BR112020004538A2 - fibra polimérica com melhor dispersibilidade a longo prazo - Google Patents

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Abstract

A presente invenção se refere a uma fibra polimérica com melhor dispersibilidade, um processo para sua produção, assim como seu uso. A fibra polimérica de acordo com a invenção compreende pelo menos um polímero sintético e uma preparação presente na superfície das fibras, que compreende pelo menos um éter de celulose selecionado a partir do grupo carboximetilcelulose (CMC), metilcelulose (MC), etilcelulose (EC), hidroxietilcelulose (HEC), hidroxipropilcelulose (HPC), metiletilcelulose (MEC), hidroxietilmetilcelulose (HEMC), hidroxipropilmetilceluose (HPMC), etil-hidroxietilcelulose, carboximetilhidroxietilcelulose, assim como misturas dessas. A fibra polimérica de acordo com a invenção possui uma melhor dispersibilidade e, dessa maneira, é adequada para a produção de suspensões aquosas, que são usadas, por exemplo, na formação de estruturas têxteis planas, por exemplo, de não-tecidos.

Description

“FIBRA POLIMÉRICA COM MELHOR DISPERSIBILIDADE A LONGO PRAZO”
[0001] A presente invenção se refere a uma fibra polimérica com melhor dispersibilidade a longo prazo, um processo para sua produção, assim como seu uso.
[0002] Fibras poliméricas, isto é, fibras à base de polímeros sintéticos, são produzidas industrialmente em grande extensão. Aqui, o polímero sintético que lhes serve de base, é produzido através de um processo de fiação por fusão. Para esse fim, o material termoplástico polimérico é fundido e, por meio de uma extrusora, é conduzido no estado líquido para uma barra de fiação. A partir dessa barra de fiação, o material fundido é alimentado nas chamadas fieiras. A fieira apresenta, em geral, uma placa de fieira provida de vários furos, a partir dos quais os capilares individuais (filamentos) da fibra são extrudados. Além do processo de fiação por fusão, são usados também processos de fiação por via úmida ou com solvente, para produzir as fibras para fiação. Aqui, em vez da fusão, uma solução altamente viscosa de um polímero sintético é extrudada através de bocais com furos finos. Ambos os processos são designados pelo perito como o chamado processo de fiação de vários dígitos.
[0003] As fibras poliméricas produzidas dessa maneira são usadas para aplicações têxteis e/ou técnicas. Aqui, é vantajoso, que as fibras poliméricas apresentem uma boa dispersibilidade em sistemas aquosos, por exemplo, na produção de não-tecidos colocados úmidos. Além disso, para aplicações têxteis é vantajoso, que as fibras poliméricas apresentem um toque bom e macio.
[0004] A modificação ou acabamento de fibras poliméricas para a respectiva aplicação final ou para as etapas de tratamento intermediário necessárias, por exemplo, estiragem e/ou franzido ocorre, em geral, através da aplicação de aditivos ou colas adequados, que são aplicados na superfície das fibras poliméricas acabadas ou a serem tratadas.
[0005] Uma outra possibilidade de modificação química pode ocorrer na própria estrutura básica do polímero, por exemplo, através da incorporação de compostos de ação inibidora de chamas na cadeia polimérica principal e/ou lateral.
[0006] Além disso, aditivos, por exemplo, antiestáticos ou pigmentos coloridos, podem ser introduzidos no polímero termoplástico fundido ou introduzidos na fibra polimérica durante o método de fiação de vários dígitos.
[0007] O comportamento de dispersão de uma fibra polimérica é influenciado, dentre outros, pela natureza do polímero sintético. Em particular, no caso de fibras de polímero termoplástico, por conseguinte, a dispersibilidade em sistemas aquosos é influenciada e ajustada através dos aditivos ou colas aplicados na superfície.
[0008] A dispersibilidade produzida ou melhorada por meio de aditivos ou colas adequados já é suficiente para muitas aplicações têxteis.
[0009] Para aplicações técnicas de alimentos, aplicam- se, contudo, outras exigências; assim, as substâncias e materiais usados devem apresentar uma autorização para o contato com alimentos, de acordo com o EU Reg. No 231/2012.
Além disso, é desejável, que as fibras poliméricas acabadas estejam presentes em forma mais longa e/ou que estejam presentes dispersas em condições mais extremas, por exemplo, alta pressão, fortes forças de cisalhamento, assim como temperatura elevada, em particular, também em sistemas agressivos, ácidos, aquosos e que essa dispersibilidade consista também depois de um tempo de armazenamento mais longo.
[0010] Por conseguinte, o objetivo consiste em fornecer uma fibra polimérica com melhor dispersibilidade, em particular, dispersibilidade a longo prazo, que também depois de um armazenamento mais longo, apresenta uma boa dispersibilidade e, além disso, também é autorizada para o contato com alimentos de acordo com o EU Reg. No 231/2012. Adicionalmente, a fibra polimérica, também em condições extremas, isto é, alta pressão, fortes forças de cisalhamento, assim como temperatura elevada, em particular, também em sistemas aquosos agressivos, que apresentam opcionalmente um valor de pH < 7 e/ou eletrólitos em particular, à base salina, deve ser bem dispersível e essa boa dispersibilidade deve existir também depois de um armazenamento mais prolongado.
[0011] O objeto mencionado acima é solucionado pela fibra polimérica de acordo com a invenção, que compreende pelo menos um polímero sintético, preferivelmente pelo menos um polímero termoplástico sintético, caracterizada pelo fato de que a fibra apresenta uma preparação na superfície, que compreende pelo menos um éter de celulose selecionado a partir do grupo carboximetilcelulose (CMC), metilcelulose (MC), etilcelulose (EC), hidroxietilcelulose
(HEC), hidroxipropilcelulose (HPC), metiletilcelulose (MEC), hidroxietilmetilcelulose (HEMC), hidroxipropilmetilcelulose (HPMC), etil- hidroxietilcelulose, carboximetil-hidroxietilcelulose, assim como misturas dessas. Polímeros
[0012] No caso dos polímeros sintéticos de acordo com a invenção, que formam o meio de dispersão, trata-se preferivelmente de polímeros termoplásticos, em particular, de policondensados termoplásticos, de modo particularmente preferido, dos chamados biopolímeros sintéticos, de modo particularmente preferido, de policondensados termoplásticos à base dos chamados biopolímeros.
[0013] O termo “polímero termoplástico” designa, na presente invenção, um material sintético, que pode ser moldado (termoplasticamente) em uma determinada faixa de temperatura, preferivelmente na faixa de 25 oC a 350 oC.
Esse procedimento é reversível, isto é, ele pode ser repetido várias vezes de forma arbitrária através de resfriamento e reaquecimento até o estado viscoso, contanto que através de superaquecimento, não se inicie a chamada decomposição térmica do material. Nisso os polímeros termoplásticos diferem dos duroplásticos e dos elastômeros.
