BRPI0616265A2

BRPI0616265A2 - agulha de seguranÇa minimamente retraÍda com estrutura de aleta rÍgida

Info

Publication number: BRPI0616265A2
Application number: BRPI0616265-7A
Authority: BR
Inventors: George Clark; Scott Jones
Original assignee: Tyco Healthcare
Priority date: 2005-09-22
Filing date: 2006-09-22
Publication date: 2011-06-14
Also published as: IL190146A0; US8591473B2; KR20080068665A; EP1926970A4; CA2622109A1; JP2012091008A; WO2007038319A8; CN101330937A; BRPI0616265B1; AU2006295444A1; CN101330937B; US20070088262A1; BRPI0616265B8; WO2007038319A3; NZ566616A; ZA200802418B; AU2006295444B2; EP1926970A2; EP1926970B1; WO2007038319A2

Abstract

AGULHA DE SEGURANÇA MINIMAMENTE RETRAÍDA COM ESTRUTURA DE ALETA RÍGIDA. A presente invenção refere-se ao dispositivo de agulha de segurança manualmente retraida que é proporcionado, tendo uma estrutura de aleta rígida para estabilizar a agulha de segurança contra o corpo de um paciente. O dispositivo de agulha de segurança inclui um alojamento alongado, tendo um conector nele montado movelmente. Uma agulha que penetra no tecido se estende dístalmente do conector e um tubo de transporte de fluido se estende proximalmente do conector. A estrutura de aleta rígida se estende substancialmente ao longo do comprimento do elemento alongado e, em uma modalidade, inclui alhetas que se estendem transversalmente a um eixo geométrico longitudinal do elemento alongado. A agulha de segurança também é dotada de várias estruturas de aperto com os dedos para facilitar a manipulação do dispositivo de agulha de segurança em relação ao paciente.

Description

Relatório Descritivo de Patente de Invenção para "AGULHA DESEGURANÇA MANUALMENTE RETRAÍDA COM ESTRUTURA DE ALE-TA RÍGIDA".

REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDO RELACIONADO:O presente pedido reivindica prioridade para Pedido Provisório

dos Estados Unidos, No. de Série 60/719.763, depositado em 22 de setem-bro de 2005, que é aqui incorporado em sua totalidade através de referência.ANTECEDENTES

1. CAMPO TÉCNICOA presente invenção refere-se ao campo de conjuntos de agu-

lhas médicas para a administração e a retirada de fluidos para e do corpo.Mais particularmente, a presente exposição refere-se a conjuntos de agulhasde segurança, tendo estrutura de aleta rígida para facilitar a estabilizaçãodos conjuntos de agulhas em relação ao paciente.

2. ANTECEDENTES DA TÉCNICA RELACIONADA

Agullras hipodérmicas são usadas para acesso venoso em umavariedade de procedimentos médicos, requerendo amostragem de fluido,injeção de medicamento percutâneo, ou outra distribuição para ou retiradade fluido de um paciente. Vários conjuntos de agulhas intravenosas são co-nhecidos os quais podem, em geral, incluir agulhas de coleta de sangue,agulhas de infusão, agulhas de hemodiálise, agulhas associadas com bolsasde coleta de sangue etc. Problemas associados com o uso de conjuntos deagulhas intravenosas podem incluir um dano por perfuração da pele, estabi-lização da agulha em relação ao paciente e facilidade de inserção e retiradada agulha do paciente.

Alguns dos riscos associados com exposição perigosa à agulhasincluem HIV, hepatite e outros elementos patogênicos transportados pelosangue. Profissionais medidos estão em perigo de contrair esses elementospatogênicos transportados pelo sangue de pacientes infectados por perfura-ções inadvertidas da pele com agulhas de uma agulha contaminada empre-gada durante procedimentos médicos, dentais, de laboratório etc.

Certos conjuntos intravenosos conhecidos, tais como, por exem-pio, conjuntos intravenosos com alhetas, são empregados pelo que um paci-ente recebe distribuição intravenosa de um fluido ou um procedimento decoleta de fluido é realizado. Uma agulha é conectada através de um corpocom alhetas do conjunto a um tubo intravenoso. As alhetas, tipicamente, sãoflexíveis e são usadas para manipular o conjunto durante inserção e retiradada agulha do paciente. Especificamente, as alhetas são, tipicamente, dobra-das para cima e agarradas entre o polegar e o indicador do usuário duranteinserção da agulha no paciente. As alhetas também são usadas para estabi-lizar o conjunto contra o paciente e proporcionar uma área de superfície paraamarração, fixação etc. ao paciente a fim de impedir o movimento do conjun-to em relação ao paciente. O conjunto intravenoso com alhetas deve sermanipulado, similarmente, para retirar o conjunto do paciente e descartá-losem criar um risco de danos por perfuração com agulha para o médico.

