BRPI0609180A2 - pá de misturador com elemento de desgaste destacável - Google Patents

Abstract

Pá DE MISTURADOR COM ELEMENTO DE DESGASTE DESTACáVEL. A presente invenção refere-se a uma pá de misturador (6) consistindo em um corpo básico (15) que pode ser fixado a um eixo e de um elemento de desgaste destacável (12). Para produzir uma pá de misturador que é mais económica como um todo, é proposto de acordo com a invenção, que o elemento de desgaste (12) e o corpo básico (15) se sobrepõe sobre pelo menos 30% do comprimento do corpo básico e neste segmento definem áreas diferentes da seção transversal da pá de misturador (6).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PÁ DE MIS-TURADOR COM ELEMENTO DE DESGASTE DESTACÁVEL".

, A presente invenção refere-se a uma pá de misturador, consis-tindo em um corpo básico fixado em um eixo e um elemento de desgastedestacável.

Uma pá de misturador correspondente já é conhecida da patentede utilidade alemã 203 07 420.3 e da EP 1 477 218 A correspondente. Na páde misturador conhecida a ponta da pá de misturador é executada como e-lemento de substituição e possui uma seção transversal que coincide com osegmento seguinte da pá de misturador (verticalmente à direção longitudinalda pá de misturador).

Pás de misturador são destinadas para serem usadas em mistu-radpres onde são processados materiais em grãos que causam desgaste.

( No estado da técnica são conhecidos misturadores que possu-em um ou vários eixos de misturador, dispostos verticalmente em relação aofundo do recipiente de misturador, equipados com pás de misturador que seprojetam radialmente e são dispostas em vários planos. Em geral, as pás demisturador possuem essencialmente uma seção transversal retangular, sen-do que às vezes a forma de seção transversal também pode ser adelgaçadaem direção à borda dianteira da pá de misturador, de modo que as pás demisturador como um todo possuem a forma de um trapézio plano, unilate-ralmente retangular. A borda dianteira das pás de misturador, no caso, é aborda dianteira em sentido de rotação do respectivo rotor que com o rotorem rotação entra em contato com o material a ser misturado, antes das de-mais partes da pá de misturador. Para se obter resultados de mistura otimi-zados, muitas vezes a borda dianteira é chanfrada em forma de faca, paradar ao material a ser processado ao mesmo tempo um componente de mo-vimento axial durante a entrada. Em geral, o corpo da pá de misturador éfeito inteiriçamente e consiste em um material relativamente macio, comopor exemplo, aço de construção. Para a proteção contra o desgaste, as bor-das dianteiras avançadas e a extremidade externa da pá de misturador esua vizinhança imediata são protegidas por meio de aço resistente ao dês-gaste, um chapeamento de metal duro, aplicado por meio de solda ou umablindagem. A blindagem, aplicada preferencialmente através de soldadurasobreposta, pode consistir, por exemplo, de um revestimento resistente aodesgaste, como uma liga contendo carboneto de tungstênio. A espessura da blindagem, no caso, é adaptada aos efeitos de desgaste, localmente dife-renciados, que agem sobre a pá de misturador.

No caso das pás de misturador conhecidas é desvantajoso queestas freqüentemente somente podem ser substituídas inteiramente. A subs-tituição do revestimento ou da blindagem resistente ao desgaste, via de re- gra, é muito dispendiosa e não pode ser efetuada em estado montado. Paraa execução, as pás de misturador precisam ser retiradas completamente.

Da patente de utilidade alemã mencionada é conhecida uma páde misturador onde pode ser substituída apenas a ponta da pá de mistura-dor, separadamente da pá de misturador restante, quando cabe levar em consideração que justamente as pontas de tais pás de misturador são aspartes de uma pá de misturador que mais sofrem desgaste em virtude davelocidade de rotação maior.

Componentes destacáveis de ferramentas de mistura tambémsão conhecidos de diversos outros documentos. A patente DE 200 04 488 descreve uma pá de misturador fixada em um braço de suporte que se proje-ta radialmente de um eixo de misturador, especialmente uma pá de fundo deum misturador de concreto com um nariz de pá destacável.

