BR112020011992A2 - processo para fazer um enrolamento em barra contínuo para uma máquina elétrica - Google Patents

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Giuseppe Ranalli
Maurilio Micucci
Giovanni RUGGIERI
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Abstract

É descrito um processo para fazer um enrolamento em barra contínuo (4) para uma máquina elétrica, compreendendo: a) Uma etapa de prover um gabarito (10) tendo um eixo de gabarito (X) e um arranjo circular de ranhuras (11) estendido em torno do citado eixo de gabarito (X), em que o referido arranjo circular de ranhuras possui um número de ranhuras igual ao número de ranhuras do estator ou do rotor da dita máquina elétrica, com cada ranhura (11) do mencionado arranjo circular tendo uma primeira e uma segunda faces de extremidade abertas (11A, 11B), espaçadas axialmente uma da outra, e uma terceira face de extremidade aberta (11C), em que a citada terceira face (11C) é uma face longitudinal estendida entre as referidas primeira e segunda faces de extremidade (11A, 11B); b) Uma etapa de prover uma barra condutora (20); c) Uma etapa de travar uma porção de travamento (21) da mencionada barra condutora; d) Uma etapa de inserir a barra condutora (20) nas ranhuras (11) do referido arranjo, e conformar a barra condutora (20) de modo a que essa barra condutora (20) passe repetidamente através das ranhuras (11) do citado arranjo, a partir do lado das primeiras faces de extremidade abertas (11A) para o lado das segundas faces de extremidade abertas (11B) e vice-versa, para que a mencionada barra (20) tenha uma pluralidade de porções de barra (20B, 20E, 20H) recebidas nas ranhuras (11) do citado arranjo e uma pluralidade de porções de conexão (20C, 20D; 20F, 20G) projetando-se para além das ditas primeira e segunda faces de extremidade abertas (11A, 11B), com cada uma das referidas porções de conexão unindo um par das ditas porções de barra (20B 20E, 20H) recebidas nas ranhuras (11) do mencionado arranjo; com a referida etapa (d) compreendendo: d1) Uma operação de inserir uma primeira porção de barra (20B) da mencionada pluralidade de porções de barra em uma respectiva ranhura (11) do dito arranjo circular de ranhuras (11), através da citada terceira face (11C) dessa ranhura (11); d2) Uma operação de conformar uma primeira porção de conexão (20C, 20D) da referida pluralidade de porções de conexão (20C, 20D; 20F, 20G); d3) Uma operação de inserir uma segunda porção de barra (20E) da referida pluralidade de porções de barra (20B, 20E, 20H) em uma outra ranhura (11) do mencionado arranjo, distinta da ranhura (11) na qual a dita primeira porção de barra (20B) foi inserida, através da citada terceira face (11C) dessa outra ranhura (11); com a referida primeira porção de conexão (20C, 20D) unindo as mencionadas primeira e segunda porções de barra (20B, 20E) que se projetam para além das segundas faces de extremidade (11B) das ranhuras (11) nas quais as ditas primeira e segunda porções de barra (20B, 20E) foram inseridas.

Description

PROCESSO PARA FAZER UM ENROLAMENTO EM BARRA CONTÍNUO PARA UMA MÁQUINA ELÉTRICA DESCRIÇÃO
[001] A presente invenção se refere ao campo técnico das máquinas elétricas tendo enrolamentos em barra, e mais particularmente a um processo para fazer um enrolamento em barra contínuo para um estator ou rotor de uma máquina elétrica.
[002] Por exemplo, fazendo referência, sem limitações, aos estatores de máquinas elétricas, tais como geradores ou motores elétricos, por exemplo, para aplicações em veículos elétricos híbridos (HEVs - Hybrid Electric Vehicles), são conhecidos estatores em que o enrolamento estator é formado por uma pluralidade de barras eletricamente condutoras, que são dobradas e interconectadas de maneira variada entre si de modo a formarem os chamados enrolamentos em barra.
[003] Em particular, o estado da técnica inclui enrolamentos em barra produzidos por meio de barras condutoras tendo uma seção transversal retangular, onde retangular significa tanto uma seção quadrada quanto uma seção "plana", geralmente indicando uma seção retangular na qual dois lados da seção transversal são menores que os outros dois.
[004] Um método do estado da técnica anterior para fazer estatores tendo enrolamentos em barra é baseado no emprego de barras condutoras usualmente pré-formadas, começando com barras retas, que são dobradas em "U" ou "P". A patente nº U.S.
7.480.987 descreve um exemplo de um método para pré-formar barras condutoras (referidas, nesse documento, como "grampos condutores ").
[005] As barras condutoras pré-formadas em "U" ou "P" têm convencionalmente dois braços adjacentes de comprimentos diferentes, cada um tendo uma porção de extremidade conectada, por meio de uma porção de conexão, à outra porção dos dois braços, e uma porção de extremidade livre oposta. Em particular, por exemplo, já são conhecidas as operações de submeter as barras condutoras pré-formadas em "U" ou "P" a um primeiro tipo de torção, essencialmente adaptada para "abrir" os braços de cada barra, inserir os condutores que foram submetidos ao primeiro tipo de torção nas ranhuras de um núcleo de estator, submeter as extremidades livres dos condutores a um segundo tipo de torção, e subsequentemente soldar as extremidades livres das barras condutoras,
de modo a realizar as conexões elétricas adequadas entre as barras condutoras que formam o enrolamento, para fazer um estator. Um estator tendo um enrolamento em barra obtido a partir de barras pré-formadas em "P" ou "U" do tipo acima mencionado é descrito, por exemplo, na patente nº U.S. 8.922.078.
[006] Uma desvantagem dos estatores com enrolamentos em barra feitos da maneira acima descrita, a partir de barras pré-conformadas em "P" ou "U", consiste no fato de que numerosas soldagens caras, bem como processos relativamente complexos, tal como por exemplo a torção lateral na soldagem, são necessários para realizarem as conexões elétricas apropriadas entre os condutores.
[007] Um outro método do estado da técnica anterior para fazer estatores tendo enrolamentos em barra é baseado no emprego de barras condutoras contínuas, às vezes chamadas também de "condutores contínuos". Na prática, cada uma dessas barras é conformada de modo a passar repetidamente através do núcleo do estator a partir de um primeiro lado para um segundo lado, e vice-versa. Os enrolamentos tendo barras condutoras contínuas têm a vantagem de exigirem um número significativamente menor de soldagens para realizarem as conexões elétricas entre as diversas barras que formam o enrolamento, em relação aos enrolamentos em barra obtidos a partir dos condutores pré- formados em "P" ou "U" acima mencionados.
[008] Com respeito aos estatores com enrolamentos em barra condutora contínuos, é particularmente conhecida a pré-conformação de cada barra condutora do enrolamento em uma superfície plana, por meio de pares de moldes complementares, de modo a obter um formato plano geralmente ondulado. As barras pré-conformadas assim obtidas são então dobradas sobre si mesmas de modo a assumirem uma configuração circular, sendo subsequentemente inseridas nas ranhuras de um núcleo do estator. Em particular, por exemplo, é conhecida a inserção de tais barras pré-conformadas em um núcleo de estator "segmentado" particular, especificamente projetado, consistindo em uma pluralidade de segmentos de núcleo de estator interconectados entre si. A inserção das barras condutoras contínuas pré-conformadas acima mencionadas em um núcleo de estator "flexível" também é conhecida. O pedido de patente dos EUA publicado sob o número U.S. 2014 / 0292123 descreve um método para inserir barras condutoras contínuas adequadamente conformadas em um núcleo de estator flexível do tipo acima mencionado.
[009] Os processos do estado da técnica anterior descritos acima para fabricar estatores com enrolamentos em barra condutora contínuos, que requerem o emprego de um núcleo de estator segmentado ou o emprego de um núcleo de estator flexível, apresentam algumas desvantagens. Por exemplo, esses processos têm a desvantagem de não permitirem fabricar de maneira versátil tipos de enrolamentos diferentes entre si, pois isto requer, por exemplo, que sejam providos diferentes moldes, dependendo do tipo particular de enrolamento a ser fabricado. Além disso, esses processos apresentam a desvantagem de permitirem apenas a fabricação de enrolamentos laminados, nos quais cada fase está sempre na mesma coroa e, portanto, não permitem a realização de alguns tipos de enrolamentos tendo disposições particulares das barras condutoras nas ranhuras do núcleo do estator. Além disso, esses processos têm o inconveniente de que o núcleo de estator "flexível" e o núcleo de estator "segmentado", do tipo mencionado acima, apresentam desvantagens do ponto de vista eletromagnético.
[010] É um objetivo geral da presente invenção prover um processo para fabricar um enrolamento em barra contínuo para um estator ou para um rotor de uma máquina elétrica, que permite superar pelo menos parcialmente as desvantagens descritas acima com referência ao estado da técnica.
[011] De acordo com um aspecto da presente invenção, em adição ou alternativamente ao objetivo acima mencionado, é um outro objetivo da presente invenção prover um processo para fabricar um enrolamento em barra contínuo para um estator ou para um rotor de uma máquina elétrica, que permite fabricar de maneira versátil tipos de enrolamentos diferentes entre si.
[012] De acordo com um aspecto da presente invenção, além ou alternativamente ao objetivo acima mencionado, é mais um objetivo da presente invenção prover um processo para fazer um enrolamento em barra contínuo para um estator ou para um rotor de uma máquina elétrica de um tipo alternativo em relação aos processos do estado da técnica anterior.
