BRPI0418397B1 - Elemento oftálmico, e métodos para manufaturar um elemento oftálmico - Google Patents

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Abstract

elemento oftálmico, métodos para manufaturar um elemento oftálmico, uma lente para aplicações oftálmicas e um elemento óptico. determinadas concretizações não limitativas da exposição proporcionam elementos e dispositivos oftálmicos que compreendem um revestimento pelo menos parcial adaptado para polarizar pelo menos radiação transmitida em pelo menos uma parte de pelo menos uma superfície exterior de um elemento ou substrato oftálmico. além disso, de acordo com determinadas concretizações não limitativas, o revestimento pelo menos parcial adaptado para polarizar pelo menos radiação transmitida compreende pelo menos um material dicróico pelo menos parcialmente alinhado. outras concretizações não limitativas da exposição proporcionam métodos para manufaturar elementos e dispositivos oftálmicos que compreendem formar um revestimento pelo menos parcial adaptado para polarizar radiação pelo menos transmitida em pelo menos uma parte de pelo menos uma superfície exterior do elemento ou substrato oftálmico. expõem-se igualmente elementos e dispositivos ópticos e método para manufaturar os mesmos.

Description

Antecedentes
[0001] A polarização de dispositivos oftálmicos, tal como a polarização de óculos de sol, pode reduzir o ofuscamento devido à luz refletida por superfícies, tais como, sendo que não se fica limitado às mesmas, pavimento, água e neve, aumentando-se assim a visão sob condições de ofuscamento. Conseqüentemen- te, a polarização de dispositivos oftálmicos passou a ser de interesse crescente para o uso em esportes e outras atividades ao ar livre, em que o ofuscamento refletido pode ser problemático.
[0002] Os filtros de polarização convencionais para dispositivos oftálmicos são formados a partir de folhas ou camadas de um material polimérico que foi estirado ou de outro modo orientado e impregnado com um cromóforo de iodo ou corante dicróico. Por exemplo, um método para se formar um filtro de polarização convencional para dispositivos oftálmicos consiste em aquecer uma folha ou camada de álcool de polivi-nilo (“PVA”) para amaciar o PVA e então estirar a folha para orientar as cadeias de polímero de PVA. Depois disso, um cromóforo de iodo ou corante dicróico é impregnado na folha de maneira tal que as moléculas de iodo ou corante agregam-se às cadeias de polímero alinhadas e assumem uma ordem ou alinhamento particular. Alternativamente, o cromóforo de iodo ou corante di- cróico podem ser primeiro impregnados na folha de PVC, e depois disso a folha pode ser aquecida e estirada tal como se descreveu anteriormente para orientar as cadeias de polímero de PVA e cromóforo ou corante associado.
[0003] Os cromóforos de iodo e co-rantesdicróicos são materiais dicróicos, isto é, eles absorvem um de dois componentes de radiação transmitida polarizados no plano ortogonal mais fortemente do que o outro. Muito embora os materiais dicróicos venham ab-sorver preferentemente um de dois componentes de radia-ção transmitida polarizados no plano ortogonal, se as moléculas do material dicróico não forem adequadamente posicionadas ou dispostas, nenhuma polarização efetiva da radiação transmitida será conseguida. Isto é, devido ao posicionamento aleatório das moléculas no material dicróico, a absorção seletiva por parte das moléculas individuais neutralizar-se-á mutuamente de forma tal que nenhum efeito de polarização efetiva ou global será conseguido. Entretanto, pelo posicionamento ou ordenação adequada das moléculas do material dicróico dentro das cadeias de polímero orientadas da folha de PVA, pode conseguir-se uma polarização efetiva. Isto é, a folha de PVA pode ser preparada para polarizar radiação transmitida, ou em outras palavras, pode formar-se um filtro de polarização. Da maneira que é utilizado neste contexto, o termo “polarizar” significa confinar-se a uma direção as vibrações do vetor elétrico de ondas de luz.
[0004] Um método para se formar um dispositivo oftálmico de polarização que utiliza esses filtros de folha de polímero de polarização consiste em laminar ou colar o filtro à superfície externa convexa de um substrato de lente. Um outro método para a formação de lentes que utilizam filtros de folhas de polímero de polarização convencionais, envolve revestir a superfície de um molde de lente com a folha de polarização e subseqüentemente preencher o molde com o material de substrato de uma forma tal que a folha de polarização fique na superfície da lente quando removida do molde. Ainda outros métodos envolvem a incorporação do filtro na própria estrutura da lente. Por exemplo, o filtro pode ser incorporado na estrutura de lente pela laminação do filtro entre dois substratos que formam a lente em conjunto, ou pela fundição de um material de substrato em torno do filtro. Neste último método, o filtro de polarização pode ser colocado em um molde e o molde preenchido com o material de substrato, tipicamente um monômero de plástico de termofixação, de forma tal que o material de substrato circunda e envolve o filtro de polarização. Depois disso, o material de substrato pode ser curado para formar a lente.
[0005] É igualmente conhecido formar-se uma camada de polarização pela formação de uma película de um material foto-polimerizável linear que exibe orientação seletiva em um componente de camada de desprendimento de um ouropel de transferência. Depois disso, um material polimérico de cristal líquido que contém um corante dicróico pode ser aplicado ao material foto-polimerizável linear e as cadeias do polímero de cristal líquido alinhadas. Uma vez que um corante dicróico está contido dentro do polímero de cristal líquido, quando as cadeias de polímero de cristal líquido são alinhadas, as moléculas de corante dicróico também são alinhadas e pode alcançar-se então um efeito de polarização efetiva. A camada de polarização pode ser então transferida do ouropel de transferência para um substrato adequado por meio de, por exemplo, estampagem a quente.
[0006] Também são conhecidos outros métodos de formação de folhas ou camadas de polarização utilizando materiais de cristal líquido. Por exemplo, já se expuseram folhas de polarização formadas a partir de películas de cristal líquido termotrópicas orientadas que contêm corantes dicróicos. Além disso, já se expuseram folhas de polarização formadas por extrusão de polímeros cristalinos líquidos que contêm corantes dicróicos ligados de forma covalente como parte das ca-deiaspoliméricas principais.
Sumário
[0007] Várias concretizações não limitativas expostas neste contexto proporcionam elementos e dispositivos ópticos e elementos e dispositivos oftálmicos. Por exemplo, uma concretização não limita- tiva proporciona um elemento oftálmico o qual compreende um revestimento parcial que é adaptado para polari-zarradiação transmitida em uma parte de uma superfície exterior do elemento oftálmico.
[0008] Uma outra concretização não limitativa proporciona um elemento oftálmico o qual compreende um recurso de orientação em uma parte de uma superfície exterior do elemento oftálmico, e um revestimento parcial que é adaptado para polarizar radiação transmitida em uma parte do um recurso de orientação.
[0009] Uma outra concretização não limitativa proporciona um elemento oftálmico que compreende um revestimento parcial que compreende um meio de alinhamento em uma parte de uma superfície exterior do elemento oftálmico, um revestimento parcial com-preendendo um material de transferência de alinhamento em uma parte do um revestimento parcial que compreende o meio de alinhamento, e um revestimento parcial que compreende um material anisotrópico e um material di- cróico em uma parte de um revestimento parcial que com-preende o material de transferência de alinhamento.
[00010] Ainda uma outra concretização não limitativa proporciona um elemento oftálmico que compreende um substrato, um recurso de orientação que compreende um revestimento parcial que compreende uma rede polimérica foto-orientável em uma parte de uma su-perfície exterior do substrato, e um revestimento par- cial adaptado para polarizar radiação transmitida em uma parte do um revestimento parcial que compreende a rede polimérica foto-orientável, o revestimento parcial adaptado para polarizar radiação transmitida que compreende um polímero de cristal líquido e um corante dicróico.
[00011] Ainda uma outra concretização não limitativa proporciona um elemento óptico que compreende um revestimento parcial adaptado para polarizarradiação transmitida em uma parte da uma superfície exterior do elemento óptico, o revestimento parcial compreendendo um material de cristal líquido parcialmente ordenado e um material dicróico parcialmente alinhado.
[00012] Uma outra concretização não limitativa proporciona um dispositivo óptico que compreende um elemento óptico que compreende um revestimento parcial que compreende um meio de alinhamento em uma parte de uma superfície exterior do um elemento óptico, e o revestimento parcial compreendendo um material anisotrópico e um material dicróico em uma parte do um revestimento parcial que compreende o meio de alinhamento.
[00013] Outras concretizações não limitativas expostas neste contexto proporcionam métodos para manufaturar elementos ópticos e elementos oftálmicos. Por exemplo, uma concretização não limitativa proporciona um método para manufaturar um elemento of- tálmico que compreende formar um revestimento parcial adaptado para polarizar radiação transmitida em uma parte de uma superfície exterior do elemento oftálmico.
[00014] Uma outra concretização não limitativa proporciona um método para manufaturar um elemento oftálmico que compreende transmitir um recurso de orientação que compreende um revestimento parcial que compreende um meio de alinhamento em uma parte de uma superfície exterior do elemento oftálmico, aplicar um material dicróico a uma parte do um recurso de orientação, e alinhar parcialmente uma parte do um material dicróico.
[00015] Uma outra concretização não limitativa proporciona um método para manufaturar um elemento oftálmico que compreende aplicar um revestimento parcial a uma parte da uma superfície exterior do elemento oftálmico, e adaptar uma parte do revestimento parcial para polarizar radiação transmitida.
[00016] Ainda uma outra concretização não limitativa proporciona um método para manufaturar um elemento oftálmico que compreende aplicar um reves-timento parcial que compreende um meio de alinhamento a uma parte de uma superfície exterior do elemento oftálmico, ordenar parcialmente uma parte do meio de alinhamento, aplicar um revestimento parcial que com-preende um material anisotrópico e um material dicrói- co a uma parte do revestimento parcial que compreende o meio de alinhamento parcialmente ordenado, e alinhar parcialmente uma parte do um material dicróico.
[00017] Uma outra concretização não limitativa proporciona um método para manufaturar uma lente para aplicações oftálmicas que compreende aplicar um revestimento parcial que compreende uma rede poli- mérica foto-orientável a uma parte de uma superfície exterior de uma lente, ordenar parcialmente uma parte da rede polimérica foto-orientável com radiação ultra-violeta polarizada no plano, aplicar um revestimento parcial que compreende um material de cristal líquido e um corante dicróico a uma parte do um revestimento parcial que compreende a rede polimérica foto- orientável, alinhar parcialmente uma parte do reves-timento parcial que compreende o material de cristal líquido e um corante dicróico, e fixar parcialmente uma parte do revestimento que compreende o polímero de cristal líquido e o um corante dicróico.
[00018] Ainda uma outra concretização não limitativa proporciona um método para manufaturar um elemento óptico que compreende aplicar um revestimento parcial a uma parte de uma superfície exterior do elemento óptico, e adaptar uma parte do revestimento parcial para polarizar a radiação transmitida. Descrição Detalhada
[00019] Da maneira que é utilizado neste relatório e nas reivindicações em anexo, os artigos “a”, “um” e “o”, incluem várias referências a não ser que expressamente e inequivocamente limitados a uma referência.
[00020] Além disso, para os propósitos deste relatório, a não ser que de outro modo indicado, todos os números que expressam quantidades de in-gredientes,condições de reação, e outras propriedades ou parâmetros usados no relatório destinam-se a ser compreendidos como sendo modificados em todos os casos pelo termo “cerca de”. Conseqüentemente, a não ser que de outro modo indicado, deverá ser compreendido que os parâmetros numéricos expostos no relatório seguinte e nas reivindicações em anexo são aproximações. Por úl-timo, e não como uma tentativa de limitar a aplicação da doutrina de equivalentes ao escopo das reivindicações, parâmetros numéricos deverão ser lidos à luz do número de dígitos significativos reportados e à aplicação de técnicas de arredondamento convencionais.
[00021] Além disso, muito embora as faixas numéricas e parâmetros que estabelecem o escopo amplo da invenção sejam aproximações tais como discutidas anteriormente, os valores numéricos expostos na seção dos Exemplos são reportados tão precisamente quanto possível. Deverá ser compreendido, entretanto, que esses valores numéricos inerentemente contêm certos erros resultantes do equipamento de medição e/ou da técnica de medição.
[00022] Elementos e dispositivos de acordo com várias concretizações não limitativas da presente invenção serão descritas em seguida. Uma con-cretização não limitativa proporciona um elemento ópti-co, e mais especificamente proporciona um elemento of-tálmicoque compreende um revestimento parcial adaptado para polarizar radiação transmitida em uma parte de uma superfície exterior do elemento oftálmico.
[00023] Tal como discutido anteriormente, “polarizar” significa confinar as vibrações do vetor elétrico das ondas de luz a uma direção. Ainda conforme discutido anteriormente, elementos oftálmicos de polarização convencionais, tais como lentes para dispositivos oftálmicos, são formados tipicamente pela laminação ou moldagem de um filtro de polarização for-mado a partir de uma folha (ou camada) de PVA estirada que contém um material dicróico, tal como cromóforo de iodo, a um substrato de lente. Entretanto, de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto, o elemento oftálmico compreende um reves-timento parcial adaptado para polarizar radiação transmitida em uma parte de uma superfície exterior do elemento oftálmico. Desta maneira, de acordo com estas concretizações não limitativas, a estrutura de laminado convencional discutida anteriormente não é requerida. Tal como discutido neste contexto, a preposição “em” significa que o revestimento em apreço é conectado diretamente à superfície de objeto ou conectado indiretamente à superfície de objeto através de um ou mais outros revestimentos ou estruturas. Além disso, da maneira que é utilizado neste contexto, o termo “re-vestimento” significa uma película que pode ter ou não uma espessura uniforme, e especificamente exclui as fo-lhaspoliméricas estiradas da técnica anterior.
[00024] Da maneira que é utilizado neste contexto, o termo “oftálmico” refere-se aos elementos e dispositivos que estão associados com o olho e a visão, tais como, sendo que não se fica limitado aos mesmos, lentes para uso ocular, e artigos oculares. Assim, por exemplo, de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto, o elemento of-tálmicopode ser selecionado a partir de lentes corre-tivas, lentes não corretivas, e lentes de ampliação.
[00025] Além disso, os elementos oftálmicosde acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto podem ser formadas a partir de qualquer material de substrato que seja adequado, incluindo, mas sendo que não se fica limitado aos mesmos, vidros e materiais orgânicos.
[00026] Por exemplo, de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto, o elemento oftálmico pode ser formado a partir de um material de substrato orgânico. Materiais de substratos orgânicos que são adequados para o uso em conjunto com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem, sendo que não se fica limitado aos mesmos, os polímero reconhecidos na técnica que são de utilidade como elementos oftálmicos, por exemplo, resinas ópticas orgânicas que são usadas para preparar fundidos opticamente transparentes para apli-cações ópticas, tais como lentes oftálmicas.
