BRPI0407958B1 - aparelho para distribuição de fluido - Google Patents

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BRPI0407958B1
BRPI0407958B1 BRPI0407958A BRPI0407958A BRPI0407958B1 BR PI0407958 B1 BRPI0407958 B1 BR PI0407958B1 BR PI0407958 A BRPI0407958 A BR PI0407958A BR PI0407958 A BRPI0407958 A BR PI0407958A BR PI0407958 B1 BRPI0407958 B1 BR PI0407958B1
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BR
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fluid
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BRPI0407958A
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William Godfrey James
Birsha Davies Michael
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Glaxo Group Ltd
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    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
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Abstract

"dispositivo e aparelho para distribuição de fluido, kit de peças, tampa de extremidade para uso com um dispositivo para distribuição de fluido e uso de um batoque para tampar reversivelmente o orifício de distribuição de um bocal de distribuição de um dispositivo para distribuição de fluido". dispositivo para distribuição de fluido (5) é divulgado, possuindo um alojamento como corpo (9), um dispositivo para descarga do fluido por ação de bomba (5) possuindo um bocal de distribuição (11). o dispositivo para distribuição de fluido (5) compreende um corpo que define uma cavidade e um bocal de distribuição (11) possuindo um orifício de distribuição (15), um dispositivo para descarga do fluido (8) alojado na cavidade, o dispositivo para descarga do fluido possuindo um envoltório oco que define um reservatório para conter um volume do fluido e um pistão de imersão encaixado de forma deslizante dentro o envoltório oco, o pistão de imersão possuindo uma parte tubular que se estende de uma primeira extremidade do envoltório oco para co-operação com o bocal de suprimento (11) para permitir o suprimento bombeado do fluido do reservatório para o bocal de distribuição (11), onde o orifício de distribuição (15) do bocal de distribuição (11) é provido de um batoque reversível (60).

Description

“APARELHO PARA DISTRIBUIÇÃO DE FLUIDO” A presente invenção está relacionada a um distribuidor de medicamento e em particular um Aparelho distribuidor de fluido para uso como Aparelho para inalação nasal para suprimento de medicamentos. É bem conhecido o fato de ser proporcionado um distribuidor de medicamento no qual o fluido é distribuído por meio de um bocal ou orifício quando da aplicação de uma força pelo usuário a um distribuidor bombeador. Esses Aparelhos são geralmente adaptados com um reservatório contendo várias doses de uma formulação fluida para ser distribuída por atuações seqüenciais de dosagem, bombeadas. Um exemplo de pulverização por ação de bombeamento está mostrado e descrito na Patente US 4946069. E um problema com essas bombas mecânicas com a tecnologia precedente é que o fluido suprido para o bocal ou orifício mas não distribuído pelo mesmo pode, na pressão atmosférica normal, drenar de retomo para o interior do bocal e potencialmente para dentro do reservatório do fluido. Isto pode levar a que o medicamento escorra para fora pelos lados no interior do bocal e da bomba e também potencialmente à contaminação do conteúdo do reservatório pelo material fluido drenado de retomo.
Deve ser observado que a prevenção da drenagem de retomo do fluido é portanto desejável.
Os Requerentes descobriram agora que o problema da drenagem de retomo do fluido pode ser melhorado pelo uso de um batoque colocado sobre o orifício distribuidor do bocal. O batoque atua no sentido de evitar a ação normal de drenagem de retomo pelo estabelecimento de um efeito de ‘pressão negativa’ entre a extremidade tampada e o fluido que em potencial drena de retomo da ponta do bocal, reduzindo deste modo a necessidade de rc-escorva do dispositivo antes do uso seguinte do mesmo, o que pode ser requerido quando ocorre a drenagem de retomo. É um objeto da presente invenção proporcionar um dispositivo para distribuição de fluido que venha a proporcionar uma reduzida drenagem de retomo do fluido no bocal. É também um objeto da presente invenção proporcionar um dispositivo para distribuição de fluido que evite a necessidade de escorvar (i.e., ‘re-escorvar’) antes da sua utilização, conforme pode ser requerido por um dispositivo que permite a drenagem de retomo do fluido no bocal.
De acordo com um primeiro aspecto da invenção é proporcionado um dispositivo para distribuição de fluido que compreende um corpo que define uma cavidade e um bocal de distribuição que possui um orifício de distribuição, um dispositivo para descarga de fluido alojado na cavidade, o dispositivo para descarga de fluido possuindo um envoltório oco que define um reservatório para conter um volume de fluido, e uma bomba que possui uma entrada de sucção que se estende para dentro do envoltório oco, a bomba possuindo uma saída de descarga que se estende de uma primeira extremidade do envoltório oco para co-operação com o bocal de distribuição, para permitir um suprimento bombeado do fluido do reservatório para o bocal de distribuição, onde o orifício de distribuição do bocal de distribuição é provido de um batoque reversível. O batoque atua no sentido de evitar a drenagem de retomo do fluido suprido do bocal de distribuição (em particular, da área na ponta do bocal e geralmente adjacente ao orifício de distribuição). O batoque atua também no sentido de reduzir o egresso de fluido por evaporação, como havería a tendência de ocorrer com um orifício de distribuição aberto (i.e., não tampado). 0 batoque é montável de forma reversível ao orifício de distribuição do bocal (e.g., na ponta). Ou melhor, o batoque pode ser disposto de forma reversível em ambas as posições, uma de ‘armazenagem’, na qual ela se situa no orifício de distribuição de modo a evitar a drenagem de retomo do fluido para dentro do bocal, e uma ‘em uso’, na qual ela fica distante do orifício de distribuição para permitir a distribuição do fluido pelo bocal.
Em um aspecto, a ponta do bocal é conformada de modo a definir um perfil essencialmente plano. Em outro aspecto, o aspecto do bocal é conformado de modo a definir um poço circunferencial ao orifício de distribuição. Quando um poço circunferencial é assim definido, o batoque neste caso pode ser disposto de modo a se estender pelo menos parcialmente para dentro daquele poço quando o dispositivo se acha na ‘posição de armazenamento’.
De modo apropriado, o batoque fica localizado na parte externa do bocal de distribuição. Isto é, o batoque não fica localizado e/ou não se estende por dentro do bocal (i.e., não por dentro do canal do bocal de distribuição).
De modo apropriado, o batoque é independente do dispositivo para descarga do fluido, e em particular da bomba e/ou do recipiente do mesmo.
Deve ser observado que na operação em geral do dispositivo para distribuição de fluido, o movimento relativo entre o envoltório oco e a bomba, atua de modo a bombear o fluido do reservatório de fluido para dentro do bocal de distribuição, para distribuição a partir do mesmo.
Em alguns aspectos, o bombeamento é dosado. Por exemplo, cada ação de bombeamento resulta no suprimento e uma dose única do fluido, do reservatório para o bocal.
De forma apropriada para suprimento dosado, a bomba inclui um pistão mergulhado que desliza em uma câmara de dosagem localizada dentro do envoltório oco, a câmara de dosagem sendo dimensionada para acomodar uma única dose do fluido. O reservatório contém tipicamente várias doses do fluido. O batoque neste caso é montável de forma reversível ao bocal de distribuição para permitir uma selagem reversível do orifício de distribuição. Quando em uso, essa selagem atua no sentido de minimizar a drenagem de retomo do fluido, do orifício de distribuição e através do interior do bocal. O Requerente descobriu que o perfil daquela parte do batoque que fica em contato com o bocal de distribuição (i.e., tampa o orifício de distribuição) na ‘posição de armazenagem' possui um perfil em curva, sendo de preferência hemisférico (e.g., em forma de domo). Essa forma hemisférica foi achada como auxiliando em situar o batoque no orifício de distribuição (ou ponta) para um efetivo tapamento do mesmo. O Requerente observou também que caso seja usado um batoque que possui um perfil de contato plano (e.g., em forma de disco ou feito quadrado) existe o risco de que caso o batoque não se alinhe perfeitamente com o orifício do bocal de distribuição, uma parte do batoque tende a se elevar e a outra parte baixar, comprometendo assim a capacidade de selagem. Esse problema não aparece em relação à forma hemisférica preferida, a qual tende naturalmente a alinhar a ‘crista5 da hemisfera com a ponta do bocal.
Em um aspecto, o batoque hemisférico é flexível o suficiente para que na ‘posição de armazenagem5 uma parte do batoque se estenda para dentro do orifício de distribuição do bocal de distribuição para parcialmente preencher o espaço ali e deste modo minimizar qualquer vão com ar. O batoque poderá apresentar qualquer forma total apropriada, incluindo formato de disco, onde o disco poderá ser plano, ou em outros aspectos apresentar uma forma convexa ou côncava.
Em um aspecto preferido, o batoque compreende uma base plana, de preferência em forma de disco e um elemento de cabeça, hemisférico, proporcionado na mesma. Como um todo, o batoque lembra portanto, de modo apropriado, um ‘chapéu coco’ com a crista do chapéu em contato com o bocal de distribuição, em uso para evitar a drenagem de retomo no orifício de distribuição. As partes da base e da cabeça do batoque podem ser formadas separadamente e em seguida postas juntas, ou altemativamente a forma total de ‘chapéu coco’ (i.e., a base e a cabeça) é moldada como uma única peça.
Deve ser observado que o batoque é conformado em geral de modo a otimizar o encaixe de selagem com a ponta do bocal de distribuição (i.e., aquela área próxima ao orifício de distribuição). É também desejável que a selagem venha a atuar de modo a minimizar o ‘vão de ar’ definido no orifício de distribuição quando o dispositivo se encontra na ‘posição de armazenamento’, de preferência reduzindo o mesmo para próximo de zero. Em termos gerais, o ‘vão de ar’ é aquele volume livre definido pela combinação do batoque, do canal de distribuição do bocal e a coluna de fluido no canal de distribuição.
De modo apropriado, o volume do vão de ar é suficientemente pequeno de tal modo que qualquer queda de pressão devido a um aumento desse volume, contrabalança o peso do fluido abaixo dele, evitando que o fluido venha a drenar de retomo para baixo e para dentro da bomba.
De modo desejável, a selagem proporcionada pelo batoque é totalmente estanque, embora em termos práticos onde existe um vão de ar inicial algum ligeiro escapamento de ar deverá, inevitavelmente, ocorrer ao longo de um período de tempo mais prolongado. O Requerente veio a concluir que o volume de qualquer escapamento de ar através da selagem é proporcional à diferença de pressão entre o vão de ar e a pressão atmosférica do ambiente. Quando, no entanto, o vão de ar se apresenta com um volume essencialmente zero (i.e., o batoque se acha em contato com o fluido no canal de distribuição, de tal modo que não há um vão de ar) a diferença de pressão relevante é aquela entre o fluido em contato com o batoque e a atmosfera, e a razão de escapamento através da selagem fica drasticamente reduzida. O Requerente também concluiu que, onde existe um vão de ar, qualquer drenagem de retomo tenderá a reduzir a pressão no vão de ar, o que por sua vez aumenta o escapamento que passa pela selagem, resultando em que o vão de ar aumenta e promove uma drenagem de retomo ainda maior. Assim sendo, a drenagem de retomo pode promover um escapamento que passa pela selagem, o que por sua vez promove uma drenagem de retomo adicional. Essa conclusão proporciona portanto um direcionamento no sentido de, tanto reduzir o tamanho do vão de ar inicial, como assegurar uma máxima integridade da selagem pelo batoque uma vez que ambos esses fatores em série influenciam subseqüentes drenagens de retomo e escapamentos através da selagem.
Em um aspecto, a forma do batoque, sendo em particular a parte que, na ‘posição de armazenagem’, fica em contato com o bocal de distribuição, poderá ser disposta de modo a inversamente espelhar aquela da ponta do bocal. Em um aspecto particular, pelo menos uma parte do batoque possui uma forma côncava e é conformada para espelhar a forma de uma ponta convexa do bocal de distribuição.
Em outro aspecto, a ponta do bocal de distribuição é, ou formada de um material compressível, macio, ou possui uma material compressível e macio provido nela (e.g., na forma de um anel do material proporcionado em tomo da ponta) para assegurar um efetivo contato entre o batoque e a ponta do bocal de distribuição, para uma efetiva redução da drenagem de retomo no orifício de distribuição. O batoque poderá ser produzido de qualquer material apropriado incluindo aqueles com propriedades plásticas, em particular aqueles com propriedades de resiliência. Os batoques produzidos de polímeros de ocorrência sintética ou natural, incluindo borrachas, são aqui consideradas.
Os materiais para os batoques em particular incluem materiais elastoméricos tais como as borrachas sintéticas e os materiais de Elastômeros Termoplásticos (TPE), incluindo aqueles materiais vendidos com a marca registrada Santoprene, pela Advanced Elastomer Systems, incluindo aquele material vendido com a marca registrada Santoprene 8000 Rubber 8281-35W237.
Os materiais elastoméricos apropriados são empregados tipicamente dentro de seus regimes elásticos e são de preferência suscetíveis a técnicas de moldagem por injeção para a formação de formas apropriadas para os batoques e, em particular, dos perfis de contato (i.e., o perfil da parte do batoque que fica em contato com o bocal de distribuição, na ‘posição de armazenagem’).
De modo apropriado, os materiais do batoque são macios o suficiente para serem razoavelmente compressíveis, embora duros o suficiente para reterem a forma e tampar o orifício de distribuição. O Requerente determinou que os materiais do batoque que possuem uma dureza de 30 a 40 Shore A, sendo em particular de 33 a 37 Shore A, tal como 35 Shore A, são especíalmente apropriados.
Os batoques apropriados podem ser produzidos de diversas maneiras. Em um aspecto, um batoque de borracha em forma de disco pode ser estampado de uma folha de borracha. Em outro aspecto, um batoque em forma de disco pode ser moldado (e.g., por um processo de moldagem por injeção). É considerado que, quando na ‘posição de armazenagem’, o batoque sofre uma determinada força de compressão de modo a assegurar um suficiente contato de selagem com o bocal de distribuição para evitar uma drenagem de retomo no orifício de distribuição. De modo apropriado, a quantidade de força de compressão é maior que 1,5 N, tipicamente de 2 a 6 N. O dispositivo poderá compreender também uma tampa protetora da extremidade, possuindo uma superfície interna para encaixe com o corpo. A tampa da extremidade é móvel de uma primeira posição, na qual ela cobre o bocal, para uma segunda posição, na qual o bocal fica descoberto.
De modo apropriado, o batoque se situa na tampa da extremidade de tal modo que, quando a tampa da extremidade se acha na primeira posição (i.e., protetora), o batoque se acha em contato (i.e., se encaixa) com o bocal de distribuição para selar o orifício de distribuição. Na segunda (i.e., na posição em uso), o batoque fica distanciado (e.g., desencaixado) do bocal de distribuição, de tal modo que o orifício de distribuição não mais se encontra selado. O batoque poderá formar parte integral da tampa da extremidade ou, altemativamente, o batoque poderá ser montado na tampa da extremidade. Qualquer método apropriado de montagem pode ser considerado, incluindo montagem com adesivo, tic-tac ou soldagem. Em geral o batoque se situa na parte interna da tampa da extremidade.
