BRPI0806410A2 - polimorfo cristalino, mistura polimorfica, composto amorfo, processo para a preparação de um polimórfico cristalino, processo para a preparação de (e)-2-{2-[6-(2-cianofenoxi) pirimidin-4-iloxi] fenil}-3- metoxiacrilato amorfo, composição para combater funos, método para combater fungos numa planta e método para proteger cultivos de ataque de fungos - Google Patents

polimorfo cristalino, mistura polimorfica, composto amorfo, processo para a preparação de um polimórfico cristalino, processo para a preparação de (e)-2-{2-[6-(2-cianofenoxi) pirimidin-4-iloxi] fenil}-3- metoxiacrilato amorfo, composição para combater funos, método para combater fungos numa planta e método para proteger cultivos de ataque de fungos Download PDF

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Sharona Zamir
Inna Faktorovitch
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Makhteshim Chem Works Ltd
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Abstract

POLIMORFO CRISTALINO, MISTURA POLIMóRFICA, COMPOSTO AMORFO, PROCESSO PARA A PREPARAçãO DE UM POLIMóRFICO CRISTALINO, PROCESSO PARA A PREPARAçãO DE UMA MISTURA POLIMóRFICA CRISTALINA, PROCESSO PARA A PREPARAçãO DE (E) -2-{2- [6- (2-CIANOFENOXI) PIRIMIDIN-4-ILOXI] FENIL}-3-- METOXIACRILATO AMORFO, COMPOSIçãO PARA COMBATER FUNGOS, METODO PARA COMBATER FUNGOS NUMA PLANTA E MéTODO PARA PROTEGER CULTIVOS DE ATAQUE DE FUNGOS. A presente invenção refere-se a novas formas polimórficas e amorfas cristalinas do composto (E)-2-{2-[6-(2- cianofenoxi)pirimidin-4-iloxi] fenil}-3-metoxiacrilato (azoxistrobina) . Espectros Raman infravermelhos, padrão de difração de raio X de pós e termograma de calorimetria diferencial exploratória dos dois polimorfos "A" e "B" sao providos. Além disso, a presente invenção também provê métodos para preparar as novas formas polimórficas "A" e "B", bem como processos para produzir misturas dos polimorfos, e a um processo para preparar azoxistrobina amorfa. Outrossim, a presente invenção provê composições antifúngicas compreendendo os polimorfos cristalinos novos "A" e "B" ou azoxistrobina amorfa, úteis para controlar e combater o crescimento de fungos em cuitivos agriculturais e horticulturais e cultivos em terras altas, e a métodos para utilizar os mesmos como agentes pesticidads para combater fungos em cuitivos agriculturais e horticulturais.

Description

"POLIMORFO CRISTALINO, MISTURA POLIMÓRFICA, COMPOSTO AMORFO, PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE UM POLIMÓRFICO CRISTALINO, PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE UMA MISTURA POLIMÓRFICA CRISTALINA, PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE (E)-2-{2-[6-(2-CIANOFENOXI)PIRIMIDIN-4-ILOXI]FENIL}-3- METOXIACRILATO AMORFO, COMPOSIÇÃO PARA COMBATER FUNGOS, MÉTODO PARA COMBATER FUNGOS NUMA PLANTA E MÉTODO PARA PROTEGER CULTIVOS DE ATAQUE DE FUNGOS".
Campo da invenção
A presente invenção refere-se a polimorfos cristalinos novos e uma forma amorfa nova de (E) —2-{2 — [6— (2 — cianofenoxi)pirimidin-4-iloxi]fenil}-3-metoxiacrilato (azoxistrobina), a processos para sua preparação, a composições compreendendo novas formas e a seu uso como agentes fungicidas.
Histórico da invenção
O fungicida estrobirulinico (E)-2-{2-[6-(2- cianofenoxi)pirimidin-4-iloxi]fenil}-3-metoxiacrilato de metila, conhecido pelo nome comum de azoxistrobina, é um produto agroquímico comercial amplamente utilizado. É descrito em "The Pesticide Manual" publicado pela British Crop Protection Council, 12a. edição, pag. 54, 55 e nos processos da Brighton Crop Protection Conference (Pests and Diseases) 1992, volume 1, 5 6, pág. 435, 442. Foi descrito pela primeira vez em EP-A-0382375 (composto 9, Exemplo 3) juntamente com os métodos para sua preparação. A azoxistrobina foi comercializada pela primeira vez em 1998, sendo um fungicida sistêmico de amplo espectro, com atividade contra os quatro principais grupos de fungos patogênicos de plantas incluindo os Ascomcetes (ex: oídio) ("powdery mildew"), Basidiomycetes (ex: bolores), Deutoromycetes (ex: brusone do arroz) ("rice blast") e Oomycetes (ex: míldio) ("downy mildew"). Inibe a germinação de esporos e o crescimento micelial. É utilizado mundialmente em cereais, vinhas, arroz, cítricos, batatas e tomates. Em 1999, a azoxistrobina foi o principal fungicida patenteado utilizado mundialmente, sendo atualmente um produto líder no mercado mundial para uso em cereais.
Existes muitas formas relatadas de se preparar a azoxistrobina. Vários métodos baseiam-se na construção do grupo α-fenil-p-metoxiacrilato de metila num estágio inicial seguido de construção dos anéis de pirimidiniloxi central e cianofenoxi terminal. Por exemplo, o 2— (2 — hidroxifenil)-3-metoxiacrilato de (E)-metila pode ser reagido com a 4,6-dicloropirimidina sob condições alcalinas em N,N-dimetilformamida para formar 2— [2—(6 — cloropirimidin-4-iloxi)fenil)-3-metoxiacrilato de (E)- metila que é então reagido com 2-cianofenol num processo de acoplamento do tipo Ullman (vide EP-A-0382375) . 0 2- (2-hidroxifenil)-3-metoxiacrilato de (E)-metila pode ser preparado através da formilação e posterior metilação de 2-benziloxifenilacetato de metila seguido de remoção do grupo protetor benzila (vide EP-A-0242081). As técnicas de formilação e metilação para preparar o grupo a-fenil- β-metoxiacrilato de metila são também descritas em WO 97/30020 e WO 97/01538.
A patente americana No. 7.084.272 descreve um método alternativo para preparar azoxistrobina construindo o grupo metil-a-fenil-p-metoxiacrilato após construção no anel de pirimidiniloxi central ou no anel de pirimidiniloxi central e no anel de cianofenol terminal. De acordo com o relatado, isso evita um rearranjo do tipo Smiles e libera o E-isômero desejado.
