BRPI0603638B1 - embreagem de fricção, em particular para veículo automotivo - Google Patents
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Abstract
"embreagem de fricção, em particular para veículo automotivo". essa embreagem compreende pelo menos um amortecedor (a1, a2) que compreende duas arruelas de guia (16a, 16b, 34a, 34b), solidárias em rotação entre si, uma placa (24, 42) coaxial às arruelas de guia (16a, 16b, 34a, 34b) e móvel em rotação em relação às arruelas de guia (16a, 16b, 34a, 34b), e meios de amortecimento (25b, 43b) de ativação condicional, ativados de acordo com a deflexão angular entre as arruelas de guia (16a, 16b, 34a, 34b) e a placa (24, 42), que compreendem meios de atrito de ativação condicional. os meios de atrito de ativação condicional de um primeiro amortecedor (a1) compreendem uma primeira (78) e uma segunda (80) arruelas de atrito dispostas de um lado e de outro da placa (24) do primeiro amortecedor (a1), e meios (78a) de escoramento axial das primeira (78) e segunda (80) arruelas de atrito. os meios de escoramento (81) deixam um vão axial (j) entre duas faces confrontantes da primeira arruela de atrito (78) e da placa (24) do primeiro amortecedor (a1).
Description
(54) Título: EMBREAGEM DE FRICÇÃO, EM PARTICULAR PARA VEÍCULO AUTOMOTIVO (51) Int.CI.: F16D 13/64 (30) Prioridade Unionista: 31/08/2005 FR 05/52640 (73) Titular(es): VALEO EMBRAYAGES (72) Inventor(es): HUGUES MINEREAU; MICHEL GRATON; OLIVIER FAFET (85) Data do Início da Fase Nacional: 28/08/2006 • ··♦· a* ♦ · β·· • a · aaa a a a aaa a aa • · a · aa aa a a « a aa a “EMBREAGEM DE FRICÇÃO, EM PARTICULAR PARA VEÍCULO AUTOMOTIVO”
A presente invenção se refere a uma embreagem de fricção aperfeiçoada, notadamente para veículo automotivo, que compreende meios de atrito diferenciados.
Em um veículo automotivo, uma embreagem de fricção tem como função transmitir um torque entre um elemento rotativo de entrada e um elemento rotativo de saída, por pinçamento da fricção entre um prato de pressão e um volante motor.
Em geral, o elemento de entrada é formado por um disco de fricção e o elemento de saída é formado por um cubo destinado notadamente a ser acoplado a uma árvore de entrada de caixa de marchas.
A embreagem de fricção tem também como função assegurar a continuidade do torque transmitido e filtrar as vibrações provenientes do motor, notadamente graças a meios de amortecimento que compreendem órgãos elásticos e meios de atrito.
Já é conhecida no estado da técnica, notadamente segundo FR 2 854 671 (FR 03 05452), uma embreagem de fricção, em especial para veículo automotivo, do tipo que compreende pelo menos um amortecedor que compreende:
- duas arruelas de guia, solidárias em rotação entre si,
- uma placa anular coaxial às arruelas de guia e móvel em rotação em relação às arruelas de guia, e
- meios de amortecimento de ativação condicional, ativados aqui quando a deflexão angular entre as arruelas de guia e a placa é superior a um ângulo limite predeterminado, que compreendem meios de atrito de ativação condicional, os meios de atrito de ativação condicional de um primeiro amortecedor compreendendo:
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- uma primeira e uma segunda arruelas de atrito dispostas de um lado e de outro da placa do primeiro amortecedor, e meios de escoramento axial das primeira e segunda arruelas de atrito.
Habitualmente, o primeiro amortecedor forma um amortecedor principal da embreagem, essa última compreendendo também um segundo amortecedor que forma um pré-amortecedor acoplado em série com o amortecedor principal.
Cada amortecedor compreende por outro lado meios de amortecimento de ativação imediata, ativados desde que começa a deflexão angular entre as arruelas de guia e a placa desse amortecedor. Esses meios de amortecimento de ativação imediata compreendem cada um deles meios de atrito de ativação imediata.
Em FR 2 854 671, a primeira arruela de atrito forma um órgão de atrito comum aos meios de atrito de ativação imediata e aos meios de atrito de ativação condicional do amortecedor principal.
De fato, a primeira arruela de atrito é intercalada axialmente entre uma arruela de guia do amortecedor principal e uma arruela feita de matéria plástica dos meios de atrito de ativação imediata, solidária em rotação com a placa.
Assim, a primeira arruela de atrito compreende uma primeira face em contato de atrito com a arruela feita de plástico quando os meios de atrito de ativação imediata são ativados e uma segunda face em contato de atrito com a arruela de guia do amortecedor principal quando os meios de atrito de ativação condicional são ativados.
A primeira arruela de atrito sofre portanto atritos tanto quando os meios de ativação imediata são ativados quanto quando os meios de ativação condicional são ativados, o que limita sua duração de vida.
Por outro lado, a primeira arruela de atrito sendo intercalada de
modo atritante entre a arruela de guia do amortecedor principal e a arruela feita de plástico, sua deformação, por exemplo sob o efeito da dilatação devida à temperatura, é limitada, o que gera tensões suplementares de pinçamento que limitam também sua duração de vida.
A invenção tem notadamente como objetivo aumentar a duração de vida da primeira arruela de atrito de uma embreagem de fricção do tipo precitado.
Para isso, a invenção tem como objeto uma embreagem de fricção do tipo precitado que compreende meios de escoramento que deixam um vão axial entre duas faces confrontantes da primeira arruela de atrito e da placa do primeiro amortecedor.
A face da arruela de atrito em frente à placa do primeiro amortecedor é livre e não sofre portanto nenhum atrito. Somente a outra face da arruela de atrito é suscetível de sofrer atritos.