[00027] Exemplos não limitativos específicos de materiais de substratos orgânicos que podem ser utilizados para formarem os elementos oftálmicos expostos neste contexto incluem materiais poliméri- cos, por exemplo, homopolímero e copolímeros, preparados a partir de monômeros e misturas de monômeros expostos na patente U.S. No. 5.962.617 e na patente U.S. No. 5.658.501 a partir da coluna 15, linha 28 até à coluna 16, linha 17; exposições de patentes U.S. essas que ficam especificamente incorporadas neste contexto por referência. Por exemplo, esses materiais poliméri- cos podem ser materiais poliméricos termoplásticos ou termofixáveis, podem ser transparentes ou opticamente puros, e pode ter qualquer índice de refração requerido. Exemplos não limitativos desses monômeros e polímeros expostos incluem: monômeros de poliol(alil carbonato), por exemplo, carbonatos de alil diglicol, tais como dietileno glicol bis(alil carbonato), cujo monôme- ro é vendido sob a marca de comércio CR-39 pela PPG In-dustries, Inc.; polímeros de poliuréia-poliuretana (po- liuréia-uretana), que são preparados, por exemplo, pela reação de um pré-polímero de poliuretana e um agente de cura de diamina, uma composição para um desses polímeros sendo vendida sob a marca de comércio TRIVEX pela PPG Industries, Inc.; monômero de carbonato poli- ol(met)acriloil terminado; monômeros de dietileno gli- col dimetacrilato; monômeros de fenol metacrilato eto- xilados; monômeros de diisopropenil benzeno; monômeros de trimetilol propano triacrilato etoxilados; monômeros de etileno glicol bismetacrilato; monômeros de po- li(etileno glicol) bismetacrilato; monômeros de uretano acrilato; dimetacrilato de bisfenol A poli(etoxilado); acetato de poli(vinil); álcool de poli(vinil); cloreto de poli(vinil); cloreto de poli(vinilideno); polietile- no; polipropileno; poliuretanas; politiouretaans; poli-carbonatostermoplásticoos, tais como o derivado de re-sina carbonato-ligado a partir de bisfenol A e fosgê- nio, um desses materiais sendo vendido sob a marca co-mercial LEXAN; poliésteres, tais como o material vendido sob a marca comercial MYLAR; tereftalato de po- li(etileno); polivinil butiral; poli(metil metacrila- to), tal como o material vendido sob a marca comercial PLEXIGLAS, e polímeros preparados pela reação de isoci- anatos polifuncionais com politióis ou monômeros de po- liepissulfureto, seja homopolimerizados ou co-e/ou ter- polimerizados com politióis, polisocianatos, poliisoti- ocianatos e opcionalmente monômeros etilenicamente não saturados ou monômeros de vinilo contendo aromáticos halogenados. Igualmente considerados são os copolíme- ros desses monômeros e misturas dos polímeros e copolí- meros descritos com outros polímeros, por exemplo, para formarem copolímeros de blocos ou produtos de rede de interpenetração. Muito embora a natureza exata do ma terial de substrato orgânico não seja da maior impor-tância para várias concretizações não limitativas ex-postas neste contexto, de acordo com uma concretização não limitativa, o material de substrato orgânico deverá ser quimicamente compatível com os revestimentos par-ciais adaptados para polarizar radiação transmitida em uma parte da superfície exterior do elemento oftálmico.
[00028] Além disso, de acordo com de-terminadasconcretizações não limitativas expostas neste contexto, os substratos que formam os elementos of-tálmicospodem ter um revestimento de proteção, tal como, sendo que não se fica limitado ao mesmo, um revestimento resistente à abrasão, tal como um “revestimento duro”, em suas superfícies exteriores. Por exemplo, substratos de lentes de policarbonato termoplástico disponíveis comercialmente são freqüentemente vendidos com um revestimento resistente à abrasão já aplicado às suas superfícies exteriores porque estas superfícies tendem a ser facilmente riscadas, raspadas ou esfregadas. Um exemplo de tal substrato de lente é a lente de policarbonato GENTEX™ (disponível a partir da Gentex Optics). Conseqüentemente, da maneira que é utilizado neste contexto, o termo “substrato” inclui um substrato dotado de um revestimento de proteção, tal como, sendo que não se fica limitado ao mesmo, um revestimento re-sistenteà abrasão, na(s) sua(s) superfície(s).
[00029] Por outro lado, os elementos e substratos oftálmicos usados para formarem os elementosoftálmicos de acordo com várias concretizações não limitativas discutidas neste contexto podem ser não coloridos, coloridos, fotocrômicos, ou elementos oftálmi-coscoloridos-fotocrômicos.
[00030] Da maneira que é utilizado neste contexto, o termo “não colorido” com relação a elementos e substratos oftálmicos significa essencialmente isento de adições de agentes de coloração (tais como, sendo que não se fica limitado aos mesmos, corantes convencionais) e tendo um espectro de absorção para radiação visível que não varia de forma significativa em resposta a radiação actínica. Da maneira que é utilizado neste contexto, “radiação actínica” significa radiação eletromagnética que é capaz de provocar uma resposta. Muito embora não limitativa neste contexto, radiação actínica pode incluir tanto radiação visível quanto ultravioleta.
[00031] Da maneira que é utilizado neste contexto, o termo “colorido” com relação a elementos e substratos oftálmicos significa que contém um agente de adição de coloração (tal como, sendo que não se fica limitado aos mesmos, corantes convencionais) e que tem um espectro de absorção para radiação visível que não varia de forma significativa em resposta a radiação actínica.
[00032] Da maneira que é utilizado neste contexto, o termo “fotocrômico” significa que tem um espectro de absorção para radiação visível que varia em resposta a radiação actínica e que é termicamente reversível. Muito embora não limitativo neste contexto, por exemplo, elementos, substratos, revestimentos e materiais fotocrômicos que podem ser usados em conjunto com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto podem mudar de um estado transparente para um estado colorido em resposta a radiação, ou eles podem mudar de um estado colorido para o outro estado colorido em resposta a radiação. Por exemplo, de acordo com uma concretização não limitativa o elemento oftál-micofotocrômico pode mudar de um estado transparente para um estado colorido em resposta a radiação actínica e retornar ao estado transparente em resposta a radiação térmica ou calor. Alternativamente, o elemento oftálmico fotocrômico pode mudar de um primeiro estado colorido para um segundo estado colorido em resposta a radiação actínica e retornar ao primeiro estado colorido em resposta a radiação térmica ou calor.
[00033] Da maneira que é utilizado neste contexto, o termo “colorido-fotocrômico” com relação a elementos e substratos oftálmicos significa contendo uma adição de agente de coloração e um material fotocrômico, e tendo um espectro de absorção para radiação visível que varia em resposta radiação actí- nica e é termicamente reversível. Assim, por exemplo, em uma concretização não limitativa, o substrato colo- rido-fotocrômico pode ter uma primeira cor caracterís- tica do agente de coloração e uma segunda cor caracte-rística da combinação do agente de coloração e do mate-rial fotocrômico quando exposto a radiação actínica.
[00034] Tal como discutido anteriormente, os elementos oftálmicos de acordo com as várias concretizações não limitativas que estão expostas neste contexto compreendem um revestimento parcial adaptado para polarizar radiação transmitida em uma parte de uma superfície exterior dos elementos oftálmicos. Da maneira que é utilizado neste contexto, o termo “radiação transmitida” refere-se a radiação que é levada a passar através de uma parte de um elemento ou substrato. Muito embora não limitativo neste contexto, a radiação transmitida poderá ser radiação visível ou poderá ser uma combinação de radiação visível e de radiação ultravioleta. De acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto, o revestimento parcial poderá ser adaptado para polarizar radiação vi-sível transmitida, ou ele poderá ser adaptado para po-larizar uma combinação de radiação visível transmitida e ultravioleta transmitida.
[00035] Além disso, o revestimento parcial adaptado para polarizar radiação transmitida em uma parte de uma superfície exterior do elemento oftálmico pode compreender um material dicróico. Da maneira que são aqui utilizados, os termos “material dicróico” e “corante dicróico” referem-se a um material que absorve um de dois componentes plano-polarizados ortogonais de radiação transmitida mais fortemente do que o outro. Uma medida de quão fortemente o material dicróico absorve um de dois componentes plano- polarizados ortogonais compreende a “relação de absor-ção”. Da maneira que é utilizado neste contexto, o termo “relação de absorção” refere-se à relação da ab- sorvência de radiação polarizada linearmente em um pri-meiro plano para a absorvência da radiação do mesmo comprimento de onda linearmente polarizada em um plano ortogonal ao primeiro plano, em que o primeiro plano é tomado como o plano com a absorvência mais alta. Métodos para se determinarem relações de absorção encontram-se descritos de forma detalhada adiante na seção dos Exemplos.
[00036] Os materiais dicróicos que podem ser usados em conjunto com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem, sendo que não se fica limitado aos mesmos, materiais dicrói- cos dotados de relações de absorção variáveis de 2 a 30 (ou mais altas conforme requerido). Por exemplo, de acordo com determinadas concretizações não limitativas, o material dicróico pode ser dotado de uma relação de absorção de 3, 5, 7, 10 ou maior. Além disso, com-binações de materiais dicróicos dotados de diferentes relações de absorção podem ser usadas de acordo com vá-riasconcretizações não limitativas expostas neste con-texto. Por exemplo, em uma concretização não limitativa, o revestimento parcial adaptado para polarizar uma radiação transmitida pode compreender um primeiro material dicróico dotado de uma primeira relação de ab-sorção e um segundo material dicróico dotado de uma segunda relação de absorção que é diferente da primeira relação de absorção.
[00037] Exemplos não limitativos de materiais dicróicos que são adequados para o uso em conjunto com várias concretizações não limitativas descritas neste contexto incluem azometinas, indigóides, tioindigóides, merocianinas, indanos, corantes quinof- talônicos, perilenos, ftaloperinos, trifenodioxazinas, indoloquinoxalinas, imidazo-triazinas, tetrazinas, co-rantes azo e (poli)azo, benzoquinonas, naftoquinonas, antraquinona e (poil)antraquinonas, antrapirimidinonas, iodo, bem como iodatos.
[00038] Muito embora não limitativos neste contexto, em uma concretização não limitativa, o material dicróico é selecionado a partir de corantes azo e (poli)azo. Em uma outra uma concretização não limitativa, o material dicróico compreende antraquino- nas e (poli)antraquinonas.
[00039] Além disso, em uma outra uma concretização não limitativa, o material dicróico pode ser um material dicróico polimerizável. Isto é,de acordo com esta uma concretização não limitativa, o material dicróico pode compreender um grupo que é capaz de ser polimerizado (isto é, um “grupo polimerizável”). Por exemplo, muito embora não limitativo neste contex- to, em uma concretização não limitativa o um material dicróico pode ter um substituinte de alcoxila, polial- coxila, alquila, ou polialquila terminado com um grupo polimerizável.
[00040] De acordo com uma concretização não limitativa, o revestimento parcial adaptado para polarizar radiação transmitida em uma parte de uma superfície exterior do elemento oftálmico pode com-preender um material dicróico e um material anisotró- pico. Da maneira que é utilizado neste contexto, o termo “anisotrópico” significa ter uma propriedade que difere em valor quando medido em uma direção diferente. Desta forma, “materiais anisotrópicos” são materiais que têm uma propriedade que difere em valor quando medida em uma direção diferente. Por exemplo, muito embora sem caráter limitativo neste contexto, os materiaisanisotrópicos podem ser usados em conjunto com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto podem ser materiais opticamente anisotrópicos.
[00041] Exemplos não limitativos de materiais anisotrópicos que são adequados para o uso em conjunto com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem materiais de cristal líquido selecionados a partir de polímeros de cristal lí-quido,pré-polímeros de cristal líquido, e monômeros de cristal líquido. Da maneira que é utilizado neste con-texto, o termo “pré-polímero” significa materiais par-cialmente polimerizados. Por exemplo, de acordo com uma concretização não limitativa, o revestimento parcial adaptado para polarizar radiação transmitida em uma parte de uma superfície exterior do elemento of-tálmicopode compreender um material dicróico e um material anisotrópico selecionado a partir de polímeros de cristal líquido, pré-polímeros de cristal líquido, e monômeros de cristal líquido.
[00042] Os monômeros de cristal líquido que são adequados para o uso como materiais anisotrópicos em conjunto com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem monômeros de cristal líquido mono-funcionais bem como multifuncionais.Além disso, de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto, o monô- mero de cristal líquido pode ser um monômero de cristal líquido capaz de ser reticulado, e pode ser ainda um monômero de cristal líquido capaz de ser foto- reticulável. Da maneira que é utilizado neste contexto, o termo “foto-reticulável” significa um material, tal como um monômero, um pré-polímero ou um polímero, que pode ser reticulado por exposição a radiação actí- nica.
[00043] Exemplos não limitativos de monômeros de cristal líquido foto-reticuláveis que são adequados para o uso como materiais anisotrópicos de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem monômeros de cristal líquido que têm grupos funcionais selecionados a partir de acrilatos, metacrilatos, alilo, éteres de alilo, alqui- nas, amino, anidridos, epóxidos, hidróxidos, isociana- tos, isocianatos bloqueados, siloxanos, tiocianatos, tióis, uréia, vinilo, éteres de vinilo e as suas mistu-ras. Exemplos não limitativos de monômeros de cristal líquido foto-reticuláveis adequados para o uso como ma-teriaisanisotrópicos de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem monômeros de cristal líquido que são dotados de grupos funcionais selecionados a partir de acrilatos, metacri- latos, alquinas, epóxidos, tióis e as suas misturas.
[00044] Polímeros e pré-polímeros de cristal líquido que são adequados para o uso como mate-riaisanisotrópicos em conjunto com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem polímeros e pré-polímeros de cristal líquido termotró- picos, e polímeros e pré-polímeros de cristal líquido liotrópicos. Além disso, os polímeros e pré-polímeros de cristal líquido podem ser polímeros e pré-polímeros de cadeia principal ou polímeros e pré-polímeros de cadeia lateral. Adicionalmente, de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto, o polímero ou pré-polímero de cristal líquido pode ser suscetível de ser reticulado, e pode ser ainda suscetí-vel de ser foto-reticulado.
[00045] Exemplos não limitativos de polímeros e pré-polímeros de cristal líquido adequados que são adequados para o uso como materiais anisotrópi- cos de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem, sendo que não se fica limitado aos mesmos, polímeros e pré-polímeros de cadeia principal e de cadeia lateral que são dotados de grupos funcionais selecionados a partir de acrilatos, metacrilatos, alilo, éteres de alilo, alquinas, amino, anidridos, epóxidos, hidróxidos, isocianatos, isociana- tos bloqueados, siloxanos, tiocianatos, tióis, uréia, vinilo, éteres de vinilo, bem como as suas misturas. Exemplos não limitativos de polímeros e pré-polímeros de cristal líquido suscetíveis de serem foto- reticulados que são adequados para o uso como materiais anisotrópicos de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem aqueles po-límeros e pré-polímeros que têm grupos funcionais sele-cionados a partir de acrilatos, metacrilatos, alquinas, epóxidos, tióis e as suas misturas.
[00046] Adicionalmente, muito embora não limitativo neste contexto, de acordo com várias concretizações não limitativas, uma parte do material anisotrópico pode ser parcialmente ordenado e uma parte do um material dicróico pode ser parcialmente alinhada com uma parte do material anisotrópico parcialmente ordenado. Da maneira que é utilizado neste contexto, o termo “ordenado” significa ser levado para uma posição ou disposição adequada, tal como por alinhamento com uma outra estrutura ou por alguma outra força ou efeito. Além disso, da maneira que é utiliza- do neste contexto, o termo “alinhado” significa ser le-vado para uma posição ou disposição adequada por inte-ração com uma outra estrutura.
[00047] Tal como se discutiu anteriormente, muito embora materiais dicróicos absorvam um de dois componentes plano-polarizados ortogonais da radiação transmitida mais fortemente do que o outro, as moléculas do material dicróico devem ser adequadamente posicionadas ou dispostas para se conseguir uma polarização efetiva da radiação transmitida. Desta maneira, de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto, uma parte do um material di- cróico poderá ser levada para uma posição ou uma disposição adequada (isto é, ordenada ou alinhada) de forma tal que poderá ser conseguido um efeito de polarização global.
[00048] Por exemplo, de acordo com uma concretização não limitativa, o revestimento par-cialpoderá compreender um material anisotrópico par-cialmente ordenado (tal como, mas não limitado ao mesmo, um material de cristal líquido) e um material di- cróico parcialmente alinhado, em que o um material di- cróico parcialmente alinhado fica parcialmente alinhado com o material anisotrópico parcialmente alinhado. Muito embora não limitativo neste contexto, de acordo com esta concretização não limitativa, uma parte do um material dicróico poderá ser parcialmente alinhada de uma forma tal que o eixo longo da uma parte do um material dicróico fica de uma maneira geral paralela à direção da ordem do material anisotrópico.
