implementado.

A presente invenção é planejada em particular para preparar café, então, por causa de simplicidade, a descrição que segue refere-se 10 explicitamente somente aquela bebida: Porém, a presente invenção deve ainda ser considerada como sendo planejada para preparar qualquer bebida que possa ser obtida passando água quente em uma cápsula contendo uma substância a ser extraída ou dissolvida (normalmente grãos ou pó), de acordo com os métodos descritos abaixo.

O uso de cápsulas descartáveis para preparar café foi conhecido por muitos anos. Elas são cápsulas normalmente vedadas, que podem ter filtros, através das quais é injetada água quente, sob pressão, se necessário, para extrair o café do pó ou grãos contidos na cápsula. O fluxo de saída da bebida é garantido por uma abertura feita através da segunda 20 parede da cápsula.

Já que a qualidade da bebida obtida é muito dependente dos métodos com os quais a água é passada através da cápsula, com o passar do tempo muitos processos e aparelhos planejados para preparar tais bebidas foram desenvolvidos. Por exemplo, uma cápsula contendo uma 25 mistura de café pulverizado pode ser usada para obter uma infusão simples, filtrando lentamente água quente a baixa pressão através dela, ou o denominado expresso (quer dizer, uma bebida com propriedades organolépticas significativamente diferentes), se água quente pressurizada é filtrada através dela. A qualidade do expresso pode ser adicionalmente 30 melhorada por pré-infusão forçada antes de começar a distribuir a bebida da cápsula, então mantendo uma pressão predeterminada na cápsula durante todo o período da distribuição.

Normalmente, os tempos, temperaturas e pressões durante os passos de pré-infusão e distribuição, a velocidade de fluxo intergranular e portanto, as microturbulências geradas são essenciais para obter um bom resultado organoléptico. Já que não todas as substâncias solúveis contidas em café são úteis para um resultado ótimo, devem ser feitas tentativas para otimizar o ciclo de extração de forma que a aparência, cheiro e gosto confirmem o resultado positivo do processo. Até agora, estes meios empíricos foram os únicos considerados realmente confiáveis para definir a qualidade do café.

Deste modo, a técnica principal para fazer um bom expresso de qualidade é, falando em termos gerais, extensamente conhecida. No entanto, na prática, alcançar um bom nível de qualidade e mantê-lo constante com a passagem do tempo não são certos e não são fáceis. Isto é porque existem muitos fatores que contribuem para o sucesso da operação, difíceis de quantificar e às vezes nem mesmo claramente identificáveis, já que mesmo mudanças mínimas em circunstâncias operacionais podem produzir efeitos consideravelmente diferentes. Além disso, quando selecionando métodos de produção, deve ser dada preferência a métodos de produção simples, confiáveis, com custo industrial baixo, mas que garantam um bom resultado final. Não é comercialmente factível usar métodos que são muito complexos e portanto muito caros no sentido de alcançar um resultado ótimo.

Como já indicado, uma das técnicas reconhecidas como sendo capaz de melhorar o resultado em termos da qualidade de café expresso é pré-infusão. Esta consiste em introduzir água quente na cápsula, prevenindo ela de fluir para fora até que a pressão interna alcance um valor predeterminado (e se necessário esta foi mantida por um tempo predeterminado). Esta operação deve permitir a água penetrar profundamente os microporos dos grãos/pó de café, graças a sua própria pressão, comprimindo e portanto reduzindo o volume das substâncias gasosas presentes nos ditos poros. Esta penetração profunda por um lado permitiría a água a atingir uma superfície significativamente maior do que aquela formada exclusivamente pela cobertura externa de grânulos, e por outro lado permitiría extração dos aromas e óleos essenciais encontrados no grânulo que representa a maioria daqueles possuídos pelo café. Portanto, deste modo, poderíam ser extraídos um sabor e aroma de café significativamente melhorado.

O fato de que preparar bebidas usando cápsulas foi um assunto de grande interesse por muito tempo é indicado pelas muitas patentes relativas ao assunto. Por exemplo, as seguintes:

CH 406561, CH 605293, DE 3722554, DE 7430109U, EP 199953, EP 211511, EP 242 556, EP 382001, EP 468078, EP 468079, EP 468080, EP 469162, EP 471094, EP 507905, FR 757358, FR 1198879, FR 1537031, FR 2062337, FR 2171306, FR 2556323, GB 938617, GB 2023086, EUA 2715868, EUA 2899886, EUA 3094917, EUA 3292527, EUA 3347151, EUA 3403617, EUA 3470812, EUA 3589272, EUA 4077551, EUA 4136202, EUA 4921712 e WO 86/02537.

Exemplos adicionais de patentes descrevendo vários métodos para abrir as cápsulas são as seguintes: WO 2005090196, EP 1557373, EP 1243210, EP 1674007, EP 0726053, EP 1599117, WO 9507648, EUA 5243164, EP 1555218, EP 1247756.

Os ditos documentos de patente descrevem substancialmente três métodos principais para preparar café ou bebidas usando cápsulas vedadas descartáveis: um primeiro método em que a segunda parede da cápsula é perfurada antes de a água ser injetada dentro dela, que portanto não usa pré-infusão; um segundo método fazendo uso da abertura para dentro de uma parte que pode ser aberta da base da cápsula (patentes EP 1557373 e EP 1243210); e um terceiro método, que ao invés, usa préinfusão, e em que a segunda parede da cápsula é perfurada como uma consequência direta do aumento na pressão interna devido a injetar água dentro dela.

Relativo ao segundo método, a patente EP 1243210 e patente

EP 1557373 descrevem duas soluções bem-parecidas em que a cápsula abre por meio de uma deformação para dentro de uma parte que pode ser aberta da parede básica. No caso da patente EP 1557373, a parte que pode ser aberta é obtida empurrando na parede de base ao longo de uma linha de enfraquecimento usando um empurrão externo depois da pressão interna alcançar um valor predeterminado. Em contraste, no caso da patente EP 1243210, a cápsula já é feita com a parte que pode ser aberta, embora a última seja conformada de modo a formar uma válvula no começo da injeção da água na cápsula. Em particular, a parte que pode ser aberta permanece na parte restante da base de forma que ela não pode abrir para fora. Consequentemente, a base é realmente aberta por meio de um elemento de contato externo que interage com a parte que pode ser aberta quando, seguindo o aumento na pressão, a cápsula está suficientemente inchada.

Em contraste, o terceiro método acima mencionado tem duas formas principais.

A primeira forma, descrita, por exemplo, na patente EUA 4 136 202, envolve abrir a divisão de cartucho devido ao aumento na pressão, preferencialmente em suas zonas debilitadas.

Na segunda forma, a distribuição de café começa depois que a base da cápsula foi perfurada devido à inchação da base como resultado da pressão interna gerada pela entrada da água, significando que a base é rasgada contra um elemento fixo que é integrado com a base do corpo de alojamento da cápsula e se projeta dela (patentes EP 468 078 e EP 507 905). O rasgo obtido deste modo permite ao ar e líquido a fluir para fora em uma pressão que depende da resistência à penetração da base da cápsula e da forma do elemento afiado projetando-se.

