BRPI0721146A2 - Alimentos para ruminantes, métodos de produção de alimento de ruminantes e de alimentação dos mesmos - Google Patents

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BRPI0721146A2
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Stuart E Lebo Jr
Thomas S Winowiski
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Description

“Alimentos Para Ruminantes,
Métodos de Produção de Alimento de Ruminantes e de Alimentação dos Mesmos”
Relatório Descritivo Antecedentes da Invenção
Esta invenção relaciona-se com gado e, mais particularmente, com uma ração de gado, a preparação de uma ração de gado e a ração de gado para aumentar a utilização de proteína, lípidos e amido por ruminantes.
É conhecido como tratar a ração para ruminantes para
reduzir a degradação microbiana da proteína alimentada no rume. Vários métodos do estado da técnica de tratar a ração para reduzir a degradação microbiana de proteínas têm incluído (1) tratamento químico com tanino, (2) tratamento químico com formaldeído, (3) 15 tratamento térmico, (4) adição de licor de sulfeto gasto, (5) formar péletes com lignossulfonato de cálcio e (6) tratamento térmico combinado com um açúcar de redução.
O tratamento químico da ração com tanino é revelado na Patente US 3.507.662. Esta Patente revela um processo para proteger a 20 ração animal proteinácea da degradação do rume por tratamento da ração com água e agentes de curtimento, formando uma pasta e secando a uma temperatura que não excede 80 graus centígrados. O trabalho subseqüente por Driedger (1972) J. Anim. Sei, 34:465 mostrou que o tanino podia ser adicionado à ração antes da formação de péletes, 25 eliminando a formação de pasta e ainda proteger efetivamente a proteína da degradação do rume. Driedger usou 20 por cento de tanino sobre ração de soja. Os taninos, porém, são sujeitos a condensação oxidativa irreversível que pode tornar a proteína indisponível no abomasso (Fergusson, 1974, página 453 em Digestion and Metabolism in the Ruminant, Univ. New England Publ. Unit, Armidale, New South Wales, Aust.) e não são extensamente aceitos do ponto de vista comercial para uso no tratamento da ração para proteger as proteínas.
O tratamento químico da ração com formaldeído é descrito
na Patente US 3.619.200. Esta Patente revela uma ração para ruminantes composta de material proteináceo protegido da degradação do rume por modificação química da proteína por tratamento com formaldeído. 0 formaldeído reage com grupos amino a pH neutro para formar 10 grupos de metilol que, além disso, condensam para formar pontes de metileno. No pH ácido do abomasso, esta reação reverte, tornando a proteína disponível e liberando formaldeído (Fergusson, 1975). Hemsley, 1973, Australian J. Biol Sei. 26:960 reportou que o tratamento ótimo está entre 0,8 e 1,2 por cento de formaldeído. Os níveis mais 15 altos sobreprotegeriam a proteína e reduziriam a retenção de nitrogênio. Crawford, 1984, J. Dairy Sei. 67:1945 reportou que o nível de tratamento ótimo variará dependendo da velocidade de passagem da ração através do rume. Como isto é altamente variável, pode ser difícil usar efetivamente o formaldeído. Embora o formaldeído seja aprovado para 20 uso como biocida nas rações nos Estados Unidos pela Food 8& Drug Administration, não é aprovado para tratar rações de ruminantes para reduzir a degradação microbiana da proteína, lípidos ou amido alimentados no rume.
O tratamento térmico de rações é mostrado na Patente US 25 3.695.891. O aquecimento das rações proteináceas reduz a degradabilidade reduzindo a solubilidade protéica e bloquueando sítios do ataque de enzimas através da modificação química. A reação, porém, é sensível e muito pouco calor não proporcionará proteção, ao passo que calor excessivo tornará a proteína indigerível na área digestiva mais baixa 30 (Sherrod, 1964, J. Anim. Sei. 23:510, e Plegge, 1982, J. Anim. Sei. 55:395). A adição licor de sulfeto gasto à ração é mostrada em Larsen, Patente US 4.377.596. Larsen revela um método de ração de vacas de leite de alta produção diária com uma ração contendo licor de sulfeto gasto numa quantidade de 0,25-3,0 por cento em peso da ração 5 para aumentar a produção de leite. A ração e o licor de sulfeto gasto de Larsen são meramente misturados em conjunto num misturador sem qualquer processamento adicional antes da ração das vacas de leite. Larsen especulou que a presença de lignina no licor de sulfeto gasto operava de modo a proteger as proteínas na ração de serem destruídas 10 por microorganismos presentes nos primeiros três estômagos da vaca. Adicionalmente, Larsen especulou que os açúcares de madeira no licor de sulfeto gasto podem ajudar na melhor digestão dos materiais presentes nos grãos e substâncias não digeríveis comumente encontrados nas rações. Contudo, foi agora mostrado que a lignina presente no licor de 15 sulfeto gasto não opera de forma a proteger as proteínas da degradação por micróbios no rume e os açúcares da madeira no licor de sulfeto gasto não necessariamente proporcionam melhor digestão dos materiais da ração.
A formação de péletes na ração com lignosulfonato de 20 cálcio é mostrada em Stern, Can. J. Anim. Sci 64 (Suppl.):27-28 (setembro de 1984). Baseada estudos da cultura contínua do rume in vitro Stern concluiu que a formação de péletes de rações de soja com lignosulfonato de cálcio tem potencial para a proteção das proteínas da degradação microbiana no rume. Todavia, foi revelado que o lignosul25 fonato de cálcio não é o componente ativo no licor de sulfeto gasto que protege a proteína e, de fato, a formação de péletes com lignosulfonato de cálcio de per si resulta em nenhuma proteção da proteína.
O tratamento térmico combinado com um açúcar redutor é descrito na Patente US 4.957.748 e 5.023.091. Para aumentar a eficiência de utilização da proteína em rações para ruminantes, rações contendo uma proteína e um açúcar redutor são misturadas em quantidades apropriadas para a reação de Maillard. A mistura é aquecida a uma temperatura, pH e tempo suficientes para ocasionar as primeiras reações de Maillard, mas não reações de Maillard avançadas. De preferência, o açúcar é a xilose obtida misturando licor de sulfeto
com a ração.
Na Patente US 5.789.001, é feita uma gordura inerte de modo ruminante para uma ração de ruminantes aplicando açúcares redutores a carnes de sementes de oleaginosass de oleaginosas e aquecimento para induzir o escurecimento não enzimático. O processo 10 é controlado de modo a assegurar a penetração dos açúcares redutores no interior da carne rachada de oleaginosas antes de escurecimento. A reação de escurecimento torna a proteína que circunda o óleo resistente à degradação bacteriana do rume, para, assim, encapsular o óleo numa matriz protetora.
Os métodos anteriores do estado da técnica descritos acima
podem ser econômicos em algumas circunstâncias, mas é importante alcançar a economia máximo de custo e a melhor utilização da proteína tal como aumentando a eficiência com que a proteína alimentada é usada pelo animal. As rações e métodos do estado da técnica ficam 20 aquém destas metas, em alguns casos, proporcionando uma proteína que tem reduzido valor nutricional num esforço para aumentar a quantidade de proteína realmente transferida a partir do rume para o intestino delgado de ruminantes ou tem outras desvantagens.
Sumário da Invenção
Conseqüentemente, é um objetivo da invenção proporcionar
uma ração inovativa que aumente a eficiência de utilização da proteína, lípidos e amido por animais.
É um objetivo adicional da invenção proporcionar um método inovativo de ração de gado para aumentar a eficiência de utilização da proteína, lípidos e amido pelos animais.
É um objetivo adicional da invenção proporcionar um método inovativo de preparação de uma ração que reduz a degradação microbiana da proteína, lípidos e amido alimentados.
É ainda um objetivo adicional da invenção proporcionar
uma técnica inovativa para utilizar polímeros de ureia-formaldeído (em seguida chamados de “polímeros de UF”) para aumentar a eficiência de utilização da proteína, lípidos e amido alimentados por animais.
É ainda um objetivo adicional da invenção proporcionar uma ração inovativa que exiba degradação reduzida da proteína, lípidos e amido no rume de forma que estes ingredientes possam ser utilizados na área digestiva mais baixa.
De acordo com objetivos acima, a invenção é um processo inovativo de utilização de polímeros de UF, água e calor para tratar 15 ingredientes de ração proteinãceos e amido de tal modo que ingredientes de proteína, lípidos e amido na ração sejam mais efetivamente utilizados por ruminantes. São também proporcionados uma ração animal e método inovativos de ração de animais. A combinação de uso de um polímero de UF com calor e tempo proporciona proteção de 20 contorno para materiais proteinãceos, lípidos e amido muito em excesso do que pode ser alcançado por simples aquecimento durante as operações de formação de péletes.
