BRPI0411192B1 - Máquina para completar o fechamento superior de sacos de fundo plano para produtos de pequenas dimensões - Google Patents

Description

Máquina para completar o fechamento superior de sacos de fundo plano para produtos de pequenas dimensões. A presente invenção refere-se a uma máquina para completar o fechamento superior de sacos de fundo plano para produtos de pequenas dimensões. São conhecidas máquinas de embalagem que são particularmente utilizadas no setor alimentício e que incluem vários produtos de pequenas dimensões, tais como macarrões curtos, feijões, ervilhas etc., no interior de uma embalagem de material flexível e transparente, normalmente polipropileno.

Também se sabe que, para apresentação ideal das embalagens de macarrão sobre prateleiras de lojas, é aconselhável que os sacos possuam fundo plano e isso demonstra várias dificuldades com as máquinas atuais.

Em pedido de patente pendente do mesmo Depositante, é descrita uma máquina de embalagem para produtos de pequenas dimensões, que permite a obtenção de pacotes de sacos de fundo plano.

Esta máquina compreende um par de tenazes de vedação por calor equipadas com lâmina de corte, que podem ser controladas para conduzir um trajeto substancialmente em forma de D no qual, a partir de posição elevada e alterada, as tenazes são trazidas transversalmente para mais perto e encaixadas entre si para executar linhas horizontais paralelas de vedação por calor de abas opostas de uma embalagem tubular que é forçada a descer verticalmente, elas são movidas verticalmente em seguida, enquanto ainda na posição próxima e posição mutuamente encaixada, para que uma seção do trajeto descendente da mencionada embalagem tubular conduza vedação transversal dupla e um corte intermediário da embalagem tubular e, por fim, são trazidas de volta para a mencionada posição elevada e alterada. A máquina também compreende dois pares de lanças que, movendo-se uma em direção à outra em direção perpendicular para o mencionado trajeto descendente da embalagem tubular e para o trajeto que coloca as tenazes de vedação por calor mais próximas em sincronismo com o seu movimento, causam a formação de bolsos laterais no interior da mencionada embalagem, pouco acima e abaixo das mencionadas linhas de vedação por calor.

Desta forma, são produzidas embalagens de sacos nas quais, imediatamente acima da vedação inferior, encontram-se presentes dois bolsos ou recessos laterais que permitem a formação de um fundo plano adequado para que a embalagem seja colocada firmemente sobre uma prateleira ou sobre a prateleira de um móvel. O saco deixa a máquina mencionada acima com o fundo perfeitamente fechado, mas com o topo contendo uma abertura, que é utilizada em seguida para extrair o ar do interior do saco antes do seu fechamento final. O objeto da presente invenção é o de produzir uma máquina capaz de expelir o ar do interior do saco e, em seguida, completar o fechamento.

Segundo a presente invenção, o mencionado objeto é atingido com uma máquina que compreende uma unidade de transporte de sacos e uma série de estações colocadas ao longo de um trajeto de trabalho substancialmente horizontal definido pela mencionada unidade de transporte, caracterizada pelo fato de que primeira estação compreende meios para expelir ar do interior do saco, segunda estação compreende meios de vedação por calor para conduzir a vedação completa de abas opostas do topo do saco, meios de corte para separar do saco uma parte excessiva das mencionadas abas acima dos mencionados meios de vedação e recolhimento para levar embora a mencionada parte excessiva, terceira estação compreende meios de dobra para dobrar para o lado as abas vedadas do topo do saco e quarta estação compreende meios para fixar as mencionadas abas dobradas na posição. É obtido desta forma um saco terminado que é perfeitamente fechado e pronto para distribuição.

