BRPI0801761B1 - disco de polimento para uma ferramenta para usinagem fina de superfícies oticamente ativas, particularmente em lentes para óculos, ferramenta e método para a sua produção - Google Patents

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Abstract

DISCO DE POLIMENTO PARA UMA FERRAMENTA PARA USINAGEM FINA DE SUPERFÍCIES OTICAMENTE ATIVAS, PARTICULARMENTE EM LENTES DE ÓCULOS, E MÉTODO PARA A SUA PRODUÇÃO. A presente invenção refere- se a um disco de polimento (10) para uma ferramenta (12) para a usinagem fina de superfícies oticamente ativas (F), particularmente em lentes para óculos (L) como peças a trabalhar, o referido disco de polimento compreendendo um corpo principal (14) que tem um eixo geométrico central (M) e em que há fixada uma camada intermediária (16), que é mais macia do que o corpo principal e em que um transportador de agente de polimento (18) repousa. A camada intermediária tem, com relação ao eixo geométrico central, uma região radial interna (20) de espessura axial (D) substancialmente constante e uma região radial externa contígua (22). Esta última é formada ou é fixada ao corpo principal em uma maneira particular de modo a impedir a borda do disco de polimento de ser impressa na superfície usinada da peça a trabalhar na forma de microestruturas muito finas, semelhantes a arranhões. Também é proposto um método simples que pode ser usado para produzir esse disco de polimento.

Description

CAMPO TÉCNICO
[001] A presente invenção refere-se a um disco de polimento para uma ferramenta para a usinagem fina de superfícies oticamente ativas, de acordo com a porção de preâmbulo das reivindicações 1 e 3. Esses discos de polimento são usados em grandes quantidades em particular na fabricação de lentes para óculos sob prescrição. A invenção também refere-se a um método para produção desse disco de polimento.
[002] Quando o termo "lentes para óculos" é usado abaixo à guisa de um exemplo de peças a trabalhar com superfícies oticamente ativas, isso deve ser compreendido como significando não só lentes para óculos feitas de vidro mineral, mas também lentes para óculos feitas de todos os outros materiais costumeiros, tais como policarbonato, CR 39, Hi-lndex etc, quer dizer, plástico igualmente.
TÉCNICA ANTERIOR
[003] A usinagem das superfícies oticamente ativas de lentes para óculos, a grosso modo, pode ser dividida em duas fases de usinagem, a saber, primeiramente, a pré-usinagem da superfície oticamente ativa, para produzir a macrogeometria da prescrição e, então, a usinagem fina da superfície oticamente ativa para eliminar quaisquer traços deixados para trás pela pré-usinagem e para obter a microgeometria desejada. Embora a pré-usinagem das superfícies oticamente ativas de lentes para óculos ocorra através de moagem, laminação e/ou torneamento, dependendo, inter alia, do material para lentes para óculos, as superfícies oticamente ativas das lentes para óculos, usualmente, são submetidas a uma operação fina de moagem, esmerilhamento e/ou polimento, durante usinagem fina.
[004] Para essa operação de usinagem fina, a técnica anterior (veja, por exemplo, o documento genérico DE-A-10 2005 010 583) cada vez mais faz uso de discos de polimento adaptáveis - como oposto a rígidos, que têm uma estrutura composta de pelo menos três camadas, com (1.) um corpo de suporte relativamente duro ou rígido voltado para o fuso de ferramenta, ao qual (2.) uma camada mais macia, por exemplo, uma camada de espuma é fixada, em que (3.) uma película de moagem ou polimento, voltada para a peça a trabalhar, repousa como a parte de usinagem ativa da ferramenta. Devido à deformabili- dade elástica da camada de espuma, a película de polimento pode se adaptar, dentro de certos limites, à geometria da superfície a ser usinada, tanto em termos "estáticos", isto é, de lente para óculos a lente para óculos, quanto em termos "dinâmicos", isto é, durante a usinagem de uma dada lente para óculos, em que um movimento relativo ocorre entre o disco de polimento e a lente para óculos. A elasticidade da camada de espuma também tem uma influência considerável sobre o comportamento da abrasão do disco de polimento, durante o processo de polimento.
[005] Quando usando esses discos de polimento com uma película de polimento, que termina na borda externa da camada de espuma, foi verificado que a borda da película de polimento ou o aro formado por esta última pode ser usinado na superfície usinada da lente para óculos. Isso pode levar a "impressões" visíveis e, portanto, indesejáveis da borda da película de polimento, isto é, microestruturas muito finas, semelhantes a arranhões, na superfície oticamente ativa da lente para óculos.
[006] A fim de eliminar esse problema, já tem sido proposto dimensionar a película de polimento de modo que ela se projete além da periferia externa da camada de espuma (veja as figuras 1 e 4 de DE- A-10 2005 010 583). Além da borda externa da película de polimento, não é mais possível que qualquer pressão de polimento significativa seja exercida sobre a superfície a ser usinada. Contudo, testes reali-zados pela requerente têm mostrado que essa medida sozinha não traz o sucesso desejado em todos os casos.
[007] Finalmente, EP-B-1 711 descreve um disco de polimento com uma estrutura de três camadas, em que a camada elástica, central, é formada de modo que se torna cada vez mais macia na direção radial de dentro para fora, a fim de polir lentes para óculos com superfícies de formas livres, irregularmente curvadas, em uma qualidade de superfície destinada a tornar a pós-usinagem desnecessária. Este objetivo de se tornar cada vez mais macia na direção para fora é obtido, em particular, pelo fato de que a camada central tem uma espessura axial crescente na direção radial, a camada central e a película de polimento terminando juntas em uma superfície periférica externa cilíndrica do disco de polimento.
[008] Contudo, essa técnica anterior não trata das "impressões" indesejáveis do disco de polimento na superfície usinada, que são produzidas pela borda da película de polimento.
PROBLEMA
[009] Começando da técnica anterior, conforme representado por DE-A-10 2005 010 583, o problema em que a invenção está baseada é o do fornecimento de um disco de polimento do desenho mais simples possível para uma ferramenta para a usinagem fina das superfícies oticamente ativas, em particular e em lentes para óculos, em que a borda do referido disco de polimento não é impressa na superfície usinada na forma de microestruturas. O problema em que a invenção está baseada também é aquele do fornecimento de um método para a simples produção desse disco de polimento.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0010] Este problema é resolvido pelas características especificadas nas reivindicações 1, 3 e 15. Vantajosos ou adequados novos desenvolvimentos da invenção formam a matéria em questão das reivindicações 2, 4 a 14 e 16 a 18.
[0011] De acordo com um primeiro aspecto da invenção, no caso de um disco de polimento para uma ferramenta para usinagem das superfícies oticamente ativas, em particular em lentes para óculos, que compreende um corpo principal que tem um eixo geométrico central e em que há fixada uma camada intermediária, que é mais macia do que o corpo central e em que um transportador de um agente de polimentos repousa, a camada intermediária tem, com relação ao eixo geométrico central uma região radial interna de espessura axial substancialmente constante e uma região radial externa contígua tendo dimensões externas radiais que aumentam do corpo principal em direção ao transportador de agente de polimento, de modo que o suporte elástico do transportador de agente de polimento pela camada intermediária na sua região radial externa diminui em direção à borda externa do transportador de agente de polimento.
