BRPI0611804B1 - Método de formar um revestimento de mascaramento de arranhão em uma superfície de vidro, e, composição de mascaramento de arranhão - Google Patents

Método de formar um revestimento de mascaramento de arranhão em uma superfície de vidro, e, composição de mascaramento de arranhão Download PDF

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Abstract

método de formar um revestimento de mascaramento de arranhão em uma superfície de vidro, e, composição de mas caramento de arranhão. a presente invenção fornece um sistema de revestimento de mascaramento de arranhão para recipientes de vidro, tais como garrafas, que é adaptável a uma variedade de condições de superficie e aplicação de garrafas. o revestimento de mascaramento de arranhão é aplicado como uma emulsão de óleo em água, que fornece flexibilidade de técnicas de manuseio e aplicação, enquanto minimizando os problemas de manuseio. na presente invenção, a emulsão de óleo em água é tratada com um rompedor ou desestabilizador de emulsão, de modo que a emulsão é desestabilizada ou rompida após aplicação na superficie a ser tratada. a desestabilização ou rompimento é instigado pela adição de um rompedor de emulsão ou calor à emulsão, em quantidade suficiente para fornecer o desejado tempo de ruptura.

Description

“MÉTODO DE FORMAR UM REVESTIMENTO DE MASCARAMENTO DE ARRANHÃO EM UMA SUPERFÍCIE DE VIDRO, E, COMPOSIÇÃO DE MASCARAMENTO DE ARRANHÃO”
CAMPO DA INVENÇÃO [0001] A presente invenção refere-se ao uso de emulsões de óleo em água para acabar ou melhorar superfícies de vidro, particularmente as superfícies externas de recipientes de vidro. Mais particularmente, a presente invenção refere-se a um revestimento de mascaramento de arranhão para garrafas de vidro, que aumenta a aparência.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO [0002] Os artigos de vidro, tais como garrafas retornáveis, são manuseados um grande número de vezes durante a manufatura, inspeção, enchimento, embarque, lavagem etc. Durante tal manuseio, as garrafas entram em contato com vários dispositivos mecânicos, tais como esteiras transportadoras, dispositivos de inspeção e similares, bem como contato com outras garrafas de vidro e superfícies tais como caixas, prateleiras etc. Este alto grau de contato provoca avaria por quebra, fissura, arranhões ou outros defeitos da superfície.
[0003] O uso de agentes de mascaramento de arranhão ou roçadura nos recipientes de vidro é conhecido. Tais agentes de mascaramento desejavelmente mascaram roçaduras e exibe uma aceitável durabilidade e propriedades de superfície. Propriedades desejáveis para agentes de mascaramento de roçadura incluem resistência à água e durabilidade, enquanto sendo não-tóxicas e removíveis em operações de lavagem alcalina de garrafa. Os revestimentos para vidraria podem compreender materiais poliméricos que curam após aplicação à superfície da garrafa, em temperatura ambiente ou no aquecimento. Por exemplo, a Patente US 4.273.834 descreve um organopolissiloxano específico e um catalisador de cura, que são aplicados a artigos de vidro para mascarar abrasões. O material é curado nas superfícies das garrafas em temperatura ambiente ou sob aquecimento. A Patente US 5.346.544 descreve materiais triglicerídeos e ésteres de ácido graxo de isopropil álcool como um revestimento para recipientes de vidro, que são
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2/13 emulsificados em água, aplicados às garrafas de vidro e secados em temperatura ambiente ou com aquecimento.
[0004] As Patentes US 4.791.494 e 4.834.950 descrevem o uso de polietileno modificado, preferivelmente na forma de uma dispersão aquosa, para formar um revestimento protetor sobre as superfícies de vidro. O revestimento é tipicamente aplicado no final de um processo de acabamento de término quente, por meio do calor residual do vidro que auxilia a secagem em um processo de revestimento de término frio.
[0005] A Patente US 3.296.173 descreve um revestimento protetor para vidro, compreendendo um produto de reação de polivinil álcool, uma poliolefina emulsificada e cloreto de amônio. O revestimento é tipicamente aplicado e aquecido, por meio do que a composição reage para produzir um revestimento durável.
