BRPI0721129A2

BRPI0721129A2 - Artigo de calçado dotado de um cabedal com uma camada de matriz

Info

Publication number: BRPI0721129A2
Application number: BRPI0721129-5A
Authority: BR
Inventors: Pamela S Greene; John Hurd; John Hoke
Original assignee: Nike International Ltd
Priority date: 2006-12-20
Filing date: 2007-12-19
Publication date: 2014-04-01
Also published as: CN201341485Y; US9681708B2; US10264854B2; JP2010042270A; EP2096953B1; US8850723B2; EP2096953A2; CN201341510Y; US20140373288A1; EP2850959B1; US10238181B2; JP5380301B2; CN201352976Y; JP5266179B2; JP2013240709A; US20170251767A1; US20120030965A1; WO2008079872A3; EP2850959A1; WO2008079872A2

Description

“ARTIGO DE CALÇADO DOTADO DE UM CABEDAL COM UMA CAMADA DE MATRIZ”

Referência Cruzada aos Pedidos Relacionados

Este Pedido de Patente US é uma continuação em parte e reivindica a prioridade 5 do Pedido de Patente US 11/340.409, que foi depositado no U.S. Patent and Trademark Office em 26 de janeiro de 2006, e intitulado “Article of Footwear Having An Upper With A Matrix Layer111 este Pedido de Patente US anterior sendo aqui incorporado na íntegra pela referência. O Pedido de Patente US 11/340.409, por sua vez, reivindica prioridade ao Pedi- do de Patente Provisório US 60/692.336, que foi depositado no U.S. Patent and Trademark 10 Office em 20 de junho de 2005, e intitulado “Article of Footwear Having An Upper With A Matrix Layer”, este Pedido de Patente US anterior sendo aqui incorporado na íntegra pela referência. Este presente pedido reivindica adicionalmente prioridade ao Pedido de Patente Provisório US 60/692.336.

Antecedentes da Invenção No geral, os artigos convencionais de calçado desportivo incluem geralmente dois

elementos principais, um cabedal e uma estrutura de sola. O cabedal é preso na estrutura de sola e forma um vazio no interior do calçado para receber de forma confortável e segura um pé. A estrutura da sola fica posicionada entre o cabedal e o solo, e ela pode incluir uma entressola de espuma de polímero e uma sola externa. A entressola atenua as forças de 20 reação do solo (ou outra superfície de contato) para diminuir as tensões no pé e na perna. A sola externa forma uma parte de encaixe no solo (ou parte de encaixe em outra superfície de contato) da estrutura da sola e é formada por um material durável e resistente ao desgas- te. A estrutura da sola também pode incluir um revestimento de meia ou um elemento de palmilha que fica posicionado no vazio e proximal a uma superfície inferior do pé para au- 25 mentar o conforto do calçado.

No geral, o cabedal, em pelo menos algumas estruturas de calçado, se estende a- cima das áreas do peito do pé e dos dedos do pé, ao longo das faces mediai e lateral do pé, e ao redor da área do calcanhar do pé. Em alguns artigos de calçado, tais como calçados e botas de basquete, o cabedal pode se estender para cima e ao redor do tornozelo para for- 30 necer suporte ao tornozelo. No geral, o acesso ao vazio no interior do calçado é fornecido por uma abertura de acesso. Um sistema de cordão, ou outro sistema para prender o calça- do, é frequentemente incorporado no interior do cabedal para aumentar seletivamente o ta- manho da abertura de acesso e para permitir que o usuário modifique certas dimensões do cabedal, particularmente o perímetro, para acomodar os pés com dimensões variáveis e 35 para permitir fáceis inserção e remoção do pé. Além disso, o cabedal adicional pode incluir uma língua que se estende sob o sistema de cordão para aumentar o conforto do calçado e um contraforte de calcanhar para limitar o movimento do calcanhar. Vários materiais são convencionalmente utilizados na fabricação do cabedal. O ca- bedal do calçado desportivo, por exemplo, pode ser formado por múltiplas camadas de ma- terial que incluem uma camada exterior, uma camada intermediária, e uma camada interior. Os materiais que formam a camada exterior do cabedal podem ser selecionados, por exem- pio, com base nas propriedades de resistência ao desgaste, flexibilidade e permeabilidade ao ar. Em relação à camada exterior, a área do dedo do pé e a área do calcanhar podem ser formadas de couro, couro sintético ou um material de borracha para transmitir um grau rela- tivamente alto de resistência ao desgaste. Entretanto, couro, couro sintético e materiais de borracha podem não exibir o grau desejado de flexibilidade e de permeabilidade ao ar para várias outras áreas da camada exterior do cabedal. Dessa maneira, as outras áreas da ca- mada exterior podem ser formadas, por exemplo, por um tecido sintético. Portanto, a cama- da exterior do cabedal pode ser formada por elementos de inúmeros materiais que, cada qual, transmite diferentes propriedades ao cabedal. A camada intermediária do cabedal é convencionalmente formada por material de espuma de polímero leve que fornece atenua- ção de força de impacto e aumenta o conforto. Similarmente, a camada interior do cabedal pode ser formada por um tecido confortável e com capilaridade de umidade que remove a transpiração da área que circunda imediatamente o pé. Em alguns artigos de calçado des- portivo, as várias camadas podem ser unidas com um adesivo, e pode ser usado pesponto para unir os elementos em uma única camada ou para reforçar áreas específicas no cabe- dal.

Sumário da Invenção

Um aspecto da invenção diz respeito a artigos de calçado com um cabedal e uma estrutura de sola. O cabedal inclui uma estrutura da matriz que define uma pluralidade de orifícios. Os orifícios podem ter uma configuração alongada para transmitir diferenças na 25 extensibilidade do cabedal em direções diferentes. Como um exemplo, a camada de matriz pode ser formada por uma pluralidade de segmentos que cruzam uns aos outros para definir os orifícios. As formas específicas dos orifícios podem variar para incluir quadriláteros, he- xágonos, círculos, ovais, triângulos, e qualquer outra forma desejada.

Aspectos adicionais desta invenção dizem respeito a artigos de calçados, incluindo 30 calçado desportivo ou outros tipos de calçados. Artigos de calçados de acordo com pelo menos alguns exemplos desta invenção podem incluir um ou mais de: (a) uma estrutura de sola; (b) um cabedal encaixado na estrutura de sola, o cabedal com um elemento de face lateral que se estende através de pelo menos uma região do calcanhar do calçado e um elemento de face mediai que se estende através de pelo menos uma região do calcanhar do 35 calçado, em que pelo menos uma parte do elemento de face lateral inclui uma matriz de polímero e pelo menos uma parte do elemento de face mediai inclui uma matriz de polímero; (c) um mecanismo de ajuste de tamanho localizado na região do calcanhar; (d) um elemento de língua do calcanhar localizado adjacente ao mecanismo de ajuste de tamanho e à câma- ra receptora de pé; (e) um mecanismo de prisão do sapato encaixado em pelo menos um do cabedal ou da estrutura de sola; (f) um elemento de língua do peito de pé encaixado em pelo menos um do cabedal ou da estrutura de sola; e/ou (g) um elemento de tornozeleira localizado pelo menos parcialmente na câmara receptora de pé e, opcionalmente, encaixado em pelo menos um do cabedal, da estrutura de sola, do elemento de língua do calcanhar, do elemento de língua do peito de pé, etc.

Aspectos adicionais desta invenção dizem respeito a métodos para fabricar artigos de calçado, por exemplo, dos vários tipos supradescritos. Tais métodos podem incluir, por exemplo: (a) formar uma ou mais estruturas de matriz de polímero que define uma pluralida- de de aberturas, em que a(s) estrutura(s) de matriz de polímero fornece(m) uma primeira extremidade livre e uma segunda extremidade livre; (b) incorporar a(s) estrutura(s) de matriz de polímero no interior de um cabedal de maneira tal que a primeira extremidade livre se estenda ao longo de uma região do calcanhar do cabedal e a segunda extremidade livre se estenda ao longo da região do calcanhar do cabedal; (c) encaixar a primeira extremidade livre e a segunda extremidade livre; e (d) prender um elemento de sola no cabedal. As eta- pas podem ocorre em qualquer ordem desejada. A(s) estrutura(s) de matriz de polímero pode(m) formar qualquer parte, partes ou proporções desejadas da estrutura geral do cabe- dal. Um ou mais elementos, estruturas e/ou recursos adicionais, tais como um elemento de língua de calcanhar, um mecanismo de prisão do sapato, um elemento de língua de peito de pé e/ou um elemento de tornozeleira, podem ser incorporados no interior da estrutura geral do calçado e/ou no método de produção do calçado sem fugir desta invenção.

As vantagens e os recursos de caracterização inédita dos vários aspectos da in- venção são apontados particularmente nas reivindicações em anexo. Entretanto, para obter um melhor entendimento das vantagens e recursos inédito, pode ser feita referencia à se- guinte matéria descritiva e aos desenhos anexos que descrevem e ilustram várias modali- dades e conceitos relacionados aos aspectos da invenção.

Descrição Resumida dos Desenhos

O Sumário exposto, bem como a seguinte Descrição Detalhada, serão mais bem entendidos quando lidos em conjunto com os desenhos anexos.

A figura 1 é uma vista elevada da face lateral de um artigo de calçado de exemplo dotado de um cabedal com uma camada de matriz de acordo com aspectos da invenção.

A figura 2 é uma vista elevada da face mediai do artigo de calçado deste exemplo.

A figura 3 é uma vista plana de topo do artigo de calçado.

A figura 4 é uma vista seccional transversal do artigo de calçado, da forma definida pela linha de seção 4-4 na Figura 1.

A figura 5 é uma vista plana de topo de uma camada de matriz de exemplo para um artigo de calçado de acordo com a invenção.

As figuras 6A - 6H representam várias configurações alternativas para a camada de

matriz.

As figuras 7A - 7D representam etapas de um processo de fabricação de exemplo dos artigos de calçado de acordo com esta invenção.

A figura 8 representa vistas elevadas da face lateral de dois artigos de calçado do- tados de cabedais com camadas de matriz, de acordo com aspectos da invenção.

As figuras 9A - 9F são vistas elevadas da face lateral de várias configurações adi- cionais de exemplo para os artigos de calçado de acordo com esta invenção.

As figuras 10A - 10B são vistas elevadas posteriores de uma configuração adicional

de exemplo para o artigo de calçado.

A figura 11 é uma vista elevada da face lateral de uma ainda outra configuração de exemplo para o artigo de calçado.

A figura 12 é uma vista plana de topo de outra configuração de exemplo da camada de matriz.

A figura 13 ilustra uma estrutura de camada de matriz de exemplo com orifícios que se estendem transversalmente (face mediai para lateral) na região da frente do pé.

As figuras 14A até 16B ilustram exemplos adicionais dos arranjos que prendem o calcanhar para elementos de cabedal de acordo com exemplos adicionais desta invenção.

As figuras 17A até 17C ilustram recursos adicionais das estruturas de calçado de

acordo com alguns exemplos desta invenção, incluindo elementos de língua de calcanhar e de tornozeleira removíveis.

A figura 18 ilustra um elemento de língua de peito de pé removível que pode ser in- cluído em pelo menos algumas estruturas de calçado de exemplo de acordo com esta in- venção.

A figura 19 ilustra uma estrutura de calçado de exemplo adicional de acordo com esta invenção.

As figuras 20A e 20B ilustram uma estrutura de calçado de exemplo adicional de acordo com esta invenção.

A figura 21 ilustra uma ainda outra estrutura de calçado de exemplo de acordo com

esta invenção.

Descrição Detalhada

A seguinte discussão e os desenhos anexos divulgam vários artigos de calçado do- tados de cabedais com camadas de matriz de polímero de acordo com exemplos e aspectos da presente invenção. Os conceitos relacionados às camadas de matriz de polímero são divulgados em relação a vários artigos de calçado desportivo dotados de configurações a- dequadas, por exemplo, para os esportes de corrida e basquete. Entretanto, as camadas de matriz de polímero não são exclusivamente limitadas a calçado desenhado para corrida e basquete. Em vez disto, eles podem ser incorporados em uma ampla variedade de estilos de calçado atlético, incluindo sapatos que são adequados, por exemplo, para beisebol, bas- quete, treino multilateral, futebol americano, rúgbi, futebol, tênis, vôlei e caminhada. Além do mais, as camadas de matriz de polímero podem ser incorporadas no calçado que é conside- rado, no geral, como não desportivo, incluindo uma variedade de sapatos sociais, sapatos informais, sandálias e botas, sapatos de banho, sapatos de praia / água, sapatos para es- portes aquáticos e/ou para uso em condições molhadas, etc. Portanto, versados na técnica percebem que os conceitos aqui divulgados em relação às camadas de matriz de polímero podem ser aplicados a uma ampla variedade de estilos de calçado, além dos estilos especí- ficos discutidos no seguinte material, e representados nos desenhos anexos.

I. Descrição Geral dos Aspectos desta Invenção

1. Artigos de Calçado

Aspectos desta invenção dizem respeito a artigos de calçado, incluindo calçado desportivo ou outros tipos de calçados, que incluem: (a) um cabedal com um elemento de face lateral que se estende através de pelo menos uma região do calcanhar do calçado e um elemento de face mediai que se estende através de pelo menos uma região do calca- nhar do calçado, em que pelo menos uma parte do elemento de face lateral inclui uma ma- triz de polímero e pelo menos uma parte do elemento de face mediai inclui uma matriz de polímero; (b) um mecanismo de ajuste de tamanho localizado na região do calcanhar; (c) um elemento de língua de calcanhar localizado adjacente ao mecanismo de ajuste de tamanho e à câmara receptora de pé; e (d) uma estrutura de sola encaixada no cabedal. Alternativa- mente, se desejado, os elementos de face do cabedal podem ser permanentemente unidos uns nos outros na região do calcanhar, por exemplo, por adesivos, cimentos, colagem ou outras técnicas de fusão e pelo menos o mecanismo de ajuste de tamanho pode ser, então, omitido.

O mecanismo de ajuste de tamanho, quando presente, pode tomar uma variedade de formas, sem fugir desta invenção. Por exemplo, em algumas estruturas, o mecanismo de ajuste de tamanho pode encaixar em uma extremidade livre do elemento de face lateral e/ou em uma extremidade livre do elemento de face mediai, por exemplo, tal como na forma de um cordão ou cadarço que se estende entre as extremidades livres dos elementos de face lateral e mediai. Em outros exemplos, o mecanismo de ajuste de tamanho pode incluir: (a) um primeiro elemento de encaixe fornecido em uma extremidade livre do elemento de face lateral, (b) um segundo elemento de encaixe fornecido em uma extremidade livre do ele- mento de face mediai, e (c) um elemento intermediário que encaixa e/ou se estende entre os primeiro e segundo elementos de encaixe. Como um ainda outro exemplo, se desejado, as extremidades livres dos elementos de face mediai e lateral podem encaixar diretamente uma na outra, opcionalmente, de uma maneira estirável ou um tanto estirável (isto é, o “elemento intermediário” supramencionado pode ser omitido em pelo menos algumas estruturas de exemplo de acordo com esta invenção).

O elemento de língua do calcanhar pode ser fornecido na estrutura geral do calçado de uma maneira desejada, sem fugir desta invenção. Por exemplo, se desejado, o elemento de língua do calcanhar pode ser encaixado de forma removível pelo menos no cabedal e/ou na estrutura de sola (por exemplo, por meio de um ou mais encaixes ou outros elementos de fixação mecânicos, por meio de ranhuras, frisos, e/ou outras estruturas de elemento de re- tenção, etc.). Alternativamente, se desejado, pelo menos alguma parte dele pode ser mon- tada no interior da estrutura geral do calçado de uma maneira permanente (por exemplo, disposto no interior da estrutura de calçado, por exemplo, entre o cabedal e a estrutura de sola, entre as estruturas de sola externa e de entressola, etc.). O elemento de língua do cal- canhar pode ser estruturado e posicionado na estrutura geral do calçado para, pelo menos parcialmente, modular a sensação do usuário de qualquer mecanismo de ajuste de tamanho localizado no calcanhar.

Artigos de calçado de acordo com pelo menos alguns exemplos desta invenção po- dem incluir estruturas ou recursos adicionais ou alternativos. Por exemplo, se desejado, a parte do cabedal do artigo de calçado pode definir uma área de garganta (por exemplo, que se estende, pelo menos parcialmente, ao longo da área do peito do pé), em que um meca- nismo de prisão do sapato fica encaixado no cabedal na área da garganta. Qualquer tipo desejado de mecanismo de prisão do calçado, incluindo mecanismos de prisão do calçado que são convencionais e conhecidos na tecnologia (tais como mecanismos de prisão por cadarço, fivelas, correias, elementos elásticos, zíperes ou congêneres), pode ser usado sem fugir desta invenção. Adicionalmente, se desejado, um elemento de língua pode ser encai- xado no cabedal adjacente à câmara receptora de pé e ao longo da área da garganta para pelo menos parcialmente a sensação do usuário do mecanismo de prisão do sapato. Se desejado, o elemento de língua orientado em relação à área da garganta pode ser encaixa- do de forma removível no elemento cabedal e/ou na estrutura de sola (por exemplo, para permitir que ele seja removido, lavado, reposicionado, substituído por um outro, etc.).