[013] Estes e outros objetivos são alcançados por meio de um processo conforme definido na reivindicação 1 anexa, na sua forma de incorporação mais geral, e nas suas reivindicações dependentes, em algumas formas de incorporação particulares.
[014] A invenção se tornará mais evidente a partir da seguinte descrição detalhada das suas formas de incorporação, provida a título de explicação, e não sendo, portanto, de forma alguma limitativa, com relação aos desenhos anexos, nos quais: - A figura 1 mostra uma vista em perspectiva de um estator para uma máquina elétrica provida com um enrolamento em barra; - As figuras 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16 e 18 são vistas esquemáticas frontais que mostram algumas etapas de um processo de acordo com uma forma de incorporação preferida para fabricar o enrolamento em barra da figura 1; - As figuras 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, 19 são vistas esquemáticas laterais mostrando as etapas mostradas nas figuras 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16 e 18, respectivamente, a partir de um ângulo diferente; - As figuras 20 a 29 são vistas esquemáticas frontais mostrando etapas adicionais do processo acima mencionado para fabricar o enrolamento em barra da figura 1; - A figura 30 é uma vista esquemática frontal do enrolamento da figura 1, enrolado em torno de um gabarito.
[015] Nas figuras anexas, elementos iguais ou similares estão indicados com os mesmos números de referência.
[016] Na descrição a seguir, os termos "interno", "externo", "radial", "circunferencial", "axial", e variantes de tais termos, ou seja, termos deles derivados ou similares, como por exemplo, e não a título limitativo, "externamente" ou "circunferencialmente", referem-se ao eixo X que será descrito mais adiante.
[017] Com referência inicialmente à figura 1, nessa figura um estator para uma máquina elétrica de acordo com uma forma de incorporação preferida está indicado como um todo pelo número de referência 1. O estator 1 compreende um núcleo de estator 2 provido com uma pluralidade de ranhuras de estator 3 que se estendem entre uma primeira face de extremidade 2A e uma segunda face de extremidade 2B do núcleo de estator 2, opostas umas às outras. No exemplo, o núcleo de estator 2 compreende, não a título limitativo, 120 ranhuras de estator 3. O estator 1 compreende um enrolamento em barra elétrico 4 de acordo com uma forma de incorporação preferida, que se estende pelo menos parcialmente através das ranhuras 3 do núcleo de estator 2. Em particular, o enrolamento 4 é formado por uma pluralidade de barras eletricamente condutoras 20, que são conformadas de modo a que cada uma dessas barras 20 passe repetidamente através das ranhuras 3 do núcleo de estator 2, a partir do lado da primeira face de extremidade 2A até o lado da segunda face de extremidade 2B e vice-versa. As barras 20 são barras condutoras contínuas, isto é, barras sem soldas. De acordo com uma forma de incorporação preferida, as barras 20 são condutores em barra retangulares, isto é, condutores em barra tendo uma seção transversal retangular ou substancialmente retangular. O termo "retangular" significa tanto uma seção "plana", isto é, uma seção retangular na qual dois lados opostos do retângulo são maiores que os outros dois lados opostos, como uma seção quadrada. O termo "substancialmente retangular" significa uma seção que não é perfeitamente retangular ou não perfeitamente quadrada, como por exemplo, e não a título limitativo, uma seção geralmente retangular ou geralmente quadrada tendo cantos arredondados, como por exemplo, uma seção geralmente retangular ou geralmente quadrada obtida pressionando-se, ou de outra maneira manipulando-se, um condutor de fio redondo, isto é, um condutor tendo uma seção transversal circular.
[018] Com referência agora às figuras 2 a 29, um processo de acordo com uma forma de incorporação preferida para fabricar o enrolamento 4 é agora descrito. A figura 2 mostra um gabarito 10 tendo um eixo de gabarito X e um arranjo circular de ranhuras 11 estendidas em torno do eixo de gabarito X. O eixo X é, em particular, um eixo central do gabarito 10. Deve ser notado que o gabarito 10 possui, na realidade, um formato geralmente cilíndrico, enquanto que nas figuras esquemáticas anexas o gabarito 10 é mostrado desenvolvido em um plano. O arranjo circular de ranhuras 11 apresenta um número de ranhuras 11 igual ao número de ranhuras 3 do estator 1 no qual o enrolamento 4 deve ficar disposto. Cada ranhura 11 do arranjo circular de ranhuras 11 possui uma primeira e uma segunda face de extremidade aberta 11A, 11B, que ficam axialmente espaçadas uma da outra, e uma terceira face de extremidade aberta 11C. Em particular, a terceira face de extremidade aberta 11C é uma face longitudinal estendida entre a primeira face de extremidade 11A e a segunda face de extremidade 11B.
[019] De acordo com uma forma de incorporação, como no exemplo mostrado, as faces 11C são faces abertas para o exterior.
[020] De acordo com uma forma de incorporação preferida, o gabarito 10 é configurado de modo a girar em torno do eixo X.
[021] Com referência às figuras 2 e 3, é mostrada uma etapa inicial do processo de acordo com uma forma de incorporação. Em particular, é provida uma pluralidade de barras condutoras 20, e no exemplo, não a título limitativo, são doze barras 20. De acordo com uma forma de incorporação, em particular, duas barras 20 são providas para cada fase do enrolamento 4. De acordo com uma forma de incorporação preferida, as barras 20 são providas com um revestimento eletricamente isolante, como por exemplo um esmalte isolante. Cada barra 20 é travada em uma respectiva porção de travamento de barra 21. Preferencialmente, as porções 21 são porções de extremidade 21 das barras 20. De preferência, as barras 20 são travadas por meio de pelo menos um dispositivo de travamento 15, e mais preferencialmente a porção 21 de cada barra 20 é travada por meio de um respectivo dispositivo de travamento 15. De acordo com uma forma de incorporação, os dispositivos de travamento 15 ficam rotativamente integrados com o gabarito 10 em torno do eixo X. De acordo com uma forma de incorporação, cada barra é enrolada em torno de um respectivo dispositivo de enrolamento 30, tal como por exemplo um carretel de enrolamento 30 de tipo já conhecido, e configurado para permitir que a barra 20 seja desenrolada desse dispositivo 30, quando exigido pelo processo.
[022] De acordo com uma forma de incorporação preferida, o arranjo circular de ranhuras 11 compreende um primeiro, um segundo e um terceiro grupo de ranhuras S1, S2, S3 (figura 3 e figura 11), que são distintas e circunferencialmente adjacentes umas às outras, e compreendem respectivamente uma pluralidade de primeiras, segundas e terceiras ranhuras 11. Cada um desses grupos S1, S2, S3 de ranhuras compreende um mesmo número de ranhuras que são circunferencialmente adjacentes umas às outras. No exemplo em que são providas doze barras 20, cada grupo S1, S2, S3 de ranhuras possui em particular seis ranhuras 11. De acordo com uma forma de incorporação, a acima citada pluralidade de barras condutoras 20 compreende um primeiro e um segundo grupo de barras G1, G2 tendo, cada um, um número de barras condutoras igual ao número de ranhuras 11 dos grupos S1, S2 e S3. Portanto, no exemplo em que doze barras 20 são providas e em que os grupos S1, S2, S3 possuem, cada um, seis ranhuras 11, os grupos G1 e G2 têm, cada um, seis barras 20.
[023] De acordo com uma forma de incorporação, cada barra 20 está associada a um dispositivo de guia de fio 40, ou um lançador de guia de fio 40, que é preferivelmente movido por um respectivo sistema de movimento. Em particular, de acordo com uma forma de incorporação, é provida uma pluralidade de dispositivos de guia de fio 40, que podem ser operados independentemente um do outro, com cada um desses dispositivos de guia de fio 40 estando acoplado a uma respectiva barra condutora 20 da referida pluralidade de barras condutoras 20. No exemplo em que são providas doze barras 20, são providos portanto doze dispositivos de guia de fio 40. De acordo com uma forma de incorporação, cada dispositivo de guia de fio 40 fica interposto operacionalmente entre o gabarito 10 e o dispositivo de enrolamento 30 no qual a barra 20 associada a esse dispositivo de guia de fio 40 é enrolada. Cada dispositivo de guia de fio 40 é acoplado à respectiva barra condutora 20, de modo a ser permitido um movimento relativo entre o dispositivo de guia de fio 40 e a barra condutora 40. Cada dispositivo de guia de fio 40 está equipado com uma pluralidade de graus de liberdade. De acordo com uma forma de incorporação preferida, cada dispositivo de guia de fio 40 está equipado com 6 graus de liberdade, isto é, três translações ao longo de um conjunto de três eixos ortogonais e três rotações em torno desses eixos. De acordo com uma forma de incorporação preferida, um desses eixos é um eixo paralelo ao eixo X. Como será melhor compreendido mais adiante, os dispositivos de guia de fio 40 são empregados pelo menos para guiarem a inserção de uma pluralidade de porções de barra 20B, 20E, 20H (figura 22) de cada barra 20 nas ranhuras 11 do referido arranjo. De acordo com uma forma de incorporação preferida, os dispositivos de guia de fio 40 são empregados para guiarem a inserção das porções de barra 20B, 20E, 20H acima mencionadas nas ranhuras 11, e para conformarem uma pluralidade de porções de conexão 20C, 20D, e 20F, 20G (figura 24) das barras 20. As porções de conexão 20C, 20D e 20F, 20G projetam-se para além das primeira e segunda faces de extremidade abertas 11A, 11B. Cada porção de conexão 20C, 20D e 20F, 20G une um par de porções de barra 20B, 20E, 20H recebidas nas ranhuras 11 do arranjo acima mencionado.
