BRPI0703533B1

BRPI0703533B1 - Camada deslizante de plástico, elemento deslizante com essa camada, emprego de fio de plástico como elemento de reforço em plástico para fabricação de uma camada deslizante

Info

Publication number: BRPI0703533B1
Application number: BRPI0703533-0A
Authority: BR
Inventors: Roos Udo; Laal Riahi Kamran; Linker Armin
Original assignee: Federal-Mogul Deva Gmbh
Priority date: 2006-09-14
Filing date: 2007-09-12
Publication date: 2018-04-24
Also published as: BRPI0703533A; DE102006043065B3; CN101144504B; JP5527752B2; CN101143491A; PL1900950T3; EP1900950B1; CN101144505B; EP1900950A2; EP1900950A3; US8357622B2; CN101144505A; US20080160853A1; CN101144504A; JP2008069973A

Abstract

camada deslizante de pl stico e elemento desliza1~te com essa camada a invenção refere-se a uma camada deslizante (22) bem como a um elemento deslizante (20) com essa camada deslizante (22) à base de um plástico reforçado com fibra com uma matriz de plástico e um fio de plástico (10) como elemento de reforço. o fio de plástico (10) apresenta filamentos de poliéster (12), em que estão incorporadas partículas ptfe (14).

Description

(54) Título: CAMADA DESLIZANTE DE PLÁSTICO, ELEMENTO DESLIZANTE COM ESSA CAMADA, EMPREGO DE FIO DE PLÁSTICO COMO ELEMENTO DE REFORÇO EM PLÁSTICO PARA FABRICAÇÃO DE UMA CAMADA DESLIZANTE (51) Int.CI.: B32B 5/10; B32B 27/36 (30) Prioridade Unionista: 14/09/2006 DE 10 2006 043 065.4-43 (73) Titular(es): FEDERAL-MOGUL DEVA GMBH (72) Inventor(es): UDO ROOS; KAMRAN LAAL RIAHI; ARMIN LINKER

1/15 “CAMADA DESLIZANTE DE PLÁSTICO, ELEMENTO DESLIZANTE COM ESSA CAMADA, EMPREGO DE FIO DE PLÁSTICO COMO ELEMENTO DE REFORÇO EM PLÁSTICO PARA FABRICAÇÃO DE UMA CAMADA DESLIZANTE

A invenção refere-se a uma camada deslizante à base de um plástico reforçado com fibra com uma matriz de plástico e um fio de plástico como elemento de reforço. Ela se refere, ainda, a um elemento deslizante com essa camada.

O emprego de materiais compostos de fibra para mancais deslizantes, especialmente mancais deslizantes de plástico enrolados à base de resinas de epóxido é conhecido. Tais mancais deslizantes consistem em um material de camada deslizante de uma camada ou de um material de mancal formado de duas camadas, de uma camada de suporte e de uma camada deslizante. A camada deslizante pode, dependendo do caso de aplicação, se situar externamente com relação à camada de suporte internamente. A camada de suporte é tipicamente caracterizada por uma matriz de resina de epóxido, que apresenta uma capacidade de absorção de carga muito alta. A camada deslizante se compõe, em geral, de fibras ou fios de plástico especiais, não abrasivos ou pouco abrasivos, como elementos de reforço, de lubrificantes sólidos e igualmente de uma matriz de resina de epóxido. A composição é de tal maneira regulada que se ajustam as requeridas propriedades tribológicas, que variam em função do material e da constituição do elemento contraposto e das condições ambientais (curso a úmido ou a seco) .

Como lubrificante sólido da camada autolubrificante é conhecido, entre outros, o deslizante emprego de

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PTFE (politetrafluoretileno) ou grafite. Essas substâncias ou são misturadas em forma de partículas à matriz de plástico ou, no caso de PTFE, retorcidas em forma de um filamento juntamente com outros filamentos de plástico para o fio de plástico da camada deslizante. Como é sabido, poliéster é em geral empregado como plástico de fio. Tipicamente, são retorcidos entre si para um fio dois filamentos de poliéster e um filamento de PTFE.