Existe uma urgente e ainda não atendida necessidade no estado da técnica de métodos eficientes e simples para a preparação e purificação de azoxistrobina, que possam ser usados em larga escala para fabricação industrial, produzindo produto altamente puro que possa ser utilizado com segurança.
Sumário da invenção
A presente invenção refere-se a formas polimórficas e amorfas cristalinas novas de (E)—2—{2—[6—(2— cianofenoxi)pirimidin-4-iloxi]fenil}-3-metoxiacrilato (azoxistrobina). A presente invenção também provê métodos para preparar as formas, bem como as composições farmacêuticas compreendendo as mesmas, e a métodos para utilizá-las como agentes pesticidas para o combate de fungos em cultivos agriculturais e horticulturais.
Em uma concretização, a presente invenção provê uma forma polimórfica cristalina nova de azoxistrobina, designada "Forma A". A Forma A exibe um padrão de difração de raio X de pós substancialmente conforme mostrado na Figura 1, com picos característicos (expressos em graus 2Θ (+/- 0,2°θ) em uma ou mais das seguintes posições: 6,25, 13,8, 17,65, 19,05, 26,4 e 28,5. A Forma A exibe tipicamente picos adicionais menores em 11 e 14,4 graus 2Θ ( + /- 0,2°θ) . A Forma A também exibe um espectro infravermelho (IR) substancialmente conforme mostrado na Figura 2, com picos característicos em cerca de 1378, 1328 e 1154 cm-1. A Forma A também exibe um termograma de Calorimetria Diferencial Exploratória (DSC) substancialmente conforme mostra a Figura 3, que é caracterizada por um pico endotérmico predominante na faixa de cerca de 114-117°C conforme medido por Calorímetro Diferencial Exploratório a uma taxa de exploração de IO0C por minuto. A Forma A também exibe um espectro Raman substancialmente conforme mostra a Figura 4, com picos característicos em cerca de 4398, 1329 e 2232 cm-1.
Em outra concretização, a presente invenção provê uma forma polimórfica cristalina nova de azoxistrobina designada "Forma Β". A Forma B exibe um padrão de difração de raio X de pós substancialmente conforme mostrado na Figura 5, com picos característicos (expressos em graus 2θ( + /-0,2°θ) em uma ou mais das seguintes posições 7,5, 11,75, 13,20 e 19,65. A Forma B exibe tipicamente picos adicionais menores em 14,15, 17,1 e 23,6 graus 2Θ ( + /- 0,2°θ) . A Forma B também exibe um espectro IR substancialmente conforme mostrado na Figura 6, com picos característicos em cerca de 1389, 1335, e 124 5 cm"1. A Forma B também exibe um termograma DSC substancialmente conforme mostrado na Figura 7, caracterizado por uma endotermia predominante na faixa de cerca de 101-105°C, conforme medida por Calorimetro Diferencial Exploratório a uma taxa de exploração de IO0C por minuto. A Forma B também exibe um espectro Raman substancialmente conforme mostrado na Figura 8,com picos característicos em cerca de 3098, 1335 e 2237 cm-1. Em outra concretização ainda, a presente invenção provê uma mistura da Forma A e Forma B polimórficas de azoxistrobina. A mistura exibe um termograma DSC substancialmente conforme mostrado na Figura 9, conforme medido por Calorimetro Diferencial Exploratório, a uma taxa de exploração de IO0C por minuto.
Em outra concretização, a presente invenção provê uma azoxistrobina amorfa nova, que exibe um padrão de difração de raio X de pós substancialmente conforme mostra a Figura 10.
Em outro aspecto, a presente invenção provê processos para preparar os polimorfos novos das Formas A e B da azoxistrobina, bem como processos para produzir misturas de polimorfos, e a um processo para preparar azoxistrobina amorfa.
Em uma concretização, a Forma A da azoxistrobina pode ser preparada cristalizando-se azoxistrobina de um solvente selecionado do grupo consistindo de um álcool, um éter, uma cetona, um éster, uma amida, um nitrila e um hidrocarboneto alifático ou aromático; e isolar os cristais resultantes. Numa concretização atualmente preferida, o solvente é selecionado do grupo consistindo de metanol, etanol, tetrahidrofurano, acetona, etileno glicol, acetonitrila, acetato de etila, metil isobutil cetona, xileno e tolueno. Em outra concretização atualmente preferida, o processo inclui preparar uma solução de azoxistrobina em um ou mais dos solventes anteriormente mencionados, preferivelmente aplicando calor até dissolução completa, gradualmente resfriando a solução até aparecimento de cristais (ex: removendo o calor e permitindo que a solução resfrie gradualmente) e isolar os cristais.
Em uma concretização, a Forma B de azoxistrobina pode ser preparada cristalizando-se a azoxistrobina de uma mistura solvente compreendendo água e um solvente orgânico selecionado do grupo consistindo de um álcool e de uma amida; e isolar os cristais resultantes. Numa concretização atualmente preferida, o solvente orgânico é selecionado do grupo consistindo de 1-propanol e Ν,Ν- dimetil acetamida. Em outra concretização atualmente preferida, o processo inclui preparar uma solução do composto em um ou mais dos solventes orgânicos anteriormente mencionados, com ou sem aplicar calor até dissolução completa, adicionando água (preferivelmente pré-resfriada) de maneira a formar cristais do composto, e isolar os cristais.
Em outra concretização, uma mistura de Forma A e Forma B de azoxistrobina pode ser preparada cristalizando-se azoxistrobina de uma mistura solvente compreendendo um álcool (ex: álcool isopropilico, 1-propanol e butanol) e um anti-solvente selecionado de um hidrocarboneto alifático e aromático (ex: heptano); e isolar os cristais resultantes. Numa concretização atualmente preferida, o processo inclui preparar uma solução de azoxistrobina num álcool, preferivelmente aplicando calor até dissolução completa, adicionar o anti-solvente de maneira a formar cristais do composto e isolar os cristais. Em outra concretização, uma mistura de Forma A e Forma B de azoxistrobina pode ser preparada a) . preparando-se uma solução de (E)-2-{2-[6-(2-cianofenoxi)pirimidin-4- iloxi]fenil}-3-metoxiacrilato num álcool (ex: álcool isopropilico); b) . resfriar rapidamente a solução, de maneira a formar cristais de dito composto (ex: colocando a solução em água fria ou banho de gelo) ; e isolar os cristais.
Em uma concretização, a azoxistrobina amorfa é preparada aquecendo a azoxistrobina até uma temperatura superior ao seu ponto de fusão (preferivelmente a uma temperatura de cerca de 120°C ou maior), e resfriar tão rapidamente quanto possível (ex: resfriamento brusco em banho de gelo-acetona).
