BR112021014595A2 - Difusor para recipiente sob pressão - Google Patents

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Hervé Bodet
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Lindal France (Sas)
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Abstract

difusor para recipiente sob pressão. trata-se de um difusor para recipiente sob pressão dotado de uma válvula dotada de um corpo de base que apresenta uma dedeira a ser introduzida pelo utilizador para acionar a válvula, e que apresenta uma abertura de saída destinada à saída de um produto contido no recipiente. o difusor é dotado além disso de um condutor de saída posicionado no corpo de base, sendo que o condutor de saída apresenta uma primeira extremidade configurada para cooperar com a válvula do recipiente sob pressão, e uma segunda extremidade configurada para a saída do produto contido no recipiente sob pressão. o condutor de saída é fixado ao corpo de base de tal forma que a segunda extremidade do condutor de saída seja sensivelmente diante da abertura do corpo de base. pelo menos uma parte do corpo de base é fabricada em um material reciclado. o condutor de saída é fabricado em um material diferente do material reciclado.

Description

"DIFUSOR PARA RECIPIENTE SOB PRESSÃO" DOMÍNIO DA TÉCNICA
[0001] A invenção se refere a um difusor para recipiente sob pressão dotado de uma válvula, notavelmente para gerador de aerossol, e mais particularmente um difusor de várias partes montadas.
ESTADO DA TÉCNICA
[0002] Geralmente, um difusor é composto de duas partes principais com funções distintas injetadas em um único material. Esses dois elementos são o condutor de saída cujas funções são de conduzir o produto contido no recipiente sob pressão a parte da válvula e de distribuir esse produto, e o corpo de base que permite proteger o condutor de saída e que compreende elementos para acionar o condutor de saída para provocar a saída do produto. O difusor pode ser moldado em uma única peça ou ter elementos injetados em um único material e montados ou soldados juntos. Apenas o condutor de saída do difusor está em contato direto com o produto contido no recipiente. Então, há limitações sobre o material a ser utilizado no momento da fabricação do condutor de saída em função do produto contido no recipiente sob pressão. Essa limitação no nível do material de fabricação impõem então custos sobre a fabricação do difusor. Assim, existe uma necessidade para um corpo de base e um condutor de saída de difusor cujos custos são melhores otimizados.
[0003] Já existem difusores cujos elementos, antes da montagem, são inicialmente distintos e depois montados por colagem ou soldagem térmica, ou realizados por injeção bimaterial, e cuja concepção leva em conta o corpo de base por um lado e o condutor de saída por outro lado. Apenas os elementos desses difusores são na maioria das vezes concebidos como variável de otimização a uma melhor difusão do produto contido no recipiente sob pressão. A questão da otimização da qualidade e do volume de material que compõe o condutor de saída, cujo custo é geralmente imposto pelo material escolhido, é apenas pouco considerado, quando muito. Então, é necessário ter um difusor cujo condutor de saída e o corpo de base permitam a otimização das qualidades e volumes de materiais escolhidos para limitar os custos suplementares. Além do mais, para responder a engajamentos societários a respeitos a regulamentações, pode ser importante e mesmo incontornável de poder escolher qualidades de materiais diferentes para o condutor de saída e o corpo de base.
REVELAÇÃO DA INVENÇÃO
[0004] O objetivo da invenção é propor um difusor no qual a escolha do material do condutor de saída e aquele do corpo de base apenas sejam ditados pelas propriedades buscadas por cada um deles, devendo o difusor ser igualmente econômico de ser fabricado.
[0005] Segundo um primeiro aspecto da invenção, é fornecido um difusor para recipiente sob pressão dotado de uma válvula, notavelmente para gerador de aerossol. O difusor é dotado de um corpo de base que apresenta uma dedeira a ser introduzida pelo utilizados para a acionar a válvula, e apresenta uma abertura de saída destinada à saída de um produto contido no recipiente sob pressão. O difusor é dotado além disso por um condutor de saída posicionado no corpo de base, condutor de saída o qual apresenta uma primeira extremidade configurada para cooperar com a válvula do recipiente sob pressão, e uma segunda extremidade configurada para a saída do produto contido no recipiente sob pressão. O condutor de saída é fixado ao corpo de base de tal forma que a segunda extremidade do condutor de saída seja sensivelmente diante da abertura do corpo de base. Pelo menos uma parte do corpo de base é fabricado em um material reciclado. O condutor de saída é fabricado em um material diferente do material reciclado. Opcionalmente, o material do condutor de saída pode ele mesmo ser reciclado.
[0006] As modalidades de invenção são baseadas, entre outras, na ideia inventiva de que o material utilizado pela parte do corpo de base e o material utilizado para o condutor de saída sejam de origens diferentes, e então de preços diferentes. Podemos assim limitar a utilização de um material de qualidade superior em contato com o produto contido no recipiente sob pressão no único condutor de saída, peça relativamente pequena, enquanto o material utilizado pela parte do corpo de base será um material reciclado que pode será ser escolhido por suas propriedades mecânicas, de custo moderado, estetismo etc., antes que por sua aptidão físico-química para o produto contido no recipiente. Esse objetivo pode ser atingido propondo-se um condutor de saída e um corpo de base em duas peças distintas que podem ser acopladas por diferentes meios de encaixe. Assim, as dimensões do condutor de saída poderão ser otimizadas para utilizar o mínimo de material possível, enquanto o material da parte do corpo de base será um material reciclado vantajoso economicamente.
[0007] No contexto da invenção, o adjetivo "reciclado" se refere a um material de um objeto utilizado que é recuperado e reintroduzido em um ciclo de produção. Em outros termos, um objetivo reciclado é um dejeto que resultado de um utilização anterior tendo sofrido uma operação de reciclagem em vista de reintroduzir em uma ciclo de produção. A operação de reciclagem em questão pode compreender as operações, ou transformações mecânicas, físicas e/ou químicas em vista de restaurar uma aptidão do objeto a ser reintroduzido no mercado consumidor. Em outros termos, a reciclagem de um objeto é um processo de tratamento de materiais desse objeto que permite reintroduzir em um ciclo de produção, materiais que compunham um objeto similar ou não acabado em fim de vida ou resíduos de fabricação. Segundo a qualidade da reciclagem efetuada, impurezas podem subsistir no seio do material reciclado.
[0008] No contexto da invenção, a expressão "aptidão físico- química" se refere a um material cujas propriedades químicas convém para o produto contido no recipiente sob pressão, isso é, cujas propriedades físico- químicas não alteram a composição química do produto nem suas propriedades organolépticas, e logo sua qualidade.
[0009] Segundo as modalidades da invenção, o material utilizado pelo condutor de saída é diferente do material reciclado utilizado pela parte do corpo de base. Em outros termos, o material utilizado para o condutor de saída e o material utilizado para a parte do corpo de base podem ser de composições diferentes. Por "composição", entende-se composição química no contexto da invenção. Por exemplo, pelo fato da presença possível de impurezas mencionadas abaixo no material reciclado, o material reciclado da parte do corpo de base é de composição diferente do material utilizado para o condutor de saída.
[0010] Assim, é possível utilizar dois materiais de composições diferentes para o condutor de saída e para o corpo de base. O material do condutor de saída apresentará uma aptidão química para o produto a ser retirado, enquanto o material reciclado do corpo de base não terá necessidade de preencher essa condição, mas poderá ser escolhido por usas propriedades mecânicas notavelmente. O corpo de base e o condutor de saída podem assim ser fabricados em usinas diferentes. Um mesmo condutor de saída pode ser utilizado com corpos de base de qualidade diferentes, e um mesmo corpo de base pode ser utilizado com condutores de saída de materiais diferentes. Numerosas combinações são então possíveis.
[0011] De acordo com uma modalidade preferida, o material utilizado pela parte do corpo de base apresenta uma taxa de migração total de constituintes do dito material em direção a um produto de referência que é superior à taxa de migração total de constituintes do material utilizado pelo condutor de saída em direção ao produto de referência. De acordo com um exemplo de modalidade, a taxa de migração total dos constituintes do material utilizado para o produto de saída em direção ao produto de referência é inferior a 10 mg dos ditos constituintes para 1 dm 2 da superfície do dito material.
[0012] De acordo com uma modalidade preferida, o material utilizado pelo condutor de saída é um material virgem. De acordo com uma modalidade, o material utilizado pelo condutor de saída é um material apto ao contato alimentar.
[0013] No seio da União Europeia, a Regulamentação (EC) NO 1935/2004, e mais recentemente a Regulamentação (EC) No 10/2011 que se refere aos materiais plásticos, constitui a legislação de base que se aplica aos materiais em contato com os produtos alimentares. De acordo com a Regulamentação, é estipulado que os ditos materiais devem ser certos para saúde humana e não devem modificar as propriedades do produto de modo inaceitável. A Regulamentação estabelece, aliás, que a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (AESA) é encarregada por realizar uma avaliação convencional de todo risco à saúda humana ligado à utilização de certos tipos de materiais em contato com produtos alimentares. Assim, a opinião emitida pela AESA deve incluir a designação da substância submetida à avaliação, e toda especificação ou recomendação por toda condições ou restrição de utilização da dita substância.
[0014] É possível fabricar materiais, notavelmente materiais plásticos, de tal forma que eles não rejeitem mais de 10 mg de substâncias para 1 dm2 de superfície dos ditos materiais. Uma superfície de 6 dm2 representa a superfície de um cubo de 1 kg (ou 1 litro) de produto alimentar. Um limite de migração total de 60 mg/kg se aplica para todos os materiais em contato com os produtos alimentares. Em outros termos, toda migração de constituintes químicos dos ditos materiais em direção aos produtos alimentares acima desse limite não são autorizados. Se a avaliação do risco de uma substância individual dos ditos materiais não indica um nível inferior, esse nível constituirá um limite genérico para o caráter inerte de um material, tal como descrito nas Regulamentações (EC) No 1935/2004 e (EC) No 10/2011, em outros termos o limite de migração total de constituintes do material em direção ao produto alimentar. Além disso, sobre a base de uma avaliação de risco toxicológico, um limite de migração específico pode ser estabelecido além do limite de migração total. O limite de migração específico corresponde à quantidade máxima permitida de uma substância dada rejeitada pode um material em um produto alimentar.
