BRPI0718269A2 - Derivados de pirazol fundido substituído por 3-aminocarbonila como moduladores de proteína cinase - Google Patents

Derivados de pirazol fundido substituído por 3-aminocarbonila como moduladores de proteína cinase Download PDF

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BRPI0718269A2
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Patricia Imbach
Pascal Furet
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Novartis Ag
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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DERIVADOS DE PIRAZOLO FUNDIDO SUBSTITUÍDO POR 3-AMINOCARBONILA COMO MODULADORES DE PROTEÍNA CINASE".
A presente invenção refere-se aos compostos de ácido pirazolo[1,5-a]pirimidina-3-carboxí!ico, seu uso para o tratamento de doenças responsivas à modulação de proteína cinase, ou na fabrica- ção de preparações farmacêuticas úteis no tratamento das ditas doenças, preparações farmacêuticas, especialmente úteis contra as ditas doenças, compreendendo os ditos compostos e um veículo farmaceuti- camente aceitável, os ditos compostos para uso no tratamento do corpo do animal ou do ser humano, especialmente contra as ditas doenças, mé- todos de tratamento do corpo do animal ou do ser humano compreenden- do administrar os ditos compostos para um ser humano ou animal, e os processos para a fabricação dos ditos compostos, em que em cada caso são onde os compostos são mencionados eles podem estar presentes como tal e/ou na forma de sais (preferivelmente farmaceuticamente acei- táveis).
Pelo termo "proteína cinases", uma classe de proteínas enzima- ticamente ativas é definida em que cinases tipo receptor e cinases tipo não receptor podem ser distinguidas, como também tirosina e serina/treonina cinases. Em relação à sua localização, nuclear, citoplásmica e associadas à membrana as cinases podem ser distinguidas. Muitas tirosina cinases asso- ciadas à membrana são ao mesmo tempo receptoras para fatores de cres- cimento.
Em relação a sua atividade catalítica, a proteína cinases (PKs)
são enzimas que catalisam a fosforilação de resíduos de serina, treonina ou tirosina específicos, em proteínas celulares. Essa modificação pós- traducional de proteínas de substrato usualmente funciona como troca mole- cular, representando uma etapa na regulagem da proliferação, ativação e/ou diferenciação de células. A atividade de PK aberrante ou excessiva ou mais geralmente não apropriada tem sido observada em diversos estados de do- enças incluindo distúrbios proliferativos benignos e malignos. Em muitos casos, tem sido possível tratar doenças in vitro e em muitos casos in vivo, tais como distúrbios proliferativos, fazendo uso de inibidores de PK.
Durante os últimos anos, papéis básicos para receptor tirosina cina- ses de Eph e seus ligantes, as efrinas, têm sido compreendidos. Diversos recepto- res de Eph diferentes são catalogados e agrupados em subclasses de EphA ou EphB1 baseados na sua afinidade com ligantes. Pelo menos oito efrinas foram i- dentificadas que são proteínas de membranas, ou do glicerofosfatidilinositol liga- das a (GPI) (efrinaA) ou do tipo transmembrana (efrinaB). A sinalização entre re- ceptores de Eph e seus ligantes parece ser restrita aos sítios de contato direto cé- lula-célula. O resultado do contato é a indução de eventos bidirecionais recíprocos entre as células. A expressão de efrinas e seus receptores em certos locaé consi- derada como tendo impacto sobre a padronização do tecido e a organização de locais de células espacialmente muito restritos. Incluídos entre os efeitos específi- cos estão a modificação da migração da célula, adesão e formação de somito. EphB4 (também chamada HTK) e seus ligantes, efrinaB2 (HT-
KL), desempenham papeis importantes em estabelecer e determinar redes vasculares. No epitélio venoso, a EphB4 é expressa especificamente, embo- ra, durante os estágios iniciais do desenvolvimento vascular, a efrinaB2 é especificamente e reciprocamente expressa nas células endoteliais arteriais. Os genes disfuncionais levam à Ietalidade embriônica em camundongos, e os embriões mostram defeitos idênticos na formação das conexões capilares no caso de defeito em efrinaB2 e EphB4. Ambas são expressas no primeiro sítio de hematopoiese e desenvolvimento vascular durante a embriogênese. Um papel essencial para o desenvolvimento mesodérmico hematopoiético, endotelial, hemangioblástico e primitivo tem sido estabelecido. A deficiência de EphB4 resulta em uma alteração no resultado da diferenciação meso- dérmica de células tronco embriônico. A expressão ectópica de EphB4 em tecido mamário resulta em arquitetura desordenada, função do tecido anor- mal e uma predisposição para malignidade (vide por exemplo N. Munarini et a/., J. Cell. Sei. 115, 25-37 (2002)). A partir desses e outros dados, foi con- cluído que a expressão inadequada de EphB4 pode ser envolvida na forma- ção de malignidades e, dessa maneira, essa inibição de EphB4 pode ser esperada para ser uma ferramenta para combater malignidades, por exem- plo câncer e similares.
A forma viral c-Src (de Rous Sarcoma Virus, um retrovirus) cons- titutivamente expressa da tirosina cinase de c-Src em células é um exemplo de como a expressão inadequada da proteína tirosina cinase de Src pode levar à malignidades com base nas células transformadas. A inibição da pro- teína tirosina cinase de Scr pode levar à inibição do crescimento desregula- do das células de tumor transformadas, por exemplo em tumores do tecido conjuntivo. Dessa maneira, espera-se aqui também que a inibição de c-Src ou formas modificadas ou alteradas das mesmas mostrem um efeito benéfi- co no tratamento de doenças proliferativas.
Os VEGFRs (receptores do fator de crescimento endotelial vas- cular) são conhecidos por estarem envolvidos no controle do início de angio- gênese. Como tumores sólidos especialmente dependem de bom suprimen- to de sangue, a inibição de VEGFRs, e dessa maneira da angiogênese, está sob investigação clínica no tratamento de tais tumores, apresentando resul- tados promissores. O VEGF é também o principal ator em Ieucemias e Iin- fomas e altamente expresso em uma variedade de tumores malignos sóli- dos, bem correlacionados com a progressão da doença maligna. Exemplos de doenças tumorais com expressão de VEGFR-2 (KDR) são carcinomas pulmonares, carcinomas de mama, Iinfomas de Não-Hodgkin, carcinoma ovariano, câncer pancreático, mesotelioma pleural maligno e melanoma. Em adição a sua atividade angiogênica, o Iigante de VEGFR, VEGF, pode pro- mover o crescimento do tumor, através de efeitos diretos de pró- sobrevivência nas células do tumor. Várias outras doenças são associadas com angiogênese desregulada, por exemplo, com mencionado abaixo.
A conversão de proto-oncogene de abi em uma oncogene tem sido observada em pacientes com leucemia mielógena crônica (CML). Uma translocacção de cromossoma junta o gene de bcr no cromossoma 22 para o gene de abi do cromossoma 9, desse modo gerando um cromossoma Phi- ladelphia. A proteína de fusão resultante tem o terminal amino da proteína de Bcr ligada ao terminal carbóxi da tirosina proteína cinase Abi. Em conse- quência, o domínio da cinase Abl torna-se inadequadamente ativo, condu- zindo a proliferação excessiva de um clone de células hematopoiéticas na medula óssea. A inibição dessa tirosina cinase pelo princípio ativo de Glee- vec® ou Glivec® (marcas comerciais de Novartis), um inibidor dessa proteína de fusão, tem sido apresentado como sendo um tratamento altamente ativo contra CML. Dessa maneira o conceito geral de que a expressão inadequa- da de tirosina cinase Abl pode curar malignidades, especialmente leucemias, pode ser verificado.
Entretanto, muitos compostos usados como inibidores de proteí- na cinases até agora têm demonstrado falta de especificidade, efeitos cola- terais indesejáveis que podem inter alia ser causados pelas propriedades inibidoras desvantajosas contra mais de um tipo de proteína cinases, falta de eficiência devido a especificidade muito alta, eficiência somente contra cer- tas doenças, desenvolvimento de resistência durante a administração e/ou propriedades comparáveis indesejáveis.
Isso resulta no problema da presente invenção: em vista inter alia do grande número de inibidores de proteína cinase, e a profusão de do- enças ρroIiferativas e outras relacionadas à proteína, como também em vista do desenvolvimento de resistência contra certos produtos terapêuticos, exis- te uma necessidade sempre presente para prover novas classes de compos- tos que são úteé como inibidores de proteína cinase e dessa maneira no tratamento de doenças relacionadas a essa proteína tirosina cinase, tal co- mo serina/treonina e/ou preferivelmente PTK (proteína tirosina cinase). O que se requer são novas classes de proteína cinases farmaceuticamente vantajosas, especialmente compostos inibidores de PTK, especialmente com propriedades vantajosas, taé como alta afinidade e/ou seletividade para gru- pos limitados de ou mesmo proteína cinases singulares, também atividade em que a resistência contra diferentes classes de compostos tem sido de- senvolvida, um perfil de afinidade útil contra certos grupos de cinases ou os similares. Em outros termos, existe uma necessidade de novas classes de inibidores de proteína cinase que podem permitir atender os problemas mencionados ou outros. Certas hidrazono pirazolopirimidinas 4-substituídas têm sido descritas para uso como inibidoras de GSK3 cinase no tratamento de, por exemplo, diabetes e doenças relacionadas à TIE-2 cinase, vide WO 04/009602, WO 04/009596 ou WO 04/009597. Por outro lado, certas pirazo- Iopirimidinas arilaminas substituídas por acil- ou acilamino- têm sido descri- tas como inibidoras de p38, vide WO 03/099280.
Descobriu-se agora surpreendentemente que um número de proteína cinases que podem estar envolvidas na transmissão de sinal medi- ada por fatores tráficos a na manifestação de doenças que envolvem a ativi- dade de proteína cinases, por exemplo, no crescimento proliferativo (por e- xemplo tumor), especialmente como exemplos representativos para proteína tirosina cinases cinases da família de cinases src, especialmente cinase c-src, receptor cinase de VEGF (por exemplo KDR e Flt-1), receptor cinase de RET e/ou receptor cinases de Ephrin, por exemplo EphB2 cinase, EphB4 cinase ou cinases relacionadas, ainda a abi cinase, especialmente v-abl ou c-abl, b-raf cinase (V599E), receptor cinase de EGF ou outras cinases da família EGF, por exemplo HER-1 ou c-erbB2 cinase (HER-2), Flt-3, Ick1 fyn, c-erbB3 cinase, c-erbB4 cinase; membros da família do receptor tirosina pro- teína cinases de PDGF, por exemplo receptor cinase de PDGF, receptor ci- nase de CSF-1, receptor cinase de Kit (c-Kit), receptor cinase de FGF, por exemplo FGF-R1, FGF-R2, FGF-R3, FGF-R4, c-Raf, caseinas cinases (CK- 1, CK-2, G-CK), Pak, ALK, ZAP70, Jakl1 Jak2, Axl, Cdkl1 cdk4, cdk5, Met, FAK, Pyk2, Syk, Tie-2, receptor cinase de insulina (Ins-R), o receptor cinase de fator de crescimento do tipo insulina (IGF-1 cinase), e/ou ainda seri- na/treonina cinases, por exemplo proteína cinase C (PK-C), PK-B, EK-B ou cdc cinases, taé como CDK1, podem ser inibidas através do composto 3- (amino substituído)-pirazolo[3,4-d]pirimidina de acordo com a invenção, co- mo também formas mudadas (por exemplo constitutivamente ativadas) de qualquer um ou mais desses (por exemplo Bcr-Abl, RET/MEN2A, RET/MEN2B, RET/PTC1-9 ou b-raf(V599E)). Todas essas e outras proteína cinases desempenham uma parte na regulagem e transformação do cresci- mento em células de mamíferos, incluindo células de seres humanos. Espe- cialmente, alta eficiência contra Eph4B cinase celular pode ser encontrada.
Em vista dessas atividades, os compostos da presente invenção podem ser usados para o tratamento de doenças responsivas à modulação de proteína cinase, taé como doenças relacionadas especialmente à ativida- des aberrantes (por exemplo não-regulada, desregulada ou constitutiva ou similares) ou excessivas de tipos taé como cinases, especialmente aquelas mencionadas e mais especialmente aquelas mencionadas como sendo pre- feridas.
Em um aspecto a presente invenção provê derivados de ácido pirazolo[1,5-a]pirimidina-3-carboxílico e derivados de ácido 1,4-di-
idropirazolo[1,5-a]pirimidina-3-carboxílico, taé como um composto de fórmula
(R3)n
em que
R1 ou não está presente ou é H, ou Ci_7alquila;
R2 é H, fenila mono ou di-substituída por C-i_7alcóxi ou por uma heterocíclila contendo N- que tem 6 átomos de anel, a dita heterocíclila sendo opcional- mente substituída por C1^alquila, R3 é Ci-7alquila, ou -NH-CO-fenila ou -CO-NH-fenila,
em que a dita fenila é não-substituída ou substituída por Ci-7alquila, haloCi. 7alquila, Ci_7alcóxi ou halogênio, η é 0 a 2,
com a cláusula que
quando R1 não está presente a linha pontilhada representa duas ligações duplas entre N1 e C2, e C3 e C4, do anel de pirimidina resultante, ou, quando R1 é hidrogênio, a linha pontilhada representa a ligação dupla entre C2 e C3 do anel de 1,4- di-idropirimidina resultante.
Em um composto de fórmula 1 preferivelmente R1 não está pre- sente ou é H.
Em um composto de fórmula 1 preferivelmente R2 é hidrogênio,
fenila mono ou di-substituída por C1^alcoxi, ou fenila substituída por uma heterociclila saturada tendo 6 átomos de anel e 1 ou 2 heteroátomos de ni- trogênio, a dita heterociclila sendo opcionalmente substituída por Ci.4alquila, por exemplo piperazinila substituída por metila. Em um composto de fórmula 1 mais preferivelmente R2 é hidro-
gênio, metil-piperazin-1-il-fenila, tal como 4-metil-piperazin-1-il-fenila, por exemplo 3-(4-metil-piperazin-1-il)-fenila ou dimetoxifenila, por exemplo 3,4- dimetoxifenila.
Em um composto de fórmula 1 preferivelmente η é 1 ou 2, por
exemplo 2.
Em um composto de fórmula I R3 é preferivelmente Ci.4alquila,
ou
-NH-CO-fenila ou -CO-NH-fenila,
em que a dita fenila é não-substituída ou substituída por Ci_4alquila, haloC-i. 4alquila, Ci-4alcóxi ou halogênio.
Em um composto de fórmula I R3 é mais preferivelmente metila,
ou
-NH-CO-fenila ou -CO-NH-fenila,
em que a dita fenila é não-substituída ou substituída por metila, CF3, metóxi, ou halogênio, tal como flúor.
Em outro aspecto a presente invenção provê um composto de fórmula I, em que R2 é H e os outros resíduos são como definido acima.
Em um composto de fórmula I cada grupo único de substituintes definido pode ser um grupo preferido de substituintes, por exemplo, inde- pendentemente de cada outro grupo de substituintes ou substituintes únicos definidos. Em um composto de fórmula I cada substituinte definido, pode ser um substituinte preferido, por exemplo independentemente de cada outro grupo de substituintes ou substituinte único definido.
Em outro aspecto a presente invenção provê um composto de fórmula I, em que qualquer um dos resíduos R1, R2, R3 e η tem o significa- do como definido acima, ou tem um significado preferido como definido aci- ma, ou tem um significado mais preferido como definido acima.
Em outro aspecto a presente invenção provê um composto de fórmula I em que R1, R2, R3 e η todos têm o significa do preferido, ou o mais preferido como definido acima.
Em outro aspecto, a presente invenção provê um composto da fórmula I que é selecionado do grupo consistindo em
[2-metil-5-(3-trifluorometil-fenilcarbamoil)-fenil]-amida de ácido pirazolo[1,5- a]pirimidina-6-carboxílico,
[2-metil-5-(3-trifluorometil-benzoilamino)-fenil]-amida de ácido pirazolo[1,5- a]pirimidina-6-carboxílico, [2-metil-5-(3-trifluorometil-fenilcarbamoil)-fenil]-amida de ácido 4,7-di-hidro- pirazolo[1,5-a]pirimidina-6-carboxílico,
(2,6-dimetil-fenil)-amida de ácido 3-[3-(4-metil-piperazin-1-il)-fenil]- pirazolo[1,5-a]pirimidina-6-carboxílico,
(2,6-dimetil-fenil)-amida de ácido 3-(3,4-dimetóxi-fenil)-pirazolo[1,5- a]pirimidina-6-carboxílico,
[5-(4-flúor-3-trifluorometil-benzoilamino)-2-metil-fenil]-amida de ácido pirazo- lo[1,5-a]pirimidina-6-carboxílico, e
[5-(4-metóxi-3-trifluorometil-benzoilamino)-2-metil-fenil]-amida de ácido pira- zolo[1,5-a]pirimidina-6-carboxílico. Os termos ou símbolos gerais usados aqui anteriormente e a
seguir têm, de preferência, dentro do contexto desta descrição, os seguintes significados, a menos que indicado de outra maneira:
O termo "inferior" ou "C1-7" define uma porção com até e incluin- do, no máximo, 7, especialmente até e incluindo, no máximo, 4, átomos de carbono, a dita porção sendo ramificada (uma ou mais vezes) ou de cadeia linear. Inferior ou Cr7 alquila, por exemplo, é n-pentila, n-hexila ou n-heptila ou, de preferência, Cr4-alquila, especialmente como metila, etila, n-propila, sec-propila, n-butila, isobutila, sec-butila, terc-butila. No caso de alquenila inferior ou alquinila inferior, inferior significa, de preferência, "C2-7"-, de maior preferência "C2V
Halo ou halogênio é, de preferência, flúor, cloro, bromo ou iodo, de maior preferência flúor, cloro ou bromo.
