BR112020012182A2 - processo para tratamento de recipientes de vidro - Google Patents

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Leendert Cornelis Hoekman
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Arkema B.V.
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Abstract

A presente invenção se refere a um processo para tratamento de recipiente de vidro ou louça de vidro. Em particular, ela se refere a um processo para tratamento de recipiente de vidro, compreendendo uma limpeza ou etapa de lavagem, e uma etapa para aplicar um revestimento para a superfície dos recipientes de vidro. Mais particularmente, a presente invenção se refere ao processo para tratamento do recipiente de vidro retornável, compreendendo uma limpeza ou uma etapa de lavagem, e uma etapa para aplicar um revestimento para a superfície dos recipientes de vidro.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PRO- CESSO PARA TRATAMENTO DE RECIPIENTES DE VIDRO". Campo da Invenção
[001] A presente invenção se refere a um processo para trata- mento de recipiente de vidro ou louça de vidro.
[002] Em particular, ela se refere a um processo para tratamento de recipiente de vidro, compreendendo uma etapa de limpeza ou lava- gem, e uma etapa para a aplicação de um revestimento para a super- fície dos recipientes de vidro.
[003] Mais particularmente, a presente invenção se refere ao pro- cesso para tratamento de recipiente de vidro retornável, ou compreen- dendo uma etapa de limpeza ou lavagem, e uma etapa para aplicar um revestimento para a superfície dos recipientes de vidro. Problema técnico
[004] Recipientes de vidro oco são produzidos de vidro fundido em moldes em temperaturas altas. Como a superfície desses recipien- tes é frágil, e a fim de preservar a resistência do vidro, e para evitar qualquer contato direto de vidro para vidro, dos respectivos recipien- tes, a fim de evitar avaria, eles têm a superfície revestida diretamente depois da formação do recipiente.
[005] Tal revestimento inclui compostos baseados em estanho ou titânio, ou outro metálico ou organometálico, que pode ser descompos- to calor. Isto é a base de revestimento, necessária para a proteção da superfície do recipiente de vidro contra avarias, tais com desgastes e ranhuras, que resultam em uma perda de resistência para o recipiente de vidro. A necessidade de alta resistência à tração em um recipiente de vidro, é particularmente aguda, quando os recipientes são produzi- dos por massa, se movem rapidamente na proximidade, ao longo de linhas de alta velocidade do transportador.
[006] Hoje em dia, na fabricação de recipiente de vidro, é aplica-
do um revestimento em duas etapas, a fim de obter resistência à ra- nhura e escorregamento dos recipientes de vidro. Deste modo, os re- cipientes de vidro tipicamente recebem dois revestimentos de superfí- cie, um na extremidade quente, logo antes do recozimento, e um na extremidade fria, logo depois do recozimento.
[007] Na primeira etapa, o chamado revestimento de extremidade quente (HEC), é aplicado por meio de deposição química a vapor (CVD), de um metal contendo composto nos recipientes de vidro re- centemente formados, quentes e posicionados em linha única ou du- pla, como mencionado antes.
[008] Em uma segunda etapa, o chamado revestimento final frio (CEC) é aplicado, normalmente por meio de aspersão, na forma de uma dispersão aquosa. Normalmente, dispersões de cera de polietile- no parcialmente oxidadas são aplicadas. Com este revestimento adici- onal sobrea superfície dos recipientes de vidro, uma proteção longa - duradoura da superfície é fornecida, que consiste na resistência à ra- nhura, e prevenção de desgaste das superfícies de vidro durante en- chimento e transporte.
[009] Recipientes de vidro podem ser reciclados e reusados. Se reusados, tais recipientes de vidro retornáveis são coletados, limpos e reabastecidos.
[0010] A etapa de limpeza de recipientes de vidro retornáveis, in- clui normalmente lavagem cáustica. Durante a lavagem cáustica, o re- vestimento de extremidade fria e o revestimento de extremidade quen- te, são paulatinamente corroídos. A superfície de vidro simples despro- tegida é exposta, depois de poucos ciclos e o desgaste começa. Para esse fim, um revestimento protetor pode ser aplicado depois da lava- gem, e antes de reabastecer novamente, entretanto com a superfície de vidro corroída e reduzida, ou até removida, o revestimento da ex- tremidade quente, a aderência do revestimento protetor na superfície do recipiente de vidro, é muito menor do que a do revestimento da ex- tremidade fria inicial.
[0011] A perda do revestimento da extremidade fria inicial e o re- vestimento da extremidade fria, especialmente pela lavagem cáustica, rende uma perda da resistência inicial dos recipientes de vidro, o des- gaste aparece e a pressão de ruptura dos recipientes de vidro recicla- dos diminui. Esta diminuição da pressão de ruptura e o aumento do degaste, é já muito significativo durante os primeiros 5 a 10 giros de reciclagem, aumentando tremendamente o risco de quebra do recipi- ente, e limitando a média de vida do recipiente de vidro.
[0012] Às vezes, o desgaste da superfície é justamente mascara- do, sobre um recipiente de vidro reciclado depois da lavagem.
[0013] Existe ainda uma alta necessidade de tratamento de vidro e processo de tratamento de vidro e revestimento de vidro mais eficien- tes, para recipientes de vidro retornáveis.
[0014] Um objetivo da presente invenção é aumentar a média de vida de recipientes de vidro retornáveis.
[0015] Outro objetivo da presente invenção, é fornecer um proces- so para aumentar a média de vida de recipientes de vidro restituíveis.
[0016] Outro objetivo da presente invenção é reduzir a taxa de perda da pressão de ruptura dos recipientes de vidro retornáveis, du- rante a reciclagem. A pressão de ruptura de um recipiente de vidro re- ciclado ou reusado 10 vezes, deve ser desejavelmente 50% da pres- são de ruptura inicial de um recipiente puro, vindo da fábrica de produ- ção de vidro. Preferivelmente, a pressão de ruptura de um recipiente de vidro reciclado 25 vezes, deve ser desejavelmente 50% da pressão de ruptura inicial, de um recipiente puro vindo de uma fábrica de pro- dução de vidro.
[0017] Ainda outro objetivo da presente invenção, é fornecer um processo que possibilite proteger ou reduzir a destruição do revesti-
mento de extremidade quente inicial, enquanto reduz a perda da pres- são de ruptura dos recipientes de vidro durante a reciclagem.
[0018] Ainda um outro objetivo da presente invenção, é ter um processo que possibilite a redução da espessura dos recipientes, ou em outras palavras, o peso do recipiente, enquanto ainda tendo uma pressão de ruptura suficiente do recipiente reciclado.