[0015] Para quantificar a transferência química de constituintes de um material em direção a um produto alimentar, a concentração de constituintes migrantes é medida no seio de produtos que simulam produtos alimentares,
igualmente chamados produtos de referência, e não ao seio de produtos alimentares propriamente ditos. A utilização de produtos de referência que simula produtos alimentares reais constitui uma aproximação para a migração real em produtos alimentares reais. Convém-se geralmente que sua utilização superestima a migração real. Os produtos de referência são utilizados como substitutivos de produtos alimentares em vista de simplificar a análise química de constitutivos migrantes que se encontram em seu seio. A detecção química e a quantificação dos constituintes requerem os métodos analíticos específicos para cada substância química de interesse, especialmente desenvolvidas para cada tipo de produto de referência. Os produtos de referência variam de acordo com suas propriedades químicas, que representa assim diferente tipos de produtos alimentares: hidrófilas (alimentos à base d'água), lipofílicos (alimentos gordurosos) ou anfifílicas (alimentos ao mesmo tempo com propriedades aquosas e gordurosas). Por exemplo, a migração em direção a um produto alimentar oleoso é mensurada utilizando-se o óleo vegetal como produto de referência. Os produtos de referência compostos de 10% de etanol ou de 3% de ácido acético são utilizados para alimentos à base de água e as bebidas. Os alimentos secos são simulados por um polímero sintético com uma porosidade definida. A manteiga e outros alimentos anfifílicos são simulados por uma solução composta de 50% de etanol. Água destilada é comumente utilizada como produto de referência para a avaliação da migração total de constituintes de um material em direção a um produto alimentar, isso é, a transferência química total de constituintes do material em direção ao produtos alimentar sem necessariamente conhecer e distinguir a identidade química de cada constituinte tomado separadamente, apesar de que outros produtos de referência possam ser utilizados.
[0016] É claro para o profissional da área que os produtos de referência podem igualmente ser utilizados para simular outros produtos além dos produtos alimentares, tais como os produtos cosméticos ou médicos. Assim, a taxa de migração total ou a taxa de migração específica de constituintes de um material em direção a um produto cosmético ou médico pode ser avaliado com o meio de produtos de referência cosméticas ou médicas. Assim, as modalidades da invenção não se limitam à utilização de produtos de referência que simulam produtos alimentares.
[0017] No contexto da invenção, o adjetivo "inerte" se refere a um material cuja taxa de migração total de constituintes em direção a um produto dado ou em direção a um produto de referência dado não é superior a um certo limite de segurança, por exemplo superior ao limite de migração total de 60 mg/kg mencionada abaixo. Em outros termos, tratar-se-á de um material que não alterará, ou alterará mas de modo negligenciável, a composição química do produto, e logo sua qualidade.
[0018] Deve-se notar que os adjetivos "reciclado" e "inerte" não são necessária e mutualmente exclusivos no contexto da invenção. Assim, um material reciclado pode igualmente ser um material inerte. No entanto, os custos de produção de um material inerte são geralmente mais elevados que os custos de produção de um material reciclado, pois a qualidade do material inerte será geralmente superior à qualidade do material reciclado. Com efeito, impurezas podem subsistir no seio do material reciclado, de acordo com a qualidade da reciclagem efetuada. De acordo com sua natureza, essas impurezas podem ter como consequência que o material reciclado não poderá ser um material inerte face ao produto por elas podem apresentar uma taxa de migração de constituintes em direção ao produto superior a um certo limite de segurança, e assim alterar a sua qualidade.
[0019] No contexto da invenção, por oposição ao adjetivo "reciclado", o adjetivo "virgem" se refere a um material que ainda não foi usado. Assim, o material do condutor de saída pode ser de primeira utilização. Deve-se notar que um material inerte pode não ser virgem. Em outros termos, um material reciclado utilizado pelo condutor de saída pode ser utilizado se ele apresenta uma taxa de migração de constituintes inferior a um certo limite de segurança, garantindo assim a manutenção da qualidade do dito produto. Nesse sentido, o material não é virgem, pois ele não é de primeira utilização. Deve-se notar igualmente que um material inerte pode igualmente ser virgem. Assim, convém distinguir os adjetivos "virgem" e "inerte" no contexto da invenção. Por exemplo, um material virgem pode não ser inerte, e vice-versa.
[0020] Em um contexto da invenção, a expressão "apta ao contato alimentar" se refere a um material que não altera a qualidade alimentar nem organoléptica de um produto alimentar contido no recipiente sob pressão, garantindo assim a segurança do consumidor do dito produto alimentar. Deve- se notar que um material virgem pode igualmente ser apto ao contato alimentar. Deve-se notar igualmente que um material apto ao contato alimentar pode não ser virgem. Assim, convém distinguir o adjetivo "virgem" e a expressão "apta ao contato alimentar" no contexto da invenção. Por exemplo, um material virgem pode não ser apto ao contato alimentar, e vice versa. Assim, se difusor é destinado a um produto alimentar, o material do condutor de saída deverá ser apto ao contato alimentar, enquanto o material reciclado do corpo de base não terá necessidade de sê-lo e poderá ser mais econômico.
[0021] Em outros termos, a aptidão ao contato alimentar de um objeto significa que o material de que é constituído responde a exigências regulamentares (ver as Regulamentações Europeias acima) ou normativas que garantem que não há risco de toxicidade induzida, para alimentos ou bebidas, por esse objeto. As boas práticas de higiene querem que o tipo de artigo seja inerte face a produtos alimentares, evitando ou limitando sem risco toda migração de substâncias e não tendo efeito catalítico suscetível de modificar a qualidade do produto alimentar.
[0022] Deve-se notar que o produto contido no recipiente sob pressão pode pertencer a outros domínio além do domínio alimentar, tais que o domínio cosmético ou o domínio médico. Regulamentações específicas a esses domínios existem igualmente e constituem a legislação de base que se aplica aos materiais em contato com produtos cosméticos ou médicos.
[0023] O corpo de base forma uma cavidade podendo compreender uma parede côncava e uma parede convexa que forma um reforço da cavidade. No contexto da invenção, os adjetivos "côncavo" e "convexo" se referem ao interior do corpo de base. Em outros termos, esses adjetivos se referem a um observador situado na cavidade do corpo de base. A abertura de saída pode ser praticado na parede convexa do corpo de base. Os recipientes sob pressão apresentam geralmente uma extremidade cilíndrica sobre a qual o corpo de base virá se fixar. O corpo principal da válvula e a extremidade cilíndrica do recipiente sob pressão podem ser alinhadas segundo um eixo geométrico. Devido ao fato da presença da parede convexa, a abertura de saída praticada na parede convexa pode ser aproximada do eixo geométrico da válvula, e a dimensão longitudinal do condutor de saída pode ser minimizada. Com efeito, graças à aproximação da abertura de saída, a dimensão longitudinal entre o eixo geométrico da válvula e a segunda extremidade pode ser minimizada, tornando assim o condutor de saída mais compacto e minimizando a quantidade de material utilizado e então os custos de produção.
[0024] A dedeira de um difusor pode ser definida como a parte do difusor submetida diretamente a um deslocamento mediante pressão por um dedo do utilizador sobre uma porção da superfície externa da dedeira. O deslocamento da dedeira acarreta, no geral mecanicamente, o deslocamento do condutor de saída e o acionamento da válvula do recipiente sob pressão.
[0025] Segundo o primeiro aspecto da invenção, pelo menos uma parte do corpo de base é fabricado em um material reciclado. Segundo um exemplo de modalidade, a dedeira pode ser feita no material reciclado, ou a parede convexa pode ser realizada no material reciclado, ou a parede côncava pode ser realizada no material reciclado, ou ainda uma combinação de duas das três partes pré-citadas podem ser feita no material reciclado. Segundo um outro exemplo de modalidade, a totalidade do corpo de base pode ser fabricada no material reciclado. Por exemplo, ao invés de digitar, a parede convexa e a parede côncava do corpo de base podem ser feitas no material reciclado.
[0026] A parede côncava e a parede convexa podem ser moldadas em uma única peça. Assim, um material de fabricação da parede côncava e um material de fabricação da parede convexa podem ser idênticas. Em outras modalidades, a parede convexa pode ser montada por colagem ou soldagem térmica à parede côncava, ou realizada por injeção bimaterial. Assim, um material de fabricação da parede côncava e um material de fabricação da parede convexa podem ser idênticas. A escolha da moldagem da parede côncava e da parede convexa e um única peça é geralmente privilegiada, por a peça finita possuirá uma melhor resistência mecânica.
[0027] Segundo uma modalidade típica, o condutor de saída poderá ser disponível em um pequeno número de variantes ditas padrão, por exemplo, uma variante com bico e uma variante sem bico, e as modelizações das variações do corpo de base poderão ser feitas de modo a se adaptar aos condutores de saída padrão.
[0028] Segundo uma modalidade preferida, o material utilizado pelo condutor de saída compreende um qualquer dos seguintes materiais: um material polimérico, um metal, ou uma combinação dos materiais pré-citados.
[0029] Segundo um exemplo de modalidade, o material polimérico compreende um qualquer dos polímeros seguintes: polietileno (PE), polipropileno (PP), polioximetileno (POM), politereftalato de butileno (PBT), poliamida (PA), ou uma combinação de polímeros pré-citados.
[0030] Segundo um outro exemplo de modalidade, o metal compreende o alumínio, o aço, notavelmente o aço inoxidável, ou uma liga dos dois metais pré-citados.
[0031] Segundo uma modalidade preferida, o material utilizado pela parte do corpo de base compreende qualquer um dos seguintes materiais: um material polimérico, um material não polímero, ou uma combinação dos materiais pré-citados.
[0032] Segundo um exemplo de modalidade, o material polimérico compreende qualquer um dos polímeros seguintes: polietileno (PE), polipropileno (PP), ácido polilático (PLA), polihidroxialcanoato (PHA), polibutileno succinato (PBS) ou uma combinação dos polímeros pré-citados.
[0033] Segundo uma modalidade vantajosa, o corpo de base é dotado de um furo de conexão na dedeira, de tal forma que o condutor de saída possa ser encaixado ao corpo de base.
[0034] Fixando uma parte do modelo do corpo de base pela presenta de um furo de conexão, um meio constante para assegurar a fixação do condutor de saída ao corpo de base é presente para todas as variações do difusor. O furo de conexão servirá para facilitar a fixação do condutor de saída ao corpo de base. Isso poderá servir para, por exemplo, introduzir um meio de encaixe mecânico, uma cola ou adesivo, uma solda ou uma ferramenta que permite fixar o condutor de saída ao corpo de base. Visto que um único furo de conexão é requisitado a uma posição dada sobre o corpo de base, a flexibilidade de modelização entre as diferentes variações do difusor é certificada.