No entanto, estas soluções técnica da técnica anterior têm várias desvantagens.

Quando a base da cápsula é empurrada para dentro, uma condição produzindo a acima mencionada, compressão do ar ou gás nos microporos de grânulo de café não foi alcançada. O aumento na pressão ocorre com a presença simultânea de líquido e ar/gás em toda a cápsula e não somente nos microporos, significando que praticamente somente o ar fora dos microporos está comprimido. Como resultado, a água não penetra os microporos a menos que existam fenômenos marginais tais como microturbulências que podem remover dinamicamente parte do ar contido em alguns destes microporos.

No entanto, deve ser observado que durante o passo de distribuição da bebida, devido à resistência dinâmica para a bebida verter do furo, existe um certo novo aumento na pressão interna da cápsula, que pode permitir a água a penetrar parcialmente os microporos de grânulo de café. Por outro lado, seguindo o dito novo aumento, na ausência da redução de pressão que seria necessário para o líquido penetrado fluir para fora, as substâncias solubilizadas somente em parte fluem para fora do grânulo.

Deste modo, a técnica anterior, embora permitindo resultados nos quais a qualidade da bebida é às vezes boa, implementa tratamentos substancialmente ineficientes de pré-infusão, e então são suscetíveis de melhorias adicionais, significativas. Elas estão também não sem problemas de construção, incluindo em particular a necessária estreiteza das tolerâncias de componentes para garantir rasgar as paredes de base das cápsulas nos tempos e modos requeridos, com a repetibilidade e constância necessária com o passar do tempo.

É necessário trabalhar muito perto dos limites máximo de resistência da cápsula à penetração no sentido de obter resultados adequados, o que torna difícil otimizar o conjunto de vários parâmetros e tolerâncias envolvidas (pressão máximo que pode ser alcançada pela bomba, deformabilidade do material da cápsula e espessura relativa, natureza da combinação de temperatura ambiente, incisividade do elemento penetrante, grau de projeção do último e tolerâncias de tamanho em geral).

De tudo isto é possível deduzir que existe um risco de penetração prematura ou até de todo nenhuma penetração. Além disso, a perfuração pode às vezes ser muito resoluta, deixando aberto um furo que não opõe suficientemente à saída, ou o furo pode ter abertura difícil, prolongando o tempo de distribuição mais do que o necessário.

Como já indicados, outros métodos conhecidos perfuram mecanicamente a base da cápsula (em alguns casos removendo partes, em outros deformando plasticamente as extremidades delimitando o furo) antes ou simultaneamente com o começo da água entrando na cápsula. Para construção simples, aqueles métodos não usam pré-infusão, buscando ao invés um aceitável resultado em outros modos: valores altos de pressão operacional, tamanho muito fino dos grãos moídos, temperaturas operacionais altas, taxas reduzidas de fluxo hidráulico, fenômenos de turbulência induzidos por cápsula de formas internas especiais. Todos estes métodos são em parte adequados para o propósito mas são por sua vez complexos e não muito confiáveis (sem aumentos inaceitáveis nos custos de produção). Outros métodos usam dispositivos eletrônicos de controle, obtendo uma pré-infusão muito moderada a pressão atmosférica e então levantam a pressão durante o passo subsequente, aumentando a capacidade da bomba.

Em resumo, todos estes métodos da técnica anterior obtêm resultados que são incertos ou não-completamente satisfatórios, frequentemente com custos consideravelmente altos.

Nesta situação o propósito técnico que forma a base da presente invenção é proporcionar um método para preparar uma bebida que supera as desvantagens acima mencionadas, como também proporcionando um aparelho e uma cápsula que permitem este método a ser implementado.

Em particular o propósito técnico da presente invenção é proporcionar um método para preparar uma bebida e uma cápsula e aparelho relativos capazes de permitir a preparação de bebidas com ótimas propriedades organolépticas.

Outro propósito técnico da presente invenção é proporcionar um método para preparar uma bebida e uma cápsula e aparelho relativos que garantam um resultado que pode ser repetido e permanece constante com o passar do tempo.

O propósito técnico especificado e as metas indicadas são alcançados substancialmente por um método para preparar uma bebida, e aparelho e cápsula relativos como descritos nas reivindicações aqui.

As características e vantagens adicionais da presente invenção são mais claras na descrição detalhada abaixo, com referência a várias modalidades preferidas, não-limitantes de um método para preparar uma bebida e o aparelho e cápsula relacionados, ilustrados nos desenhos anexos, em que:

- A figura 1 é uma vista lateral esquemática parcial de um aparelho feito de acordo a presente invenção;

- A figura 2 é um corte lateral do aparelho da Figura 1;

- A figura 3 é uma vista esquemática de uma cápsula e meios de cortar cápsula de acordo com a presente invenção;

- A figura 4 mostra a cápsula e os meios de cortar da Figura 3 de acordo com a linha IV - IV; e

- As figuras 5 a 7 são ilustrações esquemáticas de vários passos do método de acordo com a presente invenção.

O método para preparar uma bebida de acordo com a presente invenção envolve o uso de uma cápsula 1 (por exemplo, do tipo ilustrado nas figuras 3 e 4) tendo uma primeira parede 2 e uma segunda parede 3 conectada por uma parede lateral 4 e que contém uma substância 5 para ser extraída, como pó de café ou grãos. Vantajosamente, a cápsula 1 pode conter também filtros ou difusores 6, do tipo ilustrado na figura 4. Além disso, na modalidade ilustrada no acompanhar desenhos, a primeira parede 2 é a parede superior da cápsula, ainda a segunda parede 3 é a parede mais baixa da cápsula.

No modo conhecido, o método para preparar a bebida inclui os passos operacionais de criar uma primeira abertura através da primeira parede 2 da cápsula 1, criando uma segunda abertura 7 através da segunda parede 3 da cápsula 1, injetando água quente na cápsula 1 através da primeira abertura e fazendo a bebida fluir para fora através da segunda abertura 7.

A primeira abertura pode ser criada de qualquer modo, por exemplo usando uma espiga 8 integrada com uma parte movível do aparelho 9, como ilustrado nos desenhos acompanhantes e descrito abaixo.

Similarmente, a água pode ser injetada na cápsula 1 de qualquer modo, por exemplo usando canais diretamente ou indiretamente associados com a espiga 8 que perfura a primeira parede 2.

Por sua vez, de acordo com a presente invenção, o passo de criar a segunda abertura 7 através da qual a bebida deve ser capaz de fluir para fora, compreende uma pluralidade de passos. Primeiro, existe um passo operacional no qual pelo menos um corte 10 estendendo-se em um modo linear é feito através da segunda parede 3 da cápsula 1. O dito corte 10, preferencialmente feito antes do passo de injeção, é vantajosamente substancialmente feito sem remover material da parede da cápsula 1, de forma que ela é delimitada por duas partes adjacentes 11 da segunda parede 3. O corte 10 é preferencialmente obtido usando uma lâmina 12. Além disso, pode ser feito tanto se estendendo de um modo reto quanto se estendendo em um modo curvado, embora seja preferencialmente feito de tal modo que ele não delimita partes lobuladas, quer dizer, de forma que a distância entre dois pontos não-adjacentes do corte 10 é sempre maior que a distância recíproca entre todos os pontos entre os primeiros dois.