[024] De acordo com uma forma de incorporação preferida, cada dispositivo de guia de fio 40 é acoplado de maneira deslizante à respectiva barra 20. De acordo com uma forma de incorporação, cada dispositivo de guia de fio 40 é móvel em relação à respectiva barra condutora 40, para definir uma pluralidade de segmentos de barra condutora 23, 26, 27, 28, 29 a serem processados. De acordo com uma forma de incorporação, cada dispositivo de guia de fio 40 compreende uma cavidade 41 que é contra-conformada ou substancialmente contra-conformada em relação à respectiva barra condutora 20. Em outras palavras, se a barra condutora 20 for um condutor em barra retangular, a cavidade 41 também terá uma seção retangular ou substancialmente retangular. Em particular, essa cavidade 41 é atravessada pela barra condutora 20.
[025] Novamente com referência às figuras 2 e 3, essas figuras mostram uma etapa inicial do processo de acordo com uma forma de incorporação para fabricar o enrolamento
4. Em particular, as figuras 2 e 3 mostram uma operação de posicionamento de cada dispositivo de guia de fio 40 ao longo da respectiva barra 20, de modo a definir um primeiro segmento de barra inicial 23 que se estende entre o dispositivo de guia de fio 40 e o gabarito 10. Em geral, a partir de agora, na presente descrição, a operação de definir um segmento de barra 20 a ser processado, tal como, por exemplo, o segmento 23, também pode ser referida como uma operação de "alimentar" um segmento de uma barra ou uma operação de alimentar a barra 20. Em outras palavras, todos os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 dos grupos G1 e G2 são posicionados, de preferência movendo-se simultaneamente todos os dispositivos de guia de fio 40, cada um ao longo da respectiva barra 20, de modo a ser definida ou alimentada uma pluralidade de primeiros segmentos de barra 23. Em particular, no exemplo, doze segmentos de barra 23 são definidos. De acordo com uma forma de incorporação, os segmentos 23 são segmentos retilíneos, isto é, sem dobras. De acordo com uma forma de incorporação, durante a operação de posicionamento dos dispositivos de guia de fio 40 mostrada nas figuras 2 e 3, o gabarito 10 permanece imóvel, isto é, ele não gira em torno do eixo X.
[026] A partir da configuração da figura 3, uma pluralidade de porções iniciais 20A (figura 4) das barras 20 são conformadas, sendo, no exemplo, doze porções 20A. De acordo com uma forma de incorporação, para conformar essas porções iniciais 20A, o gabarito 10, juntamente com os dispositivos de travamento 15 integrados a ele, é girado em uma primeira direção R1 em torno do eixo X, e os dispositivos de guia de fio 40 são movidos, de preferência todos de maneira síncrona, de modo a que cada um dos dispositivos de guia de fio 40 tenha um movimento interpolado com o movimento de rotação do gabarito
10.
[027] Com referência às figuras 4 e 5, essas figuras mostram uma operação imediatamente seguinte à conformação das porções iniciais 20A. Em particular, as figuras 4 e 5 mostram uma operação de posicionamento de cada dispositivo de guia de fio 40 ao longo da respectiva barra 20, de modo a ser definido ou alimentado um segundo segmento de barra 26 que se estende entre o dispositivo de guia de fio 40 e o gabarito
10. Em outras palavras, todos os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 dos grupos G1 e G2 são posicionados, de preferência movendo-se simultaneamente todos os dispositivos de guia de fio 40, cada um ao longo da respectiva barra 20, de modo a ser definida uma pluralidade de segundos segmentos de barra 26. Em particular, no exemplo, doze segmentos de barra 26 são definidos. De acordo com uma forma de incorporação, os segmentos 26 são segmentos retilíneos, isto é, sem dobras. De acordo com uma forma de incorporação, durante a operação de posicionamento dos dispositivos de guia de fio 40 mostrada nas figuras 4 e 5, o gabarito 10 permanece imóvel, isto é, não gira em torno do eixo X.
[028] Com referência às figuras 6 e 7, essas figuras mostram uma operação imediatamente seguinte à definição dos segundos segmentos 26A. Em particular, as figuras 6 e 7 mostram uma operação de: - Inserção das primeiras porções de barra 20B do primeiro grupo G1 de barras, cada uma em uma respectiva primeira ranhura 11 do primeiro grupo de ranhuras S1, por meio das terceiras faces abertas 11C dessas ranhuras 11; e - Inserção das primeiras porções de barra 20B do segundo grupo G2 de barras, cada uma em uma respectiva segunda ranhura 11 do segundo grupo de ranhuras S2, por meio das terceiras faces abertas 11C dessas ranhuras 11.
[029] De acordo com uma forma de incorporação, tal operação de inserção das primeiras porções de barra 20B dos primeiro e segundo grupos G1, G2 de barras nas ranhuras dos primeiro e segundo grupos de ranhuras S1, S2 é realizada inserindo-se simultaneamente tais primeiras porções de barra 20B nas ranhuras dos primeiro e segundo grupos de ranhuras S1, S2. De acordo com uma forma de incorporação, para realizar tal operação, os dispositivos de guia de fio 40 passam de uma posição localizada no lado P1 (figura 5) do gabarito 10, axialmente além da primeira face de extremidade aberta 11A das ranhuras 11, para uma posição localizada em um lado P2 do gabarito 10, axialmente além da segunda face de extremidade aberta 11B das ranhuras 11 (figura 7). O lado P1 do gabarito 10 corresponde ao lado das primeiras faces de extremidade abertas 11A das ranhuras 11, enquanto que o lado P2, oposto ao lado P1, corresponde ao lado das segundas faces de extremidade abertas 11B das ranhuras 11. De acordo com uma forma de incorporação, durante tal operação de inserção, os dispositivos de guia de fio 40 se movem integralmente com as respectivas barras condutoras 20. Em outras palavras, durante essa operação de inserção não há deslizamento relativo entre os dispositivos de guia de fio 40 e as respectivas barras condutoras 20. De acordo com uma forma de incorporação, durante tal operação de inserção o gabarito 10 permanece imóvel, isto é, não gira em torno do eixo X.
[030] Com referência às figuras 8 e 9, essas figuras mostram uma operação imediatamente seguinte à operação de inserção das porções 20B descritas acima. Em particular, a partir da configuração da figura 7, as figuras 8 e 9 mostram uma operação de posicionamento de cada dispositivo de guia de fio 40 ao longo da respectiva barra 20, de modo a ser definido ou alimentado um terceiro segmento de barra 27 que se estende entre o dispositivo de guia de fio 40 e o gabarito 10. Em outras palavras, todos os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 dos grupos G1 e G2 são posicionados, preferencialmente movendo-se simultaneamente todos os dispositivos de guia de fio 40, cada um ao longo da respectiva barra 20, de modo a ser definida uma pluralidade de terceiros segmentos de barra 27. Em particular, no exemplo, doze segmentos de barra 27 são definidos. De acordo com uma forma de incorporação, os segmentos 27 são segmentos retilíneos, isto é, sem dobras. De acordo com uma forma de incorporação, durante a operação de posicionamento dos dispositivos de guia de fio 40 mostrada nas figuras 8 e 9, o gabarito 10 permanece imóvel, isto é, não gira em torno do eixo X.
[031] Com referência às figuras 10 e 11, essas figuras mostram uma operação imediatamente seguinte à operação mostrada nas figuras 8 e 9. Em particular, as figuras e 11 mostram uma operação de conformação: - De uma pluralidade de primeiras seções 20C das primeiras porções de conexão 20C, 20D da citada pluralidade de porções de conexão 20C, 20D e 20F, 20G, onde essas primeiras porções de conexão 20C, 20D pertencem ao primeiro grupo de barras G1; e - De uma pluralidade de primeiras seções 20C das primeiras porções de conexão 20C, 20D da referida pluralidade de porções de conexão 20C, 20D e 20F, 20G, onde essas primeiras porções de conexão 20C, 20D pertencem ao segundo grupo de barras G2.
[032] De acordo com uma forma de incorporação, tal operação de conformação das primeiras seções 20C das primeiras porções de conexão 20C, 20D dos primeiro e segundo grupos de barras G1, G2 compreende girar o gabarito 10 e os dispositivos de travamento integrados a ele em torno do eixo X na direção R1, e mover os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 do primeiro grupo G1 e os dispositivos de guia de fio acoplados às barras 20 do segundo grupo G2 com movimentos interpolados com a rotação do gabarito 10. De acordo com uma forma de incorporação, em tal operação de conformação das seções 20C, todos os dispositivos de guia de fio 40 são sincronizados um com o outro, de modo a ser permitida a conformação simultânea dessas seções 20C. No exemplo, doze seções 20C são conformadas simultaneamente. De acordo com uma forma de incorporação, cada seção 20C corresponde a cerca de metade de uma primeira porção de conexão 20C, 20D.
[033] Com referência às figuras 12 e 13, essas figuras mostram uma operação imediatamente seguinte à operação descrita acima com referência às figuras 11 e 12. Em particular, as figuras 12 e 13 mostram uma operação de posicionamento de cada dispositivo de guia de fio 40 acoplado às barras 20 do primeiro grupo G1 ao longo da respectiva barra 20, de modo a definir ou alimentar um quarto segmento de barra 28 que se estende entre o dispositivo de guia de fio 40 e o gabarito 10. Em outras palavras, os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 do grupo G1 são posicionados, de preferência movendo-se simultaneamente todos os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras do grupo G1, cada um ao longo da respectiva barra 20, de modo a ser definida ou alimentada uma pluralidade de quartos segmentos de barra 28. Em particular, no exemplo, seis segmentos de barra 28 são definidos ou alimentados. De acordo com uma forma de incorporação, os segmentos 28 são segmentos retilíneos, isto é, sem dobras. De acordo com uma forma de incorporação, durante a operação de posicionamento dos dispositivos de guia de fio 40 mostrada nas figuras 12 e 13, o gabarito 10 permanece imóvel, isto é, não gira em torno do eixo X. Deve ser notado que, na operação mostrada nas figuras 12 e 13, os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 do segundo grupo G2 assumem uma configuração inoperante. Em outras palavras, como será melhor esclarecido mais adiante, a partir da operação mostrada nas figuras 12 e 13, esses dispositivos de guia de fio 40 permanecem imóveis em relação aos dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras do primeiro grupo G1, até a conclusão de uma porção predeterminada do enrolamento 4.