Além disso, o vão axial deixado pelos meios de escoramento permite deformações da primeira arruela de atrito sem que tensões de pinçamento sejam geradas nessa arruela de atrito.
Assim, limita-se o desgaste sofrido pela primeira arruela de atrito.
Uma embreagem de acordo com a invenção pode por outro lado compreender uma ou várias das seguintes características:
-- cada amortecedor compreende meios de amortecimento de ativação imediata, ativados desde que começa a deflexão angular entre as arruelas de guia e a placa, que compreendem meios de atrito de ativação imediata;
- o primeiro amortecedor forma um amortecedor principal, a embreagem compreendendo além disso um segundo amortecedor que forma um pré-amortecedor acoplado em série com o amortecedor principal, os meios de atrito de ativação imediata do amortecedor principal e do pré-
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amortecedor compreendendo um órgão de atrito comum;
- o órgão de atrito comum é destinado a operar por atrito junto, por um lado, com um cubo que forma um elemento de saída geral da embreagem, quando os meios de atrito de pré-amortecedor de ativação imediata são ativados e por outro lado, com a placa do amortecedor principal, quando os meios de atrito do amortecedor principal de ativação imediata são ativados;
- o órgão de atrito comum tem uma forma geral anular, a primeira arruela de atrito circundando esse órgão de atrito comum;
- os meios de escoramento formam também meios de solidarização em rotação das primeira e segunda arruelas de atrito;
- os meios de escoramento compreendem pelo menos uma aba de escoramento, moldada solidariamente com a primeira arruela de atrito, munida de uma extremidade de ligação com a primeira arruela de atrito e de uma extremidade livre de operação conjunta com a segunda arruela de atrito;
- os meios de amortecimento de ativação condicional do primeiro amortecedor compreendem um grupo de órgãos elásticos de ativação condicional que transmitem um torque entre as arruelas de guia e a placa de acordo com a deflexão angular entre essas arruelas de guia e a placa, a primeira arruela de atrito sendo munida de pelo menos uma aba de ativação dessa arruela de atrito, que opera angularmente junto com um órgão elástico de ativação condicional correspondente, a aba de ativação sendo moldada solidariamente com a arruela de atrito;
- a primeira arruela de atrito é sensivelmente plana e fabricada em uma chapa metálica;
- a aba de ativação é delimitada por uma superfície de contato com o órgão elástico de ativação condicional correspondente, formada pela espessura da arruela de atrito;
- a aba de ativação compreende um assento de contato com o órgão elástico de ativação condicional correspondente formado por uma borda caída da primeira arruela de atrito;
o assento e a aba de escoramento são formados por uma mesma borda caída da primeira arruela de atrito delimitada por uma linha de dobragem contínua;
- os assentos e a aba de escoramento são formados por bordas caídas da primeira arruela de atrito delimitadas por linhas de dobragem separadas;
- a aba de ativação é delimitada por uma superfície de contato que compreende uma primeira parte, formada por uma borda caída da primeira arruela de atrito, de contato com a placa, e uma segunda parte, formada pela espessura da primeira arruela de atrito, de contato com o órgão elástico de ativação condicional correspondente;
- a face da primeira arruela de atrito oposta à placa opera junto por atrito com uma das arruelas de guia do primeiro amortecedor quando os meios de atrito de ativação condicional do primeiro amortecedor são ativados;
- meios de amortecimento de ativação condicional são dispostos de modo a ser ativados quando a deflexão angular entre a arruela de guia e a placa é superior a um ângulo limite predeterminado;
- meios de amortecimento de ativação condicional são dispostos de modo a ser ativados quando a deflexão angular é efetuada de acordo com um sentido de rotação predeterminado.
A invenção será melhor compreendida com a leitura da descrição que vai se seguir, dada unicamente a título de exemplo e feita fazendo-se referência aos desenhos anexos nos quais:
- a figura 1 é uma meia vista em corte axial de uma embreagem de fricção de acordo com a invenção;
- a figura 2 é uma vista em perspectiva explodida da embreagem da figura 1;
• ·ί · · · · t * » · » ·· · ♦ · » * · · · · • · · • ·» • · · • · ·
- a figura 3 é uma vista em perspectiva de uma arruela de atrito de meios de amortecimento de ativação condicional de um amortecedor principal da embreagem de fricção da figura 1;
- as figuras 4 a 7 são vistas similares àquela da figura 3 de 5 variantes de uma arruela de atrito da embreagem.
Foi representada nas figuras 1 e 2 uma embreagem de fricção de acordo com um exemplo de modo de realização da invenção. No exemplo descrito, a embreagem é destinada a equipar um veículo automotivo.
A embreagem de fricção compreende um dispositivo de fricção 10, destinado a transmitir um torque entre um volante motor solidário em rotação de uma árvore diretora, tal como o virabrequim de um motor de combustão interna, e uma árvore dirigida tal como a árvore de entrada de uma caixa de marchas.
O dispositivo de fricção 10 é munido de meios de amortecimento que compreendem um amortecedor principal Al e um préamortecedor A2. Esses amortecedores Al, A2 são acoplados em série entre um elemento rotativo de entrada geral, tal como um disco de fricção 12, e um elemento rotativo de saída geral, tal como um cubo interno 14, de forma geral anular, esses elementos de entrada e de saída sendo sensivelmente coaxiais.
De modo conhecido, o disco de fricção 12 é destinado a ser apertado entre o volante motor e um prato de pressão acionado por meios embreadores. O cubo interno 14 compreende caneluras longitudinais internas que permitem solidarizar o mesmo em rotação com uma extremidade da árvore dirigida.
Cada amortecedor Al, A2 é munido de elementos rotativos de entrada e de saída, um torque que entra pelo elemento de entrada sendo transmitido para o elemento de saída depois de amortecimento.