Como já foi mencionado, as pás de misturador são solicitadas demodo desgastante durante a operação pelos fluxos de material que passam sobre elas com velocidades diferentes. Nisso, elas são sujeitas em todo ocomprimento a um desgaste de intensidades diferentes e preferencialmentesão gastas na sua extremidade externa, pois é lá que há a maior velocidadecircunferencial. No caso de uma seção transversal retangular, que para afrente é chanfrada na forma de uma face, porém, ao lado da extremidade externa da pá de misturador, também a borda avançada é submetida a umdesgaste especialmente forte. Isto se aplica especialmente quando a misturacontém produtos de grãos grossos, tais como, por exemplo, pedras fragmen-tadas. No impacto de tais componentes de grãos grossos contra a bordadianteira da ferramenta misturadora, esta borda é solicitada mais ainda pormais estreita que esteja, por maior que seja a massa dos diversos fragmen-tos de grãos grossos e por mais duros que sejam estes componentes. Devido à superfície diagonal da pá que segue a borda, o produto

é desviado respectivamente para cima ou para baixo. A área da seçãotransversal que segue a chanfradura é bem menos sujeito ao desgaste doque a borda dianteira, inclusive as superfícies de chanfradura.

Tão logo a blindagem na borda avançada das pás de misturador

for gasta ou destruída, o material básico macio que se encontra em baixo damesma é gasto mais facilmente ainda e é submetido a uma abrasão muitoforte que às vezes atinge também áreas atrás da blindagem ainda existente.Isto pode fazer com que partes inteiras da proteção de desgaste e do corpobásico se separam por ruptura o que pode causar danificações ou até para-

das em máquinas conectadas em série.

Portanto, durante a operação, pás de misturador completas que,via de regra, estão fixadas de modo separável no eixo central do misturador,precisam ser substituídas em intervalos regulares, mesmo se apenas partespequenas da pá de misturador estão gastas até o material básico, e a prote-

ção contra o desgaste em outros pontos ainda é suficientemente forte.

Uma pá de misturador com uma peça final destacável solucionao problema somente em parte, pois pode muito bem ser que ocasionalmentetambém segmentos do pá de misturador que se encontram radialmente den-tro da peça final destacável tenham sofrido um desgaste maior. Em tal caso,

toda a pá de misturador precisa ser substituída assim mesmo. Além disso,no ponto de junção pode formar-se uma fenda na ponta da pá de misturadordevido à solicitação por impacto permanente através de produtos de grãosmuito grossos, fenda esta onde entra o produto de grãos finos, causando adilatação da junção roscada até sua falha. Também, ao se usar uma peça

final separável, inteiramente consistindo em material duro e velocidades cir-cunferenciais muito altas devido às altas forças centrifugais na ferramentamisturadora pode ocorrer uma dilatação muito forte dos elementos de fixa-ção, causando até sua falha.

Um prolongamento expressivo da extremidade que se estende-ria a um segmento consideravelmente maior da pá de misturador do quesomente sua ponta, não é uma solução satisfatória do problema, pois então a economia na substituição da peça final em relação à substituição completada pá de misturador seria relativamente pequena.

Diante este estado da técnica, a presente invenção tem a tarefade criar uma pá de misturador do gênero inicialmente definido a qual na suatotalidade possui uma viabilidade econômica melhorada.

Esta tarefa é solucionada com a ajuda de uma pá de misturador

que adicionalmente às características inicialmente definidas também é ca-racterizada pelo fato de que o elemento de desgaste (13) e a corpo básico(15) se sobrepõem sobre pelo menos 30% do comprimento do corpo básicoe neste segmento de sobreposição definem áreas diferentes da seção trans-

versai da pá de misturador (6).

Nisso, o comprimento do corpo básico é medido a partir da suaextremidade radialmente interna a ser fixada no eixo ou nos respectivos e-lementos de fixação até a ponta radialmente externa.

Em virtude do fato de que o elemento de desgaste e o corpo bá-

sico possuem seções transversais diferentes, sobrepondo-se em direçãolongitudinal do corpo básico sobre um segmento maior de pelo menos 30%,por um lado, pode se substituir um segmento maior da pá de misturador,sem que nisso o todo segmento restante da pá de misturador precise serremovida ou substituída em toda sua seção transversal.