Em outro aspecto, a presente invenção provê composições antifúngicas compreendendo as formas polimórficas ou amorfas cristalinas novas de azoxistrobina, que são úteis para o controle e combate do crescimento de fungos em cultivos agriculturais e horticulturais e em terras altas. Em uma concretização, as composições compreendem uma Forma A de azoxistrobina polimórfica cristalina; e um adjuvante aceitável. Em outra concretização, a composição compreende uma Forma B de azoxistrobina polimórfica cristalina e um adjuvante aceitável. Em outra concretização, a composição compreende uma mistura da Forma A e B de azoxistrobina polimórfica cristalina; e um adjuvante aceitável. Em uma concretização, as composições compreendem uma azoxistrobina amorfa; e um adjuvante aceitável.
A presente invenção também refere-se a métodos para combater fungos numa planta, compreendendo aplicar à planta, à semente da planta ou ao lugar de uma semente ou planta uma quantidade fungicidamente eficaz das composições da invenção.
A presente invenção refere-se também a métodos para proteger cultivos e culturas de terras altas, inclusive os produtos industriais dos mesmos, tais como sementes e frutas, aplicando aos cultivos ou aos produtos dos mesmos uma quantidade eficaz das composições da invenção.
Outras concretizações e o escopo completo da aplicabilidade da presente invenção tornar-se-ão evidentes a partir da descrição apresentada mais adiante.
Porém, fica entendido que a descrição detalhada e os exemplos específicos, embora indicando concretizações preferidas da invenção, são apresentados para fins de ilustração somente, já que diversas alterações e modificações contidas no espírito e escopo da invenção tornar-se-ão evidentes aos habilitados na técnica a partir desta descrição detalhada. Breve descrição dos desenhos
A Figura 1 é um espectro de difração de raio X de pós da Forma A de azoxistrobina;
A Figura 2 é um espectro infravermelho FT da Forma A da azoxistrobina;
A Figura 3 é um termograma de Calorimetria Diferencial Exploratória (DSC) da Forma A de azoxistrobina;
A Figura 4 é um espectro Raman da Forma A de azoxistrobina;
A Figura 5 é um espectro de difração de raio X de pós da Forma B da azoxistrobina;
A Figura 6 é um espectro infravermelho FT da Forma B de 15 azoxistrobina;
A Figura 7 é um termograma de Calorimetria Diferencial Exploratória (DSC) da Forma B da azoxistrobina; A Figura 8 é um espectro Raman da Forma B da azoxistrobina;
A Figura 9 é um termograma de Calorimetria Diferencial Exploratória (DSC) de uma mistura de Forma A e B de azoxistrobina; e
A Figura 10 é um espectro de difração de raio X de pós de azoxistrobina amorfa.
Descrição detalhada da invenção
A presente invenção refere-se geralmente a formas polimórficas cristalinas novas de (E)-2-{2-[6-(2- cianofenoxi)pirimidin-4-iloxi]fenil}-3-metoxiacrilato (azoxistrobina) aqui designada "Forma polimórfica A" e "Forma polimórfica B" e a misturas de tais polimorfos. A presente invenção também refere-se a uma forma amorfa de azoxistrobina. A presente invenção também provê métodos para o preparo de formas polimórficas e amorfas novas, bem como a composições farmacêuticas compreendendo os mesmas, e a métodos de uso para o combate de pestes nocivas aos cultivos agriculturais e horticulturais. Existem sólidos nas formas amorfas ou cristalinas. No caso das formas cristalinas, as moléculas são posicionadas em treliças tridimensionais. Quando um composto recristaliza de uma solução ou pasta, ele pode cristalizar com diferentes arranjos de treliças espaciais, uma propriedade denominada "polimorfismo", com as formas cristalinas diferentes sendo individualmente designadas "polimorfo". Formas polimórficas diferentes de uma dada substância podem diferir entre si com respeito a uma ou mais propriedades físicas, tais como solubilidade e dissociação, densidade real, formato do cristal, comportamento de compactação, propriedades de escoamento, e/ou estabilidade em estado sólido. No caso de uma substância química que existe em duas (ou mais) formas polimórficas, as formas instáveis geralmente convertem-se em formas termodinamicamente mais estáveis a uma dada temperatura após um período suficiente de tempo. Quando essa transformação não é rápida, a forma termodinamicamente instável é designada como forma "metaestável". Em geral, a forma estável exibe o ponto de fusão mais alto, a solubilidade mais baixa, e a estabilidade química máxima. Porém, a forma metaestável pode exibir estabilidade química e física suficientes sob condições normais de armazenamento para permitir seu uso na forma comercial. Além disso, a forma metaestável, embora menos estável, pode exibir propriedades desejáveis em relação às da forma estável, tal como melhor capacidade formulativa, dispersabilidade melhorada em água e similares.
Para melhor conhecimento do depositante, no caso de (E)- 2-{2-[6-(2-cianofenoxi)pirimidin-4-iloxi]fenil}-3- metoxiacrilato (azoxistrobina), formas cristalinas não são conhecidas.
Os inventores dos pedidos, após extensa experimentação, descobriram duas novas formas cristalinas de azoxistrobina, designadas Forma A e Forma B. Os inventores também descobriram uma forma amorfa nova de azoxistrobina. Essas novas formas exibem características espectrais diferentes conforme ilustrado por seus distintos termogramas de Calorimetria Diferencial Exploratória (DSC), padrões de difração de raio X, espectros infravermelhos e espectros Raman.
Forma A
Em uma concretização, a presente invenção provê uma nova forma polimórfica cristalina de (E)—2—{2-[6— (2 — cianofenoxi)pirimidin-4-iloxi]fenil}-3-metoxiacrilato (azoxistrobina), designada "Forma A". Esse novo e surpreendente polimorfo pode ser caracterizado, por exemplo, por DSC, espectrometria de difração de raio X de pós, espectrometria IR e/ou espectrometria Raman. Por exemplo, conforme mostra a Figura 1, a Forma A exibe um padrão de difração de raio X de pós com picos característicos (expressos em graus 2θ+/-0,2°θ) em uma ou mais das seguintes posições: 6,25, 13,8, 17,65, 19,05, 26,4, e 28,5. A Forma A exibe tipicamente picos adicionais menores em 11 e 14,4 graus 2θ(+/- 0,2°θ). A difração de raio X de pós foi coletada num difratômetro de pós Philips PW 1050/70 operado a 40 kV e 30 mA utilizando radiação CuKa (comprimento de onda igual a 1,54178Ã) e monocromator de grafite de feixe difratado. A faixa de exploração típica Θ-2Θ é de 3-35°2 Theta com um tamanho de passo de 0,05° e um tempo de contagem de 0,5 segundos por passo.
