BRPI0808555A2 - Processo para a preparação de fenil-hidrazinas substituídas - Google Patents

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BRPI0808555A2
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trifluoromethyl
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Thomas Zierke
Michael Rack
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Basf Se
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    • C07C243/22Hydrazines having nitrogen atoms of hydrazine groups bound to carbon atoms of six-membered aromatic rings

Description

“PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE FENIL-HIDRAZINAS SUBSTITUÍDAS”
A invenção atual refere-se a um processo para a preparação de
fenil-hidrazinas substituídas da fórmula I
Cl
R NH-NH2 (!)
Cl
onde R tem o significado conforme apresentado abaixo.
As fenil-hidrazinas substituídas da fórmula I são produtos intermediários importantes para a preparação de vários pesticidas (ver, por exemplo, as WO 00/59862, EP-A 0 187 285, WO 00/46210, EP-A 096645, EP-A 0954144 e a EP-A 0952145).
A EP-A 0 224 831 descreve a preparação de várias fenilhidrazinas através da reação de compostos aromáticos halogenados com hidrazina ou hidrato de hidrazina. De acordo com o exemplo de preparação V-1, 2,6-dicloro-3-fluoro-4-trifluorometil fenil-hidrazina pode ser preparada pela reação de 3,5-dicloro-2,4-difluorobenzo-trifluoreto com o hidrato de hidrazina em etanol sob condições de refluxo.
Os métodos para a preparação de fenil-hidrazinas substituídas da fórmula I também são conhecidos da técnica anterior.
Por exemplo, as EP-A- 0 187 285 descreve a preparação de
2,6- dicloro-4-(trifluorometil) fenil-hidrazinas (nome sinônimo: l-[2,6- dicloro-4-(trifluorometil) fenil] hidrazina) pela reação de 3,4,5- triclorotrifluorometil-benzeno (aqui também referido como 3,4,5- triclorobenzotrifluoreto) com cinco equivalentes molares de hidrato de hidrazina em piridina em uma temperatura de 115 a 120°C durante 48h. O produto final desejado é obtido com um rendimento de 83%, com uma pureza de 90%, conforme determinado por cromatografia gasosa (ver o exemplo 1 de preparação). No entanto, o processo descrito na EP-A 0 187 285 requer temperaturas relativamente elevadas e tempos de reação relativamente longos. Outra desvantagem deste processo é a seletividade limitada para o produto final desejado. Além disso, a fonte de hidrazina deve ser utilizada com uma quantidade relativamente alta de excesso. No entanto, o excesso de hidrazina posteriormente tem que ser processado ou destruído, o que é dispendioso no sentido econômico e é desfavorável do ponto de vista de proteção ambiental. Além disso, o processo acima é conduzido em piridina como o solvente, a recuperação e a remoção da qual é também problemática em escala industrial.
processo melhorado para a preparação de fenil-hidrazinas substituídas da fórmula I, especialmente para se encontrar procedimentos que possam ser executados em temperaturas moderadas e em tempos de reação mais curtos, ao mesmo tempo simultaneamente obtendo-se um rendimento economicamente aceitável e uma seletividade maior do produto final desejado. Um outro objetivo desta invenção é reduzir o impacto ambiental da preparação das fenil-hidrazinas substituídas da fórmula I.
Estes e outros objetivos podem ser alcançados totalmente ou parcialmente através de um processo para a preparação de fenil-hidrazinas substituídas da fórmula I
Cl
onde R é haloalquila C1-C4, haloalcóxi CrC4 ou haloalquiltio CrC4, o
É portanto um objetivo da invenção atual apresentar um
Cl
(!) onde R tem o mesmo significado conforme definido acima, com uma fonte de hidrazina escolhida de hidrazina, hidrato de hidrazina e sais de adição ácidos de hidrazina, e opcionalmente, sendo executado na presença pelo menos de um solvente orgânico.
