BRPI0712289A2

BRPI0712289A2 - máquina de tratamento para garrafas ou recipientes semelhantes

Info

Publication number: BRPI0712289A2
Application number: BRPI0712289-6A
Authority: BR
Inventors: Volker Till; Thomas Stolte
Original assignee: Khs Ag
Priority date: 2006-07-20
Filing date: 2007-07-17
Publication date: 2012-01-10
Also published as: EP2046675A1; US20090183798A1; DE102006033512A1; WO2008009410A1; US8151544B2; CN101489909B; CN101489909A; JP2009543745A; MX2009000733A; DE102006033512B4; RU2394750C1

Abstract

MáQUINA DE TRATAMENTO PARA GARRAFAS OU RECIPIENTES SEMELHANTES A presente invenção refere-se à uma máquina de tratamento de garrafas ou recipientes semelhantes, com pelo menos um elemento de transporte, com pelo menos uma estação de tratamento formada nesse elemento de transporte para o tratamento dos recipientes sobre uma pista de movimentação do elemento de transporte entre uma entrada para recipientes e uma saida para recipientes assim como com elementos funcionais no elemento de transporte e/ou em uma armação de máquina que não se movimenta junto com o elemento de transporte para a realização do tratamento.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÁQUINA DE TRATAMENTO PARA GARRAFAS OU RECIPIENTES SEMELHANTES"

A presente invenção refere-se à uma máquina de tratamento, de acordo com o conceito genérico da reivindicação 1.

Máquinas de tratamento de recipientes, como por exemplo envasilhadoras, enxaguadoras automáticas, tampadoras, etiquetadoras, etc., são conhecidas nas mais diferentes concretizações, especialmente na forma de máquinas do tipo construtivo rotativo, nas quais, na área circunferencial de um rotor acionável de modo giratório em torno de um eixo vertical de máquina, estão previstas várias estações de tratamento com elementos funcionais, que são ajustadas ao respectivo tipo de tratamento e que interagem com os recipientes a serem tratados, por exemplo na forma de elementos portadores ou alojadores de recipientes. Outros elementos funcionais, que interagem também com os recipientes, especialmente elementos funcionais que conduzem os recipientes, são previstos muitas vezes fora do rotor e de forma a não se movimentaram juntamente com o rotor na armação da máquina.

Para a segurança operacional necessária, especialmente no caso de índices de produção elevados (número dos recipientes ou garrafas processados ou tratados por unidade de tempo) é imprescindível uma construção estável da máquina de tratamento, como um todo e, neste caso, especialmente dos elementos funcionais que interagem com os recipientes, assim como de outras áreas da máquina. Em caso de interferências, especialmente quando recipientes emperram, por exemplo entre o rotor giratório ou os elementos funcionais ali previstos ou entre outras áreas do rotor e elementos externos, que não giram junto com o rotor, isso pode naturalmente provocar danos na máquina de tratamento.

Enquanto, no caso dos recipientes feitos de vidro, ocorrem problemas de pouca extensão, já que recipientes desse tipo quebram com relativa facilidade e os cacos que se formam em geral são de tamanho muito pequeno e sujeitos a cair para partes inferiores, fora da máquina de tratamento em questão, recipientes feitos de metal ou material plástico, por exemplo de PET, em caso de interferências, causam grandes problemas, uma vez que eles, diferentemente dos recipientes de vidro, não se quebram, mas simplesmente se deformam. Recipientes desse tipo, assim deformados, apresentam dimensões externas importantes e, por isso, podem muitas vezes não cair para fora da área de risco ou de movimentação, passando pelas aberturas existentes ou espaços intermediários da máquina. Eles ficam muitas vezes dentro da máquina e podem provocar danos graves, como, por exemplo, pelo emperramento de um recipiente entre um elemento de alojamento de recipiente de uma estação de tratamento do rotor e uma guia de orientação de recipiente externa. Com a ação da força que surge com um número elevado de rotações do respectivo rotor isso pode provocar não apenas uma avaria localmente limitada dos elementos de alojamento do recipiente em questão, mas uma avaria de grande extensão em toda a máquina, por exemplo, em elementos de alojamento de recipiente adjacentes assim como em toda guia de orientação de recipientes.