[0014] No escopo da presente invenção, entendem-se pelo termo “polímero termoplástico” preferivelmente os seguintes polímeros:
[0015] copolímero de acrilonitrila-etileno-propileno- (dieno)-estireno, copolímero de acrilonitrila-metacrilato, copolímero de acrilonitrila-metacrilato de metila, copolímero de acrilonitrila-polietileno clorado-estireno,
copolímero de acrilonitrila-butadieno-estireno, copolímero de acrilonitrila-etileno-propileno-estireno, poliésteres aromáticos, copolímero de acrilonitrila-estireno-éster acrílico, copolímero de butadieno-estireno, acetato de celulose, acetobutirato de celulose, acetopropionato de celulose, celulose hidrogenada, carboximetilcelulose, nitrato de celulose, propionato de celulose, triacetato de celulose, cloreto de polivinila, copolímero de etileno- ácido acrílico, copolímero de etileno-acrilato de butila, copolímero de etileno-clorotrifluoretileno, copolímero de etileno-acrilato de etila, copolímero de etileno- metacrilato, copolímero de etileno-ácido metacrílico, copolímero de etileno-tetrafluoretileno, copolímero de etileno-álcool vinílico, copolímero de etileno-buteno, etilcelulose, poliestireno, polifluoretilenopropileno, copolímero de metacrilato de metila-acrilonitrila- butadieno-estireno, copolímero de metacrilato de metila- butadieno-estireno, metilcelulose, poliamida 11, poliamida 12, poliamida 46, poliamida 6, poliamida 6-3-T, copolímero de poliamida 6-ácido tereftálico, poliamida 66, poliamida 69, poliamida 610, poliamida 612, poliamida 6l, poliamida MXD 6, poliamida PDA-T, poliamida, éter de poliarila, poliarila éter cetona, poliamidimida, poliarilamida, poliaminobismaleinimida, poliarilatos, polibuteno-1, acrilato de polibutila, polibenzimidazol, polibismaleinimida, polioxadiazobenzimidazol, tereftalato de polibutileno, policarbonato, policlorotrifluoretileno, polietileno, carbonato de poliéster, poliaril éter cetona, poliéter éter cetona, poliéter imida, poliéter cetona, óxido de polietileno, poliaril éter sulfona, tereftalato de polietileno, poliimida, poliisobutileno, poliisocianurato, poliimida sulfona, polimetacrilimida, polimetacrilato, poli-4-metilpenteno-1, poliacetal, polipropileno, óxido de polifenileno, óxido de polipropileno, sulfeto de polifenileno, polifenilenossulfona, poliestireno, polissulfona, politetrafluoretileno, poliuretano, acetato de polivinila, álcool polivinílico, polivinilbutiral, cloreto de polivinila, cloreto de polivinilideno, fluoreto de polivinilideno, fluoreto de polivinila, éter polivinilmetílico, polivinilpirrolidona, copolímero de estireno-butadieno, copolímero de estireno-isopreno, copolímero de estireno-anidrido de ácido maleico, copolímero de estireno-anidrido de ácido maleico-butadieno, copolímero de estireno-metacrilato de metila, copolímero de estireno-metilestireno, copolímero de estireno- acrilonitrila, copolímero de cloreto de vinila-etileno, copolímero de cloreto de vinila-metacrilato, copolímero de cloreto de vinila-anidrido de ácido maleico, copolímero de cloreto de vinila-maleinimida, copolímero de cloreto de vinila-metacrilato de metila, copolímero de cloreto de vinila-acrilato de octila, copolímero de cloreto de vinila- acetato de vinila, copolímero de cloreto de vinila-cloreto de vinilideno e copolímero de cloreto de vinila-cloreto de vinilideno-acrilonitrila.
[0016] No escopo da presente invenção, entende-se pelo termo “polímero termoplástico” preferivelmente um polímero, que difere quimicamente e/ou fisicamente dos éteres de celulose usados na preparação. Preferivelmente, os polímeros termoplásticos formadores de fios não compreendem quaisquer éteres de celulose.
[0017] Particularmente bem adequados são os polímeros termoplásticos com alto ponto de fusão (ponto de fusão > 100 oC) usados, que são muito bem adequados na produção da fibra para fiação. Polímeros termoplásticos com alto ponto de fusão adequados são, dentre outros, por exemplo, as poliamidas, tais como, por exemplo, adipinamida de polihexametileno, policaprolactama, poliamidas aromáticas ou parcialmente aromáticas (“aramidas”), poliamidas alifáticas, tais como, por exemplo, nylon, poliésteres parcialmente aromáticos ou totalmente aromáticos, sulfeto de polifenileno (PPS), polímeros com grupos éter e ceto, tais como, por exemplo, poliéter cetona (PEK) e poliéter éter cetona (PEEK) ou poliolefinas, tais como, por exemplo, polietileno ou polipropileno.
[0018] Dentre os polímeros termoplásticos com alto ponto de fusão preferem-se particularmente os poliésteres, que podem ser fiados por fusão.
[0019] Os poliésteres, que podem ser fiados por fusão, consistem principalmente em elementos de composição, que derivam de ácidos dicarboxílicos aromáticos e de dióis alifáticos. Elementos de composição de ácidos dicarboxílicos aromáticos comuns são os radicais bivalentes de ácidos benzenodicarboxílicos, em particular, do ácido tereftálico e do ácido isoftálico; dióis comuns têm 2 a 4 átomos de carbono, sendo que o etilenoglicol e/ou propan- 1,3-diol são particularmente adequados.
[0020] Particularmente preferidos são os poliésteres, que apresentam pelo menos 95 % em mol, de tereftalato de polietileno (PET).
[0021] Tais poliésteres, em particular, tereftalatos de polietileno têm, em geral, um peso molecular correspondente a uma viscosidade intrínseca (IV) de 0,4 a 1,4 (dl/g), medida em soluções em ácido dicloroacético a 25 oC.
[0022] O termo “biopolímero sintético” designa, na presente invenção, um material, que consiste em matérias- primas biogênicas (matérias-primas renováveis). Com isso, ocorre uma limitação dos materiais ou materiais sintéticos convencionais, à base de petróleo, tais como, por exemplo, polietileno (PE), polipropileno (PP) e cloreto de polivinila (PVC).
[0023] Biopolímeros sintéticos particularmente preferidos de acordo com a invenção, são policondensados termoplásticos à base dos chamados biopolímeros, esses compreendem unidades de repetição do ácido lático, do ácido hidroxibutírico e/ou do ácido glicólico, preferivelmente do ácido lático e/ou do ácido glicólico, em particular, do ácido lático. Os ácidos poliláticos, neste caso, são particularmente preferidos.
[0024] Por “ácido polilático” são entendidos, aqui, polímeros, que são constituídos a partir de unidades de ácido lático. Tais ácidos poliláticos são em geral, produzidos através de condensação de ácidos láticos, mas também são obtidos em condições adequadas na polimerização de abertura de anel de lactidas.