A ração animal feita de acordo com a invenção inclui uma quantidade substancial de produtos de reação do material proteináceo 25 com polímeros de UF e do material de amido com polímeros de UF. A relação de polímeros de UF para proteína e/ou amido, a temperatura, a duração e os parâmetros de umidade percentuais são selecionados para alcançar a máxima proteção da proteína, dos lípidos e/ou do amido, para ruminantes. Geralmente, as proteínas, os lípidos e os amidos são aqueles encontrados em materiais de ração de alta qualidade. As rações que contêm proteína apropriadas para ruminantes são bem conhecidas e incluem alimentos de soja, outros alimentos de feijão, 5 alimentos de semente de algodão, alimentos de penas, alimentos de sangue, silagens, carne e alimentos ósseos, alimentos de sementes de girassol, alimentos de canola, alimentos de amendoim, alimentos de açafroa, alimentos de linhaça, alimentos de sésamo, legumes de floração antecipada, produtos da pesca, alimentos protêicos de subprodutos 10 tais como destiladores e grãos de cervejeiros, produtos lácteos, produtos avícolas, fenos, milho, trigo, alfafa, cevada, milo, sorgo, mandioca e misturas dos mesmos, assim como também sementes de oleaginosas, tais como soja, sementes de girassol, sementes de canola, sementes de colza, semente de algodão, milho, semente de linho, sementes de 15 linhaça, sementes de açafroa, sementes de sésamo e misturas das mesmas. As raçoes que contêm amidopara ruminantes são também bem conhecidas e incluem milho, trigo, cevada, milo, sorgo, mandioca e misturas das mesmas. As raçoes que contêm lípidos para ruminantes são também bem conhecidas e incluem sementes de oleaginosas tais 20 como soja, sementes de girassol, sementes de canola, sementes de colza, semente de algodão, milho, sementes de linho, sementes de linhaça, sementes de açafroa, sementes de sésamo e misturas das mesmas.
Num aspecto da invenção, uma ração para animais com25 preende uma mistura de materiais orgânicos que inclui pelo menos um produto de reação de uma proteína de ração e/ou um amido com polímeros de UF em que a porcentagem de polímeros de UF na ração é de mais ou menos 0,1 por cento até aproximadamente 3 por cento em peso de tal modo que a degradabilidade da proteína da ração e/ou 30 amido pelos microorganismos do rume é reduzida e não existe nenhuma redução significativa da digestibilidade da proteína e/ou do amido no trato pós-rume.
Noutro aspecto da invenção, um método de produção de uma ração de gado compreende as etapas de proporcionar uma mistura de uma proteína e/ou amido de ração com polímeros de UF de tal modo que a porcentagem de polímeros de UF na ração seja de mais ou menos
0,1 por cento até cerca de 3 por cento em peso e aquecer a mistura a uma temperatura, pH e umidade percentual por um tempo suficiente para reduzir a degradabilidade da proteína e/ou amido da ração por microorganismos do rume e não proporcionar nenhuma redução significativa na digestibilidade da proteína e/ou amido no trato pósrume. Este método utiliza um pH desde aproximadamente 4,0 até mais ou menos 10,5, de preferência cerca de 6,0 até mais ou menos 8,5, uma umidade percentual desde aproximadamente 6 por cento até mais ou menos 40 por cento, de preferência cerca de 15 por cento até aproximais damente 25 por cento, uma temperatura desde mais ou menos 20 graus centígrados até mais ou menos 150 graus centígrados, de preferência cerca de 80 graus centígrados até mais ou menos 110 graus centígrados e uma duração desde mais ou menos 20 minutos até cerca de 72 horas, de preferência aproximadamente 30 minutos até mais ou menos 2 horas.
Ainda noutro aspecto da invenção, é proporcionado um método de ração de animais compreendendo as etapas de selecionar uma ração contendo proteína e/ou ração contendo amido apropriada para um ruminante e alimentando o ruminante com um produto de 25 reação da proteína e/ou amido da ração com polímeros de UF em que a porcentagem de polímeros de UF na ração é de mais ou menos 0,1 por cento até cerca de 3 por cento em peso de tal modo que a degradabilidade da da proteína e/ou amido da ração por microorganismos do rume é reduzida e não existe nenhuma redução significativa da digestibilida30 de da proteína e/ou amido no trato pós-rume. A mistura da ração de proteína e/ou amido com polímeros de UF é aquecida a uma temperatura, pH e umidade percentual e por um tempo suficiente para que ocasionar a reação, mas insuficiente para reduzir significativamente a proteína e a digestibilidade do amido no trato pós-rume.
A presente invenção proporciona, além disso, uma ração 5 para animais que inclui lípidos inertes do ponto de vista do rume. De preferência, o lípido é um óleo vegetal. Deste modo, o óleo vegetal não é hidrogenado pelas bactérias do rume nem inibe a digestão das fibras ainda que o óleo vegetal seja digerível no intestino delgado e, sob certas circunstâncias, algum dele pode ser transferido para o leite do animal. 10 Se alguns ou todos os lípidos forem óleos vegetais, podem aumentar a proporção de lípidos naquele leite que estão na forma monoinsaturada ou polinsaturada.
É alcançada proteção pela formação de ligações covalentes entre o polímero de UF e o material orgânico proteinãceo que circunda o 15 óleo em carnes de sementes de oleaginosas. O produto de reação torna o material proteinãceo resistente à degradação bacteriana e, assim, encapsulado o óleo numa matriz protetora. O processo compreende aplicar um polímero de UF a carnes de sementes de oleaginosas e aquecimento para induzir a ligação. O processo é controlado para 20 assegurar a penetração do polímero de UF no interior da carne antes que seja iniciada a reação.
Uma ração para animais compreende uma mistura de materiais orgânicos incluindo pelo menos um produto de reação de uma carne de oleaginosas e um polímero de UF. A porcentagem de polímero 25 de UF na carne de oleaginosas pode estar na faixa de cerca de 0,1% até mais ou menos 40% em peso dependendo da semente e do polímero de UF empregado de forma que a porcentagem global de polímero de UF na ração total seja de mais ou menos 0,1% até aproximadamente 3,0% em peso. A porcentagem real de polímero de UF na carne de oleaginosas 30 depende do polímero de UF e da proteína. A carne de oleaginosas é selecionada a partir de soja, sementes de canola, sementes de algodoeiro, sementes de girassol, linhaça, sementes de colza, milho, sementes de linho, sementes de açafroa e sementes de sésamo, bem como também misturas das mesmas.
Um método de produzir uma ração animal compreende as
etapas de selecionar uma semente de oleaginosa desejada, fraturar a semente, aplicando um polímero de UF nas sementes fraturadas, permitir que o polímero de UF penetre no interior das sementes e, depois disso, aquecer a mistura a uma temperatura e umidade percen10 tual por um tempo suficiente para ocasionar uma ligação covalente entre o polímero de UF e o material orgânico proteinãceo que circunda o óleo na semente de oleaginosa para, assim, encapsular o óleo numa matriz protetora. O fratura pode ser realizada de qualquer maneira convencional, tal como mecanicamente por um moinho de cilindros.
A aplicação do polímero de UF é preferível como solução e
pode também ser feita de qualquer maneira convencional tal como pulverizando, gotejando, misturando ou semelhantes. De modo vantajoso, é empregado vapor para ocasionar que o polímero de UF penetre na semente. Todavia, podem também ser empregados outros métodos 20 que resultem na penetração do polímero de UF tal como permitir que uma mistura do polímero de UF e sementes se impregne, com ou sem calor, de forma que o polímero de UF penetre no interior da semente e fique posicionado de tal forma que uma quantidade suficiente de polímero de UF circunde uma parte substancial dos corpos de óleo para 25 ocasionar a ligação sobre mais de uma metade dos corpos de óleo tendo um diâmetro entre 0,01 e 10 micrômetros.
Finalmente, a mistura é aquecida, de preferência a vapor, para resultar em reação a uma umidade percentual desde mais ou menos 6% até aproximadamente 40% em peso, a uma temperatura de mais ou menos 20°C até cerca de 150°C e por um tempo desde aproximadamente 20 minutos até mais ou menos 72 horas. De preferência, o vapor não só ocasiona que os polímeros de UF penetrem na semente, mas, depois disso, o vapor resulta na manutenção de uma quantidade apropriada de calor para ocasionar a ligação covalente. Também deve 5 ficar entendido que as sementes poderiam ser secas antes ou depois de fraturar, a fim de intensificar a penetração do polímero de UF no interior da semente.
Esta ração protegida por contorno aperfeiçoado pode substituir em parte ou todas as rações usuias que contêm proteína 10 e/ou contêm amido que são supridas ao animal, resultando em eficiência aperfeiçoada de produção de leite, carne e/ou lã. Especificamente, podem ser obtidos rendimentos de produção aumentados com a mesma proteína de ração e níveis de amido ou os mesmos rendimentos de produção podem ser obtidos em proteína de ração e níveis de amido 15 reduzidos.
Em particular, o óleo vegetal inerte do ponto de vista do rume não é hidrogenado pelas bactérias do rume de forma que o óleo vegetal é digerível pós-rume e pode ser transferido para o leite na forma monossaturada ou polinsaturada. Numa modalidade, as sementes são 20 selecionadas e, sob certas circunstâncias, adicionadas de proteína ou gordura para proporcionar a mistura desejada de lípidos saturados e insaturados no leite do animal.
Como pode ser entendido a partir das descrições acima e seguintes, a ração inovativa, o método de produção da a ração e o método de alimentação de animais tem a vantagem de proporcionar uma ração e método econômicos superiores de alimentar animais.