[0006] A variedade de projetos para operações de manuseio, limpeza e enchimento de garrafas de vidro resulta em uma limitação da aplicabilidade dos métodos de revestimento da arte anterior. Revestimentos protetores são aplicados aos recipientes de vidro durante a manufatura em um processo de término quente e/ou processo de término frio. Nos recipientes de vidro de uso único, tais revestimentos protetores são suficientes para proteger contra roçadura durante a vida do recipiente. Com os recipientes de vidro retornáveis, que podem ser lavados e reenchidos 20 a 60 vezes, os revestimentos “aplicados na produção” são retirados pela lavagem e a proteção é perdida. Quando o número de ciclos de retorno aumenta, o mesmo acontece com a roçadura, o que resulta em uma aparência indesejável. A fim de fornecer uma melhor aparência, as garrafas retornáveis são tratadas com um revestimento anti-roçadura durante cada ciclo de lavagem/reenchimento. Os sistemas de revestimento que baseiam-se em calor para curar ou secar um revestimento aplicado não são eficazes nas linhas em que as garrafas de vidro são frias. Com alguns revestimentos, longos tempos de cura, devido à umidade, tais como da condensação, podem impactar adversamente um sistema de revestimento. Os sistemas de revestimento baseados em emulsão aquosa com frequência baseiam-se em desestabilização ou rompimento da
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3/13 emulsão, devido à evaporação da fase aquosa. Outros sistemas baseiam-se na desestabilização da emulsão, com base na concentração do emulsificante. A umidade nas garrafas, tais como da condensação, pode adversamente impactar tais sistemas. Em sistemas de revestimento baseados em emulsão, a instabilidade da emulsão sobre a superfície de vidro é desejada, de modo que a emulsão rompe-se e o revestimento de fase óleo é depositado na superfície de vidro. Entretanto, a estabilidade da emulsão durante o embarque e manuseio, tais como do equipamento de aplicação, é desejada. Os sistemas anteriores baseiam-se na evaporação da fase aquosa ou concentração do emulsificante para romper a emulsão e depositar o revestimento sobre a superfície de vidro.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO [0007] A presente invenção fornece um sistema de revestimento para recipientes de vidro, tais como garrafas, que é adaptável a uma variedade de condições de superfície e aplicações de garrafas. O revestimento da presente invenção é aplicado como uma emulsão de óleo em água, em que a fase óleo é o revestimento de mascaramento. A aplicação como um óleo em emulsão de água fornece flexibilidade de técnicas de manuseio e aplicação, enquanto minimizando os problemas de manuseio. Na presente invenção, uma emulsão de óleo em água é tratada de modo que a emulsão é desestabilizada ou rompida em uma maneira facilmente controlada. A desestabilização ou rompimento da emulsão resulta na fase óleo, o revestimento de mascaramento sendo aplicado à superfície de vidro a ser tratada. A desestabilização ou rompimento é preferivelmente instigado pela adição de um rompedor de emulsão à emulsão, em quantidade suficiente para fornecer o desejado rompimento da emulsão no desejado tempo. O rompedor de emulsão pode ser adicionado à emulsão pouco antes da aplicação à superfície de vidro ou aplicado à superfície de vidro como uma solução separada. Quando adicionado à emulsão, rompedor de emulsão suficiente é adicionado antes da aplicação da emulsão à superfície de vidro, para assegurar que o rompimento da emulsão ocorra após aplicação à superfície de vidro. Como uma alternativa, calor pode ser usado para instigar o rompimento da emulsão. Calor, tal como fornecido aquecendo-se as linhas
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4/13 de fluxo de emulsão e/ou bicos de aplicação, pode fornecer suficiente instabilidade da emulsão, para resultar em rompimento da emulsão sobre a superfície de vidro. [0008] Minimizando-se o tempo entre à aplicação à superfície e o rompimento da emulsão, a eficácia de aplicação do revestimento é aumentada. Além disso, condições operacionais únicas e/ou variáveis podem ser facilmente adaptadas alterando-se a quantidade de desestabilizador ou rompedor de emulsão adicionada ou calor aplicado à emulsão. Variando-se a quantidade de desestabilizador ou rompedor de emulsão adicionada à emulsão, é possível controlar a regulação do rompimento da emulsão.
