BRPI0602182B1

BRPI0602182B1 - Mecanismo de retenção para uma plataforma apanhadora de colheita

Info

Publication number: BRPI0602182B1
Application number: BRPI0602182-4A
Authority: BR
Inventors: Ronald Leo Sheedy; Sheldon Joseph Grywacheski; Jobey Matthew Schnepf
Original assignee: Deere & Co
Priority date: 2005-06-10
Filing date: 2006-06-09
Publication date: 2014-12-16
Also published as: AU2006202463A1; AU2006202452B2; BRPI0602182A; DE202006008762U1; AU2006202452A1; US20060277889A1; AU2006202463B2; CA2549746A1; CA2549746C; AR057052A1

Description

“MECANISMO DE RETENÇÃO PARA UMA PLATAFORMA APANHADORA DE COLHEITA” ΓΑΜΡΟ DA INVENÇÃO

Esta invenção diz respeito a um mecanismo apanhador de correia para uma colheitadeira combinada que tem um mecanismo de retenção para controlar a manta de material de colheita quando o material de colheita é levantado do solo e está se movendo para trás na correia apanhadora para um trado e, mais particularmente, a dedos de retenção de montes em fileiras.

FTTNPAMENTOS DA INVENÇÃO

Uma colheitadeira combinada normalmente inclui uma plataforma de colheita transversal com um trado de transferência da colheita.

Quando a combinada colhe uma colheita de pé, a plataforma de colheita é provida com lâminas de corte ao longo da borda de avanço para cortar o material de colheita do campo. Entretanto, para certas colheitas e em certas áreas geométricas, a colheita em pé é primeiramente cortada e deixada secar no campo. A colheita é disposta em montes em fileiras por meio de uma máquina de amontoar em fileiras. Posteriormente, uma combinada equipada com acessório apanhador sobe os montes em fileiras de material de colheita do solo à medida que a combinada avança. O acessório apanhador alimenta a colheita para trás no trado de transferência da colheita na plataforma apanhadora. A plataforma apanhadora geralmente usa uma correia apanhadora flexível que tem uma grande quantidade de dedos ou dentes apanhadores que se estendem para fora que encaixam o material de colheita e levanta-no do solo. O material de colheita é transferido para a traseira na corrida superior da correia para o trado da plataforma.

Um mecanismo de retenção ou pára-vento de montes em fileiras é posicionado acima da correia apanhadora para manter a manta de material de colheita para baixo na parte superior da correia, de maneira tal que ele não se acumule no topo da correia em frente ao trado. Para melhor desempenho, o material de colheita é alimentado sob o lado dianteiro do trado em uma manta de espessura razoavelmente consistente. Um dispositivo de retenção dos montes enfíleirados inclui uma pluralidade de hastes de retenção flexíveis que se estendem longitudinalmente que é montada em balancim em uma barra transversal, e que se estende para trás dela, acima da parte superior da correia apanhadora. As hastes de retenção normalmente encaixam o topo da manta do material de colheita que se move para trás ao longo da parte superior da correia e impede a formação de agrupamentos de material de colheita no topo da correia. A flexibilidade das hastes de retenção permite uma certa variação na espessura da manta de material de colheita. Entretanto, existe uma ampla variação nas condições de colheita e na quantidade de material de colheita que fica disposto em um monte em fileira. Um mecanismo de ajuste é provido para ajustar a folga entre as hastes de retenção e o topo da correia, uma vez que a espessura dos montes em fileiras pode variar por causa das condições de colheita.

As hastes de retenção são em geral montadas em uma barra anexada nos lados opostos da armação do mecanismo apanhador. As hastes flexíveis são livres para flexionar verticalmente de forma a acomodar alguma variação na espessura da manta de material de colheita. Atualmente é necessário usar uma pluralidade de partes, tais como grampos, porcas e parafusos e outro equipamento mecânico para prender as hastes flexíveis redondas nas barras transversais no geral planas. Altemativamente, as hastes flexíveis têm sido construídas em formas complexas, tal como um elemento de hastes gêmeas em forma de U integral, para facilitar prender as hastes na barra transversal. A pluralidade de partes ou as formas complexas tomam a remoção e substituição das hastes de retenção quebradas difícil durante a operação da plataforma apanhadora no campo. Assim, existe uma necessidade de uma haste de retenção flexível que tenha uma construção direta e que seja fácil de substituir no campo.