Breve Descrição dos Desenhos
As características da invenção acima notadas e outras serão melhor entendidas a partir da descrição detalhada seguinte, quando considerada com referência aos desenhos acompanhantes em que:
a Figura 1 é um gráfico que ilustra a proteína indigesta no rume em percentual como função da dosagem do polímero de UF para uma ração aquecida a 100 graus centígrados por 60 minutos; e
a Figura 2 é um gráfico que ilustra a proteína indigesta no rume em percentual como função do tempo para uma ração feita reagir com 1 por cento em peso de polímero de UF a 100 graus centígrados.
Descrição Detalhada da Invenção
De modo amplo, a ração animal inclui uma quantidade substancial de produtos de reação de proteínas com polímeros de UF e amidos com polímeros de UF. Os polímeros de UF são bem conhecidos como um produto de reação de condensação da ureia e formaldeído. A 15 relação do formaldeído:ureia (F:U) no polímero de UF é tipicamente de 2,0 a 0,8 em peso, com 1,8 a 1,0 sendo a preferida e mais ou menos 1,6 sendo a de maior preferência. As relações mais baixas de F:U têm formaldeído inferior livre, que é preferível. Também deve ser notado que
o polímero de UF aqui utilizado é, às vezes, referido na literatura como uma “policarbamida”. Elas estão comercialmente disponíveis a partir de numerosas origens, tais como a partir de Borden Chemical, Inc. sob a designação comercial “Durite”.
Deve ficar claramente entendido que a presente invenção não utiliza formaldeído para proporcionar a proteção de contorno aqui 25 desejada, mas, ao invés, utiliza um ou mais polímeros de UF. O formaldeído é um aldeído simples com a fórmula seguinte: H2C=O. A uréia tem uma estrutura semelhante, mas os grupos de hidrogênio foram repostos por grupos de amidas: (NH2)2C=O. Ambos estes têm baixos pesos moleculares. Um polímero de ureia-formaldeído, por outro lado, é um polímero composto de várias relações molares destes dois monômeros. A estrutura do polímero variará dependendo da relação de F/U. Embora a estrutura exata dos vários polímeros não seja completamente 5 conhecida, os polímeros de UF contêm novos grupos de carboxila (isto é C=O) com reatividades diferentes dos grupos de carboxila num ou
noutro formaldeído ou ureia, isto é H2C=O + (NH2)2C=O ------- >
H2C(OH)-NH-C-NH2 dímero mostrado para enfatizar que o grupo C=O é diferente; o polímero real fica bastante complexo dependendo da relação de F/U.
Geralmente, as proteínas, lípidos e amidos usados são aqueles encontrados em raçãos de alta qualidade para animais. As rações apropriadas que contêm proteína para ruminantes são bem conhecidas e incluem alimentos de soja, além de alimentos de feijão, 15 alimentos de sementes de algodão, alimentos de penas, alimentos de sangue, silagens, carne e alimentos de ossos, alimentos de sementes de girassol, alimentos de canola, alimentos de amendoim, alimentos de açafroa, alimentos de linhaça, alimentos de sésamo, legumes de floração antecipada, produtos da pesca, raçãos de subprodutos de proteína 20 tais como destiladores e grãos de cervejeiros, produtos lácteos, produtos avícolas, fenos, milho, trigo, alfafa, cevada, milo, sorgo, mandioca e misturas dos mesmos, assim como também sementes de oleaginosas, tais como soja, sementes de girassol, sementes de canola, sementes de colza, sementes de algodão, milho, sementes de linho, linhaça, semen25 tes de açafroa, sementes de sésamo e misturas das mesmas. As raçoes que contêm amido para ruminantes são também bem conhecidas e incluem milho, trigo, cevada, milo, sorgo, mandioca e misturas das mesmas. As raçoes que contêm lípidos para ruminantes são também bem conhecidas e incluem sementes de oleaginosas tais como soja, 30 sementes de girassol, sementes de canola, sementes de colza, sementes de algodão, milho, sementes de linho, linhaça, sementes de açafroa, sementes de sésamo e misturas das mesmas.
Neste Relatório Descritivo, o termo “alimentação ortodoxa” significa as rações normalmente alimentadas para ruminantes. Essas rações são conhecidas na técnica e incluem as alimentações de proteí5 na, lípidos e amido de alta qualidade acima descritas e outras rações, que, como não são consideradas uma alimentação de proteína de alta qualidade, têm menor probabilidade de serem usadas no tratamento. Essas alimentações ortodoxas incluem, de preferência, sementes de oleaginosas e alimentos listados acima e, com maior preferência, são 10 alimentos de soja, outros alimentos de feijão, alimentos de sementes de algodão, alimentos de penas, alimentos de sangue, silagens, carne e alimentos de ossos, alimentos de sementes de girassol, alimentos de canola, alimentos de amendoim, alimentos de açafroa, alimentos de linhaça, alimentos de sésamo, legumes de floração antecipada, produtos 15 da pesca, raçãos de subprodutos de proteína como destiladores e grãos de cervejeiros, produtos lácteos, produtos avícolas, fenos, milho, trigo, alfafa, cevada, milo, sorgo, mandioca e misturas das mesmas.
A ração particular pode ser selecionada por razões econômicas ou razões de suprimento, mas, visto que os métodos aqui descritos são aplicáveis a proteínas, lípidos e amido em geral não importando a ração, as etapas na realização do método são as mesmas, embora os produtos de reação real possam diferir.
Por motivos de economia, este processo é principalmente planejado para suplementos de proteína. Neste Relatório Descritivo, os 25 suplementos de proteína são raçãos contendo um mínimo de 20 por cento de proteína com pelo menos 25 por cento daquela proteína sendo proteína microbianamente degradável. A proteína microbianamente degradável neste Relatório Descritivo é proteína que é clivada pela protease microbiana.
De modo semelhante, pelo termo “produto de reação de polímeros de UF e uma proteína” e o termo “produto de reação de polímeros de UF e um amido”, quando usados neste Relatório Descritivo, significa-se um produto de condensação obtido fazendo reagir: (1) qualquer proteína e/ou amido úteis na alimentação do gado e comu5 mente encontrados em raçãos de gado ortodoxas; e (2) um ou mais polímeros de UF. Geralmente, acredita-se que as reações são entre grupos amino nas proteínas e grupos carbonil nos polímeros de UF.
Esta ração aperfeiçoada pode ser preparada de vários modos diferentes utilizando diferentes raçãos ortodoxas apropriadas e 10 polímeros de UF como matérias-primas. Em cada caso, uma reação ocorre entre o polímero de UF e proteínas e/ou entre os polímeros de UF e amidos na ração usada como matéria-prima que reduz a degradação da proteína e do amido no rume do animal por micróbios, aumentando, deste modo, a proteína e o amido disponíveis para digestão no 15 intestino delgado do animal.
Com este produto, existe menos degradação da proteína e do amido e menos conversão para outros compostos de nitrogênio, tais como amônia, por micróbios do rúmen. Mais adequadamente, o material de ração é misturado com o polímero de UF para maximizar a 20 reação. A temperatura é selecionada em conjunto com a umidade percentual e o tempo de tratamento para maximizar a produção de compostos que resistem à degradação por micróbios do rúmen, todavia, permitem a digestibilidade e o uso da proteína e do amido no trato pósrume.
Acredita-se que a reação química que forma esta ração
compreende uma reação de condensação entre grupos carbonil nos polímeros de UF e grupos amino da proteína e do amido. As reações ocorrem prontamente e a temperatura, a umidade e o tempo exigidos para transportar a reação ao grau ótimo podem ser determinados com pouca experimentação. Acredita-se que a reação seja geralmente uma reação de um
1 mole para 1 mole entre grupos amino e carbonil livres e a ureiaformaldeído e com alguma consideração sendo dada para outras reações na ração, as quantidades de polímero de UF que são mais 5 economicamente utilizadas com a ração podem ser determinadas, ainda que alguns materiais de ração apropriados não sejam especificamente aqui descritos. O tempo e temperatura e umidade oferecem margem de segurança, visto que uma temperatura mais baixa até uma duração maior podem ser usadas em algumas circunstâncias ou uma tempera10 tura mais elevada durante um menor tempo onde a economia manda.
Em geral, a temperatura da reação situa-se desde mais ou menos 20 graus centígrados até cerca de 150 graus centígrados com 80 graus centígrados a 110 graus centígrados sendo preferível e a duração das faixas de reação desde cerca de 20 minutos até mais ou menos 72 15 horas com 30 minutos até 2 horas sendo preferidas. A quantidade de água afeta a reação e a umidade percentual situa-se desde aproximadamente 6 por cento até mais ou menos 40 por cento com 15 por cento até 25 por cento sendo preferíveis.
Geralmente, a ração é preparada misturando um polímero 20 de UF com uma ração contendo proteína e/ou amido apropriado a uma umidade percentual desejada numa relação controlada e aplicando a temperatura durante um tempo apropriado para ocasionar reações de ligações cruzadas via ligações covalentes. Deste modo, são formados produtos de condensação entre o polímero de UF e um grupo de amina 25 livre de um aminoácido ou proteína numa relação de 1:1.
Num aspecto, a ração ruminante contém uma mistura de materiais orgânicos incluindo pelo menos um produto de reação de uma proteína de ração e um polímero de UF em que a porcentagem do polímero de UF na ração é de mais ou menos 0,1 por cento até cerca de 3 por cento em peso, de preferência aproximadamente 0,25 por cento até cerca de 2,5 por cento em peso e, com maior preferência, desde mais ou menos 0,4 por cento até aproximadamente 1 por cento em peso.
