BRPI0707811A2 - processo de produÇço de um rotor de garras, e , rotor - Google Patents

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BRPI0707811A2
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Jean-Philippe Badey
Romaric Lenoir
Marc Tunzini
Pierre-Yves Bilteryst
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Valeo Equip Electr Moteur
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Abstract

PROCESSO DE PRODUÇçO DE UM ROTOR DE GARRAS, E, ROTOR A invenção se refere a um processo de produção de um rotor de garras (12) que compreende: - uma etapa de montagem das rodas polares (20) na árvore (14) de maneira que cada dente (30) de uma roda polar (20)esteja situado no espaço que existe entre dois dentes (30) consecutivos da outra roda polar (20); - uma etapa de usinagem das faces laterais (68) confrontantes de dois dentes (30) adjacentes que consiste em usinar em cada face lateral (68) uma canelura axial (70); - uma etapa de montagem de um elemento magnético (62) entre dois dentes (30) adjacentes, de maneira que o elemento magnético (62) seja alojado nas caneluras axiais (70), caracterizado pelo fato de que a etapa de usinagem das faces laterais (68) é executada antes da etapa de montagem das rodas polares (20) na árvore (14). A invenção também se refere a um rotor (12) obtido por um tal processo.

Description

"PROCESSO DE PRODUÇÃO DE UM ROTOR DE GARRAS, E, ROTOR"
Domínio da invenção
A invenção propõe um processo de produção de um rotor degarras de máquina elétrica giratória que compreende uma árvore central eduas rodas polares, cada roda polar se estendendo globalmente radialmenteem relação ao eixo principal da árvore central e compreendendo em suaperiferia externa uma série de dentes de forma globalmente trapezoidal, quese estendem axialmente na direção da outra roda polar, do tipo quecompreende:
- uma etapa de montagem das rodas polares na árvore demaneira que cada dente de uma roda esteja situado no espaço que existe entredois dentes consecutivos da outra roda;
- uma etapa de usinagem das faces laterais confrontantes dedois dentes adjacentes que pertencem cada um deles a uma roda polar, queconsiste em usinar em cada face lateral uma canelura axial, e
- uma etapa de montagem de um elemento magnético entredois dentes adjacentes, de maneira que o elemento magnético seja alojado emparte nas caneluras axiais usinadas nas faces laterais confrontantes dos doisdentes adjacentes.
Estado da técnica
Esse rotor de garras, compreende também um núcleo coaxial àárvore e intercalado entre os flanges que as rodas polares apresentam. Umabobina de excitação é montada no núcleo.
Em um tal processo de montagem do rotor no decorrer doqual, depois de montagem da bobina de excitação no núcleo, as duas rodassão primeiro prensadas com o auxílio de uma prensa de compactação umacontra a outra via o núcleo de um lado e de outro da bobina de excitação parapermitir uma passagem ótima de fluxo magnético através do núcleo, e depoissão montadas na árvore central de acionamento que compreende para fazerisso pelo menos um segmento de acionamento não liso.
O posicionamento angular de uma roda em relação à outra érealizado com o auxílio de dedos de indexação interpostos entre as duas rodaspolares de maneira temporária durante a operação de prensagem oucompactação.
Em seguida, a árvore é enfiada à força nas perfurações dasrodas polares. Um segmento de acionamento da árvore, que é recebido porexemplo nas perfurações das rodas, compreende relevos, por exemplo umrecartilhamento sob a forma de ranhuras ou de estrias, para solidarizar emrotação a árvore e as rodas polares.
Depois que a árvore tenha sido enfiada nas perfurações dasrodas polares, as faces laterais confrontantes dos dentes são usinadas,notadamente por fresagem, para obter as caneluras axiais que são destinadas areceber os elementos magnéticos.
Essas usinagens permitem obter cotas precisas para amontagem dos elementos magnéticos e evitam desvios das caneluras umas emrelação às outras.
Finalmente, os elementos magnéticos, geralmente ímãspermanentes, são montados nos alojamentos delimitados por duas canelurasaxiais confrontantes.
Por ocasião dessas operações de usinagem das faces lateraisconfrontantes dos dentes e da face periférica exterior das rodas polares, aparasquentes são suscetíveis de ser projetadas na bobina de excitação que correassim o risco de ser deteriorada. Essas operações de usinagem não podem serrealizadas com o auxílio de um lubrificante que também apresenta o risco dedeteriorar a bobina de excitação e são portanto tornadas mais longas e maisonerosas.
Finalmente, as dimensões da fresa utilizada por ocasião daetapa de usinagem das faces laterais dos dentes são limitadas pelascaracterísticas dimensionais dos dentes. De fato, o diâmetro máximo da hasteda fresa é determinado em função da distância entre as faces lateraisconfrontantes de dois dentes adjacentes, o que limita o diâmetro da cabeça decorte da fresa. A profundidade das caneluras é portanto ela também limitada.
Objeto da invenção
A fim de resolver esses problemas, a invenção propõe umprocesso de produção do tipo descrito precedentemente, caracterizado pelofato de que a etapa de usinagem das faces laterais dos dois dentes adjacentes éexecutada antes da etapa de montagem das rodas polares na árvore de maneiradireta ou indireta.
Graças à invenção essa etapa de usinagem pode ser realizadacom retirada de matéria e lubrificação da ferramenta, por exemplo porfresagem, mas também sem retirada de matéria por exemplo por forjadura ouprensagem.
Por ocasião dessa etapa a bobina de excitação não estápresente e não corre portanto o risco de ser deteriorada.
De acordo com outras características, consideradasisoladamente e/ou em combinação, do processo de produção:
- a etapa de usinagem consiste em usinar a canelura na facelateral de um dente associado, notadamente por fresagem, de maneira que acanelura seja não transpassante ao nível de pelo menos uma extremidade axialdo dente associado ;
- a etapa de usinagem consiste em usinar cada face lateral deum dente associado, notadamente por fresagem, de maneira que a caneluraseja não transpassante ao nível da extremidade axial externa do denteassociado, ao nível da qual o dente é ligado à borda de extremidade radialexterna da roda polar associada;
- a etapa de usinagem consiste em usinar a canelura na facelateral de um dente associado, notadamente por fresagem, de maneira que acanelura seja não transpassante ao nível das duas extremidades axiais dodente associado para fragilizar o menos possível o dente e uma melhorretenção do elemento magnético;
- a etapa de montagem do elemento magnético compreendeuma primeira sub-etapa de montagem desse elemento na canelura axialrealizada na face lateral de um primeiro dos dois dentes adjacentes, e umasegunda sub-etapa de montagem do elemento magnético na canelura axialrealizada na face lateral do segundo dente adjacente;
- a primeira sub-etapa da etapa de montagem do elementomagnético é executada anteriormente à etapa de montagem das rodas polaresna árvore de maneira direta ou indireta;
- a segunda sub-etapa da etapa de montagem do elementomagnético é executada simultaneamente à etapa de montagem das rodaspolares na árvore de maneira direta ou indireta;
- o processo compreende uma etapa de ajuste da posição axialde cada roda polar em relação à outra roda polar, que consiste em usinar umaface de extremidade axial interna de cada roda;
- a etapa de usinagem da face de extremidade axial interna éexecutada anteriormente à etapa de montagem das rodas polares na árvore;
- a etapa de montagem das rodas polares na árvore consiste emdispor axialmente as rodas polares de um lado e de outro de um núcleo, demaneira que a face de extremidade axial interna de cada roda polar está embatente axialmente contra uma face de extremidade axial interna associadaconfrontante do núcleo;
- o processo compreende em um modo de produção uma etapade montagem da árvore em pelo menos uma luva intermediária;
- a etapa de montagem da árvore na luva é executadaanteriormente à etapa de montagem das rodas polares na luva intermediária;
- a etapa de montagem das rodas polares na luva intermediáriaconsiste em enfiar cada roda polar em uma face de apoio cilíndrica externa daluva intermediária;
- o processo compreende uma etapa de usinagem do diâmetroexterno e interno de cada roda polar antes de colocação das rodas polares naluva intermediária.