Heterociclila substituída ou não-substituída é, de preferência, um radical heterocíclico N tendo 6 átomos de anel que são saturados, não- saturados ou parcialmente saturados, o qual radical heterocíclico (heteroci- clila) é substituído ou não-substituído por Ci-7alquila. De preferência, a N- heterociclila é saturada. De preferência, the N-heterociclila é piperazinila.
Compostos apresentados pela presente invenção são designa- dos aqui a seguir como "composto(s) da (de acordo com a) presente inven- ção". Um composto da presente invenção inclui um composto em qualquer forma, por exemplo, na forma livre e na forma de cocristais, tal como na for- ma de um sal, na forma de um solvato e na forma de um sal e um solvato.
Em outro aspecto, a presente invenção provê um composto da presente invenção na forma de um sal.
Tais sais incluem, de preferência, sais farmaceuticamente acei- táveis, embora sais farmaceuticamente inaceitáveis estejam incluídos, por exemplo, para fins de preparação/ isolamento/ purificação.
Tais sais podem ser formados onde grupos de formação de sal, taé como grupos básicos e ácidos, estão presentes que podem existir em forma dissociada, pelo menos parcialmente, por exemplo, na faixa de pH de 4 a 10 em ambiente aquoso, ou pode ser isolado especialmente em forma sólida, ou onde grupos carregados (por exemplo, amônio quaternário) estão presentes - no ultimo caso, os sais de acrilato são formados com ânions de ácidos orgânicos e inorgânicos (por exemplo como definido no próximo pa- rágrafo).
Tais sais são formados, por exemplo, como sais de adição de ácido, de preferência com ácidos orgânicos e inorgânicos, de compostos da fórmula I com um átomo de nitrogênio básico, de preferência sais farmaceu- ticamente aceitáveis. Ácidos inorgânicos adequados são, por exemplo, áci- dos de halogênio, taé como ácido clorídrico, ácido sulfúrico ou ácido fosfôni- co. Ácidos orgânicos adequados são, por exemplo, ácidos carboxílico, fosfô- nico, sulfônico ou sulfâmico, por exemplo, ácido acético, ácido propiônico, ácido lático, ácido fumárico, ácido succínico, ácido cítrico, aminoácidos, taé como ácido glutâmico ou ácido aspártico, ácido maleico, ácido hidroximalei- co, ácido metilmaleico, ácido benzóico, metano ou etanossulfônico, ácido etano-1,2-dissulfônico, ácido benzenossulfônico, ácido 2-naftalenossulfônico, ácido 1,5-naftaleno-dissulfônico, ácido N-ciclo-hexilsulfâmico, ácido N-metil-, N-etil- ou N-propilsulfâmico, ou outros ácidos protônicos orgânicos, taé como ácido ascórbico.
Na presença de radicais negativamente carregados, taé como carbóxi e sulfo, sais podem ser formados com bases, por exemplo, metal ou sais de amônio, taé como metal alcalino ou metal alcalino-terroso, por e- xemplo, sais de sódio, potássio, magnésio ou cálcio, ou sais de amônio com amônia ou aminas orgânicas adequadas, taé como monoaminas terciárias, por exemplo, trietilamina ou tri(2-hidroxietil)amina, ou bases heterocíclicas, por exemplo, N-etil-piperidina ou N,N'-dimetilpiperazina.
Quando um grupo básico e um grupo ácido estão presentes na mesma molécula, um composto da fórmula I também pode formar sais inter- nos. Para fins de isolamento ou purificação, também é possível usar sais farmaceuticamente inaceitáveis, por exemplo, picratos ou percloratos. Para uso terapêutico, apenas sais farmaceuticamente aceitáveis ou compostos livres são empregados (onde aplicável compreendido em preparações far- macêuticas), e esses são, portanto, preferidos. Em vista da estreita relação entre os compostos da presente
invenção na forma livre e na forma de seus sais, incluindo aqueles sais que podem ser usados como intermediários, por exemplo, na purificação ou iden- tificação dos compostos ou sais dos mesmos, qualquer referência a "com- postos" ou "um composto" (incluindo também materiais de partida e "inter- mediários") aqui anteriormente ou a seguir, especialmente ao(s) composto(s) da fórmula I, deve ser entendido como referência a um ou mais sais cada um dos quais se destina a incluir também qualquer solvato, precursor metabólico tal como éster ou amida do composto da fórmula I, ou sal de qualquer um ou mais destes, como apropriado e oportuno e se não mencionado de forma explícita em contrário. Diferentes formas de cristais e solvatos podem ser obtidas e então também são incluídas.
Um composto da presente invenção na forma livre pode ser con-
vertido em um composto correspondente na forma de um sal e vice versa. Um composto da presente invenção na forma livre ou na forma de um sal e na forma de um solvato pode ser convertido em um composto corresponden- te na forma livre ou na forma de um sal em forma não-solvatada e vice ver- sa.
Um composto da presente invenção pode existir na forma de isômeros e misturas do mesmo; por exemplo, isômeros óticos, diastereoisô- meros, confôrmeros cis/trans. Um composto da presente invenção pode, por exemplo, conter átomos de carbono e podem assim existir na forma de e- nantiômeros ou diastereoisômeros e misturas do mesmo, por exemplo ra- cematos. Um composto da presente invenção pode estar presente na confi- guração (R)-, (S)- ou (R,S), de preferência, na configuração (R)- ou (S) com relação a cada um dos substituintes em tais átomos de carbono assimétricos em um composto da presente invenção. Um composto da presente invenção pode compreender dois ou mais tais isômeros, taé como misturas de enanti- ômeros, especialmente racematos, bem como, de preferência, isômeros pu- rificados, especialmente enantiômeros purificados ou misturas enantiomeri- camente enriquecidas. Misturas isoméricas podem ser separadas como a- propriado, por exemplo de acordo, por exemplo de forma análoga, a um mé- todo como convencional, para obter isômeros puros.
Misturas isoméricas, por exemplo, misturas de diastereômeros, podem ser separadas em seus isômeros correspondentes em uma maneira conhecida per se através de métodos de separação adequados. Misturas diastereoméricas, por exemplo, podem ser separadas em seus diastereôme- ros individuais através de cristalização fracionada, cromatografia, distribui- ção de solvente e procedimentos similares. Essa separação pode ocorrer em um nível de um dos compostos de partida ou em um composto da própria fórmula I. Enantiômeros podem ser separados através da formação de sais diastereoméricos, por exemplo, pela formação de sal com um ácido quiral de enantiômero puro, ou através de cromatografia, por exemplo, por HPLC, u- sando substratos cromatográficos com Iigantes quirais.
A presente invenção inclui um composto da presente invenção em qualquer forma isomérica e em qualquer mistura isomérica. A presente invenção também inclui tautômeros de um composto da presente invenção, onde tautômeros podem existir.
Em outro aspecto, a presente invenção provê um processo para a produção de um composto da presente invenção, por exemplo da fórmula I, compreendendo as etapas:
a. reagir um composto da fórmula
o
ν
ou da fórmula
V1
(V),
em que R2 é como definido acima, com um composto da fórmula
R3
vi
em que R3 é como definido acima,
b. isolar um composto da fórmula I obtido da mistura de reação, e, de desejado, transformar um composto da fórmula I em um composto da fórmula I diferente, transformar um sal de um composto da fórmula I adquirí- vel no composto livre ou um sal diferente, transformar um composto livre da fórmula I adquirível em um sal do mesmo, e/ou separar uma mistura adquiri- vel de isômeros de um composto da fórmula I em isômeros individuais.
Em um intermediário da fórmula V, V' ou Vl (materiais de parti- da), grupos funcionais, se presentes, opcionalmente podem estar na forma protegida ou na forma de um grupo de formação de sal, se um grupo de for- mação de sal estiver presente. Grupos de proteção, opcionalmente presen- tes, podem ser removidos em um estágio apropriado, por exemplo, de forma análoga, a um método como convencional.
A reação acima é uma amida de ácido carboxílico e pode ser realizada como apropriada, por exemplo, de forma análoga, a um método como convencional.
Um composto da fórmula I pode ser convertido em compostos diferentes da fórmula I.
Sais dos compostos da fórmula I tendo pelo menos um grupo de formação de sal podem ser preparados em uma maneira conhecida per se. Por exemplo, um sal de um composto da fórmula I tendo grupos ácidos pode ser formado tratando-se os compostos com um composto de metal, tal como um metal alcalino de um ácido carboxílico orgânico adequado, por exemplo, o sal de sódio de ácido 2-etil-hexanoico, com um metal alcalino orgânico ou composto de metal alcalino-terroso, tal como o hidróxido correspondente, carbonato ou carbonato de hidrogênio, tal como hidróxido de sódio ou potás- sio, carbonato ou hidrogenocarbonato, com um composto de cálcio corres- pondente ou com amônia ou uma amina orgânica adequada, quantidades estoiquiométrica ou apenas um pequeno excesso do agente de formação de sal a ser usada, de preferência. Um sal de adição de ácido dos compostos da fórmula I pode ser obtido de maneira comum, por exemplo, através do tratamento de um composto da fórmula I com um ácido ou um reagente de troca de ânion adequado. Sais internos dos compostos da fórmula I conten- do grupos de formação de sal ácidos e básicos, por exemplo, um grupo car- bóxi livre e um grupo amino livre, podem ser formados, por exemplo, pela neutralização dos sais, taé como sais de adição de ácido, ao ponto isoelétri- co, por exemplo, com bases fracas, ou pelo tratamento com trocadores de íon. Um sal de um composto da fórmula I pode ser convertido de maneira comum em um composto livre; um metal ou sal de amônio pode ser convertido, por exemplo, através do tratamento com um ácido adequado, e um sal de adição de ácido, por exemplo, através do tratamento com um a- gente básico adequado. Em ambos os casos, trocadores de íon adequados podem ser usados. Intermediários e produtos finais podem ser desenvolvi- dos e/ou purificados de acordo com métodos padrão, por exemplo, usando métodos cromatográficos, métodos de distribuição, (re-) cristalização e simi- lares.
Intermediários (materiais de partida) são conhecidos na técnica,
comercialmente disponíveis ou eles podem ser preparados de acordo com métodos que são conhecidos na técnica, ou como especificados aqui a se- guir. Grupos de proteção, se não mencionados de maneira específica, po- dem ser introduzidos e removidos em etapas apropriadas para prevenir gru- pos funcionais, a reação dos quais não é desejada na(s) etapa(s) de reação correspondente(s), empregando grupos de proteção, métodos pra sua intro- dução e sua remoção são como descrito acima ou abaixo, por exemplo nas referências mencionadas em "General Process Conditions". A pessoa ver- sada na técnica será capaz de decidir se e quais grupos de proteção são úteis ou requeridos.
Onde nos materiais de partida R1, R2, R3, R4 e η são usados, esses símbolos, de preferência, têm os significados dados para um compos- to da fórmula I, se não estiver indicado de outra maneira ou dito de outra maneira pelo contexto. Materiais de partida podem, por exemplo, de preferência, ser
preparados como segue:
Por exemplo, um material de partida da fórmula
OH o
em que R2 é como definido acima, pode ser preparado a partir de um com- posto da fórmula
10
15
em que R2 é como definido acima, pela reação com diCi_ /alquiletoximetilenomalonato, por exemplo, de maneira análoga a um méto- do como descrito em Yasuo Makisumi, Chem. Pharm. Buli. 1962, VoM0, pp620-26.
Um material da fórmula Il pode ser halogenado, por exemplo
com POCI3, para dar um material de partida da fórmula
Hal O
em que Hal é halogênio, especialmente cloro, iodo ou bromo mas não flúor, e R2 é como definido acima, por exemplo de maneira análoga a um método como descrito em Robert H. Springer et ai, J.Med. Chem. 1982, Vol 25, p235-42.
Um material de partida da fórmula
IV
, ou
IV'
respectivamente, pode ser saponificado para dar um material de partida da fórmula V, ou da fórmula V', respectivamente.
Outros materiais de partida, também aqueles mencionados co- mo materiais de partida dos intermediários acima, são conhecidos na técni- ca, comercialmente disponíveis e/ou podem ser preparados de acordo com procedimentos padrão, por exemplo em analogia a ou pelo métodos descri- tos nos Exemplos.
Qualquer composto descrito aqui a seguir, por exemplo, um composto da presente invenção e intermediários da fórmula II, ΙΓ, III, IV, IV', VeV' podem ser preparados como apropriado, por exemplo de acordo, por exemplo de maneira análoga, a um método como convencional, por exemplo ou como especificado aqui a seguir.
O seguinte se aplica em geral a todos os processos menciona- dos aqui anteriormente e a aqui a seguir, enquanto condições de reação mencionadas especificamente acima ou abaixo são preferidas.
Em qualquer uma das reações mencionadas aqui anteriormente e a aqui a seguir, grupos de proteção podem ser usados onde apropriado ou desejado, mesmo se não for mencionado especificamente, para proteger os grupos funcionais que não têm a intenção de participar na dada reação, e eles podem ser introduzidos e/ou removidos em estágios apropriados ou desejados. Reações compreendendo o uso de grupos de proteção estão, portanto, incluídas quando possível também em casos onde reações sem menção específica de proteção e/ou desproteção são descritas neste relató- rio.
Dentro do escopo desta descrição, apenas um grupo prontamen-
te removível que não é um constituinte do produto final desejado particular da fórmula I é designado um "grupo de proteção", a menos que o contexto indique de outra maneira. A proteção dos grupos funcionais pelos ditos gru- pos de proteção, os próprios grupos de proteção, e as reações apropriadas para sua remoção são descritas, por exemplo, em obras de referência pa- drão, tal como J. F. W. McOmie, "Protective Groups in Organic Chemistry", Plenum Press, London and New York 1973, em T. W. Greene e P. G. M. Wuts, "Protective Groups in Organic Synthesis", Terceira edição, Wiley, New York 1999, em "The Peptides"; Volume 3 (editores: E. Gross and J. Meienho- fer), Academic Press, London and New York 1981, em "Methoden der orga- nischen Chemie" (Methods of Organic Chemistry), Houben Weyl, 4a edição, Volume 15/1, Georg Thieme Verlag, Stuttgart 1974, em H.-D. Jakubke and H. Jeschkeit, "Aminosãuren, Peptide, Proteine" (Amino acids, Peptides, Prote- ins), Verlag Chemie, Weinheim, Deerfield Beach, e Basel 1982, e em Jochen Lehmann, "Chemie der Kohlenhydrate: Monosaccharide und Derivate" (Chemistry of Carbohydrates: Monosaccharides and Derivatives), Georg Thi- eme Verlag, Stuttgart 1974. Uma característica dos grupos de proteção é que eles podem facilmente removidos (isto é, sem a ocorrência de reações secundárias indesejadas) por exemplo, por solvólise, redução, fotólise ou alternativamente, sob condições fisiológicas (por exemplo, por clivagem en- zimática).
Todas as etapas do processo mencionado acima podem ser rea-
lizadas sob condições de reação que são conhecidas per se, de preferência, aquelas mencionadas especificamente, na ausência ou, de modo comum, na presença de solventes ou diluentes, de preferência solventes ou diluentes que são inertes em relação aos reagentes usados e os dissolve, na ausência ou presença dos catalisadores, agentes de condensação ou neutralização, por exemplo trocadores de íon, por exemplo na forma de H+, dependendo da natureza da reação e/ou dos reagentes em temperatura reduzida, normal ou elevada, por exemplo em uma faixa de temperatura de cerca de -100°C a cerca de 190°C, de preferência de aproximadamente -80°C a aproximada- mente 150°C, por exemplo de -80 a -60°C, à temperatura ambiente, de -20 a 40°C ou em temperatura de refluxo, sob pressão atmosférica ou em um vaso fechado, onde apropriado sob pressão, e/ou em uma atmosfera inerte, por exemplo sob uma atmosfera de argônio ou nitrogênio.
