BRPI0516186B1 - métodos para fabricar um pneu para rodas de veículo, e, aparelhos para fabricar pneus para rodas de veículo - Google Patents

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Abstract

métodos para fabricar um pneu para rodas de veículo e para conformar um elemento em camadas de material elastomérico, e, aparelhos para fabricar pneus para rodas de veículo e projetado para formar elementos em camadas de material elastomérico. durante a fabricação de um pneu para veículos motorizados, um ou mais elementos estruturais (8, 9, 10, 11) de material elastomérico tal como uma banda de rodagem (8) dotada de uma respectiva sub-camada (9) é (são) fabricado(s) colocando um elemento alongado contínuo (117) na estrutura de carcaça (2) ou outro suporte de conformação, cujo elemento alongado é dividido longitudinalmente em uma primeira e uma segunda porções reciprocamente acopladas (125, 126) que são obtidas através da extrusão de dois materiais elastoméricos diferentes que vêm de respectivas extrusoras (120, 121) conduzindo a uma matriz de extrusão comum (119). a colocação das espiras (128) tem lugar de tal maneira que os primeiro e segundo materiais formam uma primeira camada (130) e uma segunda camada (131) que se superpõe à primeira camada respectivamente.

Description

“MÉTODOS PARA FABRICAR UM PNEU PARA RODAS DE VEÍCULO, E, APARELHOS PARA FABRICAR PNEUS PARA RODAS DE VEÍCULO” Descrição 10001] A presente invenção é relativa a um método de fabricação de artigos em camadas de material elastomérico. [0002] A invenção também é relativa a um aparelho para fabricação de artigos em camadas de material elastomérico que seguem o método mencionado acima. [0003] Durante a presente descrição a invenção será exposta fazendo referência específica à fabricação de pneus para rodas de veículo. Isto não exclui a possibilidade de fabricação de outros artigos diferentes, tais como vulcanização de câmaras de ar utilizadas em processos de fabricação de pneus, sacos expansíveis utilizados em aparelho de fabricação de pneus ou ainda outros. [0004] Um pneu para rodas de veículo genericamente compreende uma estrutura de carcaça que inclui, no mínimo, uma lona de carcaça constituída de cordonéís de reforço incorporados em uma matriz de elastômero. A lona de carcaça tem abas extremas respectivamente engatadas com estruturas de reforço anelares localizadas nas regiões usualmente identificadas como “talões” e cada uma formada normalmente de um inserto anelar substancial mente circunferência! sobre o qual no mínimo um inseito de enchimento é aplicado em uma posição radial mente externa. [0005] Associada com a lona de carcaça em uma posição radialmenie externa existe uma estrutura de cinta que compreende uma ou mais camadas de cinta colocadas em relação radial superposta uma com a outra e que têm cordonéis de reforço têxteis ou metálicos com uma orientação cruzada e/ou substancialmente paralela à direção da extensão circunferencial do pneu, Uma banda de rodagem também feita de material elastômero, como outros elementos estruturais que constituem o pneu, é aplicada à estrutura de cinta em uma posição radialmente externa. [0006] Uma assim chamada “sub-camada” pode ser interposta entre a banda de rodagem e a estrutura de cinta, dita sub-camada sendo feita de material elastomérico que tem propriedades adaptadas para assegurar uma união estável da banda de rodagem. [0007] Deve ser indicado que para os objetivos da presente descrição com o termo “material elastomérico” é projetada uma composição que compreende no mínimo um polímero elastomérico e no mínimo um enchimento de reforço. Preferivelmente esta composição ainda compreende aditivos tais como um agente de reticulação e/ou um plastificante. Devido à presença de agente de reticulação este material pode ser reticulado por meio de aquecimento, de modo a formar o artigo final. [0008] Paredes laterais respectivas de material elastomérico também são aplicadas às superfícies laterais da estrutura de carcaça, cada uma se estendendo desde uma das arestas laterais da banda de rodagem até próximo à respectiva estrutura de ancoragem anelar respectiva até os talões. [0009] Em pneus do tipo sem câmara, a lona de carcaça é completamente revestida com uma camada de um material elastomérico preferivelmente baseado em butila, usualmente referido como um revestimento, que tem aspectos de hermeticidade ótimas e que se estende desde um dos talões até o outro. [00010] Em pneus do tipo de operação com pneu vazio ou para outras utilizações particulares, a estrutura de carcaça pode ainda ser dotada de insertos suportes auxiliares de material elastomérico, localizados em uma posição axialmente interna a cada uma das paredes laterais. Estes insertos suportes auxiliares usualmente chamados “insertos de parede lateral” prestam-se para suportar as cargas transmitidas à roda em caso de esvaziamento acidental do pneu, para possibilitar ao veículo operar sob condições para permanecer rodando sob condições de segurança. [00011] Em diversos processos conhecidos para a fabricação de um pneu, a estrutura de carcaça e estrutura de cinta, bem como a banda de rodagem, paredes laterais, e quaisquer outros elementos estruturais de material elastomérico, são feitos separadamente um do outro em estações de trabalho respectivas, e então armazenados em estações de armazenagem ou armários a partir dos quais eles são apanhados em seguida, para finalidades de montagem recíproca ao longo de uma linha de fabricação de pneu. [00012] Também foram desenvolvidos recentemente processos de produção nos quais, como descrito na W0 01/36.185 em nome do mesmo Requerente por exemplo, os elementos estruturais do pneu são construídos sobre um suporte de conformação conformado de maneira adequada, colocando seqüencialmente sobre este último uma pluralidade de componentes elementares que consistem de cordonéis isolados emborrachados ou cordonéis agrupados juntos em relação paralela lado a lado, para formar tiras estreitas por exemplo, que são particularmente utilizadas na fabricação das estruturas de carcaça e de cinta, e de elementos alongados contínuos de material elastomérico, particularmente utilizados para fabricar outros elementos estruturais do pneu, tais como banda de rodagem, paredes laterais, revestimento, enchimentos, insertos suportes auxiliares. Mais especificamente, um braço robotizado apóia um suporte toroidal sobre o qual cada um dos elementos estruturais de um pneu em produção é feito diretamente. O braço robotizado fornece ao suporte toroidal um movimento de distribuição ao redor de seu eixo geométrico simultaneamente com deslocamentos controlados de distribuição transversal na frente de um elemento de distribuição que fornece um elemento alongado contínuo de material elastomérico. O elemento alongado contínuo, portanto, forma uma pluralidade de espiras cuja orientação e parâmetros de superposição recíproca são tratados de modo a controlar as variações de espessura a serem fornecidas a um elemento estrutural de um pneu que está sendo fabricado, com base em um esquema de deposição predeterminado pré-estabelecido um computador eletrônico. [00013] A GB 1.048.241 ensina como enrolar diretamente sobre um pneu que está sendo fabricado um elemento alongado contínuo que vem diretamente de uma extrusora, de modo a formar espiras colocadas em relação de superposição axial lado a lado e/ou radial, para obter a banda de rodagem. A banda de rodagem é feita diretamente sobre a luva de carcaça de uma forma cilíndrica colocada sobre o tambor de construção antes que a própria luva seja conformada em uma conformação toroidal. [00014] No documento WO 2004-041522, também em nome do mesmo Requerente, a estrutura de carcaça e a estrutura de cinta de um pneu sendo fabricado são feitas através da montagem de elementos estruturais semi- acabados sobre um tambor de construção e um tambor auxiliar, respectivamente, enquanto alguns outros elementos estruturais de material elastomérico, em particular a banda de rodagem, sub-camada e/ou paredes laterais, são feitas por meio do espiralamento de um elemento alongado contínuo produzido por uma extrusora diretamente sobre as estruturas de carcaça e/ou de cinta. [00015] O Requerente encontrou dificuldades em obter sub-camadas ou outros elementos estruturais de espessura limitada por meio de espiralamento de um elemento alongado