BRPI0620300A2 - provisão para a liberação automática de catalisador e/ou particulados para qualquer dispositivo de sistema de enchimento utilizado para encher tubos - Google Patents

Abstract

PROVISãO PARA A LIBERAçãO AUTOMATICA DE CATALISADOR E/OU PARTICULADOS PARA QUALQUER DISPOSITIVO DE SISTEMA DE ENCHIMENTO UTILIZADO PARA ENCHER TUBOS. A presente invenção refere-se à automação na liberação de um particulado para um tubo contido em um aquecedor do tipo reformador com tubos verticais e inclui uma tremonha dotada de uma abertura na extremidade inferior. Uma porta deslizável é montada na tremonha e seletivamente se projeta sobre a abertura da tremonha. é montada uma caixa abaixo da tre- monha. Uma rampa primária é montada na caixa e se sobrepõe à abertura da tremonha. A rampa primária tem um ângulo de inclinação e se estendepara uma extremidade inferior da caixa. A rampa primária tem ainda uma peneira. Um cone é conectado à caixa próxima a uma extremidade da rampa primária, e um tubo é conectado à extremidade inferior do cone de modo a transportar particulados para um adaptador de carregamento de tubo. Um cone de coleta de poeira é conectado à caixa, sobrepondo-se à rampa primária e um orifício de descarga é conectado à extremidade inferior do cone de coleta de poeira. O adaptador de carregamento de tubo é posicionado para conexão com o tubo no aquecedor do tipo reformador com tubos verti- cais. Um vibrador é conectado à caixa.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PROVISÃO PARA A LIBERAÇÃO AUTOMÁTICA DE CATALISADOR E/OU PARTI- CULADOS PARA QUALQUER DISPOSITIVO DE SISTEMA DE ENCHI- MENTO UTILIZADO PARA ENCHER TUBOS".

REFERÊNCIA CRUZADA COM PEDIDOS RELACIONADOS

O presente pedido reivindica o benefício do Pedido de Patente provisório norte-americano N. 60/752 298, depositado em 21 de dezembro de 2005.

PESQUISA OU DESENVOLVIMENTO DE PATROCÍNIO FEDERAL Não aplicável.

REFERÊNCIA A LISTAS. TABELAS OU ANEXOS EM DISCO COMPACTO Não aplicável.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

Um catalisador é carregado em tubos dentro de um vaso refor- mador, aquecedor ou reator. O carregamento é tipicamente um precursor para o desenvolvimento de uma reação no interior de tal vaso. Seria útil se aperfeiçoar a eficiência do processo de carregamento a fim de aumentar a eficácia da reação resultante e agilizar os processos de carga e limpeza do catalisador.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

É apresentada uma automação na liberação de um particulado para um tubo contido em um aquecedor do tipo reformador com tubos verti- cais, e inclui uma tremonha dotada de uma abertura na extremidade inferior, Uma porta deslizável é montada na tremonha e seletivamente se projeta sobre a abertura da tremonha. É montada uma caixa abaixo da tremonha. Uma rampa primária é montada na caixa e se sobrepõe à abertura da tre- monha. A rampa primária tem um ângulo de inclinação e se estende para uma extremidade inferior da caixa. A rampa primária tem ainda uma peneira. Um cone é conectado à caixa próximo a uma extremidade da rampa primá- ria, e um tubo é conectado à extremidade inferior do cone de modo a transpor- tar particulados para um adaptador de carregamento de tubo. Um cone de cole- ta de poeira é conectado à caixa, sobrepondo-se à rampa primária e um ori- fício de descarga é conectado à extremidade inferior do cone de coleta de poeira. O adaptador de carregamento de tubo é posicionado para conexão com o tubo no aquecedor do tipo reformador com tubos verticais. Um vibra- dor é conectado à caixa.