Embora os conjuntos de agulhas intravenosas conhecidos, tipi-camente, empreguem alhetas flexíveis para auxiliar na inserção e na estabi-lização do conjunto de agulha em relação ao paciente, a natureza dupla dasalhetas flexíveis pode não otimizar a capacidade de inserir seguramente aagulha no paciente e estabilizar seguramente o conjunto intravenoso em re-lação ao paciente uma vez que tenha sido inserido.

Portanto, seria desejável ter um conjunto de agulha intravenosa

tendo uma estrutura de aleta rígida dedicada para estabilizar o conjunto deagulha em relação ao paciente. Adicionalmente, seria desejável ter estruturadedicada no conjunto de agulha intravenosa para facilitar o agarramento pe-lo usuário e ajudar na inserção e na retirada da agulha do paciente. Adicio-nalmente, seria desejável ter um conjunto de agulha intravenosa pelo que aprópria agulha mantém um perfil relativamente baixo no que se refere à aletade estabilização e à superfície da pele do paciente. Além disso, seria dese-jável ter um conjunto de agulha de segurança que mantém a agulha em umaposição estendida até ser liberada pelo operador e que retém a agulha emuma posição proximal travada, contida dentro de um alojamento associado,para impedir a reutilização e/ ou danos por perfuração da pele.SUMÁRIOA agulha de segurança presentemente descrita em geral incluium alojamento alongado e um conector montado movelmente dentro do alo-jamento alongado. Uma agulha oca se estende distalmente do conector, en-quanto um tubo de fluido se estende proximalmente do conector. A agulhade segurança descrita inclui uma aleta rígida que se estende longitudinal-mente ao longo da superfície externa do alojamento alongado e de uma bar-batana dorsal. Em uma modalidade, a aleta rígida inclui um par de alhetaslaterais que se estende transversal a um eixo geométrico longitudinal do alo-jamento alongado em uma primeira direção e a barbatana dorsal se estendedo conector ao longo de um eixo geométrico transversal a um eixo geométri-co longitudinal do conector em uma segunda direção. A barbatana dorsalfacilita a inserção da agulha oca em um paciente e é móvel, longitudinalmen-te, dentro de uma fenda longitudinal formada no alojamento alongado.

A agulha de segurança ainda inclui um mecanismo de liberaçãoassociado com o conector e o alojamento alongado. Em uma modalidade, omecanismo de liberação inclui um entalhe posicionado distalmente da fendalongitudinal e um retentor flexível proporcionado no conector e móvel paradentro e para fora do entalhe a fim de prender e liberar o conector em rela-ção ao alojamento alongado. Em uma modalidade, o retentor flexível é dota-do de uma almofada para retentor a fim de facilitar o movimento do retentorflexível para dentro e para fora do entalhe.

Em uma modalidade, a agulha de segurança inclui estrutura debloqueio para prender o conector em uma posição proximal com a agulhacontida dentro do alojamento alongado. A estrutura de bloqueio inclui pelomenos uma projeção que se estende em um espaço definido pela fenda emuma localização adjacente à extremidade proximal da fenda. O conector in-clui uma projeção móvel dentro da fenda, por exemplo, o retentor flexível,que pode ser retraído proximalmente além da projeção e é retido dentro deuma posição proximal dentro da fenda pela projeção.

Há descrito, também, um dispositivo de agulha de segurançatendo um alojamento alongado e um conector montado movelmente dentrodo alojamento alongado. Uma agulha se estende distalmente do conector.Nessa modalidade, uma superfície de aperto de garra é proporcionada emuma extremidade proximal do alojamento para facilitar a inserção da agulhadentro do paciente. O alojamento alongado é dotado de uma fenda que seestende longitudinalmente e, em uma modalidade, uma primeira porção euma segunda porção das superfícies de aperto com os retentores são pro-porcionadas em lados opostos da fenda. As superfícies de aperto com osretentores são nervuradas para proporcionar controle seguro do alojamentoalongado pelos retentores do usuário. As superfícies de aperto com os reten-tores se estendem em torno de uma porção da periferia da extremidade pro-ximal do número alongado.

Em uma modalidade, a agulha de segurança descrita inclui umalojamento alongado e um conector montado movelmente dentro do aloja-mento alongado. Uma agulha se estende distalmente do conector e umaaleta rígida é proporcionada em uma superfície externa do alojamento alon-gado. Uma superfície de aperto com os retentores é proporcionada em umaextremidade proximal do alojamento alongado, para facilitar a manipulaçãoda agulha de segurança. O alojamento tem uma fenda que se estende longi-tudinalmente e uma porção da superfície de aperto com os retentores é pro-porcionada nos lados da fenda que se estende longitudinalmente. Em umamodalidade, as superfícies de aperto com os retentores são nervuradas.