[0035] Dessa maneira, o corpo de base e o condutor de saída do difusor poderão ser fabricados independentemente um do outro em materiais compatíveis mecanicamente e/ou quimicamente ou não. Segundo um exemplo de modalidade, as variações do condutor de saída são padronizados e já fabricados. Então, apenas faltará modelizar uma única parte, o corpo de base, em função, o que poderá permitir mais flexibilidade logística e reduzir os custos. O condutor de saída poderá ser encaixado ao corpo de base graças a uma porção do condutor de saída introduzido no furo de conexão de modo que ele não possa se desencaixar por si só. A porção introduzida poderá ser unida mecanicamente, soldada, colada quimicamente e/ou termocolada ao corpo de base. O furo de conexão facilitará então a fixação do condutor de saída e, por introdução da porção do condutor de saída, facilitará o posicionamento do condutor de saída em relação ao corpo de base.
[0036] Em função dos meios de encaixe utilizados para fixar o condutor de saída ao corpo de base, o material utilizado pelo corpo de base e o material utilizados pelo condutor de saída poderão ser escolhidos para ser compatíveis mecanicamente e/ou quimicamente entre eles ou não. Assim, a dita porção introduzida é unida mecanicamente ao corpo de base, o material utilizado pelo corpo de base e o material utilizado para o condutor de saída poderão ser escolhidos para ser compatíveis mecanicamente entre eles mas não necessariamente compatíveis quimicamente entre eles. De modo alternativo, se a dita porção introduzida é soldada, colada quimicamente e/ou termocolada ao corpo de base, o material utilizado pelo corpo de base e o material utilizado pelo condutor de saída poderão ser escolhidos por ser compatíveis quimicamente entre eles, mas não necessariamente compatíveis mecanicamente entre eles.
[0037] No contexto da invenção, a expressão "compatível quimicamente" se refere a um material cujas propriedades químicas, notavelmente de reatividade química, são compatíveis com as propriedades químicas, notavelmente de reatividade química, de um outro material, isso é cujas propriedades químicas não alteram as propriedades químicas desse outro material.
[0038] No contexto da invenção, a expressão "compatível mecanicamente" se refere a um material cujas propriedades físicas, notavelmente as mecânicas, são compatível com as propriedades físicas, notavelmente as mecânicas, de um outro material, isso é cujas propriedades físicas não alteram as propriedades físicas desse outro material.
[0039] Assim, um material polimérico reciclado do corpo de base pode ser compatível mecanicamente e/ou quimicamente com um material polimérico ou um metal do condutor de saída. Por exemplo, o polipropileno (PP) reciclado utilizado para fabricar pelo menor uma parte do corpo de base pode ser compatível mecanicamente e/ou quimicamente com o polietileno (PE), o polipropileno (PP) ou o alumínio utilizado par fabricar o condutor de saída. Do mesmo modo, um material polimérico reciclado do corpo de base pode ser compatível mecanicamente e/ou quimicamente com um material polimérico ou um metal do condutor de saída. Por exemplo, um material polimérico reciclado utilizado para fabricar pelo menor uma parte do corpo de base pode ser compatível mecanicamente e/ou quimicamente com polioximetileno (POM),
tereftalato de polibutileno (PBT) ou aço (inoxidável) utilizado para fazer o condutor de saída.
[0040] Em uma modalidade vantajosa, uma distância longitudinal mínima entre um primeiro ponto, sendo o dito primeiro ponto do furo de conexão sobre a superfície externa da dedeira, e um segundo ponto, sendo o dito segundo ponto um ponto de abertura de saída na superfície externa do corpo de base, é inferior a 12 mm, preferivelmente inferior a 10 mm, mais preferivelmente inferior a 8 mm.
[0041] Desse modo, uma limitação suplementar é adicionada à modelização do corpo de base que assegura a utilização de um condutor de saída cujas dimensões são reduzidas, e pela mesma cujo volume de material utilizado é economicamente vantajoso. Por exemplo, devido ao fato da presença da parede convexa, a abertura de saída praticada na parede convexa pode ser aproximada do eixo geométrico da válvula, e a dimensão longitudinal do condutor de saída pode ser minimizada.
[0042] Segundo uma modalidade vantajosa, a segunda extremidade do condutor de saída é suspensa em relação à abertura de saída.
[0043] Dessa forma, há menos elementos de conexão a serem feitos entre o condutor de saída e o corpo de base, o que requere menos material e então diminui os custos de produção.
[0044] Segundo um exemplo de modalidade, o corpo de base compreende uma borda inferior a uma borda superior. Segundo uma modalidade preferida, o corpo de base compreende uma parte inferior. A dita parte inferior do corpo de base forma uma cavidade inferior sensivelmente cilíndrica e delimitada pelas borda inferior do corpo de base e por uma extremidade inferior da parede convexa.
[0045] Segundo uma modalidade, uma altura da dita cavidade inferior do corpo de base é compreendida entre 15 mm e 25 mm. A altura da cavidade inferior do corpo de base é definida em uma direção paralela ao eixo geométrico da válvula, indo da borda inferior do corpo de base à extremidade inferior da parede convexa.
[0046] Além da dita cavidade inferior do corpo de base, uma cavidade superior do corpo de base por ser definida, a qual é formada por uma parte superior do corpo de base. A dita cavidade superior é delimitada pelas extremidade inferior da parede convexa e pela borda superior do corpo de base.
[0047] Segundo um exemplo de modalidade, uma altura da dita cavidade inferior do corpo de base é compreendida entre 15 mm e 35 mm. A altura da cavidade superior do corpo de base é definida em uma direção paralela ao eixo geométrico da válvula, indo da extremidade inferior da parede convexa ao topo da borda superior do corpo de base.
[0048] Segundo uma modalidade preferida, o condutor de saída é agenciado sensível e inteiramente na cavidade superior do corpo de base. Em outros termos, de preferência o condutor de saída não se estende além dos limites definidos pela cavidade superior do corpo de base.
[0049] Segundo um exemplo de modalidade, o condutor de saída é dividido entre uma primeira seção sensivelmente retilínea e uma segunda seção inclinada em relação à primeira. A primeira seção começa na primeira extremidade e termina na junção com a segunda seção. A segunda seção começa na junção com a primeira seção e termina na segunda extremidade. De preferência, a primeira seção é sensivelmente paralela ao eixo geométrico da válvula.
[0050] Segundo uma modalidade preferida, uma porção de encaixe do condutor de saída, no estado encaixado é visivelmente do exterior do difusor, de preferência no nível da dedeira, e apresenta uma forma e/ou uma cor reconhecível para servir de meio de identificação pelo utilizador.
[0051] Assim, a porção de encaixe tem a dupla função de identificador e de meio de encaixe. A forma e/ou a cor da porção de encaixe pode identificar um tipo de produto, uma origem do produto, precauções de utilização, um condicionamento do produto, etc. Como o material utilizado pelo corpo de base é um material reciclado, será possível por exemplo colorir o condutor de saída em verde de forma que a porção de encaixe forme uma pastilha verde sobre a dedeira. Um fabricante poderá, assim, comunicar à sua clientela sobre sua vontade estratégica de inscrever-se em uma política de desenvolvimento sustentável.
[0052] De acordo com um segundo aspecto da invenção, é proposto um corpo de base pela utilização em um difusor de acordo com qualquer uma das modalidades precedentes.
[0053] Segundo um terceiro aspecto da invenção, é proposto um condutor de saída para a utilização em um difusor de acordo com qualquer uma das modalidade precedentes.
[0054] Segundo um quarto aspecto da invenção, é proposto uma utilização de um difusor para recipiente sob pressão de acordo com qualquer uma das modalidades precedentes pela distribuição de produtos alimentares, cosméticos ou médicos.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0055] Esses aspectos e outros da presente invenção serão agora descritos mais em detalhe, em referência aos desenhos anexados que mostram exemplos de modalidade da invenção. Os números idênticos fazem referência a caraterísticas idênticas em todos os desenhos.
[0056] As Figuras 1A e 1B mostram uma vista em perspectiva explodida e uma vista em perspectiva de um corte longitudinal, respectivamente, do difusor, da válvula do recipiente sob pressão, e o recipiente sob pressão segundo uma modalidade exemplificativa da invenção;
[0057] As Figuras 2A e 2B ilustram uma vista em corte longitudinal do difusor e um alargamento, respectivamente, segundo a modalidade das Figuras 1A e 1B;
[0058] A Figura 3 ilustra uma vista em corte longitudinal do difusor segundo uma outra modalidade da invenção;
[0059] A Figura 4 ilustra uma vista em corte longitudinal do difusor segundo uma outra modalidade da invenção; e
[0060] A Figura 5 ilustra uma vista em corte longitudinal do difusor segundo uma outra modalidade da invenção;
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0061] As Figuras 1A e 1B mostram uma vista em perspectiva explodida e uma vista em perspectiva de um corte longitudinal, respectivamente, do difusor, da válvula do recipiente sob pressão, e o recipiente sob pressão segundo uma modalidade exemplificativa da invenção.
[0062] A invenção se refere a um difusor 100 para recipiente sob pressão 20, notavelmente para geradores de aerossol, geradores de mousse, sistema de distribuição de géis, cremes, produtos pastosos ou líquidos, etc. O difusor 100 é destinado a acionar a válvula 30 do recipiente em vista de levar ao menos uma parte do conteúdo do recipiente sob pressão 20 e de distribuir, por exemplo, sob forma do aerossol ou de mousse. Os recipientes sob pressão 20 são constituídos geralmente de uma cela 21 dotado de um gargalo fechado por uma válvula 30 montada sobre uma copa de válvula 35. No caso, a copa de válvula 35 é fixada à cela 21 por intermédio de um domo 22. Quando a válvula 30 é de tipo macho, um bico 31, ou haste, sobressai da válvula 30.
[0063] O difusor 100 compreende um corpo de base 110 e um condutor de saída 120. O corpo de base 110 pode ser dotado de uma cavidade formada por uma parede externa 111 do corpo de base 110 ou organizada em um corpo sensivelmente cheio. O condutor de saída 120 pode ser colocado inteira ou parcialmente na cavidade formada pela parede externa 111. A parede 111 pode ser compreendida de partes côncavas e/ou convexas. Assim, o corpo de base 110 pode formar uma cavidade que pode compreender uma parede côncava 118 e uma parede convexa 117 formando um reforço da cavidade. No contexto da invenção, os adjetivos "côncavo" e "convexo" se referem ao interior do corpo de base 110. Em outros termos, esses adjetivos se referem a um observador situado na cavidade do corpo de base 110.
