BR112019014929A2 - Métodos e composições relacionadas para fabricar alimentos e rações - Google Patents

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Abstract

são proporcionados aqui métodos e composições para aplicações alimentares e de rações, por exemplo, para visar um ou mais micro-organismos residentes em um inseto hospedeiro, a modulação resultando em um aumento da aptidão do hospedeiro. a invenção apresenta uma composição que inclui um agente modulador (por exemplo, fago, peptídeo, molécula pequena, antibiótico ou suas combinações) que pode alterar a microbiota do hospedeiro de um modo que é benéfico para o hospedeiro. ao promover níveis microbianos, atividade microbiana, metabolismo microbiano e/ou diversidade microbiana favoráveis, o agente modulador descrito aqui pode ser usado para aumentar a aptidão de uma variedade de insetos utilizados nas indústrias de alimentos para humanos ou rações para animais.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para MÉTODOS E COMPOSIÇÕES RELACIONADAS PARA FABRICAR ALIMENTOS E RAÇÕES.
REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS [0001] Este pedido reivindica prioridade para o Pedido Provisório U.S. N° 62/450.038 depositado em 24 de janeiro de 2017, e Pedido Provisório U.S. N° 62/584.011 depositado em 9 de novembro de 2017, o conteúdo dos quais é incorporado aqui a título de referência na sua totalidade.
ANTECEDENTES [0002] Artrópodes, como grilos, cigarras, gafanhotos, formigas, larvas de insetos, lagartas, e escorpiões, têm muitos usos tradicionais e novos potenciais na produção de alimentos e rações para humanos e animais, respectiva mente. Insetos como alimentos e rações emergem como uma questão especialmente relevante devido ao custo crescente de proteína animal, insegurança quanto a alimentos e rações, pressões ambientais, crescimento populacional, e demanda crescente de fontes acessíveis e sustentáveis de nutrientes para humanos e animais (por exemplo, gado). Para cultivar artrópodes benéficos para uso nas indústrias de alimentos e rações, são necessários na técnica modos de promover o crescimento e aptidão de tais artrópodes.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO [0003] São revelados aqui composições e métodos para modular a aptidão de insetos para a fabricação de alimentos e rações. A composição incluí um agente que altera um nível, atividade ou metabolismo de um ou mais micro-organismos residentes em um hospedeiro, a alteração resultando em uma modulação da aptidão do hospedeiro.
[0004] Em um aspecto, é proporcionado aqui um método para aumentar um perfil nutricional de um inseto, o método incluindo administrar ao inseto uma quantidade eficaz de bactérias produtoras de metiPetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 252/488
2/227 onina.
[0005] Em algumas modalidades, o inseto é um grilo, um gafanhoto, ou um acrídio.
[0006] Em algumas modalidades, o inseto pode ser, em termos de desenvolvimento, um embrião, larva, pupa, ou adulto.
[0007] Em algumas modalidades, a administração pode incluir administrar a composição a pelo menos um habitat onde o inseto cresce, vive, se reproduz, ou alimenta.
[0008] Em algumas modalidades, as bactérias produtoras de metionina podem ser administradas em uma composição comestível por insetos para ingestão pelo inseto.
[0009] Em algumas modalidades, as bactérias produtoras de metionina podem ser formuladas com um transportador agricolamente aceitável como uma composição líquida, sólida, de aerossol, pastosa, de gel ou gasosa.
[0010] Em algumas modalidades, o transportador pode ser um revestimento de sementes.
[0011] Em um segundo aspecto, é proporcionado aqui um inseto modificado compreendendo bactérias exógenas produtoras de metionina residentes no inseto.
[0012] Em algumas modalidades do segundo aspecto, o inseto é, em termos de desenvolvimento, um embrião, uma larva, uma pupa, ou um adulto.
[0013] Em algumas modalidades do segundo aspecto, as bactérias produtoras de metionina alteram a microbiota em um Intestino e/ou hemocele do inseto.
[0014] Ainda em outro aspecto, a composição inclui um agente que altera um nível, atividade, ou metabolismo de um ou mais microorganismos residentes em um hospedeiro de inseto, a alteração resultando em um aumento da aptidão do hospedeiro de inseto.
Petição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 253/488
3/227 [0015] Em algumas modalidades de quaisquer das composições acima, o um ou mais micro-organismos podem ser uma bactéria ou fungo residente no hospedeiro. Em algumas modalidades, a bactéria residente no hospedeiro é pelo menos uma selecionada do grupo consistindo em Candidates spp, Buchenera spp, Blattabacterium spp, Baumanla spp, Wigglesworthla spp, Wolbachia spp, Rickettsia spp, Orientia spp, Sodalis spp, Burkholderia spp, Cupriavidus spp, Frankia spp, Snirhlzobium spp, Streptococcus spp, Wollnella spp, Xylella spp, Erwinia spp, Agrobacterium spp, Bacillus spp, Paenibacillus spp, Streptomyces spp, Micrococcus spp, Corynebacterium spp, Acetobacter spp, Cyanobacteria spp, Salmonella spp, Rhodococcus spp, Pseudomonas spp, Lactobacillus spp, Enterococcus spp, Alcaligenes spp, Klebsiella spp, Paenibacillus spp, Arthrobacter spp, Corynebacterium spp, Brevibacterium spp, Thermus spp, Pseudomonas spp, Clostridium spp, e Escherichia spp. Em algumas modalidades, o fungo residente no hospedeiro é pelo menos um selecionado do grupo consistindo em Candida, Metschnikowia, Debaromyces, Starmerella, Pichia, Cryptococcus, Pseudozyma, Symbiotaphrína bucneri, Symbiotaphrlna kochii, Scheffersomyces shehatae, Scheffersomyces stipites, Cryptococcus, Trichosporon, Amylostereum areolatum, Epichloe spp, Pichia pinus, Hansenula capsulate, Daldinia decipien, Ceratocytis spp, Ophiostoma spp, e Attamyces bromatificus. Em certos casos, a bactéria é uma bactéria de ocorrência natural que é capaz de produzir nutrientes (por exemplo, aminoácidos, por exemplo, metionina).
[0016] Em quaisquer das composições acima, o agente, que daqui em diante também pode ser referido como agente modulador, pode alterar o crescimento, divisão, viabilidade, metabolismo, e/ou longevidade do micro-organismo residente no hospedeiro. Em quaisquer das modalidades acima, o agente modulador pode decrescer a viabilidade do um ou mais micro-organismos residentes no hospedeiro. Em alguPetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 254/488
4/227 mas modalidades, o agente modulador aumenta o crescimento ou viabilidade do um ou mais micro-organismos residentes no hospedeiro.
[0017] Em quaisquer das modalidades acima, o agente modulador é um fago, um polipeptídeo, uma molécula pequena, um antibiótico, uma bactéria, ou qualquer combinação desses.
[0018] Em algumas modalidades, o fago se liga a uma proteína da superfície celular em uma bactéria residente no hospedeiro. Em algumas modalidades, o fago é virulento para uma bactéria residente no hospedeiro. Em algumas modalidades, o fago é pelo menos um selecionado do grupo consistindo em Myoviridae, Siphoviridae, Podoviridae, Lipothrixviridae, Rudiviridae, Ampullaviridae, Bicaudaviridae, Cla~ vaviridae, Corticoviridae, Cystoviridae, Fuselloviridae, Gluboloviridae, Guttaviridae, Inoviridae, Leviviridae, Microviridae, Plasmaviridae, e Tectiviridae.
[0019] Em algumas modalidades, o polipeptídeo é pelo menos um de uma bacteriocina, bacteriocina do tipo R, peptídeo rico em C específico para nódulos, peptídeo antimicrobiano, lisina, ou peptídeo regulador de bacteriócitos.
[0020] Em algumas modalidades, a molécula pequena é um metabolite.
[0021] Em algumas modalidades, o antibiótico é um antibiótico de largo espectro.
[0022] Em algumas modalidades, o agente modulador é uma bactéria de ocorrência natural. Em algumas modalidades, a bactéria é pelo menos uma selecionada do grupo consistindo em Bartonella apis, Parasaccharibacter apium, Frischella perrara, Snodgrassella alvi, Gilliamela apicola, Bifidobacterium spp, e Lactobacillus spp. Em algumas modalidades, a bactéria é pelo menos uma selecionada do grupo consistindo em Candidatus spp, Buchenera spp, Blattabacteríum spp, Baumania spp, Wigglesworthia spp, Wolbachia spp, Rickettsia spp,
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Orientia spp, Sodaíis spp, Burkholderia spp, Cupriavidus spp, Frankia spp, Snirhizobium spp, Streptococcus spp, Wolinella spp, Xylella spp, Erwinia spp, Agrobacterium spp, Bacillus spp, Paenibaciilus spp, Streptomyces spp, Micrococcus spp, Corynebacterium spp, Acetobacter spp, Cyanobacteria spp, Salmonella spp, Rhodococcus spp, Pseudomonas spp, Lactobacillus spp, Enterococcus spp, Alcaligenes spp, Klebsiella spp, Paenibaciilus spp, Arthrobacter spp, Corynebacterium spp, Brevibacterium spp, Thermus spp, Pseudomonas spp, Clostridium spp, e Escherichia spp.
[0023] Em quaisquer das composições acima, a aptidão do hospedeiro pode ser medida peia sobrevivência, reprodução, ou metabolismo do hospedeiro. Em algumas modalidades, o agente modelador modula a aptidão do hospedeiro por decréscimo da suscetibilidade a pesticidas do hospedeiro (por exemplo, suscetibilidade a um pesticida listado na Tabela 12). Em algumas modalidades, a suscetibilidade a pesticidas é suscetibilidade a bactericidas ou fungicidas. Em algumas modalidades, a suscetibilidade a pesticidas é suscetibilidade a inseticidas.
[0024] Em quaisquer das composições acima, a composição pode incluir uma pluralidade de diferentes agentes moduladores. Em algumas modalidades, a composição inclui um agente modulador e um agente pesticida (por exemplo, um pesticida listado na Tabela 12). Em algumas modalidades, o agente pesticida é um agente bactericida ou fungicida. Em algumas modalidades, o agente pesticida é um agente inseticida.
[0025] Em quaisquer das composições acima, o agente modulador pode ser ligado a uma segunda fração. Em algumas modalidades, a segunda fração é um agente modulador.
[0026] Em quaisquer das composições acima, o agente modulador pode ser ligado a um domínio de direcionamento. Em algumas modaliPetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 256/488
6/227 dades, o domínio de direcionamento dirige o agente modulador para um sítio-alvo no hospedeiro. Em algumas modalidades, o domínio de direcionamento dirige o agente modulador para o um ou mais microorganismos residentes no hospedeiro.
[0027] Em quaisquer das composições acima, o agente modulador pode incluir uma pré- ou pró-sequência inativadora, desse modo formando um agente modulador precursor. Em algumas modalidades, o agente modulador precursor é convertido em uma forma ativa no hospedeiro.
[0028] Em quaisquer das composições acima, o agente modulador pode incluir um ligador. Em algumas modalidades, o ligador é um ligador clivável.
[0029] Em quaisquer das composições acima, a composição pode adicionalmente incluir um transportador. Em alguns casos, o transportador pode ser um transportador agricolamente aceitável.
[0030] Em quaisquer das composições acima, a composição pode adicionalmente incluir uma isca para o hospedeiro, um agente pegajoso, ou uma combinação desses. Em algumas modalidades, a isca para o hospedeiro é um agente comestível e/ou um quimioatrator.
[0031] Em quaisquer das composições acima, a composição pode estar a uma dose eficaz para modular a aptidão do hospedeiro.
[0032] Em quaisquer das modalidades acima, o agente modulador da composição pode ser eficaz para aumentar a produção de um nutriente no hospedeiro relativamente a um nível de referência. Em algumas modalidades, o agente modulador é um micro-organismo que produz o nutriente. Em algumas modalidades, o micro-organismo é uma bactéria. Em algumas modalidades, o nutriente é uma vitamina, um carboidrato, um aminoácido, ou um polipeptídeo. Em certas modalidades, o aminoácido é metionina.
[0033] Em quaisquer das composições acima, a composição pode
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7/227 ser formulada para administração a um micro-organismo habitando o intestino do hospedeiro. Em quaisquer das composições acima, a composição pode ser formulada para administração a um microorganismo habitando um bacteriócito do hospedeiro e/ou o intestino do hospedeiro. Em algumas modalidades, a composição pode ser formulada para administração a uma planta. Em algumas modalidades, a composição pode ser formulada para uso em uma estação de nutrição do hospedeiro.
[0034] Em quaisquer das composições acima, a composição pode ser formulada como um líquido, um pó, grânulos, ou nanopartículas. Em algumas modalidades, a composição é formulada como uma selecionada do grupo consistindo em um lipossomo, polímero, peptídeo de secreção bacteriana, e nanocápsula sintética. Em algumas modalidades, a nanocápsula sintética administra a composição em um sítio-alvo no hospedeiro. Em algumas modalidades, o sítio-alvo é o intestino do hospedeiro. Em algumas modalidades, o sítio-alvo é um bacteriócito no hospedeiro.
[0035] Em um aspecto adicional, também são proporcionados aqui hospedeiros que incluem quaisquer das composições acima. Em algumas modalidades, o hospedeiro é um inseto. Em algumas modalidades, o inseto é uma espécie pertencente à ordem Anoplura, Araneae, Blattodea, Coleoptera, Dermaptera, Díctyoptera, Díplura, Diptera, Embioptera, Ephemeroptera, Grylloblatodea, Hemiptera, Homoptera, Hymenoptera, Isoptera, Lepidoptera, Mantodea, Mecoptera, Neuroptera, Odonata, Orthoptera, Phasmida, Plecoptera, Protura, Psocoptera, Siphonaptera, Siphunculata, Thysanura, Strepsiptera, Thysanoptera, Tríchoptera, ou Zoraptera. Em certas modalidades, o inseto é um grilo. Em certas modalidades, o inseto é um gafanhoto. Em certas modalidades, o inseto é um acrídio.
[0036] Ainda em outro aspecto, também é proporcionado aqui um
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8/227 sistema para modular a aptidão de um hospedeiro compreendendo um agente modulador que visa um micro-organismo que é requerido para a aptidão de um hospedeiro, em que o sistema é eficaz para modular a aptidão do hospedeiro, e em que o hospedeiro é um inseto. O agente modulador pode incluir quaisquer das composições descritas aqui. Em algumas modalidades, o agente modulador é formulado como um pó. Em algumas modalidades, o agente modulador é formulado como um solvente. Em algumas modalidades, o agente modulador é formulado como um concentrado. Em algumas modalidades, o agente modulador é formulado como um diluente. Em algumas modalidades, o agente modulador é preparado para administração por combinação de quaisquer das composições anteriores com um transportador.
[0037] Em outro aspecto, também são proporcionados aqui métodos para modular a aptidão de um inseto usando quaisquer das composições descritas aqui. Em um caso, o método de modulação da aptidão de um hospedeiro de inseto inclui administrar a composição de qualquer uma das reivindicações anteriores ao hospedeiro, em que o agente modulador visa o um ou mais micro-organismos residentes no hospedeiro, e desse modo modula a aptidão do hospedeiro. Em outro caso, o método de modulação da diversidade microbiana em um hospedeiro de inseto inclui administrar a composição de qualquer uma das reivindicações anteriores ao hospedeiro, em que o agente modulador visa o um ou mais micro-organismos residentes no hospedeiro, e desse modo modula a diversidade microbiana no hospedeiro.
[0038] Em algumas modalidades de quaisquer dos métodos acima, o agente modulador pode alterar os níveis do um ou mais microorganismos residentes no hospedeiro. Em algumas modalidades de quaisquer dos métodos acima, o agente modulador pode alterar a função do um ou mais micro-organismos residentes no hospedeiro. Em algumas modalidades, o um ou mais micro-organismos podem ser
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9/227 uma bactéria e/ou fungo. Em algumas modalidades, o um ou mais micro-organismos são requeridos para a aptidão do hospedeiro. Em algumas modalidades, o um ou mais micro-organ ismos são requeridos para a sobrevivência do hospedeiro.
[0039] Em algumas modalidades de quaisquer dos métodos acima, o passo de administração pode incluir proporcionar o agente modulador a uma dose e tempo suficientes para afetar o um ou mais micro-organismos, desse modo modulando a diversidade microbiana no hospedeiro. Em algumas modalidades, o passo de administração inclui aplicação tópica de quaisquer das composições anteriores em uma planta. Em algumas modalidades, o passo de administração inclui proporcionar o agente modulador através de uma planta geneticamente manipulada. Em algumas modalidades, o passo de administração inclui proporcionar o agente modulador ao hospedeiro na forma de um produto comestível. Em algumas modalidades, o passo de administração inclui proporcionar um hospedeiro contendo o agente modulador. Em algumas modalidades, o hospedeiro contendo o agente modulador pode transmitir o agente modulador a um ou mais hospedeiros adicionais.
[0040] Em algumas modalidades de quaisquer dos métodos acima, a composição é eficaz para aumentar a saúde e/ou sobrevivência do hospedeiro. Em algumas modalidades, a composição é eficaz para aumentar a aptidão do hospedeiro, aumentar a expectativa de vida do hospedeiro, aumentar uma polinização eficaz, aumentar a geração de um produto do hospedeiro, aumentar a reprodução do hospedeiro, ou uma combinação destes. Em algumas modalidades, a composição é eficaz para decrescer a sensibilidade do hospedeiro a um agente pesticida (por exemplo, um pesticida listado na Tabela 12). Em algumas modalidades, o agente pesticida é um neonicotinoide. Em algumas modalidades, a composição é eficaz para aumentar a resistência do
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10/227 hospedeiro a um agente aieloquímico produzido por uma planta. Em algumas modalidades, o agente aieloquímico é tóxico para o hospedeiro antes da administração da composição. Em algumas modalidades, o agente aieloquímico é cafeína, cistatina de sementes de soja N, mo·· noterpenos, ácidos de diterpenos, ou compostos fenólicos. Em algumas modalidades, a composição é eficaz para aumentar a produção de nutrientes no hospedeiro, desse modo aumentando o teor de nutrientes no produto derivado do hospedeiro. Em algumas modalidades, o nutriente é uma vitamina, um carboidrato, um aminoácido, ou um polipeptídeo.
[0041] Em algumas modalidades de quaisquer dos métodos acima, pelo menos uma parte do hospedeiro pode ser usada na fabricação de um produto consumível. Em algumas modalidades de quaisquer dos métodos acima, o hospedeiro é um inseto. Em algumas modalidades, o inseto é uma espécie pertencente à ordem Anoplura. Araneae, Blattodea, Coleoptera, Dermaptera, Dictyoptera, Diplura, Diptera, Embioptera, Ephemeroptera, Grylloblatodea, Hemiptera, Homoptera, Hymenoptera, ísoptera, Lepidoptera, Mantodea, Mecoptera, Neuroptera, Odonata, Odhoptera, Phasmida, Plecoptera, Protura, Psocoptera, Siphonaptera, Siphunculata, Thysanura, Strepsiptera, Thysanoptera, Trichoptera, ou Zoraptera. Em certas modalidades, o inseto é um grilo. Em certas modalidades, o inseto é um gafanhoto. Em certas modalidades, o inseto é um acrídio. Em algumas modalidades, o produto inclui um produto alimentar para humanos. Em algumas modalidades, o produto incluí um suplemento nutricional que suplementa uma ração para animais ou produto alimentar para humanos. Em algumas modalidades, o produto inclui ração para animais. Em algumas modalidades, os animais consistem em gado ou animais de herdade.
[0042] Em outro aspecto, é proporcionado aqui um método para fabricar um produto alimentar para humanos ou animais, que inclui (a)
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11/227 proporcionar uma pluralidade (por exemplo, 2, >2, >5, >10, >100, >1000, >5 000, >10 000, > 50 000, >100 000) de insetos hospedeiros, (b) administrar uma composição que pode ser ingerida descrita aqui à pluralidade de insetos hospedeiros, em uma quantidade eficaz para modular um ou mais micro-organismos residentes na pluralidade, e (c) processar a pluralidade (por exemplo, triturar, opcionalmente misturar com um transportador ou outro componente alimentício) em um all· mento, aditivo alimentar, ou suplemento alimentar. Em algumas modalidades, a composição que pode ser ingerida compreende um microorganismo. Em algumas modalidades, o micro-organismo produz um nutriente, e o micro-organismo é eficaz para aumentar a produção de nutrientes no hospedeiro relativamente a um nível de referência. Em algumas modalidades, o micro-organismo é uma bactéria. Em algumas modalidades, o nutriente é uma vitamina, um carboidrato, um aminoácido, ou um polipeptídeo. Em algumas modalidades, o aminoácido é metionina.
[0043] Em algumas modalidades de quaisquer dos métodos acima, o passo de administração inclui administrar quaisquer das composições anteriores a uma planta. Em algumas modalidades, a planta é uma cultura agrícola. Em algumas modalidades, a cultura é uma cultura não colhida no momento da administração. Em algumas modalidades, a cultura é uma cultura colhida no momento da administração. As algumas modalidades, a cultura compreende frutos ou legumes colhidos. Em algumas modalidades, a composição é administrada em uma quantidade e durante um período de tempo eficaz para aumentar crescimento da cultura. Em algumas modalidades, a cultura inclui plantas de milho, soja, ou trigo.