Como um ainda outro exemplo, artigos de calçado de acordo com exemplos desta invenção podem incluir adicionalmente um elemento de tornozeleira pelo menos parcialmen- te na câmara receptora de pé do artigo de calçado. O elemento de tornozeleira pode ser encaixado no elemento de língua do calcanhar (opcionalmente, de uma maneira liberável ou removível), no elemento cabedal, na estrutura de solo ou em outra parte do artigo de calça- do. O elemento de tornozeleira pode aumentar o conforto, fornecer resistência ao frio, umi- dade ou condições de amortecimento, etc.

Opcionalmente, se desejado, uma parte principal do cabedal pode ser feita de uma única matriz de polímero, por exemplo, como uma construção de parte unitária. Esta cons- trução de parte unitária pode formar qualquer parte desejada da estrutura geral do cabedal, incluindo, por exemplo, tanto o elemento de face lateral quanto o elemento de face mediai. Entretanto, em outras estruturas de exemplo, o elemento de face lateral e o elemento de face mediai podem ser produzidos de partes de matriz de polímero separadas e indepen- dentes. Em ainda outros exemplos, a estrutura de matriz de polímero se estenderá pelo me- nos sobre uma parte principal de uma parte da frente do pé da estrutura do cabedal. Em ainda outras estruturas de exemplo, a matriz de polímero será fornecida nas partes traseira ou do calcanhar da estrutura do calçado. Qualquer localização e/ou combinação de localiza- ções desejadas para o material da matriz de polímero no polímero e/ou estrutura de cabedal gerais pode ser fornecida sem fugir desta invenção.

Orifícios definidos pela matriz de polímero podem se estender em uma variedade de diferentes direções, se desejado, sem fugir desta invenção. Em algumas estruturas de calçado, os orifícios definidos pela matriz de polímero se estenderão, no geral, de forma radial da área da garganta (por exemplo, a área frontal ou do meio do peito do pé) na dire- ção dos dedos do pé ou área frontal extrema do cabedal. Entretanto, em outras estruturas de calçado de exemplo, pelo menos alguns dos orifícios definidos pela matriz de polímero na frente da área da garganta serão alongados e se estenderão em uma direção transversal através do calçado em uma direção de uma face lateral do cabedal na direção de uma face mediai do cabedal (isto é, a direção de comprimento dos orifícios alongados se estenderá, no geral, na direção da face mediai até lateral).

Estruturas de calçado de exemplo ainda adicionais de acordo com pelo menos al- guns exemplos desta invenção podem incluir: (a) um cabedal que define, pelo menos em parte, uma câmara receptora de pé para o artigo de calçado, e em que uma parte principal de um primeiro elemento do cabedal inclui uma matriz de polímero, em que o primeiro ele- mento se estende pelo menos ao longo uma parte da frente do pé e de uma parte do meio do pé do cabedal; (b) um mecanismo de prisão do sapato encaixado no cabedal, em que o mecanismo de prisão do sapato inclui pelo menos uma correia para encaixar o calcanhar ou tornozelo de um usuário que se estende de uma primeira face do cabedal até uma segunda face do cabedal; e (c) uma estrutura de sola encaixada no cabedal. A correia pode incluir um primeiro componente do elemento de fixação que encaixa em um segundo componente do elemento de fixação fornecido com pelo menos um do cabedal ou da estrutura de solo. Tais estruturas de calçado também podem incluir um recurso ou uma combinação dos vários recursos supradescritos (por exemplo, uma área de garganta, uma língua do peito do pé, etc.).

2. Métodos para Construir Artigos de Calçado

Aspectos adicionais desta invenção dizem respeito a métodos para fabricar artigos de calçado, por exemplo, dos vários tipos supradescritos. Tais métodos podem incluir, por exemplo: (a) formar uma estrutura de matriz de polímero que define uma pluralidade de ori- fícios, em que a estrutura de matriz de polímero inclui uma primeira extremidade livre e uma segunda extremidade livre; (b) incorporar a estrutura de matriz de polímero no interior de um cabedal, de maneira tal que a primeira extremidade livre se estenda ao longo de uma região do calcanhar do cabedal e a segunda extremidade livre se estenda ao longo da região do calcanhar do cabedal; (c) encaixar a primeira extremidade livre e a segunda extremidade livre, opcionalmente, de uma maneira liberável e/ou ajustável; e (d) prender um elemento de sola no cabedal. Estas etapas podem ser realizadas em qualquer ordem desejada e/ou em qualquer sincronismo desejado. A matriz de polímero pode formar qualquer parte, partes ou proporções desejadas da estrutura geral do cabedal.

As extremidades livres da estrutura de matriz de polímero podem ser encaixadas de qualquer maneira desejada e/ou usando quaisquer estruturas desejadas sem fugir desta invenção, incluindo, por exemplo: por meio de um cordão ou cadarço, por exemplo, que passam através de ilhós ou aberturas ou que encaixam em outras estruturas fornecidas nas extremidades livres; por meio de um elemento de conexão intermediário que se estende e encaixa entre as extremidades livres; pelo encaixe direto um no outro nas suas extremida- des livres; etc. Como alternativas adicionais, se desejado, as extremidades livres podem ser permanentemente encaixadas uma na outra, por exemplo, por adesivos, cimentos, técnicas de fusão, etc. para, desse modo, formar uma junta sobreposta ou outra costura na região do calcanhar.

Os métodos de construção do calçado supradescritos podem incluir adicionalmente etapas para incorporar uma ou mais estruturas adicionais no interior do elemento de calçado geral. Tais etapas adicionais podem incluir, mas sem limitações: encaixar um elemento de língua do calcanhar em pelo menos um do cabedal ou da estrutura de solo (por exemplo, na região do calcanhar adjacente à primeira extremidade livre e à segunda extremidade livre); encaixar um elemento de tornozeleira, por exemplo, em pelo menos um do elemento de lín- gua do calcanhar, do elemento cabedal e/ou da estrutura de sola, etc.; encaixar um elemen- to de língua do peito do pé em pelo menos um do elemento cabedal ou da estrutura de sola, etc.; etc. Se desejado, a língua do calcanhar, a língua do peito do pé e/ou o elemento de tornozeleira podem ser encaixados no restante da estrutura de calçado de uma maneira removível e liberável, por exemplo, para permitir a remoção, intercâmbio e/ou lavagem des- tes elementos.

Um outro exemplo dos métodos para fabricar artigos de calçado de acordo com e- xemplos desta invenção inclui: (a) formar uma primeira estrutura de matriz de polímero que define uma pluralidade de aberturas, em que a primeira estrutura de matriz de polímero in- clui uma primeira extremidade livre; (b) formar uma segunda estrutura de matriz de polímero que define uma pluralidade de orifícios, em que a segunda estrutura de matriz de polímero inclui uma segunda extremidade livre; (c) incorporar as primeira e segunda estruturas de matriz de polímero no interior de um cabedal, de maneira tal que a primeira extremidade livre se estenda ao longo da região de um calcanhar do cabedal e a segunda extremidade livre se estenda ao longo da região do calcanhar do cabedal; (d) encaixar a primeira extre- midade livre e a segunda extremidade livre uma na outra, opcionalmente, de uma maneira liberável e/ou ajustável; e (e) prender um elemento de sola no cabedal. Estas etapas podem ocorrer em qualquer ordem desejada e/ou em qualquer sincronismo desejado. Estes méto- dos também podem incluir um ou mais das etapas, estruturas e/ou variações supradescritas adicionais.

Aspectos ainda adicionais desta invenção dizem respeito a métodos para fabricar artigos de calçado que incluem: (a) formar uma estrutura de matriz de polímero que define uma pluralidade de orifícios, em que a estrutura de matriz de polímero se estende como uma estrutura unitária para formar uma parte principal de pelo menos uma parte da frente do pé, uma parte do meio do pé e uma parte do calcanhar do artigo de calçado; (b) incorporar a estrutura de matriz de polímero no interior de um cabedal; (c) prender um elemento de sola no cabedal; e (d) encaixar um elemento de língua do calcanhar em pelo menos um do cabe- dal ou do elemento de sola. Novamente, estas etapas podem ocorrer em qualquer ordem desejada e/ou em qualquer sincronismo desejado. Estes métodos também podem incluir uma ou mais das etapas, estruturas e/ou variações adicionais supradescritas.

Exemplos adicionais dos métodos para fabricar artigos de calçado de acordo com pelo menos alguns exemplos desta invenção incluem: (a) formar uma estrutura de matriz de polímero que define uma pluralidade de orifícios, em que a estrutura de matriz de polímero se estende como uma estrutura unitária para formar uma parte principal de pelo menos uma parte da frente do pé e uma parte do meio do pé do artigo de calçado; (b) incorporar a estru- tura de matriz de polímero no interior de um cabedal; (c) fornecer uma correia que se esten- de de uma primeira face do cabedal até uma segunda face do cabedal para, desse modo, fornecer um sistema de encaixe no calcanhar ou tornozelo; e (d) prender um elemento de sola no cabedal. Novamente, estes métodos também podem incluir uma ou mais das eta- pas, estruturas e/ou variações adicionais supradescritas, e as várias etapas podem ocorrer em qualquer ordem desejada e/ou em qualquer sincronismo desejado.

II. Descrição Detalhada das Estruturas de Exemplo e Métodos De Acordo Com a Invenção

Exemplos específicos das estruturas e métodos de acordo com a invenção são descritos com mais detalhes a seguir. O leitor deve entender que estes exemplos específi- cos são apresentados meramente para ilustrar exemplos da invenção, e eles não devem ser interpretados como Iimitantes da invenção. Um artigo de calçado 10 é representado nas figuras 1 a 4 incluindo um cabedal 20 e uma estrutura de sola 30. Com o propósito de referência na seguinte descrição, o calçado pode ser dividido em três regiões gerais: uma região da frente do pé 11, uma região do meio do pé 12, e uma região do calcanhar 13, da forma ilustrada nas figuras 1 e 2. Não pre- tende-se que as regiões 11-13 demarquem áreas precisas do calçado 10. Em vez disto, pretende-se que as regiões 11-13 representem áreas gerais do calçado 10 que fornecem uma armação de referência durante a seguinte discussão.

Embora, no geral, as regiões de 11 - 13 se apliquem ao calçado 10, as referências às regiões 11-13 também podem ser aplicadas ao cabedal 20, à estrutura de sola 30, ou a componentes individuais tanto no cabedal 20 quanto na estrutura de sola 30.

O cabedal 20 fica preso na estrutura de sola 30 e define um vazio ou câmara para receber um pé. Com propósito de referência, o cabedal 20 inclui uma face lateral 21, uma face mediai oposta 22 e uma área de pala ou do peito do pé 23. A face lateral 21 fica posi- cionada para se estender ao longo de uma face lateral do pé (isto é, o exterior) e, no geral, passa através de cada uma das regiões 11 -13. Similarmente, a face mediai 22 fica posicio- nada para se estender ao longo de uma face mediai oposta do pé (isto é, o interior) e, no geral, passa através de cada uma das regiões 11 - 13. A área de pala 23 fica posicionada entre a face lateral 21 e a face mediai 22 para corresponder a uma superfície do cabedal do pé. A área de pala 23 inclui uma garganta 24 com um cadarço 25 ou outro mecanismo de fechamento desejado, que é utilizado de uma maneira convencional para modificar as di- mensões do cabedal 20 em relação ao pé, desse modo, ajustando o assentamento do cal- çado 10. O cabedal 20 também inclui uma abertura de tornozelo 26 que fornece ao pé aces- so ao vazio do cabedal 20.

O cabedal 20 também inclui um elemento de calcanhar 48 e um elemento de dedo do pé 49. O elemento de calcanhar 48 se estende para cima e ao longo da superfície interior do cabedal 20 para aumentar o conforto do calçado 10. O elemento de dedo do pé 49 fica localizado na região da frente do pé 11 e em uma superfície exterior do cabedal 20 para fornecer resistência ao desgaste, proteger os dedos dos pés do usuário, e auxiliar no posi- cionamento do pé. Em algumas modalidades, tanto o elemento de calcanhar 48 quanto o elemento de dedo do pé 49 podem estar ausentes, ou o elemento de calcanhar 48 pode estar posicionado, por exemplo, na superfície exterior. Exemplos e recursos adicionais de vários elementos de calcanhar (por exemplo, elementos de língua de calcanhar) serão des- critos com mais detalhes a seguir.

A estrutura de sola 30 fica presa em uma superfície inferior do cabedal 20 e pode ter uma estrutura, no geral, convencional, por exemplo, que inclui uma entressola 31, e uma sola externa 32, e um revestimento de meia ou elemento de palmilha 33. A entressola 31 pode ser formada por material de espuma de polímero, tais como poliuretana, acetato de etil vinila ou outros materiais (tais como Phylon, Phylite, etc.) que comprimem para atenuar as forças de reação do solo (ou de outra superfície de contato) durante a caminhada, corrida, saltos ou outras atividades. Em algumas estruturas de exemplo de acordo com esta inven- ção, o material de espuma de polímero pode encapsular ou incluir vários elementos, tais como uma bexiga ou moderador cheios de fluido, que aumentam o conforto, as qualidades do controle do movimento, a estabilidade e/ou propriedades de atenuação da força de rea- ção do solo, ou de outra superfície de contato, do calçado 10. A sola externa 32 fica presa a uma superfície inferior da entressola 31 e é formada por um material resistente ao desgaste, tal como borracha, que faz contato com o solo durante atividades ambulatórias ou ainda outras atividades. O material que forma a sola externa 32 pode ser fabricado de materiais adequados e/ou texturizados para transmitir maiores tração e resistência ao deslize. O re- vestimento de meia 33 é um fino elemento comprimível que fica localizado no vazio do ca- bedal 20 e adjacente a uma superfície inferior do pé para aumentar o conforto do calçado

10. Embora a configuração da estrutura de sola 30 supradiscutida seja adequada para o calçado 10, a estrutura de sola 30 pode exibir a configuração de qualquer estrutura de sola convencional ou não convencional desejadas, sem fugir desta invenção.

Pelo menos uma parte do cabedal 20 inclui uma camada de matriz 40 formada por uma pluralidade de segmentos 41 que cruzam em várias interseções 42. Esta configuração dos segmentos 41 transmite a estrutura de uma matriz e define uma pluralidade de orifícios 43 na camada de matriz 40. Da forma aqui utilizada, pretende-se que o termo “matriz” a- branja uma variedade de configurações, incluindo redes, grades, treliças, tramas e materiais perfurados, por exemplo, que formam os orifícios. A camada de matriz 40 pode ser formada por construção unitária (isto é, uma parte) de materiais de polímero que incluem, por exem- plo, borracha, silicone, poliuretano termoplástico, polipropileno, polietileno, acetato de etil vinila, e estireno etilbutileno estireno. Embora a rigidez do material polímero possa variar significativamente no escopo dos vários aspectos da invenção, um polímero dotado de uma rigidez de 98 ou menos na escala Shore A aumenta o conforto e a flexibilidade da camada de matriz 40, ainda continuando a fornecer suporte para o pé. Na fabricação da camada de matriz 40, o material do polímero pode ser moldado através de um processo de moldagem por injeção, da forma descrita a seguir, para transmitir a construção unitária. Entretanto, co- mo uma alternativa, os elementos individuais correspondentes aos segmentos 41 podem ser unidos nas interseções 42 para formar uma estrutura com as características da camada de matriz 40. Por exemplo, segmentos individuais 41 podem ser colados ou aderidos uns nos outros para formar a camada de matriz 40. Como um outro exemplo, se desejado, a camada de matriz 40 pode ser cortada a laser ou cortada por molde para definir os segmentos 41, as interseções 42 e os orifícios 43.

A camada de matriz 40 fornece uma estrutura confortável e em conformidade que se estende adjacente ao pé. Da forma descrita com mais detalhes a seguir, a camada de matriz 40 se estira para acomodar os movimentos do pé e as diferenças das dimensões do pé. Isto é, a estirabilidade da camada de matriz 40 garante que o calçado 10 possa acomo- dar os pés com uma variedade de proporções. A camada de matriz 40 também fornece uma 5 estrutura leve no cabedal 20, e os orifícios 43 transmitem um grau relativamente alto de permeabilidade ao ar para o calçado 10. Em algumas estruturas da camada de matriz de exemplo, a área geral do cabedal definida pela camada de matriz 40 terá uma parte corres- pondente aos orifícios 43 maior que a parte correspondente aos segmentos 41, e suas inter- seções 42 (isto é, pelo menos 50 % da área da superfície definida pelo cabedal da camada 10 de matriz (e ainda pelo menos 60 %, pelo menos 75 % ou pelo menos 80 % da área) terão espaço aberto correspondente aos orifícios 43). Essas vantagens ficarão mais aparentes com base na informação apresentada na seguinte discussão.