[0012] De acordo com um segundo aspecto da invenção, no caso de um disco de polimento para uma ferramenta para a usinagem fina de superfícies oticamente ativas particularmente em lentes para óculos, que compreende um corpo principal que tem um eixo geométrico central e em que há fixada uma camada intermediária, que é mais macia do que o corpo principal e em que um transportador de agente de polimento repousa, a camada intermediária tem, com relação ao eixo geométrico central, uma região radial interna de espessura axial substancialmente constante e em região radial externa contígua, em que a borda externa do transportador de agente de polimento é mantida em uma distância da superfície oticamente ativa por meio da região radial externa da camada intermediária durante a usinagem fina da referida superfície oticamente ativa.
[0013] Em ambos os casos, portanto, no disco de polimento de acordo com a invenção, a camada intermediária é fendida, funcionalmente, em uma região radial interna de espessura axial substancialmente constante e uma região radial externamente contígua, à qual é atribuída a tarefa de impedir a borda do disco de polimento de ser impressa na superfície usinada na forma de microestruturas. Uma vez que a região interna tem uma espessura axial substancialmente cons-tante, a elasticidade ou flexibilidade do disco de polimento não varia através de seu rádio, ao contrário da técnica anterior de acordo com EP-B-1 711 311. Como um resultado, dado um movimento relativo adequado entre a ferramenta e a peça a trabalhar, vantajosamente uma abrasão de polimento uniforme é obtida - hipótese de Preston: a abrasão de polimento é proporcional ao produto da pressão de polimento e da velocidade relativa entre a ferramenta e a peça a trabalhar - de modo que a peça a trabalhar pode ser polida com uma alta constância de topografia, isto é, em uma maneira de retenção de forma. Apenas na região de borda do disco de polimento, em que a região radial externa da camada intermediária está localizada, diminui devido a um suporte elástico decrescente do transportador de agente de polimento (reivindicação 1) ou devido ao fato de que este último é "mantido longe" da superfície usinada (reivindicação 3) e, desse modo, a possibilidade de que a borda do disco de polimento possa ser "impressa" na superfície usinada também é reduzida.
[0014] Na região de borda do disco de polimento em que a região radial externa da camada intermediária está localizada, a referida camada intermediária assegura, adicionalmente, na primeira variante do disco de polimento de acordo com a invenção (reivindicação 1), que a borda externa do transportador de agente de polimento que se projeta radialmente para fora além da região radial interna da camada intermediária é amortecida com relação aos seus movimentos e, portanto, não pode oscilar ou balançar livremente durante a usinagem fina da superfície oticamente ativa e, desse modo, também não pode bater na superfície usinada de maneira a ser impressa sobre a mesma. Na segunda variante do disco de polimento de acordo com a invenção (reivindicação 3), a região radial externa da camada intermediária "empurra" para longe da superfície usinada a borda externa do transportador de agente de polimento que se projeta radialmente para fora, além da região radial interna da camada intermediária, a fim de evitar as referidas "impressões".
[0015] Na primeira variante do disco de polimento de acordo com a invenção, o contorno periférico formado pela região radial externa da camada intermediária pode, em princípio ter qualquer geometria desejada, desde que as dimensões radiais externas da região radial externa da camada intermediária aumentem (de preferência, continuamente) do corpo principal em direção ao transportador de agente de polimento, por exemplo, a região radial externa da camada intermediária pode ter uma superfície periférica externa tórica. Contudo, com relação à simples produção do disco de polimento, preferência é dada a uma configuração em que a região radial externa da camada intermediária tem uma superfície periférica externa substancialmente em forma de tronco de cone.
[0016] Na segunda variante do disco de polimento de acordo com a invenção, a camada intermediária pode ter um chanfro ou borda periférica em volta da região radial externa no lado voltado para o transportador de agente de polimento, em que o transportador de agente de polimento também é fixado, de preferência, ligado, segura e adesivamente, à camada intermediária na região em volta do chanfro ou borda. Além disso ou como uma alternativa para isso, uma volta em torno do chanfro ou borda periférica pode ser formado na superfície periférica externa do corpo principal no seu lado voltado para a camada intermediária, em que a volta em torno do chanfro ou borda da camada intermediária é fixa, de preferência, ligada, segura e adesivamente, com sua região radial externa. Esses arredondamentos de chanfros ou bordas na camada intermediária e/ou no corpo principal podem ser formados de maneira simples, por exemplo, por corte de jato d'água, no caso de uma camada intermediária feita de uma espuma, ou por um desenho adequado do molde de injeção, no caso de um corpo principal moldado por injeção de um plástico.
[0017] Em princípio, é possível que o corpo principal tenha uma face extrema, voltada para a camada intermediária, que é pré-formada de acordo com a macrogeometria da superfície para a maquinada, por exemplo, de maneira tórica, como descrito, por exemplo, em DE-A-10 2005 010 583. Contudo, testes realizados pela requerente têm mostrado que é suficiente para a maioria dos casos de usinagem se o corpo principal tiver uma face extrema substancialmente esférica voltada para a camada intermediária, face extrema à qual a camada intermediária é ligada, segura e adesivamente. Por um lado, isso simplifica a produção do disco de polimento e, por outro lado, reduz o número de discos de polimento que têm que estar disponíveis para a usinagem fina de lentes para óculos na fabricação sob prescrição.
[0018] Tanto na primeira quanto na segunda variante do disco de polimento de acordo com a invenção, o transportador de agente de polimento pode ser dotado de pelo menos uma abertura em uma região central. Essa abertura no transportador de agente de polimento assegura uma conexão de fluido entre uma região interna da camada intermediária, que é feita, usualmente, de uma espuma e é completamente saturada com agente de polimento líquido na maneira de uma esponja, durante a operação de usinagem e a superfície externa do transportador de agente de polimento, que está em encaixe de usinagem com a superfície da peça a trabalhar, que deve ser usinada. O agente de polimento líquido pode, assim, circular mais facilmente e também pode passar do interior do disco de polimento para as regiões de encaixe entre o transportador de agente de polimento e a superfície da peça a trabalhar, que deve ser usinada, como um resultado do que melhor enxágüe e resfriamento são assegurados nessas regiões de encaixe devido a um umedecimento aumentado do transportador de agente de polimento e uma película mais uniforme do agente de polimento neste último. Em conseqüência, não há endurecimento parcial do transportador de agente de polimento, o que seria prejudicial para qualidade da superfície produzida. Além disso, a abertura no transportador de agente de polimento, vantajosamente, assegura alívio da pressão hidráulica que se acumula na camada intermediária devido à deformação desta última, o que, de outro modo, poderia levar, por exemplo, à destruição parcial da camada intermediária e também assegura um "resfriamento interno" do disco de polimento.