Uma realização da presente invenção é ilustrada na forma de exemplo não limitador nos desenhos anexos, nos quais: - a Figura 1 exibe uma representação de conjunto em vista frontal da unidade transportadora de uma máquina conforme a presente invenção; - as Figuras 2 e 2a exibem, respectivamente, o plano de uma representação de conjunto da mesma unidade transportadora e um dos seus detalhes é ampliado; - a Figura 3 exibe o plano do detalhe ampliado de um mecanismo para ajustar a distância entre duas correias transportadoras da mencionada unidade transportadora; - a Figura 4 exibe uma vista lateral a partir da direita da mesma unidade transportadora; - a Figura 5 exibe a mencionada unidade transportadora em seção transversal segundo a linha V-V da Figura 1; - a Figura 6 exibe vista frontal da primeira estação incluída no trajeto de trabalho definido pela mencionada unidade transportadora; - a Figura 7 exibe uma parte da Figura 6 em escala ampliada; - a Figura 8 exibe o plano da mesma estação a partir de cima na posição de repouso; - a Figura 9 é uma vista similar à da Figura 8 com a estação em posição de trabalho; - a Figura 10 exibe uma parte da Figura 9 em escala ampliada; - a Figura 11 exibe a mesma estação em seção transversal segundo a linha XI-XI da Figura 6; - a Figura 12 exibe uma parte da Figura 11 em escala ampliada; - a Figura 13 exibe uma vista frontal da segunda estação incluída no trajeto de trabalho definido pela mencionada unidade transportadora; - a Figura 14 exibe a mesma estação em seção transversal segundo a linha XIV-XIV da Figura 3; - a Figura 15 exibe uma parte da Figura 14 em escala ampliada; - a Figura 16 exibe o plano da segunda estação visto de cima; - a Figura 17 exibe uma parte da Figura 16 em escala ampliada; - a Figura 18 exibe uma vista frontal da terceira estação incluída no trajeto de trabalho definido pela mencionada unidade transportadora; - a Figura 1Θ exibe uma parte da Figura 18 em escala ampliada; - a Figura 20 exibe em escala ampliada a mesma estação em seção transversal conforme a linha XX-XX da Figura 19; - a Figura 21 exibe em escala ampliada, visto de cima, o plano de uma parte da terceira estação; - a Figura 22 exibe uma vista lateral da terceira estação a partir do lado esquerdo com relação à Figura 18; - a Figura 23 exibe uma parte da Figura 22 em escala ampliada; - a Figura 24 exibe a extremidade esquerda de uma parcela de dobra de aba da terceira estação; - a Figura 25 exibe a extremidade direita da mesma parcela de dobra de aba; - a Figura 26 exibe uma vista frontal da quarta estação incluída no trajeto de trabalho definido pela mencionada unidade transportadora; - a Figura 27 exibe axonometria do saco na entrada da máquina; - a Figura 28 exibe axonometria do saco na saída da segunda estação; e - a Figura 29 exibe axonometria do mesmo saco na saída da máquina. A complexidade da máquina objeto da presente invenção requer subdivisão do relatório descritivo em cinco partes: a. unidade transportadora (1); b. primeira estação (100); c. segunda estação (200); d. terceira estação (300); e. quarta estação (400); e f. operação. a.Unidade transportadora (Figuras 1 a 5): Com referência às Figuras 1 e 2, é exibida uma unidade transportadora (1) que fornece alimentação contínua de sacos cheios de produto, com o fundo totalmente fechado, que deixam uma máquina de embalagem do tipo descrito no pedido de patente mencionado acima. Um exemplo de saco, indicado de forma geral com (156), é exibido na Figura 27, na qual os bolsos laterais (163) e duas abas parcialmente vedadas (137) podem ser observadas, entre as quais existe zona não vedada (162). A unidade transportadora (1) compreende uma estrutura base (2) que sustenta uma superfície (3) para os sacos e um par de correias transportadoras (4) equipadas com pinos (5) para o suporte de impulsionadores correspondentes (6). A superfície (3) é sustentada por uma estrutura móvel (14), cuja vibração pode ser causada por um motor (38), que comanda uma placa (82) e pode ser ajustada em direção vertical graças a órgãos de erguimento (7), controlados por um motor (8), que movem a estrutura (14) para cima e para baixo. Um órgão de erguimento (7) é conectado diretamente ao motor (8) enquanto o outro órgão de erguimento (7) é conectado ao mesmo motor (8) por meio de uma haste de transmissão (9).