O termo ou expressão "aquecedor do tipo reformador com tubos verticais", conforme usado na presente descrição e nas reivindicações, signi- fica um reformador de vapor / metano, um reformador de vapor / nafta, um aquecedor de redução direta ou forno similar contendo um catalisador ou material particulado para a produção de gás.

Os objetivos a serem atingidos através das várias modalidades e procedimentos apresentados incluem:

Um dispositivo e técnicas necessárias que possam eliminar as inconsistências e os erros humanos relacionados à liberação de catalisado- res ou particulados para quaisquer sistemas de carregamento de tubo exis- tentes para o carregamento de tubos.

Um dispositivo e técnicas necessárias que sejam independentes e possam funcionar em qualquer desenho ou configuração de tubos, qual- quer que seja o fabricante dos tubos.

Um dispositivo e técnicas necessárias que possam automática e repetidamente prover um catalisador ou particulado para um sistema de en- chimento para o carregamento de tubos, utilizando controles eletrônicos e um vibrador.

Um dispositivo e técnicas necessárias que possam automatica- mente remover a poeira e os pós de minério de um catalisador ou particula- do à medida que passa pelo dispositivo.

Um dispositivo e técnicas necessárias que possam ser ajustadas ao volume e velocidade de enchimento correspondentes ao diâmetro interno de qualquer tubo para a liberação de um catalisador ou particulado para quaisquer sistemas de enchimento existentes para o carregamento de tubos.

Um dispositivo e técnicas suficientemente versáteis que possam ser manualmente operadas de uma maneira similar no caso de falha do vi- brador ou dos controles eletrônicos. Um dispositivo e técnicas necessárias que possam ser operadas por uma pessoa, deste modo reduzindo a quantidade necessária de força de trabalho para um projeto de enchimento de tubo.

Um dispositivo e técnicas necessárias que sejam tão rápidas ou mais rápidas que os métodos de liberação existentes e que sejam simples de usar.

BREVE DESCRIÇÃO DAS DIVERSAS VISTAS DOS DESENHOS

A figura 1 é uma vista esquemática em elevação de uma moda- lidade com o dispositivo de liberação de enchimento automático tendo um sistema / cabo de carregamento de tubo com a extremidade inferior de um funil inserida no tubo.

A figura 2 é uma vista esquemática dos componentes eletrônicos de uma modalidade do sistema de controle quanto ao dispositivo de libera- ção de enchimento automático.

A figura 3 é uma vista de topo na direção da calha aberta, mos- trando a rampa primária e peneira de uma modalidade.

A figura 4 é uma vista de topo do dispositivo de liberação de en- chimento automático quanto à tremonha de recebimento volumetricamente ajustável de uma modalidade.

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES PREFERIDAS

Com referência às figuras 1 a 4, uma modalidade do dispositivo de liberação de enchimento automático 10 é mostrada. Outras modalidades são funcionais para o propósito pretendido do dispositivo, sendo algumas, porém não todas, apresentadas a seguir à guisa de mais exemplificação.

Em uma modalidade, o dispositivo de liberação de enchimento automático 10 consiste nos seguintes componentes principais:

Uma tremonha de recebimento ajustável volumetricamente 12 com uma tampa articulada 16 na extremidade de topo, e com uma chave de reposição 18. A tremonha 12 tem uma peça de formato afunilado 21 que de- fine uma abertura na extremidade inferior. Manípulos 20 podem se localizar sobre o pescoço 19 da tremonha 12 e podem ser usados para vibrar o dis- positivo de liberação de enchimento automático 10. Uma ou mais peças de extensão de tremonha (em forma de calha) 14 podem ser montadas sobre o topo da tremonha de recebimento 12 para um ajuste volumétrico.