[0044] Em outro aspecto, também são proporcionados aqui ensaios de rastreio para identificar um agente modulador que modula a aptidão de um hospedeiro. Em um caso, o ensaio de rastreio para identiPetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 262/488
12/227 ficar um agente modulador que modula a aptidão de um hospedeiro inclui os passos de (a) expor um micro-organismo que pode residir no hospedeiro a um ou mais agentes moduladores candidatos e (b) identificar um agente modulador que aumenta ou decresce a aptidão do hospedeiro.
[0045] Em algumas modalidades do ensaio de rastreio, o agente modulador é um micro-organismo residente no hospedeiro. Em algumas modalidades, o micro-organismo é uma bactéria. Em algumas modalidades, a bactéria, quando residente no hospedeiro, aumenta a aptidão do hospedeiro. Em algumas modalidades, a bactéria degrada um pesticida (por exemplo, um pesticida listado na Tabela 12). Em algumas modalidades, o pesticida é um neonicotinoide. Em algumas modalidades, a bactéria secreta um aminoácido. Em algumas modalidades, em que o aminoácido é metionina.
[0046] Em algumas modalidades do ensaio de rastreio, o agente modulador afeta um micro-organismo de degradação aleloquímica. Em algumas modalidades, o agente modulador é um fago, um antibiótico, ou um composto de teste. Em algumas modalidades, o antibiótico é timentina ou azitromicina.
[0047] Em algumas modalidades do ensaio de rastreio, o hospedeiro pode ser um invertebrado. Em algumas modalidades, o invertebrado é um inseto. Em algumas modalidades, o inseto é um grilo. Em certas modalidades, o inseto é um gafanhoto. Em certas modalidades, o inseto é um acridio.
[0048] Em quaisquer das modalidades acima do ensaio de rastreio, a aptidão do hospedeiro pode ser modulada por modulação da microbiota do hospedeiro.
Definições [0049] Como usado aqui, o termo bacteriocina se refere a um peptídeo ou polipeptídeo que possui propriedades antimicrobianas.
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Bacteriocinas de ocorrência natural são produzidas por certos procariotas e atuam contra organismos relacionados com a estirpe produtora, mas não contra a própria estirpe produtora. Bacteriocinas contempladas aqui incluem, mas não se limitam a, bacteriocinas de ocorrência natural, como bacteriocinas produzidas por bactérias, e seus derivados, como bacteriocinas manipuladas, bacteriocinas recombinantemente expressas, e bacteriocinas quimicamente sintetizadas. Em alguns casos, a bacteriocina é uma variante funcionalmente ativa das bacteriocinas descritas aqui. Em alguns casos, a variante da bacteriocina tem pelo menos 70%, 71%, 72%, 73%, 74%, 75%, 76%, 77%, 78%, 79%, 80%, 81%, 82%, 83%, 84%, 85%, 86%, 87%, 88%, 89%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98% ou 99% de identidade, por exemplo, ao longo de uma região especificada ou ao longo de toda a sequência, com uma sequência de uma bacteriocina descrita aqui ou uma bacteriocina de ocorrência natural.
[0050] Como usado aqui, o termo bacteriócito se refere a uma célula especializada presente em certos insetos onde bactérias intracelulares residem com propriedades bacterianas simbióticas.
[0051] Como usado aqui, o termo quantidade eficaz se refere a uma quantidade de um agente modulador (por exemplo, um fago, Usina, bacteriocina, molécula pequena, ou antibiótico) ou composição incluindo o referido agente suficiente para efetivar o resultado indicado, por exemplo, para aumentar ou promover a aptidão de um organismo hospedeiro (por exemplo, inseto); para alcançar um nível-alvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) da concentração de um agente modulador dentro de um hospedeiro-alvo; para alcançar um nível-alvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) da concentração de um agente modulador dentro do intestino de um hospedeiroalvo; para alcançar um nível-alvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) da concentração de um agente modulador dentro de
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14/227 um bacteriócito do hospedeiro-alvo; para modular o nível, ou uma atividade, de um ou mais micro-organismos (por exemplo, endossimbionte) no hospedeiro-alvo.
[0052] Como usado aqui, o termo aptidão se refere à capacidade de um organismo hospedeiro para sobreviver, e/ou para produzir descendência sobrevivente. A aptidão de um organismo pode ser medida por um ou mais parâmetros, incluindo, mas não se limitando a, expectativa de vida, produção de nutrientes, taxa reprodutiva, mobilidade, peso do corpo, e taxa metabólica. A aptidão pode adicionalmente ser medida com base em medidas de atividade ou produção de produtos. [0053] Como usado aqui, o termo intestino se refere a qualquer porção do intestino de um hospedeiro, incluindo o intestino anterior, intestino médio, ou intestino posterior do hospedeiro.
[0054] Como usado aqui, o termo hospedeiro se refere a um organismo (por exemplo, inseto) contendo micro-organismos residentes (por exemplo, micro-organismos endógenos, micro-organismos endossimbióticos (por exemplo, endossimbiontes primários ou secundários), organismos comensais, e/ou micro-organismos patogênicos).
[0055] Como usado aqui, aumentar a aptidão do hospedeiro ou promover a aptidão do hospedeiro se refere a qualquer alteração favorável da fisiologia do hospedeiro, ou qualquer atividade realizada pelo referido hospedeiro, em consequência da administração de um agente modulador, incluindo, mas não se limitando a, qualquer um ou mais dos seguintes efeitos desejados: (1) aumentar a população de um hospedeiro em cerca de 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90%, 95%, 99%, 100% ou mais; (2) aumentar a taxa reprodutiva de um hospedeiro (por exemplo, inseto) em cerca de 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90%, 95%, 99%, 100% ou mais; (3) aumentar a mobilidade de um hospedeiro (por exemplo, inseto) em cerca de 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90%, 95%, 99%,
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100% ou mais; (4) aumentar o peso do corpo de um hospedeiro (por exemplo, inseto) em cerca de 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90%, 95%, 99%, 100% ou mais; (5) aumentar a taxa metabólica ou atividade de um hospedeiro (por exemplo, inseto) em cerca de 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90%, 95%, 99%, 100% ou mais; (6) aumentar a produção de produtos secundários por um hospedeiro em cerca de 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90%, 95%, 99%, 100% ou mais; (7) aumentar o teor de nutrientes do hospedeiro (por exemplo, inseto) (por exemplo, proteína, ácidos graxos, ou aminoácidos) em cerca de 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90%, 95%, 99%, 100% ou mais; ou (8) aumentar a resistência do hospedeiro a pesticidas em cerca de 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90%, 95%, 99%, 100% ou mais. Um aumento da aptidão do hospedeiro pode ser determinado em comparação com um organismo hospedeiro ao qual o agente modulador não foi administrado.
[0056] O termo inseto inclui qualquer organismo pertencente ao filo Arthropods e à classe Insecta ou à classe Arachnída, em qualquer estágio de desenvolvimento, isto é, insetos imaturos e adultos.
[0057] Como usado aqui, lisina, também conhecido como endolisina, autolisina, mureína hidrolase, peptídeoglicano hidrolase, ou hidrolase da parede celular, se refere a uma enzima hidrolítica que pode proceder à lise de uma bactéria por divagem de peptídeoglicano na parede celular da bactéria. Lisinas contempladas aqui incluem, mas não se limitam a, Usinas de ocorrência natural, como Usinas produzidas por fagos, Usinas produzidas por bactérias, e seus derivados, como Usinas manipuladas, Usinas recombinantemente expressas, e lisinas quimicamente sintetizadas. Uma variante funcionalmente ativa da bacteriocina pode ter pelo menos 70%, 71%, 72%, 73%, 74%, 75%, 76%, 77%, 78%, 79%, 80%, 81%, 82%, 83%, 84%, 85%, 86%, 87%, 88%,
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89%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98% ou 99% de identidade, por exemplo, ao longo de uma região especificada ou ao longo de toda a sequência, com uma sequência de uma bacteriocina sintética, recombinante ou naturalmente derivada, incluindo qualquer descrita aqui.
[0058] Como usado aqui, o termo micro-organismo se refere a bactérias ou fungos. Micro-organismos pode se referir microorganismos residentes em um organismo hospedeiro (por exemplo, micro-organismos endógenos, micro-organismos endossimbióticos (por exemplo, endossimbiontes primários ou secundários) ou microorganismos exógenos ao hospedeiro, incluindo os que podem atuar como agentes moduladores. Como usado aqui, o termo microorganismo-alvo se refere a um micro-organismo que reside no hospedeiro e sofre impacto por um agente modulador, direta ou indiretamente.
[0059] Como usado aqui, o termo agente modulador ou agente se refere a um agente que é capaz de alterar os níveis e/ou funcionamento de micro-organismos residentes em um organismo hospedeiro (por exemplo, inseto), e desse modo modular (por exemplo, aumentar) a aptidão do organismo hospedeiro (por exemplo, inseto).
[0060] Como usado aqui, aumentar o perfil nutricional de um inseto se refere a produção aumentada de um nutriente que pode aumentar o teor proteico, massa corporal, e/ou valor nutricional global do inseto.
[0061] Como usado aqui, o termo pesticida ou agente pesticida se refere a uma substância que pode ser usada no controle de pragas agrícolas, ambientais, ou domésticas/domiciliares, como insetos, fungos, bactérias, ou vírus. É entendido que o termo pesticida abrange inseticidas de ocorrência natural ou sintéticos (larvicidas ou adulticidas), reguladores do crescimento de insetos, acaricidas (miticidas),
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17/227 nematicidas, ectoparasiticidas, bactericidas, fungicidas, ou herbicidas (substância que pode ser usada em agricultura para controlar ou modificar o crescimento de plantas). Exemplos adicionais de pesticidas ou agentes pesticidas são listados na Tabela 12. Em alguns casos, o pesticida é um aleloquímico. Como usado aqui, aleloquímico ou agente aleloquímico é uma substância produzida por um organismo que pode efetivar uma função fisiológica (por exemplo, a germinação, crescimento, sobrevivência, ou reprodução) de outro organismo (por exemplo, um inseto hospedeiro).
[0062] Como usado aqui, o termo peptídeo, proteína, ou polipeptídeo abrange qualquer cadeia de aminoáeidos de ocorrência natural ou não natural (D- ou L-aminoácidos), independentemente do comprimento (por exemplo, pelo menos 2, 3, 4, 5, 6, 7, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 25, 30, 40, 50, 100, ou mais aminoáeidos), da presença ou ausência de modificações pós-tradução (por exemplo, glicosilação ou fosforilação), ou da presença, por exemplo, de um ou mais grupos não aminoacila (por exemplo, açúcar, lipídeo, etc.) covalentemente ligados ao peptídeo, e inclui, por exemplo, proteínas naturais, polipeptídeos e peptídeos sintéticos, ou recombinantes, moléculas híbridas, peptoides, ou peptideomiméticos.
[0063] Como usado aqui, percentagem de identidade entre duas sequências é determinada pelo algoritmo BLAST 2.0, que é descrito em Altschul et ai., (1990) J. Mol. Biol. 215:403-410. Software para realizar análises de BLAST é publicamente disponibilizado pelo National Center for Biotechnology Information.
[0064] Como usado aqui, o termo bacteriófago” ou fago” se refere a um vírus que infeta e se replica em bactérias. Bacteriófagos se replicam dentro de bactérias após a injeção do seu genoma no citoplasma e o fazem usando um ciclo lítico, que resulta em lise de células bacterianas, ou um ciclo lisogênico (não lítico), que deixa a célula bacPetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 268/488
18/227 teriana intata. O fago pode ser um isolado de fago de ocorrência natural, ou um fago manipulado, incluindo vetores, ou ácidos nucleicos que codificam um genoma parcial do fago (por exemplo, incluindo pelo menos todos os genes essenciais necessários para conduzir o ciclo de vida do fago dentro de uma bactéria hospedeira) ou o genoma completo do fago.
[0065] Como usado aqui, o termo planta se refere a plantas completas, órgãos de plantas, tecidos de plantas, sementes, células de plantas, sementes, ou progênie das mesmas. Células de plantas incluem, sem limitação, células de sementes, culturas em suspensão, embriões, regiões meristemáticas, tecido de calos, folhas, raízes, rebentos, gametófitos, esporófitos, pólen, ou microesporos. Partes de plantas incluem tecidos diferenciados ou indiferenciados incluindo, mas não se limitando aos seguintes: raízes, caules, rebentos, folhas, pólen, sementes, tecido tumoral, e várias formas de células e cultura (por exemplo, células isoladas, protoplastos, embriões, ou tecido de calos). O tecido de planta pode estar em uma planta ou em um órgão, tecido, ou cultura de células de planta. Adicionalmente, uma planta pode ser geneticamente manipulada para produzir uma proteína ou RNA heterólogo, por exemplo, de qualquer um dos agentes moduladores nos métodos ou composições descritos aqui.
[0066] Os termos obtenível por, produzível por ou similares são usados para indicar que uma reivindicação ou modalidade se refere a um composto, composição, produto, etc. perse, isto é, que o composto, composição, produto, etc. pode ser obtido ou produzido por um método que é descrito para a fabricação do composto, composição, produto, etc., mas que o composto, composição, produto, etc. também pode ser obtido ou produzido por outros métodos diferentes do descrito. Os termos obtido por, produzido por ou similares indicam que o composto, composição, produto, é obtido ou produzido por um méPetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 269/488
19/227 todo específico apresentado. Deve ser entendido que os termos obtenível por, produzível por e similares também revelam os termos obtido por, produzido por e similares como uma modalidade preferencial de obtenível por, produzível por e similares.
[0067] Outras características e vantagens da invenção serão claras a partir da seguinte Descrição Detalhada e das Reivindicações. BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS [0068] É pretendido que as figuras sejam ilustrativas de uma ou mais características, aspectos, ou modalidades da invenção e não é pretendido que sejam limitadoras.
[0069] A Figura 1 é um gráfico mostrando o tempo até alcançarem a fase adulta de embriões em Drosophila melanogaster. Embriões de Drosophila melanogaster foram criados em dieta semeada com Corynebacterium glutamicum (uma estirpe que produz glutamate - C. glutamicum Glu) ou em dieta axênica sem quaisquer bactérias. A percentagem de adultos emergindo de suas pupas foi medida a cada 12 horas desde o tempo da emergência do primeiro adulto. Os organismos criados em dieta suplementada com bactérias alcançaram a fase adulta mais rapidamente do que os seus correspondentes sem bactérias.
[0070] A Figura 2A é um gráfico mostrando os efeitos do gênero masculino nas diferenças da taxa de desenvolvimento em Drosophila melanogaster. Os adultos emergindo da Figura 1 foram classificados quanto ao sexo e a sua taxa de emergência foi representada graficamente.
[0071] A Figura 2B é um gráfico mostrando os efeitos do gênero feminino nas diferenças da taxa de desenvolvimento em Drosophila melanogaster. Os adultos emergindo da Figura 1 foram classificados quanto ao sexo e a sua taxa de emergência foi representada graficamente. A intensificação da taxa de desenvolvimento nas fêmeas deviPetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 270/488
20/227 do à presença de bactérias na dieta é significativamente maior do que em seus correspondentes machos. Os benefícios da presença de bactérias na dieta das moscas são mais elevados nas fêmeas em comparação com os machos.
[0072] A Figura 3 é um gráfico mostrando que estirpes de C. glu~ tamicum promoveram a biomassa de larvas. Larvas criadas em dieta suplementada com estirpes de C. giutamicum produzindo glutamato ou metionina são maiores do que as criadas em dieta esterilizada ou dieta suplementada com Escherichia coü. As áreas das larvas são medidas como o número de píxeis nas imagens das larvas. As medianas e os intervalos de confiança de 95% são mostrados como linhas no gráfico. [0073] A Figura 4 é um painel de gráficos mostrando os resultados de um ensaio de fluxo Seahorse quanto à respiração bacteriana. Bactérias cresceram até à fase logarítmica e foram carregadas em placas Seahorse XFe96 para medições temporais da taxa de consumo de oxigênio (OCR) e taxa de acidificação extracelular (ECAR) como descrito em métodos. Os tratamentos foram injetados nos poços após aproximadamente 20 minutos e as bactérias foram monitoradas para detectar alterações no crescimento. Rifampicina = 100 pg/mL; Cloramfenicol ™ 25 pg/mL; Fagos (T7 para E. coli e cbSmVL-CI para Serratia marcescens) lisados foram diluídos 1:2 ou 1:100 em Tampão SM. Os marcadores em cada linha são apenas proporcionados como indicadores da condição a que cada linha corresponde, e não são indicadores dos pontos de dados.
[0074] A Figura 5 é um gráfico mostrando que um fago contra S. marcescens reduziu a mortalidade das moscas. As moscas que foram picadas com S. marcescens morreram todas em um período de um dia, ao passo que uma porção considerável das moscas que foram picadas com ambos de S. marcescens e o fago sobreviveu durante cinco dias após o tratamento. Quase todas as moscas de controle que
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21/227 não foram tratadas de modo nenhum sobreviveram até ao fim da experiência. O teste Log-rank foi usado para comparar as curvas para significância estatística, asterisco designa p<0,0001.
DESCRIÇÃO DETALHADA [0075] São proporcionados aqui métodos e composições para aplicações alimentares e de rações, por exemplo, para alterar um nível, atividade, ou metabolismo de um ou mais micro-organismos residentes em um inseto hospedeiro, a alteração resultando em um aumento da aptidão do hospedeiro. A invenção apresenta uma composição que inclui um agente modulador (por exemplo, fago, peptideo, molécula pequena, antibiótico, ou suas combinações) que pode alterar a microbiota do hospedeiro de um modo que é benéfico para o hospedeiro. Ao promover níveis microbianos, atividade microbiana, metabolismo microbiano, e/ou diversidade microbiana favoráveis, o agente modulador descrito aqui pode ser usado para aumentar a aptidão de uma variedade de insetos utilizados nas indústrias de alimentos para humanos e rações para animais.
[0076] Os métodos e composições descritos aqui são baseados, em parte, nos exemplos que ilustram como diferentes agentes, por exemplo, micro-organismos produtores de metionina, podem ser usados em hospedeiros de insetos como um grilo, uma mosca, um gafanhoto, ou um acrídio, para melhorar indiretamente a saúde (por exemplo, aumentar o teor de metionina, massa corporal, taxa de desenvolvimento, e/ou sobrevivência) destes hospedeiros por alteração do nível, atividade ou metabolismo de micro-organismos dentro destes hospedeiros. Micro-organismos produtores de metionina são um exemplo representativo de micro-organismos produtores de aminoácidos e mais geralmente são representativos de micro-organismos produtores de nutrientes, e outros micro-organismos deste tipo podem ser úteis na invenção. Nesta base, a presente revelação descreve uma variedade
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22/227 de diferentes abordagens para o uso de agentes que alteram um nível, atividade, ou metabolismo de um ou mais micro-organismos residentes em um hospedeiro, a alteração resultando em uma modulação da aptidão do hospedeiro.
I. Hospedeiros
/. Insetos [0077] O hospedeiro de quaisquer das composições ou métodos descritos aqui pode ser qualquer organismo pertencente ao filo Arthropoda (por exemplo, insetos), incluindo quaisquer artrópodes descritos aqui. Em alguns casos, o hospedeiro pode ser um inseto ou um aracnídeo que pode ser cultivado para um produto consumível (por exemplo, alimento ou ração). Por exemplo, o hospedeiro pode ser uma traça, borboleta, mosca, grilo, gafanhoto, acrídio, aranha, ou besouro. Em alguns casos, o hospedeiro é da ordem Anoplura, Araneae, Blattodea, Coleoptera, Dermaptera, Dictyoptera, Diplura, Diptera, Embioptera, Ephemeroptera, Grylloblatodea, Hemiptera, Homoptera, Hymenoptera, Isoptera, Lepidoptera, Mantodea, Mecoptera, Neuroptera, Odonata, Orthoptera, Phasmida, Plecoptera, Protura. Psocoptera, Siphonaptera, Slphunculata, Thysanura, Strepslptera, Thysanoptera, Trichoptera, ou Zoraptera.
[0078] Em alguns exemplos, o hospedeiro é uma mosca soldado negro (Hermetia illucens), uma mosca doméstica comum, um besouro cascudinho, uma formiga tecedeira, um bicho-da-seda (Bombyx morí), um gafanhoto, um gafanhoto chinês (Acrída cinerea), um bagre africano (Ciarias gariepinns), uma traça (Anaphe infracta ou Bombyx morí), Spodoptera littoralis, um grilo doméstico, uma térmita, um escaravelho das palmeiras (Rhynchophorus ferruginens), uma barata-de-águagigante (Lethocerus Indlcus), um besouro aquático, uma térmita (Macrotermes subhyalinus), um besouro da farinha (Stegobium paniceum), Imbrasia belina, Rhynchophorus phoenicis, Oryctes rhinoceros, MacroPetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 273/488
23/227 termes beiiicosus, Ruspoiia differens, Oryctes Monoceros, ou Oecophyila smaragdina.
[0079] Em casos particulares, os agentes moduladores revelados aqui podem ser usados para aumentar a aptidão de grilos, gafanhotos, ou acrídlos.
[0080] O hospedeiro pode estar em qualquer estágio do desenvolvimento. Por exemplo, o hospedeiro pode ser um embrião, uma larva, uma pupa, ou um adulto.
ii. Aptidão de Hospedeiros [0081] Os métodos e composições proporcionados aqui podem ser usados para aumentar a aptidão de quaisquer dos hospedeiros descritos aqui. O aumento da aptidão pode surgir de quaisquer alterações em micro-organismos residentes no hospedeiro, em que as alterações são uma consequência da administração de um agente modulador e têm efeitos benéficos ou vantajosos no hospedeiro.