Adicionalmente, o passo para criar o corte 10 é preferencialmente executado sem afetar o que está contido na cápsula 1 (em particular, o filtro 6 que pode separar a base da cápsula do pó de café). Finalmente, nas modalidades mais comuns, o corte 10 é normalmente feito de forma que ele tenha um comprimento de entre 2 e 6 mm.

Dependendo de requisitos, podem ser feitos uma pluralidade de cortes 10, cada um deles delimitado por duas partes adjacentes 11, da base da cápsula 1, cada um de cujos cortes 10 podem estar em uma zona diferente da segunda parede 3, ou podem cruzar.

Deve ser também enfatizado que o passo de fazer o corte 10 pode ser executado em um momento diferente daquele de preparar a bebida. O corte pode já ser feito no momento em que a cápsula 1 é produzida. Em tal caso, porém, o corte 10 é preferencialmente coberto para preservar as propriedades organolépticas da substância contida na cápsula. Por exemplo, cada cápsula pode ser individualmente embalada em uma envoltura hermeticamente vedada, ou o corte pode ser coberto com um filme de adesivo protetor que deve ser removido antes de usar a cápsula.

Depois do corte 10 ter sido feito, segue um passo durante o qual as partes adjacentes 11 da segunda parede 3, que delimitam o corte 10, podem aproximar-se uma da outra novamente, para prevenir substancialmente, diretamente ou indiretamente, como descrito abaixo, a bebida de fluir para fora através do corte. Isto requer, primeiramente, a remoção se necessário, do corte 10, dos meios cortantes 35 usados (lâmina 12, ou outra). Só neste momento as partes adjacentes 11, que delimitam o corte 10, estão livres para aproximarem-se uma da outra novamente, se necessário, retornando a sua posição de início. Em particular, quando a operação para criar o corte 10 moveu (por deformação elástica) as partes adjacentes 11 de sua posição original (tipicamente um movimento para dentro da cápsula 1), a aproximação real novamente das partes adjacentes pode ocorrer tanto antes do passo de injeção subsequente (por exemplo graças à elasticidade das partes adjacentes 11) quanto depois do passo de injeção devido ao aumento na pressão gerada dentro da cápsula 1. Além disso, a expulsão dos meios cortantes 35 do corte 10 pode ser causada pelo aumento na pressão dentro da cápsula 1 devido ao passo de injeção.

Em todo caso, de acordo com a presente invenção, o passo de aproximar-se é novamente executado de tal modo que depois do dito passo o corte 10 tem um tamanho transversal e/ou uma forma tal ele previne substancialmente a passagem de líquido através dele, mas ele permite a passagem de ar. Como descrito abaixo, deste modo o corte 10 permite ao ar ser esvaziado fora da cápsula 1 e, ao mesmo tempo, ótima pré-infusão da bebida. Se isto não fosse possível, depois do passo de aproximar-se novamente o corte 10 ainda teria preferencialmente um tamanho transversal e/ou uma forma tal que ele previne substancialmente a passagem através dele de partículas da substância 5 a ser extraída (café) que são normalmente removidas pelas primeiras gotas da água que passam através da substância. Portanto, neste caso, outro passo operacional pode ser identificado, de bloquear o corte 10 por meio das ditas partículas levadas perto do corte 10 pela água injetada na cápsula 1. Como pode ser facilmente deduzido, durante este passo de bloquear, algumas gotas de líquido saem da segunda abertura 7, até que a ultima esteja completamente bloqueada.

Porém, neste caso não é possível referir-se à distribuição de bebida.

Portanto, quando o corte 10 é feito em tal modo que ele tem um tamanho transversal tal que ele satisfaz um dos dois requisitos acima mencionados, seguindo a injeção da água na cápsula 1 pelo menos parte do ar contido nela é expelido, depois do que várias gotas de líquido podem ser distribuídas, mas isto é seguido por um período em que a distribuição de bebida é substancialmente inibida.

Em outras palavras, no momento em que a água entra na cápsula 1, o corte 10 feito através da segunda parede 3 atua como uma válvula, praticamente aberta para o ar ou os gases contidos na cápsula 1, mas fechada para as primeiras gotas de líquido chegando as quais são densas com partículas sólidas.

Isto é também o caso quando o tamanho transversal do corte 10 é muito pequeno para permitir a passagem de ar. Naquele caso, as bordas delimitando o corte 10 são substancialmente coplanares e encostadas juntas, mas sem serem integradas uma com a outra. Porém, uma sobrepressão mínima na cápsula 1, (por exemplo em torno de 10 kpa 0,1 bar) é suficiente para as duas extremidades delimitando o corte 10, para moverem-se afastadas uma da outra, curvando ligeiramente de modo a criar um furo suficiente para a passagem de um gás. Porém, nesta patente, a dita mínima curvatura não é considerada uma deformação da segunda parede 3, já que aquela definição é reservada para deformações que permitem a passagem da bebida.

Como já indicado, neste momento do método descrito, a bebida está ainda impossibilitada para sair da cápsula 1, desde a segunda abertura 7 ainda não pode ser considerada completamente formada.

Consequentemente, no passo subsequente do método descrito, depois da expulsão de ar acima mencionada, continuando o passo de injetar água quente na cápsula 1, a pressão interna na cápsula 1 é adicionalmente aumentada para produzir uma deformação significativa (elástica ou permanente) da segunda parede 3, e um movimento consequente afastando uma da outro as partes adjacentes 11 delimitando o corte 10, de forma que a bebida possa passar. Além disso, dependendo de requisitos, a deformação da segunda parede 3 pode afetar somente parte da segunda parede (como no caso do aparelho ilustrado nos desenhos anexos), ou a totalidade da segunda parede 3.

Então, vantajosa mente o passo de injeção é por sua vez dividido em um primeiro subpasso durante o qual a pressão interna na cápsula 1 aumenta sem deformar a segunda parede 3 mas expelindo o ar, e um segundo subpasso durante o qual a pressão é adicionalmente aumentada e ao invés disso, deforma a segunda parede 3 (vantajosamente uma deformação elástica). Na prática, a passagem do primeiro até o segundo subpasso corresponde com a superação de uma pressão-limite para superar a resistência estrutural da segunda parede 3 da cápsula 1 e/ou permite a expulsão de quaisquer partículas bloqueando o corte 10.