contínuo vindo diretamente de uma extrusora. Realmente, para possibilitar que o elemento alongado contínuo tenha uma consistência estrutural suficiente para manipulação subseqüente e para ser extrusado com a regularidade necessária, a espessura de dito o elemento é requerida não estar abaixo de dados valores. Extrusão de um elemento alongado contínuo de uma espessura pequena podería, em adição, impor restrições importantes à velocidade de saída do próprio elemento da matriz de extrusão, com possíveis quebras de produtividade. [00016] O Requerente também percebeu que se a sub-camada e a banda de rodagem forem feitas em duas estações de trabalho distintas por meio de dito elemento alongado contínuo, não é possível explorar completamente as capacidades de produção da instalação projetada para a fabricação de pneu. [00017] A despeito dos problemas listados acima relacionados às ditas restrições na velocidade de saída do elemento alongado contínuo da matriz de extrusão, o Requerente confirmou, contudo, que fabricação da sub-camada é tendencialmente completada em tempos enormemente mais curtos do que aqueles requeridos para a fabricação da banda de rodagem que tem uma espessura muito maior do que aquela da sub-camada. Conseqüentemente, a estação de trabalho dedicada para a fabricação da sub-camada é necessariamente submetida a tempos de permanência importantes entre trabalho de dois pneus em sucessão, para possibilitar à estação de trabalho dedicada à fabricação da banda de rodagem completar o trabalho. [00018] De acordo com a presente invenção, o Requerente percebeu que se o material projetado para formar a sub-camada (ou outro elemento estrutural relativamente fino) estiver acoplado com no mínimo parte do material projetado para formar a banda de rodagem (ou outro elemento estrutural a ser fabricado adjacente ao elemento fino) antes de realizar o espiralamento, um elemento alongado contínuo de uma consistência estrutural adequada pode ser obtido, o qual é adaptado para, por exemplo, fornecer uma sub-camada muito fina simultaneamente com parte da banda de rodagem. [00019] O Requerente verificou, portanto, que preparando um elemento alongado contínuo através de coextrusão de um primeiro e um segundo materiais elastoméricos, e espiralar dito elemento de modo a obter um componente em camadas sobre o suporte de conformação, a produtividade também pode ser aumentada na fabricação de elementos estruturais muito finos e, em caso de necessidade, uma melhor distribuição pode ser obtida com relação ao tempo de trabalho requerido para diferentes estações de trabalho que operam em conjunto na produção do pneu. [00020] Na presente especificação e nas reivindicações a seguir, por “componente em camadas” é projetado um elemento estrutural de pneu ou uma porção dele. [00021] Dentro da presente definição, por “elemento estrutural de pneu” é projetada qualquer parte feita de material elastomérico tal como a banda de rodagem, paredes laterais, insertos, suportes auxiliares, enchimentos, revestimento e/ou sub-revestimento ou uma porção dele, ou também o conjunto formado de duas ou mais de ditas partes ou porções. [00022] Na presente especificação e nas reivindicações a seguir, por “elemento em camadas” é projetado um artigo de fabricação diferente de um pneu ou de um elemento estrutural dele, tal como uma câmara de ar de vulcanização, um saco expansível e similar ou uma porção do mesmo. [00023] Em mais detalhe, a invenção é relativa a um método para fabricar um pneu para rodas de veículo que compreende as etapas de: formar uma estrutura de carcaça que compreende elementos de reforço alongados incorporados em uma matriz de elastômero; associar elementos estruturais do material elastomérico com dita estrutura de carcaça; no qual a etapa de associar elementos estruturais de material elastomérico com a estrutura de carcaça compreende a preparação de no mínimo um componente em camadas através das etapas de: transportar um primeiro e um segundo materiais elastoméricos até uma matriz de extrusão; acoplar os primeiro e segundo materiais elastoméricos por meio de dita matriz de extrusão para distribuir um primeiro elemento alongado contínuo definido por uma primeira porção longitudinal e uma segunda porção longitudinal, colocados lado a lado, respectivamente constituídos de ditos primeiro e segundo materiais elastoméricos; colocar dito elemento alongado contínuo sobre um suporte de conformação por meio de espiras enroladas de acordo com um trajeto predeterminado, de modo a formar dito componente em camadas que consiste de uma primeira camada e uma segunda camada feitas por ditos primeiro e segundo materiais elastoméricos respectivamente; curar o pneu, em que o elemento alongado contínuo é colocado na forma de espiras enroladas de acordo com um trajeto pré-determinado, em que na referida etapa da colocação das referidas seções consecutivas da primeira porção longitudinal do elemento alongado contínuo pertencendo cada uma a uma das espiras são colocadas uma contra a outra para formar a primeira camada e seções consecutivas da segunda porção longitudinal que pertencem cada uma a uma das espiras são colocadas uma contra a outra para formar a segunda camada se superpondo à primeira camada. [00024] De acordo com outro aspecto, é um objetivo da invenção fornecer um aparelho para fabricar pneus e rodas de veículo que compreende: dispositivos projetados para formar uma estrutura de carcaça que compreende elementos de reforço alongados incorporados em uma matriz de elastômeros, dispositivos para associar elementos estruturais de material elastomérico com dita estrutura de carcaça; dispositivos para curar dito pneu, no qual os dispositivos para associar os elementos estruturais de material elastomérico com a estrutura de carcaça compreendem no mínimo uma unidade para fabricar componentes em camadas, que compreende: primeiros dispositivos para alimentar um primeiro material elastomérico, segundos dispositivos para alimentar um segundo material elastomérico; uma matriz de extrusão que comunica com ditos primeiro e segundo dispositivos de alimentação para distribuir um primeiro elemento alongado contínuo definido por uma primeira porção longitudinal e uma segunda porção longitudinal, colocadas juntas uma da outra e constituídas de ditos primeiro e segundo materiais elastoméricos, respectivamente; elementos para colocar dito elemento alongado contínuo sobre um suporte de conformação na forma de espiras enroladas que seguem um trajeto predeterminado, de modo a obter um componente em camadas que tem uma primeira camada e uma segunda camada que consistem de ditos primeiro e segundo materiais elastoméricos, respectivamente, em que quando da ação de ditos elementos de colocação (109), o elemento alongado contínuo (117) é colocado em espiras (28) enroladas de acordo com um trajeto predeterminado, em que as seções consecutivas da primeira porção longitudinal (125) do elemento alongado contínuo (117) que pertencem cada uma a uma das bobinas (128) são colocadas uma contra a outra para formar a primeira camada (130) e seções consecutivas da segunda porção longitudinal (126) que pertencem cada uma a uma das espiras (128) são colocadas uma contra a outra para formar a segunda camada (131) que se superpõe à primeira camada (130). [00025] Outros aspectos e vantagem se tomarão mais evidentes a partir da descrição detalhada de uma configuração preferencial, porém não exclusiva, de um método e um aparelho para fabricar pneus para rodas de veículo ou outros artigos de material elastomérico de acordo com a presente invenção. [00026] Esta descrição será estabelecida daqui em diante com referência aos desenhos que acompanham, fornecidos à guisa de exemplo não limitativo, nos quais: [00027] A figura 1 é uma vista superior diagramática de um aparelho para fabricar pneus de acordo com a presente invenção; [00028] A figura 2 é uma vista em elevação de uma porção do aparelho mostrado na figura 1; [00029] A figura 3 mostra um detalhe de uma matriz de extmsão seccionada ao longo de um plano diametral identificado com III-III nas figuras 6 e 7; [00030] A figura 4 é uma vista em perspectiva fragmentada em um plano de seção transversal de um elemento alongado contínuo que emerge da matriz de extrusão; [00031] A figura 5 é uma vista em perspectiva fragmentada em um plano de seção transversal de