É tarefa da presente invenção apresentar uma máquina de tratamento, que evite essas desvantagens. Para solucionar essa tarefa, uma máquina de tratamento é projetada de acordo com a reivindicação 1.

No caso da máquina de tratamento, de acordo com a invenção, pelo menos um elemento funcional, com o qual recipientes ficam em contato em caso de interferência ou podem vir a ficar em contato, é projetado como elemento removível, de forma que esse elemento funcional fique preso durante o funcionamento normal, com a estabilidade necessária no elemento de transporte ou na parte da armação da máquina, que não se movimenta junto com o elemento de transporte, mas que se solte do elemento de transporte ou da armação de máquina em caso de interferência pelo menos por um segmento que interage com o recipiente em questão. Cada elemento funcional formado dessa maneira é denominado a seguir como "elemento funcional removível".

Preferivelmente, pelo menos um elemento funcional removível desse tipo é um elemento que interage, também durante o funcionamento normal, com os recipientes, por exemplo alojando-os ou guiando-os.

A invenção oferece a vantagem de que são eficazmente evitadas avarias na máquina de tratamento, provocadas por cargas de trabalho que ocorrem em caso de interferência.

No caso de uma forma de concretização preferida, a separação é feita através de pelo menos um ponto de ruptura nominal, sendo que este é formado ou no elemento funcional removível ou em uma parte do elemento funcional removível propriamente dito, pela redução da espessura de material, ou então é realizado em um elemento de união ou componente de união, que conecta o elemento funcional removível ou o segmento removível do elemento funcional, em caso de interferência, com o elemento de transporte.

Na execução da união removível, ao ocorrerem interferências, utilizando pelo menos um ponto de ruptura nominal, em caso de elevada segurança de funcionamento para os elementos funcionais removíveis, obtém-se um posicionamento exato durante o funcionamento normal. Outras vantagens da invenção são a redução dos custos de reparo, ao ocorrerem interferências, pela diminuição do número de componentes danificados e pela possibilidade de poder trocar componentes danificados rapidamente. Se o respectivo ponto de ruptura for formado no próprio elemento funcional, isso também será vantajoso em termos de economia de material e redução de peso.

Aperfeiçoamentos são objeto das reivindicações independentes. A invenção é a seguir mais detalhadamente esclarecida com auxílio das figuras e com base em exemplos de concretização, onde

A figura 1 mostra uma representação esquemática e uma vista de cima de uma máquina de tratamento de recipientes do tipo rotatório, na forma de uma máquina envasilhadora para envasilhar garrafas ou recipientes semelhantes com um produto de envasilhamento líquido;

A figura 2 mostra uma representação esquemática de uma das estações de tratamento formadas em um rotor giratório da máquina de tratamento da figura 1, junto com um recipiente na forma de garrafa e de uma guia de orientação externa de recipientes;

A figura 3 mostra uma representação individual em perspectiva dos elementos de alojamento de recipiente ou dos porta-recipientes da estação de tratamento da figura 2;

A figura 4 mostra uma ilustração simplificada e em corte da guia de orientação de recipientes.

A figura 5 mostra uma ilustração em corte simplificada de um outro exemplo de concretização de uma guia de orientação externa de recipientes. A máquina de tratamento projetada na forma de máquina envasilhadora, no caso da forma de concretização ilustrada, e assinalada nas figuras pelo numero 1, serve para tratar, ou seja, para envasilhar recipientes 2, na forma de garrafas, com um produto de envasilhamento líquido. Os recipientes 2, que são providos na área de sua abertura para recipientes 2.1, respectivamente de um flange de recipiente ou flange de gargalo 2.2 sobressalente, são conduzidos na posição em pé, ou seja, pelo seu eixo orientado em sentido vertical, através de um transportador, até a entrada para recipientes formada por uma roda-estrela de entrada 4 e transferidos da roda-estrela de transporte 4, respectivamente individualmente, para uma estação de tratamento 5, que está prevista juntamente com uma multiplicidade de estações de tratamento da mesma natureza 5 no perímetro de um rotor 6, acionado de forma giratória em torno de um eixo vertical de máquina no sentido da seta A. Os recipientes 2 tratados, ou seja, envasados, são retirados das estações de tratamento 5 em uma roda- estrela de saída 7, que forma a saída para recipientes, e transferidos para um transportador 8 para serem descarregados. No caso da forma de concretização ilustrada, os recipientes 2 são feitos de um material plástico, por exemplo, de PET.