[0025] Ácidos poliláticos particularmente adequados de acordo com a invenção, compreendem poli(glicolid-co-L- lactida), poli(L-lactida), poli(L-lactid-co--caprolactona), poli(L-lactida-co-glicolida), poli(L-lactida-co-D,L- lactida), poli(D,L-lactida-co-glicolida), assim como poli(dioxanona). Tais polímeros estão comercialmente disponíveis, por exemplo, pela empresa Boehringer Ingelheim Pharma KG (Alemanha) pelos nomes comerciais Resomer® GL 903, Resomer® L 210 S, Resomer® LC 703 S, Resomer® LG 824 S, Resomer® LG 855 S, Resomer® LG 857 S, Resomer® LR 704 S, Resomer® LR 706 S, Resomer® LR 708, Resomer® LR 927 S, Resomer® RG 509 S e Resomer® X 206 S.
[0026] Para as finalidades da presente invenção, os ácidos poliláticos particularmente vantajosos são, em particular, ácidos poli-D-, poli-L- ou poli-D,L-láticos.
[0027] Em uma forma de realização particularmente preferida, trata-se, no caso do polímero sintéticos, de um policondensado termoplástico à base de ácidos láticos.
[0028] Os ácidos poliláticos usados de acordo com a invenção, têm uma média numérica do peso molecular (Mn), determinado preferivelmente através de cromatografia de permeação em gel contra o padrão de poliestireno estreitamente distribuído ou através da titulação de grupos terminais, de pelo menos 500 g/mol, preferivelmente pelo menos 1.000 g/mol, de modo particularmente preferido, pelo menos 5.000 g/mol, de maneira conveniente pelo menos 10.000 g/mol, em particular, pelo menos 25.000 g/mol. Por outro lado, a média numérica é preferivelmente de no máximo
1.000.000 g/mol, de maneira conveniente no máximo 500.000 g/mol, de maneira favorável no máximo 100.000 g/mol, em particular, no máximo 50.000 g/mol. Uma média numérica do peso molecular na faixa de pelo menos 10.000 g/mol a
500.000 g/mol foi provada no escopo da presente invenção como sendo muito particular.
[0029] O peso molecular ponderal médio (Mw) de polímeros de ácido lático preferidos, em particular, de ácidos poli-
D-, poli-L- ou poli-D,L-láticos, preferivelmente determinado através de cromatografia de permeação em gel contra o padrão de poliestireno estreitamente distribuído, situa-se preferivelmente na faixa de 750 g/mol a 5.000.000 g/mol, preferivelmente na faixa de 5.000 g/mol a 1.000.000 g/mol, de modo particularmente preferido, na faixa de
10.000 g/mol a 500.000 g/mol, em particular, na faixa de
30.000 g/mol a 500.000 g/mol e a polidispersidade desses polímeros está, de maneira favorável, na faixa de 1,5 a 5.
[0030] A viscosidade inerente de polímeros de ácido lático particularmente adequados, em particular, de ácidos poli-D-, poli-L- ou poli-D,L-láticos, medida em clorofórmio a 25 oC, concentração polimérica de 0,1 %, situa-se na faixa de 0,5 dl/g a 8,0 dl/g, preferivelmente na faixa de 0,8 dl/g a 7,0 dl/g, em particular, na faixa de 1,5 dl/g a 3,2 dl/g.
[0031] Além disso, a viscosidade inerente de polímeros de ácido lático particularmente adequados, em particular, de ácidos poli-D-, poli-L- ou poli-D,L-láticos, medida em hexafluor-2-propanol a 30 oC, concentração polimérica de 0,1 %, situa-se na faixa de 1,0 dl/g a 2,6 dl/g, em particular, na faixa de 1,3 dl/g a 2,3 dl/g.
[0032] No escopo da presente invenção, além disso, polímeros, em particular, polímeros termoplásticos, com uma temperatura de transição vítrea superior a 20 oC, de maneira favorável superior a 25 oC, preferivelmente superior a 30 oC, de modo particularmente preferido, superior a 35 oC, em particular, superior a 40 oC, são extremamente vantajosos. No escopo de uma forma de realização muito particularmente preferida da presente invenção, a temperatura de transição vítrea do polímero situa-se na faixa de 35 oC a 55 oC, em particular, na faixa de 40 oC a 50 oC.
[0033] Além disso, são particularmente adequados os polímeros, que apresentam uma temperatura de fusão superior a 50 oC, de maneira favorável de pelo menos 60 oC, preferivelmente superior a 150 oC, de modo particularmente preferido, na faixa de 160 oC a 210 oC, em particular, na faixa de 175 oC a 195 oC.
[0034] Neste caso, a temperatura vítrea e a temperatura de fusão do polímero é preferivelmente determinada por meio da calorimetria diferencial dinâmica (Differential Scanning Calorimetry; abreviado DSC). Neste contexto, o seguinte procedimento foi provado como sendo muito particular:
[0035] Realização da medição DSC sob nitrogênio em um Mettler-Toledo DSC 30S. A calibração ocorre preferivelmente com índio. As medições são preferivelmente realizadas sob nitrogênio seco, livre de oxigênio (velocidade do fluxo: preferivelmente 40 ml/min). O peso da amostra é preferivelmente selecionado entre 15 mg e 20 mg. As amostras são inicialmente aquecidas a partir de 0 oC preferivelmente para uma temperatura acima da temperatura de fusão do polímero a ser examinado, depois essas são resfriadas para 0 oC e uma segunda vez são aquecidas a partir de 0 oC para a temperatura mencionada com uma taxa de aquecimento de 10 oC/min.
[0036] Muito particularmente preferidos como polímeros termoplásticos são os poliésteres, em particular, polímeros de ácido lático. Fibra polimérica
[0037] A fibra polimérica de acordo com a invenção, pode estar presente como fibra contínua, por exemplo, como a chamada fibra cortada ou como fibra infinita (filamento). Para a melhor dispersibilidade, a fibra está presente preferivelmente como fibra cortada. O comprimento das fibras cortadas mencionadas acima não está sujeito a qualquer limitação fundamental, mas, em geral, é de 1 a 200 mm, preferivelmente 2 a 120 mm, de modo particularmente preferido, 2 a 60 mm. A partir das fibras de acordo com a invenção, podem ser bem cortadas, em particular, as fibras curtas. Dentre essas, são entendidos comprimentos de fibra de 5 mm e menos, em particular, de 4 mm e menos.
[0038] O título individual da fibra polimérica de acordo com a invenção, preferivelmente da fibra cortada, é entre 0,3 e 30 dtex, preferivelmente 0,5 a 13 dtex. Para algumas aplicações, são particularmente bem adequados os títulos entre 0,3 e 3 dtex e os comprimentos da fibra, de <10 mm, em particular, <8 mm, de modo particularmente preferido, <6 mm, em particular, preferivelmente <4 mm.