Uma porta deslizável de controle de fluxo ajustável 22 é monta- da através de uma fenda horizontal 29 na parede da tremonha 12. A porta deslizável 22 seletivamente se projeta sobre a abertura na extremidade infe- rior da tremonha 12. Duas guias 13 formam uma trilha para a porta deslizá- vel 22. As guias 13 são, de preferência, ângulos fixados ou soldados ao lon- go e sob a peça em forma de funil 21 a partir da fenda 29 para a abertura na extremidade inferior da tremonha 12. As guias 13 servem para alinhar a por- ta deslizável 22. A porta deslizável 22 pode ter uma borda externa 28 feita para facilitar as operações de empurrar e segurar, e uma borda interna 31 afunilada, por exemplo, em um ângulo de quinze graus a fim de impedir que as partículas de catalisador obstruam a abertura. A figura 4 representa a por- ta deslizável 22 como se a borda externa 28 estivesse totalmente alinhada e como se a borda interna 31 estivesse ligeiramente enviesada (na realidade, a mesma não pode ficar reta e enviesada ao mesmo tempo).

Uma chapa defletora 40 (vide figura 4) pode ser montada no in- terior da tremonha 12. A chapa defletora 40 divide o peso do catalisador na tremonha 12, mantendo o peso total fora da porta deslizável 22. Isto permite que a porta deslizável 22 vibre e ajude na condução do catalisador pela por- ta deslizável 22 e através da abertura. A chapa defletora 40 é uma chapa com uma plataforma angulada inferior 44 (por exemplo, de trinta graus a par- tir de um plano horizontal) que se projeta para dentro da tremonha 12 sobre- pondo-se a pelo menos uma porção da abertura na extremidade inferior da tremonha 12. A extremidade superior 41 pode também ser afunilada / angu- lada (por exemplo, a trinta graus de um plano vertical) de modo a impedir que particulados passem ou se alojem atrás da chapa defletora 40. A chapa defletora 40 tem uma fenda vertical 45 (de, por exemplo, 7,62 cm (três pole- gadas) de comprimento) através da porção intermediária vertical da chapa defletora 40 de modo a ajustar verticalmente a posição da chapa defletora 40 no interior da tremonha 12.

Uma caixa 11 é montada abaixo da tremonha 12. A caixa 11 in- clui uma calha aberta 72 montada ao longo do topo da caixa 11 adjacente ao pescoço 19 da tremonha 12.

Uma rampa primária 26 é montada na caixa 11, fechando a a- bertura da tremonha 12. A rampa primária 26 tem um ângulo de inclinação e se estende até uma extremidade inferior da caixa. De preferência, o ângulo de inclinação é ajustável dentro de uma faixa de dez a trinta graus a partir do plano horizontal. A rampa primária 26 tem uma peneira 30 (método para permitir que poeira e pós de minério caiam para remoção) que pode ser en- cerrada em uma estrutura de inclinação. A malha da peneira 30 na rampa primária 26 é, de preferência, feita de uma chapa perfurada com furos de 0,635 cm (1/4") produzidos em delta de 0,9525 cm (3/8"), ou pode ser uma estrutura com uma peneira de malha de 0,635 cm (1/4") fixada à mesma. Uma malha menor que 0,635 cm (1/4") não permitirá que poeira e pós de minério suficientes passem, de acordo com as normas correntes.

Uma rampa secundária 34 pode ser montada imediatamente abaixo da tremonha de recebimento 12 e no interior da caixa 11 que fecha a abertura da tremonha 12 e se sobrepõe á rampa primária 26. A rampa se- cundária 34 tem um ângulo de inclinação transversal à rampa primária e se estende a uma posição escalonada sobre uma borda dianteira da rampa primária 26. A rampa secundária 34 carrega o peso do catalisador que cai da tremonha de recebimento 12 e transfere este categoria para a rampa primá- ria 26. A rampa secundária 34 é, de preferência, fixada em um ângulo de inclinação descendente de quinze graus. A rampa secundária 34 pode ter um ângulo agudo (ilustrado na figura 1) que se estende até um lado da aber- tura da tremonha 12 a fim de direcionar o fluxo de catalisador para a rampa secundária 34.