[0019] Além disso, é preferido se a, pelo menos, uma abertura no transportador de agente de polimento for contígua na direção do corpo principal por um recorte na camada intermediária. Esse recorte pode servir, vantajosamente, como um reservatório para o agente de polimento líquido.
[0020] Se um recorte for proporcionado na camada intermediária, isso pode se estender até o corpo principal. Esse recorte contínuo não só é particularmente fácil de produzir, mas também, vantajosamente, maximiza a capacidade de sustentação do reservatório para o agente de polimento líquido, que é formado pelo recorte. Um outro aumento no tamanho do reservatório do agente de polimento é possível, se o recorte na camada intermediária também for limitado por um recorte no corpo principal.
[0021] Além disso, é preferido se o diâmetro do recorte na camada intermediária aumenta (de preferência, continuamente) da abertura no transportador de agente de polimento, em direção ao corpo principal, por exemplo, pelo recorte ser delimitado por uma superfície periférica interna cônica da camada intermediária. Como um resultado, de maneira análoga às dimensões externas radiais da região radial externa da camada intermediária que aumentam do corpo principal para o transportador de agente de polimento, o suporte elástico do transportador de agente de polimento pela região radial interna da camada intermediária diminui de uma região próximo à abertura, a fim de mesmo em pressões de polimento relativamente altas, para eliminar o risco de que a borda de abertura do transportador de agente de polimento seja impressa na superfície usinada.
[0022] Testes realizados pela requerente têm mostrado que a largura radial máxima da região radial externa da camada intermediária no estado não deformado do disco de polimento estará entre 3 e 10% da largura total máxima da camada intermediária, a fim de suportar, elasticamente, o transportador de agente de polimento de maneira substrata constante em uma superfície que é tão grande quanto possível, sem que haja qualquer risco de causar impressões da borda do disco de polimento na superfície usinada.
[0023] O disco de polimento de acordo com a invenção pode ser usado, vantajosamente em uma ferramenta para a usinagem fina de superfícies oticamente ativas, particularmente em lentes para óculos, compreendendo um corpo principal, que pode ser preso a um fuso de ferramenta de uma máquina de usinagem, uma parte articulada, que tem uma seção de sustentação guiada de modo que ela pode ser inclinada e movida longitudinalmente com relação ao corpo principal, seção de sustentação que é contígua na direção do corpo principal por uma seção de fole, por meio da qual a parte articulada é fixada ao cor- po principal de modo que ela pode girar com o mesmo e uma câmara de meio de pressão que é delimitada pelo corpo principal e a parte articulada e que pode ser atuada, seletivamente, por um meio de pressão (líquido ou gasoso), em que o disco de polimento é mantido na seção de sustentação da parte articulada em uma maneira permutável.
[0024] A fim de assegurar que o disco de polimento pode ser permutado tão facilmente quanto possível, é preferido se o disco de polimento for mantido na seção de sustentação da parte articulada por meio de uma conexão de encaixe por pressão.
[0025] Um método particularmente simples para produção do disco de polimento de acordo com a primeira variante de acordo com a invenção proporciona, em uma outra continuação da invenção, as seguintes etapas:
[0026] formação do corpo principal - por exemplo, através de usinagem ou de maneira particularmente efetiva em custo, que é preferida aqui, por meio de moldagem por injeção, em particular, de plástico;
[0027] fornecimento de um matéria prima plano para a camada intermediária, que tem uma espessura substancialmente constante - esse matéria prima, por exemplo, painéis de espuma, está prontamente disponível no mercado e é econômico;
[0028] puxão esticado da matéria-prima para a camada intermediária através de uma superfície convexamente curvada de uma contra- punção e perfurando a camada intermediária por meio de uma ferramenta de perfuração tendo um cortador anular - aqui, uma superfície periférica externa na camada intermediária, isto é, a seção de matéria prima perfurada, é produzida de maneira simples, particular, desde que seja "automática" como foi e tenha, substancialmente, uma forma de tronco de cone, já no estado plano, não deformada, da seção de matéria-prima;
[0029] opcionalmente, corte do transportador de agente de poli- mento para corresponder com a face extrema maior da camada intermediária não deformada, isto é, a seção de matéria prima plana, não deformada - essa operação de corte separada pode ser omitida, se o transportador de agente de polimento já estiver formado em uma peça com a camada intermediária, por exemplo, por meio do chamado "revestimento de fundição" (camada de liberação para liberar do molde de fundição) em uma parte de espuma, que é produzida como um resultado da tecnologia de fabricação e é usualmente cortada, no caso de painéis de espuma, comercialmente disponíveis; e
[0030] ligação, adesivamente, da conta de origem, da camada intermediária e - se proporcionado separadamente - do transportador de agente de polimento para formar o conjunto semelhante a sanduíche, descrito acima.
[0031] Além disso, o corte do transportador de agente de polimento pode ocorrer por meio da ferramenta de perfuração e da contrapun- ção para perfurar a camada intermediária, de modo que nenhuma ferramenta separada tenha que ser usada para isso e a operação de corte pode ocorrer rapidamente. Afinal, a perfuração da camada intermediária e o corte do transportador de agente de polimento podem ocorrer em uma etapa de operação comum, se esses são materiais brutos separados. Isso também ajuda a obter produção rápida, precisa, do disco de polimento.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0032] A invenção será explicada em mais detalhes abaixo com base em exemplos preferidos de modalidades e com referência aos desenhos anexos, parcialmente esquemáticos, em que referências idênticas denotam partes idênticas ou correspondentes. Nos desenhos:
[0033] a figura 1 mostra em escala um pouco ampliada, comprado com a realidade, uma vista seccional longitudinal interrompida de uma ferramenta para a usinagem fina de superfícies oticamente ativas em lentes para óculos, em que um disco de polimento de acordo com um primeiro exemplo de uma modalidade da invenção é sustentado libe- ravelmente, disco de polimento esse que está em encaixe de usinagem com uma superfície que deve ser usinada;
[0034] a figura 2 mostra uma vista em perspectiva da ferramenta de acordo com a figura 1, obliquamente a partir da frente/de cima, em que o disco de polimento foi removido da ferramenta a fim de mostrar no lado da ferramenta a interface entre a ferramenta e o disco de polimento;
[0035] a figura 3 mostra uma vista em perspectiva, obliquamente a partir da esquerda/de baixo, do disco de polimento de acordo com a figura 1, o qual foi removido da ferramenta a fim de mostrar no lado do disco de polimento a interface entre a ferramenta e o disco de polimento;
[0036] a figura 4 mostra uma vista a partir de baixo do disco de polimento de acordo com a figura 3, removido da ferramenta, a partir de baixo na figura 1;
[0037] a figura 5 mostra uma vista seccional do disco de polimento de acordo com a figura 3 ao longo da linha de corte V - V na figura 4;
[0038] a figura 6 mostra uma vista seccional do disco de polimento de acordo com a figura 3 ao longo da linha de corte VI - VI na figura 4;