[034] Com referência às figuras 14 e 15, essas figuras mostram uma operação imediatamente seguinte à operação descrita acima com referência às figuras 12 e 13. Em particular, as figuras 14 e 15 mostram uma operação de conformação de uma pluralidade de segundas seções 20D das primeiras porções de conexão 20C, 20D da mencionada pluralidade de porções de conexão 20C, 20D e 20F, 20G. Em particular, essas seções 20D pertencem às barras do primeiro grupo de barras G1. De acordo com uma forma de incorporação, tal operação de conformação das segundas seções 20D compreende girar o gabarito 10 e os dispositivos de travamento 15 integrados a ele em torno do eixo X na direção R1, e mover os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 do primeiro grupo G1 com movimentos interpolados com a rotação do gabarito 10. De acordo com uma forma de incorporação, em tal operação de conformação das segundas seções 20D, os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras do primeiro grupo G1 ficam sincronizados uns com os outros, de modo a ser permitida a conformação simultânea dessas segundas seções 20D. No exemplo, seis seções 20D são conformadas simultaneamente. De acordo com uma forma de incorporação, cada seção 20C corresponde a cerca de metade de uma primeira porção de conexão 20C, 20D do primeiro grupo de barras G1. Deve ser notado que, na operação mostrada nas figuras 14 e 15, os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 do segundo grupo G2 ainda assumem a configuração inoperante acima mencionada.
[035] Com referência às figuras 16 e 17, essas figuras mostram uma operação imediatamente seguinte à operação descrita acima com referência às figuras 14 e 15. Em particular, as figuras 16 e 17 mostram uma operação de posicionamento de cada dispositivo de guia de fio 40 acoplado às barras 20 do primeiro grupo G1 ao longo da respectiva barra 20, de modo a ser definido ou alimentado um quinto segmento de barra 29 que se estende entre o fio dispositivo de guia 40 e o gabarito 10. Em outras palavras, os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 do grupo G1 são posicionados, de preferência movendo-se simultaneamente todos os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras do grupo G1, cada um ao longo da respectiva barra 20, de modo a ser definida ou alimentada uma pluralidade de quintos segmentos de barra 29. Em particular, no exemplo, seis segmentos de barra 29 são definidos ou alimentados. De acordo com uma forma de incorporação, os segmentos 29 são segmentos retilíneos, isto é, sem dobras. De acordo com uma forma de incorporação, durante a operação mostrada nas figuras 16 e 17 de posicionamento dos dispositivos de guia de fio 40, o gabarito 10 permanece imóvel, isto é, não gira em torno do eixo X. Deve ser notado que na operação mostrada nas figuras 16 e 17, os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 do segundo grupo G2 assumem a configuração inoperante acima mencionada.
[036] Com referência às figuras 18 e 19, essas figuras mostram uma operação imediatamente seguinte à operação descrita acima com referência às figuras 16 e 17. Em particular, as figuras 18 e 19 mostram uma operação de inserção das segundas porções de barra 20E do primeiro grupo G1 de barras nas respectivas segundas ranhuras 11 do segundo grupo de ranhuras S2, nas quais as primeiras porções de barra 20B do segundo grupo G2 de barras foram inseridas. Tais segundas porções 20E são inseridas em particular através das terceiras faces abertas 11C das segundas ranhuras 11 do segundo grupo de ranhuras S2. De acordo com uma forma de incorporação, tal operação de inserção das segundas porções de barra 20E do primeiro grupo de barras G1 nas segundas ranhuras 11 do segundo grupo de ranhuras S2 é realizada inserindo-se simultaneamente essas segundas porções de barra 20E nas segundas ranhuras 11 do segundo grupo de ranhuras S2. De acordo com uma forma de incorporação, para realizar tal operação, os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 do primeiro grupo G1 passam de uma posição localizada no lado P2 do gabarito 10, axialmente além das segundas faces de extremidade abertas 11B das ranhuras 11, para uma posição localizada no lado P1 do gabarito 10, axialmente além das primeiras faces de extremidade abertas 11A das ranhuras 11 (figura 7). De acordo com uma forma de incorporação, durante tal operação de inserção, os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 do primeiro grupo G1 se movem integralmente com as respectivas barras condutoras 20. Em outras palavras, durante essa operação de inserção, não existe deslizamento relativo entre os dispositivos de guia de fio 40 e as respectivas barras condutoras 20. De acordo com uma forma de incorporação, durante essa operação de inserção, o gabarito 10 permanece imóvel, isto é, não gira em torno do eixo X. Além disso, durante essa operação, os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 do segundo grupo G2 assumem a configuração inoperante acima mencionada.
[037] Com referência às figuras 20 e 21, essas figuras mostram uma operação seguinte à operação descrita acima com referência às figuras 18 e 19. Em particular, as figuras 20 e 21 mostram uma operação de conformação de uma pluralidade de segundas porções de conexão 20F, 20G, que no exemplo são seis porções de conexão 20F, 20G, da citada pluralidade de porções de conexão. Como pode ser observado na figura 20, de acordo com uma forma de incorporação, as segundas porções de conexão 20F, 20G são conformadas uma de cada vez, isto é, não simultaneamente, mas uma após a outra. Em outras palavras, os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 do primeiro grupo G1 são movidos um de cada vez para conformarem as segundas porções de conexão 20F, 20G. De acordo com uma forma de incorporação, cada porção de conexão 20F, 20G é conformada conformando-se primeiramente uma primeira seção 20F da segunda porção de conexão 20F, 20G, e subsequentemente uma segunda seção 20G da segunda porção de conexão 20F, 20G. Em particular, durante a conformação da primeira seção 20F de uma das segundas porções de conexão 20F, 20G, o gabarito 10 gira na direção R1 em torno do eixo X, e o dispositivo de guia de fio 40 acoplado à barra 20 do grupo G1 a ser conformada é movido com um movimento interpolado com a rotação do gabarito 10. Da mesma maneira, durante a conformação da segunda seção 20G de uma das segundas porções de conexão 20F, 20G, o gabarito 10 gira na direção R1 em torno do eixo X, e o dispositivo de guia de fio 40 acoplado à barra 20 do grupo G1 a ser conformada é movido com um movimento interpolado com a rotação do gabarito 10. À partir do que foi descrito acima, está claro que, antes da conformação da primeira seção 20F e da segunda seção 20G, respectivamente, são providas respectivas operações de posicionamento do dispositivo de guia de fio 40 acoplado à barra 20 a ser conformada, de modo a definir os segmentos de barra a serem processados, de maneira semelhante à que foi descrita acima com referência às primeiras porções de conexão 20C, 20D (figura 9 e figura 13). Em geral, para tornar descrição mais breve, a partir de agora as operações de alimentação dos segmentos de barra não serão mais descritas. No entanto, está claro que, antes de cada operação de conformação de uma seção de uma das ditas porções de conexão, é provida uma operação de alimentação de um segmento da barra 20, de maneira semelhante, por exemplo, à operação de alimentação do segmento de barra 27. Além disso, é óbvio que, antes de cada operação de inserção de uma das porções de barra acima mencionadas em uma respectiva ranhura 11, é provida uma operação de alimentação de um segmento de barra, de maneira semelhante à operação de alimentação do segmento de barra 26.
[038] A figura 21 mostra todas as segundas porções de conexão 20F, 20G do primeiro grupo de barras G1 depois de completadas. Deve ser notado que, durante a operação de conformação dessas segundas porções de conexão 20F, 20G, os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 do segundo grupo G2 permanecem na configuração inoperante acima mencionada.
[039] Com referência à figura 22, essa figura mostra uma operação seguinte à operação descrita com referência às figuras 20 e 21. Em particular, a figura 22 mostra uma operação de inserção de terceiras porções de barra 20H do primeiro grupo G1 de barras em respectivas terceiras ranhuras 11 do terceiro grupo de ranhuras S3. Essas terceiras porções 20H são inseridas em particular através das terceiras faces abertas 11C das terceiras ranhuras 11 do terceiro grupo de ranhuras S3. De acordo com uma forma de incorporação, tal operação de inserção das terceiras porções de barra 20H do primeiro grupo de barras G1 nas ranhuras 11 do terceiro grupo de ranhuras S3 é realizada inserindo-se simultaneamente essas terceiras porções de barra 20H nas ranhuras 11 do terceiro grupo de ranhuras S3. De acordo com uma forma de incorporação, para executar tal operação, os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 do primeiro grupo G1 passam de uma posição localizada no lado Pi do gabarito 10, axialmente além das primeiras faces de extremidade abertas 11A das ranhuras 11, para uma posição localizada no lado P2 do gabarito 10, axialmente além das segundas faces de extremidade abertas 11B das ranhuras 11. De acordo com uma forma de incorporação, durante tal operação de inserção, os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 do primeiro grupo G1 se movem integralmente com as respectivas barras condutoras 20. Em outras palavras, durante essa operação de inserção, não existe deslizamento relativo entre os dispositivos de guia de fio 40 e as respectivas barras condutoras 20. De acordo com uma forma de incorporação, durante essa operação de inserção, o gabarito 10 permanece imóvel, ou seja, não gira em torno do eixo X. Além disso, durante essa operação, os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 do segundo grupo G2 assumem a acima citada configuração inoperante.