Os solventes, dos quais aqueles solventes que são adequados para qualquer reação particular podem ser selecionados, incluem aqueles mencionados especificamente ou, por exemplo, água, ésteres, taé como al- canoatos inferiores de alquila inferior, por exemplo acetato de etila, éteres, taé como éteres alifáticos, por exemplo éter de dietila, ou éteres cíclicos, por exemplo tetrahidrofurano ou dioxano, hidrocarbonetos aromáticos líquidos, taé como benzeno ou tolueno, alcoóis, taé como metanol, etanol ou 1- ou 2- propanol, nitrilas, taé como acetonitrila, hidrocarbonetos halogenados, por exemplo como cloreto de metileno ou clorofórmio, amidas ácidas, taé como dimetilformamida ou dimetil acetamida, bases, taé como bases heterocícli- cas de nitrogênio, por exemplo piridina ou N-metilpirrolidin-2-ona, anidridos de ácido carboxílico, taé como anidridos de ácido alcanoico inferior, por e- xemplo anidrido acético, hidrocarbonetos cíclicos, lineares ou ramificados, taé como ciclo-hexano, hexano ou isopentano, ou misturas destes, por e- xemplo soluções aquosas, a menos que indicado de outra maneira na des- crição dos processos. Tais misturas de solventes também podem ser usadas no desenvolvimento, por exemplo, por cromatografia ou divisão.
A invenção se refere também àquelas formas do processo em que um composto adquirível como intermediário em qualquer estágio do processo é usado como material de partida, e as etapas do processo restan- te são realizadas, ou em que um material de partida é formado sob as condi- ções de reação ou é usado na forma de um derivado, por exemplo na forma protegida ou na forma de um sal, ou um composto adquirível pelo processo de acordo com a invenção é produzido sob as condições do processo ainda in situ. No processo da presente invenção, aqueles materiais de partida são, de preferência usados, o que resulta em compostos da fórmula I descritos como sendo preferidos. A invenção também se refere a novos intermediários e/ou materiais de partida. É dada preferência especial às condições de rea- ção que são idênticas ou análogas àquelas mencionadas nos Exemplos.
Os compostos da presente invenção, por exemplo, incluindo um composto da fórmula I, exibem atividade farmacológica e são, portanto úteé como produtos farmacêuticos. Por exemplo, os compostos da presente in- venção são inibem a atividade da proteína cinase. A utilidade dos compostos da presente invenção na modulação,
especialmente como inibidores das proteína cinases pode especialmente e paradigmaticamente ser demonstrada pelos sistemas de teste a seguir para as proteína cinases mencionadas como preferidas acima:
Na seguinte descrição dos sistemas de teste exemplares típicos, as seguintes abreviações têm os seguintes significados: DMSO = dimetil sulfóxido; DTT = ditiotreitol; EDTA = tetra-acetato de etileno diamina; MOI = multiplicidade de infecção; PMSF = fluoreto de p-toluenossulfonila; Tris = tris(hidroximetil)aminometano. Um "inibidor" é um composto de teste da fór- mula I, se não for mencionado o contrário.
A eficácia dos compostos da presente invenção, por exemplo compostos da fórmula I como inibidores ou cinases do receptor Efrin B4 (E- phB4) pode ser demonstrada como segue:
Geração de Bac-to-Bac® (Invitrogen Life Technologies, Basel, Switzerland) vetores de expressão de fusão GST: regiões de codificação citoplasmática completa da classe EphB são amplificadas por PCR das bibli- otecas de cDNA derivadas de placenta ou cérebro humano, respectivamen- te. Baculovírus recombinantes são gerados para expressar a região de ami- noácido 566-987 do receptor EphB4 humano (SwissProt Database, Acces- sion N0 P54760). Seqüência GST é clonada em vetor pFastBad® (Invitrogen Life Technologies, Basel, Switzerland) e PCR amplificada. cDNAs codifican- do domínios de receptor EphB4, respectivamente são clonados em iniciador 3 de moldura para a seqüência GST neste vetor FastBacI modificado para gerar vetores doadores pBac-to-Bac®. Colônias simples surgindo das trans- formações são inoculadas para produzir culturas durante a noite para a pre- paração de plasmídeo de pequena escala. Análise de enzima de restrição de DNA plasmídeo revela vários clones para conter inserções de tamanho es- perado. Automatizando-se o sequenciamento, as inserções e aproximada- mente 50 bp das seqüências do vetor de flanqueamento são confirmadas em ambas as fitas.
Produção de vírus: vírus para cada uma das cinases são feitos de acordo ao protocolo fornecido por GIBCO se não for indicado em contrá- rio. Em resumo, vetores de transferência contendo domínios cinase são transfectados em linhagem de célula DHIOBac (GIBCO) e emplacados em placas de Agar seletivas. Colônias sem inserção da seqüência de fusão em genoma viral (desenvolvidas por bactérias) são azuis. Colônias brancas sim- ples são selecionadas e DNA viral (bacmid) isolado das bactérias pelos pro- cedimentos de purificação de plasmídeo-padrão. Células Sf9 ou células Sf21 são então transfectadas em frascos de 25 cm2 com o DNA viral usando rea- gente Cellfectin de acordo com o protocolo. Purificação de cinases GST marcadas: O Iisato de célula centri- fugado é carregado em uma coluna de glutationa-sefarose de 2 ml (Pharma- cia) e lavado três vezes com 10 mL de Tris-HCI a 25 mM, pH 7,5, EDTA a 2mM, DTT a 1 mM, NaCI a 200 mM. As proteínas GST marcadas são então eluídas por 10 aplicações (1 mL cada) de Tris-HCI a 25 mM, pH 7,5, glutati- ona reduzida a 10 mM, NaCI a 100 mM, DTT a 1 mM, 10 % de glicerol e ar- mazenada a -70°C.
Ensaios de proteína cinases: As atividades das proteína cinases são examinadas na presença ou ausência de inibidores, medindo-se a in- corporação de 33P de [γ33Ρ]ΑΤΡ em um polímero de ácido glutâmico e tirosi- na (poli(Glu,Tyr)) como um substrato. Os ensaios cinases com GST-EphB purificada (30ng) são realizados por 15 a 30 min à temperatura ambiente em um volume final de 30 μΙ_ contendo Tris-HCI a 20 mM, pH 7,5, MgCI2 a mM, MnCI2 de 3 a 50 mM, Na3VO4 a 0,01 mM, DMSO a 1 %, DTT a 1 mM, 3 pg/mL de poli(Glu,Tyr) 4:1 (Sigma; St. Louis, Mo., USA) e ATP de 2,0 a 3,0 μΜ (γ-[33Ρ]-ΑΤΡ 0,1 pCi). O ensaio e finalizado pela adição de 20 μΙ_ de EDTA a 125 mM. Subseqüentemente, 40 μΙ da mistura de reação são transferidos para uma membrana de ImmobiIon-PVDF (Millipore, Bedford, MA, USA) previamente encharcada por 5 min com metanol, enxaguada com água, depois encharcada por 5 min com H3PO4 a 0,5 % e montada em vários vácuos com fonte de vácuo desconectada. Depois de detectar todas as a- mostras, vácuo é conectado, e cada cavidade enxaguada com 200 μΙ de H3PO4 a 0,5 %. Membranas são removidas e lavadas 4 χ em um agitador com H3P04a 1,0 %, uma vez com etanol. Membranas são contadas após secagem à temperatura ambiente, montagem em moldura Packard Top- Count de 96 cavidades, e adição de 10 pL/cavidade de Microscint® (Pac- kard). Valores de IC50 são calculados por análise de regressão linear da por- centagem de inibição de cada composto em duplicata, em quatro concentra- ções (normalmente 0,01, 0,1, 1 e 10 μΜ). Uma unidade de atividade de pro- teína cinases é definida como 1 nmol de 33P ATP transferido de [γ33Ρ] ATP para a proteína de substrato por minuto por mg de proteína a 37°C. Compos- tos da presente invenção, por exemplo compostos da fórmula I, mostram inibição de EphB4 abaixo de 1 nM, de preferência, valores de IC50 entre 0,001 e 10 μΜ.
Alternativamente, autofosforilação de receptor EphB4 pode ser medida como segue: a inibição da autofosforilação de receptor EphB4 pode ser confirmada com um experimento in vitro em células taé como células de melanoma humano A375 transfectadas (ATCC Número: CRL-1619), as quais expressam permanentemente EphB4 humano (SwissProt Acc N0 P54760), são semeadas em meios de cultura completo (com 10% de soro fetal bovino = FCS) em placas de cultura de célula de 6 cavidades e incuba- das a 37°C sob 5% de C02 até que elas mostrem cerca de 90% de conflu- ência. Os compostos a serem testados são, então, diluídos em meio de cul- tura (sem FCS, com 0,1% de albumina de soro bovino) e adicionados às cé- lulas. (Controles compreendem meio sem compostos de teste). Autofosfori- lação induzida por Iigantes é induzida pela adição de 1 microg/ml de efrinB2- Fc solúvel (s-efrinB2-Fc : R&D Biosystems, CatNr 496-EB) e orto-vanadato a 0,1 microM. Após mais 20 minutos de incubação a 37°C, as células são la- vadas duas vezes com PBS gelado (solução salina de fosfato tamponado) e imediatamente dissolvido em 200 μΙ de tampão de Iise por cavidade. Os Iisa- tos são então centrifugados para remover os núcleos das células, e as con- centrações de proteínas dos sobrenadantes são determinadas usando um ensaio de proteína comercial (PIERCE). Os Iisatos podem então ser imedia- tamente usados ou, se necessário, armazenados a -20°C.
Um sanduíche ELISA é realizado para medir a fosforilação de EphB4: para capturar, proteína EphB4 fosforilada de 100ng/cavidade de e- frinB2-Fc (s-efrinB2-Fc : R&D Biosystems, CatNr 496-EB) é imobilizada por placas ELISA MaxiSorb (Nunc). As placas são então lavadas e os locais de ligação da proteína livre remanescente são saturados com 3% de TopBlock® (Juro, Cat. # TB232010) em solução salina de fosfato tamponado com Twe- en 20® (monolaurato de polioxietileno(20)sorbitano, ICI/Uniquema) (PBST). Os Iisatos de célula (100 pg de proteína por cavidade) são então incubados nestas placas por 1 hora à temperatura ambiente. Depois de lavar as cavi- dades três vezes com PBS, um anticorpo antifosfotirosina acoplado com fos- fatase alcalina (ΡΥ20 Fosfato de Alcalina conjugado: ZYMED1 Cat Nr03- 7722) é adicionado e incubado por mais 1 hora. As placas são lavadas no- vamente, e a ligação do anticorpo antifosfotirosina ao receptor fosforilado capturado é então demonstrada e quantificada usando D-nitrofenilfosfato a 10 mM como substrato e medindo o OD a 405 nm após 0,5h-1h.
A diferença entre o sinal do controle positivo (estimulado com vanadato e s-efrinB2-Fc) e do controle negativo (não-estimulado) correspon- de à fosforilação máxima de EphB4 (= 100 %). A atividade das substâncias testadas é calculada como porcentagem de inibição da fosforilação máxima de EphB4, em que a concentração da substância que induz metade da inibi- ção máxima é definida como o IC50 (dose inibitória para 50% de inibição). Com os compostos da presente invenção, por exemplo, compostos da fór- mula I, valores de IC5o entre 0,0005 e 20 μΜ, de preferência, 0,0005 e 10 μΜ podem ser encontrados. Os compostos da fórmula I também podem inibir outras proteí-
nas tirosina cinases taé como especialmente a c-Src cinase que desempe- nha um papel na regulação do crescimento e transformação em animais, especialmente células de mamíferos, inclundo células humanas. Um ensaio apropriado é descrito em Andrejauskas-Buchdunger et ai, Câncer Res. 52, 5353-8 (1992). Usando este sistema de teste, compostos da presente inven- ção, por exemplo da fórmula I, podem mostrar valores de IC5o para inibição de c-Src na faixa de, por exemplo, 0,001 a 20 μΜ, normalmente entre 0,005 e 10 μΜ.
A atividade dos compostos da presente invenção como inibido- res da atividade da proteína tirosina cinase KDR pode ser demonstrada co- mo segue: a inibição de autofosforilação de receptor induzida por VEGF po- de ser confirmada em células, taé como células CHO transfectadas, as quais expressão permanentemente VEGF-R2 humano (KDR), e são semeadas em meio de cultura completo (com 10% de soro fetal bovino = FCS) em placas de cultura de célula de 6 cavidades e incubadas a 37°C sob 5% de CO2 até que elas mostrem cerca de 80% de confluência. Os compostos a serem tes- tados são então diluídos em meio de cultura (sem FCS, com 0,1% de albu- mina de soro bovino) e adicionados às células. Controles compreendem meio sem compostos de teste. Depois de 2 horas de incubação a 37°C, VEGF recombinante é adicionado; a concentração final de VEGF é de ng/ml. Depois de um período de incubação adicional de cinco minutos a 37°C, as células são lavadas duas vezes com PBS gelado (solução salina de fosfato tamponado) e imediatamente dissolvido em 100 μΙ de tampão de Iise por cavidade. Os Iisatos são então centrifugados para remover os núcleos das células, e as concentrações de proteína dos sobrenadantes são deter- minadas usando um ensaio de proteína comercial (BIORAD). Os Iisatos po- dem então ser imediatamente usados ou, se necessário, armazenados a - 20°C. Usando este protocolo, compostos seletivos da presente invenção, por exemplo da fórmula I, podem ser encontrados para mostrar os valores de IC50 para inibição KDR , que são, de preferência pelo menos 1,5 vez maior que para tirosina cinase c-Abl, mais de preferência mais que 2 vezes maior que para tirosina cinase EphB4. Geralmente, neste sistema de teste com compostos da presente invenção, por exemplo da fórmula I, valores de IC50 são encontrados na faixa de 0,001 a 20 μΜ, mais de preferência de 0,005 a μΜ.
Compostos da presente invenção, por exemplo da fórmula I, também podem inibir outras proteína cinases. A eficácia dos compostos da presente invenção como inibidores da atividade da proteína tirosina cinase c- Abl pode ser demonstrada como segue:
Um ensaio de enzima in vitro é desempenhado em placas de 96 cavidades como ensaio de ligação de filtro como descrito por Geissler et al. em Câncer Res. 1992; 52:4492-4498, com as seguintes modificações. O domínio cinases marcado por His de c-Abl é clonado e expresso no sistema baculovírus/Sf9 como descrito por Bhat et al. em J.Biol.Chem. 1997; 272:16170-16175. Uma proteína de 37 kD (c-Abl cinase) é purificada por um procedimento de duas etapas sobre uma coluna de quelato de cobalto metá- Iico seguido por uma coluna de troca de ânion com um rendimento de 1 a 2 mg/L de células Sf9 (Bhat et al., referência citada). A pureza da cinase c-Abl é >90% como julgado por SDS-PAGE após coloração Coomassie blue. O ensaio contém (volume total de 30 μΙ_): cinase c-Abl (50 ng), Tris HCI a 20 mM, pH 7,5, MgCI2 a 10 mM, Na3VO4 a 10 μΜ, DTT a 1 mM e 0.06 pCi/ensaio [γ33 P)-ATP (5 μΜ ATP) usando 30 μg/mL de poly- Ala,Glu,Lys,Tyr-6:2:5:1 (Poly-AEKY, Sigma P1152) na presença de 1 % de DMSO. Reações são finalizadas pela adição de 10 μ!_ de EDTA a 250 mM, e μΙ_ da mistura de reação são transferidos para uma membrana Immobi- Ion-PVDF (Millipore, Bedford, MA, USA) previamente encharcada por 5 min com metanol, enxaguada com água, então encharcada por 5 min com H3PO4 a 0,5 % e montada em vários vácuos com fonte de fonte desconecta- da. Depois de detectar todas as amostras, vácuo é conectado e cada cavi- dade é enxaguada com 200 pL de H3PO4 a 0,5 %. Membranas são removi- das e lavadas em um agitador com H3PO4 a 0,5 % (4 vezes) e uma vez com etanol. Membranas são contadas após secagem à temperatura ambiente, montagem em moldura Packard TopCount de 96 cavidades, e adição de 10 pL/cavidade de Microscint® (Packard). Usando este sistema de teste, os compostos da presente invenção, por exemplo da fórmula I podem mostrar valores de IC50 da inibição para inibição de c-Abl na faixa de, por exemplo, 0,002 a 100 μΜ, normalmente entre 0,002 e 5 μΜ.