As correias (4) são estendidas entre duas rodas dentadas (12) sustentadas de forma a girar por superfícies de sustentação (13). O movimento giratório das rodas dentadas (12) é comandado por um motor (15) por meio de um par de transmissões (16) melhor exibidas na Figura 4. As transmissões (16) compreendem varas (23) conectadas, por meio de juntas de pinos (24), acima dos suportes (25) das rodas dentadas (12), abaixo dos pares de engrenagens chanfradas (23) que recebem o movimento do motor (15) e são conectadas entre si por uma transmissão que compreende rodas dentadas (27) e uma correia (26). A distância entre as duas correias (4) pode ser ajustada por meio de dois mecanismos (10) e (11), dos quais o segundo é exibido na Figura 3 e compreende blocos de sustentação (17) das superfícies de sustentação (13) das correias (4) que podem ser trazidas para mais perto ao longo de uma barra giratória (18) e colocadas em rotação por um motor (19) por meio de uma transmissão de correia (20) estendida entre as rodas dentadas (77) e (78). A mencionada barra giratória (18), que contém duas partes inversamente rosqueadas (21), é sustentada por uma placa (22) fixada à estrutura base (2).

Mecanismo similar (10) é exibido, por sua vez, nas Figuras 1 e 5, nas quais pode ser observada uma correia (28) que conecta as rodas dentadas (29) e (30). A mencionada roda (30) é ranhurada sobre uma barra giratória (31), que contém duas partes rosqueadas inversamente (32), que permitem que os blocos de sustentação (74), da mesma forma que os blocos de sustentação (17) da Figura 31, sejam colocados mais próximos e movidos para longe.

Os mecanismos (10) e (11) são sincronizados por meio da correia (28) que conecta as rodas dentadas (30) e (78) entre si, permitindo a rotação. A correia (28) corre longitudinalmente ao lado da haste (9), à medida que o seu trajeto é imposto pelas rodas de serviço (29) e (79) a (81) (Figura 1).

Também è possível ajustar a mudança de fase das superfícies de sustentação (12) e, portanto, das correias (4), graças ao fato de que, conforme exibido na Figura 5, as placas de sustentação (74) são encaixadas com pinos rosqueados inversamente (75), sobre os quais rodas dentadas (34) são ranhuradas e cujo movimento giratório é induzido por um motor (30) (Figura 1), por meio de uma transmissão que compreende uma haste (41) que coloca uma roda dentada (35) (Figura 5) em rotação, que, por meio de uma correia (37), inicia o movimento das rodas (33). As correias (36) conectam as rodas (33) e (34). b. Primeira estação (100) (Figuras 6 a 12): Um quadro (42) sustenta uma série de mecanismos apropriados para proporcionar três movimentos básicos para esvaziar o saco (destinados a expulsão do ar no seu interior), cujas abas parcialmente vedadas (137) são mantidas em posição pelos posicionadores (44) sustentados por barras ajustáveis manualmente (60) em um com o mencionado quadro (42) (Figuras 11 e 12).

Primeiro movimento é representado por movimento transversal das lanças que formam sacos (55), que é induzido por um motor (53) (Figuras 8, 9 e 11) que coloca uma correia (56) estendida entre as rodas (55) em movimento. O equipamento móvel (57), em conjunto com a mencionada correia (56), corre ao longo das guias (58) transportando transversalmente um bloco (85) ancorado rigidamente ao mesmo equipamento (57) por meio de placas (86) e (87). O mencionado bloco (85) é conectado às lanças que formam sacos (55) por meio de braços (49) e varas de sustentação (47), de forma a transmitir para as próprias lanças o movimento imposto pelo motor (53) e determinar o seu movimento em direção transversal com relação à de alimentação dos sacos sobre a superfície de sustentação (3). O bloco (85) sustenta um motor (51) que faz com que uma correia (48) estendida entre as roscas (50) mova-se e que é ancorado rigidamente ao equipamento móvel (70), que puxa em movimento oposto os braços (49) em conjunto com ele.

Blocos de esvaziamento de abas (45) são, por sua vez, móveis em direção transversal por meio de equipamento móvel (63) por braços (43) e placas (59). Um motor (62) comanda uma correia (68) que é estendida entre as rodas (65) e puxa o mencionado equipamento móvel (63) ao longo das guias (64) (Figuras 9 a 12) em movimento oposto.