As amostras foram trituradas utilizando um almofariz de ágate e pilão. 0 pó obtido é então prensado em porta- amostras de alumínio com cavidade retangular de 20mm*15mm e de 0,5 mm de profundidade.
Além disso, conforme mostra a Figura 2, a Forma A também exibe um espectro infravermelho (IR) com picos característicos em cerca de 1378, 1328 e 1154 cm"1, conforme medido por espectrofotômetro infravermelho por transformadas de Fourier (FT-IR) ReactIR™1000 da Mettler Toledo Autochem (método ATR, detector MCT), janela de diamante, em dispositivo de amostragem DuraSamplIR™. 0 sensor de diamante possui uma câmara óptica de focalização padrão de ZnSe. As amostras pulverizadas foram comprimidas no dispositivo de amostragem e medidas com resolução de 4 cm-1 e 256 explorações.
Além disso, conforme mostra a Figura 3, a Forma A também exibe um termograma de Calorimetria Diferencial Exploratória (DSC) que é caracterizada por um pico endotérmico predominante a uma faixa de cerca de 114- 117°C conforme medido por DSC de Mettler Toledo com módulo de 821e. As amostras pesadas (2-4 mg) foram purgadas com fluxo de nitrogênio durante as medições a uma taxa de exploração de 2 e/ou IO0C por minuto. Foram utilizados cadinhos perfurados de alumínio padrão de 40 μL. A avaliação é realizada utilizando software STARe. Conforme aqui utilizado, o termo "cerca de 114-117°C" significa uma faixa de 110ºC a 120°C. Neste aspecto, fica entendido que a endotermia medida por um calorímetro diferencial exploratório específico é dependente de diversos fatores, inclusive da taxa de aquecimento (ou seja, taxa de exploração), padrão de calibração utilizado, calibração do instrumento, umidade relativa, e da pureza química da amostra em teste. Assim, uma endotermia medida por DSC no instrumento identificado acima pode variar em até +/- 1,5°C.
Outrossim, conforme mostra a Figura 4, a Forma A também exibe um espectro Raman com picos característicos em cerca de 4398, 133029 e 22332 cm-1. Os espectros Raman foram monitorados utilizando um microscópio Raman confocal (Jobin Yvon Labram UV HR) acionado por software Labspec 4,04. Neste sistema, o espectrômetro é acoplado a um microscópio (Olympus BX 41) . A dispersão Raman foi excitada por um laser de diodo a 784,79 nm com potência de laser de cerca de 10 mW. A luz dispersada foi então focalizada num espectrômetro dispersivo de 0,8 m, equipado com uma grade de 600 linhas/mm e combinado com um dispositivo acoplado carregado com ar refrigerado (CCD) para detecção de sinal Raman. Os espectros foram monitorados focalizando o feixe laser manualmente em pontos específicos nos cristais. A focalização foi realizada com uma objetiva de microscópio x50/0,75 em pontos de ~1,5 μm de diâmetro. Um orifício("pinhole") confocal de 100 μm diâmetro, antes da abertura de entrada do espectrógrafo, rejeitou a fluorescência e o sinal Raman de fora dos planos de foco. Os espectros foram coletados na faixa de 150-3500 cm-1, durante a exploração do espectro através do CCD, movendo a grade sete vezes. As regiões espectrais diferentes foram acumuladas durante 180s e cada uma delas duas vezes. Os espectros foram corrigidos para a contribuição do "background" de fluorescência (não mostrado).
Em outro aspecto, a presente invenção provê processos para preparar a Forma A polimórfica de azoxistrobina. A azoxistrobina de Forma A pode ser preparada cristalizando-se azoxistrobina de um solvente selecionado do grupo consistindo de um álcool, um éter, uma cetona, um éster, uma amida, um nitrila, e um hidrocarboneto alifático ou aromático; e isolar os cristais resultantes. Numa concretização atualmente preferida, o solvente é selecionado do grupo consistindo de metanol, etanol, tetrahidrofurano, acetona, etileno glicol, acetonitrila, acetato de etila, metil isobutil cetona, xileno e tolueno. Em outra concretização atualmente preferida, o processo inclui preparar uma solução do composto em um ou mais dos solventes anteriormente mencionados, preferivelmente aplicando calor até dissolução completa, resfriando gradualmente a solução até aparecimento de cristais, e isolando-se os cristais. Geralmente, o resfriamento até temperatura ambiente é suficiente, porém, a solução pode ser resfriada até temperaturas mais baixas, por exemplo 0°C, 5°C, 10°C, 15°C e similares. 0 resfriamento gradual é tipicamente atingido, por exemplo, removendo-se o calor e permitindo que a solução esfrie. Da mesma forma, a reação pode ser semeada com germes da Forma A para induzir a cristalização, conforme é conhecido no estado da técnica. O material de partida de azoxistrobina utilizado para preparar a Forma A pode ser qualquer forma de azoxistrobina, incluindo a azoxistrobina preparada de acordo com EP-A-0382375, EP-A-0242081 ou US 7.084.272, azoxistrobina amorfa, Forma B de azoxistrobina, uma mistura de Forma A e Forma B de azoxistrobina ou qualquer outra azoxistrobina conhecida no estado da técnica.
Forma B
Em outra concretização, a presente invenção provê uma nova forma polimórfica cristalina de (E)-2-{2-[ 6-(2- cianofenoxi)pirimidin-4-iloxi]fenil}-3-metoxiacrilato (azoxistrobina), designada "Forma B". Esse novo e surpreendente polimorfo pode ser caracterizado, por exemplo, por DSC, espectrometria de difração de raio X de pós, espectrometria IR e/ou espectrometria Raman.
Por exemplo, conforme mostra a Figura 5, a Forma B exibe um padrão de difração de raio X de pós com picos característicos (expressos em graus 2θ+/-0,2°θ) em uma ou mais das seguintes posições: 7,5, 11,75, 13,20 e 19,65. A Forma B exibe tipicamente picos adicionais menores em 14,15, 17,1 e 23,6 graus 2Θ( + /-0,2°θ) . A difração de raio X foi medida conforme descrito acima.
Além disso, conforme mostra a Figura 6, a Forma B também exibe um espectro infravermelho (IR) tendo picos característicos de cerca de 1389, 1335, e 1245 cm"1, conforme medido por espectrofotômetro infravermelho por transformadas de Fourier (FT-IR), conforme descrito acima.
Outrossim, conforme mostra a Figura 7, a Forma B também exibe um termograma DSC que é caracterizado por sistema monotrópico mostrando uma endotermia predominante a uma faixa de cerca de 101-105°C. O termograma foi medido através de um Calorímetro Diferencial Exploratório conforme acima descrito. Conforme aqui utilizado, no termo "cerca de 101-105°C" significa de 97°C a cerca de 108°C.