[0082] Em alguns casos, o aumento da aptidão do hospedeiro pode se manifestar como uma melhoria da fisiologia do hospedeiro (por exemplo, saúde ou sobrevivência melhorada) em consequência da administração de um agente modulador. Em alguns casos, a aptidão de um organismo pode ser medida por um ou mais parâmetros, incluindo, mas não se limitando a, taxa reprodutiva, expectativa de vida, mobilidade, fecundidade, peso do corpo, taxa metabólica ou atividade, ou sobrevivência em comparação com um organismo hospedeiro ao qual o agente modulador não foi administrado. Por exemplo, os métodos ou composições proporcionados aqui podem ser eficazes para melhorar a saúde global do hospedeiro ou para melhorar a sobrevivência global do hospedeiro em comparação com um organismo hospedeiro ao qual o agente modulador não foi administrado. Em alguns casos, a sobrevivência melhorada do hospedeiro é cerca de 2%, 5%, 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90%, 100% ou mais do
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24/227 que 100% maior relativamente a um nível de referência (por exemplo, um nível presente em um hospedeiro que não recebe um agente modulador). Em alguns casos, os métodos e composições são eficazes para aumentar a reprodução (por exemplo, taxa reprodutiva) do hospedeiro em comparação com um organismo hospedeiro ao qual o agente modulador não foi administrado. Em alguns casos, os métodos e composições são eficazes para aumentar outros parâmetros fisiológicos, como mobilidade, peso do corpo, expectativa de vida, fecundidade, ou taxa metabólica, em cerca de 2%, 5%, 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90%, 100% ou mais do que 100% relativamente a um nível de referência (por exemplo, um nível presente em um hospedeiro que não recebe um agente modulador).
[0083] Em alguns casos, o aumento da aptidão do hospedeiro pode se manifestar como um aumento da produção de um ou mais nutrientes no hospedeiro (por exemplo, vitaminas, carboidratos, aminoácidos, ou polipeptídeos) em comparação com um organismo hospedeiro ao qual o agente modulador não foi administrado. Em alguns casos, os métodos ou composições proporcionados aqui podem ser eficazes para aumentar a produção de nutrientes no hospedeiro (por exemplo, vitaminas, carboidratos, aminoácidos, ou polipeptídeos) em cerca de 2%, 5%, 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90%, 100% ou mais do que 100% relativamente a um nível de referência (por exemplo, um nível presente em um hospedeiro que não recebe um agente modulador). Em alguns casos, os métodos ou composições proporcionados aqui podem aumentar nutrientes no hospedeiro por aumento da produção de nutrientes por um ou mais micro-organismos (por exemplo, endossimbionte) no hospedeiro em comparação com um organismo hospedeiro ao qual o agente modulador não foi administrado.
[0084] Em alguns casos, o aumento da aptidão do hospedeiro pode se manifestar como um decréscimo da sensibilidade do hospedeiro
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25/227 a um agente pesticida (por exemplo, um pesticida listado na Tabela 12) e/ou um aumento da resistência do hospedeiro a um agente pesticida (por exemplo, um pesticida listado na Tabela 12) em comparação com um organismo hospedeiro ao qual o agente modulador não foi administrado. Em alguns casos, os métodos ou composições proporcionados aqui podem ser eficazes para decrescer a sensibilidade do hospedeiro a um agente pesticida em cerca de 2%, 5%, 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90%, 100% ou mais do que 100% relativamente a um nível de referência (por exemplo, um nível presente em um hospedeiro que não recebe um agente modulador). O agente pesticida pode ser qualquer agente pesticida conhecido na técnica, incluindo agentes inseticidas. Em alguns casos, o agente pesticida é um neonicotinoide. Em alguns casos, os métodos ou composições proporcionados aqui podem decrescer a sensibilidade do hospedeiro a um agente pesticida (por exemplo, um pesticida listado na Tabela 12) por aumento da capacidade do hospedeiro para metabolizar ou degradar o agente pesticida em substratos usáveis em comparação com um organismo hospedeiro ao qual o agente modulador não foi administrado.
[0085] Em alguns casos, o aumento da aptidão do hospedeiro pode se manifestar como um decréscimo da sensibilidade do hospedeiro a um agente aleloquímico e/ou um aumento da resistência do hospedeiro a um agente aleloquímico em comparação com um organismo hospedeiro ao qual o agente modulador não foi administrado. Em alguns casos, os métodos ou composições proporcionados aqui podem ser eficazes para aumentar a resistência do hospedeiro a um agente aleloquímico em cerca de 2%, 5%, 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90%, 100% ou mais do que 100% relativamente a um nível de referência (por exemplo, um nível presente em um hospedeiro que não recebe um agente modulador). Em alguns casos, o agente aleloPetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 276/488
26/227 químico é cafeína, cistatina de sementes de soja N, monoterpenos, ácidos de diterpenos, ou compostos fenólicos em comparação com um organismo hospedeiro ao qual o agente modulador não foi administrado. Em alguns casos, os métodos ou composições proporcionados aqui podem decrescer a sensibilidade do hospedeiro a um agente aleloquímico por aumento da capacidade do hospedeiro para metabolizar ou degradar o agente aleioquímico em substratos usáveis em comparação com um organismo hospedeiro ao qual o agente modulador não foi administrado.
[0086] Em alguns casos, os métodos ou composições proporcionados aqui podem ser eficazes para aumentar a resistência do hospedeiro a parasitas ou patógenos (por exemplo, patógenos fúngicos, bacterianos, ou virais; ou ácaros parasitários) em comparação com um organismo hospedeiro ao qual o agente modulador não foi administrado. Em alguns casos, os métodos ou composições proporcionados aqui podem ser eficazes para aumentar a resistência do hospedeiro a um patógeno ou parasita (por exemplo, patógenos fúngicos, bacterianos, ou virais; ou ácaros parasitários) em cerca de 2%, 5%, 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90%, 100% ou mais do que 100% relativamente a um nível de referência (por exemplo, um nível presente em um hospedeiro que não recebe um agente modulador).
[0087] Em alguns casos, o aumento da aptidão do hospedeiro pode se manifestar como outras vantagens de aptidão, como tolerância melhorada a certos fatores ambientais (por exemplo, uma tolerância a temperatura elevada ou baixa), capacidade melhorada para sobreviver em certos habitats, ou uma capacidade melhorada para manter uma certa dieta (por exemplo, uma capacidade melhorada para metabolizar soja versus milho) em comparação com um organismo hospedeiro ao qual o agente modulador não foi administrado. Em alguns casos, os métodos ou composições proporcionados aqui podem ser eficazes pa~
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27/227 ra aumentar a aptidão do hospedeiro em qualquer pluralidade de modos descritos aqui. Além disso, o agente modulador pode aumentar a aptidão do hospedeiro em qualquer número de classes, ordens, famílias, gêneros, ou espécies de hospedeiros (por exemplo, 1 espécie de hospedeiro, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 15, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100, 150, 200, 200, 250, 500, ou mais espécies de hospedeiros). Em alguns casos, o agente modulador atua em uma única classe, ordem, família, gênero, ou espécie de hospedeiro.
[0088] A aptidão do hospedeiro pode ser avaliada usando quaisquer métodos padrão da técnica. Em alguns casos, a aptidão do hospedeiro pode ser avaliada por avaliação de um hospedeiro individual. Alternativamente, a aptidão do hospedeiro pode ser avaliada por avaliação de uma população de hospedeiros. Por exemplo, um aumento da aptidão do hospedeiro pode se manifestar como um aumento da competição bem-sucedida contra outros insetos, desse modo conduzindo a um aumento do tamanho da população do hospedeiro.
///, Insetos hospedeiros na produção de rações/alimentos [0089] Ao alcançar um estágio de vida desejado, o hospedeiro pode ser recolhido e, se desejado, processado para uso na fabricação de um produto consumível. Em alguns casos, o inseto recolhido pode ser distribuído em uma forma completa (por exemplo, como o inseto completo, não processado) como produto consumível. Em alguns casos, o inseto recolhido completo é processado (por exemplo, triturado) e distribuído como um produto consumível. Alternativamente, uma ou mais partes do inseto (por exemplo, uma ou mais partes do corpo ou uma ou mais substâncias) podem ser extraídas do inseto para uso na fabricação de um produto consumível.
[0090] O produto consumível pode ser qualquer produto seguro para consumo (por exemplo, ingestão) humano ou animal. Em alguns casos, o hospedeiro pode ser usado na fabricação de uma ração para
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28/227 um animal, Em alguns casos, o animal é gado ou um animal de herdade (por exemplo, galinha, vaca, cavalo, ou porco). Em alguns casos, o animal é um pássaro, réptil, anfíbio, mamífero, ou peixe. Em alguns casos, o hospedeiro pode ser usado na fabricação de um produto que substitui a ração normal de um animal. Alternativamente, o hospedeiro pode ser usado na fabricação de um produto que suplementa a ração normal de um animal. O hospedeiro também pode ser usado na fabricação de um alimento, aditivo alimentar, ou ingrediente alimentar para humanos. Em alguns casos, o hospedeiro é usado na fabricação de um suplemento nutricional (por exemplo, suplemento proteico) para humanos.
[0091] O hospedeiro pode ser um inseto selvagem ou domesticado. Adicionalmente, o hospedeiro pode estar em qualquer estágio do desenvolvimento no momento da administração ou aplicação das composições descritas aqui. Além disso, o hospedeiro pode estar em qualquer estágio do desenvolvimento no momento da recolha do hospedeiro para uso na fabricação de um produto consumível. Em alguns casos, o hospedeiro é uma larva, pupa, ou inseto adulto no momento da recolha, uso, processamento, ou fabricação. A administração do agente modulador e os passos de recolha podem ocorrer no mesmo momento ou em momentos diferentes.
[0092] Em alguns casos, uma espécie de inseto é selecionada com base em seu perfil nutricional natural. Em alguns casos, o agente modulador é usado para melhorar o perfil nutricional do inseto, em que o agente modulador conduz a uma produção acrescida de um nutriente em comparação com um organismo hospedeiro ao qual o agente modulador nâo foi administrado. Exemplos de nutrientes incluem vitaminas, carboidratos, aminoácidos, polipeptídeos, ou ácidos graxos. Em alguns casos, a produção aumentada pode surgir de produção aumentada de um nutriente por um micro-organismo residente no hospedeiro.
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Altemativamente, a produção aumentada pode surgir de produção aumentada de um nutriente pelo próprio inseto hospedeiro, em que o hospedeiro tem aptidão acrescida após distribuição ou administração de um agente modulador.
[0093] Em alguns casos, no processamento final, uma primeira espécie de inseto é combinada com uma segunda espécie de inseto cujo perfil nutricional proporciona um benefício complementar ao valor nutricional global do produto alimentício ou de ração. Por exemplo, uma espécie contendo um perfil elevado de proteínas pode ser combinada com uma espécie contendo um perfil elevado de ácidos graxos ômega 3/6. Deste modo, o alimento de proteínas do inseto pode ser combinado de modo personalizado para se adequar às necessidades de humanos ou diferentes espécies de animais.
II. Micro-orqanismos-Alvo [0094] Os micro-organismos visados pelo agente modulador descrito aqui podem incluir qualquer micro-organismo residente em ou sobre o hospedeiro, incluindo, mas não se limitando a, quaisquer bactérias e/ou fungos descritos aqui. Micro-organismos residentes no hospedeiro podem incluir, por exemplo, micro-organismos simbióticos (por exemplo, micro-organismos endossimbióticos que proporcionam nutrientes ou enzimas benéficos para o hospedeiro), comensais, patogênicos, ou parasitários. Um micro-organismo simbiótico (por exemplo, bactérias ou fungos) pode ser um simbionte obrigatório do hospedeiro ou a simbionte facultativo do hospedeiro. Micro-organismos residentes no hospedeiro podem ser adquiridos por qualquer modo de transmissão, incluindo transmissão vertical, horizontal, ou múltiplas origens de transmissão.