[040] Com referência à figura 23, essa figura mostra uma operação seguinte à operação descrita com referência à figura 22. Em particular, a figura 23 mostra uma operação de conformação de uma pluralidade de primeiras seções 201 de terceiras porções de conexão (as segundas seções de tais terceiras porções de conexão não são mostradas nas figuras anexas) da referida pluralidade de porções de conexão 20C, 20D; 20F, 20G; 201, com essas terceiras porções de conexão pertencendo ao primeiro grupo de barras G1. De acordo com uma forma de incorporação, tal operação de conformação das primeiras seções 201 das terceiras porções de conexão do primeiro grupo de barras G1 compreende girar o gabarito 10 e os dispositivos de travamento 15 integrados a ele sobre o eixo X na direção R1, e mover os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 do primeiro grupo G1 com movimentos interpolados com a rotação do gabarito 10. De acordo com uma forma de incorporação, em tal operação de conformação das primeiras seções 201, os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 do primeiro grupo G1 ficam sincronizadas uns com os outros, de modo a permitirem a conformação simultânea dessas seções 201. No exemplo, seis seções 201 são conformadas simultaneamente. De acordo com uma forma de incorporação, cada seção 201 corresponde a cerca de metade de uma terceira porção de conexão do primeiro grupo de barras G1. Depois que as primeiras seções 201 foram conformadas, os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras do primeiro grupo G1 assumem uma respectiva configuração inoperante. Em outras palavras, como será melhor esclarecido mais abaixo, após a conformação das seções 201 o processo recomeça, movendo os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras do segundo grupo G2, enquanto que os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras do primeiro grupo G1 permanecem imóveis em relação aos dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras do segundo grupo G2, até ser completada uma porção predeterminada adicional do enrolamento 4.
[041] Com referência à figura 24, essa figura mostra uma operação seguinte à operação descrita com referência à figura 23. Em particular, a figura 24 mostra uma operação de conformação de uma pluralidade de segundas seções 20D das primeiras porções de conexão 20C, 20D da dita pluralidade de porções de conexão 20C, 20D e 20F, 20G. Em particular, essas seções 20D pertencem às barras do segundo grupo de barras G2. De acordo com uma forma de incorporação, tal operação de conformação das segundas seções 20D compreende girar o gabarito 10 e os dispositivos de travamento 15 integrados a ele sobre o eixo X na direção R1, e mover os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 do segundo grupo G2 com movimentos interpolados com a rotação do gabarito
10. De acordo com uma forma de incorporação, em tal operação de conformação das segundas seções 20D, os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras do segundo grupo G2 são sincronizados entre si, de modo a ser permitida a conformação simultânea dessas segundas seções 20D. No exemplo, seis seções 20D são conformadas simultaneamente. De acordo com uma forma de incorporação, cada seção 20D corresponde a cerca de metade de uma primeira porção de conexão 20C, 20D do segundo grupo de barras Gl. Deve ser notado que, na operação mostrada na figura 24, os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 do primeiro grupo G1 ainda assumem a configuração inoperante acima mencionada.
[042] Com referência à figura 25, essa figura mostra uma operação seguinte à operação descrita com referência à figura 24. Em particular, a figura 25 mostra uma operação de inserção das segundas porções de barra 20E do segundo grupo G2 de barras nas respectivas ranhuras 11 do terceiro grupo de ranhuras S3 em que as terceiras porções de barra 20H do primeiro grupo G1 de barras foram inseridas. Tais segundas porções 20E do segundo grupo de barras G2 são inseridas em particular através das terceiras faces abertas 11C das ranhuras 11 do terceiro grupo de ranhuras S3. De acordo com uma forma de incorporação, tal operação de inserção das segundas porções de barra 20E do segundo grupo de barras G2 nas ranhuras 11 do terceiro grupo de ranhuras S3 é realizada inserindo-se simultaneamente essas segundas porções de barra 20E nas ranhuras 11 do terceiro grupo de ranhuras S3. De acordo com uma forma de incorporação, para realizar tal operação, os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 do segundo grupo G2 passam de uma posição localizada no lado P2 do gabarito 10, axialmente além das segundas faces de extremidade abertas 11B das ranhuras 11, para uma posição localizada no lado P1 do gabarito 10, axialmente além das primeiras faces de extremidade abertas 11A das ranhuras 11. De acordo com uma forma de incorporação, durante tal operação de inserção, os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 do segundo grupo G2 se movem integralmente com as respectivas barras condutoras 20. Em outras palavras, durante essa operação de inserção, não há deslizamento relativo entre os dispositivos de guia de fio 40 e as respectivas barras condutoras 20. De acordo com uma forma de incorporação, durante nessa operação de inserção, o gabarito 10 permanece imóvel, ou seja, não gira em torno do eixo X. Além disso, durante essa operação, os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 do primeiro grupo G1 assumem a acima citada configuração inoperante.
[043] Com referência às figuras 26 e 27, essas figuras mostram uma operação seguinte à operação descrita acima com referência à figura 25. Em particular, as figuras 26 e 27 mostram uma operação de conformação de uma pluralidade de segundas porções de conexão 20F, 20G, que no exemplo são seis porções de conexão 20F, 20G, da acima mencionada pluralidade de porções de conexão 20C, 20D e 20F, 20G. Em particular, essas segundas porções de conexão 20F, 20G são porções das barras 20 do segundo grupo G2.
Como pode ser observado na figura 26, de acordo com uma forma de incorporação, as segundas porções de conexão 20F, 20G do segundo grupo de barras G2 são conformadas uma de cada vez, isto é, não simultaneamente, mas uma após a outra. Em outras palavras, os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 do segundo grupo G2 são movidos um de cada vez para conformarem as segundas porções de conexão 20F, 20G. De acordo com uma forma de incorporação, cada porção de conexão 20F, 20G é conformada conformando-se primeiramente uma primeira seção 20F da segunda porção de conexão 20F, 20G, e subsequentemente uma segunda seção 20G da segunda porção de conexão 20F, 20G. Em particular, durante a conformação da primeira seção 20F de uma das segundas porções de conexão 20F, 20G, o gabarito 10 gira na direção R1 em torno do eixo X, e o dispositivo de guia de fio 40 acoplado à barra 20 a ser conformada do segundo grupo G2 é movido com um movimento interpolado com a rotação do gabarito
10. Da mesma forma, durante a conformação da segunda seção 20G de uma das segundas porções de conexão 20F, 20G, o gabarito 10 gira na direção R1 em torno do eixo X, e o dispositivo de guia de fio 40 acoplado à barra 20 a ser conformada do segundo grupo G2 é movido com um movimento interpolado com a rotação do gabarito 10. À figura 27 mostra todas as segundas porções de conexão 20F, 20G concluídas do segundo grupo de barras G2. Deve ser notado que durante a operação de conformação dessas segundas porções de conexão 20F, 20G, os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 do primeiro grupo Gl permanecem na configuração inoperante acima mencionada.
[044] Com referência à figura 28, essa figura mostra uma operação seguinte à operação descrita com referência à figura 27. Em particular, a figura 28 mostra uma operação de inserção de terceiras porções de barra 20H do segundo grupo G2 de barras em respectivas ranhuras 11 de um quarto grupo de ranhuras S4 do citado arranjo circular de ranhuras 11. O grupo S4 é adjacente ao grupo S3, e possui um número de ranhuras igual ao número de barras 20 de cada um dos grupos G1, G2 de barras. As terceiras porções 20H das barras 20 do segundo grupo de barras G2 são inseridas em particular através das terceiras faces abertas 11C das ranhuras 11 do quarto grupo de ranhuras S4. De acordo com uma forma de incorporação, tal operação de inserção das terceiras porções de barra
20H do segundo grupo de barras G2 nas ranhuras 11 do grupo de ranhuras S4 é realizada inserindo-se simultaneamente essas terceiras porções de barra 20H nas ranhuras 11 do quarto grupo das ranhuras S4. De acordo com uma forma de incorporação, para realizar tal operação, os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 do segundo grupo G2 passam de uma posição localizada no lado Pi do gabarito 10, axialmente além das primeiras faces de extremidade abertas 11A das ranhuras 11, para uma posição localizada no lado P2 do gabarito 10, axialmente além das segundas faces de extremidade abertas 11B das ranhuras 11. De acordo com uma forma de incorporação, durante tal operação de inserção, os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 do segundo grupo G2 se movem integralmente com as respectivas barras condutoras 20. Em outras palavras, durante essa operação de inserção, não há deslizamento relativo entre os dispositivos de guia de fio 40 e as respectivas barras condutoras 20. De acordo com uma forma de incorporação, durante nessa operação de inserção, o gabarito 10 permanece imóvel, ou seja, não gira em torno do eixo X. Além disso, durante essa operação, os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 do primeiro grupo G1 assumem a acima citada configuração inoperante.
