BRPI0709453A2 - proteção para endoscópio e endoscópio - Google Patents
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Abstract
PROTEçAO PARA ENDOSCóPIO E ENDOSCóPIO. Esta proteção para endoscópio compreende uma bainha com uma parte tubular cilíndrica (8) rígida e uma capa flexível associada. A parte tubular cilíndrica (8) rígida é realizada em um material que permite o transporte de luz. A parte tubular cilíndrica (8) rígida é processada de maneira a conduzir a luz proveniente de uma fonte luminosa de sua extremidade proximal (10) para sua extremidade distal (12) . A extremidade distal (12) da parte tubular cilíndrica (8) apresenta meios (14, 16) que permitem a difusão e/ou a orientação da luz conduzida pela parte tubular cilíndrica (8). O endoscópio de acordo com a invenção é adaptado para utilizar uma proteção de acordo com a invenção para iluminar a cavidade a examinar no corpo do paciente.
Description
"PROTEÇÃO PARA ENDOSCÓPIO E ENDOSCÓPIO".
A presente invenção refere-se a uma proteção para endoscópio bem como a um endoscópio.
Um endoscópio é um instrumento utilizado em medicina. Este instrumento compreende um sistema óptico para examinar a superfície interna de cavidades corporais fechadas, cavidades naturais ou canais do corpo para fins de diagnóstico ou terapêuticos. Tal instrumento compreende uma parte invasiva chamada haste de endoscópio, que penetra o corpo de um paciente, e meios associados, tais como, por exemplo, um visor, que permite olhar no interior do corpo do paciente. Também é geralmente associada ao endoscópio uma fonte luminosa que permite iluminar a superfície a observar.
Um endoscópio rígido, em tela na presente invenção, apresenta uma parte invasiva rígida em contraposição aos endoscópios flexíveis também chamados às vezes de fibroscópios. A parte invasiva de um endoscópio rígido apresenta comumente uma forma cilíndrica circular com um diâmetro de, por exemplo, 8 mm. Ela compreende um envelope metálico tubular cilíndrico contendo, por um lado, lentes ópticas que permitem observar a superfície interna do corpo a examinar a partir de um visor ou similar, e, por outro lado, fibras ópticas destinadas conduzir a luz desde uma fonte luminosa externa para iluminar a superfície a examinar.
O endoscópio pode ser associado a um captor de imagens, tal como, por exemplo, uma câmera. 0 aparelho então obtido é um endoscópio também chamado de videoendoscópio Para evitar qualquer contaminação, esterilizam-se os endoscópios antes de cada utilização. Tal esterilização é feita em autoclave. O tempo necessário para realizar a esterilização de um endoscópio é considerável e as condições severas nas quais é realizada tal esterilização levam à deterioração do endoscópio.
A patente EP-O 456 761 propõe uma bainha estéril associada a uma capa sanfonada com o fim de cobrir umvideoendoscópio e assim evitar sua esterilização. A bainha vem proteger a parte invasiva do endoscópio e a capa destina-se a cobrir a parte externa do videoendoscópio. 0 uso de tal bainha e tal capa permite resolver os problemas ligados à esterilização de um endoscópio. Contudo, a bainha que cobre a parte invasiva do endoscópio aumenta o diâmetro total do conjunto introduzido dentro do corpo do paciente.
A presente invenção, portanto, tem por objetivo remediar este último problema. Assim, o objetivo da invenção é fornecer os meios para se obter um conjunto compreendendo uma parte invasiva que inclui uma bainha protetora estéril com um diâmetro externo reduzido, de preferência com o mesmo diâmetro que a parte invasiva de um endoscópio esterilizável utilizado sem bainha protetora. Para tal, ela propõe uma proteção para endoscópio compreendendo uma bainha com uma parte tubular cilíndrica rígida e uma capa flexível associada.
De acordo com a invenção, a parte tubular cilíndricarígida é realizada em um material que permite otransporte de luz; a parte tubular cilíndrica rígida é processada de maneira a conduzir a luz proveniente de uma fonte luminosa de sua extremidade proximal para sua extremidade distai, e a extremidade distai da parte tubular cilíndrica apresenta meios que permitem a difusão e/ou a orientação da luz conduzida pela parte tubular cilíndrica.