Com surpresa, verificou-se que utilizando-se como
diclorofluoro benzeno da fórmula II como o material inicial, as fenilhidrazinas substituídas da fórmula I podem ser obtidas em condições suaves e com uma conversão de seletividade maior quando comparadas com os processos da técnica anterior. Além disso, a reação pode ser executada em 10 uma ampla variedade de solventes orgânicos, variando de solventes não polares até solventes altamente polares. Isto amplia a escolha de solventes orgânicos que podem ser utilizados para a síntese das fenil-hidrazinas substituídas da fórmula I, para se evitar o uso de solventes ambientalmente desfavoráveis ou dispendiosos, como piridina. Além disso, a quantidade da 15 fonte de hidrazina a ser reagida com o material inicial pode ser significativamente reduzida para melhorar a recuperação e o descarte residual e para minimizar custos.
O termo "haloalquila C1-C4" utilizado aqui refere-se a um grupo alquila CrC4 (conforme definido aqui abaixo) que adicionalmente 20 contém um ou mais, por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6 ou 7 átomos de halogênio (conforme definido aqui abaixo), como por exemplo, mono- di- e trifluorometila, mono- di- e triclorometila, 1-fluoretila, 1- cloroetila, 2- fluoretila, 2-cloroetila, 1,1- difluoretila, 1,1-dicloroetila, 1,2-difluoretila, 1,2- dicloroetila, 2,2-difluoretila, 2,2-dicloroetila, 2,2,2-trifluoretila, 2,2,2- 25 tricloroetila e heptafluorisopropila.
O termo "alquila CrC4", conforme utilizado aqui no termo relacionado "haloalquila Cj-C4", refere-se a grupos alquila alifáticos lineares ou ramificados, tendo 1 a 4 átomos de carbono, como por exemplo, metila, etila, propila, isopropila, n-butila, sec-butila e terc- butila. O termo "halogênio" é considerado como significando flúor, cloro, bromo e iodo.
O termo "haloalcóxi Ci-C4" conforme utilizado aqui, refere-se a um grupo alcóxi CrC4 (conforme definido aqui abaixo), que adicionalmente 5 contém um ou mais, por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6 ou 7 a átomos de halogênio, conforme definido acima, como por exemplo, mono- di- e trifluorometóxi, mono- di - e triclorometóxi, 1-fluoroetóxi, 1-cloroetóxi, 2-fluoroetóxi, 2- cloroetóxi, 1,1-difluoroetóxi, 1,1-dicloroetóxi, 1,2-difluoroetóxi, 1,2- dicloroetóxi, 2,2- difluoroetóxi, 2,2-dicloroetóxi, 2,2,2-trifluoroetóxi, 1,1,2,2- 10 tetra- fluoroetóxi, 2,2,2-tricloroetóxi, 1,1,1,2,3,3-hexafluoroisopropóxi,
1,1,2,3,3,3 hexafluoroisopropóxi, 2-cloro-l,l,2-trifluoroetóxi e heptafluoroi sopropóxi.
O termo "haloalquiltio CpC4" conforme utilizado aqui, referese a um grupo alquiltio CpC4 (conforme definido aqui abaixo), que 15 adicionalmente contém um ou mais, por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6 ou 7 átomos de halogênio, conforme definido acima, como por exemplo, mono- di- e trifluorometiltio, mono- di- e triclorometiltio, 1-fluoretiltio, 1-cloroetiltio, 2- fluoretiltio, 2-cloroetiltio, 1,1-difluoretiltio, 1,1- dicloroetiltio, 1,2- difluoretiltio, 1,2 dicloroetiltio, 2,2-difluoretiltio, 2,2-dicloroetiltio, 2,2,2- 20 trifluoretiltio, 1,1,2,2-tetrafluoretiltio, 2,2,2- tricloroetiltio, 1,1,1,2,3,3- hexafluorisopropiltio, 1,1,2,3,3,3 hexafluorisopropiltio, 2-cloro-1,1,2- trifluoretiltio e heptafluoroisopropiltio.