[0019] Ainda outro objetivo da presente invenção, é melhorar fir- memente o transporte dos recipientes reciclados durante o processo de enchimento.
[0020] Um objetivo adicional da presente invenção, é fornecer um processo que evite o desgaste da superfície dos recipientes de vidro, especialmente recipientes de vidro retornáveis reciclados.
[0021] Ainda um objetivo adicional da presente invenção, é forne- cer um processo que mantém a aparência da superfície original dos recipientes, e não requer disfarce do revestimento.
[0022] Surpreendentemente, foi constatado que com o processo de lavagem, combinado com a aplicação do revestimento específico, alguns ou diversos dos problemas antes mencionados, podem ser so- lucionados. Antecedentes da invenção Técnica anterior
[0023] O documento US 4,001,133 descreve um método de lava- gem de objetos de vidro, e uma solução de limpeza inibida. O objeto de vidro é lavado com uma solução de limpeza de soda cáustica aquosa inibida, compreendendo um composto de zinco solúvel, fosfato orgânico sintético, tensoativo aniônico de éster de fosfato orgânico sin- tético, tensoativo não aniônico alcoxilado sintético de baixa formação de espuma, e um agente de isolamento. O revestimento protetor é um polietileno, aplicado sobre uma camada de óxido de metal. A solução de limpeza evita a descoloração disforme e preserva a resistência.
[0024] O documento US 4.908.148 descreve composições de adi-
tivos de enxágue, fornecendo a proteção dos objetos de vidro, que compreendem compostos de zinco insolúvel, para inibir a corrosão de objetos de vidro, que pode ocorrer em uma máquina de lavar louça automática.
[0025] O documento U82006/0128602 descreve uma composição de lavadora de louça, para uso em máquinas de lavagem de louça au- tomáticas, e um método para fabricar e usar a mesma. A composição de detergente de lavagem de louça compreende um agente de limpe- za, uma fonte alcalina, e um inibidor de corrosão. O inibidor de corro- são inclui fontes de íons de alumínio e íons de zinco.
[0026] Nenhuma das técnicas anteriores mencionadas, revela um processo que diz respeito à aplicação de revestimento, e o revestimen- to que é reaplicado no recipiente de vidro limpo, nem a combinação da etapa de limpeza e a aplicação do revestimento. Breve descrição da invenção
[0027] Surpreendentemente, foi constatado um processo para tra- tamento de recipiente de vidro, o dito processo compreende as etapas de: i) limpar através de lavagem dos recipientes de vidro, com uma composição de lavagem compreendendo um composto de zinco ou alumínio em temperatura de menos de 90° C e ii) aplicar um revestimento sobre a superfície dos recipien- tes de vidro, com uma composição que compreende um composto de cera (W1), produzido para os recipientes de vidro reciclados, que pre- serva seus revestimentos da extremidade quente inicial, e tem uma perda reduzida da pressão de ruptura.
[0028] Surpreendentemente, foi também constatado um processo para tratamento de recipiente de vidro, o dito processo compreende as etapas de: i) limpar por lavagem os recipientes de vidro, com uma composição de lavagem compreendendo um composto de zinco ou alumínio, em uma temperatura de menos do que 90° C e ii) aplicar um revestimento sobre a superfície dos recipien- tes de vidro, com uma composição compreendendo um composto de cera (W1), que aumenta a média de vida dos recipientes de vidro re- tornáveis e possibilita mais ciclos.
[0029] Surpreendentemente, foi adicionalmente constatado um processo para tratamento de recipiente de vidro, o dito processo com- preende as etapas de: i) limpar por lavagem os recipientes de vidro com uma composição de lavagem compreendendo um composto de zinco ou alumínio, a uma temperatura de menos do que 90° C e ii) aplicar um revestimento sobre a superfície dos recipien- tes de vidro, com uma composição compreendendo um composto de cera (W1), possibilita reduzir a espessura de recipientes de vidro re- tornáveis, enquanto preserva pelo menos a mesma pressão de ruptu- ra, como as dos recipientes de vidro retornáveis espessos, ou recipien- tes mais pesados não tratados por este tipo de processo.
[0030] Surpreendentemente, foi também constatado que o uso de uma composição de lavagem, compreendendo um composto de zinco ou alumínio, contendo composto para lavar um recipiente de vidro re- tornável, a uma temperatura menos do que 90° C, e o uso de uma composição de revestimento, compreendendo um composto de cera para aplicação de revestimento sobre a superfície dos recipientes de vidro (W1), rendimentos para os recipientes de vidro reciclados, que preservam seus revestimentos da extremidade quente inicial, e têm uma perda reduzida da pressão de ruptura e lubrificação suficiente. Descrição detalhada da invenção
[0031] Em um primeiro aspecto, a presente invenção se refere a um processo para tratamento de recipiente de vidro, o dito processo compreende as etapas de: i) limpar por lavagem os recipientes de vidro, com uma composição de lavagem compreendendo um composto de zinco ou alumínio, a uma temperatura de menos do que 90° C e ii) aplicar um revestimento sobre a superfície dos recipien- tes de vidro, com uma composição compreendendo um composto de cera (W1).
[0032] Em um segundo aspecto, a presente invenção se refere ao uso de uma composição de lavagem, compreendendo um zinco ou alumínio contendo composto para lavar um recipiente de vidro retorná- vel, a temperatura de menos do que 90° C, e ao uso de uma composi- ção de revestimento, compreendendo um composto de cera (W1), pa- ra a aplicação do revestimento sobre as superfícies dos recipientes de vidro.
[0033] Em um terceiro aspecto, a presente invenção se refere à um recipiente de vidro, limpo por uma composição de lavagem com- preendendo um composto de zinco ou alumínio, a uma temperatura menos do que 90° C, e tendo um revestimento sobre a superfície dos ditos recipientes de vidro, com uma composição compreendendo um composto de cera (W1).
[0034] Através do termo "reciclando", como usado na presente in- venção, é indicado que o recipiente de vidro é reusado e reenchido como recipiente. Isto exclui a reciclagem do recipiente por fundir o vi- dro.
[0035] Por dizer que uma faixa é de x a y, na presente invenção, significa que os limites superior e inferior desta faixa são incluídos, equivalendo à pelo menos x e até y.
[0036] Por dizer que uma faixa é entre x e y, na presente inven- ção, significa que os limites superior e inferior desta faixa são excluí- dos, equivalentes a mais do que x e menos do que y.