Outrossim, conforme mostra a Figura 8, a Forma B também exibe um espectro Raman com picos característicos em cerca de 3098, 1335 e 2237 cm-1, medido pelo método acima descrito.
Em outro aspecto, a presente invenção provê processos para preparar a Forma B polimórfica nova. A Forma B pode ser preparada cristalizando-se a azoxistrobina de uma mistura solvente compreendendo água e um solvente orgânico selecionado do grupo consistindo de um álcool e de uma amida; e isolar os cristais resultantes. Numa concretização atualmente preferida, o solvente orgânico é selecionado do grupo consistindo de 1-propanol e N,N- dimetil acetamida. Em outra concretização atualmente preferida, o processo inclui preparar uma solução do composto em um ou mais dos solventes orgânicos anteriormente mencionados, com ou sem a aplicação de calor até dissolução completa, adicionar água, preferivelmente pré-resfriada para formar cristais do composto, e isolar os cristais. Geralmente, a água é pré- resfriada por exemplo a 0°C, 5°C, 10°C, 15°C e similares. O material de partida de azoxistrobina utilizado para preparar a Forma B pode ser qualquer forma de azoxistrobina, incluindo azoxistrobina preparada de acordo com EP-A-0382375, EP-A-0242081 ou US 7.084.272, azoxistrobina amorfa, Forma A de azoxistrobina, uma mistura de Forma A e Forma B de azoxistrobina, ou qualquer outra azoxistrobina conhecida no estado da técnica.
Misturas de Forma A e de Forma B
Em outra concretização ainda, a presente invenção provê uma mistura da Forma A e Forma B polimórfica de (E)-2-{2- [6-(2-cianofenoxi)pirimidin-4-iloxi]fenil}-3- metoxiacrilato (azoxistrobina).
A mistura exibe um termograma DSC Diferencial substancialmente conforme mostrado na Figura 9, conforme medido por Calorímetro Diferencial Exploratório conforme descrito acima.
Em outro aspecto, a presente invenção provê processos para preparar uma mistura de Forma A e Forma B de azoxistrobina. Uma mistura de Forma A e Forma B de azoxistrobina pode ser preparada cristalizando-se a azoxistrobina de uma mistura solvente compreendendo um álcool (ex: álcool isopropilico, 1-propanol e butanol) e um anti-solvente selecionado de um hidrocarboneto alifático e aromático (ex: heptano); e isolar os cristais resultantes. Numa concretização atualmente preferida, o processo inclui preparar uma solução de azoxistrobina, num álcool, preferivelmente aplicando calor até dissolução completa, adicionar o solvente de maneira a formar cristais do composto, e isolar os cristais. A reação pode também ser resfriada para induzir a precipitação. Geralmente, o resfriamento até temperatura ambiente é suficiente, porém, a solução pode ser resfriada até temperaturas mais baixas, por exemplo 0°C, 5°C, 10°C, 15°C e similares.
Em outra concretização, uma mistura de Forma A e Forma B de azoxistrobina pode ser preparada a). preparando-se uma solução de (E)-2-{2-[6-(2-cianofenoxi)pirimidin-4- iloxi]fenil}-3-metoxiacrilato num álcool (ex: álcool isopropilico); b) . resfriar rapidamente a solução, de maneira a formar cristais de dito composto; e isolar os cristais. Por "resfriamento rápido" entende-se que a solução é contatada com um meio gelado (ex: banho de água gelada ou banho de gelo) de forma a atingir uma rápida queda de temperatura com formação induzida de cristais compreendendo a Forma Aea Forma B da azoxistrobina. O material de partida de azoxistrobina utilizado para preparar a mistura de Forma A e Forma B pode ser qualquer forma de azoxistrobina, inclusive azoxistrobina preparada de acordo com EP-A-0382375, EP-A-0242081, ou US 7.084.272, azoxistrobina amorfa, Forma A de azoxistrobina, Forma B de azoxistrobina e qualquer outra azoxistrobina conhecida no estado da técnica. Azoxistrobina Amorfa
Em outra concretização, a presente invenção provê uma azoxistrobina amorfa nova. Essa forma amorfa nova e surpreendente pode ser caracterizada, por exemplo, por espectrometria de difração de raio X de pós. Por exemplo, conforme mostra a Figura 10, a forma amorfa possui um padrão de difração de raio X de pó, não mostrando nenhum sinal significativo que indique um sólido amorfo de azoxistrobina.
Em outro aspecto, a presente invenção provê processos para preparar a azoxistrobina amorfa nova. Em uma concretização, a azoxistrobina amorfa é preparada aquecendo-se azoxistrobina até uma temperatura superior a seu ponto de fusão (preferivelmente uma temperatura superior a cerca de 100°C, mais preferivelmente uma temperatura de cerca de 120°C) , e resfriamento muito rápido (ex: resfriamento brusco).
O material de azoxistrobina utilizado para preparar a azoxistrobina amorfa pode ser qualquer forma de azoxistrobina, inclusive azoxistrobina preparada de acordo com EP-A-0382375, EP-A-0242081 ou US 7.084.272, Forma A de azoxistrobina, Forma B de azoxistrobina, misturas de Forma A e Forma B ou qualquer outra azoxistrobina conhecida no estado da técnica. Composições e Usos
A azoxistrobina é conhecida por conferir excelente efeito para combater pestes nocivas, inclusive, porém não restritas a antracnose (Colletotrichum graminicola), Mancha Marrom(Rhizoctonia solani), Mancha Marrom de Clima Frio (Rhizoctonia cerealis) , Mancha de Fusarium (Microdochium nivale), Bolor Cinzento da Neve(Typhula spp.), Mancha Foliar (Drechslera spp. e/ou Bipolaris spp.), Desnaturação (Drechslera spp. e/ou Bipolaris spp.), Mancha Anelar Necrótica (Leptosphaeria korrae), Bolor Rosa (Microdochium nivale) Murcha de Pythium (Pythium spp.), Podridão de raiz Pythium (Pythium spp.), Mancha Avermelhada (Laetisaria fuciformis), Mancha da Bainha Rhizoctonia (Rhizoctonia solani), Mancha Negra da Primavera (Leptosphaeria korrae ou Gaemannomyces graminis), Mancha do Verão (Magnaporthe poae), Mancha "Take-All" (Gaeumannomyces graminis), Mancha Amarela (Rhizoctonia cerealis) e Mancha Zoysia (Rhizoctonia solani e/ou Gaemannomyces incrustana), Ascomcetes (ex: oidio), dyomicetes (ex:bolor), Deutoromycetes (ex: bruzone do arroz) e Oomycetes (ex: míldio).
