BRPI0307161B1 - transmissão por engrenagens - Google Patents

Abstract

"mecanismo". escrevem-se membros de circulação que mostram um passo para circulação de um membro de acoplamento pelo menos com um mecanismo com dois meios de movimentação que incluem um equipamento de segurança que ajusta ao membro paddock em um curso de segurança com cancelamento de um curso de movimento em linha reta.

Description

"TRANSMISSÃO POR ENGRENAGENS". A presente invenção está relacionada a uma transmissão por engrenagens com dois membros de engrenagem rotativos, cada um dos quais apresentando uma superfície de contato para um membro de acoplamento rotativo, através da qual pelo menos uma das superfícies de contato apresenta pelo menos duas trilhas para o membro de acoplamento com diferentes raios de contato e são dotados de meios para ajuste, através dos quais o membro de acoplamento pode ser movido de uma das duas trilhas para a outra das duas trilhas.

Estes tipos de transmissão por engrenagens já são conhecidos, por exemplo, de EP 0 878 641 Al ou de EP 0 980 993 A2 como uma engrenagem de anel de atrito cônico. Montagens comparáveis são encontradas, por exemplo, em U.S. 1,709,346 ou em U.S. 4,229,985, sendo que esta última revela também arranjos nos quais a transmissão de forças entre os dois membros de engrenagem rotativos se dá não por meio de um anel de atrito individual, mas sim por meio de arranjos mais complexos. Além disso, U.S. 5,575,734 apresenta cones como os membros de engrenagem rotativos, que, entretanto, são acoplados uns aos outros por meio de esferas. Também é possível usar outros dispositivos como membros de acoplamento, tais como cintas ou correias rotativas. Além disso, tais transmissões por engrenagens apresentam diferentes membros de engrenagem rotativos; sendo portanto as referidas transmissões por engrenagens não limitadas a apresentar um cone como o membro de engrenagem rotativo, conforme revelado, por exemplo, em DE 38 35 0 52 Al, Patente dos Estados Unidos da América do Norte N° 2,205,031 e EP 0 657 663 Al. Também é possível utilizar cones ou um cone incluindo anéis múltiplos como um membro de acoplamento, conforme ilustrado na Patente dos Estados Unidos da América do Norte N° 5,601,509. Além disso, estes documentos mostram que ao invés de apenas engrenagens incluindo dois membros de engrenagem rotativos, também é possível dispor engrenagens que apresentam mais do que dois membros de engrenagem rotativos, que por sua vez ficam conectados de maneira funcional com um ou mais membros de acoplamento.

Todas estas transmissões por engrenagens apresentam em comum o ponto de que pelo menos uma superfície dè contato de uma engrenagem giratória apresenta pelo menos duas trilhas para o membro de acoplamento correspondente com diferentes raios de contato, de maneira que através de uma troca de trilhas, é possível fazer variar a taxa de translação. Em particular, geralmente é possível fazer variar estas taxas de translação de maneira quase que contínua, sendo que para isso o membro de acoplamento correspondente é ajustado sobre a respectiva superfície de contato para as diferentes trilhas arranjadas de maneira contínua próximas uma da outra, através do que de forma óbvia, não é relevante se o membro da engrenagem ou o membro de acoplamento pode ser ajustado de maneira correspondente.

Para um ajuste correspondente, a transmissão por engrenagens apresenta meios de ajuste, que incluem um dispositivo de ajuste controlável, tal como, por exemplo, um acionamento motorizado. Desta maneira, então, sem mais, é possível implementar uma taxa de translação desejada. Entretanto, existe o problema de que sob condições conhecidas, o referido controle pode falhar. Embora os referidos problemas mecânicos ou motores sejam previsíveis com certa freqüêncía, falhas particulares dos circuitos eletrônicos de controle representam um problema sério. Com respeito a isto, em particular, o membro de acoplamento, com membros de engrenagem rotativos, não mais é guiado e se move de maneira descontrolada ao longo das superfícies de contato, o que pode levar, por um lado, a uma destruição do acionamento ou a um bloqueio. Em ambos os casos, um veículo motorizado pode ser incontrolável, e por exemplo, pode ser levado a uma derrapagem. Além disso, uma transmissão por engrenagens destruída gera um prejuízo de montante substancialmente maior do que quando um mero controle eletrônico defeituoso requer substituição.