Além disso, compostos da presente invenção, por exemplo da fórmula I, também podem ser usados para inibir b-raf (V599E). A atividade de B-Raf-V599E é analisada na presença ou ausência de inibidores medindo a incorporação de 33P de [γ33Ρ]ΑΤΡ em (His)-IkB. O composto de teste é dis- solvido em DMSO (10 mM) e armazenado a -20°C. Diluições em série são feitas em DMSO refrescante e ainda diluídas com água pura para obter 3 vezes soluções de teste concentradas em DMSO a 3%. O volume final (30 μΙ) dos ensaios contém 10 μΙ da solução de teste (DMSO a 1 %), 10 μΙ de mistura de ensaio (Tris-HCI de 20 mM, pH 7,5, MnCI2 a 3 mM, MgCI2a 3 mM, DTT a 1 nM, 3 pg/ml de(His)-kB. DMSO a 1 % e ATP a 3,5 μΜ [γ33Ρ]-ΑΤΡ 0,1 μΟί) e 10 μΙ de diluição de enzima (600 ng de GST-B-Raf-V599E). As etapas de medição com pipetas são programadas para serem desempenha- das em MuItiPROBE lix, MuItiPROBE IILx ou robôs HamiItonSTAR no forma- to de 96 cavidades. O ensaio é realizado como descrito na literatura (vide C. Garcia-Echeverria et ai, Câncer Cel.. 5, 231-9 (2004)) finalizado pela adição de 20 μΙ de EDTA a 125 mM. A captura dos peptídeos fosforilados pelo mé- todo de ligação de filtro é desempenhada como segue: 40 μΙ da mistura de reação são transferidos para membranas ImmobiIon-PVDF previamente en- charcadas por 5 min com metanol, enxaguadas com água, depois encharca- das por 5 min com H3PO4 a 0,5 % e montadas em vários vácuos com fonte de vácuo desconectada. Depois de detectar todas as amostras, vácuo é co- nectado e cada cavidade é enxaguada com 200 μΙ de H3PO4 a 0,5 %. Mem- branas livres são removidas e lavadas 4 vezes em um agitador com H3PO4 a 1,0 %, uma vez com etanol. Membranas são contadas após secagem à tem- peratura ambiente, montagem em moldura Packard TopCount de 96 cavida- des e adição de 10 μΙ/cavidade de Microscint®. As placas são eventualmente seladas e contadas em um contador de cintilação de microplaca (TopCount NXT, TopCount NXT HTS). No caso do método de placa instantâneo, a rea- ção cinases é primeiro realizada em placas de plásticas à base de poliestire- no e então interrompidas após 60 min pela adição de 20 μΙ de EDTA a 125 mM. Para captura (60 min, TA), o substrato biotinilado é transferido para pla- cas instantâneas revestidas de níquel. As placas de ensaio são lavadas três vezes com PBS e secadas à temperatura ambiente. Depois disso, as placas são seladas e contadas em um contador de cintilação de microplaca (Top- Count NXT, TopCount NXT HTS). Valores de IC50 são calculados pela análi- se de regressão linear da porcentagem de inibição pelo composto em dupli- cata, em quatro concentrações (normalmente 0,01, 0,1, 1 w 10 μΜ) ou como IC50 de 8 pontos simples começando em 10 μΜ seguido por diluições 1:3. Para inibição b-raf, compostos da fórmula I podem mostrar valores de IC50 na faixa de 0,05 a 50 μΜ.
Os resultados indicam um perfil de afinidade vantajoso dos com- postos da presente invenção, por exemplo da fórmula I.
Também há experimentos para demonstrar a atividade antitumo- ral dos compostos da presente invenção, por exemplo da fórmula I in vivo. Por exemplo, para testar se um composto da fórmula I inibe angiogênese in vivo, seu efeito na resposta angiogênica induzida pelo fator angiogênico taé como VEGF, bFGF, S-1P, PDGF ou IGF-1 em um modelo de implante de fator de crescimento em camundongos é testado: uma câmara de teflon po- roso (volume 0,5 ml_) é enchida com agar a 0,8 % em p/v contendo heparina (20 unidades/ml) com ou sem fator de crescimento (2 μg/ml de VEGF huma- no), é implantada subcutaneamente no frasco dorsal dos camundongos C57/C6. Os camundongos são tratados com o composto de teste (por e- xemplo 5, 10, 25, 50 ou 100 mg/kg p.o. uma vez ao dia) ou veículo come- çando no dia do implante da câmara e continuando por 4 dias. No final do tratamento, os camundongos são mortos, e as câmaras são removidas. O tecido vascularizado crescendo em volta da câmara é cuidadosamente re- movido e pesado, e o conteúdo do sangue é avaliado medindo-se o conteú- do da hemoglobina do tecido (Drabkins method; Sigma, Deisenhofen, Ale- manha). Níveis de proteína Tie-2, como uma medida de um marcador endo- telial, são determinados por uma ELISA específica para quantificar a respos- ta angiogênica. Foi mostrado perviamente que esses fatores de crescimento induzem aumento na dependência de dose no peso, conteúdo do sangue e níveis de proteína Tie-2 deste crescimento do tecido (caracterizado histolo- gicamente por conter fibroblastos e pequenos vasos sangüíneos) em torno das câmaras e que esta resposta é bloqueada pela neutralização dos anti- corpos, por exemplo, que especificamente neutraliza VEGF (vide Wood JM et ai, Câncer Res. 60(8), 2178-2189, (2000); e Schlaeppi et al., J. Câncer Res. Clin. Oncol. 125, 336-342, (1999)). Com este modelo, inibição pode ser mostrada no caso de compostos da presente invenção, por exemplo da fór- mula I nas concentrações dadas acima. Os compostos da presente invenção mostram atividade naque-
les sistemas de teste como descrito aqui a seguir e são portanto indicados para o tratamento de distúrbios responsivos de modulação de proteína cina- se. Distúrbios como usados aqui incluem doenças. Distúrbios como Usados aqui Incluem Doenças Em um sentido preferido da invenção, um distúrbio responsivo
de modulação da proteína cinases é um distúrbio que responde para o meio benefício do indivíduo tratado para modulação, especialmente inibição, da atividade de uma proteína (de preferência tirosina) cinase, especialmente uma caracterizada como sendo preferida acima, onde um composto da pre- sente invenção pode ser usado, é uma ou mais de uma doença proliferativa (significando uma atividade dependente (especialmente inadequado) de uma proteína cinase) incluindo uma condição hiperproliferativa, taé como uma ou mais de leucemia, hiperplasia, fibrose (especialmente pulmonar, mas tam- bém outros tipos de fibrose, taé como fibrose renal), angiogênese, psoríase, aterosclerose e proliferação de músculo macio nos vasos sangüíneos, taé como estenose ou restenose seguindo angioplastia. Ainda, um composto da presente invenção pode ser usado para o tratamento de trombose e/ou es- cleroderma.
É preferido o uso de um composto da presente invenção na te- rapia (incluindo profilaxia) de um distúrbio proliferativo (especialmente o qual é responsivo à modulação, especialmente inibição, da atividade de uma pro- teína (de preferência tirosina) cinase, especialmente como mencionado co- mo preferido aqui a seguir) selecionado de tumor ou doenças de câncer, es- pecialmente contra, de preferência, um tumor benigno ou especialmente ma- ligno ou doença de câncer, mais de preferência tumores sólidos, por exem- plo, carcinoma do cérebro, rim, fígado, glândula adrenal, bexiga, mama, es- tômago (especialmente tumores gástricos), ovários, cólon, reto, próstata, pâncreas, pulmão (por exemplo carcinomas de pulmão de células pequenas ou grandes), vagina, tireóide, sarcoma, glioblastomas, mieloma múltiplo ou câncer gastrointestinal, especialmente carcinoma de cólon ou adenoma co- Iorretal1 ou um tumor de cabeça e pescoço, por exemplo carcinoma escamo- so da cabeça e pescoço, incluindo neoplasias, especialmente de caráter epi- telial, por exemplo no caso de carcinoma mamário, uma hiperproliferação epidérmica (diferente de câncer), especialmente psoríase; hiperplasia de próstata; ou uma leucemia.
Um composto da presente invenção ou seu uso torna possível levar à regressão de tumores e/ou para prevenir a formação de metástase de tumor e o crescimento de (também micro) metástase.
Também é possível usar os compostos da presente invenção para o tratamento de distúrbios do sistema imune na medida em que muitas ou, especialmente, proteínas (de preferência tirosina) cinases individuais, especialmente aquelas mencionadas como preferidas, estão envolvidas: a- lém disso, os compostos da fórmula I podem ser usados no tratamento de doenças do sistema nervoso central ou periférico onde transmissão de sinal por pelo menos uma proteína (de preferência tirosina) cinase, especialmente selecionada daquelas proteínas tirosina cinases mencionadas como preferi- das, está envolvida.
Em leucemia mielogenosa crônica (CML), uma translocação cromossômica reciprocamente equilibrada em células-tronco hematopoiéti- cas (HSCs) produz o gene híbrido BCR-ABL. O último codifica a proteína de fusão oncogênica Bcr-Abl. Enquanto que ABL codifica uma proteína tirosina cinases fortemente regulada, a qual desempenha um papel fundamental em proliferação de célula de regulação, aderência e apoptose, o gene de fusão BCR-ABL codifica como cinase constitutivamente ativada que transforma HSCs para produzir um fenótipo exibindo proliferação clonal desregulada, capacidade reduzida para aderir ao estroma da medula óssea e uma respos- ta apoptótica reduzida a estímulos mutagênicos, os quais permitem acumu- lar progressivamente mais transformações malignas. Os granulócitos resul- tantes falham em desenvolver linfócitos maduros e são liberados na circula- ção, levando a uma deficiência nas células maduras e suscetibilidade à in- fecção aumentada. Inibidores competitivos ATP de Bcr-Abl (ou formas muta- das comparáveis) foram descritas que previnem a cinase de ativar caminhos mitogênicos e antiapoptóticos (por exemplo, P-3 cinase e STAT5), levando à morte das células fenótipos BCR-ABL e assim prover uma terapia eficaz contra CML. Os compostos 3-(amino substituído)-pirazolo[3,4-d]pirimidina da fórmula I úteis de acordo com a presente invenção como inibidores Bcr-Abl são assim especialmente apropriados para a terapia de doenças relaciona- das a sua superexpressão, especialmente leucemias, taé como leucemias, por exemplo CML ou ALL.
Angiogênese é considerada como um pré-requisito absoluto pa- ra aqueles tumores que crescem em volta de um diâmetro máximo de cerca de 1 a 2 mm; até este limite, oxigênio e nutrientes podem ser fornecidos às células de tumor pela difusão. Cada tumor, independentemente de sua ori- gem e sua causa, é assim dependente da angiogênese para seu crescimen- to depois de ter alcançado um determinado tamanho. Três mecanismos principais desempenham um papel importante na atividade dos inibidores de angiogênese contra tumores: 1) inibição do crescimento dos vasos, especi- almente capilares, em tumores de descanso avasculares, com o resultado que não há crescimento de tumor líquido devido ao equilíbrio que é alcança- do entre apoptose e proliferação; 2) prevenção da migração de células de tumor devido à ausência de fluxo de sangue para e dos tumores; e 3) inibi- ção de proliferação de célula endotelial, evitando assim o efeito de estimula- ção de crescimento de paracrina exercida sobre o tecido circundante pelas células endoteliais normalmente revestindo os vasos.
Compostos da presente invenção, com relação a sua habilidade em inibir KDR e especialmente receptor Efrin cinase, e possivelmente outras proteína cinases, e assim modular angiogênese, são especialmente apropri- ados para uso contra distúrbios relacionados à atividade inadequada do re- ceptor correspondente (de preferência tirosina) cinase, especialmente uma superexpressão do mesmo. Dentre esses distúrbios, especialmente retino- patias (por exemplo, isquêmicas), (por exemplo, relacionada à idade) dege- neração macular, psoríase, obesidade, hemangioblastoma, hemangioma, doenças inflamatórias, taé como doenças inflamatórias reumatóides e reu- máticas, especialmente artrite, taé como artrite reumatóide, ou outros distúr- bios inflamatórios crônicos, taé como asma crônica, aterosclerose arterial ou pós-transplante, endometriose, e especialmente doenças neoplásicas, por exemplo tumores assim chamados sólidos (especialmente cânceres do trato gastrointestinal, o pâncreas, mama, estômago, cervix, bexiga, rim, próstata, ovários, endométrio, pulmão, cérebro, melanoma, sarcoma de Kaposi, carci- noma de célula escamosa da cabeça e pescoço, mesoterioma pleural malig- no, Iinfoma ou mieloma múltiplo) e outros tumores líquidos (por exemplo Ieu- cemias) são especialmente importantes.
Compostos da presente invenção são especialmente para uso para prevenir ou tratar doenças que são acionadas pela angiogênese persis- tente, taé como restenose, por exemplo, restenose induzida por stent; doen- ça de Crohn; doença de Hodgkin; doenças dos olhos, taé como retinopatia diabética e glaucoma neovascular; doenças renais, taé como glomerulonefri- te; nefropatia diabética; doença do intestino inflamatório; nefrosclerose ma- ligna; síndromes de microangiopatia trombótica; rejeições de transplante (por exemplo crônicas) e glomerulopatia; doenças fibróticas, taé como cirrose do fígado; doenças proliferativas de célula mesangial; danos do tecido nervoso; e para inibir a reoclusão dos vasos depois do tratamento de cateter, para uso em prostéticos vasculares ou após inserção de dispositivos mecânicos para manter os vasos abertos, taé como, por exemplo, stents, como imunos- supressores, como um auxílio na cicatrização de feridas e para o tratamento de manchas relacionadas à idade e dermatite de contato.
Preferivelmente, a invenção refere-se ao uso de compostos da presente invenção para o tratamento de tumores sólidos como mencionados aqui a seguir e/ou de tumores líquidos, por exemplo, leucemias, como men- cionado aqui a seguir.
A invenção refere-se ao uso de um composto da presente inven- ção, para o tratamento dos distúrbios responsivos à modulação da proteína cinase, especialmente no animal ou preferivelmente um ser humano, espe- cialmente uma doença responsiva à inibição de uma ou mais proteínas tiro- sina cinases (PTKs) mencionadas sob "a Descrição Geral da Invenção", mais especialmente um ou mais PTKs selecionados da família de src cina- ses, especialmente c-src cinase, VEGF-receptor cinase (por exemplo, KDR e Flt-1) RET-receptor cinase ou Efrin receptores cinases, por exemplo, EfB2 cinase, EfB4 cinase ou cinases relacionadas, ou formas que sofreram muta- ção (por exemplo, constitutivamente ativas ou de outra forma parcial ou to- talmente desreguladas) das mesmas.
A invenção também se refere ao uso de um composto da pre- sente invenção, na produção de preparações farmacêuticas úteis no trata- mento de tais distúrbios, preparações farmacêuticas, especialmente úteis contra tais distúrbios, compreendendo um composto da presente invenção e pelo menos um veículo farmaceuticamente aceitável, um composto da pre- sente invenção, para o uso no tratamento do corpo do animal ou do ser hu- mano especialmente contra um distúrbio mencionado no parágrafo anterior, a um método de tratamento do animal ou do ser humano compreendendo a administração de um composto da presente invenção a um animal ou ser humano, especialmente a um paciente em necessidade de tal tratamento em uma quantidade eficaz para o tratamento de tal distúrbio, e a um processo para a produção de um composto da presente invenção.
Onde a forma plural é usada para os compostos, sais, prepara- ções farmacêuticas, doenças, distúrbios e similares, pretendem incluir tam- bém um composto único, sal, preparação farmacêutica, doença ou similar, onde "um" ou "uma" é usado, pretende-se referir ao artigo indefinido ou pre- ferivelmente a "um".
Os compostos da presente invenção têm propriedades farmaco- lógicas valiosas e são úteis no tratamento da proteína cinase, especialmente proteína tirosina cinase (especialmente uma ou mais dentre as proteína ci- nases mencionadas acima sob "Descrição Geral da Invenção", mais especi- almente c-src cinase, VEGF-receptor cinase (por exemplo, KDR e Flt-1), RET-receptor cinase e/ou Efrin receptor cinases, por exemplo, EfB2 cinase, EfB4 cinase ou cinases relacionadas) doenças responsivas à modulação, onde a modulação significa preferivelmente a inibição e os meios responsi- vos em que o progresso de uma doença e/ou seus sintomas é reduzido, in- terrompido ou mesmo invertido e incluindo uma cura completa ou pelo me- nos temporária. O termo "tratamento" inclui especialmente a profilaxia inclu- indo o tratamento preventivo, por exemplo, em pacientes onde mutações ou alterações têm sido encontradas que indicam que elas são ou podem ser propensas ao desenvolvimento de uma doença, ou preferivelmente trata- mento terapêutico (incluindo mas não limitado a paliativo, curativo, de alívio dos sintomas, de redução dos sintomas, de supressão dos sintomas ou da doença, de retardo da progressão, da inibição da cinase e/ou da regulação da cinase) de tais doenças, especialmente de qualquer uma ou mais as do- enças mencionadas abaixo. O termo "curativo" como usado aqui a seguir preferivelmente significa eficácia no tratamento de episódios em grande atividade envolven- do a atividade do receptor tirosina cinase (especialmente desregulada). O termo "profilático" significa preferivelmente a prevenção do início ou da re- corrência de doenças envolvendo a atividade desregulada do receptor tirosi- na cinase.