Cada estação de tratamento 5 apresenta, entre outras coisas, um porta- recipientes 9, no qual o respectivo recipiente 2 é preso durante o tratamento na área angular do movimento de giro do rotor 6, entre a entrada para recipientes e a saída para recipientes, ficando suspenso, mais especificamente, no caso da concretização da máquina de tratamento 1 na forma de máquina envasilhadora, de forma que cada recipiente 2 se encontra pela sua abertura 2.1 abaixo de um outro elemento funcional da estação de tratamento 5, a saber, abaixo de um elemento funcional 10.

Cada porta-recipiente 9 é fixado adequadamente no rotor 6 por um segmento 9.1, situado internamente com relação ao eixo vertical de máquina MA em sentido radial, e forma em um segmento 9.2, situado externamente em sentido radial com relação ao eixo vertical de máquina MA, uma abertura de alojamento 11, que fica aberta externamente em sentido radial com relação ao eixo de máquina MA e na qual o respectivo recipiente 2 fica preso na posição em pé pelo seu flange 2.2 no lado superior do segmento 9.2. Cada porta- recipiente 9, com seus dois segmentos 9.1 e 9.2, é feito de um material adequado em peça única, por exemplo como peça moldada feita de um material metálico ou de material plástico. O segmento 9.1 forma, no caso da forma de concretização ilustrada, um semi- segmento 9.1.1 central, do tipo sapata, que serve para fixar (por exemplo por aparafusamento ou aperto) o porta-recipiente 9 no rotor 6, assim como dois segmentos laterais 9.1.2, que cobrem o semi-segmento central 9.1.1 nos dois lados opostos entre si e também no lado traseiro afastado da abertura de alojamento 11, mas também cobrem o segmento 9.2 em um comprimento parcial subseqüente ao segmento 9.1 ou o semi-segmento 9.1.1, olbservando uma dstância. Os segmentos laterais 9.1.2 seguem no lado traseiro de cada porta-recipiente 9 através de um semi-segmento do tipo barra 9.1.3, para o semi-segmento 9.1.1, de forma que resultam dois rebaixos 12 abertos respectivamente no lado superior e no lado inferior do segmento 9.1, que se estendem ao longo dos segmentos laterais 9.1.2, entre estes e o semi- segmento 9.1.1. O semi-segmento em forma de barra 9.1.3 é orientado pela sua extensão longitudinal em sentido paralelo ao eixo da abertura de alojamento 11 e, portanto, em sentido paralelo ao eixo de máquina MA, no caso do porta-recipiente montado 9.

No lado dianteiro do semi-segmento 9.1.1, voltado para a abertura de alojamento 11, estão alojados - no centro, através de uma barra 9.3 que fica orientada pela sua extensão longitudinal, por sua vez em sentido paralelo ao eixo da abertura de alojamento 11, e portanto, em sentido paralelo ao eixo de máquina MA, no caso do porta-recipiente montado, e que se estende, no caso da forma de concretização ilustrada, através de toda a altura do porta- recipiente 9-o segmento 9.2 ou dois braços aforquilhados 13 que forman esse segmento, que formam na área de suas extremidades livres, ou seja, distantes em relação ao segmento 9.1 a abertura de alojamento 11 entre si e ficam separados através de um rebaixo ranhurado 14. Este se estende entre a abertura de alojamento 11 e a barra 9.3, mais especificamente, em um plano, que é um plano vertical em sentido radial ao eixo de máquina MA, no caso do porta-recipiente montado 9.

Conforme ilustrado na figura 3, os dois braços aforquilhados 13 são planos ou basicamente planos em seu lado inferior e, em seu lado superior, executados em múltiplos estágios, mais especificamente com um semi-segmento 13.1, que delimita a abertura de alojamento 11 e apresenta uma espessura reduzida;, com um semi-segmento 13.2 subsequente e acoplado ao precedente, com uma espessura maior em relação ao semi-segmento 13.1, e com um semi-segmento 13.3 subsequente e acoplado ao anterior, com uma espessura igual ou aproximadamente igual à espessura que o porta- recipientes 9 possui no segmento 9.1 Os semi-segmentos 13.3 passam respectivamente pela barra 9.3, e chegam até o semi-segmento 9.1.1. As passagens escalonadas entre os semi-segmentos 13.1 e 13.2 formam superfícies de contato 15 para a superfície circunferencial do respectivo flange de recipiente 2.2, que fica situado no lado superior dos semi-segmentos 13.1, na área da borda da abertura de alojamento 11.

