BRPI0519484B1 - processo de recurvamento de folhas de vidro superpostas e dispositivo de recurvamento de conjuntos de folhas de vidro superpostas - Google Patents

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Herbert Radermacher
Karl-Josef Ollfisch
Michael Balduin
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Saint Gobain
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Abstract

processo de recurvamento de folhas de vidro superpostas e dispositivo de recurvamento de conjuntos de folhas de vidro superpostas. a invenção se refere a um processo e um dispositivo de recurvamento de folhas de vidro superpostas, que compreende a captação das folhas por uma fôrma superior munida de meios de aspiração que criam um fluxo de ar para cima que toca a espessura das folhas, a dita aspiração sendo suficiente para levantar e manter as folhas superpostas contra a dita fôrma superior, e depois a prensagem das folhas entre a fôrina superior e uma fôrma inferior côncava cheia munida de aberturas, a dita prensagem começando quando a aspiração da etapa precedente ainda não está terminada ou se termina, e depois a conformação das folhas superpostas, por aspiração da face principal da folha inferior através das aberturas do molde inferior côncavo, a dita conformação por aspiração começando quando a prensagem ainda não está terminada, e depois o resfriamento das folhas. pára-brisas isentos de defeitos ópticos podem assim ser realizados.

Description

“PROCESSO DE RECURVAMENTO DE FOLHAS DE VIDRO SUPERPOSTAS E DISPOSITIVO DE RECURVAMENTO DE CONJUNTOS DE 1 OLHAS DE VIDRO SUPERPOSTAS" A invenção se refere a um processo de recurvamento de vidraças de acordo com o qual o vidro é aspirado por aberturas que atravessam um molde cheio côncavo para tomar a forma do dito molde côncavo. O processo de acordo com a invenção é mais especialmente adaptado para uma produção industrial rápida, que leva a vidraças isentas de defeitos ópticos. A invenção se refere mais especialmente ao recurvamento simultâneo de folhas de vidro superpostas (geralmente 2 folhas de vidro superpostas) que se deseja ulteriormente unir em uma vidraça laminada, notadamente do tipo daquelas destinadas a desempenhar as funções de pára-brisa de veículo automóvel. A união das folhas é realizada de modo conhecido pelo profissional por inserção entre as folhas de vidro de uma camada de polímero, geralmente do tipo polivinilbutiral. A EP0363097 ensina a aspiração de uma folha simples através de um molde inferior côncavo. Depois de recurvamento, a folha é separada do molde inferior por um quadro que circunda a fôrma côncava e que sobre para arrastar a folha. Para poder arrastar a folha para cima, é preciso que essa última exceda de todas as bordas do molde côncavo. Um tal excesso não é satisfatório no plano do recurvamento das bordas, que nem sempre são conformadas durante o recurvamento. Disso resulta um risco de defeitos de recurvamento nas bordas da folha. Por outro lado, esse documento não dá nenhuma informação no que diz respeito ao recurvamento de várias folhas superpostas. A US3778244 ensina uma fôrma superior equipada com uma saia de aspiração disposta acima de um molde inferior munido de orifícios de aspiração através de sua face cheia. Essas duas fôrmas de recurvamento trabalham unia depois da outra sem exercer nenhuma prensagem do vidro, visto que uma folha foi recurvada parcialmente contra a fôrma superior, deixa- simplesmente essa folha cair sobre a fôrma inferior (co1 5 linhas 3-61. A W002054519 ensina o recurvamento de folhas superpostas através de um molde inferior côncavo, Um contra molde superior pode vir apertar as bordas das duas folhas juntas no momento da aspiração ela fôrma côncava. Aqui também, é um quadro que circunda a fôrma inferior que, subindo, se encarrega das folhas depois de recurvamento. Em conseqüência disso, as folhas devem também exceder da fôrma inferior. Por outro lado, mesmo se esse processo representa um progresso notável, é desejado que se possa acelerá-lo no âmbito de uma execução industrial. Para poder acelerá-lo, é possível agir sobre o valor do vácuo utilizado durante a aspiração. A requerente entretanto observou que era conveniente não levar o vácuo acima de pressão de cerca de 100 mbar (diferença entre a pressão atmosférica e a pressão no molde inferior), pois isso podia levar a defeitos ópticos visíveis a olho nu, do tipo visão deformada. Parece que esse defeito provenha de fato de um afastamento que se cria entre as diferentes folhas durante a aspiração. Essa distância pode mesmo atingir 1 mm na região central. As distorções ópticas que resultam daí podem atingir 90 mdptr (milidioptrias). A invenção resolve os problemas mencionados acima. De acordo com a invenção, são utilizados meios de aspiração para cima, notadamente do tipo saia de aspiração, para se encarregarem das folhas de vidro, antes da etapa de recurvamento por aspiração. Foi descoberto que a utilização desse tipo de meios de sustentação proporcionava uma vantagem dupla: 1) por um lado não é mais necessário que as folhas excedam do molde côncavo inferior, 2) por outro lado e de modo inesperado, se a aspiraçào/retenção (aspiração para cima) é corretamente combinada com a aspiração/recurvamento (aspiração para baixo) através do molde inferior, é possível levar o vácuo dentro do molde inferior acima da obtenção de uma depressão de 100 mbars sem por isso gerar problemas de defeitos ópticos. Devido a isso, a invenção permite o recurvamento de folhas superpostas com ritmos muito rápidos de fabricação.