O elemento de entrada do amortecedor principal Al é o elemento de entrada geral do dispositivo de fricção 10, quer dizer o disco de • · ·«·· · ···« · · · · ·· ·· · ·· · ·· · • · «· ·· *· ·· ·· ·· · fricção 12.
O amortecedor principal Al compreende uma primeira 16A e uma segunda 16B arruelas de guia, solidarizadas em rotação entre si com o auxílio de meios clássicos 17. Essas arruelas de guia 16A, 16B são montadas em rotação no cubo 14 com o auxílio de mancais anulares 18, 20 respectivamente. O disco de fricção 12 é fixado na primeira arruela de guia 16A com o auxilio de rebites 22.
Uma placa anular 24 é intercalada axialmente entre as duas arruelas de guia 16A, 16B, coaxialmente a essas últimas. Esse placa anular 24 compreende, na periferia interna, um denteado 241 que engrena, com uma folga circunferencial predeterminada, com um denteado correspondente 14E da periferia externa do cubo 14. O denteado interno 241 da placa 24 forma saliências sensivelmente radiais destinadas a operarem junto com rasgos complementares externos do cubo 14.
O amortecedor principal Al compreende também meios de amortecimento 25 destinados a amortecer vibrações provenientes do motor. Esses meios de amortecimento 25 compreendem meios 25A de amortecimento de ativação imediata, ativados desde que começa a deflexâo angular entre as arruelas de guia 16A, 16B e a placa 24, e meios 25B de amortecimento de ativação condicional, ativados aqui quando a deflexâo angular entre as arruelas de guia 16A, 16B e a placa anular 24 ultrapassa um ângulo limite predeterminado a partir de uma posição de repouso, dito ângulo limite de amortecedor principal Al.
Os meios de amortecimento 25 compreendem órgãos elásticos de ação circunferencial, tais como molas helicoidais 26A, 26B, 28A, 28B de grande rigidez, alojadas em janelas 30 das arruelas de guia 16A, 16B e em janelas 32 da placa anular 24. Os órgãos elásticos 26A, 26B, 28A, 28B são repartidos em dois grupos.
Os meios de amortecimento de ativação imediata 25A • · *· • » · • · φ ··♦ ·
Μ ·· · · · · compreendem órgãos elásticos 26A, 26B de um primeiro grupo, ditos órgãos elásticos de ativação imediata, alojados sem folga circunferencial nas janelas 30 das arruelas de guia 16A, 16B e nas janelas 32 da placa anular 24. Eles participam para a transmissão de um torque de rotação entre as arruelas de guia 16A, 16B e a placa 24 desde o início de uma rotação relativa entre o disco de fricção 12 e o cubo 14.
Os meios de amortecimento de ativação condicional 25B compreendem órgãos elásticos 28A, 28B de um segundo grupo, ditos órgãos elásticos de ativação condicional, alojados sem folga circunferencial nas janelas 30 das arruelas de guia 16A, 16B e com uma folga circunferencial predeterminada nas janelas 32 da placa anular 24. Os órgãos elásticos 28A, 28B do segundo grupo são ativados de modo condicional para assegurar a transmissão de um torque de rotação só quando a deflexão angular entre as arruelas de guia 16A, 16B e a placa anular 24, aqui, ultrapassa o ângulo limite de amortecedor principal Al. Será notado que esse ângulo limite de amortecedor principal Al corresponde à folga circunferencial entre os órgãos elásticos 28A, 28B e as janelas 32 da placa 24.
Assim os órgãos elásticos 26A, 26B do primeiro grupo são ativados de modo imediato para transmitir o torque em permanência, e os “ órgãos elásticos 28A, 28B do segundo grupo são ativados de modo condicional para aqui transmitir o torque unicamente quando a deflexão angular entre as arruelas de guia 16A, 16B e a placa anular 24 é superior ao ângulo limite de amortecedor principal Al.
O pré-amortecedor A2 liga a placa anular 24 do amortecedor principal Al e o cubo 14.
O pré-amortecedor A2 compreende uma primeira 34A e uma segunda 34B arruelas de guia. Essas arruelas de guia 34A, 34B são solidarizadas em rotação com a placa 24 e fixadas nesse placa 24 com o auxílio de abas axiais 36 dispostas na periferia da primeira arruela de guia «···· ·· ·· ··« • · · ···· · · ··· · *· • · ·· · · · · · · · · · · ·
34Α.
De fato, as abas 36 são encaixadas em entalhes complementares 38, 40 de solidarização em rotação feitos respectivamente nos contornos da segunda arruela de guia 34B e das janelas 32 da placa 24.
Por outro lado, as extremidades livres das abas 36 operam junto por engate com os contornos das janelas 32 para solidarizar axialmente as primeira 34A e segunda 34B arruelas de guia com a placa 24.
No modo de realização representado, as arruelas de guia 34A, 34B são feitas de matéria plástica, eventualmente reforçada de fibras.
Uma placa anular 42 de pré-amortecedor é intercalada axialmente entre as duas arruelas de guia 34A, 34B, coaxialmente a essas últimas. Essa placa anular 42 é solidária em rotação com o cubo 14, por exemplo por engrenamento com o denteado periférico externo 14E desse cubo.
Será notado que as abas 36 passam por cima da placa 42 sem incomodar o movimento relativo entre as arruelas de guia 34A, 34B e a placa 42.
O pré-amortecedor A2 compreende também meios de amortecimento 43 destinados a amortecer vibrações provenientes do motor.
_1 Esses meios de amortecimento 43 de pré-amortecedor A2 compreendem meios 43A de amortecimento de ativação imediata, ativados desde que começa a deflexão angular entre as arruelas de guia 34A, 34B e a placa 42 do pré-amortecedor A2, e meios 43B de amortecimento de ativação condicional, ativados aqui quando a deflexão angular entre as arruelas de guia 34A, 34B e a placa anular 42 do pré-amortecedor A2 ultrapassa um ângulo limite predeterminado a partir de uma posição de repouso, dito ângulo limite de préamortecedor A2.