É imediatamente claro que a força necessária para o passo de deformar substancialmente a segunda parede 3 deve ser muito maior do que necessário para permitir as bordas a se moverem afastadas uma da outra de forma que o ar pode fluir para fora se o corte 10 tem um tamanho transversal muito limitado. Esta circunstância é acentuada pelo fato de que as partículas microscópicas acumuladas no corte 10 tem uma ação de bloquear sobre o 10 que ajuda a mantê-lo substancialmente hermeticamente vedado, prevenindo a passagem de líquido através dele. Deve ser observado que, aproximadamente e esquematicamente, é possível imaginar as micro partículas tendo uma forma esférica com um diâmetro médio ao redor de 0,1 - 0,2 mm, de forma que, para permiti-las passar através do corte 10 e consequentemente desbloquear o corte 10 e permitir o líquido fluir para fora, a deformação exigida é muito maior do que aquela suficiente para permitir a passagem de ar ou líquido somente. Disto pode ser deduzido que a pressão deve subir significativamente antes que o corte 10 abra realmente e permita a passagem da bebida. Aproximadamente, a sobrepressão deve ser pelo menos 20 - 30 vezes aquela que permite a passagem simples de ar. Porém, deve ser observado que todos os valores fornecido aqui são dados por meio de exemplo somente e de nenhuma maneira limitam o âmbito da invenção, já que na prática eles estão inseparavelmente ligados à forma e tamanho do corte 10 e à espessura e tipo do material usado para fazer a segunda parede 3 da cápsula 1.

As figuras 5 a 7 ilustram esquematicamente os passos de fazer o corte 10, aproximar-se novamente das partes adjacentes delimitando o corte e subsequente deformação da segunda parede 3 de uma cápsula 1.

Deve também ser observado que, se dois ou mais cortes são feitos através da segunda parede 3, todos os passos descritos acima, e em particular aquele de aproximar-se novamente e mover-se afastados das partes adjacentes 11 que as delimitam, são preferencialmente executadas para cada corte 10.

A respeito da produção da bebida, deve ser observado que no passo de aumentar a pressão e expelir o ar, com o corte 10 ainda fechado, existe uma penetração profunda e extensiva do líquido nas microcavidades dos grânulos, que permite a extração abundante das substâncias organolépticas desejadas, e a qual é tornada possível pelo fato de que o ar e/ou gases nos espaços intergranulares são gradualmente expelidos. Então, no fim da expulsão, o único ar/gás restante é aquele nos microporos dos grânulos individuais, que é então fácil para comprimir e seu volume pode ser reduzido por até 5 - 10 vezes. Porém, a compressão real do dito ar depende da pressão interna na cápsula 1, de forma que a compressão máxima é alcançada no momento quando a deformação da segunda parede 3 e/ou expulsão das partículas de bloqueio permite a bebida a fluir para fora do corte 10 (momento de pressão máxima).

Logo depois do começo da distribuição de bebida existe uma redução rápida na pressão interna na cápsula 1, que permite o ar/gás nos microporos a expandir novamente, empurrando para fora a água que previamente penetrou lá e que enquanto isso extraiu os aromas de dentro das partículas. A velocidade do fenômeno causa também fenômenos de microturbulência muito úteis para o processo de extração.

O método descrito acima pode ser implementado com qualquer aparelho 9 adequado para o propósito.

No entanto, uma modalidade preferida de um aparelho 9 para implementar o método descrito acima é descrito abaixo com referência às figuras 1 a 4.

Em geral, o aparelho 9 inclui pelo menos um alojamento 13 no qual uma cápsula 1 contendo a substância 5 a ser extraída pode ser inserida, e associado com meios 14 para criar uma primeira abertura através de uma primeira parede 2 da cápsula 1 e meios 15 para criar uma segunda abertura 7 através de uma segunda parede 3 da cápsula 1. Vantajosamente, o alojamento 13 é conformado para encaixar a cápsula 1 que deve ser inserida nele.

Na modalidade ilustrada, o aparelho 9 inclui também um corpo principal 16 e um corpo secundário 17 que operam em conjunto um com o outro para formar o alojamento 13. Enquanto o volume do alojamento 13 está quase completamente dentro do corpo principal 16, o corpo secundário 17 é movível relativamente ao corpo principal 16 entre uma posição aberta em que ele permite acesso ao alojamento 13, e uma posição fechada em que ele veda hermeticamente o alojamento 13 e forma sua parede de fechamento superior.

Em particular, o alojamento 13 é feito principalmente na face superior do corpo principal 16, enquanto o corpo secundário 17 é posicionado acima da face superior e pivota no corpo principal 16 de acordo com um eixo horizontal de rotação 18. O corpo secundário 17 pode então girar entre a posição fechada (na qual ele está horizontal nos desenhos anexos) e a posição aberta (na qual ele é girado para cima relativamente à posição fechada). Nas Figuras 1 e 2 o corpo secundário 17 é mostrado em uma posição intermediária entre as posições aberta e fechada.

Meios de vedação 19, nos desenhos anexos mostrados como vedação conformada em anel, são inseridos entre o corpo principal 16 e o corpo secundário 17, sendo projetados para criar uma vedação entre a cápsula 1 e o corpo secundário 17.

Existe também pelo menos um tubo de descarga, não-ilustrado, que no modo conhecido permite à bebida a fluir para fora do alojamento 13.

O movimento recíproco do corpo principal 16 e do corpo secundário 17 é garantido por meios 20 para mover o corpo secundário 17 relativamente ao corpo principal 16.

Na modalidade ilustrada na figura 1, os meios de movimento 20 compreendem:

pelo menos um primeiro braço oscilante 21 cuja parte intermediária pivota no corpo principal 16;

pelo menos um elemento atuador 22 associado com uma primeira extremidade 23 do primeiro braço oscilante 21; e pelo menos uma barra 24 cuja primeira extremidade 25 pivota em uma segunda extremidade 26 do primeiro braço oscilante 21, e cuja segunda extremidade 27 pivota no corpo secundário 17.

Vantajosamente, no entanto, o aparelho 9 compreende dois primeiros braços oscilantes 21 e duas barras 24 montadas como espelho nos dois lados do corpo principal 16, enquanto o elemento atuador 22 é associado com ambos os primeiros braços oscilantes 21. O elemento atuador 22 pode, por exemplo, consistir em um elemento conformado em C em que os dois braços do C são conectados aos dois primeiros braços oscilantes 21 enquanto a parte central forma uma empunhadura para um usuário (não-ilustrada).

A rotação do primeiro braço oscilante 21 sobre o ponto onde ele pivota no corpo principal 16 usando o elemento atuador 22, causa por meio da barra 24, a rotação do corpo secundário 17 entre a posição aberta e a posição fechada.

Na modalidade ilustrada na figura 1, o primeiro braço oscilante 21 tem uma forma curvada (formando substancialmente um ângulo reto) e o elemento atuador 22 é conectado ao braço oscilante de acordo com uma direção de ação X substancialmente paralela com a linha unindo o ponto 28 onde o primeiro braço oscilante 21 pivota no corpo principal 16 ao ponto 29 onde a barra 24 pivota no primeiro braço oscilante 21 (Figura 1).

Cada primeiro braço oscilante 21 pode se mover entre uma posição de tração máxima em que o ponto 29 onde a barra 24 pivota no primeiro braço oscilante 21 está verticalmente alinhado abaixo do ponto 28 onde o primeiro braço oscilante 21 pivota o corpo principal 16, e uma posição em que o alojamento 13 está aberto (posições não ilustradas nos desenhos acompanhantes).