Em uma modalidade particular, a aleta rígida se estende longitu-dinalmente ao longo de uma superfície externa do elemento alongado. Emoutra modalidade, a aleta rígida se estende transversalmente ao eixo geo-métrico longitudinal do elemento alongado. Nesta modalidade, a aleta rígidainclui um par de alhetas em geral retangulares que se estendem transver-salmente a um eixo geométrico longitudinal do elemento alongado.

Nas modalidades descritas, pelo menos uma porção do conectoré transparente para visualização do fluxo de fluidos através dele.DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

Várias modalidades da agulha de segurança presentemente

descritas são aqui descritas com referência aos desenhos, em que:

a figura 1 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de umdispositivo de agulha de segurança manualmente retraída, tendo uma estru-tura de aleta rígida;

a figura 2 é uma vista em perspectiva alternativa da modalidadeda figura 1;

a figura 3 é uma vista em perspectiva de um conector, barbatanadorsal e mecanismo de liberação;

a figura 4 é uma vista lateral, mostrada em corte, da modalidadeda figura 1 com a agulha na posição estendida;

a figura 5 é uma vista em perspectiva da modalidade da figura 1com uma bainha de segurança anexada;

a figura 6 é uma vista em perspectiva da modalidade da figura 1com a agulha em uma posição retraída;

a figura 7 é uma vista lateral, mostrada em corte, da modalidadeda figura 1 na posição retraída;

a figura 8 é uma vista em perspectiva da modalidade da figura 1,inserida em um paciente;

a figura 9 é uma vista em perspectiva de uma modalidade alter-nativa de um dispositivo de agulha de segurança, manualmente retraída,tendo uma estrutura de aleta rígida;

a figura 10 é uma vista em perspectiva de outra modalidade dodispositivo de agulha de segurança, manualmente retraída, presentementedescrito;

a figura 11 é uma vista frontal do dispositivo de agulha de segu-rança manualmente retraída mostrada na figura 10; e

a figura 12 é uma vista em perspectiva de outra modalidade dodispositivo de agulha de segurança manualmente retraída.

DESCRIÇÃO DETALHADA DE MODALIDADES

Modalidades do dispositivo de agulha de segurança manualmen-te retraída presentemente descrito, tendo uma estrutura de aleta rígida, se-rão agora descritas em detalhes com referência aos desenhos, em que nu-merais semelhantes designam elementos idênticos ou correspondentes emcada uma das diversas vistas. Como é comum na técnica, o termo "proxi-mal" se refere a uma posição ou localização em um dispositivo mais perto dousuário ou do operador, isto é, cirurgião ou médico, enquanto o termo "dis-tai" se refere a uma posição ou localização em um dispositivo mais distantedo usuário.

A figura 1 ilustra uma modalidade da agulha de segurança de

aleta rígida, manualmente retraída, 10, presentemente descrita, adequadapara uso em uma variedade de procedimentos cirúrgicos onde fluidos devemser injetados ou retirados do corpo de um paciente. A agulha de segurança10, em geral, inclui um alojamento alongado 12, tendo um conector 14 mon-tado movelmente dentro do alojamento alongado 12. Em uma modalidade, ofundo de alojamento alongado 12 define uma superfície plana 12a para su-portar a agulha de segurança 10 no corpo de um paciente. Uma agulha oca16 se estende de uma extremidade distai 18 de um conector 14. Uma tubu-lação oca 20 se estende do alojamento alongado 12 e está em comunicaçãode fluido com o conector 14 e a agulha 16. A agulha de segurança 12 incluiuma estrutura de aleta rígida 22, que é proporcionada para estabilizar agulhade segurança 10 no braço de um paciente. Ao contrário das agulhas de se-gurança da técnica anterior, que, em geral, têm estruturas de alhetas flexí-veis para facilitar a inserção da agulha no braço do paciente e estabilizar aagulha no braço de um paciente através de rosqueamento ou de outro modoafixando as alhetas flexíveis ao braço do paciente, o fornecimento da estru-tura de aleta rígida 22 na agulha de segurança 10 reduz a probabilidade deque a agulha de segurança 10 venha a se flexionar ou oscile no braço dopaciente. Em uma modalidade, o alojamento 12 inclui extensões laterais 24,que se estendem para fora da superfície plana 12a. As extensões laterais 24aperfeiçoam a estabilidade da agulha de segurança 10 e se estendem aolongo de todo ou de uma porção do comprimento do alojamento alongado12.