/, Bactérias [0095] Bactérias exemplificativas que podem ser visadas de acordo com os métodos e composições proporcionados aqui, incluem, mas
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30/227 não se limitam a, Xenorhabdus spp, Photorhabdus spp, Candidates spp, Buchnera spp, Blattabacterium spp, Baumania spp, Wigglesworthia spp, Woibachia spp, Rickettsia spp, Orientia spp, Sodalis spp, Burkholdería spp, Cupriavidus spp, Frank! a spp, Snirhizobium spp, Streptococcus spp, Wolineila spp, Xyleila spp, Erwinia spp, Agrobacterium spp, Bacilius spp, Paenibacillus spp, Streptomyces spp, Micrococcus spp, Corynebacterium spp, Acetobacter spp, Cyanobacteria spp, Salmonella spp, Rhodococcus spp, Pseudomonas spp, Lactobacillus spp, Enterococcus spp, Alcaligenes spp, Klebsiella spp, Paenibacillus spp, Arthrobacter spp, Corynebacterium spp, Brevibacteríum spp, Thermus spp, Pseudomonas spp, Clostridium spp, e Escherichia spp. Exemplos não limitadores de bactérias que podem ser visadas pelos métodos e composições proporcionados aqui são mostrados na Tabela 1.
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Tabela 1: Exemplos de Bactérias-Aivo e Insetos Hospedeiros
Endossimbionte primário Hospedeiro Localização rRNA 16S
Proteobactérias gama
Carsonella ruddii Psilídeos (Psylloidea) bacteriócitos TATCCAGCCACAGGTTCCCCTACAGCTACCTTGTTACGACTTCACCC CAGTTACAAATCATACCGTTGTAATAGTAAAATTACTTATGATACAAT TTACTTCCATGGTGTGACGGGCGGTGTGTACAAGGCTCGAGAACGT ATTCACCGTAACATTCTGATTTACGATTACTAGCGATTCCAACTTCAT GAAATCGAGTTACAGATTTCAATCCGAACTAAGAATATTTTTTAAGAT TAGCATTATGTTGCCATATAGCATATAACTTTTTGTAATACTCATTGT AGCACGTGTGTAGCCCTACTTATAAGGGCCATGATGACTTGACGTC GTCCTCACCTTCCTCCAATTTATCATTGGCAGTTTCTTATTAGTTCTA ATATATTTTTAGTAAAATAAGATAAGGGTTGCGCTCGTTATAGGACTT AACCCAACATTTCACAACACGAGCTGACGACAGCCATGCAGCACCT GTCTCAAAGCTAAAAAAGCTTTATTATTTCTAATAAATTCTTTGGATG TCAAAAGTAGGTAAGATTTTTCGTGTTGTATCGAATTAAACCACATG CTCCACCGCTTGTGCGAGCCCCCGTCAATTCATTTGAGTTTTAACCT TGCGGTCGTAATCCCCAGGCGGTCAACTTAACGCGTTAGCTTTTTC ACTAAAAATATATAACTTTTTTTCATAAAACAAAATTACAATTATAATA TTTAATAAATAGTTGACATCGTTTACTGCATGGACTACCAGGGTATC TAATCCTGTTTGCTCCCCATGCTTTCGTGTATTAGTGTCAGTATTAAA
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ATAGAAATACGCCTTCGCCACTAGTATTCTTTCAGATATCTAAGCATT TCACTGCTACTCCTGAAATTCTAATTTCTTCTTTTATACTCAAGTTTAT AAGTATTAATTTCAATATTAAATTACTTTAATAAATTTAAAAATTAATTT TTAAAAACAACCTGCACACCCTTTACGCCCAATAATTCCGATTAACG CTTGCACCCCTCGTATTACCGCGGCTGCTGGCACGAAGTTAGCCGG TGCTTC Η IIACAAA1AACG 1 CAAAGA1AA1A1 1 1 1 1 1 1ATTATAAAAT CTCTTCTTACTTTGTTGAAAGTGTTTTACAACCCTAAGGCCTTCTTCA CACACGCGATATAGCTGGATCAAGCTTTCGCTCATTGTCCAATATCC CCCACTGCTGCCTTCCGTAAAAGTTTGGGCCGTGTCTCAGTCCCAA TGTGGTTGTTCATCCTCTAAGATCAACTACGAATCATAGTCTTGTTAA GCTTTTACTTTAACAACTAACTAATTCGATATAAGCTCTTCTATTAGC GAACGACATTCTCGTTCTTTATCCATTAGGATACATATTGAATTACTA TACATTTCTATATACTTTTCTAATACTAATAGGTAGATTCTTATATATT ACTCACCCGTTCGCTGCTAATTATTTTTTTAATAATTCGCACAACTTG CATGTGTTAAGCTTATCGCTAGCGTTCAATCTGAGCTATGATCAAAC TCA (SEQ ID NO: 1)
Portiera aleyrodi- daram BT-B Moscas brancas (Aleyrodoidea) bacteriócitos AAGAGTTTGATCATGGCTCAGATTGAACGCTAGCGGCAGACATAAC ACATGCAAGTCGAGCGGCATCATACAGGTTGGCAAGCGGCGCACG GGTGAGTAATACATGTAAATATACCTAAAAGTGGGGAATAACGTACG GAAACGTACGCTAATACCGCATAATTATTACGAGATAAAGCAGGGG CTTGATAAAAAAAATCAACCTTGCGCI I I IAGAAAATTACATGCCGG
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ATTAGCTAGTTGGTAGAGTAAAAGCCTACCAAGGTAACGATCCGTA GCTGGTCTGAGAGGATGATCAGCCACACTGGGACTGAGAAAAGGC CCAGACTCCTACGGGAGGCAGCAGTGGGGAATATTGGACAATGGG GGGAACCCTGATCCAGTCATGCCGCGTGTGTGAAGAAGGCCTTTG GGTTGTAAAGCACTTTCAGCGAAGAAGAAAAGTTAGAAAATAAAAAG TTATAACTATGACGGTACTCGCAGAAGAAGCACCGGCTAACTCCGT GCCAGCAGCCGCGGTAAGACGGAGGGTGCAAGCGTTAATCAGAAT TACTGGGCGTAAAGGGCATGTAGGTGGTTTGTTAAGCTTTATGTGAA AGCCCTATGCTTAACATAGGAACGGAATAAAGAACTGACAAACTAGA GTGCAGAAGAGGAAGGTAGAATTCCCGGTGTAGCGGTGAAATGCG TAGATATCTGGAGGAATACCAGTTGCGAAGGCGACCTTCTGGGCTG ACACTGACACTGAGATGCGAAAGCGTGGGGAGCAAACAGGATTAGA TACCCTGGTAGTCCACGCTGTAAACGATATCAACTAGCCGTTGGATT CTTAAAGAAII IIGTGGCGTAGCTAACGCGATAAGTTGATCGCCTGG GGAGTACGGTCGCAAGGCTAAAACTCAAATGAATTGACGGGGGCC CGCACAAGCGGTGGAGCATGTGGTTTAATTCGATGCAACGCGCAAA ACCTTACCTACTCTTGACATCCAAAGTACTTTCCAGAGATGGAAGGG TGCCTTAGGGAACTTTGAGACAGGTGCTGCATGGCTGTCGTCAGCT CGTGTTGTGAAATGTTGGGTTAAGTCCCGTAACGAGCGCAACCCTT GTCCTTAGTTGCCAACGCATAAGGCGGGAACTTTAAGGAGACTGCT GGTGATAAACCGGAGGAAGGTGGGGACGACGTCAAGTCATCATGG
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CCCTTAAGAGTAGGGCAACACACGTGCTACAATGGCAAAAACAAAG GGTCGCAAAATGGTAACATGAAGCTAATCCCAAAAAAATTGTCTTAG TTCGGATTGGAGTCTGAAACTCGACTCCATAAAGTCGGAATCGCTA GTAATCGTGAATCAGAATGTCACGGTGAATACGTTCTCGGGCCTTG TACACACCGCCCGTCACACCATGGAAGTGAAATGCACCAGAAGTGG CAAGTTTAACCAAAAAACAGGAGAACAGTCACTACGGTGTGGTTCAT GACTGGGGTGAAGTCGTAACAAGGTAGCTGTAGGGGAACCTGTGG CTGGATCACCTCCTTAA (SEQ ID NO: 2)
Buchnera aphidicoia estirpe APS (Acyrthosiphon pisum) Afideos (Aphidoidea) bacteriócitos AGAGTTTGATCATGGCTCAGATTGAACGCTGGCGGCAAGCCTAACA CATGCAAGTCGAGCGGCAGCGAGAAGAGAGCTTGCTCTCTTTGTCG GCAAGCGGCAAACGGGTGAGTAATATCTGGGGATCTACCCAAAAGA GGGGGATAACTACTAGAAATGGTAGCTAATACCGCATAATGTTGAAA AACCAAAGTGGGGGACCTTTTGGCCTCATGCTTTTGGATGAACCCA GACGAGATTAGCTTGTTGGTAGAGTAATAGCCTACCAAGGCAACGA TCTCTAGCTGGTCTGAGAGGATAACCAGCCACACTGGAACTGAGAC ACGGTCCAGACTCCTACGGGAGGCAGCAGTGGGGAATATTGCACA ATGGGCGAAAGCCTGATGCAGCTATGCCGCGTGTATGAAGAAGGC CTTAGGGTTGTAAAGTACTTTCAGCGGGGAGGAAAAAAATAAAACTA ATAATTTTATTTCGTGACGTTACCCGCAGAAGAAGCACCGGCTAACT CCGTGCCAGCAGCCGCGGTAATACGGAGGGTGCAAGCGTTAATCA
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GAATTACTGGGCGTAAAGAGCGCGTAGGTGGTTTTTTAAGTCAGGT GTGAAATCCCTAGGCTCAACCTAGGAACTGCATTTGAAACTGGAAAA CTAGAGTTTCGTAGAGGGAGGTAGAATTCTAGGTGTAGCGGTGAAA TGCGTAGATATCTGGAGGAATACCCGTGGCGAAAGCGGCCTCCTAA ACGAAAACTGACACTGAGGCGCGAAAGCGTGGGGAGCAAACAGGA TTAGATACCCTGGTAGTCCATGCCGTAAACGATGTCGACTTGGAGG TTGTTTCCAAGAGAAGTGACTTCCGAAGCTAACGCATTAAGTCGACC GCCTGGGGAGTACGGCCGCAAGGCTAAAACTCAAATGAATTGACG GGGGCCCGCACAAGCGGTGGAGCATGTGGTTTAATTCGATGCAAC GCGAAAAACCTTACCTGGTCTTGACATCCACAGAATTCTTTAGAAAT AAAGAAGTGCCTTCGGGAGCTGTGAGACAGGTGCTGCATGGCTGT CGTCAGCTCGTGTTGTGAAATGTTGGGTTAAGTCCCGCAACGAGCG CAACCCTTATCCCCTGTTGCCAGCGGTTCGGCCGGGAACTCAGAG GAGACTGCCGGTTATAAACCGGAGGAAGGTGGGGACGACGTCAAG TCATCATGGCCCTTACGACCAGGGCTACACACGTGCTACAATGGTT TATACAAAGAGAAGCAAATCTGCAAAGACAAGCAAACCTCATAAAGT AAATCGTAGTCCGGACTGGAGTCTGCAACTCGACTCCACGAAGTCG GAATCGCTAGTAATCGTGGATCAGAATGCCACGGTGAATACGTTCC CGGGCCTTGTACACACCGCCCGTCACACCATGGGAGTGGGTTGCA AAAGAAGCAGGTATCCTAACCCTTTAAAAGGAAGGCGCTTACCACTT TGTGATTCATGACTGGGGTGAAGTCGTAACAAGGTAACCGTAGGGG
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AACCTGCGGTTGGATCACCTCCTT (SEQ ID NO: 3)
Buchnera aphidicola estirpe Sg (Schizaphis graminum) Afídeos (Aphidoidea) bacteriócitos AAACTGAAGAGTTTGATCATGGCTCAGATTGAACGCTGGCGGCAAG CCTAACACATGCAAGTCGAGCGGCAGCGAAAAGAAAGCTTGCTTTC TTGTCGGCGAGCGGCAAACGGGTGAGTAATATCTGGGGATCTGCC CAAAAGAGGGGGATAACTACTAGAAATGGTAGCTAATACCGCATAA AGTTGAAAAACCAAAGTGGGGGACCTTTTTTAAAGGCCTCATGCTTT TGGATGAACCCAGACGAGATTAGCTTGTTGGTAAGGTAAAAGCTTA CCAAGGCAACGATCTCTAGCTGGTCTGAGAGGATAACCAGCCACAC TGGAACTGAGACACGGTCCAGACTCCTACGGGAGGCAGCAGTGGG GAATATTGCACAATGGGCGAAAGCCTGATGCAGCTATGCCGCGTGT ATGAAGAAGGCCTTAGGGTTGTAAAGTACTTTCAGCGGGGAGGAAA AAATTAAAACTAATAAII IIATTTTGTGACGTTACCCGCAGAAGAAGC ACCGGCTAACTCCGTGCCAGCAGCCGCGGTAATACGGAGGGTGCG AGCGTTAATCAGAATTACTGGGCGTAAAGAGCACGTAGGTGGTTTTT TAAGTCAGATGTGAAATCCCTAGGCTTAACCTAGGAACTGCATTTGA AACTGAAATGCTAGAGTATCGTAGAGGGAGGTAGAATTCTAGGTGT AGCGGTGAAATGCGTAGATATCTGGAGGAATACCCGTGGCGAAAGC GGCCTCCTAAACGAATACTGACACTGAGGTGCGAAAGCGTGGGGA GCAAACAGGATTAGATACCCTGGTAGTCCATGCCGTAAACGATGTC GACTTGGAGGTTGTTTCCAAGAGAAGTGACTTCCGAAGCTAACGCG
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TTAAGTCGACCGCCTGGGGAGTACGGCCGCAAGGCTAAAACTCAAA TGAATTGACGGGGGCCCGCACAAGCGGTGGAGCATGTGGTTTAATT CGATGCAACGCGAAAAACCTTACCTGGTCTTGACATCCACAGAATTT TTTAGAAATAAAAAAGTGCCTTCGGGAACTGTGAGACAGGTGCTGC ATGGCTGTCGTCAGCTCGTGTTGTGAAATGTTGGGTTAAGTCCCGC AACGAGCGCAACCCTTATCCCCTGTTGCCAGCGGTTCGGCCGGGA ACTCAGAGGAGACTGCCGGTTATAAACCGGAGGAAGGTGGGGACG ACGTCAAGTCATCATGGCCCTTACGACCAGGGCTACACACGTGCTA CAATGGTTTATACAAAGAGAAGCAAATCTGTAAAGACAAGCAAACCT CATAAAGTAAATCGTAGTCCGGACTGGAGTCTGCAACTCGACTCCA CGAAGTCGGAATCGCTAGTAATCGTGGATCAGAATGCCACGGTGAA TACGTTCCCGGGCCTTGTACACACCGCCCGTCACACCATGGGAGTG GGTTGCAAAAGAAGCAGATTTCCTAACCACGAAAGTGGAAGGCGTC TACCACTTTGTGATTCATGACTGGGGTGAAGTCGTAACAAGGTAACC GTAGGGGAACCTGCGGTTGGATCACCTCCTTA (SEQ ID NO: 4)
Buchnera aphidicola estirpe Bp (Baizongia pistaciae) Afídeos (Aphidoidea) bacteriócitos ACTTAAAATTGAAGAGTTTGATCATGGCTCAGATTGAACGCTGGCGG CAAGCTTAACACATGCAAGTCGAGCGGCATCGAAGAAAAGTTTACTT TTCTGGCGGCGAGCGGCAAACGGGTGAGTAACATCTGGGGATCTA CCTAAAAGAGGGGGACAACCATTGGAAACGATGGCTAATACCGCAT AATGTTTTTAAATAAACCAAAGTAGGGGACTAAAATTTTTAGCCTTAT GC1 1 1 1AGATGAACCCAGACGAGATTAGCTTGATGGTAAGGTAATG
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GCTTACCAAGGCGACGATCTCTAGCTGGTCTGAGAGGATAACCAGC CACACTGGAACTGAGATACGGTCCAGACTCCTACGGGAGGCAGCA GTGGGGAATATTGCACAATGGGCTAAAGCCTGATGCAGCTATGCCG CGTGTATGAAGAAGGCCTTAGGGTTGTAAAGTACTTTCAGCGGGGA GGAAAGAATTATGTCTAATATACATATTTTGTGACGTTACCCGAAGA AGAAGCACCGGCTAACTCCGTGCCAGCAGCCGCGGTAATACGGAG GGTGCGAGCGTTAATCAGAATTACTGGGCGTAAAGAGCACGTAGGC GGTTTATTAAGTCAGATGTGAAATCCCTAGGCTTAACTTAGGAACTG CATTTGAAACTAATAGACTAGAGTCTCATAGAGGGAGGTAGAATTCT AGGTGTAGCGGTGAAATGCGTAGATATCTAGAGGAATACCCGTGGC GAAAGCGACCTCCTAAATGAAAACTGACGCTGAGGTGCGAAAGCGT GGGGAGCAAACAGGATTAGATACCCTGGTAGTCCATGCTGTAAACG ATGTCGACTTGGAGGTTGTTTCCTAGAGAAGTGGCTTCCGAAGCTA ACGCATTAAGTCGACCGCCTGGGGAGTACGGTCGCAAGGCTAAAA CTCAAATGAATTGACGGGGGCCCGCACAAGCGGTGGAGCATGTGG TTTAATTCGATGCAACGCGAAGAACCTTACCTGGTCTTGACATCCAT AGAATTTTTTAGAGATAAAAGAGTGCCTTAGGGAACTATGAGACAGG TGCTGCATGGCTGTCGTCAGCTCGTGTTGTGAAATGTTGGGTTAAG TCCCGCAACGAGCGCAACCCCTATCCTTTGTTGCCATCAGGTTATG CTGGGAACTCAGAGGAGACTGCCGGTTATAAACCGGAGGAAGGTG GGGATGACGTCAAGTCATCATGGCCCTTACGACCAGGGCTACACAC
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GTGCTACAATGGCATATACAAAGAGATGCAACTCTGCGAAGATAAG CAAACCTCATAAAGTATGTCGTAGTCCGGACTGGAGTCTGCAACTC GACTCCACGAAGTAGGAATCGCTAGTAATCGTGGATCAGAATGCCA CGGTGAATACGTTCCCGGGCCTTGTACACACCGCCCGTCACACCAT GGGAGTGGGTTGCAAAAGAAGCAGGTAGCTTAACCAGATTATTTTAT TGGAGGGCGCTTACCACTTTGTGATTCATGACTGGGGTGAAGTCGT AACAAGGTAACCGTAGGGGAACCTGCGGTTGGATCACCTCCTTA (SEQ ID NO: 5)
Buchnera aphidicola BCc Afídeos (Aphidoi- dea) bacteriócitos ATGAGATCATTAATATATAAAAATCATGTTCCAATTAAAAAATTAGGA CAAAATTTTTTACAGAATAAAGAAATTATTAATCAGATAATTAATTTAA TAAATATTAATAAAAATGATAATATTATTGAAATAGGATCAGGATTAG GAGCGTTAAC 1 Μ 1 CCTATTTGTAGAATCATTAAAAAAATGATAGTAT TAGAAATTGATGAAGATCTTGTGTTTTTTTTAACTCAAAGTTTATTTAT TAAAAAATTACAAATTATAATTGCTGATATTATAAAATTTGATTTTTGT TGTTTTTTTTCTTTACAGAAATATAAAAAATATAGGTTTATTGGTAATT TACCATATAATATTGCTACTATATTTTTTTTAAAAACAATTAAATTTCTT TATAATATAATTGATATGCATTTTATGTTTCAAAAAGAAGTAGCAAAG AGATTATTAGCTACTCCTGGTACTAAAGAATATGGTAGATTAAGTATT ATTGCACAATATTTTTATAAGATAGAAACTGTTATTAATGTTAATAAAT TTAATTTTTTTCCTACTCCTAAAGTAGATTCTACTTTTTTACGATTTAC TCCTAAATA1 1 1 1AATAGTAAATATAAAATAGATAAACATTTTTCTGTT
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TTAGAATTAATTACTAGATTTTCTTTTCAACATAGAAGAAAATTTTTAA ATAATAATTTAATATCTTTATTTTCTACAAAAGAATTAATTTCTTTAGAT ATTGATCCATATTCAAGAGCAGAAAATGTTTCTTTAATTCAATATTGT AAATTAATGAAATATTATTTGAAAAGAAAAATTTTATGTTTAGATTAA (SEQ ID NO: 6)
Buchnera aphidicola (Cinara tujafílina) Afídeos (Aphidoidea) bacteriócitos TTATCTTATTTCACATATACGTAATATTGCGCTGCGTGCACGAGGAT TTTTTTGAATTTCAGATATATTTGGTTTAATACGTTTAATAAAACGTAT TTTTTTTTTTATTTTTCTTATTTGCAATTCAGTAATAGGAAGTTTTTTA GGTATATTTGGATAATTACTGTAATTCTTAATAAAGTTTTTTACAATCC TATCTTCAATAGAATGAAAACTAATAATAGCAATTTTTGATCCGGAAT GTAATATGTTAATAATAATTTTTAATATTTTATGTAATTCATTTATTTCT TGGTTAATATATATTCGAAAAGCTTGAAATGTTCTCGTAGCTGGATG TTTAAATTTGTCATA Η II GGGAII GA 1 1 1 1 1 1 1ATGATTTGAACTAAC TCTAACGTGCTTGTTATGGTTTTTTTTTTTATTTGTAATATGATGGCTC GGGATATTTTTTTTGCGTATTTTTCTTCGCCAAAATTTTTTATTACCTG TTCTATTGTTTTTTGGTTTGTTTTTTTTAACCATTGACTAACTGATATT CCAGATTTAGGGTTCATACGCATATCTAAAGGTCCATCATTCATAAA TGAAAATCCTCGGATACTAGAATTTAACTGTATTGAAGAAATACCTAA ATCTAATAATATTCCATCTATTTTATCTCTATTTTTTTCTTTTTTTAATA TTTTTTCAATATTAGAAAATTTACCTAAAAATA1 1 1 1AAATCGCGAATC TTTTATTTTTTTTCCGATTTTTATAGATTGTGGGTCTTGATCAATACTA
