BRPI0612387A2 - pneumático com armadura de carcaça radial - Google Patents

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BRPI0612387A2
BRPI0612387A2 BRPI0612387-2A BRPI0612387A BRPI0612387A2 BR PI0612387 A2 BRPI0612387 A2 BR PI0612387A2 BR PI0612387 A BRPI0612387 A BR PI0612387A BR PI0612387 A2 BRPI0612387 A2 BR PI0612387A2
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BR
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BRPI0612387-2A
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Gaelle Netzer
Jean Coue
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Michelin Soc Tech
Michelin Rech Tech
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Abstract

PNEUMáTICO COM ARMADURA DE CARCAçA RADIAL. Pneumático (41) com armadura de carcaça radial compreendendo uma armadura de ápice (44) formada de pelo menos duas camadas de ápice de trabalho (441,442) de elementos de reforço inextensíveis, cruzados de uma lona à outra formando, com a direção circunferencial, ângulos compreendidos entre 10<198> e 45<198>, ela mesma coberta radialmente com uma banda de rodagem (45), sendo que a camada de ápice de trabalho axialmente mais larga é radialmente interior às outras camadas de ápice de trabalho, sendo que o pneumático compreende adicionalmente em cada ombro pelo menos uma camada (443) de elementos de reforço orientados radialmente, sendo que a extremidade axialmente interior da referida camada adicional (443) é radialmente adjacente à borda da camada de ápice de trabalho radialmente exterior (442), e pelo menos uma parte da referida camada adicional é adjacente à borda da camada de ápice de trabalho axialmente mais larga (441), sendo que a relação do módulo de elasticidade de uma camada P relativamente ao módulo de elasticidade da camada de calandragem da camada de trabalho adjacente à camada adicional está compreendida entre 0,5 e 1, sendo que a extremidade axialmente exterior da referida camada P encontra-se axialmente entre as extremidades das camadas de ápice de trabalho axialmente menos larga e mais larga.

Description

"PNEUMÁTICO COM ARMADURA DE CARCAÇA RADIAL"
A presente invenção se refere a um pneumático com armadurade carcaça radial e mais especialmente a um pneumático destinado a equiparveículos que levam cargas pesadas e que rodam em velocidade constante, taiscomo, por exemplo os caminhões, tratores, reboques ou ônibus rodoviários.
A armadura de reforço ou reforço dos pneumáticos enotadamente dos pneumáticos de veículos de tipo veículos pesados éatualmente - e na maior parte das vezes - constituída por um empilhamentode uma ou várias lonas designadas classicamente "lonas de carcaça", "lonasde topo", etc. Esse modo de designar as armaduras de reforço provém doprocesso de fabricação, que consiste em realizar uma série de produtos semi-acabados em forma de lonas, providas de reforços filares com freqüêncialongitudinais, que são em seguida unidas ou empilhadas a fim de confeccionarum esboço de pneumático. As lonas são realizadas no plano, com grandesdimensões, e são em seguida cortadas em função das dimensões de umproduto dado. A união das lonas é também realizada, em um primeiro tempo,sensivelmente no plano. O esboço assim realizado é em seguida conformadopara adotar o perfil toroidal típico dos pneumáticos. Os produtos semi-acabados ditos "de acabamento" são em seguida aplicados sobre o esboço,para obter um produto pronto para a vulcanização.
Um tal tipo de processo "clássico" implica, em especial para afase de fabricação do esboço do pneumático, a utilização de um elemento deancoragem (geralmente um cordonel), utilizado para realizar a ancoragem oua retenção da armadura de carcaça na zona dos frisos do pneumático. Assim,para esse tipo de processo, é efetuado um reviramento de uma porção de todasas lonas que compõem a armadura de carcaça (ou de uma parte somente) emtorno de um cordonel disposto no friso do pneumático. Cria-se desse modouma ancoragem da armadura de carcaça no friso.
A generalização na indústria desse tipo de processo clássico,apesar de numerosas variantes no modo de realizar as lonas e as uniões, levouo profissional a utilizar um vocabulário calcado no processo; daí aterminologia geralmente admitida, que compreende notadamente os termos"lonas", "carcaça", "cordonel", "conformação" para designar a passagem deum perfil plano a um perfil toroidal, etc.
Existem hoje em dia pneumáticos que não compreendempropriamente falando "lonas" ou "cordonéis" de acordo com as definiçõesprecedentes. Por exemplo, o documento EP 0 582 196 descreve pneumáticosfabricados sem o auxílio de produtos semi-acabados sob a forma de lonas. Porexemplo, os elementos de reforço das diferentes estruturas de reforço sãoaplicados diretamente sobre as camadas adjacentes de misturas borrachosas,tudo sendo aplicado por camadas sucessivas em um núcleo toroidal do qual aforma permite obter diretamente um perfil que se aparenta ao perfil final dopneumático em decorrer de fabricação. Assim, nesse caso, não são maisencontrados "semi-acabados", nem "lonas", nem "cordonel". Os produtos debase tais como as misturas borrachosas e os elementos de reforço sob a formade fios ou filamentos, são diretamente aplicados no núcleo. Esse núcleo tendouma forma toroidal, não é mais necessário formar o esboço para passar de umperfil plano a um perfil sob a forma de toro.
Por outro lado, os pneumáticos descritos nesse documento nãodispõem do "tradicional" reviramento de lona de carcaça em torno de umcordonel. Esse tipo de ancoragem é substituído por uma disposição na qualsão dispostos de modo adjacente à dita estrutura de reforço de flanco fioscircunferenciais, tudo sendo embutido em uma mistura borrachosa deancoragem ou de ligação.
Existem também processos de montagem em núcleo toroidalque utilizam produtos semi-acabados especialmente adaptados para umacolocação rápida, eficaz e simples em um núcleo central. Finalmente, étambém possível utilizar um misto que compreende ao mesmo tempo certosprodutos semi-acabados para realizar certos aspectos arquiteturais (tais comolonas, cordonéis, etc.), enquanto que outros são realizados a partir daaplicação direta de misturas e/ou de elemento de reforço.