O termo "retardamento da progressão" como usado aqui a se- guir significa especialmente a administração do composto ativo aos pacien- tes que estão em um pré-estágio ou em uma fase prematura da doença a ser tratada, em cujos pacientes, por exemplo, uma pré-forma da doença cor- respondente é diagnosticada ou cujos pacientes estão em uma condição, por exemplo, durante um tratamento médico ou uma condição resultante de um acidente, sob o qual é provável que uma doença correspondente venha a se desenvolver, ou onde, por exemplo, o aparecimento da metástase pode ser experado sem tratamento.
Um animal é preferivelmente um animal de sangue quente, mais preferivelmente um mamífero. Um ser humano (o qual geralmente também cai sob o termo geral "animal") é especialmente um paciente ou uma pessoa que (por exemplo, devido alguma mutação ou outras características) é pro- penso a um risco de uma doença como definido acima ou abaixo.
Onde subseqüentemente ou acima o termo "uso" é mencionado (como verbo ou substantivo) (se referindo ao uso de um composto da pre- sente invenção), este (se não indicado diferentemente ou sugerido diferen- temente pelo contexto) inclui qualquer um ou mais das modalidades a seguir da invenção, respectivamente (se não determinado de outra forma): o uso no tratamento de uma doença responsiva à modulação da proteína (especial- mente tirosina) cinase (especialmente a inibição), o uso para a produção de composições farmacêuticas para o uso no tratamento de uma doença res- ponsiva à modulação da proteína cinase (especialmente a inibição), métodos de uso de um ou mais compostos da presente invenção para o tratamento de uma doença proliferativa e/ou responsiva à modulação da proteína cinase (especialmente a inibição), preparações farmacêuticas compreendendo um ou mais compostos da presente invenção para o tratamento da dita doença responsiva à modulação da proteína cinase (especialmente a inibição), e um ou mais compostos da presente invenção no tratamento da dita doença res- ponsiva à modulação da proteína cinase (especialmente a inibição), como apropriado e expediente, se não determinado de outra forma. Em particular, as doenças a serem tratadas e assim preferidas para o "uso" de um compos- to da presente invenção são selecionadas dentre as doenças responsivas à modulação (especialmente a inibição) da proteína cinase (especialmente tirosina) (significando também "suportadas", não apenas "dependentes", in- cluindo também situações onde a doença está respondendo à modulação, especialmente a inibição, de uma proteína cinase, isto é, a atividade da pro- teína cinase suporta ou mesmo causa a manifestação da doença) mencio- nadas abaixo, especialmente as doenças proliferativas mencionadas abaixo.
Onde a proteína cinase é mencionada, isto se refere a qualquer tipo de proteína cinase, especialmente uma daquelas definidas acima sob "Descrição Geral da Invenção", mais especialmente serina/treonina e/ou pre- ferivelmente proteína tirosina cinases, mais preferivelmente uma ou mais tirosina proteína cinases, especialmente selecionadas do grupo consistindo em c-src cinase, VEGF-receptor cinase (por exemplo, KDR e Flt-1), RET- receptor cinase e/ou Efrin receptor cinases, por exemplo, EfB2 cinase, EfB4 cinase ou cinases relacionadas, incluindo uma ou mais formas alélicas ou alteradas ou mutadas de qualquer um ou mais destes (por exemplo, aqueles que resultam em conversão do proto-oncogene respectivo em um oncogene, tal como mutantes constitutivamente ativados, por exemplo, Bcr-Abl). Espe- cialmente, uma forma anormal e altamente expressa, constitutivamente ati- vada ou normal, mas no dado contexto de outro mecanismo regulatório em um paciente relativamente superativo, e/ou mutada é abrangida.
Nas modalidades preferidas assim como nas modalidades ante- riores e seguintes de escopo mais geral, também nas reivindicações, qual- quer uma ou mais ou todas as expressões gerais podem ser substituídas pelas definições mais específicas correspondentes fornecidas acima e abai- xo, portanto rendendo modalidades mais foretes preferidaa da invenção. A presente invenção pertence a um método de tratamento de uma doença responsiva à modulação, especialmente a inibição, da proteína cinase, especialmente uma ou mais doenças como mencionado acima, compreendendo a administração de uma quantidade eficaz de um composto da fórmula I, ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, a um animal ou ser humano em necessidade de tal tratamento.
Em outro aspecto, a presente invenção fornece: um composto da presente invenção para o uso como um produto far- macêutico,
- o uso de um composto da presente invenção como um produto farma- cêutico, por exemplo, para o tratamento de distúrbios responsivos à modulação da proteína cinase.
Para o uso farmacêutico, um ou mais compostos da presente invenção podem ser usados, por exemplo, um ou uma combinação de dois ou mais compostos da presente invenção, preferivelmente um composto da presente invenção é usado.
Um composto da presente invenção pode ser usado como um produto farmacêutico na forma de uma composição farmacêutica.
A invenção se refere também a composições farmacêuticas compreendendo um (preferivelmente novo) composto da fórmula da presen- te invenção, ao seu uso no tratamento terapêutico (em um aspecto mais amplo da invenção também profilático) ou método de tratamento de uma doença ou distúrbio que depende da atividade inadequada da proteína (es- pecialmente tirosina) cinase, especialmente dos distúrbios ou doenças prefe- ridos mencionados acima, aos compostos para o dito uso e às preparações farmacêuticas e sua produção, especialmente para os ditos usos. Mais ge- ralmente, as preparações farmacêuticas são úteis no caso de compostos da presente invenção.
Os compostos farmaceuticvamente aceitáveis da presente in- venção podem estar presentes em ou empregados, por exemplo, para a preparação de composições farmacêuticas que compreeendem uma quanti- dade eficaz de um composto da presente invenção como ingrediente ativo junto ou em mistura com um ou mais excipientes farmaceuticamente aceitá- veis, por exemplo, veículos inorgânicos ou orgânicos, sólidos ou líquidos farmaceuticamente aceitáveis (materiais veículo).
A invenção refere-se também a uma composição farmacêutica que é adequada para a administração a um animal de sangue quente, espe- cialmente um ser humano (ou a linhagens de células derivadas de um ani- mal de sangue quente, especialmente um ser humano, por exemplo, linfóci- tos), para o tratamento (isto em um aspecto mais amplo da invenção, tam- bém incluindo a prevenção de (= profilaxia contra)) uma doença que respon- di O de à inibição da atividade da proteína (especialmente tirosina) cinase, com- preendendo uma quantidade de um composto da presente invenção, preferi- velmente que é eficaz para a dita inibição, junto com pelo menos um excipi- ente farmaceuticamente aceitável.
Em outro aspecto, a presente invenção provê uma composição farmacêutica compreendendo um composto da presente invenção em asso- ciação com pelo menos um excipiente farmaceuticamente aceitável, por e- xemplo, veículo e/ou diluente apropriado, por exemplo, incluindo cargas, a- glutinantes, desintegrantes, condicionadores de fluxo, lubrificantes, açúcares ou adoçantes, fragrâncias, conservantes, estabilizantes, agentes de umecta- ção e/ou emulsificantes, solubilizantes, sais para a regulação da pressão osmótica e/ou tampões.
Em outro aspecto, a presente invenção provê: uma composição farmacêutica da presente invenção para o tratamento dos distúrbios responsivos à modulação da proteína cinase. - o uso de uma composição farmacêutica da presente invenção para o tratamento de distúrbios responsivos à modulação da proteína cinase.
Em aspecto adicional, a presente invenção provê um método de tratamento de distúrbios responsivos à modulação da proteína cinase, por exemplo, incluindo os distúrbios como especificado acima, cujo tratamento compreende a administração a um indivíduo em necessidade de tal trata- mento de uma a quantidade terapeuticamente eficaz de um composto da presente invenção; por exemplo na forma de uma composição farmacêutica. Em outro aspecto, a presente invenção provê: um composto da presente invenção para a produção de um medica- mento,
o uso de um composto da presente invenção para a produção de um medicamento,
um composto da presente invenção para o tratamento de distúrbios responsivos à modulação da proteína cinase.
As composições farmacêuticas de acordo com a presente inven- ção são aquelas para a administração enteral, tal como nasal, retal ou oral, ou parenteral, tal como intramuscular ou intravenosa, aos animais de sangue quente (especialmente um ser humano), que compreende uma dose eficaz do ingrediente farmacologicamente ativo, sozinho ou junto com uma quanti- dade significativa de um veículo farmaceuticamente aceitável. A dose do ingrediente ativo depende da espécie de animal de sangue quente, do peso do corpo, da idade, e da condição do indivíduo, de dados farmacocinéticos individuais, da doença a ser tratada e do modo de administração.
A invenção também se refere a um método de tratamento para uma doença que responde à inibição de uma doença que depende da ativi- dade inadequada de uma proteína (especialmente tirosina) cinase; que compreende a administração de uma quantidade profilaticamente ou especi- almente terapeuticamente eficaz de um composto da fórmula I, ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, especialmenteto um animal de san- gue quente, por exemplo, um ser humano, que por conta de uma das doen- ças mencionadas anteriormente, requer tal tratamento. O tratamento dos distúrbios (doenças), como usado aqui a se-
guir, inclui a profilaxia (prevenção). Para tal tratamento, a dosagem apropri- ada variará, é claro, dependendo, por exemplo, da natureza química e dos dados farmacocinéticos de um composto usado da presente invenção, do hospedeiro individual, por exemplo, do peso corporal, da idade e da condi- ção individual de um indivíduo em necessidade de tal tratamento, do modo de administração e da natureza e gravidade das condições sendo tratadas. No entanto, em geral para resultados satisfatórios em mamíferos maiores, por exemplo, seres humanos, uma dosagem diária indicada inclui uma faixa: de cerca de 0,0001 g a cerca de 5 g, tal como 0,001 g a 1,5 g; de cerca de 0,001 mg/kg de peso corporal a cerca de 60 mg/kg de pe- so corporal, tal como 0,01 mg/kg de peso corporal a 20 mg/kg de peso corporal, por exemplo administrados em doses divididas de até quatro
vezes ao dia.
Geralmente, as crianças podem receber metade da dose de um
adulto.
As composições farmacêuticas compreendem de aproximada- mente 1% a aproximadamente 95%, preferivelmente de aproximadamente 20% a aproximadamente 90%, de ingrediente ativo. Composições farmacêu- ticas de acordo com a invenção podem ser, por exemplo, em forma de dose unitária, tal como na forma de ampolas, frascos pequenos, supositórios, drá- geas, comprimidos ou cápsulas. Um composto da presente invenção, por exemplo, na forma de
uma composição farmacêutica, pode ser administrada por qualquer via con- vencional, por exemplo, enteralmente, por exemplo, incluindo a administra- ção nasal, bucal, retal, oral; parenteralmente, por exemplo, incluindo a admi- nistração intravenosa, intra-arterial, intramuscular, intracardíaca, subcutâ- nea, infusão intraóssea, transdérmica (difusão através da pele intacta), transmucosal (difusão através de uma membrana da mucosa), administra- ção por inalação; topicamente; por exemplo, incluindo administração epicu- tânea, intranasal, intratraqueal; intraperitoneal (infusão ou injeção dentro da cavidade peritoneal); epidural (peridural) (injeção ou infusão dentro do espa- ço epidural); intratecal (injeção ou infusão dentro do fluido cerebrospinal); intravitreal (administração por meio do olho); ou por meio de dispositivos médicos, por exemplo, para distribuição local, por exemplo, stents; por exemplo, na forma de comprimidos revestidos ou não-revestidos, cápsu- las, soluções (injetáveis), soluções sólidas, suspensões, dispersões, disper- sões sólidas; por exemplo, na forma de ampolas, frascos pequenos, na for- ma de cremes, géis, pastas, pós para inlação, espumas, tinturas, batões, colírios, sprais, ou na forma de supositórios. Para o uso tópico, por exemplo, incluindo a administração ao olho, resultados satisfatórios podem ser obtidos com a administração local de uma concentração de 0,5-10 %, tal como 1-3% de substância ativa várias vezes ao dia, por exemplo 2 a 5 vezes ao dia.
Os compostos da presente invenção podem ser administrados
na forma de um sal farmaceuticamente aceitável, ou na forma livre; opcio- nalmente na forma de um solvato. Um composto da presente invenção na forma de um sal e/ou na forma de um solvato exibe a mesma ordem de ati- vidade como um composto da presente invenção na forma livre. As composições farmacêuticas da presente invenção são prepa-
radas de uma maneira conhecida per se, por exemplo, por meio de proces- sos de dissolução, liofilização, misturação, granulação ou confeccionamento convencionais.
Soluções do ingrediente ativo, e também suspensões, e especi- almente soluções ou suspensões aquosas isotônicas, são preferivelmente usadas, sendo possível, por exemplo, no caso de composições Iiofilizadas que compreendem o ingrediente ativo sozinho ou junto com um veículo, por exemplo, manitol, para tais soluções ou suspensões a serem produzidas antes do uso. As composições farmacêuticas podem ser esterelizadas e/ou podem compreender excipientes, por exemplo, conservantes, estabilizantes, agentes de umectação e/ou emulsificação, solubilizantes, sais para a regula- ção da pressão osmótica e/ou tampões, e são preparados de uma maneira conhecida per se, por exemplo, por meio de processos de dissolução ou liofi- lização convencionais. As ditas soluções ou suspensões podem compreen- der as substâncias de aumento da viscosidade, taé como carboximetilcelulo- se de sódio, carboximetilcelulose, dextrano, poloivinilpirrolidona ou gelatina.
As suspensões em óleo compreendem como o componente de óleo os óleos vegetais, sintéticos ou semissintéticos habituais para os pro- pósitos de injeção. Deve ser mencionado como tal especialmente ésteres de ácido graxo líquido que contêm como o componente ácido um ácido graxo de cadeia longa que tem de 8-22, especialmente de 12-22, átomos de car- bono, por exemplo, ácido láurico, ácido tridecílico, ácido mirístico, ácido pen- tadecílico, ácido palmítico, ácido margárico, ácido esteárico, ácido araquídi- co, ácido behênico ou ácidos insaturados correspondentes, por exemplo, ácido oléico, ácido elaídico, ácido erúcico, ácido brasídico ou ácido linoleico, se desejado com a adição de antioxidantes, por exemplo, a vitamina Ε, β- caroteno ou 3,5-di-terc-butil-4-hidroxitolueno. O componente álcool daqueles ésteres de ácidos graxos tem um máximo de 6 átomos de carbono e é um mono- ou poli-hidróxi, por exemplo, um mono-, di- ou tri-hidróxi, álcool, por exemplo, metanol, etanol, propanol, butanol ou pentanol ou os isômeros dos mesmos, mas especialmente glicol e glicerol. Os exemplos a seguir de éste- res de ácido graxo devem, portanto, ser mencionados: oleato de etila, miris- tato de isopropila, palmitato de isopropila, "Labrafil M 2375" (trioleato de po- Iioxietileno glicerol, Gattefossé, Paris), "Migliol 812" (triglicerídeo de ácidos graxos saturados com um comprimento de cadeia de C8 a C12, Huls AG, Germany), mas especialmente óleos vegetais, taé como óleo de algodão, óleo de amêndoa, óleo de oliva, óleo de rícino, óleo de gergelim, óleo de soja e óleo de amendoim.
As composições de injeção ou infusão são preparadas de uma maneira costumeira sob condições estéreis; o mesmo se aplica também à introdução das composições em ampolas ou frascos pequenos e vedação dos recipientes.
Composições farmacêuticas para a administração oral podem ser obtidas pela combinação do ingrediente ativo com veículos sólidos, se desejado granulando a mistura resultante, e processando a mistura, se de- sejado ou necessário, após a adição dos excipientes apropriados, em com- primidos, núcleos de drágeas ou cápsulas. É também possível que eles se- jam incorporados em veículos plásticos, que permitam que os ingredientes ativos difundam, ou sejam liberados em quantidades medidas.
