BRPI0618087A2

BRPI0618087A2 - estrutura para veìculos de carga pesada

Info

Publication number: BRPI0618087A2
Application number: BRPI0618087-6A
Authority: BR
Inventors: John Ramsey; Brian Morris; Michael Oyster; Greg Copeland
Original assignee: Hendrickson Int Corp
Priority date: 2005-11-18
Filing date: 2006-11-17
Publication date: 2011-08-16
Also published as: CA2624470C; WO2007120273A2; US7658412B2; CA2624470A1; US20070126263A1; EP1957344B1; EP1957344A2; EP1957344A4; WO2007120273A3; AU2006342140A1; AU2006342140B2

Abstract

<b>ESTRUTURA PARA VEìCULOS DE CARGA PESADA<d> Uma estrutura ara um veículo de carga pesada inclui um par de elementos principais de extensão longitudinal, alongados, paralelos e espaçados. Pelo menos um par de elementos cruzados transversais se estende entre e são lixados aos elementos principais, e cada um dos pelo menos um par de ganchos é fixado e pende a partir de um dos respectivos elementos principais e/ou elementos cruzados. Um componente é disposto entre cada um dos ganchos e seu respectivo elemento principal, ou alternativamente é incorporado aos ganchos, para absorver a energia que é criada por um evento extremo durante a operação do veículo, para reduzir a possibilidade de danos aos elementos principais e/ou elementos cruzados causados pelo movimento de pelo menos um dos gan- chos durante o evento extremo.

Description

"ESTRUTURA PARA VEÍCULOS DE CARGA PESADA"

Referência Cruzada a Pedido Relacionado

Esse pedido reivindica os benefícios do pedido depatente provisório U.S. No. 60/738.153, que foi depositadoem 18 de novembro de 2005.

Fundamentos da Invenção

Campo Técnico

A invenção se refere a veículos de carga pesada, eem particular a estruturas e subestruturas para veículos decarga pesada possuindo características de absorção de ener-gia aperfeiçoadas. Mais particularmente, a presente invençãoé direcionada a estruturas e subestruturas para veículos decarga pesada que incluem um componente que é disposto entreos ganchos de suspensão e os elementos principais da estru-tura ou subestrutura de onde os ganchos pendem, ou é incor-porado aos ganchos, e que absorve energia que é criada porum impacto de roda única ou por uma roda que se torna res-trita durante o serviço, reduzindo, assim, a possibilidadede danos serem causados aos ganchos ou aos elementos da es-trutura ou subestrutura por tal evento.

Técnica Fundamental

Os veículos de carga pesada que transportam carga,por exemplo, trator-trailer ou semi-reboque, e caminhões re-tos tal como caminhões de lixo, incluem tipicamente conjun-tos de suspensão de braço dianteiro ou traseiro que conectamos eixos do veículo à estrutura do veículo. Em alguns veícu-los de carga pesada, os conjuntos de suspensão são conecta-dos diretamente à estrutura primária do veículo. Em outrosveículos de carga pesada, a estrutura primária do veiculosuporta uma subestrutura, e os conjuntos de suspensão conec-tam diretamente à subestrutura. Para esses veículos de cargapesada que suportam uma subestrutura, a subestrutura podeser não móvel ou móvel, a última sendo comumente referidacomo caixa deslizadora. Subestrutura deslizadora, sub-carrinho deslizador, ou estrutura deslizadora secundária.Para fins de conveniência e clareza, será feita referênciaaqui a uma caixa deslizadora, com a compreensão de que talreferência serve como exemplo, e que a presente invenção seaplica a estruturas primárias do veículo de carga pesada,sub-estruturas móveis e sub-estruturas não móveis.

Na técnica de veículo de carga pesada, um ou maissistemas de eixo/suspensão são normalmente suspensos a par-tir de uma única caixa deslizadora. É compreendido que umacaixa deslizadora encaixada normalmente com dois sistemas deeixo/suspensão é tipicamente referida como um deslizador, epar afins de conveniência e clareza, será doravante referidacomo tandem deslizador. Obviamente, uma caixa deslizadoratambém pode ser encaixada com um único sistema de suspen-são/eixo, ou três ou mais sistemas de eixo/suspensão. Pormeio de exemplo, será feita referência aqui a um tandem des-lizador possuindo um par de sistemas de eixo/suspensão mon-tados no mesmo, com a compreensão de que tal referência tam-bém se aplica a um deslizador encaixado com um, três ou maissistemas de eixo/suspensão. 0 tandem deslizador por sua vezé montado no lado de baixo da estrutura primária de trailer,e é móvel de forma longitudinal ao longo da mesma para for-necer um dispositivo de distribuição de carga variável e ca-pacidade de manobra veicular.

Mais especificamente, a quantidade de carga que umreboque pode transportar é governada pelas leis rodoviáriasmunicipal, estadual e/ou federal e de pontes, e depende dadistribuição adequada de carga. 0 principio básico por trásda maior parte das leis rodoviárias e de pontes é limitar acarga máxima que um veiculo pode transportar, além de limi-tar a carga máxima que pode ser suportada por eixos indivi-duais. Um reboque possuindo um tandem deslizador tem umavantagem com relação às leis que governam as cargas máximaspor eixo. Mais particularmente, a colocação adequada do tan-dem deslizador varia as cargas de eixo individual ou redis-tribui a carga do reboque de forma que esteja dentro dos Ii-mites legais. Uma vez posicionado adequadamente, o tandemdeslizador é travado no lugar no lado de baixo do reboquepor um mecanismo de pino retrátil.

Uma caixa deslizadora inclui tipicamente um par deelementos principais alongados de extensão longitudinal outrilhos que são paralelos um ao outro. 0 espaçamento parale-lo entre os elementos principais é mantido por elementoscruzados, que se estendem de forma transversal entre e sãoconectados aos elementos principais. Os elementos principaise os elementos cruzados das caixas deslizadoras da técnicaanterior são normalmente feitos de aço, o que permite que oselementos cruzados sejam apoiados e soldados à superfícieinterna dos elementos principais. Outros componentes que sãoparte ou são relacionados com a caixa deslizadora, tal comoelementos de reforço e ganchos do conjunto de suspensão,também são tipicamente feitos de aço e são soldados aos ele-mentos principais e/ou elementos cruzados. Deve-se notarque, enquanto os ganchos são tipicamente trabalhados comoparte do sistema de suspensão/eixo, os mesmos são freqüente-mente considerados como sendo parte da caixa deslizadora umavez que são conectados aos elementos principais da caixadeslizadora. Para fins de clareza, será feita doravante re-ferência aqui a ganchos como parte da caixa deslizadora. Acaixa deslizadora é tipicamente fixada de forma móvel à es-trutura primária do veiculo por um mecanismo de pino retrá-til.

Uma consideração no desenho de uma caixa desliza-dora é a durabilidade. Mais particularmente, veículos decarga pesada, tal como tratores-reboque, que contêm mais deum eixo não direcionável estão sujeitos a cargas lateraisdurante a operação do veículo. As cargas laterais podem agiratravés da caixa deslizadora em direções opostas, que, porsua vez, podem criar cargas de dobra, o efeito das quais po-de ser significativo. Ademais, uma caixa deslizadora é fre-qüentemente submetida a cargas vertical e longitudinal for-tes. Dessa forma, é desejável se ter uma caixa deslizadoracom um desenho durável para controlar todas essas cargas.

Ambos a caixa deslizadora e o sistema de suspen-são/eixo de um tandem deslizador de veículo de carga pesadatambém devem ser duráveis a fim de suportar a força criadapelos eventos extremos. Eventos extremos incluem tipicamenteos impactos de roda única causados por uma roda atingindouma saliência em uma estrada, um grande buraco, uma proteçãode acostamento, ou uma bomba de posto de gasolina, e a sus-pensão estática de uma roda em serviço, que é um evento debaixa velocidade onde um pneumático é pendurado ou paradotemporariamente durante o serviço até que o veiculo passepelo evento. Quando um veiculo encontra um evento extremo,as forças de quebra vertical e horizontal são produzidas quepodem causar danos significativos em potencial à caixa des-lizadora. Mais especificamente, em um tandem deslizador tí-pico da técnica anterior, quando uma força de quebra verti-cal é produzida, uma força horizontal na direção posteriorou traseira também é produzida, onde o feixe de um sistemade suspensão/eixo de barra traseira puxa para baixo a partetraseira do veiculo, por sua vez, fazendo com que a parteposterior do gancho à qual está articuladamente fixado im-pacte ou mova verticalmente para cima e para dentro do ele-mento principal com força significativa.

As forças de quebra vertical e horizontal podemter magnitudes diferentes em diferentes pontos por todo ossistema de suspensão/eixo, dependendo da natureza do impac-to. Por exemplo, um gancho estático de uma roda em serviçodeve produzir uma força maior do que simplesmente o golpe emuma saliência na estrada. Uma força lateral também pode serproduzida se o impacto for em uma única roda, o que pode fa-zer com que a barra do sistema de suspensão/eixo puxe paratrás e lateralmente, fazendo com que o gancho se torça. Es-ses impactos podem danificar, ou em um caso extremo, fazercom que o elemento principal da caixa déslizadora e/ou um oumais elementos cruzados fixados falhem, em qualquer caso e-xigindo eventualmente a substituição, o que é caro e demora-do. Apesar de o gancho não ser tipicamente danificado devidoa tais impactos, o mesmo também é normalmente substituídojuntamente com o elemento principal. Esse desenho de um tan-dem deslizador típico faz com que muitos veículos contendotais tandems deslizadores, incluindo semi-reboques e trato-res-reboques, fiquem fora de serviço por períodos estendidosde tempo depois de eventos extremos, tal como impactos deroda única, ate que toda a caixa deslizadora possa ser subs-tituída. Isso representa um problema significativo na indús-tria de caminhões.

Outra consideração no desenho de uma caixa desli-zadora é o peso. Mais particularmente, é desejável se redu-zir o peso de uma caixa deslizadora o máximo possível, en-quanto ainda se mantém as características de desempenho edurabilidade. Tal redução de peso reduz a quantidade de com-bustível que o veículo de carga pesada consome, levando auma redução em custos de combustível, e também permite umamaior capacidade de peso do veículo a ser destinada à cargaútil, permitindo, assim, uma carga útil maior a ser trans-portada enquanto o veículo permanece dentro do limite máximode peso que é determinado pelas leis rodoviárias e de pon-tes, aumentando, assim, a rentabilidade geral do veículo.

Para se reduzir o peso da caixa deslizadora, o usode materiais estruturais que são mais leves do que aço, talcomo alumínio e ligas de alumínio para os elementos princi-pais, elementos cruzados e/ou outros componentes tem sidoexplorado com freqüência na técnica anterior. No entanto,determinadas características do alumínio, tal como alta con-dutividade térmica e um baixo ponto de fusão, tornam a soldados componentes de alumínio diferente, e potencialmente maisdifícil do que a solda dos componentes de aço. Adicionalmen-te, os componentes de alumínio que são soldados um ao outroou a um metal diferente, tal como aço, podem exigir fatigana área de solda, criando assim potencialmente uma conexãomais fraca quando comparada com os componentes de aço queforam soldados.

O potencial para uma conexão mais fraca pode setornar uma preocupação na interface entre os elementos prin-cipais e os ganchos, e também em qualquer interface entre oselementos cruzados e os ganchos. Visto que o sistema de sus-pensão/eixo conecta tipicamente de forma articula os gan-chos, que são tipicamente soldados aos elementos principais,a interface entre os ganchos e os elementos principais éinstrumental na reação das cargas ou forças que agem no sis-tema de suspensão/eixo, o que pode tensionar altamente a fi-xação rígida do gancho no elemento principal Tal tensão podefazer com que uma conexão soldada que envolve um materialque não é prontamente soldado, e, portanto, pode ser menosque ideal, falhe de forma indesejável, reduzindo, assim, adurabilidade de caixa deslizadora.

Como resultado disso, a capacidade limitada dasestruturas e sub-estruturas do veículo de carga pesada datécnica anterior absorver a energia criada pelos eventos ex-tremos sem danos significativos, além da capacidade limitadaem fornecer uma conexão ideal entre os ganchos e os elemen-tos principais quando materiais leves são utilizados, tornadesejável o desenvolvimento de estruturas e sub-estruturasde veiculo de carga pesada que superem essas desvantagens. Apresente invenção satisfaz essas necessidades.

Sumário da Invenção

Um objetivo da presente invenção é fornecer umaestrutura ou sub-estrutura para um veiculo de carga pesadapossuindo um componente discreto que absorve a energia cria-da por impactos de roda única ou suspensões estáticas, redu-zindo, assim, os danos causados aos elementos principaise/ou outros componentes da estrutura ou sub-estrutura portal evento.