Um cone de coleta 38 e um tubo de transferência 42 se locali- zam na base 27 ou em uma extremidade da rampa primária 26. O cone de coleta 38 é conectado à caixa 11, e o tubo de transferência 42 é conectado ao cone de coleta 38 através do qual o catalisador é transportado pelo en- caixe do funil de carregamento 57 e do funil de carregamento 58 para o tubo 46 a ser enchido. Um cone de coleta de poeira 50 e o orifício de descarga 54 se situam diretamente sob (fechando) a rampa primária 26 para toda a poeira e pós de minério que caiam pela rampa primária 26, uma vez que este materi- al é indesejável nos tubos 46. O cone de coleta de poeira 50 é conectado à caixa 11, e o orifício de descarga 54 é conectado ao cone de coleta de poeira 50.

O funil de carregamento 58 tem um bico ou abertura. Uma ponta ou adaptador removível 60 é conectado ao bico. Um beiço 59 circunscreve a ponta removível 60. A ponta removível 60 (que pode ser feita de vários ta- manhos) com o beiço 59 é inserida no topo 47 do tubo 46 e é, deste modo, ajustável aos vários diâmetros internos do tubo 46. Uma barra de suporte ou travessão 62 que se estende até a parte traseira inferior 66 do dispositivo de liberação de enchimento automático 10.

Um vibrador elétrico ou pneumático 70 é, de preferência, monta- do sobre a caixa 11 de modo a vibrar a caixa 11, a tremonha 12, etc. O dis- positivo pode também ser vibrado à mão por meio do uso, por exemplo, dos manípulos 20.

Uma chave de reposição de sistema de carregamento 80 se co- necta a um braço 84 e ao gancho de ilhó de trava 88 de modo a pendurar o sistema de carregamento de tubo 100 e um travessão separado 92 que atua como uma trava para o braço 84 e, deste modo, ajudar a carregar o peso do sistema de carregamento de tubo 100 quando pendurado. A chave de repo- sição 80 é, de preferência, uma chave de proximidade ALLEN-BRADLEY fixada à extremidade da caixa 11.0 braço 84 é fixado ao munhão em um lado da chave de reposição 80. O braço 84 gira o munhão de modo a ativar / desativar a chave de reposição 80 quando a linha / cabo do sistema de car- regamento de tubo 100 se encontra no ilhó de gancho de trava 88.

Uma caixa de controle eletrônico 94 é fixada ao lado da caixa 11 contendo a rampa primária 26. A caixa de controle eletrônico 94 contém um cronômetro 95, os relês 96a, b, c, o interruptor de circuito 97, a chave liga / desliga 98 e a chave de encaixe 99.

O dispositivo é operado da seguinte maneira: Antes de carregar qualquer catalisador, o dispositivo de libera- ção de enchimento automático 10 terá de ser ajustado ou adaptado ao diâ- metro interno ("i.d.") e ao volume dos tubos 46 a serem carregados. Cada i.d. do tubo 46 tem um volume conhecido associado ao mesmo. Seguindo um quadro destes i.d.'s e volumes, a tremonha de recebimento ajustável 12 é ajustada de modo a permitir o enchimento dentre 91,44 cm (trinta e seis polegadas) e 106,68 cm (quarenta e duas polegadas) de catalisador por tre- monha enchida 12 ao levantar ou ao abaixar a peça de extensão de tremo- nha 14 por meio de, por exemplo, quatro fendas 17 e do travamento da mesma no lugar no volume necessário, por exemplo, com as porcas borbole- tas 15a e com os parafusos 15b. A extremidade inferior do funil 58 é encai- xado a um adaptador ou ponta removível 60, tendo o beiço 59 e um encaixe aparafusado 61 correspondente ao i.d. dos tubos 46. Uma vez equipada com o adaptador 60, a extremidade inferior do funil 58 é colocada no tubo 46 a ser carregado. Um sistema de carregamento de tubo 100 é inserido através da extremidade superior do funil 58 e baixado para dentro do tubo 46. Uma vez no fundo, o sistema de carregamento de tubo 100 é levantado à altura necessária para a descarga de uma tremonha 12 cheia de catalisador e pendurado pelo gancho de ilhó de trava 88 sobre o braço 84 da chave de reposição 80 para o sistema de carregamento de tubo 100. A tremonha de recebimento 12 é então enchida com catalisador até o topo e a tampa 16 completamente fechada. A chave liga / desliga 98 da caixa de painel de con- trole 94 é colocada na posição "liga".