um outro exemplo de um elemento alongado contínuo que pode ser obtido de acordo com a invenção; [00032] A figura 6 mostra uma seção feita ao longo da linha VI-VI na figura 3 durante extrusão de um elemento alongado contínuo como visto na figura 4; [00033] A figura 7 mostra uma seção feita ao longo da linha VII-VII na figura 3 durante extrusão de um elemento alongado contínuo como visto na figura 5; [00034] A figura 8 é um esquema de colocação fornecido à guisa de exemplo do elemento alongado contínuo visto na figura 4 na forma de espiras colocadas juntas uma da outra para obter um componente em camadas; [00035] A figura 9 é uma seção vista em seção transversal diagramática fragmentada de um pneu que pode ser obtido de acordo com a presente invenção. [00036] Fazendo referência particularmente às figuras 1 e 2, um aparelho para fabricar pneus para rodas de veículo projetado para colocar em prática um método de fabricação de acordo com a presente invenção, foi genericamente identificado com o numeral de referencia 100. [00037] Na configuração mostrada o aparelho 100 é ajustado para fabricar pneus do tipo mostrado à guisa de exemplo na figura 9, e genericamente indicado em 1. O pneu 1 compreende essencialmente uma estrutura de carcaça 2 de conformação substancialmente toroidal que compreende cordonéis ou outros elementos de reforço alongados incorporados em uma matriz de elastômero, e elementos estruturais e de material elastomérico 5, 8, 9, 10, 11 associados com a estrutura de carcaça 2, como melhor descrito no que segue. [00038] Em mais detalhe, a estrutura de carcaça 2 pode, por exemplo, compreender um par de estruturas de ancoragem anelares 3 integradas nas regiões usualmente identificadas como talões, cada uma consistindo de, no mínimo, um inserto anelar substancialmente circunferencial 4, usualmente chamado “núcleo de talão” formado de um ou mais cordonéis emborrachados ou elementos de reforço alongados equivalentes, incorporados em uma matriz de elastômero. Um enchimento elastomérico 5 pode ser aplicado ao anel de talão 4 em uma posição radialmente externa. Em engate com cada uma das estruturas anelares de ancoragem 3 existem as abas extremas 6a da no mínimo uma lona de carcaça 6 que compreende cordonéis emborrachados têxteis ou metálicos, ou elementos de reforço alongados equivalentes, incorporados em uma matriz de elastômero, e que se estendem transversalmente à extensão circunferencial do pneu 2, possivelmente com uma inclinação predeterminada desde uma das estruturas de ancoragem anelar 3 até a outra. [00039] Em pneus do tipo sem câmara, isto é, sem um tubo de ar, a estrutura de carcaça 2 em uma posição radialmente interna é dotada de uma camada de um material elastomérico substancialmente estanque a ar, genericamente referido como “revestimento” e não mostrado. [00040] Associada usualmente com a estrutura de carcaça 2 existe também uma ou mais camadas de cinta 7a, 7b que compreende(m) cordonéis emborrachados metálicos ou têxteis, ou elementos de reforço alongados equivalentes, incorporados em uma matriz de elastômero, adequadamente inclinados em relação à extensão circunferencial do pneu de acordo com orientações preferivelmente cruzadas entre uma camada de cinta e a outra, bem como uma possível camada de cintamento exterior (não mostrado) que compreende um ou mais cordonéis enrolados circunferencialmente em espiras colocadas axialmente e em relação lado a lado ao redor das camadas de cinta 7a, 7b. O conjunto que consiste das camadas de cinta 7a, 7b e a possível camada de cintamento exterior possível, define uma assim chamada estrutura de cinta genericamente indicada em 7, de uma conformação substancialmente cilíndrica anelar aplicada a uma posição radialmente externa ao redor da estrutura de carcaça 2, Para as intenções da presente especificação e as reivindicações a seguir, a estrutura de cinta 7, enquanto descrita como um componente distinto, é considerada quando não descrito expressamente de outra forma, ser uma parte integral da estrutura de carcaça 2, [00041J Ainda associada com a estrutura de carcaça 2 existe uma banda de rodagem 8 aplicada circunferência!mente à estrutura de cinta 7 em uma posição radialmente externa depois de inierposição possível de uma assim chamada “sub-camada” 9 formada de uma camada fina dc material elastomérico que tem composição adequada e aspectos físico-químicos e que atua como uma interface entre a verdadeira banda de rodagem e a estrutura de cinta subjacente 7. Um par de paredes laterais 10 é aplicado lateralmente à estrutura de carcaça 2 em lados respectivamente opostos. [00042] Em pneus que operam com pneu vazio ou pneus projetados para utilizações particulares, insenos suportes auxiliares 11 podem também ser fornecidos do tipo usualmente referido como inseitos de parede lateral, por exemplo, que são aplicados na região junto às paredes laterais 10 intemamente à lona de carcaça 6. como mostrado à guisa de exemplo na figura 1, ou entre duas lonas de carcaça emparelhadas, ou também em uma posição radialmente externa à estrutura de carcaça 2. [00043] O pneu l se presta a ser obtido utilizando um aparelho de fabricação 100 que compreende essencialmente dispositivos projetados para formar a estrutura de carcaça 2 e dispositivos para realizar a associação da estrutura de carcaça 2 com a banda de rodagem 8, paredes laterais 10, possíveis insertos suporte auxiliares 11, dito revestimento e/ou outros elementos estruturais do material elastomérico operando cm conjunto na conformação do pneu 1. [00044] Os componentes individuais da estrutura de carcaça 2 e estrutura de cinta 7 tal como em particular as estruturas de ancoragem andar 3, lona de carcaça ou lonas 6, camadas de cinta 7a, 7b e outros possíveis reforços projetados para constituir a camada de cinta exterior, podem ser fornecidos ao aparelho 100 na forma de produtos semi-acabados feitos em etapas de trabalho precedentes, para serem montados de maneira adequada uns com os outros. [00045] Neste caso, os dispositivos para fazer a estrutura de carcaça 2 podem compreender usualmente uma linha de fabricação 101, não descrita em detalhe uma vez que obtenível em qualquer maneira conveniente, tendo um tambor de construção 102 sobre o qual a lona ou lonas de carcaça 6 vindas de uma unidade de alimentação 103 são primeiro enroladas de modo a formar uma assim chamada “luva de carcaça” que é substancialmente cilíndrica. Ajustadas nas abas extremas 6a da lona/lonas de carcaça 6 estão as estruturas de ancoragem anelar 3, de modo que depois do dobramento das próprias abas extremas ser realizado para provocar engate das estruturas de ancoragem nas alças assim formadas pelo dobramento da lona/lonas dobradas 6. Se requerido, a linha de fabricação 101 pode compreender dispositivos para associar insertos suportes auxiliares com a lona ou lonas de carcaça 6, cujos insertos auxiliares são aplicados durante etapas preliminares, ou etapas alternadas com as etapas de colocar a lona ou lonas 6 e/ou outros componentes da estrutura de carcaça 2. Em particular, a aplicação de ditos insertos suportes auxiliares 11 ou “insertos de parede lateral” pode ser fornecida diretamente sobre o tambor de construção 102 antes da aplicação da lona ou lonas de carcaça 6, ou sobre uma das lonas de carcaça antes da aplicação de uma lona de carcaça adicional 6. [00046] Quando a montagem dos componentes tenha sido completada, dispositivos de transferência não mostrados apanham a estrutura de carcaça 2 do tambor de construção 102 para transferi-lo sobre um tambor primário 104 do tipo usualmente referido como “tambor de conformação” por exemplo, para produzir o pneu seguindo um processo de fabricação do tipo assim chamado de dois estágios. [00047] Altemativamente, a montagem dos componentes da estrutura de carcaça 2 pode ser realizada diretamente sobre o tambor primário 104 para produzir o pneu seguindo um processo de fabricação do assim chamado tipo uni-estágio. [00048] Simultaneamente com a montagem da estrutura de carcaça 2 sobre o tambor de construção 102 ou diretamente sobre o tambor primário 104, a estrutura de cinta 7 é feita em um tambor auxiliar 105. Mais particularmente para este objetivo o tambor auxiliar 105 é fornecido para interagir com dispositivos 106 para aplicação da estrutura de cinta 7 que pode, por exemplo, compreender no mínimo uma unidade de alimentação 