Outro objetivo da presente invenção é fornecer ummétodo mais fácil, mais eficiente e mais barato de repararuma estrutura ou sub-estrutura de veiculo de carga pesadaque tenha sido submetida a um impacto severo de roda únicaou suspensão estática.

Outro objetivo adicional da presente invenção éfornecer uma estrutura ou sub-estrutura para um veiculo decarga pesada possuindo uma conexão ideal entre os ganchos e oselementos principais quando materiais leves são utilizados.

Esses objetivos e vantagens são obtidos pela es-trutura para um veiculo de carga pesada da presente inven-ção. Em uma modalidade ilustrativa da invenção, a estruturainclui um par de elementos principais de extensão longitudi-nal, alongados, paralelos e espaçados. Um par de elementoscruzados transversais se estendem entre e são fixados aoselementos principais, e cada um dos pelo menos um par deganchos é fixado e pende de um elemento respectivo dentre oselementos principais para suspensão de um sistema de suspen-são/eixo a partir da estrutura. Dispositivos de absorção deenergia criados por um evento extremo durante a operação deveiculo minimizam danos a pelo menos um dos elementos prin-cipais e elementos cruzados que são causados pelo movimentode pelo menos um dos ganchos durante o evento extremo.

Breve Descrição dos Desenhos

As modalidades preferidas da invenção, ilustram osmelhores modos nos quais se contemplou a aplicação dos prin-cípios, a serem apresentados na descrição a seguir e são i-lustrados nos desenhos, e são particularmente e distintamen-te destacados e apresentados nas reivindicações em anexo.

A Figura 1 é uma vista em perspectiva dianteirasuperior do lado do motorista de uma caixa deslizadora datécnica anterior para um veículo de carga pesada possuindoum ar de elementos principais paralelos de extensão longitu-dinal, uma pluralidade de elementos cruzados paralelos deextensão transversal, e ganchos pendentes para suspensão desistemas de eixo/suspensão a partir da caixa deslizadora;

A Figura 2 é uma vista em elevação fragmentada dolado do motorista de um tandem deslizador de veículo de car-ga pesada da técnica anterior, incorporando a caixa desliza-dora da técnica anterior ilustrada na figura 1 e ilustrandoum par de sistemas de eixo/suspensão suspensos a partir dacaixa deslizadora, com partes removidas e componentes escon-didos e um pneumático de veículo representado por linhastracejadas;

A Figura 3 é uma vista em perspectiva traseira su-perior do lado do motorista, parcialmente explodida de umaprimeira modalidade ilustrativa da caixa deslizadora da pre-sente invenção, ilustrando uma pluralidade, de componentesespaçadores dispostos entre cada um dos ganchos e seu ele-mento principal de caixa deslizadora respectivo;

A Figura 4 é uma vista em elevação do lado do mo-torista fragmentada de um tandem deslizador de veiculo decarga pesada, incorporando a caixa deslizadora da figura 3,com partes removidas e ilustrando um par de sistemas de ei-xo/suspensão suspenso a partir da caixa deslizadora;

A Figura 5 é uma vista plana superior muito ampli-ada de um dos componentes espaçadores da caixa deslizadorada primeira modalidade ilustrativa da presente invenção, co-mo ilustrado nas figuras 3 e 4;

A Figura 6 é uma vista em elevação dianteira docomponente espaçador da figura 5, com partes ocultas repre-sentadas por linhas tracejadas;

A Figura 7 é uma vista em perspectiva traseira su-perior parcialmente explodida do lado do motorista de umasegunda modalidade ilustrativa da caixa deslizadora da pre-sente invenção, ilustrando um componente espaçador dispostoentre cada um dos ganchos e seu respectivo elemento princi-pai de caixa deslizadora;

A Figura 8 é uma vista plana superior ampliada docomponente espaçador da caixa deslizadora da segunda modali-dade ilustrativa da presente invenção, como ilustrado na fi-gura 7;

A Figura 9 é uma vista em elevação lateral do com-ponente espaçador da figura 8, com partes ocultas represen-tadas por linhas tracejadas;

A Figura 10 é uma vista em perspectiva traseirainferior do lado do motorista, parcialmente explodida de umaterceira modalidade ilustrativa da caixa deslizadora da pre-sente invenção, ilustrando um componente espaçador geralmen-te tubular disposto entre os respectivos pares de ganchosdianteiro e traseiro e os elementos principais;

A Figura 11 é uma vista em elevação do lado do mo-torista de um tandem deslizador do veiculo de carga pesada,incorporando uma quarta modalidade ilustrativa da caixa des-lizadora da presente invenção, ilustrando um componente es- paçador tubular disposto dentro do elemento principal e cer-cando um dos parafusos utilizados para montar o gancho aoelemento principal, e um par de sistemas de eixo/suspensãomontados na caixa deslizadora, com as partes ocultas repre-sentadas pelas linhas tracejadas;

A Figura 12 é uma vista em elevação dianteirafragmentada ampliada de uma parte da caixa deslizadora dafigura 11, com partes ocultas representadas por linhas tra-cejadas;

A Figura 13 é uma vista de tamanho reduzido simi-lar à figura 11, mas ilustrando a parte dianteira do tandemdeslizador e a mudança de posição do gancho dianteiro e dosistema- de suspensão/eixo imediatamente depois de um eventoextremo;A Figura 14 é uma vista do tandem deslizador dafigura 13 após o reparo, no qual um dos parafusos de monta-gem do gancho precisa ser recolocado nas aberturas secundá-rias formadas no gancho e no elemento principal;

A Figura 15 é uma vista em perspectiva traseirasuperior do lado do motorista fragmentada de uma quinta mo-dalidade ilustrativa de uma parte da caixa deslizadora dapresente invenção, ilustrando uma estrutura de gancho de du-as peças formada com fendas de formato oblongo e montada emum elemento principal da caixa deslizadora;

A Figura 16 é uma vista em perspectiva traseirasuperior do lado do motorista parcialmente explodida da par-te da caixa deslizadora da figura 15;

A Figura 17 é uma vista em perspectiva traseirasuperior do lado do motorista fragmentada de uma sexta moda-lidade ilustrativa de uma parte da caixa deslizadora da pre-sente invenção, ilustrando uma estrutura de gancho de duaspeças formada com uma série de aberturas interconectadas re-dondas e montada em um elemento principal da caixa desliza-dora;

A Figura 18 é uma vista em perspectiva traseirasuperior do lado do motorista parcialmente explodida da par-te da caixa deslizadora da figura 17;

A Figura 19 é uma vista em perspectiva traseirasuperior do lado do motorista fragmentada de uma sétima mo-dalidade ilustrativa de uma parte da caixa deslizadora dapresente invenção, ilustrando uma estrutura de gancho de du-as peças formada com uma fenda de formato oblongo, dispostade forma diagonal e geralmente curva e montada em um elemen-to principal da caixa deslizadora;

A Figura 20 é uma vista em perspectiva traseirainferior do lado do motorista parcialmente explodida da par-te da caixa deslizadora da figura 19/

A Figura 21 é uma vista em perspectiva traseirasuperior do lado do motorista fragmentada de uma oitava mo-dalidade ilustrativa de uma parte da caixa deslizadora dapresente invenção, ilustrando uma estrutura de gancho de du-as peças formada com uma série de fendas dispostas de formadiagonal e geralmente redondas e montada em um elementoprincipal de caixa deslizadora;

A Figura 22 é uma vista em perspectiva traseirainferior do lado do motorista parcialmente explodida da par-te da caixa deslizadora da figura 21;

A Figura 23 é uma vista em perspectiva traseirasuperior do lado do motorista fragmentada de uma nona moda-lidade ilustrativa de uma parte da caixa deslizadora da pre-sente invenção, ilustrando uma tira com entalhes montada ese estendendo entre a interface dianteira externa do ganchoe elemento principal da caixa deslizadora;

A Figura 24 é uma vista em perspectiva traseirainferior do lado do motorista parcialmente explodida da par-te da caixa deslizadora da figura 23;

A Figura 25 é uma vista em perspectiva traseirainferior do lado do motorista, fragmentada, de uma décimamodalidade ilustrativa de uma parte da caixa deslizadora dapresente invenção, ilustrando uma tira com entalhes montadaem e se estendendo entre a interface traseira externa dogancho e o elemento principal da caixa deslizadora;

A Figura 26 é uma vista em perspectiva traseirainferior do lado do motorista parcialmente explodida da par-te da caixa deslizadora da figura 25;

A Figura 27 é uma vista em perspectiva traseirainferior do lado do motorista, fragmentada, de uma décimaprimeira modalidade ilustrativa de uma parte da caixa desli-zadora da presente invenção, ilustrando um gancho possuindoum entalhe formado em cada uma de suas bordas traseiras emontado em um elemento principal da caixa deslizadora;

A Figura 28 é uma vista em perspectiva traseirainferior do lado do motorista, fragmentada, de uma décimasegunda modalidade ilustrativa de uma parte da caixa desli-zadora da presente invenção, ilustrando um gancho possuindouma abertura formada de maneira adjacente a cada uma de suasbordas traseiras e montado em um elemento principal da caixadeslizadora; e

A Figura 29 é uma vista em perspectiva traseirainferior do lado do motorista, fragmentada, de uma décimaterceira modalidade ilustrativa de uma parte da caixa desli-zadora da presente invenção, ilustrando um gancho possuindoum entalhe formado em cada uma de suas bordas traseiras emontado em um elemento principal da caixa deslizadora.

Referências numéricas similares se referem a par-

tes similares por todos os desenhos.

Descrição das Modalidades Preferidas

Como mencionado acima, para fins de clareza e con-veniência, referência, aqui, é feita a uma caixa deslizado-ra, com a compreensão de que tal referência é ilustrativa, ea presente invenção se aplica a estruturas primárias de veí-culos de carga pesada, sub-estruturas móveis e sub-estruturas não móveis. A fim de compreender melhor a caixadeslizadora da presente invenção, uma caixa deslizadora datécnica anterior será descrita primeiro. A caixa deslizadorada técnica anterior para um veículo de carga pesada, tal co-mo um semi-reboque, é indicada geralmente por 20 e é ilus-trada na figura 1. A caixa deslizadora 20 inclui um par deelementos principais de extensão longitudinal 21, uma plura-lidade de elementos cruzados 22a a f, e um mecanismo de pinoretrátil 24. Os pares dianteiro e traseiro dos ganchos 23a e23b, respectivamente, são fixados a e pendem dos elementosprincipais da caixa deslizadora 21 para suspender os siste-mas de eixo/suspensão 30a, b (figura 2). Enquanto os ganchos23a e 23b são tipicamente trabalhados como parte dos siste-mas de eixo/suspensão 30a, b, os mesmos são freqüentementeconsiderados como sendo parte da caixa deslizadora 20 umavez que são conectados aos elementos principais 21, e parafins de clareza, será feita referencia doravante aos ganchoscomo parte da caixa deslizadora.

Mais particularmente, cada elemento principal 21 éuma barra em geralmente em formato de C, alongada, feita deum metal tal como aço ou outro material robusto. Da mesmaforma, os outros componentes da caixa deslizadora 20, inclu-indo o mecanismo de pino 24 e os ganchos fixados 23, sãoformados de um material robusto similar, a menos que notadoo contrário. Δ parte aberta de cada elemento principal 21 éoposta à parte aberta do outro elemento principal, e estávoltada para dentro com relação à caixa deslizadora 20. Oselementos principais 21 são conectados um ao outro em umarelação paralela espaçada de forma transversal por elementoscruzados paralelos espaçados longitudinalmente 22a a f, quese estendem entre e são perpendiculares aos elementos prin-cipais 21. Cada extremidade de cada elemento cruzado 22 seaninha na parte aberta de um elemento respectivo dentre oselementos principais 21, e é preso ai por qualquer meio ade-quado tal como por solda ou fixação mecânica. Cada elementocruzado 22 é uma barra geralmente em formato de C feita desolda ou fixação mecânica. Cada elemento cruzado 22 é umabarra geralmente em formato de C feita de um metal tal comoaço ou outro material adequado, e possui uma pluralidade deaberturas 29 formadas em sua superfície de extensão verti-cal. As aberturas 29 são alinhadas com aberturas correspon-dentes formadas nos outros elementos cruzados 22 para forne-cer uma passagem para condutos de fluido e/ou ar, linhas e-létricas, e similares utilizados na operação do semi-reboque(não ilustrado).