[0039] As fibras poliméricas de acordo com a invenção, são preferivelmente produzidas a partir de polímeros termoplásticos, em particular, polímeros orgânicos termoplásticos, de modo particularmente preferido, a partir de policondensados orgânicos termoplásticos, por meio do processo de fiação por fusão. Aqui, o material polimérico é fundido em uma extrusora e por meio de fieiras, esse é processado para formar fibras poliméricas. As fibras poliméricas de acordo com a invenção, não compreendem, em geral, quaisquer fibras que foram produzidas através de fiação a partir de solução, em particular, por meio de eletro-fiação.
[0040] A fibra polimérica pode estar presente também como fibra de biocomponente, sendo que a fibra consiste em um componente A (núcleo) e um componente B (invólucro). Em uma outra forma de realização, o ponto de fusão do polímero termoplástico no componente A pode ser superior em torno de pelo menos 5 oC, preferivelmente pelo menos 10 oC, de modo particularmente preferido, pelo menos 20 oC ao ponto de fusão do polímero termoplástico no componente B. Preferivelmente, o ponto de fusão do polímero termoplástico no componente A pode ser de pelo menos 100 oC, preferivelmente pelo menos 140 oC, de modo particularmente preferido, pelo menos 150 oC.
[0041] No caso dos polímeros termoplásticos usados na fibra de biocomponente trata-se dos polímeros já mencionados acima. Preparação
[0042] A fibra polimérica de acordo com a invenção, apresenta na superfície entre 0,1 e 20 % em peso, preferivelmente 0,5 a 3 % em peso, de uma preparação, que compreende pelo menos um éter de celulose selecionado a partir do grupo carboximetilcelulose (CMC), metilcelulose (MC), etilcelulose (EC), hidroxietilcelulose (HEC), hidroxipropilcelulose (HPC), metiletilcelulose (MEC), hidroxietilmetilcelulose (HEMC), hidroxipropilmetilcelulose (HPMC), etil-hidroxietilcelulose, carboximetil- hidroxietilcelulose, assim como misturas dessas.
[0043] Em uma forma de realização preferida, a preparação compreende pelo menos dois éteres de celulose selecionados a partir do grupo carboximetilcelulose (CMC),
metilcelulose (MC), etilcelulose (EC), hidroxietilcelulose (HEC), hidroxipropilcelulose (HPC), metiletilcelulose (MEC), hidroxietilmetilcelulose (HEMC), hidroxipropilmetilcelulose (HPMC), etil- hidroxietilcelulose, carboximetil-hidroxietilcelulose, particularmente preferidas são a preparação a partir de metilcelulose (MC) e hidroxipropilmetilcelulose (HPMC), sendo que essas estão presentes em quantidades de 0,1 e 20 % em peso, preferivelmente 0,5 a 3 % em peso, na superfície da fibra polimérica de acordo com a invenção.
[0044] A preparação de acordo com a invenção, cobre pelo menos 99 % de toda a superfície da fibra, preferivelmente pelo menos 99,5 %, em particular, pelo menos 99,9 %, de modo particularmente preferido, 100 % de toda a superfície da fibra. A cobertura da superfície é determinada por meio de métodos microscópicos. A preparação de acordo com a invenção é preferivelmente aplicada exclusivamente na fibra e não posteriormente nas estruturas têxteis planas produzidas a partir das fibras.
[0045] A preparação de acordo com a invenção apresenta, em geral, uma espessura de 5 – 10 nm na fibra. A espessura é determinada por meio de métodos microscópicos.
[0046] No caso do(s) éter (éteres) de celulose usados de acordo com a invenção, trata-se de substâncias que são autorizadas de acordo com o EU Reg. no 231/2012 como substâncias aditivas. Tais substâncias estão comercialmente disponíveis, por exemplo, pela marca VIVAPUR® ou MethocelTM.
[0047] Em uma forma de realização preferida, a preparação compreende éter de celulose, em particular, contudo, carboximetilcelulose (CMC), metilcelulose (MC),
etilcelulose (EC), hidroxietilcelulose (HEC), hidroxipropilcelulose (HPC), metiletilcelulose (MEC), hidroxietilmetilcelulose (HEMC), hidroxipropilmetilcelulose (HPMC), etil-hidroxietilcelulose, carboximetil- hidroxietilcelulose, particularmente preferidas são preparações a partir de metilcelulose (MC) e hidroxipropilmetilcelulose (HPMC), que apresentam uma temperatura de gelificação na faixa de 35 oC a 90 oC, preferivelmente na faixa de 40 oC a 70 oC, em particular, na faixa de 45 oC a 60 oC, de modo particularmente preferido, na faixa de 45 oC a 55 oC.
[0048] Os éter (éteres) de celulose usados de acordo com a invenção, apresentam, em geral, um grau de substituição (número dos grupos hidróxi substituídos por molécula de glicose) na faixa de 1,3 a 2,6, preferivelmente de 1,6 a 2,0. O grau de substituição é determinado, em geral, por meio de cromatografia gasosa.
[0049] O(s) éter (éteres) de celulose usados de acordo com a invenção, em particular, contudo, as metilceluloses, apresentam preferivelmente uma proporção de grupos metóxi de 26 % a 33 %, em particular, de 27 % a 32 %.
[0050] As hidroxipropilceluloses usadas de acordo com a invenção, apresentam preferivelmente uma proporção de grupos hidroxipropila de no máximo 5 %.
[0051] As hidroxipropilceluloses usadas de acordo com a invenção, apresentam preferivelmente uma proporção de grupos hidroxipropila de 7 % a 12 %.
[0052] O(s) éter (éteres) de celulose usados de acordo com a invenção, em particular, contudo, as metilceluloses, apresentam preferivelmente uma proporção de grupos metóxi de 26 % a 33 %, em particular, de 27 % a 32 % e uma proporção de grupos hidroxipropila de no máximo 5 %.
[0053] O(s) éter (éteres) de celulose usados de acordo com a invenção, em particular, contudo, as hidroxipropilceluloses, apresentam preferivelmente uma proporção de grupos metóxi de 26 % a 33 %, em particular, de 27 % a 32 % e uma proporção de grupos hidroxipropila de 7 % a 12 %.
[0054] O(s) éter (éteres) de celulose usados de acordo com a invenção, apresentam, em geral, um peso molecular Mn médio entre 10.000 e 380.000 g/mol, preferivelmente entre
10.000 e 200.000 g/mol, em particular, entre 10.000 e
100.000 g/mol, em particular, preferivelmente entre 12.000 e 60.000 g/mol, de modo particularmente preferido, entre
12.000 e 40.000 g/mol. O peso molecular médio Mn é determinado, em geral, por meio de cromatografia de permeação em gel (GPC).
[0055] O(s) éter (éteres) de celulose usados de acordo com a invenção, apresentam, em geral, um grau de polimerização de 50 a 1000.