Quando o primeiro braço oscilante 21 está na posição livre, o ponto 29, onde a barra 24 pivota no primeiro braço oscilante 21 é girado por um ângulo de rotação predeterminado relativamente à posição de tração máxima, de acordo com uma segunda direção de rotação que na figura 1 é no sentido horário. Na posição de tração máxima do primeiro braço oscilante 21, o corpo secundário 17 está em sua posição mais próxima ao corpo principal 16, e então portanto com máxima pressão dos meios de vedação

19.

No entanto, para prevenir o alojamento 13 de abertura acidental, o aparelho 9 compreende também meios 30 para bloquear a barra 24 quando o corpo secundário 17 está em sua posição fechada, os ditos meios compreendendo pelo menos um dente 31 e pelo menos uma cavidade 32 conformada para encaixar o dente, uma associada com a barra 24 e o outro associado com o corpo principal 16 (dois na figura 1).

A figura 8 mostra uma modalidade alternativa dos meios de movimento 20. A parte do primeiro braço oscilante 21 formando a primeira extremidade 23 é substituída por uma primeira engrenagem de anel 50 concêntrica ao ponto 28 onde o primeiro braço oscilante 21 pivota no corpo principal 16. A primeira engrenagem de anel 50 engrena com uma segunda engrenagem de anel 51 pivotando no corpo principal 16, por meio de um pino 52. A segunda engrenagem de anel 51, pode ser acionada rotacionalmente em torno do pino 52 por um elemento atuador 22, que pode estar rigidamente conectado tanto diretamente à segunda engrenagem de anel 51 quanto à uma barra passante (não ilustrada) que une as duas primeiras engrenagens de anel 51 posicionadas sobre os dois lados do corpo principal 16 (similarmente ao que é descrito acima relativamente aos primeiros braços oscilantes 21).

Portanto, neste caso o elemento atuador 22 não está rigidamente restrito ao primeiro braço oscilante 21 mas somente engata com ele.

Associados com o alojamento 13 existem meios para injetar água quente na cápsula 1, que na modalidade ilustrada compreende um canal 33 terminando em um recesso 34 se estendendo em torno dos meios 14 para criar a primeira abertura que por sua vez consiste em uma ponta fixa 8 integrada com o corpo secundário 17 e posicionada de tal modo que ela se projeta dentro do alojamento 13, penetrando a cápsula 1 quando o alojamento 13 é fechado.

Em todo caso, os meios para injetar água e criar a primeira abertura podem tomar qualquer forma (por exemplo o canal 33 pode se estender dentro da ponta 8 a qual pode ser feita oca).

O coração do aparelho 9 descrito consiste no fato de que os meios 15 para criar a segunda abertura 7 compreendem meios cortantes 35 projetados para fazer pelo menos um corte linear 10 através da segunda parede 3, bem como também o fato de que ele compreende também meios de movimento 36 para mover reciprocamente os meios cortantes 35 e o alojamento 13 entre uma posição cortante na qual os meios cortantes 35 projetam-se dentro do alojamento 13 e podem cortar a segunda parede 3 de uma cápsula 1 inserida nele, e uma posição de descanso em que o meios cortantes 35 não podem interferir com uma cápsula 1 inserida no alojamento

13. Como mostrado na figura 2, no caso ilustrado o corpo principal 16 e portanto o alojamento 13 permanecem estacionários, enquanto os meios de movimento 36 só atuam nos meios cortantes 35.

Na modalidade ilustrada, os meios cortantes 35 compreendem pelo menos uma lâmina 12 integrada com uma extremidade superior de uma barra 37 que pode mover-se verticalmente abaixo do alojamento 13 entre uma posição inferior e uma posição superior. A espessura da lâmina 12 é preferencialmente limitada, de forma que o corte 10 que ela produz é um corte substancialmente linear 10 (reto ou curvado) de acordo com a presente invenção. A barra 37 é montada deslizavelmente com uma vedação hidráulica através do corpo principal 16.

Os meios de movimento 36 movimentam a barra 37 de um tal modo que quando eles estão na posição superior, a lâmina 12 projeta-se dentro do alojamento 13, e quando eles estão na posição inferior a lâmina 12 é inserida em um recesso 38 feito na base do alojamento 13. O recesso 38 pode ter também a função de delimitar a zona da segunda parede 3 que pode ser deformada. Se a base do alojamento 13 é conformada para encaixar a segunda parede 3, somente a parte da segunda parede 3 no recesso 38 pode ser sujeita ao passo de deformação descrito acima.

Na modalidade ilustrada os meios de movimento 36 compreendem pelo menos um segundo braço oscilante 39 com uma parte intermediária pivotando no corpo principal 16 e conectado em uma primeira

V extremidade 40 aos meios cortantes 35 (para a barra 37) e em uma segunda extremidade 41 a um elemento atuador 42. Deste modo, o segundo braço oscilante 39 pode mover-se entre uma primeira posição em que os meios cortantes 35 estão na casa posição de descanso (Figura 2) e uma segunda posição em que os meios cortantes 35 estão na posição cortante (não ilustrada).

Vantajosamente, um elemento de retorno elástico (mola) 43 é conectado ao segundo braço oscilante 39 de forma que, na ausência de tensões do elemento atuador 42, ele é mantido em sua primeira posição. Na Figura 2, o elemento elástico 43 está conectado entre o segundo braço oscilante 39 e o elemento atuador 42. O movimento superior pelo ultimo é prevenido por uma projeção vertical 44 do corpo principal 16 que tem também outra função descrita abaixo.

Além disso, na modalidade preferida os meios 36 para mover os meios cortantes 35 são operados diretamente pelos meios de movimento 20 do corpo secundário 17. Para este propósito, o elemento atuador 42 tem um primeiro elemento de engate 45 que pode engatar com os meios de movimento 20, e em particular com um segundo elemento de engate 46 integrado com o primeiro braço oscilante 21, para movimentar o elemento atuador 42 quando o corpo principal 16 movimenta-se da posição aberta para a posição fechada, de forma a mover os meios cortantes 35 para a posição cortante.

Em particular, quando o corpo secundário 17, está próximo à posição fechada, o segundo elemento de engate 46 engancha no primeiro elemento de engate 45 de forma que a rotação adicional do primeiro braço oscilante 21 (anti-horária na figura 2) causa uma rotação - translação do elemento atuador 42 (com um movimento à direita na figura 2) e, consequentemente uma rotação do segundo braço oscilante 39 (anti-horária na figura 2) que causa os meios cortantes 35 a serem erguidos em direção à posição cortante. Já que o corpo secundário 17 está perto da posição fechada, a cápsula 1 é praticamente bloqueada no alojamento 13 e sua segunda parede 3 pode facilmente ser cortada pelo meios cortantes 35.

Uma vez que o corte 10 foi feito, uma rotação adicional do primeiro braço oscilante 21 causa o primeiro elemento de engate 45 a interagir com a projeção rígida 44 integrada com o corpo principal 16 que constitui um elemento de desengate. Em parte graças ao formato inclinado do primeiro elemento de engate 45, sua interação com a projeção 44 leva-o ele para baixo, resultando no primeiro elemento de engate 45 sendo liberado do segundo elemento de engate 46. Neste momento, o elemento de retorno elástico 43 retorna tanto o segundo braço oscilante 39 quanto o elemento atuador 42 para a posição original ilustrada na figura 2, extraindo os meios cortantes 35 do alojamento 13. Finalmente, deve ser notado que as várias partes são dimensionadas de tal maneira a desengatar o elemento atuador 42 do primeiro braço oscilante 21 antes que o corpo secundário 17 alcançou sua posição fechada.