O termo "alcóxi Ci-C4" conforme utilizado aqui no termo relacionado "haloalcóxi CrC4", refere-se a um grupo alquila CpC4 (conforme definido acima) que é ligado através de um átomo de oxigênio, por exemplo, metóxi, etóxi, propóxi, isopropóxi, n-butóxi, sec-butóxi, iso-butóxi e tercbutóxi.
O termo "alquiltio Cj-C4", conforme utilizado aqui no termo relacionado "haloalquiltio Cj-C4", refere-se a um grupo alquila Cj-C4 (conforme definido acima) que é ligado através de um átomo de enxofre, como por exemplo, metiltio, etiltio, propiltio, isopropiltio, n-butiltio,
secbutilio, isobutiltio e terc-butiltio.
Para o processo de acordo com a invenção, verificou-se ser
especialmente vantajoso que R na fórmula I, assim como também na fórmula
II, seja haloalquila Ci-C4, especialmente, trifluorometila.
Uma realização especialmente preferida da invenção atual,
portanto, apresenta um processo para a preparação de 2,6-dicloro-4-
(trifluorometil) fenil-hidrazina da fórmula I-I
Cl
F3C-NH-NH2 (1-1)
Cl
o referido processo sendo constituído da reação de l,3-dicloro-2- fluoro5-
trifluorometilbenzeno da fórmula II-I (daqui por diante também referido
como "3,5-dicloro-4-fluorobenzotrifluoreto")
Cl
F3C ^ ^ (IM)
Cl
com uma fonte de hidrazina conforme definido aqui e opcionalmente sendo executado na presença pelo menos de um solvente orgânico.
Os diclorofluorobenzenos da fórmula II (como por exemplo,
1,3 dicloro-2- fluoro-5-trifluorometilbenzeno da fórmula II-1) são compostos conhecidos e poderão ser preparados por métodos conhecidos, como aqueles descritos na EP-A 0 034 402, US 4.388.472, US 4.590.315 e no "Journal of Fluorine Chemistry, 30 (1985), pp. 251 - 258, de uma forma análoga.
Em geral, a fonte de hidrazina é utilizada pelo menos em uma quantidade equimolar ou com um ligeiro excesso, em relação ao diclorofluorobenzeno da fórmula II. É dada preferência a utilizar-se 1 a 6 mol, especialmente, 1 a 4 mol, e mais de preferência, 1 a 3 mol da fonte de hidrazina, em relação a 1 mol do diclorofluoro benzeno da fórmula II.
Em uma realização preferida, o diclorofluorobenzeno da fórmula II (especialmente, l,3-dicloro-2-fluoro5-trifluorometilbenzeno da fórmula II-1) é reagido com o hidrato de hidrazina. A quantidade de hidrato 5 de hidrazina, geralmente, é de 1 a 6 mol, especialmente, de 1 a 4 mol, e mais de preferência, de 1 a 3 mol, em relação a 1 mol de diclorofluorobenzeno da fórmula II (especialmente, l,3-dicloro-2- fluoro5-trifluorometilbenzeno da fórmula II-1).
O termo "sais de adição ácidos de hidrazina" refere-se a sais de hidrazina formados a partir de ácidos fortes, tais como os ácidos minerais (por exemplo, sulfato de hidrazina e cloridrato de hidrazina).
O processo de acordo com a invenção, em princípio, poderá ser executado em grande escala, mas de preferência, na presença pelo menos de um solvente orgânico.