Tanto a camada deslizante como também a camada de suporte do elemento deslizante são fabricadas por bobinagem do fio de plástico embebido com resina sintética ou da fibra de vidro embebida com resina sintética sobre um mandril rotativo (núcleo de bobinar) em forma de um corpo de duas camadas, simétrico em rotação. Os tubos assim produzidos com seção transversal circular são ulteriormente processados, após endurecimento da matriz de plástico, para buchas cilíndricas, casquilhos de mancal semicirculares e semelhantes.

De fato se tem comprovado o emprego de PTFE como lubrificante sólido em camadas deslizantes de plástico reforçadas com fibra devido a suas boas propriedades de fricção de deslize. Contudo, ainda não puderam ser alcançadas propriedades tribológicas e mecânicas satisfatórias para todas as aplicações. Pois PTFE, devido à forte ligação intermolecular dos átomos de carbono e flúor, é de reação lenta e tem uma tensão superficial muito pequena. Por isso, uma reação química da matriz de plástico com o PTFE não tem lugar ou não tem lugar digno de nota. Especialmente com emprego dos fios de plástico conhecidos feitos de dois filamentos de poliéster e um filamento de

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PTFE foi constatado que os filamentos de PTFE alcançam apenas uma ligação de aderência muito pequena para com a matriz de plástico. Isso tem por conseqüência o fato de que as camadas deslizantes conhecidas só dificilmente ou nem mesmo podiam ser acabadas mecanicamente, pois os filamentos de PTFE não raramente eram desprendidos do composto de fibra. A conseqüência era, em geral, uma deslaminação da camada deslizante, uma deterioração das propriedades tribológicas e da resistência ao desgaste da camada deslizante.

Constitui objetivo da presente invenção, portanto, disponibilizar uma camada deslizante ou um elemento deslizante com essa camada deslizante à base de um plástico reforçado com fibra, que seja de fácil produção, de fácil acabamento e apresente uma elevada resistência a desgaste com boas propriedades de deslizamento.

O objetivo é alcançado por uma camada deslizante com as características da reivindicação 1 e por um elemento deslizante com as características da reivindicação 13. O objetivo é alcançado, ainda, pelo emprego de um fio de plástico com as características da reivindicação 20. Outras configurações vantajosas se encontram nas subreivindicações.

A camada deslizante à base de um plástico reforçado com fibra apresenta, de acordo com a invenção, um fio de plástico como elemento de reforço, que contém filamentos de poliéster, em que estão incorporadas, especialmente por fiação, partículas de PTFE.

Frente às fibras fiadas conhecidas, isso tem a vantagem de maior variabilidade do teor dos componentes

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4/15 individuais do fio/da fibra, especialmente de seu teor de PTFE. Por isso, já quando da fabricação do fio de plástico, suas propriedades podem ser modificadas com precisão muito alta. Uma vez que as partículas de PTFE, em oposição ao filamento de PTFE, não se associam, isto é, devido a partículas de PTFE ancoradas e dispostas aleatoriamente dentro dos filamentos de poliéster, o fio de plástico parece mais áspero e promove melhor ligação aderente entre o fio de plástico e a matriz de plástico. Finalmente, a incorporação das partículas de PTFE nos fios de plástico reforça a retenção mecânica dos mesmos sobretudo por travamento devido à forma.

A camada deslizante pode, portanto, ser bem trabalhada mecanicamente, isto é, com levantamento de aparas. O emprego do fio de plástico com partículas de PTFE na camada deslizante de acordo com a invenção é, portanto, apropriado especialmente para mancais deslizantes de precisão, que devem ser acabados para uma medida final, por exemplo, mediante mandrilagem e afiamento. A camada deslizante de acordo com a invenção ou o elemento deslizante de acordo com a invenção descortina também outras áreas de aplicação, pois ranhuras de lubrificante ou de sujeira podem, por exemplo, ser incorporadas na camada deslizante, com auxílio das quais partículas ou materiais lubrificantes podem ser especificamente descarregados ou aduzidos. Juntamente com a melhor possibilidade de usinagem, pela melhor incorporação das partículas de PTFE também podem ser obtidos melhores valores de desgaste, especialmente no tocante ao desgaste em profundidade.