107 juntamente com produtos semi-acabados na forma de uma tira contínua são movidos para a frente, para serem então cortados em seções de um comprimento correspondente à extensão do tambor auxiliar 105, ao mesmo tempo com a formação das camadas de cinta correspondentes 7a, 7b b sobre elas. Combinada com a unidade para a alimentação das camadas de cinta 107 pode haver uma unidade de alimentação para suprir um ou mais insertos de reforço adicionais tais como cordonéis contínuos não mostrados no desenho, a serem aplicados às camadas de cinta 7a, 7b de modo a formar a camada de cinta exterior na forma de espiras circunferenciais axialmente contíguas. [00049] Quando da ação de dispositivos de transferência adequados 108, a estrutura de cinta 7 colocada sobre o tambor auxiliar 105 se presta a ser apanhada a partir deste último e transferida sobre a estrutura de carcaça 2 conformada como uma luva cilíndrica e colocada sobre o tambor primário 104. Os dispositivos de transferência 108 podem compreender um elemento de transferência de conformação substancialmente anelar que é movido até ser colocado ao redor do tambor auxiliar 105 para apanhar a estrutura de cinta 7 a partir dele. Em uma maneira conhecida por si mesma, o tambor auxiliar 105 libera a estrutura de cinta 7 que é então movida pelo elemento de transferência 108 para ser colocada em uma posição radialmente externa em relação ao tambor primário 104, carregando a estrutura de carcaça 2 e centralizada coaxialmente sobre ele. [00050] O tambor primário 104 pode ser fornecido para ser apanhado a partir da linha de fabricação 101 e transferido até uma posição adequada para interação com o elemento de transferência 108 por meio de um elemento de colocação adequado, tal como um braço robotizado 109. O braço robotizado 109 preferivelmente compreende uma base 110 rotativa em uma plataforma fixa 111 ao redor de um primeiro eixo vertical, uma primeira seção 112 articulada à base 110 em uma maneira oscilante ao redor de um segundo eixo preferivelmente horizontal, uma segunda seção 113 articulada à primeira seção 112 em uma maneira oscilante ao longo de um terceiro eixo também preferivelmente horizontal, e uma terceira seção 114 suportada de maneira rotativa pela segunda seção 113 ao longo de um eixo ortogonal ao terceiro eixo de oscilação. Articulada à extremidade da terceira seção 114 do braço robotizado 109, com possibilidade de oscilação ao redor de um quinto e um sexto eixos de oscilação ortogonais um ao outro, existe uma cabeça 115 que carrega um motor 116 para acionamento de rotação do tambor primário 104 suscetível de engate com a própria cabeça em forma de balanço. [00051] O braço robotizado 109, portanto, é adaptado para suportar e controlar movimento do tambor primário 104 ou outro suporte de conformação durante todo o ciclo de produção, posicionando-o de maneira conveniente para a interação com a linha de fabricação 101 e, em seguida, com o elemento de transferência 108 para a estrutura de cinta 7. [00052] A estrutura de carcaça 2 posicionada de maneira coaxial dentro da estrutura de cinta 7 retida pelo elemento de transferências 108 é conformada em uma configuração toroidal através de abordagem recíproca axial das estruturas de ancoragem anelar 3 e a admissão simultânea de fluido sob pressão para o interior de dita estrutura de carcaça até que a lona ou lonas de carcaça 6 sejam trazidas para contato com a superfície interior da estrutura de cinta 7. [00053] Altemativamente, o tambor primário 104 pode consistir de um suporte de conformação rígido que se conforma em forma à superfície interior do pneu 1 em produção. Neste caso a fabricação da estrutura de carcaça 2 e a respectiva estrutura de cinta 7 podem ser realizadas diretamente sobre o tambor primário 104 enquanto este último é trazido em seqüência através do braço robotizado 109 ou outros dispositivos adequados para interagir com uma ou mais estações de trabalho localizadas ao longo da linha de fabricação 101, para conformar diretamente a lona de carcaça 6, as estruturas de ancoragem anelar 3, camadas de cinta 7a, 7b e/ou outros elementos constituintes do pneu 1 através de colocação de componentes elementares tais como tiras estreitas de cordonéis emborrachados, e/ou elementos alongados contínuos de material elastomérico como descrito, por exemplo, no documento U.S. 6.457.504 no nome do mesmo Requerente. [00054] Os elementos estruturais de material elastomérico de pneu 1 tais como a banda de rodagem 8, sub-camada 9, paredes laterais 10, insertos suportes auxiliares 11, dito revestimento, ou no mínimo um deles, podem ser, por sua vez, feitos enrolando no mínimo um elemento alongado contínuo 117 de material elastomérico em espiras circunferenciais contíguas ao redor de um suporte de conformação que, na configuração mostrada, é representado pela estrutura de carcaça 2 em engate com o tambor primário 104 e que carrega a respectiva estrutura de cinta 7. [00055] Altemativamente, o suporte de conformação pode consistir do próprio tambor primário 104. Dito tambor primário pode ser feito na forma de um tambor rígido que conforma em forma a extensão da superfície interior de pneu 1. [00056] Em mais detalhe, as paredes laterais 10 podem ser feitas diretamente contra as superfícies laterais da lona de carcaça 6. A banda de rodagem 8 pode, por sua vez, ser fabricada em uma posição radialmente externa à estrutura de carcaça 2 e, mais especificamente, na estrutura de cinta 7 antes ou depois da montagem da estrutura de cinta à estrutura de carcaça 2. Outros elementos estruturais tais como o revestimento, possíveis insertos suportes auxiliares 11 e/ou outros elementos estruturais colocados nas superfícies interiores do pneu 1, ou para serem aplicadas à estrutura de carcaça 2 em um segundo momento, podem ser feitas diretamente sobre o tambor primário 104 ou outro suporte de conformação na forma de um tambor rígido. [00057] Em uma configuração preferencial, os dispositivos estabelecidos para associar os elementos estruturais de material elastomérico 8, 9, 10, 11 com a estrutura de carcaça 2 compreendem, no mínimo, uma unidade para fabricar componentes em camadas 118, que na configuração mostrada é especificamente dedicado à fabricação da banda de rodagem 8 e da sub- camada 9 relacionada. [00058] A unidade para fabricar componentes em camadas 118 compreende no mínimo uma matriz de extrusão 119 que se comunica com uma primeira extrusora 120 e uma segunda extrusora 121, ou outros dispositivos de alimentação adequados, ajustados para enviar um primeiro e um segundo materiais elastoméricos que têm diferentes composições uns dos outros para a própria matriz de extrusão. Na configuração descrita, o primeiro material elastomérico é projetado e formulado para fabricar a sub-camada 9 enquanto o segundo material elastomérico tem uma formulação adequada para fabricação da banda de rodagem 8. [00059] Como melhor mostrado na figura 3, a matriz 119 se comunica com as primeira e segunda extrusoras 120, 121 através de um primeiro e um segundo canais de entrada 122, 123 respectivamente, que transportam o primeiro e segundo materiais elastoméricos no sentido de uma porta de escoamento de saída 124 arranjada na própria matriz. O primeiro e segundo materiais que escoam através da matriz de extrusão 119 são acoplados reciprocamente (figuras 4 e 5) de modo que através da porta de escoamento de saída 124 um primeiro elemento contínuo alongado 117 é distribuído, o qual é definido por uma primeira porção longitudinal 125 e uma segunda porção longitudinal 126 colocadas juntas uma da outra, e constituídas dos primeiro e segundo materiais elastoméricos respectivamente. Em mais detalhe, a porta de escoamento de saída 124 preferivelmente tem um perfil de perímetro de uma conformação substancialmente achatada, cuja dimensão de largura maior corresponde a no mínimo 1,5 vezes a dimensão da largura menor. De maneira correspondente, o elemento alongado contínuo 117 extrusado através da porta de escoamento de saída 124 terá um perfil de seção transversal substancialmente achatado com uma largura L no mínimo igual a 1,5 vezes a dimensão da espessura H. Como mostrado nas figuras 4 e 5, a largura L e a espessura H do elemento alongado contínuo 117 correspondem à dimensão de largura maior e à dimensão de largura menor, respectivamente, da porta de escoamento de saída 