Constitui portanto um objeto da presente invenção prover uma transmissão por engrenagens do tipo descrito acima, que também permanece funcional com uma falha de um dispositivo de ajuste controlável dentro de limites conhecidos e está menos suscetível a uma falha total.

Como uma solução, a presente invenção propõe uma transmissão por engrenagens com dois membros de engrenagem rotativos, sendo que cada um deles apresenta pelo menos uma superfície de contato para um membro de acoplamento rotativo, através do que pelo menos uma das superfícies de contato apresenta pelo menos duas trilhas para o membro de acoplamento com diferentes raios de contato e são dotados de meios de ajuste, através das quais o membro de acoplamento pode ser movido de uma das duas trilhas para a outra das duas trilhas e que inclui um dispositivo de ajuste controlável, que move o membro de acoplamento para dentro de uma trilha de segurança quando da ocorrência de uma falha do dispositivo de ajuste controlável.

Além disso ou de forma alternativa, a presente invenção propõe que o dispositivo de segurança mova o membro de acoplamento com uma velocidade determinada, preferencialmente dentro da trilha de segurança.

Além disso, a presente invenção propõe adicionalmente ou de forma alternativa que o dispositivo de segurança inclua um tensionamento prévio de pelo menos um grupo de componentes adicional dos meios de ajuste.

Por meio das características anteriormente descritas, a transmissão por engrenagens permanece numa condição de controlabilidade operacional também no caso de falha do sistema, em particular, com uma falha do controle. Com respeito a isto, por meio de um tensionamento prévio de um grupo de componentes, tal como uma ponte de ajuste, uma gaiola ou similar, na hipótese de que uma força de ajuste do dispositivo de ajuste controlável falhe, baseada no tensionamento prévio, este grupo de componentes se move para uma posição desejada, de maneira que o membro de acoplamento é ajustado de uma maneira apropriada. Em particular, quando o membro de acoplamento é movido numa trilha de segurança, um veículo motorizado ou um trem de acionamento apresentando a transmissão por engrenagens pode permanecer operacional e o membro de acoplamento não abandona a superfície de contato por conta da condição dé erro do sistema. Preferencialmente, a trilha de segurança é selecionada para uma taxa de translação, na qual um motor pode desempenhar procedimentos de partida. Com respeito a isto, um veiculo motorizado pode ser movido também apenas lentamente, até um ponto alvo, tal como uma vaga de estacionamento. Por outro lado, o veiculo motorizado não poderia mais ser dirigido com uma parada intermediária. No caso, entretanto, de que a transmissão por engrenagens apresente membros de engrenagem que regulem as taxas de translação, além dos membros de engrenagem rotativos e do membro de acoplamento, por exemplo, uma primeira marcha, também uma trilha com uma taxa de translação permitindo uma direção mais rápida pode ser selecionada como a trilha de segurança. Os processos de partida podem então ser assumidos por esta primeira marcha, ao passo em que a trilha de segurança pode ser usada para uma direção mais rápida.