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TATAACTTTCCATTAACCCCTAATTCTTGAAGAATTGCTTTTGAATGA CCACCACCTCCAAATGTACAATCAACATATGTACCGTCTTTTTTTATT TTTAAGTATTGTATGATTTCTTTTGTTAAAACAGGTTTATGAATCAT (SEQ ID NO: 7)
Buchnera aphidicola estirpe G002 (Myzus persicae) Afídeos (Ãphidol·- dea) bacteriócitos ATGAAAAGTATAAAAACTTTTAAAAAACACTTTCCTGTGAAAAAATAT GGACAAAATTTTCTTATTAATAAAGAGATCATAAAAAATATTGTTAAA AAAATTAATCCAAATATAGAACAAACATTAGTAGAAATCGGACCAGG ATTAGCTGCATTAACTGAGCCCATATCTCAGTTATTAAAAGAGTTAAT AGTTATTGAAATAGACTGTAATCTATTATATTTTTTAAAAAAACAACCA TTTTATTCAAAATTAATAGTTTTTTGTCAAGATGCTTTAAACTTTAATT ATACAAATTTATTTTATAAAAAAAATAAATTAATTCGTATTTTTGGTAA TTTACCATATAATATCTCTACATCTTTAATTATTTTTTTATTTCAACACA TTAGAGTAATTCAAGATATGAA II IIATGCTTCAAAAAGAAGTTGCTG CAAGATTAATTGCATTACCTGGAAATAAATATTACGGTCGTTTGAGC ATTATATCTCAATATTATTGTGATATCAAAATTTTATTAAATGTTGCTC CTGAAGATTTTTGGCCTATTCCGAGAGTTCATTCTATATTTGTAAATT TAACACCTCATCATAATTCTCCTTA II IIGTTTATGATATTAATATTTT AAGCCTTATTACAAATAAGGCTTTCCAAAATAGAAGAAAAATATTACG TCATAGTTTAAAAAATTTATTTTCTGAAACAACTTTATTAAATTTAGAT ATTAATCCCAGATTAAGAGCTGAAAATATTTCTGTTTTTCAGTATTGT CAATTAGCTAATTATTTGTATAAAAAAAATTATACTAAAAAAAATTAA
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(SEQ ID NO: 8)
Buchnera aphidicoia estirpe Ak (Acyrthosiphon kondoi) Afideos (Aphidoidea) bacteriócitos ATTATAAAAAATTTTAAAAAACATTTTCCTTTAAAAAGGTATGGACAAA ATTTTCTTGTCAATACAAAAACTATTCAAAAGATAATTAATATAATTAA TCCAAACACCAAACAAACATTAGTGGAAATTGGACCTGGATTAGCTG CATTAACAAAACCAATTTGTCAATTATTAGAAGAATTAATTGTTATTG AAATAGATCCTAATTTATTGTTTTTATTAAAAAAACGTTCATTTTATTC AAAATTAACAGTTTTTTATCAAGACGCTTTAAATTTCAATTATACAGAT TTGTTTTATAAGAAAAATCAATTAATTCGTGTTTTTGGAAACTTGCCA TATAATATTTCTACATCTTTAATTATTTCTTTATTCAATCATATTAAAGT TATTCAAGATATGAATTTTATGTTACAGAAAGAGGTTGCTGAAAGATT AATTTCTATTCCTGGAAATAAATCTTATGGCCGTTTAAGCATTATTTC TCAGTATTATTGTAAAATTAAAATATTATTAAATGTTGTACCTGAAGAT TTTCGACCTATACCGAAAGTGCATTCTGTTTTTATCAATTTAACTCCT CATACCAATTCTCCATATTTTGTTTATGATACAAATATCCTCAGTTCT ATCACAAGAAATGCTTTTCAAAATAGAAGGAAAATTTTGCGTCATAGT TTAAAAAATTTAII II CTGAAAAAGAACTAATTCAATTAGAAATTAATC CAAATTTACGAGCTGAAAATATTTCTATCTTTCAGTATTGTCAATTAG CTGATTATTTATATAAAAAATTAAATAATCTTGTAAAAATCAATTAA (SEQ ID NO: 9)
Buchnera aphidicoia estirpe Ua (Uroleucon Afideos (Aphidoidea) bacteriócitos ATGATACTAAATAAATATAAAAAATTTATTCCTTTAAAAAGATACGGA CAAAATTTTCTTGTAAATAGAGAAATAATCAAAAATATTATCAAAATAA
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ambrosiae) TTAATCCTAAAAAAACGCAAACATTATTAGAAATTGGACCGGGTTTA GGTGCGTTAACAAAACCTATTTGTGAATTTTTAAATGAACTTATCGTC ATTGAAATAGATCCTAATATATTATCTTTTTTAAAGAAATGTATATTTT TTGATAAATTAAAAATATATTGTCATAATGCTTTAGATTTTAATTATAA AAATATATTCTATAAAAAAAGTCAATTAATTCGTATTTTTGGAAATTTA CCATATAATATTTCTACATCTTTAATAATATATTTATTTCGGAATATTG ATATTATTCAAGATATGAATTTTATGTTACAACAAGAAGTGGCTAAAA GATTAGTTGCTATTCCTGGTGAAAAACTTTATGGTCGTTTAAGTATTA TATCTCAATATTATTGTAATATTAAAATATTATTACATATTCGACCTGA AAATTTTCAACCTATTCCTAAAGTTAATTCAATGTTTGTAAATTTAACT CCGCATATTCATTCTCCTTATTTTGTTTATGATATTAATTTATTAACTA GTATTACAAAACATGCTTTTCAACATAGAAGAAAAATATTGCGTCATA GTTTAAGAAATTTTTTTTCTGAGCAAGATTTAATTCATTTAGAAATTAA TCCAAATTTAAGAGCTGAAAATGTTTCTATTATTCAATATTGTCAATT GGCTAATAATTTATATAAAAAACATAAACAGTTTATTAATAATTAA (SEQ ID NO: 10)
Buchnera aphidicola (Aphis glycines) Afídeos (Aphidoidea) bacteriócitos ATGAAAAAGCATATTCCTATAAAAAAATTTAGTCAAAATTTTCTTGTA GATTTGAGTGTGATTAAAAAAATAATTAAATTTATTAATCCGCAGTTA AATGAAATATTGGTTGAAATTGGACCGGGATTAGCTGCTATCACTCG ACCTATTTGTGATTTGATAGATCATTTAATTGTGATTGAAATTGATAA AAI I I IATTAGATAGATTAAAACAGTTCTCATTTTATTCAAAATTAACA
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GTATATCATCAAGATGCTTTAGCATTTGATTACATAAAGTTATTTAAT AAAAAAAATAAATTAGTTCGAATTTTTGGTAATTTACCATATCATGTTT CTACGTCTTTAATATTGCATTTATTTAAAAGAATTAATATTATTAAAGA TATGAATTTTATGCTACAAAAAGAAGTTGCTGAACGTTTAATTGCAAC TCCAGGTAGTAAATTATATGGTCGTTTAAGTATTATTTCTCAATATTA TTGTAATATAAAAG II IIATTGCATGTGTCTTCAAAATGTTTTAAACCA GTTCCTAAAGTAGAATCAATTTTTCTTAATTTGACACCTTATACTGAT TATTTCCCTTATTTTACTTATAATGTAAACGTTCTTAGTTATATTACAA ATTTAGCII II CAAAAAAGAAGAAAAATATTACGTCATAGTTTAGGTA AAATATTTTCTGAAAAAGTTTTTATAAAATTAAATATTAATCCCAAATT AAGACCTGAGAATATTTCTATATTACAATATTGTCAGTTATCTAATTAT ATGATAGAAAATAATATTCATCAGGAACATGTTTGTATTTAA (SEQ ID NO: 11)
Annandia pinicola (Phylloxeroidea') bacteriócitos AGATTGAACGCTGGCGGCATGCCTTACACATGCAAGTCGAACGGTA ACAGGTCTTCGGACGCTGACGAGTGGCGAACGGGTGAGTAATACAT CGGAACGTGCCCAGTCGTGGGGGATAACTACTCGAAAGAGTAGCTA ATACCGCATACGATCTGAGGATGAAAGCGGGGGACCTTCGGGCCT CGCGCGATTGGAGCGGCCGATGGCAGATTAGGTAGTTGGTGGGAT AAAAGCTTACCAAGCCGACGATCTGTAGCTGGTCTGAGAGGACGAC CAGCCACACTGGAACTGAGATACGGTCCAGACTCTTACGGGAGGCA GCAGTGGGGAATATTGCACAATGGGCGCAAGCCTGATGCAGCTATG
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TCGCGTGTATGAAGAAGACCTTAGGGTTGTAAAGTACTTTCGATAGC ATAAGAAGATAATGAGACTAATAATTTTATTGTCTGACGTTAGCTATA GAAGAAGCACCGGCTAACTCCGTGCCAGCAGCCGCGGTAATACGG GGGGTGCTAGCGTTAATCGGAATTACTGGGCGTAAAGAGCATGTAG GTGGTTTATTAAGTCAGATGTGAAATCCCTGGACTTAATCTAGGAAC TGCATTTGAAACTAATAGGCTAGAGTTTCGTAGAGGGAGGTAGAATT CTAGGTGTAGCGGTGAAATGCATAGATATCTAGAGGAATATCAGTG GCGAAGGCGACCTTCTGGACGATAACTGACGCTAAAATGCGAAAGC ATGGGTAGCAAACAGGATTAGATACCCTGGTAGTCCATGCTGTAAA CGATGTCGACTAAGAGGTTGGAGGTATAACTTTTAATCTCTGTAGCT AACGCGTTAAGTCGACCGCCTGGGGAGTACGGTCGCAAGGCTAAA ACTCAAATGAATTGACGGGGGCCTGCACAAGCGGTGGAGCATGTG GTTTAATTCGATGCAACGCGTAAAACCTTACCTGGTCTTGACATCCA CAGAA MM ACAGAAATGTAGAAGTGCAATTTGAACTGTGAGACAGG TGCTGCATGGCTGTCGTCAGCTCGTGTTGTGAAATGTTGGGTTAAG TCCCGCAACGAGCGCAACCCTTGTCCTTTGTTACCATAAGATTTAAG GAACTCAAAGGAGACTGCCGGTGATAAACTGGAGGAAGGCGGGGA CGACGTCAAGTCATCATGGCCCTTATGACCAGGGCTACACACGTGC TACAATGGCATATACAAAGAGATGCAATATTGCGAAATAAAGCCAAT CTTATAAAATATGTCCTAGTTCGGACTGGAGTCTGCAACTCGACTCC ACGAAGTCGGAATCGCTAGTAATCGTGGATCAGCATGCCACGGTGA
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Petição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 296/488
ATATGTTTCCAGGCCTTGTACACACCGCCCGTCACACCATGGAAGT GGATTGCAAAAGAAGTAAGAAAATTAACCTTCTTAACAAGGAAATAA CTTACCACTTTGTGACTCATAACTGGGGTGA (SEQ ID NO: 12)
Moranella endobia (Coccoidea) bacteriócitos TCTTTTTGGTAAGGAGGTGATCCAACCGCAGGTTCCCCTACGGTTA CCTTGTTACGACTTCACCCCAGTCATGAATCACAAAGTGGTAAGCG CCCTCCTAAAAGGTTAGGCTACCTACTTCTTTTGCAACCCACTTCCA TGGTGTGACGGGCGGTGTGTACAAGGCCCGGGAACGTATTCACCG TGGCATTCTGATCCACGATTACTAGCGATTCCTACTTCATGGAGTCG AGTTGCAGACTCCAATCCGGACTACGACGCACTTTATGAGGTCCGC TAACTCTCGCGAGCTTGCTTCTCTTTGTATGCGCCATTGTAGCACGT GTGTAGCCCTACTCGTAAGGGCCATGATGACTTGACGTCATCCCCA CCTTCCTCCGGTTTATCACCGGCAGTCTCCTTTGAGTTCCCGACCG AATCGCTGGCAAAAAAGGATAAGGGTTGCGCTCGTTGCGGGACTTA ACCCAACATTTCACAACACGAGCTGACGACAGCCATGCAGCACCTG TCTCAGAGTTCCCGAAGGTACCAAAACATCTCTGCTAAGTTCTCTGG ATGTCAAGAGTAGGTAAGGTTCTTCGCGTTGCATCGAATTAAACCAC ATGCTCCACCGCTTGTGCGGGCCCCCGTCAATTCATTTGAGTTTTAA CCTTGCGGCCGTACTCCCCAGGCGGTCGATTTAACGCGTTAACTAC GAAAGCCACAGTTCAAGACCACAGCTTTCAAATCGACATAGTTTACG GCGTGGACTACCAGGGTATCTAATCCTGTTTGCTCCCCACGCTTTC
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GTACCTGAGCGTCAGTATTCGTCCAGGGGGCCGCCTTCGCCACTG GTATTCCTCCAGATATCTACACATTTCACCGCTACACCTGGAATTCT ACCCCCCTCTACGAGACTCTAGCCTATCAGTTTCAAATGCAGTTCCT AGGTTAAGCCCAGGGATTTCACATCTGACTTAATAAACCGCCTACGT ACTCTTTACGCCCAGTAATTCCGATTAACGCTTGCACCCTCCGTATT ACCGCGGCTGCTGGCACGGAGTTAGCCGGTGCTTCTTCTGTAGGTA ACGTCAATCAATAACCGTATTAAGGATATTGCCTTCCTCCCTACTGA AAGTGCTTTACAACCCGAAGGCCTTCTTCACACACGCGGCATGGCT GCATCAGGGTTTCCCCCATTGTGCAATATTCCCCACTGCTGCCTCC CGTAGGAGTCTGGACCGTGTCTCAGTTCCAGTGTGGCTGGTCATCC TCTCAGACCAGCTAGGGATCGTCGCCTAGGTAAGCTATTACCTCAC CTACTAGCTAATCCCATCTGGGTTCATCTGAAGGTGTGAGGCCAAA AGGTCCCCCACTTTGGTCTTACGACATTATGCGGTATTAGCTACCGT TTCCAGCAGTTATCCCCCTCCATCAGGCAGATCCCCAGACTTTACTC ACCCGTTCGCTGCTCGCCGGCAAAAAAGTAAACTTTTTTCCGTTGCC GCTCAACTTGCATGTGTTAGGCCTGCCGCCAGCGTTCAATCTGAGC CATGATCAAACTCTTCAATTAAA (SEQ ID NO: 13)
Ishikawaella capsula- ta Mpkobe (Heteroptera) bacteriócitos AAATTGAAGAGTTTGATCATGGCTCAGATTGAACGCTAGCGGCAAG CTTAACACATGCAAGTCGAACGGTAACAGAAAAAAGCTTGCTTTTTT GCTGACGAGTGGCGGACGGGTGAGTAATGTCTGGGGATCTACCTA
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Petição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 298/488
ATGGCGGGGGATAACTACTGGAAACGGTAGCTAATACCGCATAATG TTGTAAAACCAAAGTGGGGGACCTTATGGCCTCACACCATTAGATG AACCTAGATGGGATTAGCTTGTAGGTGGGGTAAAGGCTCACCTAGG CAACGATCCCTAGCTGGTCTGAGAGGATGACCAGCCACACTGGAAC TGAGATACGGTCCAGACTCCTACGGGAGGCAGCAGTGGGGAATCT TGCACAATGGGCGCAAGCCTGATGCAGCTATGTCGCGTGTATGAAG AAGGCCTTAGGGTTGTAAAGTACTTTCATCGGGGAAGAAGGATATG AGCCTAATATTCTCATATATTGACGTTACCTGCAGAAGAAGCACCGG CTAACTCCGTGCCAGCAGCCGCGGTAACACGGAGGGTGCGAGCGT TAATCGGAATTACTGGGCGTAAAGAGCACGTAGGTGGTTTATTAAGT CATATGTGAAATCCCTGGGCTTAACCTAGGAACTGCATGTGAAACTG ATAAACTAGAGTTTCGTAGAGGGAGGTGGAATTCCAGGTGTAGCGG TGAAATGCGTAGATATCTGGAGGAATATCAGAGGCGAAGGCGACCT TCTGGACGAAAACTGACACTCAGGTGCGAAAGCGTGGGGAGCAAA CAGGATTAGATACCCTGGTAGTCCACGCTGTAAACAATGTCGACTAA AAAACTGTGAGCTTGACTTGTGGTTTTTGTAGCTAACGCATTAAGTC GACCGCCTGGGGAGTACGGCCGCAAGGTTAAAACTCAAATGAATTG ACGGGGGTCCGCACAAGCGGTGGAGCATGTGGTTTAATTCGATGC AACGCGAAAAACCTTACCTGGTCTTGACATCCAGCGAATTATATAGA AATATATAAGTGCCTTTCGGGGAACTCTGAGACGCTGCATGGCTGT CGTCAGCTCGTGTTGTGAAATGTTGGGTTAAGTCCCGCAACGAGCG
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Petição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 299/488
CCCTTATCCTCTGTTGCCAGCGGCATGGCCGGGAACTCAGAGGAG ACTGCCAGTATTAAACTGGAGGAAGGTGGGGATGACGTCAAGTCAT CATGGCCCTTATGACCAGGGCTACACACGTGCTACAATGGTGTATA CAAAGAGAAGCAATCTCGCAAGAGTAAGCAAAACTCAAAAAGTACAT CGTAGTTCGGATTAGAGTCTGCAACTCGACTCTATGAAGTAGGAATC GCTAGTAATCGTGGATCAGAATGCCACGGTGAATACGTTCTCTGGC CTTGTACACACCGCCCGTCACACCATGGGAGTAAGTTGCAAAAGAA GTAGGTAGCTTAACCTTTATAGGAGGGCGCTTACCACTTTGTGATTT ATGACTGGGGTGAAGTCGTAACAAGGTAACTGTAGGGGAACCTGTG GTTGGATTACCTCCTTA (SEQ ID NO: 14)
Baumannía cicadelli- nicola cigarrinhas (Cí- cadellinae) bacteriócitos TTCAATTGAAGAGTTTGATCATGGCTCAGATTGAACGCTGGCGGTAA GCTTAACACATGCAAGTCGAGCGGCATCGGAAAGTAAATTAATTACT TTGCCGGCAAGCGGCGAACGGGTGAGTAATATCTGGGGATCTACCT TATGGAGAGGGATAACTATTGGAAACGATAGCTAACACCGCATAAT GTCGTCAGACCAAAATGGGGGACCTAATTTAGGCCTCATGCCATAA GATGAACCCAGATGAGATTAGCTAGTAGGTGAGATAATAGCTCACC TAGGCAACGATCTCTAGTTGGTCTGAGAGGATGACCAGCCACACTG GAACTGAGACACGGTCCAGACTCCTACGGGAGGCAGCAGTGGGGA ATCTTGCACAATGGGGGAAACCCTGATGCAGCTATACCGCGTGTGT GAAGAAGGCCTTCGGGTTGTAAAGCACTTTCAGCGGGGAAGAAAAT
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GAAGTTACTAATAATAATTGTCAATTGACGTTACCCGCAAAAGAAGC ACCGGCTAACTCCGTGCCAGCAGCCGCGGTAAGACGGAGGGTGCA AGCGTTAATCGGAATTACTGGGCGTAAAGCGTATGTAGGCGGTTTA TTTAGTCAGGTGTGAAAGCCCTAGGCTTAACCTAGGAATTGCATTTG AAACTGGTAAGCTAGAGTCTCGTAGAGGGGGGGAGAATTCCAGGT GTAGCGGTGAAATGCGTAGAGATCTGGAAGAATACCAGTGGCGAAG GCGCCCCCCTGGACGAAAACTGACGCTCAAGTACGAAAGCGTGGG GAGCAAACAGGATTAGATACCCTGGTAGTCCACGCTGTAAACGATG TCGATTTGAAGGTTGTAGCCTTGAGCTATAGCTTTCGAAGCTAACGC ATTAAATCGACCGCCTGGGGAGTACGACCGCAAGGTTAAAACTCAA ATGAATTGACGGGGGCCCGCACAAGCGGTGGAGCATGTGGTTTAAT TCGATACAACGCGAAAAACCTTACCTACTCTTGACATCCAGAGTATA AAGCAGAAAAGCTTTAGTGCCTTCGGGAACTCTGAGACAGGTGCTG CATGGCTGTCGTCAGCTCGTGTTGTGAAATGTTGGGTTAAGTCCCG CAACGAGCGCAACCCTTATCCTTTGTTGCCAACGATTAAGTCGGGA ACTCAAAGGAGACTGCCGGTGATAAACCGGAGGAAGGTGAGGATA ACGTCAAGTCATCATGGCCCTTACGAGTAGGGCTACACACGTGCTA CAATGGTGCATACAAAGAGAAGCAATCTCGTAAGAGTTAGCAAACCT CATAAAGTGCATCGTAGTCCGGATTAGAGTCTGCAACTCGACTCTAT GAAGTCGGAATCGCTAGTAATCGTGGATCAGAATGCCACGGTGAAT ACGTTCCCGGGCCTTGTACACACCGCCCGTCACACCATGGGAGTGT
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ATTGCAAAAGAAGTTAGTAGCTTAACTCATAATACGAGAGGGCGCTT ACCACTTTGTGATTCATAACTGGGGTGAAGTCGTAACAAGGTAACC GTAGGGGAACCTGCGGTTGGATCACCTCCTTACACTAAA (SEQ ID NO: 15)
Sodalis like Rhopalus sappo- rensis tropismo tecidual mais amplo ATTGAACGCTGGCGGCAGGCCTAACACATGCAAGTCGAGCGGCAG CGGGAAGAAGCTTGCTTCTTTGCCGGCGAGCGGCGGACGGGTGAG TAATGTCTGGGGATCTGCCCGATGGAGGGGGATAACTACTGGAAAC GGTAGCTAATACCGCATAACGTCGCAAGACCAAAGTGGGGGACCTT CGGGCCTCACACCATCGGATGAACCCAGGTGGGATTAGCTAGTAG GTGGGGTAATGGCTCACCTAGGCGACGATCCCTAGCTGGTCTGAG AGGATGACCAGTCACACTGGAACTGAGACACGGTCCAGACTCCTAC GGGAGGCAGCAGTGGGGAATATTGCACAATGGGGGAAACCCTGAT GCAGCCATGCCGCGTGTGTGAAGAAGGCCTTCGGGTTGTAAAGCA CTTTCAGCGGGGAGGAAGGCGATGGCGTTAATAGCGCTATCGATTG ACGTTACCCGCAGAAGAAGCACCGGCTAACTCCGTGCCAGCAGCC GCGGTAATACGGAGGGTGCGAGCGTTAATCGGAATTACTGGGCGT AAAGCGTACGCAGGCGGTCTGTTAAGTCAGATGTGAAATCCCCGGG CTCAACCTGGGAACTGCATTTGAAACTGGCAGGCTAGAGTCTCGTA GAGGGGGGTAGAATTCCAGGTGTAGCGGTGAAATGCGTAGAGATC TGGAGGAATACCGGTGGCGAAGGCGGCCCCCTGGACGAAGACTGA CGCTCAGGTACGAAAGCGTGGGGAGCAAACAGGATTAGATACCCT