Em um aspecto, a parte interna da tampa da extremidade é provida com paredes anulares que definem uma cavidade para receber o batoque, na forma de um inserto ali. O inserto de batoque pode ser simplesmente inserido mecanicamente dentro da dita cavidade (e.g., encaixe por interferência), ou poderá ser fixado por adesivo ou de outra maneira.
Um inserto de batoque preferido possui a forma de ‘chapéu coco' descrita anteriormente, na qual o inserto de batoque compreende uma base plana, de preferência em forma de disco, e um elemento de cabeça hemisférico. A base do batoque é inserida na cavidade definida pelas paredes anulares de tal modo que a cabeça fica voltada para fora podendo ficar em contato com o bocal de distribuição, em uso, para evitar uma drenagem de retomo no orifício de distribuição.
As formas apropriadas para o inserto de batoque podem ser produzidas de diversas maneiras. Em um aspecto, um batoque de borracha em forma de disco é estampado de uma folha de borracha. Em outro aspecto, um batoque em forma de disco é moldado (e.g., por um processo de moldagem por injeção). Em um outro aspecto, a tampa de proteção da extremidade é moldada e o batoque é então moldado dentro da tampa da extremidade produzida (i.e., um processo de moldagem ‘em duas cargas’).
Em um aspecto particular, a parte interna da tampa da extremidade é provida de uma parede anular, ou paredes, que define uma cavidade para receber o batoque como um inserto ali e, aquela tampa da extremidade é formada como um moldado, e o inserto de batoque é proporcionado como um segundo moldado ali (i.e., por meio de uma segunda operação de moldagem, em um processo de moldagem como um todo, ‘em duas cargas’). Em uma variação desse aspecto, o material proporcionado, como na segunda operação de moldagem, pode se estender para além do batoque, para formar outras partes da tampa da extremidade (e.g., em um aspecto, para produzir uma peça de montagem para montar a tampa da extremidade ao corpo do dispositivo de distribuição).
Em outro aspecto particular, a parte interna da tampa da extremidade é provida de uma parede anular, ou paredes, que define uma cavidade para receber o batoque como um inserto ali e o inserto de batoque possui uma forma de sanfona, de tal modo que possa prontamente se comprimir para se acomodar à forma do bocal de distribuição para uma efetiva selagem do orifício de distribuição.
Em ainda outro aspecto particular, a parte interna da tampa da extremidade é provida de uma parede anular, ou paredes, que define uma cavidade para receber o batoque como um inserto ali e o inserto de batoque possui a forma de uma bola que rola. As paredes anulares são então conformadas com elementos de montagem (e.g., braços ou pinos) para montagem da bola que rola dentro da cavidade. Quando em uso, a bola fica em contato com o bocal de distribuição para uma efetiva selagem do orifício de distribuição.
Em ainda outro aspecto, a parte interna da tampa da extremidade é provida de uma parede anular, ou paredes, que se projetam para o interior da tampa com uma fina parede de extremidade provida ali. Quando em uso, a fina parede de extremidade fica em contato com a ponta do bocal de distribuição e deste modo atua como um batoque para evitar a drenagem de retomo no orifício de distribuição. A parede anular, ou paredes, podem ser tanto rígidas como flexíveis (e.g., suscetíveis de flexionamento como uma sanfona). A parede fina é tipicamente de tal modo flexível que ela acomoda a forma da ponta do bocal de distribuição para uma efetiva selagem do orifício de distribuição. Em determinadas formas de realização, é proporcionado um tampão que se adapta na cavidade definida pelas paredes anulares e a parede da extremidade, para evitar danos às mesmas. A tampa da extremidade é disposta de forma apropriada para uma recepção guiada pelo corpo, em particular para assegurar o melhor alinhamento do batoque com o orifício de distribuição do bocal, na ‘posição de armazenagem’. A tampa da extremidade pode ser provida, em particular, com projeções guias (e.g., pernas) dispostas para receber por aberturas e/ou canais definidos dentro do corpo e dispostos para um correto alinhamento da tampa da extremidade com o corpo. Em alguns aspectos, as projeções incluem lóbulos ou outros meios de retenção ao corpo. O Requerente observou entretanto que um encaixe por rosca da tampa da extremidade com o corpo pode ser problemática pelo fato de que a ação de enroscar poderá resultar em atrito no contato entre o inserto de batoque na tampa da extremidade e o bocal de distribuição, o que poderá fazer com que o inserto de batoque venha a ser removido da tampa da extremidade. A tampa da extremidade é produzida de modo apropriado de um material rígido e que não tenha tendência a se deformar durante sua vida útil. Um material apropriado para tampa da extremidade é aquele vendido com a marca registrada Terluran GP-22 Natural, pela BASF Plastics. O envoltório oco pode tomar qualquer forma apropriada. De modo apropriado, diversos lóbulos são formados no envoltório oco para encaixe com projeções complementares formadas na superfície interna da tampa da extremidade, cada um dos lóbulos sendo disposto para se estender através de uma fenda que se estende no sentido longitudinal, formada na parede lateral do coipo. O envoltório oco pode possuir pelo menos um detentor que se estende para fora, para encaixe com um recesso complementar formado na superfície interna da tampa da extremidade, de modo a manter, de forma a poder ser liberada, a tampa da extremidade em posição no corpo.
Cada detentor poderá se estender através de uma respectiva fenda que se estende longitudinalmente no corpo para encaixe com o respectivo recesso formado na tampa da extremidade.
Em um aspecto, o dispositivo para descarga do fluido é alojado de forma móvel dentro do alojamento, o dispositivo para descarga do fluido possuindo um eixo longitudinal sendo o dispositivo para distribuição do fluido provido de um meio operável pelo dedo, móvel em relação ao eixo longitudinal do dispositivo para descarga do fluido, para aplicar uma força ao recipiente e mover o recipiente ao longo do eixo longitudinal no sentido do bocal, de modo a atuar a bomba de compressão. O termo, meio operável pelo dedo, deve ser entendido como englobando meios operáveis pela ação do dedo ou do polegar, ou uma combinação dos mesmos, por um usuário típico (e.g., um paciente adulto ou criança).
Em um aspecto, o meio operável pelo dedo é móvel, no sentido transversal em relação ao eixo longitudinal do dispositivo para descarga do fluido, para aplicar uma força direta ou indiretamente ao recipiente. Em outro aspecto, o meio operável pelo dedo é móvel em geral paralelamente ao eixo longitudinal do dispositivo para descarga do fluido, para aplicar uma força direta ou indiretamente ao recipiente. Outros movimentos intermediários entre ‘transversal’ e ‘paralelo’ são também considerados. Em algumas variações, o meio operável pelo dedo pode contatar o recipiente ou ser acoplado ao mesmo para permitir a necessária transferência de força.
De modo apropriado, o meio operável pelo dedo é disposto de forma a aplicar uma vantagem mecânica. Isto é, o meio operável pelo dedo aplica uma vantagem mecânica à força do usuário para ajustar (em geral para acentuar ou suavizar) a força sofrida pelo recipiente. A vantagem mecânica poderá ser, em um aspecto, proporcionada de uma maneira uniforme, tal como um acentuamento constante da vantagem mecânica, como por exemplo em uma relação de 1:5 a 10:1 (força acentuada: força inicial), sendo mais tipicamente de 2:1 a 5:1. Em outro aspecto, a vantagem mecânica é aplicada de uma maneira não-constante, tal como um aumento progressivo ou uma diminuição progressiva da vantagem mecânica em relação ao ciclo de força aplicada. O perfil exato da variação da vantagem mecânica poderá ser prontamente determinado tendo como referência o perfil desejado para a pulverização bem como todas as características relevantes do dispositivo utilizado e da formulação a ser pulverizada (e.g., viscosidade e densidade).
De modo apropriado, o meio operável pelo dedo possui uma forma, a qual naturalmente dá origem à vantagem mecânica, tal como uma forma em alavanca, em ressalto ou em parafuso. O meio operável pelo dedo poderá compreender pelo menos uma alavanca conectada de forma pivotante a uma parte do alojamento e disposta de modo a transferir a força para o recipiente (e.g., atuando diretamente no mesmo) de modo a forçar o recipiente no sentido do bocal quando a, ou cada, alavanca é movimentada por um usuário.
Em um aspecto, existem duas alavancas opostas, cada uma das quais conectada de forma pivotante a uma parte do alojamento e que poderão ser dispostas de modo a atuar no recipiente de forma a forçar o recipiente no sentido do bocal quando as duas alavancas são apertadas ao mesmo tempo por um usuário.
De modo alternativo, o meio operável pelo dedo poderá compreender pelo menos uma alavanca para aplicar uma força a um meio de atuação usado para mover o recipiente no sentido do bocal, para atuar a bomba.
Em cada caso a, ou cada, alavanca poderá ser suportada de forma pivotante em uma extremidade inferior dentro do alojamento e o meio de atuação poderá ser, em alguns aspectos, conectado a um gargalo do recipiente (e.g., formado como um colar no mesmo).
De modo apropriado, poderão existir duas alavancas opostas, cada uma das quais sendo suportada de forma pivotante próximas de uma extremidade inferior do alojamento e poderão ser dispostas para atuar no meio de atuação, de modo a forçar o recipiente no sentido do bocal quando as duas alavancas são apertadas ao mesmo tempo por um usuário.
De modo alternativo, o meio operável pelo dedo compreende pelo menos uma alavanca suportada de forma deslizante dentro do alojamento, para aplicar uma força ao recipiente, de modo a mover o recipiente no sentido do bocal e atuar a bomba de compressão.
De modo apropriado, o dispositivo para distribuição de fluido compreende também uma trava para, reversivelmente, travar o meio operável pelo dedo, para evitar um movimento não- intencional do mesmo. A trava poderá compreender qualquer meio de travamento que seja apropriado, mas que seja de preferência de uma forma relativamente simples. De modo apropriado, a trava compreende um elemento mecânico de travamento tal como uma aba, grampo, lóbulo ou pino.
Em um aspecto, o elemento de travamento pode ser encaixado com ambos, o alojamento e o meio operável pelo dedo, para evitar o movimento relativo entre eles. De modo apropriado, o elemento de travamento se encaixa com uma parte de travamento do alojamento e do meio operável pelo dedo, tal como um recesso ou abertura proporcionados neles.
Em um aspecto particular, o elemento de travamento é provido de uma tampa de extremidade, protetora, que pode ser reversivelmente recebida pelo alojamento para também reversivelmente cobrir o bocal. De modo apropriado, o elemento de travamento se projeta da tampa (e.g., tomando a forma de uma aba, grampo, lóbulo ou pino proporcionados para isso) de tal modo que, quando a tampa é recebida pelo alojamento, o elemento de travamento se encaixa com o alojamento e o meio operável pelo dedo, para evitar um movimento relativo entre eles, mas quando a tampa é removida do alojamento (i.e, posição descoberta do bocal) o elemento de travamento é também removido do encaixe com pelo menos um, ou de preferência de ambos, o alojamento e o meio operável pelo dedo.
Em outro aspecto, o elemento de travamento é proporcionado no alojamento e é encaixável com o meio operável pelo dedo para evitar o movimento relativo entre eles. De modo apropriado, o elemento de travamento se encaixa com a parte de travamento do meio operável pelo dedo, tal como um recesso ou abertura proporcionados para isso.
Em outro aspecto, o elemento de travamento é proporcionado no meio operável pelo dedo e é encaixável com o alojamento para evitar o movimento relativo entre eles. De modo apropriado, o elemento de travamento se encaixa com uma parte de travamento do alojamento, tal como um recesso ou abertura proporcionados para isso.
De modo apropriado, um meio para pré-carga é proporcionado para evitar a atuação da bomba de compressão até que uma força predeterminada seja aplicada ao meio operável pelo dedo. O meio para pré-carga atua no sentido de evitar a atuação da bomba de compressão até uma força pré-determinada seja aplicada ao meio operável pelo dedo. A força predeterminada poderá ser portanto considerada como uma força de ‘limitação’ ou de ‘barreira’ que necessita ser primeiro superada antes que a atuação da bomba de compressão possa ocorrer. A quantidade de força pré-determinada que deve ser superada antes que a atuação da bomba de compressão seja permitida é selecionada de acordo com diversos fatores, incluindo as características da bomba, o perfil típico do usuário, a natureza da fluido e as características desejadas para a pulverização.
Tipicamente, a força pré-determinada se acha na faixa de 5 a 30 N, sendo mais tipicamente de 10 a 25 N. Isto é, tipicamente de 5 a 30 N, sendo mais tipicamente de 10 a 25 N de força precisa ser aplicada ao meio operável pelo dedo antes que a atuação da bomba de compressão seja levada a efeito. Esses valores tendem a corresponder a uma força que impede por uma ‘força de barreira’ um movimento fraco, sem determinação e não-intencional do dedo, embora seja prontamente superada pela ação determinada de um dedo (ou polegar) pelo usuário. Deve ser observado que, caso o dispositivo seja projetado para uso por uma criança ou um paciente mais idoso, ele deverá ter uma força pré-determinada mais baixa que aquela projetada para uso por adultos.
Em um aspecto, o meio de pré-carga é interposto fisicamente entre o, ou cada um, meio operável pelo dedo (e.g., uma alavanca) e o recipiente.
Neste caso, o meio de pré-carga poderá compreender um degrau formado no recipiente que precisa ser ultrapassado pela, ou por cada, alavanca, antes que a bomba de. compressão possa ser atuada e mais, onde esse degrau é ultrapassado quando a força pré-determinada é aplicada à, ou a cada, alavanca.
De modo alternativo, o meio de pré-carga pode compreender um degrau formado no, ou em cada, meio operável pelo dedo (e.g., uma alavanca) que precisa ser ultrapassado pelo recipiente antes que a bomba de compressão possa ser atuada, e mais, o degrau é ultrapassado quando a força pré-determinada é aplicada à, ou a cada, alavanca.
Em ainda outra alternativa, o meio de pré-carga pode ser compreendido por pelo menos um detentor formado em um lado do recipiente ou no, ou em cada, meio operável pelo dedo (e.g., uma alavanca) e um recesso formado no outro lado do recipiente ou na, ou em cada, alavanca, onde o ou cada detentor é capaz de ultrapassar o recesso com o qual ele se acha encaixado quando a força pré-determinada é aplicada à, ou a cada, alavanca.
Em outro aspecto, o meio de pré-carga fica interposto entre o alojamento e o recipiente.