Noutro aspecto, a ração ruminante contém uma mistura de 5 materiais orgânicos incluindo pelo menos um produto de reação de um amido de ração e um polímero de UF em que a porcentagem de polímero de UF na ração é de mais ou menos 0,1 por cento até cerca de 3 por cento em peso, de preferência aproximadamente 0,25 por cento até cerca de 2,5 por cento em peso e, com maior preferência, desde mais ou 10 menos 0,4 por cento até cerca de 1 por cento em peso.
A origem da proteína e do amido não é significativa, na medida que seja uma proteína e um amido apropriados para gado e essas proteínas e amidos sejam bem conhecidos. Geralmente, o pH é controlado de forma a ficar acima de 4 e abaixo de 10,5 e, de preferên15 cia, de 6 a 8,5. O pH é controlado por qualquer método apropriado incluindo a adição de hidróxido de sódio.
Na alimentação do gado, pelo menos 50 por cento e, nalgumas circunstâncias, um aumento de 100 por cento na eficiência de uso da proteína pode ser levada em conta e usada para aumentar o 20 ganho de peso a partir de dietas de proteína limitada ou para reduzir o custo da alimentação. O material de ração tratado é principalmente planejado para ruminantes e pode ser conseqüentemente usado como substituto para ração de alta proteína sem tratamento. Em alguns casos, o suplemento correspondente de proteína sem tratamento que, 25 de outra forma, seria alimentado pode ser reduzido e a quantidade de suplemento tratado de ração de proteína é menos do que o suplemento de proteína sem tratamento em razão da eficiência aumentada de uso da proteína do suplemento de proteína tratada.
Noutra modalidade da invenção, uma ração animal inclui uma quantidade substancial de partículas pequenas tendo um interior de lípidos e um revestimento formado de produtos de reação de membranas proteináceas a partir de sementes de oleaginosas e um polímero de UF. Na modalidade preferida, as sementes de oleaginosas usadas para formar esta ração são aquelas encontradas em rações de alta 5 qualidade tais como sojas, sementes de canola, sementes de algodoeiro, milho, sementes de linho, sementes de girassol, linhaça, sementes de colza, sementes de açafroa e sementes de sésamo.
A ração aperfeiçoada aqui descrita pode ser preparada de vários modos diferentes utilizando diferentes das sementes de oleagino10 sas proteináceas apropriadas e diferentes dos polímeros de UF como matérias-primas. Em cada caso, ocorre uma reação entre os polímeros de UF e as proteínas nas sementes de oleaginosas, que encapsulam o óleo numa matriz protetora, formando, assim, um compartimento de proteína protegida que contém lípidos de tal forma que o compartimento 15 inteiro e o seu conteúdo de lípidos escapam à degradação pelas bactérias de rume ainda que sejam digeríveis no intestino delgado ou abomasso do animal.
Visto que o óleo vegetal inerte ao rume é digerível pós-rume, algum dele é transferido para o leite do ruminante na forma polinsatu20 rada. Tornando o óleo vegetal “inerte ao rume”, a densidade de energia da ração pode ser aumentada e o nível de gordura polinsaturada no leite aumentado, ao mesmo tempo em que pode ser minimizada a formação de ácidos graxos trans por hidrogenação bacteriana no rume. Por “inerte ao rume”, significa-se que os lípidos são impedidos de 25 interação com as bactérias do rume embora seja torenado disponível para digestão e absorção na área gastrintestinal pós-rume.
O percentual de polímero de UF em sementes de oleaginosas proteináceas situa-se desde mais ou menos 0,1% até cerca de 40% em peso, dependendo da semente e do polímero de UF empregado, de forma que é apropriada uma quantidade de cerca de 1% até aproximadamente 3% na ração total.
Geralmente, a ração é preparada primeiro selecionando a semente de oleaginosa ou mistura de sementes desejada e, então, fraturando a película da semente por fratura mecânica, por exemplo, 5 uma operação de moinho de cilindros. Qualquer método de fratura ou quebra da película da semente pode ser empregado, desde que a semente não seja esmagada para liberar o seu óleo durante o processo.
Depois da fratura, a semente é tratada com polímero de UF aplicando o polímero de UF, de preferência em solução, de qualquer maneira convencional ao exterior da semente. Por exemplo, o polímero de UF pode ser aplicado pulverizando a solução sobre ela, gotejando nela a solução, misturando ou outro meio.
Depois disso, os polímeros de UF na mistura são feitos penetrar o interior da semente. Isto pode ser realizado com ou sem 15 calor. Se nenhum calor for utilizado, a mistura é tipicamente deixada impregnar em qualquer lugar desde mais ou menos um minuto até uma hora, para assegurar a penetração dos polímeros de UF no interior da semente. O calor pode também ser utilizado para ocasionar que os polímeros de UF penetrem na semente.
Se for empregado calor, é preferível o vapor. O aquecimento
com vapor ocasiona uma migração líquida de umidade a partir da superfície da semente para o seu centro, o que, deste modo, transporta o polímero de UF junto com ele para o interior da semente. Esta penetração de calor e do polímero de UF contribui ao mesmo tempo 25 para uma proteção mais uniforme ao longo da partícula da semente. Deste modo, quando a partícula da semente é depois disso moída, não existe nenhuma perda na proteção da proteína e o óleo vegetal nela contido permanece inerte ao rume. Desta maneira, a mastigação pelo animal não consegue destruir a proteção. Depois de penetração suficiente pelos polímeros de UF, as sementes e os polímeros de UF são aquecidos a uma temperatura, nível de umidade e tempo suficiente para ocasionar a formação de ligações covalentes. Se foi empregada a embebição, a mistura pode ser cozida 5 com ar quente ou aquecida com vapor. Igualmente, se foi empregado vapor para ocasionar a penetração dos polímeros de UF, o aquecimento é mantido depois disso, para produzir a ligação covalente pretendida. Novamente, quer o cozimento com ar quente ou o aquecimento com vapor podem ser empregados para ocasionar a ligação, mas se o vapor 10 foi empregado para ocasionar a penetração dos polímeros de UF, é desejável continuar a usar vapor para resultar na ligação. Deste modo, o termo “penetração suficiente” quer dizer, neste Relatório Descritivo, que suficiente polímero de UF está distribuído dentro do óleo de sêmente de forma que pelo menos trinta por cento dos lípidos estão suficien15 temente envolvidos depois de aquecimento e duração apropriada para que aconteça a reação de ligação covalente e para que os corpos de lípidos dentro da semente de oleaginosa fiquem inertes ao rume.
Como etapa opcional, as sementes podem ser secas antes ou depois de fraturarem. Tipicamente, isto é realizado por aquecimento 20 com ar quente. A vantagem de secar as sementes antes da aplicação da solução de polímero de UF é que as sementes secas absorvem mais prontamente o polímero de UF no interior da semente, visto que o conteúdo de baixa umidade da semente tende a puxar a solução de polímero de UF para o seu interior. Todavia, a secagem aumenta os 25 custos de produção e, deste modo, não é essencial para proteger os lípidos de acordo com a presente invenção.
O produto resultante inclui corpos de lípidos situando-se em tamanho desde uma metade de micrômetro até 10 micrômetros, mas sendo concentrado numa faixa de tamanho que depende do tipo de óleo de semente. No caso da soja, a faixa de tamanho está entre 0,5 e 2 micrômetros. Estes corpos incluem lípidos na sua forma natural in situ circundados por um produto de reação de uma proteína e um polímero de UF, com a relação do produto de reação para os lípidos estando entre 1% e 35%. A camada de proteína é mais densa do que a camada de lípidos e é relativamente fina sendo de menos do que 10% do diâmetro 5 do corpo de óleo em espessura. Estes corpos que protegem o óleo dentro de um produto de reação de uma proteína e um polímero de UF são aqui referidos como partículas de óleo protegidas por contorno.
Uma vez que as partículas de óleo protegidas por contorno tenham sido formadas na semente de oleaginosa processada, a semente 10 de oleaginosa pode ser moídoa, porque as partículas protegidas são tão pequenas que muitas permanecem intactas e proporcionam um alimento moído com óleo substancial inerte ao rume. O tipo de proteínas que formam a concha em torno dos lípidos é a oleosina e o produto de reação da proteína e do polímero de UF tem uma relação de polímero de 15 UF nas oleosinas de cerca de 0,5% até mais ou menos 40% em peso de tal maneira que a degradabilidade da proteína de ração por microorganismos do rume é reduzida e existe digestibilidade significativa de proteína e de lípidos no trato pós-rume.
A quantidade de lípidos protegidos de contorno numa ração 20 pode ser dimensionada para a situação. Deste modo, a quantidade de proteína e a quantidade de lípidos protegidos podem ser determinadas numa dada ração. Além disso, com alguma experimentação, pode ser determinada a quantidade de lípidos protegidos que é transportada sem alteração para o leite de ruminantes produtores de leite e pode ser 25 selecionada uma composição final de ração incluindo pelo menos alguns lípidos protegidos de contorno para alterar as características do leite de uma forma desejada.