[0009] Quando aplicado como uma solução separada, o rompedor de emulsão pode ser aplicado antes da, ao mesmo tempo que a ou subseqüente à aplicação da emulsão. A interação da emulsão e rompedor de emulsão na superfície a ser tratada resulta no rompimento ou desestabilização da emulsão e aplicação do tratamento na superfície. O método da presente invenção pode ser empregado em uma variedade de operações de manuseio de garrafas, temperaturas de aplicação quentes bem como frias, bem como ser adaptado para mudar as condições, tais como variações ou mudanças de água de composição na condensação causando umidade. DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO [0010] A presente invenção é dirigida a um método de aplicar um revestimento a uma superfície de recipiente de vidro. O revestimento fornece mascaramento de arranhões e abrasões na superfície do recipiente de vidro, o que adversamente impacta seu valor comercial. Por exemplos, arranhões ou abrasões nas garrafas de vidro, especialmente em garrafas de vidro retornáveis, usadas para bebidas, resulta em uma turvação indesejável ou aparência branca, o que diminui o valor da garrafa. O método da presente invenção fornece um revestimento para recipientes de vidro que mascara tais arranhões ou abrasões. Além disso, o revestimento pode aumentar a lubricidade da superfície do recipiente. O revestimento da presente invenção é aplicado na forma de uma emulsão de óleo em água, que pode ser aplicada via aplicação por spray, imersão ou um método de contato. A aplicação de spray é o método de aplicação preferido. Na emulsão de óleo em água da presente invenção,
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5/13 a fase óleo compreende o tratamento de revestimento para a superfície de vidro. De acordo com a presente invenção, a emulsão de óleo em água é tratada a fim de desestabilizar ou romper na superfície do vidro, desse modo fornecendo maior controle do processo de aplicação de tratamento. A emulsão pode ser desestabilizada via aquecimento da emulsão ou, preferivelmente, via adição de um desestabilizador ou rompedor de emulsão à emulsão de uma vez e em uma quantidade suficiente para desestabilizar ou romper a emulsão sobre a superfície de vidro, preferivelmente logo após a aplicação.
[0011] A emulsão de óleo em água da presente invenção compreende uma fase água contínua, tendo dispersa ou emulsificada nela uma fase óleo. A emulsão é tipicamente preparada misturando-se uma fase óleo contendo emulsificantes com uma fase aquosa. A fase óleo e o emulsificante podem ser supridos como um concentrado a ser misturado com água pelo usuário final, para formar a emulsão de tratamento ou supridos como um emulsão pronta para uso. A concentração preferida da fase óleo na emulsão aplicada é de cerca de 3% a 20 % em peso, preferivelmente de cerca de 6% a 10 % em peso. Variações da qualidade da água, tais como pH ou dureza, podem impactar a qualidade e estabilidade da emulsão de tratamento final, quando suprida como um concentrado para mistura com água “local”. É com frequência necessário modificar a fase óleo ou concentração do emulsificante para responder por tais variações. A fim de assegurar que a emulsão seja suficientemente estável para fácil manuseio e aplicação, emulsificante em “excesso” é com frequência adicionado. A fim de permitir eficiente deposição do revestimento de fase óleo na superfície do vidro, é necessário desestabilizar ou romper a emulsão após ser aplicada à superfície do vidro. Em um processo de revestimento final frio típico, isto é realizado aquecendo-se o vidro ou aplicando-se a emulsão a uma superfície de vidro quente. A evaporação da água muda a estabilidade da emulsão, de modo que a emulsão rompe-se e a fase óleo é depositada na superfície de vidro. Têm sido feitas tentativas para alterar a carga de emulsificante no concentrado, para fornecer uma emulsão de estabilidade limitada. Tal ajuste é difícil por causa das variações da qualidade da água, bem como
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6/13 variações do processo de aplicação. Além disso, variações das condições de processamento do sistema podem ocorrer rapidamente. Por exemplo, a formação de condensação em garrafas frias pode resultar em variação das propriedades da emulsão, de modo que o controle do rompimento da emulsão é difícil. A formação de condensação pode variar largamente com as condições locais, tornando o processo de difícil controle.