Neste caso, o meio de pré-carga pode compreender um ou mais detentores formados no recipiente para encaixe com parte do alojamento, sendo o ou todos os detentores desencaixáveis do alojamento quando a força pré-determinada é aplicada ao meio operável pelo dedo, de modo a permitir que a bomba de compressão seja atuada.
De modo alternativo, o meio de pré-carga pode compreender um ou mais detentores formados no alojamento para encaixe com parte do recipiente, sendo o ou todos os detentores desencaixáveis do recipiente quando a força pré-determinada é aplicada ao meio operável pelo dedo, de modo a permitir que a bomba de compressão seja atuada.
Em outro aspecto, o meio de pré-carga fica interposto entre o recipiente e o tubo de descarga.
Neste caso, o meio de pré-carga pode compreender um degrau formado no tubo de descarga e pelo menos um elemento de engate fixado ao recipiente, o arranjo sendo tal que, quando a força pré-determinada é aplicada ao meio operável pelo dedo, o ou cada elemento de engate é capaz de ultrapassar o degrau, de modo a permitir que a bomba de compressão seja atuada.
De modo alternativo, o meio de pré-carga pode compreender um recesso formado no tubo de descarga e pelo menos um elemento de engate fixado ao recipiente, o arranjo sendo tal que, quando a força pré-determinada é aplicada ao meio operável pelo dedo, o ou cada elemento de engate é capaz de ultrapassar o recesso, de modo a permitir que a bomba de compressão seja atuada.
Em outro aspecto, o meio de pré-carga fica interposto entre o alojamento e o ou cada meio operável pelo dedo (e.g., uma alavanca).
Neste caso, o meio de pré-carga pode compreender pelo menos um detentor formado no alojamento para encaixe com cada alavanca, o ou todos os detentores sendo desencaixáveis das respectivas alavancas quando a força pré-determinada é aplicada a ou a cada alavanca, de modo a permitir que a bomba de compressão seja atuada.
De modo alternativo, o meio de pré-carga compreende pelo menos um detentor formado em cada alavanca para encaixe com parte do alojamento, o ou todos os detentores sendo desencaixáveis do alojamento quando a força pré-determinada é aplicada a ou a cada alavanca, de modo a permitir que a bomba de compressão seja atuada.
Em outro aspecto, o meio de pré-carga fica interposto entre o meio de atuação e o alojamento.
Neste caso, o meio de pré-carga pode compreender pelo menos um detentor formado em parte do meio de atuação para encaixe com parte do alojamento, o ou todos os detentores sendo desencaixáveis do alojamento quando a força pré-determinada é aplicada ao ou a cada meio operável pelo dedo (e.g., uma alavanca), de modo a permitir que a bomba de compressão seja atuada.
De modo alternativo, o meio de pré-carga pode compreender pelo menos um detentor formado em parte do alojamento sendo cada detentor arranjado para encaixe com um recesso complementar formado em parte do meio de atuação, cada detentor sendo desencaixável do seu respectivo recesso quando a força pré-determinada é aplicada ao ou a cada meio operável pelo dedo (e.g., uma alavanca), de modo a permitir que a bomba de compressão seja atuada.
Em outro aspecto, o meio de pré-carga fica interposto entre o ou cada meio operável pelo dedo (e.g., uma alavanca) e o respectivo meio de atuação.
Neste caso, o meio de pré-carga pode compreender pelo menos um detentor formado na ou em cada alavanca para encaixe com um respectivo recesso formado em parte do meio de atuação, sendo cada detentor desencaixável do seu respectivo recesso complementar quando a força pré-determinada é aplicada à alavanca, de modo a permitir que a bomba de compressão seja atuada.
De modo alternativo, o meio de pré-carga compreende pelo menos um detentor formado em cada meio de atuação para encaixe com um recesso formado em uma respectiva alavanca, cada detentor sendo desencaixável do seu respectivo recesso complementar quando a força pré-determinada é aplicada à alavanca, de modo a permitir que a bomba de compressão seja atuada.
Em ainda outra alternativa, o meio de pré-carga pode compreender um dispositivo de atuação que possui uma relação mecânica . variável tal que, até que a força pré-determinada seja aplicada ao ou a cada meio operável pelo dedo (e.g., uma alavanca) nenhuma força significativa é transferida para o recipiente ao longo do seu eixo longitudinal. 0 dispositivo para suprimento de fluido pode compreender, de modo alternativo, um meio operável pelo dedo na forma de uma única alavanca, e o meio de pré-carga pode compreender ainda de uma mola interposta entre a alavanca e o recipiente, a mola sendo usada para forçar o recipiente no sentido do bocal, de modo a atuar a bomba de compressão.
Neste caso, a mola pode ser comprimida pelo movimento da alavanca até que a força pré-determinada seja aplicada (i.e., pela combinação da força aplicada pelo usuário e a força armazenada pela mola), ponto esse no qual a limitação do meio de pré-carga usada para evitar a atuação da bomba de compressão é superada pela força que está sendo aplicada ao recipiente, de tal modo que o recipiente se move rapidamente no sentido do bocal, atuando a bomba de compressão.
De modo apropriado, o dispositivo para distribuição de fluido é provido adicionalmente de um meio modificador de força, para modificar a força aplicada ao recipiente. Isto é, meios para modificar a força aplicada ao (e portanto atuando finalmente no) recipiente, comparada com aquela força aplicada diretamente ao meio operável pelo dedo pelo usuário.
De modo apropriado, o meio modificador de força atua de forma a ampliar a força aplicada (i.e., ele compreende meios para ampliar a força). A ampliação pode ser proporcionada de uma maneira uniforme tal como uma ampliação constante, como por exemplo, por uma relação de 1,5:1 a 10:1 (força ampliada: força inicial; i.e., um grau de ampliação de 1,5 a 10), sendo mais tipicamente de 2:1 a 5:1. Em outro aspecto, a ampliação é aplicada de uma maneira não-constante, tal como um aumento progressivo ou uma diminuição progressiva da vantagem mecânica em relação ao ciclo da força aplicada. O perfil exato da modificação da força pode ser prontamente determinado tendo como referência o perfil desejado para a pulverização e todas as características relevantes do dispositivo utilizado e da formulação a ser pulverizada (e.g., viscosidade e densidade). O meio modificador de força pode ser, em um aspecto, integral com o meio operável pelo dedo. Neste aspecto, o meio modifícador de força pode compreender um aspecto do meio operável pelo dedo conformado para dar origem a uma vantagem mecânica (e.g., uma característica de alavanca, ressalto ou parafuso).
Em um aspecto, o meio modifícador de força fica localizado de forma não-integral com o meio operável pelo dedo, e tipicamente entre o meio operável pelo dedo e o recipiente. Novamente, neste aspecto o meio modifícador de força pode compreender um aspecto do meio operável pelo dedo conformado para dar origem a uma vantagem mecânica (e.g., uma característica de alavanca, ressalto ou parafuso).
Em um aspecto, o meio modifícador de força atua somente (i.e., atua somente para modificar a força aplicada pelo usuário) uma vez a força pré-determinada tendo sido superada. Em aspectos preferidos, a força modificadora atua de tal forma que, uma vez a força pré-determinada tendo sido superada, a força aplicada ao recipiente é, ou relativamente constante, ou aumenta em uma base relativamente constante, Em um aspecto particular, o meio modifícador de força compreende adicionalmente uma característica de interrupção, que atua para interromper a força que está sendo aplicada ao recipiente uma vez, ou alcançada uma força máxima particular ou, mais tipicamente, uma vez tendo o recipiente sido movido uma distância particular. Em um aspecto, a interrupção funciona para evitar que uma força excessiva seja aplicada à bomba de compressão.
De modo apropriado, a bomba compreende uma bomba de pré-compressão, tal como a VP3, a VP7, ou suas modificações, modelos fabricados pela Valois SA. Tipicamente, essas bombas de pré-compressão são usadas tipicamente com um recipiente tipo garrafa (de vidro ou plástico) capaz de conter 8-50 ml de uma formulação. Cada pulverização deverá tipicamente suprir 25-150 μΐ, em particular 50-100 μΐ dessa formulação, sendo o dispositivo portanto capaz de proporcionar pelo menos 50 (e.g., 60 ou 100) doses medidas.
Outros dispositivos para descarga de fluido apropriados incluem aqueles comercializados pelas Erich Pfeiffer GmbH, Rexam-Sofab e Saint-Cobain Calmar GmbH.
De acordo com outro aspecto da invenção é proporcionado um aparelho para distribuição de fluido para alojar um dispositivo para descarga de fluido, o aparelho para distribuição de fluido compreendendo um corpo que define uma cavidade; e um bocal de distribuição possuindo um orifício de distribuição, onde o orifício de distribuição do bocal de distribuição é provido de umbatoque reversível. O aparelho para distribuição de fluido pode compreender ainda uma tampa de extremidade para encaixar com o corpo, e onde a tampa de extremidade inclui um batoque. A tampa de extremidade pode tomar qualquer um dos formatos descritos anteriormente.
Em um aspecto, o aparelho para distribuição de fluido pode ser proporcionado em separado do dispositivo para descarga do fluido. Em outro aspecto, o aparelho para distribuição de fluido e o dispositivo para descarga do fluido são proporcionados na forma de um conjunto de peças.
De acordo com um aspecto adicional da presente invenção, é proporcionada uma tampa de extremidade apropriada para uso com um dispositivo ou aparelho de distribuição neste caso, onde a tampa de extremidade inclui um batoque para, de forma reversível, tampar um orifício de distribuição de um bocal de distribuição do dispositivo ou aparelho. A tampa de extremidade pode tomar qualquer um dos formatos descritos anteriormente.
De acordo com um outro aspecto da presente invenção, é proporcionado o uso de um batoque para, de forma reversível, tampar (e.g., plugar ou selar) o orifício de distribuição de um bocal de distribuição de um dispositivo de distribuição, neste caso, para evitar uma drenagem de retomo do fluido suprido do bocal de distribuição (em particular, da área na ponta do bocal e em geral adjacente ao orifício de distribuição). O dispositivo e o método aqui são, em particular, projetados para evitar a drenagem de retomo do orifício de distribuição do bocal para a bomba. Com base no volume de uma descarga (i.e., o volume de líquido suprido em uma atuação) de 50 μΐ de um típico dispositivo de distribuição para medicamento nasal, o dispositivo e o método aqui reduzem de modo apropriado a drenagem de retomo de tal modo que qualquer redução no volume da descarga relacionado a ela é menor que 3 μΐ, sendo de preferência menor que 2 μΐ, em relação a um período de 14 dias, quando armazenado a 25° C e na pressão ambiente. A invenção será descrita agora ainda mais, tomando como referência os desenhos que acompanham, nos quais: A Figura 1 é uma seção em corte através de uma primeira forma de realização, de um dispositivo para distribuição de fluido de acordo com a invenção, no estado de tampado; A Figura 2 é uma vista frontal do dispositivo para distribuição de fluido mostrado na Figura 1 em uma condição fechada ou armazenada com o dispositivo para distribuição de fluido deitado sobre um dos lados; A Figura 3 é uma vista de extremidade do dispositivo para distribuição de fluido mostrado na Figura 2, visto na direção da seta ‘V’ na Figura 2; A Figura 4 é uma seção em corte similar a aquela mostrada na Figura 1, mas mostrando o inserto de um dispositivo de descarga de fluido, de acordo um segundo aspecto da invenção, para dentro de uma armação para alojamento, de acordo com um terceiro aspecto da invenção; A Figura 5 é uma seção em corte similar a aquela da Figura 1, mas mostrando o dispositivo para distribuição de fluido em um estado de utilização, destampado; A Figura 6 é uma representação pictorial conforme visto por um canto virado para a mão direita de uma segunda forma de realização de um dispositivo para distribuição de fluido de acordo com a invenção, em um estado de armazenagem e com a tampa de extremidade protetora no lugar; A Figura 7 é uma vista similar a aquela da Figura 6 mas vista por um canto virado para a mão esquerda mostrando o dispositivo para distribuição de fluido em um estado pronto para uso, com a tampa de extremidade protetora removida; A Figura 7a é uma vista fragmentada de uma parte do dispositivo para distribuição de fluido mostrado na Figura 7, mostrando uma modificação do dispositivo. A Figura 8 é uma vista pictorial ampliada da parte frontal e por cima da parte do topo do dispositivo para distribuição de fluido mostrado na Figura 7; A Figura 8a mostra um vista de seção em corte da tampa de extremidade do dispositivo para distribuição de fluido da Figura 8; A Figura 9 é uma vista pictorial de um componente do corpo que forma parte do dispositivo para distribuição de fluido mostrado na Figura 7, em uma condição de pré-montagem; A Figura 10 é uma vista pictorial de um componente de tampa que forma parte do dispositivo para distribuição de fluido mostrado na Figura 7, em uma condição de pré-montagem; A Figura 11 é uma vista pictorial do componente do corpo mostrado na Figura 9 em uma condição de parcialmente montado e no qual um dispositivo para descarga de fluido, de acordo com o segundo aspecto da invenção, foi inserido; A Figura 12 é uma vista de seção em corte separada de parte de um terceiro dispositivo para distribuição de fluido aqui;
As Figuras 13a a 13c são vistas em seção de detalhes de tampas de extremidade tampadas, em variações do dispositivo para distribuição de fluido aqui; A Figura 14a é uma vista em detalhe de uma seção em corte da relação de uma tampa de extremidade e seu batoque para o bocal de suprimento neste caso; a Figura 14b é uma vista em perspectiva da parte que é o batoque da Figura 14a; A Figura 15 é uma seção em corte de uma vista em detalhe, parcialmente explodida, da relação de uma tampa de extremidade, do inserto no topo da tampa de extremidade e do batoque, para um bocal de distribuição, neste caso; A Figura 16 é uma seção em corte de uma vista em detalhe, parcialmente explodida, da relação de uma tampa de extremidade, do inserto no topo da tampa de extremidade e do batoque, para um bocal de distribuição, neste caso; A Figura 17 é uma seção em corte de uma vista em detalhe, da relação de outra tampa de extremidade e do batoque, para um bocal de distribuição, neste caso; A Figura 18 é uma seção em corte de uma vista em detalhe, da relação de ainda outra tampa de extremidade e do batoque, para um bocal de distribuição, neste caso; A Figura 19 é uma seção em corte de uma vista em detalhe, da relação de ainda outra tampa de extremidade e do batoque, para um bocal de distribuição, neste caso; A Figura 20 é uma seção em corte de uma vista em detalhe, da relação de ainda outra tampa de extremidade e do batoque, para um bocal de distribuição, neste caso; A Figura 21 é uma seção em corte de uma vista em detalhe, da relação de ainda outra tampa de extremidade e do batoque, para um bocal de distribuição, neste caso; A Figura 22 é uma seção em corte de uma vista em detalhe, da relação de ainda outra tampa de extremidade e do batoque, para um bocal de distribuição, neste caso; A Figura 23 é uma vista em seção do detalhe de uma interferência na adaptação da tampa de extremidade em uma variação do dispositivo para distribuição de fluido, neste caso; e As Figuras 24a a 24c, respectivamente, mostram vistas laterais, em seção e parcialmente em seção de um outro dispositivo de distribuição, neste caso, e as Figuras 24d e 24e mostram vistas em seção ampliadas de partes do mesmo.