Sem que essa explicação possa proporcionar uma limitação ao alcance da presente invenção, parece que a aspiração para cima retira uma parte substancial de ar entre as folhas superpostas e contribui para uma melhor associação das folhas superpostas entre si. Isso tem como conseqüência que as folhas são todas melhor fielmente arrastadas na direção da fôrma côncava inferior durante a aspiração/recurvamento no molde inferior. De fato, parece que a presença de ar residual entre as folhas podería impedir uma folha não diretamente em contato com o molde inferior de acompanhar a folha inferior durante a etapa de recurvamento por aspiração.
Assim, a invenção se refere notadamente a um processo de conformação de folhas de vidro superpostas (geralmente duas folhas de vidro superpostas) levadas a sua temperatura de conformação, que compreende: - uma etapa dita de aspiração/retenção que compreende a captação das folhas por uma fôrma superior munida de meios de aspiração que criam um fluxo de ar para cima que toca a espessura das folhas, a dita aspiração sendo suficiente para levantar e manter as folhas superpostas contra a dita fôrma superior, e depois - uma etapa dita de prensagem que compreende a prensagem das folhas entre a fôrma superior e uma fôrma inferior côncava cheia munida de aberturas, a dita prensagem começando quando a aspiração da etapa precedente ainda não está terminada ou está terminando, e depois - uma etapa dita de aspiração/recurvamento que compreende a conformação das folhas superpostas, por aspiração da face principal da folha inferior através das aberturas do molde inferior côncavo, a dita conformação por aspiração começando quando a prensagem da etapa precedente ainda não está terminada, e depois - uma etapa dita de resfriamento que compreende o resfriamento das folhas.
De acordo com a invenção, foi descoberto que a aspiração exercida durante a etapa de aspiração/retenção serve não somente para reter as folhas a fim de colocá-las na posição apropriada acima do molde inferior de recurvamento, mas além disso, ela evacua o ar entre as folhas. E por essa razão que, é preferido de acordo com a invenção começar a prensagem enquanto a aspiração para cima funciona ainda ou está se terminando, pois a prensagem proporciona um contato estreito entre as folhas e assegura a estanqueidade entre elas, a um momento em que o ar foi evacuado entre as folhas. Na prática, é possível parar a aspiração para cima desde que a prensagem começa, de modo que a paralisação da aspiração para cima pode ser quase simultânea com o começa da prensagem. De fato, nenhum efeito elástico intervém para separar as folhas. Essa prensagem impede portanto um retomo de ar entre as folhas. As folhas estão então prontas para ser recurvadas por aspiração da folha inferior. Essa aspiração (para baixo) pelo molde inferior começa enquanto a prensagem ainda não terminou. A ausência de ar entre as folhas faz com que todas as folhas sigam corretamente a folha inferior no decorrer de sua conformação. Foi constatado que era possível exercer uma depressão de 350 mbar na aspiração/recurvamento, o que se traduz por um afastamento máximo entre as folhas de 0,5 mm, e uma distorção óptica de 70 mdptr, esses valores podendo variar de acordo com a geometria e a complexidade das formas de recurvamento procuradas. Não é necessário prosseguir a prensagem durante todo o recurvamento por aspiração. De fato, uma vez que o recurvamento por aspiração começou e uma vez que as tensões viscoelásticas são relaxadas, é possível relaxar a prensagem pois as folhas superpostas permanecem bem aplicadas uma na outra. De preferência, executa-se portanto a aspiração da etapa de aspiração/recurvamento durante um tempo suficiente para que a forma desejada seja obtida e para que as tensões viscoelásticas depois de obtenção dessa forma final sejam relaxadas. A fôrma superior que sc encarrega dab folhas pode ser uma fôrma cheia ou de preferência um quadro. Por quadro, entende-se uma tira de um material adaptado (geralmente metálico) que oferece à periferia da folha colocada na posição superior uma superfície de contato que vai geralmente de 0,5 mm a 10 cm de largura. Por periferia, entende-se a zona de bordadura, de forma anular, de uma face principal da folha situada a menos de 15 cm de todas as bordas. A prensagem exercida durante a etapa de prensagem pode ser muito leve. De fato, basta geralmente empurrar um pouco a folha na posição superior (enquanto a aspiração para cima é ainda exercida ou está parando) para que as duas folhas sejam mais estreitamente justapostas. De preferência, essa prensagem é exercida na zona periférica das folhas. De preferência, a prensagem é exercida de modo a impedir a passagem do ar entre as folhas. O molde inferior de recurvamento é côncavo e sua concavidade corresponde sensivelmente à forma final desejada da vidraça. Esse molde inferior é cheio e compreende em sua superfície aberturas que permitem a aspiração da folha colocada na posição inferior e com a qual ele está em contato. Esse molde inferior é de preferência pelo menos tão grande quanto a folha inferior, de modo que as folhas superpostas não excedem em nenhum local do molde.