A estrutura de aleta rígida 22 inclui pelo menos uma aleta rígida,que se estende perpendicularmente a um eixo geométrico longitudinal doalojamento alongado 12. Conforme mostrado na figura 1, um par de alhetasrígidas 28a e 28b pode ser proporcionado. Cada aleta rígida 28a e 28b é, emgeral, retangular e se estende transversalmente do alojamento alongado 12.Cada uma das alhetas rígidas 28a e 28b pode ser formada integralmentecom o alojamento 12 ou anexada ao mesmo. As alhetas rígidas 28a e 28bestabilizam a agulha de segurança 10 no braço de um paciente, por exem-pio, impede a torção da agulha de segurança 10 e proporciona pontos delocalização adicionais para prender a agulha de segurança 10 ao braço dopaciente através de vários métodos conhecidos, tais como, por exemplo,rosqueamento etc.

Conforme notado acima, durante a inserção de agulhas de segu-rança da técnica anterior no braço de um paciente, o operador, tipicamente,agarra uma ou as alhetas flexíveis da agulha de segurança a fim de susten-tar a agulha de segurança e avançar a agulha no braço do paciente. A flexi-bilidade da aleta ou alhetas pode tornar difícil posicionar, precisamente, aagulha dentro de uma veia. Como ainda notado acima, a agulha de seguran-ça 10 é dotada de estrutura de aleta rígida 22 para estabilizar, positivamen-te, a agulha de segurança 10 no braço de um paciente. A fim de avançar aagulha 16 da agulha de segurança 10 no braço do paciente, a agulha de se-gurança 10 é dotada de uma barbatana dorsal ou elemento de encaixe 30,que é configurado para ser agarrado entre o polegar e o primeiro retentor dooperador, a fim de avançar a agulha 16 no braço de um paciente. Nesta mo-dalidade particular, a barbatana dorsal 30 é formada no conector 14 ou pre-sa ao mesmo (figura 4). Alternativamente, uma ou ambas as alhetas rígidas28a e 28b podem ser agarradas para avançar a agulha de segurança 10 nobraço de um paciente.

A fim de mover o conector 14 para avançar a agulha 16 do alo-jamento alongado 12 e retrair a agulha 16 seguramente dentro do alojamen-to alongado 12, o alojamento alongado 12 é dotado de uma fenda longitudi-nal 32 que se estende substancialmente no comprimento do alojamento a-longado 12. A barbatana dorsal 30 é móvel dentro da fenda 32 para facilitaro movimento do conector 30 dentro do alojamento alongado 12. Uma estru-tura de bloqueio é associada com a fenda 32 a fim de fixar a barbatana dor-sal 30 dentro de uma posição próxima dentro da fenda 32 e impedir a reutili-zação da agulha de segurança 10. Especificamente, um par de projeções34a e 34b se estende para dentro na fenda 32. As projeções 34a e 34b in-cluem bordas em ângulos 36a e 36b, respectivamente, que são configuradaspara encaixar barbatana dorsal 30 enquanto a barbatana dorsal é movidaproximamente dentro da fenda 32. O encaixe da barbatana dorsal 30 com asbordas anguladas 36a e 36b espalha ou força a fenda 32 para longe, parapermitir que a barbatana dorsal 30 passe proximalmente através dela. Umavez que a barbatana dorsal 30 tenha se movido para uma posição proximaldentro da fenda 32, bordas perpendiculares 38a e 38b, em projeções 34a e34b, respectivamente, impedem a barbatana dorsal 30 de se mover distal-mente dentro da fenda 32, assim, bloqueando o conector 18 e a agulha 16seguramente dentro do alojamento alongado 32 e impedindo qualquer outrareutilização da agulha de segurança 10.

Fazendo referência agora às figuras 1 e 2, a agulha de seguran-ça 10 ainda inclui um mecanismo de liberação 40, que é configurado paramanter o conector 14 em uma posição distai em relação ao alojamento alon-gado 12 durante inserção da agulha 16 no braço de um paciente. Especifi-camente, o mecanismo de liberação 40 incluiu um retentor flexível 42 (figura2) associada com o conector 14 e tendo uma projeção 44, que é configuradapara encaixar um entalhe 46 formado no alojamento alongado 12 em umalocalização distai da fenda 32. O retentor flexível 42 é configurado para im-pulsionar a projeção 44 na fenda 32. Através do retentor flexível 44 em umadireção próxima, a projeção 44 é articulada ou movida para fora de encaixecom o entalhe 46. Nesta modalidade, o retentor flexível 44 é montado ouformado na barbatana dorsal 30. Uma almofada para dedos 50 é montadano retentor flexível 44 para proporcionar uma área de superfície maior a fimde efetuar o movimento proximal do retentor flexível 44. Uma superfície dian-teira 52 da almofada para dedos 50 é nervurada para impedir o dedo do ope-rador de deslizar na almofada para dedos 50. Uma superfície traseira da al-mofada para dedos 50 funciona como um batente, de modo que, se um dedode um clínico deslizar da barbatana dorsal 30 durante a inserção da agulhade segurança 10 em um paciente, a superfície traseira da almofada 50 im-pede o movimento de um dedo ou mão de um clínico distalmente da almofa-da 50. O fornecimento de uma almofada para dedos 50 no retentor flexível44 também facilita o movimento da barbatana dorsal 30 proximalmente den-tro da fenda 32.