Enquanto os dispositivos de proteção da arte anterior têm apenas um papel passivo, um dispositivo de proteção deacordo com a invenção, ao conduzir a luz até a zona a serexaminada pelo endoscópio no corpo do paciente, pode ter um papel ativo para o endoscópio que protege. Torna-se então inútil providenciar a condução de luz da extremidade proximal do endoscópio para sua extremidade distal, e, portanto, este pode apresentar uma parte invasiva rígida de diâmetro mínimo, unicamente destinada a transportar a imagem a observar da extremidade distaipara a extremidade proximal. Globalmente, o diâmetro externo de uma parte tubular cilíndrica de um dispositivo de proteção de acordo com a invenção é sensivelmente idêntico ao da parte invasiva de um endoscópio da arte anterior sem bainha protetora.
Para realizar a condução da luz dentro da parte tubular cilíndrica, esta última apresenta, por exemplo, uma parede realizada em um primeiro material, e ambas as faces interna e externa da parede desta parte tubular cilíndrica são recobertas por um revestimento realizado em um material que apresenta um índice de refração inferior ao do primeiro material. Em tal forma de realização, o material utilizado para realizar a parede da parte tubular cilíndrica é, por exemplo, um PMMA (poli (metacrilato de metila)) ou um poliestireno enquanto os revestimentos são, por exemplo, realizados em PMMA ou em polímero fluorado.
No dispositivo de proteção para endoscópio de acordo com a invenção, os meios que permitem a difusão e/ou a orientação da luz compreendem, por exemplo, um espaçador de difusão e uma lente de correção angular. Em uma forma de realização preferida que permite uma boa difusão da luz proveniente da extremidade proximal da parte tubular cilíndrica, o espaçador de difusão é uma peça tubular que apresenta uma face transversal plana, destinada aencostar-se à extremidade distai da parte tubular cilíndrica, e uma face oposta à face transversal, que apresenta várias arestas, eventualmente arredondadas, de maneira a formar vários prismas. Este espaçador de difusão pode ser disposto entre a lente de correção angular e a extremidade distai da parte tubular cilíndrica, podendo subsistir um espaço livre entre o espaçador de difusão e a lente de correção angular de maneira a formar uma lente de ar entre estes dois elementos. Tal lente de ar também participa da boa difusão da luz.
A presente invenção também se refere a uma proteção paraendoscópio tal como descrita acima, cujo diâmetro externo da parte tubular rígida é inferior a 5 mm.
A presente invenção também se refere a um endoscópio compreendendo uma parte invasiva que apresenta uma extremidade proximal e uma extremidade distai.
De acordo com a invenção, a parte invasiva compreende, por um lado, uma haste rígida com meios que permitem transportar uma imagem de sua parte distai para sua parte proximal e, por outro lado, um dispositivo de proteção tal como descrito acima, e, além disso, o endoscópio apresenta uma saída luminosa que permite formar, por meio de meios de iluminação, um feixe luminoso anelar ao redor da extremidade proximal da haste rígida, bem como meios de fixação para receber o dispositivo de proteção.
Uma forma de realização de tal endoscópio determina que este é um videoendoscópio que compreende um receptáculo no qual se encontram um captor de imagens e uma objetiva óptica associada ao captor de imagens, e que o captor de imagens é montado coaxialmente a uma guia de luz cônica disposta â frente da objetiva óptica de maneira a poder dirigir a luz proveniente de meios de iluminação externos para realizar o feixe luminoso anelar.
De acordo com uma forma de realização preferida de um endoscópio segundo a invenção, a haste rígida éconstituída de um tubo externo metálico no interior doqual é disposto um cabo óptico destinado a transmitir uma imagem da extremidade distai da haste para sua extremidade proximal.