[0012] A presente invenção fornece controle da desestabilização ou rompimento da emulsão. O rompimento ou desestabilização da emulsão pode ser fornecido via a adição de um desestabilizador de emulsão à emulsão ou por aquecimento da emulsão. O método preferido é a adição de um desestabilizador de emulsão. O desestabilizador pode ser adicionado à emulsão antes da aplicação à superfície de vidro ou aplicado à superfície de vidro independentemente. Quando aplicado à superfície de vidro independentemente, o rompedor ou desestabilizador de emulsão pode ser aplicado antes da, ao mesmo tempo que ou subsequente à aplicação da emulsão. Ao adicionar o rompedor ou desestabilizador de emulsão à emulsão pouco antes de aplicar a emulsão à superfície de vidro, o controle do rompimento da emulsão pode ser rápida e facilmente adaptado levando em conta condições de mudança. A quantidade ou concentração do rompedor ou desestabilizador de emulsão pode ser variada para responder pelas variações das condições do processo. Similarmente, a aplicação do rompedor de emulsão à superfície de vidro como uma solução separada permite o ajuste da ação de rompimento da emulsão considerando as mudanças das condições do processo. Além disso, isto permite que o concentrado de emulsão ou diluição de emulsão, aguardando uso para ser preparada com suficiente emulsificante, assegure que não ocorra instabilidade antes da aplicação da superfície de vidro.
[0013] A emulsão de óleo em água da presente invenção compreende um agente de mascaramento, fase descontínua de óleo ou polímero em uma fase contínua aquosa. O óleo ou polímero pode compreender poliolefinas, tais como óleos parafínicos ou ésteres de ácido graxo de até 40 átomos de carbono. O agente de mascaramento pode ser suprido como uma emulsão aquosa, que pode ser
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7/13 diretamente aplicada, ou como uma mistura concentrada de óleo de mascaramento e emulsificantes, que é misturada com água antes da aplicação. Os emulsificantes podem ser não-iônicos, aniônicos ou catiônicos. Emulsificantes não-iônicos típicos incluem mas não são limitados a álcoois etoxilados, tais como etoxilatos de oleil ou estearil-álcool; ácidos etoxilados, incluindo mas não limitado a ácido oléico e ácido palmítico; ésteres etoxilados incluem mas não são limitados a sorbitano e carboxilatos de glicerol ou outros poli-ol carboxilatos. Emulsificantes típicos incluem mas não são limitados a sais de ácido graxo como oleato de sódio ou amônio. Emulsificantes catiônicos típicos incluem mas não são limitados a aminas C12 a C18 com acetatos de óxido de etileno ou outros sais. Outro aditivo tal como bactericidas podem também ser incluídos. A concentração do agente de mascaramento preferivelmente varia de cerca de 3 a 15 % em peso da emulsão de trabalho final. O equipamento de aplicação tipicamente inclui vasos de mistura e armazenagem, bombas, linhas de transferência e aparelho de pulverização e equipamento de controle e monitoramento. Os emulsificantes presentes na solução de trabalho fornecem suficiente estabilidade através do aparelho de aplicação, para manter a estabilidade da emulsão.