Solventes orgânicos adequados são praticamente todos os
solventes orgânicos inertes, incluindo éteres cíclicos ou alifáticos, como dimetoxietano, dietoxietano, bis(2-metoxietil) éter (diglima), trietilenoglicoldimetil éter (triglima), dibutil éter, metil terc-butil éter, tetraidrofurano, 2-metil tetraidrofurano, dioxano e semelhante; e 20 hidrocarbonetos aromáticos, como tolueno, xilenos (orto-xileno, meta-xileno e para-xileno), etilbenzeno, mesitileno, clorobenzeno, diclorobenzenos, anisol e semelhantes; álcoois, tais como metanol, etanol, n-propanol, i-propanol, nbutanol e semelhantes; alquilaminas terciárias CpC4 tais como trietilamina, tributilamina, diisopropiletilamina e semelhantes; compostos heterocíclicos 25 aromáticos, tais como piridina, 2-metilpiridina, 3-metilpiridina, 5-etil-2- metilpiridina, 2,4,6-trimetilpiridina (colidina), lutidinas (2,6-dimetilpiridina, 2,4-dimetilpiridina e 3,5-dimetilpiridina), 4-dimetilaminopiridina e semelhantes; e quaisquer mistura dos solventes mencionados anteriormente.
Solventes orgânicos preferidos são éteres cíclicos (especialmente, aqueles definidos aqui acima), álcoois (especialmente aqueles conforme definido aqui acima), e hidrocarbonetos aromáticos (especialmente aqueles conforme definido aqui acima) e compostos aromáticos heterocíclicos (especialmente aqueles conforme definido acima) e qualquer mistura dos 5 mesmos. Mais de preferência, o solvente orgânico é escolhido de éteres cíclicos (especialmente, daqueles conforme definido aqui acima) e hidrocarbonetos aromáticos (especialmente, daqueles conforme definido aqui acima), e qualquer mistura dos mesmos.
Assim sendo, com surpresa, uma grande variedade de solventes orgânicos pode ser utilizada na preparação das fenil-hidrazinas substituídas da fórmula I, incluindo solventes não polares, solventes fracamente polares, solventes próticos polares e solventes apróticos polares.
Em uma realização preferida, os solventes orgânicos não polares ou fracamente polares tendo uma constante dielétrica não maior do 15 que 12, de preferência, não maior do que 8, em uma temperatura de 25°C, são utilizados no processo de acordo com esta invenção. Tais solventes orgânicos não polares ou fracamente polares podem ser escolhidos entre uma variedade de solventes orgânicos conhecidos por uma pessoa adestrada na técnica, especialmente daqueles listados aqui acima. Exemplos específicos de 20 solventes orgânicos que atendem os requisitos acima, incluem os hidrocarbonetos aromáticos, especialmente, tolueno (tendo uma constante dielétrica de 2,38 a 25°C), e éteres cíclicos, especialmente tetraidrofurano (tendo uma constante dielétrica de 7,58 a 25°C).
Os solventes orgânicos preferidos são hidrocarbonetos aromáticos, especialmente aqueles conforme listado aqui acima e qualquer mistura dos mesmos. O tolueno é o mais preferido entre os hidrocarbonetos aromáticos.
É também dada preferência a compostos aromáticos heterocíclicos, especialmente aqueles conforme listado aqui acima e qualquer mistura dos mesmos, e mais de preferência, piridina.
Os solventes orgânicos mais preferidos são éteres cíclicos, especialmente, éteres cíclicos tendo 4 a 8 átomos de carbono, e mais de preferência, o tetraidrofurano.
O solvente orgânico geralmente é utilizado em uma quantidade
de 1 a 15 mol, especialmente, de 2 a 10 mol, e mais de preferência, de 3 a 8 mol, em relação a 1 mol do diclorofluorobenzeno da fórmula II.
O processo de acordo com a invenção poderá ser conduzido em uma temperatura até o ponto de ebulição da mistura da reação. 10 Vantajosamente, o processo pode ser executado em uma temperatura inesperadamente baixa, como abaixo de 60°C. A temperatura preferida varia de 0°C a 60°C, mais de preferência, 10°C a 55°C, ainda mais de preferência, 15°C a 50°C, ainda mais de preferência, 15°C a 45°C, e mais de preferência, 20°C a 40°C.