[0056] O(s) éter (éteres) de celulose usados de acordo com a invenção, apresentam, em geral, uma viscosidade de 10 a 40 mPas, medida como solução a 2 % em peso, em água desmineralizada (água VE, de acordo com a norma DIN EN50272-2:2001) a 20 oC (30 segundos após a ativação da solução (fase de repouso) mede-se por mais 30 segundos e, dessa maneira, depois de um minuto, obtém-se o valor de medição), por exemplo, por meio de Brookfield LVT.
[0057] A preparação de acordo com a invenção, é aplicada, em geral, como preparação aquosa, sendo que o teor de sólido do éter (éteres) de celulose é de 0,1 a 5,0 g/l. A preparação aquosa pode conter ainda outros componentes, por exemplo, desespumantes e assim por diante.
[0058] As fibras poliméricas acabadas de acordo com a invenção, mostram uma dispersibilidade muito boa da fibra em água. Por um lado, as fibras de acordo com a invenção dispergem muito rápido e permanecem dispersas por um espaço de tempo mais longo, por outro lado, as fibras poliméricas acabadas de acordo com a invenção, mostram também uma boa estabilidade ao armazenamento, isto é, também depois de um armazenamento das fibras preparadas de acordo com a invenção, de pelo menos 1 mês (à temperatura ambiente de 25 oC e com uma umidade relativa na faixa de 20 a 70 %), as fibras podem ser bem dispersas e estão presentes distribuídas de modo muito uniforme como fibras dispersas. As fibras poliméricas acabadas de acordo com a invenção, são adequadas também para a estabilização de dispersões aquosas, nas quais, além das fibras de acordo com a invenção, estão presentes adicionalmente partículas sólidas, em forma particulada, por exemplo, partículas minerais. Para essa forma de realização, são adequadas fibras poliméricas de acordo com a invenção, com um título entre 0,3 e 3 dtex e com um comprimento de fibra de <10 mm, em particular, <8 mm, de modo particularmente preferido, <6 mm, em particular, preferivelmente <4 mm.
[0059] Além disso, as fibras poliméricas acabadas de acordo com a invenção, estabilizam também as dispersões aquosas com outras fibras poliméricas, que não apresentam qualquer acabamento de acordo com a invenção. As outras fibras poliméricas podem diferir com respeito aos polímeros formadores de fibra ou também podem ser idênticas, sendo que essas outras fibras poliméricas não apresentam qualquer acabamento de acordo com a invenção. Dessa maneira, as fibras de acordo com a invenção, podem ser bem usadas na produção de estruturas têxteis planas colocadas úmidas. A adição das fibras poliméricas fabricadas de acordo com a invenção, pode ocorrer no polpador ou no formador de folha. Para essa forma de realização, são adequadas fibras poliméricas de acordo com a invenção, com um título entre 0,3 e 3 dtex e com um comprimento de fibra de <10 mm, em particular, <8 mm, de modo particularmente preferido, <6 mm, em particular, preferivelmente <4 mm.
[0060] A produção das fibras poliméricas sintéticas de acordo com a invenção, ocorre por processos comuns. Inicialmente, o polímero sintético, desde que necessário, é secado e admitido em uma extrusora. Em seguida, o material fundido é fiado por meio de dispositivos comuns com correspondentes bocais. A velocidade de saída na superfície de saída do bocal é ajustada à velocidade de fiação de tal maneira, que resulta uma fibra com o título desejado. Por velocidade de fiação deve ser entendida a velocidade, com a qual os fios solidificados são removidos. Os fios removidos de tal modo podem ser ou diretamente admitidos para a estiragem ou também apenas enrolados ou largados e estirados em um momento posterior. As fibras e filamentos estirados de maneira comum podem ser fixados, logo a seguir, por métodos, em geral, comuns e cortados no comprimento desejado para formar fibras cortadas.
[0061] A fibra, neste caso, pode ser não franzida, como também franzida, sendo que na versão franzida, o franzido deve ser ajustado para o método de colocação úmida (pouco franzido).
[0062] As fibras formadas podem apresentar seções transversais redondas, ovais e outras adequadas ou também outras formas, tais como, por exemplo, seções transversais em forma de haltere, em forma de rim, triangular ou tri- ou multilobular. Também são possíveis fibras ocas. Do mesmo modo, podem ser usadas fibras a partir de dois ou mais polímeros.
[0063] Os filamentos de fibras assim produzidos são juntados em fios e esses, por sua vez, em cabos fiados. Os cabos fiados são inicialmente colocados em potes para o subsequente processamento. Os cabos fiados armazenados intermediariamente nos potes são recolhidos e é produzido um grande cabo fiado. Em seguida, os grandes cabos de fibra para fiação apresentam, em geral, 10 a 600 ktex, podem ser estirados em um trem laminador de fita aplicando métodos convencionais, preferivelmente a 10 até 110 m/min de velocidade de alimentação. Aqui, ainda podem ser aplicadas preparações, que favorecem a estiragem, mas não influenciam de forma desvantajosa as seguintes propriedades.
[0064] As relações de estiragem alcançam preferivelmente de 1,25 a 4, de modo particularmente preferido, de 2,5 a 3,5. A temperatura durante a estiragem situa-se na faixa da temperatura de transição vítrea do cabo fiado a ser estirado e, por exemplo, no poliéster, é entre 40 oC e 80 oC.
[0065] A estiragem pode ser executada em etapa única ou opcionalmente aplicando um processo de estiragem de duas etapas (para esse fim, veja, por exemplo, o documento US
3.816.486). Antes e durante a estiragem, aplicando métodos convencionais, podem ser aplicados um ou mais acabamentos.
[0066] Para o franzido/texturização das fibras estiradas a ser opcionalmente realizado, podem ser aplicados métodos convencionais do franzido mecânico com máquinas para franzir conhecidas por si. É preferido um dispositivo mecânico para franzir a fibra com suporte de vapor, tal como, por exemplo, uma câmara de recalque. Mas também podem ser usadas fibras franzidas por outros processos, assim, por exemplo, também fibras franzidas trimensionalmente. Para realizar o franzido, o cabo é inicialmente temperado, em geral, a uma temperatura na faixa de 50 o a 100 oC, preferivelmente 70 o a 85 oC, de modo particularmente preferido, para cerca de 78 oC e com uma pressão dos rolos de entrada de cabos de 1,0 a 6,0 bar, de modo particularmente preferido, a cerca de 2,0 bar, esse é tratado com uma pressão na câmara para franzir de 0,5 a 6,0 bar, de modo particularmente preferido, 1,5-3,0 bar, com vapor entre 1,0 e 2,0 kg/min, de modo particularmente preferido, 1,5 kg/min.
[0067] A aplicação da preparação de acordo com a invenção ocorre depois da estiragem e uma segunda vez antes da máquina para franzir, desde que ocorra um franzido. A preparação de acordo com a invenção é aquecida, em geral, e aplicada na fibra e secada a uma temperatura de aplicação na faixa de 30 a 110 oC.