Também existe (Figura 11) movimento vertical do quadro completo (12), induzido por um motor (51), por meio de transmissão cônica (84) que induz uma vara (88) utilizando um acoplamento de rosca conduzido por rosca (72). Uma articulação (83) ancora a mencionada vara (88) ao quadro completo (42).

Uma guia (46) (Figuras 6, 8 e 9) é finalmente colocada em continuação aos posicionadores (44). c. Segunda estação (200) (Figuras 13 a 17): Um quadro (106) (Figura 14) sustenta um motor (93) (Figuras 14 e 16) por meio de um bloco (107) que comanda a rotação de uma carne excêntrica (99), à qual é conectada uma extremidade de vara de pistão (110), cuja outra extremidade é conectada por junção de pinos a um bloco (111) que é sustentado de forma a poder deslizar por um bloco (101) e sustenta uma tenaz traseira (91) com resistência elétrica. Dois orifícios (123) (Figuras 16 e 17), elaborados em um bloco de sustentação (103) em conjunto com o bloco (101), agem como guias para o bloco (111), por meio de barras (124) ancoradas rigidamente ao mencionado bloco (111) por meio de suportes (125).

Um bloco adicional (108) (Figuras 16 e 17) é fixado ao mesmo bloco (101) e compreende uma alça (98), alavancas de fixação (97), uma tenaz frontal (90) com resistência elétrica e um cilindro hidráulico (92) que, graças a um pistão (126), permite o movimento transversal de uma faca (102) no interior da tenaz (90).

Um mecanismo de comando hidráulico (109) (Figura 15) garante movimento duplo aos pinos (95), sustentado por uma placa (122): - em direção vertical, por meio de um pistão (119) que desliza em um cilindro hidráulico (89); e - em direção transversal, por meio de um pistão (120) que se move em segundo cilindro hidráulico (121).

As placas (104) e (105) conectam a zona de corte de vedação a um funil de sucção (96). Como é visível na Figura 17, a placa (104) fornece cortes verticais (112) nos quais os pinos (95) podem ser inseridos e podem deslizar verticalmente.

Na Figura 14, no lado inferior esquerdo, e na Figura 13, pode ser observado um motor (94) que comanda a elevação/rebaixamento do quadro (106) por meio de transmissão cônica (127) que faz com que uma vara (128) se eleve/desça por meio de um acoplamento de rosca liderado por rosca (129). Uma articulação (130) transmite o movimento vertical da mencionada vara (128) para o quadro (106). A altura da estação (200) é definida por uma régua milimétrica (95) (Figura 13). d. Terceira estação (300) (Figuras 18 a 25): Um quadro (130) (Figuras 18 e 22) sustenta um bloco (131) por meio de uma placa (132) que, por meio de uma placa (133), sustenta um braço (134) e um par de cilindros hidráulicos (135) e (158) (Figura 21) conectados entre si por meio de um bloco prismático (159). Uma barra de pressão dobrada (136) é fixada a uma placa (139) em conjunto com o pistão do cilindro hidráulico (135) e fica de frente para um contato (138) sustentado pelo mencionado braço (134) (Figura 23). O bloco (131) também sustenta um cilindro hidráulico de guia de dobra (140) (Figuras 19 e 20) que comanda a elevação/rebaixamento de uma guia de dobra (141) por meio de uma placa (117). Na Figura 20, segundo cilindro hidráulico (142) pode também ser observado, ancorado rigidamente ao quadro (131) que, por meio de um pistão (143), move um bloco de sustentação de lâmina (144) que sustenta uma lâmina de dobra (145), em frente à qual é colocada uma tiragem de aba (157) (Figura 19). O mencionado bloco (131) sustenta, por fim, um mecanismo de rosca dirigido por rosca (146) que pode ser comandado manualmente por meio de uma roda de direção (147). Equipamento móvel (148), que se eleva/abaixa ao longo de uma haste rosqueada (149), ajusta a posição vertical de uma placa de dobra de aba (150) fixada a uma placa (151). Conforme exibido nas Figuras 18, 21, 24 e 25, a mencionada parcela (150) apresenta uma entrada vertical (160) (Figura 24) e uma saída horizontal (161) (Figura 25) conectadas entre si por uma fissura (162) que é gradualmente rebaixada e gira da esquerda para a direita, conforme exibido nas Figuras 18 e 21.