A invenção também propõe um rotor de garras de máquinaelétrica giratória obtido por um processo de acordo com uma qualquer dasreivindicações precedentes, que compreende uma árvore central, um núcleo eduas rodas polares, no qual cada roda polar se estende globalmenteradialmente em relação ao eixo principal da árvore central e compreende umasérie de dentes de forma globalmente trapezoidal, que se estendem axialmentena direção da outra roda polar, de maneira que cada dente de uma roda polaresteja situado no espaço que existe entre dois dentes consecutivos da outraroda polar, que compreende pelo menos um elemento magnético dispostoentre dois dentes adjacentes que pertencem cada um deles a uma das duasrodas polares, e que é recebido em parte em uma canelura realizada em cadauma das faces laterais confrontantes dos ditos dentes adjacentes.
Esse rotor é caracterizado pelo fato de que cada canelura é nãotranspassante ao nível de pelo menos uma extremidade axial do denteassociado.
De acordo com outras características do rotor:
- cada canelura é não transpassante ao nível da extremidadeaxial externa do dente, que é ligada à borda de extremidade radial externa daroda polar associada;
- cada canelura é não transpassante ao nível das duasextremidades axiais do dente associado ;
- cada roda polar compreende uma perfuração central para seuposicionamento coaxialmente à árvore via uma luva intermediária na qual aárvore é enfiada e que é enfiada na perfuração de cada roda.Breve descrição dos desenhos
Outras características e vantagens da invenção aparecerão coma leitura da descrição detalhada que se segue para a compreensão da qual seráfeito referência às figuras anexas entre as quais:
- a figura 1 é uma vista em corte axial de um alternadormunido de um rotor;
- a figura 2 é uma representação esquemática em perspectivadas rodas polares do rotor representado na figura 1, que compreende ímãsmontados entre os dentes axiais de acordo com a invenção;
- a figura 3 é uma vista parcial com destaque e em escalaampliada das rodas polares e dos ímãs representados na figura 2, de acordocom uma direção globalmente radial.
- a figura 4 é uma vista em seção de acordo com a linha 4-4dos dentes representados na figura 3;
- a figura 5 é uma vista em corte axial de um rotor dotado deuma luva intermediária;
- a figura 6 é uma vista análoga à figura 5 na qual as rodaspolares são solidarizadas com a luva intermediária por engaste;
- a figura 7 é uma vista análoga à figura 5 na qual as rodaspolares são solidarizadas com a luva intermediária de cubo central porsoldagem.
Descrição de exemplos de produção da invenção
Na seqüência da descrição, elementos análogos, similares ouidênticos serão designados por um mesmo número de referência e seráadotada uma orientação axial e radial indicada pelas flechas "A" e "R" dafigura 1.
Por outro lado, as faces de extremidade axial orientadasrespectivamente para o meio do rotor e no sentido oposto serão qualificadasde faces internas e de faces externas.Na figura 1, foi representada uma máquina elétrica giratória,sob a forma de um alternador polifásico para veículo automóvel de motortérmico. Em variante o alternador é reversível e consiste em um alternador-motor de arranque notadamente para dar a partida ao motor térmico doveículo como descrito por exemplo no documento FR A 2 725 445.
Essa máquina compreende um cárter 10 e, no interior desseúltimo, um rotor de garras 12 solidário em rotação de uma árvore central 14 eum estator 16, 18 que circunda o rotor 12 e que compreende um corpo 16 emforma de pacote de chapas dotado de entalhes para a montagem de umabobina 18 de estator que forma um novelo externo em cada extremidade axialdo corpo 16.
Essa bobina 18 compreende pelo menos um enrolamento porfase. As saídas dos enrolamentos são ligadas a pelo menos uma ponteretificadora (não representada) que compreende elementos retificadores taiscomo diodos ou transistores do tipo MOSFET, notadamente quando amáquina é reversível.
Os enrolamentos, montados nos entalhes do corpo 16, sãoobtidos por exemplo com o auxílio de um fio contínuo, eletricamentecondutor, revestido de uma camada isolante ou em variante com o auxílio decondutores em forma de barras, tais como grampos, ligados entre si porexemplo por soldagem.
A ou as pontes retificadoras do alternador polifásico permitemretificar a corrente alternada produzida na bobina 18 do estator em umacorrente contínua notadamente para carregar a bateria do veículo automóvel ealimentar as cargas elétricas da rede de bordo do veículo.
O rotor de garras 12 compreende duas rodas polares 20, 22axialmente justapostas e que apresentam cada uma delas uma flange radial 24provido em sua periferia externa de garras 26.
As rodas polares 20, 22 são obtidas por forjadura, matrizagemou na prensa com dobragem.
Cada flange 24 tem uma forma anular e se estende radialmenteem relação ao eixo principal da árvore central 14.
Cada garra 26 compreende (figuras 1 e 2) um segmento deenraizamento 28 de orientação radial no plano do flange 24 em questão. Essesegmento 28 é prolongado em sua periferia exterior por um dente 30 deorientação globalmente axial.
As garras 26 de uma roda polar se estendem portanto naperiferia externa do flange dessa roda e um entreferro anular existe entre aface periférica exterior 32 dos dentes 30 e a periferia interna do corpo 16 doestator.
Os dentes 30 se estendem portanto na periferia externa dasrodas polares e têm globalmente uma forma trapezoidal. Os dentes de umaroda polar são dirigidos axialmente para o flange da outra roda polar, umdente de uma roda polar penetrando no espaço que existe entre dois dentesconsecutivos da outra roda polar, de modo que os dentes externos 30 sãoimbricados e que as rodas polares são montadas pés com cabeça.