[0064] Os recipientes sob pressão 20 apresentam geralmente uma extremidade cilíndrica sobre a qual o corpo de base 110 virá se fixar. O bico 31 da válvula 30 sobressai dessa extremidade e é centralizado em relação a essa extremidade. O bico 31, o corpo principal da válvula 30, e a extremidade cilíndrica do recipiente sob pressão 20 são alinhados segundo um eixo geométrico A. Para cooperar com a extremidade cilíndrica do recipiente, uma parte inferior da parede externa 111 do corpo de base pode apresentar uma simetria de rotação em torno do eixo geométrico A no estado fixado ao recipiente
20.
[0065] O corpo de base 110 pode ser dotado de um anel de fixação 112 que permite fixá-lo diretamente ao recipiente sob pressão 20, notavelmente sobre a cela 21 ou a válvula 30, ou por meio de uma arruela. Esse anel de fixação 112 pode ser dotado de meios de fixação sobre toda a periferia do anel de fixação ou repartidos regularmente. Esses meios de fixação podem ser destinados a cooperar com meios de fixação complementares realizados sobre a cela 20 ou a válvula 30 do recipiente sob pressão 20, ou sobre a arruela 23. Notavelmente, a série de godrons 112 repartidos regularmente das Figuras 1B ou 2A pode engatar-se por trás de uma beira rolante 24 à interface entre a cela 21 e a copa de válvula 35 ou entre a cela 21 e o domo 22 sobre o qual é fixado a copa de válvula 35. Outros meios de fixação podem ser visados, como uma nervura contínua, uma rosca para aparafusar, uma espessura extra de matéria para soldagem, cola para colagem, etc.
[0066] A parede 111 do corpo de base pode ser perfurada em uma abertura de dedeira 113 na qual a dedeira 130 toma lugar. A dedeira 130 pode ser fixada no resto do corpo de base 110 por uma lingueta 131 que serve de dobradiça de modo que, quando uma pressão é exercida sobre a dedeira 130 contra o interior do corpo de base 110, logo contra a válvula 30 quando o difusor 100 é fixado sobre o recipiente sob pressão 20, a dedeira 130 gira em torno de um eixo geométrico que atravessa transversalmente a lingueta 131. Em um exemplo de Figuras 1A e 1B, a dedeira 130 e a abertura da dedeira 113 correspondente são colocadas em direção do corpo de base 110. Em outras modalidades, a dedeira 130 pode ser separada do corpo de base 110 e ser introduzida seja em um movimento de translação vertical, seja em um movimento de báscula em torno de um apoio.
[0067] Uma abertura de saída 114 pode ser realizada na parede 111 do corpo de base 110. A abertura de saída 114 pode ser configurada para que o produto retirado do recipiente sob pressão que sai do condutor de saída 120 o atravesse. Os adjetivos "dianteiro" e "traseiro" se relacionam a essa saída do produto através da abertura de saída 114, sendo que o produto sai através de uma parte dianteira do difusor 100 e que a parte traseira lhe é oposta. No exemplo das Figuras 1A e 1B, a dedeira 130 é fixada no resto do corpo de base 110 pela lingueta 131 situada na traseira da dedeira 130. Em uma outra modalidade exemplar, a dedeira pode ser fixada pela lingueta situada na dianteira da dedeira, ver Figura 4.
[0068] O corpo de base 110 pode compreender um furo de conexão
140. O furo de conexão 140 atravessa uma superfície externa do corpo de base 110 e uma superfície interna do corpo de base 110, e é configurado para facilitar uma fixação do condutor de saída 120 de tal forma que o condutor de saída 120 possa ser encaixado no corpo de base 110. O condutor de saída 120 pode ser encaixado no corpo de base 110 ao unir-se mecanicamente a eles, por colagem, soldagem e/ou termocolagem. No exemplo das Figuras 1A e 1B, o furo de conexão 140 é situado no plano de corte longitudinal do corpo de base 110, sobre uma parte dianteira da dedeira 130.
[0069] Na modalidade das Figuras 1A e 1B, o material utilizado pelo condutor de saída 120 é um material diferente do material utilizado pelo corpo de base 110. Em outros termos, o material utilizado para o condutor de saída 120 e o material utilizado para a parte do corpo de base 110 são de composições diferentes. Por "composição", entende-se composição química no contexto da invenção. Por exemplo, pelo fato da presença possível de impurezas mencionadas abaixo no material reciclado, o material reciclado da parte do corpo de base 110 é de composição diferente do material utilizado para o condutor de saída 120.
[0070] O material utilizado pela parte do corpo de base 110 pode apresentar uma taxa de migração total de constituintes do dito material em direção a um produto de referência que é superior à taxa de migração total de constituintes do material utilizado pelo o condutor de saída 120 em direção ao produto de referência. Por exemplo, a taxa de migração total em direção ao produto de referência de constituintes do material utilizado pelo condutor de saída 120 pode ser inferior a 10 mg dos ditos constituintes por 1 dm2 de superfície do dito material. Um limite de migração total de 60 mg/kg pode se aplicar por todos os materiais do condutor de saída 120 em contanto com os produtos alimentares.
[0071] O material utilizado pelo condutor de saída 120 pode ser um material inerte face ao produto contido no recipiente sob pressão 20. No contexto da invenção, o adjetivo "inerte" se refere a um material do condutor de saída 120 cuja taxa de migração total de constituintes em direção ao produto de referência ou em direção ao produto contido no recipiente sob pressão 20 não é superior a um certo limite de segurança, por exemplo superior ao limite de migração total de 60 mg/kg mencionado abaixo. Em outros termos, tratar-se-á de um material do condutor de saída 120 que não alterará, ou alterará mas de modo negligenciável, a composição química do produto, e logo sua qualidade.
[0072] O material utilizado pelo condutor de saída 120 pode ser um material virgem. No contexto da invenção, o adjetivo "virgem" se refere a um material que ainda não teve uso. Assim, o condutor de saída 120 pode ser de primeira utilização. Por exemplo, o material do condutor de saída 120 pode ser de primeira utilização.
[0073] O material utilizado pelo condutor de saída 120 pode ser um material apto ao contato alimentar. Em um contexto da invenção, a expressão "apta ao contato alimentar" se refere a um material que não altera a qualidade alimentar nem organoléptica de um produto alimentar contido no recipiente sob pressão 20, garantindo assim a segurança do consumidor do dito produto alimentar.
[0074] O material utilizado pelo condutor de saída 120 pode compreender qualquer um dos seguintes materiais: um material polimérico, um metal ou uma combinação dos materiais pré-citados. O material polimérico pode compreender qualquer um dos polímeros seguintes: polietileno (PE), polipropileno (PP), polioximetileno (POM), tereftalato de polibutileno (PBT), poliamida (PA) ou uma combinação dos polímeros pré-citados. Segundo um outro exemplo de modalidade, o metal compreende o alumínio, o aço, notavelmente o aço inoxidável, ou uma liga dos dois metais pré-citados.
[0075] O material utilizado por parte do corpo de base 110 não precisará preencher essa condição, mas pode ser escolhido por suas propriedades mecânicas ou seu valor ambiental e/ou econômico. Por exemplo, se o difusor 100 é destinado a um produto alimentar, o material do condutor de saída 120 deverá ser de qualidade alimentar, ao passo que aquele do corpo de base 110 que não terá contato com o produto não precisará sê-lo. Segundo outros exemplo, o difusor 100 pode ser destinado a um produto cosmético, médico ou doméstico. O material do condutor de saída 120 poderá ser inerte, enquanto o material reciclado da parte do corpo de base 110, não estando em contato com o produto, não precisando sê-lo.
[0076] O material utilizado pela parte do corpo de base 110 é um material reciclado. No contexto da invenção, por oposição ao adjetivo "virgem", o adjetivo "reciclado" se refere a um material de um objeto utilizado que é recuperado e reintroduzido no ciclo de produção do qual ele é extraído. Em outros termos, o corpo de base 110 reciclado é um dejeto resultante de uma utilização anterior tendo sofrido uma operação de reciclagem em vista de ser reintroduzido no ciclo de produção do qual ele é extraído. A operação de reciclagem em questão pode compreender as operações, ou transformações mecânicas, físicas e/ou químicas em vista de restaurar uma aptidão do corpo de base 110 a ser reintroduzido no mercado consumidor. Em outros termos, a reciclagem de um objeto é um processo de tratamento de materiais desse objeto que permite reintroduzir em um ciclo de produção do corpo de base 110,
materiais que compunham um objeto similar ou não acabado em fim de vida ou resíduos de fabricação. Segundo a qualidade da reciclagem efetuada, impurezas podem subsistir no seio do material reciclado.
[0077] O material utilizado por parte do corpo de base 110 pode compreende qualquer um dos seguintes materiais: um material polimérico, um material não polímero, ou uma combinação dos materiais pré-citados. O material polimérico pode compreender qualquer um dos polímeros seguintes: polietileno (PE), polipropileno (PP), ácido polilático (PLA), polihidroxialcanoato (PHA), polibutileno succinato (PBS) ou uma combinação dos polímeros pré-citados.
[0078] Em função dos meios de encaixe utilizados para fixar o condutor de saída 120 ao corpo de base 110, o material utilizado pelo corpo de base 110 e o material utilizados pelo condutor de saída 120 poderão ser escolhidos para ser compatíveis mecanicamente e/ou quimicamente entre eles ou não (ver as Figuras 2A-5).
[0079] No contexto da invenção, a expressão "compatível quimicamente" se refere a um material cujas propriedades químicas, notavelmente de reatividade química, são compatíveis com as propriedades químicas, notavelmente de reatividade química, de um outro material, isso é cujas propriedades químicas não alteram as propriedades químicas desse outro material.
[0080] No contexto da invenção, a expressão "compatível mecanicamente" se refere a um material cujas propriedades físicas, notavelmente as mecânicas, são compatível com as propriedades físicas, notavelmente as mecânicas, de um outro material, isso é cujas propriedades físicas não alteram as propriedades físicas desse outro material.
[0081] Assim, um material polimérico reciclado do corpo de base 110 pode ser compatível mecanicamente e/ou quimicamente com um material polimérico ou um metal do condutor de saída 120. Por exemplo, o polipropileno (PP) reciclado utilizado para fabricar pelo menor uma parte do corpo de base 110 pode ser compatível mecanicamente e/ou quimicamente com o polietileno
(PE), o polipropileno (PP) ou o alumínio utilizado par fabricar o condutor de saída
120. Do mesmo modo, um material polimérico reciclado do corpo de base 110 pode ser compatível mecanicamente e/ou quimicamente com um material polimérico ou um metal do condutor de saída 120. Por exemplo, um material polimérico reciclado utilizado para fabricar pelo menor uma parte do corpo de base 110 pode ser compatível mecanicamente e/ou quimicamente com polioximetileno (POM), tereftalato de polibutileno (PBT) ou aço (inoxidável) utilizado para fazer o condutor de saída 120.