[045] Com referência à figura 29, essa figura mostra uma operação seguinte à operação descrita com referência à figura 28. Em particular, a figura 29 mostra uma operação de conformação de uma pluralidade de primeiras seções 201 de terceiras porções de conexão (as segundas seções dessas terceiras porções de conexão não são mostradas nas figuras anexas) da referida pluralidade de porções de conexão 20C, 20D; 20F, 20G; 201, com essas terceiras porções de conexão pertencendo ao segundo grupo de barras G2. De acordo com uma forma de incorporação, tal operação de conformação das primeiras seções 201 das terceiras porções de conexão do segundo grupo de barras G2 compreende girar o gabarito 10 e os dispositivos de travamento 15 integrados a ele sobre o eixo X na direção R1, e mover os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 do segundo grupo G2 com movimentos interpolados com a rotação do gabarito 10. De acordo com uma forma de incorporação, em tal operação de conformação das primeiras seções 201, os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras 20 do segundo grupo G2 ficam sincronizados uns com os outros, de modo a permitirem a conformação simultânea dessas seções 201. No exemplo, seis seções 201 são conformadas simultaneamente. De acordo com uma forma de incorporação, cada seção 201 corresponde a cerca de metade de uma terceira porção de conexão do segundo grupo de barras G2. Uma vez conformadas as primeiras seções 201, os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras do segundo grupo G2 assumem novamente a respectiva configuração inoperante. Em outras palavras, após a modelagem das seções 201 do segundo grupo de barras G2, o processo recomeça novamente, movendo os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras do primeiro grupo G1, enquanto que os dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras do segundo grupo G2 permanecem imóveis em relação aos dispositivos de guia de fio 40 acoplados às barras do primeiro grupo G1, até ser completada uma porção predeterminada adicional do enrolamento 4.
[046] A partir da configuração da figura 29, para completar o enrolamento 4, as barras dos primeiro e segundo grupos G1, G2 são conformadas e inseridas nas ranhuras 11 do arranjo circular de ranhuras acima mencionado, repetindo operações semelhantes àquelas descritas com referência às figuras 12 a 29, porém em outros grupos de ranhuras 11 adjacentes entre si, de modo a ser concluída pelo menos uma revolução completa em torno do gabarito 10, isto é, de maneira a que cada ranhura 11 do mencionado arranjo circular receba pelo menos duas das porções de barra acima citadas, respectivamente pertencentes aos primeiro e segundo grupos de barras G1, G2. De acordo com uma forma de incorporação, para fabricar o enrolamento 4, as barras dos primeiro e segundo grupos G1, G2 são conformadas em torno do gabarito 10, de modo a completar uma pluralidade de voltas em torno do gabarito 10, por exemplo, três voltas em torno do gabarito 10. Uma vez concluída a conformação das barras dos primeiro e segundo grupos G1, G2 em torno do gabarito 10, elas são cortadas.
[047] A figura 30 mostra o enrolamento 4 completo enrolado em torno do gabarito 10. À esse respeito, deve ser notado que, de acordo com uma forma de incorporação, o gabarito 10 pode ser um núcleo de rotor. Nesse caso, no final de um processo de acordo com a presente descrição, um rotor provido com o enrolamento descrito é diretamente fabricado. No caso em que o enrolamento 4 deve ser inserido no núcleo de estator 2 para fabricar um estator 1, como no exemplo da figura 1, isto pode ser realizado, por exemplo,
de uma maneira já conhecida, por meio de uma expansão radial do enrolamento nas ranhuras 3 do núcleo de estator, provendo-se o gabarito 10 com dispositivos de expansão radial especiais.
[048] Deve ser notado que um processo de acordo com a presente invenção não está limitado ao processo acima descrito, e que numerosas alterações e / ou variantes podem ser feitas no processo descrito.
[049] Por exemplo, deve ser notado que, em geral, não é estritamente necessário que o gabarito 10 esteja configurado para girar em torno do eixo X e / ou que os dispositivos de travamento 15 fiquem rotativamente integrados com o gabarito 10. De acordo com uma forma de incorporação, em geral, é suficiente que exista um movimento relativo entre os dispositivos de guia de fio 40 e o gabarito 10. No entanto, o fato do gabarito 10 poder girar em torno do eixo X permite obter vantajosamente um sistema mais compacto para a realização do enrolamento. Além disso, o fato de incluir dispositivos de travamento 15 rotativamente integrados com o gabarito 10 permite vantajosamente que o gabarito 10 contribua para a formação e contenção do enrolamento.
[050] De acordo com uma forma de incorporação, é suficiente que os dispositivos de guia de fio 40 sejam providos com pelo menos dois graus de liberdade.
[051] De acordo com uma forma de incorporação, um processo de acordo com a presente invenção compreende prover pelo menos uma barra condutora 20 para cada etapa do enrolamento a ser fabricado.
[052] De acordo com uma forma de incorporação, os movimentos dos dispositivos de guia de fio 40, e mais preferencialmente os movimentos dos dispositivos de guia de fio 40 e do gabarito 10, são interpolados, de modo a serem alimentadas as respectivas barras 20, tais barras serem inseridas nas ranhuras 11 do gabarito 10, e de preferência serem conformadas as barras 20 de acordo com um esquema de enrolamento predefinido.
[053] De acordo com uma forma de incorporação, o esquema do enrolamento a ser realizado, o número de barras 20 por fase e por ranhura do rotor / estator, e o número de fases do enrolamento a ser fabricado, definem o número de dispositivos de guia de fio 40 a serem empregados para realizar um processo de acordo com a presente invenção. Desse modo, o esquema de enrolamento determina os movimentos e a sincronização pelo menos dos dispositivos de guia de fio 40 e, mais preferivelmente, dos dispositivos de guia de fio 40 e do gabarito 10. De acordo com uma forma de incorporação, estando livres para moverem-se e girarem no espaço, os dispositivos de guia de fio 40 podem trabalhar em sincronia uns com os outros.
[054] Generalizando o que foi descrito acima, na prática, um processo para realizar um enrolamento em barra contínuo (4) para uma máquina elétrica também foi geralmente descrito, compreendendo: a) Uma etapa de prover um gabarito (10) tendo um eixo de gabarito (X) e um arranjo circular de ranhuras (11) estendido em torno do citado eixo de gabarito (X), em que o referido arranjo circular de ranhuras possui um número de ranhuras igual ao número de ranhuras do estator ou do rotor da dita máquina elétrica, com cada ranhura (11) do mencionado arranjo circular tendo uma primeira e uma segunda faces de extremidade abertas (11A, 11B), espaçadas axialmente uma da outra, e uma terceira face de extremidade aberta (11C), em que a citada terceira face (11C) é uma face longitudinal estendida entre as referidas primeira e segunda faces de extremidade (11A, 11B); b) Uma etapa de prover uma barra condutora (20); Cc) Uma etapa de travar uma porção de travamento (21) da mencionada barra condutora; d) Uma etapa de inserir a barra condutora (20) nas ranhuras (11) do referido arranjo, e conformar a barra condutora (20) de modo à que essa barra condutora (20) passe repetidamente através das ranhuras (11) do citado arranjo, a partir do lado das primeiras faces de extremidade abertas (11A) para o lado das segundas faces de extremidade abertas (11B) e vice-versa, para que a mencionada barra (20) tenha uma pluralidade de porções de barra (20B, 20E, 20H) recebidas nas ranhuras (11) do citado arranjo e uma pluralidade de porções de conexão (20C, 20D; 20F, 20G) projetando-se para além das ditas primeira e segunda faces de extremidade abertas (11A, 11B), com cada uma das referidas porções de conexão unindo um par das ditas porções de barra (20B 20E, 20H) recebidas nas ranhuras (11) do mencionado arranjo.
[055] Com a referida etapa (d) compreendendo: di) Uma operação de inserir uma primeira porção de barra (20B) da mencionada pluralidade de porções de barra em uma respectiva ranhura (11) do dito arranjo circular de ranhuras (11), através da citada terceira face (11C) dessa ranhura (11); d2) Uma operação de conformar uma primeira porção de conexão (20C, 20D) da referida pluralidade de porções de conexão (20C, 20D; 20F, 20G); d3) Uma operação de inserir uma segunda porção de barra (20E) da referida pluralidade de porções de barra (20B, 20E, 20H) em uma outra ranhura (11) do mencionado arranjo, distinta da ranhura (11) na qual a dita primeira porção de barra (20B) foi inserida, através da citada terceira face (11C) dessa outra ranhura (11); com a referida primeira porção de conexão (20C, 20D) unindo as mencionadas primeira e segunda porções de barra (20B, 20E) que se projetam para além das segundas faces de extremidade (11B) das ranhuras (11) nas quais as ditas primeira e segunda porções de barra (20B, 20E) foram inseridas.
[056] De acordo com uma forma de incorporação do processo, a citada barra condutora (20) é um condutor em barra retangular.
[057] De acordo com uma forma de incorporação, o processo compreende: e) Uma etapa de prover um dispositivo de guia de fio (40) acoplado à referida barra condutora (20), de modo a permitir um movimento relativo entre o dispositivo de guia de fio (40) e a barra condutora (20);
[058] Em que o mencionado dispositivo de guia de fio (40) é provido com uma pluralidade de graus de liberdade, tal dispositivo de guia de fio (40) sendo empregado pelo menos para guiar a inserção da dita pluralidade de porções de barra (20B, 20E, 20H) nas ranhuras (11) do citado arranjo durante a referida etapa (d).
[059] De acordo com uma forma de incorporação do processo, o mencionado dispositivo de guia de fio (40) é acoplado de maneira deslizante à barra condutora (40).
[060] De acordo com uma forma de incorporação do processo, o citado dispositivo guia de fio (40) é móvel em relação à barra condutora (20) de modo a ser definida uma pluralidade de segmentos de barra condutora (23, 26 a 29) a serem processados durante a referida etapa (d).