Uma bobina de excitação 34 é implantada axialmente entre osflanges 24 das rodas 20, 22 e é levada por uma parte 36 do rotor 12 em formade um núcleo anular cilíndrico coaxial à árvore 14. Esse núcleo 36compreende uma perfuração central 37 e é aqui constituído por doissegmentos axialmente distintos 36a, 36b dos quais cada um é realizadomoldado solidariamente com sua roda 20, 22 associada.
Em variante representada por pontilhados na figura 6, o núcleocentral 36 de perfuração 37 é realizado de uma só peça distinta das rodaspolares 20, 22, que são dispostas axialmente de um lado e de outro do núcleo 36.
Em todos os casos a bobina 34 é montada axialmente entre osflanges 24 e os segmentos de enraizamento 28 das rodas 20, 22 sendo paraisso levada pelo núcleo 36. Essa bobina 34, implantada no espaço delimitadopelas garras 26 das rodas 20, 22 e pelo núcleo central 36 é posta no lugarantes de montagem das rodas polares na árvore 14 do rotor 12.
Na seqüência da descrição, o termo "bobina" sem qualificativoserá compreendido como a bobina de excitação 34 e não como a bobina 18 doestator 16, 18.
As rodas polares 20, 22 e o núcleo 36 são de preferência feitosde matéria ferromagnética e são atravessados de maneira coaxial pela árvore14. Para isso, cada roda 20, 22 compreende uma perfuração central 38, queatravessa axialmente o flange 24 e prolonga a perfuração 37 do núcleo 36.
O fio da bobina de excitação 34 é em um modo de produçãobobinado sobre um suporte anular feito de matéria eletricamente isolante (nãorepresentado) montado, de preferência à força, na periferia exterior do núcleo36. Esse suporte tem por exemplo uma seção axial globalmente em forma deU para isolar a bobina 34 dos flanges 24 das rodas 20, 22.
De acordo com uma variante não representada o núcleo 36 éfeito de uma parte e o fio da bobina 34 é bobinado sobre um isolante fixadono núcleo 36 e é conformado para evitar qualquer contato com os flanges 24 eos dentes 30 das rodas polares 20, 22.
Quando a bobina 34 é alimentada eletricamente as rodaspolares 20, 22 e o núcleo 36 são magnetizados e o rotor 12 se torna um rotorindutor com formação dos pólos magnéticos ao nível das garras 26, uma dasrodas levando então pólos Norte e a outra pólos Sul.
Esse rotor indutor 12 cria uma corrente induzida alternada noestator 16, 18 então induzido quando a árvore 14 do rotor 12 gira.
A árvore 14 leva em sua extremidade axial dianteira um órgãode acionamento, tal como uma polia 40 (figura 1) ou em variante umaengrenagem, que pertence a um dispositivo de transmissão de movimentospor intermédio de pelo menos uma correia ou uma corrente ou umaengrenagem (não representadas) entre o alternador e o motor térmico doveículo automóvel.
Essa árvore 14 leva em sua extremidade axial traseira dediâmetro reduzido anéis coletores 42 ligados por ligações filares àsextremidades da bobina de excitação 34.
Escovas, que pertencem a um porta-escova 44, são dispostasde modo a se atritar sobre os anéis coletores 42, a fim de alimentar a bobina34 em corrente elétrica. O porta-escovas 44 é ligado a um regulador de tensão(não representado).
O cárter 10 é realizado na figura 1 em duas partes, a saber ummancai dianteiro 46 adjacente à polia 40 e um mancai traseiro 48 que leva oporta-escovas 44 e na maior parte das vezes a ou as pontes retificadoras e oregulador de tensão. Os mancais 46, 48 têm uma forma vazada e cada umdeles leva um rolamento de esferas 50, 52, respectivamente, para a montagemcom rotação da árvore 14.
O alternador 10 é dotado de meios de resfriamento.
Assim na figura 1, os mancais 46, 48 têm aberturas pararesfriamento do alternador por circulação de ar e o rotor 12 leva pelo menosem uma de suas extremidades axiais um ventilador 54, 56 destinado aassegurar essa circulação do ar. Na figura 1 um primeiro ventilador 54 éfixado na face frontal dianteira do rotor 12 e um segundo ventilador 56, maispotente, na face dorsal traseira. Cada ventilador é provido de uma pluralidadede pás 158, 160.
Em variante não representada, o alternador é resfriado por umfluido portador de calor, o cárter 10 sendo então configurado paracompreender um canal de circulação apropriado do fluido portador de calor.
Naturalmente o cárter 10 pode compreender mais de duaspartes, uma parte intermediária que leva o corpo do estator sendo por exemplointercalada entre os mancais 46, 48. Essa parte intermediária pode serresfriada por um fluido portador de calor.
Cada dente 30 compreende (figura 4) uma face axial exterior32, uma face axial inferior 66 e duas faces laterais planas 68 que formam doisdos lados do trapézio, e que ligam as faces axiais interior 66 e exterior 32. Asfaces 32, 66 são globalmente planas.
Cada face lateral 68 de um primeiro dente 30 de uma primeiraroda polar 20 se estende paralelamente e à distância da face lateral 66confrontante de um segundo dente 30 adjacente ao primeiro dente 30, e quepertence à outra roda polar 22.
Na seqüência, dois dentes 30 montados pés com cabeça, dosquais cada um pertence a uma das duas rodas 20, 22 e que possuem uma facelateral 68 confrontante à face lateral 68 do outro dente 30, serão designadoscomo sendo dois dentes 30 adjacentes.
Na figura 2 o rotor 12 compreende oito dentes 30 por rodapolar e portanto oito pares de pólos. São previstos quarenta e oito entalhes nocorpo de estator no caso de um alternador trifásico, ou noventa e seis entalhesno caso de um alternador de dois enrolamentos trifásicos por fase e duaspontes retificadoras. Naturalmente o rotor 12 pode, de acordo com asaplicações, compreender um número diferente de pares de pólos. Por exemplocada roda polar pode compreender em variante seis ou sete dentes.
Nas figuras 2 a 4 o rotor 12 compreende elementos magnéticos62, sob a forma de ímãs permanentes 62 interpostos entre dois dentes 30adjacentes. Esses elementos 62 reduzem as fugas de fluxo magnético ao níveldo espaço entre dois dentes 30 adjacentes e contribuem para reforçar o fluxomagnético e para aumentar os desempenhos da máquina.
De acordo com um modo de produção o número desses ímãs62 é determinado de modo que ele seja inferior ao número de pares de pólosdo rotor 12 e que a disposição dos mesmos seja simétrica em relação ao eixodo rotor 12. São por exemplo previstos quatro ou seis pares de ímãs 62 paraoito pares de pólos o que permite um resfriamento da máquina por meio dosespaços livres - não ocupados pelos ímãs 62 - entre os dentes 30.
Em variante o número desses ímãs é determinado para que eleseja igual ao número de pares de pólos do rotor, por exemplo em número deoito para oito pares de pólos.