Preferencialmente, um ajuste do membro de acoplamento dentro da trilha de segurança ocorre com uma velocidade determinada, visto que com a referida transmissão por engrenagens, são possíveis arranjos nos quais o membro de acoplamento pode ser ajustado ao longo de todas as possíveis trilhas ou ao longo de toda a superfície de contato dentro de um menor número de revoluções do correspondente membro de engrenagem. Com o referido arranjo, um ajuste ou movimento descontrolado sob condições operacionais desfavoráveis ocorrería tão rapidamente que o motor acionado não mais estaria em posição para se adaptar às condições operacionais alteradas. Isto pode conduzir a uma parada imediata do motor, conduzindo por sua vez à sua destruição ou à destruição da transmissão por engrenagens, através do que, por exemplo, um veículo motorizado ficaria subitamente descontrolado. Por meio de uma velocidade de ajuste definida, passa a ser possível que as condições operacionais, também durante uma falha do sistema, por exemplo, de um controle eletrônico, não permaneçam descontroladas e, em particular, não sejam alteradas demasiado rápido de maneira que o motor possa acompanhar as referidas alterações. A referida velocidade de ajuste definida pode ser permitida, por exemplo, através de um tensionamento prévio adequado. Uma trilha de segurança, por exemplo, pode ser definida por meio de um batente correspondente, possivelmente dotado de mola. Da mesma maneira, dois dispositivos de mola podem ser dispostos, um dos quais controla pelo menos a velocidade de ajuste numa direção de ajuste e a outra controla pelo menos a velocidade de ajuste na outra direção de ajuste, de maneira que o membro de acoplamento correspondente pode ser guiado através da interação destes dois arranjos de erro sem um batente rígido de cada uma das posições operacionais para uma trilha de segurança.

Ao invés de um batente rigido ou ao invés de um batente fixo porém dotado de mola, o dispositivo de segurança pode apresentar um batente ajustável ou um batente montado com uma mola ajustável, que é deslocável por meio de um dispositivo de ajuste adicional. Desta maneira, não é disposta uma trilha de segurança definida diretamente inalterável. Esta pode ser disposta adicionalmente por meio do dispositivo de ajuste suplementar.

Vantagens, objetivos e propriedades adicionais da presente invenção serão descritos com mais detalhes com referência às figuras anexas, nas quais uma transmissão por engrenagens de acordo com a presente invenção é ilustrada a título de exemplo. Nas Figuras: A Figura 1 ilustra uma representação esquemática de uma transmissão por engrenagens de acordo com a presente invenção numa seção ao longo da linha I-I na Figura 2; A Figura 2 ilustra uma vista em planta da Figura 1; A Figura 3 ilustra uma representação esquemática de uma engrenagem de anel de atrito cônico adicional numa vista similar à da Figura 2; A Figura 4 ilustra uma representação esquemática de uma transmissão por engrenagens adicional de acordo com a presente invenção numa vista similar à da Figura 2 e 3; A Figura 5 ilustra uma seção através de uma transmissão por engrenagens de acordo com a presente invenção numa implementação da representação esquemática da Figura 4; A Figura 6 ilustra uma representação esquemática de uma transmissão por engrenagens adicional de acordo com a presente invenção numa representação similar à das Figuras de 2 a 4; A Figura . 7 ilustra uma representação esquemática de uma transmissão por engrenagens adicional de acordo com a presente invenção numa representação similar à das Figuras de 2 a 4 e 6; e A Figura 8 ilustra uma representação esquemática de uma transmissão por engrenagens adicional de acordo com a presente invenção numa vista similar à das Figura de 2 a 4, 6, e 7. A engrenagem de anel de atrito cônico ilustrada nas Figuras 1 e 2 inclui duas engrenagens de atrito cônicas 3, 4 arranjadas em dois eixos paralelos 1, 2 com distanciamento radial, que ficam arranjadas inversamente entre si e apresentam o mesmo ângulo cônico. Entre as engrenagens de atrito cônicas 3, 4 está disposto um anel de atrito 5, preenchendo o vão, e que envolve a engrenagem de atrito cônica 3 e é retido dentro de uma gaiola 6. A gaiola 6 compreende uma estrutura, que é formada por meio de duas cruzetas 7, 8 e dois eixos paralelos 9, 10 acomodados dentro da mesma. Estes eixos 9, 10 estão arranjados em paralelo aos eixos 1, 2 e ao mesmo tempo, paralelos à geratriz inclinada do ângulo de cone das engrenagens de atrito cônicas 3, 4 e suporta uma ponte de ajuste com dois pinos 12 voltados um para o outro, nos quais, respectivamente, se apoia um rolete de guia 13. Os roletes de guia 13 se engatam em ambos os lados do anel de atrito e proporcionam a este a necessária orientação axial. O centro da cruzeta 7 apresenta um eixo de rotação vertical, ao redor do qual toda a gaiola 6 gira. Com este fim, a cruzeta inferior 8 está conectada a um acionamento transverso 15 engatado na mesma (não ilustrado em detalhes) e urrr motor deslocador de escovas 16.