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Petição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 302/488
GGTAGTCCACGCTGTAAACGATGTCGATTTGAAGGTTGTGGCCTTG AGCCGTGGCTTTCGGAGCTAACGTGTTAAATCGACCGCCTGGGGA GTACGGCCGCAAGGTTAAAACTCAAATGAATTGACGGGGGCCCGCA CAAGCGGTGGAGCATGTGGTTTAATTCGATGCAACGCGAAGAACCT TACCTACTCTTGACATCCAGAGAACTTGGCAGAGATGCTTTGGTGC CTTCGGGAACTCTGAGACAGGTGCTGCATGGCTGTCGTCAGCTCGT GTTGTGAAATGTTGGGTTAAGTCCCGCAACGAGCGCAACCCTTATC CTTTATTGCCAGCGATTCGGTCGGGAACTCAAAGGAGACTGCCGGT GATAAACCGGAGGAAGGTGGGGATGACGTCAAGTCATCATGGCCC TTACGAGTAGGGCTACACACGTGCTACAATGGCGCATACAAAGAGA AGCGATCTCGCGAGAGTCAGCGGACCTCATAAAGTGCGTCGTAGTC CGGATTGGAGTCTGCAACTCGACTCCATGAAGTCGGAATCGCTAGT AATCGTGGATCAGAATGCCACGGTGAATACGTTCCCGGGCCTTGTA CACACCGCCCGTCACACCATGGGAGTGGGTTGCAAAAGAAGTAGG TAGCTTAACCTTCGGGAGGGCGCTTACCACTTTGTGATTCATGACTG GGGTG (SEQ ID NO: 16)
Hartigia pinicola 0 adelgídeo da casca do pinheiro bacteriócitos AGATTTAACGCTGGCGGCAGGCCTAACACATGCAAGTCGAGCGGTA CCAGAAGAAGCTTGCTTCTTGCTGACGAGCGGCGGACGGGTGAGT AATGTATGGGGATCTGCCCGACAGAGGGGGATAACTATTGGAAACG GTAGCTAATACCGCATAATCTCTGAGGAGCAAAGCAGGGGAACTTC
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Petição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 303/488
GGTCCTTGCGCTATCGGATGAACCCATATGGGATTAGCTAGTAGGT GAGGTAATGGCTCCCCTAGGCAACGATCCCTAGCTGGTCTGAGAG GATGATCAGCCACACTGGGACTGAGACACGGCCCAGACTCCTACG GGAGGCAGCAGTGGGGAATATTGCACAATGGGCGAAAGCCTGATG CAGCCATGCCGCGTGTATGAAGAAGGCTTTAGGGTTGTAAAGTACT TTCAGTCGAGAGGAAAACATTGATGCTAATATCATCAATTATTGACG TTTCCGACAGAAGAAGCACCGGCTAACTCCGTGCCAGCAGCCGCG GTAATACGGAGGGTGCAAGCGTTAATCGGAATTACTGGGCGTAAAG CGCACGCAGGCGGTTAATTAAGTTAGATGTGAAAGCCCCGGGCTTA ACCCAGGAATAGCATATAAAACTGGTCAACTAGAGTATTGTAGAGG GGGGTAGAATTCCATGTGTAGCGGTGAAATGCGTAGAGATGTGGAG GAATACCAGTGGCGAAGGCGGCCCCCTGGACAAAAACTGACGCTC AAATGCGAAAGCGTGGGGAGCAAACAGGATTAGATACCCTGGTAGT CCATGCTGTAAACGATGTCGATTTGGAGGTTGTTCCCTTGAGGAGT AGCTTCCGTAGCTAACGCGTTAAATCGACCGCCTGGGGGAGTACGA CTGCAAGGTTAAAACTCAAATGAATTGACGGGGGCCCGCACAAGCG GTGGAGCATGTGGTTTAATTCGATGCAACGCGAAAAACCTTACCTAC TCTTGACATCCAGATAATTTAGCAGAAATGCTTTAGTACCTTCGGGA AATCTGAGACAGGTGCTGCATGGCTGTCGTCAGCTCGTGTTGTGAA ATGTTGGGTTAAGTCCCGCAACGAGCGCAACCCTTATCCTTTGTTG CCAGCGATTAGGTCGGGAACTCAAAGGAGACTGCCGGTGATAAACC
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GGAGGAAGGTGGGGATGACGTCAAGTCATCATGGCCCTTACGAGT AGGGCTACACACGTGCTACAATGGCATATACAAAGGGAAGCAACCT CGCGAGAGCAAGCGAAACTCATAAATTATGTCGTAGTTCAGATTGG AGTCTGCAACTCGACTCCATGAAGTCGGAATCGCTAGTAATCGTAG ATCAGAATGCTACGGTGAATACGTTCCCGGGCCTTGTACACACCGC CCGTCACACCATGGGAGTGGGTTGCAAAAGAAGTAGGTAACTTAAC CTTATGGAAAGCGCTTACCACTTTGTGATTCATAACTGGGGTG (SEQ ID NO: 17)
Wigglesworthia gios- sinidia mosca tsé-tsé (Diptera: Giossinidaé) bacteriócitos
Proteobactérias beta
Tremblaya phenacoia Phenacoccus avenae (TPPAVE). bacteriomas AGGTAATCCAGCCACACCTTCCAGTACGGCTACCTTGTTACGACTTC ACCCCAGTCACAACCCTTACCTTCGGAACTGCCCTCCTCACAACTC AAACCACCAAACACTTTTAAATCAGGTTGAGAGAGGTTAGGCCTGTT ACTTCTGGCAAGAATTATTTCCATGGTGTGACGGGCGGTGTGTACA AGACCCGAGAACATATTCACCGTGGCATGCTGATCCACGATTACTA GCAATTCCAACTTCATGCACTCGAGTTTCAGAGTACAATCCGAACTG AGGCCGGCTTTGTGAGATTAGCTCCCTTTTGCAAGTTGGCAACTCTT TGGTCCGGCCATTGTATGATGTGTGAAGCCCCACCCATAAAGGCCA
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TGAGGACTTGACGTCATCCCCACCTTCCTCCAACTTATCGCTGGCA GTCTCTTTAAGGTAACTGACTAATCCAGTAGCAATTAAAGACAGGGG TTGCGCTCGTTACAGGACTTAACCCAACATCTCACGACACGAGCTG ACGACAGCCATGCAGCACCTGTGCACTAATTCTCTTTCAAGCACTCC CGCTTCTCAACAGGATCTTAGCCATATCAAAGGTAGGTAAGGTTTTT CGCGTTGCATCGAATTAATCCACATCATCCACTGCTTGTGCGGGTC CCCGTCAATTCCTTTGAGTTTTAACCTTGCGGCCGTACTCCCCAGG CGGTCGACTTGTGCGTTAGCTGCACCACTGAAAAGGAAAACTGCCC AATGGTTAGTCAACATCGTTTAGGGCATGGACTACCAGGGTATCTAA TCCTGTTTGCTCCCCATGCTTTAGTGTCTGAGCGTCAGTAACGAACC AGGAGGCTGCCTACGCTTTCGGTATTCCTCCACATCTCTACACATTT CACTGCTACATGCGGAATTCTACCTCCCCCTCTCGTACTCCAGCCT GCCAGTAACTGCCGCATTCTGAGGTTAAGCCTCAGCCTTTCACAGC AATCTTAACAGGCAGCCTGCACACCCTTTACGCCCAATAAATCTGAT TAACGCTCGCACCCTACGTATTACCGCGGCTGCTGGCACGTAGTTT GCCGGTGCTTATTCTTTCGGTACAGTCACACCACCAAATTGTTAGTT GGGTGGCTTTCTTTCCGAACAAAAGTGCTTTACAACCCAAAGGCCTT CTTCACACACGCGGCATTGCTGGATCAGGCTTCCGCCCATTGTCCA AGATTCCTCACTGCTGCCTTCCTCAGAAGTCTGGGCCGTGTCTCAG TCCCAGTGTGGCTGGCCGTCCTCTCAGACCAGCTACCGATCATTGC CTTGGGAAGCCATTACCTTTCCAACAAGCTAATCAGACATCAGCCAA
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Petição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 306/488
TCTCAGAGCGCAAGGCAATTGGTCCCCTGCTTTCATTCTGCTTGGTA GAGAACTTTATGCGGTATTAATTAGGCTTTCACCTAGCTGTCCCCCA CTCTGAGGCATGTTCTGATGCATTACTCACCCGTTTGCCACTTGCCA CCAAGCCTAAGCCCGTGTTGCCGTTCGACTTGCATGTGTAAGGCAT GCCGCTAGCGTTCAATCTGAGCCAGGATCAAACTCT (SEQ ID NO: 18)
Tremblaya phnceps percevejo farinhento dos citros pianococcus citri bacteriomas AGAGTTTGATCCTGGCTCAGATTGAACGCTAGCGGCATGCATTACA CATGCAAGTCGTACGGCAGCACGGGCTTAGGCCTGGTGGCGAGTG GCGAACGGGTGAGTAACGCCTCGGAACGTGCCTTGTAGTGGGGGA TAGCCTGGCGAAAGCCAGATTAATACCGCATGAAGCCGCACAGCAT GCGCGGTGAAAGTGGGGGATTCTAGCCTCACGCTACTGGATCGGC CGGGGTCTGATTAGCTAGTTGGCGGGGTAATGGCCCACCAAGGCT TAGATCAGTAGCTGGTCTGAGAGGACGATCAGCCACACTGGGACTG AGACACGGCCCAGACTCCTACGGGAGGCAGCAGTGGGGAATCTTG GACAATGGGCGCAAGCCTGATCCAGCAATGCCGCGTGTGTGAAGA AGGCCTTCGGGTCGTAAAGCACI I I I GTTCGGGATGAAGGGGGGC GTGCAAACACCATGCCCTCTTGACGATACCGAAAGAATAAGCACCG GCTAACTACGTGCCAGCAGCCGCGGTAATACGTAGGGTGCGAGCG TTAATCGGAATCACTGGGCGTAAAGGGTGCGCGGGTGGTTTGCCAA GACCCCTGTAAAATCCTACGGCCCAACCGTAGTGCTGCGGAGGTTA CTGGTAAGCTTGAGTATGGCAGAGGGGGGTAGAATTCCAGGTGTAG
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CGGTGAAATGCGTAGATATCTGGAGGAATACCGAAGGCGAAGGCAA CCCCCTGGGCCATCACTGACACTGAGGCACGAAAGCGTGGGGAGC AAACAGGATTAGATACCCTGGTAGTCCACGCCCTAAACCATGTCGA CTAGTTGTCGGGGGGAGCCCTTTTTCCTCGGTGACGAAGCTAACGC ATGAAGTCGACCGCCTGGGGAGTACGACCGCAAGGTTAAAACTCAA AGGAATTGACGGGGACCCGCACAAGCGGTGGATGATGTGGATTAAT TCGATGCAACGCGAAAAACCTTACCTACCCTTGACATGGCGGAGAT TCTGCCGAGAGGCGGAAGTGCTCGAAAGAGAATCCGTGCACAGGT GCTGCATGGCTGTCGTCAGCTCGTGTCGTGAGATGTTGGGTTAAGT CCCATAACGAGCGCAACCCCCGTCTTTAGTTGCTACCACTGGGGCA CTCTATAGAGACTGCCGGTGATAAACCGGAGGAAGGTGGGGACGA CGTCAAGTCATCATGGCCTTTATGGGTAGGGCTTCACACGTCATAC AATGGCTGGAGCAAAGGGTCGCCAACTCGAGAGAGGGAGCTAATC CCACAAACCCAGCCCCAGTTCGGATTGCACTCTGCAACTCGAGTGC ATGAAGTCGGAATCGCTAGTAATCGTGGATCAGCATGCCACGGTGA ATACGTTCTCGGGTCTTGTACACACCGCCCGTCACACCATGGGAGT AAGCCGCATCAGAAGCAGCCTCCCTAACCCTATGCTGGGAAGGAG GCTGCGAAGGTGGGGTCTATGACTGGGGTGAAGTCGTAACAAGGT AGCCGTACCGGAAGGTGCGGCTGGATTACCT (SEQ ID NO: 19)
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Petição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 308/488
Vidanía bacteriomas
Nasuia deltacephalinicola hospedeiro de inseto pestífero, Macrosteles quadripunctulatus (Hemiptera: Cicadellidae) bacteriomas AGTTTAATCCTGGCTCAGATTTAACGCTTGCGACATGCCTAACACAT GCAAGTTGAACGTTGAAAATATTTCAAAGTAGCGTATAGGTGAGTAT AACATTTAAACATACCTTAAAGTTCGGAATACCCCGATGAAAATCGG TATAATACCGTATAAAAGTATTTAAGAATTAAAGCGGGGAAAACCTC GTGCTATAAGATTGTTAAATGCCTGATTAGTTTGTTGGTTTTTAAGGT AAAAGCTTACCAAGACTTTGATCAGTAGCTATTCTGTGAGGATGTAT AGCCACATTGGGATTGAAATAATGCCCAAACCTCTACGGAGGGCAG CAGTGGGGAATATTGGACAATGAGCGAAAGCTTGATCCAGCAATGT CGCGTGTGCGATTAAGGGAAACTGTAAAGCACTTTTTTTTAAGAATA AGAAATTTTAATTAATAATTAAAATTTTTGAATGTATTAAAAGAATAAG TACCGACTAATCACGTGCCAGCAGTCGCGGTAATACGTGGGGTGC GAGCGTTAATCGGATTTATTGGGCGTAAAGTGTATTCAGGCTGCTTA AAAAGATTTATATTAAATATTTAAATTAAATTTAAAAAATGTATAAATTA CTATTAAGCTAGAGTTTAGTATAAGAAAAAAGAATTTTATGTGTAGCA GTGAAATGCGTTGATATATAAAGGAACGCCGAAAGCGAAAGCATTTT TCTGTAATAGAACTGACGCTTATATACGAAAGCGTGGGTAGCAAACA GGATTAGATACCCTGGTAGTCCACGCCCTAAACTATGTCAATTAACT ATTAGAATTTTTTTTAGTGGTGTAGCTAACGCGTTAAATTGACCGCCT GGGTATTACGATCGCAAGATTAAAACTCAAAGGAATTGACGGGGAC CAGCACAAGCGGTGGATGATGTGGATTAATTCGATGATACGCGAAA
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Petição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 309/488
AACCTTACCTGCCCTTGACATGGTTAGAATTTTATTGAAAAATAAAAG TGCTTGGAAAAGAGCTAACACACAGGTGCTGCATGGCTGTCGTCAG CTCGTGTCGTGAGATGTTGGGTTAAGTCCCGCAACGAGCGCAACCC CTACTCTTAGTTGCTAATTAAAGAACTTTAAGAGAACAGCTAACAATA AGTTTAGAGGAAGGAGGGGATGACTTCAAGTCCTCATGGCCCTTAT GGGCAGGGCTTCACACGTCATACAATGGTTAATACAAAAAGTTGCA ATATCGTAAGATTGAGCTAATCTTTAAAATTAATCTTAGTTCGGATTG TACTCTGCAACTCGAGTACATGAAGTTGGAATCGCTAGTAATCGCG GATCAGCATGCCGCGGTGAATAGTTTAACTGGTCTTGTACACACCG CCCGTCACACCATGGAAATAAATCTTG II IIAAATGAAGTAATATATT TTATCAAAACAGGTTTTGTAACCGGGGTGAAGTCGTAACA (SEQ ID NO: 20)
Zíndería inseticola CARI cigarrinha Ciastoptera arizonana bacteriócitos ATATAAATAAGAGTTTGATCCTGGCTCAGATTGAACGCTAGCGGTAT GCTTTACACATGCAAGTCGAACGACAATATTAAAGCTTGCTTTAATAT AAAGTGGCGAACGGGTGAGTAATATATCAAAACGTACCTTAAAGTG GGGGATAACTAATTGAAAAATTAGATAATACCGCATATTAATCTTAG GATGAAAATAGGAATAATATCTTATGCTTTTAGATCGGTTGATATCTG ATTAGCTAGTTGGTAGGGTAAATGCTTACCAAGGCAATGATCAGTAG CTGGTTTTAGCGAATGATCAGCCACACTGGAACTGAGACACGGTCC AGACTTCTACGGAAGGCAGCAGTGGGGAATATTGGACAATGGGAGA AATCCTGATCCAGCAATACCGCGTGAGTGATGAAGGCCTTAGGGTC
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Petição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 310/488
GTAAAACTCTTTTGTTAGGAAAGAAATAATTTTAAATAATATTTAAAAT TGATGACGGTACCTAAAGAATAAGCACCGGCTAACTACGTGCCAGC AGCCGCGGTAATACGTAGGGTGCAAGCGTTAATCGGAATTATTGGG CGTAAAGAGTGCGTAGGCTGTTATATAAGATAGATGTGAAATACTTA AGCTTAACTTAAGAACTGCATTTATTACTGTTTAACTAGAGTTTATTA GAGAGAAGTGGAA II IIATGTGTAGCAGTGAAATGCGTAGATATATA AAGGAATATCGATGGCGAAGGCAGCTTCTTGGAATAATACTGACGC TGAGGCACGAAAGCGTGGGGAGCAAACAGGATTAGATACCCTGGT AGTCCACGCCCTAAACTATGTCTACTAGTTATTAAATTAAAAATAAAA TTTAGTAACGTAGCTAACGCATTAAGTAGACCGCCTGGGGAGTACG ATCGCAAGATTAAAACTCAAAGGAATTGACGGGGACCCGCACAAGC GGTGGATGATGTGGATTAATTCGATGCAACACGAAAAACCTTACCTA CTCTTGACATGTTTGGAATTTTAAAGAAATTTAAAAGTGCTTGAAAAA GAACCAAAACACAGGTGCTGCATGGCTGTCGTCAGCTCGTGTCGTG AGATGTTGGGTTAAGTCCCGCAACGAGCGCAACCCTTGTTATTATTT GCTAATAAAAAGAACTTTAATAAGACTGCCAATGACAAATTGGAGGA AGGTGGGGATGACGTCAAGTCCTCATGGCCCTTATGAGTAGGGCTT CACACGTCATACAATGATATATACAATGGGTAGCAAATTTGTGAAAA TGAGCCAATCCTTAAAGTATATCTTAGTTCGGATTGTAGTCTGCAAC TCGACTACATGAAGTTGGAATCGCTAGTAATCGCGGATCAGCATGC CGCGGTGAATACGTTCTCGGGTCTTGTACACACCGCCCGTCACACC
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ATGGAAGTGATTTTTACCAGAAATTATTTGTTTAACCTTTATTGGAAA AAAATAATTAAGGTAGAATTCATGACTGGGGTGAAGTCGTAACAAGG TAGCAGTATCGGAAGGTGCGGCTGGATTACATTTTAAAT (SEQ ID NO: 21)
Profftella armatura Diaphorina citri, o psiiídeo asiático dos citros bacteriomas
Proteobactérias alfa
Hodgkinia Cigarra Dicemprocta se- micincta bacterioma AATGCTGGCGGCAGGCCTAACACATGCAAGTCGAGCGGACAACGT TCAAACGTTGTTAGCGGCGAACGGGTGAGTAATACGTGAGAATCTA CCCATCCCAACGTGATAACATAGTCAACACCATGTCAATAACGTATG ATTCCTGCAACAGGTAAAGATTTTATCGGGGATGGATGAGCTCACG CTAGATTAGCTAGTTGGTGAGATAAAAGCCCACCAAGGCCAAGATC TATAGCTGGTCTGGAAGGATGGACAGCCACATTGGGACTGAGACAA GGCCCAACCCTCTAAGGAGGGCAGCAGTGAGGAATATTGGACAAT GGGCGTAAGCCTGATCCAGCCATGCCGCATGAGTGATTGAAGGTC CAACGGACTGTAAAACTCTTTTCTCCAGAGATCATAAATGATAGTAT CTGGTGATATAAGCTCCGGCCAACTTCGTGCCAGCAGCCGCGGTAA TACGAGGGGAGCGAGTATTGTTCGGTTTTATTGGGCGTAAAGGGTG
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Petição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 312/488
TCCAGGTTGCTAAGTAAGTTAACAACAAAATCTTGAGATTCAACCTC ATAACGTTCGGTTAATACTACTAAGCTCGAGCTTGGATAGAGACAAA CGGAATTCCGAGTGTAGAGGTGAAATTCGTTGATACTTGGAGGAAC ACCAGAGGCGAAGGCGGTTTGTCATACCAAGCTGACACTGAAGACA CGAAAGCATGGGGAGCAAACAGGATTAGATACCCTGGTAGTCCATG CCCTAAACGTTGAGTGCTAACAGTTCGATCAAGCCACATGCTATGAT CCAGGATTGTACAGCTAACGCGTTAAGCACTCCGCCTGGGTATTAC GACCGCAAGGTTAAAACTCAAAGGAATTGACGGAGACCCGCACAAG CGGTGGAGCATGTGGTTTAATTCGAAGCTACACGAAGAACCTTACC AGCCCTTGACATACCATGGCCAACCATCCTGGAAACAGGATGTTGT TCAAGTTAAACCCTTGAAATGCCAGGAACAGGTGCTGCATGGCTGT TGTCAGTTCGTGTCGTGAGATGTATGGTTAAGTCCCAAAACGAACAC AACCCTCACCCATAGTTGCCATAAACACAATTGGGTTCTCTATGGGT ACTGCTAACGTAAGTTAGAGGAAGGTGAGGACCACAACAAGTCATC ATGGCCCTTATGGGCTGGGCCACACACATGCTACAATGGTGGTTAC AAAGAGCCGCAACGTTGTGAGACCGAGCAAATCTCCAAAGACCATC TCAGTCCGGATTGTACTCTGCAACCCGAGTACATGAAGTAGGAATC GCTAGTAATCGTGGATCAGCATGCCACGGTGAATACGTTCTCGGGT CTTGTACACGCCGCCCGTCACACCATGGGAGCTTCGCTCCGATCGA AGTCAAGTTACCCTTGACCACATCTTGGCAAGTGACCGA (SEQ ID NO: 22)
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Petição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 313/488