Na descrição que vais e seguir, será feito referência a doisdentes 30 adjacentes e ao ímã 62 associado. Além disso nas figuras 3 e 4,serão adotadas a título não limitativo as orientações vertical, longitudinal etransversal para as quais a orientação longitudinal corresponde ao eixoprincipal no ímã 62, a orientação transversal corresponde à normal à facelateral 68 dos dois dentes 30 adjacentes e a orientação vertical à orientaçãoradial R.
Os dentes 30 e os ímãs 62 associados sendo idênticos, serácompreendido que essa descrição de aplica de maneira idêntica aos outrosdentes 30 e ímãs 62.
As faces laterais 68 confrontantes dos dois dentes 30periféricos, globalmente de forma trapezoidal como visível na figura 3,compreende cada uma delas uma canelura 70, ou sulco, que se estende deacordo com a direção longitudinal da face lateral 68 e na qual pó ímã 62 éalojado em parte.
Cada canelura 70 tem uma orientação principal longitudinal ese estende globalmente entre as duas extremidades axiais 30a, 30b do denteassociado. A seção da canelura 70 de acordo com um plano verticaltransversal tem uma forma de "U" aberto transversalmente na direção daoutra canelura 70.
O ímã 62 compreende dois segmentos de extremidadetransversal 62a dos quais cada um deles é alojado em uma canelura associada70. A seção transversal do ímã é retangular, de maneira que cada segmento deextremidade transversal 62a do ímã seja recebido sem folga na caneluraassociada 70.
Será apreciado que o ímã 62, aqui de forma globalmenteparalelepipédica, é bem retido e não pode escapar sob a ação da forçacentrífuga devido à configuração de suas caneluras associadas 70 em formade U, que dão delimitadas por uma borda superior que constitui um dos ramosdo U.
Os ímãs 62 são em um modo de produção montados compequena folga de montagem nas caneluras 70.
De acordo com uma variante de produção, por exemplodescrita na patente francesa FR-2.784.248, o rotor 12 compreende uma lâminaou plaqueta que recobre a face exterior 62e do ímã e que é interposta entre oímã e a borda transversal superior de cada canelura 70.
Esse elemento magnético 62 pode ser feito de duas partesligadas e compreender assim dois ímãs ligados um ao outro por uma camadade material mais flexível como visível por exemplo na figura 4 dessedocumento FR-2.784.248.
O processo de produção do rotor 12 compreende uma etapa demontagem das rodas polares 0, 22 na árvore 14, que consiste em enfiar aárvore 14 na perfuração 37, 38 do núcleo 36 e de cada roda polar 20, 22.
Esse enfiamento é realizado de maneira direta na figura 1 oude maneira indireta via pelo menos uma luva 58, 158 nas figuras 5 a 7.
Para isso, a árvore 14 compreende pelo menos um segmentode acionamento 57 associado a cada roda polar 20, 22 e que é recebido naperfuração 38 da roda polar 20, 22 associada.
Nos modos de produção descritos (figuras 1 e 5 a 7) sãoprevistos dois segmentos 57 de comprimento diferente. Em variante é previstoum só segmento 57 comum às duas rodas.
Esse ou esses segmentos 57 tem uma seção radial não lisa. Oou os segmentos 57 são dotados de relevos que consistem aqui em umrecartilhamento de estrias recartilhadas.
Essas estrias no modo de produção da figura 1, são enfiadas àforça nas perfurações 37, 38 para a fixação e o acionamento das rodas polares20, 22 e do núcleo 36 com a árvore 14, que é assim solidária em rotação dasrodas 20, 22.
Nessas figuras 5 a 7, a árvore 14 com seus segmentos 57 éenfiada à força nas perfurações internas da ou das luvas 58, 158 para fixação eacionamento da ou das luvas e as rodas polares são montadas na periferiaexterna da ou das luvas e depois fixadas à ou às luvas de maneira descritaabaixo.
O processo de produção do rotor 12 compreende também umaetapa de usinagem das faces laterais 68 dos dentes 30, para realizar ascaneluras 70, e uma etapa de montagem dos ímãs 62 nas caneluras 70associadas.
De acordo com a invenção, a etapa de usinagem das faceslaterais 68 dos dentes 30 é executada antes da etapa de montagem das rodaspolares 20 na árvore 14 de maneira direta (figura 1) ou de maneira indireta(figuras 5 a 7).
Assim, o procedimento de usinagem das caneluras 70, porexemplo com o auxílio de uma fresa, não está limitado pelo espaço estreitoque existe entre as faces laterais 68 confrontantes dos dois dentes adjacentes 30.
De fato de acordo com uma característica, por ocasião daexecução da etapa de usinagem, as rodas polares 20, 22 não estão montadasna árvore 14, cada face lateral 68 de um dente 30 é portanto usinadaseparadamente da face lateral 68 confrontante do outro dente 30. O espaçodiante de cada face lateral 68 está livre, é portanto possível utilizar umaferramenta que executa a etapa de usinagem, da qual as dimensões não sãolimitadas.Além disso, visto que o espaço diante da face lateral 68 ausinar está livre, a acostagem e/ou o desprendimento da ferramenta pode serfeita(o) transversalmente, quer dizer perpendicularmente à face lateral 68. Asaparas não apresentam o risco de danificar a bobina 34 não montada nonúcleo do rotor a esse estágio. A profundidade da canelura 70 e a ferramentade usinagem da canelura podem ter a dimensão exigida visto que não se estáperturbado pelo dente adjacente. É possível lubrificar também a ferramentavisto que a bobina 34 não está presente a esse estágio.
De acordo com um outro aspecto da invenção, a etapa deusinagem consiste em usinar cada face lateral 68 de maneira que a canelura70 obtida seja não transpassante ao nível de pelo menos uma de suasextremidades longitudinais, como pode ser visto na figura 3.
De acordo com um primeiro modo de produção do processo deacordo com a invenção, a etapa de usinagem consiste em usinar a face lateral68 de maneira que a canelura 70 seja não transpassante ao nível daextremidade axial externa 30b do dente 30 associado que está mais próximado flange da roda polar em questão.
Assim, não há nenhuma retirada de matéria ao nível daextremidade axial externa 30b do dente 30, pela qual o dente 30 é ligado aosegmento de enraizamento 28 da garra 26. Assim, o dente 30 não é fragilizadoe a garra 26 é mais rígida.
Assim em um modo de produção cada dente adjacente 30apresenta uma canelura 70 não transpassante ao nível de sua extremidade 30b.
De acordo com um segundo modo de produção (figura 3), aetapa de usinagem consiste em usinar a face lateral 68 de maneira que acanelura 70 seja não transpassante ao nível da extremidade axial externa 30b eao nível da extremidade axial interna 30a do dente 30 que está mais próximada extremidade livre do dentre 30.
Assim, não há nenhuma retirada de matéria ao nível dessasextremidades 30a, 30b do dente 30 e esse dente 30 é ainda menos fragilizado,o que melhora ainda mais a rigidez da garra 26.