[00049] De acordo com uma outra concretização não limitativa, o um material dicróico pode ser aglutinado ou levado a reagir com uma parte do material anisotrópico. Por exemplo, de acordo com esta concretização não limitativa, o um material dicróico pode ser polimerizado em uma parte ou levado a reagir com uma parte do material anisotrópico. Além disso, muito embora não limitativo neste contexto, de acordo com esta concretização não limitativa, o um material dicróico poderá compreender um substituinte que contém grupos terminais e/ou pendentes selecionados a partir de hidroxila, carboxila, (met)acriloxila, 2- (metacriloxi) etilcarbamil (- OC(O)NHC2H4OC(O)C(CH3)=CH2), epóxido ou uma mistura dos mesmos.
[00050] Adicionalmente ao um material dicróico e ao um material anisotrópico, o revestimento parcial adaptado para polarizar radiação transmitida em uma parte da uma superfície exterior do elemento oftálmico de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto pode compreender ainda um material fotocrômico. Tal como discutido anteriormente, os materiais fotocrômicos são dotados de um espectro de absorção que varia em resposta à radiação actínica.
[00051] Por exemplo, muito embora não limitativo neste contexto, o um material fotocrômico poderá ser selecionado a partir de piranos, oxazinas, fulgidos e fulgimidas, e de ditiozonatos metálicos. Não obstante, de acordo com várias concretizações não limitativas, o material fotocrômico selecionado não é da maior importância, e a sua seleção dependerá da aplicação definitiva e da cor ou matiz desejado para essa aplicação. De acordo com uma concretização não limitativa, o um material fotocrômico é dotado de uma absorção máxima entre 300 e 1000 nanômetros quando ativado (isto é, exposto a radiação actínica).
[00052] Além disso, em algumas concretizações não limitativas, o revestimento parcial poderá compreender uma mistura de materiais fotocrômi- cos. De uma maneira geral, muito embora não limitativo neste contexto, quando dois ou mais materiais fotocrô- micos são usados em combinação, os materiais fotocrômi- cos são freqüentemente selecionados para se completarem mutuamente para produzirem uma cor ou matiz desejado. Por exemplo, misturas de materiais fotocrômicos podem ser usadas de acordo com determinadas concretizações não limitativas expostas neste contexto para alcançar determinadas cores ativadas, tais como um cinza aproxi-madamente neutro ou um castanho aproximadamente neutro. Vide por exemplo, a patente U.S. No. 5.645.767, coluna 12, linha 66 até à coluna 13, linha 19, cuja exposição fica especificamente incorporada neste contexto por re-ferência, que descreve parâmetros que definem cores cinza e castanhas neutras.
[00053] Exemplos não limitativos de piranos fotocrômicos que podem ser usados em conjunto com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem benzopiranos, naftopiranos, por exemplo, nafto [1,2-b]piranos, nafto [2,1-b]piranos, naf- topiranos indeno-fundidos, tais como aqueles expostos na patente U.S. N° 5.645.767; espiropiranos, por exemplo, espiro(benzindolina)naftopiranos, espi- ro(indolina)benzo-piranos, espi- ro(indolina)naftopiranos, espiro(indolina) quinopiranos e espiro(indolina)piranos; e naftopiranos heterocícli- co-fundidos, tais como aqueles expostos nas patentes U.S. Nos. 5.723.072, 5.698.141, 6.153.126, e 6.022,497, que ficam incorporadas neste contexto por referência. Exemplos mais específicos de naftopiranos e das substâncias fotocrômicas orgânicas complementares encontram-se descritos a partir da coluna 11, linha 57, até à coluna 13, linha 36, na patente U.S. N° 5.658.501, que fica incorporada especificamente neste contexto por referência.
[00054] Exemplos não-limitativos de oxazinas fotocrômicas que podem ser utilizadas em conjunto com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem benzoxazinas, naftoxazinas, e espiro-oxazinas, por exemplo, espi- ro(indolina)naftoxazinas, espi- ro(indolina)piridobenzoxazinas, espiro (benzindolina)piridobenzoxazinas, espiro(benzindolina) naftoxazinas, espiro(indolina)benzoxazinas, e espiro(in-dolina)fluorantenoxazina.
[00055] Exemplos não limitativos de fulgidos e fulgimidas fotocrômicos que podem ser usadas em conjunto com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem os fulgidos e fulgimi- das de 3-furilo e 3-tienilo, que se encontram expostos na coluna 20, linha 5 até à coluna 21, linha 38, da pa-tenteU.S. N° 4.931.220 (que fica pelo presente especi-ficamente incorporada neste contexto por referência) e misturas de quaisquer dos materiais /compostos fotocrô- micos mencionados anteriormente.
[00056] Exemplos não limitativos de ditizonatos metálicos fotocrômicos que podem ser usados em conjunto com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem ditizonatos de mercúrio, que se encontram descritos, por exemplo, na patente U.S. No. 3.361.706, que fica pelo presente especificamente incorporado neste contexto por referência.
[00057] Além disso, considera-se que materiais fotocrômicos tais como corantes fotocrômicos e compostos fotocrômicos encapsulados em óxidos de metais podem ser usados de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto. Vide, por exemplo, os materiais descritos nas patentes U.S. Nos 4.166.043 e 4.367.170, as quais ficam especifica- mente incorporadas neste contexto por referência. Adi-cionalmente, materiais fotocrômicos polimerizáveis, tais como aqueles expostos na patente U.S. No. 6.113.814, a qual fica especificamente incorporada neste contexto por referência, e materiais fotocrômicos compatibilizados, tais como aqueles expostos na patente U.S. No. 6.555.028, a qual fica especificamente incorporada neste contexto por referência, também podem ser usados em conjunto com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto.
[00058] Por outro lado, de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto, o revestimento parcial adaptado para polarizarradiação transmitida pode compreender ainda um aditivo que pode facilitar uma ou mais das propriedades de processamento, ou o desempenho do revestimento parcial. Exemplos não limitativos desses aditivos incluem corantes, promotores de alinhamento, aditivos de intensificação cinética, fotoiniciadores, solventes, estabilizadores de luz (tais como, sendo que não se fica limitado aos mesmos, absorvedores de luz ultravioleta e estabilizadores de luz), tais como estabilizadores de luz amínica retardados (HALS), estabilizadores de calor, agentes de liberação de molde, agentes de controle de reologia, agentes de nivelamento (tais como, sendo que não se fica limitado aos mesmos, agentes tensoati- vos), depuradores de radical livre, e promotores de aderência (tais como diacrilato de hexanodiol e agentes de acoplamento). Em uma concretização não limitativa, o aditivo é um corante.
[00059] Da maneira que é utilizado neste contexto, o termo “promotor de alinhamento” significa um aditivo que pode facilitar um da taxa e uniformidade do alinhamento de um material ao qual ele é adicionado. Exemplos não limitativos de promotores de alinhamento que podem estar presentes no revestimento parcial de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto, incluem aqueles descritos na patente U.S. N° 6.338.808 e na publicação de patente U.S. No. 2002/0039627, que ficam incorporadas es-pecificamente por referência neste contexto.
[00060] Exemplos não limitativos de corantes que podem estar presentes no revestimento parcial de acordo com as várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem corantes orgânicos que são capazes de transmitir uma cor ou propriedades ópticas desejadas ao revestimento parcial.
[00061] Exemplos não limitativos aditivos de intensificação cinética que podem estar presentes no revestimento parcial de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem compostos que contêm epóxido, polióis orgânicos, e/ou plastificantes. Exemplos mais específicos desses aditivos de intensificação cinética encontram-se expostos na patente U.S. N° 6.433.043 e na publicação de patente U.S. No. 2003/0045612, que ficam incorporadas especificamente por referência neste contexto.
[00062] Exemplos não limitativos de fotoiniciadores que podem estar presentes no revesti-mento parcial de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem fotoinicia- dores do tipo clivagem e fotoiniciadores do tipo abs-tração. Exemplos não limitativos de fotoiniciadores do tipo clivagem incluem acetofenonas, α-aminoal- quilfenonas, éteres de benzoína, oximas de benzoil, óxidos de acilfosfina e óxidos de bisacilfosfina ou misturas desses iniciadores. Um exemplo comercial desse fotoiniciadores é DAROCURE® 4265, o qual pode ser encontrado disponível a partir da Ciba Chemicals, Inc. Exemplos não limitativos de fotoiniciadores do tipo abstração incluem benzofenona, cetona de Michler, tioxantona, antraquinona, canforquinona, fluorona, ce- tocoumarin ou misturas desses iniciadores.
[00063] Um outro exemplo não limitativo de um fotoiniciador que pode estar presente no revestimento parcial de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto é um fotoinici- ador de luz visível. Exemplos não limitativos de foto- iniciadores de luz visível adequados encontram-se ex-postos na coluna 12, linha 11 até coluna 13, linha 21 da patente U.S. N° 6.602.603, que fica incorporada es-pecificamente por referência neste contexto.
[00064] Exemplos não limitativos de solventes que podem estar presentes no revestimento parcial de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem aqueles que dissolverão os componentes sólidos do revestimento, que são compatíveis com o revestimento e os elementos e substratos, e/ou podem assegurar cobertura uniforme da superfície(s) exterior(es) às quais o revestimento é aplicado. Solventes potenciais incluem, sendo que não se fica limitado aos mesmos, os seguintes: acetona, amil propionato, anisol, benzeno, butil acetato, ciclo- exano, dialquil éteres de etileno glicol, por exemplo, dietileno glicol dimetil éter e seus derivados (vendidos como solventes industriais CELLOSOLVE®), dibenzoato de dietileno glicol, dimetil sulfóxido, dimetil forma- mida, dimetoxibenzeno, etil acetato, álcool isopropí- lico, metil cicloexanona, ciclopentanona, metil etil cetona, metil isobutil cetona, metil propionato, propi- leno carbonato, tetrahidrofurano, tolueno, xileno, 2- metoxietil éter, 3-propileno glicol metil éter, bem como as suas misturas.
[00065] Os elementos oftálmicos de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto podem compreender ainda um ou mais outros revestimentos que podem facilitar aglutinação, aderência, ou umectabilidade do revestimento parcial adaptado para polarizar radiação transmitida em uma parte da uma superfície exterior dos elementos oftál- micos. Por exemplo, os elementos oftálmicos de acordo com uma concretização não limitativa podem compreender um revestimento preparador parcial entre uma parte do revestimento parcial adaptado para polarizar radiação transmitida e a uma parte da uma superfície exterior dos elementos oftálmicos. Além disso, muito embora não requerido, de acordo com esta concretização não limitativa, o revestimento preparador pode servir como um revestimento de barreira para impedir a interação dos ingredientes de revestimento com o elemento oftálmico ou superfície do substrato e vice versa.
[00066] Exemplos não limitativos dos revestimentos preparador que podem ser usados em con-junto com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem revestimentos que compreendem agentes de acoplamento, hidrolisados de agentes de acoplamento parciais, e as suas misturas. Tal como utilizado neste contexto, “agente de acoplamento” sig-nifica um material que tem um grupo capaz de reagir, aglutinar-se e/ou associar-se com um grupo em uma su-perfície. De acordo com uma concretização não limita-tiva, um agente de acoplamento pode servir como uma li-gação molecular na interface de duas superfícies que podem ser superfícies semelhantes ou diferentes. Agentes de acoplamento, em uma outra concretização não li-mitativa, podem ser monômeros, oligômeros, pré- polímeros e/ou polímeros. Esses materiais incluem, sendo que não se fica limitado aos mesmos, organo- metálicos tais como silanos, titanatos, zirconatos, aluminatos, aluminatos de zircônio, seus hidrolisados e as suas misturas. Da maneira que é utilizada neste contexto, a frase “hidrolisados parciais de agentes de acoplamento” significa que de alguns a todos os grupos capazes de serem hidrolisados no agente de acoplamento são hidrolisados. Adicionalmente aos agentes de aco-plamento e/ou hidrolisados de agentes de acoplamento, os revestimentos preparadores podem compreender outros ingredientes de intensificação de aderência. Por exem-plo, muito embora não limitativo neste contexto, o re-vestimento preparador pode, além disso, compreender uma quantidade de intensificação de um material que contém epóxido. Quantidades de intensificação de aderência de materiais que contêm epóxido quando adicionados à com-posição de revestimento que contém agente de acoplamento podem aperfeiçoar a aderência de um revestimento aplicado subseqüente mente em comparação com uma compo-sição de revestimento que contém agente de acoplamento que é essencialmente isenta do material que contém epó- xido. Outros exemplos não limitativos dos revestimentos preparador que são adequados para o uso em conjunto com as várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem aquelas descritas na patente U.S. N° 6.602.603 e patente U.S. N° 6.150.430, que fica especificamente incorporada neste contexto por referên-cia.
[00067] Além disso, os elementos oftálmicosde acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto podem, além disso, compreender um revestimento adicional parcial selecionado a partir de revestimentos fotocrômicos, revestimentos anti-refletores, revestimentos de transição, revestimentos preparadores e revestimentos de proteção em do elemento oftálmico. Por exemplo, muito embora não limitativo neste contexto, o um revestimento adicional parcial pode ficar em uma parte do revestimento parcial adaptado para polarizar radiação transmitida, istoé, como uma sobrecobertura. Adicionalmente ou alternativamente, o revestimento parcial adaptado para polarizar radiação pode ser usado em uma parte de uma primeira superfície exterior do elemento oftálmico, e o um revestimento adicional parcial poderá ser formado em uma parte de uma segunda superfície exterior de preferência do elemento oftálmico, em que a primeira superfície exterior no elemento oftálmico fica oposta à segunda superfície exterior do elemento oftálmico.
[00068] Exemplos não limitativos de revestimentos fotocrômicos convencionais incluem reves-timentos que compreendem qualquer um dos materiais fo- tocrômicos que se encontram discutidos adiante. Por exemplo, muito embora não limitativo neste contexto, os revestimentos fotocrômicos podem ser revestimentos fo- tocrômicos de poliuretana, tais como aqueles descritos na patente U.S. N° 6.187.444; revestimentos fotocrômi- cos de resina de aminoplástico, tais como aqueles des-critos nas patentes U.S. N° 4.756.973, 6.432.544B1 e 6.506.488; revestimentos fotocrômicos de polissilano, tais como aqueles descritos na patente U.S. N° 4.556.605; revestimentos fotocrômicos de po- li(met)acrilato, tais como aqueles descritos nas paten-tes U.S. N°s 6.602.603, 6.150.430 e 6.025.026, e publi-cação do WIPO WO 01/02449 A2; revestimentos fotocrômi- cos de polianidrido, tais como aqueles descritos na pa-tente U.S. N° 6,436.525; revestimentos fotocrômicos de poliacrilamida tais como aqueles descritos na patente U.S. N° 6.060.001; revestimentos fotocrômicos de resina de epóxido, tais como aqueles descritos nas patentes U.S. N°s 4.756.973 e 6.268.055; e revestimentos foto- crômicos de poli(uréia-uretano), tais como aqueles que estão descritos na patente U.S. N° 6.531.076. Os rela-tórios das patentes U.S. e as publicações internacionais mencionados anteriormente ficam pela presente es-pecificamente incorporados neste contexto.
[00069] Da maneira que é utilizado neste contexto, o termo “revestimento de transição” significa um revestimento que ajuda a criar um gradiente em propriedades entre dois revestimentos. Por exemplo, muito embora não limitativo neste contexto, um re-vestimento de transição pode ajudar a criar um gradiente na dureza entre um revestimento relativamente duro e um revestimento relativamente macio. Exemplos não li- mitativos de revestimentos de transição incluem pelícu-las finas baseadas em acrilato curadas por radiação.