Na presente incorporação e também nas incorporações a serem descritas a seguir, o eixo de rotação 14 está disposto no plano determinado pelo eixo de giro das engrenagens de atrito cônicas 3, 4. Este também podem estar num plano paralelo a este ou podem cortar o plano anterior formando um ângulo agudo.

Se a gaiola 6 for pivotada dentro de uma faixa de ângulo mínima, então o acionamento por atrito afeta um ajuste axial da ponte de ajuste 11, e por conseguinte uma alteração da taxa de translação das engrenagens de atrito cônicas. Nesta conexão, um dispêndio mínimo de energia é suficiente.

Numa implementação de acordo com a presente invenção, uma mola 17 fica disposta no acionamento transverso 15, que se engata na gaiola 6 com um tensionamento prévio. Por meio deste tensionamento prévio, quando de uma falha do motor deslocador de escovas 16 ou quando de uma falha dos dispositivos eletrônicos acionados por este motor deslocador de escovas 16, a gaiola 6 é pivotada ao redor de um ângulo de ajuste definido relativo ao plano determinado pelos eixos rotacionais das engrenagens de atrito cônicas 3, 4. Isto faz com que o anel de atrito seja movido ao longo das superfícies de camisa cônicas baseado na rotação de ambas as engrenagens de atrito cônicas 3, 4, conforme já sabido. A mola 17 fica assim posicionada, de maneira tal que se permite um ângulo previamente determinado e, com este, uma velocidade de movimento previamente determinada ou uma velocidade de ajuste, de maneira que o motor acionado não é sobrecarregado também na hipótese de uma falha do sistema com respeito ao motor deslocador de escovas 16.

Com esta incorporação, além disso, uma projeção receptora 18 é proporcionada na ponte de ajuste 11, que corresponde a uma cunha 19, que fica fixada ao alojamento da transmissão por engrenagens por meio de uma mola 20. Por meio da mola 20 se aplica uma força de contrabalanceamento contra a força da mola, de maneira que o anel de atrito é mantido dentro da trilha de segurança definida, na hipótese de que o moto'r deslocador de escovas ou um outro elemento do dispositivo de ajuste apresente uma falha operacional.

As molas 17, 20 são selecionadas com esta incorporação, de maneira tal que o motor deslocador de escovas 16 ou as forças de atrito das engrenagens de atrito cônicas 3, 4 podem superar estas sem maiores problemas. A transmissão por engrenagens ilustrada na Figura 3 corresponde essencíalmente à transmissão por engrenagens das Figuras 1 e 2, de maneira que é possível omitir uma explicação mais detalhada. Além disso, esta transmissão por engrenagens inclui duas engrenagens de atrito cônicas, das quais apenas uma está ilustrada por linhas tracejadas como uma engrenagem de atrito cônica 21. Da mesma maneira, com esta transmissão por engrenagens, proporciona-se uma gaiola 22 que segura uma ponte de ajuste (não ilustrada) para um anel de atrito (não ilustrado) e gira ao redor de um eixo de rotação 23. Com esta incorporação, o eixo de rotação 23 fica disposto aproximadamente na altura do centro do cone da engrenagem de atrito cônica 21.

Além disso, este arranjo apresenta meios de ajuste, que incluem um dispositivo de ajuste controlável sob a forma de um motor deslocador de escovas ou um controle hidráulico ou um acionamento similar, assim como uma unidade de segurança. Desta maneira, o dispositivo de segurança, por um lado, apresenta uma mola 24, que é fixada à transmissão por meio do alojamento de engrenagens 25 e a gaiola 22 é previamente tensionada, de maneira tal que esta é movida ou ajustada formando um ligeiro ângulo com referência ao eixo da engrenagem de atrito cônica 21, quando o dispositivo de ajuste controlável, dadas estas premissas, também é sempre dependente de uma fonte de acionamento externa. Desta maneira, a gaiola 22 é mantida em condições normais de funcionamento sob um tensionamento prévio.