Assim em um modo de produção cada dente adjacente 30apresenta uma canelura 70 não transpassante ao nível de suas extremidades30a, 30b.
Naturalmente o comprimento da canelura 70 depende docomprimento do ímã, que pode ter o comprimento desejado.
Em variante há que um certo número de dentes queapresentam uma canelura não transpassante ao nível de uma das extremidades30a, 30b e os outros ao nível da outra das extremidades 30b, 30a.
Em todos os casos, são formados graças às caneluras 70alojamentos que permitem uma melhor retenção dos ímãs 62, que não podemescapar, notadamente graças às extremidades 30a, 30b.
Será apreciado que a usinagem é em variante realizada semretirada de matéria, por exemplo por forjadura.
De acordo com um outros aspecto do processo de acordo coma invenção, a etapa de montagem do ímã 62 na canelura 70 associada de cadadente 30 é executada, pelo menos em parte, antes da etapa de montagem dasrodas polares 20, 22 na árvore 14 de maneira direta ou indireta.
De fato, visto que o espaço diante da face lateral 68 é livrequando as duas rodas polares 20 são separadas uma da outra, é mais fácilalojar transversalmente os segmentos de extremidade transversal 62 a do ímã62 nas caneluras 70 associadas do que quando as duas rodas polares 20 estãona posição montadas na árvore 14.
Além disso, quando cada canelura 70 é não transpassante aonível da extremidade axial externa 30 e/ou ao nível da extremidade axialinterna 30a do dente 30 associado, não é possível introduzir os segmentos deextremidade transversal 62 a do ímã 62 nas caneluras 70 associadas.
A etapa de montagem do ímã 62 compreende assim umaprimeira sub-etapa de montagem do ímã 62, no decorrer da qual um segmentode extremidade transversal 62a do ímã 62 é alojado na canelura 70 associadade um dos dois dentes 30, e ela compreende uma segunda sub-etapa demontagem do ímã 62 no decorrer da qual o outro segmento de extremidadetransversal 62a do ímã 62 é alojado na canelura 70 associada do outro dente30.
A segunda sub-etapa é realizada aproximando-se axialmente asegunda roda polar da primeira roda polar na qual já está montado o ímã porocasião da primeira sub-etapa.
Assim tira-se partido da forma globalmente trapezoidal dosdentes que permite por ocasião do movimento axial da segunda roda emrelação à primeira roda uma montagem do ímã na canelura da segunda roda.
De acordo com um modo de produção da etapa de montagemdo ímã 62, a primeira sub-etapa de montagem do ímã 62 é executada antes daetapa de montagem das rodas polares 20, 22 na árvore 14, e a segunda sub-etapa de montagem do ímã 62 é executada simultaneamente à etapa demontagem das rodas polares 20, 22 na árvore 14, quando as rodas 20, 22 sãoprensadas axialmente uma contra a outra.
Durante o período de tempo entre a primeira sub-etapa demontagem do ímã 62 e a segunda sub-etapa de montagem do ímã 62, o ímã 62é mantido na posição montada na canelura 70 associada pela utilização demeios de solidarização temporários ou permanentes, por exemplo utilizando-se uma cola do tipo da cola utilizada na patente francesa FR-2.784.248.
Como foi dito precedentemente, e como foi representado nasfiguras 3 e 4, o ímã 62 é alojado com pequena folga de montagem nascaneluras 70.
Ora, de acordo com a arte anterior, as duas caneluras 70 sãousinadas simultaneamente, e por uma ferramenta única, o que permite obterum posicionamento correto das caneluras 70 uma em frente à outra e éportanto fácil limitar as folgas entre o ímã 62 e o fundo 72 de cada canelura.
No entanto, de acordo com o processo de produção de acordocom a invenção, as duas caneluras 70 são realizadas por ocasião de duasoperações distintas uma da outra, e antes da montagem das rodas polares 20,22 na árvore 14.
O processo de acordo com a invenção compreende portantouma etapa de ajuste da posição axial de cada roda polar 20, 22 uma emrelação à outra.
Combinado com o posicionamento angular das duas rodaspolares 20, 22 uma em relação à outra, o posicionamento axial das rodaspolares 20, 22 uma em relação à outra permite controlar a distânciatransversal entre os fundos 72 das duas caneluras 70, permitindo assim reduzira folga transversal do ímã 62 nos dentes.
Essa etapa de ajuste é executada antes da etapa de montagemdas rodas polares 20, 22 na árvore 14, e ela consiste em usinar pelo menosuma face de extremidade axial interna, de cada roda 20, 22 pela qual a roda20, 22 está em batente axial contra uma face de extremidade axialconfrontante do núcleo.
De acordo com o modo de produção representado nas figuras 1e 5, para o qual o núcleo é constituído por dois segmentos 36a, 36b, dos quaiscada uma deles é realizado moldado solidariamente com uma roda polar 20,22 associada, a etapa de ajuste consiste em usinar as faces de extremidadesaxiais internas confrontantes respectivamente 74, 76 e 162, 164 dos doissegmentos 36a, 36b do núcleo 36.
Essas faces 74, 76 - 162, 164 têm aqui uma orientação radial.
Por ocasião da montagem das rodas polares 20, 22 na árvore14, as faces internas 74, 76 - 162, 164 de cada metade do núcleo 36 estão embatente axial uma contra a outra permitindo assim o posicionamento axial dasrodas 20, 22 uma em relação à outra.Naturalmente essa entrada em batente é realizadaposteriormente depois da colocação no lugar da bobina 34.
Em seguida essas faces de extremidade axial são prensadasuma contra a outra com o auxílio de uma prensa de compactação para permitiruma passagem ótima do fluxo magnético através do núcleo.
Essa prensa apresenta dedos de indexação implantadosnos flanges, mais precisamente nos espaços livres entre as garras 26 (ver afigura 2).
De acordo com um outro modo de produção (figura 7) dasrodas 20, 22 e do núcleo 36, o núcleo 36 forma uma peça única que é distintadas rodas polares 20.
O núcleo 36 compreende duas faces externas de extremidadeaxial 170, 172 contra cada uma das quais a face interna do flange 24 de cadaroda polar 20, 22 é apoiada. Essas faces externas têm aqui uma orientaçãoradial.
Nessa variante, o posicionamento axial de uma roda polar 20em relação à outra é realizado pela face interna de cada flange 24 que estáem batente axialmente contra uma face externa 170, 171 confrontante donúcleo 36.
De acordo com esse outro modo de produção, a etapa de ajusteconsiste em usinar as duas faces externas do núcleo 36 e a face internaconfrontante do flange 24 de cada roda 20, 22.