A camada de matriz 40 é representada individualmente na figura 5 (antes da ane- xação em um elemento de sola 30). Com propósito de referência, os números de 21 - 23 15 são mostrados na figura 5 a fim de demonstrar quais as áreas da camada de matriz 40 cor- respondem à face lateral 21, à face mediai 22 e à área de pala 23. No geral, a camada de matriz 40 tem uma configuração em forma de U com uma área central (área de pala 23) e um par de áreas laterais (face lateral 21 e face mediai 22) que se estendem a partir da área central. As extremidades terminais dos vários segmentos 41 formam uma periferia da cama- 20 da de matriz 40 e definem quatro bordas 44a - 44d. A borda 44a é uma borda mais externa da camada de matriz 40, a borda 44b é espaçada para dentro a partir da borda 44a, e bor- das 44c e 44d se estendem entre as bordas 44a e 44b.

Quando a camada de matriz 40 for incorporada no calçado 10, a borda 44a fica po- sicionada adjacente à estrutura de sola 30 e pode ser unida com a estrutura de sola 30. A 25 parte da borda 44b que fica posicionada adjacente à área central define a garganta 24, e a parte da borda 44b que fica posicionada adjacente às bordas 44c e 44d define a abertura de tornozelo 26. As bordas 44c e 44d ficam unidas uma na outra na região do calcanhar 13 e se estendem, no geral, verticalmente entre a estrutura de sola 30 e a abertura de tornozelo

26. Conforme exposto, as extremidades terminais dos vários segmentos 41 definem as bor- 30 das 44a - 44d. Ao longo de cada uma das bordas 44b - 44d, pelo menos parte das extremi- dades terminais dos segmentos 41 forma uma pluralidade de presilhas 45, por exemplo, com uma forma circular, forma elíptica ou qualquer outra forma prática ou desejada. Da for- ma representada nas figuras de 1 - 4, neste exemplo ilustrado, um cordão 27 se estende através das presilhas 45 e é utilizado para unir as bordas 44c e 44d uma na outra na parte

traseira da estrutura de calçado 10. Quando o cordão 27 se estender através das presilhas 45, as presilhas 45 podem rotacionar, ou de outra forma se mover, para acomodar o cordão

27. A formação os presilhas 45 nas áreas de extremidades dos segmentos 41 facilita este movimento das presilhas 45. Os segmentos 41 fazem interseção, ou de outra forma cruzam um ao outro nas in- terseções 42. As orientações e as posições gerais dos segmentos 41 têm um efeito na for- ma dos orifícios 43. Da forma representada em cada uma das figuras 1-5, muitos orifícios 43 nesta estrutura de exemplo são formados para exibir uma configuração alongada e, no geral, em forma de quadrilátero (por exemplo, uma configuração em forma de losango). Mais particularmente, uma maioria dos segmentos 41 é orientada para se estender, no ge- ral, entre as bordas 44a e 44b, e esta orientação forma muitos orifícios 43 que, no geral, são maiores em uma direção que é perpendicular às bordas 44a e 44b do que em uma direção que é paralela às bordas 44a e 44b.

A orientação dos segmentos 41 e a forma resultante dos orifícios 43 têm um efeito na extensibilidade direcional (isto é, estirabilidade) da camada de matriz 40. Da forma su- pradiscutida, muitos orifícios 43 têm uma configuração alongada e em forma de quadrilátero, e muitos orifícios 43 são maiores na direção que é, no geral, perpendicular às bordas 44a e 44b do que do que na direção que é, no geral, paralela às bordas 44a e 44b. Nesta configu- ração, no geral, a camada de matriz 40 tem maior extensibilidade na direção, no geral, para- lela às bordas 44a e 44b, e a camada de matriz 40 tem, no geral, menor extensibilidade na direção que é, no geral, perpendicular às bordas 44a e 44b. Dessa maneira, o grau no qual a camada de matriz 40 estira depende da direção na qual a camada de matriz 40 estira.

Neste exemplo de estrutura de camada de matriz 40, as diferenças direcionais na extensibilidade são devidas, em parte, aos ângulos relativos que formam a configuração alongada e em forma de quadrilátero dos orifícios 43. Em relação à figura 5, vários orifícios 43 são referenciados com quatro ângulos 46a - 46d. Cada ângulo 46a é orientado de manei- ra que um vértice do ângulo 46a aponte na direção da borda 44a. Cada ângulo 46b fica po- sicionado oposto a um ângulo 46a e é orientado de maneira que um vértice do ângulo 46b aponte na direção da borda 44b. Similarmente, os ângulos 46c e 46d ficam posicionados opostos um em relação ao outro, e os vértices dos ângulos 46c e 46d apontam, respectiva- mente, na direção da frente e da traseira da estrutura da matriz do cabedal 40, respectiva- mente. Em outras palavras, os vértices dos ângulos 46a e 46b apontam na direção que fica, no geral, perpendicular às bordas 44a e 44b, e os vértices dos ângulos 46c e 46d apontam na direção que fica, no geral, paralela às bordas 44a e 44b. Como um ponto adicional, no geral, interseções 42 também formam ângulos 46a - 46d.

Enquanto que, no geral, nesta estrutura de exemplo 40 ilustrada, os ângulos 46a e 46b são ângulos agudos, os ângulos 46c e 46d são ângulos obtusos pelo menos quando a camada de matriz 40 está em um estado não estirado, não comprimido ou de outra forma não deformado. Pn termos de radianos, cada um dos ângulos 46a e 46b tendo um valor menor do que 0,5 π radianos, e cada um dos ângulos 46c e 46d tendo um valor maior do que 0,5 π radianos. Como um exemplo mais específico, em pelo menos algumas estruturas 40 de exemplo, os ângulos 46a e 46b podem ter uma medida de radiano de 0,25 π radianos (isto é, 45 graus) ou menos, mas estes ângulos podem variar, por exemplo, de 0,01 π até

0,49 π radianos. Correspondentemente, os ângulos 46c e 46d podem ter uma medida de radiano de 0,75 π radianos (isto é, 135 graus) ou mais, mas estes ângulos podem variar, por exemplo, de 0,51 π a 0,99 π radianos. Quando a camada de matriz 40 for estirada, a medida de radiano relativa de cada um dos ângulos 46a - 46b pode mudar um tanto, por exemplo, com base na direção na qual a camada de matriz 40 for estirada.

Quando a camada de matriz 40 for estirada na direção que, no geral, é perpendicu- lar às bordas 44a e 44b, a medida do radiano dos ângulos 46a e 46b diminui e a medida do radiano dos ângulos 46c e 46d aumenta. Mais particularmente, a medida do radiano dos ângulos 46a e 46b mudará e ficará próxima de zero na aplicação de uma força de tensão na direção que é, no geral, perpendicular às bordas 44a e 44b. Se uma força de tensão adicio- nal for aplicada, os segmentos 41 irão estirar no comprimento para resistirem à força de ten- são. Dado que os ângulos 46a e 46b são ângulos agudos, a medida do radiano dos ângulos 46a e 46b precisa somente mudar para um grau relativamente pequeno a fim de reduzir a medida do radiano para zero ou próximo de zero.

Inversamente, quando a matriz de camada 40 for estirada na direção que é, no ge- ral, paralela às bordas 44a e 44b, a medida do radiano dos ângulos 46c e 46d diminui e a medida do radiano dos ângulos 46a e 46b aumenta. Mais particularmente, a medida do ra- diano dos ângulos 46c e 46d mudará e ficará próxima de zero na aplicação de força de ten- são suficiente na direção que, no geral, fica paralela às bordas 44a e 44b. Se for aplicada força de tensão adicional, os segmentos 41 irão estirar em comprimento para resistir à força de tensão. Dado que os ângulos 46c e 46d são ângulos obtusos, a medida do radiano dos ângulos 46a e 46b precisa mudar um grau relativamente grande a fim de reduzir a medida do radiano para zero ou próximo de zero.

Da forma supradescrita, mudanças nas medidas do radiano dos ângulos 46a - 46d ocorrem mediante a aplicação de forças de tensão. As diferenças nas medidas do radiano dos ângulos 46a e 46b e nas medidas do radiano dos ângulos 46c e 46d têm um efeito na extensibilidade da camada de matriz 40 em direções específicas. Isto é, a natureza aguda dos ângulos 46a e 46b permite um grau relativamente pequeno de extensibilidade na dire- ção que é perpendicular às bordas 44a e 44b. Contudo, a natureza obtusa dos ângulos 46c e 46d, permite um grau relativamente grande de extensibilidade na direção que é, no geral, paralela às bordas 44a e 44b. Dessa maneira, a camada de matriz 40 é configurada para ter extensibilidade maior na direção que é paralela às bordas 44a e 44b.

Quando incorporadas no calçado 10, as diferenças na extensibilidade direcional têm um efeito no ajuste geral e na capacidade de ajuste do calçado 10. O aperto do cadarço 25 efetivamente induz uma força de tensão na direção que é, no geral, perpendicular às bordas 44a e 44b, pelo menos na área da garganta 24. Dado o grau relativamente baixo da estirabilidade nessa direção, o usuário pode apertar a cabedal 20 até um grau que prenda de forma confortável, mas segura, o pé posicionado em relação à estrutura de sola 30. En- 5 tretanto, nas áreas que são adjacentes à garganta 24, a camada de matriz 40 ainda tem a capacidade de estirar na direção que, no geral, é paralela às bordas 44a e 44b. Portanto, durante atividades ambulatoriais a camada de matriz 40 irá estirar na direção que é, no ge- ral, paralela às bordas 44a e 44b a fim de acomodar a flexão ou outros movimentos do pé.

A camada de matriz 40 também fornece conforto na região da frente do pé 11. Note que na região da frente do pé 11, a direção que é, no geral, perpendicular às bordas 44a e 44b se estende em uma direção longitudinal do calçado 10. Portanto, a camada de matriz 40 estira em um grau relativamente pequeno na direção longitudinal na região da frente do pé

11. Na direção que é, no geral, paralela às bordas 44a e 44b na região da frente do pé 11, a camada de matriz 40 estira em um grau maior. Dessa maneira, a camada de matriz 40 estira 15 para acomodar os movimentos ou mudanças nas dimensões da frente do pé, que inclui os dedos do pé e a esfera do pé. Quando, por exemplo, o pé rola para frente, de maneira que o calcanhar deixe a solo e as juntas metacarpofalangeais sejam flexionadas, o pé pode se expandir ligeiramente na direção mediai até lateral nas juntas metacarpofalangeais. Dado que a camada de matriz 40 estira na direção mediai até lateral, estes movimentos do pé 20 ficam irrestritos, o que fornece uma confortável sensação para o usuário.

O grau até o qual a camada de matriz 40 estira mediante a aplicação de uma força de tensão depende pelo menos parcialmente da forma dos orifícios 43, da forma supradiscu- tida. Outros fatores, incluindo os materiais que formam a camada de matriz 40, a espessura dos segmentos 41, o tamanho dos orifícios 43, etc. também terão um efeito no grau até o 25 qual a camada de matriz 40 estira. Para muitos dos materiais polímeros supralistados, uma razão apropriada da área dos orifícios 43 pela área dos segmentos 41 pode ser pelo menos

1,5:1, e, em alguns exemplos, pelo menos 2:1, 3:1 ou ainda mais.

Da forma supradiscutida, diversos orifícios 43 desta estrutura de camada de matriz 40 de exemplo têm uma configuração, no geral, alongada e em forma de quadrilátero, e es- 30 tes orifícios 43 são arranjados, no geral, maiores na direção que é, no geral, perpendicular às bordas 44a e 44b do que na direção que é, no geral, paralela às bordas 44a e 44b. Entre- tanto, em alguns artigos de calçado, pode ser benéfico formar orifícios 43 com outras confi- gurações. Em relação à figura 6A, é representada uma parte de uma configuração alternati- va da camada de matriz 40, em que os orifícios 43 são maiores na direção paralela às bor- 35 das 44a e 44b do que na direção que é, no geral, perpendicular às bordas 44a e 44b. A figu- ra 6B representa uma outra configuração, em que os orifícios 43 têm uma forma quadrada ou de outro modo não alongada. Em relação à figura 6C, os orifícios 43 são representados com uma forma redonda. Os orifícios 43 também podem exibir uma forma oval ou elíptica, da forma representada na figura 6D. Em algumas modalidades de exemplo, os orifícios 43 podem ser formados com uma forma hexagonal, da forma representada na figura 6E e, op- cionalmente, uma forma hexagonal alongada mostrada na figura 6F. Além do mais, os orifí- 5 cios 43 podem ter formas aleatórias ou arbitrárias, por exemplo, similares às formas repre- sentadas nas figuras 6G e 6H. Dessa maneira, as formas dos orifícios 43 podem variar sig- nificativamente. Uma única estrutura da camada de matriz 40 pode ter orifícios 43 de múlti- plos tamanhos e/ou formas diferentes, se desejado.

A camada de matriz 40 é representada nas figuras 1-3 formando uma maior parte do cabedal 20. Entretanto, em aspectos adicionais ou outras estruturas de exemplo de acor- do com a invenção, o cabedal 20 pode incluir múltiplas camadas com materiais diferentes ou combinações diferentes de materiais, e a camada de matriz 40 pode formar pelo menos uma destas camadas ou uma parte de pelo menos uma destas camadas (por exemplo, uma ca- mada mais exterior, uma camada intermediária, etc.). Por exemplo, um elemento com a con- figuração geral da camada de matriz 40 pode ser limitado à região da frente do pé 11 ou à região do calcanhar 13, com um restante do cabedal 20 tendo uma outra configuração. Além do mais, pode ser colocada uma tornozeleira ou meia no vazio no cabedal 20, de maneira que o tornozeleira ou meia receba o pé e se estenda entre o pé e a camada de matriz 40 quando o calçado 10 for usado. Outras construções de calçado e cabedal de exemplo serão descritas com mais detalhes a seguir.

A espessura dos vários segmentos 41 da camada de matriz 40 pode ser substanci- almente constante por toda a estrutura do cabedal 20. Entretanto, em algumas modalidades, a espessura dos segmentos 41 pode afunilar, ou de outra forma mudar, entre as bordas 44a e 44b, por exemplo, de maneira que os segmentos 41 tenham maior espessura adjacente à 25 borda 44a e uma menor espessura adjacente à borda 44b. A espessura também pode variar de maneira que os segmentos 41 na região do calcanhar 13 sejam mais finos ou mais es- pessos do que os segmentos 41 nas regiões 11 e 12, por exemplo. Outras distribuições de espessura são possíveis sem fugir da invenção. A forma seccional transversal dos segmen- tos 41 também pode variar, por exemplo, para incluir, por exemplo, as formas circular, elípti- 30 ca, quadrada, retangular, triangular, chata, ou ainda outras formas. Se formados a partir de uma forma elíptica ou retangular, a seção transversal pode ter um comprimento e/ou largura maiores que de espessura, e as superfícies maiores ou mais largas podem ser arranjadas para ficar adjacentes ao pé.

De acordo com exemplos desta invenção, um exemplo da maneira na qual o calça- do 10 pode ser fabricado será discutido agora em relação às figuras 7A - 7D. A camada de matriz 40 pode ser formada de construção unitária (isto é, uma peça) de materiais polímeros em um molde 50, da forma representada na figura 7A. O molde 50 inclui uma parte de ca- bedal 51 e uma parte inferior 52. Da forma representada, uma superfície da parte inferior 52 inclui uma área recortada 53 com a forma geral da camada de matriz 40. Como uma alterna- tiva, a parte do cabedal 51, ou ambas as partes 51 e 52, pode ter partes recortadas na for- ma da camada de matriz 40. Em uso, as partes 51 e 52 são colocadas em uma posição de 5 sobreposição e de contato, e um material polímero é injetado na área recortada 53. Median- te cura ou endurecimento do material polímero, as partes 51 e 52 são separadas e a cama- da de matriz 40 é removida, da forma representada na figura 7A.