A camada deslizante de acordo com a invenção também

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5/15 tem vantagens frente às camadas deslizantes conhecidas com partículas de PTFE como lubrificante sólido na matriz de plástico. Pois também como lubrificante sólido na matriz de plástico PTFE tem efeito redutor de resistência, com o quê as propriedades tribológicas são prejudicadas com alta carga e em ambiente aquoso e, enquanto que as partículas de PTFE na matriz de plástico devido a distinta densidade de material em geral assumem uma distribuição heterogênea, a distribuição das partículas vista por toda a área de deslizamento é muito homogênea, de vez que as partículas estão fixamente incorporadas na fibra/no fio. Devido à aperfeiçoada homogeneidade e à aperfeiçoada incorporação mecânica, finalmente também são obtidas propriedades tribológicas aperfeiçoadas. Isso se aplica tanto a curso a seco como também com emprego em ambiente aquoso.

É vantajoso que a fração em peso das partículas de

PTFE no fio de plástico importe entre 2% em peso e 40% em peso e a fração em peso dos filamentos de poliéster no fio de plástico entre 60% em peso e 98% em peso. De modo especialmente preferido, a fração em peso das partículas de PTFE no fio de plástico importa entre 30% em peso e 36% em peso, enquanto que a fração em peso dos filamentos de poliéster no fio de plástico importa entre 64% em peso e 70% em peso.

Nessa relação de peso, a aderência entre o fio de plástico e a matriz de plástico permanece suficientemente alta, de modo que pode ser obtida boa capacidade de usinagem. De outro lado, a fração das partículas de PTFE é suficientemente alta para se obter uma boa propriedade de deslizamento.

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Em uma forma de execução vantajosa da camada deslizante, o elemento de reforço apresenta a estrutura de um tecido ou malha produzido do fio de plástico.

Segundo uma outra forma de execução preferida, o 5 elemento de reforço apresenta uma estrutura enrolada, que foi produzida pelo enrolamento do fio de plástico sobre um núcleo de enrolamento.

Nisso se manifestam particularmente bem as vantagens do fio de plástico empregado de acordo com a invenção. Pois devido a sua aspereza ele é destacadamente apropriado para a fabricação de camadas deslizantes no processo de enrolamento, em que o fio inicialmente é conduzido por uma cuba de embebimento com resina sintética, e então suficientemente embebido pela resina sintética. O processo de enrolamento proporciona a vantagem de que com isso pode ser produzida uma determinada estrutura enrolada, que é ajustada à aplicação pretendida do elemento deslizante ou da camada deslizante. Assim, as fibras podem ser posicionadas no composto de fibra de modo tão adequado a solicitação quanto possível, isto é, em correspondência à distribuição de força e tensão.

A matriz de plástico consiste, de preferência, em uma resina sintética e, de modo especialmente preferido, em resina de epóxido.

Para muitas aplicações - adicionalmente às partículas de PTFE incorporadas por fiação ao fio de plástico - de preferência também partículas de PTFE são acrescentadas à matriz de plástico. A fração de partículas de PTFE na matriz de plástico importa então no máximo em 40% em peso.

Em uma forma alternativa, a matriz de plástico pode

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7/15 conter partículas de grafite. A fração em peso das partículas de grafite na matriz de plástico importa, de preferência, entre 1% em peso e 40% em peso.

Além disso, tanto partículas de PTFE como também 5 partículas de grafite são adicionadas à matriz de plástico, cuja fração em peso total importa, de preferência, em não mais do que 40% em peso.

O elemento deslizante de acordo com a invenção apresenta uma camada deslizante como anteriormente descrita. De preferência, o elemento deslizante apresenta, ainda, uma camada de suporte consistindo em plástico reforçado com fibra.