[00070] Exemplos não limitativos de revestimentos de proteção incluem revestimentos resis-tentesà abrasão que compreendem organossilanos, reves-timentos resistentes à abrasão que compreendem películas finas baseadas em acrilato curadas por radiação, revestimentos resistentes à abrasão baseados em materi-aisinorgânicos tais como sílica, titânia e/ou zircô- nia, revestimentos orgânicos resistentes à abrasão do tipo que são curáveis por luz ultravioleta, revestimen-tos de barreira a oxigênio, revestimentos de blindagem a UV, e as suas combinações. Por exemplo, de acordo com uma concretização não limitativa, o revestimento de proteção pode compreender um primeiro revestimento de uma película fina baseada em acrilato curado por radia-ção e um segundo revestimento que compreende um orga- nossilano. Exemplos não limitativos de produtos de re-vestimento de proteção comerciais incluem os revesti-mentos SILVUE® 124 e HI-GARD®, disponíveis a partir da SDC Revestimentos, Inc. e PPG Industries, Inc., respec-tivamente.
[00071] Uma outra concretização não limitativa da presente invenção proporciona um elemento oftálmico que compreende um recurso de orientação em uma parte de uma superfície exterior do elemento oftálmico,e um revestimento parcial adaptado para polarizarradiação transmitida em uma parte do recurso de orientação. Tal como usado neste contexto, o termo “recurso de orientação” significa um mecanismo que pode facilitar o posicionamento de uma ou mais outras estru-turas que são expostas a uma parte do recurso, seja diretamente, indiretamente, de uma combinação do mesmo. Exemplos não limitativos de recursos de orientação que podem ser usados em conjunto com esta e outras concre-tizações não limitativas expostas neste contexto incluem revestimentos parciais que compreendem um meio de alinhamento ordenado parcialmente, folhas poliméricas estiradas parcialmente, superfícies tratadas parcial-mente, e combinações das mesmas.
[00072] Por exemplo, muito embora não limitativo neste contexto, de acordo com uma concreti-zação não limitativa, o um recurso de orientação pode compreender um revestimento parcial que compreende um meio de alinhamento parcialmente ordenado. Da maneira que é utilizado neste contexto, o termo “meio de ali-nhamento” significa um material que pode facilitar o posicionamento de um ou mais outros materiais. Métodos não limitativos de ordenação de uma parte do meio de alinhamento encontram-se descritos adiante em detalhes.
[00073] Exemplos não limitativos de meios de alinhamento adequados que podem ser usados em conjunto com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto expostas neste contexto incluem materiais de foto-orientação, materiais de orientação por atrito, e materiais de cristal líquido. Por exem- plo, de acordo com uma concretização não limitativa, o um recurso de orientação poderá compreender um meio de alinhamento parcialmente ordenado o qual é selecionado a partir de materiais de foto-orientação, materiais de orientação por atrito, e materiais de cristal líquido.
[00074] Exemplos não limitativos de materiais de cristal líquido que são adequados para o uso como um meio de alinhamento de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem polímeros de cristal líquido, pré-polímeros de cristal líquido, e monômeros de cristal líquido. Por exemplo, de acordo com uma concretização não limitativa, o um recurso de orientação pode compreender um revestimento parcial que compreende um material de cristal líquido parcialmente ordenado selecionado a partir de polímeros de cristal líquido, pré-polímeros de cristal líquido, e monômeros de cristal líquido.
[00075] Os monômeros de cristal líquido que são adequados para o uso como um meio de alinhamento em conjunto com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem monômeros de cristal líquido monofuncionais, bem como multifuncionais.Além disso, de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto, o monômero de cristal líquido pode ser um monômero de cristal líquido suscetível de ser reticulado e poderá ser ainda um mo- nômero de cristal líquido capaz de ser foto-reticulado.
[00076] Exemplos não limitativos de monômeros de cristal líquido suscetíveis de serem reticulados que são adequados para o uso como um meio de alinhamento de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem monômeros de cristal líquido que são dotados de grupos funcionais selecionados a partir de acrilatos, metacrilatos, ali- lo, éteres de alilo, alquinas, amino, anidridos, epóxi- dos, hidróxidos, isocianatos, isocianatos bloqueados, siloxanos, tiocianatos, tióis, uréia, vinilo, éteres de vinilo, e as suas mesclas. Exemplos não limitativos de monômeros de cristal líquido capazes de serem reticula-dos adequados para o uso como um material anisotrópico de acordo com várias concretizações não limitativas ex-postas neste contexto incluem monômeros de cristal lí-quido dotados de grupos funcionais selecionados a partir de acrilatos, metacrilatos, alquinas, epóxidos, tióis, e as suas misturas.
[00077] Polímeros e pré-polímeros de cristal líquido que são adequados para o uso como um meio de alinhamento em conjunto com de acordo com vá-riasconcretizações não limitativas expostas neste con-texto incluem polímeros e pré-polímeros de cristal lí-quidotermotrópicos, e polímeros e pré-polímeros de cristal líquido liotrópicos. Além disso, os polímeros e pré-polímeros de cristal líquido podem ser polímeros e pré-polímeros de cadeia principal ou polímeros e pré- polímeros de cadeia lateral. Adicionalmente, de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto, o polímero ou pré-polímero de cristal líquido pode ser reticulável, e pode ser ainda foto- reticulável.
[00078] Exemplos não limitativos de polímeros e pré-polímeros de cristal líquido que são adequados para o uso como um meio de alinhamento de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem, sendo que não se fica limitado aos mesmos, polímeros e pré-polímeros de cadeia principal e de cadeia lateral que são dotados de grupos funcionais selecionados a partir de acrilatos, metacri- latos, alilo, éteres de alilo, alquinas, amino, anidri- dos, epóxidos, hidróxidos, isocianatos, isocianatos bloqueados, siloxanos, tiocianatos, tióis, uréia, vini- lo, éteres de vinilo, bem como as suas mesclas. Exemplosnão limitativos de polímeros e pré-polímeros de cristal líquido capazes de serem reticulados adequados para o uso como um meio de alinhamento de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem aqueles polímeros e pré-polímeros que são dotados de grupos funcionais selecionados a partir de acrilatos, metacrilatos, alquinas, epóxidos, tióis, e as suas misturas.
[00079] Exemplos não limitativos de materiais de foto-orientação que são adequados para o uso como um meio de alinhamento em conjunto com de acordo com várias concretizações não limitativas expos- tas incluem derivados de azobenzeno, derivados de ácido cinâmico, derivados de cumarina, derivados de ácido fe- rúlico, e poliimidas. Por exemplo, de acordo com uma concretização não limitativa, o recurso de orientação pode compreender um revestimento parcial que compreende uma rede de polímero foto-orientável parcialmente ordenada, selecionada a partir de derivados de azoben- zeno, derivados de ácido cinâmico, derivados de cumari- na, derivados de ácido ferúlico e poliimidas. Exemplos específicos não limitativos de derivados de ácido cinâ- mico que podem ser usados como um meio de alinhamento em conjunto com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem cinamato de polivinilo e ésteres de polivinilo de ácido parametoxicinâmico.
[00080] Tal como usado neste contexto, o termo “material orientado por fricção” significa um material que pode ser parcialmente ordenado por fricção em uma parte de uma superfície do material com um outro material adequadamente texturizado. Por exemplo, muito embora sem limitação neste contexto, de acordo com uma concretização não limitativa, o material orientado por fricção pode ser esfregado com um pano adequadamente texturizado ou veludo. Exemplos não limitativos de materiais orientados por fricção que são adequados para o uso como um meio de alinhamento em conjunto com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem (poli)imidas, (po- li)siloxanos, (poli)acrilatos, e (poli)cumarinas. Des ta forma, por exemplo, muito embora sem limitação neste contexto, o revestimento parcial que compreende o meio de alinhamento pode ser um revestimento parcial que compreende uma poliimida que foi friccionada com veludo ou com um pano de forma a ordenar, parcialmente, uma parte da superfície da poliimida.
[00081] Tal como discutido anteriormente, o um recurso de orientação de acordo com deter-minadasconcretizações não limitativas expostas neste contexto pode compreender uma folha de polímero parcialmente ordenada. Por exemplo, muito embora sem limitação neste contexto, uma folha de álcool de polivinilo (“PVA”) pode ser parcialmente estirada, para ordenar parcialmente a cadeia de polímero de PVA, e depois disso a folha poderá ser aglutinada à uma parte de uma superfície exterior do elemento oftálmico para formar o recurso de orientação.
[00082] Além disso, tal como se discutiu anteriormente, o um recurso de orientação de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto podem compreender uma superfície parcialmente tratada. Da maneira que é utilizado neste contexto, o termo superfície tratada refere-se a uma parte de uma superfície que foi fisicamente alterada para criar uma região ordenada em uma parte da superfície. Exemplos não limitativos das superfícies parcialmente tratadas incluem superfícies parcialmente friccionadas e superfícies parcialmente causticadas. Por exemplo, de acordo com uma concretização não limi-tativa, o um recurso de orientação compreende uma su-perfície parcialmente tratada selecionada a partir de superfícies parcialmente friccionadas e superfície parcialmente causticadas.
[00083] Exemplos não limitativos de superfícies causticadas que são de utilidade na formação de recursos de orientação de acordo com várias con-cretizações não limitativas expostas neste contexto in-cluemsuperfícies quimicamente causticadas, superfícies causticadas por plasma, superfícies nanocausticadas (tais como superfícies causticadas utilizando-se um mi-croscópio scanning tunneling, superfícies causticadas utilizando-se um microscópio ou um microscópio de força atômica), superfícies causticadas a laser, e superfícies causticadas por feixe eletrônico.
[00084] além disso, de acordo com vá-riasconcretizações não limitativas, o um recurso de orientação poderá compreender uma primeira região orde-nada dotada de uma primeira direção geral e uma segun-daregião ordenada adjacente à primeira região que tem uma segunda direção geral que é diferente da primeira direção geral. Desta maneira, o recurso de orientação pode ter uma pluralidade de regiões que têm várias dis-posições requeridas para formarem um padrão ou desenho desejado. Adicionalmente, tal como discutido anterior-mente, um ou mais recursos de orientação diferentes po-dem ser combinados para formarem o recurso de orienta- ção de acordo com as de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto.
[00085] Tal como discutido anteriormente, de acordo com várias concretizações não limitativas, o revestimento parcial adaptado para polarizar radiação transmitida pode compreender um material di- cróico. Exemplos não limitativos de materiais dicrói- cos adequados encontram-se expostos anteriormente de forma detalhada. Além disso, tal como discutido anteriormente, de uma maneira geral é necessário alinhar parcialmente uma parte do um material dicróico para conseguir um efeito de polarização efetivo. Desta maneira, de acordo com várias concretizações não limitativas, uma parte do um material dicróico pode ser parcialmente alinhada por contacto direto com uma parte do recurso de orientação ou por contacto indireto com uma parte do recurso de orientação, por exemplo, através de uma ou mais outras estruturas ou materiais.
[00086] Por exemplo, em uma concretização não limitativa, uma parte do material dicróico pode ser parcialmente alinhada com uma parte de um recurso de orientação. muito embora não limitativo neste contexto, de acordo com esta uma concretização não limitativa uma parte do um material dicróico pode ser parcialmente alinhada de forma tal que o eixo longitudinal da uma parte do um material dicróico fica de uma maneira geral paralelo a uma direção geral de uma região ordenada do recurso de orientação. Além disso, muito embora não limitativo neste contexto, de acordo com esta concretização não limitativa, o recurso de orientação poderá compreender um material de cristal líquido.
[00087] De acordo com uma outra concretização não limitativa, o revestimento parcial adaptado para polarizar radiação transmitida pode compreender um material anisotrópico e um material di- cróico. Muito embora não limitativo neste contexto, de acordo com esta concretização não limitativa, uma parte do material anisotrópico pode ser parcialmente alinhado com o um recurso de orientação e uma parte do um material dicróico pode ser parcialmente alinhada com o um material anisotrópico parcialmente alinhado tal como se discutiu anteriormente. Exemplos não limitativos adequados de material anisotrópico encontram-se expostos anteriormente de forma detalhada.
[00088] Além disso, adicionalmente ao um recurso de orientação e ao revestimento parcial adaptado para polarizar radiação transmitida, de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto, os elementos oftálmicos podem compreender um revestimento parcial que compreende um material de transferência de alinhamento, e ainda mais poderá compreender uma pluralidade de revestimentos parciais que compreendem um material de transferência de alinha-mento. Da maneira que é utilizado neste contexto, o termo “material de transferência de alinhamento” signi- fica um material que pode facilitar a propagação de uma disposição ou posição adequada a partir de uma estrutura ou material para a outra.
[00089] Por exemplo, em uma concretização não limitativa, um revestimento parcial que compreende um material de transferência de alinhamento pode estar entre o um recurso de orientação e a uma parte do revestimento parcial adaptado para polarizar radiação transmitida. De acordo com esta concretização não limitativa, uma parte do material de transferência de alinhamento pode ser alinhada com uma parte do recurso de orientação, e uma parte do um material di- cróico do revestimento parcial pode ser alinhada com a uma parte do material de transferência de alinhamento. Isto é, o material de transferência de alinhamento pode facilitar a propagação de uma disposição ou posição adequada do um recurso de orientação para o um material dicróico. Além disso, se o revestimento parcial adaptado para polarizar radiação compreender um material anisotrópico, uma parte do material anisotrópico poderá ser parcialmente alinhada com o material de transferência de alinhamento e um material dicróico poderá ser parcialmente alinhado com o um material anisotrópico, tal como se discutiu anteriormente.
[00090] Exemplos não limitativos de materiais de transferência de alinhamento que são adequados para o uso em conjunto com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem materi- ais de cristal líquido selecionados a partir de políme-ros de cristal líquido, pré-polímeros de cristal líqui-do, e monômeros de cristal líquido.
[00091] Monômeros de cristal líquido que são adequados para o uso como material de transferência de alinhamento em conjunto com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem monômeros de cristal líquido mono-funcionais, bem como multi-funcionais. Além disso, de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto, o monômero de cristal líquido pode ser um monômero de cristal líquido capaz de ser reticulado, e pode ser ainda um monômero cristal líquido capaz de ser ligado por foto-reticulação.
[00092] Exemplos não limitativos de monômeros de cristal líquido suscetíveis de serem reticulados que são adequados para o uso como material de transferência de alinhamento de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem os monômeros de cristal líquido que são dotados de grupos funcionais selecionados a partir de acrila- tos, metacrilatos, alil, éteres de alil, alquinas, amino, anidridos, epóxidos, hidróxidos, isocianatos, iso- cianatos bloqueados, siloxanos, tiocianatos, tióis, uréia, vinilo, éteres de vinilo, bem como as suas misturas. Exemplos não limitativos de monômeros de cristallíquido capazes de serem foto-reticulados, adequados para o uso como material de transferência de ali- nhamento de acordo com várias concretizações não limi-tativas expostas neste contexto incluem monômeros de cristal líquido que têm grupos funcionais selecionados a partir de acrilatos, metacrilatos, alquinas, epóxi- dos, tióis, bem como as suas misturas.
[00093] Polímeros e pré-polímeros de cristal líquido que são adequados para o uso como material de transferência de alinhamento em conjunto com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem, sendo que não se fica limitado aos mesmos, polímeros e pré-polímeros de cristal líquido termotrópicos, e polímeros e pré-polímeros de cristal líquido liotrópicos. Além disso, os polímeros e pré- polímeros de cristal líquido podem ser polímeros e pré- polímeros de cadeia principal ou polímeros e pré- polímeros de cadeia lateral. Adicionalmente, de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto, o polímero ou pré-polímero de cristal lí-quido pode ser reticulável, e pode ser ainda foto- reticulável.