No presente documento, a fim de levar em consideração asevoluções tecnológicas recentes tanto no domínio da fabricação quanto para aconcepção de produtos, os termos clássicos tais como "lonas", "cordonéis",etc. são vantajosamente substituídos por termos neutros ou independentes dotipo de processo utilizado. Assim, o termo "reforço de tipo carcaça" ou"reforço de flanco" é válido para designar os elementos de reforço de umalona de carcaça no processo clássico, e os elementos de reforçocorrespondentes, em geral aplicados ao nível dos flancos, de um pneumáticoproduzido de acordo com um processo sem semi-acabados. O termo "zona deancoragem" por sua parte, pode designar tanto o "tradicional" reviramento delona de carcaça em torno de um cordonel de um processo clássico, quanto oconjunto formado pelos elementos de reforço circunferenciais, a misturaborrachosa e as porções adjacentes de reforço de flanco de uma zona baixarealizada com um processo com aplicação em um núcleo toroidal.
De uma maneira geral nos pneumáticos de tipo veículospesados, a armadura de carcaça é ancorada de um lado e de outro na zona dofriso e é encimada radialmente por uma armadura de topo constituída por pelomenos duas camadas, superpostas e formadas por fios ou cabos paralelos emcada camada. Ela pode também compreender uma camada de fios ou cabosmetálicos de pequena extensibilidade que formam com a direçãocircunferencial um ângulo compreendido entre 45° e 90°, essa lona, dita detriangulação, sendo radialmente situada entre a armadura de carcaça e aprimeira lona de topo dita de trabalho, formadas por fios ou cabos paralelosque apresentam ângulos no máximo iguais a 45° em valor absoluto. A lona detriangulação forma com pelo menos a dita lona de trabalho uma armaduratriangulada, que apresenta, sob as diferentes tensões que ela sofre, poucasdeformações, a lona de triangulação tendo como papel essencial compensar osesforços de compressão transversal dos quais é o objeto o conjunto doselementos de reforço na zona do topo do pneumático.
A armadura de topo compreende pelo menos uma camada detrabalho; quando a dita armadura de topo compreende pelo menos duascamadas de trabalho, essas últimas são formadas por elementos de reforçometálicos inextensíveis, paralelos entre si em cada camada e cruzados de umacamada para a seguinte formando assim com a direção circunferencialângulos compreendidos entre 10° e 45°. As ditas camadas de trabalho, queformam a armadura de trabalho, podem ainda ser recobertas por pelo menosuma camada dita de proteção e que é formada por elementos de reforçovantajosamente metálicos e extensíveis, ditos elásticos.
No caso dos pneumáticos para "Veículos Pesados", uma sócamada de proteção está habitualmente presente e seus elementos de proteçãosão, na maior parte dos casos, orientados na mesma direção e com o mesmoângulo em valor absoluto que aqueles dos elementos de reforço da camada detrabalho que está radialmente mais no exterior e portanto radialmenteadjacente. No caso de pneumáticos de Engenharia Civil destinados àsrodagens em solos mais ou menos acidentados, a presença de duas camadasde proteção é vantajosa, os elementos de reforço sendo cruzados de umacamada para a seguinte e os elementos de reforço da camada de proteçãoradialmente interior sendo cruzados com os elementos de reforçoinextensíveis da camada de trabalho radialmente exterior e adjacente à ditacamada de proteção radialmente interior.
Cabos são ditos inextensíveis quando os ditos cabosapresentam sob uma força de tração igual a 10% da força de ruptura umalongamento relativo no máximo igual a 0,2%.
Cabos são ditos elásticos quando os ditos cabos apresentamsob uma força de tração igual à carga de ruptura um alongamento relativopelo menos igual a 4%.
A direção circunferencial do pneumático, ou direçãolongitudinal, é a direção que corresponde à periferia do pneumático e que édefinida pela direção de rodagem do pneumático.
A direção transversal ou axial do pneumático é paralela aoeixo de rotação do pneumático.
A direção radial é uma direção que corta o eixo de rotação dopneumático e que é perpendicular a esse último.
O eixo de rotação do pneumático é o eixo em torno do qual elegira em utilização normal.
Um plano radial ou meridiano é um plano que contém o eixode rotação do pneumático.
O plano mediano circunferencial, ou plano equatorial, é umplano perpendicular ao eixo de rotação do pneu e que divide o pneumático emduas metades.
Certos pneumáticos atuais, ditos, "de estrada", são destinadosa rodar em grande velocidade e em trajetos cada vez maiores, devido àmelhoria da rede rodoviária e ao crescimento da rede de auto-estradas nomundo. O conjunto das condições, sob as quais um tal pneumático ésolicitado a rodar, permite sem nenhuma dúvida um aumento do número dequilômetros percorridos, o desgaste do pneumático sendo menor; emcontrapartida a resistência desse último e em especial da armadura de topo éprejudicada.
Existem de fato tensões ao nível da armadura de topo e maisespecialmente tensões de cisalhamento entre as camadas de topo, aliadas auma elevação não desprezível da temperatura de funcionamento ao nível dasextremidades da camada de topo que é axialmente a mais curta, que têm comoconseqüência o aparecimento e a propagação de fissuras da goma ao nível dasditas extremidades.A fim de melhorar a resistência da armadura de topo do tipo depneumático estudado, soluções relativas à estrutura e qualidade das camadase/ou perfilados de misturas borrachosas que são dispostos entre e/ou em tornodas extremidades de lonas e mais especialmente das extremidades da lona queé axialmente a mais curta já foram trazidas.
A patente FR 1 389 428, para melhorar a resistência àdegradação das misturas de borracha situadas na proximidade das bordas daarmadura de topo, preconiza a utilização, em combinação com uma banda derodagem de pequena histerese, de um perfilado de borracha que cobre pelomenos os lados e as bordas marginais da armadura de topo e que é constituídopor uma mistura borrachosa de pequena histerese.
A patente FR 2 222 232, para evitar as separações entre lonasde armadura de topo, ensina envolver as extremidades da armadura em umcolchão de borracha, do qual a dureza Shore A é diferente daquela da bandade rodagem que encima a dita armadura, e maior do que a dureza Shore A doperfilado de mistura borrachosa disposto entre as bordas das lonas dearmadura de topo e armadura de carcaça.
O pedido francês FR 2 728 510 propõe dispor, por um ladoentre a armadura de carcaça e a lona de trabalho de armadura de topo, queestá radialmente a mais próxima do eixo de rotação, uma lona axialmentecontínua, formada por cabos metálicos inextensíveis que formam com adireção circunferencial um ângulo pelo menos igual a 60°, e cuja largura axialé pelo menos igual à largura axial da lona de topo de trabalho mais curta, epor outro lado entre as duas lonas de topo de trabalho uma lona adicionalformada por elementos metálicos, orientados sensivelmente paralelamente àdireção circunferencial.
As rodagens prolongadas dos pneumáticos assim construídosfizeram aparecer rupturas de fadiga dos cabos da lona adicional e maisespecialmente das bordas da dita lona, que a lona dita de triangulação estejapresente ou não.