[0037] Em relação ao processo para tratamento de recipientes de vidro, de acordo com a presente invenção, ele compreende as etapas de: i) limpar por lavagem os recipientes de vidro com uma composição de lavagem, compreendendo um composto de zinco ou alumínio, em uma temperatura de menos do que 90° C e ii) aplicar um revestimento sobre a superfície dos recipien- tes de vidro, com uma composição compreendendo a composto de cera (W1).
[0038] Preferivelmente, a etapa de limpeza i) acontece antes da etapa de revestimento ii).
[0039] Preferivelmente, a composição de lavagem é uma compo- sição aquosa.
[0040] Preferivelmente, a composição de lavagem compreende uma fonte alcalina.
[0041] Preferivelmente, a composição compreendendo um com- posto de cera (W1) é uma composição aquosa.
[0042] Adicionalmente, o processo pode compreender, opcional- mente, outras etapas. Uma etapa adicional pode ser iii) pasteurização. Ou os recipientes de vidro já abastecidos são pasteurizados, ou o lí- quido abastecido nos recipientes é pasteurizado.
[0043] A pasteurização pode ter lugar por meio de aspersão dos recipientes reabastecidos, com uma aspersão de água quente. A as- persão de água quente, por exemplo, tem lugar em cerca de 65° C por cerca de 20 a 30 minutos. Isto pode ser feito por um cano de chaminé (funil) de pasteurização.
[0044] Além disso, a rebarba de Pasteur pode ser usada, em que somente o líquido abastecido no recipiente é pasteurizado. Por exem- plo a cerveja, suco de fruta ou vegetal, leite é pasteurizado a 70° C até 74° C por 15 a 30 segundos, e depois abastecido nos recipientes lim-
pos.
[0045] Em relação à etapa de limpeza ou lavagem de acordo com a presente invenção, ela tem lugar a uma temperatura abaixo de 90° C. A temperatura se refere à temperatura da composição de lavagem. A temperatura se refere à temperatura máxima, durante a etapa de lavagem. A etapa de lavagem pode ter sub etapas. Nesta in- venção, a etapa de lavagem é considerada a limpeza ou lavagem do recipiente de vidro, com a composição de lavagem. É possível que aconteçam etapas de enxágue intermediárias, durante a etapa de la- vagem, que estão abaixo do intervalo de temperatura indicado, ou abaixo da temperatura mínima preferida. É também possível que exis- ta etapas de enxágue intermediárias, durante a etapa de lavagem en- tre a limpeza ou lavagem do recipiente de vidro, com a composição de lavagem.
[0046] Preferivelmente a temperatura da etapa de lavagem é abai- xo de 88° C, mais preferivelmente abaixo de 86° C, ainda mais preferi- velmente abaixo de 84° C, ainda mais preferivelmente abaixo de 82° C.
[0047] Preferivelmente, a temperatura da etapa de lavagem, é acima de 40° C, mais preferivelmente acima de 50° C.
[0048] Preferivelmente, a temperatura da etapa de lavagem é en- tre 40° C e 88° C, mais preferivelmente entre 50° C e 86° C.
[0049] Em relação à composição de lavagem, da etapa de limpeza do processo da presente invenção, ela é um composto de zinco ou alumínio, e preferivelmente o composto de zinco ou alumínio é na for- ma de composto, compreendendo um íon de zinco ou alumínio. A fon- te de íon de alumínio e a fonte de íon de zinco, podem ser fornecidas como sais orgânicos, sais inorgânicos, e mistura dos mesmos.
[0050] Fontes de íons de zinco exemplares incluem sais de zinco, tais como cloreto de zinco, brometo de zinco, sulfato de zinco, nitrato de zinco, iodeto de zinco, tiocianato de zinco, fluorossilicato de zinco, dicromato de zinco, clorato de zinco, zincato de sódio, gluconato de zinco, acetato de zinco, benzoato de zinco, citrato de zinco, lactato de zinco, formato de zinco, bromato de zinco, brometo de zinco, fluoreto de zinco, flurossilicato de zinco, e salicilato de zinco.
[0051] Em uma primeira modalidade preferida, o sal de zinco é es- colhido de cloreto de zinco, brometo de zinco, iodeto de zinco, sulfato de zinco, nitrato de zinco e acetato de zinco.
[0052] Fontes de íon de alumínio exemplares incluem sais de alu- mínio, tais como aluminato de sódio, brometo de alumínio, clorato de alumínio, cloreto de alumínio, iodeto de alumínio, nitrato de alumínio, sulfato de alumínio, acetato de alumínio, formato de alumínio, tartrato de alumínio, lactato de alumínio, oleato de alumínio, bromato de alu- mínio, borato de alumínio, sulfato de potássio de alumínio, sulfato de zinco de alumínio e fosfato de alumínio.
[0053] Em uma primeira modalidade preferida, a composição de lavagem compreende um composto de zinco.
[0054] Em uma segunda modalidade preferida, a composição de lavagem compreende um composto de alumínio.
[0055] Em uma terceira modalidade preferida, a composição de lavagem compreende um composto de zinco e alumínio.
[0056] A quantidade do íon de zinco ou de alumínio, na composi- ção de lavagem, é pelo menos 0,00025 mol/l, preferivelmente pelo menos 0,0005 mol/l, mais preferivelmente pelo menos 0,001 mol/l ain- da mais preferivelmente pelo menos 0,002 mol/l, vantajosamente pelo menos 0,005 mol/l, e mais vantajosamente pelo menos 0,01 mol/l.
[0057] A quantidade de íon de zinco ou de alumínio na composi- ção de lavagem, é no máximo 0,1 mol/l, preferivelmente no máximo 0,05 mol/l e mais preferivelmente no máximo 0,04 mol/l, ainda mais preferivelmente no máximo 0,03 mol/l, vantajosamente no máximo
0,025 mol/l e mais vantajosamente no máximo 0,02 mol/l.
[0058] Preferivelmente, a quantidade de íon de zinco ou de alumí- nio na composição de lavagem, é entre 0,00025 mol/l e 0,1 mol/l, mais preferivelmente entre 0,001 mol/l e 0,04 mol/l, ainda mais preferivel- mente entre 0,002 mol/l e 0,03 mol/l, vantajosamente entre 0,005 mol/l e 0,025 m01/1, e mais vantajosamente entre 0,01 m01/1 e 0,02 mol/l.