Woíbachia sp. wPíp Mosquito Culex quinque- fasciatus bacterioma AAATTTGAGAGTTTGATCCTGGCTCAGAATGAACGCTGGCGGCAGG CCTAACACATGCAAGTCGAACGGAGTTATATTGTAGCTTGCTATGGT ATAACTTAGTGGCAGACGGGTGAGTAATGTATAGGAATCTACCTAGT AGTACGGAATAATTGTTGGAAACGACAACTAATACCGTATACGCCCT ACGGGGGAAAAATTTATTGCTATTAGATGAGCCTATATTAGATTAGC TAGTTGGTGGGGTAATAGCCTACCAAGGTAATGATCTATAGCTGATC TGAGAGGATGATCAGCCACACTGGAACTGAGATACGGTCCAGACTC CTACGGGAGGCAGCAGTGGGGAATATTGGACAATGGGCGAAAGCC TGATCCAGCCATGCCGCATGAGTGAAGAAGGCCTTTGGGTTGTAAA GCTC1 II i AGTGAGGAAGATAATGACGGTACTCACAGAAGAAGTCCT GGCTAACTCCGTGCCAGCAGCCGCGGTAATACGGAGAGGGCTAGC GTTATTCGGAATTATTGGGCGTAAAGGGCGCGTAGGCTGGTTAATA AGTTAAAAGTGAAATCCCGAGGCTTAACCTTGGAATTGCTTTTAAAA CTATTAATCTAGAGATTGAAAGAGGATAGAGGAATTCCTGATGTAGA GGTAAAATTCGTAAATATTAGGAGGAACACCAGTGGCGAAGGCGTC TATCTGGTTCAAATCTGACGCTGAAGCGCGAAGGCGTGGGGAGCAA ACAGGATTAGATACCCTGGTAGTCCACGCTGTAAACGATGAATGTTA AATATGGGGAGTTTACTTTCTGTATTACAGCTAACGCGTTAAACATT CCGCCTGGGGACTACGGTCGCAAGATTAAAACTCAAAGGAATTGAC GGGGACCCGCACAAGCGGTGGAGCATGTGGTTTAATTCGATGCAA CGCGAAAAACCTTACCACTTCTTGACATGAAAATCATACCTATTCGA
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AGGGATAGGGTCGGTTCGGCCGGATTTTACACAAGTGTTGCATGGC TGTCGTCAGCTCGTGTCGTGAGATGTTGGGTTAAGTCCCGCAACGA GCGCAACCCTCATCCTTAGTTGCCATCAGGTAATGCTGAGTACTTTA AGGAAACTGCCAGTGATAAGCTGGAGGAAGGTGGGGATGATGTCA AGTCATCATGGCCTTTATGGAGTGGGCTACACACGTGCTACAATGG TGTCTACAATGGGCTGCAAGGTGCGCAAGCCTAAGCTAATCCCTAA AAGACATCTCAGTTCGGATTGTACTCTGCAACTCGAGTACATGAAGT TGGAATCGCTAGTAATCGTGGATCAGCATGCCACGGTGAATACGTT CTCGGGTCTTGTACACACTGCCCGTCACGCCATGGGAATTGGTTTC ACTCGAAGCTAATGGCCTAACCGCAAGGAAGGAGTTATTTAAAGTG GGATCAGTGACTGGGGTGAAGTCGTAACAAGGTAGCAGTAGGGGA ATCTGCAGCTGGATTACCTCCTTA (SEQ ID NO: 23)
Bacteroidetes
Uzinura diaspidicola cochonilhas-com- escudo bacteriócitos AAAGGAGATATTCCAACCACACCTTCCGGTACGGTTACCTTGTTACG ACTTAGCCCTAGTCATCAAGTTTACCTTAGGCAGACCACTGAAGGAT TACTGACTTCAGGTACCCCCGACTCCCATGGCTTGACGGGCGGTGT GTACAAGGTTCGAGAACATATTCACCGCGCCATTGCTGATGCGCGA TTACTAGCGATTCCTGCTTCATAGAGTCGAATTGCAGACTCCAATCC GAACTGAGACTGGTTTTAGAGATTAGCTCCTGATCACCCAGTGGCT
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GCCCTTTGTAACCAGCCATTGTAGCACGTGTGTAGCCCAAGGCATA GAGGCCATGATGATTTGACATCATCCCCACCTTCCTCACAGTTTACA CCGGCAGTTTTGTTAGAGTCCCCGGCTTTACCCGATGGCAACTAAC AATAGGGGTTGCGCTCGTTATAGGACTTAACCAAACACTTCACAGCA CGAACTGAAGACAACCATGCAGCACCTTGTAATACGTCGTATAGACT AAGCTGTTTCCAGCTTATTCGTAATACATTTAAGCCTTGGTAAGGTT CCTCGCGTATCATCGAATTAAACCACATGCTCCACCGCTTGTGCGA ACCCCCGTCAATTCCTTTGAGTTTCAATCTTGCGACTGTACTTCCCA GGTGGATCACTTATCGCTTTCGCTAAGCCACTGAATATCGTTTTTCC AATAGCTAGTGATCATCGTTTAGGGCGTGGACTACCAGGGTATCTA ATCCTGTTTGCTCCCCACGCTTTCGTGCACTGAGCGTCAGTAAAGAT TTAGCAACCTGCCTTCGCTATCGGTGTTCTGTATGATATCTATGCAT TTCACCGCTACACCATACATTCCAGATGCTCCAATCTTACTCAAGTT TACCAGTATCAATAGCAATTTTACAGTTAAGCTGTAAGCTTTCACTAC TGACTTAATAAACAGCCTACACACCCTTTAAACCCAATAAATCCGA ATAACGCTTGTGTCATCCGTATTGCCGCGGCTGCTGGCACGGAATT AGCCGACACTTATTCGTATAGTACCTTCAATCTCCTATCACGTAAGA TATTTTATTTCTATACAAAAGCAGTTTACAACCTAAAAGACCTTCATC CTGCACGCGACGTAGCTGGTTCAGAGTTTCCTCCATTGACCAATATT CCTCACTGCTGCCTCCCGTAGGAGTCTGGTCCGTGTCTCAGTACCA GTGTGGAGGTACACCCTCTTAGGCCCCCTACTGATCATAGTCTTGG
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TAGAGCCATTACCTCACCAACTAACTAATCAAACGCAGGCTCATCTT TTGCCACCTAAGTTTTAATAAAGGCTCCATGCAGAAACTTTATATTAT GGGGGATTAATCAGAATTTCTTCTGGCTATACCCCAGCAAAAGGTA GATTGCATACGTGTTACTCACCCATTCGCCGGTCGCCGACAAATTAA AAATTTTTCGATGCCCCTCGACTTGCATGTGTTAAGCTCGCCGCTAG CGTTAATTCTGAGCCAGGATCAAACTCTTCGTTGTAG (SEQ ID NO: 24)
Sulcia mueíien Cicadelíneo azulverde e várias espécies diferentes de cigarrinhas bacteriócitos CTCAGGATAAACGCTAGCGGAGGGCTTAACACATGCAAGTCGAGG GGCAGCAAAAATAATTATTTTTGGCGACCGGCAAACGGGTGAGTAA TACATACGTAACTTTCCTTATGCTGAGGAATAGCCTGAGGAAACTTG GATTAATACCTCATAATACAATTTTTTAGAAAGAAAAATTGTTAAAGTT TTATTATGGCATAAGATAGGCGTATGTCCAATTAGTTAGTTGGTAAG GTAATGGCTTACCAAGACGATGATTGGTAGGGGGCCTGAGAGGGG CGTTCCCCCACATTGGTACTGAGACACGGACCAAACTTCTACGGAA GGCTGCAGTGAGGAATATTGGTCAATGGAGGAAACTCTGAACCAGC CACTCCGCGTGCAGGATGAAAGAAAGCCTTATTGGTTGTAAACTGC TTTTGTATATGAATAAAAAATTCTAATTATAGAAATAATTGAAGGTAAT ATACGAATAAGTATCGACTAACTCTGTGCCAGCAGTCGCGGTAAGA CAGAGGATACAAGCGTTATCCGGATTTATTGGGTTTAAAGGGTGCG TAGGCGGTTTTTAAAGTCAGTAGTGAAATCTTAAAGCTTAACTTTAAA AGTGCTATTGATACTGAAAAACTAGAGTAAGGTTGGAGTAACTGGAA
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TGTGTGGTGTAGCGGTGAAATGCATAGATATCACACAGAACACCGA TAGCGAAAGCAAGTTACTAACCCTATACTGACGCTGAGTCACGAAA GCATGGGGAGCAAACAGGATTAGATACCCTGGTAGTCCATGCCGTA AACGATGATCACTAACTATTGGGTTTTATACGTTGTAATTCAGTGGT GAAGCGAAAGTGTTAAGTGATCCACCTGAGGAGTACGACCGCAAGG TTGAAACTCAAAGGAATTGACGGGGGCCCGCACAATCGGTGGAGC ATGTGGTTTAATTCGATGATACACGAGGAACCTTACCAAGACTTAAA TGTACTACGAATAAATTGGAAACAATTTAGTCAAGCGACGGAGTACA AGGTGCTGCATGGTTGTCGTCAGCTCGTGCCGTGAGGTGTAAGGTT AAGTCCTTTAAACGAGCGCAACCCTTATTATTAGTTGCCATCGAGTA ATGTCAGGGGACTCTAATAAGACTGCCGGCGCAAGCCGAGAGGAA GGTGGGGATGACGTCAAATCATCACGGCCCTTACGTCTTGGGCCAC ACACGTGCTACAATGATCGGTACAAAAGGGAGCGACTGGGTGACCA GGAGCAAATCCAGAAAGCCGATCTAAGTTCGGATTGGAGTCTGAAA CTCGACTCCATGAAGCTGGAATCGCTAGTAATCGTGCATCAGCCAT GGCACGGTGAATATGTTCCCGGGCCTTGTACACACCGCCCGTCAAG CCATGGAAGTTGGAAGTACCTAAAGTTGGTTCGCTACCTAAGGTAA GTCTAATAACTGGGGCTAAGTCGTAACAAGGTA (SEQ ID NO: 25)
Tipo levedura
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Symbiotaphrina buchnerí voucher JCM9740 Besouros anobiídeos Stegobium paniceum micetoma entre o intestino anterior e intestino médio AGATTAAGCCATGCAAGTCTAAGTATAAGNAATCTATACNGTGAAAC TGCGAATGGCTCATTAAATCAGTTATCGTTTATTTGATAGTACCTTAC TACATGGATAACCGTGGTAATTCTAGAGCTAATACATGCTAAAAACC CCGACTTCGGAAGGGGTGTATTTATTAGATAAAAAACCAATGCCCTT CGGGGCTCCTTGGTGATTCATGATAACTTAACGAATCGCATGGCCT TGCGCCGGCGATGGTTCATTCAAATTTCTGCCCTATCAACTTTCGAT GGTAGGATAGTGGCCTACCATGGTTTTAACGGGTAACGGGGAATTA GGGTTCGATTCCGGAGAGGGAGCCTGAGAAACGGCTACCACATCC AAGGAAGGCAGCAGGCGCGCAAATTACCCAATCCCGACACGGGGA GGTAGTGACAATAAATACTGATACAGGGCTCTTTTGGGTCTTGTAAT TGGAATGAGTACAATTTAAATCCCT TAACGAGGAACAATTGGAGGGCAAGTCTGGTGCCAGCAGCCGCGG TAATTCCAGCTCCAATAGCGTATATTAAAGTTGTTGCAGTTAAAAAG CTCGTAGTTGAACCTTGGGCCTGGCTGGCCGGTCCGCCTAACCGC GTGTACTGGTCCGGCCGGGCCTTTCCTTCTGGGGAGCCGCATGCC CTTCACTGGGTGTGTCGGGGAACCAGGACTTTTACTTTGAAAAAATT AGAGTGTTCAAAGCAGGCCTATGCTCGAATACATTAGCATGGAATAA TAGAATAGGACGTGCGGTTCTA1 1 1 1GTTGGTTTCTAGGACCGCCGT AATGATTAATAGGGATAGTCGGGGGCATCAGTATTCAATTGTCAGAG GTGAAATTCTTGGATTTATTGAAGACTAACTACTGCGAAAGCATTTG CCA
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AGGATGTTTTCATTAATCAGTGAACGAAAGTTAGGGGATCGAAGAC GATCAGATACCGTCGTAGTCTTAACCATAAACTATGCCGACTAGGGA TCGGGCGATGTTATTATTTTGACTCGCTCGGCACCTTACGAGAAATC AAAGTCTTTGGGTTCTGGGGGGAGTATGGTCGCAAGGCTGAAACTT AAAGAAATTGACGGAAGGGCACCACCAGGAGTGGAGCCTGCGGCT TAATTTGACTCAACACGGGGAAACTCACCAGGTCCAGACACATTAA GGATTGACAGATTGAGAGCTCTTTCTTGATTATGTGGGTGGTGGTG CATGGCCGTTCTTAGTTGGTGGAGTGATTTGTCTGCTTAATTGCGAT AACGAACGAGACCTTAACCTGCTAAATAGCCCGGTCCGCTTTGGCG GGCCGCTGGCTTCTTAGAGGGACTATCGGCTCAAGCCGATGGAAG TTTGAGGCAATAACAGGTCTGTGATGCCCTTAGATGTTCTGGGCCG CACGCGCGCTACACTGACAGAGCCAACGAGTAAATCACCTTGGCCG GAAGGTCTGGGTAATCTTGTTAAACTCTGTCGTGCTGGGGATAGAG CATTGCAATTATTGCTCTTCAACGAGGAATTCCTAGTAAGCGCAAGT CATCAGCTTGCGCTGATTACGTCCCTGCCCTTTGTACACACCGCCC GTCGCTACTACCGATTGAATGGCTCAGTGAGGCCTTCGGACTGGCA CAGGGACGTTGGCAACGACGACCCAGTGCCGG AAAGTTGGTCAAACTTGGTCATTTAGAGGAAGTAAAAGTCGTAACAA GGTTTCCGTAGGTGAACCTGCGGAAGGATCATTA (SEQ ID NO: 26)
Symbiotaphrína kochii Besouros anobií- micetoma TACCTGGTTGATTCTGCCAGTAGTCATATGCTTGTCTCAAAGATTAA
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voucher CBS 589.63 deos Lasioderma serricome GCCATGCAAGTCTAAGTATAAGCAATCTATACGGTGAAACTGCGAAT GGCTCATTAAATCAGTTATCGTTTATTTGATAGTACCTTACTACATGG ATAACCGTGGTAATTCTAGAGCTAATACATGCTAAAAACCTCGACTT CGGAAGGGGTGTATTTATTAGATAAAAAACCAATGCCCTTCGGGGC TCCTTGGTGATTCATGATAACTTAACGAATCGCATGGCCTTGCGCCG GCGATGGTTCATTCAAATTTCTGCCCTATCAACTTTCGATGGTAGGA TAGTGGCCTACCATGGTTTCAACGGGTAACGGGGAATTAGGGTTCG ATTCCGGAGAGGGAGCCTGAGAAACGGCTACCACATCCAAGGAAG GCAGCAGGCGCGCAAATTACCCAATCCCGACACGGGGAGGTAGTG ACAATAAATACTGATACAGGGCTC II IIGGGTCTTGTAATTGGAATG AGTACAATTTAAATCCCTTAACGAGGAACAATTGGAGGGCAAGTCTG GTGCCAGCAGCCGCGGTAATTCCAGCTCCAATAGCGTATATTAAAG TTGTTGCAGTTAAAAAGCTCGTAGTTGAACCTTGGGCCTGGCTGGC CGGTCCGCCTAACCGCGTGTACTGGTCCGGCCGGGCCTTTCCTTCT GGGGAGCCGCATGCCCTTCACTGGGTGTGTCGGGGAACCAGGACT TTTACTTTGAAAAAATTAGAGTGTTCAAAGCAGGCCTATGCTCGAAT ACATTAGCATGGAATAATAGAATAGGACGTGTGGTTCTATTTTGTTG GTTTCTAGGACCGCCGTAATGATTAATAGGGATAGTCGGGGGCATC AGTATTCAATTGTCAGAGGTGAAATTCTTGGATTTATTGAAGACTAAC TACTGCGAAAGCATTTGCCAAGGATGTTTTCATTAATCAGTGAACGA AAGTTAGGGGATCGAAGACGATCAGATACCGTCGTAGTCTTAACCA
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TAAACTATGCCGACTAGGGATCGGGCGATGTTATTATTTTGACTCGC TCGGCACCTTACGAGAAATCAAAGTCTTTGGGTTCTGGGGGGAGTA TGGTCGCAAGGCTGAAACTTAAAGAAATTGACGGAAGGGCACCACC AGGAGTGGAGCCTGCGGCTTAATTTGACTCAACACGGGGAAACTCA CCAGGTCCAGACACATTAAGGATTGACAGATTGAGAGCTCTTTCTTG ATTATGTGGGTGGTGGTGCATGGCCGTTCTTAGTTGGTGGAGTGAT TTGTCTGCTTAATTGCGATAACGAACGAGACCTTAACCTGCTAAATA GCCCGGTCCGCTTTGGCGGGCCGCTGGCTTCTTAGAGGGACTATC GGCTCAAGCCGATGGAAGTTTGAGGCAATAACAGGTCTGTGATGCC CTTAGATGTTCTGGGCCGCACGCGCGCTACACTGACAGAGCCAAC GAGTACATCACCTTGGCCGGAAGGTCTGGGTAATCTTGTTAAACTCT GTCGTGCTGGGGATAGAGCATTGCAATTATTGCTCTTCAACGAGGA ATTCCTAGTAAGCGCAAGTCATCAGCTTGCGCTGATTACGTCCCTG CCCTTTGTACACACCGCCCGTCGCTACTACCGATTGAATGGCTCAG TGAGGCCTTCGGACTGGCACAGGGACGTTGGCAACGACGACCCAG TGCCGGAAAGTTCGTCAAACTTGGTCATTTAGAGGAAGNNNAAGTC GTAACAAGGTTTCCGTAGGTGAACCTGCGGAAGGATCATTA (SEQ ID NO: 27)
Simbionte extracelislar primário Hospedeiro localização 16 rRNA
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bactérias que degra- dam fenitrotiona
Burkhoidería sp. SFÃ1 Riptortus pedestrís Intestino AGTTTGATCCTGGCTCAGATTGAACGCTGGCGGCATGCCTTACACA TGCAAGTCGAACGGCAGCACGGGGGCAACCCTGGTGGCGAGTGG CGAACGGGTGAGTAATACATCGGAACGTGTCCTGTAGTGGGGGATA GCCCGGCGAAAGCCGGATTAATACCGCATACGACCTAAGGGAGAA AGCGGGGGATCTTCGGACCTCGCGCTATAGGGGCGGCCGATGGCA GATTAGCTAGTTGGTGGGGTAAAGGCCTACCAAGGCGACGATCTGT AGCTGGTCTGAGAGGACGACCAGCCACACTGGGACTGAGACACGG CCCAGACTCCTACGGGAGGCAGCAGTGGGGAATTTTGGACAATGG GGGCAACCCTGATCCAGCAATGCCGCGTGTGTGAAGAAGGCTTCG GGTTGTAAAGCACTTTTGTCCGGAAAGAAAACTTCGTCCCTAATATG GATGGAGGATGACGGTACCGGAAGAATAAGCACCGGCTAACTACGT GCCAGCAGCCGCGGTAATACGTAGGGTGCGAGCGTTAATCGGAAT TACTGGGCGTAAAGCGTGCGCAGGCGGTCTGTTAAGACCGATGTG AAATCCCCGGGCTTAACCTGGGAACTGCATTGGTGACTGGCAGGCT TTGAGTGTGGCAGAGGGGGGTAGAATTCCACGTGTAGCAGTGAAAT GCGTAGAGATGTGGAGGAATACCGATGGCGAAGGCAGCCCCCTGG GCCAACTACTGACGCTCATGCACGAAAGCGTGGGGAGCAAACAGG ATTAGATACCCTGGTAGTCCACGCCCTAAACGATGTCAACTAGTTGT TGGGGATTCATTTCCTTAGTAACGTAGCTAACGCGTGAAGTTGACC
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GCCTGGGGAGTACGGTCGCAAGATTAAAACTCAAAGGAATTGACGG GGACCCGCACAAGCGGTGGATGATGTGGATTAATTCGATGCAACGC GAAAAACCTTACCTACCCTTGACATGGTCGGAACCCTGCTGAAAGG TGGGGGTGCTCGAAAGAGAACCGGCGCACAGGTGCTGCATGGCTG TCGTCAGCTCGTGTCGTGAGATGTTGGGTTAAGTCCCGCAACGAGC GCAACCCTTGTCCTTAGTTGCTACGCAAGAGCACTCTAAGGAGACT GCCGGTGACAAACCGGAGGAAGGTGGGGATGACGTCAAGTCCTCA TGGCCCTTATGGGTAGGGCTTCACACGTCATACAATGGTCGGAACA GAGGGTTGCCAAGCCGCGAGGTGGAGCCAATCCCAGAAAACCGAT CGTAGTCCGGATCGCAGTCTGCAACTCGACTGCGTGAAGCTGGAAT CGCTAGTAATCGCGGATCAGCATGCCGCGGTGAATACGTTCCCGG GTCTTGTACACACCGCCCGTCACACCATGGGAGTGGGTTTCACCAG AAGTAGGTAGCCTAACCGCAAGGAGGGCGCTTACCACGGTGGGAT TCATGACTGGGGTGAAGTCGTAACAAGGTAGC (SEQ ID NO: 28)
Burkholderia sp. KM- A Riptortus pedestris Intestino GCAACCCTGGTGGCGAGTGGCGAACGGGTGAGTAATACATCGGAA CGTGTCCTGTAGTGGGGGATAGCCCGGCGAAAGCCGGATTAATAC CGCATACGATCTACGGAAGAAAGCGGGGGATCCTTCGGGACCTCG CGCTATAGGGGCGGCCGATGGCAGATTAGCTAGTTGGTGGGGTAA AGGCCTACCAAGGCGACGATCTGTAGCTGGTCTGAGAGGACGACC AGCCACACTGGGACTGAGACACGGCCCAGACTCCTACGGGAGGCA
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GCAGTGGGGA ATTTTGGACAATGGGGGCAACCCTGATCCAGCAATGCCGCGTGTGT GAAGAAGGCCTTCGGGTTGTAAAGCACTTTTGTCCGGAAAGAAAAC GTCTTGGTTAATACCTGAGGCGGATGACGGTACCGGAAGAATAAGC ACCGGCTAACTACGTGCCAGCAGCCGCGGTAATACGTAGGGTGCG AGCGTTAATCGGAATTACTGGGCGTAAAGCGTGCGCAGGCGGTCT GTTAAGACCGATGTGAAATCCCCGGGCTTAACCTGGGAACTGCATT GGTGACTGGCAGGCTTTGAGTGTGGCAGAGGGGGGTAGAATTCCA CGTGTAGCAGTGAAATGCGTAGAGATGTGGA GGAATACCGATGGCGAAGGCAGCCCCCTGGGCCAACACTGACGCT CATGCACGAAAGCGTGGGGAGCAAACAGGATTAGATACCCTGGTAG TCCACGCCCTAAACGATGTCAACTAGTTGTTGGGGATTCATTTCCTT AGTAACGTAGCTAACGCGTGAAGTTGACCGCCTGGGGAGTACGGT CGCAAGATTAAAACTCAAAGGAATTGACGGGGACCCGCACAAGCGG TGGATGATGTGGATTAATTCGATGCAACGCGAAAAACCTTACCTACC CTTGACATGGTCGGAAGTCTGCTGAGAGGTGGACGTGCTCGAAAGA GAACCGGCGCACAGGTGCTGCATGGCTGTCGTCAGCTCGTGTCGT GAGATGTTGGGTTAAGTCCCGCAACGAGCGCAACCCTTGTCCTTAG TTGCTACGCAAGAGCACTCTAAGGAGACTGCCGGTGACAAACCGGA GGAAGGTGGGGATGACGTCAAGTCCTCATGGCCCTTATGGGTAGG GCTTCACACGTCATACAATGGTCGGAACAGAGGGTTGCCAAGCCGC
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GAGGTGGAGCCAATCCCAGAAAACCGATCGTAGTCCGGATCGCAG TCTGCAACTCGACTGCGTGAAGCTGGAATCGCTAG TAATCGCGGATCAGCATGCCGCGGTGAATACGTTCCCGGGTCTTGT ACACACCGCCCGTCACACCATGGGAGTGGGTTTCACCAGAAGTAG GTAGCCTAACCGCAAGGAGGGCGCTTACCACGGTGGGATTCATGA CTGGGGTGAAGT (SEQ ID NO: 29)