Para corrigir tais inconvenientes e melhorar a resistência daarmadura de topo desses pneumáticos, o pedido francês WO 99/24269propõe, de um lado e de outro do plano equatorial e no prolongamento axialimediato da lona adicional de elementos de reforço sensivelmente paralelos àdireção circunferencial, juntar, em uma certa distância axial, as duas lonas detopo de trabalho formadas por elementos de reforço cruzados de uma lonapara a seguinte para em seguida separar as mesmas com perfilados de misturade borracha pelo menos no restante da largura comum às ditas duas lonas detrabalho.
Um objetivo da invenção é fornecer pneumáticos para"Veículos Pesados" cujos desempenhos de resistência são ainda maismelhorados em relação aos pneumáticos usuais.
Esse objetivo é atingido de acordo com a invenção por umpneumático com armadura de carcaça radial que compreende uma armadurade topo formada por pelo menos duas camadas de topo de trabalho deelementos de reforço inextensíveis, cruzados de uma lona para a outraformando assim com a direção circunferencial ângulos compreendidos entre10° e 45°, ela própria coberta radialmente por uma banda de rodagem, a ditabanda de rodagem sendo reunida a dois frisos por intermédio de dois flancos,o pneumático compreendendo adicionalmente em cada ombro pelo menosuma camada de elementos de reforço orientados circunferencialmente e queapresentam uma ondulação, a extremidade axialmente interior da dita camadaadicional sendo radialmente adjacente à borda de uma camada de topo detrabalho, pelo menos uma parte da dita camada adicional sendo radialmentee/ou axialmente adjacente à borda da camada de topo de trabalho que éaxialmente a mais larga, uma camada P de misturas borrachosas coesivassendo disposta entre pelo menos uma parte das camadas de topo de trabalho, aextremidade axialmente exterior da camada P estando axialmente entre asextremidades das camadas de topo de trabalho que são axialmente as menoslarga e mais larga, a relação do módulo de elasticidade da camada P sobre omódulo de elasticidades da camada de calandragem da camada de trabalhoadjacente à camada adicional sendo compreendida entre 0.5 e 1.
A camada de calandragem considerada é a camada de borrachaque separa os elementos de reforço da camada de trabalho da camada P.
Entende-se por "módulo de elasticidade" de uma misturaborrachosa, um módulo secante de extensão a 10% de deformação e emtemperatura ambiente.
As medições de módulo são efetuadas em tração de acordocom a norma AFNOR-NFT-46002 de setembro de 1988: mede-se em segundaelongação (i.e., depois de um ciclo de acomodação) o módulo secantenominal (ou tensão aparente, em MPa) a 10% de alongamento (condiçõesnormais de temperatura e de higrometria de acordo com a norma AFNOR-NFT-40101 de dezembro de 1979).
De acordo com uma realização preferida da invenção, oselementos de reforço da camada adicional apresentam uma ondulação decomprimento de onda λ compreendida entre 10 e 50 mm.
Ainda de preferência, os elementos de reforço da camadaadicional apresentam uma ondulação de amplitude a compreendida entre 2 e 10 mm.
Uma realização vantajosa da invenção prevê que aextremidade axialmente interior da dita camada adicional é radialmenteadjacente à borda da camada de topo de trabalho radialmente exterior.
Vantajosamente ainda, a extremidade axialmente interior dadita camada adicional é radialmente exterior à borda da camada de topo detrabalho radialmente exterior.
Elementos de reforço orientados circunferencialmente e queapresentam uma ondulação são elementos de reforço que apresentam umaorientação principal que forma com a direção circunferencial ânguloscompreendidos no intervalo +2,5°, -2,5° em torno de 0o, e que ondulam emtorno dessa orientação principal.
As larguras axiais das camadas de elementos de reforço ouposições axiais das extremidades das ditas camadas são medidas em um cortetransversal de um pneumático, o pneumático estando portanto em um estadonão inflado.
Os ensaios realizados com pneumáticos assim definidos deacordo com a invenção colocaram em evidência que os desempenhos emtermo de resistência do pneumático são melhorados em relação a pneumáticosde concepção mais tradicional que não compreendem as camadas adicionaiscombinadas com a presença de uma camada P tais como descritas de acordocom a invenção. Uma interpretação desses resultados pode ser constatar que acamada adicional, e mais exatamente os elementos de reforço da camadaadicional, permite ao mesmo tempo diminuir o aparecimento de fissuras elimitar a propagação de eventuais inícios de tais fissuras na extremidade dacamada de trabalhão à qual ela é adjacente. Uma tal ação pode eventualmenteestar por um lado ligada a uma compensação local dos esforços, inicialmentesuportados pelas camadas de trabalho, pela camada adicional devido a suaorientação principal de acordo com uma direção circunferencial e por outrolado a conseqüência de um reforço das massas borrachosas de calandragem dacamada adicional devido á ondulação dos ditos elementos de reforço dacamada adicional. Parece por outro lado que esses efeitos das camadasadicionais sejam favorecidos pela presença da camada P de acordo com ainvenção que cria uma separação das camadas de topo de trabalho, quecontribui também em si para a melhoria da resistência do pneumático.
É preciso entender por lonas unidas lonas das quais oselementos de reforço respectivos são separados radialmente de no máximo 1,5mm, a dita espessura de borracha sendo medida radialmente entre asgeratrizes respectivamente superior e inferior dos ditos elementos de reforço.
De acordo com a invenção, a relação dos módulos deelasticidades prevista contribui para a obtenção de uma separação dascamadas de trabalho com uma menos dissipação térmica e portantoaquecimentos menores nessa zona do pneumático.
O dimensionamento da camada P de acordo com a invenção étal para que uma união possa aparecer entre a camada adicional e a borda dacamada de topo de trabalho que é axialmente a mais larga. A invenção prevêassim vantajosamente que a extremidade axialmente exterior da camada P ésituada a uma distância do plano equatorial do pneumático inferior ou igual àdistância que separa do dito plano a extremidade da camada de topo detrabalho que é axialmente a mais larga.