De acordo com a forma de execução preferida, o elemento de

desgaste constitui pelo menos o terço radialmente externo, de preferência,pelo menos a metade radialmente externa da borda dianteira, visto em sen-tido de movimentação, da pá de misturador.

Nisto, o elemento de desgaste, além da borda dianteira, pode

também constituir toda a ponta ou toda a extremidade da pá de misturador edesta maneira cobrir ou total ou parcialmente a seção transversal da pontado corpo básico.5

Esta execução permite a substituição conforme a necessidadedas partes gastas de uma pá de misturador que geralmente incluem a ex-tremidade e a metade radialmente externa da borda dianteira, sem que tam-bém as partes restantes, isto é o corpo básico da pá de misturador, precise ser substituída. Assim sendo a substituição dos elementos de desgaste podeser restrito às partes ou às áreas que realmente estão submetidos a umdesgaste maior e que além da extremidade ou da ponta da pá de misturadortambém compreendem sua borda dianteira pelo menos no comprimento ra-dialmente externo 30% do comprimento (radial) da pá de misturador.

Nisso, especialmente uma forma de execução é especialmente

preferida onde o elemento de desgaste consiste em várias partes, consistin-do, por exemplo, de um segmento de borda dianteira e um segmento final oude uma ponta da pá de misturador que podem ser dispostos separadamenteno corpo básico da pá de misturador.

De acordo com uma primeira forma de execução, o elemento de

desgaste, visto de cima, possui uma forma retangular e preenche um des-baste respectivamente angular no corpo básico, sendo que as áreas de qui-na (parcialmente para evitar solicitações de entalhes). O elemento de des-gaste, por exemplo, na vista de cima, é mais ou menos a metade dianteira

ou o terço dianteiro de toda a pá de misturador (respectivamente medido apartir da borda dianteira), ao passo que a parte dianteira de uma pá de mis-turador é formada pelo corpo básico que pode consistir em um material me-nos duro, porém, mais facilmente a ser processado.

Também é preferida uma forma de execução da presente inven-

ção onde a seção transversal do elemento de desgaste é adelgaçada emdireção à borda dianteira. Esta execução em forma de faca com superfíciesde entrada diagonais contribui, em virtude do movimento vertical assim pro-duzido do material a ser misturado, para uma mistura especialmente boa,sendo que as bordas dianteiras agudas também providenciam uma fragmen-

tação de componentes de granulometria grossa ou de aglomerados. Bordasdianteiras agudas, no caso, também significam realizações, onde a bordadianteira da pá de misturador não é "afiada como uma faca" no estrito senti-do da palavra, e sim, antes pelo contrário, a borda é claramente mais estrei-ta do que a espessura máxima da pá de misturador (medido em direção aoeixo do rotor pertencente), isto é, por exemplo, somente Va a 1/20 (ou tam-bém menos) desta espessura. De. preferência especial, o elemento de desgaste possui na se-

ção transversal a forma de um trapézio retangular, isto é, de um trapéziocom uma extremidade retangular e uma extremidade pontuda com um ângu-lo relativamente pequeno, sendo que a ponta assim definida também podeser um pouco chanfrada ou arredondada.

A junção entre o elemento de desgaste e o corpo básico de pre-

ferência, é providenciada através de pinos roscados que a partir do lado tra-seiro do corpo básico atravessam furos no corpo básico, sendo que os pinosaparafusados engrenam em furos roscados no lado traseiro do elemento dedesgaste. Os furos roscados também podem ser buchas roscadas inseridas

ou soldadas.

De acordo com uma forma de execução alternativa, o elementode desgaste que define a maior parte da borda dianteira possui uma seçãotransversal que diminui a partir da ponta da pá em direção à sua extremida-de radialmente interna, ao passo que o corpo básico possui uma seção

transversal respectivamente crescente na mesma área. Nisso, a seçãotransversal somente aumenta ou diminui essencialmente em sentido da lar-gura da pá de misturador, isto é, em direção medida a partir da borda dian-teira para o lado traseiro. Com a seção transversal que diminui continuamen-te com a mesma taxa resulta então na vista de cima a forma de um triângulo

retangular com um ângulo relativamente agudo para o elemento de desgas-te. A extremidade com o ângulo agudo fica mais perto da extremidade radi-almente interna da pá de misturador, isto é, em direção ao eixo. Assim sen-do, pode ser economizada uma parte ainda maior da material de desgastemais duro e mais caro, uma vez que o desgaste em relação aos segmentos

radialmente internas da pá de misturador diminui cada vez mais, e lá é ne-cessário respectivamente menos material de desgaste.