[0068] Foi demonstrado, que a secagem da preparação de acordo com a invenção, assim como todos os pós-tratamentos das fibras acabadas com a preparação de acordo com a invenção, ocorrem a uma temperatura de no máximo 120 oC,
visto que temperaturas mais elevadas prejudicam de forma negativa a dispersibilidade da fibra. A temperaturas de no máximo 120 oC são obtidas aplicações muito homogêneas e uniformes da preparação e não se observam quase quaisquer deposições. Para a dispersibilidade de acordo com a invenção, uma tal aplicação é vantajosa.
[0069] Na medida em que as fibras lisas ou opcionalmente franzidas são relaxadas e/ou fixadas no forno ou na corrente de ar quente, então isso ocorre, do mesmo modo, a temperaturas de no máximo 130 oC, visto que temperaturas mais elevadas prejudicam de forma negativa a dispersibilidade da fibra. A temperaturas acima de 130 oC, as aplicações homogêneas e uniformes da preparação antes obtidas são prejudicadas e a dispersibilidade de acordo com a invenção é reduzida.
[0070] Para a produção de fibras cortadas, as fibras lisas ou opcionalmente franzidas são recolhidas, seguida de corte e opcionalmente endurecimento e colocadas em fardos prensados como floco. As fibras cortadas da presente invenção são preferivelmente cortadas em um dispositivo de corte mecânico conectado a jusante ao relaxamento. Para a produção de tipos de cabos, pode omitir-se o corte. Esses tipos de cabos são colocados em forma não cortada no fardo e prensados.
[0071] As fibras produzidas de acordo com a invenção, possuem na forma de realização franzida, preferivelmente um grau de franzido de pelo menos 2, preferivelmente pelo 3 franzidos (arcos franzidos) por cm, preferivelmente 3 arcos por cm até 9,8 arcos por cm e de modo particularmente preferido, 3,9 arcos por cm até 8,9 arcos por cm. Em aplicações para a produção de superfícies têxteis, são particularmente preferidos valores para o grau de franzido de cerca de 5 a 5,5 arcos por cm. Para a produção de superfícies têxteis por meio do método de colocação úmida, o grau de franzido deve ser ajustado individualmente.
[0072] Os parâmetros mencionados acima da velocidade de fiação, estiragem, relações de estiragem, temperaturas de estiragem, fixação, temperatura de fixação, velocidades de entrada, franzido/texturização e assim por diante, variam de acordo com o respectivo polímero. Aqui, trata-se de parâmetros que o perito seleciona na faixa comum.
[0073] A partir das fibras de acordo com a invenção, podem ser produzidas estruturas têxteis planas, que do mesmo modo são objetivo da invenção. Devido à boa dispersibilidade da fibra de acordo com a invenção, tais estruturas têxteis planas são produzidas preferivelmente através de processos colocados úmidos.
[0074] A fibra polimérica de acordo com a invenção mostra, além da melhor dispersibilidade da fibra em água, também uma boa capacidade de bombeamento da fibra dispersa em água, de modo que a fibra polimérica de acordo com a invenção é particularmente bem adequada para a produção de estruturas têxteis planas pelo processo de colocação úmida. Visto que as fibras de acordo com a invenção favorecem a dispersibilidade de partículas sólidas, em forma particulada, por exemplo, partículas minerais, também podem ser produzidas estruturas têxteis planas com um acabamento mineral. Para essa forma de realização, são adequadas fibras poliméricas de acordo com a invenção, com um título entre 0,3 e 3 dtex e com um comprimento da fibra de <10 mm,
em particular, <8 mm, de modo particularmente preferido, <6 mm, em particular, preferivelmente <4 mm.
[0075] Além desses processos de colocação úmida, são adequados também os chamados processos de fusão por sopro (Melt-Blowing) (por exemplo, tal como descrito em “Complete Textile Glossary, Celanese Acetate LLC, do ano 2000 ou em “Chemiefaser-Lexikon, Robert Bauer, 10a edição, 1993). Tais processos Melt-Blowing são adequados para a produção de fibras de titulação final ou de não-tecidos, por exemplo, para aplicações na área da higiene.
[0076] O termo “estrutura têxtil plana” no escopo deste relatório descritivo deve ser entendido em seu significado mais amplo. Neste caso, pode tratar-se de todas as estruturas, que contêm as fibras de acordo com a invenção, que foram produzidas de acordo com uma técnica de formação plana. Exemplos de tais estruturas têxteis planas são não- tecidos, em particular, não-tecidos colocados úmidos, preferivelmente à base de fibras cortadas ou não-tecidos produzidos pelo processo de fusão por sopro.
[0077] As fibras de acordo com a invenção são caracterizadas por uma permanência significativamente melhor da dispersibilidade, comparadas com fibras sem adição de acordo com a invenção. As fibras de acordo com a invenção, têm também depois de um armazenamento mais longo, por exemplo, de várias semanas ou meses, em forma de fardos ou estruturas comparáveis, uma dispersibilidade muito boa. Além disso, as fibras de acordo com a invenção, mostram uma melhor dispersão a longo prazo, isto é, na dispersão das fibras de acordo com a invenção em meios líquidos, por exemplo, em água, as fibras permanecem dispersas por mais tempo e só começam a depositar depois de um período mais longo.
[0078] Adicionalmente, as fibras de acordo com a invenção mostram uma lanugem reduzida, o que causa uma melhora na proteção no trabalho, visto que a preparação providencia uma duração significativamente aumentada na fibra compósita. A lanugem reduzida é de grande importância, em particular, na formação de tecidos, por exemplo, de não-tecidos.
[0079] As estruturas têxteis planas produzidas por meio das fibras de acordo com a invenção, são em particular, estruturas têxteis planas colocadas úmidas, em particular, não-tecidos colocados úmidos.
[0080] As estruturas têxteis planas produzidas por meio das fibras de acordo com a invenção, contêm as fibras poliméricas de acordo com a invenção, em cuja superfície são aplicados entre 0,1 e 20 % em peso, preferivelmente 0,5 a 3 % em peso, de uma preparação, que compreende pelo menos um éter de celulose selecionado a partir do grupo carboximetilcelulose (CMC), metilcelulose (MC), etilcelulose (EC), hidroxietilcelulose (HEC), hidroxipropilcelulose (HPC), metiletilcelulose (MEC), hidroxietilmetilcelulose (HEMC), hidroxipropilmetilcelulose (HPMC), etil-hidroxietilcelulose, carboximetil- hidroxietilcelulose, assim como misturas dessas. A proporção das fibras poliméricas de acordo com a invenção na estrutura têxtil plana é, em geral, de pelo menos 10 % em peso, com base no peso total da estrutura têxtil plana, preferivelmente pelo menos 20 % em peso, em particular, pelo menos 30 % em peso, de modo particularmente preferido,
pelo menos 50 % em peso. Em uma forma de realização particularmente preferida, a estrutura têxtil plana consiste exclusivamente nas fibras poliméricas de acordo com a invenção. Métodos de teste:
[0081] Na medida em que já não seja especificado no relatório descritivo acima, são usados os seguintes métodos de medição ou teste: Título:
[0082] A determinação dos títulos foi realizada de acordo com a norma DIN EN ISO 1973. Capacidade de dispersão:
[0083] Para avaliar a capacidade de dispersão, foi desenvolvido e usado o seguinte método de teste de acordo com a invenção:
[0084] As fibras de acordo com a invenção, são cortadas para um comprimento de 2 – 12 mm. As fibras cortadas são introduzidas à temperatura ambiente (25 oC) em um recipiente de vidro (medidas: comprimento 150 mm; largura 200 mm; altura 200 mm), que estava preenchido com água VE (VE = desmineralizada). A quantidade de fibras é de 0,25 g por litro de água desmineralizada. Para a melhor avaliação, são usadas, em geral, 1 g de fibras e 4 litros de água desmineralizada.