De preferência ainda, a largura axial D da camada Pcompreendida entre a extremidade axialmente interior da dita camada Peaextremidade da lona de topo de trabalho que é axialmente a menos larga é talque:
<formula>formula see original document page 11</formula>
com φ2, diâmetro dos elementos de reforço da lona de topo de trabalho que éaxialmente a menos larga. Uma tal relação define uma zona de compromissoentre a camada P de misturas borrachosas e a lona de trabalho que éaxialmente a menos larga. Um tal compromisso abaixo de um valor igual atrês vezes o diâmetro dos elementos de reforço da lona de trabalhoradialmente exterior pode não ser suficiente para obter uma separação daslonas de trabalho para notadamente obter uma atenuação das solicitações naextremidade da lona de trabalho que é axialmente a menos larga. Um valordesse compromisso superior a vinte vezes o diâmetro dos elementos dereforço da lona de trabalho que é axialmente a menos larga pode levar a umadiminuição muito grande da rigidez de deriva da armadura de topo dopneumático.De preferência, a largura axial D da camada de misturaborrachosa coesiva P compreendida entre a extremidade axialmente interiorda dita camada de mistura borrachosa coesiva Pea extremidade axialmenteexterior da camada de topo de trabalho que é axialmente a menos larga ésuperior a 5 mm.
A invenção prevê ainda de preferência que a camada P, naextremidade axialmente exterior da lona de topo de trabalho que é axialmentea menos larga, apresente uma espessura tal que a distância radial d entre asduas lonas de topo de trabalho, separadas pela dita camada P, verifique arelação:
- 3/5.(J)2 < d < 5.φ2
com φ2, diâmetro dos elementos de reforço da lona de topo de trabalho que éaxialmente a menos larga.
A distância d é medida de cabo a cabo, quer dizer entre o cabode uma primeira lona de trabalho e o cabo de uma segunda lona de trabalho.
Em outros termos, essa distância d engloba a espessura da camada P e asespessuras respectivas das misturas borrachosas de calandragem, radialmenteexterior aos cabos da lona de trabalho radialmente interior e radialmenteinterior aos cabos da lona de trabalho radialmente exterior.
As diferentes medições de espessura são efetuadas em umcorte transversal de um pneumático, o pneumático estando portanto em umestado não inflado.
De acordo com uma realização vantajosa da invenção, acamada de topo de trabalho que é axialmente a mais larga é radialmenteinterior às outras camadas de topo de trabalho.
De acordo com um modo de realização preferido da invenção,a diferença entre a largura axial da camada de topo de trabalho que éaxialmente a mais larga e a largura axial da camada de topo de trabalho que éaxialmente a menos larga está compreendida entre 5 e 30 mm.De acordo com uma variante de realização vantajosa dainvenção, o ângulo formado com a direção circunferencial pelos elementos dereforço das camadas de topo de trabalho é inferior a 30° e de preferênciainferior a 25°.
De acordo com uma variante de realização da invenção, ascamadas de topo de trabalho compreendem elementos de reforço, cruzados deuma lona para a outra, que formam com a direção circunferencial ângulosvariáveis de acordo com a direção axial, os ditos ângulos sendo superiores nasbordas axialmente exteriores das camadas de elementos de reforço em relaçãoaos ângulos dos ditos elementos medidos ao nível do plano medianocircunferencial. Uma tal realização da invenção permite aumentar a rigidezcircunferencial em certas zonas e ao contrário diminuir a mesma em outras,notadamente para diminuir as colocações em compressão da armadura decarcaça.
Uma realização preferida da invenção prevê ainda que aarmadura de topo é completada radialmente no exterior por pelo menos umacamada suplementar, dita de proteção, de elementos de reforço ditos elásticos,orientados em relação à direção circunferencial com um ângulo compreendidoentre 10° e 45° e de mesmo sentido que o ângulo formado pelos elementosinextensíveis da camada de trabalho que lhe é radialmente adjacente.
A camada de proteção pode ter uma largura axial inferior àlargura axial da camada de trabalho menos larga. A dita camada de proteçãopode também ter uma largura axial superior à largura axial da camada detrabalho menos larga, tal que ela recobre as bordas da camada de trabalhomenos larga. A camada de proteção formada por elementos de reforçoelásticos pode, no último caso citado acima, ser por um lado eventualmenteseparada das bordas da dita camada de trabalho menos larga por perfilados, eter por outro lado uma largura axial inferior ou superior à largura axial dacamada de topo mais larga.Quando a camada de proteção é axialmente mais estreita doque a camada de topo de trabalho radialmente exterior, a invenção prevêvantajosamente que a borda da camada de proteção é radialmente adjacente ede preferência radialmente exterior a pelo menos a borda axialmente interiorda camada adicional.
Em comparação com as variantes precedentes da invenção,para obter uma tal realização da invenção, de acordo com a qual a borda dacamada de proteção é radialmente adjacente e exterior à camada adicional, oua extremidade da camada de proteção está axialmente mais no exterior, ou aextremidade axialmente interior da camada adicional está axialmente mais nointerior. Em outros termos, ou a camada de proteção é axialmente mais larga,ou a camada adicional é axialmente mais larga sendo para isso alongadaaxialmente para o interior.
De acordo com um qualquer dos modos de realização dainvenção evocado precedentemente, a armadura de topo pode ainda sercompletada, por exemplo radialmente entre a armadura de carcaça e a camadade trabalho que está radialmente mais no interior, por uma camada detriangulação constituída por elementos de reforço inextensíveis que formam,com a direção circunferencial, um ângulo superior a 40° e de preferência demesmo sentido que aquele do ângulo formado pelos elementos de reforço dacamada radialmente mais próxima da armadura de carcaça.
De acordo com uma primeira variante de realização dainvenção, os elementos de reforço da camada adicional são elementos dereforço metálicos.
De acordo com uma outra variante de realização da invenção,os elementos de reforço da camada adicional são elementos de reforço têxteis.
Um modo de realização vantajoso da invenção prevê que aarmadura de topo do pneumático compreende por outro lado pelo menos umacamada contínua de elementos de reforço circunferenciais dos quais a larguraaxial é de preferência inferior à largura axial da camada de topo de trabalhoque é axialmente a mais larga.
As larguras axiais das camadas contínuas de elementos dereforço são medidas em um corte transversal de um pneumático, opneumático estando em um estado não inflado.
A presença no pneumático de acordo com a invenção de pelomenos uma camada contínua de elementos de reforço circunferenciais podepermitir contribuir para a obtenção de raios de curvaturas axiais quaseinfinitos das diferentes camadas de reforço em uma zona centrada no planomediano circunferencial, o que contribui para os desempenhos de resistênciado pneumático.
De acordo com um modo de realização vantajoso da invenção,os elementos de reforço de pelo menos uma camada contínua de elementos dereforço circunferenciais são elementos de reforço metálicos que apresentamum módulo secante a 0,7% de alongamento compreendido entre IOe 120 GPae um módulo tangente máximo inferior a 150 GPa.