A agulha de segurança 10 também é dotada de uma superfície

proximal de aperto com os dedos 54, que facilita a inserção da agulha desegurança 10 no braço de um paciente e, mais particularmente, facilita gran-demente a retirada da agulha 16 da agulha de segurança 10 de dentro dobraço do paciente. Especificamente, com referência à figura 2, a superfíciede aperto com os dedos 54, em geral, inclui uma primeira superfície de aper-to com os dedos 56 em um lado da fenda 32 e uma segunda superfície deaperto com os dedos 58 no lado oposto da fenda 32. A primeira superfície deaperto com os dedos 56 pode incluir uma superfície nervurada 60 e segundasuperfície de aperto com os dedos 58 pode incluir, também uma superfícienervurada 62 para impedir o deslizamento dos dedos, durante aperto daagulha de segurança 10.

Fazendo referência agora à figura 3, o conector 14 agora serádescrito em detalhes. O conector 14 inclui um furo 64, que permite que aagulha oca 16 esteja em comunicação de fluido com a tubulação 20. O co-nector 14 também inclui uma porção de descida 66, adjacente a uma extre-midade proximal 68 do conector 14, para receber a tubulação 20. O conector14 também inclui uma zona transparente 70 a fim de visualizar o fluxo defluido através do furo 64. Isso é desejável a fim de assegurar que a agulha12 é inserida adequadamente dentro da veia do paciente e que os fluidosdesejados são vistos circulando através da agulha 12, isto é, retorno é ob-servado.

Conforme notado aqui acima, em uma modalidade, o retentorflexível 42 é montado na barbatana dorsal 30 em um ponto pivô 48. O pontopivô 48 pode ser integral com o retentor flexível 42 e a barbatana 30 na for-ma de uma articulação flexível ou, alternativamente, o retentor flexível 42 ebarbatana dorsal 30 podem ser estruturas separadas conectadas no pontopivô 48 por meios de conexão articulada conhecidos. Embora a barbatanadorsal 30 esteja ilustrada como sendo formada na porção proximal 68 doconector 14, a barbatana dorsal 30 pode ser posicionada em algum lugar aolongo do seu comprimento.

Fazendo referência à figura 4, a agulha 16 e o conector 14, naposição estendida, se estendem de uma extremidade distai 72 de alojamen-to alongado 12. A agulha 16 inclui uma ponta de agulha que penetra de for-ma afiada no tecido 74 e um furo de agulha 76 que se estende através daagulha 16. O furo de agulha 76 está em comunicação de fluido com o furo 64do conector 14 e está em comunicação de fluido com um furo 78 da tubula-ção 20. Conforme observado acima, o conector 14 junto com a agulha 16 e atubulação 20 são montados movelmente dentro de um furo 80 do alojamentoalongado 12.

Uma vantagem particular do mecanismo de retração ativadomanualmente da agulha de segurança 10 é que, na ausência de uma molade retração proporcionada dentro do alojamento alongado 12, a agulha ci-rúrgica 16 mantém, geralmente, um baixo perfil em relação ao braço do pa-ciente. Especificamente, a distância "d" entre a agulha 12 e uma superfíciede fundo de aleta rígida 24 é minimizada. Isso permite a inserção da agulha16 no braço do paciente em uma ângulo de ataque relativamente baixo epermite que a aleta rígida 24 fique contra o braço do paciente, assim, au-mentando a estabilidade da agulha de segurança 10 à medida que fluidossão inseridos ou retirados do braço do paciente. Adicionalmente, a retraçãomanual do conector 14 e, especificamente, da agulha 16 dentro do aloja-mento alongado 12 permite ao operador controlar a taxa de retração da agu-lha 16 a fim de impedir qualquer derramamento de fluidos e, mais importan-te, controlar a posição da agulha 16, durante a retração da agulha 16.

Como também mostrado na figura 4, na posição estendida, aprojeção 44 do retentor flexível 42 encaixa o entalhe 46 no alojamento alon-gado 12 para manter o conector 14 em uma posição distai dentro do furo dealojamento 80. Conforme descrito aqui acima com relação às figuras 1 e 2,uma extremidade proximal 84 da fenda 32 define uma zona de bloqueio 86 eentalhe 46 é proporcionado distalmente da extremidade distai 88 da fenda32.