No caso de mancais deslizantes de parede fina, porém, há também a possibilidade de que estes consistam em uma camada deslizante (em uma só camada). De fato, diminui a capacidade de carga mecânica, mas essa forma de construção pode ser preferida em casos de menor solicitação por motivos de custo e de espaço.

O plástico da camada de suporte reforçado com fibra consiste, em uma forma de execução vantajosa, em uma matriz de plástico com uma fibra de vidro como elemento de reforço, consistindo a matriz de plástico de preferência em uma resina sintética, especialmente de preferência em resina de epóxido.

Assim como para a matriz de plástica da camada deslizante, resina de epóxido também é apropriada como matriz de plástico para a camada de suporte devido a destacadas propriedades de aderência, propriedades mecânicas e dinâmicas. Devido a sua estrutura molecular, resina de epóxido apresenta ainda muito boa resistência à

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8/15 umidade e tendência à inchação comparativamente baixa. Devido ao emprego da mesma matriz de plástico na camada deslizante e na camada de suporte aumentam ainda as forças de ligação entre a camada deslizante e a camada de suporte.

Também o elemento de reforço da camada de suporte apresenta, de preferência, a estrutura de um tecido ou malha produzido da fibra de vidro ou, em uma outra forma de execução, uma estrutura enrolada, que é produzida pelo enrolamento das fibras de vidro sobre um mandril de enrolamento.

Sendo a camada deslizante e a camada de suporte depositadas sucessivamente no processo de enrolamento sobre um mandril de enrolamento, isso aumenta a eficiência da fabricação do material composto de mancal.

Outros objetivos, características e vantagens da invenção serão explicados a seguir com base em exemplos de execução com auxílio dos desenhos. Mostram:

Figura 1 - uma seção transversal pelo fio de plástico empregado na camada deslizante de acordo com a invenção;

Figura 2 - uma representação em perspectiva do elemento deslizante de acordo com a invenção em forma de um mancal deslizante radial;

Figuras 3a, b - dois diagramas do coeficiente de fricção de um mancal deslizante radial de acordo com a invenção sob diversas cargas em curso a seco e

Figuras 4a, b - dois diagramas do coeficiente de fricção de um mancal deslizante radial de acordo com a invenção sob diversas cargas em curso a úmido.

O fio de plástico 10 empregado de acordo com a invenção para a camada deslizante como elemento de reforço

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9/15 está mostrado em representação em corte ampliada na figura 1. Ele consiste em filamentos de poliéster 12 orientados ao longo do fio e contém como segundo componente partículas de PTFE 14, que são incorporadas por fiação em disposição aleatória nos filamentos de poliéster 12. No processo de fabricação há muitas possibilidades de modificar as propriedades do fio. Por exemplo, o número dos filamentos de poliéster 12 por fio 10 pode ser variada dependendo do caso de aplicação. Mas deve ser atentado então para suficiente travamento devido à forma com as partículas de PTFE 14 incorporadas.

Igualmente pode ser variada a relação de peso entre os filamentos de poliéster 12 e as partículas de PTFE 14. No tocante à aderência, fricção e propriedade de deslizamento verificou-se, no entanto particularmente preferido que no fio de plástico a fração em peso das partículas de PTFE 14 importe entre 30% em peso e 36% em peso e a fração em peso dos filamentos de poliéster 12 entre 64% em peso e 70% em peso.

A titulação do fio de plástico 10 segundo a figura 1 tem um valor preferido entre 0,010g/m e 0,060g/m, especialmente entre 0,040g/m e 0,055g/m(de fio).

Por esses parâmetros é obtida uma incorporação suficientemente firme das partículas de PTFE 14 nos filamentos de poliéster 12, que têm suficiente apoio tanto em favor da resistência ao desgaste como também para a usinagem mecânica. Por isso, a camada deslizante conserva suas boas propriedades tribológicas mesmo quando, por exemplo, é acabada por fresagem de ranhuras ou por mandrilagem.