De acordo com uma realização preferida, o módulo secantedos elementos de reforço a 0,7% de alongamento é inferior a 100 GPa esuperior a 20 GPa, de preferência compreendido entre 30 e 90 GPa e mais depreferência inferior a 80 GPa.
De preferência também, o módulo tangente máximo doselementos de reforço é inferior a 130 GPa e mais de preferência inferior a 120GPa.
Os módulos expressos acima são medidos em uma curva detensão de tração em função do alongamento determinada com uma tensãoprévia de 20 MPa levada à seção de metal do elemento de reforço, a tensão detração correspondendo a uma tensão medida levada à seção de metal doelemento de reforço.
Os módulos dos mesmos elementos de reforço podem sermedidos em uma curva de tensão de tração em função do alongamentodeterminada com uma tensão prévia de 10 MPa levada à seção global doelemento de reforço, a tensão de tração correspondendo a uma tensão medidalevada à seção global do elemento de reforço. A seção global do elemento dereforço é a seção de um elemento compósito constituído de metal e deborracha, essa última tendo notadamente penetrado o elemento de reforçodurante a fase de cozimento do pneumático.
De acordo com essa formulação relativa à seção global doelemento de reforço, os elementos de reforço de pelo menos uma camada deelementos de reforço circunferenciais são elementos de reforço metálicos queapresentam um módulo secante a 0,7% de alongamento compreendido entre 5e 60 GPa e um módulo tangente máximo inferior a 75 GPa.
De acordo com uma realização preferida, o módulo secantedos elementos de reforço a 0,7% de alongamento é inferior a 50 GPa esuperior a 10 GPa, de preferência compreendido entre 15 e 45 GPa e mais depreferência inferior a 40 GPa.
De preferência também, o módulo tangente máximo doselementos de reforço é inferior a 65 GPa e mais de preferência inferior a 60GPa.
De acordo com um modo de realização preferido, os elementosde reforço de pelo menos uma camada contínua de elementos de reforçocircunferenciais são elementos de reforço metálicos que apresentam umacurva de tensão de tração em função do alongamento relativo que tempequenas inclinações para pequenos alongamentos e uma inclinaçãosensivelmente constante e grande para os alongamentos superiores. Taiselementos de reforço da camada contínua de elementos de reforçocircunferenciais são habitualmente denominados elementos "bi-módulo".
De acordo com uma realização preferida da invenção, ainclinação sensivelmente constante e grande aparece a partir de umalongamento relativo compreendido entre 0,1% e 0,5%.
As diferentes características dos elementos de reforçoenunciadas acima são medidas em elementos de reforço retirados empneumáticos.
Elementos de reforço mais especialmente adaptados àrealização de pelo menos uma camada contínua de elementos de reforçocircunferenciais de acordo com a invenção são por exemplo montagens defórmula 21.23, cuja construção é 3 χ (0.26+6x0.23)4.4/6.6 SS; esse cabo decordões é constituído por 21 fios elementares de fórmula 3 χ (1+6), com 3cordões torcidos juntos cada um deles constituído por 7 fios, um fio queforma uma alma central de diâmetro igual a 26/100 mm e 6 fios enrolados dediâmetro igual a 23/100 mm. Um tal cabo apresenta um módulo secante a0,7% igual a 45 GPa e um módulo tangente máximo igual a 98 GPa, medidosem uma curva de tensão de tração em função do alongamento determinadacom uma tensão prévia de 20 MPa levada à seção de metal do elemento dereforço, a tensão de tração correspondendo a uma tensão medida levada àseção de metal do elemento de reforço. Em uma curva de tensão de tração emfunção do alongamento determinada com uma tensão prévia de 10 MPalevada à seção global do elemento de reforço, a tensão de traçãocorrespondendo a uma tensão medida levada à seção global do elemento dereforço, esse cabo de fórmula 21.23 apresenta um módulo secante a 0,7%igual a 23 GPa e um módulo tangente máximo igual a 49 GPa.
Do mesmo modo, um outro exemplo de elementos de reforço éuma montagem de fórmula 21.28, cuja construção é 3 χ (0.32+6x0.28) 6.2/9.3SS. Esse cabo apresenta um módulo secante a 0,7% igual a 56 GPa e ummódulo tangente máximo igual a 102 GPa, medidos em uma curva de tensãode tração em função do alongamento determinada com uma tensão prévia de20 MPa levada à seção de metal do elemento de reforço, a tensão de traçãocorrespondendo a uma tensão medida levada à seção de metal do elemento dereforço. Em uma curva de tensão de tração em função do alongamentodeterminada com uma tensão prévia de 10 MPa levada à seção global doelemento de reforço, a tensão de tração correspondendo a uma tensão medidalevada à seção global do elemento de reforço, esse cabo de fórmula 21.28apresenta um módulo secante a 0,7% igual a 27 GPa e um módulo tangentemáximo igual a 49 GPa.
A utilização de tais elementos de reforço em pelo menos umacamada contínua de elementos de reforço circunferenciais permitenotadamente conservar rigidezes da camada satisfatórias inclusive depois dasetapas de conformação e de cozimento em processos de fabricação usuais.
De acordo com um segundo modo de realização da invenção,os elementos de reforço circunferenciais de uma camada contínua podem serformados por elementos metálicos inextensíveis e cortados de maneira aformar segmentos de comprimento muito inferior à circunferência da camadamenos longa, mas preferencialmente superior a 0,1 vez a dita circunferência,os cortes entre segmentos sendo axialmente deslocados uns em relação aosoutros. Ainda de preferência, o módulo de elasticidade na tração por unidadede largura da camada contínua de elementos de reforço circunferenciais éinferior ao módulo de elasticidade na tração, medido nas mesmas condições,da camada de topo de trabalho que é a mais extensível. Um tal modo derealização permite conferir, de maneira simples, à camada contínua deelementos de reforço circunferenciais um módulo que pode facilmente serajustado (pela escolha dos intervalos entre segmentos de uma mesma fileira),mas em todos os casos menor do que o módulo da camada constituída pelosmesmos elementos metálicos mas contínuos, o módulo da camada contínua deelementos de reforço circunferenciais sendo medido em uma camadavulcanizada de elementos cortados, retirada no pneumático.