Fazendo referência ao momento da figura 5, em uma modalida-de, a agulha de segurança 10 inclui uma bainha de agulha de segurança 90cobrindo a agulha 16 para impedir danos por perfuração de agulha ao usuá-rio, antes do uso da agulha de segurança 10. Em uma modalidade particular,a bainha de segurança 90 é provida com uma superfície externa bulcadalongitudinalmente 92 para melhorar o modo de prender da bainha de segu-rança 90 e a remoção da bainha de segurança 90 da agulha 16.

Fazendo referência agora às figuras 4 - 7, no uso de agulha desegurança 10 para injetar ou retirar fluidos do braço do paciente, a agulha desegurança 10 está em uma configuração inicialmente estendida, de modoque a agulha 16 e o conector 14 se estendem distalmente do alojamentoalongado 12. A projeção 44 do retentor flexível 42 é encaixada dentro doentalhe 46 do alojamento alongado 12 para prender uma agulha 16 na posi-ção estendida (figura 4).Como mencionado acima, a agulha de segurança10, tipicamente, é dotada de uma bainha de segurança 90 (figura 5) cobrindoa agulha 16, que deve ser removida antes do uso da agulha de segurança10. Uma vez que a bainha de segurança 90 tenha sido removida, a agulhade segurança 10 pode ser agarrada pelo usuário para inserir a agulha 16 nobraço de um paciente. Especificamente, a barbatana dorsal 30 é agarradaentre o polegar e o primeiro dedo do usuário, para facilitar a inserção deagulha 16 no braço do paciente (figura 8). Adicionalmente, a superfície pro-ximal de aperto com os dedos 54 pode ser usada para auxiliar na inserção.Nesse ponto, quando a agulha 16 foi inserida adequadamente dentro dobraço de um paciente, fluido será visto circulando através da zona transpa-rente 70 do conector 14.

Uma vez que o fluxo de transferência de fluido tenha sido com-pletado, a superfície proximal de aperto com os dedos 54, especificamente oprimeiro lado 56 e o segundo lado 58, é agarrada entre o polegar e o primei-ro dedo do usuário para puxar a agulha de segurança 10 proximalmente e,assim, remover a agulha 16 do braço do paciente. Adicionalmente, a barba-tana dorsal 30 também pode ser agarrada para facilitar a remoção. Em con-junto com a remoção da agulha ou subseqüente à remoção da agulha 16 dobraço do paciente, o retentor flexível 44 pode ser impulsionado proximalmen-te em torno do ponto pivô 48 para puxar a projeção 44 para fora do entalhe46 no alojamento alongado 12. Pressão proximal adicional sobre o retentorflexível 44 moverá a barbatana dorsal 30 proximalmente dentro da fenda 32,assim, puxando o conector 14 e a agulha 16 dentro do alojamento alongado12 para proteger com segurança a agulha 16.

À medida que a barbatana dorsal 30 é movida para uma posiçãoproximal dentro da fenda 32, a barbatana 30 encaixa bordas em ângulo 36ae 36b para espalhar a fenda 32 na área de projeções 34a e 34b para permitirque a barbatana dorsal 30 se mova na zona de bloqueio 86 (figuras 1 e 2).Qualquer tentativa para mover a barbatana dorsal 30 distalmente dentro dafenda 32 fará com que a barbatana 30 encaixe bordas perpendiculares 38a e38b de projeções 34a e 34b, respectivamente, assim, impedindo movimentodistai adicional da barbatana dorsal 30. Dessa maneira, a agulha de segu-rança 10 é bloqueada contra qualquer reutilização e a agulha 16 é mantidacom segurança dentro do furo 80 do alojamento alongado 12 (figuras 6 e 7).

Fazendo referência agora à figura 9, em uma modalidade alter-nativa da agulha de segurança presentemente descrita, mostrada, em geral,como 100, a agulha de segurança inclui um alojamento alongado 102 e umconector 104 montado movelmente dentro do alojamento alongado 102. Aagulha de segurança 100 é substancialmente similar à agulha de segurança10 e inclui uma agulha 106, que se estende distalmente do conector 104. Atubulação 108 se estende para fora do alojamento 102 e está em comunica-ção de fluido através do conector 104 com uma agulha 106. Nesta modali-dade, uma extensão 110 se estende longitudinalmente ao longo do compri-mento do lado inferior do alojamento alongado 102. Em aplicações particula-res, o fornecimento de alhetas rígidas perpendiculares, tais como, por exem-plo, alhetas rígidas perpendiculares 28a e 28b da agulha de segurança 10pode não ser desejado. Na ausência de alhetas rígidas perpendiculares, otamanho global da embalagem usada para transportar a agulha de seguran-ça 100 pode ser minimizado para reduzir os custos. Ainda, os custos perti-nentes associados com a fabricação de agulha de segurança 100 são redu-zidos. Além disso, uma configuração de alheias rígidas estreitas permite ouso em área do corpo onde o espaço é limitado.