Cada gancho dianteiro 23a é fixado por solda oupor outros meios adequados, à superfície mais inferior de umelemento respectivo dentre os elementos principais 21 em umlocal diretamente abaixo dos elementos cruzados 22a, b. Cadagancho traseiro 23b é fixado de forma similar em um localdiretamente abaixo dos elementos cruzados 22d, e. Cada ele-mento principal 21 possui um par de guias de trilho 25 mon-tados em sua superfície externa por parafusos 26. Cada guiade trilho 25 é montado de forma adjacente a uma extremidaderespectiva dentre as extremidades dianteira e traseira doelemento principal 21. Uma tira de baixa fricção 27 é fixadaà superfície mais superior de cada elemento principal 21 porfixadores com recessos 28, e se estende geralmente por todoo comprimento do elemento principal 21. A tira 27 é formadade qualquer material de baixa fricção adequado, tal como po-lietileno de peso molecular ultra alto.

Como mencionado acima, e como mais bem ilustradona figura 2, a caixa deslizadora da técnica anterior 20 su-porta sistemas de eixo/suspensão dianteiro e traseiro 30a e30b, respectivamente. Dessa forma, um tandem deslizador, queinclui a caixa deslizadora 20 e sistemas de eixo/suspensão30a, b, é indicado geralmente por 39. No que diz respeito,cada sistema de suspensão/eixo 30a, b, é suspenso a partirda caixa deslizadora 20, mas não forma uma parte integral damesma, apenas os componentes principais de cada sistema desuspensão/eixo serão citados para auxiliar na descrição doambiente no qual a caixa deslizadora da técnica anterior o-pera.

Cada sistema de suspensão/eixo 30a, b inclui ge-ralmente conjuntos de suspensão idênticos 31 suspensos apartir de cada um dentre o par de ganchos 23a, b, respecti-vãmente. Cada conjunto de suspensão 31 inclui uma barra desuspensão 32 que é montada de forma articulada em seu ganchorespectivo 23 de uma forma conhecida dos versados na técni-ca. Uma mola de ar 33 é montada de forma adequada em e seestende entre a superfície superior da extremidade mais tra-seira da barra de suspensão 32 e o elemento principal 21 emum local diretamente debaixo de um elemento determinado den-tre os elementos cruzados 22c, f. Um amortecedor de choque 34 se estende entre e é montado na barra de suspensão 32 eum elemento selecionado dentre s elementos cruzados 22. Umaou mais longarinas de reforço 60 são estrategicamente fixa-das dentro de cada elemento cruzado 22c, f para reforçar oelemento cruzado para suportar os conjuntos de suspensão 31. Outros componentes do conjunto de suspensão 31, mencionadosaqui apenas para fins de finalização relativa, incluem umfreio a ar 35 e uma válvula de controle de altura 36. Um ei-xo 37 se estende entre e é capturado no par de barras desuspensão 32 de cada sistema de suspensão/eixo 30a, b. As rodas/pneumáticos 38 são montados em cada extremidade do ei-xo 37 .

O tandem deslizador 39 é montado de forma móvel emum corpo do reboque (não ilustrado) por engate deslizantedos guias de trilho 25 com trilhos geralmente em formato de Z, de extensão longitudinal, alongados, paralelos e espaça-dos (não ilustrados) que são montados e pendem do lado debaixo dos elementos de estrutura primária (não ilustrados)do corpo do reboque. Cada tira de baixa fricção 27 se apóiana superfície inferior da parte mais superior de um trilho respectivo dentre os trilhos de formato de Z para forneceruma superfície de contato suave, geralmente livre de fric-ção, para realizar o movimento deslizante do tandem desliza-dor 39 sob o corpo do reboque. O tandem deslizador 39 é po-sicionado de forma seletiva com relação ao corpo do reboquepara uma distribuição de carga e versatilidade do reboqueideais por meio de um mecanismo de pino retrátil 24. Maisparticularmente, o mecanismo de pino 24 inclui pinos 40, ecada pino engata uma abertura respectiva selecionada dentreuma pluralidade de aberturas (não ilustradas) formadas nostrilhos, de uma forma bem conhecida dos versados na técnicade veículos de carga pesada.

Como descrito acima, é desejável se construir cai-xas deslizadoras, tal como a caixa deslizadora da técnicaanterior 20, de uma forma que permita que as mesmas suportemas várias condições de carga às quais serão submetidas du-rante o movimento do semi-reboque pela estrada. Por exemplo,os veículos contendo mais de um eixo não direcionável 37 po-dem ser submetidos a cargas laterais, que são direcionadasatravés de ganchos 23a, b visto que são fixados à caixa des-lizadora 20. Além disso, as cargas longitudinais podem afe-tar de maneira adversa uma caixa deslizadora. Mais particu-larmente, em determinadas curvas fechadas, conhecidas comocurvas de dragagem, o eixo dianteiro é dragado lateralmenteem uma direção, enquanto o eixo traseiro é dragado lateral-mente na direção oposta, o que cria uma ação de torção ouefeito de giro na caixa deslizadora 20. Tal efeito de giro,além do efeito de todas as cargas laterais e/ou longitudi-nais na caixa deslizadora 20 podem ser significativos.

Em adição às cargas lateral, longitudinal e de gi-ro, a caixa deslizadora 20 deve ser capaz de suportar cargasverticais extremas que são passadas através dos conjuntos desuspensão 30a, b e dos ganchos 23a, b. No tandem deslizadorda técnica anterior 39, os elementos cruzados 22c e 22f sãolocalizados diretamente acima das respectivas áreas de fixa-ção das molas de ar 33 nos elementos principais 21 para for-necer suporte, e os elementos cruzados 22a, b, d e e forne-cem suporte para os ganchos 23a, b. A caixa deslizadora datécnica anterior 20 e desenhos similares tentam controlar oefeito adverso produzido pelas cargas verticais pela utili-zação de elementos principais rígidos e, portanto, pesados21 e elementos cruzados 22. Apesar dessa configuração pesadae rígida auxiliar na capacidade de a caixa deslizadora datécnica anterior 20 suportar tais cargas, a capacidade detal caixa deslizadora da técnica anterior suportar de formaideal as cargas severas, tais como as que podem ser produzi-das quando o semi-reboque encontra um evento extremo tal co-mo um impacto de roda única ou uma suspensão estática, é a-quém de ideal.

Mais especificamente, quando o semi-reboque encon-tra tal evento extremo, que por sua vez gera forças extre-mas, uma tensão significativa é causada nas juntas dos ele-mentos cruzados 22 e elementos principais 21 da caixa desli-zadora 20. As forças que são geradas quando o reboque encon-tra um impacto de roda única quando acerta uma saliência, umburaco grande, um protetor lateral ou um poste, ou encontrauma suspensão estática na qual uma roda é restringida emserviço, pode fazer com que o sistema de suspensão/eixo 30mova em uma forma indesejável e, dessa forma, danifique po-tencialmente os elementos principais da caixa deslizadora 21e/ou outros componentes da caixa deslizadora.

Por exemplo, quando um impacto de roda única ocor-re, uma força é gerada que aciona a barra de suspensão 32para trás e para dentro, fazendo com que a mesma puxe o gan-cho 23. Essa retração faz com que o gancho 23 torça e empur-re para dentro do elemento principal 21 com força significa-tiva, o que, por sua vez, pode causar danos a ou falha noelemento principal. Em circunstancias ainda mais extremas,tal como em uma suspensão estática na qual as ro-das/pneumáticos 3 ficam presos nos protetores de acostamen-to, o gancho 23 também pode falhar devido à tensão extrema.Quando tais circunstancias ocorrem na caixa deslizadora datécnica anterior 20, os componentes com falha, isso é, o e-lemento principal 21, os elementos cruzados 22a, b, e/ou ogancho 23a, teriam que ser substituídos a um custo signifi-cativo, incluindo materiais, tempo e trabalho. Adicionalmen-te, o reboque estaria tipicamente fora de serviço por um pe-ríodo de tempo substancial para permitir que esses componen-tes essenciais fossem substituídos. Em muitos casos, os da-nos poderiam ser tão significativos que toda a caixa desli-zadora 20 precisasse ser substituída.

Esse potencial para danos pode ser aumentado quan-do materiais leves são utilizados para reduzir o peso dacaixa deslizadora da técnica anterior 20. Mais particular-mente, os elementos principais 21, os elementos cruzados 22,os ganchos 23 e outros componentes da caixa deslizadora datécnica anterior 20 eram tradicionalmente feitos a partir deaço e soldados juntos, como descrito acima. A fim de se re-duzir o peso. 0 uso de materiais estruturais que são maisleves do que o aço, tal como ligas de alumínio e alumínio,para os elementos principais 21, elementos cruzados 22 e ou-tros componentes da caixa deslizadora 20 foi explorado. Noentanto, a dificuldade associada com a solda de componentesde alumínio um ao outro ou a um material diferente cria opotencial para uma conexão mais fraca na interface entre oselementos principais e os ganchos. Portanto, as forças cria-das por um evento extremo, como descrito acima, podem fazercom que tal conexão potencialmente mais fraca falhe de formaindesejável, o que pode, novamente, resultar em danos ao e-lemento principal 21, elementos cruzados 22 e/ou outros com-ponentes da caixa deslizadora da técnica anterior 20.

A capacidade reduzida da caixa deslizadora da téc-nica anterior 20 em absorver a energia criada por eventosextremos sem danos significativos causados aos elementosprincipais 21, elementos cruzados 22 e/ou outros componen-tes, e para fornecer uma conexão ideal entre os elementosprincipais e os ganchos 23 quando materiais mais leves sãoutilizados, torna desejável se desenvolver uma caixa desli-zadora que supere essas desvantagens.

A presente invenção satisfaz essas necessidadespela incorporação de um componente de absorção de energia. 0componente é montado entre cada gancho e seu elemento prin-cipal respectivo, ou é formado em ganchos selecionados den-tre os ganchos, e absorve a força de um impacto. Esses com-ponentes absorventes se deformam sob cargas horizontais pe-sadas e/ou cargas verticais para proteger os componentes es-truturais da caixa deslizadora, tal como os elementos prin-cipais e os elementos cruzados, contra a tensão que é causa-da pela força. O componente é preferivelmente feito de ummaterial metálico, polimérico ou composto e pode ser facil-mente substituído de forma muito mais eficiente e barata doque a substituição dos elementos principais e/ou elementoscruzados. Na maior parte dos casos, pouco ou nenhum dano o-corre ao elemento principal e elementos cruzados, visto queo componente absorve a energia do impacto para manter a in-tegridade do elemento principal e dos elementos cruzados.

Uma primeira modalidade ilustrativa da caixa des-lizadora para veículos de carga pesada da presente invençãoé ilustrada nas figuras 3 e 4, e é indica geralmente por 120e é um aperfeiçoamento sobre a caixa deslizadora da técnicaanterior 20. Visto que a caixa deslizadora da primeira moda-lidade 120 da presente invenção difere da caixa deslizadorada técnica anterior 20 basicamente pelo fato de a caixa des-lizadora da primeira modalidade utilizar os componentes es-paçadores da presente invenção 142 que são dispostos entreos elementos principais 121 e os ganchos 123 por parafusos144, apenas as diferenças de desempenho resultantes e estru-tural entre a caixa deslizadora da primeira modalidade dapresente invenção e a caixa deslizadora da técnica anteriorserão descritas em detalhes abaixo.

Com atenção particular à figura 3, assim como nacaixa deslizadora da técnica anterior 20, a caixa deslizado-ra 120 da presente invenção inclui um par de elementos prin-cipais de extensão longitudinal 121, uma pluralidade de ele-mentos cruzados 122a a f, e um mecanismo de pino retrátil124. Os pares dianteiro e traseiro de ganchos 123a e 123b,respectivamente, são fixados e pendem dos elementos princi-pais da caixa deslizadora 121, e os componentes espaçadoresde absorção de choque ou espaçadores 142a a c são dispostosentre os ganchos e os elementos principais para suspender osistema de suspensão/eixo da caixa deslizadora 120, como se-rá descrito em maiores detalhes abaixo. Cada elemento prin-cipal 121 é uma barra geralmente em formato de C, alongadafeita de um metal tal como aço, alumínio ou outro materialrobusto adequado, e os outros componentes da caixa desliza-dora 120, incluindo o mecanismo de pino 124 e ganchos fixa-dos 123, são formados de um material robusto similar, a me-nos que notado o contrário.