Assim, em uma concretização, a presente invenção também provê composições compreendendo as formas polimórficas ou amorfas cristalinas novas, que são úteis para controlar e combater pestes nocivas que se desenvolvem em cultivos agriculturais e horticulturais e em terras altas, especialmente fungos. Em uma concretização, a composição compreende uma Forma A polimórfica cristalina de azoxistrobina; e um adjuvante aceitável. Em outra concretização, a composição compreende uma Forma B polimórfica cristalina de azoxistrobina e um adjuvante aceitável. Em outra concretização ainda, a composição compreende uma mistura de uma Forma A e Forma B polimórfica cristalina de azoxistrobina; e um adjuvante aceitável. Em uma concretização, a composição compreende azoxistrobina amorfa; e um adjuvante aceitável.
A presente invenção também refere-se a métodos para combater fungos, compreendendo aplicar a uma planta, à semente da planta ou ao local de uma semente ou planta uma quantidade fungicidamente eficaz das composições da invenção.
A presente invenção refere-se também a métodos para proteger cultivos e culturas de terras altas, inclusive os produtos industriais dos mesmos, tais como sementes e frutas, aplicando aos cultivos ou aos produtos dos mesmos uma quantidade eficaz das composições da invenção.
A concentração da azoxistrobina para uso nas composições da presente invenção dependerá das pestes nocivas objeto, do método de aplicação, e da forma da composição e da dose do ingrediente ativo. A concentração não é crítica, situando-se geralmente na faixa de cerca de 1 a 10.000 ppm, preferivelmente de cerca de 20 a 20.000 ppm. A composição pode ser preparada numa variedade de formas tais como pó, pó molhável, concentrado emulsificável, emulsão inerte, solução oleosa, preparação em aerossol, etc. com adjuvantes como no caso de composições para agricultura. A composição pode ser aplicada com ou sem diluição em concentrações apropriadas.
Adjuvantes apropriados incluem portadores na forma de pó tais como talco, caolim, bentonita, terra diatomácea, dióxido de silício, argila e amido; diluentes líquidos tais como água, xileno, tolueno, dimetilsulfóxido, dimetilformamida, acetonitrila, e agentes dispersantes emulsificadores, surfactantes, tais como alquil benzeno sulfonato de sódio, alquilaril éter de polioxietileno, condensado de naftaleno sulfonato de sódio/formaldeído, éter sulfato de cálcio, dodecilfenil éter de polioxietilenoglicol, lauril éter de polioxietileno, éster de ácido graxo de polioxietileno, alquilsulfato de sódio, sulfato de alquilaril éter de polioxietileno e di- alquilsulfosuccinato, etc.
A concentração do ingrediente ativo na composição é geralmente de 5 a 80% em peso no caso de concentração oleosa; e de 0,5 a 30% em peso no caso de pó; e de 5 a 60% em peso no caso de pó molhável. É também possível combinar com os outros ingredientes para agricultura, tais como os outros inseticidas, acaricidas, e/ou reguladores de crescimento vegetal. Efeitos sinérgicos são às vezes encontrados. Os outros ingredientes agriculturais incluem compostos do tipo éster de ácido fosfórico orgânico, compostos do tipo carbamato, compostos do tipo ditio (ou tiol) carbamato, composto do tipo cloro orgânico, compostos do tipo dinitro, compostos do tipo organometálico ou de enxofre orgânico, antibióticos, compostos do tipo fenil éter substituído, compostos do tipo uréia, compostos do tipo triazina, compostos do tipo benzoiluréia, compostos do tipo piretróide, compostos do tipo imida, e compostos do tipo benzimidazol e mais especialmente, inseticidas do tipo benzoiluréia tais como N-(2,β-difluorobenzoil)-N(p- clorofenil)uréia; inseticidas do tipo piretróide tais como alfa-ciano-3-fenoxibenzil-2-(4-clorofenil)
isovalerato; germicidas do tipo imida tais como N-(3,5- diclorofenil)-1,2-dimetilciclopropano-l,2-dicarboximida; germicidas do tipo benzimidazol tais como metil-1- (butilcarbamoil)-2-benzimidazolenocarbamato; germicidas do tipo tiocarbamato tais como cloridrato de N-(3- dimetilaminopropil)tiocarbamato de S-etila; germicidas do tipo ditiocarbamato tais como etilenobisditiocarbamato de manganês; e germicidas do tipo uréia tais como 2-ciano-N- (etilaminocarbonil)-2-(metoxiimino)acetamida. Os exemplos a seguir são apresentados com a finalidade de ilustrar melhor certas concretizações da invenção. Não devem, porém, ser interpretados como restringindo o amplo escopo da invenção. Um habilitado na técnica pode prontamente prever muitas variações e modificações dos princípios aqui descritos sem fugir do espírito e escopo da invenção.
DETALHES EXPERIMENTAIS
Exemplo 1 - Preparação de Forma A de Azoxistrobina A azoxistrobina (IOg) foi dissolvida em 50 ml de álcool isopropílico num frasco Erlenmeyer com agitação magnética sob refluxo por 10 minutos. A solução límpida resultante foi lentamente resfriada até 54°C e deixada naquela temperatura por 10 minutos. O sólido cristalino resultante foi filtrado e secado a 40°C na estufa. Exemplo 2 - Preparação da Forma A de Azoxistrobina A azoxistrobina foi cristalizada dos solventes relacionados na Tabela 1. A azoxistrobina é cristalizada mediante formação de uma solução límpida de azoxitrobina por aquecimento até refluxo por 1-2 horas. A solução foi então resfriada até temperatura ambiente e os cristais em formação foram filtrados e secados em estufa a 40-50°C por 24 horas. Tabela 1
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Exemplo 3 - Preparação de Forma B de Azoxistrobina
A azoxistrobina (2g) foi dissolvida em 10 ml de álcool isopropilico em frasco Erlenmeyer sob refluxo durante 1 hora com vigorosa agitação magnética. A solução foi então removida da chapa de aquecimento e água gelada foi dosada até atingir ponto de névoa (7,3 g). A pasta leve resultante foi resfriada até temperatura ambiente e a matéria branca cristalina foi filtrada e secada a 40°C na estufa.
Exemplo 4 - Preparação de Forma B de Azoxistrobina A azoxistrobina (2g) foi dissolvida em 10 ml de 1- propanol em frasco Erlenmeyer sob refluxo durante 1 hora com vigorosa agitação magnética. A solução foi então removida da chapa de aquecimento e água gelada foi dosada até atingir ponto de névoa e além disso (15,6 g). A pasta leve resultante foi resfriada até temperatura ambiente e a matéria branca cristalina foi filtrada e secada a 40°C na estufa.