124. [00060] Como pode ser visto da figura 3, os primeiro e segundo canais de entrada 122, 123 convergem no sentido da porta de escoamento de saída 124 em posições que são substancialmente alinhadas uma com a outra e paralelas à dimensão de maior largura L. Conseqüentemente, de acordo com a conformação do elemento alongado contínuo 117 extrusado a partir da porta de escoamento de saída 124, as primeira e segunda porções longitudinais 125, 126 são respectivamente alinhadas ao longo de um eixo de extensão principal Z do perfil de seção transversal do elemento alongado, como mostrado nas figuras 4 e 5. [00061] Também é fornecido de maneira preferencial que o primeiro e segundo canais de entrada 122, 123 sejam separados um do outro na matriz 119 por meio de uma divisória 127 em uma posição distai em relação à dita porta de escoamento de saída 124. Preferivelmente a divisória 127 é colocada substancialmente em um plano que é inclinado até a dimensão de maior largura L da porta de escoamento de saída 124, de modo que no elemento alongado contínuo 117 obtido, as primeira e segunda porções longitudinais 125, 126 são delimitadas por uma linha de interface 117a inclinada de maneira correspondente com o eixo de expansão principal Z, apenas como uma indicação de acordo com um ângulo preferivelmente incluído entre cerca de 15 ° e cerca de 90 °, e mais preferivelmente incluído entre cerca de 40 ° e cerca de 50 °. [00062] Altemativamente, a primeira e segunda porções longitudinais 125, 126 podem ser fornecidas para serem superpostas em uma direção perpendicular ao eixo de extensão principal Z, e preferivelmente delimitadas por uma linha de interface 117a substancialmente paralela ao eixo da extensão principal Z. [00063] O elemento alongado contínuo 117 que sai da matriz de extrusão 119 é colocado na estrutura de carcaça 2 ou outro suporte de conformação 104 na forma de espiras enroladas seguindo um trajeto predeterminado. [00064] Para este objetivo, através do braço robotizado 109, a estrutura de carcaça 2 carregada pelo tambor primário 103 ou outro suporte de conformação, é posicionada na frente da porta de escoamento de saída 124 do bocal de extrusão 119 e submetida a um movimento de rotação de distribuição circunferencial ao redor de um seu eixo 10 de rotação geométrica quando da ação do motor 116 ou outros dispositivos de acionamento de rotação adequados. Pelo efeito deste movimento de rotação de distribuição circunferencial, o elemento alongado contínuo distribuído a partir da porta de escoamento de saída 124 é distribuído de maneira adequada para formar as espiras circunferenciais 128 sobre o suporte de conformação 2, 104. [00065] Simultaneamente as diferentes seções móveis 112, 113, 114 e/ou a cabeça 105, 115 associada com o braço robotizado 109 e/ou outros dispositivos adequados de acionamento em translação movimentam o suporte de conformação 2, 104 na frente da matriz de extrusão 119 através de deslocamentos relativos controlados de distribuição transversal, de modo que as espiras 128 constituídas do elemento contínuo alongado 117 são distribuídas de acordo com um trajeto desejado para provocar a formação de no mínimo um componente em camadas 129 que tem uma primeira camada 130 e uma segunda camada 131 que consistem dos primeiro e segundo materiais elastoméricos, respectivamente. [00066] Em mais detalhe, cada uma das espiras 128 formadas seguindo a colocação do elemento alongado contínuo 117 identifica ao longo delas um estiramento correspondente da primeira porção longitudinal 125 acoplada com um estiramento correspondente da segunda porção longitudinal 126. A colocação é realizada de tal maneira que os estiramentos consecutivos da primeira porção longitudinal 125 que pertencem cada um a uma das espiras 128 são colocados um contra o outro para formar a primeira camada 130 tendo preferivelmente uma espessura incluída entre cerca de 0,2 mm e cerca de 10 mm e mais preferivelmente entre cerca de 2 mm e cerca de 6 mm. Os estiramentos consecutivos da segunda porção longitudinal 126, por sua vez, que pertencem cada um a uma das espiras 128, são colocados um contra o outro para formar a segunda camada 131 que se superpõe à primeira camada 130. [00067] Se as primeira e segunda porções longitudinais 125, 126 do elemento alongado contínuo 117 são superpostas em ângulos retos em relação ao eixo de extensão principal Z, a formação descrita acima de camadas 130, 131 pode ser obtida colocando o próprio elemento longitudinal de tal maneira que durante a formação de cada espira 128 o eixo da extensão principal Z é substancialmente paralela a um plano tangente à superfície do suporte de conformação 2, 104 no ponto de colocação do próprio elemento alongado. [00068] Se, ao contrário, como no exemplo mostrado nas figuras 4 e 5, as primeira e segunda porções longitudinais 125, 126 do elemento alongado contínuo 117 são alinhadas em relação paralela com o eixo principal Z, cada uma das espiras 128 é fornecida para se superpor parcialmente à espira formada anteriormente, exceto para a colocação da primeira espira de modo que a segunda porção longitudinal 126 do elemento alongado no estiramento que pertence a cada espira 128 é superposta em relação à primeira porção longitudinal 125. A primeira porção longitudinal 125 por sua vez será no mínimo parcialmente interposta entre o suporte de conformação 2, 104 e a segunda porção longitudinal 126 do elemento alongado contínuo 117. [00069] Portanto, é vantajosamente possível fabricar em uma única operação um primeiro elemento estrutural representado pela primeira camada 130 juntamente com no mínimo uma porção de um segundo elemento estrutural representado pela segunda camada 131. No exemplo descrito e com referência aos desenhos que acompanham, o primeiro e segundo elementos estruturais são representados pela sub-camada 9 e banda de rodagem 8 respectivamente, que são feitos diretamente em uma posição radialmente externa à estrutura de carcaça 2 e, mais especificamente, na estrutura de cinta 7 antes ou depois de associar dita estrutura de cinta com as partes restantes da estrutura de carcaça 2. [00070] Se requerido, a primeira camada 130 pode vantajosamente ter uma espessura muito reduzida, mesmo menor do que 0,5 mm, sem envolver complicações na colocação correta do elemento alongado contínuo 117. De fato, mesmo se a primeira porção longitudinal 125 projetada para formar a primeira camada 130 tem dimensões pequenas, a presença da segunda porção longitudinal 126 acoplada com ela possibilita um arraste contínuo e uniforme ao longo da primeira porção longitudinal que emerge da matriz 119 e assegura uma consistência estrutural ao elemento alongado contínuo como um todo, o que é adequado para colocação correta sobre o suporte de conformação. [00071] Se requerido, a primeira e/ou segunda extrusoras 120, 121 podem ser equipadas com dispositivos de controle não descritos ainda mais ou ilustrados uma vez que eles podem ser feitos em qualquer maneira conveniente, os quais, por exemplo, possibilitam a velocidade de operação das próprias extrusoras ser modificada e/ou a quantidade do material elastomérico enviado para a matriz 119 ser parcialmente reduzida, de modo a modular de maneira adequada a distribuição dos primeiro e/ou segundo materiais elastoméricos na saída. Assim é possível obter variações de espessura da primeira e/ou segunda camada 130, 131 durante distribuição, ou manter a espessura dos componentes em camadas obtidos em um valor constante predeterminado, ou também fazer elementos estruturais de espessura variável. [00072] Em caso de necessidade, os dispositivos de controle também podem desabilitar a distribuição do primeiro e/ou segundo material, permitindo com isto distribuição de um elemento alongado contínuo 117 feito de um único material. Isto também possibilita a fabricação de componentes em camadas 129, no qual a primeira e/ou segunda camada 130, 131 tem uma extensão interrompida e/ou alternada. [00073] Se requerido, no mínimo uma camada de cobertura 132 de material elastomérico pode ser aplicada ao componente em camadas 129, dita camada de cobertura tendo preferivelmente a mesma composição que a segunda camada 131 do componente em camadas, a qual será interposta entre a primeira camada 130 e a própria camada de cobertura. [00074] Esta solução é particularmente vantajosa quando a segunda camada 131 do