Similar à agulha de segurança 10, a agulha de segurança 100inclui uma barbatana dorsal 112 móvel longitudinalmente dentro de uma fen-da 114, formada no alojamento alongado 102. A agulha de segurança 100também inclui um mecanismo de liberação 116, proporcionado adjacente auma extremidade distai 118 da fenda 114 e estrutura de bloqueio 120, pro-porcionada em uma extremidade proximal 122 da fenda 114. O mecanismode liberação 116 e a estrutura de bloqueio 120 têm um desempenho subs-tancialmente idêntico àqueles descritos aqui acima com relação a agulha de segurança 10.

A agulha de segurança 100 ainda inclui uma almofada para de-dos 124, que é configurada para receber o polegar do usuário enquanto aagulha de segurança 100 é agarrada e agulha 106 é inserida no paciente. Aalmofada para dedos 124 proporciona uma superfície de aperto adicional naagulha de segurança 100 para facilitar a manipulação da agulha de segurança 100.

As figuras 10 e 11 ilustram outra modalidade da agulha de segu-rança presentemente descrita, mostrada, em geral, como 200. A agulha desegurança 200 é substancialmente a mesma que a agulha de segurança 10,com a exceção que a pelo menos uma estrutura de aleta rígida 222 incluiprimeira e segunda metades de alhetas 228a e 228b, que são curvadas.Mais especificamente, cada uma das metades de alhetas 228a e 228b incluiuma porção interna linear 230, estendendo-se do alojamento alongado 202 ede uma porção externa curvada 232. A porção externa curvada 232 e a por-ção interna linear 230 definem uma reentrância contornada, para receber opolegar de um clínico. Uma ou ambas as metades de alhetas 228a e 228bpodem ser agarradas por um clínico ou médico assistente para facilitar a in-serção da agulha de segurança 210 em um paciente.

A figura 12 ilustra ainda outra modalidade da agulha de segu-rança presentemente descrita, mostrada, em geral, como 300. A agulha desegurança 300 é substancialmente a mesma que a agulha de segurança 10,com a exceção que as extensões rígidas 324 se estendem para fora do alo-jamento alongado 302 por uma distância substancial, por exemplo, de cercade 6,35 mm (1/4) a cerca de 9,52 mm (3/8) de polegada. Alternativamente,outras dimensões de extensão são consideradas. Embora extensões 324sejam ilustradas para se estenderem ao longo de todo o comprimento doalojamento 302, as extensões 324 podem se estender ao longo de apenasuma porção do comprimento do alojamento 302. Conforme ilustrado, as ex-tensões 324 e o alojamento 302 definem uma superfície de suporte plana ousubstancialmente plana 302a para suportar a agulha de segurança 300 nobraço de um paciente.

Será compreendido que várias modificações podem ser feitasnas modalidades aqui descritas. Por exemplo, as barbatanas dorsais descri-tas podem ser proporcionadas permanentemente afixadas ao alojamentoalongado da agulha de segurança e o retentor flexível pode ser montado, demodo articulado, diretamente em um conector associado. Ainda, os tama-nhos e as formas das alhetas de segurança rígidas descritas podem ser va-riados, dependendo da aplicação pretendida, tal como, por exemplo, o usoem outras áreas do corpo, como a perna, o tórax, etc ou método de susten-tação preferido para um dispositivo. Adicionalmente, estruturas de apertoalternativas podem ser proporcionadas ao longo do comprimento do aloja-mento alongado para facilitar a inserção e a retirada da agulha do corpo deum paciente. Portanto, a descrição acima não será construída como limitan-do, mas apenas como exemplificações de modalidades particulares. Aquelesversados na técnica, perceberão outras modificações dentro do escopo e doespírito das reivindicações anexas.

Claims

1. Dispositivo de agulha de segurança, compreendendo:um alojamento alongado;um conector montado movelmente dentro do alojamento alonga-do;uma agulha oca se estendendo distalmente do conector; epelo menos um elemento rígido que se estende para fora do alo-jamento alongado.

2. Dispositivo de agulha de segurança, de acordo com a reivindi-cação 1, ainda incluindo um par de extensões radiais que se estendem longi-tudinalmente ao longo da superfície externa do alojamento alongado.