A parte aberta de cada elemento principal 121 éoposta à posição aberta do outro elemento principal, e estávoltada para dentro com relação à caixa deslizadora 120. Oselementos principais 121 são conectados um ao outro em umarelação paralela e transversalmente espaçada por elementoscruzados paralelos espaçados longitudinalmente 122a a f, quese estendem entre e são perpendiculares aos elementos prin-cipais 121. Cada extremidade de cada elemento cruzado 122 seaninha na parte aberta de um elemento respectivo dentre oselementos principais 121, e é preso por qualquer meio ade-quado tal como por solda ou fixação mecânica. Cada elementocruzado 122 é uma barra geralmente em forma de C de um metaltal como aço, alumínio ou outro material adequado, e possuiuma pluralidade de aberturas 12 9 formadas em sua superfíciede extensão vertical. As aberturas 129 são alinhadas com asaberturas correspondentes formadas nos outros elementos cru-zados 122 para fornecer passagem de condutos de ar e/oufluido, linhas elétricas, e similares utilizados na operaçãodo semi-reboque (não ilustrado).

Cada elemento principal 121 possui um par de guiasde trilho 125 montados em sua superfície externa por parafu-sos 126. Cada guia de trilho 125 é montado de forma adjacen-te a uma extremidade respectiva dentre as extremidades dian-teira e traseira do elemento principal 121. Uma tira de bai-xa fricção (não ilustrada) é fixada à superfície mais supe-rior de cada elemento principal 121 por fixadores com reces-so (não ilustrados) de forma bem conhecida, e se estende ge-ralmente por todo o comprimento do elemento principal 121. Atira é formada a partir de qualquer material de baixa fric-ção adequado, tal como polietileno de peso molecular ultraalto.

Voltando-se agora à figura 4, também como na caixadeslizadora da técnica anterior 20, a caixa deslizadora dapresente invenção 120 suporta os sistemas de eixo/suspensãodianteiro e traseiro 130a e 130b, respectivamente. Dessaforma, um tandem deslizador, que inclui a caixa deslizadora120 e os sistemas de eixo/suspensão 130a, b, é indicado ge-ralmente por 139. Visto que cada eixo/suspensão 130a, b ésuspenso a partir da caixa deslizadora 120 da presente in-venção, mas não forma uma parte integral da mesma, apenas oscomponentes principais de cada sistema de eixo/suspensão se-rá citado para auxiliar na descrição do ambiente no qual acaixa deslizadora da presente invenção opera.

Cada sistema de eixo/suspensão 130a, b inclui con-juntos de suspensão geralmente idênticos 131 suspensos apartir de cada um dentre o par de ganchos 123a, b, respecti-vãmente. Cada conjunto de suspensão 131 inclui uma barra desuspensão 132 que é montada de forma articulada em seu gan-cho respectivo 123 de uma forma conhecida dos versados natécnica. Uma mola de ar 133 é montada adequadamente em e seestende entre a superfície superior da extremidade mais tra-seira da barra de suspensão 132 e o elemento principal 121em um local diretamente abaixo de um elemento determinadodentre os elementos cruzados 122c, f. Um amortecedor de cho-que 134 se estende e é montado na barra de suspensão 132 eum elemento selecionado dentre os elementos cruzados 122.Outros componentes do conjunto de suspensão 131, mencionadosaqui apenas para fins de finalização relativa, incluem umfreio a ar 135 e uma válvula de controle de altura 136. Umeixo 137 se estende entre e é capturado no par de barras desuspensão 132 de cada sistema de eixo e suspensão 130a, b.As rodas/pneumáticos (não ilustrados) são montados em cadaextremidade do eixo 137.

Como é sabido na técnica, o tandem deslizador 139é montado em um corpo do reboque (não ilustrado) por engatedeslizante dos guia de trilho 125 com trilhos espaçados, pa-ralelos, alongados, de extensão longitudinal e geralmente emformato de Z (não ilustrados) que são montados e pendem apartir do lado de baixo dos elementos de estrutura primária(não ilustrados) do corpo de reboque. O tandem deslizador139 é posicionado seletivamente com relação ao corpo do re-boque para obter uma distribuição de carga e versatilidadedo reboque ideais por meio do mecanismo de pino retrátil 124de uma forma que é bem conhecida dos versados na técnica deveículos de carga pesada.

Com referência agora às figuras 3 e 4, de acordocom uma característica principal da presente invenção, osespaçadores de absorção de energia 142a a c são dispostos nainterface e entre cada gancho de quadro 123a e b e seu ele-mento principal respectivo 121. Cada espaçador 142 é formadode um material geralmente rígido, tal como metal, polímeroou composto, que permite que o espaçador aja como uma colunaestruturalmente estável, e seja um componente estrutural dacaixa deslizadora 120 que pode suportar e reagir às váriascargas às quais a caixa deslizadora está sujeita durante aoperação do veículo. No entanto, cada espaçador 142 é proje-tado com um limite de resistência na direção vertical, refe-rido aqui como limite de quebra do espaçador. Quando o limi-te de quebra do espaçador 142 é alcançado em um evento ex-tremo, tal como durante um impacto de roda única ou suspen-são estática, o espaçador desmonta, como será descrito emmaiores detalhes abaixo.

Mais particularmente, como ilustrado na figura 3,cada gancho 123a, b inclui uma placa superior disposta hori-zontalmente 14 6 que é formada com uma pluralidade de abertu-ras 147. Com referência adicional agora às figuras 5 e 6,cada espaçador 142, por sua vez, é formado com um par de a-berturas espaçadas transversalmente 143. As aberturas 143 decada espaçador 142 são alinhadas com um par selecionado deaberturas 147 formado na placa superior do gancho 146 e a-berturas (não ilustradas) formadas no elemento principal121, de forma que os espaçadores sejam montados entre a pla-ca de gancho superior e uma superfície mais inferior de umelemento respectivo dentre os elementos principais 121 porparafusos 144. Os parafusos 144 passam através das aberturasselecionadas dentre as aberturas alinhadas 143 e 147, depoisde passar primeiro através das aberturas formadas no elemen-to principal 121, preferivelmente em um local diretamentesob os elementos respectivos dentre os elementos cruzados122a, b, d e e para montagem dos ganchos 123a, b sob os ele-mentos principais. Cada gancho 123a, b e seus espaçadoresrespectivos 142 são presos ao trilho principal respectivo121 por porcas de engate rosqueado 145 em extremidades ros-queadas dos parafusos 144 e pelo aperto das porcas nos para-fusos para um nível adequado.

A estrutura e a disposição dos espaçadores 142permite que quaisquer forças de quebra verticais e/ou outrasforças encontradas pela caixa deslizadora 120 sejam progres-sivamente desviadas de um espaçador para o próximo. Maisparticularmente, as forças de compressão maiores tendem aser na extremidade traseira de cada gancho 123a, b. Como re-sultado disso, à medida que o conjunto de suspensão 131 épuxado para trás em um evento extremo, o conjunto de suspen-são aciona a extremidade traseira do gancho 123 para cima epara dentro do elemento principal 121, puxando, assim, a ex-tremidade dianteira do gancho para baixo e para longe do e-lemento principal. Essa deformação progressiva do gancho 23fará com que o espaçador mais traseiro 142c falhe primeiro,seguido pelo espaçador intermediário 142b e finalmente peloespaçador mais dianteiro 142a. No caso de um impacto de rodaúnica, esse desmonte progressivo dos espaçadores 142c, 142b,142a absorve a força criada pelo impacto e geralmente impedeou reduz os danos causados aos ganchos 123 e/ou aos elemen-tos principais 121, e outros componentes da caixa deslizado-ra 120, tal como os elementos cruzados 122. No caso de umasuspensão estática, o desmonte progressivo dos espaçadores142c, 142b e 142a absorve inicialmente a força que é criadapela suspensão, e o desmonte dos espaçadores redistribui aforça, impedindo ou minimizando dessa forma também geralmen-te os danos causados aos elementos principais 121 e outroscomponentes da caixa deslizadora 120.

Ademais, no caso de uma suspensão estática, pelodesmonte de uma' forma predeterminada, os espaçadores 142c,142b e 142a podem ajudar o gancho 123 a deformar, o que, porsua vez, pode permitir que a roda se mova para fora do obs-táculo que está causando a suspensão. Dessa forma, o desmon-te progressivo dos espaçadores 142c, 142b e 142a reduz deforma potencial a entrada de carga da suspensão estática epode, dessa forma, reduzir potencialmente os danos causadosaos elementos principais 121 e outros componentes da caixadeslizadora 120.

Como mencionado acima, os espaçadores 142 são pre-ferivelmente formados de um material metálico, polimérico,composto ou outro material similar que não é sujeito a dobrasignificativa quando está sob compressão, e dessa forma man-tém um estado de pré-carga geralmente consistente. Dessaforma, os espaçadores 142 mantêm sua estabilidade dimensio-nal para permitir que os parafusos 144 e porcas 154 permane-çam apertados e mantenham uma carga de fixação consistente,preservando uma conexão forte entre o gancho 123 e o elemen-to principal 121. Deve-se notar que os espaçadores 142, en-quanto ilustrados com paredes sólidas, podem incluir outrasestruturas de parede, como é sabido pelos versados na técni-ca, tal como uma estrutura tipo colméia ou nervurada. Adi-cionalmente, as diferentes configurações dos espaçadores 142podem ser utilizadas sem afetar o conceito geral da inven-ção, tal como a separação de cada espaçador descrito acimaem duas ou mais partes, como desejado de acordo com as exi-gências especificas de desenho.

Uma segunda modalidade ilustrativa da caixa desli-zadora da presente invenção é ilustrada na figura 7, e é in-dicada geralmente por 220, e é um aperfeiçoamento sobre acaixa deslizadora da técnica anterior 20. A diferença prin-cipal entre a caixa deslizadora da segunda modalidade 220 ea caixa deslizadora da primeira modalidade 120 é a constru-ção de um componente espaçador da segunda modalidade ou es-paçador 242, em comparação com os espaçadores da primeiramodalidade 142, apenas a estrutura do espaçador da segundamodalidade sendo descrita.

Mais particularmente, um único espaçador formadode maneira integral 242 é disposto entre os respectivos ele-mentos principais 121 e ganchos 123. Com referência adicio-nal às figuras 8 e 9, o espaçador 242 é formado com uma plu-ralidade de aberturas 243, cada uma das quais é alinhada comuma abertura correspondente (não ilustrada) formada no ele-mento principal 121 e abertura 147 formada na placa superior do gancho 14 6. Cada espaçador 242 é montado entre a placa degancho superior 146 e a superfície mais inferior de um ele-mento principal respectivo 121 por parafusos 244. Cada para-fuso 244 passa através das respectivas aberturas do elementoprincipal alinhadas, aberturas do espaçador 243 e aberturas de placa de gancho 147, e uma porca 245 engata de forma ros-queada cada parafuso 244 para prender o gancho 123 e o espa-çador 242 ao elemento principal 121 com uma carga de fixaçãosuficiente.

O espaçador 242 é preferivelmente formado de ummaterial geralmente rígido, tal como um metal, polímero oucomposto, que permite que o espaçador aja como uma colunaestruturalmente estável e seja um componente estrutural dacaixa deslizadora 220 que pode suportar e reagir a váriascargas às quais a caixa deslizadora 220 é submetida durante a operação do veículo. Como com o espaçador da primeira mo-dalidade 142 (figura 3), o espaçador da segunda modalidade242 é desmontável quando seu limite de quebra é alcançado emum evento extremo, tal como durante um impacto severo de ro-da única.

Mais particularmente, o espaçador 242 é montadoentre a placa horizontal superior 146 de seu gancho respec-tivo 123 e a superfície mais inferior de seu respectivo ele-mento principal 121 em um local diretamente sob os respecti-vos elementos cruzados 122a, b ou 122c, d. 0 espaçador 242se estende geralmente por todo o comprimento longitudinal decada placa horizontal superior do gancho 146, e absorve asforças de quebra verticais produzidas por um evento extremo.

Como descrito acima em um evento extremo, a deformação dogancho 123 ocorre de forma de trás para frente. Essa defor-mação progressiva, por sua vez, faz com que o espaçador 242progressivamente desmonte de trás para frente, o que absorvea força criada por um impacto de roda única e dessa formaminimiza a possibilidade de danos aos ganchos 123 e aos ele-mentos principais 121 serem causados em decorrência de taisforças. No caso de uma suspensão estática, o desmonte pro-gressivo do espaçador 242 absorve inicialmente a força que écriada pela suspensão, e o desmonte do espaçador redistribuia força, permitindo, dessa forma, também, a prevenção ou mi-nimização geral dos danos causados aos elementos principais121 e a outros componentes da caixa deslizadora 220.

Ademais, no caso de uma suspensão estática, pelodesmonte de uma forma predeterminada, o espaçador 242 podeajudar o gancho 123 a deformar, o que pode, por sua vez,permitir que a roda se mova para fora do obstáculo que estácausando a suspensão. Dessa forma, o desmonte progressivo doespaçador 242 reduz potencialmente a entrada de carga dasuspensão estática e, dessa forma, pode adicionalmente redu-zir potencialmente os danos aos elementos principais 121 eoutros componentes da caixa deslizadora 120.