Tomando como referência as Figuras 1 a 5, está ali mostrado uma primeira forma de realização de um dispositivo para distribuição de fluido 5, para pulverizar um fluido para dentro de uma cavidade do corpo, e que compreende, um alojamento 9, um bocal 11 para inserto dentro de uma cavidade do corpo um dispositivo para descarga de fluido 8 alojado de forma móvel dentro do alojamento 9, o dispositivo para descarga de fluido 9 compreendendo um recipiente 30 para armazenar o fluido a ser distribuído, e uma bomba de compressão 29 possuindo uma entrada para sucção 32 localizada dentro do recipiente 30 e uma saída de descarga 31 para transferir o fluido da bomba 29 para o bocal 11, e os meios operáveis pelo dedo, 20 e 21, para aplicação de uma força ao recipiente 30 para mover o recipiente 30 no sentido do bocal 11, de modo a atuar a bomba 29. O meio operável pelo dedo sendo na forma de duas alavancas opostas, 20 e 21, cada uma das quais sendo conectadas de forma pivotante a uma parte do alojamento 9 e dispostas de modo a agir em uma parte base 35 do recipiente 30 de modo a forçar o recipiente 30 no sentido do bocal 11 quando as duas alavancas 20 e 21 são apertadas ao mesmo tempo por um usuário.
Em maior detalhe o dispositivo para distribuição de fluido 5 compreende um corpo moldado plástico 6 e o dispositivo para descarga do fluido 8 e compreende ainda uma tampa de extremidade protetora 7 que possui uma superfície interna para se encaixar com o corpo 6, para proteção do bocal de distribuição 11. O corpo 6 é produzido de um material plástico, tal como de polipropileno, e define um alojamento 9, e um bocal de distribuição 11 de tal modo que o alojamento 9 e o bocal 11 são produzidos de um único componente de plástico. O alojamento 9 define uma cavidade 10 formada por uma parede frontal 12, uma parede posterior 13 e uma primeira e segunda paredes extremas 14a e 14b. O bocal de distribuição 11 fica conectado a uma extremidade do alojamento 9, se estendendo para longe do alojamento 9 e possuído uma forma externa afunilada. Deve ser observado que o formato do alojamento não necessita ser oval, podendo ser cilíndrico ou de qualquer outro formato conveniente. ■ Pelo menos uma das paredes, frontal 12 e posterior 13, possui uma abertura 28 nela para vista do nível do fluido no recipiente 30 e, na forma de realização mostrada, existem aberturas 28 em ambas as paredes, frontal e posterior, 12 e 13, para vista do nível do fluido no recipiente 30. A saída de descarga da bomba 29 é na forma tubular de um tubo de suprimento 31 e uma guia tubular na forma de um tubo de saída 16 é formada dentro do bocal 11 para alinhar e situar o tubo de suprimento 31 corretamente em relação ao bocal 11.
Um prolongamento anular 17 é formado na extremidade do tubo de saída 16. O prolongamento 17 define a entrada para um orifício no bocal 15 através do qual o fluido pode ser distribuído quando em uso, e disposto para apoio em uma extremidade do tubo de suprimento 31.
No estado tampado (armazenagem) da Figura 1, o batoque do bocal, hemisférico e de borracha, da extremidade, 60, é montado de forma reversível no prolongamento anular 17 para selar o orifício do bocal 15. O dispositivo para descarga do fluido 8 possui um eixo longitudinal X-X, e cada uma das alavancas 20 e 21 possui uma superfície de apoio, 22 e 23, dispostas em um ângulo Θ em relação ao eixo longitudinal XX do dispositivo para descarga do fluido 8 para apoio de encontro à parte base 35 do recipiente, de forma a converter a força aplicada às alavancas 20 e 21, que é substancialmente transversal ao eixo longitudinal X-X do dispositivo para descarga do fluido 8 em uma força ao longo do eixo longitudinal X-X do dispositivo para descarga do fluido 8.
Esse arranjo permite que um dispositivo para descarga do fluido padrão seja usado sem modificações. O bocal 11 possui um eixo longitudinal Y-Y e o eixo longitudinal X-X do dispositivo para descarga do fluido 8 fica alinhado com o eixo longitudinal Y-Y do bocal 11. Isto apresenta a vantagem de que, quando a bomba 29 é atuada, a força aplicada ao tubo de suprimento 31 tubular é ao longo do eixo do tubo de suprimento, tubular, e nenhum curvamento ou deflexão do tubo de suprimento 31 deverá ocorrer devido à força aplicada.
Pelo menos parte da superfície da porção da base 35 do recipiente 30 é inclinada em um ângulo φ em relação ao eixo longitudinal XX do dispositivo para descarga do fluido 8, de modo a formar uma superfície inclinada, a, ou cada superfície inclinada sendo disposta para ser atuada pelas alavancas 20 e 21 de modo a converter a força aplicada às alavancas 20 e 21, que é substancialmente transversal ao eixo longitudinal X-X do dispositivo para descarga do fluido 8, em uma força ao longo do eixo longitudinal X-X do dispositivo para descarga do fluido 8.
Embora na forma de realização divulgada ambas as alavancas e o recipiente possuam superfícies inclinadas em relação ao eixo longitudinal do dispositivo para descarga do fluido e na forma de realização divulgada o ângulo Θ é aproximadamente igual ao ângulo φ, este não precisa ser necessariamente o caso. Somente o recipiente ou as alavancas necessitam ter uma superfície inclinada, ou algum outro arranjo para aplicar a força das alavancas ao recipiente poderá ser usado. A porção base 35 do recipiente 30 possui duas superfícies inclinadas, 37 e 38, cada uma delas arranjada para uma co-operação com uma das respectivas alavancas, 20 e 21.
No entanto, deve ser observado que a superfície inclinada da porção base do recipiente poderá ser uma superfície cônica, tronco-cônica ou parte esférica. A superfície inclinada 37 é arranjada de modo co-operar com a superfície de encosto 22 e a superfície inclinada 38 é arranjada de modo cooperar com a superfície de encosto 23. A superfície de encosto 22 é formada por uma borda de uma chapa 24 formada como parte da alavanca 20 e a superfície de encosto 23 é formada por uma borda de uma chapa 25 formada como parte da alavanca 21.
Cada uma das alavancas 20 e 21 é conectada de forma pivotante a uma parte do alojamento 9 por sua respectiva dobradiça móvel. Na forma de realização mostrada, cada uma das alavancas 20 e 21 é conectada de forma pivotante, respectivamente, a uma das duas paredes laterais, 14a e 14b, por uma respectiva dobradiça móvel, 26 e 27. O dispositivo para descarga do fluido 8 é na maioria dos casos convencional, e será descrito aqui somente de maneira resumida. O dispositivo para descarga do fluido 8 possui um recipiente oco 30 que define um reservatório contendo várias doses do fluido a ser distribuído, e uma bomba de compressão 29 fixada a uma extremidade do recipiente 30. O recipiente 30 conforme mostrado é produzido de materiais plásticos translúcidos ou transparentes, mas no entanto deve ser observado que ele poderá ser produzido de outros materiais translúcidos ou transparentes, tal como vidro. O recipiente possui dois ou mais suportes para permitir que o recipiente fique de pé sobre a porção base 35 e, conforme mostrado, dois suportes 40 e 41, são moldados como partes integrais do recipiente 30. Esses suportes são úteis pelo fato de que, uma vez que a porção base 35 é composta de duas superfícies inclinadas, 37 e 38, ela não podería normalmente permanecer verticalmente de pé. A bomba 29 inclui um pistão de imersão (não mostrado) encaixado de forma deslizante dentro de um envoltório da bomba 34 o qual define uma câmara (não mostrada) dimensionada para acomodar uma única dose do fluido. O pistão de imersão é fixado ao tubo de suprimento 31 tubular que é arranjado para se estender de uma extremidade da bomba 29 para co-operação com o tubo de saída 16 do bocal de distribuição 11. O pistão de imersão inclui um pistão (não mostrado) suportado de forma deslizante na câmara formada no envoltório da bomba 34. O fluido é descarregado através de um canal de descarga definido pelo tubo de suprimento 31 tubular, para dentro do orifício 15 do bocal de distribuição 11. O tamanho da câmara é tal que ela acomoda uma única dose do fluido, o diâmetro da câmara e do pistão combinado com o deslocamento do pistão de imersão sendo tal que um deslocamento completo do pistão de imersão na câmara vai produzir uma alteração de volume que é igual a uma dose única do fluido. O envoltório 34 da bomba é interligado ao recipiente 30 de tal modo que, quando o pistão é movido pela mola de retomo (não mostrada) para a posição inicial, uma nova dose de fluido é aspirada para dentro do cilindro por meio da entrada de sucção, na forma de um tubo pescador 32 no recipiente 30, estando pronta para descarga. A forma afunilada da porção base 35 do recipiente 30 é vantajosa pelo fato de que ela permite que o tubo pescador 32 venha a coletar, sem uma orientação especial do recipiente, mais fluido que aquele caso um recipiente de fundo plano fosse usado. A tampa de extremidade 7 é um componente tubular que é fechado em uma das extremidades e possui uma parede lateral fma e flexível que define uma cavidade dentro da qual o bocal 11 fica encaixado para proteger o bocal 11 de danos eventuais. É considerado que a tampa de extremidade pode ficar fixada ao corpo por uma tira flexível ou amarração que poderá ser moldada como parte da tampa de extremidade, ou a tampa de extremidade e o corpo poderão ser produzidos na forma de um único componente. A montagem e a operação do dispositivo para distribuição de fluido são como se segue. A Figura 4 mostra o dispositivo para distribuição de fluido 5 em um estado parcialmente montado e no qual as duas alavancas 20 e 21 foram levadas para uma posição de carregamento para permitir que o dispositivo para descarga do fluido 8 fosse inserido na cavidade 10, no alojamento 9. No estado parcialmente montado, o batoque 60 da extremidade foi removido do prolongamento anular 17 do bocal 11, para não selar o orifício 15.
Partindo da posição mostrada, o dispositivo para descarga do fluido 8 é movido para cima até que o tubo de suprimento 31 fique totalmente encaixado ao tubo de saída 16. As duas alavancas, 20 e 21, são então dobradas para baixo, para a posição mostrada na Figura 1, de tal modo que as partes extremas das superfícies de encosto, 22 e 23, venham a se apoiar de modo suave de encontro às superfícies inclinadas, 37 e 38, do recipiente 30. As alavancas, 20 e 21, nesta posição são usadas para manter o dispositivo para descarga do fluido 8 no interior do alojamento 9.
Caso requerido, o recipiente 30 ou o envoltório 34 da bomba poderão ser encaixados de forma deslizante com uma ou mais estruturas de suporte (não mostrado) para auxiliar a situar e reter o dispositivo de descarga do fluido 8 no alojamento 9.
Conforme mostrado na Figura 5, quando em uso, o batoque 60 da extremidade é removido do prolongamento anular 17 da extremidade do bocal 11 para o orifício 15 ficar sem selagem. O batoque 60 da extremidade está mostrado em uma vista com a extremidade para cima na qual a cavidade interna 62 pode ser vista. Deve ser observado que a cavidade 62 é dimensionada e conformada para uma efetiva e justa recepção pela extremidade do bocal anular, para assegurar uma boa selagem do orifício 15.
Para proporcionar a distribuição do fluido, o usuário primeiro segura o dispositivo para distribuição de fluido 5 pelas duas alavancas, 20 e 21. Desde que somente uma leve pressão é aplicada às alavancas 20 e 21, nenhum fluido será descarregado e o usuário é capaz de conduzir o bocal de distribuição 11 do dispositivo para distribuição de fluido 5 para o orifício do corpo para dentro do qual o fluido é requerido ser distribuído. Isto é devido à presença dos meios de pré-carga.
Caso o usuário então comprima as duas alavancas 20 e 21 junto com um aumento da força, a interação das superfícies de encosto, 22 e 23, com as superfície inclinadas, 37 e 38, faz com que o recipiente 30 se movimente no sentido do bocal 11, conforme indicado pela seta ‘M’ na Figura 5.
No entanto o apoio entre a extremidade do tubo de suprimento 31 e o prolongamento anular 17 vai evitar o movimento do tubo de suprimento 31 na mesma direção. O efeito disto é fazer com que o tubo de suprimento 31 empurre o pistão de imersão para dentro do envoltório 34 da bomba, movimentando deste modo o pistão da bomba no cilindro. Esse movimento faz com que o fluido seja expelido do cilindro para dentro do tubo de suprimento 31.0 fluido forçado para dentro do tubo de suprimento é então transferido para dentro do orifício 15, de onde ele é expelido, na forma de uma fina pulverização, para dentro do orifício do corpo.
Quando liberada a pressão aplicada às alavancas, 20 e 21, o tubo de suprimento 31 é forçado para fora do envoltório da bomba pela mola de retomo interna, fazendo com que o fluido seja aspirado pelo tubo pescador 32 para encher novamente o cilindro. O procedimento de atuação pode ser então repetido até que todo o fluido do recipiente tenha sido usado. No entanto, somente uma ou duas doses são normalmente administradas de cada vez.
Após o uso, o batoque 60 da extremidade será reposto na extremidade anular 17 do bocal 11, para selar o orifício 15, evitando a drenagem de retomo para o tubo de suprimento 31.
Quando o recipiente se encontra vazio, um novo dispositivo para descarga do fluido 8 é carregado ao alojamento 9, restaurando assim o dispositivo para distribuição de fluido 5 na forma de uma condição utilizável.
Com referência às Figuras 6 a 11, está ali mostrada uma segunda forma de realização de um dispositivo para distribuição de fluido, para pulverizar um fluido em uma cavidade do corpo, forma de realização essa que é em muitos aspectos similar a aquela anteriormente descrita. O dispositivo para distribuição de fluido 105 compreende, um alojamento 109, um bocal 111 para inserto em uma cavidade do corpo, um dispositivo para descarga do fluido 108 alojado de forma móvel dentro do alojamento 109, o dispositivo para descarga do fluido 108 compreendendo um recipiente 130 para armazenar o fluido a ser distribuído, e uma bomba de compressão 129 possuindo uma entrada de sucção situada dentro do recipiente 130, e uma saída de descarga para transferir o fluido da bomba 129 para o bocal 111, e meios operáveis pelo dedo, 120 e 121, para aplicar uma força ao recipiente 130 para mover o recipiente 130 no sentido do bocal 111, de modo a atuar a bomba 129. Os meios operáveis pelo dedo são na forma de duas alavancas opostas, 120 e 121, cada uma das quais é conectada de forma pivotante a uma parte do alojamento 109 e são arranjadas de modo a atuarem no recipiente 130 para forçar o recipiente 130 no sentido do bocal 111 quando as duas alavancas, 120 e 121, são apertadas ao mesmo tempo por um usuário.