Uma vez que a aspiração através do molde inferior começou, é possível paralisar a prensagem afastando para isso a fôrma superior e o molde inferior um do outro. Nesse momento, não há mais aspiração para cima. A aspiração para baixo através do molde inferior dura geralmente de 1 s a 40 s.
As aspirações exercidas sobre as folhas por um lado durante a aspiraçao/retenção (para cima) e por outro lado durante a aspiração/recurvamento (para baixo) são portanto diferentes. De fato, no primeiro caso, trata-se de criar uma depressão na bordadura das folhas de modo alevantar as folhas para cima e além disso aspirar o ar entre as folhas (grande vazão de ar, pot exemplo da ordem de 25 000 in dc ar por hora para um pára-brisa de 1,8 m2), e no segundo caso, trata-se de aplicar a folha na posição inferior contra o molde inferior (grande depressão e pequena vazão de ar), A aspiração para cima necessita portanto que seja criado um grande fluxo de ar que toca a espessura das folhas, enquanto que a aspiração para baixo (para o recurvamento) necessita de uma evacuação do ar por aberturas repartidas sensivelmente no conjunto da superfície do molde inferior. Geralmente, a aspiração para cima da etapa de aspiração/retenção é gerada através de uma saia que circunda a fôrma superior. Para melhor poder tomar e levantar as folhas, a saia que circunda a fôrma superior pode entrar em contato com o suporte sobre o qual as folhas repousam. Se esse suporte é um quadro, sua parte central deixa passar o ar sob as folhas de vidro que são então levantadas sem dificuldades. Se o suporte não é um quadro, é possível prever pelo menos um orifício no suporte sob as folhas para que o ar aspirado pela saia levante mais facilmente as folhas.
Para ser captadas na etapa de aspiração/retenção, as folhas superpostas podem ser planas ou já pré-recurvadas antes da dita etapa e têm uma temperatura que permite seu recurvamento (geralmente entre 560 e 610°C). Elas são de preferência pré-recurvadas. Geralmente, esse pré-recurvamento foi realizado por desabamento por gravidade sobre um suporte de pré-recurvamento, geralmente de tipo quadro ou esqueleto. Quando as curvaturas a conferir por ocasião do pré-recurvamento são relativamente grandes, é possível recorrer a um esqueleto articulado ou qualquer tipo de esqueleto submetendo as folhas a várias fôrmas sucessivamente. Notadamente, pode se tratar de esqueletos descritos nas EP 448447, EP 705798, ou no pedido PCT/FR2004/050198. A eventual etapa de pré-recurvamento dá às folhas uma forma de esboço, intermediária entre a forma plana e a forma final desejada. Esse pré-recurvamento pode também dar à periferia da vidraça sua forma final enquanto que a parte central é somente esboçada. Prefere-se a existência de um pré-recurvamento quando a forma final apresenta curvaturas relativamente acentuadas, sobretudo quando a forma final apresenta curvaturas em direções ortogonais entre si (duplo recurvamento). Os construtores automobilísticos recorrem cada vez mais a esse tipo de formas complexas que apresentam um duplo recurvamento grande. Esse pré-recurvamento é geralmente realizado por gravidade, as folhas superpostas sendo colocadas em um suporte adaptado, suporte esse que se dirige através de um forno túnel na direção da zona de recurvamento principal que compreende a fôrma superior e o molde inferior de recurvamento. O fomo túnel serve ao mesmo tempo para dar a temperatura de recurvamento às folhas e para realizar o pré-recurvamento. Os suportes de pré-recurvamento circulam através do fomo túnel por exemplo devido ao fato de que eles são montados sobre carros munidos de rodas colocadas sobre trilhos. Os suportes de pré-recurvamento passam sob a fôrma superior, fôrma essa que toma então as folhas superpostas graças à aspiração para cima como já explicado.