Como com o espaçador da primeira modalidade 142, oespaçador da segunda modalidade 242 é preferivelmente forma-do de um material metálico, polimérico, composto ou outromaterial similar que não é sensível à enrugamento quando es-tá sob compressão, e, dessa forma, mantém um estado de pré-carga consistente. Deve-se notar que os espaçadores 242, en-quanto ilustrados com paredes sólidas, podem incluir outrasestruturas de parede como é sabido pelos versados na técni-ca, tal como uma estrutura tipo colméia ou estrutura nervu-rada. Adicionalmente, configurações diferentes dos espaçado-res 242podem ser utilizados sem afetar o conceito geral dainvenção tal como separação de cada espaçador descrito acimaem duas ou mais partes, como desejado de acordo com as exi-gências de desenho específicas.

Uma terceira modalidade ilustrativa da caixa des-lizadora da presente invenção é ilustrada na figura 10, éindicada geralmente em 320, e é um aperfeiçoamento sobre acaixa deslizadora da técnica anterior 20. Visto que a caixadeslizadora da terceira modalidade 320 difere da caixa des-lizadora da primeira modalidade 120 e da caixa deslizadorada segunda modalidade 220 da presente invenção basicamentepelo fato de a caixa deslizadora da terceira modalidade in-cluir um espaçador tubular geralmente retangular 342 ao in-vés de espaçadores 142 e 242, respectivamente, a estruturageral da caixa deslizadora da terceira modalidade não serádescrita visto que é similar à da caixa deslizadora da pri-meira modalidade e à da caixa deslizadora da segunda modali-dade .

O espaçador tubular 342 é disposto entre os res-pectivos elementos principais 121 e cada um dos pares deganchos dianteiro e traseiro 123a e 123b. Mais particular-mente, o espaçador 342 inclui uma placa superior dispostahorizontalmente e geralmente plana 347 que é fixada a umasuperfície mais inferior do elemento principal 121 e opcio-nalmente aos respectivos elementos cruzados 122a, b ou 122d,e por fixadores mecânicos tal como parafusos (não ilustra-dos) ou por solda ou outro dispositivo adequado que são co-nhecidos dos versados na técnica. 0 espaçador 342 também in-clui uma placa inferior disposta de maneira horizontal ge-ralmente plana 348 que é espaçada e geralmente paralela àplaca superior 347. As paredes verticais espaçadas dianteirae traseira 349 se estendem entre e são geralmente perpendi-culares às placas superior e inferior 347, 348 e são adequa-damente anexadas às mesmas, tal com por meio de solda. Dessaforma, as placas superior e inferior 347, 348 e as paredesverticais 34 9 formam a estrutura geralmente tubular do espa-çador 342.

As paredes verticais dianteira e traseira 349 sãopreferivelmente desviadas para trás e para frente, respecti-vãmente, a partir das bordas dianteira e traseira das placassuperior e inferior 347, 348. Uma nervura 346 se estende deforma diagonal dentro do espaçador 342 e se estende geral-mente por todo o comprimento transversal do espaçador parareforço. A nervura 34 6 é adequadamente fixada, tal como porsolda, às placas superior e inferior 347, 348 e/ou paredesverticais dianteira e traseira 349. A placa inferior 348 éfixada à placa horizontal superior 146 do gancho 123 por fi-xadores mecânicos tal como parafusos (não ilustrados) ou porsolda ou ouro meio adequado conhecido dos versados na técni-ca. O espaçador 342 é preferivelmente formado a partir de ummaterial geralmente rígido, tal como metal, polímero, com-posto ou outro material similar, que permita que o espaçadoraja como uma coluna e que seja um componente estrutura dacaixa deslizadora 320.

Quando um veículo de carga pesada empregando acaixa deslizadora aperfeiçoada 320 encontra um evento extre-mo no qual cargas significativas são impostas à caixa desli-zadora, tal como um impacto de roda única, a nervura diago-nal 346 absorve tais cargas pela deformação e eventual au-mento de volume quando seu limite de carga é alcançado.Quando a nervura diagonal 346 atinge seu limite e falha, asparedes verticais dianteira e traseira 349 podem falhar tam-bém. Dessa forma, o espaçador 342 absorve as forças e cargascriadas pelo evento extremo e dessa forma minimiza a possi-bilidade de danos de tal evento aos ganchos 123 e elementosprincipais 121. Depois de tal evento, o espaçador danificado342 pode ser facilmente removido e substituído. Adicional-mente, no caso de uma suspensão estática, à medida que o es-paçador 342 deforma e absorve as forças criadas pela suspen-são, a deformação do espaçador pode redistribuir as forças epode, dessa forma, também geralmente impedir ou minimizar osdanos aos elementos principais 121 e outros componentes dacaixa deslizadora 320.

Deve-se notar que, em todas as modalidades da pre-sente invenção, determinados componentes podem ser adaptadospara se adequarem a exigências de desenho específicas. Porexemplo, na caixa deslizadora da terceira modalidade 320, ouso de espaçadores 342 pode tornar desejável a adaptação dosganchos 123a, b para fixação adicional a e reforço da caixadeslizadora 320. Dessa forma, uma extensão de gancho 344,que se estende para dentro a partir de cada gancho respecti-vo 123a, b e para cima para um elemento cruzado respectivo122c, 122d, pode ser utilizada.

Uma quarta modalidade ilustrativa da caixa desli-zadora da presente invenção é ilustrada na figura 11, e éindicada geralmente por 420, e é um aperfeiçoamento sobre acaixa deslizadora da técnica anterior 20. A caixa deslizado-ra da quarta modalidade 420, como com todas as modalidadesda presente invenção, suporta os sistemas de eixo/suspensãodianteiro e traseiro 130a e 130b, respectivamente, e, dessaforma, um tandem deslizador é indicado geralmente por 439.Visto que muitos aspectos da caixa deslizadora da quarta mo-dalidade 420 são similares aos descritos acima para as cai-xas deslizadoras da modalidade anterior 120, 220 e 320, ape-nas as diferenças primárias entre a caixa deslizadora daquarta modalidade e as primeira, segunda e terceira modali-dades da presente invenção serão descritas abaixo.

A caixa deslizadora da quarta modalidade 420 temaplicação articular quando os elementos principais 421 pos-suem uma seção transversal geralmente retangular como ilus-trado na figura 12, ao invés de uma seção transversal emformato de C, como descrito nas modalidades acima. De acor-do, com referência às figuras 11 e 12, na caixa deslizadorada quarta modalidade 420, cada gancho dianteiro 423a é fixa-do ao elemento principal 421 por parafusos de montagem ori-entados horizontalmente, grandes, 444a, c. Cada parafuso demontagem 444a, c passa através de pares respectivos de aber-turas alinhadas dianteira e traseira 443a, c formadas nas paredes laterais espaçadas 440 do gancho 423a adjacente auma borda superior de cada parede lateral, criando, assim,uma junta de dobra dupla para cada um dos parafusos. O ele-mento principal 421 inclui um par de paredes laterais espa-çadas 441, no qual pares respectivos de aberturas alinhadas dianteira e traseira 445 (apenas as aberturas dianteiras i-lustradas) são formados. Cada par de aberturas de parede la-teral de gancho 443a, c é alinhado com um par respectivodentre os pares de aberturas laterais de elemento principal445, permitindo, assim, que os parafusos de montagem 444a, c passem através do gancho alinhado e aberturas de elementoprincipal para fixar o gancho 423a ao elemento principal 421.

Os espaçadores tubulares 442 são dispostos entreas paredes laterais do elemento principal 441, e os parafu-sos de montagem 444a, c passam através dos respectivos pares de espaçadores tubulares alinhados dianteiro e traseiro (a-penas o espaçador dianteiro ilustrado). Os espaçadores 442são preferivelmente formados de um material metálico, poli-mérico, composto ou outro material similar, que não é subme-tido a enrugamento significativo sob compressão. Tal cons- trução permite que registros de carga de serviço normal nogancho 423a sejam transmitidos para dentro do elemento prin-cipal 421 através de uma fricção de fixação entre o gancho eo elemento principal. Mais particularmente, os espaçadores442 possuem cada um o espaço entre o gancho e o elementoprincipal. Mais particularmente, os espaçadores 442 preen-chem, cada um, o espaço entre as paredes verticais do ele-mento principal 441 nas aberturas 445 e, dessa forma, trans-portam a carga de fixação dos parafusos apertados 444a, c,respectivamente, protegendo, dessa forma, as paredes late-rais contra a quebra devido às cargas de fixação.

Como será descrito com maiores detalhes abaixo,cada parede lateral do gancho 440 é formada com um par auxi-liar de aberturas alinhadas 443b que são dispostas um poucoatrás de e adjacentes às aberturas dianteiras 443a, e atra-vés das quais nenhum fixador é passado durante a fixaçãonormal dos ganchos 423a para os elementos principais 421,como ilustrado na figura 11. Também descrito em maiores de-talhes abaixo e ilustrado nas figuras 11 e 12, uma saliência446 é preferivelmente extrudada em uma das paredes lateraisexternas do elemento principal 441 pouco acima da interfacede fixação do gancho 423a ao elemento principal 421, de for-ma que a borda superior da parede lateral mais externa den-tre as paredes laterais do gancho 440 se apóie na saliência.

Voltando-se agora à figura 13, quando um caminhãode carga pesada empregando a caixa deslizadora 420 encontraum impacto ou outro evento extremo, a fricção de fixaçãomencionada acima entre o gancho 423a e o elemento principal421 é superada. O parafuso de montagem dianteiro 444a serásuportado diretamente contra as aberturas de parede lateraldo elemento principal 445, e também contra as aberturas deparede lateral do gancho 443a. Para uma aplicação de cargatraseira, a parte dianteira do gancho 423a geralmente giradescendentemente e para trás a partir do elemento principal421, e a parte traseira do gancho geralmente empurra paradentro do elemento principal. Durante um evento extremo, talcomo descrito acima, o parafuso de montagem dianteiro 444apode possivelmente rasgar através das paredes laterais dogancho 440, de forma que o gancho 423a gire em torno do pa-rafuso de montagem traseiro 444c na direção da seta R. A sa-liência 44 6 formada no elemento principal 421 fornece um ba-tente mecânico ou superfície de contato positivo à medidaque o gancho 423a gira na direção anti-horária da seta R,impedindo, ou minimizando, dessa forma, danos causados àsaberturas de parede lateral do gancho alinhadas 443c e para-fuso de montagem traseiro 444c. Quando o gancho 423a se des-taca parcialmente do elemento principal 421 como descrito, oparafuso de montagem dianteiro 444a e o espaçador 442 devempermanecer no lugar e não são geralmente danificados.

Deve-se notar que uma característica particular-mente preferida da caixa deslizadora da quarta modalidade420 da presente invenção é que as paredes laterais do ele-mento principal 441 (figura 12) possuem maior resistência arasgo em torno das aberturas de parafuso de montagem 445 doque as paredes laterais do gancho 440 em torno de suas aber-turas de parafuso de montagem correspondentes 443a. Isso po-de ser realizado, por exemplo, pela desenho das paredes la-terais do elemento principal 441 de forma mais espessa doque as paredes laterais de gancho 440, e/ou para as paredeslaterais do elemento principal que são feitas de um materialde maior resistência do que as paredes laterais do gancho.Isso minimiza a possibilidade de o elemento principal 421ser danificado depois de tal evento extremo.

Com referência agora à figura 14, a caixa desliza-dora 420 então pode ser temporariamente reparada pela remo-ção do parafuso de montagem dianteiro 444a e seu espaçador442, pela rotação de gancho 423a de volta para sua posiçãonormal, e relocação desses componentes para as aberturas degancho auxiliares 443b e aberturas alinhadas auxiliares cor-respondentes 450 (figura 13) formadas nas paredes lateraisdo elemento principal 441. O gancho 423a é então fixado aoelemento principal 121 substancialmente da mesma forma que adescrita acima. Isso permite que o tandem deslizador 439 se-ja fácil e eficientemente reparado e permaneça em serviçoaté que um novo gancho não danificado 423a possa ser insta-lado. Obviamente, um reparo permanente então pode ser reali-zado pela substituição do gancho danificado 423a e montagemdo mesmo ao elemento principal 421 como ilustrado na figura11 e descrito acima.

Dessa forma, pode ser observado que característi-cas importantes da caixa deslizadora da quarta modalidade420 incluem que as cargas encontradas durante a operação doveículo sejam transportadas pela fricção de fixação descritaacima, enquanto confinando os danos dos eventos de impactosevero a uma área das paredes laterais do gancho 440 adja-centes às aberturas de parafuso de montagem dianteira 443a.Como mencionado acima, determinados componentes de cada mo-dalidade da caixa deslizadora da presente invenção podem seradaptados para adequar às exigências de desenho especificas.Por exemplo, na caixa deslizadora da quarta modalidade 420,pode ser desejável se fornecer o reforço transversal adicio-nal para a caixa deslizadora em determinadas aplicações.