A árvore 14 é realizada em um material mais duro do que omaterial das rodas 20 e do núcleo 36, de modo que os segmentos deacionamento 57 da árvore 14 talham sulcos nas perfurações 38 das rodaspolares 20 e no núcleo 36 por ocasião da etapa de montagem, provocandoassim uma deformação plástica da perfuração 38 da roda 20, 22 de acordocom uma direção radial de maneira não homogênea. Essa deformação plásticanão permite obter uma concentricidade suficientemente precisa das rodaspolares 20 em relação ao eixo de rotação da árvore 14, e as caneluras 70associadas ao ímã podem então ser deslocadas radialmente uma em relação àoutra.
Por outro lado, a força necessária para prensar axialmente asrodas uma contra a outra não permite obter um posicionamento axial precisodas rodas uma em relação à outra.
Por outro lado, as estrias do segmento de acionamento daárvore nunca são orientadas de modo perfeitamente retilíneo de acordo comuma direção axial, mas elas têm geralmente uma forma helicoidal em torno daárvore o que constitui um defeito.
Assim, por ocasião do enfiamento do segmento deacionamento da árvore nas rodas polares prensadas uma contra a outra, aforma helicoidal das estrias provoca o aparecimento de uma tensão de torçãoentre a perfuração de cada roda e a árvore, o que é suscetível de provocar ummovimento relativo de rotação das duas rodas polares uma em relação à outraquando a tensão axial é relaxada.
Para limitar tais problemas de acordo com um outro aspecto oprocesso de produção do rotor 12 a etapa de montagem das rodas polares naárvore é realizada de maneira indireta.
Assim esse processo de produção do rotor 12 compreende emum modo de produção uma etapa de montagem da árvore 14 em pelo menosuma luva intermediária 58, 158 de forma tubular (figuras 5 e 6) ou escalonada(figura 7). A luva é realizada no mesmo material que as rodas polares 20, 22 eo núcleo 36.
Essa etapa de montagem aqui à força, da árvore na luva leva auma deformação plástica da luva.
Por essa razão essa etapa de montagem é em um modo deprodução executada antes de uma etapa de montagem das rodas 20, 22 na luvae compreende por outro lado uma sub-etapa de usinagem de pelo menos umaface de apoio cilíndrica exterior da luva 58, 158, de maneira que a face deapoio cilíndrica seja coaxial ao eixo principal da árvore 14 a fim decompensar as conseqüências da deformação plástica da luva.
Essa face de apoio é lisa e permite portanto um movimentofácil de translação e de rotação relativo entre as rodas polares e a luva 58, 158.
Essa luva intermediária 58, 158 compreende portanto uma ouvárias partes lisas externas nas quais são montadas ulteriormente em contatoestreito a periferia interna das rodas 20, 22 de maneira que a luva sejainterposta radialmente entre cada segmento de acionamento recartilhado 57 daárvore 14 e a perfuração 38, 37 associada de cada roda polar 20, 22.
O processo compreende portanto também nesse caso umaetapa de usinagem dos diâmetros das rodas polares antes da etapa demontagem da árvore 14.
Por ocasião dessa etapa de usinagem usina-se o diâmetroexterior e o diâmetro interior de cada roda polar para notadamente que aperfuração interna 38, 37 entre em contato estreito com a ou as faces de apoioexteriores da luva intermediária 58, 158.
Isso é realizado antes da colocação no lugar da bobina 34.
Devido a isso, por ocasião da etapa de montagem das rodaspolares 20, 22 na árvore 14, as rodas são montadas na face de apoio cilíndrica,que é ela própria coaxial à árvore 14. Além disso, a etapa de montagem dasrodas polares 20, 22 na árvore 14 é efetuada sem deformação das rodas 20, 22ou da luva, o que permite assegurar a coaxialidade das rodas polares 20, 22em relação à árvore 14, e portanto que as caneluras 70 estão situadas namesma cota radial uma em relação à outra.
Assim é possível usinar previamente o diâmetro exterior einterior de cada roda polar com o auxílio de uma ferramenta que é lubrificadasem correr o risco de danificar a bobina 34, ao mesmo tempo em que seaumenta a duração de vida da ferramenta.
Essa operação de usinagem é realizada por escolha antes oudepois da formação das caneluras 70.
Essa operação é vantajosamente realizada antes ou ao mesmotempo que a etapa de ajuste precitada seguida por uma etapa de montagem dabobina 34 no núcleo do rotor.
Nas figuras 5 e 6 a luva intermediária 58 tem uma formatubular de perfuração interna 59 e é previsto de maneira precitada um núcleo36 em dois segmentos de faces internas 162, 164. Em um modo de produçãopelo menos uma dessas faces é dotada de um chanfro para facilitar amontagem na luva 58.
O posicionamento axial das rodas 20, 22 é portanto realizadopelas faces 162, 164 confrontantes de cada segmento de cubo 36 e aperfuração 38 é alongada para englobar a perfuração 37 da figura 1 de modoque a periferia interna de cada roda 20, 22 está em contato estreito com aperiferia externa da luva 58.
Nessa figura a árvore 14 apresenta na parte de trás um ressaltoem forma de colar 114 (não referenciado na figura 1), a extremidade traseirada luva 58 está apoiada sobre esse colar 114 depois de montagem da árvore14, esse colar 114 limitando o movimento da árvore 14 em relação à luva 58.
A extremidade dianteira da luva 58 é destinada a vir se apoiarna travessa tubular 150 da figura 1 interposta axialmente entre a luva 58 e orolamento 50. Essa travessa 150 é atravessada pela árvore 14. A luva 58 éportanto destinada a ser montada entre o colar 114 e a travessa 150 de modoque ela permite diminuir as tensões nas rodas polares 20, 22.
Essa luva é uma peça única na figura 5. Em variante ela éfracionada em uma pluralidade de luvas montadas ponta com ponta.
A luva 58 é de maneira não limitativa feita na mesma matériaferromagnética que as rodas 20, 22 e o núcleo 36.Naturalmente nas figuras 5 a 7 o rotor 12 compreende meiospara solidarizar em rotação as rodas polares 20, 22 com a luva intermediária58, 158, que é ela própria solidária em rotação com aqui segmentos deacionamento 57 da árvore 14 enfiados à força na perfuração interna da luva58, 158. Nas figuras 5 e 6 pelo menos um arco da aresta circular externa daperfuração central 38 de cada roda polar 20 compreende um chanfro 66(figuras 5 e 6). O chanfro é próprio para receber por engaste uma parte dematéria deformada da luva 58 (figura 6). Esse chanfro 66 desemboca ao nívelda face externa de extremidade axial do flange 24 em questão opostarespectivamente à face 162 e à face 164.
Para isso, a luva é vantajosamente realizada em uma matériaferromagnética dúctil tal como o ferro doce que é especialmente adaptado aoengaste.