Um motor (152) (Figuras 18 e 22) comanda o movimento vertical do quadro (130) por meio de uma vara (153) articulada ao mencionado quadro (130) que se eleva/abaixa graças a um acoplamento de rosca dirigido por rosca (154) e a uma transmissão cônica (155). e. Quarta estação (400) (Figura 26): Um quadro (170) sustenta uma engrenagem dirigida (171) que sustenta uma bobina (172) em volta da qual é enrolada uma fita (179) que conduz uma sucessão de etiquetas adesivas (173). Uma série de rolos guia (174) define o trajeto seguido pela mencionada fita (179) que, após a remoção das etiquetas, termina o seu enrolamento de trajeto sobre uma bobina (175) em conjunto com uma roda de direcionamento (176) sustentada pelo quadro (170). f. Operação: A máquina descrita acima é projetada para conduzir operações de vedação final sobre os sacos (156) cheios de produtos de vários tamanhos, que são apresentados conforme exibido na Figura 27, que são completamente fechados no fundo e apresentam, na parte superior, um par de abas coincidentes (137) parcialmente vedadas entre si com uma zona não vedada entre elas (162). Dois bolsos laterais (163) são fornecidos abaixo das zonas vedadas das abas (137).

Os vários sacos (156) são posicionados sucessivamente sobre a superfície (3) entre pares correspondentes de impulsionadores (6) das duas correias (4) e são forçados a avançar por eles intermitentemente da esquerda para a direita, observando as Figuras 1 e 2 com as abas superiores (137) dirigidas longitudinalmente. A máquina foi anteriormente adaptada às dimensões dos sacos, ajustando o motor (8) para regular a altura da superfície (3) sobre o motor (19) para regular a distância das superfícies de sustentação (13) das correras (4) e sobre o motor (39) para regular a mudança de fases das mesmas superfícies de sustentação (13).

Avançando conforme descrito acima, cada saco (156) entra em primeiro lugar na estação (100) (Figuras 6 a 12), cuja posição vertical é ajustada pelo motor (71). Com as abas parcialmente vedadas (137) orientadas pelos posicionadores (44), as lanças que formam sacos (55), inicialmente na posição de repouso (Figura 8), são, em primeiro lugar, movidas transversalmente em direção à zona de trabalho e, em seguida, são trazidas longitudinalmente para mais perto até que entrem nos bolsos laterais (163) (Figura 9). Os motores (53) e (62) comandam os movimentos transversal e longitudinal mencionados acima, respectivamente. O ar presente na parte superior do saco é forçado para fora através da abertura (162) pelos blocos de esvaziamento de abas (45) que, comandados pelo motor (62), pressionam o saco (156) na parte superior mencionada acima sem produto. Ao término da operação, os blocos de esvaziamento de abas (45) movem-se novamente para longe e as lanças (55) retomam para a posição de repouso, para permitir que o saco (156) deixe a primeira estação (100).

As correias (4) transportam o saco (156) em seguida com as abas (137) na guia (46) até a segunda estação (200) (Figuras 13 a 17), na qual as tenazes (90) e (91) (Figuras 14 a 17) são forçadas a pressionar sobre uma fita retangular (178) da parte superior do saco (156), abaixo das abas parcialmente vedadas (137).

Embora a posição da tenaz (90) seja ajustada manualmente (una tantum) por meio da alça (98) e das alavancas de fixação (97), a tenaz (91) move-se transversalmente, comandada pelo motor (93). A fita (178) pressionada pelas tenazes (90) e (91) é vedada em seguida segundo duas fitas longitudinais, uma acima e outra abaixo da linha de corte da faca (102) (Figuras 16 e 17), que sai da tenaz frontal (90), movida pelo cilindro hidráulico (92). Os pinos (95) (Figuras 15 e 17), que se movem transversalmente graças ao cilindro hidráulico (121), perfuram a parte do saco cortado e, após o movimento da tenaz traseira (91) para longe, puxam a mencionada parte cortada para cima, movida pelo cilindro hidráulico (89) e, em seguida, novamente para trás, movida pelo cilindro (121), de forma que a parte cortada do saco suba contra a placa (104) que, por interferência, causa a sua liberação. O funil de sucção (96) elimina a parte cortada. A Figura 28 exibe o saco na saída da segunda estação (200); em que a parte superior do saco compreende as abas parcialmente vedadas (137) e a zona não vedada (162) foi removida, enquanto uma fita (178) abaixo foi vedada.