[0082] Deve-se notar que pelo menor uma parte do corpo de base 110 é fabricado em material reciclado. Segundo a modalidade das Figuras 1A e 1B, a totalidade do corpo de base 110 é fabricada no material reciclado. Assim, ao invés da dedeira 130, a parede convexa 117 e a parede côncava 118 do corpo de base 110 são feitas no material reciclado. Segundo um outro exemplo de modalidade, apenas a dita parte pode ser fabricada no material reciclado. Segundo um primeiro exemplo, a dedeira 130 pode ser realizada no material reciclado. Segundo um segundo exemplo, a parede convexo 117 pode ser feita no material reciclado. Segundo um terceiro exemplo, a parede côncava pode ser feita no material reciclado.
[0083] Uma descrição mais detalhada do condutor de saída 120, de seu posicionamento em relação ao corpo de base 110, e de sua fixação para o encaixe ao corpo de base 110 pode ser lida a seguir em referência às Figuras 2A e 2B.
[0084] As Figuras 2A e 2B ilustram uma vista em corte longitudinal do difusor e um alargamento, respectivamente, segundo a modalidade das Figuras 1A e 1B. Pelo menor uma parte do corpo de base 110 do difusor 100 é feito em um material reciclado. O condutor de saída 120 do difusor 100 é quanto a ele fabricado em um material diferentes do material reciclado.
[0085] O condutor de saída 120 colocado no corpo de base 110 apresenta uma passagem 123 entre uma primeira extremidade 121 e uma segunda extremidade 122. A primeira extremidade 121 é configurada para cooperar com a válvula do recipiente sob pressão. A segunda extremidade 122 é configurada para a saída do produto contido no recipiente sob pressão. No estado encaixado do condutor de saída 120 ao corpo de base 110, a segunda extremidade 122 é orientada de modo a corresponder à abertura de saída 114. A segunda extremidade 122 pode ser fixada ou suspensa em relação à abertura de saída 114, suspensa no presente exemplo.
[0086] O condutor de saída 120 apresenta na primeira extremidade 121 meios para acionar a válvula. Se a válvula é uma válvula de tipo fêmea, a primeira extremidade 121 pode compreender uma haste destinada a penetrar na válvula para acioná-la. Se a válvula é de tipo macho, a primeira extremidade 121 pode ser alargada para facilitar a introdução da haste no momento da montagem do difusor 100 sobre o recipiente sob pressão.
[0087] A segunda extremidade 122 do condutor de saída leva ao exterior e pode ser dotado de um bocal para melhorar a qualidade do aerossol. Se o produto não sai no alinhamento da válvula, o condutor de saída 120 pode ser dividido entre ao menos uma primeira seção 124 sensivelmente retilínea e uma segunda seção 125 inclina em relação ao primeiro. No presente exemplo, a primeira seção 124 começa na primeira extremidade 121 e termina na junção com a segunda seção 125. A segunda seção 125 começa na junção com a primeira seção 124 e termina na segunda extremidade 122. Pelo menos uma primeira seção 124 e a segunda seção 125 formam a passagem 123 entre a primeira extremidade 121 e a segunda extremidade 122.
[0088] Para permitir a colocação de um bocal, a segunda seção 125 pode ser dotada do lado da segunda extremidade 122 de um alojamento de bocal
126. No exemplo das Figuras 2A e 2B, a segunda seção 125 é constituída por um condutor interior 125a que forma uma porção de passagem 123 e que é cercada por uma parede cilíndrica 125b pelo menos do lado da segunda extremidade 122. O espaço anelar entre o condutor interior 125a e a parede cilíndrica 125b constitui o alojamento de bocal 126. Se o difusor 100 não é equipado de um bocal, é possível renunciar à parede cilíndrica 125b.
[0089] Para encaixar o condutor de saída 120 ao corpo de base 110, o condutor de saída 120 pode compreender uma porção de encaixe 150. No exemplo das Figuras 2A e 2B, a porção de encaixe 150 é unida ao cume da primeira seção 124 do condutor de saída e se estende, no estado encaixado do condutor de saída 120 ao corpo de base 110, em direção da dianteira da dedeira 130, coaxialmente ao eixo geométrico A. Segundo uma outra modalidade, a porção de encaixe 150 pode se estender a uma distância do eixo geométrico A, paralelamente ao eixo geométrico A. Segundo ainda outra modalidade, a porção de encaixe 150 pode se estender de modo oblíquo em relação ao eixo geométrico A.
[0090] Para encaixar o condutor de saída 120 ao corpo de base 110 na modalidade das Figuras 2A e 2B, a porção de encaixe 150 é dotada de uma parte configurada para cooperar com uma parte complementar realizada na dedeira 130. A porção de encaixe 150 é destinada a ser engatada no furo de conexão 140 para unir-se mecanicamente o condutor de saída 120 ao corpo de base 110.
[0091] A porção de encaixe 150 pode incluir uma espiga de encaixe constituída de uma haste 152 sensivelmente cilíndrica pode ser fixada pela sua primeira extremidade ao condutor de saída 120, e, portanto, à sua segunda extremidade um tampo 153 de seção transversal superior à seção transversal da haste 152.
[0092] A junção entre a haste 152 e o resto do condutor de saída 120 pode ser constituído em um ombro 151 a distância do tampo 153. No caso, a espiga de encaixe 151, 152, 153 compreende um cilindro no qual é feiro um gargalo anelar. O topo do cilindro corresponde ao tampo 153. O gargalo anelar forma a hasta 152. A parte do cilindro oposta ao tampo 153 corresponde ao ombro 151. A porção de encaixe 150 pode ser unida ao condutor de saída 120 por um compartimento oco 127. No presente exemplo, o compartimento oco 127 tem o formato paralelepipédico para ter uma forma simples e estruturalmente rígida. O compartimento oco 127 pode desempenhar o papel de ombro 151.
[0093] Para impedir o condutor de saída 120 de girar em torno da porção de encaixe 150 sob o risco que a segunda extremidade 122 do condutor de saída não seja mais alinhada com a abertura da saída 114, podem ser previstos meios antirrotação. No presente exemplo, esses meios antirrotação são constituídos por duas pernas guias 160. As pernas guias 160 se encontram sobre a superfície interna da parede 111 do corpo de base e se estendem de ponta a ponta da segunda seção 125 do condutor de saída da superfície interna da dedeira e em direção à primeira extremidade 121 do condutor de saída. As duas pernas guia 160 são colocadas diante uma da outra de preferência de modo simétrico em relação ao plano longitudinal paralelo ao eixo geométrico A e passando pelo centro do furo de conexão 140 e da abertura de saída 114. Elas permitem ser espaçadas uma da outra de modo a encerrar, ou pelo menos cercar com pouca folga, o condutor de saída 120. Para facilitar a colocação do condutor de saída 120, a distância que separa as duas pernas guia 160 pode continuar alargando-se levemente em direção da primeira extremidade 121 do condutor de saída, segundo o eixo geométrico A.
[0094] Em uma outra modalidade privilegiada, a seção de encaixe 151, 152, 153 pode compreender uma seção transversal assimétrica ou poliédrica. O furo de conexão 140 pode compreender uma seção transversal assimétrica ou poliédrica que corresponde à seção transversal assimétrica ou poliédrica da espiga de encaixe 151, 152, 153. As seções transversais assimétricas ou poliédricas da espiga de encaixe 151, 152, 153 e do furo de conexão 140 podem ser escolhidas de tal forma que, no estado de encaixe, a rotação do condutor de saída 120 em relação ao corpo de base 110 seja bloqueado.
[0095] Em função do comprimento da segunda seção 125 do condutor de saída, pode ser previsto aproximar a abertura de saída 114 em direção ao eixo geométrico A com uma porção anteriormente compreendendo a abertura de saída 114 formada por uma superfície convexa 117. Graças à proximidade da abertura de saída 114 na superfície convexo 117, a dimensão longitudinal l entre o eixo geométrico A e a extremidade da segunda seção 125 pode ser tornada inferior a 15 mm, preferivelmente inferior a 12,5 mm, mais preferivelmente inferior a 10 mm. Para tornar o condutor de saída 120 ainda mais compacto, a altura h da primeira seção 124 segundo o eixo geométrico A entre a primeira extremidade 121 e o topo da passagem 123 pode ser tornada inferior a 15 mm, preferivelmente inferior a 12,5 mm, mais preferivelmente inferior a 10 mm.
[0096] O furo de conexão 140 pode ser realizado no corpo de base 110 para facilitar o encaixe do condutor de saída 120 ao corpo de base 110. No presente exemplo, o furo de conexão 140 é situado sobre a metade dianteira da dedeira 120 atravessa uma superfície interna e uma superfície externa da dedeira 130. A distância mínima d entre um primeiro ponto, sendo o dito primeiro ponto um ponto do furo de conexão 140 sobre a superfície externa da dedeira 130, e um segundo ponto, sendo o dito segundo ponto um ponto de abertura de saída de 114 sobre a superfície externa do corpo de base, pode ser inferior a 12 mm, preferivelmente inferior a 10 mm, mais preferivelmente inferior a 8 mm.
[0097] As limitações acima que são impostas às dimensões l, h e d do condutor de saída 120 tem por efeito adicionar uma limitação suplementar à modelização do corpo de base 110 que assegura a utilização de um condutor de saída 120 cujas dimensões são reduzidas, e pela mesmo cujo volume de material utilizado é economicamente vantajoso. Com efeito, o condutor de saída 120 podendo ser fabricado em um material inerte e/ou virgem e/ou apto ao contato alimentar, os custos de produção do condutor de saída 120 são mais importantes que aqueles do corpo de base 110, esse último sendo fabricado em um material reciclado. Além disso, pelo fato da presença da dita parede convexa 117, a abertura de saída 114 praticada na parede convexa 117 pode ser aproximada do eixo geométrico A da válvula, e a dimensão longitudinal do condutor de saída 120 pode ser minimizada, o que contribui à economia do volume de material inerte e/ou virgem e/ou apta ao contato alimentar utilizado.