Num desvio em relação à incorporação ilustrada nas Figuras 1 e 2, este arranjo apresenta um batente 27 montado com uma mola 26. A mola 2 6 acumula uma força de contrabalanceamento, quando o anel de atrito bate contra o batente 27, de maneira que a gaiola é engatada contra a força da mola 24 e o anel de atrito se desloca numa trilha de segurança definida. O arranjo de acordo com a Figura 4 corresponde essencialmente ao arranjo na Figura 3, através do qual, entretanto, o batente 27 é eliminado. Dadas estas premissas, utiliza-se também uma numeração de referência idêntica nesta incorporação.

De acordo com uma estrutura concreta desta incorporação, por um lado, a gaiola 22 pode servir como um batente. Por outro lado, enfatiza-se que através de uma adaptação adequada da superfície do anel de atrito baseada nos movimentos rotacionais de ambas as engrenagens de atrito cônicas, observa-se um torque, que portanto faz com que o anel de atrito gire ao redor de um eixo, que fica num plano determinado por meio dos eixos de rotação das engrenagens de atrito cônicas e fica arranjado perpendicular à coluna entre as engrenagens de atrito cônicas. Este torque é causado pelas diferentes superfícies de contato entre o anel de atrito e a respectiva engrenagem de atrito cônica, assim como pelos diferentes raios destas superfícies de contato e depende na sua direção de rotação da direção de giro das engrenagens de atrito cônicas.

Com base neste torque, um anel de atrito não-guiadc se move numa determinada direção ao longo da coluna entre as duas engrenagens de atrito cônicas. O mesmo é verdade também para um anel de atrito guiado sobre uma gaiola ou uma ponte de ajuste, desde que a gaiola ou a ponte de ajuste seja montada com um deslocamento suficientemente suave e em outros aspectos, isenta de forças.

De acordo com uma estrutura concreta da superfície do anel de atrito, este momento varia em sua intensidade ao longo do curso de ajuste.

Com a incorporação ilustrada na Figura 4, a mola 24 pode ser selecionada, de maneira tal que a força da mola compensa o torque com uma velocidade rotacional definida numa determinada trilha, que é então usada como a trilha de segurança. O torque produzido pelo anel de atrito desequilibra no outro lado desta trilha de segurança, de maneira que o anel de atrito se move na trilha de segurança, ao passo em que no outro lado, a força elástica da mola desequilibra, de maneira que também, com referência a isso, fica assegurado que o anel de atrito se desloque na trilha de segurança. Na Figura 4, por exemplo, ilustra-se uma trilha de segurança 28. A Figura 5 ilustra uma implementação concreta da incorporação ilustrada através de rascunhos na Figura 4. Com respeito a isto, a incorporação funciona como uma engrenagem correspondente, tal como aquela usada para um acionamento do eixo traseiro de um veiculo motorizado. Na frente de uma engrenagem de atrito cônica individual 29 se encontra um acoplamento fluido ou um conversor hidráulico 30, e detrás da engrenagem de atrito cônica 29 se encontra uma engrenagem planetária 31. O eixo acionador 32 forma ao mesmo tempo o eixo da engrenagem de atrito cônica acionada 33, que aciona uma engrenagem de atrito cônica acionada 35 por meio de um anel de atrito 34, em cujo eixo de saida 36 se assenta um pinhão 37, que se engata numa roda de engrenagem de giro livre disposta num eixo de saida de engrenagem 39. O eixo de saida de engrenagem 39 fica alinhado com o eixo 32 e é acomodado de maneira que permite o seu giro livre neste.

Um pinhão 41, conectado à roda de engrenagem 40 como uma peça única, forma a engrenagem solar da engrenagem planetária 31. Esta se engata nas rodas de engrenagem planetária 42, que são retidas num suporte de pinhão planetário 43, que se desloca ao redor do eixo de saida acionado 39. O suporte de pinhão planetário 53 apresenta um anteparo cilíndrico, que inclui uma roda de imã 44, que se engata às rodas de engrenagem planetária 42 e fica conectada de maneira fixa ao eixo de saída de engrenagem 39 sobre o denteamento longitudinal 45.