ST TMÁRTO DA INVENÇÃO

Um mecanismo de retenção de montes em fileiras melhorado que tem dedos de retenção flexíveis substituíveis é provido para um mecanismo apanhador de montes em fileiras do tipo correia.

Um mecanismo de montagem para os dedos de retenção de uma plataforma apanhadora de colheita permite substituição fácil e rápida dos dedos de retenção quando eles quebram no campo durante a colheita.

Adicionalmente, a montagem dos dedos de retenção exige mínimas partes e fornece uma âncora segura. O mecanismo de retenção que controla a manta superior do material de colheita em uma plataforma de correia apanhadora inclui um par de braços de suporte montado a pivô nos lados opostos da armação e que se estende longitudinalmente paralelo com a correia apanhadora rotativa. Uma cruzeta transversal se estende entre os dois braços de suporte. A cruzeta transversal tem uma seção transversal tubular e um arranjo transversal de furos transpassantes, cada furo transpassante tendo uma primeira abertura e uma segunda abertura diametralmente oposta na cruzeta transversal tubular, em que a primeira abertura é maior do que a segunda abertura. Uma pluralidade de dedos de retenção é provida. Cada dedo tem uma parte de haste flexível que se estende a partir de uma parte de base e é presa nela. A parte de base tem um ressalto oposto à parte de haste presa e uma parte de retenção que se estende a partir do ressalto oposto à parte da haste. Uma pluralidade de retentores liberáveis é provida. As partes de base são inseridas e montadas nas primeiras aberturas na cruzeta transversal tubular, de maneira tal que as partes de retenção se estendam através da segunda abertura e sejam presas de forma liberável adjacentes às segundas aberturas pelos retentores.

fff.vf. PKSCTUCÃO DOS DESENHOS A figura 1 é uma vista esquemática de uma plataforma apanhadora para uma colheitadeira combinada que mostra um mecanismo de retenção montado acima da correia apanhadora; A figura 2 é uma vista em perspectiva, parcialmente explodida, do mecanismo de retenção; e A figura 3A é uma vista seccional lateral de uma cruzeta transversal tubular de um dedo de retenção ao longo da linha 3-3 da figura 2.

As figuras 3B e 3C mostram modalidades alternativas para reter os dedos de retenção na cruzeta transversal.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

Uma plataforma apanhadora de montes em fileiras 10 é levada na frente de uma combinada e inclui uma armação 12 suportada basicamente pela combinada. A armação é também parcialmente suportada pelas rodas reguladoras 14 na frente da plataforma. As rodas reguladoras rolam ao longo do solo quando a máquina está sendo operada. Um solo irregular, as rodas reguladoras suportam a plataforma de acordo com o contorno do solo.

Um trado da plataforma que se estende transversalmente 16 se estende entre os lados opostos da armação da plataforma apanhadora. O trado converge o material de colheita que é entregue à plataforma e descarrega-o para trás através de uma abertura de descarga que fica em registro com uma abertura no alojamento do alimentador da combinada (não mostrado). A plataforma apanhadora de montes em fileiras 10 também inclui múltiplos rolos 20 que se estendem transversalmente entre os lados opostos da armação. Pelo menos uma correia trado faz um laço em tomo dos rolos. Preferivelmente, duas correias são usadas, incluindo uma correia apanhadora à frente 22 e uma correia de transporte para trás 24. As correias fazem cada qual um laço em tomo de dois rolos. As correias trado são formadas convencionalmente pela emenda de seções de correia. A correia apanhadora 22 incluí uma grande quantidade de dedos apanhadores que se estendem para fora 26 que varre próximo ao solo na extremidade dianteira do mecanismo apanhador de forma a encaixar o material de colheita em montes em fileiras disposto no solo. O material de colheita e apanhado e transferido para a traseira pelos dedos apanhadores na parte superior que se move para trás da correia apanhadora. Se a plataforma incluir uma segunda correia, o material de colheita é então depositado na correia de transporte 24. Em qualquer das configurações, o rolo mais traseiro 20 do mecanismo apanhador (tanto a correia apanhadora como a correia de transporte) fica posicionado em frente à parte inferior do trado. Assim, o material de colheita é descarregado imediatamente em frente ao trado 16.