Para a primeira tremonha 12, somente um de cada catalisador diferente em cada tubo 46, primeiramente o braço 84 (sobre o qual o sistema de carregamento de tubo 100 é pendurado) se levanta até que a chave de reposição 80 se encaixe, e em seguida baixa sobre o travessão 92. As cha- ves de reposição 18, 80, respectivamente sobre o braço da tremonha de re- cebimento 12 e do sistema de carregamento de tubo 100 são conectadas aos relês 96a, b, c da caixa de painel de controle 94 que permitem que o vibrador 70 seja energizado ao empurrar a chave de encaixe 99 sobre a cai- xa 94. O cronômetro 95 é pré-ajustado ou ajustado para desligar automati- camente o vibrador 70 e, deste modo, desligar o dispositivo de liberação de enchimento automático 10 após um período de aproximadamente setenta e cinco a cento e vinte segundos (conforme determinado pelos parâmetros do trabalho a ser realizado). O cronômetro 95 é estritamente para a proteção do vibrador 70 a fim de evitar o funcionamento desnecessário do dispositivo de liberação de enchimento automático 10, caso fique largado.

Em seguida, a porta deslizável 22 é aberta e ajustada / posicio- nada (via, por exemplo, um parafuso 23 tratável por um travessão de monta- gem 24, que permite que o operador fixe a porta 22 que se movimenta atra- vés de uma fenda 29 que atravessa a parede da tremonha 12) de modo a permitir que o catalisador se descarregue para fora da tremonha de recebi- mento 12 para a rampa secundária 34 em uma proporção que deixa a tre- monha 12 completamente descarregada em cerca de sessenta a noventa segundos, dependendo do i.d. dos tubos 46. O catalisador, devido à vibra- ção, desce a rampa secundária 34 e se descarrega sobre a rampa primária 26. O ângulo de inclinação da rampa primária 26 é ajustado para cima ou para baixo por meio do afrouxamento da porca borboleta 25b, do desliza- mento do parafuso 25a fixado à articulação da peneira 30 (para cima ou para baixo) e em seguida, pelo reaperto da porca borboleta 25b de modo a ajus- tar com precisão a cronometragem para o descarregamento da tremonha de recebimento 12. Mais uma vez, devido à vibração, o catalisador desce a rampa primária 26 que tem uma peneira 30 montada no centro ou é feito de um material de peneiração. À medida que o catalisador passa pela rampa primária 26, a poeira e os pós de minério caem pela peneira 30 sob a influ- ência da gravidade, quando são coletados e transferidos para o dispositivo de liberação de enchimento automático 10 através do cone de coleta de po- eira 50 e do orifício de descarga 54. O catalisador cai da rampa primária 26 para o cone de coleta de catalisador 38 para a extremidade frontal inferior do dispositivo de liberação de enchimento automático 10. No fundo do cone de coleta de catalisador 38 encontra-se o tubo de transferência de catalisador 42. A extremidade inferior do tubo de transferência 42 é conectada ao lado do funil 58, por exemplo, por meio de um encaixe 57. O catalisador desce pelo tubo de transferência 42 para o funil 58 e pelo tubo 46 para o sistema de carregamento de tubo 100.