A barra 9.3 é projetada de tal forma que o rebaixo 12 se estende também entre o semi-segmento 9.1.1 e o segmento 9.2 ou o semi-segmento respectivo 13.3 até a barra 9.3. A largura da barra 9.3 é selecionada de forma que essa barra forme um ponto de ruptura nominal entre o segmento 9.1 e o segmento 9.2 ou entre o segmento 9.1 e cada braço aforquilhado 13. Levando em consideração as propriedades do material utilizado para a fabricação do porta-recipiente 9, a barra é projetada de tal forma que o porta-recipiente 9 apresente durante o funcionamento sem interferências a necessária estabilidade, em caso de eventuais interferências, que causam uma aplicação de força excessiva sobre um porta-recipiente 9 ou sobre seus braços aforquilhados 13, especialmente em sentido circunferencial do rotor 6, ocorre um rompimento no ponto de ruptura nominal formado pela barra 9.3 e, consequentemente, uma ruptura de pelo menos um braço aforquilhado 13 do semi-segmento 9.1. Para aumentar a eficácia do ponto de ruptura nominal formado pela barra 9.1, os rebaixos 12 e 14 são projetados de tal forma que eles se estreitam na área da barra 9.3, tomando uma forma de cunha, para produzir uma ação de recorte extremamente vantajosa para o caso da aplicação prevista. Interferências, que podem provocar uma aplicação de força excessiva sobre os porta-recipientes 9, são por exemplo o emperramento dos recipientes 2 na entrada ou na saída para recipientes assim como um emperramento dos recipientes 2 entre o respectivo porta-recipiente 9 e uma guia de orientação externa 16 na área angular do movimento de giro do rotor 6 entre a entrada para recipiente e a saída para recipiente. A guia de orientação externa 16, que está prevista para não girar junto com o rotor 6, é composta basicamente de um elemento de guia 17, que fica conectado através de vários apoios 18 à armação da máquina de tratamento 1 não ilustrada.

Conforme mostra a figura 4, o elemento de guia 17 é formado em duas peças, no caso da forma de concretização ilustrada, mais especificamente, é composto por um segmento 17.1 anular inferior na figura 4, no qual estão previstos vários apoios 18, e por um segmento 17.2 anular superior na figura 4, que é projetado na forma de anel plano no caso da forma de concretização ilustrada, o qual fica disposto pelos seus lados de superfície em planos no sentido vertical ao eixo de máquina MA. No lado interno, o segmento 17.2 forma uma superfície de guia 19 em formato de anel circular, que circunda concentricamente o eixo de máquina MA para os recipientes 2 em sua superfície externa para recipiente abaixo do flange 2.2. Com o lado superior, o segmento 17.2 forma uma outra superfície de guia 20 para o lado inferior do flange 2.2de cada recipiente. O segmento 17.2 fica conectado, através de pinos de cisalhamento 21, com o segmento 17.1 situado embaixo. Esses pinos de cisalhamento 21 são projetados de tal forma que formam um ponto de ruptura nominal, de forma que ,em caso de aplicação de força sobre o segmento 17.2, que ultrapasse por exemplo as forças que ocorrem durante o funcionamento normal, em conseqüência de uma interferência, é feita uma separação do segmento 17.2 do segmento 17.1 pelo rompimento e/ou cisalhamento dos pinos de cisalhamento 21. Interferências desse tipo são, por sua vez ,por exemplo um emperramento dos recipientes 2 na entrada para recipientes ou na saída para recipientes entre a guia de orientação de recipiente 16 e um outro elemento funcional, preferivelmente giratório , por exemplo um porta-recipiente 9 da máquina de tratamento 1 ou um emperramento de um ou vários recipientes 2 entre a guia de orientação de recipiente 16 e o respectivo porta- recipiente 9 na área angular do movimento de giro do rotor 6 entre a entrada para recipiente e a saída para recipiente.