componente em camadas 129 deve apenas fazer parte do elemento estrutural acoplado com a primeira camada 130. [00075] Na configuração mostrada, a camada de cobertura 132 é formada por uma primeira unidade auxiliar 133 que compreende uma terceira extrusora 134 ou dispositivos equivalentes projetados para distribuir um segundo elemento alongado contínuo (não mostrado) sobre o componente em camadas 129 conformado anteriormente na estrutura de carcaça 2, ou outro suporte de conformação que, através do braço robotizado 129, é trazido na frente da própria unidade auxiliar e acionado de maneira adequada em rotação e movido na frente deste último, de modo que o segundo elemento alongado contínuo é distribuído em espiras enroladas de acordo com um trajeto predeterminado. Assim a camada de cobertura 132 é obtida, cuja camada na configuração aqui mostrada juntamente com a segunda camada 131 do componente em camadas 129, forma a banda de rodagem 8. [00076] Como uma alternativa à descrição acima, a camada de cobertura 132 pode ser preparada como um produto semi-acabado na forma de uma tira contínua de um comprimento que corresponde à extensão circunferencial do componente em camadas 129. Neste caso a unidade auxiliar 133 será fornecida com dispositivos para enrolar a tira de material elastomérico no componente em camadas 129, e para unir reciprocamente as extremidades opostas da tira enrolada em dito componente em camadas 129, em uma maneira conhecida por si mesma. [00077] Deve ser apontado que a unidade auxiliar 133 utilizada para fabricar a camada de cobertura 132 irá requerer uma produtividade mais baixa do que aquela usualmente necessária na técnica conhecida para as unidades dedicadas à fabricação da banda de rodagem inteira 8. [00078] Em adição a, ou em lugar da primeira unidade auxiliar 133, uma segunda unidade auxiliar (não mostrado) pode ser fornecida, dita unidade sendo projetada para aplicar no mínimo uma camada base de material elastomérico à estrutura de carcaça 2 ou outro suporte de conformação, dita camada base sendo interposta entre o próprio suporte de conformação é a primeira camada 130 do componente em camadas 129, formado em seguida na camada base. Da mesma maneira como descrito com referência à primeira unidade auxiliar 133, esta segunda unidade auxiliar também pode compreender uma respectiva extrusora ou dispositivos similares, para distribuir um terceiro elemento alongado contínuo colocado em uma maneira adaptada para formar espiras enroladas em um trajeto predeterminado na estrutura de carcaça 2 ou outro suporte de conformação posicionado e movido de maneira adequada na frente da própria unidade auxiliar por meio do braço robotizado 109 e/ou outros dispositivos de manipulação. [00079] Altemativamente, a segunda unidade auxiliar pode compreender dispositivos projetados para arranjar um produto semi-acabado de material elastomérico na forma de uma tira de um comprimento que corresponde à extensão circunferencial da estrutura de carcaça 2 ou outro suporte de conformação, então enrolando esta tira no suporte de conformação e unindo em seguida as extremidades opostas da tira enroladas em dito suporte de conformação. [00080] A camada base pode ser feita do mesmo material que, ou um material compatível com, o material que forma a primeira camada 130 que será interposta entre a própria camada base e a segunda camada 131 do componente em camadas 129. Em caso de necessidade, isso possibilita à espessura obtenível da primeira camada 130 no componente em camadas 129 ser aumentada e/ou o componente em camadas 129 ser acoplado com qualquer elemento estrutural diferente que constitui a camada base. [00081] Em adição a, ou em lugar de formação da banda de rodagem 8 e respectiva sub-camada 9, a unidade acima descrita 118 para fabricar componentes em camadas pode ser projetada para fabricar as paredes laterais 10, possíveis insertos suportes auxiliares 11, dito revestimento e/ou qualquer outro elemento estrutural de material elastomérico do pneu 1 sob trabalho. [00082] Em mais detalhe, a operação do braço robotizado 109 da unidade de 118 para fabricar componentes em camadas, ou uma unidade similar combinada com o aparelho 1 pode ser fornecida para ser coordenada de modo a provocar a formação do elemento alongado contínuo 117 lateralmente contra a estrutura de carcaça 2, o componente em camadas obtido 129 constituindo com isto, no mínimo, parte da parede lateral 10 do pneu 1. Assim, paredes laterais 10 constituídas de duas ou mais porções que consistem de diferentes materiais elastoméricos podem ser fabricadas. [00083] Em adição, ou como uma alternativa ao acima, operação da unidade 118 para fabricar componentes em camadas e do braço robotizado 109 pode ser coordenada de modo a realizar a colocação do elemento alongado contínuo 117 em uma posição axialmente externa ao suporte de conformação antes ou depois da aplicação da estrutura de carcaça 2 para fabricar possíveis insertos suportes auxiliares 11 que, para depois que a estrutura de carcaça 2 é colocada no suporte de conformação irão aparecer para serem aplicados lateralmente e no interior ou exterior da lona de carcaça 6. [00084] Da mesma maneira, uma unidade 118 para fabricação de componentes em camadas pode ser utilizada para fazer um revestimento em combinação com um assim chamado sub-revestimento e/ou no mínimo parte dos possíveis insertos suportes auxiliares 11 ou outros elementos estruturais do pneu 1 a serem ajustados intemamente da estrutura de carcaça 2. [00085] Quando a fabricação da banda de rodagem 8 e paredes laterais 10 tenha sido completada, o braço robotizado 109 realiza uma nova translação do tambor primário 104 para posicioná-lo na frente de dispositivos que, se requerido, desengatam o pneu montado 1 de dito tambor primário 104 e o transferem para um molde ou outros dispositivos utilizados para realizar uma etapa de moldagem e cura no próprio pneu. [00086] Será reconhecido que a invenção também pode ser utilizada de maneira vantajosa com a ajuda da unidade para formar componentes em camadas do tipo descrito acima, para fazer artigos fabricados diferentes de pneus para veículos motorizados. Em particular, a invenção pode ser utilizada, por exemplo, para fazer elementos em camadas tais como câmaras de ar expansíveis do tipo utilizado correntemente em aparelhos de vulcanização e/ou sacos infláveis utilizados em aparelhos para fabricar os próprios pneus.

Claims (49)

  1. I. Método para fabricar um pneu para rodas de veículo, compreendendo as etapas de: formar uma estrutura de carcaça (2) que compreende elementos de reforço alongados incorporados em uma matriz de elastômero; associar elementos estruturais de material elastoméríco (8, 9, 10, 11) com dita estrutura de carcaça (2); em que a etapa de associar os elementos estruturais de material elastoméríco (8, 9, 10, 11) com a estrutura de carcaça (2) compreende preparação de no mínimo um componente em camadas (129) por meio das etapas de: transportar um primeiro e um segundo materiais elastoméricos no sentido de uma matriz de extrusão (119); acoplar os primeiro e segundo materiais elastoméricos através de dita matriz de extrusão (119) para distribuir um primeiro elemento alongado contínuo (117) definido por uma primeira porção longitudinal (125) e uma segunda porção longitudinal (126) colocadas em relação lado a lado, e constituídos de ditos primeiro e segundo materiais elastoméricos, respectivamente, colocar dito elemento alongado contínuo (117) sobre um suporte de conformação (2, 104), de modo a formar dito componente em camadas (129) que tem uma primeira camada (130) e uma segunda camada (131) que consistem de ditos primeiro e segundo materiais elastoméricos, respectivamente; curar o pneu (1), caracterizado pelo fato de que o elemento alongado contínuo (117) é colocado na forma de espiras (126) enroladas de acordo com um trajeto pré-determinado, em que na referida etapa da colocação das referidas seções consecutivas da primeira porção longitudinal (125) do elemento alongado contínuo (117) pertencendo cada uma a uma das espiras (128) são colocadas uma contra a outra para formar a primeira camada (130) e seções consecutivas da segunda porção longitudinal (126) que pertencem cada uma a uma das espiras (128) são colocadas uma contra a outra para formar a segunda camada (131) se superpondo à primeira camada (130).