[061] Vantajosamente, alimentar dessa maneira uma pluralidade de segmentos de barra condutora a serem processados permite facilitar o processo de formação do enrolamento (4).
[062] De acordo com uma forma de incorporação do processo, o referido dispositivo de guia de fio (40) está equipado com seis graus de liberdade.
[063] De acordo com uma forma de incorporação do processo, o dito dispositivo de guia de fio (40) compreende uma cavidade (41) que é contra-conformada ou substancialmente contra-conformada em relação à barra condutora (20), com a citada barra condutora (20) passando através da referida cavidade (41).
[064] De acordo com uma forma de incorporação do processo, a dita barra condutora (20) é parcialmente enrolada em um dispositivo de enrolamento (30).
[065] De acordo com uma forma de incorporação do processo, a mencionada etapa (b) compreende prover uma pluralidade de barras condutoras (20); a referida etapa (c) compreende travar a citada porção de travamento (21) de cada barra (20) da dita pluralidade de barras (20); a mencionada etapa (d) compreende inserir cada barra (20) da referida pluralidade de barras condutoras (20) nas ranhuras (11) do dito arranjo, e conformar cada barra condutora (20) da citada pluralidade de barras condutoras (20) de modo a que cada uma dessas barras condutoras (20) passe repetidamente através das ranhuras (11) do mencionado arranjo, a partir do lado das primeiras faces de extremidade abertas (114) até o lado das segundas faces de extremidade abertas (11B) e vice-versa, para que cada uma das referidas as barras (20) tenha uma pluralidade de porções de barras (20B, 20E, 20H) recebidas nas ranhuras (11) do dito arranjo e uma pluralidade de porções de conexão (20C, 20D; 20F, 20G) projetando-se para além das referidas primeira e segunda faces de extremidade abertas (11A, 11B), com cada uma das ditas porções de conexão unindo um par das mencionadas porções de barra (20B, 20E, 20H) recebidas nas ranhuras (11) do citado arranjo.
[066] A referida etapa (d) compreende, para cada barra (20) da dita pluralidade de barras (20), a citada operação (dl), a mencionada operação (d2), e a referida operação (d3). A citada etapa (e) compreende prover uma pluralidade de dispositivos de guia de fio (40) que podem ser operados independentemente um do outro, com cada um dos referidos dispositivos de guia de fio (40) estando acoplado a uma respectiva barra condutora (20) da dita pluralidade de barras condutoras (20), em que cada um dos referidos dispositivos de guia de fio (40) é provido com uma pluralidade de graus de liberdade, e cada um dos mencionados dispositivos de guia de fio (40) é empregado pelo menos para guiar a inserção da citada pluralidade de porções de barra (20B, 20E, 20H) de cada uma das ditas barras nas ranhuras (11) do referido arranjo durante a mencionada etapa (d).
[067] De acordo com uma forma de incorporação vantajosa do processo, ele permite limitar o número de soldagens necessárias para fazer o enrolamento, e fabricar o enrolamento de uma maneira particularmente versátil, uma vez que permite, por exemplo, e não como limitação, ter uma flexibilidade específica para variar o tamanho dos cabeçotes de enrolamento.
[068] As barras condutoras (20) da mencionada pluralidade de barras condutoras (20) compreendem, cada uma, referidas primeira (20B) e segunda (20E) porções de barra, e uma terceira (20H) porção de barra, com a dita pluralidade de barras (20) compreendendo um primeiro grupo (G1) e um segundo grupo (G2) de barras, cada um tendo o mesmo número de barras condutoras (20).
[069] O citado arranjo de ranhuras (11) compreende um primeiro, um segundo e um terceiro grupos (S1, S2, S3) de ranhuras, distintos entre si, que são circunferencialmente adjacentes uns aos outros, com cada um desses grupos de ranhuras (S1, S2, S3) incluindo um mesmo número de ranhuras que são circunferencialmente adjacentes umas às outras, em que cada um desses grupos de ranhuras (S1, S2, S3) possui um número de ranhuras igual ao número de barras (20) dos referidos primeiro e segundo grupos (G1, G2) de barras.
[070] A operação (di) compreende a inserção de cada uma das primeiras porções de barra (20B) do primeiro grupo (G1) de barras em uma respectiva ranhura do primeiro grupo de ranhuras (S1), por meio das terceiras faces abertas (11C) dessas ranhuras.
[071] A mencionada etapa (d) compreende ainda: d1.1) Uma operação de inserção de cada uma das primeiras porções de barra (20B) do segundo grupo (G2) de barras em uma respectiva ranhura do segundo grupo de ranhuras (S2), através das terceiras faces abertas (11C) dessas ranhuras.
[072] A etapa (d2) compreende conformar uma pluralidade de primeiras porções de conexão (20C, 20D) da referida pluralidade de porções de conexão (20C, 20D; 20F, 20G), com essas primeiras porções de conexão (20C, 20D) pertencendo ao primeiro grupo de barras (G1).
[073] A etapa (d3) compreende a inserção das segundas porções de barra (20E) do primeiro grupo (G1) de barras em respectivas ranhuras (11) do segundo grupo de ranhuras (S2), através das terceiras faces abertas (11C) dessas ranhuras, com as primeiras porções de barra (20B) do segundo grupo (G2) de barras tendo sido inseridas no segundo grupo de ranhuras (S2).
[074] A etapa (d) compreende: d4) Uma operação de conformação de uma pluralidade de segundas porções de conexão (20F, 20G) da mencionada pluralidade de porções de conexão, com essas segundas porções de conexão pertencendo ao primeiro grupo de barras (G1); d5) Uma operação de inserção das terceiras porções de barra (20H) do primeiro grupo de barras (G1), cada uma em uma respectiva ranhura (11) do terceiro grupo de ranhuras (S3), através das citadas terceiras faces (11C) dessas ranhuras.
[075] O referido processo compreende conformar uma pluralidade de primeiras porções de conexão (20C, 20C) da referida pluralidade de porções de conexão, com essas primeiras porções de conexão pertencendo ao segundo grupo de barras (G2); em que o referido processo compreende a inserção de cada uma das segundas porções de barra (20E) do segundo grupo (G2) de barras em uma respectiva ranhura do terceiro grupo de ranhuras (S3), através das referidas terceiras faces abertas (11C) dessas ranhuras, com as terceiras porções de barra (20H) do primeiro grupo de barras (G1) tendo sido inseridas no terceiro grupo de ranhuras (S3); em que cada uma das ditas primeiras porções de conexão (20C, 20D) do primeiro grupo de barras (G1) une as primeira e segunda porções de barra (20B, 20E) de uma barra do primeiro grupo (G1) de barras que se projetam para além das segundas faces de extremidade abertas (11B) das referidas ranhuras (11); em que cada uma das mencionadas segundas porções de conexão (20F, 20G) do primeiro grupo de barras (G1) une as segunda e terceira porções de barra (20E, 20H) de uma barra do primeiro grupo (G1) de barras que se projetam para além das primeiras faces de extremidade abertas (11A) das ditas ranhuras (11); em que cada uma das citadas primeiras porções de conexão (20C, 20D) do segundo grupo de barras (G2) une as primeira e segunda porções de barras (20B, 20E) de uma barra do segundo grupo (G2) de barras que se projetam para além das segundas faces de extremidade abertas (11B) das referidas ranhuras.
[076] Com base no que foi descrito acima, é possível, portanto entender como um processo do tipo descrito acima permite alcançar os objetivos acima mencionados com referência ao estado da técnica anterior.
[077] Um processo de acordo com a presente descrição, de fato, permite a conformação contínua de uma barra contínua em torno de um gabarito, que também pode consistir diretamente em um núcleo de estator ou em um núcleo de rotor. Desse modo, é possível portanto fabricar de maneira versátil tipos de enrolamentos diferentes entre si. Além disso, um processo de acordo com a descrição não requer o emprego de um núcleo de estator "flexível" ou "segmentado" do estado da técnica anterior.
[078] Sem prejuízo para o princípio da invenção, as formas de incorporação e seus detalhes podem variar amplamente em relação ao que foi descrito e mostrado puramente a título de exemplo não limitativo, sem fugir do escopo da invenção conforme definido nas reivindicações anexas.