Mediante remoção da camada de matriz 40 do molde 50, uma ou mais camadas de um elemento permanente 28 (ou outro material acolchoado) pode ficar preso adjacente a pelo menos uma borda 44a, da forma representada na figura 7B. O elemento permanente 28 pode ser costurado, adesivamente aplicado ou de outra forma preso na camada de ma- triz 40. Entretanto, quando a camada de matriz 40 for formada por um polímero termoplásti- co, pode ser usada colagem para unir a camada de matriz 40 ao elemento permanente 28. Materiais adequados para o elemento permanente 28 incluem vários materiais têxteis, sejam tecidos ou não tecidos, ou materiais de lâmina de polímero, por exemplo. O elemento per- manente 28 pode se estender adjacente a uma ou a ambas as faces da camada de matriz 40. Como uma alternativa, o elemento permanente 28 pode ser fornecido no molde 50 (por exemplo, na área recortada 53) antes da injeção do material polímero. Quando o material polímero for injetado no molde 50, as partes do material polímero fazem contato com o ele- mento permanente 28, podem curar ou de outra forma endurecer ou ficar polimerizados, desse modo, prendendo o elemento permanente 28 na camada de matriz 40. Em algumas modalidades, pode ser utilizada uma configuração sem cola, em que as partes da camada de matriz 40 são mecanicamente unidas ao elemento permanente 28. Como um ainda outro exemplo, se desejado, o elemento permanente 28 pode ser formado como uma estrutura unitária com a camada de matriz 40 (por exemplo, integralmente moldado como parte da camada de matriz 40, etc.). Qualquer maneira desejada de prender o elemento permanente 28 (ou outro material acolchoado) na camada de matriz 40 pode ser usada, sem fugir desta invenção. Tambor, se desejado, um material unitário pode formar todo o elemento perma- nente 28 (ou outro material acolchoado) (se estendendo completamente ao redor do períme- tro exterior), ou múltiplas partes do elemento permanente 28 (ou outras partes do material acolchoado) podem ser fornecidas ao longo de cada borda 44a.

Uma vez que o elemento permanente 28 está preso, ou de outra forma fornecido ao longo da borda 44a, o cordão 27 pode ser incorporado na camada de matriz 40, nesta estru- tura de exemplo ilustrada, da forma representada na figura 1C. Conforme exposto, o cordão 35 27 se estende através das presilhas 45 e é utilizado para unir as bordas 44c e 44d uma na outra. Mais particularmente, nesta estrutura de exemplo, o cordão 27 se estende através das presilhas 45 na área da garganta 24, através das presilhas 45 adjacentes à abertura do tornozelo 26, e através das presilhas 45 que formam as bordas 44c e 44d. Antes de incorpo- rar o cordão 27, as bordas 44c e 44d são colocadas adjacentes uma na outra, por exemplo, de uma maneira ereta ou, no geral, vertical. Então, o cordão 27 é estendido através das pre- silhas 45 ao longo das bordas 44c e 44d para unir as bordas 44c e 44d uma na outra. Da 5 forma vista na Figura 7C, a incorporação do cordão 27 na camada de matriz 40 dessa ma- neira inicia a formação da camada de matriz 40 na forma geral do cabedal 20. Além do mais, o elemento de calcanhar 48 (exemplos dos quais serão descritos com mais detalhes a seguir) pode ser incorporado nas diversas estruturas neste momento. Como uma alternativa ao uso de um único cordão 27, dois ou mais cordões 27 podem ser utilizados, da forma dis- 10 cutida com mais detalhes a seguir (por exemplo, um na área traseira do calcanhar, um ao longo da abertura do tornozelo, um ao longo da área da garganta, etc.).

Uma etapa adicional do processo de fabricação do calçado 10 está descrita na figu- ra 7D, em que o cadarço 25 e uma meia com estrobo 29 são unidos com a camada de ma- triz 40. Quando o cordão 27 se estender através das presilhas 45, são formados orifícios 15 entre vários segmentos 41 e o cordão 27 pelo menos na garganta 24, e o cadarço 25 pode ser rosqueado através desses orifícios. Dessa maneira, o cadarço 25 pode ser incorporado no cabedal 20 para se estender em um padrão de ziguezague, ou outro padrão, através da garganta 24 (por exemplo, de uma maneira convencional). A meia com estrobo 29 forma uma superfície inferior do vazio no cabedal 20. Da forma supradiscutida, o elemento perma- 20 nente 28 é unido à borda 44a. A fim de unir a meia com estrobo 29 na camada de matriz 40, a meia com estrobo 29 pode ser costurada, ligada adesivamente, ou de outra forma unida ao elemento permanente 28. Então, a estrutura de sola 30 (de qualquer construção deseja- da) é unida ao cabedal 20 para efetivamente completar a fabricação do calçado 10. Além disso, se desejado, o elemento de dedo do pé 49 (tal como tampa do dedo do pé, se dese- 25 jado) pode ser incorporado nesse momento. Em algumas modalidades, pode ser utilizada uma configuração sem cola, em que as partes da camada de matriz 40 ou do elemento permanente 28 são unidas mecanicamente na estrutura de sola 30. Além disso, nas áreas em que a camada de matriz 40 se estende ao redor da região da frente do pé 11 ou da regi- ão do calcanhar 13, o elemento permanente 28 pode ser dobrado, conforme descrito na Fi- 30 gura 7D, para facilitar a configuração arredondada da cabedal 20 nessas áreas. Isto é, o elemento permanente 28 facilita a dobra da camada de matriz 40 durante o processo de fabricação.

Em artigos de calçado convencionais, o cabedal é formado para acomodar um cal- çado com um tamanho específico. Por exemplo, um cabedal que é formado para um tama- nho 10 é maior do que um cabedal que é formado para um tamanho 9,5. Uma vantagem na utilização da camada de matriz 40 é que um tamanho de camada de matriz 40 pode ser u- sado em uma faixa de tamanhos de calçado. Por exemplo, um único molde pode ser utiliza- do para formar cinco camadas de matriz 40 substancialmente idênticas, e as camadas de matriz 40 feitas deste único molde podem ser incorporadas nos artigos individuais do calça- do com os tamanhos 8 a 10. Da forma supradiscutida, a camada de matriz 40 é configurada para ter maior extensibilidade na direção que é, no geral, paralela às bordas 44a e 44b. Esti- rando a camada de matriz 40 à medida que ela é incorporada em um cabedal, a camada de matriz 40 pode ser incorporada no calçado com tamanhos sucessivamente maiores. Em algumas circunstancias, a compressão da camada de matriz 40 pode ser utilizada para in- corporar a camada de matriz 40 em artigos de calçado sucessivamente menores. Isto é, uma camada de matriz 40 individual pode ser incorporada nos artigos do calçado dimensio- nados para acomodar uma faixa de tamanhos de pés, da forma representada na Figura 8.

A capacidade de utilizar uma camada de matriz 40 individual em uma variedade de tamanhos de calçado aumenta a eficiência da fabricação do calçado 10. Uma camada de matriz 40 individual também pode ser utilizada para formar o calçado 10 para acomodar o pé direito ou o pé esquerdo. Da forma representada na figura 5, a camada de matriz 40 tem uma estrutura, no geral, simétrica e, portanto, pode ser incorporada tanto nas versões de pé direito quanto de pé esquerdo do calçado 10. Em circunstâncias em que a camada de matriz 40 não for simétrica, meramente inverter ou de outra forma reverter a orientação da camada de matriz 40 pode permitir que uma camada de matriz 40 individual fique acomodada tanto no pé direito quanto no pé esquerdo. Dessa maneira, a eficiência da fabricação do calçado aumenta adicionalmente em que uma configuração da camada de matriz 40 é adequada para as versões tanto do pé direito quanto do pé esquerdo do calçado 10.

Da forma supradiscutida, a camada de matriz 40 é configurada para ter extensibili- dade na direção que é, no geral, paralela às bordas 44a e 44b maior do que na direção que é, no geral, perpendicular às bordas 44a e 44b. Em algumas circunstancias, pode ser dese- jada uma menor extensibilidade na direção que é, no geral, paralela às bordas 44a e 44b. Uma maneira de mudar a extensibilidade na direção que é, no geral, paralela às bordas 44a e 44b envolve modificar as medidas do radiano dos ângulos 46a - 46d. Entretanto, isso tem um efeito de também mudar a extensibilidade na direção que é, no geral, perpendicular às bordas 44a e 44b. Uma maneira de mudar a extensibilidade na direção que é, no geral, pa- ralela às bordas 44a e 44b sem mudar substancialmente a extensibilidade na direção que é, no geral, perpendicular às bordas 44a e 44b, inclui fornecer um ou mais elementos de cone- xão 47, por exemplo, da forma representada na figura 9A. Neste exemplo ilustrado, os ele- mentos de conexão 47 dividem os orifícios 43 selecionados e se estendem a partir do ângu- lo 46c até o ângulo 46d para limitar o grau de estiramento nestes orifícios 43. Outros tama- nhos, formas, orientações ou arranjos de elemento de conexão também podem ser usados sem fugir da invenção.

O calçado 10 é supradiscutido incorporando uma única camada de matriz 40. Em relação à figura 9B, um par de camadas de matriz 40 é incorporado no artigo de calçado 10. Uma das camadas de matriz 40 forma uma superfície externa do cabedal 20, e, no geral, a outra camada de matriz 40 forma a superfície interior do cabedal 20. Isto é, as camadas de matriz exibem uma relação coextensiva empilhada e, alternativamente, formam as superfí- 5 cies exterior e interior do calçado 10. Cada uma das camadas de matriz 40 pode ser forma- da a partir dos mesmos materiais, se desejado. Como uma alternativa, a camada de matriz

40 que forma a superfície exterior pode ser formada a partir de um material que é seleciona- do para resistir ao desgaste, e a camada de matriz 40 que forma a superfície interior pode ser formada a partir de um material que é selecionado para fornecer conforto ou aumentar 10 qualidades táteis (por exemplo, para permitir que o usuário fique mais confortavelmente descalço no calçado 10), por exemplo. Dessa maneira, as camadas de matriz 40 podem ser formadas a partir de diferentes materiais que transmitem cooperativamente propriedades benéficas ao calçado 10. Embora mostrado na figura 10 formando uma camada de matriz dupla sobre toda a superfície do cabedal 20, se desejado, a disposição em camada dupla 15 pode ser fornecida somente em uma parte ou partes de toda a estrutura do cabedal 20. Se desejado, as duas camadas de matriz 40 podem ter diferentes cores para fornecer uma apa- rência visual interessante e exclusiva (embora as mesmas matrizes de cor também possam ser usadas, se desejado).

O calçado 10 é representado nas figuras 1 a 3 com uma configuração em que a a- 20 bertura de tornozelo 26 se estende ao redor de uma área inferior do tornozelo. Entretanto, na figura 9C o calçado 10 é representado incluindo uma matriz de extensão 40’ que se es- tende ao redor de um tornozelo do individuo e eleva o local da abertura de tornozelo 26 até uma área do cabedal do tornozelo (por exemplo, para produzir um artigo de calçado 10 de “cano alto”). Da forma representada, a matriz de extensão 40’ inclui várias presilhas 45’ que 25 são similares às presilhas 45 e recebem o cordão 27, desse modo, unindo a matriz de ex- tensão 40’ ao calçado 10. Nesta estrutura de exemplo, o cordão 27 se estende para cima para unir as bordas da matriz de extensão 40’ ao longo da superfície posterior da região do calcanhar 13, e o cadarço 25 se estende ao longo de uma parte frontal da matriz de exten- são 40’. Pelo ajuste de cada cordão 27 e cadarço 25, a maneira pela qual a camada de ma- 30 triz 40’ se encaixa ao redor do tornozelo pode ser modificada. A matriz de extensão 40’ é supradiscutida como um elemento que é separado da camada de matriz 40. Entretanto, em algumas modalidades, se desejado, a camada de matriz de extensão 40’ pode ser formada por construção unitária com a camada de matriz 40 (por exemplo, sem a necessidade de o cadarço 27 conectar partes separadas).

Da forma supradiscutida em relação à camada de matriz 40, o cordão 27 se esten-

de através das presilhas 45, e os orifícios são formados entre vários segmentos 41 e o cor- dão 27 pelo menos na garganta 24. Então, o cadarço 25 pode então ser rosqueado através destes orifícios. Pode ser utilizada uma configuração similar para a matriz de extensão 40’. Como uma alternativa, e da forma representada na figura 9C, o cadarço 25 pode se esten- der diretamente através das presilhas 45’, fornecidas com este propósito. Dessa maneira, as presilhas 45 e/ou as presilhas 45’ podem receber o cadarço 25, em vez do cordão 27, para 5 formar o sistema de cadarço. Adicionalmente ou alternativamente, se desejado, a matriz 40 também pode ser formada para incluir o cadarço 25 que encaixa nas presilhas, opcional- mente presilhas separadas das presilhas 45 através das quais o cadarço 27 se estende (se houver). Em algumas estruturas de acordo com a invenção, se desejado, o cadarço 27 pode ser eliminado, ou ele pode ser fornecido em somente certas áreas, tal como a área do cal- 10 canhar.

Um recurso de exemplo adicional da estrutura de calçado 10 da figura 9C diz res- peito a uma matriz de estabilidade 40” que fica localizada em cada uma das faces 21 e 22 e na interface da região da frente do pé 11 e da região do meio do pé 12, ou através dela. A matriz de estabilidade 40” se sobrepõe a uma parte da camada de matriz 40 e fornece esta- 15 bilidade adicional nos lados do pé. Da forma representada, a matriz de estabilidade 40” tem uma forma, no geral, triangular, mas pode ter uma variedade de outras formas e/ou tama- nhos no escopo da invenção. A matriz de estabilidade 40” é representada posicionada na interface da região da frente do pé 11 e da região do meio do pé 12, mas este ou outros e- Iementos similares podem ficar localizados em outras áreas do calçado 10 (por exemplo, 20 para fornecer uma camada dupla da matriz em qualquer local(s) desejado(s)). Embora a matriz de estabilidade 40” seja representada presa a um exterior da estrutura de sola 30, a matriz de estabilidade 40” também pode estar presa em outros locais, incluindo, da mesma maneira da camada de matriz 40 (por exemplo, disposto entre uma entressola e uma sola externa, disposto entre as estruturas de entressola, etc.). Novamente, se desejado, a cama- 25 da de matriz 4 e a matriz de estabilidade 40” podem ser feitas de diferentes cores para for- necer uma aparência visual interessante e exclusiva (embora as mesmas matrizes de cor também possam ser usadas).

Da forma supradiscutida, a largura e/ou espessura dos segmentos 41 têm um efeito no grau até o qual a camada de matriz 40 estira. A fim de aumentar a estabilidade lateral do 30 calçado 10, a largura e/ou a espessura dos segmentos 41 podem aumentar seletivamente, por exemplo, da forma representada na figura 9D, para fornecer estabilidade adicional, por exemplo, em certos locais, durante movimentos laterais ou outros tipos de movimento, etc. Da forma representada, os segmentos 41 na região do calcanhar 13 e partes da região do meio do pé 12 exibem maiores largura e/ou espessura (e menor área do orifício 43). Além 35 do mais, os segmentos associados com a matriz de estabilidade 40” também exibem maio- res largura e/ou espessura. Em algumas modalidades, outras áreas da camada de matriz 40 e partes da matriz de extensão 40” (se houver) podem exibir maiores largura e/ou espessu- ra. Dessa maneira, maiores largura e/ou espessura dos segmentos 41 podem ser utilizadas em qualquer área desejada do calçado 10 para transmitir estabilidade adicional, resistência ao desgaste, etc.

Durante a prática de esportes, tal como basquete, a estabilidade adicional para o calcanhar e/ou outras áreas do pé pode ser benéfica, por exemplo, durante os movimentos laterais. Os aumentos na largura e/ou na espessura dos segmentos 41 são uma maneira na qual estabilidade adicional pode ser fornecida. Alternativamente ou em combinação, pode ser incorporada uma estrutura de reforço 60 no cabedal 20, por exemplo, da forma descrita na figura 9E. Mais particularmente, uma ou mais estruturas de reforço 60 podem ficar presas na estrutura de sola 30 e/ou no exterior de uma camada de matriz 40 para se estender ao redor da região do calcanhar 13 (e/ou outras regiões da estrutura do calçado) e transmitir estabilidade adicional. Em modalidades adicionais, outras configurações da estrutura de reforço 60 podem ficar situadas na região da frente do pé para fornecer suporte para o arco do pé, ou outras configurações da estrutura de reforço 60 podem ficar situadas na região da frente do pé 11. Dessa maneira, uma variedade de estruturas de reforço pode ser incorpo- rada no cabedal 20 para transmitir estabilidade adicional.

Vários conceitos supradiscutidos em relação às figuras 9C-9E também podem ser aplicados a outras configurações do calçado 10. Em relação à figura 9F, a matriz de estabi- lidade 40” é incorporada no calçado 10, por exemplo, com uma configuração que é adequa- 20 da para corrida, tênis, ou treino multilateral. Além do mais, uma estrutura de reforço 60’ com uma configuração tipo placa é incorporada na região do calcanhar 13 desta estrutura de calçado de exemplo.