Uma alteração para isto, mas que essencialmente se baseia namesma idéia básica, é uma forma que na vista de cima é mais ou menos emforma de Z ou onde, partindo da forma triangular que acaba de ser descrita,as duas pontas do triângulo (com ângulos inferiores a 90°) são cortados.Uma outra variação possui aproximadamente uma forma em L, onde aumen- ta continuamente a parte em L que forma a borda dianteira da pá de mistu-rador na direção da segunda parte de L. Uma terceira alteração da formabásica triangular (corpo de desgaste estreito no centro que para fora aumen-ta cada vez mais) possui um ponto de junção curvado, portanto, substitui ahipotenusa da forma triangular descrito primeiro por um arco côncavo (ou também convexo).

Outras vantagens, características e possibilidades de aplicaçãoda presente invenção são evidentes da descrição seguinte de formas de e-xecução preferidas e das figuras pertencentes. Elas mostram:

A figura 1 mostra um recipiente de mistura em rotação com o eixo de misturador disposto excentricamente e um recolhedor estacionariode parede e fundo.

A figura 2 mostra uma vista de cima de uma pá de misturadorcom um elemento de desgaste destacavel.

A figura 3 mostra uma vista lateral de uma pá de misturador com um elemento de desgaste destacavel.

A figura 4 mostra uma vista de cima de uma pá de misturadorcom um elemento de desgaste triangular destacavel e um corpo básico comblindagem de metal duro.

A figura 5 mostra uma vista de cima de uma pá de misturador com um elemento de desgaste destacavel com sobremedida.

A figura 6 mostra uma vista lateral de uma pá de misturador comum elemento de desgaste com sobremedida.

A figura 7 mostra uma vista lateral sobre uma pá de misturadorcom um elemento de desgaste encostando-se a uma borda. A figura 8 mostra uma vista de cima sobre uma pá de misturador

com um elemento de desgaste destacavel em forma de L com sobremedida.

A figura 8 mostra uma vista de cima sobre uma pá de misturadorcom um elemento de desgaste destacável e com peça final destacável.

A figura 10 mostra uma vista isométrica de uma pá de mistura-dor cortada com borda de desgaste destacável e uma peça final destacável.

A figura 1 mostra um misturador 1 que na forma de execução preferida possui um recipiente de misturador 2 consistindo em um fundo demisturador 3 plano redondo e uma parede de misturador 4 cilíndrica. O mis-turador possui ainda um rotor 5 disposto de modo excêntrico ao centro dorecipiente de misturador, apoiado de modo móvel, estendendo-se até umpouco acima do fundo do misturador, portando pás de misturador 6 dispos-

tas em vários planos, projetando-se radialmente, equipado com um elementode desgaste destacável. O recipiente de misturador 2 e o rotor 5 são coloca-dos em rotação por meio de acionamentos (não mostrados). A parede demisturador 4 e o fundo de misturador 3 são limpos por meio de uma ferra-menta combinada de fundo e parede 7. O esvaziamento do recipiente de

misturador 2 é feito através de uma abertura de esvaziamento de fundo 8central.

O rotor 5 consiste em um eixo poligonal (não mostrado) ondevários porta-ferramentas 9 estão dispostos de modo deslocável um sobre ooutro. Em ranhuras 10 dos porta-ferramentas as pás de misturador 6 estão

suspensos em pinos (não mostrados) com a ajuda do furo 11. A coluna deporta-ferramentas 10 com pás de misturador 6 é escorada para a operaçãoatravés de uma junção separável apropriada. Em uma execução alternativa,as pás de misturador 6 são unidas inteiriçamente com o rotor 5. Tampouco éobrigatório, para a eficiência da presente invenção que o recipiente de mistu-

rador 2 gira o rotor 5 esteja disposto de modo excêntrico no recipiente demisturador 2. Além do uso de um recipiente de misturador 2 estacionário,onde um ou vários rotores girando ao redor do seu eixo vertical ou inclinadogiram em uma via planetária em torno de uma engrenagem central de siste-ma planetário disposto centralmente em relação ao centro do recipiente de

mistura, o rotor 5 também pode ser disposto com as pás de misturador deacordo com a presente invenção centralmente em um recipiente de mistura-dor estacionário. A pá de misturador de acordo com a presente invençãotambém poderia ser usada radialmente em relação a um rotor horizontal queé disposto em um recipiente de misturador horizontal estacionário.