Finalmente, como já indicado, a presente invenção refere-se também a uma cápsula para preparar bebidas que permite a implementação do método descrito acima.

No modo conhecido, a cápsula contém uma substância a ser extraída e compreende pelo menos uma primeira parede 2 projetada para formar uma parede de entrada para a água a ser injetada na cápsula, e uma segunda parede 3 projetada para formar uma parede de saída para uma bebida obtida por interação entre a água e a substância a ser extraída.

De acordo com a presente invenção, a segunda parede 3 tem pelo menos um corte 10 estendendo-se em um modo linear, substancialmente feito sem remover material da segunda parede 3. O corte é delimitado por duas partes adjacentes 11 da segunda parede aproximando-se uma da outra, e tem um tamanho e/ou forma de tal forma que, depois que as partes adjacentes 11 delimitando-o (do tipo descrito acima) aproximam-se uma da outra novamente se necessário, ele permite a passagem de ar e substancialmente, diretamente ou indiretamente, previne a passagem de líquido.

Em particular, o corte 10 tem um tamanho e/ou forma de tal forma que, depois que as partes adjacentes 11 delimitando-o aproximam-se uma da outra novamente se necessário, ele previne substancialmente a passagem de partículas da substância contida na cápsula 1, que a água carrega para ela, as partículas e o corte 10 operando em conjunto com um com o outro para prevenir a passagem de líquido.

Como já indicado, o corte 10 pode ter um comprimento de entre 2 e 6 mm.

Além disso, a cápsula pode ter uma pluralidade de cortes 10, cada um deles delimitado por duas partes adjacentes 11 aproximando-se uma da outra, cada uma das quais pode estar em uma zona diferente da segunda parede 3, ou podem cruzar.

A cápsula feita como descrita acima corresponde à modalidade do método descrito no qual o corte 10 através da segunda parede é feito no momento quando a cápsula é produzida.

A presente invenção traz vantagens importantes.

Primeiramente, o método descrito permite uma confiável e constante pré-infusão sem a necessidade de tolerâncias estreitas ou peças mecânicas, eletromecânicas ou eletrônicas, particularmente complexas e caras.

Além disso, não está sujeito a emperramento pelas partículas de café. No caso de emperramento, a pressão na cápsula aumentaria rapidamente novamente, expelindo automaticamente o bloqueio. Porém, deve ser enfatizado que na pratica foi demonstrado que o fenômeno de bloqueio é normalmente só manifestado com as primeiras gotas de bebidas densas com partículas.

O aparelho tem a grande vantagem de que com um movimento operacional único é possível controlar todas as operações ligadas a fazer o corte e fechamento/abertura do alojamento.

Além disso, o método para fechar o alojamento através da interação entre os dentes e as cavidades garante a capacidade máxima para absorção das tensões que derivam da pressão interna.

Deve ser também observado que a presente invenção é relativamente fácil para produzir e até o custo ligado à implementação da invenção não é muito alto.

A invenção descrita pode ser modificada e adaptada em vários modos sem assim se afastar do âmbito do conceito inventivo.

Todos os detalhes da invenção podem ser substituídos por elementos tecnicamente equivalentes e, na prática, todos os materiais usados, como também as formas e dimensões dos vários componentes, podem ser quaisquer de acordo com requisitos.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Método para preparar uma bebida passando água quente em uma cápsula (1) que tem uma primeira parede (2) e uma segunda parede (3) e que contém uma substância (5) a ser extraída, o método compreendendo as etapas de:

criar uma primeira abertura através da primeira parede (2) da cápsula (1);

criar uma segunda abertura (7) através da segunda parede (3) da cápsula (1);

injetar água quente na cápsula (1) através da primeira abertura; e fazer o fluxo de bebida fluir para fora da segunda abertura (7);

o método caracterizado pelo fato de que a etapa de criar a segunda abertura (7), por sua vez, compreende as etapas operacionais de:

fazer pelo menos um corte (10) estendendo-se em um modo linear através da segunda parede (3) da cápsula (1), sem remover material dela, o referido corte (10) delimitado por duas partes adjacentes (11) do segunda parede (3);

permitir às partes adjacentes (11) da segunda parede (3), que delimitam o corte (10), aproximar-se uma da outra novamente, se necessário; e depois do dito aproximar-se novamente e por meio da dita injeção de água quente, aumentando a pressão interna na cápsula (1) para causar, sucessivamente:

expulsão do ar contido na cápsula sem distribuição da bebida; e por meio de uma deformação externa da segunda parede (3) pelo menos nas ditas partes adjacentes (11), um movimento afastado um

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2/12 do outro pelas partes adjacentes (11) delimitando o corte (10), permitindo que a bebida flua para fora.

2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a etapa das partes adjacentes (11) se aproximarem uma da outra novamente ocorre antes da dita etapa de injeção.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a etapa das partes adjacentes (11) se aproximarem uma da outra novamente envolve sua aproximação uma da outra novamente sendo causada pela dita etapa de um do outro sendo causado pelo dita etapa de injeção.
4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a etapa das partes adjacentes que se aproximarem uma da outra novamente é executada de tal modo que, seguindo a referida etapa, o corte (10) tem um tamanho e/ou forma tal que permite a passagem do ar.
5. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a etapa das partes adjacentes aproximarem-se uma da outra novamente, é executada de tal modo que, seguindo a referida etapa, o corte (10) tem um tamanho e/ou uma forma tal que previne a passagem do líquido.
6. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a etapa das partes adjacentes aproximarem-se uma da outra novamente é executada de tal modo que, seguindo a referida etapa, o corte (10) tem um tamanho e/ou uma forma tal que previne a passagem de partículas da substância (5) a ser extraída que são levadas para o corte (10) pela água injetada na cápsula (1), a passagem de líquido através do corte (10) deste modo prevenida pelo corte (10) de operar em conjunto com as partículas da substância (5) acumuladas no corte.
7. Método de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que ele inclui também uma etapa de bloquear o corte (10) usando

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3/12 partículas da substância (5) a ser extraídas levadas ao corte (10) pela água injetada na cápsula (1).
8. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a etapa de bloqueio ocorre no começo da etapa de injeção, antes que a deformação da segunda parede (3) permite distribuir bebida.
9. Método, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que, durante a etapa de deformação da segunda parede (3), existe também uma etapa de expulsão das partículas.
10. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a etapa de injeção é dividida em uma primeira sub etapa durante a qual a pressão interna na cápsula (1) aumenta sem deformação da segunda parede (3) e sem distribuir bebida, e em um segundo sub etapa durante o qual a pressão é adicionalmente aumentada e causa a deformação da segunda parede (3) e consequente distribuição de bebida.
11. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a etapa de deformação da segunda parede (3) envolve uma deformação elástica ou permanente da parede.
12. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a etapa de fazer pelo menos um corte (10) envolve fazer o corte (10) de forma que ele se estenda em um modo reto.
13. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 até 11, caracterizado pelo fato de que a etapa de fazer pelo menos um corte (10) envolve fazer o corte (10) de forma que ele se estenda em um modo curvado.
14. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o corte (10) é feito usando meios cortantes (35).