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As partículas de PTFE 14 estão ainda homogeneamente distribuídas pelo comprimento do fio e, com isso, por toda a estrutura do elemento de reforço tecida, emalhada ou enrolada. Devido ao composto em parte mais fofo, que forma uma pluralidade de canais, o fio 10 pode ser destacadamente umedecido e com isso bem processado. A umectação da matriz penetrando na profundidade dos canais provê melhor ligação por aderência.

No total, o fio de plástico 10 como também a camada 10 deslizante pronta têm aparência áspera ou fibrosa. Essa aspereza óptica deve ser atribuída às partículas de PTFE 14 aleatoriamente orientadas e, devido a sua muito boa propriedade de deslizamento, não está associada a um elevado valor de fricção. No total, a propriedade de deslizamento da camada deslizante de acordo com a invenção, em diversas aplicações, permanece igualmente boa mesmo com longa duração de solicitação, como se pode identificar em conexão com os diagramas segundo as figuras 3 e 4.

Um exemplo de aplicação mostra o elemento deslizante, nesse caso uma bucha de mancal deslizante radial 20 segundo a figura 2. Esta apresenta em seu lado interno uma camada deslizante 22 e em seu lado externo uma camada de suporte

24. A camada deslizante 22 é executada radialmente mais fina do que a camada de suporte 24.

Ambas as camadas 22, 24 foram depositadas sucessivamente no processo de enrolamento sobre um mandril de enrolamento, resultando a estrutura enrolada 23 ou 25 representada por sombreamento cruzado. Pode-se identificar ainda, que a distância dos fios na estrutura enrolada 25 da camada de suporte 24 é maior do que na estrutura enrolada

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11/15 da camada deslizante 22. Com isso deve ser indicado que as estruturas podem ser individualmente adaptadas a distintas exigências. O enrolamento representa para elementos deslizantes simétricos em rotação um processo de fabricação particularmente simples e conveniente em custo, podendo as estruturas enroladas 23 ou 25 dos elementos de reforço da camada deslizante 22 como também da camada de suporte 24 ser adaptadas, de maneira simples, às exigências mecânicas do mancal. Ao lado das estruturas em cruz simples, representadas, os fios podem ser enrolados não apenas individualmente, mas sim também agrupados em feixes, podendo assim, de preferência, o elemento de reforço da camada de suporte com uma estrutura em cruz ser produzido agrupado em um mandril de enrolamento de feixes de fios ou fibras enrolados.

A camada deslizante apresenta, em seu lado voltado para dentro, ranhuras de sujeira 26, que são incorporadas à camada deslizante depois do endurecimento do corpo enrolado pronto e da separação da bucha de mancal mediante escareação, mandrilagem, torneamento ou semelhante. Devido às propriedades anteriormente descritas do fio empregado de acordo com a invenção como elemento de reforço, isso é possível sem prejuízo das propriedades tribológicas da camada deslizante.

Enquanto que na camada deslizante 22 na camada de suporte 24 são empregados distintos elementos de reforço, a saber, o fio de plástico representado na figura 1, de um lado, ou fibras de vidro na camada de suporte 24, de outro lado, a matriz de plástico em ambas as camadas é de preferência a mesma, a saber, resina de epóxido. Devido a

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12/15 suas destacadas propriedades de aderência, propriedades mecânicas e, não por último, devido a seu preço relativamente baixo, esta é muito bem apropriada. Alternativamente, por exemplo, no entanto, também podem ser empregadas resinas de poliéster insaturadas ou resinas de viniléster.

Para a camada de suporte 24 vêm ao caso, além das fibras de vidro comprovadas, também, por exemplo, fibras de carbono como elementos de reforço. O fio também pode ser inicialmente previamente processado para um tecido, malha ou uma outra estrutura.