De acordo com um terceiro modo de realização da invenção,os elementos de reforço circunferenciais de uma camada contínua sãoelementos metálicos ondulados, a relação a/λ da amplitude de ondulaçãosobre o comprimento de onda sendo no máximo igual a 0,09. De preferência,o módulo de elasticidade na tração por unidade de largura da camada contínuade elementos de reforço circunferenciais é inferior ao módulo de elasticidadena tração, medido nas mesmas condições, da camada de topo de trabalho queé a mais extensível.
Os elementos metálicos são preferencialmente cabos de aço.De acordo com uma variante de realização da invenção, pelomenos uma camada contínua de elementos circunferenciais é dispostaradialmente entre duas camadas de topo de trabalho.
De acordo com essa última variante de realização, a camadacontínua de elementos de reforço circunferenciais permite limitar de maneiramais importante as colocações em compressão dos elementos de reforço daarmadura de carcaça do que uma camada semelhante colocada radialmente noexterior das outras camadas de topo de trabalho. Ela é preferivelmenteradialmente separada da armadura de carcaça por pelo menos uma camada detrabalho de modo a limitar as solicitações dos ditos elementos de reforço enão fatigá-los demais.
Vantajosamente ainda no caso de uma camada contínua deelementos de reforço circunferenciais disposta radialmente entre duascamadas de topo de trabalho, as larguras axiais das camadas de topo detrabalho radialmente adjacentes à camada de elementos de reforçocircunferenciais são superiores à largura axial da dita camada de elementos dereforço circunferenciais.
Outros detalhes e características vantajosos da invenção sedestacarão abaixo da descrição dos exemplos de realização da invenção emreferência às figuras 1 a 6 que representam:
- figura 1, uma vista meridiana de um esquema de umpneumático de acordo com um modo de realização da invenção,- figura 2, uma vista meridiana de um esquema de umpneumático de acordo com um segundo modo de realização da invenção,
- figura 3, uma vista meridiana de um esquema de umpneumático de acordo com um terceiro modo de realização da invenção,
- figura 4, uma vista meridiana de um esquema de umpneumático de acordo com um quarto modo de realização da invenção,
- figura 5, uma vista meridiana de um esquema de umpneumático de acordo com um quinto modo de realização da invenção,
- figura 6, uma vista meridiana de um esquema de umpneumático de acordo com um sexto modo de realização da invenção.
As figuras não estão representadas na escala para simplificar acompreensão das mesmas. As figuras só representam uma meia-vista de umpneumático que se prolonga de maneira simétrica em relação ao eixo XX' querepresenta o plano mediano circunferencial, ou plano equatorial, de umpneumático.
Na figura 1, o pneumático 1, de dimensão 315/80 R 22.5 X,tem uma relação de forma H/S igual a 0,80, H sendo a altura do pneumático 1em seu aro de montagem e S sua largura axial máxima. O dito pneumático 1compreende uma armadura de carcaça radial 2 ancorada em dois frisos, nãorepresentados na figura. A armadura de carcaça é formada por uma só camadade cabos metálicos. Essa armadura de carcaça 2 é guarnecida por umaarmadura de topo 4, formada radialmente do interior para o exterior:
- por uma primeira camada de trabalho 41 formada por cabosmetálicos inextensíveis 11.35 não guarnecidos, contínuos em toda a largura dalona, orientados de um ângulo igual a 18°,
- por uma segunda camada de trabalho 42 formada por cabosmetálicos inextensíveis 11.35 não guarnecidos, contínuos em toda a largura dalona, orientados de um ângulo igual a 18° e cruzados com os cabos metálicosda camada 41; a camada 42 é axialmente menor do que a camada 41,- por uma camada adicional 43 formada por cabos orientadoscircunferencialmente e que apresentam uma ondulação de comprimento deonda λ igual a 40 mm e de amplitude de pico a pico igual a 8 mm; a camada43 é radialmente exterior e adjacente à camada de trabalho radialmenteexterior 42 e se estende até a camada 41 para ser unida com essa última. Acamada 43 se estende em seguida axialmente para além da extremidadeaxialmente exterior da camada 41. Ensaios foram realizados por um lado comcabos metálicos 4.23 e por outro lado com cabos têxteis PET 144x2.
A largura axial L41 da primeira camada de trabalho 41 é igual a 226 mm.
A largura axial L42 da segunda camada de trabalho 42 é igual a 206 mm.
A camada adicional 43 apresenta uma largura igual a 75 mm;ela apresenta uma zona de recobrimento axial com a camada 42 igual a 53mm e uma zona de recobrimento com a camada 41 igual a 3 mm.
A armadura de topo é ela própria coberta por uma banda derodagem 5.
Uma camada borrachosa P, radialmente entre e em contatocom as camadas de topo de trabalho 41 e 42, dita goma de separação, recobrea extremidade da dita camada de trabalho 42 e se estende de modo que suaextremidade axialmente exterior esteja a uma distância do plano medianocircunferencial inferior à meia largura axial da camada 41. A camada P demistura borrachosa assegura assim uma separação entre a camada de trabalho41 e a extremidade da camada de trabalho 42 radialmente exterior. A zona decompromisso da camada P entre as duas camadas de trabalho 41 e 42 édefinida por sua espessura ou mais precisamente a distância radial d entre aextremidade da camada 42 e a camada 41 e por sua largura axial Dcompreendida entre a extremidade axialmente interior da dita camada Peaextremidade da camada de topo de trabalho radialmente exterior. A distânciaradial d é igual a 3.5 mm. A distância axial D é igual a 20 mm, ou seja cercade 13.3 vezes o diâmetro φ2 dos elementos de reforço da lona de trabalho 42,o diâmetro φ2 sendo igual a 1.5 mm.
Os módulos de elasticidade da camada P e da camada decalandragem da camada 42 são idênticos e iguais a 10 MPa; a relação dosditos módulos é portanto igual a 1.
Na figura 2, o pneumático 21 difere daquele representado nafigura 1 por um lado pelo fato de que ele compreende além disso:
- uma camada de proteção 244 formada por cabos metálicoselásticos 18x23 cuja largura axial é igual a 86 mm.
- uma camada de elementos de reforço complementar 245, ditade triangulação, de largura sensivelmente igual a 200 mm formada por cabosmetálicos inextensíveis 9x28. Os elementos de reforço dessa camada 245formam um ângulo de cerca de 45° com a direção circunferencial e sãoorientados no mesmo sentido que os elementos de reforço da camada detrabalho 241. Essa camada 245 permite notadamente contribuir para acompensação dos esforços de compressão transversal dos quais é objeto oconjunto dos elementos de reforço na zona do topo do pneumático.
Por outro lado, o pneumático 21 difere daquele representadona figura 1 pelo fato de que a camada 243 é radialmente adjacente à camada342 mas radialmente interior a essa última.