Exemplo 5 - Preparação da Forma B de Azoxistrobina
Azoxistrobina (162 g) foi adicionada a 300g de N,N- dimetilacetamida num reator de 1 litro a 500-850 rpm e 25°C. Concluida a dissolução, 200g de água foram dosados durante 20-120 minutos. A pasta foi agitada por 15 minutos e filtrada. 0 sólido filtrado foi secado a 40°C em estufa.
Exemplo 6 - Preparação de uma Mistura da Forma A e Forma B de Azoxistrobina
A azoxistrobina (2,1 g) foi dissolvida em 12 ml de álcool isopropilico em frasco Erlenmeyer sob refluxo durante 1 hora, com agitação magnética. Nessas condições, 7 ml de n-heptano foram adicionados gota a gota e o Erlenmeyer removido da chapa de aquecimento. Após 3 minutos a solução tornou-se turva. Após resfriamento até temperatura ambiente, a pasta resultante foi filtrada e secada a 40°C em estufa. Exemplo 7 - Preparação de uma Mistura da Forma A e Forma B de Azoxistrobina
A azoxistrobina (2,1 g) foi dissolvida em 12 ml de butanol em frasco Erlenmeyer sob refluxo durante 1 hora. Nessas condições, 7 ml de heptano foram adicionados gota a gota e o Erlemneyer removido da chapa de aquecimento. Após 2 minutos a solução tornou-se turva. Após resfriamento até temperatura ambiente, a pasta resultante foi filtrada e secada a 40°C em estufa.
Exemplo 8 - Preparação de uma Mistura de Forma A e Forma B de Azoxistrobina
Azoxistrobina (2g) foi dissolvida em 10 ml de álcool isopropilico sob refluxo em Erlenmeyer com agitação magnética por 10 minutos. A solução foi removida da chapa de aquecimento e a uma temperatura de 67°C a solução turva foi transferida para um banho de água gelada para rápido resfriamento. A pasta resultante foi então filtrada e a matéria cristalina secada a 40°C em estufa. Exemplo 9 - Preparação de Azoxistrobina Amorfa Azoxistrobina (Ig) foi aquecida num bequer de 250 ml sobre chapa de aquecimento até fusão. 0 magma quente (a ~120°C) foi mantido por mais 10 minutos e então imediatamente colocado num banho de gelo-acetona (-15°C) para resfriamento rápido. 0 sólido vitreo amorfo foi analisado em difração de raio X de pós e o difractograma obtido não exibiu picos distintos.
Embora certas concretizações da invenção tenham sido ilustradas e descritas, fica evidente que a invenção não se restringe às concretizações aqui descritas. Diversas modificações, alterações, variações, substituições e equivalentes serão evidentes para os habilitados na técnica sem fugir do escopo e espirito da presente invenção, conforme descrito pelas reivindicações a seguir.

Claims (44)

1. Polimorfo cristalino, de Forma A, caracterizado pelo fato de ser (E)-2-{2-[6-(2-cianofenoxi)pirimidin-4- iloxi]fenil}-3-metoxiacrilato.
2. Polimorfo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de exibir um padrão de difração de raio X de pós com picos característicos expressos em graus 2θ (+/-0,20°θ) em uma ou mais das seguintes posições: 6,25, 13,8, 17,65, 19,05, 26,4 e 28,5.
3. Polimorfo, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de exibir ainda picos característicos expressos em 2θ (+/-0,20°θ) em cerca de -11 e 14,4.
4. Polimorfo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de exibir um padrão de difração de raio X de pós substancialmente conforme ilustrado na Figura 1.
5. Polimorfo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de exibir um espectro infravermelho (IR) com picos característicos em cerca de -1378, 1328 e 1154 cm-1.
6. Polimorfo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de exibir um espectro infravermelho (IR) substancialmente conforme ilustrado na Figura 2.
7. Polimorfo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de exibir uma endotermia predominante única numa faixa de cerca de 114-117°C, conforme medido por Calorímetro Diferencial Exploratório (DSC) a uma taxa de exploração de 10°C por minuto.
8. Polimorfo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de exibir um termograma de Calorímetro Diferencial Exploratório (DSC) substancialmente conforme ilustrado na Figura 3.
9. Polimorfo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de exibir um espectro Raman com picos característicos em cerca de 4398, 1329 e 2232 cm"1.
10. Polimorfo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de exibir um espectro Raman substancialmente conforme ilustrado na Figura 4.
11. Polimorfo cristalino, de Forma B, caracterizado pelo fato de ser (E)-2-{2-[ 6- (2-cianofenoxi)pirimidin-4- iloxi]fenil}-3-metoxiacrilato.
12. Polimorfo, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de exibir um padrão de difração de raio X de pós com picos característicos expressos em graus 2θ (+ /-0,20°θ) em uma ou mais das seguintes posições: 7,5, 11,75, 13,20 e 19,65.
13. Polimorfo, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de exibir ainda picos característicos expressos em 2θ (+/-0,20°θ) em cerca de 14, 15, 17,1 e 23,6.
14. Polimorfo, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de exibir um padrão de difração de raio X de pós substancialmente conforme ilustrado na Figura 5.
15. Polimorfo, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de exibir um espectro infravermelho (IR) com picos característicos em cerca de 1389, 1335 e 1245 cm"1.
16. Polimorfo, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de exibir um espectro infravermelho (IR) substancialmente conforme ilustrado na Figura 6.
17. Polimorfo, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de exibir uma endotermia predominante única numa faixa de cerca de 101-105°C, conforme medido por Calorímetro Diferencial Exploratório (DSC) a uma taxa de exploração de 10°C por minuto.
18. Polimorfo, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de exibir um termograma de Calorímetro Diferencial Exploratório (DSC) substancialmente conforme ilustrado na Figura 7.
19. Polimorfo, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de exibir um espectro Raman com picos característicos em cerca de 3098, 1335 e 2237 cm"1.
20. Polimorfo, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de exibir um espectro Raman substancialmente conforme ilustrado na Figura 8.
21. Mistura polimórfica, de Forma A e Forma B, caracterizada pelo fato de ser (E)-2-{2-[6-(2- cianofenoxi)pirimidin-4-iloxi]fenil}-3-metoxiacrilato.
22. Mistura, de acordo com a reivindicação 21, caracterizada pelo fato de exibir um termograma de Calorimetro Diferencial Exploratório (DSC) substancialmente conforme ilustrado na Figura 9.
23. Composto amorfo, caracterizado pelo fato de ser (E)- - 2-{2-[6-(2-cianofenoxi)pirimidin-4-iloxi]fenil}-3- metoxiacrilato.