À matriz de plástico da camada deslizante 22 são misturados, em muitos casos de aplicação, lubrificantes sólidos, como por exemplo, partículas de grafite ou partículas de PTFE. A camada de suporte 24 apresenta, pelo contrário, via de regra, uma matriz de plástico sem mistura de componentes adicionais.

Ao lado do mancal deslizante radial representado na figura 2, o elemento deslizante de acordo com a invenção pode ainda assumir a forma de um mancal composto, de uma arruela, de um mancal solto ou mancal fixo, de um casquilho de mancal ou de uma placa deslizante. Em função disso, podem ser empregados para a fabricação distintos processos de laminação. Por exemplo, no assim chamado processo pré25 preg (pré-fabricado) elementos de reforço pré-impregnados são reunidos em forma de um tecido, malha ou uma outra textura em um processo de prensagem ou de autoclave subseqüente para os elementos deslizantes prontos. Mas também podem ser fabricados no processo de moldagem a injeção, em que esteiras pré-fabricadas são inseridas em um

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13/15 molde, que em seguida é cheio com a resina sintética sob pressão. Também os tecidos, malhas ou demais texturas previamente processados podem ser ulteriormente processados no processo de enrolamento.

As figuras 3a, b mostram o comportamento do coeficiente de fricção entre uma bucha de mancal deslizante radial de acordo com a invenção e um eixo nele montado, que foi determinado em um ensaio de teste no curso a seco. O eixo com uma aspereza de Ra = 0,4 a 0,8 foi então girado em vaivém em um ângulo de 45^o e com uma velocidade de rotação de 0,01m/s. A carga específica então radialmente aplicada

importou, no	caso da	curva de	medição	superior,	em	25MPa
(fig. 3a). No	caso da	curva de	medição	inferior	(fig.	3b),
sob condições	ademais	idênticas, foi	aplicada	uma	carga

específica radial de 50MPa.

Os resultados mostram que, depois de uma curta fase inicial de cerca de 2000 ciclos, foi respectivamente alcançado um mínimo coeficiente de fricção, que no caso da maior carga por toda a duração do teste de 60000 ciclos, aproximadamente constante, importou em torno de 0,05. No caso da menor carga, o coeficiente de fricção aumentou, após atingir o mínimo, inicialmente lentamente, de cerca de 0,06, alcançou após um período de cerca de 15000 ciclos, no entanto, uma saturação em torno de 0,1. O coeficiente de fricção ligeiramente aumentado no caso da menor carga está de acordo com a taxa de desgaste. Esta se situou a 25MPa em um valor de 5,1pm/km (trecho de deslizamento), enquanto que no caso da maior carga de 50MPa alcançou um valor de 10,7pm/km. Devido ao no total elevado desgaste com maior carga de 35pm frente a 17,5pm com menor carga, mais

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14/15 lubrificante sólido é liberado, que baixa o valor de fricção. Por isso, sobretudo no caso da maior carga, também pôde ser verificado um significativo alisamento da área de mancal deslizante ativado a pressão.

As figuras 4a e 4b mostram o comportamento do coeficiente de fricção do eixo montado em uma bucha de mancal deslizante radial sob condições de curso a úmido, isto é, em água. As condições de teste foram, ademais, as mesmas que acima. Também aí se verifica que o coeficiente de fricção, no caso da maior carga de 50MPa, diagrama inferior na figura 4b, é menor do que no caso da carga menor de 25MPa, diagrama superior na figura 4b. O coeficiente de fricção alcançou, depois de uma fase inicial um pouco prolongada em comparação com o curso a seco a 25

MPa, aproximadamente o mesmo valor de 0,1. A 50MPa pôde ser determinado um valor médio de 0,06, um pouco maior em comparação com o curso a seco. Também aí pode ser verificada uma taxa de desgaste menor a 25MPa de 8,1pm/km e, com isso, um desgaste de 21,25pm menor, por toda a duração de teste de cerca de 47000 ciclos, frente a 27,2pm/km ou 7 0pm a 50MPa. Novamente, sobretudo no caso da maior carga, pôde ser verificado um significativo alisamento da área de mancal deslizante ativada a pressão.