A reação do diclorofluorobenzeno da fórmula II com a fonte
de hidrazina pode ser executada sob pressão reduzida, pressão normal (i.e. pressão atmosférica) ou pressão aumentada. É dada preferência à execução da reação na região da pressão atmosférica.
O tempo de reação pode ser variados em uma larga faixa, e depende de vários fatores, tais como, por exemplo, a temperatura da reação, o solvente orgânico, a fonte de hidrazina e a quantidade da mesma. O tempo de reação requerido para a reação, geralmente está na faixa de 1 a 120 horas, especialmente, 12 a 120 horas, e mais de preferência, 24 a 120 horas.
O diclorofluorobenzeno da fórmula II e a fonte de hidrazina 25 poderão ser contatados simultaneamente de qualquer forma adequada. Com freqüência, é vantajoso que o diclorofluorobenzeno da fórmula II seja inicialmente colocado em um vaso de reação, opcionalmente em conjunto com o solvente orgânico desejado, e a fonte de hidrazina é então adicionada na mistura resultante. A mistura da reação pode ser processada e a fenil- hidrazina substituída da fórmula I pode ser isolada da mesma utilizando-se métodos conhecidos, tais como lavagem, extração, precipitação, cristalização e destilação.
Se desejado, a fenil-hidrazina substituída da fórmula I pode ser purificada depois do seu isolamento utilizando-se técnicas que são conhecidas na técnica, como por exemplo, através de destilação, recristalização e semelhante.
A conversão do diclorofluorobenzeno da fórmula II (especialmente de l,3-dicloro-2-fluoro5-trifluorometilbenzeno da fórmula II1) no processo desta invenção, usualmente excede a 10%, especialmente, 50%, mais de preferência, 75%, e ainda mais de preferência, 90%.
A conversão usualmente é medida avaliando-se a % da área dos sinais no ensaio de cromatografia gasosa de uma amostra obtida da solução de reação (daqui por diante também referida como "% de área GC"). Para fins desta invenção, a conversão é definida como a relação entre a % da área GC das fenil-hidrazinas substituídas da fórmula I (especialmente, a % da área GC de 2,6-dicloro -4-(trifluorometil) fenil-hidrazina da fórmula I-1) e a soma da % da área GC das fenil-hidrazinas substituídas da fórmula I (especialmente, a % da área GC de 2,6-dicloro-4-(trifluorometil) fenilhidrazina da fórmula I-1) e a % da área GC do diclorofluorobenzeno não convertido da fórmula II (especialmente a % da área GC de l,3-dicloro-2- fluoro-5- trifluorometilbenzeno da fórmula II-1), com a referida relação sendo multiplicada por 100 para obter-se a percentagem de conversão.
As combinações das realizações preferidas com outras realizações preferidas estão dentro do escopo da invenção atual.