Depois de a tremonha 12 ser esvaziada no período de tempo definido, a tampa 16 da tremonha de recebimento 12 é aberta, o que dispara a chave de reposição de tremonha 18, desta maneira, desencaixando o vi- brador 70. A tremonha 12 é mais uma vez enchida até o topo e a tampa 16 fechada. O sistema de carregamento de tubo 100 é em seguida destravado do gancho de ilhó 88, mais uma vez levantado à altura necessária e refixado ao gancho de ilhó de trava 88. A chave de encaixe 99 poderá neste momen- to energizar o vibrador 70 novamente e, deste modo, repetir todo o ciclo.

Este procedimento é seguido até que a sinalização indicadora de nível (não mostrada) no sistema de carregamento de tubo 100 fique visível no funil.

É preferível ajustar a altura de enchimento da tremonha 12 de modo que a sinalização indicadora de nível apareça com uma quantidade mínima de catalisador deixado a encher. O sistema de carregamento de tubo 100 é em seguida removido do gancho de ilhó de trava 88 e segurado por um operador com uma das mãos. Com a outra mão, o operador coloca uma pequena quantidade de catalisador em um balde e lentamente despeja o catalisador na calha aberta 72 localizada na frente superior do dispositivo de liberação de enchimento automático 10 diretamente acima do vibrador 70. À medida que o catalisador é lentamente despejado, o sistema de carrega- mento de tubo 100 é lentamente abaixado para cima e para baixo de modo a tocar o catalisador que se encontra depositado no tubo 46. Isto permite que o operador se assegure de quanto catalisador é ainda necessário à medida que é despejado.

Por último, depois de a sinalização indicadora de nível no siste- ma de carregamento de tubo 100 se posicionar no topo do funil 58, o tubo 46 recebe a quantidade desejada de catalisador para aquele nível. O sistema de carregamento de tubo 100 é em seguida removido do funil. O dispositivo de liberação de enchimento automático 10 é puxado para fora do tubo 46 e colocado no próximo tubo a ser enchido. Um ou mais manípulos 20 fixados ao dispositivo de liberação de enchimento automático 10 podem ser úteis para este procedimento. O sistema de carregamento de tubo 100 é reinseri- do no funil 58 e o procedimento inteiro se repete, com a exceção do ajuste do volume da tremonha 12, da porta deslizável 22 e dos ângulos das rampas 26 e 34, ajustes estes que já haviam sido definidos para o restante da ope- ração de carregamento.

O ângulo de inclinação da rampa primária 26 e da rampa secun- dária 34 (assim como o posicionamento da porta deslizável 22 e da chapa defletora 40) ajudam a determinar o tempo / proporção de descarga para dentro dos tubos. Um ângulo pronunciado / elevado se refere a uma veloci- dade de carregamento mais rápida, e um ângulo pequeno a uma velocidade menor (embora a rampa secundária 34 seja de preferência fixada, uma vez que a mesma, de modo geral, não tem nenhum mancai ou tem um mancai insignificante com relação à velocidade de carregamento).

O procedimento acima e o desenho do dispositivo de liberação de enchimento automático 10 são derivados de muitos protótipos desenvol- vidos durante vários meses. Os sistemas de carregamento de tubo 100 utili- zados em conjunto com o dispositivo de liberação de enchimento automático 10 foram os métodos de enchimento SOFTLOAD e UNIDENSE disponíveis na Catalyst Services, Inc., embora qualquer sistema de carregamento de tubo funcional 100 possa ser implementado. Vários técnicos operaram o dis- positivo de liberação de enchimento automático 10 com resultados muito consistentes e previsíveis, que era o objetivo final do desenvolvimento do dispositivo de liberação de enchimento automático 10 em primeiro lugar, re- movendo tanto quanto possível o fator humano da carregamento de catali- sador em tubos.