[0039] a figura 7 mostra uma vista seccional longitudinal esquemática de um dispositivo para perfuração da camada intermediária para o disco de polimento de acordo, em particular, com o primeiro exemplo de modalidade da invenção, por meio do qual uma superfície periférica externa, substancialmente em forma de tronco de cone, pode ser formada na região radial externa da camada intermediária;
[0040] a figura 8 mostra uma vista seccional longitudinal esquemática de uma camada intermediária perfurada pelo dispositivo de acordo com a figura 7, antes que a referida camada intermediária seja ligada adesivamente ao corpo principal e ao transportador de agente de polimento, a fim de formar o disco de polimento de acordo com o primeiro exemplo de modalidade da invenção;
[0041] a figura 9 mostra uma vista seccional, correspondendo à seção mostrada na figura 5, de um disco de polimento de acordo com um segundo exemplo de modalidade da invenção, em uma escala mais ampliada, comparado com a figura 5, com uma abertura central no transportador de agente de polimento;
[0042] a figura 10 mostra uma vista seccional, correspondente à seção mostrada na figura 5, de um disco de polimento de acordo com um terceiro exemplo de modalidade da invenção, em uma escala mais ampliada, comparado com a figura 5, com um chanfro periférico na periferia externa da camada intermediária, à qual o transportador de agente de polimento é fixado;
[0043] a figura 11 mostra uma vista seccional, correspondendo à seção mostrada na figura 5 de um disco de polimento de acordo com um quarto exemplo de modalidade da invenção, em uma escala mais ampliada, comparado com a figura 5, com um chanfro periférico na periferia externa do corpo principal, ao qual a camada intermediária é fixada; e
[0044] a figura 12 mostra uma vista seccional, correspondente à seção mostrada na figura 5, de um disco de polimento de acordo com um quinto exemplo de modalidade da invenção, que é similar ao terceiro exemplo de modalidade de acordo com a figura 10, em uma escala mais ampliada, comparado com a figura 5, em que a parte superior da figura 12 mostra como um arredondamento de borda periférica é produzido no lado da camada intermediária voltado para o transporta-dor de agente de polimento por meio de um chanfro periférico no lado inferior da camada intermediária, que ainda não está fixada ao corpo principal, pela deformação da camada intermediária e ligando, segura e adesivamente a mesma também na região do chanfro ao corpo principal e, finalmente, ao disco de polimento acabado.
DESCRIÇÃO DETALHADA DOS EXEMPLOS DE MODALIDADES
[0045] De acordo com as figuras 1, 5, 6 e 9 a 12, um disco de polimento 10 para uma ferramenta 12 para a usinagem fina de superfícies oticamente ativas F, particularmente em lentes para óculos L compreende um corpo principal 14, que tem um eixo central M e em que há fixada uma camada intermediária 16, que é mais macia do que o corpo principal 14 e em que um transportador de agente de polimento 18 repousa. É essencial que a camada intermediária 16 tenha, com relação ao eixo geométrico central M, uma região radial interna 20 de espessura axial substancialmente constante D e uma região radial externa contígua 22, a qual, como será descrito em maiores detalhes abaixo, é projetada e fixada de maneira particular de modo a impedir a borda do disco de polimento 10 de ser impressa na superfície usinada F de lentes para óculos L na forma de microestruturas muito finas, semelhantes a arranhões. Nas figuras 1, 5, 6 e 9 a 12, linhas tracejadas indicam o limite entre a região radial interna 20 e a região radial externa 22 da camada intermediária 16.
[0046] Conforme mostrado nas figuras 1 e 2, a ferramenta 12 compreende um corpo principal 24, que pode ser preso a um fuso de ferramenta 26 (mostrado em linha tracejada na figura 1) de uma máquina de usinagem (não mostrada em maiores detalhes). A ferramenta 12 também compreende uma parte articulada, denotada em geral pela referência 28, que tem uma seção de sustentação 34, guiada de modo que pode ser inclinada e movida longitudinalmente com relação ao corpo principal 24 por meio de uma conexão de cabeça esférica 30 e um elemento de guia 32, em cuja seção de sustentação o disco de polimento 10 é mantido em uma maneira permutável a ser descrita em maiores detalhes abaixo. A seção de sustentação 34 é contígua na direção do corpo principal 24 por meio de uma seção de fole 36, por meio da qual a parte articulada 28 é fixada ao corpo principal 24, de modo que ela pode girar com o mesmo. O corpo principal 24 e a parte articulada 28 delimitam uma câmara de meio de pressão 38, que pode ser atuada, seletivamente por um meio de pressão líquido ou gasoso adequado (por exemplo, óleo ou ar comprimido) por meio de um canal 40 no elemento de guia 32, a fim de aplicar uma pressão de usinagem por meio da seção de sustentação 34 e o disco de polimento 10 se apoiando sobre a mesma, durante a usinagem da superfície oticamente ativa F na lente para óculos L. Detalhes adicionais referentes à estrutura da ferramenta 12 podem ser encontrados nos documentos DE- A-10 2005 010 583 A1 e EP-A-1 473 116 pela requerente, aos quais referência é feita expressamente a esse respeito neste ponto, a fim de evitar repetições.
[0047] Assim, pode ser visto que a seção de sustentação 34 da parte articulada 28 é suportada por meio do elemento de guia 32 na direção transversal em relação ao corpo principal 24 da ferramenta 12. Ao mesmo tempo, o elemento de guia 32 pode seguir a seção de sustentação 34 na direção axial e vice-versa, quando a câmara de meio de pressão 38 é atuada pelo meio de pressão por meio do canal 40 e a seção de sustentação 34 é empurrada na direção do corpo principal 24 por uma influência externa (a partir de cima na figura 1). Além disso, a seção de sustentação 34 da parte articulada 28 pode se inclinar no elemento de guia 32 por meio da conexão de cabeça esférica 30 ao elemento de guia 43, pelo que a seção de fole 36 da parte articulada 28 é deformada, conseqüentemente.
[0048] A fim de assegurar uma sustentação segura do disco de polimento 10 e uma rotação do disco de polimento 10 com a seção de sustentação 34 da ferramenta 12, estruturas de forma complementar, que encaixam uma na outra, em particular com um encaixe de forma, são formadas nas superfícies confrontantes da seção de sustentação 34 da parte articulada 28 e do corpo principal 14 do disco de polimento 10, isto é, em uma face extrema superior 42 da seção de sustentação 34 na figura 1 e no lado inferior 44 do corpo principal 14. Essas estruturas podem ser vistas melhor nas figuras 2 (ferramenta 12) e 3 (disco de polimento 10).
[0049] Em conseqüência, a peça de sustentação 34 da parte articulada 28, que é, de preferência, moldada por injeção de um plástico é ditada em sua face extrema 42 com uma protuberância central de transmissão de rotação 46, que, como observado em vista de plano, tem, substancialmente, o formato de uma estrela de seis pontas (Torx® - como perfil externo). Em lados postos da protuberância de transmissão de rotação 46, uma respectiva protuberância de retenção, subs-tancialmente em forma de cogumelo, 48 'r proporcionada na face extrema 42 da seção de sustentação 34, que forma um rebaixo 50. Além disso, a seção de sustentação 34 é dotada em sua face extrema 42 com um total de quatro protuberâncias de orientação substancialmente cilíndrica 52, que são dispostas em pares em lados opostos da protuberância de transmissão de rotação 46 e são deslocadas por um ângulo de 90° em torno do eixo geométrico central M em relação às protuberâncias de retenção 48.