O processo de acordo com a invenção tem uma quantidade de vantagens em relação aos procedimentos utilizados até agora para a preparação das fenil-hidrazinas substituídas da fórmula I. Primeiramente, foi demonstrado que a conversão virtualmente completa do diclorofluorobenzeno da fórmula II (especialmente, de l,3-dicloro-2-fluoro-5- trifluorometilbenzeno) pode ser obtida mesmo em temperaturas relativamente baixas (por exemplo, 20°C a 3O0C) e tempos de reação mais curtos. Em 5 segundo lugar, o processo de acordo com a invenção resulta em uma seletividade muito elevada para o produto de valor desejado. Assim sendo, como não são formadas quantidades significativas de isômeros indesejáveis, a mistura da reação pode ser utilizada em reações subseqüentes sem medidas de processamento e purificação de custo intensivo. Por exemplo, se o 1,3- 10 dicloro-2-fluoro5-trifluorometilbenzeno da fórmula II-I é reagido com a fonte de hidrazina (especialmente, com o hidrato de hidrazina), a seletividade para a
2,6-dicloro-4-(trifluorometil) fenil-hidrazina desejada da fórmula I-I surpreendentemente é alta. Não é observado nenhuma fenil-hidrazina substituída resultante do deslocamento de cloro ao invés do átomo de flúor no l,3-tricloro-2-fluoro-5-trifluorometilbenzeno. O único subproduto, que é observado em alguns casos em uma quantidade muito pequena, é o análogo mono di-clorado do produto visado, i.e., 2-cloro-4-(trifluorometil) fenilhidrazina. Também são obteníveis conversões e seletividades elevadas em uma larga variedade de solventes. Além disso, o uso de éteres cíclicos, tais como o tetraidrofurano e o uso de um excesso menor da fonte de hidrazina oferece vantagens comparadas com a técnica anterior. Isto economiza custos de matéria-prima e também reduz os esforços para o descarte de resíduos. Em resumo, o processo da invenção atual apresenta uma rota mais econômica e industrialmente mais viável para as fenil-hidrazinas substituídas da fórmula II. Os exemplos que se seguem são ilustrativos do processo desta
invenção, mas não se destinam a ser limitantes da mesma. A invenção é adicionalmente ilustrada pelos seguintes exemplos comparativos (não da invenção).
Exemplo 1: Preparação de 2,6-dicloro-4-(trifluorometil) fenil- hidrazina da fórmula I-1 em tetraidrofurano
2.5 g (11 mmol) de l,3-dicloro-2-fluoro5- trifluorometilbenzeno (98% de pureza) da fórmula II-1 foram dissolvidas em
5.3 g (74 mmol) de tetraidrofurano. Foram adicionadas nesta solução 2,1 g (41 mmol) de hidrato de hidrazina (100%). A mistura resultante foi agitada a
25°C durante 91h. Posteriormente, foi separada uma fase orgânica de 7,6 g, em que continha o produto 2,6-dicloro-4-(trifluorometil) fenil-hidrazina como uma solução a 33,5% em peso em tetraidrofurano, significando que foi obtido um rendimento de 99%. O solvente foi estripado. Foi utilizada uma amostra 10 do resíduo sólido para a espectroscopia 1H-RMN para demonstrar a identidade do produto.
1H-RMN (400 MHz, CDCl3): δ/ppm = 4,05 (s, 2H); 5,9 (s, 1H); 7,5 (s, 2H) Exemplo 2: Preparação de 2,6-dicloro-4-(trifluorometiD fenil- hidrazina da fórmula I-I em tetraidrofurano (quantidade de hidrato de hidrazina: 2,1 equivalentes)
2.5 g (11 mmol) de l,3-dicloro-2-fluoro5- trifluorometilbenzeno (98% de pureza) da fórmula II-1 foram dissolvidas em
5.3 g (74 mmol) de tetraidrofurano. Foram adicionados a esta solução 1,1 g (22 mmol) de hidrato de hidrazina (100%). A mistura resultante foi agitada a
25°C durante 24h e a 50°C durante 2h. Posteriormente, foi separada uma fase orgânica de 7,6 g que continha o produto 2,6- dicloro-4-(trifluorometil) fenilhidrazina como uma solução a 29,5% em peso em tetraidrofurano, significando que foi obtido um rendimento de 87%.
Exemplo comparativo 1: Preparação de 2,6-dicloro-4-(trifluorometil') fenilhidrazina da fórmula I-I a partir de 3,4.5-tricloro-benzo-trifluoreto em tetraidrofurano.