[0059] Preferivelmente, o pH da composição de lavagem é pelo menos 8. Mais preferivelmente, o pH da composição de lavagem é pe- lo menos 12, ainda mais preferivelmente pelo menos 12,5, vantajosa- mente pelo menos 13, mais vantajosamente pelo menos 13,1, e mais vantajosamente pelo menos 13,2. O pH da composição de lavagem é obtido adicionando, pelo menos, uma fonte alcalina. O pH da composi- ção de lavagem é medido com um medidor de pH.
[0060] A composição de lavagem compreende uma ou mais fontes alcalinas. A fonte de álcali pode ser escolhida entre compostos que geram íons de OH na solução aquosa. Preferivelmente, a fonte alcali- na é um hidróxido de metal de álcali. Este pode ser, por exemplo, hi- dróxido de sódio ou hidróxido de potássio. Na composição de lavagem há íons de hidróxido OH.
[0061] A quantidade de íons de OH na composição de lavagem, é pelo menos 0,05 mol1/1, preferivelmente pelo menos 0,075 mol1/1, mais preferivelmente pelo menos 0,1 mol1/1, ainda mais preferivel- mente pelo menos 0,15 mol/l e vantajosamente pelo menos 0,2 mol/l.
[0062] A quantidade de íons de OH na composição de lavagem, é no máximo 2,5 mol/l, preferivelmente no máximo 2 mol/l, ainda mais preferivelmente no máximo 1,5 mol/l, e vantajosamente no máximo 1 mol/l.
[0063] Preferivelmente a quantidade de íons de OH na composi- ção de lavagem, é entre 0,05 mol/1 e 2,5 mol/1, mais preferivelmente entre 0,075 mol/l e 2 mol/l, ainda mais preferivelmente entre 0,1 mol/l e
1,5 mol/l, e vantajosamente entre 0,2 mol/l e 1 mol/1.
[0064] A relação molar entre o íon de zinco ou de alumínio na composição de lavagem, e os íons de OH na composição de lavagem, é pelo menos 0,002, preferivelmente pelo menos 0,0025, mais preferi- velmente pelo menos 0,003, e vantajosamente pelo menos 0,005, e mais vantajosamente pelo menos 0,01.
[0065] A relação molar entre o íon de zinco ou de alumínio na composição de lavagem, e os íons de OH na composição de lavagem, é no máximo 0,5, preferivelmente no máximo 0,4, mais preferivelmente no máximo 0,3, vantajosamente no máximo 0,2 e mais vantajosamente no máximo 0,1.
[0066] A relação molar entre o íon de zinco ou de alumínio na composição de lavagem, e os íons de OH na composição de lavagem, e é mais vantajosamente entre 0,01 e 0,10.
[0067] Em uma modalidade a quantidade molar do íon de zinco ou de alumínio na composição de lavagem, em função dos íons de OH na composição de lavagem, é de acordo com a fórmula (1):
[0068] C2=B*C1+A (1) em que C2 é a concentração de íon de zinco ou de alumínio na com- posição de lavagem em mol/l, C1 é a concentração dos íons de OH em mol/l, B é um fator, e A é uma parcela. A parcela A é entre —0,001 e 0,04. O fator B é entre 0,025 e 0,045.
[0069] Mais preferivelmente, a fórmula (1) se aplica especialmente a um intervalo da concentração dos íons de OH, de 0,05 mol1/1 a 1 mol/1, e vantajosamente a um intervalo da concentração dos íons de OH — de 0,1 mol/1 a 1 mol/1.
[0070] Com relação ao revestimento que aplica a etapa de acordo com a presente invenção, ele é feito por contato entre a composição do revestimento e o recipiente, com a aplicação de um método de revestimento. O método pode ser pulverização ou imersão,
ou usando um aplicador de revestimento.
[0071] Os meios para aplicar o revestimento por pulverização compreende meios de pulverização.
[0072] Os meios para aplicar o revestimento por imersão, compre- endem um recipiente contendo a composição de revestimento, no qual os recipientes são imersos.
[0073] O aplicador de revestimento pode ser uma escova (pincel), capilar, esponja, fibra ou similares. O material de revestimento é apli- cado sobre a superfície do recipiente, através da área de contato entre o aplicador de revestimento e a superfície do recipiente.
[0074] Preferivelmente, a composição de revestimento é aplicada por pulverização.
[0075] Preferivelmente, a composição é aplicada em uma tempe- ratura abaixo de 60° C, mais preferivelmente a uma temperatura abai- xo de 50° C, e ainda mais preferivelmente a uma temperatura abaixo de 45° C. Em outras palavras, a temperatura do recipiente de vidro, durante a etapa ii) é preferivelmente abaixo de 60° C, mais preferivel- mente é abaixo de 50° C, e ainda mais preferivelmente é abaixo de 45° C. Enquanto é sabido, a partir da técnica anterior, que a tempera- tura de 80 a 100° C do frasco de vidro é requerida para fazer a água da composição evaporar rapidamente, foi surpreendentemente consta- tado que, com o processo da invenção, composições compreendendo um composto de cera (Wl), podem colar no frasco de vidro, nas tempe- raturas abaixo de 60° C, em particular em temperaturas abaixo de 50° C.
[0076] A composição de revestimento compreendendo um com- posto de cera (W1), é preferivelmente aplicada como uma dispersão aquosa. A dispersão compreende tensoativo ou tensoativos, e o com- posto de cera (W1).
[0077] A dispersão de acordo com a invenção, é um sistema coloi-
dal na temperatura ambiente, com uma fase líquida contínua, e uma fase sólida descontínua, que é distribuída por toda a fase contínua. Por temperatura ambiente quer dizer o intervalo entre 20° C e 25° C. Depois da aplicação do material de revestimento, a fase líquida contí- nua evapora e a faze sólida descontínua forma o revestimento.
[0078] O tensoativo pode ser não iônico, aniônico, catiônico, zwite- riônico ou mistura dos mesmos.
[0079] Preferivelmente, o tensoativo compreende menos do que 20% em peso de tensoativo aniônico, em relação ao peso total do ten- soativo, preferivelmente menos do que 10% em relação ao peso total do tensoativo, e ainda mais preferivelmente não contém qualquer ten- soativo aniônico.
[0080] Preferivelmente, o(s) tensoativo(s) é(são) escolhido(s) no grupo que consiste em não iônico, catiônico, zwiteriônico e mistura dos mesmos, preferivelmente é um tensoativo catiônico.
[0081] Preferivelmente, a composição de revestimento aplicada sobre a superfície dos recipientes de vidro, compreende tensoativo ou tensoativos, e o composto de cera (W1).