[0050] O corpo principal 14 do disco de polimento 10, por outro lado, que é, igualmente, de preferência, moldado por injeção de um plástico, tal como um ABS (polímero de Acrilonitri- la/Butadieno/Estireno), por exemplo, Terluran® GP 35 da companhia BASF, é formado como um favo de mel em seu lado inferior 44, com um contra-perfil centralmente disposto 54 para a protuberância de transmissão de rotação 46 na ferramenta 12, da qual almas de reforço 56 se estendem em uma maneira em forma de estrela para a borda externa do corpo principal 14 e seções de retenção cilíndricas, substancialmente ocas, 58, que são dispostas em lados opostos do contra- perfil 54 entre as almas de reforço 56 e cooperam com as protuberâncias de retenção 48 na ferramenta 12, a fim de manter o disco de po-limento 10 na seção de sustentação 34 da parte articulada 28 na maneira de uma conexão de encaixe por pressão. Com essa finalidade, como observado em vista de plano (figura 4), as seções de retenção 58 são fendidas em maneira de forma transversal, a fim de formar, em cada caso, quatro braços de mola 60, em que cada braço de mola 60 conduz em sua extremidade livre uma aba de travamento 62 (mostrada na figura 3), que é dirigida radialmente para dentro com relação a um eixo geométrico de simetria da respectiva seção de retenção 58 e que é dimensionada e disposta de tal maneira que pode travar no rebaixo 50 na protuberância de retenção respectivamente associada 48 da ferramenta 12.
[0051] Portanto, é óbvio para a pessoa versada na técnica que o encaixe de forma da protuberância de transmissão de rotação 46 e do contra-perfil 54 assegura que o disco de polimento 10 se move e, em particular, gira com a ferramenta 12, substancialmente sem folga, enquanto em uma maneira funcionalmente separada desta, as protuberâncias de retenção 48 cooperam com as seções de retenção 58, a fim de manter o disco de polimento 10 na ferramenta 12 pelo travamento na direção axial. Aqui, as protuberâncias de orientação 52, em cooperação com as almas de reforço 56 asseguram que o disco de polimento 10 não pode ser colocado na ferramenta 12 em uma maneira angularmente deslocada, de modo que o disco de polimento 10 se apóia plano com seu lado inferior 44 contra a face extrema 42 da ferramenta 12, sem que um travamento ocorra entre as protuberâncias de retenção 48 e as seções de retenção 58. Dada a posição angular relativa correta entre a posição angular relativa correta entre o disco de polimento 10 e a ferramenta 12 e com o disco de polimento 10 montado na ferramenta 12, uma alma de reforço 56 se estende, em cada caso, entre um par de protuberâncias de orientação 52, a saber, aquelas almas de reforço 56 que são dispostas deslocadas por um ângulo de 90° em torno do eixo geométrico central M com relação às seções de retenção 58 do corpo principal 14.
[0052] Como pode ser visto das figuras 1 e 3 a 6, o lado inferior 44 do corpo principal 14 é contíguo com o lado periférico externo por um colar anular 66, que se projeta radialmente para fora, além da superfície periférica externa de outro modo cilíndrica 64 do corpo principal 14 e que, como mostrado nas figuras 1, 5 e 6, tem uma seção transversal em forma de gancho. O colar anular 66 serve como um cabo para um pegador (não mostrado) de um dispositivo automático de mudança de disco de polimento (igualmente não mostrado).
[0053] A face extrema superior 68 do corpo principal 14 nas figuras 1 e 5, que fica contígua à camada intermediária 16, é moldada de maneira substancialmente esférica nos exemplos ilustrados de modalidades e curvas como ela era em direção à camada intermediária 16. Contudo, dependendo da macrogeometria da superfície F que deve ser usinada, a face extrema 68 também pode ser moldada diferentemente, por exemplo, toricamente.
[0054] Com relação à configuração do corpo principal 14, finalmente, também será mencionado que o colar anular 66, conforme mostrado nas figuras 3 e 4, é dotado em sua circunferência externa com dois recortes 70, que são semicirculares, quando observados em vista de plano. Esses recortes servem para marcar o disco de polimento 10, a saber, de modo que o espaçamento angular entre os recortes 70 em torno do eixo geométrico central M, o qual é denotado através de referência 72 na figura 4, é uma indicação codificada da curvatura (em dioptria) da face extrema 68.
[0055] A camada intermediária 16 é fixada com segurança à face extrema 68 do corpo principal 14, por exemplo, por meio de um adesivo adequado. O material da camada intermediária 16 pode ser, por exemplo, uma espuma de célula aberta PUR (poliuretano), como disponível, por exemplo, sob a marca de comércio e indústria Sylomer® R de Getzner Werkstoffe GmbH, Berlim, Alemanha. Essa tem uma dureza de, aproximadamente, 60 Shore A. O lado superior da camada in-termediária 16 voltado para o transportador de agente de polimento 18 pode ser dotado, mas não precisa ser, de um "revestimento de fundição" final (camada de liberação para liberar do molde de fundição, não mostrado), que é produzido como um resultado da tecnologia de fabricação e dá a rigidez adicional da camada intermediária 16. Esse "revestimento de fundição", opcionalmente, pode mesmo formar o próprio transportador de agente de polimento. A espessura D da camada intermediária 16 na sua região radial interna 20 pode estar, por exemplo, entre 2 e 10 mm, dependendo das respectivas exigências de usinagem. Como já mencionado, essa espessura D na região radial interna 20 da camada intermediária 16 é substancialmente constante, de modo que o suporte elástico do transportador de agente de polimento 18 pela camada intermediária 16 é, de igual modo, substancialmente constante nesta região 20.
[0056] No primeiro exemplo de modalidade, as dimensões radiais externas r da região radial externa 22 da camada intermediária 16 aumentam continuamente do corpo principal 14 para o transportador de agente de polimento 18, a saber, de tal maneira que a região radial externa 22 da camada intermediária 16 tem uma superfície periférica externa 74 substancialmente em forma de tronco de cone, cuja inclinação em relação ao eixo geométrico central M é maior do que a inclina-ção de qualquer superfície normal na face extrema 68 do corpo principal 14 em relação ao eixo geométrico central M - de modo que o suporte elástico do transportador de agente de polimento 18 pela camada intermediária 16 na sua região radial externa 22 diminui continuamente em direção à borda externa 76 do transportador de agente de polimento 18. Como já mencionado acima, isso significa que a pressão de polimento e, assim, a abrasão de polimento diminui na região de borda do disco de polimento 10 e, ao mesmo tempo, a borda externa 76 do transportador de agente de polimento 18 é amortecida com relação aos seus movimentos axiais, comparado com uma borda externa livre, não suportada do transportador de agente de polimento, conforme conhecido de DE-A-10 2005 010 583. Como um resultado, isso impede a borda externa 76, em particular o aro superior do transportador de agente de polimento 18, nas figuras 1 e 5, que é formado pela referida borda, de ser "impressa", indesejavelmente, na superfície usinada F da lente para óculos L.