Em ambos os casos de carga, no entanto, não foi identificável um significativo desprendimento da camada deslizante. Os valores de desgaste estavam nitidamente abaixo daqueles dos elementos deslizantes de plástico conhecidos.

LISTA DE REFERÊNCIAS

10 fio de plástico

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12	filamento	de poliéster
14	partículas	de PTFE
20	bucha de mancal deslizante radial
22	camada deslizante
23	estrutura	enrolada (de	22)
24	camada de	suporte
25	estrutura	enrolada (de	24)
26	ranhuras de sujeira

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Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Camada deslizante (22) à base de um plástico reforçado com fibra com uma matriz de plástico e um fio de plástico (10) como elemento de reforço, caracterizada pelo fato de que o fio de plástico (10) apresenta filamentos de poliéster (12) e partículas de PTFE (14) incorporadas e distribuídas homogeneamente pelo comprimento do fio, por meio da fiação de filamentos de poliéster, já existentes, com partículas de PTFE.
2. Camada deslizante (22), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que no fio de plástico a fração das partículas de PTFE (14) importa entre 2% em peso e 40% em peso e a fração dos filamentos de poliéster (12) entre 60% em peso e 98% em peso.
3. Camada deslizante (22), de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que no fio de plástico a fração das partículas de PTFE (14) importa entre 30% em peso e 36% em peso e a fração dos filamentos de poliéster (12) entre 64 % em peso e 70 % em peso.
4. Camada deslizante (22), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que o elemento de reforço apresenta a estrutura de um tecido ou malha produzido do fio de plástico.
5. Camada deslizante (22), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que o elemento de reforço apresenta uma estrutura enrolada (23), que foi produzida por enrolamento do fio de plástico sobre um núcleo de enrolamento.
6. Camada deslizante (22), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que a

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2/3 matriz de plástico consiste em uma resina sintética.
7. Camada deslizante (22), de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que a matriz de plástico consiste em resina de epóxido.

5
8. Camada deslizante (22), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que a matriz de plástico contém partículas de PTFE.
9. Camada deslizante (22), de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que a fração
10 das partículas de PTFE na matriz de plástico importa no máximo em 40% em peso.

10. Camada deslizante (22), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo fato de que a matriz de plástico contém partículas de grafite.
15 11. Camada deslizante (22), de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que a fração de partículas de grafite na matriz de plástico importa

entre 1% em peso e 40% em peso. 12. Elemento deslizante, caracterizado pelo fato de ser com uma camada deslizante (22) como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 11. 13. Elemento deslizante (20), de acordo com a

reivindicação 12, caracterizado por uma camada de suporte (24) de um plástico reforçado com fibras.

25 14. Elemento deslizante (20), de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o plástico reforçado com fibra da camada de suporte (24 ) apresenta uma matriz de plástico e uma fibra de vidro como elemento de reforço. 30 15. Elemento deslizante (20), de acordo com a

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3/3 reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o elemento de reforço da camada de suporte (24) apresenta a estrutura de um tecido ou malha produzido da fibra de vidro.
16. Elemento deslizante (20), de acordo com a

5 reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o elemento de reforço da camada de suporte (24) apresenta uma estrutura de enrolamento (25), que foi produzida por enrolamento da fibra de vidro sobre um núcleo de enrolamento.

10
17. Elemento deslizante (20), de acordo com qualquer uma das reivindicações 13 a 16, caracterizado pelo fato de que a matriz de plástico consiste em uma resina sintética.
18. Elemento deslizante (20), de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que a matriz

15 de plástico consiste em resina de epóxido.
19. Emprego de um fio de plástico (10) com filamentos de poliéster (12) e partículas de PTFE (14) aí incorporadas por fiação, caracterizado pelo fato de ser como um elemento de reforço em um plástico reforçado com fibra para
20 fabricação de uma camada deslizante (20), como definida na reivindicação 1, de um elemento deslizante (20).

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