Dois ou mais cordões 27 podem ser utilizados na estrutura de calçado 10 como uma alternativa ao uso de um único cordão 27. Em relação à figura 10A, um primeiro cordão 27’ pode se estender através das presilhas 45 na garganta 24 e através das presilhas 45 adjacentes à abertura de tornozelo 26. Um segundo cordão 27” também pode se estender através das presilhas 45 que formam as bordas 44c e 44d. Além disso, um segundo cordão 27” se estende através de um elemento de fixação 48’ que fica preso no elemento de calca- nhar 48 e aperta o segundo cordão 27” para reter a posição relativa do segundo cordão 27”. Qualquer tipo de elemento de fixação 48’ pode ser usado sem fugir desta invenção, incluin- do elementos de fixação mecânicos que são convencionais e conhecidos na tecnologia. Neste arranjo, cada um dos dois cordões 27’ e 27” pode ser independentemente ajustado para melhorar o encaixe do calçado 10. Por exemplo, um indivíduo pode puxar para cima em uma parte do cabedal do segundo cordão 27” para apertar e aumentar o encaixe na re- gião do calcanhar 13, da forma representada através da comparação das figuras 10A e 10B. Similarmente, o indivíduo pode afrouxar o segundo cordão 27” para fornecer volume adicio- nal na região do calcanhar 13. De fato, o aperto e o afrouxamento do segundo cordão 27” move as posições relativas das bordas 44c e 44d (isto é, diminui ou aumenta o espaço entre as bordas 44c e 44d) para ajustar o encaixe na região do calcanhar 13. Em algumas moda- lidades, as estruturas de projeção podem ser formadas ao longo da borda 44c que se es- tende através das presilhas 45 ao longo da borda 44d a fim de unir as bordas 44c e 44d (e o cordão 27” pode ser omitido). Como um outro exemplo, se desejado, extremidades livres do cordão 27” podem ser fornecidas e amarradas juntas nas regiões do calcanhar, em vez de usar o elemento de fixação 48’. Dessa maneira, podem ser utilizadas estruturas diferentes dos cordões 27 e/ou 27” e/ou elemento de fixação 48’ para unir as bordas 44c e 44d. Alguns exemplos adicionais de tais estruturas serão descritas com mais detalhes a seguir.

O calçado 10 pode ser usado de maneira tal que a camada de matriz 40 fique ime- diatamente adjacente ao pé ou a uma meia que se estende ao redor do pé. Entretanto, em algumas modalidades, um revestimento 70, por exemplo, da forma representada na figura

11, pode se estender entre a camada de matriz 40 e o pé. No geral, o revestimento 70 tem uma forma que corresponde à forma do vazio definido no cabedal 20.

A fim de transmitir estabilidade adicional ao calçado 10, um material têxtil que forma o revestimento 70 pode ter de vários bolsos 71 que recebem suportes semi-rígidos 72 (por exemplo, painéis plásticos, etc.). Os bolsos 71 e os suportes 72 podem se estender em uma direção, no geral, vertical para fornecer suporte ao longo das faces mediai e lateral do torno- zelo. Alternativamente, os suportes 72 podem se estender ao redor do tornozelo ou adjacen- te a outras partes do pé.

A fim de impedir movimento significativo entre o cabedal 20 e o revestimento 70, uma superfície inferior do revestimento 70 pode incorporar um elemento de fixação 73 e o interior do cabedal 20 pode incorporar um elemento de fixação correspondente. Se, por e- xemplo, o elemento de fixação 73 for uma parte de gancho de um sistema de amarração de gancho e presilha, a parte de presilha pode ser posicionada no cabedal 20. O elemento de fixação 73 também pode ser um material não deslizante, tal como neoprene, que fica locali- zado em uma superfície inferior do revestimento 70 e uma superfície inferior do vazio no cabedal 20. Quando o revestimento 70 estiver situado no cabedal 20, o elemento de fixação 73 limitará efetivamente movimento adicional do revestimento 70 em relação ao cabedal 20, desse modo, posicionado seguramente o pé. Também podem ser utilizados outros tipos de sistemas de prisão no lugar do sistema de fixação de gancho e presilha 73, incluindo, por exemplo, encaixes, botões, adesivos, estruturas de retenção complementares (tais como fendas, ranhuras, sulcos, etc.), etc. Além do mais, a localização do elemento de fixação 73 pode variar para incluir locais diferentes da superfície do revestimento 70, incluindo laterais e a superfície posterior. Dessa maneira, o tipo de elemento de fixação e o local podem variar significativamente.

No geral, o revestimento 70 aumenta o conforto do calçado 10. Durante alguns mo- vimentos, partes da camada de matriz 40 podem fazer contato e exercer pressões no pé, e o revestimento 70 serve para modular a pressão e distribuí-la sobre uma maior área do pé. Materiais de espuma podem ser incorporados no revestimento 70 a fim de aumentar adicio- nalmente o conforto, e os materiais do revestimento 70 também podem ser permeáveis ao ar para resfriar o pé e permitir a dissipação da transpiração. Os materiais que formam o re- vestimento 70 também podem ser á prova d’água ou resistentes à água. Alternativamente, se desejado, em vez de fornecer todo um revestimento 70, uma superfície interna da cama- da de matriz 40 pode ser fornecida com (por exemplo, revestida com) um material têxtil, es- puma ou outro material que melhore o conforto.

Quando o cordão 27 se estender através das presilhas 45, as presilhas 45 podem se torcer ou de outra forma rotacionar para acomodar o cordão 27. Embora o material for- mador da camada de matriz 40 possa ser suficientemente forte e flexível para acomodar essa rotação, a rotação induz tensões adicionais no material da camada de matriz 40. Em relação à figura 12, a camada de matriz 40 é representada com uma configuração em que as presilhas 45 são formadas para ter uma configuração torcida ou rotacionada. Na figura 5, as presilhas 45 são coplanares em relação ao restante da camada de matriz 40. Ao contrá- rio, a figura 12 representa uma configuração em que as presilhas 45 ficam anguladas em relação ao restante da camada de matriz 40. Isto é, as presilhas 45 são formadas para ter uma configuração torcida ou de outra forma rotacionada que acomoda o cordão 27 sem a necessidade de significativas torção ou rotação adicionais. Na figura 12, as presilhas 45 são representadas em um ângulo de 45 graus em relação ao restante da camada de matriz 40, mas podem variar de 5 a 90 graus em configurações adicionais.

Certamente, amplas variações nas estruturas, partes e combinações de partes po- dem estar presentes em artigos de calçado de acordo com exemplos desta invenção. Vários exemplos adicionais de tais variações são descritos a seguir em conjunto com as figuras 13 até 21.

Como um exemplo adicional, muitas variações na estrutura da camada de matriz são possíveis sem fugir desta invenção. As figuras 1-12 ilustram diversos exemplos de estruturas de camada de matriz 40 que incluem variações no tamanho geral das três abertu- ra ou orifícios 43, nas dos orifícios 43 e nos tamanhos dos segmentos 41 e congêneres. Na região da frente do pé 11 das estruturas de camada de matriz 40 mostradas, por exemplo, nas figuras 3, 5, 7B e 12, os orifícios 43 são mostrados arranjados de forma substancialmen- te “radial” ao redor dos dedos do pé, por exemplo, os segmentos 41 emanam para fora de uma parte de pala de topo da estrutura de matriz 40 adjacente à garganta 24 (próximo das últimas presilhas 45, ao longo da borda 44b) na direção das partes mediai, lateral e dos de- dos do é da estrutura geral. Da forma ilustrada nestas figuras, nestas estruturas de exemplo 40, os orifícios 43 são alongados em uma direção radial ao redor da região da frente do pé II, isto é, da parte de pala de topo na direção do lado da frente do pé e/ou partes dos dedos do pé na frente do pé da estrutura de calçado.

A figura 13 ilustra um outro exemplo de uma estrutura de camada de matriz 140. A camada de matriz 140 pode ser similar à camada de matriz 40 supradescrita com detalhes (por exemplo, feitas dos mesmos tipos de materiais, com os mesmos tipos de característi- cas, etc.). Uma diferença na estrutura de camada de matriz 140, se comparada com a ca- mada de matriz 40, diz respeito ao arranjo dos orifícios 143 nos dedos do pé ou na região da frente do pé 111. Na estrutura de camada de matriz 140 da figura 13, pelo menos parte dos orifícios 143 na região da frente do pé 111 é arranjada de maneira tal que sua maior dimen- são se estende substancialmente transversal através da camada de matriz 140 (por exem- plo, de maneira tal que a maior parte do orifício 143 se estenda, no geral, na direção da face mediai até lateral). Qualquer tamanho desejado dos orifícios 143 e qualquer número deseja- do de linhas de orifícios 143 transversais podem ser fornecidos na região da frente do pé

III, sem fugir desta invenção. Na estrutura de exemplo 140 ilustrada na figura 13, a região da frente do pé 111 da camada de matriz 140, com menor orifício 143 fornecido abaixo e ao longo das faces mediai e lateral. Uma vez modeladas no interior de uma estrutura de cabe- dal (por exemplo, da forma mostrada na figura 3), estas linhas transversais de orifícios 143 se estenderão através do topo do pé de maneira tal que a maior dimensão dos orifícios 143 se estendam substancialmente ao longo da direção da curvatura de um pé (a direção longi- tudinal de uma linha da curvatura do pé), por exemplo, durante caminhada normal, saltos ou outras atividades.

Além das diferenças estéticas e cosméticas do arranjo radial ilustrado em conjunto com as figuras 3, 5, 7B e 12, um arranjo de orifício transversal da frente do pé 143, por e- xemplo, como aquele ilustrado na figura 13, pode ter várias vantagens. Por exemplo, forne- cer as dimensões alongadas dos orifícios 143 na direção transversal (face mediai até lateral) pode aumentar o conforto do artigo de calçado em virtude de a região geral dos dedos do pé ou da frente do pé 111 se curvar mais naturalmente juntamente com o pé do usuário, por exemplo, durante caminhada, saltos ou outras atividades. Em alguns exemplos, orifícios “radialmente arranjados” 43 (por exemplo, como aqueles mostrados nas figuras 3, 5, 73 e

12) tenderão a “aglomerar”, por exemplo, durante a caminhada de um usuário ou outra fle- xão da região do pé da frente do usuário 111, o que pode ser esteticamente agradável e pode ocasionar alguns problemas de conforto (por exemplo, particularmente para usuários que gostam de usar o calçado sem uma meia ou outra camada de conforto entre o pé e a camada da matriz 40). Embora esta aglomeração possa ser reduzida ou minimizada nas estruturas radialmente arranjadas de várias maneiras (por exemplo, pelo fornecimento de orifícios relativamente pequenos 43 na parte da frente do pé 11 das estruturas de orifício radialmente orientadas), o arranjo de orifício transversal na parte da frente do pé 111 mos- trado na figura 13 também pode reduzir esta aglomeração e aumentar o conforto, sensação e ajuste. Além do mais, o arranjo de orifício transversal mostrado na figura 13 pode ser usa- do em conjunto com vários recursos adicionais das estruturas de calçado, por exemplo, da forma supradescrita em conjunto com as figuras 1 - 12B, bem como aquelas descritas a se- guir em conjunto com as figuras 14Aaté 21.

Outras variações em potencial nas estruturas, partes e combinações de partes que podem estar presentes nos artigos de calçado de acordo com exemplos desta invenção en- volvem estruturas e métodos para prender o cabedal junto à região de calcanhar traseira da estrutura de calçado (em tais estruturas em que a prisão é necessária nestas áreas). As 10 estruturas de exemplo mostradas nas figuras 1-12 incluem um cordão 27” que se estende através de presilhas 45 formadas nas bordas 44c e 44d, constituindo a parte de calcanhar traseira, no geral, vertical da estrutura do cabedal. Este arranjo, da forma supradescrita par- ticularmente em conjunto com as Figuras 10A e 10B, permite que usuários prendam o cal- çado no pé e ajustem o tamanho e encaixe geral do calçado nesta parte de calcanhar trasei- 15 ra.

Maneiras adicionais e/ou alternativas de prender a camada de matriz nesta região de calcanhar traseira (se necessário) podem ser usadas sem fugir desta invenção. As figu- ras 14A até 14D ilustram um exemplo de uma estrutura de prisão de calçado de exemplo 200 como esta. Da forma mostrada nestas figuras, a região de calcanhar traseira da camada 20 de matriz 240 inclui bordas laterais 244c e 244d, estrutura central, de uma maneira similar às partes similarmente rotuladas nas figuras 10A e 10B. Em vez de um elemento de cadarço ou cordão, nesta estrutura de exemplo 200, o elemento de prisão do calcanhar traseiro 227” é um elemento de plástico (ou feito de um outro material) que se estende entre a borda late- ral 244c e a borda lateral 244d. O elemento de prisão 227” inclui uma região de base central 25 230 com vários braços de ramificação 232 que se estendem a partir dela e na direção das bordas laterais 244c e 244d. As ramificações 232 incluem elementos de extremidade ex- pandidos 232a que se encaixam no interior dos orifícios de extremidade 245 fornecidos ao longo das bordas laterais 244c e 244d, da forma ilustrada nas figuras 14C e 14D. Embora materiais plásticos sejam supramencionados, versados na técnica entendem que o elemen- 30 to de prisão 227” pode ser construído a partir de quaisquer materiais ou combinação de ma- teriais desejados, sem fugir desta invenção, incluindo, por exemplo, materiais têxteis, couro, metais, etc.

Para habilitar melhores encaixes para diferentes indivíduos ou para uso em diferen- tes condições, elementos de prisão 227” de diferentes tamanhos podem ser fornecidos. A figura 14A ilustra um elemento de prisão relativamente largo 227” (por exemplo, para uso por usuários com pés mais largos, para uso com pares de meias espessos ou múltiplos pa- res de meias, etc.), enquanto que a figura 14B, por outro lado, ilustra um elemento de prisão relativamente estreito 227” (por exemplo, para uso por usuários com pés mais estreitos, pa- ra uso descalço ou com uma meia fina, etc.).

Os elementos de extremidade 232a e orifícios 245 podem ser dimensionados e modelados de qualquer maneira desejada, e estes elementos podem se encaixar juntos de 5 qualquer maneira desejada, sem fugir desta invenção. Como um exemplo, se desejado, os elementos de extremidade 252a podem se encaixar no interior dos orifícios 245 de uma ma- neira semelhante à maneira que botões se encaixam no interior de casas de botão (de fato, se desejado, elementos de extremidade 232a podem incluir elementos tipo botão). Como um outro exemplo, se desejado, os elementos de extremidade 232a podem ser formados a 10 partir de um material flexível que se encaixa no interior de um material relativamente rígido e não estirável que constitui os orifícios 245 (por exemplo, um material relativamente rígido que constitui pelo menos as bordas laterais 244c e 244d da camada de matriz 245). Como um outro exemplo, se desejado, os elementos de extremidade 232a podem ser formados a partir de um material relativamente rígido e os orifícios 245 podem ser feitos de um material 15 relativamente flexível e/ou estirável. Como um ainda outro exemplo, se desejado, tanto os elementos de extremidade 232a quanto os orifícios 245 podem ser feitos a partir de materi- ais um tanto flexíveis (o mesmo ou diferente) de maneira tal que eles possam ser encaixa- dos juntos e desencaixados um do outro, quando desejado, mas eles ainda mantêm uma conexão confiável ou encaixe em uso.

Embora um único elemento de prisão 227” seja mostrado nas figuras 14A até 14D,

versados na técnica percebem que qualquer número de elementos de prisão 227” pode se estender entre as bordas laterais 244c e 244d sem fugir desta invenção. Também, um ele- mento de prisão 227” pode ter qualquer número de ramificações 232 sem fugir desta inven- ção. Se desejado, um ou mais elementos de prisão 227” ou ramificações 232 destes podem 25 se estender a partir da face 244c até a face 244d de forma angulada (por exemplo, em uma direção a partir do topo da face 244c até a base da face 244d, ou vice-versa, etc.), sem fugir desta invenção. Outros arranjos de prisão também são possíveis.

Um outro sistema e arranjo de prisão de calcanhar traseiro 300 é mostrado nas fi- guras 15A e 15B. Estes sistema e arranjo de exemplo 300 são similares àqueles suprades- 30 critos em conjunto com as figuras 14A até 14D, em que um elemento de prisão do calcanhar traseiro 327” (por exemplo, um elemento plástico) se estende entre a borda lateral 344c e a borda lateral 344d de uma camada de matriz 340 (por exemplo, como qualquer um daqueles supradescritos). Estes sistema e arranjo 300 diferem daqueles supradescritos em conjunto com as figuras 14A até 14D em que nestes sistema e arranjo 300, o elemento de prisão do 35 calcanhar 327” inclui orifícios 345, e as extremidades 332 das bordas laterais 344c e 344d da camada de matriz 340 incluem elementos 332a que se estendem para o interior dos orifí- cios 345 e se encaixam neles (novamente, opcionalmente semelhante a um arranjo de bo- tão e de casa de botão, da forma supradescrita).