[0085] Em seguida, a mistura de fibra/água desmineralizada é agitada por meio de um agitador magnético de laboratório (por exemplo, IKAMAG RCT) e uma barra magnética (80 mm) por pelo menos três minutos (número de rotações na faixa de 750-1500 rotações/minuto) e o agitador é desligado. Em seguida, avalia-se se todas as fibras estão dispersas.
[0086] O comportamento de dispersão da fibra é avaliado tal como segue: não dispersa (-) parcialmente dispersa (o) totalmente dispersa (+)
[0087] A avaliação acima ocorre de acordo com intervalos temporalmente definidos.
[0088] Como comparação é utilizada uma fibra, que não apresenta qualquer preparação de acordo com a invenção, mas ademais, é idêntica. Temperatura de gelificação:
[0089] A determinação da temperatura de gelificação ocorre por meio de um reômetro de oscilação modelo Physica MCR 301 da empresa von Anton Paar.
[0090] Na medida em que já não seja especificado no relatório descritivo acima, todos os outros parâmetros seguintes são determinados por meio dos métodos de medição ou teste de acordo com a publicação “Methylcellulose, a Celulose Derivative with Original Physical Properties and Extended Applications” em Polymers 2015, 7(5), 777-803.
[0091] A invenção é ilustrada pelo exemplo abaixo sem limitar a mesma em sua extensão. Exemplos
[0092] Em fibras PLA fiadas por fusão aplica-se, durante o processamento no trem laminador de fita, uma solução de metilcelulose e, em seguida, essa é secada. As fibras PLA produzidas apresentam na superfície, dessa maneira, uma preparação, que compreende pelo menos uma metilcelulose (MC).
[0093] As fibras PLA produzidas apresentam a preparação de acordo com a invenção em pelo menos 99 % de toda a superfície da fibra.
[0094] As fibras PLA de acordo com a invenção, são cortadas para um comprimento de corte de 6 mm e 1 grama das fibras PLA cortadas são dispersas e avaliadas à temperatura ambiente (25 oC), tal como descrito acima.
[0095] Para comparar, 1 grama de fibras PLA sem a adição de acordo com a invenção, mas ademais, idênticas, são dispersas e avaliadas à temperatura ambiente (25 oC), tal como descrito acima.
[0096] As fibras de acordo com a invenção mostram, em relação às fibras comparativas (sem o acabamento de acordo com a invenção), uma dispersão a longo prazo significativamente melhor, assim como uma permanência significativamente melhor da dispersibilidade depois do armazenamento por algumas semanas.

Claims (25)

REIVINDICAÇÕES
1. Fibra polimérica, que compreende pelo menos um polímero sintético, caracterizada pelo fato de que a fibra apresenta uma preparação na superfície, que compreende pelo menos um éter de celulose selecionado a partir do grupo carboximetilcelulose (CMC), metilcelulose (MC), etilcelulose (EC), hidroxietilcelulose (HEC), hidroxipropilcelulose (HPC), metiletilcelulose (MEC), hidroxietilmetilcelulose (HEMC), hidroxipropilmetilcelulose (HPMC), etil-hidroxietilcelulose, carboximetil- hidroxietilcelulose, assim como misturas dessas e os éteres de celulose apresentam uma temperatura de gelificação na faixa de 35 oC a 90 oC e a preparação cobre pelo menos 99 % de toda a superfície da fibra.
2. Fibra polimérica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o polímero sintético é um polímero termoplástico, preferivelmente um policondensado termoplástico, em particular, um policondensado termoplástico à base de biopolímeros.
3. Fibra polimérica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o polímero sintético é selecionado a partir do grupo dos polímeros, que compreendem o copolímero de acrilonitrila-etileno- propileno-(dieno)-estireno, copolímero de acrilonitrila- metacrilato, copolímero de acrilonitrila-metacrilato de metila, copolímero de acrilonitrila-polietileno clorado- estireno, copolímero de acrilonitrila-butadieno-estireno, copolímero de acrilonitrila-etileno-propileno-estireno, poliésteres aromáticos, copolímero de acrilonitrila- estireno-éster acrílico, copolímero de butadieno-estireno, acetato de celulose, acetobutirato de celulose,
acetopropionato de celulose, celulose hidrogenada, carboximetilcelulose, nitrato de celulose, propionato de celulose, triacetato de celulose, cloreto de polivinila, copolímero de etileno-ácido acrílico, copolímero de etileno-acrilato de butila, copolímero de etileno- clorotrifluoretileno, copolímero de etileno-acrilato de etila, copolímero de etileno-metacrilato, copolímero de etileno-ácido metacrílico, copolímero de etileno- tetrafluoretileno, copolímero de etileno-álcool vinílico, copolímero de etileno-buteno, etilcelulose, poliestireno, polifluoretilenopropileno, copolímero de metacrilato de metila-acrilonitrila-butadieno-estireno, copolímero de metacrilato de metila-butadieno-estireno, metilcelulose, poliamida 11, poliamida 12, poliamida 46, poliamida 6, poliamida 6-3-T, copolímero de poliamida 6-ácido tereftálico, poliamida 66, poliamida 69, poliamida 610, poliamida 612, poliamida 6l, poliamida MXD 6, poliamida PDA-T, poliamida, éter de poliarila, poliarila éter cetona, poliamidimida, poliarilamida, poliaminobismaleinimida, poliarilatos, polibuteno-1, acrilato de polibutila, polibenzimidazol, polibismaleinimida, polioxadiazobenzimidazol, tereftalato de polibutileno, policarbonato, policlorotrifluoretileno, polietileno, carbonato de poliéster, poliaril éter cetona, poliéter éter cetona, poliéter imida, poliéter cetona, óxido de polietileno, poliaril éter sulfona, tereftalato de polietileno, poliimida, poliisobutileno, poliisocianurato, poliimida sulfona, polimetacrilimida, polimetacrilato, poli-4-metilpenteno-1, poliacetal, polipropileno, óxido de polifenileno, óxido de polipropileno, sulfeto de polifenileno, polifenilenossulfona, poliestireno, polissulfona, politetrafluoretileno, poliuretano, acetato de polivinila, álcool polivinílico, polivinilbutiral, cloreto de polivinila, cloreto de polivinilideno, fluoreto de polivinilideno, fluoreto de polivinila, éter polivinilmetílico, polivinilpirrolidona, copolímero de estireno-butadieno, copolímero de estireno-isopreno, copolímero de estireno-anidrido de ácido maleico, copolímero de estireno-anidrido de ácido maleico-butadieno, copolímero de estireno-metacrilato de metila, copolímero de estireno-metilestireno, copolímero de estireno- acrilonitrila, copolímero de cloreto de vinila-etileno, copolímero de cloreto de vinila-metacrilato, copolímero de cloreto de vinila-anidrido de ácido maleico, copolímero de cloreto de vinila-maleinimida, copolímero de cloreto de vinila-metacrilato de metila, copolímero de cloreto de vinila-acrilato de octila, copolímero de cloreto de vinila- acetato de vinila, copolímero de cloreto de vinila-cloreto de vinilideno e copolímero de cloreto de vinila-cloreto de vinilideno-acrilonitrila.