Um exemplo de uma ração completa que incluiria proteína indigesta de rume (RUP) e gordura indigesta de rume (RUF) a partir de soja seria: Ingrediente %
Silagem de alfafa 12,5
Silagem de milho 37,5
Milho moído 24,5
Soja tratada de Polímero
de UF 22,5
Suplemento de contorno de
proteína de soja 0,8
Mistura de mineral/ vitamina 1,4
As quantidades são expressas em porcentagem de matéria seca. Esta formulação proporciona 18,9% proteína bruta e 4,5% de lípidos adicionados.
Um exemplo de uma ração completa que incluiria RUP a partir de alimentos de soja seria:
Ingrediente %
Silagem de milho 33,4
Alfafa haylage (pré-secado) 15,0
Feno de bromegrass 5,0
Milho moído 25,7
Soyhulls 10,3 Alimento de soja de Polímero
de UF tratado 6,8
Ureia 1,0 Fosfato dicálcico 0,94
Mistura de mineral/vitamina ,1,86
As quantidades são expressas como porcentagem de matéria seca. Esta formulação proporciona 16,3% de proteína bruta.
Exemplos de rações comerciais que poderiam utilizar esta
tecnologia incluem Rally and MetaPro a partir de Lake 0'Lakes Purina Feeds LLC. Rally é uma ração de alta energia (lípidos) e MetaPro é formulada para maximizar a eficiência proteica (RUP).
Exemplo 1
Alimento de soja extraído por solvente foi peneirado a uma
faixa de partículas para teste com diâmetros entre 0,8 e 1,7 milímetros. Uma parte foi posta de lado sem qualquer tratamento para atuar como controle negativo (Controle). Uma segunda parte foi combinada com um lignosulfonato rico em xilose (Xyligrw) de tal modo que o Xylig™ 15 compreendia 5% da matéria seca da mistura e proporcionou aproximadamente 1% de xilose. Antes da mistura, foi adicionada água suficiente para que o Xylig™ levasse o conteúdo de umidade total da mistura final para 20%. A mistura foi colocada num beáker coberto, aquecido
o
rapidamente num forno de microondas a aproximadamente 95 C e,
depois, transferido para um forno de convecção de 105°C durante 60 minutos. O material resultante castanho escuro (reação de Maillard) foi espalhado sobre papel para arrefecer e secar. Este alimento de soja não enzimaticamente acastanhado (NEBSBM) era o controle positivo. Uma terceira parte foi tratada de uma maneira semelhante exceto que Xylig™ 25 foi substituído por Durite AL3029R™, uma policarbimida líquida produzida por Borden Chemical.
Foram testadas amostras quanto a proteína bruta (CP) que foram reportadas como porcentagem de matéria seca (DM). Foram testadas amostras quanto a proteína de rume não degradável (RUP) por incubação numa bolsa dacron porosa suspensa no rume de uma vaca de leite durante 16 horas, depois do que a proteína bruta residual foi medida e reportada como porcentagem da proteína original colocada nas bolsas.
Tabela A Efeito de Durite™ a 5%
Tratamento CP5 % de DM RUP, % de CP
Controle 51,2 21,1
Ti T T"** ·*■·“■% /"■*» .......% ■» ar r** -# p—»
NEBSBM 51,2 83,5
Durite a 5% 60,7 80,8
O tratamento com Durite™ a 5% resultou num nível de RUP que era semelhante ao controle positivo. Além disso, o tratamento com Durite™, um polímero nitrogenoso, aumentou o nível de proteína bruta na amostra. Isto é uma vantagem importante, porque o uso final do produto é como fonte de proteína para ruminantes.
Exemplo 2
Foram preparadas amostras como no Exemplo 1 com a exceção dos agentes de tratamento usados. O Grupo 1 era um controle 20 positivo consistindo em três lotes diferentes de SoyPass™, um alimento de soja de contorno não não enzimaticamente acastanhado comercialmente produzido. O Grupo 3 foi um segundo controle positivo consistindo em amostras de laboratório tratadas com Xylig™ a 5%. Xylig™ é um lignosulfonato rico em xilose que contribui com aproximadamente 25 1% de xilose e não contém nenhum nitrogênio. O método de tratamento foi como no Exemplo 1, exceto que o pH da mistura do Grupo 3 foi elevado por adição de cáustica. O Grupo 2 foi tratado com Durite™ a 1% e 2% em lugar de Xylig™ a 5%. Este Exemplo mostra que o uso de Durite™ em lugar de Xylig™ deu uma vez mais níveis de RUP semelhantes com proteína bruta aumentada.
Tabela B Efetividade de Durite™ ale 2%
Grupo I.D. da Amostra Comentário CP, % de DM RUP, % de CP 1 NOPA 99284 SoyPass™ 51,4 78,9 NOPA 99609 SoyPass™ 52,3 79,9 NOPA 100272 SoyPass™ 51,5 75,1 2 399-94-E Durite™ a 1% 55,0 81,5 399-94-F Durite™ a 2% 56,2 85,3 3 399-94-B2R Xylig™, pH 6,2 51,9 80,4 399-94-C2R Xylig™, pH 6,5 52.0 83,0 399-94-G Xylig™, pH 7,7 51,6 OQ 9 C5 Λmi β 4Ími 15
Exemplo 3
Foram preparadas amostras como no Exemplo 1. Durite™, aplicado a 0,25, 0,5, e 1,0 por cento, foi único agente tratamento. Os resultados indicam que Durite™a 0,5% é quase tão efetivo quanto 1,0 por cento. Tabela C Efetividade de Baixos Níveis de Durite™
I.D. Descrição CP, % de DM RUP, % de CP
399-100-13 Durite™ a 0,25% 52,4 52,1
399-100-14 Durite™ a 0,5% 52,9 75,7
399-100-12 Durite™ a 1,0% 53,6 79,6
Exemplo 4
Foram preparadas amostras como no Exemplo 1 exceto que o tempo de aquecimento foi feito variar entre um e 40 minutos, em vez 10 do aquecimento padrão de 60 minutos. Os agentes de tratamento foram Durite™ a 1% ou açúcar de xilose a 1% a partir de Aldrich Chemical. Com apenas um minuto de aquecimento, Durite™ produziu um aumento substancial de RUP contra xilose que não teve nenhum efeito. Depois de 20 minutos de aquecimento com Durite™, o produto 15 alcançou o nível de RUP desejado maior do que 70%. Foram exigidos quarenta minutos para alcançar um nível semelhante com xilose. Tabela D Exigência de Aquecimento com Durite™ Contra Xilose
I.D.
Descrição
399-100-1
399-100-5
399-100-7
399-100-9
399-100-
399-100-6
399-100-8
Sem tratamento
1% xilose
1% xilose
1% xilose
1% xilose
Durite™ a 1%
Durite™ a 1%
399-100-10 1% Durite™ a 1%
399-100-12
Durite™ a 1%
Tempo de forno, minuto 0 1 20 40 60 1 20 40 60
CP,
% de DM
53.1
51.9
51.6
51.7
51.9
53.2
54.2
52.7
53,6
RUP,
% de CP
31.8 31,7 64,3 75,6 77,1
52.5
77.9
79.5
79.6 Exemplo 5
Foram preparadas amostras como no Exemplo 1 exceto que a farinha de de soja foi usada conforme recebida do fornecedor comercial sem qualquer peneiramento. Além disso, os tempos de aquecimento 5 foram variados de 1 até 20 minutos. Os agentes de tratamento foram Durite™ a 0,5 ou 1,0% e Xylig™ a 5%. Os resultados mostram que o tratamento com Xylig™ a 5% reduziu o conteúdo de proteína bruta contra o tratamento com Durite™ que contribui para a proteína bruta. O nível desejado de RUP (maior do que 70%) foi alcançado apenas com 10 10 minutos de tempo de forno para Durite™ contra 20 minutos exigidos para Xylig™. A Durite™ a 0,5% foi tão efetiva quanto Xylig™ a 5%. Tabela E
Exigência de Aquecimento para Durite™ contra Xylig™
I.D.: 423-1- Descrição Tempo de forno, minutos CP, % de DM 1A, 1B, 4A, 4B Xylig™ a 5% 1 50,4 2A, 2B, 5A, 5B Xylig™ a 5% 10 50,2 3A, 3B, 6A, 6B Xylig™ a 5% 20 50,4 10A, 10B Durite™ a 0,5% 20 53,6 7A, 7B Durite™ a 1% 1 53,5 8A, 8B Durite™ a 1% • 10 54,5 9A, 9B Durite™ a 1% 20 54.6 80.8
RUP7 % de CP
46,8
67,6
73,5
75,6
55,9
71,5 Exemplo 6
Foram preparadas amostras como no Exemplo 1, exceto que a referição de soja foi usada conforme recebida do fornecedor comercial sem qualquer peneiramento. A Durite™ foi aplicada no nível 5 de 1% e o tempo de aquecimento foi de 30 minutos para todas as amostras. A umidade total da mistura tratada foi feita variar entre IOe 30%. As amostras contendo 10% e 30% foram preparadas e testadas em duplicado. Os resultados indicam que o desempenho permanece satisfatório à umidade de 30%, embora exista uma propensão para 10 declínio esse nível. A amostra 421-25-3 foi, além disso, incubada no rume por 72 horas depois de que apenas 10,7% da matéria original seca permaneceram. Isto indica que as amostras tratadas de Durite™ são digeríveis.