[0082] A quantidade de tensoativo, ou tensoativos, na composição de revestimento, é compreendida entre 0,5% em peso e 50% em peso, em relação à composição de revestimento aplicada compreendendo tensoativo ou tensoativos, e o composto de cera (W1). Neste cálculo, somente as composições sólidas de revestimento são consideradas, isto é, o tensoativo ou tensoativos, e o composto de cera (W1).
[0083] Preferivelmente, a quantidade de tensoativo ou tensoativos, na composição de revestimento, é compreendida entre 5% em peso e 50% em peso, mais preferivelmente entre 1O% em peso e 45% em peso, ainda mais preferivelmente entre 1O% em peso e 40% em peso, ainda mais preferivelmente entre 15% em peso e 40% em peso, vanta- josamente entre 20% em peso e 40% em peso, e mais vantajosamen-
te entre 20% em peso e 40% em peso.
[0084] Preferivelmente, a dispersão aquosa, que é aplicada sobre a superfície de um recipiente de vidro, compreende entre 0,05% em peso e 5% em peso da composição de revestimento, compreendendo o composto de cera (W1) de acordo com a invenção.
[0085] Preferivelmente, a dispersão aquosa, que é aplicada sobre a superfície de um recipiente de vidro, compreende entre 0,1 e 4% em peso da composição de revestimento, compreendendo o composto de cera (W1) de acordo com a invenção, mais preferivelmente entre 0,2 e 4% em peso, ainda mais preferivelmente entre 0,5% em peso e 4% em peso, e ainda mais preferivelmente entre 0,5% em peso e 3,5% em peso.
[0086] A composição de revestimento compreendendo o composto de cera (W1), que é aplicado sobre a superfície de um recipiente de vidro, como uma dispersão aquosa, pode ser obtida através da dilui- ção de uma dispersão mais concentrada.
[0087] A dispersão aquosa mais concentrada, compreendendo o composto de cera (W1), tem um teor de sólido entre 5% em peso e 50% em peso, com base no composto de cera (W1), e tensoativo ou tensoativos.
[0088] Preferivelmente, a dispersão aquosa mais concentrada compreendendo o composto de cera (W1), tem um teor de sólido entre 5% em peso e 60% em peso, com base no composto de cera. (W1), tensoativo ou tensoativos, mais preferivelmente entre 10% em peso e 55% em peso, ainda mais preferivelmente entre 10% em peso e 50% em peso, e ainda mais preferivelmente entre 15% em peso e 45% em peso.
[0089] Com relação ao composto de cera (W1) do revestimento, aplicando a etapa do processo da presente invenção, ele é uma cera de ponto de fusão baixo, em comparação às ceras de polietileno par-
cialmente oxidado normalmente usadas. O composto de cera (W1) pode ser puro ou mistura de compostos de cera, desde que a mistura possua o ponto de fusão, como dado abaixo, e preferivelmente o ponto de fusão e o número de saponificação como abaixo.
[0090] O ponto de fusão do composto de cera (W1) é expresso como ponto de fusão de gotas. O ponto de fusão é avaliado como pon- to de fusão de gotas, de acordo com ISO 6244:1982. Preferivelmente, o ponto de fusão do composto de cera (W1) é abaixo de 85° C. Mais preferivelmente, o ponto de fusão do composto de cera (W1) é abaixo de 84° C, ainda mais preferivelmente abaixo de 83° C, até mesmo mais preferivelmente, abaixo de 82° C, vantajosamente abaixo de 81° C, e mais vantajosamente abaixo de 80° C.
[0091] Mais preferivelmente, o ponto de fusão do composto de ce- ra (W1) é acima de 60°C. Ainda mais preferivelmente, o ponto de fu- são do composto de cera (W1) é acima de 61°C, ainda mais preferi- velmente acima de 62°C, até ainda mais preferivelmente acima 63°C, vantajosamente acima 64°C e more vantajosamente acima 65°C.
[0092] Mais preferivelmente, o ponto de fusão do composto de ce- ra (W1) é entre 60° C e 85° C. Ainda mais preferivelmente, o ponto de fusão da cera é entre 61° C e 84° C ainda mais preferivelmente entre 62° C e 83° C, ainda mais preferivelmente entre 63° C e 82° C, vanta- josamente entre 64° C e 81° C, e mais vantajosamente entre 65° C e 80° C.
[0093] O número de saponificação do composto de cera (W1) é acima de 20 mg KOH/g. Mais preferivelmente, o número de saponifi- cação do composto de cera (W1) é acima de 25 mg KOH/g, ainda mais preferivelmente acima de 30 mg KOH/g, mesmo ainda mais pre- ferivelmente acima de 33 mg KOH/g, vantajosamente acima de 35 mg KOH/g, e mais vantajosamente acima de 40 mg KOH/g.
[0094] O número de saponificação do composto de cera (W1) é abaixo de 250 mg KOH/g. Mais preferivelmente, o número de saponifi- cação do composto de cera (W1) é abaixo de 225 mg KOH/g, ainda mais preferivelmente abaixo de 220 mg KOH/g, até ainda mais preferi- velmente abaixo de 210 mg KOH/g, vantajosamente abaixo de 200 mg KOH/g, e mais vantajosamente abaixo de 190 mg KOH/g.
[0095] Mais preferivelmente, o número de saponificação do com- posto de cera (W1) é entre 20 mg KOH/g e 250 mg KOH/g, ainda mais preferivelmente entre 25 mg KOH/g e 225 mg KOH/g, até ainda mais preferivelmente entre 30 mg KOH/g e 220 mg KOH/g, vantajosamente entre 33 mg KOH/g e 210 mg KOH/g, mais vantajosamente entre 35 mg KOH/g e 200 mg KOH/g, e ainda mais vantajosamente entre 40 mg KOH/g e 200 mg KOH/g.
[0096] O número de ácidos do composto de cera (W1) pode ser acima de 1 mg KOH/g. Mais preferivelmente o número de ácidos do composto de cera (W1) é acima de 2 mg KOH/g, ainda mais preferi- velmente acima 2,5 mg KOH/g, ainda mais preferivelmente acima de 3 mg KOH/g, vantajosamente acima de 3,5 mg {OH/g e mais vantajosa- mente acima de 4 mg KOH/g. O número de ácidos pode ser medido de acordo com ASTM D1386 "Método de Teste Padrão para Número de Ácidos (Empírico) de Ceras Natural e Sintética" ("Standard Test Me- thod for Ácido Number (Empirical) of Synthetic and Natural Waxes").