Os veículos adequados são especialmente materiais de enchi- mento, taé como açúcares, por exemplo, lactose, sacarose, manitol ou sorbi- tol, preparações de celulose e/ou fosfatos de cálcio, por exemplo, fosfato de tricálcio ou hidrogeno fosfato de cálcio, e aglutinantes, taé como pastas de amido usando, por exemplo, milho, trigo, arroz, ou amido de batata, gelatina, tragacanto, metilcelulose, hidróxipropilmetilcelulose, carboximetilcelulose de sódio e/ou polivinilpirrolidona, e/ou, se desejado, disentegradores, taé como os amidos acima mencionados, e/ou carboximetil amido, polivinilpirrolidona reticulada, ágar, ácido algínico ou um sal dos mesmos, tal como um alginato de sódio. Excipientes são especialmente condicionadores de fluxo e lubrifi- cantes, por exemplo, ácido silícico, talco, ácido esteárico ou sais dos mes- mos, taé como estearato de magnésio ou cálcio, e/ou polietileno glicol. Os núcleos de drágeas são providos com revestimentos adequados, opcional- mente entéricossendo usadas, inter alia, soluções de açúcar concentradas que podem compreender goma arábica, talco, polivinilpirrolidona, polietileno glicol e/ou dióxido de titânio, ou soluções de revestimento em solventes or- gânicos adequados ou para a preparação de revestimentos entéricos, solu- ções de preparações de celulose adequadas, taé como ftalato de etilcelulose ou ftalato de hidroxipropilmetilcelulose. As cápsulas são cápsulas preenchi- das a seco de gelatina e cápsulas vedadas macias feitas de gelatina e um plastificante, tal como glicerol ou sorbitol. As cápsulas preenchidas a seco podem compreender o ingrediente ativo na forma de grânulos, por exemplo, como materiais de enchimento, taé como lactose, aglutinantes, taé como amidos, e/ou agentes de deslizamento, taé como talco ou estearato de mag- nésio, e se desejado com estabilizantes. Em cápsulas macias, o ingrediente ativo é preferivelmente dissolvido ou suspenso em excipientes oleosos ade- quados, taé como óleos graxos, óleo de parafina ou polietileno glicóis líqui- dos, sendo possível também para os estabilizantes e/ou agentes antibacteri- anos a serem adicionados. Os corantes ou pigmentos podem ser adiciona- dos aos revestimentos de comprimidos ou drágeas ou invólucros da cápsula, por exemplo, para propósitos de identificação ou para indicar as doses dife- rentes de ingrediente ativo.
Um composto da presente invenção pode ser também usado para vantagem em combinação com pelo menos uma segunda substância farmacológica, por exemplo, a qual é um agente biologicamente ativo, prefe- rencialmente com outros agentes antiproliferativos. Tais agentes antiprolife- rativos incluem, mas não são limitados a, inibidores de aromatase; antiestro- gênios; inibidores de topoisomerase I; inibidores de topoisomerase II; agen- tes ativos de microtúbulo; agentes de alquilação; inibidores de histone dea- cetilase; compostos que induzem os processos de diferenciação celular; ini- bidores de ciclo-oxigenase; inibidores de MMP; inibidores de mTOR; antime- tabolitos antineoplásicos; compostos de platina; compostos direcionando / diminuindo a atividade de uma proteína ou lipídio cinase e ainda os compos- tos antiangiogênicos; compostos que direcionam, diminuem ou inibem a ati- vidade de uma proteína ou lipídio fosfatase; agonistas de gonadorrelina; an- tiandrogênios; inibidores de metionina aminopeptidase; bisfosfonatos; modi- ficadores de resposta biológica; anticorpos antiproliferativos; inibidores de heparanase; inibidores de isoformas oncogênicas de Ras; inibidores de te- lomerase; inibidores de proteassoma; agentes usados no tratamento de ma- Iignidades hematológicas; compostos que direcionam, diminuem ou inibem a atividade de Flt-3; inibidores de Hsp90; e temozolomida (TEMODAL®). O termo "inibidor de aromatase" como usado aqui a seguir se
refere a um composto que inibe a produção de estrogênio, isto é, a conver- são dos substratos androstenodiona e testosterona em estrona e estradiol, respectivamente. O termo inclui, mas não está limitado a asteroides, especi- almente atamestano, exemestano e formestano e, em particular, não- esteroides, especialmente aminoglutetimida, rogletimida, piridoglutetimida, trilostano, testolactona, cetoconazol, vorozol, fadrozol, anastrozol e letrozol. Exemestano pode ser administrado, por exemplo, na forma como ele é co- mercializado, por exemplo, sob a marca comercial AROMASIN. Formestano pode ser administrado, por exemplo, na forma como ele é comercializado, por exemplo, sob a marca comercial LENTARON. Fadrozol pode ser admi- nistrado, por exemplo, na forma como ele é comercializado, por exemplo, sob a marca comercial AFEMA. Anastrozol pode ser administrado, por e- xemplo, na forma como ele é comercializado, por exemplo, sob a marca co- mercial sob a marca comercial ARIMIDEX. Letrozol pode ser administrado, por exemplo, na forma como ele é comercializado, por exemplo, sob a marca comercial FEMARA ou FEMAR. Aminoglutetimida pode ser administrada, por exemplo, na forma como ela é comercializada, por exemplo, sob a marca comercial ORIMETEN. Uma combinação da invenção compreendendo um agente quimioterapêutico que é um inibidor de aromatase particularmente útil para o tratamento dos tumores positivos receptores de hormônio, por exemplo, tumores de mama.
O termo "antiestrogênio" como usado aqui a seguir se refere a
um composto que antagoniza o efeito dos estrogênioste no nível do receptor de estrogênio. O termo inclui, mas não está limitado a tamoxifen, fulvestrant, raloxifeno e cloridrato de raloxifeno. Tamoxifen pode ser administrado, por exemplo, na forma como ele é comercializado, por exemplo, sob a marca comercial NOLVADEX. O cloridrato de raloxifeno pode ser administrado, por exemplo, na forma como ele é comercializado, por exemplo, sob a marca comercial EVISTA. Fulvestrant pode ser formulado como descrito em US 4.659.516 ou ele pode ser administrado, por exemplo, na forma como ele é comercializado, por exemplo, sob a marca comercial FASLODEX. Uma combinação da invenção, compreendendo um agente quimioterapêutico que é um antiestrogênio, é particularmente útil para o tratamento de tumores po- sitivos receptores de estrogênio, por exemplo, tumores de mama.
O termo "antiandrogênio" como usado aqui a seguir se refere a qualquer substância que seja capaz de inibir os efeitos biológicos dos hor- mônios androgênicos e inclui, mas não está limitado a, bicalutamida (CA- SODEX), que pode ser formulada, por exemplo, como descrito em US 4.636.505.
O termo "agonista de gonadorrelina" como usado aqui a seguir inclui, mas não está limitado a, abarelix, goserelina e acetato de goserelina. Goserelina é descrita em US 4.100.274 e pode ser administrada, por exem- plo, na forma como ela é comercializada, por exemplo, sob a marca comer- cial ZOLADEX. Abarelix pode ser formulada, por exemplo, como descrito em US 5.843.901.
O termo "inibidor de topoisomerase I" como usado aqui a seguir inclui, mas não está limitado a, topotecan, gimatecan, irinotecan, camptote- cian e seus análogos, 9-nitrocamptotecin e o conjugado de camptotecin ma- cromolecular PNU-166148 (composto A1 em W099/17804). Irinotecan pode ser administrado, por exemplo, na forma como ele é comercializado, por e- xemplo, sob a marca comercial CAMPTOSAR. Topotecan pode ser adminis- trado, por exemplo, na forma como ele é comercializado, por exemplo, sob a marca comercial HICAMTIN.
O termo "inibidor de topoisomerase II" como usado aqui a seguir
inclui, mas não está limitado às antraciclinas taé como doxorrubicina (inclu- indo a formulação lipossômica, por exemplo, CAELIX), daunorrubicina, epir- rubicina, idarrubicina e nemorrubicina, as antraquinonas mitoxantrona e Io- soxantrona, e as podofilotoxinas etoposídeo e teniposídeo. O etoposídeo pode ser administrado, por exemplo, na forma como ele é comercializado, por exemplo, sob a marca comercial ETOPOFOS. O teniposídeo pode ser administrado, por exemplo, na forma como ele é comercializado, por exem- plo, sob a marca comercial VM 26-BRISTOL. A doxorrubicina pode ser ad- ministrada, por exemplo, na forma como ela é comercializada, por exemplo, sob a marca comercial ADRIBLASTIN ou ADRIAMICIN. A epirrubicina pode ser administrada, por exemplo, na forma como ela é comercializada, por e- xemplo, sob a marca comercial FARMORUBICIN. A idarrubicina pode ser administrada, por exemplo, na forma como ela é comercializada, por exem- plo, sob a marca comercial ZAVEDOS. A mitoxantrona pode ser administra- da, por exemplo, na forma como ela é comercializada, por exemplo, sob a marca comercial NOVANTRON.
O termo "agente ativo de microtúbulo" se refere aos agentes de estabilização de microtúbulo e de desestabilização de microtúbulo e inibido- res de polimerização de microtubulina incluindo, mas não limitados a, taxa- nos, por exemplo, paclitaxel e docetaxel, vinca alcalóides, por exemplo, vin- blastina, especialmente sulfato de vinblastina, vincristina especialmente sul- fato de vincristina, e vinorrelbina, discodermolídeos, colquicina e epotilonas e derivados dos mesmos, por exemplo, epotilona B ou um derivado dos mes- mos. Paclitaxel pode ser administrado, por exemplo, na forma como ele é comercializado, por exemplo, TAXOL. Docetaxel pode ser administrado, por exemplo, na forma como ele é comercializado, por exemplo, sob a marca comercial TAXOTERE. Sulfato de vinblastina pode ser administrado, por e- xemplo, na forma como ele é comercializado, por exemplo, sob a marca co- mercial VINBLASTIN R.P. Sulfato de vincristina pode ser administrado, por exemplo, na forma como ele é comercializado, por exemplo, sob a marca comercial FARMISTIN. Discodermolídeo pode ser obtido, por exemplo, como descrito em US 5.010.099. Também incluídos estão os derivados de Epotilo- na os quais são descritos em WO 98/10121, US 6.194.181, WO 98/25929, WO 98/08849, WO 99/43653, WO 98/22461 e WO 00/31247. Especialmente preferidas são Epotilona A e/ou B.
O termo "agente de alquilação" como usado aqui a seguir inclui, mas não está limitado a, ciclofosfamida, ifosfamida, melfalan ou nitrosoureia (BCNU ou Gliadel). Ciclofosfamida pode ser administrada, por exemplo, na forma como ela é comercializada, por exemplo, sob a marca comercial Cl- CLOSTIN. Ifosfamida pode ser administrada, por exemplo, na forma como ela é comercializada, por exemplo, sob a marca comercial HOLOXAN. O termo "inibidores de histona deacetilase" ou "inibidores de
HDAC" se refere aos compostos os quais inibem a histona deacetilase e os quais possuem atividade antiproliferativa. Isto inclui os compostos descritos em WO 02/22577, especialmente N-hidróxi-3-[4-[[(2-hidroxietil) [2-(1H-indol- 3-il)etil]-amino]metil]fenil]-2E-2-propenamida, N-hidróxi-3-[4-[[[2-(2-metil-1H- indol-3-il)-etil]-amino]metil]fenil]-2E-2-propenamida e sais farmaceuticamente aceitáveis dos mesmos. Inclui ainda especialmente ácido suberoilanilida hi- droxâmico (SAHA).
O termo "antimetabolito antineoplásico" inclui, mas não está limi- tado a, 5-fluorouracila (5-FU); capecitabina; gencitabina; agentes de desme- tilação de DNA, taé como 5-azacitidina e decitabina; metotrexato; edatrexa- to; e antagonistas de ácido fólico taé como pemetrexed. Capecitabina pode ser administrada, por exemplo, na forma como ela é comercializada, por e- xemplo, sob a marca comercial XELODA. Gencitabina pode ser administra- da, por exemplo, na forma como ela é comercializada, por exemplo, sob a marca comercial GEMZAR. Também incluído é o anticorpo monoclonal tras- tuzumab que pode ser administrado, por exemplo, na forma como ele é co- mercializado, por exemplo, sob a marca comercial HERCEPTIN. O termo "composto de platina" como usado aqui a seguir inclui, mas não está limitado a, carboplatina, cis-platina, cisplatina e oxaliplatina. Carboplatina pode ser administrada, por exemplo, na forma como ela é co- mercializada, por exemplo, sob a marca comercial CARBOPLAT. Oxaliplati- na pode ser administrada, por exemplo, na forma como ela é comercializada, por exemplo, sob a marca comercial ELOXATIN.
O termo "compostos que direcionam / diminuem a atividade de uma proteína ou Iipidio cinase e ainda compostos antiangiogênicos" como usado aqui a seguir inclui, mas não está limitado a: inibidores da proteína
tirosina cinase e/ou serina e/ou treonina cinase ou inibidores de lipídio cina- se, por exemplo:
a) compostos que direcionam, diminuem ou inibem a atividade dos recep- tores do fator de crescimento derivado de plaqueta (PDGFR), taé como compostos os quais que direcionam, diminuem ou inibem a atividade
de PDGFR, especialmente compostos que inibem o receptor de PDGF,
por exemplo, um derivado de N-fenil-2-pirimidina-amina, por exemplo, imatinib, SU101, SU6668, e GFB-111;
b) compostos que direcionam, diminuem ou inibem a atividade de recep- tores do fator de crescimento de fibroblasto (FGFR);
c) compostos que direcionam, diminuem ou inibem a atividade do recep- tor I do fator de crescimento do tipo insulina (IGF-IR), especialmente os compostos que inibem o IGF-IR, taé como aqueles compostos descri- tos em WO 02/092599;
d) compostos que direcionam, diminuem ou inibem a atividade do recep-
tor de Trk da família tirosina cinase;
e) compostos que direcionam, diminuem ou inibem a atividade do recep- tor de Axl da família tirosina cinase;
f) compostos que direcionam, diminuem ou inibem a atividade do recep- tor de c-Met;
g) compostos que direcionam, diminuem ou inibem a atividade do recep- tor de c-Kit tirosina cinases - (parte da família PDGFR), taé como com- postos que direcionam, diminuem ou inibem a atividade do receptor de c-Kit da família tirosina cinase, especialmente compostos que inibem o receptor de c-Kit, por exemplo, imatinib;
compostos que direcionam, diminuem ou inibem a atividade dos mem- bros da família c-Abl e seus produtos de fusão de gene (por exemplo, BCR-AbI cinase), taé como compostos que direcionam, diminuem ou i- nibem a atividade dos membros da família c-Abl e seus produtos de fu- são de gene, por exemplo, um derivado de N-fenil-2-pirimidina-amina, por exemplo, imatinib; PD180970; AG957; NSC 680410; ou PD173955 de ParkeDavis;
i) compostos que direcionam, diminuem ou inibem a atividade dos membros da família proteína cinase C (PKC) e Raf de seri- na/treoninacinases, membros da família MEK, SRC, JAK, FAK, PDK e membros da família Ras/MAPK, ou família Pl(3)cinase, ou família cinase relacionada à Pl(3)-cinase, e/ou membros da família cinase dependente de ciclina (CDK) e são especialmente aqueles derivados de estaurosporina descritos em US 5.093.330, por exemplo, midostaurina; exemplos de outros com- postos incluem, por exemplo,UCN-01, safingol, BAI 43-9006, Briostatin 1, Perifosina llmofosina; RO 318220 e RO 320432; GO 6976; Isis 3521; LI333531/LI379196; compostos de isoquinolina taé como aqueles descritos em WO 00/09495; FTIs; PD184352 ou QAN697 (um inibidor de P13K); compostos que direcionam, diminuem ou inibem a atividade de uma proteína-tirosina cinase, taé como mesilato de imatinib (GLI- VEC/GLEEVEC) ou tirfostina. Uma tirfostina é preferivelmente um composto de baixo peso molecular (Mr < 1500), ou um sal farmaceuti- camente aceitável do mesmo, especialmente um composto seleciona- do da classe da benzilidenomalonitrila ou da S-arilbenzenomalonirila ou da classe do bissubstrato de quinolina dos compostos, mais especial- mente qualquer composto selecionado do grupo que consiste em Tir- fostina A23/RG-50810; AG 99; Tirfostina AG 213; Tirfostina AG 1748; Tirfostina AG 490; Tirfostina B44; Tirfostina enântiômero B44 (+); Tir- fostina AG 555; AG 494; Tirfostina AG 556, AG957 e adafostina ada- mantil éster de ácido (4-{[(2,5-di-hidroxifenil) metil] aminoj-benzoico; NSC 680410, adafostina); e k) compostos que direcionam, diminuem ou inibem a atividade da família de receptor tirosina cinases do fator de crescimento epidermal (EGFR,
ErbB2, ErbB3, ErbB4 como homo- ou heterodímeros), taé como com- postos que direcionam, diminuem ou inibem a atividade da família re- ceptora do fator de crescimento epidermal são especialmente compos- tos, proteínas ou anticorpos que inibem os membros da família do EGF receptor tirosina cinase, por exemplo, EGF receptor, ErbB2, ErbB3 e
ErbB4 ou se ligam a Iigantes relacionados a EGF ou EGF, e são em particular aqueles compostos, proteínas ou anticorpos monoclonais ge- ralmente e epecificamente descritos em WO 97/02266, por exemplo, o composto do exemplo 39, ou em EP 0 564 409, WO 99/03854, EP 0520722, EP 0 566 226, EP 0 787 722, EP 0 837 063, US 5,747,498,
WO 98/10767, WO 97/30034, WO 97/49688, WO 97/38983 e, especi- almente, WO 96/30347 (por exemplo, o composto conhecido como CP 358774), WO 96/33980 (por exemplo, o composto ZD 1839) e WO 95/03283 (por exemplo, o composto ZM105180); por exemplo trastu- zumab (HerpetinR), cetuximab, Iressa, erlotinib (Tarceva™), CI-1033,
EKB-569, GW-2016, E1.1, E2.4, E2.5, E6.2, E6.4, E2.11, E6.3 ou E7.6.3, e derivados de 7H-pirrolo-[2,3-d]pirimidina os quais são descri- tos em WO 03/013541.