Na figura 3, o pneumático 31 difere daquele representado nafigura 1 pelo fato de que ele compreende uma camada adicional 343 que éinserida entre as duas camadas de trabalho 341, 342. A camada 343 é de fatoradialmente adjacente e interior à camada 341; de acordo com esse modo derealização da invenção, a camada adicional está somente em contato com acamada de topo de trabalho 341. De acordo com outras realizações de acordocom a invenção mas não representadas nas figuras, a camada adicional 343pode ainda ser radialmente adjacente e interior à camada de trabalho 341.Na figura 4, o pneumático 41 difere daquele representado nafigura 1 por um lado pelo fato de que ele compreende camadas de proteções444 e de triangulação 445 e pelo fato de que ele compreende uma camadaadicional 443 da qual a extremidade axialmente exterior está em uma posiçãoidêntica àquela da extremidade da camada 441. A camada 443 apresenta umalargura L343 igual a 65 mm. De acordo com outras realizações de acordo coma invenção mas não representadas nas figuras, a camada adicional 443 podeainda apresentar uma extremidade axialmente exterior em uma posiçãoaxialmente interior na extremidade da camada 441.
A figura 5 ilustra uma variante de realização de umpneumático 51 de acordo com a invenção que comparada com a realização dafigura 2 compreende por outro lado uma camada contínua 546 de elementosde reforço circunferenciais intercalada entre as camadas de trabalho 541 e542. Essa camada contínua 546 apresenta uma largura L546 igual a 185 mm,inferior às larguras das camadas de trabalho 541 e 542.
A figura 6 ilustra mais uma outra variante de realização de umpneumático 61 de acordo com a invenção que comparada com a realização dafigura 2 apresenta uma camada de proteção 644 radialmente adjacente eexterior à camada adicional 643. De acordo com esse modo de realização aextremidade axialmente interior da camada adicional 643 está assimradialmente entre a camada de trabalho 642 e a camada de proteção 644 emuma largura axial de 10 mm.
Na figura 6, a camada de proteção foi alargada em relaçãoàquelas das outras figuras que compreendem uma tal camada de proteção; umresultado similar e não representado nas figuras pode ser obtido com umacamada adicional mais larga e da qual a extremidade axialmente interior estámais no interior para obter uma sobreposição com uma camada de proteçãoaxialmente mais estreita que aquela da figura 6.
Ensaios foram realizados com o pneumático realizado deacordo com a invenção de acordo com a representação da figura 4 ecomparados com um pneumático de referência idêntico mas realizado deacordo com uma configuração usual. Os ensaios foram realizados por um ladocom elementos de reforço da camada adicional metálicos de tipo 4.23 e poroutro lado com elementos de reforço têxteis de tipo PET 144x2.
O pneumático usual não compreende as camadas adicionais43. Eles compreendem em contrapartida camadas de proteção e detriangulação.
Os primeiros ensaios de resistência foram realizadosequipando-se veículos idênticos com cada um dos pneumáticos e fazendo-secada um dos veículos seguir percursos em linha reta, os pneumáticos sendosubmetidos a cargas superiores à carga nominal para acelerar esse tipo deteste.
O veículo de referência que compreende os pneumáticosusuais é associado a uma carga por pneumático de 3600 Kg no início derodagem e evolui para atingir uma carga de 4350 Kg no final de rodagem.
O veículo que compreende os pneumáticos de acordo com ainvenção é associado a uma carga por pneumático de 3800 Kg no início derodagem e evolui para atingir uma carga de 4800 Kg no final de rodagem.
Os ensaios são interrompidos quando o pneumático édanificado e/ou não funciona mais de modo normal.
Os ensaios assim realizados mostraram que o veículo equipadocom pneumáticos de acordo com a invenção com os elementos de reforçometálicos ou com os elementos de reforço têxteis percorreu distânciassuperiores ou iguais à distância percorrida pelos veículos de referência.
Outros ensaios de resistência foram realizados em umamáquina de testes alternando-se seqüências de curva à esquerda, à direita edepois de rodagem em linha reta em condições de carga que variam de 60 a200% da carga nominal e de esforço que variam de 0 a 0.35 vezes a cargaaplicada. A velocidade está compreendida entre 30 e 70 km/h. Os ensaios sãointerrompidos quando o pneumático é danificado e/ou não funciona mais demodo normal.
Os resultados obtidos mostram ganhos em distânciaspercorridas pelos pneumáticos de acordo com a invenção com os elementosde reforço metálicos e com os elementos de reforço têxteis, essas últimassendo superiores à distância percorrida pelos pneumáticos de referência.

Claims (26)

1. Pneumático com armadura de carcaça radialcompreendendo uma armadura de ápice formada de pelo menos duas camadasde ápice de trabalho de elementos de reforço inextensíveis, cruzados de lona à outra formando, com a direção circunferencial, ângulos compreendidosentre 10° e 45°, ela mesma coberta radialmente com uma banda de rodagem,sendo que a referida banda de rodagem é unida a dois talões por meio de doisflancos, caracterizado pelo fato de que ele compreende adicionalmente emcada ombro pelo menos uma camada de elementos de reforço orientadoscircunferencialmente e apresentando uma ondulação, sendo que aextremidade axialmente interior da referida camada adicional é radialmenteadjacente à borda de uma camada de ápice de trabalho, sendo que pelo menosuma parte da referida camada adicional é radialmente e/ou axialmenteadjacente à borda da camada de ápice de trabalho axialmente mais larga,sendo que se encontra disposta, entre pelo menos uma parte das camadas deápice de trabalho, uma camada P de misturas borrachosas coesivas, sendo quea extremidade axialmente exterior da camada P encontra-se axialmente entreas extremidades das camadas de ápice de trabalho axialmente menos larga emais larga, e sendo que a relação do módulo de elasticidade da camada Prelativamente ao módulo de elasticidade da camada de calandragem dacamada de trabalho adjacente à camada adicional está compreendida entre 0,5e 1.
2. Pneumático de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que os elementos de reforço da camada adicional apresentam umaondulação de comprimento de onda λ compreendida entre 10 e 50 mm.
3. Pneumático de acordo com a reivindicação 1 ou 2,caracterizado pelo fato de que os elementos de reforço da camada adicionalapresentam uma ondulação de amplitude a compreendida entre 2 e 10 mm.
4. Pneumático de acordo com uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que a extremidade axialmente interiorda referida camada adicional é radialmente adjacente à borda da camada deápice de trabalho radialmente exterior.