[00094] Exemplos não limitativos de polímeros e pré-polímeros de cristal líquido que são adequados para o uso de acordo com várias concretiza-ções não limitativas expostas neste contexto incluem, sendo que não se fica limitado aos mesmos, polímeros e pré-polímeros de cadeia principal e de cadeia lateral que são dotados de grupos funcionais selecionados a partir de acrilatos, metacrilatos, alil, éteres de alil, alquinas, amino, anidridos, epóxidos, hidróxidos, isocianatos, isocianatos bloqueados, siloxanos, tiocia- natos, tióis, uréia, vinilo, éteres de vinilo, bem como as suas misturas. Exemplos não limitativos de polímeros e pré-polímeros de cristal líquido foto- reticuláveis que são adequados para o uso nos materiais de transferência de alinhamento de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem aqueles polímeros e pré-polímeros que são dotados de grupos funcionais selecionados a partir de acri- latos, metacrilatos, alquinas, epóxidos, tióis, bem como as suas misturas.
[00095] Além disso, o elemento oftálmico de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto poderá compreender um ou mais revestimentos que podem facilitar aglutinação, aderência, ou umedecimento da uma parte de uma super-fície exterior do elemento oftálmico por um recurso de orientação. Por exemplo, o elemento oftálmico poderá compreender ainda um revestimento preparador parcial posicionado entre o um recurso de orientação e a uma parte da uma superfície exterior do elemento oftálmico. Exemplos não limitativos de revestimentos preparadores que podem ser adequados para o uso em conjunto com esta concretização não limitativa encontram-se expostos anteriormente de forma detalhada.
[00096] Ainda uma outra concretização não limitativa proporciona um elemento oftálmico que compreende um revestimento parcial que compreende um meio de alinhamento em uma parte da uma superfície exterior do elemento oftálmico, um revestimento parcial compreendendo um material de transferência de ali-nhamento em uma parte do um revestimento parcial que compreende o meio de alinhamento, e o um revestimento parcial compreendendo um material anisotrópico e um material dicróico em uma parte do um revestimento parcial que compreende o material de transferência de alinhamento.
[00097] De acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto, o revestimento parcial que compreende o meio de alinhamento pode ter uma espessura que varia amplamente, na dependência da aplicação final a e/ou do equipamento de processamento empregado. Por exemplo, em uma concretização não limitativa, a espessura do revestimento parcial que compreende o meio de alinhamento pode variar de 2 nanômetros até 10.000 nanômetros. Em uma outra concretização não limitativa, o revestimento parcial que compreende o meio de alinhamento pode ter uma es-pessuravariável de 5 nanômetros até 1000 nanômetros. Ainda em uma outra concretização não limitativa, o re-vestimento parcial que compreende o meio de alinhamento pode ter uma espessura variável de 10 nanômetros até 100 nanômetros. Ainda de acordo com uma outra concretização não limitativa, o revestimento parcial que compreende o meio de alinhamento pode ter uma espessura variável de 50 nanômetros até 100 nanômetros. Adicio-nalmente, de acordo com várias concretizações não limi-tativas, o elemento oftálmico pode compreender uma plu-ralidade de revestimentos parciais que compreendem uma disposição de alinhamento. Além disso, cada um da plu-ralidade de revestimentos parciais pode ter a mesma ou uma espessura diferente dos outros revestimentos par-ciais da pluralidade.
[00098] Além disso, de acordo com vá-riasconcretizações não limitativas expostas neste con-texto, o revestimento parcial que compreende o material de transferência de alinhamento pode ter uma espessura que varia amplamente, na dependência da aplicação final e/ou do equipamento de processamento empregado. Por exemplo, em uma concretização não limitativa, a es-pessura do revestimento parcial que compreende o mate-rial de transferência de alinhamento parcialmente or-denadopoderá variar de 0,5 micrômetro até 25 micrôme- tros. Em uma outra concretização não limitativa, o re-vestimento parcial que compreende o material de trans-ferência de alinhamento parcialmente ordenado poderá ter uma espessura variável de 5 até 10 micrômetros. Adicionalmente, de acordo com várias concretizações não limitativas, o elemento oftálmico poderá compreender uma pluralidade de revestimentos parciais que compreendem um material de transferência de alinhamento. Além disso, cada um da pluralidade de revestimentos parciais poderá ser dotado da mesma ou de uma espessura diferente das outras nos revestimentos parciais da pluralidade.
[00099] Além disso, de acordo com vá-riasconcretizações não limitativas expostas neste con-texto, o revestimento parcial que compreende o material anisotrópico e o um material dicróico poderá ter uma espessura que varia amplamente, na dependência da aplicação final e/ou do equipamento de processamento empregado. De acordo com uma concretização não limita-tiva, o revestimento parcial que compreende o material anisotrópico e o um material dicróico poderá ter uma espessura de 5 micrômetros. Adicionalmente, de acordo com várias concretizações não limitativas, o elemento oftálmico poderá compreender uma pluralidade de reves-timentos parciais que compreendem um material aniso- trópico e um material dicróico. Além disso, cada um da pluralidade dos revestimentos parciais poderá ser da mesma espessura ou de uma espessura diferente em relação aos outros revestimentos parciais da pluralidade.
[000100] Tal como discutido anteriormente, a fim de se conseguir um efeito de polarização efetivo, uma parte do um material dicróico de uma maneira geral deve ser levada para uma disposição ou posição adequada (isto é, ordenada ou alinhada). Assim, muito embora não limitativo neste contexto, de acordo com várias concretizações não limitativas, uma parte do meio de alinhamento pode ser parcialmente ordenada em uma primeira direção geral, uma parte do material de transferência de alinhamento pode ser alinhada com uma parte do meio de alinhamento em uma segunda direção geral que é geralmente paralela à primeira direção ge-ral, uma parte do material anisotrópico poderá ficar parcialmente alinhada com uma parte do material de transferência de alinhamento em uma terceira direção geral que é de uma maneira geral paralela à segunda di-reção geral, e uma parte do um material dicróico pode ser parcialmente alinhada com uma parte do material anisotrópico tal como discutido anteriormente. Isto é, de acordo com esta concretização não limitativa uma parte do material dicróico pode ser parcialmente ali-nhada de forma tal que o eixo longitudinal da uma parte do material dicróico fica de uma maneira geral paralelaà terceira direção do material anisotrópico parcialmente alinhado.
[000101] Além disso, de acordo com vá-riasconcretizações não limitativas expostas neste con-texto, o revestimento parcial que compreende o meio de alinhamento e/ou o revestimento parcial que compreende o material de transferência de alinhamento poderá com-preender, outrossim, um material dicróico, o qual poderá ser o mesmo ou diferente do um material dicróico do revestimento parcial que compreende o material anisotrópico e o um material dicróico. Adicionalmente, qualquer um dos revestimentos parciais discutidos anteriormente poderá compreender ainda um material fo- tocrômico e/ou um aditivo que poderá intensificar uma das propriedades de processamento, ou o desempenho do revestimento parcial, ou combinações das mesmas. Exemplos não limitativos de materiais fotocrômicos e aditivos adequados encontram-se expostos anteriormente.
[000102] Tal como discutido anteriormente, o elemento oftálmico de acordo com as várias concretizações não limitativas expostas neste contexto poderá compreender ainda um ou mais revestimentos que podem facilitar a aglutinação, aderência, ou umedeci- mento do revestimento parcial que compreende o meio de alinhamento à superfície exterior ou uma parte da mesma, do elemento oftálmico e/ou entre dois revestimentos parciais diferentes. Por exemplo, de acordo com uma concretização não limitativa, um revestimento preparador parcial poderá estar entre o revestimento parcial que compreende o meio de alinhamento e a uma parte da uma superfície exterior do elemento oftálmico. Em uma outra concretização não limitativa, um revestimento preparador parcial poderá estar entre o revestimento parcial que compreende o meio de alinhamento e o revestimento parcial que compreende o material de transferência de alinhamento e/ou entre o revestimento parcial que compreende o material de transferência de alinhamento e o revestimento parcial que compreende o um material anisotrópico e o um material dicróico. Exemplosnão limitativos que são adequados de revestimentos preparadores encontram-se expostos anteriormente em de-talhes.
[000103] De acordo com uma outra con-cretização não limitativa proporciona-se um elemento oftálmico que compreende um substrato, um recurso de orientação que compreende um revestimento parcial que compreende uma rede de polímeros foto-orientáveis em uma parte de uma superfície exterior do substrato, e um revestimento parcial adaptado para polarizar radi-ação transmitida em uma parte do um revestimento parcial que compreende a rede de polímeros foto- orientáveis. Além disso, de acordo com esta concreti-zação não limitativa, o revestimento parcial adaptado para polarizar radiação compreende um material de cristallíquido e um corante dicróico.
[000104] Adicionalmente, de acordo com a concretização não limitativa mencionada anteriormen-te, o revestimento parcial que compreende a rede de polímeros foto-orientáveis poderá compreender ainda um corante dicróico, o qual poderá ser o mesmo ou diferente do um corante dicróico do revestimento parcial que compreende o material de cristal líquido e o um corantedicróico. Além disso, qualquer um dos revestimentos parciais poderá compreender ainda um material fotocrô- mico e/ou um aditivo que poderá intensificar uma das propriedades de processamento, ou o desempenho do revestimento parcial. Exemplos não limitativos dos ma- teriais fotocrômicos e dos aditivos que são adequados encontram-se expostos anteriormente.
[000105] Além disso, o elemento oftálmico de acordo com esta e outras concretizações não limitativas expostas neste contexto poderá compreender um revestimento parcial que compreende um material de transferência de alinhamento entre o revestimento par-cial que compreende a rede de polímeros foto- orientáveis e o revestimento parcial adaptado para po-larizarradiação transmitida. Exemplos não limitativos de materiais de transferência de alinhamento que são adequados encontram-se expostos anteriormente.
[000106] Adicionalmente, o elemento oftálmico de acordo com esta concretização não limitativapoderá compreender ainda uma ou mais camadas que poderão facilitar ao revestimento parcial que compreende a rede de polímeros foto-orientáveis aglutinar, aderir ou umedecer a uma parte da uma superfície exterior do substrato. Por exemplo, de acordo com esta concretização não limitativa, um revestimento preparador parcial poderá estar disposto entre o revestimento parcial que compreende a rede de polímeros foto- orientáveis e a uma parte da uma superfície exterior do substrato. Exemplos não limitativos de revestimentos preparadores que são adequados para o uso em conjunto com de acordo com esta concretização não limitativa encontram-se expostos anteriormente.
[000107] Além disso, tal como discutido anteriormente, o elemento oftálmico de acordo com esta e outras de acordo com esta concretizações não limitativas expostas neste contexto poderão compreender ainda um revestimento parcial adicional selecionado a partir de revestimentos fotocrômicos, revestimentos anti-refletores, revestimentos de transição, revestimentos preparadores, e revestimentos de proteção em uma parte do substrato. Exemplos não limitativos de reves-timentosfotocrômicos, de revestimentos anti- refletores, de revestimentos de transição, de revestimentos preparadores, e de revestimentos de proteção que são adequados encontram-se expostos anteriormente.
[000108] Tal como discutido anterior-mente,concretizações da presente invenção consideram elementos e dispositivos ópticos. Por exemplo, uma concretização não limitativa proporciona um elemento óptico que compreende um revestimento parcial adaptado para polarizar radiação transmitida em uma parte da uma superfície exterior do elemento óptico, o revestimento parcial compreendendo um material de cristal líquido parcialmente ordenado e um material dicróico parcialmente alinhado.
[000109] Uma outra concretização não limitativa proporciona um dispositivo óptico que com-preende um elemento óptico que compreende um revesti-mento parcial que compreende um meio de alinhamento em uma parte de uma superfície exterior do um elemento óptico, e um revestimento parcial que compreende um material anisotrópico e um material dicróico em uma parte do revestimento parcial que compreende o meio de alinhamento. Além disso, muito embora não seja reque-rido, um revestimento parcial que compreende um material de transferência de alinhamento poderá estar disposto entre uma parte do revestimento parcial que compreende o meio de alinhamento e o revestimento parcial que compreende o material anisotrópico e o um material dicróico. Elementos ópticos, meios de alinhamento, materiais de transferência de alinhamento, mate-riaisanisotrópicos e materiais dicróicos que podem ser usados em conjunto com esta concretização não limitativa encontram-se discutidos anteriormente de forma deta-lhada.
[000110] Adicionalmente, tal como foi discutido anteriormente, de acordo com várias concreti-zações não limitativas, o revestimento parcial que compreende o meio de alinhamento e/ou o revestimento parcial que compreende o material de transferência de alinhamento poderá compreender ainda um material di- cróico, o qual poderá ser o mesmo ou diferente do um material dicróico do revestimento parcial que compreende um material dicróico do revestimento parcial que compreende o material anisotrópico e o um material di- cróico. Além disso, qualquer um dos revestimentos parciais que foram discutidos anteriormente poderá com-preender ainda um material fotocrômico e/ou um aditi- vo o qual poderá intensificar uma das propriedades de processamento, ou o desempenho do revestimento parcial. Exemplos não limitativos de materiais e de aditi-vosfotocrômicos que são adequados encontram-se expostos anteriormente.
[000111] Além disso, os elementos ópticos de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto poderão compreender ainda uma ou mais camadas que poderão facilitar a aglutinação, aderência, ou umedecimento de qualquer um dos re-vestimentos a uma parte da uma superfície exterior do elemento óptico. Por exemplo, um revestimento preparador parcial poderá estar previsto entre o revestimento parcial que compreende o meio de alinhamento e a uma parte da uma superfície externa do elemento óptico ou ele poderá estar entre o revestimento parcial adaptado para polarizar radiação transmitida e uma parte da superfície exterior do elemento óptico ou um outro re-vestimento. Exemplos não limitativos de revestimentos preparadores que são adequados para o uso em conjunto com esta concretização não limitativa encontram-se ex-postos mais adiante.
[000112] Adicionalmente, tal como discutido anteriormente com relação às concretizações não limitativas precedentes, elementos ópticos de acordo com esta concretização não limitativa poderão compreender ainda um revestimento parcial adicional selecionado a partir selecionado a partir de revestimentos fo- tocrômicos, revestimentos anti-refletores, revestimentos de transição, revestimentos preparadores, e reves-timentos de proteção em uma parte do substrato. Exem-plosnão limitativos de revestimentos fotocrômicos, re-vestimentos anti-refletores, revestimentos de transição, revestimentos preparadores, e revestimentos de proteção que são adequados encontram-se expostos anteriormente.
[000113] Além disso, muito embora não limitativo neste contexto, de acordo com várias concre-tizações não limitativas expostas neste contexto, o dispositivo óptico poderá ser selecionado a partir de artigos oculares corretivos e não-corretivos, artigos oculares de ampliação, lentes de encaixe fixáveis a ar-tigos oculares, e lentes de contacto.
[000114] Serão descritas em seguida várias concretizações não limitativas de métodos para manufaturar dispositivos e elementos de polarização de acordo com a presente invenção. Uma concretização não limitativa proporciona um método para manufaturar um elemento oftálmico que compreende formar um revestimento parcial adaptado para polarizar radiação transmitida em uma parte de uma superfície exterior do ele-mentooftálmico.
[000115] muito embora não limitativo neste contexto, de acordo com esta concretização não limitativa, formar o revestimento parcial adaptado para polarizar radiação transmitida pode compreender aplicar um revestimento parcial que compreende um ma-terial dicróico e um material anisotrópico a uma parte da uma superfície exterior do elemento oftálmico e alinhar parcialmente uma parte do um material di- cróico. Tal como discutido anteriormente, ao trazer-se uma parte do um material dicróico para a posição ou disposição adequada, pode ser conseguido um efeito de polarização efetiva. Exemplos não limitativos de mate-riaisdicróicos e de materiais anisotrópicos adequados para o uso em conjunto com esta e outras concretizações não limitativas dos métodos para manufaturar elementos oftálmicos expostos neste contexto encontram-se expostos anteriormente.