Preferivelmente, o segmento 17.2 é dividido em seções, ou seja, ele é composto por vários segmentos projetados em forma de arco semi-circular, subseqüentes entre si na direção de giro A do rotor 6, sendo cada um preso através de pelo menos um pino de cisalhamento 21, no segmento 17.1.

A invenção foi descrita anteriormente com base em exemplos de concretização. Entende-se que são possíveis inúmeras alterações assim como modificações sem que a idéia que serve de base à invenção seja abandonada. Assim, é especialmente possível formar os pontos de ruptura nominais nos elementos de alojamento 9 ou na guia de orientação de recipiente 16 também diferentemente do que aparece descrito acima e/ou prever pontos de ruptura nominais desse tipo em outros elementos funcionais que interagem com os recipientes 2, por exemplo nos tubos de envasilhamento inseridos nos recipientes durante o processo de envasilhamento, em partes de elementos funcionais que se encontram em posição de vedação com relação aos recipientes 2, durante um processo de envasilhamento etc. Em cada caso, porém, os pontos de ruptura nominais são projetados de tal forma que através deles possam ser transferidas as forças e/ou momentos que ocorrem durante o funcionamento normal livre de interferências, e somente em caso de uma carga de trabalho elevada durante a ocorrência de interferência seja feita uma separação na área dos respectivos pontos de ruptura nominais.

Além disso, é previsto no âmbito da presente invenção, dispor pontos de ruptura nominais de acordo com a invenção também em tais máquinas de tratamento de recipiente que não disponham de elementos funcionais 17 situados externamente, e não giratórios. Através desse procedimento, é possível reduzir consideravelmente, por exemplo, os efeitos de interferências operacionais, nas quais recipientes plásticos emperram nas rodas-estrela de entrada e de saída.

Do mesmo modo é previsto no âmbito da presente invenção, formar os elementos funcionais, ou os elementos que os alojam de tal forma que os elementos funcionais sejam retidos através de elementos de retenção em sua posição nominal. Neste caso, é também previsto que os elementos funcionais possam absorver, pela ação desses elementos de retenção, as forças que ocorrem durante o funcionamento normal, de forma segura e sem mudança de posição, no caso de ocorrerem interferências, podem recuar a fim de evitar maiores danos.

No âmbito de eliminação de interferência, o elemento funcional recuado pode ser novamente levado para sua posição nominal, onde ele é posicionado novamente através do elemento de retenção na posição correta e retido. No caso desses elementos de retenção, pode se tratar por exemplo, conforme ilustrado de modo simplificado na figura 5, de elementos comandado por molas, conforme são conhecidos pelo habilitado na técnica. Do mesmo modo, pode se tratar de elementos que podem ser deformados elasticamente pelo menos parcialmente.

Através da aplicação de elementos de retenção também existe a vantagem de os elementos funcionais poderem ser trocados com extrema facilidade, sendo que no caso de uma configuração especialmente vantajosa é possível até mesmo dispensar o uso de ferramentas ao ocorrer uma interferência.

LISTA DE SINAIS DE REFERÊNCIA

Máquina de tratamento

Recipiente

2.1 Abertura de recipiente

flange recipiente transportador Roda-estrela de entrada Estação de tratamento Rotor Roda-estrela de saída Transportador Porta-recipiente

9.1, 9.2 - segmento do porta recipiente semi-segmento

segmento lateral

elemento de envasilhamento

abertura de alojamento no porta-recipiente 9

rebaixo

13.1, 13.2, 13.3 - segmento do braço em forma de grafo 13 14 - rebaixo ranhurado entre os braços aforquilhados 14