10 g (40 mmol) de 3,4, 5-triclorobenzotrifluoreto (99,7% de pureza) foram dissolvidas em 30 g (417 mmol) de tetraidrofurano. Foram adicionados a esta solução 8 g (160 mmol) do hidrato de hidrazina (100%). A mistura resultante foi agitada a 50°C durante 24h. Posteriormente, foi separada uma fase orgânica de 40,7 g. A solução obtida através desta separação continha o produto 2,6- dicloro-4-(trifluorometil) fenil-hidrazina em uma quantidade de 0,9% em peso e o material inicial, 3,4,5- 5 triclorobenzotrifluoreto em uma quantidade de 27,1% em peso, significando que foi obtido um rendimento de produto não maior do que 3,7%.
Exemplo 3: Preparação de 2.6-dicloro-4-(trifluorometil) fenil- hidrazina da fórmula I-I em piridina.
5,0 g (21 mmol) de l,3-dicloro-2-fluoro5- 10 trifluorometilbenzeno (98% de pureza) foram dissolvidas em 11,7 g (147 mmol) de piridina. Foram adicionados a esta solução 4,2 g (84 mmol) de hidrato de hidrazina (100%). A mistura resultante foi agitada a 25°C durante 20h. O ensaio de cromatografia gasosa de uma amostra mostrou uma conversão de 97%. Depois de mais 73h a 25°C e 5h a 50°C, foi separada uma 15 fase orgânica de 16,6 g, que continha o produto 2,6-dicloro-4-(trifluorometil) fenil-hidrazina como uma solução a 29,4% em peso em piridina, significando que foi obtido um rendimento de 95%.
Exemplo 4: Preparação de 2.6-dicloro-4-(trifluorometil) fenil- hidrazina da fórmula I-I em piridina (quantidade de hidrato de hidrazina: 4 equivalentes, tempo de reação: 6h, temperatura de reação: 25°Q
IOg (42 mmol) de l,3-dicloro-2-fluoro5-trifluorometilbenzeno (99% de pureza) foram dissolvidas em 23,5 g (297 mmol) de piridina. Foram adicionadas nesta solução 8,5 g (170 mmol) de hidrato de hidrazina (100%). A mistura resultante foi agitada a 25°C durante 6h. Posteriormente, foi 25 separada uma fase orgânica de 36,3 g, que continha o produto 2,6-dicloro-4- (trifluorometil) fenil-hidrazina como uma solução a 25% em peso em piridina, significando que foi obtido um rendimento de 87%.
Exemplo comparativo 2: Preparação de 2,6-dicloro-4-(trifluorometil) fenilhidrazina da fórmula I-I a partir de 3.4.5-triclorobenzotrifluoreto em piridina (quantidade de hidrato de hidrazina: 4 equivalentes, tempo de reação: 24h, temperatura de reação: 25°C)
10 g (40 mmol) de 3,4,5-triclorobenzotrifluoreto (99,7% de pureza) foram dissolvidas em 30 g (380 mmol) de piridina. Foram 5 adicionadas a esta solução 8 g (160 mmol) de hidrato de hidrazina (100%). A mistura resultante foi agitada a 25°C durante 24h. Posteriormente, foi separada uma fase orgânica de 41,6 g (fase menor). A solução obtida por esta separação continha o produto 2,6- dicloro-4-(trifluorometil) fenil-hidrazina em uma quantidade de 0,5% em peso e o material inicial, 3,4,5- 10 triclorobenzotrifluoreto em uma quantidade de 26,4% em peso, significando que foi obtido um rendimento de produto não superior a 2,5%.
Exemplo 5: Preparação de 2,6-dicloro-4-(trifluorometil) fenil- hidrazina da fórmula I-I em piridina (quantidade de hidrato de hidrazina: 2,1 equivalentes).