[0057] Também deve ser mencionado nesta conexão (cf a figura 5) que a largura radial máxima b da região radial externa 22 da camada intermediária 16 no estado não deformado do disco de polimento 10, isto é, quanto este último não é comprimido contra a superfície F da lente para óculos L que deve ser usinada, está, aproximadamente, entre 3 e 10% da largura total máxima B da camada intermediária 16. Finalmente, também deve ser assinalado que a transição entre a superfície periférica externa 64 do corpo principal 14 e a superfície periférica externa 74 da camada intermediária 16 não precisa, necessariamente, ser lisa. Em particular, o corpo principal pode se projetar radialmente para fora, em relação à camada intermediária, conforme descrito, por exemplo, em DE-A-10 2005 010 583.
[0058] O transportador de agente de polimento 18, também conhecido como a "película de polimento" ou "almofada de polimento", que, conforme mostrado na figura 1, forma a parte ativa de usinagem da ferramenta, é um transportador de agente de moagem fina resisten- te ao desgaste ou transportador de agente de polimento, tal como, por exemplo, uma película PUR (poliuretano), que tem uma espessura de 0,5 a 1,4 mm e uma dureza de entre 12 e 45 Shore D. O transportador de agente de polimento 18 é destinado a ser um pouco mais espesso, se uma operação de pré-polimento tiver que ser realizada por meio do disco de polimento 10 e, por outro lado, um pouco mais fino, no caso de uma operação de polimento fino.
[0059] Como pode ser visto das explicações dadas acima, as dimensões radiais do transportador de agente de polimento 18 são selecionadas de modo que o transportador de agente de polimento 18, que é circular neste exemplo de modalidade, quando observado em vista de plano a partir de cima nas figuras 1 e 5, termina com sua borda externa 76 na superfície periférica externa 74 da camada intermediária 16 localizada abaixo.
[0060] Finalmente, no exemplo ilustrado de modalidade, o transportador de agente de polimento 18 é fixado à camada intermediária 16 por meio de um adesivo adequado. Contudo, o transportador de agente de polimento 18 também pode ser conectado mais ou menos duravelmente à camada intermediária 16 de alguma outra maneira, por exemplo, sendo vulcanizado na mesma ou preso por Velcro. Em qualquer caso, a conexão entre o transportador de agente de polimento 18 e a camada intermediária 16 deve ser segura o bastante para que, em qualquer momento durante a operação de usinagem, o transportador de agente de polimento 18 possa se mover e, em particular, girar com a camada intermediária 16.
[0061] Durante a usinagem fina da superfície oticamente ativa F da lente para óculos L que deve ser usinada, que deve ser usinada, o que ocorre de uma maneira conhecida por si, por meio de partículas não ligadas, que são fornecidas por um líquido adequado para o ponto de encaixe entre o disco de polimento 10 e a lente para óculos L - predominantemente através de tubos (não mostrados), o que pode ser ajustado flexivelmente a partir de fora - a ferramenta 12 e a lente para óculos L são acionadas, substancialmente, de modo sincrônico, isto é, na mesma direção e, substancialmente, na mesma velocidade, mais uma vez de maneira conhecida por si. Enquanto isso, a ferramenta 12 e a lente para óculos L são, ao mesmo tempo, articuladas em relação uma à outra, de modo que a região de encaixe entre o disco de polimento 10 e a lente para óculos L muda constantemente. Esses métodos de usinagem fina, em que, por exemplo, no caso de usinagem de superfícies de formas livres, o movimento de articulação ocorre em um ajuste fixado em torno do ponto central de um "melhor raio de ajuste", isto é, um ponto central aproximado da superfície F da lente para óculos L que deve ser usinada, ou mesmo o movimento relativo entre a ferramenta 12 e a lente para óculos L é produzida por um método de curso controlado em dois eixos geométricos lineares CNC e, opcionalmente, um eixo geométrico rotacional CNC, é conhecido por uma pessoa versada na técnica há um longo tempo e, portanto, não precisa ser descrito em maiores detalhes neste ponto.
[0062] Um método particularmente simples para produzir o disco de polimento 10 descrito acima compreende as seguintes etapas, com referência sendo feita às figuras 7 e 8:
[0063] formação do corpo principal 14, em particular através de moldagem por injeção de plástico, em que a geometria completa do corpo principal 14 com o contraperfil 54, almas de reforço 56 e seções de retenção 58 (com deformação compulsória das abas de travamento 62) é simultaneamente formada no lado inferior 44, o colar anular 66 na periferia externa e a face extrema substancialmente esférica 68 e sem a necessidade de pós-usinagem, isto é, "direto da ferramenta".
[0064] fornecimento de uma matéria-prima plana - possível de se obter facilmente no comércio - para a camada intermediária 16, que tem uma espessura D substancialmente constante.
[0065] puxão esticado da matéria prima para a camada intermediária 16 através de uma superfície convexamente curvada 78 de uma contrapunção 80 de um dispositivo de perfuração 82, mostrado, esquematicamente, na figura 7 e perfuração da camada intermediária 16 - opcionalmente, enquanto se mantém pressionada esta última na superfície de contrapunção 78 - por meio de uma ferramenta de perfuração 86 do dispositivo de perfuração 82, tendo um cortador anular 84. Isso resulta na camada intermediária 16 cortada mostrada na figura 8, que no estado plano, não deformado, tem uma primeira face extrema 88, uma segunda face extrema 90 e uma superfície periférica externa 74, em que esta última já tem uma forma substancialmente em forma de tronco como um resultado da técnica de perfuração descrita acima.
[0066] corte do transportador de agente de polimento 18 para corresponder a face extrema (segunda) maior 90 da camada intermediária 16 não deformada (veja a figura 8). Isso pode ser realizado, de pre-ferência, por meio da ferramenta de perfuração 86 e da contrapunção 80 para perfuração da camada intermediária 16, possivelmente até na mesma etapa de operação, isto é, a etapa de operação já descrita.
[0067] ligação, adesivamente, do corpo principal 14, da camada intermediária 16 e do transportador de agente de polimento 18 para formar a montagem semelhante a sanduíche mostrada nas figuras 1, 5 e 6, e em que o transportador de agente de polimento 18 é ligado adesivamente na segunda face extrema 90 da camada intermediária 16 e a camada intermediária 16 é ligada, adesivamente, com sua primeira face extrema 88 no corpo principal 14. Enquanto isso, a camada in-termediária 16 "se dispersa" ainda mais como um resultado da curvatura para frente da face extrema 68 do corpo principal 14, isto é, a inclinação da superfície periférica externa substancialmente em forma de tronco de cone 74 da camada intermediária 16 com relação ao eixo geométrico central M ainda mais no disco de polimento 10 acabado (figuras 1 e 3 a 6) comparado com a camada intermediária 16 no estado não deformado (figura 8).