Outros compostos antiangiogênicos incluem os compostos que têm um outro mecanismo para a sua atividade, por exemplo, não relaciona- do à inibição da proteína ou lipídio cinase, por exemplo, talidomida (TALO- MID) e TNP-470.
Compostos que direcionam, diminuem ou inibem a atividade de uma proteína ou lipídio fosfatase são, por exemplo, inibidores de fosfatase 1, fosfatase 2A, PTEN ou CDC25, por exemplo, ácido ocadaico ou um derivado do mesmo.
Compostos que induzem os processos de diferenciação celular são, por exemplo, ácido retinoico, α- γ- ou δ-tocoferol ou a- γ- ou δ- tocotrienol.
O termo "inibidor de ciclo-oxigenase" como usado aqui a seguir inclui, mas não está limitado a, por exemplo, inibidores de Cox-2, ácido 2- arilaminofenilacético substituído por 5-alquila e derivados, taé como celeco- xib (CELEBREX), rofecoxib (VIOXX), etoricoxib, valdecoxib ou um ácido 5- alquil-2-arilaminofenilacético, por exemplo, ácido 5-metil-2-(2'-cloro-6'- fluoroanilino)fenil acético, lumiracoxib.
O termo "inibidores de mTOR" se refere a compostos que inibem o alvo mamífero de rapamicina (mTOR) e que possuem a atividade antiproli- ferativa taé comosirolimus (Rapamune®), everolimus (Certican™), CCI-779 e ABT578.
O termo "bisfosfonatos" como usado aqui a seguir inclui, mas não está limitado a, ácido etridônico, clodrônico, tiludrônico, pamidrônico, alendrônico, ibandrônico, risedrônico e zoledrônico. "ácido etridônico" pode ser administrado, por exemplo, na forma como ele é comercializado, por e- xemplo, sob a marca comercial DIDRONEL. "Ácido clodrônico" pode ser administrado, por exemplo, na forma como ele é comercializado, por exem- plo, sob a marca comercial BONEFOS. "Ácido tiludrônico" pode ser adminis- trado, por exemplo, na forma como ele é comercializado, por exemplo, sob a marca comercial SKELID. "Ácido pamidrônico" pode ser administrado, por exemplo, na forma como ele é comercializado, por exemplo, sob a marca comercial AREDIA™. "Ácido Alendrônico" pode ser administrado, por exem- plo, na forma como ele é comercializado, por exemplo, sob a marca comer- ciai FOSAMAX. "Ácido Ibandrônico" pode ser administrado, por exemplo, na forma como ele é comercializado, por exemplo, sob a marca comercial BON- DRANAT. "Ácido Risedrônico" pode ser administrado, por exemplo, na forma como ele é comercializado, por exemplo, sob a marca comercial ACTONEL. "Ácido Zoledrônico" pode ser administrado, por exemplo, na forma como ele é comercializado, por exemplo, sob a marca comercial ZOMETA.
O termo "inibidor de heparanase" como usado aqui a seguir se refere aos compostos que direcionam, diminuem ou inibem a degradação do sulfato de heparina. O termo inclui, mas não está limitado a, PI-88.
O termo "modificador da resposta biológica" como usado aqui a seguir se refere a uma Iinfocina ou interferons, por exemplo, interferon γ.
O termo "inibidor de isoformas oncogênicas de Ras", por exem- pio, H-Ras, K-Ras, ou N-Ras, como usado aqui a seguir se refere aos com- postos que direcionam, diminuem ou inibem a atividade de oncogênica de Ras, por exemplo, um "inibidor de farnesil transferase", por exemplo, L- 744832, DK8G557 ou R115777 (Zarnestra).
O termo "inibidor de telomerase" como usado aqui a seguir se refere aos compostos que direcionam, diminuem ou inibem a atividade da telomerase. Compostos que direcionam, diminuem ou inibem a atividade da telomerase são especialmente os compostos que inibem o receptor da telo- merase, por exemplo, telomestatina.
O termo "inibidor de metionina aminopeptidase" como usado aqui a seguir se refere aos compostos que direcionam, diminuem ou inibem a atividade de metionina aminopeptidase. Compostos que direcionam, dimi- nuem ou inibem a atividade de metionina aminopeptidase são, por exemplo, bengamida ou um derivado do mesmo.
O termo "inibidor de proteassoma" como usado aqui a seguir se refere aos compostos que direcionam, diminuem ou inibem a atividade da proteassoma. Compostos que direcionam, diminuem ou inibem a atividade da proteassoma incluem, por exemplo, PS-341 e MLN 341.
O termo "inibidor de matriz metaloproteinase" ou ("inibidor de MMP") como usado aqui a seguir inclui, mas não está limitado a, inibidores de colágeno peptidomiméticos e não peptidomiméticos, derivados de tetraci- clina, por exemplo, inibidor de hidroxamato peptidomimético batimastat e seu análogo oralmente biodisponível marimastat (BB-2516), prinomastat (AG3340), metastat (NSC 683551) BMS-279251, BAI 12-9566, TAA211,
MMI270B ou AAJ996. O termo "agentes usados no tratamento de malignidades hema-
tológicas" como usado aqui a seguir inclui, mas não está limitado a, inibido- res de tirosina cinase do tipo FMS, por exemplo, os compostos que direcio- nam, diminuem ou inibem a atividade de Flt-3; interferon, 1-b-D- arabinofuransilcitosina (ara-c) e bissulfan; e inibidores de ALK, por exemplo, os compostos que direcionam, diminuem ou inibem a Iinfoma cinase anaplá- sica.
O termo "compostos que direcionam, diminuem ou inibem a ati-
vidade de Flt-3" são especialmente os compostos, proteínas ou anticorpos que inibem Flt-3, por exemplo, PKC412, midostaurina, um derivado de es- taurosporina, SU11248 e MLN518.
O termo "inibidores de HSP90" como usado aqui a seguir inclui, mas não está limitado a, compostos que direcionam, diminuem ou inibem a atividade intrínsica de ATPase de HSP90; que degradam, direcionam, dimi- nuem ou inibem as proteínas cliente HSP90 por meio do caminho de ubiqui- tina proteassoma. Compostos que direcionam, diminuem ou inibem a ativi- dade de intrínseca de ATPase de HSP90 são especialmente os compostos, proteínas ou anticorpos que inibem a atividade de ATPase de HSP90, por exemplo, 17-alilamino,17-demetoxigeldanamicina (17AAG), um derivado de geldanamicina; outros compostos relacionados à geldanamicina; radicicol e inibidores de HDAC.
O termo "anticorpos antiproliferativos" como usado aqui a seguir inclui, mas não está limitado a, trastuzumab (Herceptin®), Trastuzumab- DM1, bevacizumab (Avastin®), rituximab (Rituxan®), PR064553 (anti-CD40) e anticorpo 2C4. Por anticorpos entende-se, por exemplo, os anticorpos mo- noclonais intactos, anticorpos policlonais, anticorpos multiespecíficos forma- dos a partir de pelo menos 2 anticorpos intactos, e fragmentos de anticorpos desde que eles exibam a atividade biológica desejada.
Para o tratamento da leucemia mieloide aguda (AML), compos- tos da fórmula I podem ser usados em combinação com terapias para Ieu- cemia-padrão, especialmente em combinação com as terapias usadas para o tratamento de AML. Em particular, os compostos da fórmula I podem ser administrados em combinação com, por exemplo, inibidores de farnesil transferase e/ou outros fármacos úteis para o tratamento de AML, taé como Daunorrubicina, Adriamicina, Ara-C, VP-16, Teniposídeo, Mitoxantrona, Idar- rubicina, Carboplatina e PKC412.
A estrutura dos agentes ativos identificados pelos números de código, marcas comerciais ou genéricas pode ser tirada da edição atual do compêndio padrão "The Merck Index" ou dos bancos de dados, por exemplo, Patentes Internacionais (por exemplo, publicações mundiais IMS).
Os compostos mencionados acima, os quais podem ser usados em combinação com um composto da presente invenção podem ser prepa- rados e administrados como descrito na técnica tal como nos documentos citados acima.
Um composto da presente invenção pode também ser usado
para vantagem em combinação com processos terapêuticos conhecidos, por exemplo, a administração de hormônios ou especialmente a radiação.
Um composto da presente invenção pode em particular ser usa- do como um radiossensibilizador, especialmente para o tratamento de tumo-
res os quais exibem pobre sensibilidade à radioterapia.
Um composto da presente invenção pode ser usado para qual- quer método ou uso como descrito aqui a seguir sozinho ou em combinação com uma ou mais, pelo menos uma, outra segunda substância farmacológi- ca.
Em outro aspecto, a presente invenção provê:
Uma combinação de um composto da presente invenção com pelo me- nos uma segunda substância farmacológica;
Uma combinação farmacêutica compreendendo um composto da pre- sente invenção em combinação com pelo menos uma segunda subs-
tância farmacológica;
Uma composição farmacêutica compreendendo um composto da pre- sente invenção em combinação com pelo menos uma segunda subs- tância farmacológica e um ou mais excipientes farmaceuticamente a- ceitável (eis).;
- Um composto da presente invenção em combinação com pelo menos uma segunda substância farmacológica, por exemplo, na forma de uma combinação ou composição farmacêutica, para o uso em qualquer mé- todo como definido aqui a seguir, por exemplo.
Uma combinação, uma combinação farmacêutica ou uma composição farmacêutica, compreendendo um composto da presente invenção e pelo menos uma segunda substância farmacológica para o uso como produto farmacêutico;
O uso como um produto farmacêutico de um composto da presente invenção em combinação com pelo menos uma segunda substância farmacológica, por exemplo, na forma de uma combinação ou compo- sição farmacêutica;
- O uso de um composto da presente invenção para a produção de um medicamento para o uso em combinação com uma segunda substân- cia farmacológica
Um método para o tratamento de distúrbios para o tratamento de dis- túrbios responsivos à modulação da proteína cinase em um indivíduo em necessidade do mesmo, compreendendo a coadministração, con-
comitantemente ou em seqüência, de uma quantidade terapeuticamen- te eficaz de um composto da presente invenção e pelo menos uma se- gunda substância farmacológica, por exemplo, na forma de uma com- binação ou composição farmacêutica; - Um composto da presente invenção em combinação com pelo menos uma segunda substância farmacológica, por exemplo, na forma de uma combinação ou composição farmacêutica, para o uso na preparação de um medicamento para o tratamento de distúrbios responsivos à modu- lação da proteína cinase. Combinações incluem as combinações fixas, nas quais um com-
posto da presente invenção e pelo menos uma segunda substância farmaco- lógica na mesma formulação; kits, nos quais um composto da presente in- venção e pelo menos uma segunda substância farmacológica em formula- ções separadas são providos no mesmo pacote, por exemplo, com a intru- ção para a coadministração; e combinações livres nas quais um composto da presente invenção e pelo menos uma segunda substância farmacológica são acondicionados separadamente, mas a intrução para a administração concomitante ou seqüencial é dada.
Em outro aspecto, a presente invenção provê: um pacote farmacêutico compreendendo uma primeira substância far- macológica a qual é um composto da presente invenção e pelo menos uma segunda substância farmacológica, além das instruções para a
administração combinada;
um pacote farmacêutico compreendendo um composto da presente invenção além das instruções para a administração combinada com pe- lo menos uma segunda substância farmacológica;
- um pacote farmacêutico compreendendo pelo menos uma segunda substância farmacológica além das instruções para a administração combinada com um composto da presente invenção.
O tratamento com combinações de acordo com a presente in- venção pode prover melhorias em comparação ao tratamento único.
Em outro aspecto, a presente invenção provê:
uma combinação farmacêutica compreendendo uma quantidade de um composto da presente invenção e uma quantidade de uma segunda substância farmacológica, em que as quantidades são apropriadas pa- ra produzir um efeito terapêutico sinergístico;
- um método para a melhoria da utilidade terapêutica de um composto da presente invenção compreendendo a coadministração, por exemplo, concomitantemente ou em sequencia, de uma quantidade terapeutica- mente eficaz de um composto da presente invenção e uma segunda substância farmacológica;
- um método para a melhoria da utilidade terapêutica de uma segunda substância farmacológica compreendendo a coadministração, por e- xemplo, concomitantemente ou em sequencia, de uma quantidade te- rapeuticamente eficaz de um composto da presente invenção e uma segunda substância farmacológica;
Uma combinação da presente invenção e uma segunda subs-
tância farmacológica como uma combinação em parceria podem ser admi- nistradas por qualquer via convencional, por exemplo, como determinado acima para um composto da presente invenção. Um segundo fármaco pode ser administrado em dosagens como apropriado, por exemplo, em faixas de dosagem que são similares àquelas usadas para o tratamento único ou, por exemplo, em caso de sinergia, mesmo abaixo de faixas de dosagem con- vencionais.
Os exemplos a seguir ilustram a invenção sem limitar o escopo da mesma. As temperaturas são medidas em graus Celsius. A menos que indicado o contrário, as reações ocorrem à temperatura ambiente (t.a.).
Os valores de Rf em TLC indicam a razão da distância movida por cada substância até a distância movida pelo eluente frontal. Os valores de Rf para TLC são medidos em placas de TLC de 5 χ 10 cm, sílica-gel F254, Merck, Darmstadt, Germany. Condições de HPLC Analíticas Sistema 1
Gradiente Linear 2-100% de CH3CN (0,1% de TFA) e H2O (0,1%
de TFA) em 7min + 2min 100% de CH3CN (0,1% de TFA); detecção a 215 nm, taxa de fluxo de 1 mL/min a 30°C. Coluna: Nucleosil 100-3 C18HD (125 χ 4mm) Abreviações DMF N,N-dimetilformamida EtOAc acetato de etila EtOH etanol h hora (s)
HPLC Cromatografia Líquida de Alto Desempenho min minuto (s)
MS-ES espectrometria de massa por eletrosprai Rf razão de frentes em TLC
t.a. temperatura ambiente TBME terc. Butil metil éter TFA ácido trifluoroacético
THF tetra-hidrofurano
TLC cromatografia de camada fina ír tempo de retenção
UV Ultravioleta
Procedimento Geral para a Síntese de blocos de construção de anilina Ilustrado para N-(3-amino-4-metil-fenil)-3-trifluorometil-benzamida
Hí°ti ? h^Vi 9 s
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C1F C-F ' C3F
N-(3-amino-4-metil-fenil)- 3-trifluorometil-benzamida
(A) (B) (C)
O composto N-(3-amino-4-metil-fenil)-3-trifluorometil-benzamida
é obtido por hidrogenação do composto nitro correspondente (N-(4-metil-3- nitro-fenil)-3-trifluorometil-benzamida, (A)) com Níquel de Raney em metanol a t.a.. O produto é obtido em alto rendimento. O composto nitro intermediário (A)1 N-(3-nitro-4-metil-fenil)-3-trifluorometil-benzamida, é obtido pela reação de 4-metil-3-nitro-fenilamina (B) com cloreto de 3-trifluorometil-benzoíla (C) na presença de trietilamina em CH2CI2 a t.a.. O intermediário (A) é obtido em bom rendimento. Anilinas diferentes similares foram descritas antes na litera- tura e depósitos de patente (por exemplo, CAS N0 30069-31-9). Para o aco- plamento, os cloretos ácidos correspondentes são usados. O derivado reverso de 3-amino-benzamida, 3-amino-4-metil-N-
(3-trifluorometil-fenil)-benzamida, é sintetizado analogamente àquele proce- dimento geral, mas usando materiais de partida apropriados. Exemplo 1
[2-metil-5-(3-Trifluorometil-fenilcarbamoil)-fenil]-amida de ácido pirazolo [1,5- a] pirimidina-6-carboxílico Composto da Fórmula
135 mg de cloreto de pirazolo[1,5-a]pirimidina-6-carbonila são dissolvidos em 5 ml de THF anidro e a mistura obtida é tratada com 189 mg de N-(3- amino-4-metil-fenil)-3-trifluorometil-benzamida a t.a. Após a conclusão (1 h), a suspensão amarelada obtida é filtrada e lavada com 5 ml de THF. A partir da mistura obtida, o solvente é evaporado e o resíduo de evaporação é submetido à cromatografia (35g de RS7C)-SiOH Chromabond, ISCO Sg-100; eluindo com TBME). [2-metil-5-(3-trifluorometil-fenilcarbamoil)-fenil]-amida de ácido pirazolo [1,5-a] pirimidina-6-carboxílico é obtida a qual é submetida à cristalização em MeOH.
p.f. 222-224°C; MS(ESI+):m/z= 439,8 (M+H)+; HPLC: tRet = 5.67 minutos (Sis- tema 1). Etapa 1.1:
Etil éster de ácido 7-hidróxi-pirazolo [1,5-aT pirimidina-6-carboxílico Referência de literatura: Iasuo Makisumi; Chem.Farm.Bull. 1962; Vol. 10; p. 620-626.