IOg (42 mmol) de l,3-dicloro-2-fluoro5-trifluorometilbenzeno
(99% de pureza) foram dissolvidas em 23,5 g (297 mmol) de piridina. Foram adicionadas nesta solução 4,5 g (90 mmol) de hidrato de hidrazina (100 %). A mistura resultante foi agitada a 25°C durante 6h e então a 50°C durante 2h. Posteriormente, foi separada uma fase orgânica de 24,8 g, que continha o 20 produto 2,6- dicloro-4-(trifluorometil) fenil-hidrazina como uma solução a 32% em peso em piridina, significando que foi obtido um rendimento de 76%. Exemplo 6: Preparação de 2,6-dicloro-4-(trifluorometil) fenil- hidrazina da fórmula I-1 em tolueno.
2,5 g (11 mmol) de l,3-dicloro-2-fluoro5- 25 trifluorometilbenzeno (98% de pureza) foram dissolvidas em 6,8 g (74 mmol) de tolueno. Foram adicionadas a esta solução 2,1 g (41 mmol) de hidrato de hidrazina (100%). A mistura resultante foi colocada em refluxo a IlO0C durante 24h. O ensaio de cromatografia gasosa de uma amostra mostrou uma conversão de 97%. Posteriormente, a mistura da reação foi processada através da adição de 22 g de tolueno e 10 g de água. Foi separada uma fase orgânica de 28,5 g, que continha o produto 2,6-dicloro-4-(trifluorometil) fenilhidrazina como uma solução a 8,4% em peso em piridina, significando que foi obtido um rendimento de 93%.
5 Exemplo comparativo 3: Preparação de 2,6-dicloro-4-(trifluorometil) fenilhidrazina da fórmula I-Ia partir de 3,4,5-triclorobenzotrifluoreto em tolueno.
10 g (40 mmol) de 3,4,5-triclorobenzotrifluoreto (99,7% de pureza) foram dissolvidas em 30 g (326 mmol) de tolueno. Foram adicionadas nesta solução 8 g (160 mmol) de hidrato de hidrazina (100%). A mistura 10 resultante foi agitada em refluxo (aproximadamente 110°C) durante 24h. Posteriormente foi separada uma fase orgânica de 39,4 g. A solução obtida por esta separação continha o produto 2,6-dicloro-4-(trifluorometil) fenilhidrazina em uma quantidade de 0,9% em peso e o material inicial, 3,4,5- triclorobenzotrifluoreto em uma quantidade de 26,3% em peso, significando 15 que não foi obtido um produto com rendimento maior do que 3,6%.

Claims (11)

1. Processo para a preparação de fenil-hidrazinas substituídas da fórmula I <formula>formula see original document page 16</formula> onde R é haloalquila CrC4, haloalcóxi Ci-C4OU haloalquiltio Ci-C4, caracterizado pelo fato de ser constituído da reação de um diclorofluorobenzeno da fórmula II <formula>formula see original document page 16</formula> onde R tem o mesmo significado conforme definido acima, com uma fonte de hidrazina escolhida de hidrazina, hidrato de hidrazina e um sal de adição ácido de hidrazina e sendo executado na presença pelo menos de um solvente orgânico.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do solvente orgânico ser escolhido de solventes orgânicos não polares ou fracamente polares, tendo em uma constante dielétrica não maior do que 8 em uma temperatura de 25°C.
3. Processo de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato do solvente orgânico ser escolhido de éteres cíclicos.
4. Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato do éter cíclico ter 4 a 8 átomos de carbono.
5. Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato do éter cíclico ser a tetraidrofurano.
6. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato da reação ser executada em uma temperatura na faixa de 15°C a 45°C.
7. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato da fonte de hidrazina ser o hidrato de hidrazina.
8. Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato do hidrato de hidrazina ser utilizado em uma quantidade de 1 a 6 mol, em relação a 1 mol do diclorofluorobenzeno da fórmula II.
9. Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato do hidrato de hidrazina ser utilizado em uma quantidade de 1 a 3 mol, em relação a 1 mol do diclorofluorobenzeno da fórmula II.
10. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de R nas fórmulas I e II ser haloalquila CrC4.
11. Processo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de R nas fórmulas I e II ser trifluorometila.
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