[0014] Um desestabilizador ou rompedor de emulsão é usado para desestabilizar ou romper a emulsão em uma maneira controlada. O desestabilizador ou rompedor de emulsão pode ser adicionado ou misturado com a emulsão pouco antes de aplicação da emulsão à superfície de vidro. Alternativamente, um desestabilizador ou rompedor de emulsão pode ser aplicado à superfície de vidro a ser tratada antes da, ao mesmo tempo que ou subsequente à aplicação da emulsão. A estabilidade da emulsão é dependente do pH e um desestabilizador ou rompedor de emulsão pode compreender um aditivo que modifique o pH suficientemente para desestabilizar ou romper a emulsão. Por exemplo, o desestabilizador ou rompedor de emulsão pode compreender um ácido, incluindo mas não limitado a ácidos orgânicos, tais como ácido cítrico, ácido lático, ácido acético ou ácidos inorgânicos, incluindo mas não limitado a ácido clorídrico, ácido sulfúrico ou mistura de tais ácidos. O desestabilizador ou rompedor de emulsão pode alternativamente compreender um
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8/13 material iônico polivalente, que fornecerá controle de pH, tais como sais de cálcio, ferro, sódio, magnésio ou suas misturas. Preferivelmente, o desestabilizador ou rompedor de emulsão é um ácido. A quantidade de desestabilizador ou rompedor de emulsão usada é aquela quantidade que fornece desestabilização ou rompimento da emulsão após a emulsão ter sido aplicada à superfície de vidro.
[0015] A adição do desestabilizador ou rompedor de emulsão à emulsão estável pouco antes da aplicação à superfície de vidro permite o ajuste da quantidade de desestabilizador usado. Isto permite que o período de tempo para rompimento real da emulsão a ser ajustada e adaptada seja responsável pelas condições variáveis de processamento, tais como mudanças de umidade, mudanças na água etc. Além disso, isto permite que a emulsão seja preparada, armazenada e manuseada em uma forma estável, para evitar impacto adverso sobre a mistura, armazenagem ou equipamento de aplicação. A aplicação do desestabilizador como uma solução independente antes da, essencialmente no mesmo tempo que a ou subsequente à aplicação da emulsão à superfície de vidro permite variação da quantidade de desestabilizador adicionado, a fim de controlar a regulação do rompimento da emulsão. O método da presente invenção fornece controle aumentado dos revestimentos de mascaramento de superfície de vidro baseados em emulsão, que são aplicáveis em muitos tipos de sistemas de aplicação, tais como aqueles em que os recipientes de vidro são quentes bem como aqueles em que os recipientes de vidro são frios.
EXEMPLOS [0016] A presente invenção é ilustrada mais detalhadamente nos seguintes exemplos não limitantes. O teste foi realizado com um produto de mascaramento de vidro comercial, Opticoat® 140, que foi misturado com água pra formar uma emulsão de 6 - 8% de óleo em água (Opticoat 140 é mistura de um éster de ácido graxo etoxilado, um óleo de éster e um álcool etoxilado, disponível na Arkema Inc. of Philadelpia, PA) e um rompedor de emulsão ácido, ácido cítrico, para avaliar o impacto do rompedor de emulsão sobre o revestimento depositado nas garrafas de vidro. A eficiência da deposição de revestimento foi avaliada aplicando-se o
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9/13 revestimento às garrafas de vidro, secando-se o revestimento e enxaguando-se o material de revestimento da garrafa com acetona em um pequeno copo receptor e repesar o copo após evaporação da acetona. Isto fornece um resultado de peso de revestimento aplicado, que é uma medida do desempenho de mascaramento. As condições de aplicação foram padronizadas como segue:
- Garrafas de vidro a 8 oC, secas no início da aplicação
- 6% Opticoat® 140 em água, dureza dH2o.
- Aplicar Opticoat® 140 via spray em um fluxo de emulsão de 0,4 ml/seg por 1 seg, em uma garrafa rotativa.
- Solução estoque de ácido cítrico de 120 g/litro foi usada em concentração variável.
- Diretamente após aplicação de Opticoat, a garrafa foi condicionada por 1 hora em mais do que 90% de umidade relativa a 22o - 26o e, subseqüentemente, secada em condições ambientes.