[000116] Exemplos não limitativos de aplicação de revestimentos parciais que podem ser usados em conjunto com os métodos para manipular elementos oftálmicos e ópticos de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem, sendo que não se fica limitado aos mesmos: revestimento por rotação, revestimento por spray, revestimento por spray e rotação, revestimento por cortina, revestimento por fluxo, revestimento por imersão, moldagem por injeção, fundição, revestimento por rolo, revestimento por fio, e métodos usados na preparação de sobre-deposição, tais como o método do tipo descrito na patente U.S. N° 4.873.029. De uma maneira geral, o método de aplicação selecionado dependerá de, entre outras coisas, a espes-sura do revestimento desejado, a geometria da superfí- cie à qual o revestimento é aplicado, e da viscosidade do revestimento.
[000117] Além disso, de acordo com vá-riasconcretizações não limitativas expostas neste con-texto, a aplicação do revestimento parcial que compre-ende o um material dicróico e o um material anisotró- pico poderá ocorrer antes, depois, ou essencialmente ao mesmo tempo em que ocorre o alinhamento parcial de uma parte do um material dicróico.
[000118] Por exemplo, em uma concretização não limitativa em que a aplicação do revestimento parcial que compreende o um material dicróico e o um material anisotrópico ocorre antes de alinhar parcialmente uma parte do um material dicróico, o método de formar o revestimento parcial pode compreender revestir por rotação o revestimento parcial em uma parte da uma superfície exterior do elemento oftálmico. Depois disso, a uma parte do um material anisotrópico pode ser parcialmente ordenada e uma parte do um material dicróico pode ser parcialmente alinhada com o material anisotrópico parcialmente alinhado, por exemplo, por meio de exposição de, , uma parte do revestimento parcial a um recurso de orientação depois da aplicação do revestimento parcial.
[000119] De acordo com uma outra concretização não limitativa, de acordo com a qual aplicar-se o revestimento parcial que compreende o um material dicróico e o um material anisotrópico, ocorre essencialmente ao mesmo tempo em que se alinha parci-almente uma parte do um material dicróico, aplicar o revestimento parcial pode compreender revestir o re-vestimento parcial na uma parte da uma superfície exterior do elemento oftálmico de forma tal que, durante o revestimento, uma parte do material anisotrópico é parcialmente ordenada e uma parte do um material dicróico é parcialmente alinhada com o material aniso- trópico parcialmente ordenado. Por exemplo, muito em-boranão seja limitativo neste contexto, uma parte do material anisotrópico pode ser parcialmente ordenada durante o revestimento devido às forças de cisalhamento criadas pelo movimento relativo da superfície exterior do elemento oftálmico com relação ao revestimento que está sendo aplicado. Os métodos de revestimento não limitativos de acordo com esta concretização não limi-tativa incluem, sendo que não se fica limitado aos mes-mos, o revestimento por meio de cortina.
[000120] Adicionalmente, de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto, formar o revestimento parcial adaptado para polarizar radiação transmitida pode compreender formar uma pluralidade de revestimentos parciais na uma parte da uma superfície exterior do elemento oftálmico, uma das quais é adaptada para polarizar radiação transmitida. Por exemplo, muito embora não seja limitativo neste contexto, de acordo com uma concretização não limitativa formar-se o revestimento parcial adap- tado para polarizar radiação transmitida poderá com-preender formar-se um primeiro revestimento parcial que compreende um meio de alinhamento e ordenar parcialmente uma parte do meio de alinhamento, formar-se um segundo revestimento parcial que compreende um material de transferência de alinhamento e alinhar-se parcialmente uma parte do material de transferência de alinhamento, e formar-se um terceiro revestimento parcial que compreende um material anisotrópico e um material dicróico e alinhar-se parcialmente uma parte do um material dicróico. Adicionalmente, de acordo com esta concretização não limitativa, qualquer um do primeiro e segundo revestimentos parciais pode compreender ainda um material dicróico. Além disso, qualquer um do primeiro, segundo ou terceiro revestimentos parciais poderá compreender um material fotocrômico e/ou um aditivo que poderá intensificar o processamento, propriedades ou desempenho do revestimento parcial. Exemplos não limitativos de materiais dicróicos, materiais foto- crômicos e aditivos que são adequados encontram-se ex-postos anteriormente na discussão das várias concreti-zações não limitativas de elementos e dispositivos.
[000121] O método para manufaturar elementos oftálmicos de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto poderá compreender ainda fixar, parcialmente, uma parte de um ou mais dos revestimentos parciais depois da formação do revestimento parcial na uma parte do elemento. Da maneira que é utilizado neste contexto, o termo “fi-xar” significa fixar em uma posição desejada. Por exemplo, em uma concretização não limitativa, uma parte do revestimento parcial adaptado para polarizar radiação transmitida pode ser fixada depois da formação do revestimento parcial em uma parte da uma superfície exterior do elemento oftálmico. Muito embora não limitativo neste contexto, de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto, ficar parcialmente uma parte de um revestimento parcial pode compreender um de curar parcialmente, reticular parcialmente, ou secar parcialmente a uma parte do revestimento parcial.
[000122] Além disso, de acordo com vá-riasconcretizações não limitativas expostas neste contexto, fixar parcialmente uma parte de um revestimento parcial poderá compreender curar, parcialmente, a uma parte mediante exposição da uma parte do revestimento parcial a uma radiação infravermelha, ultravioleta, gama ou eletrônica de uma maneira tal a iniciar a reação de polimerização dos componentes polimerizáveis ou reticulação com ou sem um catalisador ou iniciador. Isto poderá ser seguido por uma etapa de aquecimento, se for apropriado.
[000123] De acordo com uma concretização não limitativa na qual o revestimento parcial com-preende um material que é capaz de ser foto- reticulado, tal como um material de cristal líquido ca- paz de ser foto-reticulado, curar parcialmente poderá incluir reticular-se parcialmente o material capaz de ser foto-reticulado mediante exposição desse material a uma radiação actínica apropriada. Por exemplo, muito embora não limitativo neste contexto, curar parcialmente um revestimento parcial que compreende um material capaz de ser foto-reticulado pode compreender expor uma parte do material capaz de ser foto-reticulado a radiação ultravioleta em uma atmosfera essencialmente inerte. Da maneira que é utilizado neste contexto, o termo “atmosfera essencialmente inerte” significa uma atmosfera que é dotada de reatividade limitada no material que está sendo curado. Por exemplo, em uma concretização não limitativa, a atmosfera essencialmente inerte compreende não mais do que 100 ppm de gás O2. Exemplos de atmosferas essencialmente inertes que são adequadas incluem, sendo que não se fica limitado às mesmas, uma atmosfera que contém nitrogênio, argônio e bióxido de carbono.
[000124] Os métodos para manufaturar os elementos oftálmicos de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto poderão compreender ainda aplicar-se um revestimento preparador parcial à uma parte da uma superfície exterior do elemento oftálmico antes da aplicação do revestimento parcial adaptado para polarizar radiação transmitida. Além disso, muito embora não limitativo neste contexto, um revestimento parcial adicional selecionado a partir de revestimentos fotocrômicos, revestimentos anti- refletores, revestimentos de transição, revestimentos preparadores, e revestimentos protetores poderá ser aplicado a uma parte de uma superfície exterior do elemento oftálmico seja antes ou depois da aplicação do revestimento parcial adaptado para polarizar radiação transmitida. Exemplos não limitativos de revestimentos preparadores, revestimentos fotocrômicos, revestimentos anti-refletores, revestimentos de transição, e revesti-mentos protetores que são adequados encontram-se des-critos anteriormente em detalhes.
[000125] Adicionalmente, na eventualidade de ser apropriado, os métodos de acordo com as vá-riasconcretizações não limitativas expostas neste con-textopoderão compreender, ainda, limpar uma parte do elemento oftálmico ou substrato antes da aplicação de qualquer revestimento ao mesmo. Isto pode ser realizado com o propósito de limpar e/ou promover aderência do revestimento. Técnicas de tratamento que são efetivas para plástico e vidro são conhecidas daqueles versados na técnica.
[000126] Tal como discutido anteriormente, de acordo com uma concretização não limitativa proporciona-se um método para manufaturar um elemento oftálmico que compreende formar um revestimento parcial adaptado para polarizar radiação transmitida em uma parte de uma superfície do elemento oftálmico. Adicionalmente, de acordo com esta concretização não limitativa, o método pode compreender ainda transmitir um recurso de orientação à uma parte da uma superfície exterior do elemento oftálmico antes de se formar o revestimento parcial adaptado para polarizar radiação transmitida. De acordo com esta concretização não li-mitativa, transmitir o um recurso de orientação à uma parte da uma superfície exterior do elemento oftálmico pode compreender uma de aplicar um revestimento parcial que compreende um meio de alinhamento à uma parte da uma superfície exterior do elemento oftálmico e ordenar parcialmente uma parte do meio de alinhamento, aplicar uma folha de polímero parcialmente estirada à uma parte da uma superfície exterior do elemento oftálmico,e tratar parcialmente uma parte da uma superfície exterior do elemento oftálmico, por exemplo, sendo que não se fica limitado aos mesmos, por meio de causticação ou esfregação.
[000127] Ainda uma outra concretização não limitativa de um método adequado para se manufaturar um elemento oftálmico compreende transmitir um recurso de orientação o qual compreende um revestimento parcial que compreende um meio de alinhamento a uma parte de uma superfície exterior do elemento oftálmico; aplicar um material dicróico a uma parte do um recurso de orientação, e alinhar parcialmente uma parte do um material dicróico.
[000128] De acordo com esta concretização não limitativa, transmitir o um recurso de ori- entação à uma parte da uma superfície exterior do elemento oftálmico poderá compreender aplicar um reves-timento parcial que compreende um meio de alinhamento à uma parte da uma superfície exterior do elemento oftálmico e ordenar parcialmente uma parte do meio de alinhamento. Por exemplo, muito embora não limitativo neste contexto, transmitir o um recurso de orientação pode compreender aplicar um revestimento parcial que compreende um meio de alinhamento a uma parte de uma superfície exterior do elemento oftálmico e ordenar-se parcialmente uma parte do meio de alinhamento. Exem-plosnão limitativos de meios de alinhamento que são adequados para o uso em conjunto com as várias concre-tizações não limitativas dos métodos que são apresenta-dos neste contexto encontram-se expostos anteriormente.
[000129] Exemplos não limitativos de métodos adequados para se ordenar parcialmente uma parte do meio de alinhamento que pode ser usado em conjunto com os métodos de manufaturar elementos oftálmicos de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto incluem um de expor a uma parte do meio de alinhamento a radiação ultravioleta plano-polarizada; expor a uma parte do meio de alinhamento a radiação infravermelha; expor a uma parte do meio de alinhamento a um campo magnético; expor a uma parte do meio de alinhamento a um campo elétrico; secar a uma parte do meio de alinhamento; causticar a uma parte do meio de alinhamento; expor a uma parte do meio de alinhamento a uma força de cisalhamento; e es-fregar a uma parte do meio de alinhamento.
[000130] Por exemplo, muito embora não limitativo neste contexto, de acordo com um exemplo não limitativo em que o meio de alinhamento é um material de foto-orientação (tal como, sendo que não se fica li-mitadoà mesma, uma rede polimérica que é capaz de ser foto-orientada), o método para manufaturar um elemento oftálmico poderá compreender aplicar-se um revestimento parcial que compreende um material de foto-orientação a uma parte da uma superfície exterior do elemento of-tálmicoe ordenar parcialmente uma parte do material de foto-orientação por exposição da uma parte a radiação ultravioleta de plano-polarização. Depois disso, o um material dicróico pode ser aplicado a uma parte do material de foto-orientação parcialmente ordenado e parcialmente alinhado.
[000131] Além disso, se requerido, transmitir-se o um recurso de orientação poderá compreender ainda fixar parcialmente uma parte do um recurso de orientação. Tal como se discutiu anteriormente, fixar parcialmente pode incluir curar-se parcialmente, reticular-se parcialmente, ou secar-se parcialmente uma parte do um recurso de orientação. Por exemplo, muito embora não limitativo neste contexto, o método de acordo com uma concretização não limitativa exposta neste contexto poderá compreender transmitir-se um recurso de orientação a uma parte de uma superfí- cie exterior de um elemento oftálmico pela aplicação de um revestimento parcial que compreende um meio de ali-nhamento a uma parte de uma superfície exterior do elemento oftálmico, fixar parcialmente uma parte do meio de alinhamento, e ordenar parcialmente uma parte do meio de alinhamento antes de se aplicar o um material dicróico.
[000132] Exemplos não limitativos para os métodos de aplicação do um material dicróico a uma parte do um recurso de orientação que compreende o revestimento parcial que compreende o meio de alinhamento de acordo com as várias concretizações não limitativas expostas neste contexto, incluem aqueles métodos que foram discutidos anteriormente para aplicação dos revestimentos parciais. Por exemplo, muito embora não limitativos neste contexto, métodos de aplicação do um material dicróico podem incluir revestimento por rotação, revestimento por spray, revestimento por spray e rotação, revestimento por cortina, revestimento por fluxo, revestimento por imersão, moldagem por injeção, fundição, revestimento por rolo, revestimento por fio, e métodos usados na preparação de sobre-deposição, tais como o método do tipo descrito na patente U.S. N° 4.873.029.
[000133] Adicionalmente, o um material dicróico pode ser aplicado a uma parte do um recurso de orientação que compreende o revestimento parcial que compreende o meio de alinhamento por impregna ção. Técnicas de impregnação adequadas encontram-se descritas, por exemplo, nas patentes U.S. N°s 5.130.353 e 5.185.390, as quais ficam especificamente incorporadas por referência neste contexto. Por exemplo, muito embora não sendo limitativo neste contexto, o material dicróico poderá ser aplicado a uma parte do um recurso de orientação, pela aplicação do um material di- cróico a uma parte do recurso de orientação, seja como o material dicróico puro ou dissolvido em um carreador polimérico ou outro solvente orgânico, e então submeter o material dicróico e o recurso de orientação a calor, para fazer com que o um material dicróico se espalhe na uma parte do recurso de orientação.
[000134] Além disso, de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto, a aplicação do um material dicróico a uma parte do um recurso de orientação pode ocorrer antes do alinhamento do um material dicróico, depois do alinhamento do um material dicróico, ou essencialmente ao mesmo tempo do alinhamento do um material dicróico. Por exemplo, muito embora não limitativo neste contexto, em uma concretização não limitativa, o um material dicróico poderá ser aplicado antes do alinhamento por meio de revestimento por rotação em uma solução ou mistura do um material dicróico e um polímero de cristal líquido em um carreador sobre a uma parte do recurso de orientação e, depois disso, evaporação de uma parte do solvente ou carreador para alinhar uma parte do po- límero de cristal líquido e uma parte do um material dicróico. De acordo com uma outra concretização não limitativa, o um material dicróico pode ser aplicado e alinhado essencialmente ao mesmo tempo, por exemplo, por instilação de uma parte do recurso de orientação com o um material dicróico. Métodos de instilação encontram-se descritos anteriormente em detalhes.
[000135] De acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto, o um material dicróico pode ser aplicado ao um recurso de orientação como uma solução ou mistura com um carrea- dor, ou em conjunto com um ou mais outros materiais, tais como materiais anisotrópicos, materiais fotocrômi- cos, e aditivos que podem aperfeiçoar uma de processamento, propriedades ou desempenho do material aplicado. Exemplos não limitativos dos materiais anisotrópicos, materiais fotocrômicos, e aditivos que são adequados encontram-se expostos com relação a várias concretiza-ções não limitativas de elementos e dispositivos discu-tidos anteriormente.
[000136] Adicionalmente, os métodos para manufaturar elementos oftálmicos de acordo com vá-riasconcretizações não limitativas expostas neste con-texto podem compreender ainda a aplicação de um reves-timento preparador parcial à uma parte da uma superfície exterior do elemento oftálmico antes de transmitir o um recurso de orientação à uma parte da superfície exterior. Além disso, um revestimento parcial adicional selecionado a partir dos revestimentos foto- crômicos, revestimentos anti-refletores, revestimentos de transição, revestimentos preparadores, e revestimen-tos protetores pode ser aplicado a uma parte da uma superfície exterior do elemento oftálmico e/ou sobre uma parte do um material dicróico. Exemplos não limitativos de revestimentos preparadores, revestimentos fotocrômicos, revestimentos anti-refletores, revesti-mentos de transição, revestimentos preparadores, e re-vestimentos protetores que são adequados encontram-se todos eles descritos anteriormente.