[0068] Neste ponto, deve ser mencionado também que a ligação com adesivo de uma camada intermediária, que tem uma superfície periférica externa cilíndrica no estado plano não deformado, em uma face extrema curvada para frente do corpo principal também levará a uma "dispersão" da camada intermediária, de modo que a superfície periférica externa da camada intermediária, então, tem essencialmente uma forma de tronco de cone (leve). Contudo, ao contrário, no desenho do disco de polimento descrito acima, isso não levará à situação onde o suporte elástico do transportador de agente de polimento pela camada intermediária, que deve ser visto normal à face extrema do corpo principal, diminui em direção à borda externa do transportador de agente de polimento.
[0069] A fim de evitar repetições, os outros exemplos de modalidades serão descritos abaixo apenas no que eles diferem do primeiro exemplo de modalidade descrito acima com referência às figuras de 1 a 8.
[0070] No segundo exemplo de modalidade mostrado na figura 9, o transportador de agente de polimento 18 é dotado, adicionalmente, em uma região central com (pelo menos) uma abertura contínua 92, que, no exemplo ilustrado, tem uma forma circular e pode ser formada, por exemplo, através de corte ou perfuração. De preferência, a abertura 92 no transportador de agente de polimento 18 cobre a área de superfície de 0,25 a 2% da face extrema total do transportador de agente de polimento 18 voltada para a superfície F da lente para óculos L que deve ser usinada. Durante a operação de usinagem, a abertura 92 assegura equalização de pressão e proporciona agente de polimento líquido do interior da camada intermediária 16, como um resultado do que melhor enxágüe e resfriamento de áreas de outro modo desvantajosas do disco de polimento 10 são obtidos. Esse fornecimento "central de agente de polimento é particularmente vantajoso quando o disco de polimento 10 gira em uma velocidade relativamente alta e, assim, as forças centrífugas de atuação se esforçam para "acionar" o agente de polimento radialmente para fora.
[0071] No exemplo de modalidade mostrado na figura 9, a abertura 92 no transportador de agente de polimento 18 é contígua na direção do corpo principal 14 por um recorte 94 na camada intermediária 16, recorte que se estende até o corpo principal 14. O recorte 94 na camada intermediária 16 também é limitado uniformemente por um recorte 96 na camada intermediária e, respectivamente, no corpo principal 14 servem durante a operação de usinagem como um reservatório (estendido) para o agente de polimento líquido.
[0072] Embora o recorte 96 no corpo principal 14 seja cilíndrico, o diâmetro do recorte 94 na camada intermediária 16 aumenta continuamente da abertura 92 no transportador de agente de polimento 18 em direção ao corpo principal 14. Essa forma do recorte 94 pode ser produzida através de perfuração da mesma maneira que a superfície periférica externa substancialmente em forma de tronco de cone 74 da camada intermediária 16, em que um dispositivo de perfuração adequado, naturalmente, terá um cortador anular de diâmetro menor na ferramenta de perfuração e, vantajosamente uma curvatura maior na superfície de contrapunção do que aquela mostrada na figura 7.
[0073] A superfície periférica interna da camada intermediária 16, que é, desse modo, substancialmente em forma de tronco de cone e delimita o recorte 94 na camada intermediária 16 para o lado de fora, tem, em princípio o mesmo efeito que a superfície periférica externa substancialmente em forma de tronco de cone da camada intermediária 16, quer dizer, leva à situação onde o suporte elástico do transpor- tador de agente de polimento 18 pela região radial interna 20 da camada intermediária 16 diminui de uma região perto da abertura 92 no transportador de agente de polimento 18 em direção à abertura 92, a fim de mesmo em pressões de polimento relativamente altas para assegurar que a borda da abertura 92 no transportador de agente de polimento 18 não fica impressa na superfície usinada F.
[0074] Essas aberturas centrais 92 e recorte 94, 96 também podem ser usadas nos outros exemplos de modalidades mostradas nas figuras de 10 a 12.
[0075] Uma característica comum dos outros exemplos de modalidades mostradas nas figuras de 10 a 12 é o fato de que a borda externa 76 do transportador de agente de polimento 18 é mantida em uma distância da superfície oticamente ativa F por meio da região radial externa 22 da camada intermediária 16, durante a usinagem fina da referida superfície oticamente ativa. Isso é ilustrado no lado esquerdo em cada caso nas figuras 10 a 12.
[0076] Com essa finalidade, no terceiro exemplo de modalidade mostrado na figura 10, a camada intermediária 16 é dotada de um chanfro periférico 98 ou arredondamento de borda na região radial externa 22 no lado voltado para o transportador de agente de polimento 18, em que o transportador de agente de polimento 18 é fixado, a saber, adesivamente ligado, à camada intermediária 16 também na região do chanfro 98 ou arredondamento de borá, de modo que a borda externa 76 do transportador de agente de polimento 18 é "puxada para longe" da superfície oticamente ativa F durante a usinagem desta última, a fim de impedir a borda externa 76 de ser impressão na superfície usinada F.
[0077] Um efeito correspondente é obtido nos outros exemplos de modalidades mostrados nas figuras 11 e 12. Por exemplo, no quarto exemplo de modalidade mostrado na figura 11, um chanfro periférico 100 ou arredondamento de borda é formado na superfície periférica externa 64 do corpo principal 14, no seu lado voltado para a camada intermediária 16, chanfro ou arredondamento de borda em que a camada intermediária 16 é fixada, a saber, ligada adesivamente, com sua região radial externa 22, de modo que, mais uma vez, a borda externa 76 do transportador de agente de polimento 18 é mantida longe da superfície oticamente ativa F pela camada intermediária 16 ou, mais especificamente, a sua região radial externa 22, durante a usinagem da referida superfície oticamente ativa.
[0078] A figura 12, além disso, ilustra como um arredondamento de borda periférica 102 - que é, em princípio, similar ao terceiro exemplo de modalidade mostrado na figura 10, mas, finalmente, cria uma transição "mais suave" entre a região radial interna 20 e a região radial externa 22 da camada intermediária 16 - no lado da camada intermediária 16 voltada para o transportador de agente de polimento 18 é formado no disco de polimento acabado 10 (figura 12, fundo) por um chanfro periférico 104 no lado da camada intermediária 16 voltado para longe do transportador de agente de polimento 18 (figura 12, topo), a referida camada intermediária não estando ainda fixada ao corpo principal 14. É óbvio para a pessoa versada na técnica que o arredondamento de borda 102 na camada intermediária 16, que segue a forma do transportador de agente de polimento 18 no disco de polimento acabado 10, é produzido apenas quando o chanfro 104 na camada intermediária 16 é ligado, adesivamente, plano ao corpo principal 14 com deformação ou curvatura da referida camada intermediária
[0079] Finalmente, é possível combinar as medidas descritas acima. Por exemplo, os chanfros (ou arredondamentos de bordas) 98, 100 e/ou 104 na camada intermediária 16 e no corpo principal 14 também podem ser usados no primeiro exemplo de modalidade mostrado, em particular, nas figuras 1, 5 e 6, e podem ser combinados um com o outro (figura 10 com a figura 11 e/ou a figura 12; figura 11 com a figura 12), dependendo das respectivas exigências de usinagem. Medidas correspondentes (chanfros na camada intermediária 16, topo e/ou fundo, e/ou chanfro no corpo principal) também podem ser aplicadas na região do recorte 94 na camada intermediária 16 (segundo exemplo de modalidade mostrada na figura 9), de modo que a borda da abertura 92 é (opcional e adicionalmente) "puxada para longe" da superfície usinada F a fim de evitar quaisquer impressões. A superfície periférica interna da camada intermediária 16 que delimita o recorte 94 pode, então, ter também uma forma básica diferente, por exemplo, pode ser cilíndrica.