Exemplo 1 [0017] O teste nas condições acima foi realizado adicionando quantidades variáveis de solução estoque de ácido cítrico (ml) em emulsão Opticoat 140 (1 litro) e, subseqüentemente, aplicando-se emulsão na garrafa de vidro, para avaliar o impacto do ácido cítrico no peso de revestimento. A Tabela 1 resume os resultados. [0018] Tabela 1. Resultados adicionando-se ácido cítrico em emulsão Opticoat
Registro Ácido cítrico Quantidade de Opticoat 140 na garrafa
ml mg
1 0 5,3
2 0,5 7,0
3 1,0 11,4
4 2,0 14,3
5 4,0 14,4
6 8,0 15,0
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Exemplo 2 [0019] Os experimentos foram conduzidos sob condições expostas no Exemplo 1, para avaliar a aplicação spray de ácido cítrico em quantidades variáveis (ml de solução estoque em 1 litro de água) como um spray independente, logo antes e logo após a aplicação da emulsão Opticoat 140 nas superfícies da garrafa. A Tabela 2 resume os resultados.
[0020] Tabela 2. Resultados da pulverização de ácido cítrico antes ou após aplicação de Opticoat 140
Registro Ácido cítrico na garrafa Spray antes ou após aplicação Opticoat Quantidade de Opticoat na garrafa
ml Conc. ácido cítrico (ml/l) 0 0,5 1,0 2,0 4,0 8,0 16,0 32,0
7 0,4 antes 2,5 2,1 2,5 4,7 5,5 6,1
8 0,4 depois 2,6 2,5 2,6 4,6 5,8 5,7
9 0,3 antes 2,8 6,3 7,3 8,6 7,2 6,9
10 0,3 depois 2,7 6,2 8,7 7,1 6,6 7,1
11 0,2 antes 3,5 3,8 4,5 6,9 8,7 10
12 0,2 antes 3,5 - - - 9,5 10,8 11,0 11,5
13 0,2 depois 3,7 4,5 5,0 7,3 9,6 10,5
14 0,2 depois 3,5 - - - 10,3 10,3 10,0 9,5
[0021] A tabela 2 mostra que a quantidac e de Opticoat 140 aplicado à garrafa
pode ser aumentada pela aplicação de ácido cítrico como um pulverizador independente um pouco antes ou um pouco depois de aplicar a emulsão de Opticoat 140 à superfície da garrafa.
Exemplo 3 [0022] A capacidade dos ácidos, sais e bases romperam ou desestabilizarem a emulsão de revestimento de garrafa foi avaliada. Ácido cítrico, ácido acético, ácido
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11/13 sulfúrico, cloreto de sódio e amônia foram avaliados quanto a seu impacto sobre a estabilidade das emulsões de mascaramento de garrafa. Percentagens de peso variáveis do rompedor ou desestabilizador de emulsão foram adicionadas a uma emulsão de 10 % em peso de agentes de revestimento de garrafa em água. O volume percentual da camada de óleo foi medido durante o tempo, para avaliar a capacidade do tratamento romper a emulsão. A composição de revestimento de garrafa testada foi Opticoat 140. As Tabelas 1 a 5 resumem os resultados de teste. Onde o efeito foi desprezível, o teste foi terminado como indicado pela falta de um registro nas tabelas. Na Tabela dH refere-se a graus de dureza medidos de acordo com os padrões alemães.