15 - superfície de contato

16 - guia de orientação de recipiente

17 - elemento de guia

17.1,17.2 - segmento do elemento de guia 17

18 - apoio

19,20 - superfície de guia

21 - pino de cisalhamento

A - direção de giro do rotor 6

MA - eixo de máquina

Claims

1. "MÁQUINA DE TRATAMENTO PARA GARRAFAS OU RECIPIENTES SEMELHANTES" (2), com pelo menos um elemento de transporte (6), com pelo menos uma estação de tratamento formada nesse elemento de transporte, para o tratamento dos recipientes (2) em uma pista de movimentação do elemento de transporte (6) entre uma entrada para recipiente (4) e uma saída para recipiente (7), assim como com elementos funcionais no elemento de transporte (6) e/ou em uma armação de máquina que não se movimenta junto com o elemento de transporte (6), CARACTERIZADA pelo fato de pelo menos um elemento funcional, com o qual recipientes (2) ou partes de recipientes ficam ou podem ficar em contato em caso de ocorrer interferência , ser projetado como elemento funcional removível (9,16) para ser pelo menos solto parcialmente do elemento de transporte ou da armação de máquina em caso de aplicação de força que ultrapasse a força de liberação.

2. "MÁQUINA DE TRATAMENTO PARA GARRAFAS OU RECIPIENTES SEMELHANTES", de acordo com o conceito genérico da reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de pelo menos um elemento funcional, com o qual recipientes (2) ou partes de recipientes ficam ou podem ficar em contato ao ocorrer interferência, ser posicionado e sujeitado em sua posição nominal sob ação de pelo menos um elemento de retenção.

3. "MÁQUINA DE TRATAMENTO PARA GARRAFAS OU RECIPIENTES SEMELHANTES", de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADA pelo fato de pelo menos um elemento funcional e/ou seu elemento de alojamento ser ou serem projetados de tal forma que possam ser relativamente deslocados ou separados entre si ao ocorrer interferência.

4. "MÁQUINA DE TRATAMENTO PARA GARRAFAS OU RECIPIENTES SEMELHANTES", de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADA pelo fato de o elemento funcional (9, 16) removível ou deslocável ser de um tipo que também interage com os recipientes (2) durante o funcionamento normal da máquina de tratamento (1).

5. "MÁQUINA DE TRATAMENTO PARA GARRAFAS OU RECIPIENTES SEMELHANTES", de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, CARACTERIZADA pelo fato de pelo menos um elemento funcional removível ou deslocável (9,16) ou um segmento do elemento funcional (9,16) removível ou deslocável (9.2, 17.2), que interage com recipientes (2) pelo menos em caso de interferência, ser preso através de pelo menos um ponto de ruptura nominal (9.3, 21) ou pelo menos um elemento de retenção no elemento de transporte (6) ou na armação de máquina.

6. "MÁQUINA DE TRATAMENTO PARA GARRAFAS OU RECIPIENTES SEMELHANTES", de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADA pelo fato de o elemento funcional removível ou deslocável ser um porta-recipiente (9).

7. "MÁQUINA DE TRATAMENTO PARA GARRAFAS OU RECIPIENTES SEMELHANTES", de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADA pelo fato de o porta-recipiente (9) ser projetado para um elemento de retenção suspenso dos recipientes (2) respectivamente em um flange de recipiente (2.2).

8. "MÁQUINA DE TRATAMENTO PARA GARRAFAS OU RECIPIENTES SEMELHANTES", de acordo com a reivindicação 6 ou 7, CARACTERIZADA pelo fato de o porta-recipiente (9) ser composto de um primeiro segmento (9.1) conectado ao elemento de transporte (6) e de um segundo segmento (9.2) que forma pelo menos um elemento de alojamento (11) para um recipiente (2), e de o ponto de ruptura nominal (9.3) ou o elemento de retenção estar previsto entre esses segmentos (9.1, 9.2).

9. "MÁQUINA DE TRATAMENTO PARA GARRAFAS OU RECIPIENTES SEMELHANTES", de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADA pelo fato de o segundo segmento (9.2) do porta-recipiente (9) apresentar dois elementos aforquilhados ou braços aforquilhados que formam o elemento de alojamento (11), e de os braços aforquilhados serem conectados através de pelo menos um ponto de ruptura nominal (9.3) ou pelo menos um elemento de retenção, ao primeiro segmento (9.1) do porta-recipiente (9).

10. "MÁQUINA DE TRATAMENTO PARA GARRAFAS OU RECIPIENTES SEMELHANTES", de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADA pelo fato de cada braço aforquilhado ser conectado ao primeiro segmento (9.1) do porta-recipiente (9) através de um ponto de ruptura nominal próprio (9.3) ou através de um elemento de retenção próprio.