[0097] O número de ácidos do composto de cera (W1) pode ser abaixo de 25 mg KOH/g. Mais preferivelmente, o número de ácidos do composto de cera (W1) é abaixo de 24 mg KOH/g, ainda mais preferi- velmente abaixo de 23 mg KOH/g, mesmo ainda mais preferivelmente abaixo de 22 mg KOH/g, vantajosamente abaixo de 21 mg KOH/g, e more vantajosamente abaixo de 20 mg KOH/g.
[0098] Mais preferivelmente, o número de ácidos do composto de cera (W1) é entre 2 mg KOH/g e 24 mg KOH/g, ainda mais preferivel- mente entre 2,5 mg KOH/g e 23 mg KOH/g, ainda mais preferivelmen-
te entre 3 mg KOH/g e 22 mg KOH/g, vantajosamente entre 3,5 mg KOH/g e 21 mg KOH/g, e mais vantajosamente entre 4 mg KOH/g e 20 mg KOH/g.
[0099] [0100] O composto de cera (W1) pode ser feito de cera na- tural ou sintética, ou uma mistura ou combinação de ambas. Ceras na- turais úteis incluem ceras vegetais, ceras animais e misturas das mesmas, desde que elas tenham o ponto de fusão requerido definido antes. Preferivelmente, o composto de cera (W1) tem o ponto de fusão e o número de saponificação requeridos, como definido antes.
[00100] O composto de cera (W1) de acordo com a invenção, com- preendes pelo menos 50% em peso de um composto compreendendo uma função de éster, preferivelmente 51wt, mais preferivelmente 52% em peso, ainda mais preferivelmente 53% em peso, vantajosamente 54% em peso, e mais vantajosamente 55% em peso. O composto compreendendo uma função de éster, ou simplesmente éster, é prefe- rivelmente um éster orgânico. O éster orgânico é feito de pelo menos um álcool e um ácido graxo (gorduroso). O composto compreendendo a função de éster pode ser um mono éster, um diéster, um triéster ou misturas dos mesmos.
[00101] O álcool do éster orgânico pode ter um ou diversos grupos hidroxila. Preferivelmente, o álcool do éster orgânico é solúvel na água. Por solúvel na água quer dizer que o álcool é completamente miscível com água, ou que ele tem uma solubilidade maior do que 0,005 mol/100g de água em 1013mbar, e 25° C. Preferivelmente, a solubilidade maior do que 0,01 mol/100g de água, em 1013 mbar e 25° C, e mais preferivelmente uma solubilidade maior do que 0,025 mol/100g de água em 1013 mbar e 25° C.
[00102] Exemplos de álcoois na presente invenção, são metanol, etanol, propanol, butanol; pentanol, hexanol; 1,2 etanodiol; 1,3 propa- nodiol; 1,2 propanodiol; 1,4 butanodiol; 1,2 butanodiol; 1,3 butanodiol;
1,5 pentanodiol; 1,2 pentanodiol; 1,3 pentanodiol; 1,6 hexano diol; die- tileno glicol, trietileno glicol; glicerol ou mistura dos mesmos, mas não limitados a esta lista.
[00103] O ácido graxo é escolhido de ácido graxos de hidrocarbo- netos de cadeia longa e muito longa. O hidrocarboneto tem pelo me- nos 12 átomos de carbono, preferivelmente pelo menos 14 átomos de carbono. O hidrocarboneto tem no máximo 52 átomos de carbono, pre- ferivelmente no máximo 50 carbonos.
[00104] A cadeia de hidrocarboneto do ácido graxo, pode ser alqui- las, alquenilas lineares ou ramificadas.
[00105] Exemplos de ácido são ácido láurico, ácido tridecílico, ácido mirístico, ácido pentadecílico, ácido palmítico, ácido margárico, ácido esteárico, ácido nonadecílico, ácido araquídico, ácido heneicosílico, ácido beênico, ácido tricosílico, ácido lignocérico, ácido pentacosílico ácido cerótico, ácido heptacosílico, ácido montânico, ácido nonacosíli- co, ácido melíssico, ácido henatriacontílico, ácido laceroico, ácido psí- lico, ácido gédico, ácido ceroplástico, ácido hexatriacontílico, ácido heptatriacontonoico, ácido octatriacontanoico, ácido miristoleico, ácido palmitoleico, ácido sapiênico, ácido oleico, ácido, elaidico, ácido, va- cênico, ácido linoleico, ácido, linoelaidico, ácido a-linolênico, ácido araquidônico, ácido eicosapentanoico, ácido erúcico, ácido docosae- xanoico.
[00106] O éster orgânico, que é feito de pelo menos um álcool e um ácido graxo, do composto de cera (W1), pode também ser uma mistu- ra de álcoois e ácidos graxos diferentes, como listado acima.
[00107] Em uma primeira modalidade, o composto de cera (W1) é escolhido de uma mistura compreendendo pelo menos dois compos- tos, escolhidos de éster orgânico, ácido graxo e álcool.
[00108] Em uma modalidade, o composto de cera (W1) é escolhido a partir de uma mistura, compreendendo pelo menos dois compostos escolhidos de monoésteres, diésteres, triésteres, hidróxi monoésteres, hidroxipoliésteres, ésteres de ácido, poliésteres de ácido, hidrocarbo- netos, ácido graxos, álcoois graxos. Preferivelmente, o coeficiente de ácidos graxos e álcoois graxos livres, é menor do que 80% em peso no composto de cera (W1).
[00109] Em outra modalidade, o composto de cera (W1) é escolhido a partir de uma mistura compreendendo pelo menos dois compostos, escolhidos de ésteres orgânicos, hidrocarbonetos, ácidos graxos. Pre- ferivelmente, o coeficiente de ácidos graxos livres é menos do que 80% em peso, no composto de cera (Wl).
[00110] Em ainda outra modalidade, o composto de cera (W1) é escolhido de uma mistura compreendendo ésteres alifáticos, ácidos @—hidroxicarboxílicos e álcoois graxos. Preferivelmente, o coeficiente de álcoois graxos livres é menos do que 80% em peso, no composto de cera (W1)
[00111] Em ainda outra modalidade, o composto de cera (W1) é escolhido de uma mistura compreendendo um éster de um diol e áci- dos graxos. Preferivelmente, o diol tem menos do que 6 carbonos.
[00112] Todas as modalidades mencionadas acima, para o com- posto de cera (W1), compreendem pelo menos 50% em peso de um composto compreendendo uma função de éster, como definido antes.