Na engrenagem planetária 31 está adicionalmente disposto um acoplamento lamelar 46, que pode conectar o eixo de saída de engrenagem 39 com a engrenagem interna 44. Finalmente, um freio 46 está associado ao anteparo do suporte de pinhão planetário 43. Por meio do acionamento do acoplamento lamelar, aciona-se a marcha à vante. Se o freio 4 6 for acionado, o suporte de pinhão planetário 43 é retido tenso e proporciona uma alteração direcional do eixo de saida de engrenagem 39, ou seja, uma marcha à ré.

Conforme fica diretamente visível na Figura 5, a engrenagem de atrito cônica acionada 33 fica envolvida pelo anel de atrito 34, que está em engate por atrito com a superfície da camisa interna, com a superfície de contato 15 da engrenagem de atrito cônica acionada 33 e com a sua superfície de camisa externa e com uma superfície de contato 51 da engrenagem de atrito cônica de saída 35.

Ambas as engrenagens de atrito cônicas 33, 35 podem apresentar diferentes diâmetros, conforme ilustrado, através do que, da mesma maneira, o estágio de translação pode ser eliminado com a subsequente saída. Nas considerações de peso, ambas as engrenagens de atrito cônicas 33, 35 podem também ser moldadas ocas, ou seja, esta questão depende somente das suas superfícies de camisa. O anel de atrito 34 é retido numa gaiola 22, que fica disposta de maneira que permite o seu giro no ponto 52 ao redor do eixo de rotação 23. Na gaiola 22 estão retidos dois eixos paralelos 53, cujos ângulo de inclinação são idênticos ao ângulo cônico das engrenagens de atrito cônicas 33, 35. Nestes eixos 53, uma ponte de ajuste 54 é guiada, na qual o anel de atrito 34 fica montado de maneira que permite o seu deslizamento.

Para o ajuste da gaiola 22 está disposto um fuso de ajuste 55 montado no alojamento 25, sendo que o fuso de ajuste 55 fica conectado a um motor deslocador de escovas (não ilustrado) ou ímãs como o dispositivo de ajuste controlável e que se engata na gaiola 22. Na extremidade da gaiola 22 voltada para longe do fuso de ajuste 55 está disposta uma mola 24.

Deverá ser compreendido o fato de que a ponte de ajuste não deverá ser formada de maneira incondicional como uma ponte. Além disso, com respeito a isto, cada grupo de componentes montável em paralelo aos eixos cônicos e guiando o anel de atrito pode também ser usado. O mesmo vale para a gaiola, na qual ao invés destes, também cada um dos outros grupos de componentes retendo a ponte de ajuste pode ser usado.