4. Fibra polimérica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o polímero sintético é um poliéster.
5. Fibra polimérica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o polímero sintético é um biopolímero, preferivelmente a partir de ácido polilático.
6. Fibra polimérica, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que o ácido polilático apresenta uma média numérica do peso molecular (Mn) de pelo menos 500 g/mol, preferivelmente de pelo menos 1.000 g/mol, de modo particularmente preferido, de pelo menos 5.000 g/mol, de maneira conveniente de pelo menos 10.000 g/mol em particular, de pelo menos 25.000 g/mol.
7. Fibra polimérica, de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizada pelo fato de que o ácido polilático apresenta uma média numérica do peso molecular (Mn) de no máximo 1.000.000 g/mol, preferivelmente de no máximo
500.000 g/mol, de modo particularmente preferido, de no máximo 100.000 g/mol, em particular, no máximo 50.000 g/mol.
8. Fibra polimérica, de acordo com a reivindicação 5, 6 ou 7, caracterizada pelo fato de que o ácido polilático apresenta um peso médio do peso molecular (Mw) na faixa de 750 g/mol a 5.000.000 g/mol, preferivelmente na faixa de
5.000 g/mol a 1.000.000 g/mol, de modo particularmente preferido, na faixa de 10.000 g/mol a 500.000 g/mol, em particular, na faixa de 30.000 g/mol a 500.000 g/mol.
9. Fibra polimérica, de acordo com a reivindicação 5, 6, 7 ou 8, caracterizada pelo fato de que o ácido polilático apresenta uma polidispersidade na faixa de 1,5 a
5.
10. Fibra polimérica, de acordo com a reivindicação 5, 6, 7, 8 ou 9, caracterizada pelo fato de que o ácido polilático é um ácido poli-D-, poli-L- ou poli-D,L-lático.
11. Fibra polimérica, de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo fato de que a fibra está presente como fibra cortada, preferivelmente com um comprimento na faixa de 1 a 200 mm.
12. Fibra polimérica, de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 11, caracterizada pelo fato de que a fibra apresenta um título entre 0,3 e 30 dtex, preferivelmente 0,5 a 13 dtex.
13. Fibra polimérica, de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 12, caracterizada pelo fato de que a fibra é uma fibra de biocomponente, sendo que a fibra consiste em um componente A (núcleo) e em um componente B
(invólucro) e o ponto de fusão do componente A é superior em pelo menos 5 oC, preferivelmente pelo menos 10 oC, de modo particularmente preferido, pelo menos 20 oC do que o ponto de fusão do componente B.
14. Fibra polimérica, de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 13, caracterizada pelo fato de que na superfície da fibra são aplicadas entre 0,1 e 20 % em peso, preferivelmente 0,5 a 3 % em peso, da preparação.
15. Fibra polimérica, de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que a preparação compreende pelo menos dois éteres de celulose selecionados a partir do grupo carboximetilcelulose (CMC), metilcelulose (MC), etilcelulose (EC), hidroxietilcelulose (HEC), hidroxipropilcelulose (HPC), metiletilcelulose (MEC), hidroxietilmetilcelulose (HEMC), hidroxipropilmetilcelulose (HPMC), etil- hidroxietilcelulose, carboximetil-hidroxietilcelulose, particularmente são preferidas a preparação de metilcelulose (MC) e hidroxipropilmetilcelulose (HPMC).
16. Fibra polimérica, de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 15, caracterizada pelo fato de que a preparação cobre pelo menos 99,5 %, em particular, pelo menos 99,9 %, de modo particularmente preferido, 100 % de toda a superfície da fibra.
17. Fibra polimérica, de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 16, caracterizada pelo fato de que a preparação apresenta uma espessura de 5 – 10 nm.
18. Fibra polimérica, de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 17, caracterizada pelo fato de que os éteres de celulose apresentam uma temperatura de gelificação na faixa de 40 oC a 70 oC, preferivelmente na faixa de 45 oC a 60 oC, em particular, na faixa de 45 oC a
55 oC.
19. Fibra polimérica, de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 18, caracterizada pelo fato de que os éteres de celulose apresentam um grau de substituição (número dos grupos hidróxi substituídos por molécula de glicose) na faixa de 1,3 a 2,6, preferivelmente de 1,6 a 2,0.
20. Fibra polimérica, de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 19, caracterizada pelo fato de que os éteres de celulose são metilceluloses, que apresentam preferivelmente uma proporção de grupos metóxi de 26 % a 33 %, em particular, de 27 % a 32 %.
21. Fibra polimérica, de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 19, caracterizada pelo fato de que os éteres de celulose são hidroxipropilceluloses, que apresentam preferivelmente uma proporção de grupos hidroxipropila de no máximo 5 %, de modo particularmente preferido, uma proporção de grupos hidroxipropila de 7 % a 12 %.
22. Fibra polimérica, de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 19, caracterizada pelo fato de que os éteres de celulose apresentam uma proporção de grupos metóxi de 26 % a 33 %, em particular, de 27 % a 32 % e uma proporção de grupos hidroxipropila de no máximo 5 %.
23. Fibra polimérica, de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 19, caracterizada pelo fato de que os éteres de celulose apresentam uma proporção de grupos metóxi de 26 % a 33 %, em particular, de 27 % a 32 % e uma proporção de grupos hidroxipropila de 7 % a 12.
24. Estrutura têxtil plana, caracterizada pelo fato de que pode ser obtida, em particular, de acordo com um processo de colocação úmida, contendo fibras poliméricas,
definidas nas reivindicações 1 a 23.
25. Uso da fibra polimérica definida nas reivindicações 1 a 23, caracterizado pelo fato de que é para a produção de suspensões aquosas.
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