Ao término das operações de vedação e corte, o saco (156) move-se em direção à terceira estação (300). Na entrada (Figuras 20 e 23), a ação combinada da lâmina de dobra (145), da tiragem de aba (157), da guia de dobra (141) e do contato (138) permitem que um canto de cerca de 120° da parte superior (177) da dobra vedada (178) seja dobrado. Prosseguindo ao longo da estação (300) (Figuras 21 e 22), a parte superior mencionada acima (177) da aba (178) é pressionada contra a parte restante da própria aba pela barra de pressão de dobra (136) (Figura 23) empurrada transversalmente peio pistão hidráulico (135), de forma que as duas partes da aba (178) possam entrar na fissura de entrada vertical (160) (Figura 24) da parcela (150), adequadamente posicionada graças ao mecanismo de rosca conduzido por rosca (146) que a posiciona verticalmente. A variação angular progressiva da fissura (160) (Figuras 18 e 21) na direção do movimento do saco (156) permite que a aba (178) seja girada por mais 90° e, desta forma, deixe a estação (300) em posição horizontal (Figura 25), pronta para ser rotulada.

Na quarta estação (400) (Figura 26), uma etiqueta adesiva (173) que surge contra o topo dobrado dos sacos deixa a fita (179) da máquina de rotulagem e adere-se ao topo do saco, de forma a garantir que a aba (178) permaneça dobrada (Figura 29). A Figura 29 exibe o saco (156) na saída da máquina; ele apresenta a aba vedada (178), dobrada e posicionada horizontalmente, que é mantida nessa posição graças a uma etiqueta adesiva (173).

Claims (20)

1. Máquina que compreende uma unidade transportadora (1) dos sacos (156) e uma sucessão de estações (100, 200, 300 e 400) posicionadas ao longo de um trajeto de trabalho substancialmente horizontal definido pela mencionada unidade transportadora (1), uma primeira estação (100) que compreende meios (45) para expelir ar do interior de um saco (156) com abas superiores parcialmente vedadas (137), uma segunda estação (200) que compreende meios de vedação por calor (90, 91) para conduzir a vedação completa de abas opostas (178) do topo do saco, meios de corte (102) para separar do saco (156) a parte excessiva das mencionadas abas (178) acima dos mencionados meios de vedação e recolhimento (95) e (96) para conduzir para longe a mencionada parte em excesso, uma terceira estação (300) que compreende meios de dobra (136, 138, 141,145, 150 e 157) para dobra lateral das abas vedadas (178) do topo do saco e uma quarta estação (400) que compreende meios (173) para fixar as mencionadas abas dobradas (178) na posição, em que a mencionada unidade transportadora (1) compreende uma superfície de sustentação (3) para o saco (156) e um par de correias (4) equipadas com impulsionadores (6) para o avanço do mencionado saco (156) ao longo da mencionada superfície de sustentação (3), as correias (4) sendo sustentadas por superfícies de sustentação (13) e movendo-se longitudinalmente comandadas por um motor (15), caracterizada pelo fato de que a mencionada superfície de sustentação (3) pode ser movida verticalmente graças a um motor de comando (8).

2. Máquina conforme a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que as superfícies de sustentação (13) podem ser movidas transversal e longitudinalmente entre si por meio de motores (19) e (39), respectivamente.

3. Máquina conforme a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a primeira estação (100) compreende posicionadores de abas (44), lanças formadoras de sacos (55) e blocos de esvaziamento de abas (45).

4. Máquina conforme a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que as mencionadas lanças formadoras de sacos (55) podem ser movidas de posição de repouso para posição operativa e vice-versa, graças a movimento duplo, movimento de aproximação transversal comandado por primeiro motor (53) e movimento de trabalho longitudinal comandado por segundo motor (51).

5. Máquina conforme a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que os blocos de esvaziamento de abas (45) podem ser movidos transversalmente ao mencionado trajeto de trabalho comandado por um motor (62).