Tabela F
Efeito da Umidade do Processo
Sobre RUP com Durite™ a 1%
I.D. U mídade Tempo de C^ozedura, CP, RUP, minutos % de DM % de CP 421-25-1 10% 30 53,4 85,2 421-25-2 10% 30 53,0 85,8 421-25-3 20% 30 52,8 85,0 421-25-4 30% 30 53,3 79,6 421-25-5 30% 30 54,5 79,2 Exemplo 7
Vários ingredientes de rações proteináceas foram tratados com Durite™ a 1% e água suficiente para elevar a umidade total da mistura para 20%. Sementes de soja, canola e linhaça foram grossei5 ramente moídas antes do tratamento. A referição de canola foi usada conforme recebida do fornecedor comercial. As amostras foram tratadas com água apenas ou com água mais Durite™ a 1%. Estas amostras foram colocadas em beakers cobertos, aquecidas a aproximadamente 95°C num forno de microondas e mantidas por uma hora num forno de 10 convecção a 105° C. As amostras foram, então, espalhados sobre papel para arrefecerem e secarem à temperatura ambiente.
Estas amostras foram testadas quanto à proteína bruta (CP) e gordura bruta (CF), ambas reportadas como porcentagem de matéria seca (DM). Também foram testadas amostras quanto à proteína de 15 rume não degradável (RUP) e gordura de rume indigesto (RUF) por incubação em bolsas dracon porosas suspensas no rume de uma vaca de leite durante 16 horas. A seguir à incubação a matéria seca residual foi testada quanto à proteína bruta e gordura bruta. Os valores de RUP e RUF são calculados como porcentagem de proteína e gordura residu20 ais que permaneceram na bolsa contra a quantidade original adicionada.
O tratamento com Durite™ a 1% aumentou substancialmente o RUP em cada um dos quatro ingredientes de ração testados. Além disso, o RUF de sementes de soja e canola fraturadas foi aumentado por tratamento com Durite™. Tabela G Proteção de Vários Ingredientes de Ração com Durite™ a 1%
Ingrediente I.D.: Tratamento CP, Gordura, RUP, RUF, de ração 423-4- % de DM % de DM % de CP % de Gordura Sojas fraturada IA Sem tratamento 40,8 20,9 20,7 10,7 IB Durite™ a 0% 42,3 21,7 55,7 44,3 IC Durite™ a 1% 43,9 21,5 76,2 52,0 Sementes de 2A Sem tratamento 21,6 40,6 19,3 22,2 canola fraturadas 2B Durite™ a 0% 21,2 42,8 39,1 35,3 2C Durite™ a 1% 23,1 43,8 55,2 44,2 Linhaça 3A Sem tratamento 23,3 fraturadas
3B Durite™ a 0% 22,8
3C Durite™ a 1% 24,9
Farinha de de 4A Sem tratamento 43,7 Canola
4B Durite™ a 0% 40,8
4C Durite™ a 1% 44,0
CP = Proteína bruta, DMD = desaparecimento de matéria seca, RUP rume indigesta, NA = não analisado
NA
17,0
NA
NA 26,5 NA
NA 33,2 NA
NA 16,7 NA
NA 25,5 NA
NA 47,3 NA
= proteína de rume nã degradada, Gordura de Exemplo 8
Um concentrado comercial de grãos para gado de leite foi tratado com Durite™ a 1% e água suficiente para levar a umidade total da mistura para 20%. A composição desta ração de leite era: cevada, 5 45%; farinha de aveia, 25%; farinha de soja, 10%; trigo, 7%; colza, 5%; melaço, 5%; e vitamina 3%. A mistura foi colocada num beaker coberto, aquecida a aproximadamente 95°C num forno de microondas e mantida por 30 minutos num forno de convecção a 105° C. A amostra foi, então, espalhada em papel para arrefecer e secar à temperatura 10 ambiente.
Amostras de ambos os concentrados de produtos de leite tratados e sem tratamento foram testadas quanto à proteína bruta (CP) como porcentagem de matéria seca (DM). As amostras também foram testadas quanto à proteína de rume não degradável (RUP) por incuba15 ção em bolsas dracon porosas suspensas no rume de uma vaca de leite durante 16 horas. A seguir à incubação, a matéria seca indigesta residual (RUDM) foi pesada e testada quanto à proteína bruta. Os valores de RUP e RUDM foram calculados como porcentagem de proteína e matéria residual seca residual na bolsa contra a quantidade 20 original adicionada.
Apenas 21,9% da matéria original seca permaneceu indigerida depois de 16 horas de incubação no rume. Este continha 1,8 unidades de proteína e 20,1 unidades de outros componentes de ração. É provável que este ‘outro’ material seja largamente composto de cascas 25 de cereal indigeríveis. O tratamento com Durite™ a 1% aumentou o RUDM para 40,5% que incluiu 10,5 unidades de RUP e 30 unidades de material de não proteína. Este aumento líquido de 9,9 unidades de material de não proteína é principalmente composto de amido, o componente principal dos grãos de cereal. Deste modo, o tratamento de
concentrados de grãos de cereal com Durite™ tem o benefício adicionado de proteger o amido da digestão no rume.
Tabela H Bfeito do Tratamento de Durite™ a 1% 5 Numa Ração de Produtos Lácteos Misturados
I.D. Descrição CP, RUP, RUDM, % de DM % de CP % de DM 423-5-A Sem tratamento 16,8 11,0 21,9 423-5-L Durite™ a 1% 19,8 c:o o 40,5 wvJ j O Exemplo 9
Uma farinha de soja foi peletizada usando vários ligantes comerciais baseados em policarbimida e Durite™. Os ligantes de 15 policarbimida estavam na forma pulverulenta e foram misturados na referição de soja a um nível de 1% (como p/p). A mistura foi condicionada a 80°C por adição direta de vapor e extrudida através de uma matriz de 31,8 x 4 mm (1-1/4 x 5/32 polegadas) (Lx D). Os péletes foram rapidamente retornados à temperatura ambiente por arrefeci20 mento evaporativo sob de uma corrente forçada de ar. Durite™ líquida foi aplicada por adição à linha de suprimento de vapor de tal forma que foi atomizada sobre a ração na câmara de condicionamento. O nível de aplicação de Durite™ foi de 0,9% (matéria seca p/p).
As amostras peletizadas foram grosseiramente moídas e testadas quanto à proteína bruta e RUP como em Exemplos anteriores. A peletização com ligantes comerciais de péletes baseados em policarbimida teve impacto desprezível sobre o RUP. O valor de RUP com estes ligantes teve uma média de 32,9% contra 40,3%, quando uma quantidade semelhante de Durite™ foi aplicada.
Tabela I Comparação de Durite™ Para Ligantes Comerciais de Policarbimida em Refeições de Soja Peletizadas
I.D. Tratamento CP, % de DM RUP, % de DM
399-104-1 Semtratamento 53,3 27,0
399-104-2 SupraB ind™, 1% 52,7 32,9
399-104-3 Xtra-Bond™, 1% 52,3 32,9
399-104-4 Basíin™, 1% 51,9 32,9
399-104-5 MaxiBond™, 1% 53,2 29,5
399-104-7 Durite™, 0.9% 52,8 40,3
15
Exemplo 10
Uma farinha de soja extraída com solvente foi peneirada para uma faixa de partícula para teste com diâmetros entre 0,8 e 1,7 milímetros. Uma parte foi posta de lado sem qualquer tratamento para 20 atuar como controle negativo (Controle). Uma segunda parte foi combinada com 0,75% em peso em base de sólidos de um polímero de UF pulverizado de resinas de DYNEA Exp etiquetadas 710. Antes de se misturar, foi adicionada água suficiente à referição de soja / mistura de polímero UF para levar o conteúdo de umidade total para 20% em peso. 25 A mistura foi, então, colocada num vaporizador de cozinha durante 60 minutos. O material resultante foi seco no forno por 15 minutos a 105°C e estendido sobre papel para arrefecer e secar. A parte de controle foi, então, tratada de uma maneira semelhante, exceto que nenhum polímero de UF foi adicionado.
Foram testadas amostras quanto à proteína bruta (CP) que
foram reportadas como porcentagem de matéria seca (DM). As amostras foram testadas quanto à proteína de rume não degradável (RUP) por incubação numa bolsa de Dacron porosa suspensa no rume de uma vaca de leite durante 16 horas, depois que a proteína bruta residual foi 10 medida e reportada como porcentagem da proteína original colocada nas bolsas.
Tabela A Efeito de Pó Exp 710 a 1%
Tratamento CP, % de DM RUP, % de CP
Controle 48,9 52,2
Exp 710 a 0.75% 50,8 84,5
Tratamento com Exp 710 a 0,75% resultou num nível de RUP que era superior ao controle. Além disso, o tratamento com Exp 710, um polímero nitrogenoso, aumentou o nível de proteína bruta na amostra. Isto é uma vantagem importante, porque o uso final do produto é como fonte de proteína para ruminantes.
Como pode ser entendido a partir da descrição acima, a ração inovativa, o método de produzir a ração e o método de alimentar animais tem a vantagem de proporcionar uma ração e método econômicos superiores de alimentar animais.
Embora tenha sido descrita uma modalidade preferida com alguma particularidade, muitas modificações e variações podem ser feitas na modalidade preferida sem divergir da invenção. Conseqüentemente, deve ficar entendido que, dentro do escopo das Reivindicações anexas, a invenção pode ser praticada de modo diferente de como especificamente descrito.