Detalhes e vantagem da presente invenção ressaltarão dadescrição a seguir, em referência aos desenhosesquemáticos anexos nos quais:
A figura 1 é uma vista de conjunto de um videoendoscópio e de uma bainha de acordo com a invenção, não compreendendo a bainha nesta figura a capa flexível; 3
A figura 2 é uma vista explodida de uma bainha, sem a capa, de acordo com a invenção;
A figura 3 é uma vista explodida de um corpo de umvideoendoscópio de acordo com a invenção; A figura 4 mostra o corpo do videoendoscópio montado; A figura 5 mostra a fixação de uma capa sobre uma bainha de acordo com a invenção;
A figura 6 é uma vista aumentada de uma forma de realização de meios que permitem a difusão e a orientação da luz na extremidade da bainha da figura 2; e A figura 7 é uma vista parcial em corte longitudinal de uma parte rígida de uma bainha de acordo com a invenção. A figura 1 representa um videoendoscópio compreendendo uma parte invasiva formada por uma haste óptica rígida (não visível) recoberta por uma bainha protetora 4. Esta última é fixada no endoscópio por meio de meios de fixação 6.
A figura 2 mostra a bainha protetora 4 mais detalhadamente. Esta última compreende primeiramente uma parte tubular cilíndrica 8. Esta última apresenta uma extremidade proximal 10 e uma extremidade distai 12. Do lado da extremidade distai 12, a bainha protetora 420 compreende um espaçador de difusão 14 e uma lente de correção angular 16. Do lado da extremidade proximal 10, a bainha protetora 4 compreende um sistema de travamento 18, um suporte de capa assim como os meios de fixação 6 .
A parte tubular cilíndrica 8 da bainha protetora 4 é representada na figura 7 mais detalhadamente. Esta figura é uma vista em corte longitudinal da extremidade distai desta parte tubular cilíndrica 8. A parede desta parte tubular cilíndrica 8, por exemplo, é realizada em policarbonato, por exemplo, em PMMA (poli (metacrilato de metila)). Ambas as faces interna e externa desta parede são recobertas por uma camada 22 realizada em um material que apresenta um índice de refração inferior ao do material utilizado para realizar a parede da parte tubular cilíndrica. Pode ser, por exemplo, um polímero fluorado. Estas camadas 22 podem ser coextrudadas com a parede durante a fabricação da parte tubular cilíndrica-8, ou podem ser depósitos realizados sobre as duas faces da parede da parte tubular cilíndrica 8.
A parte externa da extremidade distai 12 da parte tubular cilíndrica 8 é usinada de maneira a realizar um rebaixo 24. Este último serve para a montagem da lente de correção angular 16. O espaçador de difusão 14 é montado no interior da lente de correção angular 16, entre a extremidade distai 12 da parte tubular cilíndrica 8 e a lente de correção angular 16. O conjunto formado pelalente de correção angular 16 e o espaçador de difusão 14 é mostrado na figura 6 em escala aumentada. A lente de correção angular 16 compreende, de um lado, um bocal 2 6 tubular cilíndrico e, de outro lado, uma parte terminal 28 fechando o bocal 26.
0 bocal 2 6 tem suas dimensões adaptadas à extremidade distai da parte tubular cilíndrica 8. 0 diâmetro interno deste bocal corresponde ao diâmetro externo, reduzido, além do rebaixo 24 da parte tubular cilíndrica 8. 0 bocal 26 pode assim encostar-se ao rebaixo 24.
A parte terminal 2 8 da lente de correção angular 16 apresenta uma forma que depende das características desejadas e da forma da extremidade distai da haste óptica protegida. De fato, segundo o tipo de utilização do endoscópio, pode ser necessária uma iluminação axial,ou com um determinado ângulo, de até 90°. 0 exemplo dosdesenhos considera uma iluminação realizada com um ângulo de 30°. Assim, a superfície externa da parte terminal 28 da lente de correção angular 16 é uma superfície sensivelmente plana inclinada de 3 0° em relação a umplano transversal. A lente de correção angular 16 formaassim uma tampa que fecha a extremidade distai 12 da parte tubular cilíndrica 8.
A lente de correção angular 16 encerra o espaçador de difusão 14 na extremidade distai da bainha protetora 4.