[0098] O furo de conexão 140 pode ser configurado para receber e reter a espiga de encaixe 151, 152, 153. O furo de conexão 140 pode ser definido por uma primeira porção 141 e uma segunda porção 142. A primeira porção 141 pode ser uma porção interna que leva sobre a superfície interna do corpo de base 110, sobre a superfície interna da dedeira 130 nas Figuras 2A e 2B. A segunda porção 142 pode ser uma porção externa sobre a superfície do corpo de base 110, sobre a superfície eterna da dedeira 130 nas Figuras 2A e 2B.
[0099] A primeira porção 141 do furo de conexão pode ser dimensionada para receber a haste 152 da espiga de encaixe. A segunda porção 142 do furo de conexão pode ser mais larga e ser dimensionada para receber o tampo 153 da espiga de encaixe. Adicionalmente, a segunda porção 142 e o tampo 153 podem ser configurados para que a superfície da extremidade do tampo 153 chegue ao nível da superfície externa do corpo de base 110, chegando ao nível da superfície externa da dedeira 130 nas Figuras 2A e 2B. Assim, no presente exemplo, a superfície da extremidade do tampo 153 não é perpendicular ao eixo geométrico da haste 151, mas levemente inclinado para seguir a continuidade da superfície externa da dedeira 130 que circunda o furo de conexão 140.
[0100] Em uma outra modalidade privilegiada, o tampo 153 pode ultrapassar ou estar aquém em relação à superfície externa da dedeira 130 que circunda o furo de conexão 140. Alternativa ou adicionalmente, o tampo 153 e o furo de conexão 140 podem ter seções transversais de formas diferentes e o tampo 153 pode ser introduzido através do furo de conexão ao girar o condutor de saída 120 em relação ao seu posicionamento final no estado encaixado.
[0101] No momento da fixação, o condutor de saída 120 pode ser introduzido na cavidade formada pela parede externa 111 do corpo de base 110. A segunda extremidade 122 do condutor de saída pode ser orientada em direção à abertura de saída 114. A porção de encaixe 150 é introduzida no furo de conexão 140. O tampo 153 da espiga de encaixe pode ser empurrada a força através do furo de conexão 140. No presente exemplo, o tampo 153 passa a força através da primeira porção 141 do furo de conexão até levar a uma segunda porção 142 cuja seção transversal é suficiente para recebê-lo. Nessa posição, a haste 152 da espiga de encaixe é colocada na presente porção 141 do furo de conexão, e o ombro 151 pode se encontrar em proximidade, ou em contato, com a superfície interna da dedeira 130.
[0102] Conjuntamente, a segunda seção 125 do condutor de saída 120 pode ser inserida entre as pernas guias 160. As pernas guias 160 podem assim guiar o condutor de saída para que a segunda extremidade 122 do condutor de saída e a abertura de saída 114 do corpo de base seja correspondente. A espiga de encaixe 151, 152, 153 fixada através do furo de conexão 140 pode impedir a translação do condutor de saída 120 em relação à dedeira 130 segundo o eixo geométrico A. As pernas guias 160 podem impedir a rotação do condutor de saída 120 em relação ao corpo de base 110 em torno do eixo geométrico A.
[0103] Em uma outra modalidade privilegiada, a superfície externa a dedeira 130 é dotada de relevos para permitir uma fricção melhor com um dedo do utilizador. O tampo 153 da espiga de encaixe pode ser configurada por sua forma e/ou seu tamanho para forma uma parte dos relevos. Por exemplo, os relevos são formados por endentação na superfície externa da dedeira e o tampo 153 é dimensionado para cooperar com o furo de conexão 140 para formar uma endentação sensivelmente similar.
[0104] Em adição, uma porção da espiga de encaixe 151, 152, 153, no estado de encaixe, pode ser visível do exterior do difusor 100, e pode apresentar uma forma e/ou uma cor reconhecível para servir de meio de identificação pelo utilizador. Dessa maneira, a espiga de encaixe 151, 152, 153 pode ter a dupla função de identificador e de meio de encaixe. A forma e/ou a cor da espiga de encaixe pode identificar um tipo de produto, uma origem do produto, precauções de utilização, um condicionamento do produto, etc.
[0105] De acordo com o tipo de meio de encaixe mecânico utilizado para fixar o condutor de saída 120 ao corpo de base 110 na modalidade das Figuras 2A e 2B, o material utilizado pelo corpo de base 110 e o material utilizado pelo condutor de saída 120 poderão ser escolhidos para ser compatíveis mecanicamente entre eles, mas não necessariamente compatíveis quimicamente. Em particular, na modalidade das Figuras 2A e 2B a porção de encaixe 150 é feira em um material que é compatível mecanicamente, mas não necessariamente compatível quimicamente, com o material reciclado da dedeira 130 no qual o furo de conexão 140 é praticado. Por exemplo, um material polimérico reciclado da dedeira 130 pode ser compatível mecanicamente e/ou quimicamente com um material polimérico da porção de encaixe 150. Segundo a modalidade das Figuras 2A e 2B, a totalidade do corpo de base 110 é fabricada no material reciclado. Assim, ao invés da dedeira 130, a parede convexa 117 e a parede côncava 118 do corpo de base 110 são feitas no material reciclado.
[0106] A Figura 3 ilustra uma vista em corte longitudinal do difusor segundo uma outra modalidade da invenção. O difusor 300 compreende um corpo de base 310 e um condutor de saída 320. Pelo menos uma parte do corpo de base 310 é fabricado em um material reciclado. O condutor de saída 320 é quanto a ele fabricado em um material diferente do material reciclado.
[0107] O corpo de base 310 pode compreender uma parede externa 311. A parede externa 311 pode formar uma cavidade, e o condutor de saída 320 pode ser alojada inteira ou parcialmente na cavidade formada pela parede externa 311, inteiramente no presente exemplo. A parede externa 311 pode ser compreendida de partes côncavas e/ou convexas.
[0108] O difusor 300 é um difusor para recipiente sob pressão. O recipiente sob pressão pode incluir uma extremidade cilíndrica. Para cooperar com a extremidade cilíndrica do recipiente, uma parte inferior da parede externa 311 do corpo de base pode apresentar uma simetria de rotação em torno do eixo geométrico A no estado fixo ao recipiente. O corpo de base 310 pode ser configurado para ser fixo ao recipiente sob pressão pelo intermédio de um anel de fixação 312. No presente exemplo, o anel de fixação 312 é dotado de uma série de godrons repartidos regularmente sobre a periferia de uma superfície interna da parede externe 311 do corpo de base. O anel de fixação 312 pode ser adaptado para engatar-se na traseira de uma beira de rolamento da extremidade superior do recipiente sob pressão.
[0109] O corpo de base 310 pode apresentar uma dedeira 330 destinada a ser introduzida para acionar uma válvula do recipiente sob pressão. A parede externa 311 do corpo de base pode ser perfurada em uma abertura de dedeira na qual a dedeira 330 toma lugar. A dedeira 330 pode ser fixada ao resto do corpo de base 310 por uma lingueta 331 na traseira da dedeira 330 que serve de dobradiça de modo que a dedeira 330 gire em torno de um eixo geométrico que atravessa transversalmente a lingueta 331.
[0110] Uma abertura de saída 314 pode ser realizada na parede 311 do corpo de base 310. A abertura de saída 314 pode ser configurada para que o produto retirado do recipiente sob pressão que sai do condutor de saída 320 o atravesse. Na modalidade da Figura 3, a abertura de dedeira é unida à abertura de saída 314 na dianteira do corpo de base 310. Em uma outra modalidade, uma arca pode separar a abertura de modo que a abertura de dedeira de tal forma que a solidez estrutural do topo do corpo de base seja reforçado.
[0111] O corpo de base 310 compreende um furo de conexão 340a, 340b. No presente exemplo, existem dois furos de conexão 340a, 340b fornecidos à dedeira 330. Os furos de conexão 340a, 340b podem ser situados em direção à dianteira da dedeira 330 no plano longitudinal do difusor que passa pelo eixo geométrico A. Os dois furos de conexão 340a, 340b podem atravessar uma superfície externar da dedeira 330 e uma superfície interna da dedeira 330 e podem se estender sensível e paralelamente ao eixo geométrico A. Os furos de conexão 340a, 340b podem ser definidos por uma parede cilíndrica que se estende ao se afastar de uma superfície interna da dedeira 330 segunda uma direção sensivelmente paralela ao eixo geométrico A. O profissional da área compreenderá que múltiplas variações de furos de conexão 340a, 340b podem ser implementados ao variar, por exemplo, o número, as dimensões, o posicionamento, ou o perfil de furos de conexão.
[0112] Os furos de conexão 340a, 340b podem ser configurados para cooperar com uma porção do condutor de saída 320. No presente exemplo, o condutor de saída 320 pode compreender duas porções de encaixe 350a, 350b destinados a ser introduzidos nos furos de conexão 340, 340b correspondentes de tal forma que o condutor de saída 320 seja encaixado ao corpo de base. O condutor de saída 320 pode ser retido por duas porções de encaixe 350a, 350b introduzidas nos furos de conexão 340a, 340b que correspondem por encaixamento, colagem, termocolagem, soldagem etc.
[0113] O condutor de saída 320 posicionado no corpo de base 310 apresenta uma passagem 323 entre uma primeira extremidade 321 e uma segunda extremidade 322. A primeira extremidade 321 é configurada para cooperar com a válvula do recipiente sob pressão. A segunda extremidade 322 é configurada para a saída do produto contido no recipiente sob pressão. No estado encaixado do condutor de saída 320 ao corpo de base 310, a segunda extremidade 322 é orientada de modo a corresponder à abertura de saída 314. A segunda extremidade 322 pode ser suspensa em relação à abertura de saída
314. O condutor de saída 320 pode ser dividido entre uma primeira seção 324 sensivelmente retilíneo e uma segunda seção 325 inclinada em relação ao primeiro. A primeira seção 124 pode começar na primeira extremidade 321 e terminar na junção com a segunda seção 325. A segunda seção 325 pode começar na junção com a primeira seção 324 e terminar na segunda extremidade 322. A primeira seção 324 e a segunda seção 325 podem formar a passagem 323 entre a primeira extremidade 321 e a segunda extremidade 322.