[00113] Para todas as modalidades mencionadas acima, para o composto de cera (Wl), ele tem um ponto de fusão abaixo de 90° C, preferivelmente abaixo de 85° C, e ainda mais preferivelmente abaixo de 83° C.
[00114] Quando o composto de cera (W1), que tem um ponto de fusão abaixo de 85° C, preferivelmente abaixo de 83° C, pode ser uma mistura, o ponto de fusão não é um único pico ou ponto, mas também pode ser uma variação. Entretanto, a variação de fusão é abaixo da temperatura indicada do ponto de fusão.
[00115] Mais preferivelmente, todas as modalidades mencionadas acima para o composto de cera (W1), têm um número de saponifica- ção de composto de cera (Wl), que é acima de 20 mg KOH/g.
[00116] Preferivelmente, o composto de cera (W1) tem um ponto de fusão abaixo de 83° C, e um número de saponificação acima 20 mg KOH/g.
[00117] Opcionalmente, o composto de cera (W1), usado na pre- sente invenção, tem uma baixa penetração de agulha. Por baixa quer dizer que a penetração da agulha é menos do que 6*10-1 mm, vantajo- samente menos do que 5*10-1 mm. A penetração da agulha pode ser estimada de acordo com ASTM D1321.
[00118] Em relação ao recipiente de vidro da presente invenção, ele é uma garrafa ou uma jarra. A garrafa pode ser uma cerveja, um leite ou uma garrafa de refrigerante, garrafas de vinho.
[00119] É preferível que o recipiente de vidro seja um recipiente de vidro retornável. Métodos de avaliação
[00120] Como uma máquina de lavagem, um desinfetante do tipo Miele G7835 CD foi usado. O tempo de lavagem efetivo é de 13,5 mi- nutos, e o tempo do ciclo total é de 65 minutos. A temperatura de la- vagem foi entre 60°- 80° C.
[00121] Um simulador de linha usado foi um equipamento de AGR International Inc. A simulação da linha foi feita sob condições úmidas, em uma velocidade de 30 rpm.
[00122] A pasteurização foi feita com um desinfetante Miele do tipo G7835, com o programa 3-pasteur, em uma temperatura da água de 65° C, e um tempo total de ciclo de 40 minutos.
[00123] Um ciclo consiste em lavagem (lavagem cáustica), aplica- ção de revestimento, simulação de linha por 1 minuto, pasteurização, simulação de linha de 1 minuto, amostras certas são medidas depois de x ciclos, medição de amostras, notadamente ângulo de deslizamen- to, espessura de HEC, e pressão de ruptura mais aparência visual de recipientes.
[00124] A espessura do revestimento da extremidade quente (HEC), é medida pelo método de estimativa da quantidade de reflexo de luz de uma superfície de vidro revestida, em comparação à uma medição tirada a partir de uma espessura calibrada padrão conhecida, com um Sistema de Medição do Revestimento de Extremidade Quen- te, de AGR International Inc. A espessura é expressa em CTU (unida- de de espessura de revestimento; 1 CTU=O,25 nm no caso de SnO2)
[00125] A pressão de ruptura dos recipientes é medida de acordo com ASTM Cl47—86 (2015) usando um Provador da Pressão de Incli- nação da Rampa 2 (Ramp Pressure Tester 2), da AGR International Inc., em que o Provador grava a pressão na qual a garrafa quebra.
[00126] O ângulo de deslizamento é estimado com uma tabela de inclinação da companhia AGR International Inc. A mesa de inclinação mede o ângulo, quando uma garrafa desliza em contato com uma su- perfície de vidro idêntica. Isto dá uma estimativa da quantidade do lu- brificante da superfície. Três recipientes de vidro são colocados na mesa, em uma configuração piramidal. Depois do botão de partida ser pressionado, um motor elétrico aumenta o ângulo de inclinação da mesa, sobre a qual a pirâmide de garrafas está apoiada, em uma mé- dia de 3,6° por segundo. Os fundos das duas garrafas são comprimi- dos e não se mexem durante o teste. O recipiente do topo é livre para deslizar e, quando o ângulo de inclinação se torna maior o suficiente para superar as forças friccionais, entre os recipientes, ele começa a deslizar e entra em contato com uma barra de desengate. Quando a garrafa aperta a barra de desengate, um interruptor é aberto no circui- to eletrônico da Mesa de Inclinação, simultaneamente parando o motor de acionamento e aplicando um freio para a mesa inclinada. Esta ca-
racterística impede de escorregar e a medição inadvertida de ângulos de inclinação erroneamente altos. A quantidade de lubrificante dos re- cipientes de teste, pode ser expressa através do ângulo no qual o des- lizamento ocorre, ou através do coeficiente de ficção estática. Ambas as medições podem ser obtidas, a partir de uma escala na frente da mesa. Se o ângulo de deslizamento é menos do que 15°, preferivel- mente menos do que 13°, é considerado que a garrafa estava lubrifi- cada o suficiente. Exemplos
[00127] O vidro verde 50c1, ou as garrafas de água de vidro de chumbo (cristal), foram usadas como recipientes. As garrafas tinham um revestimento de óxido de estanho da extremidade quente. A es- pessura do revestimento HEC inicial, de acordo com diferentes séries de testes, tem uma espessura inicial de 40 a 55 CTU. Em cada série, as garrafas tiveram a mesma espessura de revestimento inicial. Para comparar as diferentes séries, a espessura é calculada em % de valo- res relativos, com base na espessura inicial do revestimento de cada série.
[00128] A série de testes começa com uma certa quantidade de garrafas, depois um certo ciclo de lavar uma garrafa ou diversas garra- fas, é/é removido, se necessário seco e avaliado nos respectivos tes- tes. Matérias primas
[00129] Cloreto de zinco (II) (ZnCl2 foi usado como composto de zinco. Uma solução compreendendo 0,.22% em peso de ZnC12, foi usada durante a etapa de limpeza.
[00130] Hidróxido de sódio (NaOH) foi usado como fonte alcalina. Uma solução de 2% em peso de NaOH na água, foi usada durante a etapa de limpeza.
[00131] Como os compostos de cera (W1), seguindo produtos são usados:
[00132] A cera de candelila é usada, que tem um ponto de fusão (variação) de 68,5° C a 72,5° C, e um valor de saponificação entre 43 e 65 mg KOH/g, foi usado como um composto de cera (W1) aqui cha- mado (Wla).