Dessa forma, como ilustrado nas figuras 11 e 12, os elemen-tos cruzados selecionados 122a, d podem ser adaptados paraconectar a um elemento de reforço de gancho 448 que se es-tende entre os ganchos dianteiros do lado do motorista e dolado do passageiro 423a, e entre os ganchos traseiros do Ia-do do motorista e do lado do passageiro 423b.

Uma quinta modalidade ilustrativa da caixa desli-zadora da presente invenção é ilustrada nas figuras 15 e 16,é indicada geralmente por 520, e é um aperfeiçoamento sobrea caixa deslizadora da técnica anterior 20. Visto que muitosaspectos da caixa deslizadora da quinta modalidade 520 sãosimilares às das modalidades descritas acima da caixa desli-zadora da presente invenção, apenas as diferenças primáriasentre a caixa deslizadora da quinta modalidade e das modali-dades previamente descritas da presente invenção são apre-sentadas abaixo.

A caixa deslizadora da quinta modalidade 520 temaplicação particular quando os elementos principais 521 pos-suem uma seção transversal geralmente retangular, ao invésde uma seção transversal em formato de C. A caixa deslizado-ra da quinta modalidade 520 inclui um gancho 523, que possuiuma estrutura de duas peças incluindo um envoltório externogeralmente em formato de C 524 e um inserto 525. Mais espe-cificamente, o envoltório de gancho 524 possui uma parededianteira (não ilustrada) que é formada de maneira integralcom um ar de paredes laterais em formato de C de extensãotraseira e paralela, espaçadas de forma transversal 526. Asparedes laterais do envoltório de gancho 526 são, cada uma,formadas com fendas alinhadas e oblongas, geralmente hori-zontais, superior e inferior, verticalmente espaçadas 541,a, b.

O inserto de gancho 525 inclui uma parede diantei-ra 542 que é formado integralmente com um par de paredes Ia-terais de extensão traseira e paralela, espaçadas de formatransversal 546. O inserto 525 é dimensionado para encaixarpor deslizamento no envoltório 524. Cada parede lateral doinserto 546 é formada com pares de aberturas alinhadas 550ae 550b na parte dianteira superior e dianteira inferior daparede lateral, respectivamente. O inserto 525 é encaixadopor deslizamento no envoltório 524 de forma que as aberturasde inserto 550a, 550b sejam alinhadas com a extremidade di-anteira das fendas 541a, 541b, respectivamente. O envoltório524 é preferivelmente soldado a seu respectivo elementoprincipal 121, mas pode ser aparafusado se for desejável.

O gancho 523 também inclui mangas superior e infe-rior 548a, 548b, que geralmente se estendem através da lar-gura interna do inserto 525, e são alinhadas com as abertu-ras de inserto superior e inferior 550a, 550b, respectiva-mente. Uma vez que o inserto 525 é encaixado no envoltório524, os parafusos 544a, b são passados através das respecti-vas fendas alinhadas 541a, b, aberturas 550a, b e mangas548a, b e são presos no lugar com as porcas 545a, b, respec-tivamente. Para facilitar a conexão de um feixe de sistemade eixo/suspensão, tal como o feixe 132 ilustrado na figuraIlf ao gancho 523, cada parede lateral do inserto de gancho54 6 é formada com uma abertura de parede lateral de formatooval alinhada 543 e um par de protuberâncias espaçados lon-gitudinalmente e de extensão vertical 560. Um elemento ex-cêntrico 547 formado com uma abertura 562 é disposto entreprotuberâncias 560 de forma que a abertura 562 seja alinhadacom as aberturas da parede lateral do inserto 543. Um Ioca-lizador 549 é disposto na abertura de parede lateral interna543, e o excêntrico 547 e o localizador são presos ao inser-to 525 por um parafuso 563, um par de arruelas 564 e 565, euma porca de fixação 566 de uma forma que é conhecida pelosversados na técnica.

Quando um veiculo de carga pesada empregando acaixa deslizadora 520 encontra um evento extremo tal como umimpacto de roda única, as cargas de fixação e fricção dosparafusos. 544 e porcas 545 serão suportadas, permitindo queo inserto de gancho 525 deslize para trás ao longo das fen-das 541a, b com os parafusos e porcas Essa ação de desliza-mento permite que o gancho 523 absorva as forças criadas pe-lo impacto de roda única e dessa forma evite ou reduza osdanos significativos causados ao elemento principal 521. A-dicionalmente, no caso de uma suspensão estática, à medidaque a ação de deslizamento do gancho 523 absorve as forçascriadas pela suspensão, esse deslizamento ou deformação dogancho pode redistribuir as forças e pode, dessa forma, tam-bém, geralmente impedir ou minimizar os danos causados aoselementos principais 521 e outros componentes da caixa des-lizadora 520. Depois que o evento extremo passou, o inserto525 pode então ser reconfigurado nas fendas 541a, b do en-voltório do gancho 524, minimizando, assim, a quantidade detempo durante o qual o veiculo está fora de serviço.

Uma sexta modalidade da caixa deslizadora da pre-sente invenção também é um aperfeiçoamento sobre a caixadeslizadora da técnica anterior 20, e é ilustrada nas figu-ras 17 e 18, e é indicada geralmente por 520'. A caixa des-lizadora da sexta modalidade 520' difere da caixa deslizado-ra da quinta modalidade 520 apenas na configuração das fen-das formadas nas paredes laterais 526' do envoltório de gan-cho 524' do gancho 523'. Portanto, apenas essa configuraçãoserá descrita em detalhes.

Mais particularmente, cada parede lateral 526' doenvoltório de gancho 524' é formada com uma série de abertu-ras alinhadas, geralmente redondas e continuas 541a1 e541b'. As aberturas 541a' e 541b' se estendem longitudinal-mente com relação ao veiculo de carga pesada (não ilustrado)e dessa forma permitem que as paredes laterais 526' formemum dente 570 entre cada parte arredondada sucessiva das a-bertura 541a', 541b'. Os dentes 570 fornecem a separação edeformação de carga aumentada quando comparados com as fen-das suaves 541 do gancho da quinta modalidade 523 (figura15) à medida que os parafusos 544a, b e o inserto de gancho525 se movem longitudinalmente para trás depois de o veiculode carga pesada encontrar um evento extremo. Adicionalmente,a proximidade e interconexão das aberturas 541a' e 541b'fornece uma faixa de posições selecionáveis para o parafuso544 que prende o inserto de gancho 525 ao envoltório de gan-cho 524' para o posicionamento ideal do inserto dentro doenvoltório.

Uma sétima modalidade ilustrativa da caixa desli-zadora da presente invenção é ilustrada nas figuras 19 e 20,é indicada geralmente por 620, e também é um aperfeiçoamentosobre a caixa deslizadora da técnica anterior 20. Visto quemuitos aspectos da caixa deslizadora da sétima modalidade620 são similares aos das modalidades descritas acima dapresente invenção, apenas as diferenças primárias entre acaixa deslizadora da sétima modalidade e as modalidades des-critas acima da presente invenção são apresentadas abaixo.

A. caixa deslizadora da sétima modalidade 620 temaplicação particular quando os elementos principais 621 pos-suem uma seção transversal geralmente retangular, ao invésde uma seção transversal em formato de C. A caixa deslizado-ra da sétima modalidade 620 inclui um gancho 623, que possuiuma estrutura de duas peças incluindo um envoltório externogeralmente em formato de C 624 e um inserto 625. Mais espe-cificamente, o envoltório de gancho 624 possui uma parededianteira (não ilustrada) que é formada de maneira integralcom um par de paredes laterais em formato de C de extensãotraseira e paralelas e espaçadas de forma transversal 626. Aparte inferior de cada parede lateral do gancho 626 tem umcomprimento longitudinal mais curto do que a parte superiorda parede lateral, e é formada com uma fenda oblonga orien-tada diagonalmente única 651. A fenda 641 formada na paredelateral externa do envoltório de gancho 626 é alinhada com afenda formada na parede lateral interna do envoltório degancho. As aberturas circulares alinhadas 651 são formadasna parte superior de cada parede lateral do envoltório degancho 62 6 adjacente à borda traseira de cada parede lateralrespectiva.

O inserto de gancho 625 inclui uma parede diantei-ra 642 que é formado de maneira integral com um par de pare-des laterais de extensão traseira e paralela e espaçadas deforma transversal 64 6. O inserto 62 é dimensionado para en-caixar por deslizamento no envoltório 624. Cada parede late-ral do inserto 64 6 é formada com pares de aberturas alinha-das 650a e b na parte traseira superior e dianteira inferiorda parede lateral, respectivamente. O inserto 625 é encaixa-do por deslizamento no envoltório 624 de forma que as aber-turas de inserto 650a, 650b sejam alinhadas com aberturas651 e fenda 641, respectivamente. As mangas superior e infe-rior 648a, 648b, que geralmente se estendem através da lar-gura interna do inserto 625, são alinhadas com as aberturasde inserto superior e inferior 650a, b, respectivamente. Osparafusos 644a, b então são passados através das respectivasfendas alinhadas 641, aberturas 650, 651, e mangas 648, esão presos no lugar por porcas 645. Para facilitar a conexãode um feixe de sistema de eixo/suspensão, tal feixe 132 i-lustrado na figura 11, ao gancho 623, cada parede lateral doinserto de gancho 64 6 é formada com protuberâncias 660 e umaabertura de formato oval alinhada 643 em suas duas faces pa-ralelas. Um elemento excêntrico 647 formado com uma abertura662 é disposto entre as protuberâncias 660 de forma que aabertura 662 seja alinhada com as aberturas de parede late-ral de inserto 643. Um localizador 649 é disposto na abertu-ra de parede lateral interna 643, e o elemento excêntrico647 e o localizador são presos ao inserto 625 por meio de umparafuso 663, uma porca 666, e um par de arruelas 664, 665de uma forma que é sabida dos versados na técnica.

Quando o veiculo de carga pesada empregando a cai-xa deslizadora 620 encontra um evento extremo tal como o im-pacto de roda única, as cargas de fixação e fricção dos pa-rafusos 644 e porcas 645 serão superadas, permitindo que oinserto do gancho 625 deslize geralmente para trás e parabaixo ao longo da fenda 641 com o parafuso 644b e a porca645b. Essa ação de deslizamento permite que o gancho 623 ab-sorva as forças criadas pelo impacto de roda única e dessaforma evita ou reduz os danos significativos causados ao e-lemento principal 621. Adicionalmente, no caso de uma sus-pensão estática, à medida que a ação de deslizamento do in-serto de gancho 625 absorve forças criadas pela suspensão,esse deslizamento ou deformação do gancho pode redistribuiras forças e podem, dessa forma, também prevenir ou minimizargeralmente os danos causados aos elementos principais 621 eoutros componentes da caixa deslizadora 620. Depois que oevento extremo passa, o inserto 625 pode então ser reconfi-gurado na fenda 641 do envoltório de gancho 624, minimizandoassim a quantidade de tempo durante o qual o veiculo estáfora de serviço.

Uma oitava modalidade ilustrativa da caixa desli-zadora da presente invenção também é um aperfeiçoamento so-bre a caixa deslizadora da técnica anterior 20, e é ilustra-da nas figuras 21 e 22, e é indicada geralmente por 620'. Acaixa deslizadora da oitava modalidade 620' difere da caixadeslizadora da sétima modalidade 620 apenas na configuraçãodas fendas formadas nas paredes laterais 626' do envoltóriode gancho 624' do gancho 623'. Portanto, apenas essa confi-guração será descrita em detalhes.

Mais particularmente, cada parede lateral 626' doenvoltório 624' é formada com uma série de aberturas alinha-das continuas geralmente redondas 641'. As aberturas 641'permitem que as paredes laterais 62 6' formem um dente 67 0entre cada parte redonda sucessiva das aberturas 641'. Osdentes 670 fornecem separação e deformação de carga aumenta-da quando comparados com as fendas suaves 641 do gancho dasétima modalidade 623 (figura 19) à medida que o parafuso644b e o inserto de gancho 625 se movem longitudinalmentepara trás e para baixo depois de o veiculo de carga pesadaencontrar um evento extremo. Adicionalmente, a proximidade ea interconexão das aberturas 641' fornece uma faixa de posi-ções selecionadas para o parafuso 644b que prende o insertode gancho 625 ao envoltório de gancho 624' para um posicio-namento ideal do inserto dentro do envoltório.