Um mecanismo de retenção dos montes em fileiras 30 varre transversalmente a largura da plataforma apanhadora do material de colheita acima da correia ou correias, e de forma geral em frente ao trado. O mecanismo de retenção os montes em fileiras inclui um par de braços de suporte 32 que são suportados a pivô pela armação, Conforme visto na figura 1, os braços de suporte 32 são paralelos e se estendem no geral longitudinalmente na direção oposta ao deslocamento do material de colheita levantado. A altura dos braços de suporte é ajustada por um dispositivo de ajuste tal como um cilindro hidráulico 34.

Conforme mostrado nas figuras 2 e 3, uma cruzeta transversal 40 se estende entre as extremidades dianteiras dos braços de suporte 32. A cruzeta transversal é preferivelmente tubular na seção transversal. As extremidades opostas da cruzeta transversal 40 são conectadas a pivô nos respectivos braços de suporte por eixos pivô 42. Uma alavanca 44 permite que os braços de suporte sejam inclinados manualmente em tomo dos eixos pivô dependendo da altura e condição da colheita amontoada em fileiras.

Uma pluralidade de dedos de retenção 50 é montada na cruzeta transversal 40 e se estende no geral para trás da cruzeta transversal 40 em direção ao trado 16. Os dedos de retenção incluem uma parte flexível formada por hastes flexíveis alongadas 52, tais como hastes de fibra de vidro. Uma extremidade das hastes flexíveis é presa ou montada de forma permanente em uma parte de base 54. A parte de base é no geral cilíndrica e tem um diâmetro externo que é maior do que o diâmetro da haste flexível. A parte de base pode ser construída como um cilindro de alumínio ou plástico e tem um furo axial 56 para receber uma extremidade da haste flexível. As hastes flexíveis 52 são expandidas, moldadas, coladas, encaixadas por pressão ou presas de outra forma no furo axial 56.

Um ressalto 60 na traseira da parte de base 54 define uma parte de retenção de menor diâmetro 62. A parte de retenção 62 é também no geral cilíndrica etem um menor diâmetro do que o diâmetro da parte de base 54. A parte de retenção se estende axialmente a partir do ressalto 60 da parte de base na direção oposta às hastes flexíveis 52.

Uma pluralidade de furos transpassantes 66 é provida na cruzeta transversal 40. Cada furo transpassante preferivelmente se estende diametralmente no diâmetro da cruzeta transversal tubular 40, ou seja, os furos transpassantes interceptam o eixo longitudinal da cruzeta transversal tubular. Os furos transpassantes definem primeira e segunda aberturas na cruzeta transversal tubular. A primeira abertura 70 na cruzeta transversal tubular tem um diâmetro predeterminado que é maior do que o diâmetro predeterminado da segunda abertura 72.

Conforme visto na figura 3A, a parte de base 54 dos dedos de retenção 50 é inserida na primeira abertura 70 na cruzeta transversal tubular 40 até que o ressalto 60 da parte de base apóie na superfície interna da cruzeta transversal tubular na segunda abertura menor 72. A parte de retenção 62 da parte de base se estende através da segunda abertura na cruzeta transversal tubular. Retentores liberáveis, que serão aqui descritos, prendem a parte de retenção 62 na superfície externa da cruzeta transversal tubular adjacente ao segundo furo de menor diâmetro 72. A parte de retenção 62 é no geral cilíndrica e se estende axialmente a partir da parte de base 54, Preferivelmente, conforme mostrado na figura 3A, a parte de retenção é rosqueada 76 e o elemento retentor é uma porca de travamento 78. A porca de segurança é apertada na extremidade rosqueada da parte de retenção para prender o ressalto 60 na parte de base contra a superfície interna da cmzeta transversal tubular 40.