Como já foi dito, o suporte de pré-recurvamento, notadamente de tipo esqueleto, pode oferecer como superfície de contato ao vidro, uma forma que se modifica no decorrer de seu deslocamento. Essa modificação pode ocorrer durante o deslocamento para a posição sob a fôrma superior, enquanto o suporte leva as folhas superpostas. Notadamente, a superfície de contato do suporte de pré-recurvamento pode tomar na periferia a forma final desejada para o vidro, antes mesmo da captação pela fôrma superior Isso não significa que o vidro já toma a forma final desejada antes da captação pela fôrma superior, pois o desabamento do vidro na periferia não pode estar terminado nesse momento, e por outro lado, mesmo se a periferia do vidro toca em todo lugar o suporte de pré-recurvamento, a zona central de qualquer modo não tomou a forma final desejada. Se o suporte de pré-recurvamento tem a forma periférica final desejada para as folhas no momento da captação pela forma superior, esí>e suporte pode também capta! de novo as folhas depois do recurvamento final a fim de levá-las para a zona de resfriamento sem que seja necessáno modificar de novo sua forma. Também é possível que o suporte de pré-recurvamento conserve uma forma periférica de esboço até o momento da captação pela fôrma superior, e depois, quando ele não sustenta mais as folhas, que ele tome a forma periférica final desejada para as folhas. De fato, se esse suporte deve captar de novo as folhas depois da moldagem final pelo molde inferior, a fim de levar as folhas para a zona de resfriamento, é preferível que esse suporte tenha uma forma que corresponde bem à forma final desejada para as folhas.
Antes de qualquer aquecimento das folhas, é possível colocar entre as folhas superpostas em um conjunto, um pó que evita a colagem das diferentes folhas entre si durante o processo de recurvamento. A colocação desse pó (que pode por exemplo ser sílica) é realizada de modo conhecido pelo profissional. A superfície de contato da fôrma superior pode corresponder àquela da folha superior quando ela está pronta para ser captada, quer dizer ser plana se as folhas chegam planas sob ela, ou ter uma forma de esboço que corresponde àquela dada às folhas pelo eventual recurvamento, ou ter, pelo menos na periferia, a forma final desejada. De preferência, a fôrma superior tem na periferia a forma final desejada. A fôrma superior não tem de qualquer modo curvaturas menos acentuadas do que aquelas das folhas que ela deve captar.
Quando o recurvamento está terminado e que as folhas repousam sobre o molde inferior de recurvamento, é possível proceder ao resfriamento das folhas. Para fazer isso, é preferido separar as folhas do molde inferior para colocar as mesmas em seguida sobre um suporte dito de resfriamento. A separação das folhas do molde inferior, pode por exemplo ser realizada por aspiração para cima de modo similar àquele exercido durante a etapa de aspiraçào/rctençào. É possível mesmo utilizai d mesma fôrma superior para realizar a etapa de aspiração/retenção e a separação do molde inferior. E possível entretanto também utilizar uma segunda fôrma superior (que pode ser chamada FS2 no âmbito do presente pedido) munida com os meios de aspiração necessários (notadamente do tipo saia), que a circundam, para efetuar essa operação de separação, Depois de separação do molde inferior por captação por uma fôrma superior, essa última relaxa então as folhas acima de um suporte de resfriamento, suporte de resfriamento esse que leva as folhas para a zona de resfriamento adaptada. Quando é utilizada uma segunda fôrma superior, essa última apresenta vantajosamente uma forma de contato em relação à folha superior que corresponde à forma final da vidraça. Em todos os casos, o suporte de resfriamento apresenta vantajosamente uma forma de contato em relação à folha colocada na posição inferior que corresponde à forma final da vidraça. Trata-se geralmente de um resfriamento próximo do resfriamento natural, do tipo daqueles exercidos sobre as folhas destinadas a integrar uma vidraça laminada para pára-brisa de veículo automóvel.