[0114] As duas porções de encaixe 350a, 350b do condutor de saída 320 podem se estender ao se distanciar da segunda seção 325 do condutor de saída, sensivelmente paralelamente ao eixo geométrico A, em direção da dedeira 330. No momento da fixação, o condutor de saída 320 pode ser introduzido na cavidade formada pela parede externa 311 do corpo de base. A segunda extremidade 322 do condutor de saída pode ser orientada em direção à abertura de saída 314. As porções de encaixe 350a, 350b destinadas para encaixar o condutor de saída 320 no corpo de base podem ser introduzidas nos furos de conexão 340a, 340b correspondentes antes de ser fixadas uns nos outros por colagem, encaixamento, termocolagem, soldagem. Graças aos dois furos de conexão 340a, 340b cooperando com as duas porções de encaixe 350a, 350b do condutor de saída, a rotação do condutor de saída 320 em relação ao corpo de base 310 pode ser bloqueada. O profissional da área compreenderá que essa rotação pode ser impedida alternativamente ao modificar-se o número e/ou a forma de porções introduzidas e os furos de conexão correspondentes.
[0115] Em função dos meios de encaixe utilizados para fixar o condutor de saída 320 ao corpo de base 310, o material utilizado pelo corpo de base 310 e o material utilizados pelo condutor de saída 320 poderão ser escolhidos para ser compatíveis mecanicamente e/ou quimicamente entre eles ou não. Em particular, na modalidade da Figura 3 as duas porções de encaixe 350a, 350b são realizadas em um material que pode ser compatível mecanicamente e/ou quimicamente com o material reciclado da dedeira 330 na qual os furos de conexão 340a, 340b são praticadas. Por exemplo, um material polimérico reciclado da dedeira 330 pode ser compatível mecanicamente e/ou quimicamente com um material polimérico da porção de encaixe 350a, 350b. Segundo a modalidade da Figura 3, a totalidade do corpo de base 310 é fabricada no material reciclado. Assim, ao invés da dedeira 330 e a parede externa 311 do corpo de base 310 são feitas em material reciclado.
[0116] A Figura 4 ilustra uma vista em corte longitudinal do difusor segundo uma outra modalidade da invenção. O difusor 400 compreende um corpo de base 410 e um condutor de saída 420. Pelo menos uma parte do corpo de base 410 é fabricado em um material reciclado. O condutor de saída 420 é quanto a ele fabricado em um material diferente do material reciclado.
[0117] O corpo de base 410 pode compreender uma parede externa 411. A parede externa 411 pode compreender partes côncavas que formam uma cavidade, e o condutor de saída 420 pode ser alojado inteiramente na cavidade formada pela parede externa 411. Para cooperar com uma extremidade cilíndrica de um recipiente sob pressão dotado de uma válvula, uma parte inferior da parede externa 411 do corpo de base pode apresentar uma simetria de rotação em torno de um eixo geométrico A no estado fixado ao recipiente. O corpo de base 410 pode ser configurado para ser fixo ao recipiente sob pressão pelo intermédio de um anel de fixação 412. No presente exemplo, o anel de fixação 412 é dotado de uma nervura contínua sobre a periferia de uma superfície interna da parede externa 411 do corpo de base de tal forma que a nervura contínua possa engatar-se na traseira de uma beira rolante da extremidade superior do recipiente sob pressão.
[0118] O corpo de base 410 pode apresentar uma dedeira 430 destinada a ser introduzida pelo utilizador, sendo a dita dedeira 430 formada por uma abertura de dedeira 413 na parede externa 411 do corpo de base. A dedeira 430 pode ser fixada ao resto do corpo de base 410 por uma lingueta 431 na dianteira da dedeira 430 que serve de dobradiça.
[0119] Uma abertura de saída 414 pode ser realizada na parede externa 411 do corpo de base 410. A abertura de saída 414 pode ser configurada para que o produto retirado do recipiente sob pressão que sai do condutor de saída 420 o atravesse.
[0120] O corpo de base 410 compreende um furo de conexão 440. No presente exemplo, há um furo de conexão 440 que atravessa a dedeira 430. O furo de conexões 440 pode ser situado em direção à traseira da dedeira 430 no plano longitudinal do difusor passando pelo eixo geométrico A. O furo de conexão 440 pode atravessar uma superfície externa da dedeira 430 e uma superfície interna da dedeira 430 e se estender sensivelmente em direção ao centro do corpo de base 410. O furo de conexão 440 pode ser configurado para facilitar a fixação do condutor de saída 420 ao corpo de base 410.
[0121] O condutor de saída 420 posicionado no corpo de base 410 apresenta uma passagem 423 entre uma primeira extremidade 421 e uma segunda extremidade 422. A primeira extremidade 421 é configurada para cooperar com a válvula do recipiente sob pressão. A segunda extremidade 422 é configurada para a saída do produto contido no recipiente sob pressão. No estado encaixado do condutor de saída 420 ao corpo de base 410, a segunda extremidade 422 é orientada de modo a corresponder à abertura de saída 414. A segunda extremidade 422 pode ser suspensa em relação à abertura de saída
414.
[0122] O condutor de saída 420 pode ser dividido entre uma primeira seção 424 sensivelmente retilíneo e uma segunda seção 425 inclinada em relação ao primeiro. A primeira seção 424 e a segunda seção 425 podem formar a passagem 423 entre a primeira extremidade 421 e a segunda extremidade 422. Para permitir a colocação de um bocal, a segunda seção 425 pode ser dotada do lado da segunda extremidade 422 de um alojamento de bocal 426, podendo o dito alojamento de bocal 426 ser formado por um espaço anelar entre um condutor interior circundado de uma parede cilíndrica da segunda seção 425.
[0123] Para encaixar o condutor de saída 420 ao corpo de base 410 na modalidade da Figura 4, o condutor de saída 420 compreende uma porção de encaixe 450. A porção de encaixe 450 pode ser sensivelmente cilíndrica e se estender em direção à traseira da dedeira 430, no estado encaixado, a partir do topo da primeira porção 424 do condutor de saída. A porção de encaixe 450 pode ser dotada de uma parte configurada para cooperar com uma parte ou um elemento complementar de tal forma que o condutor de saída 420 seja encaixado ao corpo de base 410.
[0124] A porção de encaixe 450 pode incluir um furo de fixação 451 configurado para cooperar com um meio de fixação 455. O furo de fixação 451 pode ser cego ou transversal, liso ou rosqueado. O meio de fixação 455 pode ser um parafuso, uma porca, um rebite, etc. No momento da fixação, o condutor de saída 420 pode ser introduzido na cavidade formada pela parede externa 411 do corpo de base. A segunda extremidade 422 do condutor de saída pode ser orientada em direção à abertura de saída 414. A segunda seção 425 do condutor de saída 420 pode ser inserida entre as pernas guias 460. As pernas guias 460 podem assim guiar o condutor de saída 420 para que a segunda extremidade 422 do condutor de saída e a abertura de saída 414 do corpo de base seja correspondente.
[0125] Essas pernas guias 460 podem se encontrar sobre a superfície interna da parede externa 411 do corpo de base e se estender de ponta a ponta da abertura de saída 414 do condutor de saída e em direção ao eixo geométrico A de modo a encerrar a segunda seção 425 do condutor de saída. As duas pernas guia 460 são colocadas diante uma da outra de preferência de modo simétrico em relação ao plano longitudinal paralelo ao eixo geométrico A e passando pelo centro do furo de conexão 440 e da abertura de saída 414.
[0126] O furo de fixação 451 pode ser alinhado com o furo de conexão 440. Desse modo, o meio de fixação 455 pode ser inserido através do furo de conexão 440 para cooperar com o furo de fixação 455 e encaixar o condutor de saída 420 ao corpo de base 410. O furo de conexão 440 pode ser configurado para que, no estado encaixado, o meio de fixação 455 chegue no nível da superfície externa da dedeira 430 circundando o furo de conexão 440.
[0127] De acordo com o tipo de meio de encaixe mecânico utilizado para fixar o condutor de saída 320 ao corpo de base 310 na modalidade da Figura 4, o material utilizado pelo corpo de base 310 e o material utilizado pelo condutor de saída 320 poderão ser escolhidos para ser compatíveis mecanicamente entre eles, mas não necessariamente compatíveis quimicamente. Em particular, na modalidade da Figura 4 a porção de encaixe 450 é feita em um material podendo ser compatível mecanicamente e/ou quimicamente com o material, reciclado ou não, do meio de fixação 455. Por exemplo, um metal reciclado do meio de fixação 455 pode ser compatível mecanicamente e/ou quimicamente com um metal da porção de encaixe 450. Segundo a modalidade da Figura 4, a totalidade do corpo de base 410 é fabricada no material reciclado. Assim, ao invés da dedeira 430 e a parede externa 411 do corpo de base 410 são feitas em material reciclado.
[0128] A Figura 5 ilustra uma vista em corte longitudinal do difusor segundo uma outra modalidade da invenção. O difusor 500 compreende um corpo de base 510 e um condutor de saída 520. Pelo menos uma parte do corpo de base 510 é fabricado em um material reciclado. O condutor de saída 520 é quanto a ele fabricado em um material diferente do material reciclado.
[0129] O corpo de base 510 pode compreender uma parede externa 511. A parede externa 511 pode compreender partes côncavas que formam uma cavidade, e o condutor de saída 520 pode ser alojado inteiramente na cavidade formada pela parede externa 511. No presente exemplo, a parede externa 511 é sensivelmente cilíndrica. Para cooperar com uma extremidade cilíndrica de um recipiente sob pressão dotado de uma válvula, uma parte inferior da parede externa 511 do corpo de base pode apresentar uma simetria de rotação em torno de um eixo geométrico A no estado fixado ao recipiente. O corpo de base 510 pode ser configurado para ser fixo ao recipiente sob pressão pelo intermédio de um anel de fixação 512. No presente exemplo, o anel de fixação 512 é dotado de uma série de godrons repartidos regularmente sobre a periferia de uma superfície interna da parede externa 511 do corpo de base de tal forma que a série de godrons possa engatar-se na traseira de uma beira rolante da extremidade superior do recipiente sob pressão.
[0130] O corpo de base 510 pode apresentar uma dedeira 530 destinada a ser introduzida pelo utilizador, sendo a dita dedeira 530 formada por uma abertura de dedeira 513 na parede externa 511 do corpo de base. A dedeira 530 pode ser fixada ao resto do corpo de base 510 por uma lingueta 531 na traseira da dedeira 530 que serve de dobradiça.
[0131] Uma abertura de saída 514 pode ser realizada na parede externa 511 do corpo de base. A abertura de saída 514 pode ser configurada para que o produto retirado do recipiente sob pressão que sai do condutor de saída 520 o atravesse.