5,10 g de 2H-pirazol-3-ilamina são dissolvidos em 120 ml de EtOH e a mistu- ra obtida é tratada com uma solução de 13,4 g de dietil éster de ácido 2- etoximetileno-malônico em 120 ml de EtOH a t.a.. A solução amarelada obti- da é agitada em refluxo por 19 h. À mistura obtida, 60 ml de ácido acético são adicionados e a agitação em refluxo é continuada por outras 57 horas. Uma suspensão branca é obtida a qual é resfriada até a t.a. Um sólido cris- taliza, o produto cristalino é filtrado e seco. Etil éster de ácido 7-hidróxi- pirazolo [1,5-a] pirimidina-6-carboxílico é obtido, p.f. 81-810C; MS(ESI+):m/z= 254,1 (M+H)+; HPLC: tRet = 4,71 minutos (Sistema 1). Etapa 1.2:
Etil éster de ácido 7-cloro-pirazolo [1,5-al pirimidina-6-carboxílico Referência de literatura: Robert H. Springer; Μ. B. Scholten; Darrell E. O1Bri- en; Tomas Novinson; Jon P. Miller; e Roland K. Robins; J.Med.Chem. 1982;
Vol. 25; p.235-242.
8,98 g de etil éster de ácido 7-hidróxi-pirazolo [1,5-a] pirimidina-6-carboxílico é suspenso em 100 ml de POCI3 e 11,76 ml de Ν,Ν-dietilanilina são adicio- nados a t.a.. A suspensão levemente amarelada é aquecida lentamente ao refluxo e mantida em agitação por 2 h. A mistura obtida é resfriada até a t.a. e POCI3 é removido sob pressão reduzida e o resíduo oleoso obtido é der- ramado em água gelada. A mistura obtida é extraída com TBME, a fase or- gânica obtida é lavada com uma solução saturada, aquosa de NaHCO3 e água, seca e concentrada sob pressão reduzida. O resíduo obtido é cristali- zado de n-heptano. Etil éster de ácido 7-cloro-pirazolo [1,5-a] pirimidina-6- carboxílico é obtido.
p.f. 93-95°C; HPLC: tRet = 4.73 minutos (Sistema 1) Etapa 1.3:
Etil éster de ácido pirazolo [1,5-a] pirimidina-6-carboxílico 2,05 g de etil éster de ácido 7-cloro-pirazolo [1,5-a] pirimidina-6-carboxílico são dissolvidos em 100 ml de EtOH e, à mistura obtida, 0,2 g de Pd/C a 5% e 734 mg de acetato de sódio anidro é adicionado. A mistura obtida é hidro- genada a t.a. sob pressão normal por 2,5 h. A partir da mistura obtida, o ca- talisador é removido, o solvente é evaporado e o resíduo de evaporação ob- tido é submetido à cromatografia (120g de Redisep, ISCO Sg-100; eluindo com EtOAc:hexano a 1:1). Etil éster de ácido pirazolo [1,5-a] pirimidina-6- carboxílico o qual é cristalizado a partir de EtOH.
p.f. 78-79°C; MS(ESI+):m/z= 191.9 (M+H)+; HPLC: tRet = 4.38 minutos (Sis- tema 1).
Além da adição do etil éster de ácido pirazolo [1,5-a] pirimidina- 6-carboxílico, outro intermediário, a saber etil éster de ácido 4,7-di-hidro- pirazolo [1,5-a] pirimidina-6-carboxílico é isolado na forma cristalina (p.f. 198- 200°C; MS(ESI+):m/z= 194 (M+H)+; HPLC: tRet = 3,91 minutos (Sistema 1) da mistura de reação que é útil no exemplo de síntese 3. Etapa 1.4:
Ácido pirazolo [1,5-aT pirimidina-6-carboxílico
350 mg de etil éster de ácido pirazolo [1,5-a] pirimidina-6-carboxílico são suspensos em 8 ml de NaOH a 2N e a mistura obtida é agitada a t.a. por 1 h e 10 ml de ácido acético são adicionados. Da mistura obtida, o solvente é removido sob pressão reduzida (alto vácuo, 30°C). O resíduo obtido é trata- do com 50 ml de água e extraído com EtOAc. A fase orgânica obtida é lava- da com água, seca e concentrada sob pressão reduzida até um volume pe- queno. Ácido pirazolo [1,5-a] pirimidina-6-carboxílico cristaliza e é filtrado, p.f. 228-233°C; MS(ESI+):m/z= 63.9 (M+H)+;HPLC: tRet = 3.39 minutos (Sis- tema 1). Etapa 1.5:
Cloreto de pirazolo f1,5-al pirimidina-6-carbonila 105 mg de ácido pirazolo[1,5-a]pirimidina-6-carboxílico são suspensos em 2 ml de cloreto de tionila e a mistura obtida é agitada em refluxo por 45 min (banho = 90°C). A mistura obtida é resfriada até a t.a. e o solvente é removi- do sob pressão reduzida. O resíduo obtido é tratado com 5 ml de CH2CI2 e evaporado novamente, duas vezes. Cloreto de pirazolo [1,5-a] pirimidina-6- carbonila é obtido é pode ser usado sem outra purificação. Exemplo 2
[2-metil-5-(3-Trifluorometil-benzoilamino)-fenil]-amida de ácido pirazolo [1,5- a] pirimidina-6-carboxílico da fórmula
é preparado analogamente ao método (s) como descrito no Exemplo 1 mas usando os materiais de partida apropriados.
p.f. 239-2410C; MS(ESI+):m/z= 439,9 (M+H)+; HPLC: tRet = 5,55 minutos (Sis- tema 1). Exemplo 3 [2-metil-5-(3-Trifluorometil-fenilcarbamoil)-fenil]-amida de ácido 4,7-di-hidro- pirazolo[1,5-a]pirimidina-6-carboxílico da fórmula
75 mg de etil éster de ácido 4,7-di-hidro-pirazolo [1,5-a] pirimidina-6- carboxílico etil éster de ácido são dissolvidos em 3 ml de DMF a t.a. e a mis- tura obtida é tratada com 134 mg de N-(3-amino-4-metil-fenil)-3-trifluorometil- benzamida. A mistura é resfriada até O0C e o anidrido propilfosfônico (1,09 g/ml), 0,318 ml de trietilamina e 22,7 mg de 4-dimetilaminopiridina são adi- cionados. A mistura obtida é removida do banho gelado e a agitação é conti- nuada por 1 h a t.a. A mistura obtida é derramada em salmoura e a mistura obtida é extraída com EtOAc. A fase orgânica obtida é lavada com NaHCO3 saturado, aquoso e salmoura e seco. A mistura obtida é concentrada sob pressão reduzida e o resíduo é tratado com 5 ml de EtOAc. [2-metil-5-(3- Trifluorometil-fenilcarbamoil)-fenil]-amida de ácido 4,7-di-hidro-pirazolo [1,5- a] pirimidina-6-carboxílico cristaliza e o produto cristalino é ainda submetido à cromatografia (12 g de Redisep, ISCO Sg-100; eluindo com CH2CI2ICH3OH 95:5). p.f. 259-263°C; MS(ESI+):m/z= 442 (M+H)+; HPLC: tRet = 5,35 minutos (Sistema 1). Exemplo 4
(2,6-Dimetil-fenil)-amida de ácido 3-[3-(4-metil-piperazin-1-il)-fenil]-pirazolo [1,5-a] pirimidina-6-carboxílico da fórmula CF.
H,C
CK é preparado analogamente ao método (s) como descrito no exemplo 1 mas usando os materiais de partida apropriados.
p.f. 227-229°C; MS(ESI+):m/z= 441,1 (M+H)+; HPLC: tRet = 5,05 minutos (Sis- tema 1).
Ácido [3-(4-Metil-piperazin-1-il)-fenil]-pirazolo [1,5-a] pirimidina-6-carboxílico é preparado analogamente ao método como descrito no exemplo 1, etapa 1.1, mas usando materiais de partida apropriados, p.f. 274-281 °C; MS(ESI+):m/z= 338,1 (M+H)+; HPLC: tRet = 4,28 minutos (Sistema 1). A sín- tese de 4-[3-(4-Metil-piperazin-1-il)-fenil]-1/-/-pirazol-3-ilamina é descrita em W02005/070431. Exemplo 5
(2,6-Dimetil-fenil)-amida de ácido 3-(3,4-dimetóxi-fenil)-pirazolo [1,5-a] piri- midina-6-carboxílico
é preparado analogamente ao método (s) como descrito no exemplo 1 mas usando os materiais de partida apropriados.
p.f. 230-232°C; MS(ESf):m/z= 403 (M+H)+; HPLC: tRet = 5,63 minutos (Sis- tema 1).
Ácido 3-(3,4-dimetóxi-fenil)-pirazolo [1,5-a] pirimidina-6-carboxílico é prepa- rado analogamente ao método como descrito no exemplo 1, etapa 1.1, mas usando os materiais de partida apropriados.
p.f. 229-231 °C; MS(ESI+):m/z= 300,0 (M+H)+; HPLC: tRet = 4,85 minutos (Sis- tema 1).
o
\
A síntese de 4-(3,4-dimetóxi-fenil)-2H-pirazol-3-ilamina é descrita
em W02005/070431. Exemplo 6
[5-(4-flúor-3-trifluorometil-benzoilamino)-2-metil-fenil]-amida de ácido pirazolo [1,5-a] pirimidina-6-carboxílico da fórmula
é preparado analogamente ao método como descrito no exemplo 1, etapa 1.1, mas usando os materiais de partida apropriados.
p.f. 267-269°C; MS(ESI+):m/z= 457,9 (M+H)+; HPLC: tRet = 5,54 minutos (Sis- tema 1). Exemplo 7
[5-(4-metóxi-3-trifluorometil-benzoilamino)-2-metil-fenil]-amida de ácido pira- zolo [1,5-a] pirimidina-6-carboxílico da fórmula
é preparado analogamente ao método como descrito no exemplo 1 mas u- sando os materiais de partida apropriados.
p.f. 256-258°C; MS(ESI+):m/z= 469,9 (M+H)+; HPLC: tRet = 5,54 minutos (Sis- tema 1). Exemplo 8
Inibição da Atividade de EfB4 Cinase
Usando o sistema de teste descrito acima na descrição geral, os compostos dos Exemplos 1 e 2 são testados quanto à sua capacidade de inibir a EfB4 cinase. Os valores de IC50 (μΐηοΙ/Ι) especialmente na faixa dada na descrição geral são encontrados. A atividade biológica dos compostos dos Exemplos 1 a 3 são testados de acordo com os métodos descritos ante- riormente (EfB4 ELISA) e todos os 3 compostos exibem valores de IC5o en- tre 0,1 e 1,5 μΜ. Exemplo 9
Cápsulas macias compreendendo um composto da fórmula I 5000 cápsulas de gelatina macias, cada uma compreendendo como ingredi- ente ativo 0,05 g de qualquer um dos compostos da fórmula I indicados em qualquer um dos Exemplos 1 a 7, como preparado a seguir: Composição
Ingrediente ativo 250 g
Lauroglicol 2 litros
Processo de Preparação: o ingrediente ativo pulverizado é suspenso em Lauroglicol* (laurato de propileno glicol, Gattefossé S.A., Saint Priest, Fran- ce) e moído em um pulverizador a úmido para produzir um tamanho de par- tícula de cerca de 1 a 3 μιτι. 0,419 g de porções da mistura é a seguir intro- duzido em cápsulas de gelatina macias usando uma máquina de enchimento de cápsula. Exemplo 10
Comprimidos compreendendo um composto da formula I
Comprimidos, compreendendo, como ingrediente ativo 100 mg de qualquer um dos compostos da formula I indicados em qualquer um dos Exemplos 1 a 7, são preparados com a seguinte composição seguindo pro-
cedimentos padrão: Composição
Ingredienteativo 100mg
Lactose cristalina 240 mg
Avicel 80 mg
PVPPXL 20 mg
Aerosil 2 mg
estearato de magnésio 5 mg
447 mg
Fabricação: o ingrediente ativo é misturado com os materiais veículo e pren- sados por meio de uma máquina de formação de comprimidos (Korsch EKO, diâmetro do selo de 10 mm). Avicel® é celulose microcristalina (FMC, Filadélfia, USA). PVPP- XL é polivinilpolipirrolidona, reticulada (BASF, Germany). Aerosil® é dióxido de silício (Degussa, Germany).

Claims (13)

1. Composto da fórmula <formula>formula see original document page 65</formula> em que R1 ou não está presente, ou é H ou Ci.7alquila; R2 é H, fenila mono ou dissubstituída por Ci_7alcóxi ou por uma heterociclila contendo N que tem 6 átomos no anel, a dita heterociclila sendo opcional- mente substituída por C-i_7alquila, R3 é Ci-7alquila, ou -NH-CO-fenila ou -CO-NH-fenila, em que a dita fenila é não-substituída ou substituída por C-|.7alquila, haloC-i.7alquila, C-i_7alcóxi ou halogênio, n é 0 a 2, com a condição de que quando R1 não está presente, a linha pontilhada representa duas ligações duplas entre N1 e C2, e C3 e C4, do anel de pirimidina resultante, ou, quando R1 é hidrogênio, a linha pontilhada representa uma ligação dupla entre C2 e C3 do anel de 1,4-di-hidropirimidina resultante.
2. Composto de acordo com a reivindicação 1, em que R1 não está presente ou é H. R2 é hidrogênio, fenila mono ou dissubstituída por Ci.4alcóxi, ou fenila subs- tituída por uma heterociclila saturada tendo 6 átomos no anel e 1 ou 2 hete- roátomos de nitrogênio, a dita heterociclila sendo opcionalmente substituída por Ci_4alquila, por exemplo, piperazinila substituída por metila. η é 1 ou 2, e R3 é C1-Aalquila, ou -NH-CO-fenila ou -CO-NH-fenila, em que a dita fenila é não-substituída ou substituída por Ci-4alquila, haloCi. 4alquila, C1^alcoxi ou halogênio.
3. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, o qual é selecionado do grupo que consiste em: [2-metil-5-(3-trifluorometil-fenilcarbamoil)-fenil]-amida de ácido pirazolo [1,5- a] pirimidina-6-carboxílico, [2-metil-5-(3-trifluorometil-benzoilamino)-fenil]-amida de ácido pirazolo [1,5-a] pirimidina-6-carboxílico, [2-metil-5-(3-trifluorometil-fenilcarbamoil)-fenil]-amida de ácido 4,7-di-hidro- pirazolo [1,5-a] pirimidina-6-carboxílico, (2,6-dimetil-fenil)-amida de ácido 3-[3-(4-metil-piperazin-1-il)-fenil]-pirazolo [1,5-a] pirimidina-6-carboxílico, (2,6-dimetil-fenil)-amida de ácido 3-(3,4-dimetóxi-fenil)-pirazolo [1,5-a] pirimi- dina-6-carboxílico, [5-(4-flúor-3-trifluorometil-benzoilamino)-2-metil-fenil]-amida de ácido pirazolo [1,5-a] pirimidina-6-carboxílico, e [5-(4-metóxi-3-trifluorometil-benzoilamino)-2-metil-fenil]-amida de ácido pirazolo [1,5-a] pirimidina-6-carboxílico.
4. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3 na forma de um sal.
5. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4 para o uso como um produto farmacêutico.
6. Composição farmacêutica compreendendo um composto co- mo definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 4 em associação com pelo menos um excipiente farmaceuticamente aceitável.
7. Método de tratamento de distúrbios responsivos à modulação da proteína cinase, cujo tratamento compreende a administração a um indi- víduo em necessidade de tal tratamento de uma quantidade terapeuticamen- te eficaz de um composto como definido em qualquer uma das reivindica- ções 1 a 4.
8. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4 para a produção de um medicamento para o tratamento de distúrbios responsivos à modulação da proteína cinase.
9. Composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4 para o tratamento de distúrbios responsivos à modulação da proteína cinase.
10. Método de tratamento de acordo com a reivindicação 7, ou um composto de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 ou 9, onde a doença responsiva à modulação da proteína cinase é uma ou mais doen- ças selecionadas do grupo que consiste em doenças que respondem à inibi- ção de uma ou mais proteína tirosina cinases selecionadas do grupo que consiste em c-src cinase, VEGF-receptor cinase (por exemplo, KDR e Flt-1), RET-receptor cinase e/ou um Efrin receptor cinase, por exemplo, EfB2 cina- se, EfB4 cinase ou cinases relacionadas.
11. Combinação de um composto como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 4 com pelo menos uma segunda substância far- macológica.
12. Uso de uma combinação como definida na reivindicação 11 como um produto farmacêutico.
13. Uso de uma combinação de acordo com a reivindicação 11 em um método de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 ou 10.
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