  2. 2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do elemento alongado contínuo (117) ser conformado de modo a ter um perfil de seção transversal substancialmente achatado.
  3. 3. Método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de dita seção transversal ter uma conformação que envolve uma dimensão em largura igual a no mínimo 1,5 vezes a dimensão em espessura.
  4. 4. Método de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizado pelo fato do elemento alongado contínuo (117) ser conformado de tal forma a ter ditas primeira e segunda porções longitudinais (125, 126) respectivamente alinhadas ao longo de um eixo de extensão principal (Z) do perfil de seção transversal do elemento alongado contínuo (117).
  5. 5. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do elemento alongado contínuo (117) ser colocado no suporte de conformação (2, 104) com um eixo de extensão principal (Z) de seu perfil de seção transversal substancialmente paralela a um plano tangente a uma superfície do suporte de conformação (2, 104) em um ponto de colocação do próprio elemento alongado.
  6. 6. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de na etapa de colocar, a primeira porção longitudinal (125) do elemento alongado contínuo (117) ser no mínimo parcialmente interposta entre o suporte de conformação (2, 104) e a segunda porção longitudinal (126) do elemento alongado contínuo (117).
  7. 7. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de adicionalmente compreender a etapa de modular distribuição do no mínimo um de ditos primeiro e segundo materiais na saída da matriz (119), de modo a provocar uma variação na espessura de uma da dita primeira e segunda camadas (130, 131) em relação à outra camada.
  8. 8. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de adicionalmente compreender a etapa de desabilitar de maneira seletiva a distribuição de um dos ditos primeiro e segundo materiais na saída da matriz (119) de modo a provocar uma interrupção na extensão das correspondentes primeira ou segunda camadas (130, 131) no componente em camadas (129).
  9. 9. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do transporte do primeiro e segundo materiais elastoméricos ser realizado por uma primeira e uma segunda extrusora (120, 121), respectivamente.
  10. 10. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da colocação do elemento alongado contínuo (117) compreender as etapas de: posicionar o suporte de conformação (2, 104) adjacente à matriz de extrusão (119); fornecer ao suporte de conformação (2, 104) um movimento rotativo de distribuição circunferencial ao redor de um eixo de rotação geométrico (X) de modo que o elemento alongado contínuo (117) distribuído a partir da matriz de extrusão (119) é distribuído circunferencialmente sobre o suporte de conformação (2, 104); realizar deslocamentos relativos controlados para distribuição transversal entre o suporte de conformação (2, 104) e a matriz de extrusão (119) de modo a formar as ditas espiras (128).
  11. 11. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de adicionalmente compreender a etapa de aplicar no mínimo uma camada de cobertura (132) de material elastomérico sobre dito componente em camadas (129), a segunda camada (131) do componente em camadas (129) sendo interposta entre dita primeira camada (130) e a camada de cobertura (132).
  12. 12. Método de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato da camada de cobertura (132) ser formada por meio das etapas de: distribuir um segundo elemento alongado contínuo; colocar dito segundo elemento alongado contínuo no componente em camadas (129) por meio de espiras enroladas de acordo com um trajeto predeterminado, de modo a formar dita camada de cobertura (132).
  13. 13. Método de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato do segundo elemento alongado contínuo ser extrusado a partir de uma extrusora (134) simultaneamente com a colocação do mesmo no componente em camadas (129).
  14. 14. Método de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato da camada de cobertura (132) ser formada por meio das etapas de: formar uma tira de material elastomérico de um comprimento que corresponde à extensão circunferencial do componente em camadas (129); enrolar a tira de material elastomérico no componente em camadas (129); unir reciprocamente as extremidades opostas da tira enrolada no componente em camadas (129).
  15. 15. Método de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato da camada de cobertura (132) ser feita de dito segundo material elastomérico.
  16. 16. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de antes da formação do componente em camadas (129), a etapa de aplicar no mínimo uma camada base de material elastomérico sobre o suporte de conformação (2, 104) ser realizada, a primeira camada (130) do componente em camadas (129) sendo interposta entre a segunda camada (131) e a camada base.
  17. 17. Método de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato do componente base ser formado por meio das etapas de: distribuir um terceiro elemento contínuo alongado; colocar dito terceiro elemento contínuo alongado no suporte de conformação (2, 104) por meio de espiras enroladas de acordo com um trajeto predeterminado, de modo a formar dita camada base.
  18. 18. Método de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato do terceiro elemento alongado contínuo ser distribuído a partir de uma respectiva extrusora, simultaneamente com a colocação do mesmo sobre o suporte de conformação (2, 104).
  19. 19. Método de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato da camada base ser formada por meio das etapas de: formar uma tira de material elastomérico de um comprimento que corresponde à extensão do suporte de conformação (2, 104); enrolar a tira de material elastomérico no suporte de conformação (2, 104); unir reciprocamente as extremidades opostas da tira enrolada no suporte de conformação (2, 104).
  20. 20. Método de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato da camada base ser feita de dito primeiro material elastomérico.
  21. 21. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da colocação do primeiro elemento alongado contínuo (117) ser realizada em uma posição radialmente externa à estrutura de carcaça (2) previamente colocada sobre o suporte de conformação (2, 104) de modo a formar um componente em camadas (129) de uma banda de rodagem (8) de dito pneu (1).
  22. 22. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de adicionalmente compreender as etapas de ajustar uma estrutura de cinta (7) e associar dita estrutura de cinta (7) com a estrutura de carcaça (2) na qual a colocação do elemento alongado contínuo (117) é realizada em uma posição radialmente externa à dita estrutura de cinta (7), antes ou depois de associar a mesma com a estrutura de carcaça (2) de modo a formar um componente em camadas (129) de uma banda de rodagem (8) de dito pneu (D-
  23. 23. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da colocação do elemento alongado contínuo (117) ser realizada lateralmente contra a estrutura de carcaça (2) de modo a formar um componente em camadas (129) de uma parede lateral (10) de dito pneu (1).
  24. 24. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da colocação do elemento alongado contínuo (117) ser realizada em uma posição axialmente externa ao suporte de conformação (2, 104) de modo a formar um componente em camadas (129) de um inserto de suporte auxiliar (11) antes de colocar a estrutura de carcaça (2) sobre o suporte de conformação (2, 104) para aplicar dito inserto de suporte auxiliar (11) lateralmente no lado de dentro da própria estrutura de carcaça (2).
  25. 25. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da primeira camada (130) ter uma espessura incluída entre cerca de 0,2 mm e cerca de 10 mm.
  26. 26. Método de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato de dita espessura estar incluída entre cerca de 2 mm e cerca de 6 mm.
  27. 27. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de dita primeira (125) e segunda (126) porções longitudinais serem delimitadas por uma linha de interface (117a) que forma um ângulo em relação a um eixo da extensão principal (Z) do perfil de seção transversal de dito elemento alongado contínuo (117) que está incluído entre cerca de 15 ° e cerca de 90 °.
  28. 28. Método de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo fato de dito ângulo estar incluído entre cerca de 40 ° e cerca de 50 °.