Este espaçador de difusão 14 é uma peça tubular destinada à difusão da luz conduzida pela parte tubular cilíndrica 8. Quando este espaçador de difusão 14 é colocado naextremidade da bainha protetora 4, ele encosta-se à extremidade distai 12 da parte tubular cilíndrica 8, mais especificamente à parede desta parte. Ele apresenta assim uma face anelar plana que se encosta à extremidade distai 12 da parte tubular cilíndrica 8. A extremidade oposta do espaçador de difusão 14 é de forma complexa que depende da aplicação desejada para o endoscópio, especialmente do ângulo de iluminação escolhido para orientar a luz proveniente do endoscópio. Como se pode observar especialmente na figura 6, a extremidade distai do espaçador de difusão 14 apresenta arestas sensivelmente radiais que definem prismas 30. A face interna da parte terminal 28 da lente de correção angular 16 possui uma forma que corresponde sensivelmente à forma da extremidade distai do espaçador de difusão 14. Contudo, como se pode observar na figura 6, subsiste um espaço livre entre o espaçador de difusão 14 e a parte terminal 28 da lente de correção angular 16. São previstas apenas algumas zonas de contato entre o espaçador de difusão 14 e a face interna da parte terminal 2 8 da lente de correção angular 16. Estas zonas de contato permitem garantir um bom contato entre o espaçador de difusão 14 e a parte tubular cilíndrica 8. Define-se assim uma lente de ar 32 que também participa da difusão e da orientação da luz.
O sistema de travamento 18 que se encontra do lado da extremidade proximal 10 da parte tubular cilíndrica 8 é conhecido do técnico do assunto. É um sistema classicamente encontrado em um endoscópio. De fato, um endoscópio é comumente guiado e suportado por uma camisa guia (não representada) e fixado na mesma. O sistema de travamento 18 corresponde aqui a um sistema de travamento conhecido da arte anterior.
Da mesma maneira, os meios de fixação 6 que permitem fixar a bainha protetora 4 sobre o endoscópio correspondem a meios de fixação conhecidos do técnico do assunto. Podem ser, por exemplo, meios de fixação taiscomo os descritos no documento EP-O 456 761. 0 suporte de capa 20 permite ligar uma capa flexível 34 à bainha protetora 4 rígida (ver figura 5). É aqui uma capa em material sintético flexível. Esta capa apresenta um comprimento de vários metros. Assim, antes da utilização do dispositivo de proteção aqui descrito, esta capa flexível está dobrada. Para facilitar o desdobramento desta capa sobre o videoendoscópio e a alimentação deste endoscópio, de preferência, a capa é dobrada de maneira telescópica.
A figura 3 mostra de maneira explodida a empunhadura do videoendoscópio e os principais elementos que ele contém. 0 receptáculo 2 propriamente dito compreende um corpo traseiro 36, um corpo dianteiro 38 e um capô dianteiro 40. A alimentação em eletricidade e luz é realizada através de um porta capa 42.
No interior do receptáculo 2, encontra-se especialmente um captor de imagens 44 associado a uma objetiva 46 compreendendo lentes ópticas não representadas. 0 captor de imagens 44 é montado dentro de um suporte 48. Atrás do captor de imagens 44 encontram-se circuitos impressos 50 que integram meios eletrônicos de gestão e comando do videoendoscópio. Um teclado 52 fixado no corpo traseiro 35 serve de interface entre os circuitos impressos 50 e um usuário.
A alimentação em luz do videoendoscópio é realizada desde uma fonte luminosa externa através do porta capa 42. Assim, fibras ópticas alimentam o videoendoscópio. Elas são distribuídas na altura do suporte 4 8 em torno do captor de imagens 44 e da objetiva 46 e, em seguida, são conectadas a uma guia cônica 54 de maneira a formar uma saída luminosa anelar cujas dimensões correspondem sensivelmente às da seção da parte tubular cilíndrica 8 da bainha protetora 4. Um espaçador (não representado) tubular cilíndrico permite conduzir a luz desde a saída luminosa anelar no interior do receptáculo 2 até os meios de fixação 6 de maneira a poder transmitir a luz da fonteluminosa externa até a parte tubular cilíndrica 8 da bainha protetora 4 formando então um feixe luminoso anelar em torno da extremidade proximal da haste rígida óptica.