Como fica evidente a partir de uma comparação de elementos de extremidade 232a e 332a e das bordas laterais 244c, 244d, 344c e 344d nas figuras 14A até 15B, os elemen- tos de encaixe no calcanhar podem tomar uma variedade de formas sem fugir da invenção.

No arranjo 200 mostrado nas figuras 14A até 14D, os elementos de extremidade 232a são, simplesmente, extremidades ampliadas nas ramificações 232 do elemento de prisão 227”. Entretanto, no arranjo 300 mostrado nas figuras 15A e 15B, os elementos de extremidade 332a incluem elementos de extensão 332b e botão ou partes ampliadas 332c que se esten- dem para fora (ou substancialmente transversal) em relação à superfície principal da extre- 10 midade 332 (por exemplo, para ajudar a impedir que o elemento de prisão 327” deslize atra- vés dos orifícios 345 e desencaixe deles). Variações na estrutura (por exemplo, número de ramificações, dimensões, ângulos de ramificações, etc.) podem ser fornecidas, por exemplo, das maneiras supradescritas em conjunto com as figuras 14A até 14D.

As figuras 16A e 16B ilustram outro sistema e arranjo de prisão de calcanhar trasei- 15 ro 400. Este arranjo 400 é similar ao arranjo 300 ilustrado em conjunto com as figuras 15A e 15B (e números de referência similares são usados nas figuras), exceto em que neste arran- jo 400, os elementos de extremidade 332a (incluindo elementos de extensão 332b e botão ou partes de encaixe 332c) são fornecidos no elemento de prisão do calcanhar 327” em vez das bordas laterais 344c e 344d da camada da matriz 340. Adicionalmente, os orifícios 345 20 são fornecidos na borda lateral 344c e 344d da camada de matriz 340 em vez de no ele- mento de prisão de borda do calcanhar 327”.

Certamente, outros sistemas e arranjos de prisão no calcanhar são possíveis sem fugir desta invenção. Por exemplo, se desejado, cada uma ou ambas as bordas laterais (por exemplo, 244c, 244d, 344c e 344d) podem incluir uma combinação de orifícios (por exem- 25 pio, 245, 345) e/ou elementos de extremidade ampliados (por exemplo, 232a, 332a) eoe- Iemento de prisão (por exemplo, 227”, 327”) podem incluir elementos e orifícios de extremi- dade ampliados complementares e correspondentes. Como um outro exemplo, se desejado, uma borda lateral (por exemplo, 344c) pode inclui somente orifícios (por exemplo, 345) e a outra borda lateral (por exemplo, 344d) pode incluir somente elementos de extremidade am- 30 pliados (por exemplo, 332a), embora, então, o elemento de prisão (por exemplo, 327”) pos- sa incluir uma combinação complementar apropriada dos elementos de extremidade ampli- ados e orifícios. Outros tipos de arranjos de elemento de fixação podem ser usados, tais como encaixes, roscas, estruturas de elemento de retenção, elementos de fixação gancho e presilha, outro acoplamento mecânico e/ou sistemas de prisão, etc. Como um ainda outro 35 exemplo, se desejado, o elemento de prisão intermediário 227” ou 327” pode ser omitido em uma borda lateral (por exemplo, 244c, 344c) da camada de matriz (por exemplo, 240, 340) pode conectar diretamente na outra borda lateral (por exemplo, 244d, 344c), por exemplo, usando elementos de extremidade ampliados (por exemplo, 232a, 332a) e estruturas de orifício (por exemplo, 245, 345) dos tipos supradescritos (por exemplo, 232a, 332a) e estru- turas de orifício (por exemplo, 245, 345) dos tipos supradescritos (por exemplo, pelo forne- cimento de tais estruturas de encaixe complementares diretamente nas bordas laterais da camada de matriz) e/ou outros arranjos de elemento de fixação.

Os sistemas e arranjos de prisão do calcanhar, quando presentes em uma estrutura de calçado, não precisam ser fornecidos diretamente na parte mais posterior do calcanhar da estrutura do calçado. Em vez disto, se desejado, este sistema de prisão pode ser deslo- cado um tanto, por exemplo, até a face lateral ou mediai da estrutura de calçado sem fugir 10 desta invenção. Como um ainda outro exemplo, se desejado, os sistema e arranjo de prisão do calcanhar podem ser omitidos, por exemplo, se a matriz for estruturada de forma contí- nua na parte geral do calcanhar (embora tais construções possam adicionar complicações ou complexidades na moldagem ou outras etapas de fabricação envolvidas na formação do material de matriz e/ou uma estrutura de calçado que inclui a matriz). Como um ainda outro 15 exemplo, da forma ilustrada com mais detalhes em conjunto com a figura 21, as bordas late- rais na região de calcanhar (por exemplo, 44c e 44d) podem ser fixadas juntas de uma ma- neira permanente, em pelo menos algumas estruturas de acordo com esta invenção.

As figuras 17A - 17C ilustram recursos adicionais que podem ser incluídos nas es- truturas e arranjos de calçado de acordo com pelo menos alguns exemplos desta invenção. 20 Para conforto e/ou com outros propósitos em potencial, um elemento de “língua de calca- nhar” 502 pode ser fornecido em um artigo de calçado 500 nos sistema ou arranjo de prisão do calcanhar 504 (se houver). Este elemento de língua do calcanhar 502 pode ajudar a mo- dular a sensação do usuário dos sistemas e arranjos de prisão traseira 504, se houver. Ele pode ajudar a modular a sensação e/ou impedir a irritação dos pés de um usuário em função 25 do deslize ou movimento da camada de matriz 506 durante atividades desportivas e/ou am- bulatoriais, etc. O elemento de língua de calcanhar 502 também pode ajudar a suportar o calcanhar do usuário.

O elemento de língua do calcanhar 502 pode ser feito de quaisquer materiais dese- jados sem fugir desta invenção. Como alguns exemplos mais específicos, se desejado, a 30 superfície interior (por exemplo, aquela voltada para a câmara interior do calçado e/ou que faz contato com o pé do usuário) pode ser feita de pano ou materiais têxteis, materiais poli- méricas (tal como poliuretano ou outros materiais em espuma), e congêneres. Adicional- mente ou alternativamente, se desejado, pelo menos algumas partes do elemento de língua do calcanhar 502 podem ser feitas a partir de um material relativamente rígido (por exemplo, 35 um material polimérico, tal como PEBAX® (um polímero copoliamida em bloco de poliéter disponível de Atofina Corporation de Puteaux, França)) por exemplo, para fornecer suporte adicional na área do calcanhar e/ou para fornecer forma à camada de matriz 506 e/ou a es- trutura geral do calçado 500 (por exemplo, semelhante a um elemento contra calcanhar, etc.). Opcionalmente, em tais circunstâncias, o material de suporte relativamente rígido pode ser coberto por um pano, material têxtil, espuma ou outro material de modulação de sensa- ção para fornecer um elemento de língua do calcanhar geral 502 que é confortável para o 5 usuário e ainda fornece o suporte estrutural do calcanhar e/ou calçado desejados. Como uma ainda outra opção, se desejado, elementos contra calcanhar e de língua do calcanhar separados podem ser fornecidos sem fugir desta invenção.

O elemento de língua do calcanhar 502 pode ser encaixado no restante da estrutu- ra de calçado 500 de qualquer maneira desejada, sem fugir desta invenção. Por exemplo, o 10 elemento de língua do calcanhar 502 pode ser encaixado no elemento cabedal 506 e/ou na estrutura de sola 508 (por exemplo, pelo menos alguma parte de uma entressola e/ou uma estrutura de sola externa), por exemplo, por pesponto ou costura, por adesivos ou cimentos, por conectores mecânicos ou elementos de fixação, tais como encaixes, estruturas de ele- mento de retenção (por exemplo, ranhuras de interação, frisos, orifícios, elementos de re- 15 tenção, etc.), elementos de fixação tipo gancho e presilha, elementos de fixação magnéti- cos, etc., pela disposição de uma parte deles entre o elemento cabedal e a estrutura de sola ou entre partes da estrutura de sola, etc. O elemento de língua do calcanhar 502 (ou pelo menos alguma(s) parte(s) deste) pode ser permanentemente montado em uma estrutura geral do calçado 500, ou ele pode ser montado de forma removível ou liberável (por exem- 20 pio, para habilitar limpeza, lavagem, substituição, etc.). Em um exemplo mais específico, da forma ilustrada na figura 17C, uma borda lateral exterior do elemento de língua do calcanhar 502 pode incluir um ou mais elementos de fixação de encaixe 530 que encaixam em um ou mais elementos de fixação de encaixe fêmea, por exemplo, fornecidos no interior da estrutu- ra do elemento cabedal 506, por exemplo, ao longo da camada de matriz 506 (por exemplo, 25 ao longo do material acolchoado 28 mostrado nas figuras 7B até 7D) ou ao longo do interior da parte de entressola 532. Como um outro exemplo, a superfície de base 534 do elemento de língua do calcanhar 502 (uma superfície que faz contacto com a superfície, no geral, ho- rizontal da parte de apoio do pé no calçado) pode incluir um ou mais elementos de fixação de encaixe macho que encaixam no(s) elemento(s) de fixação de encaixe fêmea forneci- 30 do(s) na parte de apoio do pé. Certamente, elementos de fixação gancho e presilha, ele- mentos de fixação magnéticos, ou outros elementos de fixação ou arranjos conectores po- dem ser usados no lugar dos elementos de fixação de encaixe rápido, se desejado, sem fugir desta invenção.

O elemento de língua do calcanhar 502 pode fornecer outros recursos sem fugir desta invenção. Por exemplo, o elemento de língua do calcanhar 502 pode funcionar uma base de montagem ou estrutura de prisão para outros elementos. As figuras 17A e 17B ilus- tram um artigo de calçado 500 que inclui um elemento de tornozeleira interior 510 (por e- xemplo, para fornecer uma câmara receptora de pé confortável, etc.). Para ajudar a segurar o elemento de tornozeleira 510 no lugar no artigo de calçado 500 geral, o elemento de tor- nozeleira 510 pode ficar preso no elemento de língua do calcanhar 502. Qualquer maneira desejada para prender estes elementos 502 e 510 juntos pode ser fornecida sem fugir desta invenção, incluindo, por exemplo, pesponto ou costura, adesivos ou cimentos, conectores mecânicos ou elementos de fixação, tais como encaixes, estruturas do elemento de reten- ção (por exemplo, ranhuras de interação, frisos, orifícios, elementos de retenção, etc.), ele- mentos de fixação tipo gancho e presilha, elementos de fixação magnéticos, etc., etc. Adi- cionalmente ou alternativamente, o elemento de tornozeleira 510 pode ficar preso em outras partes da estrutura geral de calçado 500, se desejado, tal como o elemento cabedal 506 ou a estrutura de sola 508 (por exemplo, por pesponto ou costura, por adesivos ou cimentos, por conectores ou elementos de fixação mecânicos, tais como encaixes, estruturas do ele- mento de retenção (por exemplo, ranhuras de interação, frisos, orifícios, elementos de re- tenção, etc.) elementos de fixação tipo gancho e presilha, elementos de fixação magnéticos, etc., etc.).

O elemento de tornozeleira 510 (ou pelo menos alguma(s) parte(s) deste) pode ser permanentemente montado na estrutura geral do calçado 500 (incluindo permanentemente montado ou formado com o elemento de língua do calcanhar 502), ou pode ser montado de forma removível ou liberável com ele (por exemplo, pra habilitar limpeza, lavagem, substitui- 20 ção, etc.). Em um exemplo mais específico, uma parte de calcanhar traseira do elemento de tornozeleira 510 incluirá um ou mais elementos de encaixe macho 512 que encaixam em elemento(s) de encaixe fêmea correspondente(s) 514 fornecido(s) no elemento de língua do calcanhar 502. Certamente, elementos de fixação gancho e presilha, elementos de fixação magnéticos ou outros arranjos de elemento de fixação ou de conectores podem ser usados 25 no lugar de elementos de fixação de encaixe, se desejado, sem fugir desta invenção. Tam- bém, se desejado, o elemento de tornozeleira 510 pode ser estruturado de maneira tal que um elemento de língua do calcanhar separado 502 não seja necessário na estrutura de cal- çado 500 (e, opcionalmente, o elemento de tornozeleira 510 pode encaixar no elemento ca- bedal 506 ou na estrutura de sola).

O elemento de tornozeleira 510 pode ser feito de qualquer material desejado ou

combinação de materiais sem fugir desta invenção. Em algumas estruturas de calçado 500 de exemplo, o elemento de tornozeleira 510 será formado a partir de tecido e/ou materiais de espuma convencionais 516 conhecidos e usados na tecnologia (tais como tecidos em malha, tecidos de algodão, tecidos sintéticos, espumas de poliuretano, etc.). De acordo com 35 pelo menos alguns exemplos, o elemento de tornozeleira 510 pode ter uma camada inter- mediária de tecido flexível macio ou material em espuma com uma ou mais camadas exter- nas acolchoadas ou outro material pelo menos um tanto impermeável à água. Em pelo me- nos alguns exemplos, o material de tornozeleira será respirável para permitir que umidade, ar e/ou calor escapem do interior do tornozeleira.

Como um ainda outro exemplo, se desejado, o elemento de língua do calcanhar 502 pode se conectar em pelo menos alguma parte do sistema de prisão do calcanhar (por exemplo, no elemento de prisão 227” e/ou 327” supradescrito em conjunto com as figuras 14A até 16B), por exemplo, para ajudar a segurar estes elementos juntos, para ajudar a im- pedir perda do elemento de prisão 227” ou 327”, etc. Embora qualquer maneira desejada de conectar o elemento de língua do calcanhar 502 e o elemento de prisão 227” ou 327” possa ser usada sem fugir desta invenção, em um exemplo mais específico, o elemento de língua do calcanhar 502 pode incluir um ou mais elementos de encaixe macho 536 que encaixam no(s) elemento(s) de encaixa fêmea correspondente(s) fornecido(s) no elemento de prisão 227” ou 327” (veja elemento 227a nas figuras 14A até 14D). Certamente, elementos de fixa- ção gancho e presilha, elementos de fixação magnéticos ou outros arranjos de elemento de fixação ou conector podem ser usados no lugar de elementos de fixação de encaixe, se de- sejado, sem fugir desta invenção.

Como um outro exemplo, se desejado, pelo menos alguma(s) parte(s) da superfície de base do elemento de tornozeleira 510 e/ou pelo menos alguma(s) parte(s) do apoio do pé do artigo de calçado 500 (por exemplo, uma estrutura de palmilha ou de entressola) pode incluir superfícies que inibem ou não permitem deslize entre o elemento de tornozeleira 510 20 e o apoio interior do pé no artigo de calçado 500. Como uma ainda outra alternativa, se de- sejado, elementos de fixação, superfícies não deslizantes, e/ou outros elementos de prisão podem ser fornecidos na câmara interior do artigo de calçado (por exemplo, como parte do apoio de pá, a estrutura de sola, o elemento cabedal, etc.) que ajudará a impedir o movi- mento do elemento de tornozeleira interior 510 em relação ao interior da estrutura de calça- 25 do 500.

Um outro elemento de melhoria de conforto ou recurso que pode ser incluído em pelo menos algumas estruturas de calçado de acordo com exemplos desta invenção é um elemento de língua 600, um exemplo do qual é ilustrado na figura 18. O elemento de língua 600 pode ser fornecido na área de pala ou do peito do pé de um artigo de calçado, na área 30 de garganta entre os cadarços (ou outros elementos de prisão do calçado) e o pé do usuário (figuras 19 até 20B ilustram um elemento de língua 600 e sua potencial localização em um artigo de calçado geral). O elemento de língua 600 pode ajudar a modular a sensação do usuário dos cadarços ou de outros elementos de prisão do calçado e, desse modo, melhorar o conforto geral de um artigo de calçado. O elemento de língua 600 pode ser formado a par- 35 tir de qualquer material ou combinação de materiais desejados, incluindo materiais que são conhecidos e usados na tecnologia para elementos de língua convencionais, tais como teci- dos e/ou materiais em espuma convencionais conhecidos e usados na tecnologia (tais, co- mo tecidos em malha, tecidos de algodão, tecidos sintéticos, espumas de poliuretano, cou- ros, etc.). De acordo com pelo menos alguns exemplos, o elemento de língua 600 pode ter uma construção multicamadas que inclui uma camada intermediária de tecido flexível macio ou material em espuma com uma ou mais camadas externas acolchoadas ou outro material 5 pelo menos um tanto impermeável. Em pelo menos alguns exemplos, o material do elemen- to de língua 600 será respirável para permitir que umidade, ar e/ou calor escapem e se mo- vam para longe do topo do pé do usuário.