[0023] Tabela 1: Volume Percentual Camada Orgânica. Opticoat 140 10% peso em água, dH 2, 1 grama ácido sulfúrico adicionado por 100 g de solução Opticoat
500 ppm Ácido sulfúrico 250 ppm Ácido sulfúrico 100 ppm Ácido sulfúrico 50 ppm Ácido sulfúrico 25 ppm Ácido sulfúrico 10 ppm Ácido sulfúrico 0 ppm Ácido sulfúrico
Minutos
0 0 0 0 0 0 0 0
5 15 15 18 1 1 1
10 15 15 15 2 2 3
15 15 15 15 3 3 3
30 15 15 15 6 6 6
60 15 15 15 6 6 9
[0024] Tabela 2: Volume Percentual Camada Orgânica. Opticoat 140 10% peso em água, dH 2,1 g cloreto de sódio adicionado por 100 g de solução Opticoat
500 ppm Cloreto de sódio 250 ppm Cloreto de sódio 100 ppm Cloreto de sódio 50 ppm Cloreto de sódio 25 ppm Cloreto de sódio 10 ppm Cloreto de sódio 0 ppm Cloreto de sódio
Minutos
0 0 0 0 0 0 0 0
5 8 1 1 1
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12/13
10 13 3 3 3
15 13 4 5 3
30 12 6 6 6
60 12 8 9 9
[0025] Tabela 3: Volume Percentual Camada Orgânica. Opticoat 140 10% p água, dH 2,1 g ácido acético adicionado por 100 g solução Opticoat
500 ppm Ácido acético 250 ppm Ácido acético 100 ppm Ácido acético 50 ppm Ácido acético 25 ppm Ácido acético 10 ppm Ácido acético 0 ppm Ácido acético
Minutos
0 0 0 0 0 0 0 0
5 8 1 1 1
10 13 3 3 3
15 13 4 5 3
30 12 6 6 6
60 12 8 9 9
[0026] Tabela 4: Volume Percentual Camada Orgânica. Opticoat 140 10% peso em água, dH 2,1 g ácido cítrico adicionados por 100 g solução Opticoat
500 ppm Ácido cítrico 250 ppm Ácido cítrico 100 ppm Ácido cítrico 50 ppm Ácido cítrico 25 ppm Ácido cítrico 10 ppm Ácido cítrico 0 ppm Ácido cítrico
Minutos
0 0 0 0 0 0 0 0
5 16 2 1 1 1
10 14 3 2 2 3
15 13 5 4 4 3
30 13 6 6 6 6
60 13 9 9 9 9
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13/13 [0027] Tabela 5: Volume Percentual Camada Orgânica. Opticoat 140 10% peso em água, dH 2,1 g solução amônia adicionados por 100 g solução Opticoat
500 ppm Solução amônia 250 ppm Solução amônia 100 ppm Solução amônia 50 ppm Solução amônia 25 ppm Solução amônia 10 ppm Solução amônia 0 ppm Soluçã o amônia
Minut os
0 0 0 0 0 0 0 0
5 1 1 1 1 1 1
10 1 1 1 1 1 3
15 1 1 1 1 1 3
30 3 2 2 2 4 6
60 6 3 3 5 9 9
[0028] Os dados das tabe as 1 a 5 mostram o impacto da variação da quantidade e tipo de rompedor ou desestabilizador de emulsão sobre a estabilidade das emulsões de óleo em água do revestimento de garrafas.
[0029] Embora a presente invenção tenha sido descrita com respeito a suas formas de realização particulares, é evidente que numerosas outras formas e modificações da invenção serão óbvias para aqueles hábeis na arte. As reivindicações anexas e esta invenção geralmente devem ser interpretadas como cobrindo todas tais formas e modificações óbvias, que estão dentro dos verdadeiros espírito e escopo da presente invenção.

Claims (15)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Método de formar um revestimento de mascaramento de arranhão em uma superfície de vidro, dito método caracterizado pelo fato de compreender:
    (A) aplicar à superfície de vidro uma emulsão de mascaramento de arranhão consistindo em uma emulsão óleo em água ou dispersão de óleo em água, em que a emulsão óleo em água ou dispersão é preparada usando pelo menos um emulsificante não-iônico, catiônico ou aniônico, em que o dito óleo é selecionado do grupo consistindo em poliolefinas, óleos parafínicos, ésteres de ácido graxo de até 40 átomos de carbono e misturas dos mesmos; e (B) misturar uma quantidade suficiente de um desestabilizador de emulsão selecionado do grupo consistindo em ácidos, materiais iônicos polivalentes ou misturas dos mesmos, com a dita emulsão de mascaramento de arranhão, e aplicar o dito desestabilizador de emulsão como uma solução independente antes de, essencialmente ao mesmo tempo, ou subsequentemente, a aplicação da emulsão a superfície de vidro de modo que o tempo de quebra da emulsão é controlado;
    em que os ditos ácidos são selecionados do grupo consistindo em ácido cítrico, ácido lático, ácido acético, ácido clorídrico, ácido sulfúrico e misturas dos mesmos; e os ditos materiais iônicos polivalentes são selecionados do grupo consistindo em sais de cálcio, ferro, sódio, magnésio e misturas dos mesmos;
    por meio do que a dita emulsão ou dispersão de óleo em água é desestabilizada pelo desestabilizador de emulsão resultando no rompimento da emulsão de mascaramento de arranhão e deposição do óleo na dita superfície de vidro; formando assim um revestimento de mascaramento de arranhão na dita superfície de vidro.