Além disso, cada chanfro 66 é delimitado angularmente porduas faces radiais de extremidade que permitem bloquear em rotação emtorno da árvore 14 as rodas polares 20, 22 em relação à luva. É portantopreferido para solidarizar cada roda polar 20, 22 e a luva em rotação, que ochanfro 66 só se estenda em um arco do perímetro da perfuração central 38 decada roda polar 20, 22 e não em todo o perímetro da perfuração 38 para que amatéria deformada por engaste da luva penetre nesse arco.
Em variante existem pelo menos dois pares de faces radiais edois arcos cheios com a matéria da luva 58.
O engaste permite também bloquear axialmente as rodaspolares 20, 24 em relação à luva.
De acordo com uma variante não representada o chanfro ésubstituído ou completado por entalhes.
De acordo com uma variante não representada o chanfro élevado por uma aresta externa de cada extremidade axial da face de apoio daluva 58, e cada roda 20, 22 é engastada no chanfro.De acordo com mais uma outra variante não representada,cada roda 20, 22 é fixada à luva por soldagem. Assim, uma soldadura, depreferência contínua, é realizada entre o perímetro da aresta externa daperfuração 38 e a luva 58.
Na figura 7 a luva 158 é escalonada em diâmetro sendomonobloco com o núcleo 36 distinto das rodas 20, 22. Esse núcleo éimplantado axialmente entre os flanges 24 das rodas polares 20, 22.
Essa luva 158 compreende duas luvas externas tubulares 58.
Cada luva 58 apresenta em sua periferia externa uma face deapoio cilíndrica 60 usinada de maneira que essa face de apoio seja concêntricaao eixo de rotação da árvore 14. Essa face de apoio 60 é destinada a entrar emcontato estreito com a periferia interna do flange 24 da roda polar em questãopara centragem dessa última.
Essas luvas tubulares 58 são dispostas de um lado e de outrodo núcleo 36 de maior dimensão radial, aqui de maior diâmetro, de modo quehá a presença de ressaltos 170, 172 nas extremidades axiais do núcleo 36 quepermitem um apoio axial do flange 24 respectivamente da roda polar 20 e daroda polar 22. Os ressaltos 170, 172 substituem as faces 162, 164 da figura 5.A luva 158 apresenta portanto um núcleo 36 saliente radialmente em relaçãoàs luvas 58.
Dois chanfros 176, 178 são realizados em correspondência naface radial externa da luva 58 e do flange 24 da roda polar em questão. Cadaroda polar é assim fixada por soldagem 69 graças aos chanfros 176, 178.
Em variante a fixação é realizada por engaste como nafigura 6.
Nesse modo de produção os flanges 24 podem ter uma alturareduzida e as luvas 58 um maior diâmetro.
A luva 58 pode ser padrão e servir para a montagem de rodaspolares de diâmetro externo diferente.Para as necessidades da descrição, o rotor 12 foi descrito aquidisposto em um alternador. No entanto, o rotor 12 não está limitado a essaaplicação.
A periferia externa do núcleo 36 é cilíndrica nas formas deprodução representadas. Em variante ela tem uma outra forma por exemplouma forma retangular ou poligonal.
Em um rotor realizado de acordo com o modo de produção dafigura 1, a força que é necessária para montar as rodas polares diretamente nosegmento de acionamento da árvore é muito grande. Em conseqüência disso,a distância axial entre as duas rodas polares é menos controlada do que nasfiguras 5 a 7 e é preciso prever um intervalo de tolerância amplo.
Graças aos ensinamentos das figuras 5 a 7, a força suficientepara montar as rodas polares 20, 22 em suas luvas intermediárias 58, 158exteriormente lisas é suficientemente diminuída para reduzir substancialmenteesse intervalo de tolerância.
No rotor da figura 1, é necessário prever uma folga maior entrecada extremidade axial da bobina e o flange de cada roda polar. O rotor 12realizado de acordo com os ensinamentos das figuras 5 a 7 permite obter umposicionamento axial mais preciso das rodas polares 20, 22 uma em relação àoutra. E portanto possível implantar uma bobina 34 mais longa entre as duasrodas polares 20, 22 o que permite aumentar a potência do alternador.
Vantajosamente, a precisão da distância axial entre as duasrodas 20, 22 de um rotor 12 das figuras 5 a 7 é melhorada em relação àquelado rotor de acordo com a figura 1. É assim possível prever uma bobina 34 queocupe da melhor maneira possível o espaço entre a periferia externa do núcleo36 e as garras 26, notadamente no âmbito do modo de produção da figura 7.
E possível também ajustar melhor o comprimento axial docorpo do estator em relação ao comprimento axial entre as duas rodas polares.
Do mesmo modo, a distância axial entre as duas rodas polares20, 22 sendo melhor controlada, um rotor 12 de acordo com os ensinamentosdas figuras 5 a 7 permite dispor nas duas extremidades do rotor 12ventiladores mais potentes sem aumentar o volume axial do alternador. Assimo ventilador traseiro 56 da figura 1 é em variante um dispositivo de ventilaçãoque compreende dois ventiladores superpostos como descrito por exemplo nodocumento WO 2004/106748 ao qual se recorrerá.
Uma outra vantagem é que é também possível diminuir ovolume axial do alternador.
E possível controlar melhor a relação entre o diâmetro externodo núcleo e o diâmetro externo do rotor.
De uma maneira geral controla-se melhor a potência doalternador e diminui-se as perdas dessa última.
Graças à invenção, é possível não modificar a árvore 14 dorotor 12 e portanto utilizar uma árvore 14 do tipo padrão, que é disposta nasfiguras 5 a 7. Mais precisamente a árvore 14 apresenta um diâmetro reduzidoao nível dos anéis 42. Graças à luva intermediária o esforço exercido sobre aparte traseira da árvore 14 para enfiar, por exemplo na prensa, essa última naluva 58, 158 é reduzido.
Será também compreendido que inversões mecânicas simplespodem constituir variantes de produção da invenção. Por exemplo, o rotor 12compreende uma pluralidade de luvas, por exemplo um número de duasluvas, que são dispostas ponta com ponta em torno da árvore 14 e das quaiscada uma é associada a uma das duas rodas polares 20.
Graças à invenção não se corre o risco de danificar a bobina 34e os ímãs 62 são bem retidos.
Graças à invenção é possível ajustar de maneira apropriada ocomprimento dos ímãs e montar um número desejado de ímãs para ajustar acurva característica do alternador.
Todas as combinações são possíveis. Por exemplo a segundasub-etapa da etapa de montagem do elemento magnético 62 é executadasimultaneamente à etapa de montagem das rodas polares 20, 22 na árvore 14por meio dos dedos de indexação da prensa de compactação.
Um dos dentes adjacentes pode apresentar uma canelura nãotranspassante ao nível das extremidades 30a, 30b, como na figura 3 e o outrodente uma canelura transpassante ao nível de pelo menos uma dasextremidades 30a, 30b, e mesmo das duas extremidades.
Em variante os ímãs e as caneluras associadas de um mesmorotor podem ter um tamanho diferente, quer dizer uma altura e/ou umcomprimento e/ou uma largura diferente de modo que é possível otimizar acurva característica da maquia elétrica giratória (corrente produzida emfunção da velocidade de rotação da árvore).