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15. Método, de acordo com as reivindicações 3 e 14, caracterizado pelo fato de que a etapa das partes adjacentes da parede delimitando o furo aproximarem-se uma da outra novamente envolve também a expulsão dos meios cortantes (35) do corte (10) depois da etapa de injeção.
16. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a etapa de fazer o corte (10) é executada sem afetar o que está contido na cápsula (1).
17. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o corte (10) é feito com um comprimento de entre 2 e 6 mm.
18. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que durante a etapa de fazer o corte (10) uma pluralidade de cortes é feita, cada um delimitado por duas partes adjacentes (11), e em que ele compreende, para cada corte (10) as etapas das partes adjacentes (11) delimitando o corte aproximarem-se novamente uma da outra e movimentando-se afastadas uma da outra.
19. Método, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que os referidos cortes são feitos de tal modo que cada um está em uma zona diferente da segunda parede (3).
20. Método, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que pelo menos alguns dos ditos cortes se cruzam.
21. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a etapa de de deformação da segunda parede (3) envolve somente parte da segunda parede (3) no corte (10).
22. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a etapa de deformação da segunda parede (3) envolve toda a segunda parede (3).

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23. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a etapa de fazer o corte (10) é executada durante a produção da cápsula.
24. Aparelho para preparar uma bebida passando água quente em uma cápsula (1) contendo uma substância (5) a ser extraída, o aparelho compreendendo:

pelo menos um alojamento (13) para uma cápsula (1) contendo uma substância (5) a ser extraída:

meios (14) para criar uma primeira abertura através de uma primeira parede (2) da cápsula (1) para injeção de água na cápsula associada com o alojamento (13);

meios (15) para criar uma segunda abertura (7) através de uma segunda parede (3) da cápsula (1) para bebida fluir para fora da cápsula associada com o alojamento (13); e meios para injetar água quente na cápsula (1), através da primeira abertura do referidos meios sendo associados com o alojamento (13);

o aparelho (9) caracterizado pelo fato de que os meios (15) para criar a segunda abertura (7) compreendem meios cortantes (35) projetados para fazer pelo menos um corte (10) estendendo-se em um modo linear através da segunda parede (3), e meios de movimento (36) para movimento dos meios cortantes (35) e o alojamento (13) relativo um ao outro entre uma posição cortante na qual os meios cortantes (35) se projetam dentro do alojamento (13) e podem cortar a segunda parede (3) de uma cápsula (1) inserida nele, e uma posição de descanso na qual os meios cortantes (35) não podem interferir com uma cápsula (1) inserida no alojamento (13).
25. Aparelho de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que os meios de movimento (36) são feitos de tal modo que eles movem os meios cortantes (35) para a posição cortante antes dos meios de injeção começarem a suprir água quente dentro da cápsula.

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26. Aparelho de acordo com a reivindicação 24 ou 25, caracterizado pelo fato de que os meios cortantes (35) compreendem pelo menos uma lâmina (12).
27. Aparelho de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato de que a lâmina (12) é integral com um extremidade superior de uma barra (37) que pode se mover verticalmente abaixo do alojamento (13) entre uma posição inferior e uma posição superior, os meios de movimento (36) movendo a barra (37).
28. Aparelho de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo fato de que quando a barra (37) está na posição superior a lâmina (12) projeta-se dentro do alojamento (13), enquanto, quando a barra (37) está na posição inferior a lâmina (12) não se projeta dentro do alojamento (13).
29. Aparelho de acordo com a reivindicação 24, 25, 26 ou 27, caracterizado pelo fato de que ele compreende também um corpo principal (16) e um corpo secundário (17) que, com o corpo principal (16), forma o alojamento (13), podendo o corpo secundário (17) mover-se relativamente ao corpo principal (16) entre uma posição aberta em que ele permite acesso ao alojamento (13), e uma posição fechada em que ele fecha o alojamento (13).
30. Aparelho de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo fato de que o alojamento (13) é feito principalmente em uma face superior do corpo principal (16), o corpo secundário (17) posicionado acima da dita face superior.
31. Aparelho de acordo com a reivindicação 30, caracterizado pelo fato de que o corpo secundário (17) pivota no corpo principal (16).
32. Aparelho de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo fato de que o corpo secundário (17) pivota de acordo com um eixo geométrico de rotação horizontal, sendo o corpo secundário (17) na posição livre girado para cima relativamente à posição fechada.

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33. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações de 29 a 32, caracterizado pelo fato de que ele também compreende meios (20) para mover o corpo secundário (17) relativamente ao corpo principal (16) entre as ditas posições aberta e fechada.
34. Aparelho de acordo com a reivindicação 33, caracterizado pelo fato de que os meios de movimento (20) compreendem:

pelo menos um primeiro braço oscilante (21) cujas partes intermediárias pivotam no corpo principal (16);

pelo menos um elemento atuador (22) associado com o primeiro braço oscilante (21) para acioná-lo rotativamente; e pelo menos uma barra (24) cujo primeira extremidade (25) pivota em uma segunda extremidade (26) do primeiro braço oscilante (21), e cuja segunda extremidade (27) pivota no corpo secundário (17); a rotação do primeiro braço oscilante (21) causando, por meio da barra (24), rotação do corpo secundário (17) entre a posição aberta e a posição fechada.
35. Aparelho de acordo com a reivindicação 34, caracterizado pelo fato de que o primeiro braço oscilante (21) tem uma forma curvada.
36. Aparelho de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato de que o elemento atuador (22) é conectado ao primeiro braço oscilante (21) de acordo com uma direção de ação paralela com a linha unindo o ponto (28) onde o primeiro braço oscilante (21) pivota no corpo principal (16) para o ponto (29) onde a barra (24) pivota no primeiro braço oscilante (21).
37. Aparelho de acordo com a reivindicação 34, caracterizado pelo fato de que o primeiro braço oscilante (21) compreende uma primeira engrenagem de anel (50) concêntrica ao ponto (28) onde o primeiro braço oscilante (21) pivota no corpo principal (16) e em que o elemento atuador