A pá de misturador 6 na figura 2 consiste em um corpo básico 15que possui mais ou menos uma forma em L com um desbaste retangular,5 onde é encaixado com um ajuste exato um elemento de desgaste 12 retan-gular correspondente. Também neste caso, a peça final disposta interna-mente na área de junção do elemento de desgaste de preferência, é forte-mente arredondada como o respectivo canto do desbaste. Com isso, a pá demisturador possui também na vista de cima a forma de um retângulo alon-

gado, sendo que a maior parte da borda dianteira até mais ou menos o cen-tro longitudinal da pá de misturador 6 é definida pelo elemento de desgaste

12. O elemento de desgaste 12, conforme se vê entre outros na vista do ladofrontal de acordo com a figura 3, possui ao longo da maior parte do seucomprimento a seção transversal de um trapézio retangular, cuja ponta é um

pouco cortada. De modo contrário, o elemento de desgaste também poderiaser definido como paralelepípedo que em um dos lados (seletivamente tam-bém em ambos os lados) possui uma chanfradura 13 definida, de modo quepara o elemento de desgaste resulta uma borda dianteira relativamente es-treita, tipo faca, e que a chanfradura 13 forma uma superfície de entrada pa-

20 ra o material a ser misturado.

Na figura 2 é visível, em direção à extremidade interna, uma á-rea de transição onde a chanfradura 13 diminui continuamente, de modo quea seção transversal do elemento de desgaste 12 na sua extremidade internaassume novamente a forma de um retângulo, que complementa a seção

25 transversal também retangular do corpo básico 15 no sentido de um retângu-lo mais comprido, estreito. A extremidade interna do corpo básico 15 possuia mesma seção transversal estreita retangular formado em conjunto peloelemento de desgaste 12 e o corpo básico 15 (exceto a chanfradura 13).

Na largura da pá de misturador o elemento de desgaste repre-

30 senta cerca de 20% a 80%, de preferência, 30% a 70%, e especialmentepreferido, entre 50% e 60% da largura total.

O elemento de desgaste 12 destacável e o corpo básico 15 dapá de misturador 6 são executados como componentes separados. Comomostram as figuras 2 a 10, os componentes são unidos uma com o outro demodo separável por meio de elementos de fixação apropriados. No caso, aligação precisa poder transmitir as forças que atacam no elemento de des- gaste 12 do material a ser misturado para o corpo básico 15 da pá de mistu-rador 6. Além disso, o elemento de desgaste 12 precisa ser protegido contraa co-rotação em relação ao corpo básico 15 da pá de misturador 6.

A ligação separável e a proteção contra rotação podem ser pro-videnciadas de diversos modos, por exemplo, através de dois ou vários pa- rafusos 14 (figura 2), através de um ou vários pinos de centralização emconjunto com com um parafuso ou através de uma sobreposição do elemen-to de desgaste e do corpo básico da pá de misturador (figura 7, figura 8), ecom pelo menos um elemento de ligação destacável.

Na variação da figura 4, o elemento de desgaste destacável possui na vista de cima uma forma essencialmente triangular. Nisso, o ele-mento de desgaste 12 triangular na vista de cima possui uma largura na ex-tremidade 16 radialmente externa que corresponde a largura total da pá demisturador 6, e de lá vai adelgaçando-se em direção para dentro para formaruma ponta de triângulo que neste caso termina mais ou menos a 40% do comprimento total da pá de misturador 6 (medido a partir da sua extremida-de radialmente interna).