Os meios de amortecimento 43 compreendem órgãos elásticos de ação circunferencial, tais como molas helicoidais 44A, 44B, 46A, 46B de • · ♦ • ·♦· • · rigidez relativamente pequena, alojadas em janelas 48 das arruelas de guia 34A, 34B e em janelas 50 da placa anular 42. De modo análogo ao amortecedor principal Al, os órgãos elásticos 44A, 44B, 46A, 46B são repartidos em dois grupos.
Os meios de amortecimento de ativação imediata 43A compreendem órgãos elásticos 44A, 44B de um primeiro grupo, ditos órgãos elásticos de ativação imediata, alojados sem folga circunferencial nas janelas 48, 50. Eles participam para a transmissão de um torque de rotação entre as arruelas de guia 34A, 34B e a placa 42 desde o início de uma rotação relativa entre essas arruelas de guia 34A, 34B e essa placa 42.
Os meios de amortecimento de ativação condicional 43B compreendem órgãos elásticos 46A, 46B de um segundo grupo, ditos órgãos elásticos de ativação condicional, alojados sem folga circunferencial nas janelas 48 das arruelas de guia 34A, 34B e com uma folga circunferencial predeterminada nas janelas 50 da placa anular 42. Os órgãos elásticos 46A, 46B do segundo grupo são ativados de modo condicional para assegurar aqui a transmissão de um torque de rotação só quando a deflexão angular entre as arruelas de guia 16A, 16B e a placa anular 24 ultrapassa um ângulo limite de pré-amortecedor A2. Será notado que esse ângulo limite de pré-amortecedor
A2 corresponde à folga circunferencial entre os órgãos elásticos 46A, 46B e as janelas 50 da placa 42.
Assim os órgãos elásticos 44A, 44B do primeiro grupo são ativados de modo imediato para transmitir o torque em permanência, e os órgãos elásticos 46A, 46B do segundo grupo são ativados de modo condicional para transmitir o torque unicamente quando a deflexão angular entre as arruelas de guia 34A, 34B e a placa anular 42 é aqui superior ao ângulo limite do pré-amortecedor A2.
O conjunto dos órgãos elásticos 26A, 26B, 28A, 28B, 44A, 44B, 46A, 46B permite portanto obter quatro estágios de amortecimento das ·««·· I · * · * · · * · t * · · ··· · ·· • · · » · · »· · * · · ·· t vibrações e das irregularidades de torque. De fato, os órgãos elásticos 44A, 44B, 46A, 46B do pré-amortecedor A2 definem um primeiro 43A e um segundo 43B estágios de amortecimento de acordo com que eles são montados com ou sem folga circunferencial em suas janelas correspondentes.
Por outro lado, no final do trajeto do pré-amortecedor A2, os órgãos elásticos 26A, 26B, 28A, 28B do amortecedor principal Al definem um terceiro 25A e um quarto 25B estágios de amortecimento de acordo com que eles são montados sem ou com folga circunferencial em suas janelas correspondentes.
A cada estágio de amortecimento são associados meios de 10 atrito destinados a dissipar a energia acumulada nos órgãos elásticos. Assim, o pré-amortecedor A2 compreende um primeiro e um segundo meios de atrito, e o amortecedor Al principal compreende um terceiro e um quarto meios de atrito.
Os primeiros meios de atrito associados ao pré-amortecedor 15 A2, ditos meios de atrito de ativação imediata do pré-amortecedor A2, compreendem superfícies de atrito levadas pelo cubo 14 e pelos mancais 18,
20.
O mancal 18 é solidarizado em rotação com a primeira arruela de guia 16A do amortecedor principal Al como auxílio de meios clássicos, lü por exemplo dedos axiais 52 que operam junto por engate com um contorno interno complementar 54 da arruela de guia 16A.
O mancal 20, que participa para a centragem da segunda arruela de guia 16B do amortecedor principal Al, é solidarizado em rotação com essa arruela de guia 16B com o auxílio de meios clássicos, por exemplo dedos axiais 56 encaixados em orifícios complementares 58 da arruela de guia 16B.
Duas superfícies de atrito complementares radiais Fl, Fl’ são levadas respectivamente pelo mancal 18 e por um ressalto do cubo 14.
Duas superfícies de atrito complementares troncônicas Gl, ::
·· ·· • * i · · « . ♦ > · · < * ···:.··> • ♦·
Gl’ são levadas respectivamente pelo mancal 20 e pelo cubo 14.
As superfícies de atrito complementares Fl, Fl’, Gl, Gl’ são solicitadas elasticamente em contato mútuo por uma arruela elástica 60 de compressão axial em apoio entre a primeira arruela de guia 16A do amortecedor principal Al e o mancal 18.
A arruela elástica 60, de preferência feita de aço de mola, é solidarizada em rotação com a primeira arruela de guia 16A do amortecedor principal Al com o auxílio de meios clássicos, por exemplo por operação conjunta de abas e entalhes complementares.
No modo de realização representado, os mancais 18 e 20 são feitos de matéria plástica, eventualmente reforçada de fibras, e exercem um atrito relativamente suave sobre o cubo 14.
Os segundos meios de atrito associados ao pré-amortecedor A2, ditos meios de atrito de ativação condicional do pré-amortecedor A2, são ativados aqui de modo deslocado em relação aos primeiros meios de atrito.
Esses segundos meios de atrito compreendem superfícies de atrito levadas por um órgão de atrito 62, a arruela de guia 34A do préamortecedor A2 e uma arruela elástica 64 de compressão axial, de preferência feita de aço de mola.