Conforme explicado anteriormente, é possível eliminar um batente montado com mola. Ao invés deste, por exemplo, conforme ilustrado na incorporação da Figura 6, é possível utilizar um batente rigido ou fixo. Em geral, a estrutura da referida incorporação corresponde essencialmente àquela das engrenagens anteriormente descritas, de maneira que, com respeito a isto, é possível dispensar uma explicação mais detalhada. Também com esta transmissão por engrenagens, um anel de atrito 60 se engata ao redor de uma engrenagem de atrito cônica 61 e é montado através de uma ponte de ajuste 62 e uma gaiola apresentando dois eixos 63, que são giráveis ao redor de um eixo de rotação 64, tal como é o caso com as incorporações anteriores. A transmissão por engrenagens é geralmente idêntica no seu modo de funcionamento e estrutura às transmissões por engrenagens ilustradas nas Figuras 1 e 2 ou 5. A transmissão por engrenagens da Figura 6, em contraste com a incorporação ilustrada na Figura 3, não inclui um batente montado com mola. Com esta incorporação, um batente fixo 66 fica disposto no alojamento 65 e serve para a definição de uma trilha de segurança. Desta maneira, o dispositivo de segurança apresenta meios (não ilustrados), que exercem um torque sobre a gaiola ao redor do eixo de rotação 64 na direção da seta 67. Este pode ser uma mola 24 correspondente à mola ilustrada na incorporação da Figura 3 ou um torque causado pela rotação da engrenagem de atrito cônica ou o anel de atrito 60. Ao alcançar o batente 66° o torque 6, 7 é contra-pressionado, de maneira que o anel de atrito 60 fica orientado num ângulo reto com o plano formado pelos eixos cônicos. Se o contra-momento exceder o torque 67, então o anel de atrito 60 abandonará a sua trilha de segurança, através do que o contra-momento é reduzido à zero e, com isso, o torque 67 que traz o anel de atrito 60 para dentro de sua trilha de segurança passa a ser novamente eficaz. O arranjo ilustrado na Figura 7 corresponde essencialmente ao arranjo de acordo com a Figura 6, de maneira que, de maneira correspondente, utilizam-se também números de referência idênticos. Sm geral, a transmissão por engrenagens de acordo com a Figura 7 apresenta um batente 6 9 que é ajustável por meio de um fuso 68, de maneira que a trilha de segurança pode ser livremente selecionada. Ao invés de um batente 69 é possível dispor um retentor 70, conforme ilustrado na Figura 8, que acompanha num modo de giro livre o deslocamento do anel de atrito 60 no funcionamento normal e é usado meramente em eventos de segurança para um ajuste ou posicionamento do anel de atrito 60. O referido retentor 70 também pode ser usado como um dispositivo retentor adicional para casos de funcionamento normal, com o objetivo de fixar o anel de atrito 60 em condições operacionais previamente determinadas numa posição desejada. Desta maneira, é possível compor uma taxa de translação constante e mante-la de uma maneira confiável, o que pode ser vantajoso para uma situação de marcha supermultiplicadora (de alta velocidade) ou para processos de partida do motor.

Deverá ser compreendido o fato de que os referidos batentes, sejam eles fixados ao alojamento ou deslocáveis, ou os tais dispositivos de ajuste adicionais ou dispositivos retentores adicionais também são vantajosos independentemente das demais características de acordo com a presente invenção. Além disso, também um sensor, em particular, elétrico, para detecção da posição de extremidade do membro de acoplamento ou do anel de atrito pode ser disposto. Desta maneira, em particular, diferentes condições operacionais, tais como, por exemplo, uma falha da transmissão por engrenagens, podem ser detectadas de maneira rápida e confiável.

Claims (8)

1. "TRANSMISSÃO POR ENGRENAGENS" com dois membros de engrenagem rotativos, que apresenta, respectivamente, pelo menos uma superfície de contato (50, 51) para um membro de acoplamento rotativo, através da qual pelo menos uma das superfícies de contato apresenta duas trilhas para o membro de acoplamento com diferentes raios de contato e são dotadas com meios de ajuste, através dos quais o membro de acoplamento pode ser movido de uma das duas trilhas para a outra das duas trilhas e que inclui um dispositivo de ajuste controlável (15, 16; 55), caracterizada pelo fato de gue os meios de ajuste incluem um dispositivo de segurança, que, quando de uma falha do dispositivo de ajuste controlável, move o membro de acoplamento para dentro de uma trilha de segurança.

2. "TRANSMISSÃO" de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o dispositivo de segurança move o membro de acoplamento para dentro da trilha de segurança com uma velocidade determinada.

3. "TRANSMISSÃO" de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a unidade de segurança inclui um tensionamento prévio de pelo menos um grupo de montagem adicional dos meios de ajuste.

4 . "TRANSMISSÃO" de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 3, caracterizada pelo fato de que o dispositivo de segurança inclui pelo menos uma mola.

5. "TRANSMISSÃO" de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizada pelo fato de que o dispositivo de segurança apresenta um batente para fixação da trilha de segurança.

6. "TRANSMISSÃO" de acordo com a reivindicação4, caracterizada pelo fato de que o batente apresenta uma mola.

7. "TRANSMISSÃO" de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 6, caracterizada pelo fato de que o dispositivo de segurança inclui um dispositivo de ajuste adicional.

8. "TRANSMISSÃO" de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 7, caracterizada por um sensor, em particular elétrico, para detecção da posição de extremidade do membro de acoplamento.