Esta distribuição de material de desgaste com uma massificaçãodo material na área da ponta e cada vez menos material de desgaste emdireção a partes dispostas radialmente mais para dentro corresponde em grande grau ao comportamento de desgaste durante o uso, de modo quepode ser presumido que depois de um certo tempo, quando uma substitui-ção do elemento de desgaste 13 se torna necessária, este possui em todoseu comprimento um desgaste uniforme relacionado à quantidade diferentede material de desgaste em diferentes posições radiais. A figura 5 mostra uma forma de execução, onde o elemento de

desgaste 12 na vista de cima retangular possui uma sobremedida em rela-ção ao desbaste no corpo básico 15 da pá de misturador 6 previsto para es-te elemento de desgaste, isto é, projetando-se tanto na direção para frentecomo também em direção radial sobre as bordas e superfícies do corpo bá-sico 15 adjacente. Como alternativa, o elemento de desgaste 12 retangulartambém poderia consistir em várias partes compostas retangulares ou com forma em L.

Como mostra a figura 6, o elemento de desgaste 12 correspon-dente também pode projetar-se em direção vertical, isto é, na figura 5, verti-calmente ao plano do papel, sobre as superfícies adjacentes do corpo básico15 o que no resultado faz com que o corpo básico 15 é protegido essencial-

mente melhor ainda contra a solicitação por material a ser misturado e, porconseguinte, também contra o desgaste do que em uma forma de execuçãocomo foi descrito, por exemplo, no contexto das figuras 2 e 3.

Na forma de execução de acordo com a figura 7, o desbasteprevisto para o elemento de desgaste 12 é executado como rebaixo, de mo-

do que na área inferior do corpo básico 15 da pá de misturador permaneceuum bordo 20 que serve como superfície de apoio para o elemento de des-gaste 12. Tal forma de execução é especialmente favorável quando fortestorques (relativamente ao eixo longitudinal de uma pá de misturador) agemsobre o elemento de desgaste ou a pá de misturador 6. Se o elemento de desgaste 12 somente for fixado com pinos roscados, como é mostrado atítulo de exemplo nas figuras 2 e 5, então no caso de tais torques, forçasmuito fortes também agem sobre os pinos roscados. O bordo 20 de acordocom a figura 7 absorve tais torques, sem que os parafusos de fixação 14sejam solicitados excessivamente.

A fim de proteger a borda dianteira inferior do bordo 20 ou do

corpo básico 15 contra desgaste, o elemento de desgaste 12 possui na suaborda dianteira uma protuberância 28 que é virada para baixo que cobre aborda dianteira do bordo 20.

Caso desejado, a borda dianteira do elemento de desgaste 12

pode assim mesmo ser executada afiada ou estreita como no exemplo dafigura 6, prolongando se o elemento de desgaste 12 com suas medidas umpouco em direção para frente, ou colocando se a chanfradura 13 um poucomais baixo ou um pouco mais íngreme.

A figura 8 mostra uma variação onde o elemento de desgaste 12destacável na vista de cima possui uma forma em L e, por conseguinte, a-través de uma sobreposição maior e uma superfície dem ligação maior entreo corpo básico 15 e o elemento de desgaste 12 é realizada um apoio melhor.Ao mesmo tempo, também toda a borda radialmente externa na extremidadede pá de misturador é protegida contra o desgaste com o mesmo material deproteção contra desgaste. Em uma fixação 22 da parte curta do L no ladofrontal do corpo básico 15, este parte curta do L ao mesmo tempo age tam-bém como proteção contra rotação e alivia o pino 14 quando torques rela-cionados ao eixo longitudinal da pá de misturador 6 agem sobre o elementode desgaste 12 ou a superfície chanfrada da superfície 13.

A figura 9 mostra uma forma de execução preferida da presenteinvenção. No caso, o elemento de desgaste 12 separável é combinado naborda avançada com uma peça final 21 separável, executada como umcomponente separado. O parafuso 22 da peça final vai em sentido axial e éimerso o mais profundamente na peça final 21. O furo 23 é fechado atravésde um enchimento 24 apropriado que pode ser retirado. A proteção da peçafinal 21 12 contra rotação (em torno do eixo do furo 23) é realizada atravésde sobreposição 25 com o corpo básico 15 da pá de misturador 6. O ele-mento de desgaste 12 destacável na borda de avanço é disposto entre ocorpo básico e a peça final 21.