3. Dispositivo de agulha de segurança, de acordo com a reivindi-cação 1, em que o elemento rígido inclui um par de alhetas laterais, que seestendem transversais a um eixo geométrico longitudinal do alojamento a-longado.

4. Dispositivo de agulha de segurança, de acordo com a reivindi-cação 1, em que o elemento rígido inclui uma barbatana dorsal que se es-tende transversal a um eixo geométrico longitudinal do alojamento alongado.

5. Dispositivo de agulha de segurança, de acordo com a reivindi-cação 1, em que o condutor inclui uma barbatana dorsal que se estendetransversal a um eixo geométrico longitudinal do conector e se estende doalojamento alongado.

6. Dispositivo de agulha de segurança, de acordo com a reivindi-cação 1, ainda compreendendo um mecanismo de liberação associado como conector e o alojamento alongado, em que o alojamento alongado incluiuma fenda longitudinal e um entalhe posicionado distalmente da fenda longi-tudinal e o conector inclui um retentor flexível encaixável com o entalhe.

7. Dispositivo de agulha de segurança, de acordo com a reivindi-cação 6, em que o retentor flexível inclui um almofada para facilitar o movi-mento do retentor flexível.

8. Dispositivo de agulha de segurança, de acordo com a reivindi-cação 6, ainda compreendendo um mecanismo de bloqueio, em que o mecanismo de bloqueio inclui pelo menos uma projeção que se estende na ten-da longitudinal, adjacente à extremidade proximal do alojamento e o conec-tor incluir um elemento projetante, que é móvel proximalmente além da pelomenos uma projeção.

9. Dispositivo de agulha de segurança, compreendendo:um alojamento alongado;um conector montado movelmente dentro do alojamento alonga-do;uma agulha que se estende distalmente do conector;uma barbatana dorsal estendendo-se perpendicular a um eixogeométrico longitudinal do alojamento alongado;uma almofada para os dedos posicionada entre a barbatanadorsal e a agulha; euma superfície para aperto pelos dedos proporcionada em umaextremidade proximal do alojamento alongado.

10. Agulha de segurança, de acordo com a reivindicação 9, emque o alojamento alongado inclui uma fenda que se estende longitudinal-mente e a superfície de aperto com os dedos inclui primeira e segunda por-ções posicionadas em lados opostos da fenda que se estende longitudinalmente.

11. Agulha de segurança, de acordo com a reivindicação 9, emque a superfície de aperto com os dedos tem uma porção nervurada.

12. Agulha de segurança, de acordo com a reivindicação 9, emque a superfície de aperto com os dedos se estende em torno de uma por-ção da periferia da extremidade proximal do elemento alongado.

13. Dispositivo de agulha de segurança compreendendo:um alojamento alongado;um conector montado movelmente dentro do alojamento alonga-do;uma agulha que se estende distalmente do conector;uma aleta rígida proporcionada em uma superfície externa doalojamento alongado; euma superfície de aperto com os dedos em uma extremidadeproximal do alojamento alongado.

14. Dispositivo de agulha de segurança, de acordo com a reivin-dicação 13, em que o alojamento alongado tem uma fenda que se estendelongitudinalmente e uma porção da superfície de aperto com os dedos éproporcionada em ambos os lados da fenda que se estende longitudinalmen-te.

15. Dispositivo de agulha de segurança, de acordo com a reivin-dicação 13, em que a superfície de aperto com os dedos tem uma superfíciecom nervuras.

16. Dispositivo de agulha de segurança, de acordo com a reivin-dicação 13, em que a aleta rígida se estende longitudinalmente ao longo deuma superfície externa do elemento alongado.

17. Dispositivo de agulha de segurança, de acordo com a reivin-dicação 13, em que a aleta rígida se estende perpendicularmente a um eixogeométrico longitudinal do elemento alongado.

18. Dispositivo de agulha de segurança, de acordo com a reivin-dicação 17, em que a aleta rígida inclui um par de alhetas em geral retangu-lares, que se estendem perpendicularmente ao eixo geométrico longitudinaldo elemento alongado.

19. Dispositivo de agulha de segurança, de acordo com a reivin-dicação 13, em que pelo menos uma porção do conector é transparente parafacilitar a visualização do fluxo de fluido através dele.

20. Dispositivo de agulha de segurança, de acordo com a reivin-dicação 14, ainda compreendendo um mecanismo de bloqueio, incluindopelo menos um elemento projetante que se estende na fenda, em que o co-nector inclui um elemento de encaixe, que é móvel através da fenda até umalocalização proximal do pelo menos um elemento projetante, o pelo menosum elemento projetante impedindo novo movimento distai do elemento deencaixe a fim de impedir novo movimento distai do conector e da agulha.