[0080] Há descrito um disco de polimento para uma ferramenta para a usinagem fina de superfícies oticamente ativas, em particular, em lentes para óculos como peças a trabalhar, o referido disco de polimento compreendendo um corpo principal que tem um eixo geométrico central e em que há fixada uma camada intermediária que é mais macia do que o corpo principal e em que um transportador de agente de polimento repousa. A camada intermediária tem, com relação ao eixo geométrico central, uma região radial interna de espessura axial substancialmente constante e uma região radial externa contígua. Esta última é formada ou é fixada ao corpo principal de maneira particular de modo a impedir a borda do disco de polimento de ser impressa na superfície usinada da peça a trabalhar na forma de microestruturas muito finas, semelhantes a arranhões. Também é proposto um método simples que pode ser usado para produzir esse disco de polimento. LISTAGEM DE REFERÊNCIAS 10 disco de polimento 12 ferramenta 14 corpo principal 16 camada intermediária transportador de agente de polimento região radial interna da camada intermediária região radial externa da camada intermediária corpo principal fuso de ferramenta parte articulada conexão de cabeça esférica elemento de guia seção de sustentação seção de fole câmara de meio de pressão canal face extrema lado inferior protuberância de transmissão de rotação protuberância de retenção rebaixo protuberância de orientação contraperfil alma de reforço seção de retenção braço de mola aba de travamento superfície periférica externa colar anular face extrema recorte espaçamento angular superfície periférica externa borda externa superfície de contrapunção contrapunção dispositivo de perfuração cortador anular ferramenta de perfuração primeira face extrema segunda face extrema abertura recorte recorte chanfro chanfro arredondamento de borda chanfro largura radial da região radial externa da camada intermediária diâmetro do recorte na camada intermediária dimensões radiais externas da região radial externa da ca-madaintermediária largura total da camada intermediária espessura axial da camada intermediária superfície oticamente ativa lente para óculos eixo geométrico central

Claims (12)

1. Disco de polimento (10) para uma ferramenta (12) para a usinagem fina de superfícies oticamente ativas (F) particularmente em lentes para óculos (L), compreendendo um corpo principal (14), que tem um eixo geométrico central (M) e em que há fixada uma camada intermediária (16), que é mais macia do que o corpo principal (14) e em que um transportador de agente de polimento (18) repousa, sendo que a camada intermediária (16) tem, com relação ao eixo geométrico central (M), uma região radial interna (20) de espessura axial (D) subs-tancialmente constante e uma região radial externa contígua (22) tendo dimensões radiais externas (r) que aumentam a partir do corpo principal (14) em direção ao transportador de agente de polimento (18), de modo que o suporte elástico do transportador de agente de polimento (18) pela camada intermediária (16) na sua região radial externa (22) diminui em direção à borda externa (76) do transportador de agente de polimento (18), sendo que o transportador de agente de polimento (18) é dotado de pelo menos uma abertura (92) em uma região central e a referida pelo menos, uma abertura (92) no transportador de agente de polimento (18) é contígua na direção do corpo principal (14) a um recorte (94) na camada intermediária (16), caracterizado pelo fato de que o diâmetro (d) do recorte (94) na camada intermediária (16) aumenta da abertura (92) no transportador de agente de polimento (18) em direção ao corpo principal (14).
2. Disco de polimento (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a região radial externa (22) da camada intermediária (16) ter uma superfície periférica externa (74) substancialmente em forma de tronco de cone.
3. Disco de polimento (10), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o corpo principal (14) tem uma face extrema substancialmente esférica (68) voltada para a camada intermediária (16), face extrema à qual a camada intermediária (16) é ligada segura e adesivamente.
4. Disco de polimento (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o recorte (94) na camada intermediária (16) se estende até o corpo principal (14).
5. Disco de polimento (10), de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o recorte (94) na camada intermediária (16) é contíguo a um recorte (96) no corpo principal (14).
6. Disco de polimento (10), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que a largura radial máxima (b) da região radial externa (22) da camada intermediária (16) no estado não deformado do disco de polimento (10) é de entre 3 e 10% da largura total máxima (B) da camada intermediária (16).
7. Ferramenta (12) para a usinagem fina de superfícies oticamente ativas (F) particularmente em lentes para óculos (L), compreendendo um disco de polimento (10) como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que compreende ainda: um corpo principal (24) que pode ser preso a um fuso de ferramenta (26) de uma máquina de usinagem; uma parte articulada (28), que tem uma seção de sustentação (34) guiada de modo que possa ser inclinada e movida longitudinalmente com relação ao corpo principal (24), seção de sustentação essa que é contígua na direção do corpo principal (24) a uma seção de fole (36), por meio do que a parte articulada (28) é fixada ao corpo principal (24) de modo que ela pode girar com o mesmo; uma câmara de meio de pressão (38), que é delimitada pelo corpo principal (24) e a parte articulada (28) e que pode, seletivamente, ser atuada por um meio de pressão; e o disco de polimento (10) sendo mantido na seção de sustentação (34) da parte articulada (28) em uma maneira permutável.
8. Ferramenta (12), de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que o disco de polimento (10) é mantido na seção de sustentação (34) da parte articulada (28) por meio de uma conexão de encaixe por pressão (48, 58).
9. Método para a produção de um disco de polimento (10) como definido na reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende as seguintes etapas: formação do corpo principal (14), fornecimento de uma matéria-prima plana para a camada intermediária (16), que tem uma espessura substancialmente constante (D); repuxamento com tensão da matéria-prima para a camada intermediária (16) através de uma superfície convexamente curvada (78) de uma contrapunção (80) e puncionamento da camada intermediária (16) por meio de uma ferramenta de puncionamento (86), tendo um cortador anular (84); opcionalmente, corte do transportador de agente de polimento (18) para corresponder à face extrema maior (90) da camada intermediária (16) não deformada; e ligação, adesivamente, do corpo principal (14), a camada intermediária (16) e, opcionalmente, o transportador de agente de polimento (18) para formar uma montagem semelhante a sanduíche.
10. Método, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o corpo principal (14) é moldado por injeção a partir de um plástico.
11. Método, de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que o corte do transportador de agente de polimento (18) ocorre por meio da ferramenta de puncionamento (86) e da contrapunção (80) para puncionamento da camada intermediária (16).
12. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o puncionamento da camada intermediária (16) e o corte do transportador de agente de polimento (18) ocorrem em uma etapa de operação comum.
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