O órgão de atrito 62, representado mais em detalhe na figura 3, compreende uma primeira 66 e uma segunda 68 arruelas de atrito coaxiais, justapostas e fabricadas eventualmente em chapa metálica ou em matéria plástica.
Essas arruelas de atrito 66, 68 são solidarizadas em rotação uma com a outra com o auxílio de meios clássicos que compreendem por exemplo entalhes 66E, dispostos em um contorno interno da arruela feita de chapa 66, nos quais são encaixadas saliências axiais 68S, dispostas em um contorno interno da arruela feita de plástico 68.
O órgão de atrito 62 é intercalado axialmente entre a arruela de
• · · ♦ · » I guia 34Α do pré-amortecedor Α2 e a arruela elástica 64 de compressão axial.
A arruela feita de chapa 66 é munida também, em sua periferia externa, de dois pares de abas 66P de ativação dessa arruela 66. As abas de ativação 66P de um par são ligadas angularmente com as extremidades de um dos órgãos elásticos 46A, 46B correspondente quando esse último está em repouso.
Quando o segundo estágio de amortecimento associado ao préamortecedor A2 é ativado, a folga circunferencial entre cada órgão elástico 46A, 46B e o contorno de uma janela 50 correspondente da placa 42 é anulada, de modo que a placa 42 vem se apoiar contra uma das extremidades do órgão elástico 46A, 46B para comprimir esse órgão elástico 46A, 46B. Assim, a aba de ativação 66P, em contato com a extremidade do órgão elástico 46A, 46B que opera junto com a placa 42, se desloca conjuntamente com essa extremidade e a placa 42 para acionar em rotação a arruela feita de chapa 66 (e portanto a arruela feita de plástico 68).
Duas superfícies de atrito complementares F2, F2’ são levadas respectivamente pela primeira arruela de guia 34A e pela arruela feita de chapa 66 de modo a criar um atrito de tipo plástico/aço.
Duas superfícies de atrito complementares G2, G2’ são
III levadas respectivamente pela arruela elástica 64 e pela arruela feita de plástico 68 de modo a criar um atrito de tipo plástico/aço.
*As superfícies de atrito complementares F2, F2’, G2, G2’ são solicitadas elasticamente em contato mútuo pela arruela elástica 64. De fato, essa arruela elástica 64 é montada em apoio entre a primeira arruela de guia
16A do amortecedor principal Al e o órgão de atrito 62, mas especialmente a arruela feita de plástico 68. A arruela elástica 64 é solidarizada em rotação com a arruela de guia 16A do amortecedor principal Al com o auxílio de meios clássicos, por exemplo por operação conjunta de abas radiais e entalhes complementares.
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Será notado que cada aba 66P é moldada solidariamente com a arruela 66 feita de chapa e é delimitada por superfícies de contato com o órgão elástico 46A, 46B correspondente e a placa 42 formadas pela espessura dessa arruela 66 feita de chapa.
Por outro lado, cada aba 66P é dobrada axialmente, de modo a atravessar a primeira arruela de guia 34A do pré-amortecedor A2. Em variante, as abas 66P poderiam passar por cima da primeira arruela de guia 34A do pré-amortecedor A2.
Os terceiros meios de atrito associados ao amortecedor principal Al, ditos meios de atrito de ativação imediata do amortecedor principal, compreendem superfícies de atrito levadas pelo mancai 20, a placa 24 do amortecedor principal Al, a primeira arruela de guia 34A do préamortecedor A2 e uma arruela elástica 672 de compressão axial, de preferência feita de aço de mola.
Duas superfícies de atrito complementares radiais F3, F3’ são levadas respectivamente pelo mancai 20 e pela placa 24 do amortecedor principal Al. Como já precisado acima, o mancai 20 é solidário em rotação da arruela de guia 16B.
Será notado que o mancai 20 é um órgão de atrito comum aos meios de atrito de ativação imediata do pré-amortecedor (primeiro estágio) e aos meios de atrito de ativação imediata do amortecedor principal (terceiro estágio).
Duas superfícies de atrito complementares radiais G3, G3’ são levadas respectivamente pela arruela de guia 34A do pré-amortecedor A2 e pela arruela elástica 72.
As superfícies de atrito complementares F3, F3’, G3, G3’ são solicitadas elasticamente em contato mútuo pela arruela elástica 72. De fato, essa arruela elástica 72 é montada em apoio entre a primeira arruela de guia 16A do amortecedor principal Al e a primeira arruela de guia 34A do pré15
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amortecedor A2. A arruela elástica 72 e solidarizada em rotação com a arruela de guia 16A do amortecedor principal Al com o auxílio de meios clássicos, por exemplo por operação conjunta de abas radiais e entalhes complementares.
Os quartos meios de atrito do amortecedor principal Al, ditos meios de atrito de ativação condicional do amortecedor principal Al, associados ao amortecedor principal Al são ativados aqui de modo deslocado em relação aos terceiros meios de atrito.
Esses quartos meios de atrito compreendem superfícies de atrito levadas pela segunda arruela de guia 16B do amortecedor principal Al, um órgão de atrito 74 e uma arruela elástica 76 de compressão axial, de preferência feita de aço de mola.
O órgão de atrito 74 compreende uma primeira 78 e uma segunda 80 arruelas de atrito coaxiais, sensivelmente planas, fabricadas respectivamente em chapa metálica e em matéria plástica, dispostas de um lado e de outro da placa 24 do amortecedor principal Al.
A primeira arruela de atrito 78, representada mais em detalhe na figura 3, é intercalada axialmente entre a segunda arruela de guia 16B e a placa anular 24 do amortecedor principal Al, e circunda o mancai 20. A
II) segunda arruela de atrito 80 é intercalada axialmente entre a placa anular 24 do amortecedor principal Al e a arruela elástica 76, e circunda a primeira arruela de guia 34A do pré-amortecedor A2.