  2. 2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita mistura ocorre antes da aplicação da composição de mascaramento de arranhão.
  3. 3. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de
    Petição 870160068338, de 18/11/2016, pág. 22/27
    2/3 que a dita mistura ocorre na superfície de vidro.
  4. 4. Método de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o dito desestabilizador de emulsão é aplicado na superfície de vidro antes da aplicação da composição de mascaramento de arranhão.
  5. 5. Método de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o dito desestabilizador de emulsão é aplicado à superfície de vidro essencial e simultaneamente com a dita composição de mascaramento de arranhão.
  6. 6. Método de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o dito desestabilizador de emulsão é aplicado à superfície de vidro após aplicação da composição de mascaramento de arranhão.
  7. 7. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dito revestimento de mascaramento de arranhão é aplicado via pulverização, imersão ou um meio de aplicação de contato.
  8. 8. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita composição de mascaramento de arranhão compreende ainda compostos selecionados do grupo consistindo em biocidas, estabilizadores de emulsão e suas misturas.
  9. 9. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o óleo na emulsão de mascaramento de arranhão está presente em uma quantidade de 3% em peso a 20% em peso com base no peso total da emulsão.
  10. 10. Método de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o desestabilizador de emulsão está presente na emulsão de mascaramento de arranhão em uma quantidade de 25 ppm a 3840 ppm com base no peso total da emulsão de mascaramento de arranhão.
  11. 11. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o emulsificante é selecionado do grupo consistindo em álcoois etoxilados, ácidos etoxilados e ésteres etoxilados.
  12. 12. Composição de mascaramento de arranhão para depositar um revestimento de mascaramento de arranhão em superfícies de vidro como definido na reivindicação 1, caracterizada pelo fato de compreender:
    Petição 870160068338, de 18/11/2016, pág. 23/27
    3/3 uma emulsão de mascaramento de arranhão consistindo em uma emulsão de agente de mascaramento que mascara arranhões, a dita emulsão consistindo em uma fase óleo emulsificada ou dispersa em uma fase contínua de água e um emulsificante selecionado do grupo consistindo em álcoois etoxilados, ácidos etoxilados e ésteres etoxilados, em que o dito óleo é selecionado do grupo consistindo em poliolefinas, óleos parafínicos, ésteres de ácido graxo de até 40 átomos de carbono e misturas dos mesmos, em que a fase óleo é emulsificada ou dispersa em uma fase contínua de água usando pelo menos um dito emulsificante; e uma composição desestabilizadora de emulsão, compreendendo um ácido ou um material iônico polivalente, em que o ácido é selecionado do grupo consistindo em ácido cítrico, ácido lático, ácido acético, ácido clorídrico, ácido sulfúrico e misturas dos mesmos;
    em que o dito material iônico polivalente é selecionado do grupo consistindo em sais de cálcio, ferro, sódio, magnésio e misturas dos mesmos; e em que a composição desestabilizadora de emulsão está presente em uma quantidade que fornece rompimento da emulsão de mascaramento de arranhão e deposição do óleo na dita superfície de vidro; formando assim um revestimento de mascaramento de arranhão na dita superfície de vidro.
  13. 13. Composição de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de que compreende ainda compostos selecionados do grupo consistindo em biocidas, estabilizadores de emulsão e suas misturas.
  14. 14. Composição de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de que a fase óleo está presente na emulsão de mascaramento de arranhão na quantidade de 3% em peso a 20% em peso com base no peso total da emulsão de mascaramento de arranhão.
  15. 15. Composição de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que o ácido ou material iônico polivalente está presente na composição de mascaramento de arranhão em uma quantidade de 25 ppm a 3840 ppm com base no peso total da emulsão de mascaramento de arranhão.
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