Claims (29)

1. Aparelho para automatizar a liberação de um particulado para um tubo contido em um aquecedor do tipo reformador com tubos verticais, compreendendo: - uma tremonha tendo uma abertura na extremidade inferior; - uma porta montada na tremonha que seletivamente se projeta sobre a abertura na tremonha; - uma caixa montada abaixo da tremonha; - uma rampa primária montada na caixa que fecha a abertura na tremonha, em que a dita rampa primária tem um ângulo de inclinação e se estende para uma extremidade inferior da caixa; - em que a dita rampa primária inclui um meio para permitir que a poeira e os pós de minério caiam pela dita rampa primária; - um meio para transportar o particulado para um adaptador de carregamento de tubo, o meio para transportar o particulado sendo conecta- do à caixa próxima a uma extremidade da dita rampa primária; - um meio para coletar a poeira e os pós de minério conectado à caixa que fecha a dita rampa primária; - em que o adaptador de carregamento de tubo é posicionado para conexão ao tubo no aquecedor do tipo reformador com tubos verticais; e - um meio para movimentar o particulado conectável ao aparelho para automatizar a liberação do particulado.

2. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, incluindo ainda uma tampa articulada a uma extremidade de topo da tremonha.

3. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, incluindo ainda uma peça de extensão de tremonha conectada à tremonha, em que a dita peça de extensão de tremonha compreende uma calha dotada de fendas verticais.

4. Aparelho, de acordo com a reivindicação 3, incluindo ainda uma tampa articulada a uma extremidade de topo da dita peça de extensão de tremonha.

5. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, incluindo ainda uma chapa defletora montada no interior da tremonha e que se projeta pelo menos parcialmente sobre a abertura da tremonha.

6. Aparelho, de acordo com a reivindicação 5, no qual a dita chapa defletora inclui uma plataforma angulada inferior de modo a se proje- tar sobre pelo menos uma porção da abertura.

7. Aparelho, de acordo com a reivindicação 5, no qual a dita chapa defletora tem uma fenda vertical de modo a posicionar verticalmente a dita chapa defletora no interior da tremonha.

8. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, no qual a tremo- nha é dotada de uma peça em forma de funil na extremidade inferior, a peça em forma de funil definindo a abertura na extremidade inferior da tremonha; e - incluindo ainda duas guias fixadas ao longo e sob a peça em forma de funii de modo a receber e posicionar a porta como uma porta móvel.

9. Aparelho, de acordo com a reivindicação 8, no qual a tremo- nha tem uma fenda horizontal alinhada com as duas guias; - no qual a porta deslizável é montada através da fenda horizon- tal e se projeta para fora da tremonha de modo a ajustar e fixar a posição da porta móvel.

10. Aparelho, de acordo com a reivindicação 9, incluindo ainda um travessão de montagem fixado à tremonha e um parafuso tratável atra- vés do travessão de montagem posicionado de modo a seletivamente fixar a posição da porta móvel.

11. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, no qual a caixa inclui uma calha aberta montada ao longo do topo da caixa e adjacente à tremonha.

12. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, incluindo ainda uma rampa secundária montada no interior da tremonha e no interior da cai- xa que fecha a abertura na tremonha e que se sobrepõe à dita rampa primá- ria, em que a rampa secundária tem um ângulo de inclinação transversal à dita rampa primária e se estende para uma posição escalonada sobre uma borda dianteira da dita rampa primária.

13. Aparelho, de acordo com a reivindicação 12, no qual a ram- pa secundária inclui uma peça de extremidade angulada que se estende até um lado da abertura na tremonha.

14. Aparelho, de acordo com a reivindicação 12, no qual o ângu- lo de inclinação da rampa secundária é fixado em 15 graus para baixo.

15. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, no qual o ângulo de inclinação da dita rampa primária é ajustável.

16. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, no qual o ângulo de inclinação da dita rampa primária é de preferência da faixa de 10 graus a -30 graus a partir do plano horizontal.

17. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, no qual o dito meio para deixar a poeira e os pós de minério cair em pela dita rampa primá- ria compreende uma peneira.