[00133] Um composto de cera compreendendo essencialmente, o ponto de fusão de C18-C36 de éster de ácido glicol de 72,6° C, e um valor de saponificação de 169 mg de KOH/g, foi usado como composto de cera (W1) aqui chamado (Wlb).
[00134] Como exemplos comparativos, uma cera de polietileno oxi- dado, tendo um ponto de fusão (variação) de 105° C a 111° C, e um valor de saponificação de menos do que 30 mg de KOH/g, foi usada como comparativo aqui chamado (C1).
[00135] Outra série comparativa foi feita por lavar logo os recipien- tes reciclados, sem uma aplicação de um revestimento compreenden- do um composto de cera.
[00136] O composto de cera é aplicado como uma suspensão, atra- vés da imersão das garrafas dentro da dita suspensão.
[00137] Os resultados estão resumidos nas tabelas 1 a 3. Tabela 1 – resultados da pressão de ruptura com séries comparativas, sem qualquer revestimento de composto de cera e cera comparativa (C1) Sem revestimento Com cera [C1] Pressão de Ruptura Pressão de Ruptura Ciclo [bar] [%] [bar] [%] 0 32,9 100 32,9 100 2 14,6 44 17,3 53 5 12,1 37 15 46 10 11,6 35 14,2 43 25 10,8 33 12,5 38
[00138] A Tabela 1 mostra que, durante os ciclos de lavagem, a pressão de ruptura é significativamente diminuída, caindo rapidamente abaixo de 50% da pressão de ruptura inicial. Tabela 2 – resultados com o composto de cera (W1a) Espessura Pressão de Ângulo de Aparên- Desgaste visu- HEC Ruptura deslizar cia visual al Ciclo [CTU] [%] [bar] [%] [*] 0 40 100 32,9 0 - Ok Sem desgastar 2 - - 29,0 88 - Ok Sem desgastar 5 38 95 28,6 87 12 Ok Sem desgastar 10 35 87,5 25,0 76 10 Ok Sem desgastar 15 40 100 - 10 Ok Sem desgatar 20 41 102,5 - 12 Ok Sem desgatar 25 - 20,3 62 12 Alguns Sem desgatar pontos 30 40 100 - 10 Alguns Sem desgastr pontos
[00139] A Tabela 2 mostra que o HEC é mantido durante os ciclos de lavagem, e que a pressão de ruptura é mantida a um nível e satis- fação de até 25 ciclos de reciclagem. Tabela 3 – resulta do composto de cera (W1b) Espessura Pressão de Ângulo de Aparên- Desgaste visu- HEC Ruptura deslizar cia visual al Ciclo [CTU] [%] [bar] [%] [*] 0 55 100 35,8 100 - Ok Sem desgastar 2 - - 34,4 96 - OK Sem desgastar 5 55 100 34,0 95 13 Ok Sem desgastar 10 55 100 33,5 94 13 Ok Sem desgastar 15 53 96,3 - - 13 Ok Sem desgastar 20 56 101,8 - - 12 Ok Sem desgastar 25 56 101,8 32,1 90 12 OK Sem desgastar 30 52 94,5 12 OK Sem desgastar 35 52 94,5 15 OK Sem desgastar
[00140] A Tabela 3 mostra que HEC é mantido, durante os ciclos de lavagem e que a pressão de ruptura é mantida em um nível de satisfa- ção alto de até 25 ciclos de reciclagem.

Claims (18)

REIVINDICAÇÕES
1. Processo para tratamento de recipiente de vidro, carac- terizado pelo fato de que o dito processo compreende as etapas de: i) limpar, lavando o recipiente com uma composição de lavagem, que compreende um composto de zinco ou alumínio, em uma temperatura de menos de 90°C ii) aplicar um revestimento sobre o recipiente, com uma composição compreendendo um composto de cera (W1).
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracteriza- do pelo fato de que o recipiente de vidro é um recipiente de vidro re- tornável.
3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, carac- terizado pelo fato de que a composição de lavagem compreende uma ou mais fontes alcalinas.
4. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, carac- terizado pelo fato de que a composição de lavagem compreende íons de hidróxido.
5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o composto de cera (W1) tem um ponto de fusão abaixo de 85°C C, preferivelmente abaixo de 83°C C.
6. Processo de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o composto de cera (W1) tem um ponto de fusão entre 60°C e 85°C, e preferivelmente entre 65°C e 80°C.
7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 6, caracterizado pelo fato de que o número de saponificação do composto de cera (W1), é acima de 20 mg KOH/g.
8. Processo de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 6, caracterizado pelo fato de que o número de saponificação do composto de cera (W1), é entre 20 mg KOH/g e 250 mg KOH/g.
9. Processo de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o número de ácidos do composto de cera (W1) é cima de 1 mg KOH/g.
10. Processo de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 9, caracterizado pelo fato de que o número de ácidos do composto de cera (W1) é abaixo de 24 mg KOH/g.
11. Processo de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o número de ácidos do composto de cera (W1) é entre 2 mg KOH/g e 24 mg KOH/g, ainda mais preferivelmente entre 2,5 mg KOH/g e 23 mg KOH/g, ainda mais preferivelmente entre 3 mg KOH/g e 22 mg KOH/g, vantajosamente entre 3,5 mg KOH/g e 21 mg KOH/g, e mais vantajosamente entre 4 mg KOH/g e 20 mg KOH/g, e mais.
12. Processo de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 11, caracterizado pelo fato de que a composição de lavagem é compreendendo um composto de zinco, preferivelmente na forma de um íon.
13. Processo de acordo com a reivindicação 12, caracteri- zado pelo fato de que a composição de lavagem é compreendendo uma quantidade de íon de zinco entre 0,00025 mol/1 e 0,1 mol/1.
14. Processo de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 4 a 13, caracterizado pelo fato de que a que a quantidade de íons de hidróxido, na composição de lavagem, é entre 0,5 mol1/1 e 2,5 mol/1.
15. Processo de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 4 a 14, caracterizado pelo fato de que a proporção molar entre o íon de zinco ou alumínio, na composição de lavagem, e os íons OH na composição de lavagem, é pelo menos 0,002.
16. Processo de acordo com qualquer uma das reivindica-
ções 4 a 15, caracterizado pelo fato de que a proporção molar entre o íon de zinco ou alumínio, na composição de lavagem, e os íons OH na composição de lavagem, é no máximo 0,5.
17. Processo de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 16, caracterizado pelo fato de que a etapa de limpeza 1) tem lugar antes da etapa de revestimento ii).
18. Uso de um processo como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado pelo fato de que é para redu- zir a perda de pressão de ruptura.
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