Claims (69)

1.Alimento Para Ruminantes, caracterizado por que compreende uma mistura de materiais orgânicos, que incluem, pelo menos, um produto de reação de uma proteína alimentar e um polímero de ureiaformaldeído, em que a percentagem de polímero de ureia-formaldeído em alimento que contém proteínas é de cerca de 0,1 por cento até cerca de 3 por cento em peso, de tal forma que é reduzida a degradabilidade da proteína alimentar por microorganismos raminais e não hã redução significativa da digestibilidade da proteína no trato pós-ruminal.
2.Alimento Para Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por que nele a referida proteína alimentar é um componente de um alimento para animais selecionado a partir do grupo que consiste em farinha de grão, farinha de semente de algodão, farinha de penas, farinha de sangue, silagens, farinha de carne e osso, farinha de semente de girassol, farinha de canola, farinha de amendoim, farinha de açafroa, farinha de linhaça, farinha de sésamo, legumes de floração precoce, produtos de peixe, alimentos protéicos de subprodutos, produtos lácteos, produtos avícolas, fenos, milho, trigo, alfafa, cevada, milo, sorgo, tapioca, soja, semente de girassol, semente de canola, semente de colza, semente de algodão, semente de linhaça, semente de linho, semente de açafroa, semente de sésamo e misturas dos mesmos.
3.Alimento Para Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 2, caracterizado por que nele a farinha de grão é farinha de soja.
4.Alimento Para Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 2, caracterizado por que nele os alimentos protéicos de subproduto incluem cereais de destiladores.
5.Alimento Para Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por que nele o percentual de polímero de ureiaformaldeído em alimento que contém proteína é de cerca de 0,4 por cento até 1 por cento em peso.
6.Alimento Para Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por que nele o polímero de ureia-formaldeído tem uma razão de formaldeído para ureia de cerca de 2,0 a cerca de 0,8 em peso.
7. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, caracterizado por que compreende as etapas de: proporcionar uma mistura de uma proteína alimentar e polímero de ureia-formaldeído, sendo o percentual de polímero de ureiaformaldeído no alimento que contém proteína de cerca de 0,1 por cento até cerca de 3 por cento em peso, e aquecer a mistura a uma temperatura, pH e umidade percentual durante um tempo suficiente para reduzir a degradabilidade da proteína alimentar por microorganismos ruminais e proporcionar nenhuma redução significativa na digestibilidade da proteína no trato pós-ruminal.
8 . Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 7, caracterizado por que nele a referida umidade percentual é de cerca de 6 por cento até cerca de 40 por cento em peso.
9.Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 7, caracterizado por que nele a referida temperatura é de cerca de 20 graus centígrados até cerca de 150 graus centígrados.
10 . Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 7, caracterizado por que nele o referido tempo é de cerca de 20 minutos até cerca de 72 horas.
11. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, , de acordo com a Reivindicação 7, caracterizado por que nele a referida umidade percentual é de cerca de 15 por cento até cerca de 25 por cento em peso.
12. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 7, caracterizado por que nele a referida temperatura é de cerca de 80 graus Celsius até cerca de 110 graus Celsius.
13 . Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 7, caracterizado por que nele o referido tempo é de cerca de 30 minutos até cerca de 2 horas.
14. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 7, caracterizado por que nele a referida proteína 15 alimentar é um componente de um alimento para animais selecionado a partir do grupo que consiste em farinha de grão, farinha de semente de algodão, farinha de penas, farinha de sangue, silagens, farinha de carne e osso, farinha de semente de girassol, farinha de canola, farinha de amendoim, farinha de açafroa, farinha de linhaça, farinha de sésamo, 20 legumes de floração precoce, produtos de peixe, alimentos protéicos de subproduto, produtos lácteos, produtos avícolas, fenos, milho, trigo, alfafa, cevada, milo, sorgo, tapioca, soja, semente de girassol, semente de canola, semente de colza, semente de algodão, linhaça, semente de linho, semente de açafroa, semente de sésamo e misturas dos mesmos.
15. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 14, caracterizado por que nele os alimentos protéicos de subproduto incluem cereais de fermentadores.
16. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 14, caracterizado por que nele a farinha de grão é farinha de soja.
17. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 7, caracterizado por que nele o polímero de ureiaformaldeído tem uma razão de formaldeído para ureia de cerca de 2,0 até cerca de 0,8 em peso.
18. Método de Alimentação de Ruminantes, caracterizado por que compreende as etapas de: selecionar um alimento que contém proteína; e alimentar os ruminantes com um produto de reação de proteína no referido alimento e polímero de ureia-formaldeído no qual a percentagem de polímero de ureia-formaldeído no alimento que contém proteína é de cerca de 0,1 por cento até cerca de 3 por cento em peso, de tal forma que a degradabilidade da proteína por microorganismos 15 ruminais é reduzida e não hã redução significativa da digestibilidade da proteína no trato pós-ruminal.
19. Método de Alimentação de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 18, caracterizado por que nele a referida proteína alimentar é um componente de um alimento para animais selecionado a partir do grupo que consiste em farinha de grão, farinha de semente de algodão, farinha de penas, farinha de sangue, silagens, farinha de carne e osso, farinha de semente de girassol, farinha de canola, farinha de amendoim, farinha de açafroa, farinha de linhaça, farinha de sésamo, legumes de floração precoce, produtos de peixe, alimentos protéicos de subprodutos, produtos lácteos, produtos avícolas, fenos, milho, trigo, alfafa, cevada, milo, sorgo, tapioca, soja, semente de girassol, semente de canola, semente de colza, semente de algodão, linhaça, semente de linho, semente de açafroa, semente de sésamo e misturas dos mesmos.
20.Método de Alimentação de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 19, caracterizado por que nele os alimentos protéicos de subproduto incluem cereais de destiladores.
21. Método de Alimentação de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 19, caracterizado por que nele os alimentos protéicos de subproduto são cereais de fermentadores.
22. Método de Alimentação de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 19, caracterizado por que nele a farinha de grão é farinha de soja.
23 - Método de Alimentação de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 18, caracterizado por que nele o polímero de ureia-formaldeído tem uma razão de formaldeído para ureia desde cerca de 2,0 a cerca de0,8 em peso.
24. Alimento Para Ruminantes, caracterizado por que compreende uma mistura de materiais orgânicos, incluindo, pelo menos, um produto de reação de amido alimentício e polímero de ureia-formaldeído, no qual a percentagem de polímero de ureia-formaldeído no alimento que contém amido é de cerca de 0,1 por cento até cerca de 3 por cento em peso, de tal maneira que a degradabilidade do amido alimentício por microorganismos ruminais é reduzida e não há uma redução significativa da digestibilidade do amido no trato pós-ruminal.
25. Alimento Para Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 24, caracterizado por que nele o referido amido é um componente de um alimento para animais selecionado a partir do grupo que consiste em milho, trigo, cevada, milo, sorgo, tapioca e misturas dos mesmos.
26. Alimento Para Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 24, caracterizado por que nele a percentagem de polímero de ureiaformaldeído no alimento que contém amido é de cerca de 0,4 por cento até 1 por cento em peso.
27. Alimento Para Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 24, caracterizado por que nele o polímero de ureia-formaldeído tem uma razão de formaldeído para ureia desde cerca de 2,0 até cerca de 0,8 em peso.
28. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, caracterizado por que compreende as etapas de: proporcionar uma mistura de amido alimentício e de polímero de ureia-formaldeído, sendo o percentual de polímero de ureiaformaldeído no alimento que contém amido de cerca de 0,1 por cento até cerca de 3 por cento em peso; e aquecer a mistura a uma temperatura, pH e umidade percentual por um tempo suficiente para reduzir a degradabilidade do amido alimentício por microorganismos ruminais e proporcionar nenhuma redução significativa na digestibilidade do amido no trato pósruminal.
29. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 28, caracterizado por que a referida umidade percentual é de cerca de 6 por cento até cerca de 40 por cento em peso.
30. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 28, caracterizado por que a referida temperatura é de cerca de 20 graus centígrados até cerca de 150 graus centígrados.
31. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 28, caracterizado por que o referido tempo é de cerca de 20 minutos até cerca de 72 horas.
32 . Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 28, caracterizado por que cento a referida umidade percentual é de cerca de 15 por cento até cerca de 25 por cento em peso.
33. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 28, caracterizado por que a referida temperatura é de cerca de 80 graus Celsius até cerca de 110 graus Celsius.
34. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 28, caracterizado por que o referido tempo é de cerca de 30 minutos até cerca de 2 horas.
35. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 28, caracterizado por que o referido amido é um componente de um alimento para animais selecionado a partir do grupo que consiste em milho, trigo, cevada, milo, sorgo, tapioca e misturas dos mesmos.
36.Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 28, caracterizado por que o polímero de ureiaformaldeído tem uma razão de formaldeído para ureia de cerca de 2,0 até cerca de 0,8 em peso.
37. Método de Alimentação de Ruminantes, caracterizado por que compreende as etapas de: selecionar um alimento que contém amido; e alimentar os ruminantes com um produto de reação de amido no referido alimento e polímero de ureia-formaldeído, no qual o percentual de polímero de ureia-formaldeído no alimento que contém amido é de cerca de 0,1 por cento até cerca de 3 por cento em peso, de forma que a degradabilidade do amido por microorganismos ruminais é reduzida e não há uma redução significativa na digestibilidade do amido no trato pós-ruminal.