À frente do receptáculo 2 do videoendoscópio, encontra-se uma peça de conexão 56 que compreende de um lado a haste rígida óptica (não representada) e de outro lado os meios de fixação complementares dos meios de fixação 6 da bainha protetora 4. O capô dianteiro 40 participa da fixação da haste rígida óptica sobre o videoendoscópio.
Um rolamento 58 é disposto entre a peça de conexão 56 e o corpo dianteiro 38 do receptáculo 2. Assim, é possível girar o corpo do receptáculo 2 com o captor de imagens 44 em relação à haste óptica rígida. Um parafuso de travamento permite travar o receptáculo 2 em uma determinada posição.
A haste rígida óptica de um endoscópio de acordo com a invenção compreende vantajosamente apenas um cabo óptico disposto dentro de um tubo, por exemplo, um tubo metálico. O cabo óptico permite conduzir a luz da parte distai da haste de endoscópio para sua parte proximal para depois ser encaminhado para o captor de imagens 44. O diâmetro externo desta haste de endoscópio (cabo + tubo) pode ser de cerca de 2 mm (ou até inferior) .
No conjunto descrito acima, compreendendo ovideoendoscópio e seu dispositivo de proteção, a bainha protetora 4 é uma peça ativa que conduz a luz para iluminar o órgão a examinar pelo videoendoscópio e, portanto, faz parte do endoscópio. A bainha protetora 4 e a capa flexível 34 associada não servem aqui unicamente para proteger o paciente de uma contaminação, mas têm um papel no funcionamento do videoendoscópio. Ao passo que, nos endoscópios da arte anterior, a parte invasiva do endoscópio, utilizada ou não com uma bainha estéril externa, serve de um lado para levar luz para a zona a examinar e de outro lado para permitir a filmagem desta zona, a haste rígida óptica do endoscópio tem aqui comofunção apenas permitir a captura de imagens pelo captor de imagens 44. A função de transporte de luz para a parte distai é inteiramente dedicada à bainha protetora. Conseqüentemente, o diâmetro externo da haste rígida óptica pode ser reduzido. É possível então realizar endoscópios com uma haste rígida óptica com um diâmetro de 2 mm, e até mesmo inferior. A bainha protetora 4 de um dispositivo de proteção de acordo com a invenção pode então apresentar um diâmetro externo de cerca de 4 mm.
Este diâmetro corresponde ao diâmetro externo da parte invasiva de um endoscópio de pequeno diâmetro da arte anterior. Evidentemente, a invenção pode ser utilizada para outros diâmetros, maiores ou menores.
O dispositivo de proteção, em particular sua bainhaprotetora, permite assegurar uma boa condução da luz. Em relação aos endoscópios da arte anterior, pode ser utilizada uma fonte luminosa menos potente. Um endoscópio tal como descrito acima pode funcionar com uma lâmpada de 24 W de potência ao passo que nos endoscópios da arteanterior são comumente utilizadas lâmpadas de cerca de250 W a 300 W de potência.
Adaptando-se a forma da lente distai e do espaçador de difusão associado, é possível adaptar um endoscópio para todos os ângulos de observação utilizados, por exemplo,0o, 30°, 45°, 70° e 90° .
Em um endoscópio de acordo com a invenção, o dispositivo de proteção é descartável. Ele pode ser facilmente colocado sobre a haste rígida do endoscópio e facilmente retirado. A haste óptica rígida é reutilizável. Entreduas intervenções sucessivas, o dispositivo de proteção étrocado e a haste óptica rígida é eventualmente desinfetada com um produto desinfetante. Assim, tem-se um tempo de imobilização do endoscópio muito reduzido entre duas intervenções.
Em relação às bainhas protetoras da arte anterior utilizadas, uma bainha protetora 4 de acordo com a invenção apresenta uma maior espessura de parede com ofim de permitir a condução da luz. Esta espessura aumentada leva a um ganho de rigidez que também permite aumentar a segurança durante uma intervenção. Também ressalta da descrição acima uma simplificação do endoscópio. Assim, o custo do mesmo pode ser reduzido.