5. Pneumático de acordo com a reivindicação 4, caracterizadopelo fato de que a extremidade axialmente interior da referida camadaadicional é radialmente exterior à borda da camada de ápice de trabalhoradialmente exterior.
6. Pneumático de acordo com uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que a largura axial D da camada Pcompreendida entre a extremidade axialmente interior da referida camada P ea extremidade da lona de ápice de trabalho axialmente menos larga é tal que: 3.Cp2 < D < 20.φ2com cp2, diâmetro dos elementos de reforço da lona de ápice de trabalhoradialmente exterior.
7. Pneumático de acordo com uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que a largura axial D da camada demistura borrachosa coesiva P compreendida entre a extremidade axialmenteinterior da referida camada de mistura borrachosa coesiva Pea extremidadeaxialmente exterior da camada de ápice de trabalho axialmente menos larga ésuperior a 5 mm.
8. Pneumático de acordo com uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que a camada P, na extremidadeaxialmente exterior da lona de ápice de trabalho axialmente menos larga,apresenta uma espessura tal que a distância d radial entre as duas lonas deápice de trabalho, separadas pela referida camada P, apresenta a relação:3/5.φ2 < d < 5.φ2com φ2, diâmetro dos elementos de reforço da lona de ápice de trabalhoradialmente exterior.
9. Pneumático de acordo com uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que a camada de ápice de trabalhoaxialmente mais larga é radialmente interior às outras camadas de ápice detrabalho.
10. Pneumático de acordo com uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que a diferença entre a largura axial dacamada de ápice de trabalho axialmente mais larga e a largura axial dacamada de ápice de trabalho axialmente menos larga está compreendida entree 30 mm.
11. Pneumático de acordo com uma das reivindicações deprecedentes, caracterizado pelo fato de que o ângulo formado com a direçãocircunferencial pelos elementos de reforço das camadas de ápice de trabalho éinferior a 30° e, de preferência, inferior a 25°.
12. Pneumático de acordo com uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que as camadas de ápice de trabalhocompreendem elementos de reforço, cruzados de uma lona à outra, formando,com a direção circunferencial, ângulos variáveis de acordo com a direçãoaxial.
13. Pneumático de acordo com uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que a armadura de ápice é completadaradialmente no exterior por pelo menos uma lona suplementar, dita deproteção, com elementos de reforço ditos elásticos, orientados com relação àdireção circunferencial com um ângulo compreendido entre 10° e 45° e nomesmo sentido que o ângulo formado pelos elementos inextensíveis da lonade trabalho radialmente adjacente à mesma.
14. Pneumático de acordo com uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que a armadura de ápice compreendeuma camada de triangulação formada de elementos de reforço metálicosformando, com a direção circunferencial, ângulos superiores a 40°.
15. Pneumático de acordo com uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que os elementos de reforço dareferida camada adicional são elementos de reforço metálicos.
16. Pneumático de acordo com uma das reivindicações de 1 a-14, caracterizado pelo fato de que os elementos de reforço da referida camadaadicional são elementos de reforço têxteis.
17. Pneumático de acordo com uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que a armadura de ápice compreendepelo menos uma camada contínua de elementos de reforço circunferenciais.
18. Pneumático de acordo com a reivindicação 17,caracterizado pelo fato de que a largura axial de pelo menos uma camadacontínua de elementos de reforço circunferenciais é inferior à largura axial dacamada de ápice de trabalho axialmente mais larga.
19. Pneumático de acordo com a reivindicação 17 ou 18,caracterizado pelo fato de que pelo menos uma camada contínua de elementosde reforço circunferenciais encontra-se disposta radialmente entre duascamadas de ápice de trabalho.
20. Pneumático de acordo com a reivindicação 19,caracterizado pelo fato de que as larguras axiais das camadas de ápice detrabalho radialmente adjacentes à camada contínua de elementos de reforçocircunferenciais são superiores à largura axial da referida camada contínua deelementos de reforço circunferenciais.
21. Pneumático de acordo com uma das reivindicações de 17 a-20, caracterizado pelo fato de que os elementos de reforço de pelo menos umacamada contínua de elementos de reforço circunferenciais são elementos dereforço metálicos apresentando um módulo secante a 0,7% de alongamentocompreendido entre 10 e 120 GPa e um módulo tangente máximo inferior a 150 GPa.
22. Pneumático de acordo com a reivindicação 21,caracterizado pelo fato de que o módulo secante dos elementos de reforço a-0,7% de alongamento é inferior a 100 GPa, de preferência, superior a 20GPae, mais preferivelmente, compreendido entre 30 e 90 GPa.
23. Pneumático de acordo com uma das reivindicações 21 ou-22, caracterizado pelo fato de que o módulo tangente máximo dos elementosde reforço é inferior a 130 GPa e, de preferência, inferior a 120 GPa.
24. Pneumático de acordo com uma das reivindicações de 17 a-23, caracterizado pelo fato de que os elementos de reforço de pelo menos umacamada contínua de elementos de reforço circunferenciais são elementos dereforço metálicos apresentando uma curva de tensão de tração em função doalongamento relativo apresentando inclinações suaves para os alongamentosfracos e uma inclinação substancialmente constante e forte para osalongamentos superiores.
25. Pneumático de acordo com uma das reivindicações de 17 a-20, caracterizado pelo fato de que os elementos de reforço de pelo menos umacamada contínua de elementos de reforço circunferenciais são elementos dereforço metálicos cortados de maneira a formar seções de comprimentoinferior à circunferência da lona menos longa, mas superiores a 0,1 vez areferida circunferência, sendo que os cortes entre seções são escalonadosaxialmente uns com relação aos outros, sendo que o módulo de elasticidade àtração por unidade de largura da camada contínua de elementos de reforçocircunferenciais é, de preferência, inferior ao módulo de elasticidade à tração,medido nas mesmas condições, da camada de ápice de trabalho maisextensível.
26. Pneumático de acordo com uma das reivindicações de 17 a-20, caracterizado pelo fato de que os elementos de reforço de pelo menos umacamada contínua de elementos de reforço circunferenciais são elementos dereforço metálicos ondulados, sendo que a relação a/λ da amplitude deondulação a relativamente ao comprimento de onda λ é, no máximo, igual a-0,09, sendo que o módulo de elasticidade à tração por unidade de largura dacamada contínua de elementos de reforço circunferenciais é, de preferência,inferior ao módulo de elasticidade à tração, medido nas mesmas condições, dacamada de ápice de trabalho mais extensível.
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