Assim, de acordo com a invenção, as folhas superpostas recurvadas podem ser separadas do molde inferior côncavo depois da etapa de aspiração/recurvamento, por captação com o auxílio de uma fôrma superior munida de meios de aspiração que criam um fluxo de ar para cima que toca a espessura das folhas, a dita aspiração sendo suficiente para levantar e manter as folhas superpostas contra a dita fôrma superior, a dita fôrma superior deixando em seguida as folhas superpostas repousarem sobre um suporte que as leva para uma zona de resfriamento para a realização da etapa de resfriamento.
Notadamente, a fôrma superior que separa as folhas recurvadas do molde inferior pode ser uma segunda fôrma (FS2) distinta (mas que pode ser de mesma forma) da primeira fôrma superior (FS1) que capta as folhas na etapa de aspiração/retençào, a passagem das ioihas de uma posição sob a fôrma FS1 para uma posição sob a fôrma FS2 podendo ser assegurada pelo deslocamento do molde inferior que as sustenta. A utilização de duas fôrmas superiores permite acelerar os ritmos do processo em relação à variante com uma só fôrma superior. De fato, no momento em que a segunda fôrma (FS2) deixa um conjunto de folhas superpostas recurvadas repousar sobre um suporte que deve levá-lo para uma zona de resfriamento para a realização da etapa de resfriamento, o recurvamento de um outro conjunto de folhas superpostas já pode começar, o molde inferior côncavo sendo colocado sob a primeira fôrma (FS1). O suporte que leva um conjunto de folhas superpostas para a célula de recurvamento pode ser o mesmo suporte que recupera as folhas depois de recurvamento para levá-las para a zona de resfriamento.
Geralmente, a fôrma superior e o molde inferior de recurvamento são colocados em uma célula de recurvamento levada à temperatura de recurvamento.
As folhas superpostas em um mesmo conjunto (ou pacote) têm sensivelmente a mesma forma. Seu tamanho pode variar um pouco no sentido de uma diminuição de sua superfície quando se passa da folha colocada na posição inferior para aquela colocada na posição superior, de modo a que as bordaduras das folhas coincidam bem depois do recurvamento. A invenção também se refere a um dispositivo que permite a execução do processo de acordo com a invenção. O dispositivo de acordo com a invenção é um dispositivo de recurvamento de conjuntos de folhas de vidro superpostas que compreende - uma fôrma superior convexa FS1 munida de meios de aspiração em tomo dela, que criam um fluxo de ar para cima que toca a espessura das folhas, a dita aspiração sendo suficiente para levantar e manter as folhas superpostas contra a dita fôrma superior, e - um molde inferior côncavo cheio munido de aberturas cm sua face principal e de meios de aspiração através dessas aberturas, a dita fôrma superior e o dito molde inferior tendo formas complementares e podendo se deslocar um na direção do outro de acordo com um eixo vertical para prensar as folhas de vidro.
Notadamente, esse dispositivo pode compreender um trem de suportes de pré-recurvamento que se deslocam para passar uns após os outros sob a fôrma superior convexa (FS1) tendo em vista a captação dos conjuntos de folhas superpostas pela dita superior (FS1).
Esse dispositivo pode por outro lado compreender uma outra fôrma superior convexa (FS2) munida de meios de aspiração em tomo dela, que criam um fluxo de ar para cima que toca a espessura das folhas superpostas, a dita aspiração sendo suficiente para levantar e manter as folhas superpostas contra ela, o molde inferior côncavo podendo ser deslocado para passar altemativamente sob uma e depois a outra das fôrmas superiores (FS1 e FS2).