38. Método de Alimentação de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 37, caracterizado por que o referido amido é um componente de um alimento para animais selecionado a partir do grupo que consiste em milho, trigo, cevada, milo, sorgo, tapioca e misturas dos mesmos.
39. Método de Alimentação de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 37, caracterizado por que o polímero de ureia-formaldeído tem uma razão de formaldeído para ureia de cerca de 2,0 até cerca de 0,8 em peso.
40. Alimento Para Animais, caracterizado por que compreende uma mistura de material orgânico, incluindo organelas de corpo lipídico não fraturado, pelo menos parcialmente revestidas por uma membrana fina que inclui um produto de reação de um polímero de ureia-formaldeído e um material proteinãceo.
41. Alimento Para Animais, de acordo com a Reivindicação 40, caracterizado por que nele o produto de reação é um produto de reação de uma oleosina com um polímero de ureia-formaldeído.
42. Alimento Para Animais, de acordo com a Reivindicação 40, caracterizado por que nele o produto de reação se enquadra dentro de um intervalo de 1% a 35%, em peso, de material proteinãceo.
43.Método de Produção de Alimento Para Ruminantes Produtores de Leite, caracterizado por que compreende as etapas de: selecionar uma utilização final para o leite; determinar a proporção desejada de gordura vegetal insaturada para a gordura saturada no leite; selecionar uma semente oleaginosa que tem um óleo vegetal desejado; causar um polímero de ureia-formaldeído e calor a serem aplicados a pelo menos algumas das sementes oleaginosas selecionadas, nas quais pelo menos algumas organelas não quebradas contendo corpos lipídicos dentro das sementes oleaginosas se tornam, pelo menos parcialmente, protegidas por contorno (contra degradação); e misturar a semente oleaginosa protegida por contorno, numa proporção com outro alimento necessário para a desejada razão de gordura vegetal insaturada para gordura saturada no leite do ruminante produtor de leite, em que o leite produzido é substancialmente da composição desejada.
44. Método de Produção de Alimento Para Ruminantes Produtores de Leite, de acordo com a Reivindicação 43, caracterizado por que nele a etapa de causar um polímero de ureia-formaldeído e calor para serem 15 aplicados compreende causar o referido polímero de ureia-formaldeído para penetrar na semente oleaginosa e fazer contato com uma parte substancial dos referidos corpos lipídicos, e por que nele o referido calor é aplicado de tal modo a formar um número substancial de corpos lipídicos encapsulados numa membrana inerte de rúmen.
45. Método de Produção de Alimento Para Ruminantes Produtores de Leite, de acordo com a Reivindicação 44, caracterizado por que nele a membrana inerte de rúmen é uma oleosina e é induzida a tornar-se um produto de reação de um polímero de ureia-formaldeído e um material proteinãceo, e por que os corpos encapsulados têm diâmetros na faixa de 0,1 a 10 micrômetros.
46.Método de Produção de Alimento de Ruminantes, caracterizado por que compreende as etapas de: selecionar uma semente oleaginosa que tem um óleo vegetal; causar um polímero de ureia-formaldeído e calor a serem aplicados a pelo menos alguns corpos lipídicos da semente oleaginosa selecionada, na qual pelo menos algumas organelas de corpos lipídicos intactos dentro da semente oleaginosa tornem-se, pelo menos parcialmente, protegidas por contorno; e alimentar um ruminante com a semente oleaginosa protegida por contorno, do tipo selecionado.
47.Método de Produção de Alimento Para Ruminantes Produtores de Leite, de acordo com a Reivindicação 46, caracterizado por que nele a etapa de causar um polímero de ureia-formaldeído e calor a serem aplicados compreende causar um polímero de ureia-formaldeído para penetrar na semente oleaginosa e fazer contato com uma parte substancial dos referidos corpos lipídicos, e por que nele o referido calor é 15 aplicado de modo a fazer com que um número substancial de corpos lipídicos seja encapsulado numa membrana inerte de rúmen.
48. Método de Produção de Alimento Para Ruminantes Produtores de Leite, de acordo com a Reivindicação 47, caracterizado por que nele a membrana inerte de rúmen é uma oleosina e é induzida a tornar-se um produto de reação de polímero de ureia-formaldeído e material proteinãceo, e por que os organismos encapsulados têm diâmetros na faixa de 0,1 e 10 micrômetros.
49.Método de Produção de Alimento Para Ruminantes Produtores de Leite, de acordo com a Reivindicação 46, caracterizado por que nele a etapa de causar polímero de ureia-formaldeído e calor a serem aplicados inclui a etapa de causar uma reação de 1 mol para 1 mol entre os grupos amino livres na superfície dos corpos lipídicos e grupos carbonil no polímero de ureia-formaldeído.
50.Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 46, caracterizado por que nele o calor e o polímero de ureia-formaldeído são de tal modo que ocasionam que grupos suficientes alfa-amino e épsilon-amino em torno dos corpos lipídicos na semente oleaginosa reajam com grupos carbonil no polímero de ureiaformaldeído para formar um produto de reação que reduz a degradação do lipídeo no rúmen.
51. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, caracterizado por que compreende as etapas de: proporcionar uma semente oleaginosa, cujo interior inclui organelas de corpo lipídico não quebrado, a referida semente oleaginosa contendo proteína e óleo vegetal digestíveis por um animal ruminante; abrir a semente oleaginosa para expor seu interior; aplicar polímero de ureia-formaldeído à referida semente οleaginosa para formar uma mistura; processar o polímero de ureia-formaldeído e a mistura de semente oleaginosa aberta para causar a penetração do polímero de ureia-formaldeído no interior da referida semente oleaginosa aberta; e aquecer o polímero de ureia-formaldeído e a semente oleaginosa aberta a uma temperatura e por um tempo suficiente para causar a ligação covalente entre o polímero de ureia-formaldeído e a proteína da semente oleaginosa para, assim, tornar a referida proteína de semente oleaginosa resistente à degradação microbiana ruminal e para encapsular pelo menos alguns dos corpos lipídicos numa membrana protetora.
52. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 51, caracterizado por que nele a referida semente oleaginosa é selecionada a partir do grupo que consiste em soja, semente de canola, semente de algodão, milho, linhaça, semente de girassol, semente de linho, semente de colza, semente de açafroa, semente de sésamo e misturas dos mesmos.
53. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 51, caracterizado por que nele a etapa de abrir a semente oleaginosa compreende abrir mecanicamente a semente oleaginosa.
54. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 53, caracterizado por que nele a etapa de abertura mecânica compreende passar a semente oleaginosa através de um moinho de rolo.
55. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 51, caracterizado por que nele o referido polímero de ureia-formaldeído tem uma razão de formaldeído para ureia desde cerca de 2,0 até cerca de 0,8 em peso.
56. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 51, caracterizado por que nele a percentagem na semente oleaginosa de polímero de ureia-formaldeído para semente de oleaginosa é de cerca de 0,1% até cerca de 40% em peso.
57. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 51, caracterizado por que nele a etapa de aquecer ocorre a uma taxa de umidade de semente oleaginosa a partir de cerca de 6% até cerca de 40% em peso.
58. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 51, caracterizado por que nele a etapa de aquecer ocorre a uma temperatura de cerca de 20°C até cerca de 150°C.
59. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 51, caracterizado por que nele a etapa de aquecer é por um tempo desde cerca de 10 minutos até cerca de 72 horas.
60. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 51, caracterizado por que nele o polímero de ureia-formaldeído está em solução quando aplicado à referida semente oleaginosa aberta.
61. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 60, caracterizado por que nele a etapa de aplicar o polímero de ureia-formaldeído à referida semente oleaginosa compreende pulverizar a referida solução sobre a semente oleaginosa aberta.
62. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 51, caracterizado por que nele a etapa de processar o polímero de ureia-formaldeído e a mistura de semente oleaginosa compreende elevar a temperatura da mistura acima da ambiente.
63. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 62, caracterizado por que nele a etapa de aumentar a temperatura da mistura é feita com vapor.
64. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 51, caracterizado por que nele a etapa de processar o polímero de ureia-formaldeído e a mistura de semente oleaginosa compreende embeber a mistura.
65. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 64, caracterizado por que nele a etapa de embeber a mistura ocorre a uma temperatura inferior ao ponto de ebulição da mistura.
66. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 51, caracterizado por que inclui, ainda, a etapa de secar a semente oleaginosa antes da abertura.
67. Método de Produção de Alimento de Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 51, caracterizado por que inclui, ainda, a etapa de secar a semente oleaginosa após a abertura, mas antes de aplicar o polímero de ureia-formaldeído.
68.Alimento Para Ruminantes, caracterizado por que compreende: uma semente oleaginosa; a referida semente oleaginosa incluindo uma casca exterior com, pelo menos, uma abertura na mesma, tendo organelas de corpo lipídico não quebrado no interior da casca e um produto de reação de um polímero de ureia-formaldeído e uma proteína no interior da casca; pelo menos alguns dos produtos de reação revestindo, pelo menos, alguns dos corpos lipídicos para formar uma pluralidade de corpos lipídicos revestidos.
69. Alimento Para Ruminantes, de acordo com a Reivindicação 68, caracterizado por que nele o produto de reação é um produto de reação de uma oleosina com um polímero de ureia-formaldeído.
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