Será notado que meios de escoramento 81 são dispostos entre a primeira arruela de atrito 78 e a segunda arruela de atrito 80. Esses meios de escoramento 81 deixam um vão axial J entre duas faces confrontantes da primeira arruela de atrito 78 e da placa 24 do amortecedor principal Al. Assim, a primeira arruela de atrito 78 compreende uma face livre, em frente à placa 24, que não está sujeita a nenhum atrito.
A primeira arruela de atrito 78 só é então submetida a atritos
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com a segunda arruela de guia 16B, e unicamente quando os meios de amortecimento 25B de ativação condicional do amortecedor principal Al são ativados.
De preferência, os meios de escoramento 81 compreendem 5 abas axiais de escoramento 78A, moldadas solidariamente com a primeira arruela de atrito 78, e munidas cada uma delas de uma extremidade de ligação com a primeira arruela de atrito 78 e de uma extremidade livre de operação conjunta com a segunda arruela de atrito 80.
As arruelas de atrito 78, 80 são solidarizadas em rotação uma com a outra com o auxílio das abas axiais de escoramento 78A. De fato, as extremidades livres de operação conjunta dessas abas de escoramento 78A são encaixadas em orifícios complementares 80A, dispostos na segunda arruela de atrito 80.
A primeira arruela de atrito 78 compreende oito abas de escoramento 78A dispostas em todo o contorno dessa primeira arruela de atrito 78 a fim de otimizar a solidarização em rotação das arruelas de atrito 78, 80.
Será notado que as abas de escoramento 78A passam por cima da placa 24 sem incomodar o movimento relativo entre as arruelas de guia
16A, 16B e a placa 24.
A primeira arruela de atrito 78 é munida também de dois pares de abas 78P de ativação dessa arruela 78, moldadas solidariamente com a primeira arruela de atrito 78. As abas de ativação 78P de um par são ligadas angularmente com as extremidades de um órgão elástico 28A, 28B correspondente quando esse último está em repouso.
Como pode ser visto na figura 3, cada aba de ativação 78P é delimitada por uma superfície 82 de contato com o órgão elástico 28A, 28B correspondente. Mais especialmente, cada aba de ativação 78P compreende um assento 83 de contato com o órgão elástico 28A, 28B correspondente « ««·· «4 44 4 4 ·
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44 44 44 ·4 44 44 4 delimitado pela superfície 82.
O assento 83 e pelo menos uma das abas de escoramento 78A são formados por uma mesma borda caída da arruela de atrito 78, delimitada por uma linha de dobragem contínua.
De acordo com uma primeira variante de realização da primeira arruela de atrito 78, representada na figura 4, as bordas caídas da primeira arruela de atrito 78 só formam os assentos 83. De fato, nesse caso, a primeira arruela de atrito 78 só compreende quatro abas de escoramento 78A todas distintas dos assentos 83.
De acordo com uma segunda variante de realização da primeira arruela de atrito 78, representada na figura 5, os assentos 83 e as abas de escoramento 78A são formadas por bordas caídas da primeira arruela de atrito 78 delimitadas por linhas de dobragem separadas. Evita-se assim a formação de um canto dobrado entre o assento 83 e a parte de escoramento
78A, e portanto a concentração de tensões.
De acordo com uma terceira variante de realização da primeira arruela de atrito 78, representada na figura 6, a superfície de contato 82 que delimita cada aba de ativação 78P compreende uma primeira parte 82A, formada por uma borda caída da primeira arruela de atrito 78, para o contato
H com a placa 24, e uma segunda parte 82B, formada pela espessura da primeira arruela de atrito 78, para o contato com o órgão elástico 28A, 28B correspondente.
De acordo com uma quarta variante de realização da primeira arruela de atrito 78, representada na figura 7, a superfície de contato 82 de cada aba de ativação 78P é formada pela espessura da primeira arruela de atrito 78. Nesse caso, a aba de ativação 78P é dobrada axialmente a fim de formar um apoio para a placa 24.
Quando o quarto estágio de amortecimento associado ao amortecedor principal Al é ativado, a folga circunferencial entre cada órgão • · · · · * · · · · · · • · ♦ ·♦· · · · ·»· * ·· •» · * · « « · ♦ · · · · · · • · t · «♦ · · · · * · · · · elástico 28A, 28B e o contorno de uma janela 32 correspondente da placa 24 é anulada, de modo que a placa 24 vem se apoiar contra uma das extremidades do órgão elástico 28A, 28B para comprimir esse órgão elástico 28A, 28B. Assim, a aba de ativação 78P, em contato com a extremidade do órgão elástico 28A, 28B que opera junto com a placa 24, se desloca conjuntamente com essa extremidade e a placa 24 para acionar em rotação a primeira arruela de atrito 78 (e portanto a segunda arruela de atrito 80).
Duas superfícies de atrito complementares radiais F4, F4’, são levadas pela segunda arruela de guia 16B e pela primeira arruela de atrito 78.
Duas superfícies de atrito complementares radiais G4, G4’, são levadas pela segunda arruela de atrito 80 e pela arruela elástica 76.
As superfícies de atrito complementares F4, F4\ G4, G4’ são solicitadas elasticamente em contato mútuo pela arruela elástica 76. De fato, essa arruela elástica 76 é montada em apoio entre a primeira arruela de guia
16A do amortecedor principal Al e o órgão de atrito 74, mais especialmente a segunda arruela de atrito 80. A arruela elástica 76 é solidarizada em rotação com a arruela de guia 16A do amortecedor principal Al com o auxílio de meios clássicos, por exemplo por operação conjunta de abas radiais e entalhes complementares.
w Serão descritos abaixo os principais aspectos do funcionamento da embreagem de fricção 10 ilustrada nas figuras 1 e 2.