Assim como se destaca da descrição e dos desenhos amontagem das rodas polares na árvore, por exemplo com o auxílio de pelomenos uma luva intermediária, permite obter um melhor posicionamento dascaneluras usinadas antes da etapa de montagem das rodas polares de maneiraindireta na árvore.

Claims (20)

1. Processo de produção de um rotor de garras (12) demáquina elétrica giratória que compreende uma árvore (14) central e duasrodas polares (20, 22), cada roda polar (20, 22) se estendendo globalmenteradialmente em relação ao eixo principal da árvore (14) central ecompreendendo em sua periferia externa uma série de dentes (30) de formaglobalmente trapezoidal, que se estendem (30) axialmente na direção da outraroda polar (22), do tipo que compreende:-uma etapa de montagem das rodas polares (20, 22) na árvore(14) de maneira que cada dente (30) de uma roda polar (20, 22) esteja situadono espaço que existe entre dois dentes (30) consecutivos da outra roda polar(20);-uma etapa de usinagem das faces laterais (68) confrontantesde dois dentes (30) adjacentes que pertencem cada um deles a uma roda polar(20, 22), que consiste em usinar em cada face lateral (68) uma canelura axial(70), e-uma etapa de montagem de um elemento magnético (62)entre dois dentes (30) adjacentes, de maneira que o elemento magnético (62)seja alojado em parte nas caneluras axiais (70) usinadas nas faces laterais (68)confrontantes dos dois dentes (30) adjacentes,caracterizado pelo fato de que a etapa de usinagem das faceslaterais (68) dos dois dentes (30) adjacentes é executada antes da etapa demontagem das rodas polares (20, 22) na árvore (14) de maneira direta ouindireta.
2. Processo de acordo com a reivindicação precedente,caracterizado pelo fato de que a etapa de usinagem consiste em usinar acanelura (70) na face lateral (68) de um dente (30) associado, notadamentepor fresagem, de maneira que a canelura (70) seja não transpassante ao nívelde pelo menos uma extremidade axial (30a, 30b) do dente (30) associado.
3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2,caracterizado pelo fato de que a etapa de usinagem consiste em usinar cadaface lateral (68) de um dente (30) associado, notadamente por fresagem, demaneira que a canelura (70) seja não transpassante ao nível da extremidadeaxial externa (30b) do dente (30) associado, ao nível da qual o dente (30) éligado à borda de extremidade radial externa da roda polar (20, 22) associada.
4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que a etapa de usinagem consiste emusinar a canelura (70) na face lateral (68) de um dente (30) associado,notadamente por fresagem, de maneira que a canelura (70) seja nãotranspassante ao nível das duas extremidades axiais (30a, 30b) do dente (30).
5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que a etapa de montagem do elementomagnético (62) compreende uma primeira sub-etapa de montagem doelemento magnético (62) na canelura axial (70) realizada na face lateral (68)de um primeiro dente (30) dos dois dentes (30) adjacentes, e uma segundasub-etapa de montagem do elemento magnético (62) na canelura axial (70)realizada na face lateral (68) do segundo dente (30) dos dois dentes (30)adjacentes.
6. Processo de acordo com a reivindicação precedente,caracterizado pelo fato de que a primeira sub-etapa da etapa de montagem doelemento magnético (62) é executada anteriormente à etapa de montagem dasrodas polares (20, 22) na árvore (14) de maneira direta ou indireta.
7. Processo de acordo com a reivindicação precedente,caracterizado pelo fato de que a segunda sub-etapa da etapa de montagem doelemento magnético (62) é executada simultaneamente à etapa de montagemdas rodas polares (20, 22) na árvore (14) de maneira direta ou indireta.
8. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que ele compreende uma etapa dejuste da posição axial de cada roda polar (20, 22) em relação à outra rodapolar (20, 22), que consiste em usinar uma face radial interna (74, 76 - 62,64) de cada roda polar.
9. Processo de acordo com a reivindicação precedente,caracterizado pelo fato de que a etapa de usinagem da face radial interna (74,-76 — 62, 64) é executada anteriormente à etapa de montagem das rodaspolares (20, 22) na árvore (14) de maneira direta ou indireta.
10. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que ele compreende uma etapa demontagem da árvore (14) em pelo menos uma luva intermediária (58, 158) epelo fato de que as rodas polares (20, 22) são montadas com fixação na luvaintermediária (58, 158).
11. Processo de acordo com a reivindicação 10, caracterizadopelo fato de que a etapa de montagem da árvore (14) na luva intermediária(58, 158) é executada anteriormente à etapa de montagem das rodas polares(20, 22) na luva intermediária (58, 158).
12. Processo de acordo com a reivindicação 10 ou 11,caracterizado pelo fato de que ele compreende uma etapa de usinagem dodiâmetro externo e interno de cada roda polar antes de colocação das rodaspolares na luva intermediária (58, 158).
13. Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações-10 a 12, caracterizado pelo fato de que a etapa de montagem das rodas polares(20, 22) na luva intermediária (58, 158) consiste em enfiar cada roda polar(20, 22) em uma face de apoio cilíndrica externa da luva intermediária (58,-158).
14. Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações-10 a 13, caracterizado pelo fato de que a luva intermediária (58) tem umaforma tubular.
15. Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações-10 a 13, caracterizado pelo fato de que a luva intermediária (158) éescalonada e compreende duas luvas tubulares (58) dispostas de um lado e deoutro de um núcleo (36) de maior dimensão radial.
16. Processo de acordo com a reivindicação precedente,caracterizado pelo fato de que ele é do tipo no qual a etapa de montagem dasrodas polares (20, 22) na luva escalonada (158) consiste em dispor axialmenteas rodas polares (20, 22) de um lado e de outro de um núcleo 936), de maneiraque a face de extremidade axial interna de cada roda polar (20) esteja embatente axialmente contra uma face radial de extremidade axial associada(170, 172) confrontante do núcleo (36).
17. Rotor (12) de máquina elétrica giratória obtido por umprocesso de acordo com uma qualquer das reivindicações precedentes,caracterizado pelo fato de que cada canelura (70) é não transpassante ao nívelde pelo menos uma extremidade axial (30a, 30b) do dente (30) associado.
18. Rotor (12) de acordo com a reivindicação 17, caracterizadopelo fato de que pelo menos uma canelura (70) é não transpassante ao níveldas duas extremidades axiais (30a, 30b) do dente (30) associado.
19.
Rotor (12) de acordo com a reivindicação 17 ou 18,caracterizado pelo fato de que cada roda polar (20, 22) compreende umaperfuração (38) central para seu posicionamento coaxialmente à árvore (14)via pelo menos uma luva intermediária (58, 158) na qual a árvore (14) éenfiada e que é enfiada na perfuração (38) de cada roda.
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