11. "MÁQUINA DE TRATAMENTO PARA GARRAFAS OU RECIPIENTES SEMELHANTES", de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADA pelo fato de pelo menos um ponto de ruptura (9.3) ser formado por um segmento de material em forma de barra, que é orientado pela sua extensão longitudinal preferivelmente em sentido vertical ou aproximadamente em sentido vertical.

12. "MÁQUINA DE TRATAMENTO PARA GARRAFAS OU RECIPIENTES SEMELHANTES", de acordo com qualqueruma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADA pelo fato de pelo menos um ponto de ruptura (9.3) ser formado por pelo menos um rebaixo (12, 14).

13. "MÁQUINA DE TRATAMENTO PARA GARRAFAS OU RECIPIENTES SEMELHANTES", de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADA pelo fato de pelo menos um rebaixo (12, 14) se estreitar, tomando forma de cunha, na área do ponto de ruptura nominal (9.3).

14. "MÁQUINA DE TRATAMENTO PARA GARRAFAS OU RECIPIENTES SEMELHANTES", de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADA pelo fato de no elemento de transporte (6) estarem previstas inúmeras estações de tratamento (5) com pelo menos um elemento funcional removível (9).

15. "MÁQUINA DE TRATAMENTO PARA GARRAFAS OU RECIPIENTES SEMELHANTES", de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADA pelo fato de pelo menos um ponto de ruptura nominal ser formado através de uma área de material reduzida ou barra de material (9.3) do elemento funcional (9) removível, executado pelo menos em semi-segmentos (9.1.1, 13) nos dois lados pelo ponto de ruptura nominal e em peça única com este.

16. "MÁQUINA DE TRATAMENTO PARA GARRAFAS OU RECIPIENTES SEMELHANTES", de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADA pelo fato de o ponto de ruptura ser formado por pelo menos um elemento cisalhável , que conecta o elemento funcional removível ao elemento de transporte (6), ou à armação de máquina, por exemplo por meio de um pino de cisalhamento (21).

17. "MÁQUINA DE TRATAMENTO PARA GARRAFAS OU RECIPIENTES SEMELHANTES", de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADA pelo fato de o elemento funcional removível ou deslocável ser uma guia de orientação (16) de recipiente que não se movimenta junto com o elemento de transporte (6) ou pelo menos um segmento (17.2) dessa guia de orientação de recipiente (16) que forma uma superfície guia de recipiente (19,20).

18. "MÁQUINA DE TRATAMENTO PARA GARRAFAS OU RECIPIENTES SEMELHANTES", de acordo com a reivindicação 17, CARACTERIZADA pelo fato de a guia de orientação de recipiente (16) apresentar vários segmentos (17.2) consecutivos um ao outro no sentido de transporte e que formam respectivamente pelo menos uma superfície guia de recipiente (19,20), e de cada segmento (17.2) ser projetado de modo removível ou deslocável em caso de interferência.

19. "MÁQUINA DE TRATAMENTO PARA GARRAFAS OU RECIPIENTES SEMELHANTES", de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADA pelo fato de o segmento (17.2), que forma pelo menos uma superfície guia de recipiente (19, 20) ou os semi-segmentos que formam pelo menos uma superfície guia de recipiente (19, 20), serem presos respectivamente através de pelo menos um pino de cisalhamento (21).

20. "MÁQUINA DE TRATAMENTO PARA GARRAFAS OU RECIPIENTES SEMELHANTES", de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADA pelo fato de o elemento de transporte ser um rotor (6) acionável de modo giratório em torno de um eixo vertical de máquina com inúmeras estações de tratamento (5) no perímetro do rotor.

21. "MÁQUINA DE TRATAMENTO PARA GARRAFAS OU RECIPIENTES SEMELHANTES", de acordo com a reivindicação 17, CARACTERIZADA pelo fato de a guia de orientação de recipiente (16) circundar o rotor (6) pelo menos em uma extensão parcial.

22. "MÁQUINA DE TRATAMENTO PARA GARRAFAS OU RECIPIENTES SEMELHANTES", de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADA pelo fato de ela ser projetada como máquina envasilhadora.