A presente invenção não se limita à forma de realização descrita acima a título de exemplo não limitativo. Ela também se refere a todas as variantes de realização ao alcance do técnico do assunto no quadro das reivindicações abaixo.
Claims (11)
1. Proteção para endoscópio, compreendendo uma bainha com uma parte tubular cilíndrica (8) rígida e uma capa flexível (34) associada, caracterizada pelo fato de aparte tubular cilíndrica (8) rígida ser realizada em um material que permite o transporte de luz, pelo fato de a parte tubular cilíndrica (8) rígida ser processada de maneira a conduzir a luz proveniente de uma fonte luminosa de sua extremidade proximal (10) para sua extremidade distai (12), e pelo fato de a extremidade distai (12) da parte tubular cilíndrica (8) apresentar meios (14, 16) que permitem a difusão e/ou a orientação da luz conduzida pela parte tubular cilíndrica (8).
2. Proteção, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de a parte tubular cilíndrica (8)apresentar uma parede realizada em um primeiro material, e pelo fato de ambas as faces interna e externa da parede da parte tubular cilíndrica serem recobertas por um revestimento realizado em um material que apresenta um índice de refração inferior ao do primeiro material.
3. Proteção, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de o material utilizado para realizar a parede da parte tubular cilíndrica (8) ser escolhido em um conjunto compreendendo os poliestirenos eos PMMA (poli (metacrilato de metila)).
4. Proteção, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 ou 3, caracterizada pelo fato de o material utilizado para recobrir a parede ser escolhido no conjunto compreendendo os PMMA (poli (metacrilato demetila)) e os polímeros fluorados.
5. Proteção, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizada pelo fato de os meios que permitem a difusão e/ou a orientação da luz compreenderem um espaçador de difusão (14) e uma lente decorreção angular (16).
6. Proteção, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de o espaçador de difusão (14)ser uma peça tubular que apresenta uma face transversal plana destinada a encostar-se à extremidade distai (12) da parte tubular cilíndrica (8), e uma face oposta à face transversal que apresenta várias arestas, eventualmente arredondadas, de maneira a formar vários prismas (30).
7. Proteção, de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 ou 6, caracterizada pelo fato de o espaçador de difusão (14) ser disposto entre a lente de correção angular (16) e a extremidade distai (12) da parte tubular cilíndrica (8), e pelo fato de subsistir um espaço livre entre o espaçador de difusão (14) e a lente de correção angular (16) de maneira a formar uma lente de ar (32) entre estes dois elementos.
8. Proteção, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 7, caracterizada pelo fato de odiâmetro externo de sua parte tubular rígida ser inferior a 5 mm.
9. Endoscópio, compreendendo uma parte invasiva apresentando uma extremidade proximal e uma extremidade distal, caracterizado pelo fato de a parte invasiva compreender, por um lado, uma haste rígida com meios que permitem transportar uma imagem de sua parte distai para sua parte proximal e, por outro lado, um dispositivo de proteção tal como identificado em qualquer uma das reivindicações 1 a 8, e pelo fato de o endoscópio apresentar, além disso, uma saída luminosa que permite formar, por meio de meios de iluminação, um feixe luminoso anelar ao redor da extremidade proximal da haste rígida, bem como meios de fixação para receber o dispositivo de proteção.
10. Endoscópio, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de consistir em um videoendoscópio, pelo fato de compreender um receptáculo (2) no qual se encontram um captor de imagens (44) e uma objetiva óptica (46) associada ao captor de imagens (44), e pelo fato de o captor de imagens (44) ser montado coaxialmente a uma guia de luz cônica (54) disposta àfrente da objetiva óptica (46) de maneira a poder dirigir a luz proveniente de meios de iluminação externos para realizar o feixe luminoso anelar.
11. Endoscópio, de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 ou 10, caracterizado pelo fato de a haste rígida ser constituída de um tubo externo metálico no interior do qual é disposto um cabo óptico destinado a transmitir uma imagem da extremidade distai da haste para sua extremidade proximal.
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