Em maior detalhe, o alojamento 109 compreende um componente de tampa plástico 110 e um componente de corpo plástico 106, ambos os quais são moldados de um material plástico apropriado, tal como o polipropileno. Deve ser observado que o formato do alojamento não necessita ser oval, podendo ser cilíndrico ou de qualquer outro formato conveniente. O bocal 111 é formado como uma parte integral do componente de corpo 106, sendo o componente de corpo 106 fixado dentro do componente de tampa 110 de tal modo que o bocal 111 se projeta de uma extremidade do componente de tampa 110. A superfície externa ou uma parte da superfície externa do bocal pode ser feita de um material plástico suave ao toque. O componente de tampa 110 compreende dois revestimentos de tampa, 118a e 118b, unidos entre si pelas extremidades por meio de um anel anular 119.
Uma tampa de extremidade protetora 107 para o bocal 111 é conectada ao anel anular 119 de tal modo que a tampa de extremidade 107, o anel anular 119 e os dois revestimentos de tampa, 118a e 118b, são produzidos na forma de um componente plástico em uma só peça. A tampa de extremidade protetora pode ser moldada e disposta de modo a ficar inclinada para uma posição fechada ou pode, de modo alternativo, ficar inclinada para uma posição aberta. A tampa de extremidade protetora 107 possui uma superfície interna para encaixar com o corpo 106, para proteger o bocal de distribuição 111. Dois detentores 149 são proporcionados na superfície interna da tampa de extremidade 107 para, de forma liberável, manter a tampa de extremidade 107 no lugar quando ela se acha na posição protetora. A tampa de extremidade 107 possui uma extremidade com um batoque que se projeta 160, o qual possui uma extremidade resiliente, de forma convexa, 161, disposta de modo a selar por encaixe com um recesso 141 na extremidade do bocal 111, no sentido de proporcionar uma selagem essencialmente estanque ao orifício do bocal 115 para evitar que o fluido venha a drenar de retomo quando a extremidade do batoque 160 se encontra no lugar. A Figura 8a mostra uma vista com seção em corte da tampa de extremidade 107 com a extremidade do batoque 160 que se projeta possuindo uma extremidade de forma convexa 161 para uma selagem efetiva.
Cada um dos revestimentos de tampa 118a e 118b é de uma forma semi-cilíndrica e possui duas bordas longitudinais 112, uma borda de extremidade 113 e duas bordas transversais 116. Pelo menos uma das bordas longitudinais 112 de cada revestimento de tampa, 118a e 118b, possui um recesso 114 formado nela. Os recessos 114 co-operam para definir uma janela 150 através da qual o nível do fluido no recipiente 130 pode ser conferido.
Na forma de realização mostrada e descrita, ambas as bordas longitudinais 112 de cada revestimento de tampa, 118a e 118b, possuem um recesso 114 formado nelas, sendo que os recessos 114 co-operam para definir duas janelas 150 em lados opostos do alojamento 109 através das quais o nível do fluido no recipiente 130 pode ser conferido.
Cada um dos revestimentos de tampa, 118a e 118b, possui uma abertura, 145a e 145b, formada nele e da qual, quando em uso, uma parte de uma das respectivas alavancas, 120 e 121, se projeta. A parte de cada alavanca, 120 e 121, que se projeta da abertura, 145a e 145b, é uma garra nervurada para o dedo 146 formada na extremidade oposta de cada alavanca, 120 e 121, de onde ela é conectada em forma de dobradiça ao elemento de corpo 106. Uma parte de cada alavanca e em particular as garras para os dedos podem ser moldadas de um material plástico macio ao toque.
Conforme mostrado na Figura 7a, o dispositivo para distribuição de fluido inclui um meio para evitar movimentos inadvertidos das duas alavancas quando não em uso. O meio é uma parte de cada componente de tampa, 118a e 118b, que se sobrepõe a uma parte da extremidade de cada alavanca, 120 e 121. Mais especificamente, cada um dos revestimentos de tampa, 118a e 118b, se estende ao redor da parte base da tampa para proporcionar uma proteção 200 que se sobrepõe. As proteções 200 atuam como um meio para evitar um movimento inadvertido das duas alavancas, 120 e 121. A vantagem dessa construção é que uma operação acidental do dispositivo para distribuição, quando ele é conduzido em uma bolsa ou no bolso, é em geral menos propensa a ocorrer, uma vez que as partes de baixo das alavancas, 120 e 121, se acham cobertas, tendo que ser aplicada uma pressão específica pelos dedos. Deve ser observado que um mecanismo físico de travamento poderá ser também, ou altemativamente, proporcionado para evitar o movimento acidental das duas alavancas, 120 e 121. O componente do corpo 106 é encaixado com o anel anular 119 para fixar o componente de tampa 110 ao componente do corpo 106. O componente do corpo 106 possui uma parte cilíndrica para encaixe com o anel anular 119.
Dois detentores 143 são formados na parte cilíndrica e duas pernas 144 são conectadas próximas a uma extremidade da parte cilíndrica. Os detentores 143 são usados para prender o anel anular 119 de encontro às pernas 144 e formam deste modo uma ligação por pressão usada para fixar o componente do corpo 106 ao componente de tampa 110. Deve ser observado que outras formas de meios para fixação por pressão poderão ser usadas.
Cada uma das alavancas, 120 e 121, é conectada de forma pivotante ao componente do corpo 106 por uma dobradiça móvel, 126 e 127.
As dobradiças móveis, 126 e 127, são formadas na junção das alavancas, 120 e 121, com as pernas 144.
No entanto, deve ser observado que as alavancas poderão ser, de modo alternativo, conectadas de forma pivotante ao componente de tampa por uma dobradiça móvel e que, em ambos os casos, a invenção não se acha limitada ao uso de uma dobradiça móvel, além de outros mecanismos para dobradiça poderem ser usados. A saída de descarga da bomba 129 é na forma de um tubo de suprimento tubular (não mostrado) e uma guia tubular na forma de um tubo de saída (não mostrado) é formada dentro do bocal 111, para alinhar e situar de modo correto o tubo de suprimento em relação ao bocal 111.
Um prolongamento anular é formado na extremidade do tubo de saída. O prolongamento anular define a entrada para um orifício 115 através do qual o fluido pode fluir durante o uso e fica disposto para apoio de uma extremidade do tubo de suprimento. O dispositivo para descarga do fluido 108 possui um eixo longitudinal Z-Z, e cada uma das alavancas, 120 e 121, possui uma superfície de apoio 122 (somente uma delas se mostra visível nas Figuras) dispostas em um ângulo em relação ao eixo longitudinal Z-Z do dispositivo para descarga do fluido 108, para apoio de encontro à parte base 135 do recipiente, de modo a converter a força aplicada às alavancas, 120 e 121, força essa que é substancialmente transversal ao eixo longitudinal Z-Z do dispositivo para descarga do fluido 108, em uma força ao longo do eixo longitudinal Z-Z do dispositivo para descarga do fluido 108.
Este arranjo permite que um dispositivo para descarga do fluido padrão seja usado sem modificações. O bocal 111 possui um eixo longitudinal P-P e o eixo longitudinal Z-Z do dispositivo para descarga do fluido 108 fica alinhado com o eixo longitudinal P-P do bocal 111. Isto apresenta a vantagem de que, quando a bomba 129 é atuada, a força aplicada ao tubo de suprimento tubular é ao longo do tubo de suprimento tubular e nenhum dobramento ou deflexão do tubo de suprimento deve ocorrer devido à força aplicada.
Pelo menos uma parte da superfície da parte base 135 do recipiente 130 é inclinada em um ângulo em relação ao eixo longitudinal Z-Z do dispositivo para descarga do fluido 108, de modo a formar uma superfície inclinada, sendo que a, ou cada, superfície inclinada é disposta de modo a ser atuada pelas alavancas, 120 e 121, para converter a força aplicada às alavancas 120 e 121, que é substancialmente transversal ao eixo longitudinal Z-Z do dispositivo para descarga do fluido 108, em uma força ao longo do eixo longitudinal Z-Z do dispositivo para descarga do fluido 108.
Embora na forma de realização divulgada ambas as alavancas e o recipiente possuam superfícies inclinadas em relação ao eixo longitudinal do dispositivo para descarga do fluido, este não é necessariamente o caso. Somente o recipiente ou somente as alavancas poderão ter uma superfície inclinada, ou algum outro arranjo para aplicar a força das alavancas ao recipiente poderá ser usado.
De acordo com esta forma de realização, a parte base 135 do recipiente possui uma superfície inclinada cônica 138 arranjada para cooperação com uma das respectivas alavancas. A superfície inclinada 138 é arranjada para co-operar com ambas as superfícies de apoio 122 das alavancas, 120 e 121. O dispositivo para descarga do fluido 108 é na maioria dos aspectos convencional e será descrito aqui somente de forma resumida. O dispositivo para descarga do fluido 108 possui um recipiente oco 130 que define um reservatório contendo várias doses do fluido a ser distribuído, e uma bomba de compressão 129 fixada em uma extremidade do recipiente 130. O recipiente 130 conforme mostrado é feito de vidro mas, no entanto, deve ser observado que ele poderá ser íeito de outros materiais translúcidos ou transparentes, tais como plásticos. A bomba 129 inclui um pistão de imersão (não mostrado) encaixado de forma deslizante com um envoltório da bomba 134, envoltório esse que define uma câmara (não mostrada) dimensionada para acomodar uma dose única do fluido. O pistão de imersão fica fixado ao tubo de suprimento tubular que é disposto se prolongando de uma extremidade da bomba 129 para co-operação com o tubo de saída do bocal de distribuição 111.0 pistão de imersão inclui um pistão (não mostrado) suportado de forma deslizante na câmara formada pelo envoltório 134 da bomba. 0 fluido é descarregado através de um canal de descarga, que é definido pelo tubo de suprimento tubular, para dentro do orifício 115 do bocal de distribuição 111. 0 tamanho da câmara é tal que ela acomoda uma única dose do fluido, o diâmetro da câmara e do pistão combinado com o deslocamento do pistão de imersão sendo tal que um deslocamento completo do pistão de imersão na câmara vai produzir uma alteração de volume que é igual a uma dose única do fluido. 0 envoltório 134 da bomba é interligado ao recipiente 130 de tal modo que, quando o pistão é movido pela mola de retomo (não mostrada) para a posição inicial, uma nova dose de fluido é aspirada para dentro do cilindro por meio da entrada de sucção, na forma de um tubo pescador no recipiente 130, estando pronta para descarga. A forma cônica da parte base 135 do recipiente 130 é particularmente vantajosa pelo fato de que ela permite que o tubo pescador venha a coletar, sem uma orientação especial do recipiente, mais fluido que aquele caso um recipiente de fundo plano fosse usado. A montagem e a operação do dispositivo para distribuição de fluido são como se segue. 0 primeiro estágio da montagem é posicionar as alavancas, 120 e 121, na posição mostrada na Figura 9 e em seguida inserir o dispositivo para descarga do fluido 108 no componente do coipo 106.
Isto é feito encaixando o envoltório 134 da bomba em um furo cilíndrico na parte cilíndrica do componente do corpo 106 e encaixando o tubo de suprimento com o tubo de saída, de tal modo que a extremidade do tubo de suprimento fique apoiada no tubo de saída do prolongamento anular. O encaixe do envoltório 134 da bomba com a parte cilíndrica do componente do corpo 106 é tal que o envoltório 134 da bomba é capaz de deslizar no furo cilíndrico quando uma força é aplicada ao recipiente 130 mas é fixado o suficiente para manter o dispositivo para descarga do fluido 108 em posição. A Figura 11 mostra o dispositivo para distribuição de fluido 105 em um estado de parcialmente montado, após essa operação inicial de montagem na qual o dispositivo para descarga do fluido 108 foi inserido no componente do corpo 106. As duas alavancas, 120 e 121, foram dobradas para baixo, partindo da posição mostrada na Figura 9, para uma posição pronta para uso, de tal modo que as partes extremas das superfícies de apoio 122, e em particular as arestas 170, ficam posicionadas adjacentes à parede lateral do recipiente e junto à superfície cônica inclinada 138 do recipiente 130.
Para completar a montagem do dispositivo para distribuição de fluido 105, a parte cilíndrica do componente do corpo 106 é inserida no anel anular 119 e as duas partes são pressionadas juntas. Os dois revestimentos de tampa, 118a e 118b, são então dobrados para baixo, da posição mostrada na Figura 10 para a posição mostrada na Figura 6.
Deve ser observado que no estado de totalmente montado, a extremidade 160 que forma o batoque na tampa de extremidade 107 é recebida de forma selante pelo recesso 141 na extremidade do bocal 111, proporcionando deste modo um selo essencialmente estanque ao ar no orifício do bocal 115, para evitar a drenagem de retomo do fluido quando a extremidade do batoque 160 se acha no lugar.
As bordas transversais que se apoiam 116, dos dois revestimentos de tampa, 118a e 118b, incluem detentores complementares (não mostrados) de tal modo que, quando os revestimentos de tampa, 118a e 118b, são comprimidos um contra o outro, os detentores se prendem por pressão para manter os revestimentos de tampa na posição mostrada nas Figuras 6 e 7. Como uma medida adicional, uma etiqueta com adesivo (não mostrada) pode ser aplicada ao longo da junta entre os dois revestimentos de tampa, 118a e 118b, na base do dispositivo para distribuição de fluido 105 montado para evitar que os revestimentos de tampa, 118a e 118b, venham a se soltar acidentalmente e, o mais importante, para proporcionar uma indicação de que o dispositivo para distribuição de fluido 105 não foi adulterado.
Para utilizar o dispositivo para distribuição de fluido 105 o usuário primeiro precisa remover a tampa protetora 107 (conforme mostrado na Figura 7) removendo deste modo a selagem do orifício 115 do bocal, pela remoção da extremidade do batoque 160 do recesso do bocal 141. O usuário segura então o dispositivo para distribuição de fluido 105 pelas duas alavancas, 120 e 121, e em particular pelas duas garras nervuradas para os dedos 146.
Desde que somente uma leve pressão seja aplicada às alavancas 120 e 121, nenhum fluido será descarregado e o usuário é capaz de conduzir o bocal de distribuição 111 do dispositivo para distribuição de fluido 105 para dentro do orifício do corpo, tal como uma cavidade nasal, na qual o fluido é requerido ser distribuído.
Se o usuário então aperta as duas alavancas, 120 e 121, ao mesmo tempo e com uma força crescente, a interação das superfícies de apoio 122 sobre a superfície cônica inclinada 138, vai fazer com que o recipiente 130 se movimente rapidamente no sentido do bocal 111.