[0132] O corpo de base 510 compreende um furo de conexão 540. No presente exemplo, há um furo de conexão 540 que atravessa a parede externa 511 do corpo de base acima da abertura de saída 514 a distância da abertura de saída 514. O furo de conexão 540 pode ser situado no plano longitudinal do difusor que passa pelo eixo geométrico A. O furo de conexão 540 pode atravessar uma superfície externa e uma superfície interna da parede externa 511 do corpo de base e se estender sensível e paralelamente ao eixo geométrico de abertura de saída 514.
[0133] O condutor de saída 520 posicionado no corpo de base 510 apresenta uma passagem 523 entre uma primeira extremidade 521 e uma segunda extremidade 522. A primeira extremidade 521 é configurada para cooperar com a válvula do recipiente sob pressão. A segunda extremidade 522 é configurada para a saída do produto contido no recipiente sob pressão. No estado encaixado do condutor de saída 520 ao corpo de base 510, a segunda extremidade 522 é orientada de modo a corresponder à abertura de saída 514. A segunda extremidade 522 pode ter uma posição fixa em relação à abertura de saída 514.
[0134] O condutor de saída 520 pode ser dividido entre uma primeira seção 524 sensivelmente retilínea uma segunda seção 525a, 525b, 525c, 525d sensivelmente perpendicular em relação ao primeiro em uma posição de repouso da dedeira 530. A primeira seção 524 e a segunda seção 525a, 525b, 525c, 525d podem forma a passagem 523 entre a primeira extremidade 521 e a segunda extremidade 522.
[0135] A segunda seção 525a, 525b, 525c, 525d pode apresentar uma forma de montagem cilíndrica e compreender, sobre a superfície externa a proximidade da junção com a primeira seção 525, um primeiro entalhe 525d que define uma primeira porção deformável da segunda seção 525a, 525b, 525c, 525d. A segunda seção 525a, 525b, 525c, 525d pode assim compreender um segundo entalhe 525c situado na proximidade da superfície interna da parede externa 511 do corpo de base que define uma segunda porção deformável da segunda seção 525a, 525b, 525c, 525d. O primeiro entalhe 525d e o segundo entalhe 525c podem definir uma parte móvel 525b da passagem 523, podem a dita parte móvel 525b acompanhar os deslocamentos verticais da primeira seção
524. A primeira seção 525a, 525b, 525c, 525d pode incluir uma parte fixa 525a em relação à abertura de saída 514, podendo a dita parte fixa 525a ser uma parte definida entre o segundo entalhe 525c e a segunda extremidade 522 do condutor de saída.
[0136] Para encaixar o condutor de saída 520 ao corpo de base 510 na modalidade da Figura 5, o condutor de saída 520 compreende uma porção de encaixe 550. A porção de encaixe 550 pode consistir em uma ficha unida à parte fixa 525a da segunda seção do condutor de saída, e se estender de modo sensivelmente paralelo à aquela a uma distância. A porção de encaixe 550 pode ser configurada para ser inserida no furo de conexão 540 e manter o condutor de saída 520 encaixado no corpo de base 510 por encaixamento, colagem, termocolagem, soldagem etc. O profissional da área compreenderá que o número, a forma e as dimensões da ficha podem ser variadas em função do encaixe desejado. A porção de encaixe 550, no estado encaixado do condutor de saída 520 ao corpo de base 510, pode manter a posição da segunda extremidade 522 do condutor de saída fixa em relação à abertura de saída. Além disso, a porção de encaixe 550 pode bloquear a rotação do condutor de saída 520 em relação ao corpo de base.
[0137] O condutor de saída 520 pode incluir uma porção de fixação 526 para fixar o condutor de saída 520 à dedeira 530. A porção de fixação 526 pode ser configurada para ser fixada a um elemento de fixação 532 fornecido à dedeira 530. No presente exemplo, o elemento de fixação 532 é uma ficha que sobressai da superfície interna da dedeira 530 se estendendo sensível e verticalmente em direção ao topo da primeira seção 524 do condutor de saída. A porção de fixação 526, na Figura 5, é uma parede cilíndrica que sobressai do topo da primeira seção 524 do condutor de saída se estendendo sensível e verticalmente em direção à superfície interna da dedeira 530. A porção de fixação 526 e o elemento de fixação 532 podem ser concebidas para cooperar mecanicamente e para fixar a dedeira 530 ao condutor 520 por encaixamento,
colagem, termocolagem, soldagem.
[0138] De preferência, os eixos geométricos do elemento de fixação 532 da porção de fixação 526, da primeira seção 524 do condutor de saída, e a válvula do recipiente sob pressão são coaxiais. Uma pressão do utilizador sobre a dedeira 530 pode acarretar um deslocamento sensivelmente vertical da primeira seção 524 do condutor de saída e um acionamento da válvula do recipiente sob pressão. O deslocamento vertical da primeira seção 524 do condutor de saída é seguido de flexões das seções deformáveis 525c, 525d da segunda seção do condutor de saída 520. Na posição acionada da dedeira, a parte móvel 525b da segunda seção pode ser inclinada em relação à primeira seção 524 do condutor de saída. O acionamento da válvula acarretará a saída do produtor contido no recipiente sob pressão para a segunda extremidade 522 do condutor de saída ao passar pela passagem 523 do condutor de saída.
[0139] Em função dos meios de encaixe utilizados para fixar o condutor de saída 520 ao corpo de base 510, o material utilizado pelo corpo de base 510 e o material utilizados pelo condutor de saída 520 poderão ser escolhidos para ser compatíveis mecanicamente e/ou quimicamente entre eles ou não. Em particular, na modalidade da Figura 5 a porção de encaixe 550 é feita em material que pode ser compatível mecanicamente e/ou quimicamente com o material reciclado do corpo de base 510 no qual o furo de conexão 540 é praticado. Por exemplo, um material polimérico reciclado do corpo de base 510 pode ser compatível mecanicamente e/ou quimicamente com um material polimérico da porção de encaixe 550. Segundo a modalidade da Figura 5, a totalidade do corpo de base 510 é fabricada no material reciclado. Assim, ao invés da dedeira 530 e a parede externa 511 do corpo de base 510 são feitas em material reciclado.
[0140] Por mais que os princípios da invenção tenham sido expostos acima em relação às modalidades específicas, convém compreender que essa descrição é simplesmente feita a título de exemplo e não constitui uma limitação do escopo da proteção que é determinado pelas reivindicações anexadas a seguir.

Claims (16)

REIVINDICAÇÕES
1. Difusor (100) para recipiente sob pressão (20) dotado de uma válvula (30), notavelmente para gerador de aerossol, sendo que o difusor (100) é caracterizado pelo fato de que é dotado: de um corpo de base (110) que apresenta uma dedeira (130) destinada a ser introduzida pelo utilizador para acionar a válvula (30) e que apresenta uma abertura de saída (114) destinada à saída de um produto contido no recipiente sob pressão (20); de um condutor de saída (120) posicionado no corpo de base (110), condutor de saída (120) que apresenta uma primeira extremidade (121) configurada para cooperar com a válvula (30) do recipiente sob pressão (20) e uma segunda extremidade (122) configurada para a saída do produto contido no recipiente sob pressão (20); sendo que o condutor de saída (120) é acoplado ao corpo de base (110) de tal forma que a segunda extremidade (122) do condutor de saída (120) seja sensivelmente diante da abertura de saída (114) do corpo de base (110); em que pelo menos uma parte do corpo de base (110) é fabricada em um material reciclado e o condutor de saída (120) é fabricado em um material diferente do material reciclado.
2. Difusor para recipiente sob pressão, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o material utilizado pela parte do corpo de base (110) apresenta uma taxa de migração total de constituintes do dito material em direção a um produto de referência que é superior à taca de migração total de constituintes do material utilizado pelo condutor de saída (120) em direção ao produto de referência.
3. Difusor para recipiente sob pressão, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a taxa de migração total dos constituintes do material utilizados pelo condutor de saída (120) em direção ao produto de referência é inferior a 10 mg dos ditos constituintes por 1 dm2 de superfície do dito material.
4. Difusor para recipiente sob pressão, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o material utilizado pelo condutor de saída (120) é um material virgem.
5. Difusor para recipiente sob pressão, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o material utilizado pelo condutor de saída (120) é um material apto ao contato alimentar.
6. Difusor para recipiente sob pressão, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o material utilizado pelo condutor de saída (120) compreende qualquer um dos seguintes materiais: um material polimérico, uma meta ou uma combinação dos materiais pré-citados.
7. Difusor para recipiente sob pressão de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que no qual o material polimérico compreende qualquer um dos polímeros seguintes: polietileno, polipropileno, polioximetileno, tereftalato de polibutileno, poliamida ou uma combinação dos polímeros pré- citados.
8. Difusor para recipiente sob pressão, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o material utilizado pela parte do corpo de base (11) compreende qualquer um dos seguintes materiais: um material polimérico, um material não polímero ou uma combinação dos materiais pré-citados.
9. Difusor para recipiente sob pressão, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o material polimérico compreende qualquer um dos polímeros seguintes: polietileno, polipropileno, ácido polilático, polihidroxialcanoato, polibutileno succinato ou uma combinação dos polímeros pré-citados.
10. Difusor para recipiente sob pressão, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a totalidade do corpo de base (110) é fabricada em material reciclado.
11. Difusor para recipiente sob pressão, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o corpo de base (110) é dotado de um furo de conexão (140) na dedeira (130), de tal forma que o condutor de saída (120) possa ser encaixado ao corpo de base (110).
12. Difusor para recipiente sob pressão, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que uma distância longitudinal mínima (d) entre um primeiro ponto, em que o dito primeiro ponto é um ponto do furo de conexão (140), e um segundo ponto, em que o dito segundo ponto é um ponto de abertura de saída (114) em uma superfície externa (111) do corpo de base (110), é inferior a 12 mm, preferivelmente inferior a 10 mm, mais preferivelmente inferior a 8 mm.
13. Difusor para recipiente sob pressão, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a segunda extremidade (122) do condutor de saída (120) é suspensa em relação à abertura de saída 114.
14. Corpo de base (110) caracterizado pelo fato de que é para utilização em um difusor (100) para recipiente sob pressão (20), conforme definido em qualquer uma das reivindicações precedentes.
15. Condutor de saída (120) caracterizado pelo fato de que é para utilização em um difusor (100) para recipiente sob pressão, conforme definido em qualquer uma das reivindicações precedentes.
16. Utilização de um difusor (100) para recipiente sob pressão (20), conforme definido em qualquer uma das reivindicações de 1 a 13, caracterizado pelo fato de que é para a distribuição de um produto alimentar, cosmético, farmacêutico ou médico.
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