Altemativamente, conforme mostrado na figura 3B, a parte de retenção cilíndrica 62 pode ser configurada para ter um entalhe circunferencial 80 e o elemento de retenção liberável pode ser um anel de pressão 82. O anel de pressão se encaixa no entalhe para prender a parte de retenção prolongada 62. Em uma outra alternativa, mostrada na figura 3C, a parte de retenção cilíndrica 62 pode ser configurada para ter um furo transversal 84 e o elemento de retenção liberável pode ser um contrapino 86 ou um elemento inserível similar.

Assim, os dedos de retenção flexíveis 50 podem ser facilmente substituídos na cruzeta transversal 40 simplesmente removendo o retentor liberável e extraindo a parte de base 54 dos dedos de retenção dos furos transpassantes da cruzeta transversal tubular 40.

Um batente mecânico limita a rotação da cruzeta transversal tubular 40 e os dedos de retenção nos braços de suporte 32. Entretanto, os dedos de retenção flexíveis 50 podem ainda flexionar para cima de forma a acomodar mantas de material de colheita que são mais espessas do que a folga entre a correia ou correias e as extremidades prolongadas dos dedos de retenção 50. O peso do mecanismo de retenção 30 mantém os braços de suporte 32 contra os batentes para estabelecer a posição mais baixa dos dedos de retenção. A conexão pivô da cmzeta transversal tubular 50 nos braços de suporte 32 permite que os dedos de retenção articulem para cima e para frente para acesso ao topo do mecanismo apanhador. O ajuste angular da cmzeta transversal 40 em relação aos braços de suporte 32 permite o ajuste da folga entre as extremidades dos dedos de retenção 50 e a parte superior das correias. O ajuste dos braços de suporte permite o ajuste da distância entre as extremidades traseiras dos dedos de retenção 50 e o trado 16. Também, conforme previamente descrito, os dedos de retenção 50 são articuláveis para cima a partir de sua posição mais para baixo nos batentes de forma a acomodar uma maior espessura da manta do material de colheita que se move através da plataforma apanhadora e para dentro da máquina colheitadeira.

Claims

1. Mecanismo de retenção para uma plataforma apanhadora de colheita, a plataforma tendo uma armação que suporta pelo menos uma correia apanhadora longitudinalmente rotativa e um trado da plataforma transversal, a correia apanhadora se estendendo transversalmente entre lados opostos da armação e rotativa para levantar o material de colheita do solo e transferir o material de colheita levantado para o trado da plataforma, o mecanismo de retenção caracterizado pelo fato de controlar a manta superior do material de colheita na correia apanhadora e compreender: um par de braços de suporte montado pivotavelmente nos lados opostos da armação e se estendendo longitudinalmente paralelos à correia apanhadora rotativa; uma cruzeta transversal que se estende entre os dois braços de suporte, a cruzeta tendo uma seção transversal tubular e tendo um arranjo transversal de furos transpassantes, cada furo transpassante tendo uma primeira abertura e uma segunda abertura diametralmente oposta na cruzeta tubular, em que a primeira abertura é maior do que a segunda abertura; uma pluralidade de dedos de retenção, cada dedo tendo uma parte de haste flexível que se estende a partir da parte de base, e preso nela, a parte de base tendo um ressalto oposto à parte de haste presa e uma parte de retenção que se estende a partir do ressalto oposta à parte de haste; e uma pluralidade de retentores liberáveis, em que as partes de base são inseridas e montadas nas primeiras aberturas na cruzeta tubular, de maneira tal que as partes de retenção se estendam através da segunda abertura e fiquem presos de forma liberável adjacentes às segundas aberturas pelos retentores.

2. Mecanismo de retenção, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as partes de haste flexíveis são apoiadas em balancim acima da correia apanhadora.

3. Mecanismo de retenção, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a parte de retenção é rosqueada e o retentor liberável é uma porca de travamento.

4. Mecanismo de retenção, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a parte de retenção tem um entalhe circunferencial e o retentor liberável é um anel de pressão.

5. Mecanismo de retenção, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a parte de retenção tem um furo transversal e o retentor liberável é um contrapino,

6. Mecanismo de retenção, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a cruzeta inclui dispositivo de ajuste para posicionar os dedos de retenção em diferentes ângulos.