-Quando o motor do veículo automotivo funciona em um regime desacelerado, o amortecedor principal Al se comporta como um órgão rígido em razão da rigidez relativamente elevada de seus órgãos elásticos
44A, 44B, 46A, 46B. Nesse caso, o torque de rotação fornecido pelo virabrequim do motor é diretamente transmitido do disco de fricção 12 para a placa anular 24 do amortecedor principal Al.
As arruelas de guia 34A, 34B sendo solidárias em rotação da placa 24 do amortecedor principal Al, o torque de rotação é também
··· · * · · · transmitido a essas arruelas de guia 34A, 334B.
O torque de rotação é então transmitido dessas arruelas de guia
34A, 34B pará a placa anular 42 do pré- amortecedor A2, e portanto para o cubo 14, por intermédio dos órgãos elásticos 44A, 44B, 46A, 46B.
As vibrações e irregularidades de torque são amortecidas em um primeiro tempo pelos órgãos elásticos de ativação imediata 44A, 44B do pré-amortecedor A2 e pelos primeiros meios de atrito de ativação imediata (superfícies Fl, Fl’, Gl, Gl’) associados ao pré-amortecedor A2.
No caso aqui ilustrado, quando a deflexão angular entre as arruelas de guia 34A, 34B e a placa anular 42 do pré-amortecedor A2 excede o ângulo limite de pré-amortecedor A2, as vibrações e irregularidades são também amortecidas pelos órgãos elásticos de ativação condicional 46A, 46B do pré-amortecedor e pelos segundos meios de atrito de ativação condicional (superfícies F2, F’2, G2 e G’2) associados ao pré-amortecedor A2.
A placa anular 24 compreende, na periferia interna, um denteado 241 que engrena, com uma folga circunferencial predeterminada, com um denteado correspondente 14E da periferia externa do cubo 14. O denteado interno 241 da placa 24 forma saliências sensivelmente radiais destinadas a operar junto com rasgos complementares externos do cubo 14.
Quando a deflexão angular entre a placa 42 do préamortecedor A2 e as arruelas de guia 34A, 34B é igual à folga circunferencial predeterminada entre a placa 24 e o cubo 14, essa placa 24 e esse cubo 14 operam juntos entre si por batente. Nesse caso, o pré-amortecedor A2 não intervém mais na transmissão do torque, esse torque sendo diretamente transmitido da placa 24 do amortecedor principal Al para o cubo 14.
O torque é então transmitido do disco de fricção 12 para o cubo 14 por intermédio do amortecedor principal Al unicamente.
As vibrações e irregularidades do torque são amortecidos em um primeiro tempo pelos órgãos elásticos 26A, 26B de ativação imediata do
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amortecedor principal Al e pelos terceiros meios de atrito de ativação imediata (superfícies F3, F3’, G3 e G’3) associados ao amortecedor principal Al.
No caso aqui ilustrado, quando a deflexão angular entre as 5 arruelas de guia 16A, 16B e a placa anular 24 do amortecedor principal Al excede o ângulo limite do amortecedor principal Al, as vibrações e irregularidades também são amortecidos pelos órgãos elásticos de ativação condicional 28A, 28B do amortecedor principal Al e pelos quartos meios de atrito de ativação condicional (superfícies F4, F’4, G4, G’4) associados ao amortecedor principal A1.
São formados assim quatro estágios de amortecimento, que se ativam sucessivamente em função da deflexão angular entre o disco de fricção 12 e o cubo 14.
Em uma variante, não ilustrada, de realização da invenção que 15 acaba de ser descrita, as vibrações e irregularidades também são amortecidas pelos órgãos elásticos de ativação condicional 46A, 46B do pré-amortecedor A2 e pelos segundos meios de atrito de ativação condicional (superfícies F2, F’2, G2 e G’2) associados ao pré-amortecedor A2, quando a deflexão angular entre as arruelas de guia 34A, 34B e a placa anular 42 do pré-amortecedor A2 é efetuada de acordo com um sentido de rotação predeterminado, por exemplo em retro.
Em uma outra variante, não ilustrada, de realização da invenção que acaba de ser descrita as vibrações e irregularidades também são amortecidas pelos órgãos elásticos de ativação condicional 28A, 28B do amortecedor principal Al e pelos quartos meios de atrito de ativação condicional (superfícies F4, F’4, G4, G’4) associados ao amortecedor principal Al, quando a deflexão angular entre as arruelas de guia 16A, 16B e a placa anular 24 do amortecedor principal Al é efetuada de acordo com um sentido de rotação predeterminado, por exemplo em retro.
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Será notado que a invenção não se limita aos modos de realização descritos acima. Em especial, seria possível equipar, se for o caso, o pré-amortecedor com meios de amortecimento que compreendem uma arruela de atrito similar à arruela de atrito 78.
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Claims (17)
- REIVINDICAÇÕES1. Embreagem de fricção, em particular para veículo automotivo, do tipo que compreende pelo menos um amortecedor (Al, A2) que compreende:5 - duas arruelas de guia (16a, 16B, 34A, 34B), solidárias em rotação entre si,- uma placa anular (24, 42) coaxial às arruelas de guia (16A, 16B, 34A, 34B) e móvel em rotação em relação às arruelas de guia (16A, 16B, 34A, 34B), e10 - meios de amortecimento (25b, 43b) de ativação condicional, ativados de acordo com a deflexão angular entre as arruelas de guia (16A, 16B, 34A, 34B) e a placa (24, 42), que compreendem meios de atrito de ativação condicional, os meios de atrito de ativação condicional de um primeiro15 amortecedor (Al) compreendendo:- uma primeira (78) e uma segunda (80) arruelas de atrito dispostas de um lado e de outro da placa (24) do primeiro amortecedor (Al), e- meios (81) de escoramento axial das primeira (78) e segunda (80) arruelas de atrito,H caracterizada pelo fato de que os meios de escoramento (81) deixam um vão axial (J) entre duas faces confrontantes da primeira arruela de atrito (78) e daplaca (24) do primeiro amortecedor (Al).