24. Composto, de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de exibir um padrão de difração de raio X de pós substancialmente conforme ilustrado na Figura 10.
25. Processo para a preparação de um polimórfico cristalino, de Forma A de 3 (E)-2-{2-[6-(2- cianofenoxi)pirimidin-4-iloxi]fenil}-3-metoxiacrilato, caracterizado pelo fato de compreender as etapas de cristalizar dito composto de um solvente selecionado do grupo consistindo de um álcool, um éter, uma cetona, um éster, uma amida, um nitrila, e um hidrocarboneto alifático ou aromático.
26. Processo, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato de o solvente ser selecionado do grupo consistindo de metanol, etanol, tetrahidrofurano, acetona, etileno glicol, acetonitrila, acetato de etila, metil isobutil cetona, xileno e tolueno.
27. Processo, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato de compreender as etapas de: a) preparar uma solução de E)—2—{2—[6—(2— cianofenoxi)pirimidin-4-iloxi]fenil}-3-metoxiacrilato num solvente selecionado do grupo consistindo de um álcool, um éter, uma cetona, um éster, uma amida, um nitrila, e um hidrocarboneto alifático ou aromático; b) resfriar gradualmente a solução, de maneira a formar cristais de dito composto; e c) isolar os cristais.
28. Processo para a preparação de um polimórfico cristalino, de Forma B de 3 (E)-2-{2-[6-(2- cianofenoxi)pirimidin-4-iloxi]fenil}-3-metoxiacrilato, caracterizado pelo fato de compreender as etapas de cristalizar dito composto de uma mistura solvente compreendendo água e um solvente orgânico do grupo consistindo de um álcool e de uma amida.
29. Processo, de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo fato de o solvente orgânico ser selecionado do grupo consistindo de 1-propanol e N,N- dimetil acetamida.
30. Processo, de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo fato de compreender as etapas de: a) preparar uma solução de E)-2-{2-[6-(2- cianofenoxi)pirimidin-4-iloxi]fenil}-3-metoxiacrilato num solvente selecionado do grupo consistindo de um álcool, e uma amida; b) adicionar água a dita solução de maneira a formar cristais de dito composto; e c) isolar os cristais.
31. Processo para a preparação de uma mistura polimórfica cristalina, de uma Forma A e Forma B de (E)-2-{2-[ 6-(2- cianofenoxi)pirimidin-4-iloxi]fenil}-3-metoxiacrilato, caracterizado pelo fato de comprender as etapas de cristalizar dito composto de mistura solvente compreendendo um álcool e um anti-solvente selecionado de hidrocarboneto alifático e aromático; e isolar os cristais resultantes.
32. Processo, de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo fato de o álcool ser selecionado do grupo consistindo de álcool isopropilico, 1-propanol e butanol.
33. Processo, de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo fato de o anti-solvente ser heptano.
34. Processo, de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo fato de compreender as etapas de: a) preparar uma solução de E)—2—{2—[6—(2— cianofenoxi)pirimidin-4-iloxi]fenil}-3-metoxiacrilato num álcool; b) adicionar um anti-solvente selecionado de hidrocarboneto alifático e hidrocarboneto aromático a dita solução de maneira a formar cristais de dito composto; e c) isolar os cristais.
35. Processo para a preparação de uma mistura polimórfica cristalina, de uma Forma A e Forma B de (E)-2-{2-[6-(2- cianofenoxi)pirimidin-4-iloxi]fenil}-3-metoxiacrilato, caracterizado pelo fato de compreender as etapas de: a) preparar uma solução de E)-2-{2-[ 6-(2- cianofenoxi)pirimidin-4-iloxi]fenil}-3-metoxiacrilato num álcool; b) resfriar rapidamente a solução de maneira a formar cristais de dito composto; e c) isolar os cristais.
36. Processo, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato de o álcool ser álcool isopropilico.
37. Processo para a preparação de (E)—2—{2—[6—(2— cianofenoxi)pirimidin-4-iloxi]fenil}-3-metoxiacrilato amorfo, caracterizado pelo fato de compreender as etapas de aquecer dito composto a uma temperatura superior a seu ponto de fusão; resfriar rapidamente; e isolar o produto resultante.
38. Processo, de acordo com a reivindicação 37, caracterizado pelo fato de a temperatura ser superior a cerca de 100°C.
39. Composição para combater fungos, caracterizada pelo fato de compreender uma Forma A polimórfica cristalina de (E)-2-{2-[6-(2-cianofenoxi)pirimidin-4-iloxi]fenil}-3- metoxiacrilato, conforme definida em qualquer uma das reivindicações de 1 a 10; e um adjuvante aceitável.
40. Composição para combater fungos, caracterizada pelo fato de compreender uma Forma B polimórfica cristalina de (E)-2-{2-[6-(2-cianofenoxi)pirimidin-4-iloxi]fenil}-3- metoxiacrilato, conforme definida em qualquer uma das reivindicações de 11 a 20; e um adjuvante aceitável.
41. Composição para combater fungos, caracterizada pelo fato de compreender uma mistura de Forma AeB polimórfica cristalina de (E)-2-{2-[6-(2- cianofenoxi)pirimidin-4-iloxi]fenil}-3-metoxiacrilato, conforme definida em qualquer uma das reivindicações 21 e -22; e um adjuvante aceitável.
42. Composição para combater fungos, caracterizada pelo fato de compreender (E)-2-{2-[6-(2-cianofenoxi)pirimidin- -4-iloxi]fenil}-3-metoxiacrilato amorfo, conforme definida em qualquer uma das reivindicações 23 a 24; e um adjuvante aceitável.
43. Método para combater fungos numa planta, caracterizado pelo fato de compreender aplicar à planta, à semente da planta ou ao local de uma semente ou planta, uma quantidade fungicidamente eficaz da composição, conforme definida em qualquer uma das reivindicações de -39 a 42.
44. Método para proteger cultivos de ataque de fungos, caracterizado pelo fato de compreender aplicar aos cultivos uma quantidade eficaz da composição, conforme definida em qualquer uma das reivindicações de 39 a 42.
BRPI0806410A 2007-02-01 2008-01-16 polimorfo cristalino, mistura polimórfica, composto amorfo, processo para a preparação de um polimórfico cristalino, processo para a preparação de uma mistura polimórfica cristalina. processo para a preparação de (e)-2-{2-[6-(2-cianofenoxi) pirimidin-4-iloxi] fenil}-3- metoxiacrilato amorfo, composição para combater fungos, método para combater fungos numa planta e método para proteger cultivos de ataque de fungos BRPI0806410A8 (pt)

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