No entanto, por causa do apoio entre a extremidade do tudo de suprimento e o prolongamento anular, o movimento do tubo de suprimento na mesma direção é impedido e, assim sendo, o tubo de suprimento atua de modo a empurrar o pistão de imersão para dentro do envoltório 134 da bomba movimentando deste modo o pistão da bomba no cilindro. Isto faz com que o fluido seja expelido do cilindro para o tubo de suprimento e dali para o orifício 115, de onde ele é expelido, na forma de uma fina pulverização, para dentro do orifício do corpo.
Pela liberação da pressão aplicada às alavancas, 120 e 121, o tubo de suprimento é forçado para fora do envoltório da bomba pela mola interna de retomo, fazendo com que o fluido seja aspirado pelo tubo pescador para encher novamente o cilindro. O procedimento de atuação pode ser então repetido até que todo o fluido no recipiente tenha sido usado. No entanto, somente uma ou duas doses do fluido são normalmente administradas de cada vez.
Quando o recipiente 130 se encontra vazio, um novo dispositivo para descarga do fluido 108 é carregado ao componente do corpo 106, restaurando deste modo o dispositivo para distribuição de fluido 105 a uma condição de uso.
Tomando como referência a Figura 12, está ali mostrada (em parte na forma de corte) uma terceira forma de realização de um dispositivo para distribuição de fluido, para pulverizar um fluido para dentro de uma cavidade do corpo. O dispositivo para distribuição de fluido 205 compreende, um alojamento 209, um bocal 211 para inserto em uma cavidade do coipo, um dispositivo para descarga do fluido 208 alojado de forma móvel dentro do alojamento 209, o dispositivo para descarga do fluido 208 (de forma geralmente convencional, como anteriormente descrito) compreendendo um recipiente 230 para armazenar o fluido a ser distribuído e uma bomba de compressão 229 possuindo uma entrada de sucção situada dentro do recipiente 230 e uma saída de descarga, para transferir o fluido da bomba 229 para o bocal 211. A saída de descarga da bomba 229 é na forma de um tubo de suprimento 231 tubular e uma guia tubular na forma de um tubo de saída 216 formado dentro do bocal 211, para alinhar e situar o tubo de suprimento 231 corretamente em relação ao bocal 211.
Um apoio anular 217 é formado na extremidade do tubo de saída 216. O apoio anular 217 define a entrada do tubo de saída 216 através do qual, quando em uso, o fluido pode ser suprido para o orifício do bocal, sendo arranjado para apoio com uma borda circular 232 da bomba 229. O alojamento 209 compreende um componente do corpo 206 moldado de um material plástico apropriado, tal como de polipropileno. Deve ser observado que o formato do alojamento não precisa ser oval, podendo ser cilíndrico ou de qualquer outro formato conveniente. O bocal 211 é formado como parte integral do componente do corpo 206. A superfície externa, ou uma parte da superfície externa, do bocal poderá ser feita de um material plástico suave ao toque. O dispositivo 205 é provido de uma tampa de extremidade protetora 207 que possui uma superfície interna para encaixe com o corpo 206, para proteger o bocal de distribuição 211. A tampa de extremidade 207 é montada de forma pivotante ao corpo 206 no ponto pivotante 252. O detentor 249 é proporcionado para que a superfície interna da tampa de extremidade 207 possa manter, de forma liberável, a tampa de extremidade 207 no lugar quando ela se acha na posição de proteção. A superfície interna da tampa de extremidade 207 é ainda provida de paredes anulares 264 que se projetam, para alojar o batoque resiliente 260 (e.g., formado de uma borracha). Quando a tampa de extremidade 207 se encontra na posição de armazenagem (conforme mostrado na Figura 12), o batoque 260 se encaixa de forma selante com a ponta côncava 213 do bocal 211, de modo a proporcionar uma selagem essencialmente estanque ao ar no orifício do bocal 215, para impedir que o fluido venha e drenar de retomo pelo tubo de saída 216 quando a extremidade do batoque se encontra no lugar.
As Figuras 13a a 13c mostram representações simplificadas de diversas configurações de tampa de extremidade/batoque, apropriadas para uso com qualquer dos dispositivos para distribuição de fluido aqui descritos.
Em cada uma das variações das Figuras 13a a 13c o dispositivo para distribuição de fluido 305 compreende um corpo 306 que inclui um bocal 311 formado como parte integral do mesmo. O corpo 306 possui uma tampa de extremidade plástica 307 montada no mesmo.
Na variação da Figura 13a, a tampa de extremidade 307 é montada reversivelmente empurrando sobre o corpo 306.
Na variação da Figura 13b, a tampa de extremidade 307 se junta ao corpo 306 em um ponto com uma dobradiça móvel 352, de tal modo que a tampa de extremidade 307 é móvel pela dobradiça, de uma posição de armazenagem na qual a tampa de extremidade 307 cobre o bocal 311, a uma posição em-uso na qual o bocal 311 fica descoberto. O detentor 349 é provido na superfície interna da tampa de extremidade 307 para manter, de forma liberável, a tampa de extremidade 307 no lugar, quando na posição de armazenagem.
Na variação da Figura 13c, a tampa de extremidade 307 é montada por compressão ao corpo 306 Γ352 de tal modo que a tampa de extremidade 307 é móvel pela dobradiça, de uma posição de armazenagem na qual a tampa de extremidade 307 cobre o bocal 311, a uma posição em-uso na qual o bocal 311 fica descoberto]. Um anel retentor anular 349 é proporcionado na superfície interna da tampa de extremidade 307 para encaixe com a aba anular superior 355 do corpo 306 para, de forma liberável, manter a tampa de extremidade 307 no lugar quando na posição de armazenagem.
Em cada uma das variações das Figuras 13a a 13c, o corpo 306 e a tampa de extremidade 307 são, de forma apropriada, moldados de um material plástico, tal como de polipropileno. A superfície externa, ou uma parte da superfície externa, do bocal 311 poderá ser feita de materiais plásticos suaves ao toque. A superfície interna da tampa de extremidade 307 é ainda provida de paredes anulares 364, que se projetam para alojar o batoque resiliente 360 (e.g., formado de borracha). Quando a tampa de extremidade 307 se encontra na posição de armazenagem (conforme mostrado em cada uma das Figuras 13a a 13c) o batoque 360 se encaixa de forma selante com a ponta côncava 313 do bocal 311 para proporcionar no orifício do bocal 313 uma selagem essencialmente estanque ao ar, para impedir que o fluido venha a drenar de retomo quando o batoque da extremidade 360 se encontra no lugar.
Os batoques apropriados, 260 e 360, conformados para serem retidos dentro das estruturas de paredes internas, 264 e 364, de uma tampa de extremidade protetora, 207 e 307 (e.g., como mostrado nas Figuras 12 a 13c), podem ser formados de diversas maneiras. Em um aspecto, um batoque de borracha em forma de disco é estampado de uma folha de borracha. Em outro aspecto, um batoque em forma em disco é moldado (e.g., por um processo de moldagem por injeção). Em ainda outro aspecto, a tampa de extremidade protetora é moldada e o batoque é então moldado dentro da tampa de extremidade já formada (i.e., um processo de moldagem em 'duas cargas’).
Outras variações de batoques e de tampa de extremidade estão mostradas nas Figuras 14a a 22, nas quais somente a parte superior da extremidade com o bocal do dispositivo para distribuição de fluido está mostrada. Deve ser observado que cada uma dessas variações pode ser incorporada como uma alternativa nos dispositivos para distribuição já ilustrados e descritos.
Em maiores detalhes, o batoque 460 das Figuras 14a e 14b possui um formato de ‘chapéu coco’ e compreende uma base em forma de disco 466 e uma cabeça hemisférica 465, formadas de um material resilientemente compressível. A tampa de extremidade 407 para o orifício de distribuição 415 do bocal 411 é ainda provido na sua superfície interna com paredes anulares 464, que se projetam para alojar o batoque resiliente 460 com configuração de ‘chapéu coco’. Quando a tampa de extremidade 407 se encontra na posição de armazenagem (como mostrado na Figura 14a) a base 466 do batoque 460 se encaixa de forma selante com o orifício de distribuição 415 na ponta 413 do bocal 411, de modo a proporcionar um selo essencialmente estanque ao ar no orifício de distribuição 415, para impedir uma drenagem de retomo do fluido quando a extremidade do batoque 460 se encontra no lugar. Em outras formas de realização, ou uma seção em corda é cortada fora da base 466 do batoque, ou a base 466 é formada com essa forma ‘cortada fora’, proporcionando assim uma base 466 conformada para auxiliar em uma pronto inserto do batoque 460 dentro das paredes anulares 464 que se projetam. O batoque 560 da Figura 15 é na forma de uma peça de ‘parede fina’ da tampa de extremidade 507. Em maiores detalhes, a tampa de extremidade 507 para o orifício de distribuição 515 é provida nas sua superfície interna com paredes anulares 564 que se projetam suportando uma parede fina 560, relativamente flexível a qual, quando em uso, funciona como um batoque 560. Quando a tampa de extremidade 507 se encontra na posição de armazenagem (como mostrado na Figura 15) a superfície inferior do batoque de parede fina 560 se encaixa de modo a selar o orifício de distribuição 515 na ponta 513 do bocal 511, para proporcionar uma selagem essencialmente estanque ao ar no orifício de distribuição 515 impedindo que o fluido venha a drenar de retomo quando o batoque de parede fina 560, parte da tampa de extremidade 507, se encontra no lugar. Um bujão de inserto 570 é também proporcionado para fechar a cavidade 572 definida pelas paredes anulares 564 que se projetam, da tampa de extremidade, e deste modo proteger de danos o batoque com parede fina 560. O batoque 660 da Figura 16 é uma variação daquele da Figura 15. Em maiores detalhes, o batoque 660 da Figura 16 é na forma de uma parte de ‘parede fina’, compressível, da tampa de extremidade 607. Em maiores detalhes, a tampa de extremidade 607 para o orifício de distribuição 615 do bocal 611 é provida na sua superfície interna com paredes anulares 664 que se projetam suportando uma parede fina 660 flexível, a qual quando em uso, funciona como um batoque 660. Quando a tampa de extremidade 607 se encontra na posição de armazenagem (como mostrado na Figura 16) a superfície inferior da parede fina do batoque 660 se encaixa de forma a selar o orifício de distribuição 613 na ponta 615 do bocal 611 para proporcionar uma selagem essencialmente estanque ao ar no orifício de distribuição 615, impedindo que o fluido venha a drenar de retomo quando o batoque de parede fina 660, parte da tampa de extremidade 607, se encontra no lugar. As paredes anulares 664 ficam parcialmente comprimidas quando o batoque 660 interage para selagem com a ponta 613 do bocal 611. Um plugue de inserto 670 é também proporcionado para fechar a cavidade 672 definida pelas paredes anulares que se projetam 664 da tampa de extremidade, protegendo deste modo de danos ocasionais o batoque de parede fina 660.
Por sua vez, o batoque 760 da Figura 17 é uma variação daquele da Figura 16. Em maiores detalhes, o batoque 760 da Figura 17 é na forma de uma parte de ‘parede fina’, compressível, em sanfona, 761, proporcionada na tampa de extremidade 707. Em maiores detalhes, a tampa de extremidade 707 para o orifício de distribuição 715 do bocal 711 é provida na sua superfície interna com paredes anulares 764 que se projetam suportando uma parte em sanfona 761 flexível, que na sua extremidade possui uma parede fina flexível 760 a qual, quando em uso, funciona como um batoque 760. Quando a tampa de extremidade 707 se encontra na posição de armazenagem (como mostrado na Figura 17) a superfície inferior da parede fina do batoque 760 se encaixa de forma a selar o orifício de distribuição 713 na ponta 715 do bocal 711 para proporcionar uma selagem essencialmente estanque ao ar no orifício de distribuição 715, impedindo que o fluido venha a drenar de retomo quando o batoque de parede fina 760, parte da tampa de extremidade 707, se encontra no lugar. A parte em sanfona 761 fica parcialmente comprimida quando o batoque 760 interage para selagem com a ponta 713 do bocal 711.
As Figuras 18 e 19 ilustram, ambas, tampas de extremidade com batoques que são suscetíveis de fabricação por operações de ‘moldagem por duas cargas’.