- 2. Embreagem de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que cada amortecedor (Al, A2) compreende:25 - meios de amortecimento (25A, 43A) de ativação imediata, ativados desde que começa a deflexão angular entre as arruelas de guia (16A, 16B, 34A, 34B) e a placa (24, 42), que compreendem meios de atrito de ativação imediata.
- 3. Embreagem de acordo com a reivindicação 2, caracterizada • · · · · · · · «··· • φ · · · * · · · · · • · * « · · • · · • · « pelo fato de que o primeiro amortecedor (Al) forma um amortecedor principal, a embreagem compreendendo além disso um segundo amortecedor (A2) que forma um pré-amortecedor acoplado em série com o amortecedor principal (Al), os meios de amortecimento de ativação imediata do5 amortecedor principal (Al) e do pré-amortecedor (A2) compreendendo um órgão de atrito comum (20).
- 4. Embreagem de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que o órgão de atrito comum (20) é destinado a operar junto por atrito com,10 - por um lado, um cubo (14) que forma um elemento de saída geral da embreagem, quando os meios de atrito de pré-amortecedor (A2) de ativação imediata são ativados, e- por outro lado, a placa (24) do amortecedor principal (Al), quando os meios de atrito do amortecedor principal (Al) de ativação imediata15 são ativados.
- 5. Embreagem de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizada pelo fato de que o órgão de atrito comum (20) tem uma forma geral anular, a primeira arruela de atrito (78) circundando esse órgão de atrito comum (20).W
- 6. Embreagem de acordo com uma qualquer das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que os meios de escoramento (81) formam também meios de solidarização em rotação das primeira (78) e segunda (80) arruelas de atrito.
- 7. Embreagem de acordo com uma qualquer das reivindicações25 precedentes, caracterizada pelo fato de que os meios de escoramento (81) compreendem pelo menos uma aba de escoramento (78A), moldada solidariamente com a primeira arruela de atrito (78), munida de uma extremidade de ligação com a primeira arruela de atrito (78) e de uma extremidade livre de operação conjunta com a segunda arruela de atrito (80).
- 8. Embreagem de acordo com uma qualquer das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que os meios de amortecimento de ativação condicional do primeiro amortecedor (Al) compreendem um grupo de órgãos elásticos de ativação condicional (28A, 28B) que transmitem um5 torque entre as arruelas de guia (16A, 16B) e a placa (24) de acordo com a deflexâo angular entre essas arruelas de guia (28A, 28B) e a placa (24), a primeira arruela de atrito (78) sendo munida de pelo menos uma aba de 9 ativação (78P) dessa arruela de atrito (78), que opera angularmente junto com um órgão elástico de ativação condicional (28A, 28B) correspondente, a aba10 de ativação (78P) sendo moldada solidariamente com a arruela de atrito (78).
- 9. Embreagem de acordo com uma qualquer das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a primeira arruela de atrito (78) é sensivelmente plana e fabricada em uma chapa metálica.
- 10. Embreagem de acordo as reivindicações 8 e 9 tomadas 15 juntas, caracterizada pelo fato de que a aba de ativação (78P) é delimitada por uma superfície (82) de contato com o órgão elástico de ativação condicional (28A, 28B) correspondente, formada pela espessura da arruela de atrito (78).
- 11. Embreagem de acordo as reivindicações 8 e 9 tomadas juntas, caracterizada pelo fato de que a aba de ativação (78P) compreende um assento (83) de contato com o órgão elástico de ativação condicional (28A,28B) correspondente formado por uma borda caída da primeira arruela de atrito (78).
- 12. Embreagem de acordo as reivindicações 7 e 11 tomadas juntas, caracterizada pelo fato de que o assento (83) e a aba de escoramento25 (78A) são formados por uma mesma borda caída da primeira arruela de atrito (78) delimitada por uma linha de dobragem contínua.
- 13. Embreagem de acordo as reivindicações 7 e 11 tomadas juntas, caracterizada pelo fato de que os assentos (83) e a aba de escoramento (78A) são formados por bordas caídas da primeira arruela de atrito (78) ·*··* · · · · · · • · · ♦·· · · · ··· · ·· • · · * · · · * * · · · · · * • · · · · · · » · · · · · · · delimitadas por linhas de dobragem separadas.
- 14. Embreagem de acordo as reivindicações 8 e 9 tomadas juntas, caracterizada pelo fato de que a aba de ativação (78P) é delimitada por uma superfície de contato (82) que compreende uma primeira parte (82A),5 formada por uma borda caída da primeira arruela de atrito (78), de contato com a placa (24) e uma segunda parte (82B), formada pela espessura da primeira arruela de atrito (78), de contato com o órgão elástico de ativação condicional correspondente (28A, 28B).
- 15. Embreagem de acordo com uma qualquer das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a face da primeira arruela de atrito (78) oposta à placa (24) opera junto por atrito com uma (16B) das arruelas de guia do primeiro amortecedor (Al) quando os meios de atrito de ativação condicional do primeiro amortecedor (Al) são ativados.
- 16. Embreagem de acordo com uma qualquer das 15 reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que meios de amortecimento de ativação condicional são dispostos de modo a ser ativados quando a deflexão angular entre as arruelas de guia e a placa é superior a um ângulo limite predeterminado.
- 17. Embreagem de acordo com uma qualquer das LU reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que meios de amortecimento de ativação condicional são dispostos de modo a ser ativados quando a deflexão angular entre as arruelas de guia e a placa é efetuada de acordo com um sentido de rotação predeterminado.66Ρ 42LO • · · • · * ♦ · · • · ·3/378Ρ • · · ·*· · «· ♦ · » · · · « · · · · ·
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