18. Aparelho, de acordo com a reivindicação 17, no qual a penei- ra tem um tamanho de malha de pelo menos 0,635 cm (um quarto de pole- gada).

19. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, no qual o dito meio para transportar o particulado para um adaptador de carregamento de tubo compreende um cone e um tubo conectado à extremidade inferior do cone.

20. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, no qual o dito meio para coletar a poeira e os pós de minério compreende um cone de co- leta de poeira e um orifício de descarga conectado à extremidade inferior do cone de coleta de poeira.

21. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, no qual o adap- tador de carregamento de tubo compreende um meio para se ajustar ao di- âmetro interno do tubo no aquecedor do tipo reformador com tubos verticais.

22. Aparelho, de acordo com a reivindicação 21, no qual o dito meio para se ajustar ao diâmetro interno do tubo ao aquecedor do tipo re- formador com tubos verticais compreende: - um funil tendo um bico; - uma ponta removível conectada ao bico; e - um beiço circunscrito à ponta removível.

23. Aparelho, de acordo com a reivindicação 21, no qual o dito meio para se ajustar ao diâmetro interno do tubo no aquecedor do tipo re- formador com tubos verticais inclui ainda um suporte fixado entre a caixa, e o dito meio para se ajustar ao diâmetro interno do tubo no aquecedor do tipo reformador com tubos verticais.

24. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, no qual o meio para movimentar o particulado compreende um meio para vibrar a caixa, no qual o meio de vibração compreende um vibrador selecionado dentre o gru- po de vibradores que consiste em um vibrador elétrico, um vibrador pneumá- tico, ou a mão de um humano.

25. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, incluindo ainda um meio para suspender, levantar e baixar um sistema de carregamento de tubo no tubo do aquecedor do tipo reformador com tubos verticais, em que o meio para suspender, levantar e baixar fica posicionado acima do adaptador de carregamento de tubo e corre dentro do adaptador de carregamento de tubo.

26. Aparelho, de acordo com a reivindicação 2, incluindo ainda um sistema de controle, o sistema de controle compreendendo: - um meio que se comunica com uma chave de reposição mon- tada na tremonha para contato com a tampa; - um meio que se comunica com o meio para movimentar o par- ticulado, em que o meio para movimentar o particulado compreende um meio para vibrar a caixa; - um meio que se comunica com um meio para suspender, le- vantar e baixar o sistema de carregamento de tubo do aquecedor do tipo reformador com tubos verticais, em que o meio para suspender, levantar e baixar fica posicionado acima do adaptador de carregamento de tubo e corre dentro do adaptador de carregamento de tubo, e - pelo menos um cronômetro no sistema de controle.

27. Método para automaticamente liberar um particulado para uma pluralidade de tubos contidos em um aquecedor do tipo reformador com tubos verticais, compreendendo as etapas de: - alimentar um volume medido do particulado a uma proporção controlada; - peneirar o particulado, permitindo que a poeira e os pós de mi- nério caiam da corrente de fluxo principal de particulados; - coletar a poeira e os pós de minério; - transportar e direcionar a corrente de fluxo principal de particu- lados para a pluralidade de tubos no aquecedor do tipo reformador com tu- bos verticais.

28. Método, de acordo com a reivindicação 27, no qual as ditas etapas de alimentar, peneirar, coletar e transportar são realizadas por meio da vibração e movimento gravitacional do particulado.

29. Método, de acordo com a reivindicação 27, incluindo ainda as etapas de: - posicionar um aparelho para a liberação automática do particu- lado próximo a um tubo de reator individual a ser enchido; - conectar o tubo de reator individual antes da dita etapa de alimentar; e - dispensar o catalisador medido para o tubo de reator individual a ser enchido e para um sistema de carregamento de tubo localizado dentro do tubo individual do aquecedor do tipo reformador com tubos verticais a serem enchidos.