[000137] Uma outra concretização não limitativa proporciona um método para manufaturar um elemento oftálmico que compreende aplicar um revesti-mento parcial a uma parte de uma superfície exterior do elemento oftálmico e adaptar uma parte do revestimento parcial para polarizar radiação transmitida. De acordo com esta concretização não limitativa, aplicar o revestimento parcial à uma parte da uma superfície exterior do elemento oftálmico pode ocorrer antes, depois, ou essencialmente ao mesmo tempo da adaptação da uma parte do revestimento parcial para polarizarradiação transmitida.
[000138] Por exemplo, muito embora não limitativo neste contexto, de acordo com uma concreti-zação não limitativa aplicar-se o revestimento parcial à uma parte da uma superfície exterior do elemento oftálmico pode compreender aplicar um revestimento parcial que compreende um material anisotrópico e um material dicróico à uma parte da uma superfície exte-rior; e adaptar uma parte do revestimento parcial para polarizar radiação transmitida pode compreender alinhar parcialmente uma parte do um material di- cróico. Além disso, alinhar-se parcialmente uma parte do um material dicróico pode compreender ordenar-se parcialmente uma parte do material anisotrópico e alinhar-se parcialmente o um material dicróico com uma parte do material anisotrópico parcialmente ordenado.
[000139] Métodos adequados de se ordenar parcialmente uma parte do material anisotrópico incluem, sendo que não se fica limitado aos mesmos, uma exposição do material anisotrópico a radiação ultravioleta plano-polarizada, expor a uma parte do material anisotrópico a radiação infravermelha, expor a uma parte do material anisotrópico a um campo magnético, expor a uma parte do material anisotrópico a um campo elétrico, secar a uma parte do material aniso- trópico, causticar a uma parte do material anisotrópi- co, expor a uma parte do material anisotrópico a uma força de cisalhamento, esfregar a uma parte do material anisotrópico, e alinhar uma parte do material anisotrópico com uma outra estrutura ou material, tal como, sendo que não se fica limitado ao mesmo, um meio de alinhamento parcialmente ordenado.
[000140] Em uma outra concretização não limitativa, aplicar-se o revestimento parcial à uma parte da uma superfície exterior do elemento of-tálmicocompreende aplicar um revestimento parcial que compreende um meio de alinhamento à uma parte da uma superfície exterior do elemento oftálmico, e adaptar uma parte do revestimento parcial para polarizar radiação transmitida compreende ordenar parcialmente uma parte do meio de alinhamento, aplicar um material dicróico à uma parte do revestimento parcial que compreende o meio de alinhamento, e alinhar parcialmente uma parte do mm um material dicróico.
[000141] Exemplos não limitativos de meios de alinhamento que são adequados para o uso em conjunto com várias concretizações não limitativas de métodos expostos neste contexto incluem aqueles meios de alinhamento anteriores descritos com relação às vá-riasconcretizações não limitativas discutidas anteri-ormente. Por exemplo, de acordo com uma concretização não limitativa, em que a aplicação do revestimento parcial à uma parte da uma superfície exterior do elemento oftálmico compreende aplicar um revestimento parcial que compreende um meio de alinhamento à uma parte da uma superfície exterior do elemento oftálmico, o meio de alinhamento pode ser selecionado a partir de materiais de foto-orientação, materiais de orientação por atrito, e materiais de cristal líquido.
[000142] Ainda de acordo com várias concretizações não limitativas, ordenar parcialmente uma parte do meio de alinhamento pode compreender uma exposição do meio de alinhamento a radiação ultravioleta plano-polarizada, exposição da uma parte do meio de alinhamento a radiação infravermelha, exposição da uma parte do meio de alinhamento a um campo magnético, ex-posição da uma parte do meio de alinhamento a um campo elétrico, secagem da uma parte do meio de alinhamento, causticação da uma parte do meio de alinhamento, expo-sição da uma parte do meio de alinhamento a uma força de cisalhamento, e esfregar a uma parte do meio de alinhamento.
[000143] Por exemplo, muito embora não limitativo neste contexto, de acordo com uma concreti-zação não limitativa em que o meio de alinhamento é um material de foto-orientação (tal como, sendo que não se fica limitado ao mesmo, uma rede de polímeros foto- orientáveis), ordenar parcialmente uma parte do material de foto-orientação pode compreender expor uma parte do material de foto-orientação a radiação ultravioleta plano-polarizada.
[000144] Além disso, de acordo com al-gumasconcretizações não limitativas em que adaptar uma parte do revestimento parcial para polarizar radiação transmitida compreende aplicar um material di- cróico a uma parte do revestimento parcial que compreende um meio de alinhamento parcialmente ordenado e alinhar parcialmente uma parte do um material di- cróico, aplicar o um material dicróico poderá ocorrer antes, depois, ou substancialmente ao mesmo tempo em que alinha parcialmente uma parte do um material di- cróico. Métodos não limitativos de aplicação do um material dicróico à uma parte do revestimento parcial que compreende o meio de alinhamento, incluem revesti-mento por rotação, revestimento por spray, revestimento por rotação e spray, revestimento por cortina, revesti-mento por fluxo, revestimento por imersão, moldagem por injeção, fundição, revestimento por rolo, revestimento por fio, e métodos usados na preparação de sobre- deposição, tais como o método do tipo descrito na pa-tenteU.S. N° 4.873.029 e instilação.
[000145] Os métodos para manufaturar os elementos oftálmicos de acordo com várias concretizações não limitativas expostas neste contexto podem compreender ainda aplicar um revestimento preparador parcial a uma parte da uma superfície exterior do elemento oftálmico antes da formação e adaptação do re-vestimento parcial para polarizar radiação transmitida. Adicionalmente, os métodos utilizados para se para manufaturarem elementos oftálmicos poderão compreender ainda aplicar um revestimento adicional parcial, se-lecionado a partir de revestimentos fotocrômicos, re-vestimentos anti-refletores, revestimentos de transição, revestimentos preparadores e revestimentos de proteção a uma parte dos elementos oftálmicos. Por exemplo, muito embora não limitativo neste contexto, o um revestimento adicional parcial pode ser aplicado sobre uma parte do revestimento parcial que é adaptado para polarizar radiação transmitida. Alternativamente, ou adicionalmente, o revestimento parcial adaptado para polarizar radiação transmitida pode ser formado em uma parte de uma primeira superfície exterior do ele-mentooftálmico, e o um revestimento adicional parci-alpoderá estar em uma parte de uma segunda superfície exterior de preferência elemento oftálmico, em que a primeira superfície exterior no elemento oftálmico fica oposta à segunda superfície exterior do elemento oftál-mico. Exemplos não limitativos de tais revestimentos encontram-se descritos anteriormente em detalhes.
[000146] Uma outra concretização não limitativa de um método para manufaturar um elemento oftálmico compreende aplicar um revestimento parcial que compreende um meio de alinhamento a uma parte de uma superfície exterior do elemento oftálmico e ordenar parcialmente uma parte do meio de alinhamento. Depois disso, de acordo com esta concretização não limitativa, um revestimento parcial que compreende um material anisotrópico e um material dicróico é aplicado a uma parte do revestimento parcial que compreende o meio de alinhamento e uma parte do um material dicróico é parcialmente alinhada. Muito embora não requerido, o um revestimento parcial que compreende um material de transferência de alinhamento poderá ser aplicado a uma parte do revestimento parcial que compreende o meio de alinhamento, e alinhar parcialmente antes da aplicação o revestimento parcial que compreende o material anisotrópico e o um material dicróico ao mesmo.
[000147] Ainda de acordo com esta con-cretização não limitativa, ordenar parcialmente uma parte do meio de alinhamento poderá compreender uma de exposição da uma parte do meio de alinhamento a radiação ultravioleta plano-polarizada, exposição da uma parte do meio de alinhamento a radiação infravermelha, exposição da uma parte do meio de alinhamento a um campo magnético, exposição da uma parte do meio de alinhamento a um campo elétrico, secagem da uma parte do meio de alinhamento, causticação da uma parte do meio de alinhamento, exposição da uma parte do meio de alinhamento a uma força de cisalhamento, e esfregar a uma parte do meio de alinhamento.
[000148] Além disso, muito embora não limitativo neste contexto, tal como se discutiu anteri-ormente, qualquer um dos revestimentos parciais des-critos anteriormente poderá ser fixado, parcialmente, depois de ter sido aplicado. Por exemplo, de acordo com uma concretização não limitativa, uma parte do re-vestimento parcial que compreende o meio de alinhamen-topoderá ser fixada parcialmente antes, durante ou depois de ordenar-se parcialmente a uma parte do meio de alinhamento. Além disso, de acordo com esta concre-tização não limitativa, uma parte do revestimento parcial que compreende o material de transferência de alinhamento e/ou o revestimento parcial que compreende o material anisotrópico e o um material dicróico poderá ser fixado parcialmente mediante a cura de uma parte do revestimento parcial. Por exemplo, uma parte do material de transferência de alinhamento poderá ser exposta a radiação ultravioleta sob uma atmosfera inerte para curar a uma parte do material de transferência de alinhamento. De forma assemelhada, uma parte do revestimento parcial que compreende o material aniso- trópico e o um material dicróico poderá ser curado por exposição da uma parte do material anisotrópico a ra-diação ultravioleta sob uma atmosfera inerte depois de alinhar-se parcialmente uma parte do um material di- cróico.
[000149] Uma outra concretização não limitativa da invenção proporciona um método para manu-faturar uma lente para aplicações oftálmicas que com-preende aplicar um revestimento parcial que compreende uma rede de polímeros foto-orientáveis a uma parte da uma superfície exterior da lente, ordenar parcialmente uma parte da rede de polímeros foto-orientáveis com ra-diação ultravioleta plano-polarizada. Depois disso, um revestimento parcial que compreende um material de cristal líquido e um corante dicróico é aplicado a uma parte do revestimento parcial que compreende a rede de polímeros foto-orientáveis e o um corante di- cróico é parcialmente alinhado. Depois do alinhamento da uma parte do revestimento que compreende o material de cristal líquido e o um corante dicróico, uma parte do revestimento que compreende o material de cristal líquido e o um corante dicróico pode ser fixado par-cialmente, por exemplo, muito embora não limitativo neste contexto, por meio de cura. Muito embora não re-querido, um revestimento parcial que compreende material de transferência de alinhamento poderá ser aplicado a uma parte do revestimento parcial que compreende a rede de polímeros foto-orientáveis antes da aplicação do revestimento parcial que compreende o material de cristal líquido e o um corante dicróico ao mesmo.
[000150] Outras concretizações da in venção proporcionam métodos para manufaturar um elemen-toóptico que compreende aplicar um revestimento parcial a uma parte de uma superfície exterior do ele-mentoóptico, e adaptar uma parte do revestimento parcial para polarizar radiação. Métodos adequados para aplicar um revestimento parcial e adaptar uma parte do revestimento parcial para polarizar radiação encontram-se expostos anteriormente em detalhes.
[000151] Várias concretizações não li mitativas da presente invenção serão ilustradas nos exemplos não limitativos expostos em seguida. EXEMPLOS Etapa 1 Preparação de Soluções de Materiais Anisotrópicos
[000152] A um copo de boca larga con tendo uma barra de agitação magnética e posicionado em um agitador magnético adicionaram-se 3 gramas de cada um dos seguintes monômeros de cristal líquido (“LCM”), que foram encontrados disponíveis a partir da EMD Che-micals, Inc., na ordem listada, com agitação: RM 23 - reportado como tendo a fórmula mole-cular de C23H23NO5 RM 257 - reportado como tendo a fórmula mole-cular de C33H32O10 RM 82 - reportado como tendo a fórmula mole-cular de C39H44O10 RM 105 - reportado como tendo a fórmula mole-cular de C23H26O6
[000153] Adicionou-se anisol (8,0 gra mas) ao conteúdo no copo de boca larga e a mistura re-sultante foi aquecida a 60°C e submetida a agitação até os sólidos serem dissolvidos conforme determinado por observação visual. As soluções de monômero de cristal líquido resultantes (ou “LCMS”) foram divididas em duas partes, “Parte A-LCMS” e “Parte B-LCMS”. Um copo de boca larga contendo a Parte A-LCMS foi colocado descoberto em um capuz de fumaça numa balança até o percentual de sólidos aumentar dos 60 por cento iniciais para 62 por cento. A Parte B-LCMS tinha 60 por cento de sólidos. Etapa 2 Preparação de Soluções de Estoque de Materiais Anisotrópicos e Materiais Dicróicos
[000154] Os três corantes dicróicos seguintes, que se encontram disponíveis a partir da Mitsubishi Chemical, foram usados para se prepararem soluções de monômeros de cristal líquido coloridas- corante dicrócio individuais (isto é, Vermelho-, Azul-, Amarelo- ou Cinza-LCMS): LSR-652, reportado como sendo um corante ver-melho de Lote: 01J0315; LSR-335, reportado como sendo um corante azul de Lote: 01C131; e LSR-120, reportado como sendo um corante ama-relo de Lote: 2D231.
[000155] Cada uma das LCMS Vermelha, LCMS Azul, e LCMS Amarela foi preparado pela adição à Parte A-LCMS (preparada na Etapa 1) da quantidade de corante dicróico necessária para produzir uma LCMS co- lorida-corante dicróico tendo o percentual de corante dicróico, baseado nos sólidos da Parte A-LCMS, listado para cada um mais adiante. A LCMS Cinza foi preparada utilizando-se a Parte B-LCMS proveniente da Etapa 1 e adicionando-se à mesma a combinação de corantes dicrói- cos listados adiante nas quantidades necessárias para resultar no percentual de corante, com base nos sólidos da Parte B-LCMS, listada adiante.
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[000156] Os LCMS-Vermelho, LCMS-Azul e LCMS-Amarelo individuais também continham 1,0 por cento, com base nos sólidos da Parte A-LCM, de Irgacure 819, um foto-iniciador que se encontra disponível a partir da Ciba-Geigy Corporation; e 0,5 por cento, com base nos sólidos da Parte A-LCMS, de uma combinação de estabilizadores numa relação, em peso, de 50:50. Os estabilizadores foram TINUVIN-292, um estabilizador de luz para revestimentos proveniente da Ciba-Geigy, e SANDUVOR VSU, um estabilizador de luz baseado em química de oxalanilida disponível a partir da Clariant. A LCMS-Cinza continha 1,0 por cento, com base nos sólidos da Parte B-LCMS, cada um de Irgacure 819 e a combinação de estabilizadores mencionada anteriormente. Etapa 3: Preparação de Soluções de Revestimento que Compreendem Materiais Anisotrópicos e Materiais Dicrói- cos
[000157] Prepararam-se soluções de re vestimento que compreendiam materiais anisotrópicos e materiais dicróicos, pela adição do corante dicróico de estoque-LCMS colorida proveniente da Etapa 2, nas quan-tidades indicadas, quando pesadas em uma balança analí-tica, nos Exemplos 1-5 seguintes, a um copo de boca larga e misturando-se com aquecimento a 50-60°C, se ne- cessário, para impedir que o monômero de cristal líquido se precipitasse e para dissolver o corante. Uma solução de revestimento adicional, Exemplo 6, utilizou a LCMS-Cinza preparada anteriormente na Etapa 2, e foi também aquecida com mistura, quando requerida. Depois da mistura, cada uma das soluções foi filtrada utilizando-se um filtro de seringa dotado de uma dimensão de poro de 1,2 micrômetros para se remover qualquer material particulado
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.