  29. 29. Aparelho para fabricar pneus para rodas de veículo, compreendendo: dispositivos (101) projetados para formar uma estrutura de carcaça (2) que compreende elementos de reforço alongados incorporados em uma matriz de elastômero; dispositivos (118, 133) para associar elementos estruturais de materiais elastoméricos (8, 9, 10, 11) com dita estrutura de carcaça (2); dispositivos para curar dito pneu (1), no qual os dispositivos para associar os elementos estruturais de material elastomérico com a estrutura de carcaça (2) compreendem no mínimo uma unidade (118) para fabricar componentes em camadas, que compreende: primeiros dispositivos (120) para alimentar um primeiro material elastomérico; segundos dispositivos (121) para alimentar um segundo material elastomérico; uma matriz de extrusão (119) que se comunica com ditos primeiro e segundo dispositivos de alimentação (120, 121) para distribuir um primeiro elemento alongado contínuo (117) a partir de uma porta de escoamento de saída (124), dito primeiro elemento alongado contínuo sendo definido por uma primeira porção longitudinal (125) e uma segunda porção longitudinal (126) colocada em relação lado a lado e constituída de ditos primeiro e segundo materiais elastoméricos, respectivamente, elementos (109) para colocar dito elemento alongado contínuo (117) sobre um suporte de conformação (2, 104) de modo a formar um componente em camadas (129) que tem uma primeira camada (130) e uma segunda camada (131) que consistem de ditos primeiro e dito segundo materiais elastoméricos, respectivamente, caracterizado pelo fato de que quando da ação de ditos elementos de colocação (109), o elemento alongado contínuo (117) é colocado em espiras (28) enroladas de acordo com um trajeto predeterminado, em que as seções consecutivas da primeira porção longitudinal (125) do elemento alongado contínuo (117) que pertencem cada uma a uma das bobinas (128) são colocadas uma contra a outra para formar a primeira camada (130) e seções consecutivas da segunda porção longitudinal (126) que pertencem cada uma a uma das espiras (128) são colocadas uma contra a outra para formar a segunda camada (131) que se superpõe à primeira camada (130).
  30. 30. Aparelho de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo fato de dita porta de escoamento de saída (124) ter uma conformação substancialmente achatada.
  31. 31. Aparelho de acordo com a reivindicação 30, caracterizado pelo fato da porta de escoamento de saída (124) ter uma dimensão de largura maior que correspondem a no mínimo 1,5 vezes uma dimensão da mesma de largura menor.
  32. 32. Aparelho de acordo com a reivindicação 30, caracterizado pelo fato da matriz de extrusão (119) ter: um primeiro canal de entrada (122) que se comunica com os primeiros dispositivos de alimentação (120); e um segundo canal de entrada (123) que se comunica com os segundos dispositivos de alimentação (121); no qual os primeiro e segundo canais de entrada (122, 123) convergem no sentido da porta de escoamento de saída (124) em posições reciprocamente alinhadas paralelas a um eixo de extensão principal da porta de escoamento de saída (124).
  33. 33. Aparelho de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo fato de adicionalmente compreender dispositivos para modular distribuição de no mínimo um de ditos primeiro e segundo materiais elastoméricos na saída da matriz (119) para provocar variações na espessura de uma de ditas primeira e segunda camadas (130, 131) em relação à outra camada.
  34. 34. Aparelho de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo fato de ainda compreender dispositivos para desabilitar de maneira seletiva distribuição de um de ditos primeiro e segundo materiais que saem da matriz (119) para provocar uma interrupção na extensão das correspondentes primeira ou segunda camadas no componente em camadas (129).
  35. 35. Aparelho de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo fato de ditos primeiro dispositivo de alimentação (120) e segundo dispositivo de alimentação (121) compreenderem uma primeira e uma segunda extrusora, respectivamente.
  36. 36. Aparelho de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo fato de dita unidade (118) para fabricação de componentes em camadas compreender: dispositivos de acionamento em rotação (116) para fornecer ao suporte de conformação (2, 104) um movimento de rotação de distribuição circunferencial ao redor de um eixo de rotação geométrico (X), de modo que o elemento alongado contínuo (117) distribuído a partir da matriz de extrusão (119) é distribuído circunferencialmente sobre o suporte de conformação (2, 104); dispositivos de acionamento em translação (112, 113, 114, 115) para realizar deslocamentos relativos controlados para distribuição transversal entre o suporte de conformação (2, 104) e a matriz de extrusão (119) de modo a formar ditas espiras (128).
  37. 37. Aparelho de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo fato de ainda compreender uma primeira unidade auxiliar (133) para aplicar no mínimo uma camada de cobertura (132) de material elastomérico sobre dito componente em camadas (129), a segunda camada (131) do componente em camadas (129) sendo interposta entre a primeira camada (130) e a camada de cobertura (132).
  38. 38. Aparelho de acordo com a reivindicação 37, caracterizado pelo fato de dita primeira unidade auxiliar (133) compreender: dispositivos para distribuir um segundo elemento alongado contínuo; dispositivos para colocar dito segundo elemento alongado contínuo em dito componente em camadas (129) por meio de espiras enroladas de acordo com um trajeto predeterminado de modo a formar dita camada de cobertura (132).
  39. 39. Aparelho de acordo com a reivindicação 38, caracterizado pelo fato dos dispositivos para distribuir o segundo elemento alongado contínuo compreenderem uma terceira extrusora (134).
  40. 40. Aparelho de acordo com a reivindicação 37, caracterizado pelo fato de dita primeira unidade auxiliar (133) compreender: dispositivos para estabelecer uma tira de material elastomérico de um comprimento que corresponde à extensão do componente em camadas (129); dispositivos para enrolar a tira de material elastomérico no componente em camadas (129); dispositivos para unir reciprocamente as extremidades opostas da tira enrolada no componente em camadas (129).
  41. 41. Aparelho de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo fato de adicionalmente compreender uma segunda unidade auxiliar para aplicar no mínimo uma camada base de material elastomérico sobre o suporte de conformação (2, 104) antes da formação do componente em camadas (129).
  42. 42. Aparelho de acordo com a reivindicação 41, caracterizado pelo fato de dita segunda unidade auxiliar compreender: dispositivos para distribuir um terceiro elemento alongado contínuo; dispositivos para colocar dito terceiro elemento alongado contínuo sobre o suporte de conformação (2, 104) por meio de espiras enroladas de acordo com um trajeto predeterminado, de modo a formar dita camada base.
  43. 43. Aparelho de acordo com a reivindicação 42, caracterizado pelo fato dos dispositivos para distribuir o terceiro elemento alongado contínuo compreenderem uma quarta extrusora.
  44. 44. Aparelho de acordo com a reivindicação 41, caracterizado pelo fato de dita segunda unidade auxiliar compreender: dispositivos para estabelecer uma tira de material elastomérico de um comprimento que corresponde à extensão do suporte de conformação (2, 104); dispositivos para enrolar a tira de material elastomérico sobre o suporte de conformação (2, 104); dispositivos para unir reciprocamente as extremidades opostas da tira enrolada sobre o suporte de conformação (2, 104).
  45. 45. Aparelho de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo fato de dita no mínimo uma unidade (118) para fabricar componentes em camadas ser projetada para fazer bandas de rodagem (8) em uma posição radialmente externa à estrutura de carcaça (2).
  46. 46. Aparelho de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo fato de adicionalmente compreender dispositivos (105, 107) para fabricar uma estrutura de cinta (7) e um dispositivo (108) para associar dita estrutura de cinta (7) com a estrutura de carcaça (2) em uma posição radialmente externa, no qual dita no mínimo uma unidade (118) para fabricar componentes em camadas é projetado para fazer uma banda de rodagem (8) em uma posição radialmente externa à dita estrutura de cinta (7).
  47. 47. Aparelho de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo fato de dita no mínimo uma unidade (118) para fabricar componentes em camadas ser projetada para fazer paredes laterais (10) colocadas lateralmente contra a estrutura de carcaça (2).
  48. 48. Aparelho de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo fato de dita no mínimo uma unidade (118) para fabricar componentes em camadas ser projetada para fazer insertos suportes auxiliares (11) a serem associados com a estrutura de carcaça (2).
  49. 49. Aparelho de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo fato da matriz de extrusão (119) ser dotada de: um primeiro canal de entrada (122) que se comunica com os primeiros dispositivos de alimentação (120); e um segundo canal de entrada (123) que se comunica com os segundos dispositivos de alimentação (121); no qual os primeiro e segundo canais de entrada (122, 123) convergem no sentido da porta de escoamento de saída (124); ditos primeiro (122) e segundo (123) canais de entrada sendo separados, respectivamente, em correspondência com dita matriz (119) em uma posição distai em relação à dita porta de escoamento de saída (124) por meio de uma divisória (127).
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