Em maiores detalhes, o batoque 860 da Figura 18 é formado de um material resiliente e compressível aplicado como uma moldagem de ‘segunda carga’ a uma tampa de extremidade 807 formada previamente por uma primeira operação de moldagem. A tampa de extremidade 807 para o orifício de distribuição 815 do bocal 811 é provida na sua superfície interna de paredes anulares 864 que se projetam e que em parte definem a forma do batoque resiliente 860. Quando a tampa de extremidade 807 se encontra na posição de armazenagem (como mostrado na Figura 18) a base 866 do batoque 860 se encaixa para selagem do orifício de distribuição 815 na ponta 813 do bocal 811, para proporcionar uma selagem essencialmente estanque ao ar no orifício de distribuição 815, impedindo que o fluido venha a drenar de retomo quando o batoque 860 se encontra no lugar. O batoque 960 da Figura 19 é formado também de um material resiliente e compressível aplicado como uma moldagem de ‘segunda carga’ a uma tampa de extremidade 907 formada previamente por uma primeira operação de moldagem, mas a quantidade de material proporcionado durante a operação de moldagem de ‘segunda carga’ é mais extensa. Em maiores detalhes, a tampa de extremidade 907 para o orifício de distribuição 915 do bocal 911 é provida na sua superfície interna de paredes anulares 964 que se projetam e que em parte definem a forma do molde que forma o batoque resiliente 960. Esse molde no entanto também se estende para baixo em parte da superfície interna (lado direito, como mostrado) da tampa de extremidade 907 para formar um meio de fixação em dobradiça 980 que se conecta à base 919 do bocal 911, no ponto de fixação 982. Deverá ser portanto observado que a tampa de extremidade 907 é tanto fixada ao bocal 911 como dobravelmente móvel em relação à dobradiça 980, de uma posição de armazenagem (bocal 911 coberto) a uma posição de uso (bocal 911 descoberto). Quando a extremidade 907 se encontra na posição de armazenagem (como mostrado na Figura 19) a base 966 do batoque 960 se encaixa para selar o orifício de distribuição 915 na ponta 913 do bocal 911, para assim proporcionar uma selagem essencialmente estanque ao ar no orifício de distribuição 915, evitando que o fluido venha a drenar de retomo quando o batoque 960 se encontra no lugar. O batoque 1060 da Figura 20 pode ser visto como formando parte integral da tampa de extremidade 1007. O orifício de distribuição 1011 é provido na sua ponta 1013 com uma cabeça 1016 de material relativamente macio e compressível na forma de um anel que define um canal 1017 conformado para receber a base 1066 do batoque 1060. Quando a tampa de extremidade 1007 se encontra na posição de armazenagem a base 1066 do batoque 1060 se insere no canal 1017, definido pelo anel macio 1016 na ponta do bocal 1015, e se encaixa selando o orifício de distribuição 1015 na ponta 1013 do bocal 1011, para assim proporcionar uma selagem essencialmente estanque ao ar no orifício de distribuição 1015 para impedir que o fluido venha a drenar de retomo. O batoque 1160 da Figura 21 possui a forma de uma ‘bola’. Em maiores detalhes, a tampa de extremidade 1107 para o orifício de distribuição 1115 do bocal 1111 é ainda provida na sua superfície interna com paredes anulares 1164 que se projetam, providas com uma saia 1165 para recepção de uma fenda 1168 proporcionada no batoque resiliente em forma de bola 1160, para reter o batoque 1160. Quando a tampa de extremidade 1107 se encontra na posição de armazenagem (como mostrado na Figura 21) a base esférica 1166 do batoque 1160 de encaixa para selar o orifício de distribuição 1113 na ponta 1115 do bocal 1111 de modo a proporcionar uma selagem essencialmente estanque ao ar no orifício de distribuição 1115, impedindo que o fluido venha a drenar de retomo quando o batoque 1160 se encontra no lugar. O batoque 1260 da Figura 22 possui uma forma de ‘furo côncavo’ e compreende um material resiliente e compressível. Em maiores detalhes, a tampa de extremidade 1207 para o orifício de distribuição 1215 do bocal 1211 é provida na sua superfície interna com paredes anulares 1264 que se projetam para alojar o batoque resiliente 1260, conforme mostrado. Quando a tampa de extremidade 1207 se encontra na posição de armazenagem (como mostrado na Figura 22), a base côncava do batoque 1260 se encaixa para selar o orifício de distribuição 1213 na ponta convexa 1215 do bocal 1211, para proporcionar uma selagem essencialmente estanque ao ar no orifício de distribuição 1215, impedindo que o fluido venha a drenar de retomo quando o batoque 1260 se encontra no lugar. A tampa de extremidade 1207 é ainda provida de meios para fixação por dobradiça 1280 para uma fixação dobrável ao corpo do dispositivo de distribuição (não mostrado). A Figura 23 mostra uma representação simplificada de uma tampa de extremidade alternativa para uso com qualquer um dos dispositivos de distribuição aqui descritos, na qual o dispositivo para distribuição de fluido 1305 compreende um corpo 1306 que inclui um bocal 1311 formado como parte integral do mesmo. O corpo 1306 possui uma tampa de extremidade plástica 1307 montada a ele. A tampa de extremidade 1307 é reversivelmente montada por compressão ao corpo 1306. O corpo 1306 e a tampa de extremidade 1307 são, de modo apropriado, moldados de um material plástico tal como de polipropileno. A superfície externa, ou parte da superfície externa, do bocal 1311 poderá ser feita de material plástico suave ao toque. A superfície interna da tampa de extremidade 1307 é ainda provida com uma parede anular 1364 que se projeta e possui um aro flexível 1365 conformado para encaixe por interferência, na posição de armazenagem (como mostrado na Figura 23), com o bocal 1311 para assim definir um espaço de cavidade selado 1360. Na posição de armazenagem, o espaço de cavidade selado 1360 atua por meio de um ‘efeito inverso de pressão’ para impedir que o fluido venha a drenar de retomo do orifício do bocal 1315.
Deve ser observado que a forma de realização da Figura 23 usa um ‘espaço de cavidade selado’ adjacente ao orifício de distribuição 1315 para impedir a drenagem de retomo como uma alternativa a uma selagem por batoque. No entanto poderá ser difícil assegurar a integridade desse ‘espaço de cavidade selado’, dificuldade essa que não ocorre com a solução com batoque.
Tomando como referência as Figuras 24a e 24b, está ali mostrada uma outra forma de realização para um dispositivo para distribuição de fluido para pulverizar um fluido dentro de uma cavidade do corpo, a qual em muitos aspectos é similar a aquela descrita anteriormente. O dispositivo para distribuição de fluido 1405 compreendendo, um alojamento 1409, um bocal 1411 para inserto em uma cavidade do corpo, um dispositivo para descarga do fluido 1408 alojado de forma móvel dentro do alojamento 1409, o dispositivo para descarga do fluido 1408 compreendendo um recipiente 1430 para armazenar o fluido a ser distribuído e uma bomba de compressão 1429 possuindo uma entrada para sucção situada dentro do recipiente 1430 e uma saída de descarga para transferir o fluido da bomba 1429 para o bocal 1411, e um meio operável pelo dedo 1420 para aplicar uma força ao recipiente 1430 e mover o recipiente 1430 no sentido do bocal 1411, de forma atuar a bomba 1429. O meio operável pelo dedo é na forma de uma alavanca 1420 conectada de forma pivotante a uma parte do alojamento 1409 e disposta de modo a atuar no recipiente 1430 para forçar o recipiente 1430 no sentido do bocal 1411 quando a alavanca 1420 é comprimida para dentro pelo usuário. O corpo 1409 é provido também com uma janela 1450 através da qual o nível do fluido no recipiente pode ser conferido. O bocal 1411 é formado como parte integral do componente do corpo 1406, sendo o componente do corpo 1406 provido com uma tampa de extremidade protetora 1407 para proteção do bocal 1411. A superfície externa, ou parte da superfície externa, do bocal poderá ser feita de material plástico suave ao toque. O primeiro e o segundo lóbulos 1449a e 1449b se projetam da tampa de extremidade protetora 1407 para recepção dentro de canais dispostos de forma apropriada proporcionados no corpo 1406, de modo a permitir uma fixação segura da tampa de extremidade 1407 ao corpo 1406. Quando assim recebidos, o primeiro lóbulo 1449a ainda interfere com o movimento da alavanca 1420 para impedir a atuação (i.e., para travar o movimento) da alavanca 1420 quando a tampa de extremidade 1407 e os lóbulos 1449a e 1449b se encontram em seus lugares (i.e., na posição de bocal coberto). A tampa de extremidade 1407 possui também um batoque 1460 que se projeta e que possui uma extremidade 1461 de forma convexa e resiliente disposta para selar por encaixe com o orifício de distribuição 1415 do bocal 1411, para proporcionar uma selagem essencialmente estanque ao ar no orifício do bocal 1415, impedindo que o fluido venha a drenar de retomo quando o batoque 1460 se encontra no lugar. O dispositivo para descarga do fluido 1408 possui um eixo longitudinal Z-Z e a alavanca 1420 possui uma superfície guia na forma de um bico 1422 arranjada de modo a interagir com um cão de acionamento 1492 provido a um colar 1490 fixado ao redor do pescoço do recipiente 1430. Deve ser observado que a força no sentido lateral (i.e., substancialmente transversal ao eixo longitudinal Z-Z do dispositivo para descarga do fluido 1408) aplicada à alavanca 1420 resulta em um movimento do cão 1492 ao longo da superfície guia definida pelo bico 1422, resultando deste modo em um movimento para cima (i.e., ao longo do eixo longitudinal Z-Z) do dispositivo para descarga do fluido 1408.
Em um aspecto engenhoso, a rampa da superfície guia 1422 possui uma relação mecânica variável arranjada de tal modo que, até que uma força pré-determinada seja aplicada à alavanca 1420, nenhuma força significativa é transferida para o recipiente 1430.
Em maiores detalhes, uma primeira parte 1423a da rampa 1422 é inclinada em um ângulo menor (e.g., cerca de 20°) em relação ao eixo longitudinal (i.e., vertical, não mostrado) do dispositivo para descarga do fluido 1408, que aquele do restante do comprimento 1423b (e.g., ângulo de cerca de 45°) do bico 1422. Assim sendo, quando uma força é aplicada inicialmente à alavanca 1420, ela é aplicada substancialmente normal ao eixo longitudinal do dispositivo para descarga do fluido 1408 e praticamente nenhuma força é convertida a uma força ao longo do eixo longitudinal do dispositivo para descarga do fluido 1408 e deste modo o atrito estático entre a primeira parte 1423a do bico 1422 e o cão de acionamento 1492 é suficiente para manter estacionária a alavanca 1420. No entanto, quando uma carga pré-determinada é aplicada à alavanca 1420, o atrito estático é superado e o cão 1492 é capaz de iniciar a se mover ao longo da primeira parte 1423a do bico co-operador 1422. Quando o cão 1492 atinge o final da primeira parte, 1423a, a mudança de inclinação da superfície com a qual o cão 1492 está cooperando, em combinação com a magnitude da força que está sendo aplicada, asseguram que o cão 1492 repentinamente deslize rapidamente ao longo da segunda parte 1423b do bico co-operador 1422, fazendo com que o recipiente 1430 rapidamente se movimente no sentido do bocal 1411, atuando a bomba de compressão.
Isto assegura que a bomba é atuada somente quando uma força suficiente está sendo aplicada, para garantir a produção de uma pulverização efetiva.
Para utilizar o dispositivo para distribuição de fluido 1405 das Figuras 24a a 24e, um usuário precisa primeiro remover a tampa protetora 1407, retirando deste modo a selagem do orifício do bocal 1415 pela remoção dali da extremidade do batoque 1460. O usuário segura então o dispositivo para distribuição de fluido 1405 e coloca o dedo polegar na alavanca 1420.
Considerando que somente uma leve pressão é aplicada à alavanca 1420, nenhum fluido será descarregado e o usuário é capaz de conduzir o bocal de distribuição 1411 do dispositivo para distribuição de fluido 1405 para dentro do orifício do corpo, tal como uma cavidade nasal, na qual o fluido é requerido ser distribuído.
Se o usuário então comprime a alavanca 1420 para dentro e com uma força aumentada, a força limitante definida pela interação do cão 1492 com a primeira parte da superfície guia 1423a do bico 1422 é superada, resultando em que o recipiente 1430 é movimentado rapidamente no sentido do bocal 1411, para atuar a bomba 1429 e suprir o fluido para o orifício 1415. Pela liberação da pressão aplicada à alavanca 1420, a bomba é novamente armada pela sua mola interna de retomo.
Um aparelho para distribuição de fluido para alojar um dispositivo para descarga do fluido, formando um segundo aspecto da invenção é também divulgado. O aparelho para distribuição de fluido é em todos os aspectos o mesmo que o dispositivo para distribuição de fluido anteriormente descrito, com a exceção de que ele não contém um dispositivo para descarga do fluido. O aparelho para distribuição de fluido compreende portanto um corpo que define uma cavidade; e um bocal de distribuição que possui um orifício de distribuição, onde o orifício de distribuição do bocal de distribuição é provido com um batoque montado reversivelmente, e onde, quando em uso, um dispositivo para descarga do fluido (e.g., um supridor de fluido com ação de bomba) é posicionado dentro da cavidade, para cooperação com o bocal de distribuição.
Em outros aspectos, o aparelho para distribuição de fluido compreende ainda uma tampa de extremidade para encaixe com o corpo, a tampa de extremidade sendo adaptada para compreender um batoque, conforme anteriormente descrito. É considerado que o aparelho para distribuição de fluido poderá ser vendido na forma de um item separado, para dentro do qual um dispositivo para descarga de fluido é adaptado pelo usuário ou pelo farmacêutico. A administração de medicamentos poderá ser indicada para o tratamento de sintomas suaves, moderados ou agudos severos, ou crônicos, ou para tratamento profilático. Deve ser observado que a dosagem precisa administrada vai depender da idade e da condição do paciente, e o medicamento particular e a ffeqüência da administração sendo definitivamente a critério do médico atendente. Quando são empregadas combinações de medicamentos, a dosagem de cada componente da combinação deverá ser, de modo geral, aquela empregada para cada componente quando usado sozinho.
Os medicamentos podem ser portanto selecionados de, por exemplo, analgésicos, e.g., codeína, diidromorfma, ergotamina, fentanil ou morfina; preparações anginais, e.g., ditiazem; anti-alérgicos, e.g., cromoglicato (e.g., como sal de sódio), cetotifen ou nedocromil (e.g., como sal de sódio); antiinfecciosos, e.g., cefalosporinas, penicilinas, estreptomicina, sulfonamidas, tetraciclinas e pentamidina; anti-histamínicos, e.g., metaprileno; antiinflamatórios, e.g., beclometasona (e.g., como éster dipropionato), flimísolida, budesonida, rofleponida, mometasona (e.g., como éster furoato), ciclesonida, triamcinolona (e.g., como acetonida), éster S-(2-oxo-tetraidrofuran-3-ílico) de ácido 6a, 9a-difluoro- 11 β-hidróxi-16a-metil-3-oxo-17a-propionílóxi-androsta-l,4-dieno-17p-carbotióico, ou éster S-fluorometílico de ácido 6a, 9a-difluoro-17a-[(2-furanilcarboníl)óxi]-llp-hidróxi-16a-metil-3-oxo-androsta-l,4-dieno-17p-carbotióÍco; antitussivos, e.g., noscapina; broncodilatadores, e.g., albuterol (e.g., como base livre ou sulfato), sameterol (e.g., como xinafoato), efedrina, adrenalina, fenoterol (e.g., como hidrobrometo), formoterol (e.g., como fumarato), isoprenalina, metaproterenol, fenilefrina, fenilpropanolamina e pirbuterol (e.g., como acetato), reproterol (e.g. como hidrocloreto) rimiterol, terbutalina (e.g., como sulfato), isoetarina, tulobuterol ou 4-hidróxi-7-[2-[[2-[[3-(2-feniletóxi) propil]sulfonil]etil]amino]etü-2(3H)-benzotiazolona; inibidores PDE4, e.g., cilomilasto ou roflumilasto; antagonistas leucotrieno, e.g., montelukast, pranlukast e zaforlukast; [adenosina 2a agonistas, e.g., 2R,3R,4S,5R)-2-[6-amino-2-(lShidroximetil-2-fenil-etilamino)-purin-9-il]-5-(2-etil-2H-tetrazol-5-il)-tetraidrofuran-3,4-diol (e.g., como maleato)]; [a4 integrin inibidores, e.g., (2S)-3 -[4-( {[4-(aminocarbonil)-1 -piperidinil] c arbonil} óxi) fenil]-2- [ {(2S)-4-metil-2- {[2-(2-metilfenóxi)acetil]amino} pentanoil)amino] propanóico ácido (e.g. como ácido livre ou sal de potássio)]*, diuréticos, e.g., amilorida; anticolinérgicos, e.g., ipratropio (e.g., como brometo), tiotropio, atropina ou oxitropio; hormônios, e.g., cortisona, hidrocortisona ou prednisolona; xantinas, e.g., aminofilina, colina teofilinato, lisina teofílinato ou teofilina; proteínas terapêuticas e peptídeos, e.g., insulina ou glucagons. Deve ficar claro para uma pessoa especializada nesta tecnologia que, quando apropriado, os medicamentos podem ser usados na forma de sais (e.g., sais de metais alcalinos ou de amina, ou como sais de adição de ácido) ou como ésteres (e.g., ésteres de alquil baixo) ou como solvatos (e.g., hidratos) para otimizar a atividade e/ou estabilidade do medicamento e/ou minimizar a solubilidade do medicamento no propelente.