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8/12 (22) controla uma segunda engrenagem de anel (51) pivotando no corpo principal (16) e engatando com a primeira engrenagem de anel (50).
38. Aparelho de acordo com a reivindicação 34, 35, 36 ou 37, caracterizado pelo fato de que ele compreende também meios (30) para bloquear a barra (24) quando o corpo secundário (17) está na posição fechada.
39. Aparelho de acordo com a reivindicação 38, caracterizado pelo fato de que os meios de bloquear (30) compreendem pelo menos um dente (31) e pelo menos uma cavidade (32) conformada para combinar com ele, sendo associada com a barra (24) e o outro com o corpo principal (16).
40. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações de 34 a 39, caracterizado pelo fato de que o primeiro braço oscilante (21) pode mover-se entre uma tração máxima e posição fechada em que o ponto (29) onde a barra (24) pivota no primeiro braço oscilante (21) está verticalmente alinhado abaixo do ponto (28) onde o primeiro braço oscilante (21) pivota no corpo principal (16), e uma posição em que o alojamento (13) está aberta em que o ponto (29) onde a barra (24) pivota no primeiro braço oscilante (21) é girada por um ângulo de rotação predeterminado relativo à posição de tração máxima.
41. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações de 34 a 40, caracterizado pelo fato de que ele compreende dois primeiros braços oscilantes (21) e duas barras (24) montadas como espelhos nos dois lados do corpo principal (16), sendo o elemento atuador (22) associado com ambos os braços do primeiro oscilante (21).
42. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações de 29 a 41, caracterizado pelo fato de que ele compreende também meios de amortecedor e vedação inseridos entre o corpo principal (16) e o corpo secundário (17).
43. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações de 24 a 42, caracterizado pelo fato de que os meios de

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9/12 movimento (36) compreendem pelo menos um segundo braço oscilante (39) girável sobre sua parte intermediária e conectado em uma primeira extremidade (40) aos meios cortantes (35) e em uma segunda extremidade (41) a um elemento atuador (42), o segundo braço oscilante (39) capaz de se mover entre uma primeira posição em que os meios cortantes (35) estão na posição de descanso e uma segunda posição em que os meios cortantes (35) estão na posição cortante.
44. Aparelho de acordo com a reivindicação 43, caracterizado pelo fato de que ele compreende também pelo menos um elemento de retorno elástico (43) conectado ao segundo braço oscilante (39) de forma que, na ausência de tensões do elemento atuador (42), é seguro em sua primeira posição.
45. Aparelho de acordo com a reivindicação 44, caracterizado pelo fato de que o elemento elástico (43) é montado entre o segundo braço oscilante (39) e o elemento atuador (42).
46. Aparelho de acordo com a reivindicação 29 e qualquer uma das reivindicações de 33 a 45, caracterizado pelo fato de que os meios (36) para mover os meios cortantes (35) são operados pelo meios de movimento (20) .
47. Aparelho de acordo com a reivindicação 46, caracterizado pelo fato de que o elemento atuador (42) tem um primeiro elemento de engate (45) que pode engatar com o meios de movimento (20) para mover o elemento atuador (42) quando o corpo principal (16) movimentase da posição aberta para a posição fechada, para mover o meios cortantes (35) para a posição cortante.
48. Aparelho de acordo com a reivindicação 47, caracterizado pelo fato de que ele compreende também meios para desengatar o elemento atuador (42) dos meios de movimento (20) posicionados de modo a desengatar o elemento atuador (42) depois que os meios cortantes (35) alcançaram a posição cortante.

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49. Aparelho de acordo com a reivindicação 48, caracterizado pelo fato de que os meios de movimento (20) são posicionados de tal modo que o elemento atuador (42) é desengatado antes que o corpo secundário (17) alcançou a posição fechada.
50. Aparelho de acordo com qualquer uma das reivindicações de 24 a 49, caracterizado pelo fato de que um recesso (38) é feito na base do alojamento (13), o dito recesso (38) na prática sendo posicionado na parte da cápsula afetada pelos meios cortantes (35).
51. Aparelho de acordo com a reivindicação 28 e 50, caracterizado pelo fato de que quando a barra (37) está na posição inferior a lâmina (12) é inserida no recesso (38).
52. Cápsula para preparar bebidas contendo uma substância a ser extraída e compreendendo pelo menos uma primeira parede (2) projetada para formar uma parede de entrada para a água a ser injetada na cápsula, e uma segunda parede (3) projetada para formar uma parede de saída para uma bebida obtida pela interação entre a água e a substância a ser extraída, a segunda parede (3) tem pelo menos um corte (10) se estendendo em modo linear, feito sem remover material da segunda parede (3), e delimitado por duas partes adjacentes (11) da segunda parede aproximando-se uma da outra, tendo o corte (10) um tamanho e/ou forma de tal forma que, depois que as partes adjacentes (11) delimitando-o aproximaram-se uma da outra novamente se necessário, direta ou indiretamente, previne a passagem de líquido, a cápsula caracterizada pelo fato de que o corte (10) ter um tamanho transversal e/ou uma forma tal que, após as partes adjacentes (11) que a delimitam, aproximam-se umas das outras novamente, se necessário, enquanto impede, direta ou indiretamente, a passagem de líquido, permite a passagem de ar, pelo menos, quando é criada uma sobrepressão mínima na cápsula, sendo as referidas porções adjacentes deformáveis para o exterior da cápsula de forma a formar uma abertura para a bebida que flui para fora.

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53. Cápsula, de acordo com a reivindicação 52, caracterizada pelo fato de que a distância entre dois pontos não adjacentes do corte ser sempre maior do que a distância recíproca entre todos os pontos entre os dois primeiros.
54. Cápsula, de acordo com a reivindicação 52 ou 53, caracterizada pelo fato de que o corte (10) tem um tamanho e/ou forma de tal forma que, depois que as partes adjacentes (11) delimitando-o aproximaram-se uma da outra novamente se necessário, ele previne a passagem de partículas da substância contida na cápsula (1), operando as partículas e o corte (10) em conjunto um com o outro para prevenir a passagem do líquido.
55. Cápsula de acordo com a reivindicação 52, 53 ou 54, caracterizada em que o corte (10) tem um comprimento de entre 2 e 6 mm.
56. Cápsula de acordo com qualquer uma das reivindicações de 52 a 55, caracterizado pelo fato de que ela tem uma pluralidade de cortes (10), cada um delimitado por duas partes adjacentes (11) aproximando-se uma da outra.
57. Cápsula de acordo com a reivindicação 56, caracterizada em que os ditos cortes (10) são cada um em uma zona diferente da segunda parede (3).
58. Cápsula de acordo com a reivindicação 56, caracterizada em que pelo menos alguns dos ditos cortes (10) se cruzam.
59. Método para preparar uma bebida passando água quente em uma cápsula (1) realizada de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores de 52 a 58, o método compreendendo as etapas de funcionamento de:

criar uma primeira abertura através da primeira parede (2) da cápsula (1);

criar uma segunda abertura (7) através da segunda parede (3) da cápsula (1);

Petição 870180150959, de 12/11/2018, pág. 17/55

12/12 injetar água quente na cápsula (1) através da primeira abertura; e fazer a bebida fluir através da segunda abertura (7);

o método caracterizado pelo fato de que a etapa de criar a segunda abertura (7), por sua vez, compreender as etapas operacionais de:

permitir que as partes adjacentes (11) da segunda parede (3), que delimitam o corte (10), aproximarem-se uma da outra novamente, se necessário; e depois do dito aproximar-se novamente e por meio da dita injeção de água quente, aumentando a pressão interna na cápsula (1) para causar, sucessivamente:

pelo menos expulsão do ar contido na cápsula sem dispensação da bebida; e por meio de uma deformação externa da segunda parede (3) pelo menos nas ditas partes adjacentes (11), um movimento afastado um do outro pelas partes adjacentes (11) delimitando o corte (10), permitindo que a bebida flua para fora.