6. Máquina conforme a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os meios de vedação por calor (90 e 91) da segunda estação (200) são constituídos por tenazes (90 e 91) com resistência elétrica, a primeira tenaz (90) mantida em posição ajustávei fixa, enquanto a segunda tenaz (91) pode ser movida transversalmente comandada pelo motor (93).

7. Máquina conforme a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os mencionados meios de recolhimento (95 e 96) da segunda estação (200) compreendem pinos (95) que podem ser encaixados com a mencionada parte cortada em excesso do saco (156).

8. Máquina conforme a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que compreende um mecanismo (109) para mover os mencionados pinos (95) de posição de repouso na qual não interferem com o movimento de avanço do saco (156) até uma sucessão de posições operativas apropriadas para a retirada da mencionada parte em excesso do saco (156).

9. Máquina conforme a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que o mencionado mecanismo (109) compreende cilindros hidráulicos (89 e 121) que comandam, respectivamente, movimento vertical e movimento transversal dos mencionados pinos (95).

10. Máquina conforme qualquer das reivindicações 7 a 9, caracterizada pelo fato de que os mencionados meios de recolhimento (95 e 96) também compreendem um funil de sucção (96) posicionado sobre os mencionados pinos (95).

11. Máquina conforme a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que o mencionado funil (96) sustenta uma placa (104) que, durante a fase de elevação e movimento para trás dos pinos (95), remove por interferência a mencionada parte em excesso, que é sugada pelo funil (96).

12. Máquina conforme a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os mencionados meios de dobra (136,138, 141, 145, 150 e 157) da terceira estação (300) são elaborados de forma a provocar a dobra progressiva da aba vedada (178) acima do topo do saco (156).

13. Máquina conforme a reivindicação 12, caracterizada pelo fato de que os mencionados meios de dobra (136, 138, 141, 145, 150 e 157) compreendem uma lâmina de dobra (145), uma guia de dobra (141) e um contato (138) que conduzem primeira rotação de cerca de 120° da aba (178).

14. Máquina conforme qualquer das reivindicações 12 a 13, caracterizada pelo fato de que os mencionados meios de dobra (136,138,141,145, 150 e 157) também compreendem uma barra de pressão de dobra (136) empurrada transversalmente por um pistão hidráulico (135), que pressiona a parte dobrada da aba vedada (178) contra a parte restante da própria aba.

15. Máquina conforme a reivindicação 14, caracterizada peio fato de que os mencionados meios de dobra (136, 138, 141, 145, 150 e 157) também compreendem uma parcela (150) equipada com fissura vertical (160) para a entrada da aba vedada e dobrada (178) e uma passagem interna (162) previamente definida em função da dobra necessária.

16. Máquina conforme a reivindicação 15, caracterizada pelo fato de que a mencionada passagem da parcela (150) varia de ângulo na direção do movimento do saco (156) até uma fissura de saída (161) posicionada horizontalmente na extremidade direita.

17. Máquina conforme a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a mencionada quarta estação (400) compreende um quadro (170) que sustenta uma engrenagem dirigida (171), uma roda de direcionamento (176) e uma série de rolos de orientação (174) para o movimento de uma fita (178) que conduz uma sucessão de etiquetas adesivas (173) que podem ser afixadas sobre a aba dobrada superior (178) do saco (156).

18. Máquina conforme a reivindicação 17, caracterizada pelo fato de que a engrenagem dirigida (171) sustenta uma bobina (172) da qual é desenrolada a mencionada fita (178).

19. Máquina conforme a reivindicação 18, caracterizada pelo fato de que a série de rolos de orientação (174) define o trajeto seguido pela mencionada fita (178) da mencionada bobina (172) da engrenagem dirigida para uma bobina (175) em conjunto com a roda de direcionamento (176).

20. Máquina conforme a reivindicação 19, caracterizada pelo fato de que o mencionado trajeto da fita (178) é realizado de tal forma que as mencionadas etiquetas (173) interferem com o movimento do topo do saco (156), deixando a fita (178) e aderindo-se ao topo do saco (156), de forma a garantir que a aba (178) permaneça dobrada.