Para o caso em que o dispositivo compreende duas fôrmas superiores, ele pode também compreender um trem de suportes de pré-recurvamento que se desloca para passar sob as duas fôrmas superiores convexas. A figura 1 representa uma fôrma superior 1 do tipo quadro anular que entra em contato com a periferia da folha superior de um conjunto 2 de duas folhas superpostas. Uma saia 3 circunda a fôrma 1 e é capaz de exercer uma aspiração (de acordo com as flechas) suficiente para que as duas folhas superpostas sejam mantidas contra a fôrma superior 1. O ar aspirado vem tocar a espessura 4 das folhas. Geralmente, a fôrma superior é revestida de um material feito de fibras refratárias (fibras metálicas e/ou cerâmica) do tipo feltro, tecido, tricô, que vem suavizar o contato do vidro com ela e reduzir os riscos de marcação. Além disso, o ar pode circular no interior do material fibroso em todas as direções o que proporciona uma difusão suplementar do fluxo de ar. A figura 2 representa um molde inferior côncavo 5 munido em sua face principal superior de um grande número de orifícios 6. Uma aspiração criada através desses orifícios permite recurvar as folhas superpostas aplicando para isso as mesmas contra a face principal superior do molde. Geralmente, esse molde inferior é revestido de um material feito de fibras refratárias (fibras metálicas e/ou cerâmica) do tipo feltro, tecido, tricô, que vem suavizar o contato do vidro com ele e reduzir os riscos de marcação. Além disso, o ar pode circular no interior do material fibroso em todas as direções o que proporciona uma difusão suplementar do fluxo de ar. Esse molde tem a forma final desejada para as folhas. A figura 3 representa algumas seqüências de um modo de realização do processo de acordo com a invenção quando ele só compreende uma só fôrma superior de aspiração. Um trem 7 de carros 8 que levam cada um deles duas folhas de vidro superpostas, leva as folhas (circulação da direita para a esquerda na figura 3) sob uma célula de recurvamento 9 da qual o interior está na temperatura de recurvamento. Cada carro leva um par de folhas 13 por intermédio de um esqueleto de pré-recurvamento 14. Esse esqueleto pôde ter sua superfície de contato modificada no sentido de um aumento das curvaturas no decorrer de seu trajeto para a célula de recurvamento. Na chegada sob a célula 9, cada carro já percorreu uma certa distância através de um fomo túnel 10 de modo a provocar o pré-recurvamento das folhas. Sob a célula 9, o esqueleto apresenta uma superfície de contato (somente para a periferia das folhas) que corresponde à forma final desejada, e as folhas tomaram essa forma na periferia mas não em sua região central. A célula 9 contém uma fôrma superior 11 equipada com uma saia (baseado no princípio da figura 1) que pode se deslocar verticalmente, e um molde inferior côncavo 12 munido de aberturas (baseado no princípio da figura 2) que pode se deslocar horizontal mente. Λ fôrma superior c um quadro que tem a forma de um anel e cuja forma corresponde à forma final desejada para as folhas. O molde inferior tem a forma final desejada para as folhas. No momento da figura 3a, o trem pára de modo a que um carro se encontre justo na vertical da fôrma superior. A fôrma superior 11 desce então na direção do carro 8 para captar as duas folhas superpostas graças à aspiração de sua saia (figura 3b). A fôrma superior 11 sobe com as folhas, suficientemente alto para que o molde inferior 12 possa se posicionar justo sob ela por translação horizontal. A fôrma superior desce de novo um pouco então para prensar ligeiramente a periferia das folhas contra o molde inferior (a saia está ainda em funcionamento nesse momento) como o mostra a figura 3c. A aspiração para baixo pelas aberturas da face principal do molde inferior pode então começar para produzir o recurvamento por aplicação contra a dita face. Essa aspiração dura geralmente de 1 s a 40 s. Quando o recurvamento está terminado, a fôrma superior pode subir com as folhas 13, o tempo que o molde inferior 12 retome seu lugar de repouso na esquerda. A fôrma superior 11 pode então descer de novo para entregar as duas folhas recurvadas 13 no mesmo carro 8 que o que as trouxe. O trem 7 pode partir para a esquerda a fim de que o par de folhas seguinte seja posicionado justo embaixo da fôrma superior 11 e seja submetido ao mesmo ciclo de recurvamento que o par que o precedeu. O trem 7 circula portanto de modo intermitente sucedendo em permanência funcionamento e parada, cada funcionamento correspondendo a uma translação de uma distância de um carro. As folhas são progressivamente conduzidas para a esquerda na direção de uma zona de resfriamento Uma parede horizontal fixa 14 posicionada sob a posição de repouso (para a esquerda) do