De preferência, o medicamento é um composto antiinflamatório para o tratamento de desordens inflamatórias ou doenças, tais como asma e rinite.
Em um aspecto, o medicamento é um composto glucocorticóide, o qual possui propriedades antiinflamatórias. Um composto glucocorticóide apropriado possui o nome: éster S-fluorometílico de ácido 6a, 9a-difluoro-17a-( 1 -oxopropóxi)-11 β-hidróxi-16a-metil-3-oxo-androsta-1,4-dieno-17p-carbotióico (fluticasona propíonato). Outro composto glucocorticóide apropriado possui o nome químico: éster S-fluorometílico de ácido 6a, 9a-difluoro-17a-[(2-furanilcarbonil)óxi]-l 1 β-hidróxi-16a-metil-3-oxoandrosta-l,4-dieno-I7p-carbotióico. Um outro composto glucocorticóide apropriado possui o nome químico: éster S-fluorometílico de ácido 6α,9a-difluoro-11 P-hidróxi-16a-metil-17a-[(4-metil-l ,3-tíazol-5-carbonil)óxi]-3-oxo-androsta-1,4-dieno- 17p-carbotióico.
Outros compostos antiinflamatórios apropriados incluem os NSAIDs, e.g., inibidores PDE4, antagonistas leucotrieno, inibidores iNOS, inibidores triptase e elastase, antagonistas beta-2 integrina e agonistas adenosina 2a. O medicamento é formulado na forma de qualquer formulação fluida apropriada, em particular uma formulação em solução (e.g., aquosa) ou uma formulação em suspensão, opcionalmente contendo outros componentes aditivos farmaceuticamente aceitáveis.
De forma apropriada, a formulação do medicamento aqui possui uma viscosidade de 10 a 2000 mPa.s, em particular de 20 a 1000 mPa.s, tal como de 50 a 1000 mPa.s, a 25° C.
As formulações apropriadas (e.g., em solução ou suspensão) podem ser estabilizadas (e.g., usando ácido clorídrico ou hidróxido de sódio) por uma seleção apropriada do pH. Tipicamente, o pH será ajustado entre 4,5 e 7,5, sendo de preferência entre 5,0 e 7,0, em especial em tomo de 6 a 6,5.
As formulações apropriadas (e.g., em solução ou suspensão) podem compreender um ou mais excipientes. Pelo termo ‘excipiente’ aqui, deve ser entendido aqueles materiais substancialmente inertes que são não-tóxicos e não interagem com outros componentes da composição de uma maneira deletéria e incluem, mas não se limitam a, graus farmacêuticos de carboidratos, sais orgânicos e inorgânicos, polímeros, amino ácidos, fosfolipídios, agentes umectantes, emulsificantes, tensoativos, poloxâmeros, plurônicos e resinas de troca iônica, e as combinações dos mesmos.
Os carboidratos apropriados incluem monossacarídeos incluindo frutose; dissacarídeos, tal como, mas não limitado a, lactose, e combinações e derivados dos mesmos; polissacarídeos, tal como, mas não limitado a, celulose, e combinações e derivados dos mesmos; oligossacarídeos, tais como, mas não limitado a, dextrinas, e combinações e derivados dos mesmos; polióis, tal como, mas não limitado a, sorbitol, e combinações e derivados dos mesmos.
Os sais orgânicos e inorgânicos apropriados incluem fosfatos de sódio ou cálcio, estearato de magnésio, e combinações e derivados dos mesmos.
Os polímeros apropriados incluem polímeros de proteína biodegradáveis naturais, incluindo, mas não limitados a, gelatina, e combinações e derivados dos mesmos; polímeros de polissacarídeos biodegradáveis naturais, incluindo, mas não limitados a, quitina e amido, amido reticulado, e combinações e derivados dos mesmos; polímeros biodegradáveis semi-sintéticos, incluindo, mas não limitados a, derivados de quitosana; e polímeros biodegradáveis sintéticos, incluindo, mas não limitados a, polietileno glicóis (PEG), ácido polüático (PLA); polímeros sintéticos, incluindo, mas não limitados a, polivinil álcool, e combinações e derivados dos mesmos.
Os amino ácidos apropriados incluem amino ácidos não-polares, tal como leucina e combinações e derivados dos mesmos. Os fosfolipidios apropriados incluem lecitinas, e combinações e derivados dos mesmos;
Ao agentes umectantes apropriados, tensoativos e/ou emulsificantes incluem goma acácia, colesterol, ácidos graxos incluindo combinações e derivados dos mesmos. Os poloxâmeros apropriados e/ou Pluronics incluem poloxamer 188, Pluronic® F-108, e combinações e derivados dos mesmos. As resinas de troca iônica apropriadas incluem amberlite IR120, e combinações e derivados dos mesmos.
As formulações em solução apropriadas podem compreender um agente solubilizante tal como um tensoativo. Os tensoativos apropriados incluem α-[4-( 1,1,3,3-tetrametilbutil)fenil]-co-hidroxipoli(óxi-1,2-etanodiil) polímeros, incluindo aqueles da série Triton, e.g., Triton X-100, Triton X-114 e Triton X-305, nos quais X é indicativo de modo amplo do número médio de unidades repetitivas etóxi no polímero (tipicamente em tomo de 7-70, em particular em tomo de 7-30 e em especial em tomo de 7-10), e 4-(1,1,3,3-tetrametilbutil)fenol polímeros com formaldeído e oxirano, tais como aqueles possuindo um peso molecular relativo de 3500-5000, em especial de 40004700, particularmente Tyloxapol. O tensoativo é empregado tipicamente em uma concentração em tomo de 0,5-10 %, sendo de preferência em tomo de 25 % p/p, com base no peso da formulação.
As formulações em solução apropriadas que podem compreender também agentes co-solvatantes orgânicos contendo hidroxila, incluem glicóis tais como polietileno glicóis (e.g., PEG 200) e propileno glicol; açúcares, tal como dextrose; e etanol. A dextrose e o polietileno glicol (e.g., PEG 200) são os mais preferidos, em particular a dextrose. O propileno glicol é usado de preferência em uma quantidade de não mais de 20 %, em especial não mais de 10 %, e do modo mais preferido evitado de todo. O etanol é evitado também, de preferência. Os agentes co-solvatantes orgânicos contendo hidroxila são empregados tipicamente em uma concentração de 0,120 %, e.g., de 0,5-10 %, ou, e.g., em tomo de 1-5 % p/p, com base no peso da formulação.
As formulações em solução apropriadas podem compreender também agentes solubilizantes tais como polissorbato, glicerina, benzil álcool, derivados polioxietileno de óleos de rícino, polietileno glicol e polioxietileno alquil éteres (e.g., Cremophors, Brij).
As formulações em solução apropriadas podem compreender também um ou mais dos seguintes componentes: agentes para acentuar a viscosidade; conservantes; e agentes para ajuste de isotonicidade.
Os agentes para acentuar a viscosidade apropriados incluem, carboximetil celulose, goma ve, tragacanto, bentoníta, hidroxipropílmetil celulose, hidroxipropil celulose, hidroxietil celulose, poloxâmeros (e.g., poloxamer 407), polietileno glicóis, alginatos, gomas xantim, carragenanos e carbopóis.
Os conservantes apropriados incluem compostos de amônio quaternário (e.g., benzalcônio cloreto, benzetônio cloreto, cetrimida e cetilpiridínio cloreto), agentes mercuriais (e.g., fenilmercúrico nitrato, fenilmercúrico acetato e timerosal), agentes alcoólicos (e.g., clorobutanol, feniletil álcool e benzil álcool), ésteres antibacterianos (e.g., ésteres de ácido para-hidroxibenzóico), agentes formadores de quelato tal como dissódio edetato (EDTA) e outros agentes anti-microbianos tais como clorexidina, clorocresol, ácido sórbico e seus sais.
Ao agentes para ajuste de isotonicidade apropriados atuam de modo a obter isotonicidade com os fluidos do corpo (e.g., os fluidos da cavidade nasal), resultando em níveis reduzidos de irritação, associados com muitas formulações nasais. Os exemplos de agentes para ajuste de isotonicidade apropriados são cloreto de sódio, dextrose e cloreto de cálcio.
As formulações em suspensão apropriadas compreendem uma suspensão aquosa do medicamento particulado e, opcionalmente, agentes para suspensão, conservantes, agentes umectantes ou agentes para ajuste de isotonicidade. O medicamento particulado possui, de modo apropriado, um diâmetro médio de massa (MMD) menor que 20 μιη, sendo de preferência entre 0,5-10 pm, e em especial entre 1-5 μιη. Se uma redução do tamanho da partícula é necessária, isto pode ser obtido por técnicas tais como micronização e/ou micro-fluidização.
Os agentes para suspensão apropriados incluem carboximetil celulose, goma ve, tragacanto, bentonita, metil celulose e polietileno glicóis.
Os agentes umectantes apropriados funcionam para molhar as partículas do medicamento e facilitar a dispersão das mesmas na fase aquosa da composição. Os exemplos de agentes umectantes que podem ser usados são álcoois graxos, ésteres e éteres. De preferência, o agente umectante é um tensoativo não-iônico hidrofílico, sendo mais preferidos, polioxietileno (20) monooleato de sorbitano (fornecido como produto de marca Polisorbate 80).
Os conservantes e agentes para ajuste de isotonicidade apropriados são conforme aqueles acima descritos em relação às formulações em solução. O dispositivo para distribuição é aqui apropriado para a distribuição de formulações fluidas de medicamentos para tratamento de condições inflamatórias e/ou alérgicas das passagens nasais, tal como rínites, e.g., sazonais ou perenes, bem como outras condições inflamatórias locais, tais como asma, COPD e dermatites.
Um regime de dosagem apropriado seria o paciente inalar lentamente através do nariz em seguida à cavidade nasal estar desentupida. Durante a inalação, a formulação seria aplicada a uma narina enquanto a outra estivesse manualmente comprimida. Esse procedimento seria repetido então com a outra narina. Tipicamente, uma ou suas inalações por narina seriam administradas pelo procedimento acima até três vezes ao dia, sendo ideal uma vez diariamente. Cada dose poderá suprir, por exemplo, 5 pg, 50 pg, 100 pg, 200 pg ou 250 pg, de medicamento ativo. A dosagem precisa é, ou conhecida, ou prontamente determinável por aqueles especializados nesta tecnologia.
Deve ficar entendido que a presente divulgação é somente com a finalidade de ilustração e a invenção se estende a modificações, variações e melhorias da mesma. O pedido do qual esta descrição e reivindicações formam parte pode ser usado como base para prioridade em relação a qualquer outro pedido subseqüente. As reivindicações de tal pedido subseqüente podem ser direcionadas a quaisquer características ou combinação de características ali descritas. Elas podem tomar a forma de reivindicações de produtos, métodos ou usos, e podem incluir, como forma de exemplo e sem limitação, uma ou mais das reivindicações que se seguem.
REIVINDICAÇÕES

Claims (17)

1. Aparelho para distribuição de fluído (1405) para alojar um aparelho para descarga do fluido (1408), o aparelho para distribuição de fluido compreendendo um corpo (1409) que define uma cavidade, e um bocal para distribuição (1411) possuindo um orifício para distribuição, caracterizado pelo fato de prover uma tampa de extremidade protetora (1407) que possui: uma superfície interna para encaixe com o corpo, e uma parte interna provida de uma parede anular que define uma cavidade na qual o batoque (1460) é recebido como um inserto ali, em que o inserto para batoque compreende uma base plana e uma cabeça convexa (1461) e a dita base é conformada para receber pela dita cavidade de tal modo que a cabeça convexa fica voltada para fora, em que a tampa de extremidade é móvel de uma primeira posição, tia qual cia cobre o bocal, para urna segunda posição, na qual o bocal fica descoberto, e em que o batoque se situa na tampa da extremidade de tal modo que, quando a tampa de extremidade se encontra na primeira posição, a cabeça convexa do batoque fica em contato com o bocal de distribuição para selar o orifício do bocal de distribuição, e na segunda posição, o batoque fica distanciado do bocal de distribuição.
2. Aparelho para distribuição de fluido de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o bocal de distribuição possui uma ponta que define um poço circunferencial ao orifício de distribuição
3. Aparelho para distribuição dc fluido dc acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a forma do batoque espelha inversamente aquela da ponta do bocal de distribuição.
4. Aparelho para distribuição de fluído de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o batoque compreende um material plástico.
5. Aparelho para distribuição de fluido de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o batoque compreende um material resiliente.
6. Aparelho para distribuição de fluido de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizado pelo fato de que o batoque compreende um material polimérico sintético ou de ocorrência natural.
7. Aparelho para distribuição de fluido de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o batoque compreende um material elastomérico.
8. Aparelho para distribuição de fluido de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o dito material elastomérico é um material elastômero termoplástico (TPE).
9. Aparelho para distribuição de fluido de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o batoque compreende um material com dureza de 30 a 40 Shore A.
10. Aparelho para distribuição de fluido de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que na primeira posição o batoque sofre uma força de compressão tal que possa assegurar um suficiente contato de selagem com o bocal de distribuição.
11. Aparelho para distribuição de fluido de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a força de compressão sofrida pelo batoque é maior que 1,5 N.
12. Aparelho para distribuição de fluido de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que a tampa de extremidade é formada como um moldado e o inserto para batoque é proporcionada nela na forma de um segundo moldado.
13. Aparelho para distribuição de fluido de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que a tampa de extremidade é provida com uma ou mais projeções guia (1449a, 1449b) conformadas para recepção por aberturas e/ou canais definidos no corpo para alinhar a tampa de extremidade com o corpo.
14. Aparelho para distribuição de fluido de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a uma ou mais projeções guia compreendem meios de retenção para reversivelmente reter a tampa de extremidade no corpo.
15. Aparelho para distribuição de fluido de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de que a tampa de extremidade compreende um material rígido.
16. Aparelho para distribuição de fluido de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que compreende um aparelho para descarga de fluido alojado na cavidade, o aparelho para descarga de fluido possuindo um envoltório oco que define um reservatório para conter um volume do fluido e uma bomba que possui uma entrada de sucção que se estende por dentro do envoltório oco, a bomba possuindo uma saída de descarga que se estende de uma primeira extremidade do envoltório oco para co-operação com o bocal de distribuição para permitir um suprimento bombeado do fluido do reservatório para o bocal de distribuição.
17. Aparelho para distribuição de fluido de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o dito reservatório contém um volume da formulação fluida de medicamento.
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