Uma nona modalidade ilustrativa da presente inven-ção é ilustrada nas figuras 23 e 24, e é indicada geralmentepor 720, e é um aperfeiçoamento sobre a caixa deslizante datécnica anterior 20. Visto que muitos aspectos da caixa des-lizadora da nona modalidade 720 são similares aos das moda-lidades descritas acima da caixa deslizadora da presente in-venção, apenas as diferenças primárias entre a caixa desli-zadora da nona modalidade e as modalidades descritas anteri-ormente da presente invenção são apresentadas abaixo.

A caixa deslizadora da nona modalidade 720 tem a-plicação particular quando os elementos principais 721 pos-suem uma seção transversal geralmente retangular, ao invésde uma seção transversal em formato de C. A caixa deslizado-ra da nona modalidade 720 inclui um gancho 723 que é fixado ao elemento principal 721, em parte por tiras montadas ex-ternamente do lado do motorista e do lado do passageiro 742ae b, respectivamente, que são preferivelmente formadas comentalhes 740. Os entalhes 740 são formados geralmente nocentro de cada tira 742, e quando uma carga de tensão prede- terminada é alcançada, as tiras rompem nos entalhes, comoserá descrito em maiores detalhes abaixo. As tiras 742 sãopreferivelmente feitas de alumínio, aço ou outro materialrobusto.

O gancho 723 inclui uma parede dianteira 724 que é formada integralmente com um par de paredes laterais de ex-tensão traseira e paralela, espaçadas transversalmente 726.As paredes laterais do gancho 726 são formadas com protube-râncias 7 60, que servem como guias de alinhamento para umelemento excêntrico 747 de uma forma similar ao que foi des- crito acima, e também adiciona resistência estrutural aogancho 723. As paredes laterais 726 também são formadas compares de aberturas de montagem verticalmente desviadas 750a,750b nas partes dianteira superior e traseira superior dasparedes laterais, respectivamente. Preferivelmente, a aber-tura dianteira 750a é desviada da borda superior da paredelateral do gancho 726 mais do que, ou é inferior a aberturatraseira 750b. A parte traseira do gancho 723 é fixada aoelemento principal 721 pela passagem de um parafuso 744 a-través das aberturas alinhadas 750b no gancho 723, atravésdas aberturas circulares alinhadas 751b formadas nas paredeslaterais 722 do elemento principal 721, e através de umamanga alinhada 748c que geralmente se estende entre as pare-des laterais do elemento principal. O parafuso 744 é presono lugar pela porca 746.

A parte dianteira do gancho723 é fixada ao elemen-to principal 721 por tiras 742. Cada tira 742 é formada comaberturas circulares superior e inferior 752a e b, respecti-vãmente. Para se fixar as tiras 742 ao gancho 723, um para-fuso inferior 741b é passado através da abertura inferior752b na tira do lado do motorista 742a, através de aberturasalinhadas 750a formadas nas paredes laterais do gancho 726,através de uma manga alinhada inferior 748b que geralmente20 se estende através da largura interna do gancho, e atravésda abertura inferior 752b na tira do lado do passageiro742b. O parafuso inferior 741b é preso no lugar por uma por-ca 745b. Para fixar tiras 742 ao elemento principal 721, umparafuso superior 741a é passado através da abertura superi-or 752a na tira do lIado do motorista 742a, através de aber-turas alinhadas 751a formadas nas paredes laterais do ele-mento principal 722, através de uma manga alinhada superior748a que geralmente se estende entre as paredes laterais doelemento principal, e através da abertura superior 752a natira do lado do passageiro 742b. 0 parafuso superior 741a épreso no lugar por uma porca 745a.

Para facilitar a conexão de um feixe de sistema deeixo/suspensão, tal como o feixe 132 ilustrado na figura 11,ao gancho 723, cada parede lateral do gancho 726 é formadacom protuberâncias 7 60 e uma abertura oval alinhada 743. Umelemento excêntrico 747 formado com uma abertura 7 62 é dis-posto entre protuberâncias 760 de forma que a abertura 762seja alinhada com as aberturas de parede lateral do gancho743. Um localizador 749 é disposto na abertura de parede Ia-teral interna 743, e o elemento excêntrico 747 e o localiza-dor são presos ao gancho 723 por meio de um parafuso 763,uma porca 766, e um par de arruelas 764, 765 de uma formaque é conhecida dos versados na técnica.

Quando um veiculo de carga pesada empregando acaixa deslizadora 720 encontra um evento extremo tal como umimpacto de roda única, o gancho 723 articulará em torno doparafuso traseiro 744 fixado ao elemento principal 721 atra-vés das aberturas 750b nas paredes laterais do gancho 726 eaberturas 751b nas paredes laterais do elemento principal722, fazendo com que as tiras 742 quebrem em seus entalhesrespectivos 740 quando suas cargas de tensão são alcançadas.Dessa forma, a maior parte das forças e cargas que são en-contradas pelo veiculo de carga pesada como resultado do im-pacto de roda única será absorvida pelas tiras 742, impedin-do, assim, ou reduzindo a possibilidade de o gancho 723 e oelemento principal 721 sustentarem danos significativos. A-dicionalmente, no caso de uma suspensão estática, à medidaque as tiras 742 absorvem as forças criadas pela suspensão,a deformação e/ou quebra das tiras pode redistribuir as for-ças e pode, dessa forma, também geralmente impedir ou mini-mizar os danos aos elementos principais 721 e outros compo-nentes da caixa deslizadora 720. Ademais, depois que o even-to extremo passa, as tiras 742 são substituídas de forma fá-cil, eficiente e econômica, o que impede que o veículo fiquefora de serviço por um período de tempo significativo.

Uma décima modalidade ilustrativa da presente in-venção também é um aperfeiçoamento sobre a caixa deslizadorada técnica anterior 20, e é ilustrada nas figuras 25 e 26, eé indicada geralmente por 720'. A caixa deslizadora da déci-ma modalidade 720' difere da caixa deslizadora da nona moda-lidade 720 apenas na localização das tiras 742' em sua fixa-ção do gancho 723' com o elemento principal 721'. Portanto,apenas essa configuração será descrita em detalhes.

Mais particularmente, as tiras 742' são fixadas àextremidade traseira do gancho 723' pela passagem de um pa-rafuso inferior 741b' através de uma abertura inferior 752b'formada na tira do lado do motorista 742a', através das a-berturas alinhadas 750a' formadas nas paredes laterais dogancho 726', através de uma manga alinhada inferior 748b'que geralmente se estende através da largura interna do gan-cho, e através da abertura inferior 752b' na tira do lado dopassageiro 742b'. O parafuso inferior 741b' é preso no lugarpor uma porta 745b'. As tiras 742' são fixadas ao elementoprincipal 721' pela passagem de um parafuso superior 741a'através de uma abertura superior 752a1 formada na tira dolado do motorista 742a1, através das aberturas alinhadas751a1 formadas nas paredes laterais do elemento principal722', através de uma manga alinhada superior 748a' que ge-ralmente se estende entre as paredes laterais do elementoprincipal, e através da abertura superior 752a' na tira dolado do passageiro 742b'. 0 parafuso superior 741a' é presono lugar por uma porca 745a'.

A parte dianteira do gancho 723' é fixada ao ele-mento principal 721' pela passagem de um parafuso 744' atra-vés das aberturas alinhadas 750b' formadas no gancho 723',através das aberturas circulares alinhadas 751b' formadasnas paredes laterais 722' do elemento principal 721'e atra-vés de uma manga alinhada 7 4 8c' que geralmente se estendeentre as paredes laterais do elemento principal. O parafuso744' é preso no lugar por uma porca que é similar à porca746 ilustrada na figura 26.

Dessa forma, quando um veiculo de carga pesada em-pregando a caixa deslizadora 720' encontra um evento extremotal como um impacto de roda única, o gancho 723' articularáem torno do parafuso dianteiro 744' fixado através da aber-tura 750b' na parede lateral 126', fazendo com que as tiras742' se quebrem em seus entalhes respectivos 740' quando suacarga de compressão é alcançada. A maior parte das forçascriadas pelo veiculo encontrando o impacto de roda única éabsorvida pelas tiras 742', impedindo ou reduzindo, assim, apossibilidade de danos significativos serem causados ao gan-cho 723' e ao elemento principal 721'. Adicionalmente, nocaso de uma suspensão estática, à medida que as tiras 742'absorvem forças criadas pela suspensão, a deformação e/ouquebra das tiras pode redistribuir as forças e pode, dessaforma, também impedir geralmente ou minimizar os danos aoselementos principais 721' e outros componentes da caixa des-lizadora 720'.

Uma décima primeira modalidade da presente inven-ção também é um aperfeiçoamento sobre a caixa deslizadora datécnica anterior 20, é ilustrada na figura 27 e é indicadageralmente por 900. Uma décima segunda modalidade ilustrati-va da presente invenção também é um aperfeiçoamento sobre acaixa deslizadora da técnica anterior 20, e é ilustrada nafigura 28 e é indicada geralmente por 920. Uma décima ter-ceira modalidade da presente invenção também é um aperfeiço-amento sobre a caixa deslizadora da técnica anterior 20, éilustrada na figura 29 e é indicada geralmente por 940. Ascaixas deslizadores das décima primeira, décima segunda edécima terceira modalidades 900, 920, 94Ó, respectivamente,são similares em construção uma à outra e, dessa forma, se-rão descritas geralmente juntas.

Mais particularmente, com referência primeiro àfigura 27, a caixa deslizadora da décima primeira modalidade900 inclui um elemento principal 902 e um gancho 904 que édiretamente fixado ao elemento principal, tal como por soldaou fixadores mecânicos. O gancho 904 inclui uma parede dian-teira 906 que é formada integralmente com um par de paredeslaterais de extensão traseira e paralela, transversalmenteespaçadas 908. Formado na extremidade traseira de cada pare-de lateral 908 encontra-se um acessório 910, tal como um en-talhe ou recorte que é preferivelmente semicircular. É com-preendido que o acessório 910 inclui outros formatos geomé-tricos conhecidos da técnica, tal como formatos que são tri-angulares, quadrados, ovais, etc. Com referência agora à fi-gura 28, a caixa deslizadora da décima terceira modalidade920 inclui um gancho 924 com uma parede dianteira 926 e pa-redes laterais 928. Um acessório 930, tal como uma aberturaou recorte que é preferivelmente geralmente circular, é for-mado de maneira adjacente à extremidade traseira de cada pa-rede lateral 928. É compreendido que o acessório 930 incluioutros formatos geométricos conhecidos da técnica, tal comoformatos que são triangulares, quadrados, ovais, etc. Comreferência adicional à figura 29, a caixa deslizadora da dé-cima terceira modalidade 940 inclui um gancho 944 com umaparede dianteira e paredes laterais 948. Um acessório 950,tal como um entalhe, é formado adjacente à extremidade tra-seira de cada parede lateral 948. Enquanto o acessório 950 éilustrado como um entalhe longitudinal que se projeta parafora a partir da parede lateral externa 948 e para dentro apartir da parede lateral interna 948, é compreendido que oacessório inclui qualquer formato ou orientação para um en-talhe ou protuberâncias que crie um ponto de falha predeter-minado para o gancho 944.

Cada um dos acessórios 910, 930, 950 é projetadopara criar um ponto predeterminado nos ganchos 904, 924,944, respectivamente, no qual os ganchos falharão em um evento extremo para impedir ou reduzir danos ao elementoprincipal 902. Por exemplo, quando um veiculo de carga pesa-da empregando uma das caixas deslizadoras 900, 920, 940, en-contra um impacto de roda única ou suspensão estática, aparte dianteira do gancho 904, 924,944, respectivamente, ge-ralmente gira para baixo e para trás a partir do elementoprincipal 902, e a parte.traseira do gancho geralmente em-purra para dentro do elemento principal 944, respectivamen-te, para desmontar. Dessa forma, em um impacto de roda úni-ca, as forças criadas pelo impacto são absorvidas pelo gan-cho 904, 924, 944, que é sacrificado para impedir ou reduziros danos causados ao elemento principal 902. Adicionalmente,no caso de uma suspensão estática, à medida que o gancho904, 924, 944 desmonta e absorve as forças criadas pela sus-pensão, o desmonte do gancho pode redistribuir as forças epode, dessa forma, também impedir ou minimizar geralmente osdanos causados aos elementos principais 721' e outros compo-nentes da caixa deslizadora 720'. A "caixa deslizadora 900,920, 940 então pode ser econômica e eficientemente reparadapela substituição do gancho 904, 924, 944, respectivamente.