molde inferior 12 contribui para isolar termicamente a célula de recurvamento do túnel que leva à zona de resfriamento. A figura 4 representa algumas seqüências de um modo de realização do processo de acordo com a invenção quando ele compreende duas fôrmas superiores de aspiração FS1 e FS2. O início do processo começa como aquele comentado para a figura 3: o trem traz os pares de folhas pré-recurvadas por gravidade sobre esqueletos, e pára de modo a que um dos carros (o carro 8a) que leva o par de folhas 13a se imobilize justo sob a primeira fôrma superior FS1. Essa última capta então o par de folhas 13a e sobe com ela suficientemente alto para que o molde inferior côncavo 12 possa ser colocado sob as folhas 13a. A fôrma FS1 desce de novo então para provocar a prensagem das folhas entre FS1 e o molde inferior 12. A figura 4a representa esse instante do processo. Durante a prensagem, e depois a aspiração que é exercida sobre as folhas 13 a, o trem se desloca para a esquerda de uma distância de um carro para que o carro 8a se encontre sob a fôrma superior FS2. Depois do início do recurvamento, a fôrma FS1 se eleva sem levantar as folhas 13a, essas últimas permanecendo colocadas sobre o molde inferior 12 que continua o recurvamento por aspiração. De fato, mesmo se nenhuma fôrma superior toca as folhas nesse estágio, as folhas permanecem bem unidas juntas sem se dessolidarizar pois o que é importante, é que uma prensagem ocorra pelo menos no iniciozinho da aspiração de recurvamento. O molde inferior 12 é então deslocado para a esquerda (figura 4b) para se encontrar sob a fôrma FS2. A fôrma FS1 pode então descer de novo para captar o par de folhas seguintes 13b. Por sua parte, a fôrma superior FS2 desce para captar o par de folhas 13a (figura 4c). A fôrma FS1 sobe com o par 13b e o molde inferior 12 é então colocado sob a fôrma FS1 para proceder à prensagem e depois recurvamento por aspiração do par de folhas 13b do mesmo modo que isso foi descrito para o par de folhas 13a. A divisória 14 que isolava a célula de recurvamento do túnel que leva à zona de resfriamento é aqui uma parede móvel que foi escamoteada para a esquerda nesse estágio do processo, de modo a que a fôrma FS2 que leva o par de folhas 13a possa colocar esse par sobre o carro Sa (figura 4d). Naturalmente, o suporte 15 que aciona a translação do molde inferior 12 apresenta o orifício necessário para que a fôrma FS2 possa descer ate os carros. É possível por outro lado também acionar a translação do molde inferior 12 pelo fundo da célula, o suporte 15 sendo então perpendicular na figura 4d. Depois de colocação do par 13a sobre o suporte 8a, a fôrma FS2 sobe, a divisória móvel 14 volta para a esquerda sob a fôrma FS2 a fim de isolar a célula de recurvamento. O trem de carros se desloca então para a esquerda de uma distância de um carro. É visto que esse modo de realização é mais notável do que aquele da figura 3 pois foi possível aqui deslocar o par 13a durante seu recurvamento e começar a colocar em posição um novo par 13b enquanto o recurvamento do par 13a se terminava. Com esse modo de realização com duas fôrmas superiores FS1 e FS2, o ganho de tempo de ciclo corresponde ao tempo de transferência dos carros, pois é possível prensar enquanto o trem de carros se desloca. A figura 5 representa a parte de uma fôrma superior 16 que entra em contato com o vidro, a dita fôrma superior sendo equipada com uma saia 17. A fôrma superior 16 é munida de um feltro 18 que vem atenuar o contato com o vidro. A saia 17 é também munida de um feltro 19 para atenuar o contato com o suporte 20. No instante representado pela figura 5, a fôrma superior vai captar duas folhas de vidro superpostas 21 e 22 que repousam sobre o suporte 20. Para facilitar a elevação das folhas, é possível prever orifícios (não representados) no suporte e que são situados sob o vidro. A folha 22 é um pouco maior do que a folha 21 de modo a que as bordaduras das folhas coincidam bem depois de recurvamento de acordo com a forma final. A parte representada da saia 17 pode ser móvel verticalmente em relação à fôrma 16. Desse modo, quando o conjunto saia/fôrma superior vem ao encontro das folhas e do suporte, é a saia 17 que entra primeiro em contato com o suporte 20, a dita saia parando então de descer, mas a fôrma superior continua um pouco (geralmente de l mm a 2 cm) a descer ao encontro da folha superior 21. Esse procedimento dá flexibilidade ao processo. De modo a reduzir as vazões necessárias na saia, e conveniente reduzn tanto quanto for possível a distância (d) entre a saia e a fôrma superior. Por exemplo, essa distância pode ir de 5 mm a 40 mm, por exemplo cerca de 20 mm. As espessuras 23 e 24 das folhas estão situadas entre a saia e a fôrma superior.