Uma forma de execução especialmente preferida da presenteinvenção mostra a vista de corte isométrico na figura 10. O elemento dedesgaste 12 destacável na borda avançada cobre somente uma parte docomprimento total do corpo básico 15 ou da pá de misturador 6. A fixação doelemento de desgaste 12 separável ocorre a partir da borda traseira passan-do por vários parafusos 14. Na quina da borda traseira do corpo básico 15 éconectada rente uma peça final 26 que é executada como componente se-parado. O parafuso 22 da peça final 26 vai em direção axial. A proteção dapeça final 26 contra rotação, neste caso, é feita através de um apoio de umaborda no elemento de desgaste 12 destacável. O corpo básico 15 da pá demisturador 6, onde não for protegido pelos elementos de desgaste 12, 26destacáveis, pode ser protegido contra desgaste através de uma proteçãocontra desgaste 27 não separável de acordo com o estado da técnica.

Para os fins da revelação originária chama-se a atenção para o fato de que todas as características deduzíveis do presente relatório descriti-vo, dos desenhos e das reivindicações ilustram para um técnico no assunto,mesma quando concretamente somente descritos no contexto com determi-nadas outras características, podem ser combinados tanto individualmentecomo também em quaisquer combinações com outras das características ou grupos de características aqui revelados se não for expressamente excluídoou quando circunstâncias técnicas tornam tais combinações impossíveis ousem sentido. A apresentação abrangente, explícita de todas as combinaçõesimagináveis das características foi dispensada aqui em prol da brevidade eda legibilidade do relatório descritivo.

Claims (9)

1. Pá de misturador (6) consistindo em um corpo básico (15) quepode ser fixado em um eixo e de um elemento de desgaste destacável (12),caracterizada pelo fato de que o elemento de desgaste (12) e o corpo básico (15) sobrepõem-se sobre pelo menos 30% do comprimento do corpo básicoe neste segmento definem áreas diferentes da seção transversal da pá demisturador (6).

2. Pá de misturador de acordo com a reivindicação 1, caracteri-zada pelo fato de que o elemento de desgaste (12) compreende pelo menos o terço radialmente externo, de preferência, pelo menos a metade radial-mente externa da borda dianteira em sentido de movimentação da pá demisturador (6).

3. Pá de misturador de acordo com a reivindicação 1 ou 2, ca-racterizada pelo fato de que o elemento de desgaste (12) constitui toda a ponta da pá de misturador (6) e cobre a seção transversal da ponta do corpobásico (15) pelo menos em parte.

4. Pá de misturador de acordo com uma das reivindicações 1 a`3, caracterizada pelo fato de que a pá de misturador em uma vista de cimaparalelamente ao eixo do rotor aparece essencialmente retangular, sendo que o corpo básico possui um desbaste retangular, onde o elemento de des-gaste é inserido essencialmente ajustado e eventualmente com projeção emdireção radial, axial e em direção circunferencial.

5. Pá de misturador de acordo com uma das reivindicações 1 a`4, caracterizada pelo fato de que a seção transversal do elemento de des- gaste (12) vai adelgaçando-se ao longo da maior parte do seu comprimentoem direção a borda dianteira.

6. Pá de misturador de acordo com uma das reivindicações 1 a`5, caracterizada pelo fato de que o elemento de desgaste (12) ao longo damaior parte do seu comprimento possui essencialmente a seção transversal de um trapézio retangular.

7. Pá de misturador de acordo com uma das reivindicações 1 a`6, caracterizada pelo fato de que o elemento de desgaste é unido ao corpobásico (15) por meio de pinos roscados (14) que se estendem a partir dolado traseiro do corpo básico (15) através de furos no corpo básico (15) atéos furos roscados no elemento de desgaste (12).

8. Pá de misturador de acordo com uma das reivindicações 1 a `7, caracterizada pelo fato de que o elemento de desgaste consiste em váriaspartes (12, 21, 26), em particular de um segmento de borda dianteira (12) ede uma peça final (21, 26).

9. Pá de misturador de acordo com uma das reivindicações 1 a`8, caracterizada pelo fato de que o elemento de desgaste (12) possui uma seção transversal que diminui a partir da ponta da pá de misturador em dire-ção da sua extremidade radialmente interna.