[000158] Cada uma das soluções de re-vestimento mencionadas anteriormente foi usada no procedimento descrito mais adiante nas Partes A-D, para se prepararem revestimentos parciais adaptados para se polarizar radiação transmitida na superfície de um substrato. Depois da preparação, a relação de absorção de cada um dos substratos revestidos foi medida no Teste de Medição de Relação de Absorção descrito na Parte E. Parte A Limpeza de substrato
[000159] Obtiveram-se substratos quadrados medindo 5,08 cm x 5,08 cm x 0,635 cm (2” x 2” x 0.25”) a partir de material seguinte: material de lente monômero CR-39® ou TRIVEX®, estando os dois disponíveis a partir da PPG Industries, Inc.; plano-lentes de 70 mm de diâmetro, de monômero CR-607®, que se encontra dis-ponível a partir da PPG Industries, Inc.; e lentes fo- tocrômicas provenientes da Transitions Optical Incorpo-rated, com um índice de refração de 1,50. Depois disso, cada substrato foi limpo mediante lavagem em uma solução de sabão líquido e água, enxágüe com água desi- onizada e enxágüe com álcool isopropílico. Depois da lavagem e enxágüe, os substratos foram secados e tratados com plasma de oxigênio sob uma velocidade de fluxo de 100 mililitros (ml) por minuto e oxigênio a 100 watts de potência durante um minuto.
[000160] Tal como indicado na Parte D e Tabela 1 mais adiante, alguns dos substratos foram ainda tratados com um revestimento preparador descrito na patente U.S. No. 6.150.430. Mais especificamente, estes substratos foram tratados pela distribuição da composição de revestimento de preparação durante 10 segundos ao substrato, enquanto o substrato era submetido a rotação a 1500 rpm. Os substratos revestidos foram então curados com uma fonte de luz de Light-Welder® 5000-EC UV, proveniente da Dymax Corp., colocada a uma distância de 10,16 cm (4 polegadas) em relação à fonte de luz durante 10 segundos. Parte B Preparação de Recurso de Orientação Utilizan-do-se uma Rede de Polímeros Foto-Orientáveis
[000161] Um recurso de orientação foi transmitido a uma parte dos substratos limpos (descritos na Parte A retro) como se segue. Uma solução de uma rede de polímeros foto-orientáveis disponível como solução Staralign® 2200 CP2 ou CP4, designações que são reportadas como significando 2 por cento, em peso, em ciclopentano, e 4 por cento em peso, em ciclopentano, respectivamente, a partir da Huntsman Advanced Materi-als, foi aplicada a uma parte da superfície do substrato preparado na Parte A por distribuição da solução Staralign durante 2 a 3 segundos no substrato. Quando a solução Staralign foi distribuída no substrato, o substrato foi submetido a rotação a 600 até 800 rotações por minuto durante cerca de 2 a 3 minutos. Depois da rotação, os substratos foram colocados em um forno mantido a 130°C durante 20 a 30 minutos. Com referência à Tabela 1 mais adiante, a solução Staralign 2200 CP2 foi utilizada nas Amostras 6A1 e 6A2. Todas as outras amostras, com exceção para 6A(magnética), foram revestidas com a Staralign 2200 CP4.
[000162] uma parte da rede de polímeros foto-orientáveis foi parcialmente ordenada mediante exposição a radiação ultravioleta plano-polarizado, sob uma intensidade de pico de 18 milliWatts/cm2de UVA (320-390 nm) quando medida utilizando-se um radiômetro eletro-óptico UV Power Puck™, proveniente da Eletronic Instrumentation and Technology, Inc. A fonte de radiação ultravioleta foi uma BLAK-RAY Model B-100A Longwave Uv Lamp. Novamente, com referência à Tabela 1, as Amostras 1A até 6D, foram expostas à radiação ultravioleta plano-polarizada durante 2 minutos, as Amostras 6A1 e 6A2 foram expostas à radiação ultravioleta plano- polarizada durante 3 minutos. Parte C Preparação dos Revestimentos Parciais Adap-tados para Polarizar Radiação Transmitida
[000163] Revestimentos parciais adaptados para polarizarem radiação transmitida foram então formados em cada um dos substratos preparados na Parte B utilizando-se uma das LCMS coloidas-corante di- cróico descritas anteriormente nos Exemplos 1-6 da Etapa 3.
[000164] A LCMS colorida-corante di- cróico foi aplicada a uma parte do recurso de orientação na superfície do substrato por meio de revestimento por rotação. Mais especificamente, aproximadamente 1 ml da LCMS colorida-corante dicróico foi distribuído no substrato e o excesso da LCMS colorida-corante dicrói- co, quando ocorreu, foi drenado. Depois disso, o substrato foi submetido a rotação a 300 até 400 rotações por minuto durante 4 a 6 minutos. Depois desta rotação, o substrato foi colocado em um forno a 45°C até 55°C durante 20 a 40 minutos, para permitir que uma parte da LCMS e uma parte do corante dicróico fossem alinhados.
[000165] Depois disso, os revestimentos resultantes foram testados quanto a alinhamento, utilizando-se duas películas de polarização polarizadas transversalmente (#45669) provenientes da Edmund Indus- trial Optics. Cada substrato revestido foi posicionado entre as películas de polarização polarizadas transver-salmente de forma que o substrato revestido ficou para-lelo com uma das películas de forma tal que a luz vi-sível transmitida através da configuração das películas de polarização e o substrato revestido dói reduzida. Constatou-se alinhamento parcial pela observação de um aumento na luz visível transmitida quando se fez girar uma das películas de polarização 45 graus no sentido dos ponteiros do relógio ou no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, enquanto se observava uma fonte de luz visível através da configuração. Quando foram aplicados dois revestimentos parciais da LCMS colori- da-corante dicróico, as etapas anteriormente mencionadas desta Parte C foram completadas antes da aplicação do segundo revestimento parcial.
[000166] Depois da verificação do alinhamento parcial dos revestimentos, os revestimentos parciais foram ainda curados por cobertura de cada um dos substratos revestidos com uma plano lente de poli-carbonato base 6, tendo um diâmetro de 70 mm e uma es-pessura de 2,0 mm, de forma que ela ficou cerca de 1 mm a 2 mm acima da superfície do substrato revestido. O conjunto de lente de policarbonato /substrato revestido resultante foi colocado em uma linha de cura em trans-portador por ultravioleta obtida a partir da Eye Ultra-violet, Inc. A linha de cura em transportador por ul-travioleta tinha uma atmosfera de nitrogênio em que o nível de oxigênio foi menor do que 100 ppm. O trans-portador percorreu 0,91 m (três pés) por minuto por baixo de duas lâmpadas de mercúrio indutadas por iodeto de ferro de 400 watts/polegada “tipo D” ultravioleta, de 25,4 cm de comprimento. Uma das lâmpadas foi colocada 6,35 cm (2,5 polegadas) acima do transportador e a outra lâmpada foi colocada a 13,97 cm (6,5 polegadas) acima do transportador. A intensidade de pico dos diferentes comprimentos de onde ultravioleta proporcionada pela linha de cura por transportador a ultravioleta foi medida utilizando-se um radiômetro eletro-óptico UV Power Puck™, descrito anteriormente. A intensidade de pico da UVA (320 a 390 nm) medida foi de 0,239 Watts/cm2e a UVV (395 a 445 nm) medida foi de 0,416 Watts/cm2. Parte D Preparação de Revestimentos Parciais Adaptados para Polarizar Radiação Transmitida Utilizando um Campo Magnético
[000167] Utilizaram-se os substratos quadrados sde polimerizados de material de lente de mo- nômero CR39® revestido com os revestimentos de preparação tais como descritos na Parte A, para preparar amostras revestidas nesta Parte D. Entretanto, tal como descrito adiante, os substratos não foram preparados de acordo com a Parte B antes do revestimento com a LCMS- Cinza.
[000168] Para as amostras preparadas de acordo com esta Parte D, o procedimento da Parte C foi de uma maneira geral seguido para revestir os subs-tratos revestidos com preparador (descrito anteriormente na Parte A) com a LCMS-Cinza do Exemplo 6 (descrito anteriormente na Etapa 3), exceto que antes de se curar o substrato revestido, uma parte do revestimento foi parcialmente ordenada como se segue. O substrato re-vestido foi colocado em uma placa quente de temperatura controlada de 20,32 cm (8 polegadas) por baixo de uma lâmpada de infravermelho de temperatura controlada e entre os pólos Norte e Sul de um ímã Tesla 0,35 que fo-ram separados segundo uma distância de 11 centímetros. Os dois controladores de temperatura foram ajustados para manterem uma temperatura de aproximadamente 55°C a 60°C. O substrato revestido foi mantido sob estas con-dições durante 40 a 45 minutos para ordenar parcialmente a LCM e o corante dicróico. Depois disso, o revestimento ordenado foi curado e a ordenação do revestimento foi verificada tal como descrita na Parte C (com relação aos revestimentos alinhados). A amostra resultante encontra-se identificada como 6A(Magnética) na Tabela 1. Parte E Testes de Medição de Relação de Absorção
[000169] As relações de absorção para cada um dos substratos revestidos foram determinadas como se segue. Um espectrômetro CARY 4000 UV-Visible foi equipado com um suporte de amostra de auto- centralização dotado de um analisador polarizador (po-larizador Moxtek ProFlux™) . O instrumento foi ajustado com os seguintes parâmetros: Velocidade de exploração = 600 nm/min; Intervalo de dados = 1,0 nm; Tempo de integração = 100 nm; Faixa de absorção = 0-6,5; modali-dade Y = absorvência; Modalidade X = nanômetros e a faixa de exploração foi de 400 a 800 nm. As opções foram ajustadas para 3,5 SBW (largura de faixa de intervalos verticais), e dupla para modalidade de feixe. As opções de linha de base foram ajustadas para correção Zero/linha de base. Uma amostra de cada material de substrato sem o recurso de orientação e/ou o revesti-mento adaptado para polarizar radiação transmitida foi usada para estabelecer a correção de Zero/Linha de base. Para as amostras em que o substrato foi revestido com um revestimento preparador, a correção de Ze- ro/Linha de base foi estabelecido utilizando-se o substrato preparador-revestido. Também, filtros de Densidade Neutra 2,5 estavam colocados no percurso de referência para todas as explorações. As amostras de substrato revestido foram testadas no ar, sob temperatura ambiente 22,7°C ± 5°C (73°F ± 5°F) mantida pelo sistema de condicionamento de ar de laboratório.
[000170] A orientação do polarizador de amostra para ser paralelo e perpendicular ao polarizador analisador foi realizada da maneira exposta em seguida. O Cary 4000 foi ajustado para 500 nm (ou sob uma absorvência de pico da amostra), e a absorvência foi monitorada quando a amostra foi levada a girar em pequenos incrementos (1 a 5 graus). Prosseguiu-se com a rotação da amostra até que a absorvência foi maximizada. Esta posição foi definida como a posição perpendicular ou de 90 graus. A posição paralela foi obtida pela rotação do estágio de 90 graus no sentido dos ponteiros do relógio ou em sentido contrário.
[000171] O espectro de absorção foi coletado a 90 e a 0 graus para cada amostra. A análise de dados foi manipulada com o software Igor Pro, disponível a partir da WaveMetrics. Os espectros foram carregados no Igor Pro e as absorvências foram usadas para se calcularem as relações de absorção a 566 nm. As relações de absorção calculadas encontram-se listadas na Tabela 1.
[000172] Na Tabela 1, os números de amostras correspondem à composição de revestimento (por exemplo, Exemplos 1-6) que foi aplicada ao substrato testado. Diferentes letras alfabéticas associadas com o número de amostra indicam diferentes substratos, tal como se segue: “A” indica um polimerizado de monômero CR39®; “B” indica um polimerizado de material de lente TRIVEX® 151; “C” indica a lente fotocrômica proveniente da Transition Optical Incorporated que tem um índice de refração de 1,50; e “D” indica um polimerizado de monô- mero CR-607®. Letras duplas indicam que o substrato foi revestido duas vezes na Parte C. Os resultados pa ra as Amostras 6A1 e 6A2 foram médias aritméticas de 2 resultados. Os resultados para as outras amostras foram de substratos revestidos simples testados Tabela
Figure img0005
.
[000173] Conforme indicado na Tabela 1, os revestimentos parciais adaptados para polarizar radiação transmitida para os exemplos não limitativos descritos anteriormente exibiram relações de absorção variáveis de 2,4 a 7,0.
[000174] Deverá ser compreendido que a presente descrição ilustra aspectos da invenção rele- vantes para uma compreensão clara da invenção. Alguns aspectos da invenção que serão evidentes para aqueles versados na técnica e que, conseqüentemente, não faci-litarão uma melhor compreensão da invenção não foram apresentados, a fim de simplificar a presente descrição. Muito embora a presente invenção tenha sido descrita em conexão com determinadas concretizações, a presente invenção não fica limitada às concretizações particulares expostas, mas é intenção que ela cubra mo-dificações que estão dentro do espírito e escopo da in-venção, tais como definidos pelas reivindicações em anexo.

Claims (7)

1 - Elemento oftálmico, compreendendo um revestimento que compreende um meio de alinhamento ordenado em uma superfície exterior do elemento of-tálmico, e um revestimento adaptado para polarizar radiação transmitida no revestimento que compreende o meio de alinhamento ordenado, caracterizado pelo fato de que o meio de alinhamento compreende polímeros de cristal líquido termotrópicos.
2 - Elemento oftálmico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o revestimento adaptado para polarizar radiação transmitida compreende um material dicroico.
3 - Elemento oftálmico, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o revestimento adaptado para polarizar radiação transmitida compreende um primeiro material dicroi- co que tem uma primeira relação de absorção e um segundo material dicroico que tem uma segunda relação de absorção que é diferente da primeira relação de absorção.
4 - Elemento oftálmico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente um revestimento adicional selecionado a partir de revestimentos fotocrômicos, revestimentos anti-refletores, revestimentos de transição, revestimentos preparadores, e revestimentos de proteção, no elemento oftálmico.
5 - Elemento oftálmico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do elemento oftálmico ser selecionado a partir de lentes corretivas, lentes não corretivas, e lentes de aumento.
6 - Método para manufaturar um elemento oftálmico, o elemento oftálmico compreendendo um revestimento que compreende um meio de alinhamento ordenado em uma superfície exterior do elemento of-tálmico, e um revestimento adaptado para polarizar radiação transmitida no revestimento que compreende o meio de alinhamento ordenado, em que o meio de alinhamento compreende polímeros de cristal líquido termotrópicos, e pré-polímeros, o método caracterizado por compreender as etapas de: aplicar um revestimento que compreende um meio de alinhamento na superfície exterior do elemento oftálmico, e ordenar o meio de alinhamento antes de formar o revestimento adaptado para polarizar radiação transmitida do mesmo, formar um revestimento adaptado para polarizar radiação transmitida em uma superfície elemento oftálmico, em que o meio de alinhamento compreende polímeros de cristal líquido termotrópicos, e pré- polimeros.
7 - Método para manufaturar um elemento oftálmico, o elemento oftálmico compreendendo um revestimento adaptado para polarizar radiação transmitida em uma superfície exterior do elemento oftálmico, o revestimento adaptado para polarizar radiação transmitida compreendendo um material di- croico e um material anisotrópico, em que o material anisotrópico compreende polímeros de cristal líquido termotrópicos, e pré-polimeros, e em que o material anisotrópico é ordenado em uma direção geral e o material dicroico é alinhado com o material anisotrópico ordenado, o método caracterizado por compreender as etapas de: aplicar um revestimento um que compreende polímeros de cristal líquido termotrópicos, e pré- polímeros, na superfície exterior do elemento oftálmico, adaptar o revestimento para polarizar radiação transmitida pela ordenação de polímeros de cristal líquido termotrópicos, e pré-polímeros, aplicar um material dicroico ao revestimento que compreende polímeros de cristal líquido termotrópicos, e pré-polímeros, e alinhar o material dicroico.
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