REIVINDICAÇÕES

Claims (13)

1. Processo de recurvamento de folhas de vidro (13) superpostas, levadas a sua temperatura de recurvamento, caracterizado pelo fato de que compreende: - uma etapa dita de aspiração/retenção que compreende a captação das folhas por uma forma superior (11, FS1) munida de meios de aspiração (3) que criam um fluxo de ar para cima que toca a espessura (4) das folhas, a dita aspiração sendo suficiente para levantar e manter as folhas superpostas contra a dita forma superior, depois - uma etapa dita de prensagem que compreende a prensagem das folhas entre a forma superior e uma forma inferior (5, 12) côncava cheia munida de aberturas (6), a dita prensagem começando quando a aspiração da etapa precedente ainda não está terminada ou está terminando, depois - uma etapa dita de aspiração/recurvamento que compreende a conformação das folhas superpostas, por aspiração da face principal da folha inferior através das aberturas (6) do molde inferior côncavo (5, 12), a dita conformação por aspiração começando quando a prensagem da etapa precedente ainda não está terminada, depois - uma etapa dita de resfriamento que compreende o resfriamento das folhas.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as folhas superpostas são pré-recurvadas ames da etapa de aspi ração/reten ç ão.
3. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2» caracterizado pelo fato de que a forma superior (11,. FS1) é um quadro.
4. Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o quadro (11, ESI) é uma tira de um material que oferece à periferia da folha colocada na posição superior uma superfície de contato que vai de 0,5 mm a 10 cm de largura.
5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que as folhas superpostas recurvadas são separadas do molde inferior côncavo (5, 12) depois da etapa de aspiração/recurvamento, por captação com o auxílio de uma forma superior (11, FS2) munida de meios de aspiração (3) que criam um fluxo de ar para cima que toca a espessura (4) das folhas, a dita aspiração sendo suficiente para levantar e manter as folhas superpostas contra a dita forma superior (11, FS2), a dita forma superior deixando em seguida as folhas superpostas recurvadas repousarem sobre um suporte (8, 8a) que as leva para uma zona de resfriamento para a realização da etapa de resfriamento.
6. Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a forma superior que separa as folhas recurvadas do molde inferior é uma forma FS2 distinta da forma superior FS1 que capta as folhas na etapa de aspiração/retenção, a passagem das folhas de uma posição sob a forma FS1 para uma posição sob a forma FS2 sendo assegurada pelo deslocamento do molde inferior que as sustenta.
7. Processo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que, no momento em que a forma FS2 deixa as folhas superpostas recurvadas (13a) repousarem sobre um suporte que as leva para uma zona de resfriamento para a realização da etapa de resfriamento, o recurvamento de um outro conjunto de folhas superpostas (13b) já começou, o molde inferior côncavo (12) sendo colocado sob a forma FS1.
8. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que, para a etapa de resfriamento, as folhas são colocadas sobre um suporte de resfriamento que as leva para uma zona de resfriamento, o suporte de resfriamento sendo o mesmo que o suporte que as levou sob a forma superior FS1.
9. Dispositivo de recurvamento de conjuntos de folhas de vidro superpostas, especialmente executando o processo de recurvamento de folhas de vidro superpostas conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que compreende: - uma célula de recurvamento (9) levada à temperatura de recurvamento, - uma forma superior convexa FS1 colocada na célula de recurvamento (9), a dita forma superior sendo munida de meios de aspiração (3) em tomo dela, que criam um fluxo de ar para cima que toca a espessura (4) das folhas, a dita aspiração sendo suficiente para levantar e manter as folhas superpostas (13) contra a dita forma superior, - um molde inferior côncavo cheio (12) colocado na célula de recurvamento (9), o dito molde inferior (12) sendo munido de aberturas (6) em sua face principal e de meios de aspiração através dessas aberturas, a dita forma superior (FS1) e o dito molde inferior (12) tendo formas complementares e podendo se deslocar um na direção do outro de acordo com um eixo vertical para prensar as folhas de vidro (13), - um trem (7) de suportes de pré-recurvamento que se deslocam para passar uns após os outros sob a forma superior convexa FS1.
10. Dispositivo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a forma superior FS1 é um quadro.
11. Dispositivo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o quadro FS1 é uma tira de um material que oferece à periferia da folha colocada na posição superior uma superfície de contato que vai de 0,5 mm a 10 cm de largura.
12. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 9 a 11, caracterizado pelo fato de que compreende uma outra forma superior convexa FS2 munida de meios de aspiração (3) em tomo dela, que criam um fluxo de ar para cima que toca a espessura (4) das folhas, a dita aspiração sendo suficiente para levantar e manter as folhas superpostas contra ela, o molde inferior côncavo (12) podendo ser deslocado para passar altemativamente sob uma e depois a outra das formas superiores.
13. Dispositivo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que compreende um trem de suportes de pré-recurvamento que se desloca para passar sob a forma superior convexa FS1 e depois sob a forma superior convexa FS2.
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