Dessa forma, pode ser observado que quando o vei-culo de carga pesada (não ilustrado) encontra cargas extre-mas, tal como um impacto de roda única ou uma suspensão es-tática, o componente isolado, seja espaçadores desmontáveis142, 242, 342, gancho de rasgar 432a, insertos de gancho525, 625, tiras 742, 742', ou acessórios de gancho 910, 930,950, absorve a energia do impacto quando o feixe de suspen-são 132 é puxado para trás e para dentro e contrai e/ou e-xerce uma força no gancho respectivo, que, por sua vez, étipicamente acionado para cima e para dentro do elementoprincipal da caixa deslizadora. Ao invés de o gancho impac-tar diretamente o elemento principal, a força de colisão éabsorvida e/ou desviada pelo componente isolado. Dessa for-ma, os danos causados aos elementos principais e/ou elemen-tos cruzados da estrutura ou sub-estrutura do veiculo pelomovimento do gancho durante um evento extremo são minimiza-dos quando comparados com as estruturas e sub-estruturas datécnica anterior.

Mais especificamente, quando espaçadores geralmen-te rígidos 142, 242, 342 alcançam seu limite de força dequebra vertical, os mesmos se avolumam e então desmontam,dessa forma evitando efetivamente que o elemento principalseja submetido à maior parte da força criada pelo impacto. 0gancho 423a será rasgado de seu parafuso de montagem dian-teiro 444a quando sua fricção de fixação é superada. Os in-sertos 525, 625 se deformarão sob a força do impacto, e astiras 742, 742' quebrarão quando seu limite de carga for al-cançado, amortecendo o gancho e o elemento principal contracargas excessivas impostas. No entanto, os acessórios degancho 910, 930, 950 fazem com que o gancho desmonte duranteum evento extremo, amortecendo o elemento principal. Esseselementos isolados são itens relativamente baratos que podementão ser facilmente substituídos pela remoção de parafuso,ou se o gancho for soldado ao elemento principal, uma soldade gancho, e destacamento do componente isolado danificadodo tandem deslizador em qualquer interface de trilho onde umimpacto tenha feito com que os componentes desmontem. Um no-vo componente isolado pode então ser fixado no conjunto pos-teriormente.

Adicionalmente, no caso de uma suspensão estática,à medida que o componente de absorção de energia da estrutu-ra aperfeiçoada para veículos de carga pesada da presenteinvenção absorve inicialmente a força que é criada pela sus-pensão, como descrito imediatamente acima, o desmonte ou de-formação do componente de absorção de energia pode redistri-buir a força e dessa forma também geralmente impede ou mini-miza os danos aos elementos principais e outros componentesda estrutura do veículo. Ademais, no caso de uma suspensãoestática, pelo desmonte de uma forma predeterminada, o com-ponente de absorção de energia da estrutura aperfeiçoada pa-ra veículos de carga pesada da presente invenção podem aju-dar o gancho a se deformar, e, dessa forma, reduzir a entra-da de carga da suspensão estática, que reduzi ainda mais osdanos aos componentes da estrutura de veículo.

A estrutura aperfeiçoada para veículos de cargapesada da presente invenção é uma alternativa mais barataque as estruturas da técnica anterior que freqüentemente e-xigem que componentes principais da estrutura sejam substi-tuídos com um custo considerável depois de um evento extre-mo. Pela incorporação de componentes isolados de absorção deenergia baratos que absorverão a maior parte das forças deimpacto, que são então substituídos de forma fácil e barata,a estrutura de carga pesada da presente invenção elimina ocusto excessivo de substituição, tempo e trabalho de repa-ro/substituição, e tempo de interrupção de serviço.Ademais, pela utilização de conexões aparafusadas,a caixa deslizadora da presente invenção permite que metaisdiferentes sejam unidos de uma forma mais forte e mais con-fiável que por solda. Dessa forma, essas modalidades da cai-xa deslizadora da invenção fornecem uma conexão forte entreo elemento principal e os ganchos quando materiais leves,tal como alumínio e ligas de alumínio, são utilizados paraum ou ambos os elemento principal e os ganchos.

Deve-se compreender que, dependendo das exigênciasde desenho específicas, o uso descrito acima das conexõesfixadas mecanicamente ou aparafusadas para fixação dos gan-chos aos elementos principais da estrutura aperfeiçoada paraveículos de carga pesada da presente invenção permite que osparafusos sejam projetados para dobrar ou quebrar em um ní-vel de força predeterminado. Dessa forma, os parafusos daconexão de gancho aparafusado a elemento principal podem sero componente de absorção de energia para a estrutura, ou po-dem ser utilizados em conjunto com um ou mais dos componen-tes de absorção de energia descritos acima, sem afetar oconceito geral da invenção. Deve-se compreender também que,dependendo das considerações de aplicação/desenho, todos oscomponentes de absorção de energia descritos acima podem serutilizados para conectar os ganchos dianteiros à estruturado veículo ou sub-estrutura, ou para conectar os ganchostraseiros à estrutura ou sub-estrutura do veículo onde osganchos traseiros são empregados, ou para conectar todos osganchos à estrutura ou sub-estrutura do veículo onde múlti-plos pares de ganchos são utilizados.A presente invenção também inclui um método de re-paro de uma estrutura de veiculo de carga pesada que foisubmetida a um evento extremo utilizando um componente subs-tituivel de absorção de energia. 0 método inclui as etapasde acordo com a descrição que é apresentada acima e ilustra-da nas figuras de 3 a 29.

É importante se notar que a referência descritaacima foi feita às modalidades preferidas da caixa desliza-dora da presente invenção com a compreensão de que tal refe-rência é feita por meio de exemplo, e a presente invenção seaplica às estruturas primárias de veiculo de carga pesada,sub-estruturas móveis e sub-estruturas não móveis para veí-culos de carga pesada tal como trator-reboque ou semi-reboques, e caminhões retos tal como caminhões de lixo. Adi-cionalmente, deve-se compreender que a presente invenção temaplicação em todos os tipos de estruturas primárias de veí-culo de carga pesada, sub-estruturas móveis e sub-estruturasnão móveis· conhecidas dos versados na técnica, sem afetar oconceito ou operação da invenção. Ademais, a presente inven-ção se aplica às estruturas primárias, sub-estruturas móveise sub-estruturas não móveis que podem ser encaixadas com um,dois, três ou mais sistemas de eixo/suspensão. Além disso,enquanto a presente invenção foi descrita com referência aum tipo particular de sistema de eixo/suspensão, a mesma seaplica a qualquer sistema de suspensão ou sistema de ei-xo/suspensão conhecido dos versados na técnica.

Deve-se notar também que o número e disposição decomponentes pode ser ajustado a partir do que foi descritoacima par se adequar às exigências de desenho particulares,sem afetar o conceito geral ou operação da invenção. Deve-senotar também que, enquanto a referência foi feita a parafu-sos como fixadores mecânicos, outros fixadores mecânicos,tais como rebites, pinos, lingüetas e similares, além decombinações dos mesmos, podem ser utilizados. Ademais, o usode tais fixadores mecânicos pode ser feito em combinação se-letiva com soldas, de modo que o uso de conexões soldadas emdeterminadas áreas da estrutura ou sub-estrutura, e fixado-res mecânicos em outras áreas da estrutura ou sub-estrutura.

Deve-se compreender adicionalmente que, enquantoreferência acima foi feita ao uso de metais tal como aço,alumínio ou uma liga de alumínio com a presente invenção,outros materiais podem ser utilizados. Por exemplo, outrosmetais ferrosos e não ferrosos e ligas dos mesmos podem serutilizados. Ademais, a presente invenção pode ser utilizadacom materiais compostos ou metais diferentes que não sãoprontamente soldáveis, caso no qual os adesivos ou fixadoresmecânicos podem ser utilizados para unir ou prender os com-ponentes.

A presente invenção foi descrita com referência àsmodalidades ilustrativas específicas. Deve-se compreenderque essa ilustração é feita por meio de exemplo e não pormeio de limitação. As modificações e alterações em potencialocorrerão às pessoas mediante leitura e compreensão dessadescrição, e deve-se compreender que a invenção inclui todasas modificações e alterações e equivalências das mesmas.

De acordo, a estrutura para os veículos de cargapesada da presente invenção é simplificada, fornece uma es-trutura efetiva, segura, barata e eficiente que alcança to-dos os objetivos enumerados, fornece a eliminação das difi-culdades encontradas com as estruturas da técnica anterior,e soluciona os problemas e obtém novos resultados da técnica.

Na descrição acima, determinados termos foram uti-lizados por motivos de brevidade, clareza e compreensão, masnenhuma limitação desnecessária dever ser implicada a partirdai além das exigências da técnica anterior, visto que taistermos sejam utilizados para fins descritivos e devam serconsiderados de forma ampla. Ademais, a descrição e ilustra-ção da invenção é ilustrativa e o escopo da invenção não es-tá limitado aos detalhes exatos ilustrados e descritos.

Tendo descrito agora as características, descober-tas e princípios da invenção, a forma na qual a estruturaaperfeiçoada pra veículos de carga pesada é construída, dis-posta e utilizada, as características da construção e dispo-sição, e os resultados vantajosos, novos e úteis obtidos; asestruturas, dispositivos, elementos, disposições, partes ecombinações novos e úteis são apresentados nas reivindica-ções em anexo.

Claims

1. Estrutura para um veiculo de carga pesada, adita estrutura, CARACTERIZADA pelo fato de incluir:um par de elementos principais espaçados, parale-los, alongados e de extensão longitudinal;pelo menos um par de elementos cruzados transver-sais se estendendo entre e sendo fixados aos ditos elementosprincipais;pelo menos um par de ganchos, cada um dos ditosganchos sendo fixado a e pendendo de um elemento respectivodentre os ditos elementos principais para suspender um sis-tema de eixo/suspensão a partir da dita estrutura; eum dispositivo para absorver energia criada por umevento extremo durante a operação de veiculo, onde os danoscausados a pelo menos um dentre os ditos elementos princi-pais e os ditos elementos cruzados causados pelo movimentode pelo menos um dos ditos ganchos durante o dito evento ex-tremo é minimizado.

2. Estrutura para um veiculo de carga pesada, deacordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de odito dispositivo incluir um componente discreto disposto en-tre o dito gancho e o dito elemento principal respectivo.

3. Estrutura para um veiculo de carga pesada, deacordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADA pelo fato de odito componente incluir pelo menos um espaçador desmontável.

4. Estrutura para um veiculo de carga pesada, deacordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADA pelo fato de odito pelo menos um elemento desmontável incluir uma plurali-dade de espaçadores desmontáveis.

5. Estrutura para um veiculo de carga pesada, deacordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADA pelo fato de odito pelo menos um espaçador desmontável incluir uma estru-tura tubular.

6. Estrutura para um veiculo de carga pesada, deacordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADA pelo fato de odito componente incluir uma tira fixada a e se estendendoentre uma parte dianteira do dito gancho e o dito elementoprincipal.

7. Estrutura para um veiculo de carga pesada, deacordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADA pelo fato de odito componente incluir uma tira fixada a e se estendendoentre uma parte traseira do dito gancho e o dito elementoprincipal.

8. Estrutura pra um veiculo de carga pesada, deacordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de odito dispositivo incluir um fixador mecânico disposto entreo dito gancho e o dito elemento principal respectivo.

9. Estrutura pra um veiculo de carga pesada, deacordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADA pelo fato de umaparte do dito gancho rasgar do dito fixador mecânico duranteo dito evento extremo.

10. Estrutura pra um veiculo de carga pesada, deacordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADA pelo fato de odito fixador mecânico falhar durante o dito evento extremo.

11. Estrutura pra um veiculo de carga pesada, deacordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de odito dispositivo incluir um inserto no dito gancho que movedurante o dito evento extremo.

12. Estrutura pra um veiculo de carga pesada, deacordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADA pelo fato de odito gancho incluir uma abertura orientada horizontalmenteao longo da qual o dito inserto se move.

13. Estrutura pra um veiculo de carga pesada, deacordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADA pelo fato de odito gancho incluir uma abertura inclinada ao longo da qual o dito inserto move.

14. Estrutura pra um veiculo de carga pesada, deacordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de odito dispositivo incluir um acessório formado no dito ganchopara fazer com que o dito gancho desmonte durante o dito e- vento extremo.

15. Estrutura pra um veiculo de carga pesada, deacordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADA pelo fato de odito acessório incluir um entalhe formado em uma extremidadetraseira do dito gancho.

16. Estrutura pra um veiculo de carga pesada, deacordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADA pelo fato de odito acessório incluir uma abertura formada adjacente a umaextremidade traseira do dito gancho.

17. Estrutura pra um veiculo de carga pesada, deacordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADA pelo fato de odito acessório incluir um entalhe formado adjacente a umaextremidade traseira do dito gancho.