Claims (11)

Reivindicações
1. PROCESSO PARA FAZER UM ENROLAMENTO EM BARRA CONTÍNUO (4) PARA UMA MÁQUINA ELÉTRICA, compreendendo: a) Uma etapa de prover um gabarito (10) tendo um eixo de gabarito (X) e um arranjo circular de ranhuras (11) estendido em torno do citado eixo de gabarito (X), em que o referido arranjo circular de ranhuras possui um número de ranhuras igual ao número de ranhuras do estator ou do rotor da dita máquina elétrica, com cada ranhura (11) do mencionado arranjo circular tendo uma primeira e uma segunda faces de extremidade abertas (11A, 11B), espaçadas axialmente uma da outra, e uma terceira face de extremidade aberta (11C), em que a citada terceira face (11C) é uma face longitudinal estendida entre as referidas primeira e segunda faces de extremidade (11A, 11B); b) Uma etapa de prover uma barra condutora (20); c) Uma etapa de travar uma porção de travamento (21) da mencionada barra condutora; d) Uma etapa de inserir a barra condutora (20) nas ranhuras (11) do referido arranjo, e conformar a barra condutora (20) de modo a que essa barra condutora (20) passe repetidamente através das ranhuras (11) do citado arranjo, a partir do lado das primeiras faces de extremidade abertas (11A) para o lado das segundas faces de extremidade abertas (11B) e vice-versa, para que a mencionada barra (20) tenha uma pluralidade de porções de barra (20B, 20E, 20H) recebidas nas ranhuras (11) do citado arranjo e uma pluralidade de porções de conexão (20C, 20D; 20F, 20G) projetando-se para além das ditas primeira e segunda faces de extremidade abertas (11A, 11B), com cada uma das referidas porções de conexão unindo um par das ditas porções de barra (20B 20E, 20H) recebidas nas ranhuras (11) do mencionado arranjo; caracterizado por a referida etapa (d) compreender: d1) Uma operação de inserir uma primeira porção de barra (20B) da mencionada pluralidade de porções de barra em uma respectiva ranhura (11) do dito arranjo circular de ranhuras (11), através da citada terceira face (11C) dessa ranhura (11); d2) Uma operação de conformar uma primeira porção de conexão (20C, 20D) da referida pluralidade de porções de conexão (20C, 20D; 20F, 20G);
d3) Uma operação de inserir uma segunda porção de barra (20E) da referida pluralidade de porções de barra (20B, 20E, 20H) em uma outra ranhura (11) do mencionado arranjo, distinta da ranhura (11) na qual a dita primeira porção de barra (20B) foi inserida, através da citada terceira face (11C) dessa outra ranhura (11); com a referida primeira porção de conexão (20C, 20D) unindo as mencionadas primeira e segunda porções de barra (20B, 20E) que se projetam para além das segundas faces de extremidade (11B) das ranhuras (11) nas quais as ditas primeira e segunda porções de barra (20B, 20E) foram inseridas.
2. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por à mencionada barra condutora (20) ser um condutor em barra retangular.
3. PROCESSO, de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por compreender: e) Uma etapa de prover um dispositivo de guia de fio (40) acoplado à citada barra condutora (20), de modo a permitir um movimento relativo entre o dispositivo de guia de fio (40) e a barra condutora (20); em que o mencionado dispositivo de guia de fio (40) é provido com uma pluralidade de graus de liberdade, tal dispositivo de guia de fio (40) sendo empregado pelo menos para guiar a inserção da dita pluralidade de porções de barra nas ranhuras (11) do citado arranjo durante a referida etapa (d).
4. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o referido dispositivo de guia de fio (40) ser acoplado de maneira deslizante à barra condutora (40).
5. PROCESSO, de acordo com as reivindicações 3 ou 4, caracterizado por o dito dispositivo de guia de fio (40) ser móvel em relação à barra condutora (20), para definir uma pluralidade de segmentos de barra condutora (23, 26 a 29) a serem processados durante a referida etapa (d).
6. PROCESSO, de acordo com qualquer das reivindicações 3 a 5, caracterizado por o mencionado dispositivo de guia de fio (40) ser provido com seis graus de liberdade.
7. PROCESSO, de acordo com qualquer das reivindicações 3 a 6, caracterizado por o referido dispositivo de guia de fio (40) compreender uma cavidade (41) contra- conformada ou substancialmente contra-conformada em relação à barra condutora (20),
com a citada barra condutora (20) passando através da mencionada cavidade (41).
8. PROCESSO, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a referida barra condutora (20) ser parcialmente enrolada em um dispositivo de enrolamento (30).
9. PROCESSO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 7, caracterizado por a etapa (b) compreender prover uma pluralidade de barras condutoras (20); e em que a referida etapa (c) compreender travar a citada porção de travamento (21) de cada barra (20) da mencionada pluralidade de barras (20); em que a dita etapa (d) compreende inserir cada barra (20) da referida pluralidade de barras condutoras (20) nas ranhuras (11) do citado arranjo, e conformar cada barra condutora (20) da citada pluralidade de barras condutoras (20) de modo a que cada uma dessas barras condutoras (20) passe repetidamente através das ranhuras (11) do mencionado arranjo, a partir do lado das primeiras faces de extremidade abertas (11A) até o lado das segundas faces de extremidade abertas (11B) e vice-versa, para que cada uma das referidas as barras (20) tenha uma pluralidade de porções de barras (20B, 20E, 20H) recebidas nas ranhuras (11) do dito arranjo e uma pluralidade de porções de conexão (20C, 20D; 20F, 20G) projetando-se para além das referidas primeira e segunda faces de extremidade abertas (11A, 11B), com cada uma das ditas porções de conexão unindo um par das mencionadas porções de barra (20B, 20E, 20H) recebidas nas ranhuras (11) do citado arranjo; em que a referida etapa (d) compreende, para cada barra da dita pluralidade de barras, a citada operação (di), a mencionada operação (d2), e a referida operação (d3); em que a citada etapa (e) compreende prover uma pluralidade de dispositivos de guia de fio (40) que podem ser operados independentemente um do outro, com cada um dos referidos dispositivos de guia de fio (40) estando acoplado a uma respectiva barra condutora (20) da dita pluralidade de barras condutoras (20), em que cada um dos referidos dispositivos de guia de fio (40) é provido com uma pluralidade de graus de liberdade, e cada um dos mencionados dispositivos de guia de fio (40) é empregado pelo menos para guiar a inserção da citada pluralidade de porções de barra (20B, 20E, 20H) de cada uma das ditas barras nas ranhuras (11) do referido arranjo durante a mencionada etapa (d).
10. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por: - as barras condutoras (20) da mencionada pluralidade de barras condutoras (20) compreenderem, cada uma, referidas primeira (20B) e segunda (20E) porções de barra, e uma terceira (20H) porção de barra, com a dita pluralidade de barras (20) compreendendo um primeiro grupo (G1) e um segundo grupo (G2) de barras, cada um tendo o mesmo número de barras condutoras (20); - o citado arranjo de ranhuras (11) compreender um primeiro, um segundo e um terceiro grupos (S1, S2, S3) de ranhuras, distintos entre si, que são circunferencialmente adjacentes uns aos outros, com cada um desses grupos de ranhuras (S1, S2, S3) incluindo um mesmo número de ranhuras que são circunferencialmente adjacentes umas às outras, em que cada um desses grupos de ranhuras (S1, S2, S3) possui um número de ranhuras igual ao número de barras (20) dos referidos primeiro e segundo grupos (G1, G2) de barras; - a operação (dl) compreender a inserção de cada uma das primeiras porções de barra (20B) do primeiro grupo (G1) de barras em uma respectiva ranhura do primeiro grupo de ranhuras (S1), por meio das terceiras faces abertas (11C) dessas ranhuras; - a mencionada etapa (d) compreender ainda: d1.1) Uma operação de inserção de cada uma das primeiras porções de barra (20B) do segundo grupo (G2) de barras em uma respectiva ranhura do segundo grupo de ranhuras (S2), através das terceiras faces abertas (11C) dessas ranhuras; com a etapa (d2) compreendendo conformar uma pluralidade de primeiras porções de conexão (20C, 20D) da referida pluralidade de porções de conexão, e com essas primeiras porções de conexão (20C, 20D) pertencendo ao primeiro grupo de barras (G1); com a etapa (d3) compreendendo a inserção das segundas porções de barra (20E) do primeiro grupo (G1) de barras em respectivas ranhuras (11) do segundo grupo de ranhuras (S2), através das terceiras faces abertas (11C) dessas ranhuras, e com as primeiras porções de barra (20B) do segundo grupo (G2) de barras tendo sido inseridas no segundo grupo de ranhuras (S2);
- a citada etapa (d) compreender: d4) Uma operação de conformação de uma pluralidade de segundas porções de conexão (20F, 20G) da mencionada pluralidade de porções de conexão, com essas segundas porções de conexão pertencendo ao primeiro grupo de barras (G1); d5) Uma operação de inserção das terceiras porções de barra (20H) do primeiro grupo de barras (G1), cada uma em uma respectiva ranhura (11) do terceiro grupo de ranhuras (S3), através das citadas terceiras faces (11C) dessas ranhuras; - o referido processo compreender conformar uma pluralidade de primeiras porções de conexão (20C, 20C) da mencionada pluralidade de porções de conexão, com essas primeiras porções de conexão pertencendo ao segundo grupo de barras (G2); - o referido processo compreender a inserção de cada uma das segundas porções de barra (20E) do segundo grupo (G2) de barras em uma respectiva ranhura do terceiro grupo de ranhuras (S3), através das referidas terceiras faces abertas (11C) dessas ranhuras, com as terceiras porções de barra (20H) do primeiro grupo de barras (G1) tendo sido inseridas no terceiro grupo de ranhuras (S3); em que cada uma das ditas primeiras porções de conexão (20C, 20D) do primeiro grupo de barras (G1) une as primeira e segunda porções de barra (20B, 20E) de uma barra do primeiro grupo (G1) de barras que se projetam para além das segundas faces de extremidade abertas (11B) das referidas ranhuras (11); em que cada uma das mencionadas segundas porções de conexão (20F, 20G) do primeiro grupo de barras (G1) une as segunda e terceira porções de barra (20E, 20H) de uma barra do primeiro grupo (G1) de barras que se projetam para além das primeiras faces de extremidade abertas (11A) das ditas ranhuras (11); em que cada uma das citadas primeiras porções de conexão (20C, 20D) do segundo grupo de barras (G2) une as primeira e segunda porções de barras (20B, 20E) de uma barra do segundo grupo (G2) de barras que se projetam para além das segundas faces de extremidade abertas (11B) das referidas ranhuras.
11. PROCESSO, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por: a referida etapa (d2) compreender conformar simultaneamente as mencionadas primeiras porções de conexão (20C, 20D) do primeiro grupo de barras (G1); e a referida etapa (d4) compreender conformar as citadas segundas porções de conexão (20F, 20G) do primeiro grupo de barras (G1) uma de cada vez.
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