O elemento de língua 600 pode ser encaixado no restante de uma estrutura de cal- çado de qualquer maneira desejada (permanentemente montado ou removivelmente monta- do) incluindo maneiras convencionalmente conhecidas ou usadas na tecnologia, tais como por pesponto ou costura, por adesivos ou cimentos, por conectores mecânicos ou elementos de fixação, tais como encaixes, estruturas do elemento de retenção (por exemplo, ranhuras de interação, frisos, orifícios, elementos de retenção, etc.), elementos de fixação tipo gancho e presilha, elementos de fixação magnéticos, etc., etc. Se desejado, um material acolchoado (como o material 28 das figuras 7B até 7D) pode ser fornecido em áreas apropriadas ao lon- go da área do peito do pé ou de pala da estrutura do elemento cabedal, por exemplo, para fornecer um elemento de base no qual o elemento de língua 600 pode ser anexado (por e- xemplo, por pesponto ou costura, por adesivos ou cimentos, por conectores mecânicos ou elementos de fixação, tais como encaixes, estruturas do elemento de retenção (por exem- pio, ranhuras de interação, frisos, orifícios, elementos de retenção, etc.), elementos de fixa- ção tipo gancho e presilha, elementos de fixação magnéticos, etc., etc.). Como um exemplo ainda mais específico, da forma ilustrada na figura 18, uma superfície de topo 602 do ele- mento de língua 600 pode incluir um ou mais elementos de encaixe macho 601 que encaixa elementos de encaixe fêmea correspondentes fornecidos com o elemento cabedal (por e- xemplo, fornecidos ou encaixados na camada de matriz, fornecidos como parte de uma ca- mada acolchoada, etc.).

Pela montagem removível de vários elementos em uma estrutura de calçado geral, um sistema de calçado muito versátil pode ser fornecido. Da forma supradescrita de acordo com pelo menos alguns exemplos desta invenção, uma estrutura de calçado pode incluir um 30 elemento cabedal composto primariamente por uma camada de matriz (por exemplo, cama- das 40, 140, 240, etc.). Opcionalmente, um ou mais de um elemento de língua do calcanhar (por exemplo, elemento 502), um elemento de língua do peito do pé (por exemplo, elemento 600) e/ou um elemento de tornozeleira (por exemplo, elemento 510) podem ser encaixados de forma removível e fornecidos como parte da estrutura de calçado. Estes arranjos dão aos 35 usuários muita flexibilidade na determinação de uma configuração específica para qualquer uso desejado. Por exemplo, pelo uso de um elemento de língua do calcanhar 502 e de um elemento de língua do peito do pé 600, pode ser fornecido um produto de calçado muito confortável e muito leve que um usuário pode usar confortavelmente descalço, se desejado (isto é, sem meias), mesmo durante a realização de várias atividades desportivas ou ambu- latoriais. O elemento de tornozeleira leve 510 pode ser adicionado, por exemplo, para condi- ções mais frias, para mudar a aparência estética, etc.), ainda fornecendo uma estrutura de calçado geral muito leve e confortável. Tambor, estas partes removíveis são intercambiáveis para outras partes similares, por exemplo, para permitir limpeza ou mudança da aparência estética, para substituir partes gastas, para mudar suporte ou outras funções, etc. Como um ainda outro exemplo, se desejado, todas estas partes removíveis podem ser removidas, e a estrutura de calçado pode ser muito adequada para uso em condições molhadas, por exem- plo, como calçados de chuva, como calçados de praia, como calçados de navegação, cano- agem, caiaque ou remo (ou para outros esportes aquáticos), etc.

Os exemplos específicos supradescritos e ilustrados nas figuras 1 até 17A incluíram uma camada de matriz como uma única parte ou peça que fornece toda ou substancialmen- te toda a estrutura do elemento cabedal (por exemplo, formando pelo menos 80 % ou 90 % da estrutura do elemento cabedal geral e, nos exemplos ilustrados, pelo menos 95 % ou mesmo 98 % da estrutura do elemento cabedal geral). Esta não é uma exigência em todos os exemplos das estruturas de calçado de acordo com esta invenção. Por exemplo, da for- ma ilustrada na figura 19, o elemento cabedal pode ser feito de múltiplas partes sem fugir desta invenção. Nesta estrutura de calçado ilustrada 700, o elemento cabedal inclui uma primeira parte de camada de matriz 702 que cobre uma parte principal das faces lateral e mediai do calçado (face mediai 702a), bem como a área de pala ou do peito do pé 702b. Um material de matriz do calcanhar traseiro lateral separado 704 é fornecido em um lado da estrutura de calçado 700, e um outro material de matriz do calcanhar mediai traseiro sepa- rado 706 é fornecido em ambos os lados da estrutura de calçado. Os vários materiais de matriz 702, 704 e 706 são conectados nas estruturas de elemento cabedal do calçado in- termediárias 708 e 710, que podem ser formadas por quaisquer materiais desejados, tais como materiais do elemento cabedal do calçado convencionais, tais como couro, polímeros, tecidos, lona, etc. Vantajosamente, em pelo menos algumas estruturas de exemplo, as es- truturas intermediárias do elemento cabedal do calçado 708 e/ou 710 podem se estender ao redor da área de abertura do tornozelo e fornecer materiais de aumento de conforto (por exemplo, tecido(s), espuma(s), etc.) ao redor da abertura do tornozelo e pelo menos algu- mas áreas que farão contato direto com o pé do usuário. Os materiais da matriz 702, 704 e 706 podem ser conectados nas estruturas intermediárias do elemento cabedal do calçado 708 e 710 de qualquer maneira desejada, tais como por pesponto ou costura, adesivos ou cimentos, ou conectores mecânicos, etc.

Certamente, as várias camadas de matriz e/ou estruturas intermediárias do elemen- to cabedal do calçado podem constituir quaisquer partes relativas desejadas da estrutura cabedal do calçado sem fugir desta invenção. Também, as camadas de matriz e/ou estrutu- ras intermediárias do elemento cabedal do calçado podem ser localizadas em quaisquer posições desejadas ao longo da estrutura do elemento cabedal geral sem fugir desta inven- ção. Também, qualquer número de partes de camadas de matriz independentes e/ou estru- 5 turas intermediárias do elemento cabedal do calçado pode ser fornecido em uma dada es- trutura de calçado sem fugir desta invenção. Como exemplos mais específicos, se desejado, na estrutura 700 ilustrada na figura 19, as estruturas intermediárias do elemento cabedal do calçado 708 e 710 podem ser combinadas para formar uma única parte geral, por exemplo, que se estende completamente ao redor da abertura do tornozelo, e/ou fornece opcional- 10 mente ilhós ou outros elementos de encaixe de cadarço (ou outras estruturas de prisão do calçado) abaixo pelo menos até uma parte da área da garganta ou do peito do pé da estru- tura de calçado. Como um outro exemplo, se desejado, as duas camadas de matriz do cal- canhar traseiro 704 e 706 podem ser formadas por uma parte que abarca tanto a face lateral quanto a face mediai (e, opcionalmente, o mecanismo de ajuste de tamanho 714 na área do 15 calcanhar pode ser omitido). Como um ainda outro exemplo, se desejado, o lado maior e a camada de matriz do peito do pé 702 e/ou as camadas de matriz do calcanhar 704 e/ou 706 podem ser formadas a partir de múltiplas partes independentes. Como um ainda outro e- xemplo, se desejado, um material intermediário do elemento cabedal do calçado pode ser fornecido como uma tampa dos dedos do pé (ou opcionalmente, área da sola 712, ou outro 20 material de sola pode se estender por cima para cobrir a frente dos dedos do pé e fornecer uma tampo dos dedos do pé). Qualquer combinação desejada destes recursos e/ou outras opções estruturais pode ser fornecida em uma estrutura de calçado geral sem fugir dos e- xemplos da invenção.

As figuras 20A e 20B ilustram uma ainda outra estrutura de calçado de exemplo 800 de acordo com esta invenção. Esta estrutura de exemplo 800, embora similar na apa- rência geral à estrutura 700 mostrada na figura 19, não inclui nenhuma camada de matriz traseira (ou outros elementos de calçado), desse modo, aparecendo e funcionando mais semelhante a uma sandália. Da forma mostrada, a camada de matriz 802 (mostrada como uma parte, mas, opcionalmente, pode ser construída de mais de uma parte) se estende ao longo das faces mediai e lateral da estrutura do elemento cabedal e sobre a área de pala ou do peito do pé. Como exposto, a parte traseira desta estrutura de calçado de exemplo é a- berta para permitir inserção do pé do usuário a partir do topo / traseira (se desejado, em tais estruturas, as partes do cadarço 804 podem ser eliminada, mas, se necessário ou desejado, cadarços ou outros mecanismos de ajuste de tamanho podem ser fornecidos sem fugir des- ta invenção.

Na estrutura de exemplo ilustrada 800, um elemento de correia 806 é fornecido pra ajudar a prender o artigo do calçado 800 no pé de um usuário. Este elemento de correia 806 ilustrado inclui um elemento de fixação 808 que encaixa em um elemento de fixação corres- pondente e/ou complementar 810 fornecido em uma outra parte da estrutura de calçado 800 (por exemplo, na camada de matriz 802, em uma estrutura intermediária do elemento cabe- dal do calçado 812, em uma outra parte da estrutura do elemento cabedal, no elemento de sola 814, etc.). Qualquer sistema de fixação desejado e/ou número de elementos de fixação ou correias pode ser fornecido sem fugira desta invenção, incluindo, por exemplo, elementos de fixação de encaixe, elementos de fixação tipo gancho e presilha, elementos de fixação tipo fivela, elementos de fixação tipo elemento de retenção / ranhura, elementos de fixação tipo adesivo, elementos de fixação tipo gancho, elementos de fixação tipo cadarço, etc. Co- mo um ainda outro exemplo, se desejado, o(s) elemento(s) de fixação 808 e 801 pode(m) ser eliminado(s), e a correia 806 pode se estender permanentemente ao redor da parte tra- seira do artigo de calçado, por exemplo, se pelo menos alguma parte da correia 808, cama- da de matriz 802 e/ou estrutura intermediária do elemento cabedal do calçado 812 for pelo menos um tanto elástica ou estirável, por exemplo, para permitir que o pé do usuário seja inserido e/ou removido. Certamente, outros arranjos estruturais para o(s) mecanismo(s) de prisão, a estrutura do elemento cabedal 802, e/ou outras partes da estrutura de calçado ge- ral são possíveis sem fugir desta invenção. Tais estruturas podem ser particularmente usa- das como calçados de chuveiro, como roupa de banho, para esportes aquáticos, como cal- çados de barco (ou para uso em canoagem, caiaque, remo e/ou outras condições molha- das), e congêneres.

Uma estrutura de calçado 900 de exemplo adicional de acordo com esta invenção é ilustrada na figura 21. Esta estrutura de exemplo 900 inclui um elemento cabedal de matriz em polímero 902 e uma estrutura de sola 904, que pode ter qualquer uma das estruturas, variações e/ou recursos supradescritos. Também, embora um elemento de tornozeleira inte- rior 906 (opcionalmente removível) e um mecanismo de prisão por cadarço 908 sejam mos- trados na figura 21, outros recursos podem ser fornecidos sem fugir desta invenção, tais como um elemento de língua do calcanhar, um elemento de língua do peito do pé, um ele- mento de palmilha ou de revestimento de meia, nenhum destes elementos adicionais, uma estrutura de sistema de prisão diferente, etc.

A estrutura 900 da figura 21 difere daquela ilustrada nas figuras 1 - 20A de várias maneiras. Por exemplo, na estrutura 900 da figura 21, a região de calcanhar traseira 910 é permanentemente formada como uma construção unitária (em outras palavras, ela não é diretamente ajustável por tamanho no calcanhar traseiro). Isto pode ser realizado de qual- quer maneira desejada sem fugir desta invenção. Por exemplo, se desejado, o elemento cabedal 902 pode ser diretamente formado (por exemplo, moldado) desta maneira na região do calcanhar. Como um outro exemplo, o elemento cabedal 902 pode ser formado como uma construção chata de uma parte (por exemplo, da forma supradescrita), e as extremida- des livres da estrutura de matriz que formam a região de calcanhar traseira (por exemplo, extremidades livres 44c e 44d supradescritas) podem ser fixamente unidas juntas de alguma maneira, por exemplo, em uma costura de junta encapada (ou sobreposta) (910a). Qualquer maneira desejada de fixar estas extremidades juntas pode ser usada sem fugir desta inven- 5 ção, tais como ligação por adesivo ou cimento (opcionalmente, com aplicação de calor e/ou pressão, solda a laser, adesão por fundição (pela aplicação de calor e pressão), outras téc- nicas de fusão, etc.

Um outro recurso ilustrado na estrutura de exemplo 900 da figura 21 mostra a ca- mada de matriz 902 na região de calcanhar com segmentos mais espessos 912, se compa- rado com os segmentos 914 nas regiões de entressola e/ou da frente do pé. Este recurso pode ajudar a fornecer suporte adicional no calcanhar e flexibilidade adicional na região da frente do pé.

Também, na estrutura de exemplo 900 mostrada na figura 21, o elemento cabedal da camada de matriz 902 inclui uma parte alargada ao longo das suas bordas exteriores (se comparado com as presilhas e/ou estruturas segmentadas mostradas, por exemplo, nas figuras 1 - 12). Mais especificamente, da forma mostrada, uma parte sólida da estrutura do elemento cabedal 902 é fornecida (e, neste exemplo ilustrado, se estende continuamente) ao longo da costura 910a, ao longo da abertura do tornozelo 916, e para baixo até a abertu- ra da garganta 918 (estruturas similares são fornecidas na face oposta não ilustrada desta estrutura de calçado 900). Estas partes sólidas fornecem uma base para formar ou anexar vários outros elementos, tais como ilhós de calçado convencional 920 ou outros elementos do sistema de prisão do calçado, tais como fivelas, correias, zíperes, outros elementos de fixação, etc. Eles também podem fornecer uma base para anexar elementos de melhoria do conforto, tais como uma língua do calcanhar, uma língua do peito do pé, um elemento macio ao redor da abertura do tornozelo, etc.

Esta parte de borda do elemento cabedal alargada (ou partes discretas desta) pode ser fornecida na estrutura do elemento cabedal 902 ou com ele, de qualquer maneira dese- jada, sem fugir desta invenção. Por exemplo, ela pode ser moldada no interior da estrutura do elemento cabedal geral como uma construção integral e de uma parte, por exemplo, du- 30 rante as operações de moldagem supradescritas em conjunto com as figuras 7A até 7D. Como um outro exemplo, a parte alargada (ou pelo menos algumas partes desta) pode ser fornecida como um ou mais elementos separados nos quais a camada de matriz do elemen- to cabedal 902 é anexada (por pesponto, adesivos, etc.). Outras construções e arranjos para fornecer esta parte alargada são possíveis sem fugir desta invenção.

A estrutura 900 da figura 21 fornece uma base versátil para inclusão de muitos dos

vários recursos supradescritos em conjunto com as figuras 1 - 20A. Notavelmente, a estru- tura de exemplo específica 900 ilustrada na figura 21 tem uma aparência muito esculpida, por exemplo, na área mediai da sola 922, e uma aparência de calcanhar traseiro contornado 924. A área de calcanhar de face mediai designada pelo número de referência 926 neste exemplo ilustrado também tem uma linha de topo relativamente alta (maior que algumas das estruturas de exemplo ilustradas nas outras figuras).

Certamente, uma ampla variedade de estruturas de calçado específicas pode tirar

vantagem de um ou mais dos vários recursos supradescritos da figura 21, sem fugir desta invenção.

III. Conclusão

A invenção é divulgada anteriormente e nos desenhos anexos em relação a uma 10 variedade de modalidades. Entretanto, o propósito da divulgação é fornecer um exemplo dos vários recursos e conceitos relacionados aos aspectos da invenção, e não limitar o es- copo dos aspectos da invenção. Versados na técnica percebem que podem ser feitas inú- meras variações e modificações nas modalidades supradescritas sem fugir do escopo da invenção, da forma definida pelas reivindicações anexas.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Artigo de calçado com um cabedal e uma estrutura de sola presa no cabedal, CARACTERIZADO pelo fato de que o cabedal compreende: um elemento de face lateral que se estende através de pelo menos uma região de calcanhar do calçado, o elemento de face lateral definindo uma primeira borda na região de calcanhar e uma pluralidade de primeiras aberturas que se estendem ao longo da primeira borda; um elemento de lado mediai que se estende através de pelo menos a região do calcanhar do calçado, o elemento de face mediai definindo uma segunda borda na região do calcanhar e uma pluralidade de segundos orifícios que se estende ao longo da segunda borda; um cordão que se estende através dos primeiros orifícios e dos segundos orifícios; e um elemento de fixação que recebe uma parte do cordão.

2. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o cordão alterna entre passar através de um dos primeiros orifícios e de um dos se- gundos orifícios.

3. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de fixação fica localizado adjacente a uma área do cabedal da região do calcanhar.

4. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que inclui adicionalmente um elemento de calcanhar fornecido na região de calcanhar e adjacente à primeira borda, à segunda corda e ao cordão.

5. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que pelo menos um do elemento de face lateral e do elemento de face mediai inclui uma estrutura de matriz formada por uma pluralidade de segmentos que cruzam uns com os ou- tros para definir uma pluralidade de interseções e orifícios, pelo menos uma parte de cada uma das interseções definindo um primeiro ângulo e um segundo ângulo, o primeiro ângulo sendo um ângulo agudo orientado em uma direção substancialmente vertical, e o segundo ângulo sendo um ângulo obtuso orientado em uma direção substancialmente horizontal.

6. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADO pelo fato de que a estrutura de matriz é formada por um elemento de polímero unitário.

7. Artigo de calçada, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: um cabedal que inclui um elemento de face lateral que se estende através de pelo menos uma região de calcanhar do calçado e um elemento de face mediai que se estende através de pelo menos a região de calcanhar do calçado, em que o cabedal define, pelo menos em parte, uma câmara receptora de pé para o artigo de calçado, e em que pelo me- nos uma parte do elemento de face lateral inclui uma matriz de polímero e pelo menos uma parte do elemento de face mediai incluir uma matriz de polímero; um mecanismo de ajuste de tamanho localizada na região do calcanhar; um elemento de língua do calcanhar localizado adjacente ao mecanismo de ajuste de tamanho e à câmara receptora de pé; e uma estrutura de sola encaixada no cabedal.

8. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fato de que o mecanismo de ajuste de tamanho encaixa em uma extremidade livre do elemento de face lateral e em uma extremidade livre do elemento de face mediai.

9. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que o mecanismo de ajuste de tamanho inclui um cordão que se estende entre as extre- midades livres dos elementos de face lateral e mediai.

10. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fa- to de que o mecanismo de ajuste de tamanho inclui um primeiro elemento de encaixe forne- cido em uma extremidade livre do elemento de face lateral e um segundo elemento de en- caixe fornecido em uma extremidade livre do elemento de face mediai.

11. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato de que o mecanismo de ajuste de tamanho inclui um elemento intermediário que encai- xa no primeiro elemento de encaixe e no segundo elemento de encaixe.

12. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato de que o primeiro elemento de encaixe encaixa no segundo elemento de encaixe.

13. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fa- to de que o elemento de língua é removivelmente encaixado em pelo menos um do cabedal ou da estrutura de sola.

14. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fa- to de que o elemento de língua do calcanhar é estruturado e posicionado para, pelo menos parcialmente, modular a sensação do usuário em relação ao mecanismo de ajuste de tama- nho.

15. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fa- to de que o cabedal define uma área de garganta, e em que o artigo de calçado inclui adi- cionalmente: um mecanismo de prisão do calçado encaixado no cabedal e na área da garganta.

16. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 15, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente: um elemento de língua encaixado no cabedal e adjacente à câmara receptora de pé.

17. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de língua é estruturado e posicionado para, pelo menos parcialmen- te, modular a sensação do usuário em relação ao mecanismo de prisão do sapato.

18. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de língua é removivelmente encaixado no cabedal.

19. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fa- to de que compreende adicionalmente: um elemento de tornozeleira pelo menos parcialmente fornecido na câmara recep- tora de pé.

20. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de tornozeleira é encaixado no elemento de língua do calcanhar.

21. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de tornozeleira é encaixe de forma liberável no elemento de língua do calcanhar.

22. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de tornozeleira é montado de forma liberável na câmara receptora de pé.

23. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fa- to de que a matriz de polímero do elemento de face lateral e a matriz de polímero do ele- mento de face mediai são formadas como uma construção unitária de uma parte.

24. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fa- to de que a matriz de polímero do elemento de face lateral é uma parte separada e indepen- dente da matriz de polímero do elemento de face mediai.

25. Artigo de calçado, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: um cabedal que define, pelo menos em parte, uma câmara receptora de pé para o artigo de calçado, e em que pelo menos uma parte do cabedal inclui uma matriz de políme- ro, em que o cabedal define uma área de garganta; um mecanismo de prisão do sapato encaixado no cabedal na área de garganta; um elemento de língua encaixado no cabedal e adjacente à câmara receptora de pé pelo menos na área de garganta; um elemento de língua do calcanhar localizado adjacente a uma parte de calcanhar do cabedal; e uma estrutura de sola encaixada no cabedal.

26. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 25, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de língua do calcanhar é removivelmente encaixado em pelo menos um do cabedal ou da estrutura de sola.

27. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 25, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente: um mecanismo de ajuste de tamanho fornecido na parte de calcanhar.

28. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 27, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de língua do calcanhar é estruturado e posicionado para, pelo me- nos parcialmente, modular a sensação de usuário em relação ao mecanismo de ajuste de tamanho.

29. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 25, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de língua é estruturado e posicionado para, pelo menos parcialmen- te, modular a sensação do usuário do mecanismo de prisão do calçado.

30. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 25, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de língua é removivelmente encaixado no cabedal.

31. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 30, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de língua do calcanhar é removivelmente encaixado em pelo menos um do cabedal ou da estrutura de sola.

32. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 25, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente: um elemento de tornozeleira pelo menos parcialmente fornecido na câmara recep- tora de pé.

33. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 25, CARACTERIZADO pelo fato de que a matriz de polímero se estende sobre pelo menos uma parte principal do cabe- dal.

34. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 25, CARACTERIZADO pelo fato de que orifícios definidos pela matriz de polímero se estendem radialmente da área de garganta na direção de uma área dos dedos do pé do cabedal.

35. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 25, CARACTERIZADO pelo fato de que pelo menos parte dos orifícios definidos pela matriz de polímero na frente da área de garganta são alongados e se estendem em uma direção transversal através do cal- çado em uma direção de uma face lateral do cabedal na direção de uma face mediai do ca- bedal.

36. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 25, CARACTERIZADO pelo fato de que a matriz de polímero se estende pelo menos sobre uma parte da frente do pé do cabedal.

37. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 25, CARACTERIZADO pelo fato de que a matriz de polímero se estende pelo menos sobre uma parte de calcanhar do cabedal.

38. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 25, CARACTERIZADO pelo fato de que a matriz de polímero inclui uma construção unitária que se estende sobre pelo menos uma parte principal do cabedal.

39. Artigo de calçado, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: um cabedal que define, pelo menos em parte, uma câmara receptora de pé para o artigo de calçado, e em que uma parte principal de um primeiro elemento do cabedal inclui uma matriz de polímero, em que o primeiro elemento se estende pelo menos sobre uma parte da frente do pé e uma parte do meio do pé do cabedal; um mecanismo de prisão do sapato encaixado no cabedal, em que o mecanismo de prisão do sapato inclui pelo menos uma correia para encaixar no calcanhar ou tornozelo de um usuário, que se estende de um primeiro lado do cabedal até um segundo lado do cabe- dal; e uma estrutura de sola encaixada no cabedal.

40. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 39, CARACTERIZADO pelo fato de que a correia inclui um primeiro componente do elemento de fixação, e pelo menos um do cabedal ou da estrutura de sola inclui um segundo componente do elemento de fixa- ção que encaixa no primeiro componente do elemento de fixação.

41. Artigo de calçado, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: um cabedal que inclui um elemento de face lateral que se estende através de pelo menos uma região de calcanhar do calçado e um elemento de face mediai que se estende através de pelo menos a região do calcanhar do calçado, em que o cabedal define, pelo menos em parte, uma câmara receptora de pé para o artigo de calçado, e em que pelo me- nos uma parte do elemento de face lateral inclui uma matriz de polímero e pelo menos uma parte do elemento de face mediai inclui uma matriz de polímero; uma costura que une o elemento de face lateral e o elemento de face mediai juntos na região de calcanhar; e uma estrutura de sola encaixada no cabedal.

42. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 41, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente: um elemento de tornozeleira pelo menos parcialmente fornecido na câmara recep- tora de pé.

43. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 42, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de tornozeleira é removivelmente montado na câmara receptora de pé.

44. Artigo de calçado, de acordo com a reivindicação 41, CARACTERIZADO pelo fato de que a matriz de polímero do elemento de face lateral e a matriz de polímero do ele- mento de face mediai são formadas como uma construção unitária de uma parte.

45. Método para fabricar um artigo de calçado, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: formar uma estrutura de matriz de polímero que define uma pluralidade de orifícios, em que a estrutura de matriz de polímero inclui uma primeira extremidade livre e uma se- gunda extremidade livre; incorporar a estrutura de matriz de polímero no interior de cabedal de maneira tal que a primeira extremidade livre se estenda ao longo de uma região de calcanhar do cabe- dal e a segunda extremidade livre se estenda ao longo da região de calcanhar do cabedal; encaixar a primeira extremidade livre e a segunda extremidade livre; e prender um elemento de solo no cabedal.

46. Método, de acordo com a reivindicação 45, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira extremidade livre inclui uma pluralidade de aberturas e a segunda extremidade livre inclui uma pluralidade de aberturas, e em que o encaixe inclui passar um cordão entre as aberturas das primeira e segunda extremidades livres.

47. Método, de acordo com a reivindicação 45, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira extremidade livre inclui uma primeira estrutura de encaixe e uma segunda extre- midade livre inclui uma segunda estrutura de encaixe, e em que o encaixe inclui conectar um elemento intermediário entre a primeira estrutura de encaixe e a segunda estrutura de encaixe.

48. Método, de acordo com a reivindicação 45, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira extremidade livre inclui uma primeira estrutura de encaixe e a segunda extremi- dade livre inclui uma segunda estrutura de encaixe, e em que o encaixe inclui encaixar a primeira estrutura de encaixe na segunda estrutura de encaixe.

49. Método, de acordo com a reivindicação 45, CARACTERIZADO pelo fato de que a estrutura de matriz de polímero se estende como uma estrutura unitária para formar pelo menos uma parte principal de uma parte da frente do pé, de uma parte do meio do pé e da região do calcanhar do artigo de calçado.

50. Método, de acordo com a reivindicação 45, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente: encaixar um elemento de língua do calcanhar em pelo menos um do cabedal ou da estrutura de sola, em que o elemento de língua do calcanhar é encaixado na região de cal- canhar adjacente à primeira extremidade livre e à segunda extremidade livre.

51. Método, de acordo com a reivindicação 50, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente: encaixar de forma liberável um elemento de tornozeleira no elemento de língua do calcanhar.

52. Método, de acordo com a reivindicação 45, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente: inserir um elemento de tornozeleira em uma câmara receptora de pé pelo menos parcialmente definida pelo cabedal.

53. Método, de acordo com a reivindicação 45, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira extremidade livre e a segunda extremidade livre são fixas juntas em uma costura de junta de sobreposta.

54. Método para fabricar um artigo de calçado, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: formar uma primeira estrutura de matriz de polímero que define uma pluralidade de orifícios, em que a primeira estrutura de matriz de polímero inclui uma primeira extremidade livre; formar uma segunda estrutura de matriz de polímero que define uma pluralidade aberturas, em que a segunda estrutura de matriz de polímero inclui uma segunda extremi- dade livre; incorporar as primeira e segunda estruturas de matriz de polímero em um cabedal de maneira tal que a primeira extremidade livre se estenda ao longo de uma região do cal- canhar do cabedal e a segunda extremidade livre se estenda ao longo da região de calca- nhar do cabedal; encaixar a primeira extremidade livre e a segunda extremidade livre; e prender um elemento de sola no cabedal.

55. Método, de acordo com a reivindicação 54, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira extremidade livre inclui uma pluralidade de aberturas e a segunda extremidade livre inclui uma pluralidade de aberturas, e em que o encaixe inclui passar um cordão entre as aberturas das primeira e segunda extremidades livres.

56. Método, de acordo com a reivindicação 54, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira extremidade livre inclui uma primeira estrutura de encaixe e a segunda extremi- dade livre inclui uma segunda estrutura de encaixe, e em que o encaixe inclui conectar um elemento intermediário entre a primeira estrutura de encaixe e a segunda estrutura de en- caixe.

57. Método, de acordo com a reivindicação 54, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira extremidade livre inclui uma primeira estrutura de encaixe e a segunda extremi- dade livre inclui uma segunda estrutura de encaixe, e em que o encaixe inclui encaixar a primeira estrutura de encaixe na segunda estrutura de encaixe.

58. Método, de acordo com a reivindicação 54, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente: encaixar um elemento de língua do calcanhar em pelo menos um do cabedal ou da estrutura de sola, em que o elemento de língua do calcanhar fica encaixado na região de calcanhar adjacente à primeira extremidade livre e à segunda extremidade livre.

59. Método, de acordo com a reivindicação 58, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente: encaixar de forma liberável um elemento de tornozeleira com o elemento de língua do calcanhar.

60. Método, de acordo com a reivindicação 54, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente: inserir um elemento de tornozeleira na câmara receptora de pé pelo menos parci- almente definida pelo cabedal.

61. Método, de acordo com a reivindicação 54, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira extremidade livre e a segunda extremidade livre são fixas juntas em uma costura de junta sobreposta.

62. Método para fabricar um artigo de calçado, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: formar uma estrutura de matriz de polímero que define uma pluralidade de orifícios, em que a estrutura de matriz de polímero se estende como uma estrutura unitária para for- mar uma parte principal de pelo menos uma parte da frente do pé, uma parte do meio do pé, e uma parte de calcanhar do artigo de calçado; incorporar a estrutura de matriz de polímero em um cabedal; prender uma estrutura de sola no cabedal; e encaixar um elemento de língua do calcanhar em pelo menos um do cabedal ou do elemento de sola.

63. Método, de acordo com a reivindicação 62, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente: encaixar de forma liberável um elemento de tornozeleira no elemento de língua do calcanhar.

64. Método, de acordo com a reivindicação 62, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente: encaixar de forma liberável um elemento de tornozeleira em uma câmara receptora de pé pelo menos parcialmente definida pelo cabedal.

65. Método, de acordo com a reivindicação 62, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente: fornecer um mecanismo de prisão do calçado sobre uma área de garganta definida no elemento cabedal.

66. Método, de acordo com a reivindicação 65, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente: encaixar um elemento de língua adjacente ao mecanismo de prisão do calçado e adjacente a uma câmara receptora de pé pelo menos parcialmente definida pelo cabedal.

67. Método, de acordo com a reivindicação 66, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de língua é encaixado de forma liberável no cabedal.

68. Método, de acordo com a reivindicação 62, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de língua do calcanhar é encaixado de forma liberável em pelo menos um do cabedal ou do elemento de sola.

69. Método, de acordo com a reivindicação 68, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de língua do calcanhar é encaixado de forma liberável em pelo menos um do cabedal ou do elemento de sola, e em que o método compreende adicionalmente: encaixar de forma liberável um elemento de tornozeleira no elemento de língua do calcanhar.

70. Método, de acordo com a reivindicação 69, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente: fornecer um mecanismo de prisão do calçado sobre uma área de garganta definida no elemento de cabedal; e encaixar um elemento de língua adjacente ao mecanismo de prisão do calçado e adjacente a uma câmara receptora de pé pelo menos parcialmente definida pelo cabedal.

71. Método, de acordo com a reivindicação 70, CARACTERIZADO pelo fato de que o elemento de língua é encaixado de forma liberável no cabedal.

72. Método, de acordo com a reivindicação 62, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente: fornecer um mecanismo de ajuste de tamanho para o cabedal na parte de calca- nhar adjacente ao elemento de língua do calcanhar.

73. Método para fabricar um artigo de calçado, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: formar uma estrutura de matriz de polímero que define uma pluralidade de orifícios, em que a estrutura de matriz de polímero se estende como uma estrutura unitária para for- mar uma parte principal de pelo menos uma parte da frente do pé e uma parte do meio do pé do artigo de calçado; incorporar a estrutura de matriz de polímero no interior de um cabedal; fornecer uma correia que se estende de uma primeira face do cabedal até uma se- gunda face do cabedal para fornecer um sistema de encaixe no calcanhar ou no tornozelo; e prender um elemento de sola no cabedal.

74. Método, de acordo com a reivindicação 73, CARACTERIZADO pelo fato de que a amarra inclui um primeiro elemento de fixação e pelo menos um do cabedal ou do elemen- to de sola inclui um segundo elemento de fixação que encaixa no primeiro elemento de fixa- ção para, desse modo, permitir que a amarra seja encaixada liberável.