Burkholderia sp. KM- G Riptortus pedes- tris Intestino GCAACCCTGGTGGCGAGTGGCGAACGGGTGAGTAATACATCGGAA CGTGTCCTGTAGTGGGGGATAGCCCGGCGAAAGCCGGATTAATAC CGCATACGACCTAAGGGAGAAAGCGGGGGATCTTCGGACCTCGCG CTATAGGGGCGGCCGATGGCAGATTAGCTAGTTGGTGGGGTAAAG GCCTACCAAGGCGACGATCTGTAGCTGGTCTGAGAGGACGACCAG CCACACTGGGACTGAGACACGGCCCAGACTCCTACGGGAGGCAGC AGTGGGGAATTTTGGACAATGGGGGCAACCCTGATCCAGCAATGCC GCGTGTGTGAAGAAGGCCTTCGGGTTGTAAAGCACTTTTGTCCGGA AAGAAAACTTCGAGGTTAATACCCTTGGAGGATGACGGTACCGGAA GAATAAGCACCGGCTAACTACGTGCCAGCAGCCGCGGTAATACGTA GGGTGCGAGCGTTAATCGGAATTACTGGGCGTAAAGCGTGCGCAG GCGGTCTGTTAAGACCGATGTGAAATCCCCGGGCTTAACCTGGGAA CTGCATTGGTGACTGGCAGGCTTTGAGTGTGGCAGAGGGGGGTAG AATTCCACGTGTAGCAGTGAAATGCGTAGAGATGTGGAGGAATACC
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GATGGCGAAGGCAGCCCCCTGGGCCAACACTGACGCTCATGCACG AAAGCGTGGGGAGCAAACAGGATTAGATACCCTGGTAGTCCACGCC CTAAACGATGTCAACTAGTTGTTGGGGATTCATTTCCTTAGTAACGT AGCTAACGCGTGAAGTTGACCGCCTGGGGAGTACGGTCGCAAGAT TAAAACTCAAAGGAATTGACGGGGACCCGCACAAGCGGTGGATGAT GTGGATTAATTCGATGCAACGCGAAAAACCTTACCTACCCTTGACAT GGTCGGAAGTCTGCTGAGAGGTGGACGTGCTCGAAAGAGAACCGG CGCACAGGTGCTGCATGGCTGTC GTCAGCTCGTGTCGTGAGATGTTGGGTTAAGTCCCGCAACGAGCGC AACCCTTGTCCTTAGTTGCTACGCAAGAGCACTCTAAGGAGACTGC CGGTGACAAACCGGAGGAAGGTGGGGATGACGTCAAGTCCTCATG GCCCTTATGGGTAGGGCTTCACACGTCATACAATGGTCGGAACAGA GGGTTGCCAAGCCGCGAGGTGGAGCCAATCCCAGAAAACCGATCG TAGTCCGGATCGCAGTCTGCAACTCGACTGCGTGAAGCTGGAATCG CTAGTAATCGCGGATCAGCATGCCGCGGTGAATACGTTCCCGGGTC TTGTACACACCGCCCGTCACACCATGGGAGTGGGTTTCACCAGAAG TAGGTAGCCTAACCTGCAAAGGAGGGCGCTTACCACG (SEQ ID NO: 30)
Abelhas
Snodgrassella alvi Abelha melífera íleo GAGAGTTTGATCCTGGCTCAGATTGAACGCTGGCGGCATGCCTTAC
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(Apis melliferá) e Bombus spp. ACATGCAAGTCGAACGGCAGCACGGAGAGCTTGCTCTCTGGTGGC GAGTGGCGAACGGGTGAGTAATGCATCGGAACGTACCGAGTAATG GGGGATAACTGTCCGAAAGGATGGCTAATACCGCATACGCCCTGAG GGGGAAAGCGGGGGATCGAAAGACCTCGCGTTATTTGAGCGGCCG ATGTTGGATTAGCTAGTTGGTGGGGTAAAGGCCTACCAAGGCGACG ATCCATAGCGGGTCTGAGAGGATGATCCGCCACATTGGGACTGAGA CACGGCCCAAACTCCTACGGGAGGCAGCAGTGGGGAATTTTGGAC AATGGGGGGAACCCTGATCCAGCCATGCCGCGTGTCTGAAGAAGG CCTTCGGGTTGTAAAGGAC1 1 IIGTTAGGGAAGAAAAGCCGGGTGT TAATACCATCTGGTGCTGACGGTACCTAAAGAATAAGCACCGGCTA ACTACGTGCCAGCAGCCGCGGTAATACGTAGGGTGCGAGCGTTAAT CGGAATTACTGGGCGTAAAGCGAGCGCAGACGGTTAATTAAGTCAG ATGTGAAATCCCCGAGCTCAACTTGGGACGTGCATTTGAAACTGGT TAACTAGAGTGTGTCAGAGGGAGGTAGAATTCCACGTGTAGCAGTG AAATGCGTAGAGATGTGGAGGAATACCGATGGCGAAGGCAGCCTC CTGGGATAACACTGACGTTCATGCTCGAAAGCGTGGGTAGCAAACA GGATTAGATACCCTGGTAGTCCACGCCCTAAACGATGACAATTAGC TGTTGGGACACTAGATGTCTTAGTAGCGAAGCTAACGCGTGAAATT GTCCGCCTGGGGAGTACGGTCGCAAGATTAAAACTCAAAGGAATTG ACGGGGACCCGCACAAGCGGTGGATGATGTGGATTAATTCGATGCA ACGCGAAGAACCTTACCTGGTCTTGACATGTACGGAATCTCTTAGA
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GATAGGAGAGTGCCTTCGGGAACCGTAACACAGGTGCTGCATGGC TGTCGTCAGCTCGTGTCGTGAGATGTTGGGTTAAGTCCCGCAACGA GCGCAACCCTTGTCATTAGTTGCCATCATTAAGTTGGGCACTCTAAT GAGACTGCCGGTGACAAACCGGAGGAAGGTGGGGATGACGTCAAG TCCTCATGGCCCTTATGACCAGGGCTTCACACGTCATACAATGGTC GGT ACAGAGGGT AGCGAAGCCGCGAGGT GAAGCCAAT CT CAGAAA GCCGATCGTAGTCCGGATTGCACTCTGCAACTCGAGTGCATGAAGT CGGAATCGCTAGTAATCGCAGGTCAGCATACTGCGGTGAATACGTT CCCGGGTCTTGTACACACCGCCCGTCACACCATGGGAGTGGGGGA TACCAGAATTGGGTAGACTAACCGCAAGGAGGTCGCTTAACACGGT ATGCTTCATGACTGGGGTGAAGTCGTAACAAGGTAGCCGTAG (SEQ ID NO: 33)
Gilliamella apicola abelha melífera (A pis mellifera) e Bombus spp. íleo TTAAATTGAAGAGTTTGATCATGGCTCAGATTGAACGCTGGCGGCA GGCTTAACACATGCAAGTCGAACGGTAACATGAGTGCTTGCACTTG ATGACGAGTGGCGGACGGGTGAGTAAAGTATGGGGATCTGCCGAA TGGAGGGGGACAACAGTTGGAAACGACTGCTAATACCGCATAAAGT TGAGAGACCAAAGCATGGGACCTTCGGGCCATGCGCCATTTGATGA ACCCATATGGGATTAGCTAGTTGGTAGGGTAATGGCTTACCAAGGC GACGATCTCTAGCTGGTCTGAGAGGATGACCAGCCACACTGGAACT GAGACACGGTCCAGACTCCTACGGGAGGCAGCAGTGGGGAATATT GCACAATGGGGGAAACCCTGATGCAGCCATGCCGCGTGTATGAAG
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AAGGCCTTCGGGTTGTAAAGTACTTTCGGTGATGAGGAAGGTGGTG TATCTAATAGGTGCATCAATTGACGTTAATTACAGAAGAAGCACCGG CTAACTCCGTGCCAGCAGCCGCGGTAATACGGAGGGTGCGAGCGT TAATCGGAATGACTGGGCGTAAAGGGCATGTAGGCGGATAATTAAG TTAGGTGTGAAAGCCCTGGGCTCAACCTAGGAATTGCACTTAAAACT GGTTAACTAGAGTATTGTAGAGGAAGGTAGAATTCCACGTGTAGCG GTGAAATGCGTAGAGATGTGGAGGAATACCGGTGGCGAAGGCGGC CTTCTGGACAGATACTGACGCTGAGATGCGAAAGCGTGGGGAGCA AACAGGATTAGATACCCTGGTAGTCCACGCTGTAAACGATGTCGATT TGGAGTTTGTTGCCTAGAGTGATGGGCTCCGAAGCTAACGCGATAA ATCGACCGCCTGGGGAGTACGGCCGCAAGGTTAAAACTCAAATGAA TTGACGGGGGCCCGCACAAGCGGTGGAGCATGTGGTTTAATTCGAT GCAACGCGAAGAACCTTACCTGGTCTTGACATCCACAGAATCTTGC AGAGATGCGGGAGTGCCTTCGGGAACTGTGAGACAGGTGCTGCAT GGCTGTCGTCAGCTCGTGTTGTGAAATGTTGGGTTAAGTCCCGCAA CGAGCGCAACCCTTATCCTTTGTTGCCATCGGTTAGGCCGGGAACT CAAAGGAGACTGCCGTTGATAAAGCGGAGGAAGGTGGGGACGACG TCAAGTCATCATGGCCCTTACGACCAGGGCTACACACGTGCTACAA TGGCGTATACAAAGGGAGGCGACCTCGCGAGAGCAAGCGGACCTC ATAAAGTACGTCTAAGTCCGGATTGGAGTCTGCAACTCGACTCCAT GAAGTCGGAATCGCTAGTAATCGTGAATCAGAATGTCACGGTGAAT
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ACGTTCCCGGGCCTTGTACACACCGCCCGTCACACCATGGGAGTG GGTTGCACCAGAAGTAGATAGCTTAACCTTCGGGAGGGCGTTTACC ACGGTGTGGTCCATGACTGGGGTGAAGTCGTAACAAGGTAACCGTA GGGGAACCTGCGGTTGGATCACCTCCTTAC (SEQ ID NO: 34)
Bartonella apis abelha melífera (Apis meliifera) Intestino AAGCCAAAATCAAATTTTCAACTTGAGAGTTTGATCCTGGCTCAGAA CGAACGCTGGCGGCAGGCTTAACACATGCAAGTCGAACGCAC1 1 1 1 CGGAGTGAGTGGCAGACGGGTGAGTAACGCGTGGGAATCTACCTA TTTCTACGGAATAACGCAGAGAAATTTGTGCTAATACCGTATACGTC CTTCGGGAGAAAGATTTATCGGAGATAGATGAGCCCGCGTTGGATT AGCTAGTTGGTGAGGTAATGGCCCACCAAGGCGACGATCCATAGCT GGTCTGAGAGGATGACCAGCCACATTGGGACTGAGACACGGCCCA GACTCCTACGGGAGGCAGCAGTGGGGAATATTGGACAATGGGCGC AAGCCTGATCCAGCCATGCCGCGTGAGTGATGAAGGCCCTAGGGT TGTAAAGCTCTTTCACCGGTGAAGATAATGACGGTAACCGGAGAAG AAGCCCCGGCTAACTTCGTGCCAGCAGCCGCGGTAATACGAAGGG GGCTAGCGTTGTTCGGATTTACTGGGCGTAAAGCGCACGTAGGCG GATATTTAAGTCAGGGGTGAAATCCCGGGGCTCAACCCCGGAACTG CCTTTGATACTGGATATCTTGAGTATGGAAGAGGTAAGTGGAATTCC GAGTGTAGAGGTGAAATTCGTAGATATTCGGAGGAACACCAGTGGC GAAGGCGGCTTACTGGTCCATTACTGACGCTGAGGTGCGAAAGCGT
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GGGGAGCAAACAGGATTAGATACCCTGGTAGTCCACGCTGTAAACG ATGAATGTTAGCCGTTGGACAGTTTACTGTTCGGTGGCGCAGCTAA CGCATTAAACATTCCGCCTGGGGAGTACGGTCGCAAGATTAAAACT CAAAGGAATTGACGGGGGCCCGCACAAGCGGTGGAGCATGTGGTT TAATTCGAAGCAACGCGCAGAACCTTACCAGCCCTTGACATCCCGA TCGCGGATGGTGGAGACACCGTCTTTCAGTTCGGCTGGATCGGTGA CAGGTGCTGCATGGCTGTCGTCAGCTCGTGTCGTGAGATGTTGGGT TAAGTCCCGCAACGAGCGCAACCCTCGCCCTTAGTTGCCATCATTT AGTTGGGCACTCTAAGGGGACTGCCGGTGATAAGCCGAGAGGAAG GTGGGGATGACGTCAAGTCCTCATGGCCCTTACGGGCTGGGCTAC ACACGTGCTACAATGGTGGTGACAGTGGGCAGCGAGACCGCGAGG TCGAGCTAATCTCCAAAAGCCATCTCAGTTCGGATTGCACTCTGCAA CTCGAGTGCATGAAGTTGGAATCGCTAGTAATCGTGGATCAGCATG CCACGGTGAATACGTTCCCGGGCCTTGTACACACCGCCCGTCACAC CATGGGAGTTGGTTTTACCCGAAGGTGCTGTGCTAACCGCAAGGAG GCAGGCAACCACGGTAGGGTCAGCGACTGGGGTGAAGTCGTAACA AGGTAGCCGTAGGGGAACCTGCGGCTGGATCACCTCCTTTCTAAGG AAGATGAAGAATTGGAA (SEQ ID NO: 35)
Parasacchahbacter apium abelha meiífera (Apis mellifera) Intestino CTACCATGCAAGTCGCACGAAACCTTTCGGGGTTAGTGGCGGACG GGTGAGTAACGCGTTAGGAACCTATCTGGAGGTGGGGGATAACATC
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GGGAAACTGGTGCTAATACCGCATGATGCCTGAGGGCCAAAGGAG AGATCCGCCATTGGAGGGGCCTGCGTTCGATTAGCTAGTTGGTTGG GTAAAGGCTGACCAAGGCGATGATCGATAGCTGGTTTGAGAGGATG ATCAGCCACACTGGGACTGAGACACGGCCCAGACTCCTACGGGAG GCAGCAGTGGGGAATATTGGACAATGGGGGCAACCCTGATCCAGC AATGCCGCGTGTGTGAAGAAGGTCTTCGGATTGTAAAGCACTTTCA CTAGGGAAGATGATGACGGTACCTAGAGAAGAAGCCCCGGCTAACT TCGTGCCAGCAGCCGCGGTAATACGAAGGGGGCTAGCGTTGCTCG GAATGACTGGGCGTAAAGGGCGCGTAGGCTGTTTGTACAGTCAGAT GTGAAATCCCCGGGCTTAACCTGGGAACTGCATTTGATACGTGCAG ACTAGAGTCCGAGAGAGGGTTGTGGAATTCCCAGTGTAGAGGTGAA ATTCGTAGATATTGGGAAGAACACCGGTTGCGAAGGCGGCAACCTG GCTNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN NNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN NNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNGAGCTAACGCGTTAAGC ACACCGCCTGGGGAGTACGGCCGCAAGGTTGAAACTCAAAGGAATT GACGGGGGCCCGCACAAGCGGTGGAGCATGTGGTTTAATTCGAAG CAACGCGCAGAACCTTACCAGGGCTTGCATGGGGAGGCTGTATTCA GAGATGGATATTTCTTCGGACCTCCCGCACAGGTGCTGCATGGCTG TCGTCAGCTCGTGTCGTGAGATGTTGGGTTAAGTCCCGCAACGAGC GCAACCCTTGTCTTTAGTTGCCATCACGTCTGGGTGGGCACTCTAG
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AGAGACTGCCGGTGACAAGCCGGAGGAAGGTGGGGATGACGTCAA GTCCTCATGGCCCTTATGTCCTGGGCTACACACGTGCTACAATGGC GGTGACAGAGGGATGCTACATGGTGACATGGTGCTGATCTCAAAAA ACCGTCTCAGTTCGGATTGTACTCTGCAACTCGAGTGCATGAAGGT GGAATCGCTAGTAATCGCGGATCAGCATGCCGCGGTGAATACGTTC ΡΡΡΡ,ΡΡΡΤΤΡΤΔΡΔ ΡΔΡΡΡΡΡΡΡΤΡΔ ΡΔΡΡΔΤΠΠΠΑΠΤΤΠΠΤΤΤΠΔ CCTTAAGCCGGTGAGCGAACCGCAAGGAACGCAGCCGACCACCGG TTCGGGTTCAGCGACTGGGGGA (SEQ ID NO: 36)
Lactobacillus kunkeei abelha melífera (Apis mellifera) Intestino TTCCTTAGAAAGGAGGTGATCCAGCCGCAGGTTCTCCTACGGCTAC CTTGTTACGACTTCACCCTAATCATCTGTCCCACCTTAGACGACTAG CTCCTAAAAGGTTACCCCATCGTCTTTGGGTGTTACAAACTCTCATG GTGTGACGGGCGGTGTGTACAAGGCCCGGGAACGTATTCACCGTG GCATGCTGATCCACGATTACTAGTGATTCCAACTTCATGCAGGCGA GTTGCAGCCTGCAATCCGAACTGAGAATGGCTTTAAGAGATTAGCTT GACCTCGCGGTTTCGCGACTCGTTGTACCATCCATTGTAGCACGTG TGTAGCCCAGCTCATAAGGGGCATGATGATTTGACGTCGTCCCCAC CTTCCTCCGGTTTATCACCGGCAGTCTCACTAGAGTGCCCAACTAAA TGCTGGCAACTAATAATAAGGGTTGCGCTCGTTGCGGGACTTAACC CAACATCTCACGACACGAGCTGACGACAACCATGCACCACCTGTCA TTCTGTCCCCGAAGGGAACGCCCAATCTCTTGGGTTGGCAGAAGAT
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GTCAAGAGCTGGTAAGGTTCTTCGCGTAGCATCGAATTAAACCACAT GCTCCACCACTTGTGCGGGCCCCCGTCAATTCCTTTGAGTTTCAAC CTTGCGGTCGTACTCCCCAGGCGGAATACTTAATGCGTTAGCTGCG GCACTGAAGGGCGGAAACCCTCCAACACCTAGTATTCATCGTTTAC GGCATGGACTACCAGGGTATCTAATCCTGTTCGCTACCCATGCTTTC GAGCCTCAGCGTCAGTAACAGACCAGAAAGCCGCCTTCGCCACTG GTGTTCTTCCATATATCTACGCATTTCACCGCTACACATGGAGTTCC ACTTTCCTCTTCTGTACTCAAGTTTTGTAGTTTCCACTGCACTTCCTC AGTTGAGCTGAGGGCTTTCACAGCAGACTTACAAAACCGCCTGCGC TCGCTTTACGCCCAATAAATCCGGACAACGCTTGCCACCTACGTATT ACCGCGGCTGCTGGCACGTAGTTAGCCGTGGCTTTCTGGTTAAATA CCGTCAAAGTGTTAACAGTTACTCTAACACTTGTTCTTCTTTAACAAC AGAGTTTTACGATCCGAAAACCTTCATCACTCACGCGGCGTTGCTC CATCAGACTTTCGTCCATTGTGGAAGATTCCCTACTGCTGCCTCCCG TAGGAGTCTGGGCCGTGTCTCAGTCCCAATGTGGCCGATTACCCTC TCAGGTCGGCTACGTATCATCGTCTTGGTGGGCTTTTATCTCACCAA CTAACTAATACGGCGCGGGTCCATCCCAAAGTGATAGCAAAGCCAT CTTTCAAGTTGGAACCATGCGGTTCCAACTAATTATGCGGTATTAGC ACTTGTTTCCAAATGTTATCCCCCGCTTCGGGGCAGGTTACCCACG TGTTACTCACCAGTTCGCCACTCGCTCCGAATCCAAAAATCATTTAT GCAAGCATAAAATCAATTTGGGAGAACTCGTTCGACTTGCATGTATT
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AGGCACGCCGCCAGCGTTCGTCCTGAGCCAGGATCAAACTCTCATC TTAA (SEQ ID NO: 37)
Lactobacillus Firm-4 abelha melífera (Apis melliferá) Intestino ACGAACGCTGGCGGCGTGCCTAATACATGCAAGTCGAGCGCGGGA AGTCAGGGAAGCCTTCGGGTGGAACTGGTGGAACGAGCGGCGGAT GGGTGAGTAACACGTAGGTAACCTGCCCTAAAGCGGGGGATACCAT CTGGAAACAGGTGCTAATACCGCATAAACCCAGCAGTCACATGAGT GCTGGTTGAAAGACGGCTTCGGCTGTCACTTTAGGATGGACCTGCG GCGTATTAGCTAGTTGGTGGAGTAACGGTTCACCAAGGCAATGATA CGTAGCCGACCTGAGAGGGTAATCGGCCACATTGGGACTGAGACA CGGCCCAAACTCCTACGGGAGGCAGCAGTAGGGAATCTTCCACAAT GGACGCAAGTCTGATGGAGCAACGCCGCGTGGATGAAGAAGGTCT TCGGATCGTAAAATCCTGTTGTTGAAGAAGAACGGTTGTGAGAGTAA CTGCTCATAACGTGACGGTAATCAACCAGAAAGTCACGGCTAACTA CGTGCCAGCAGCCGCGGTAATACGTAGGTGGCAAGCGTTGTCCGG ATTTATTGGGCGTAAAGGGAGCGCAGGCGGTCTTTTAAGTCTGAAT GTGAAAGCCCTCAGCTTAACTGAGGAAGAGCATCGGAAACTGAGAG ACTTGAGTGCAGAAGAGGAGAGTGGAACTCCATGTGTAGCGGTGAA ATGCGTAGATATATGGAAGAACACCAGTGGCGAAGGCGGCTCTCTG GTCTGTTACTGACGCTGAGGCTCGAAAGCATGGGTAGCGAACAGGA TTAGATACCCTGGTAGTCCATGCCGTAAACGATGAGTGCTAAGTGTT
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GGGAGGTTTCCGCCTCTCAGTGCTGCAGCTAACGCATTAAGCACTC CGCCTGGGGAGTACGACCGCAAGGTTGAAACTCAAAGGAATTGAC GGGGGCCCGCACAAGCGGTGGAGCATGTGGTTTAATTCGAAGCAA CGCGAAGAACCTTACCAGGTCTTGACATCTCCTGCAAGCCTAAGAG ATTAGGGGTTCCCTTCGGGGACAGGAAGACAGGTGGTGCATGGTT GTCGTCAGCTCGTGTCGTGAGATGTTGGGTTAAGTCCCGCAACGAG CGCAACCCTTGTTACTAGTTGCCAGCATTAAGTTGGGCACTCTAGTG AGACTGCCGGTGACAAACCGGAGGAAGGTGGGGACGACGTCAAAT CATCATGCCCCTTATGACCTGGGCTACACACGTGCTACAATGGATG GTACAATGAGAAGCGAACTCGCGAGGGGAAGCTGATCTCTGAAAAC CATTCTCAGTTCGGATTGCAGGCTGCAACTCGCCTGCATGAAGCTG GAATCGCTAGTAATCGCGGATCAGCATGCCGCGGTGAATACGTTCC CGGGCCTTGTACACACCGCCC (SEQ ID NO: 38)
Bicho-da-seda
Enterococcus Bombyx mod Intestino AGGTGATCCAGCCGCACCTTCCGATACGGCTACCTTGTTACGACTT CACCCCAATCATCTATCCCACCTTAGGCGGCTGGCTCCAAAAAGGT TACCTCACCGACTTCGGGTGTTACAAACTCTCGTGGTGTGACGGGC GGTGTGTACAAGGCCCGGGAACGTATTCACCGCGGCGTGCTGATC CGCGATTACTAGCGATTCCGGCTTCATGCAGGCGAGTTGCAGCCTG
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CAATCCGAACTGAGAGAAGCTTTAAGAGATTTGCATGACCTCGCGG TCTAGCGACTCGTTGTACTTCCCATTGTAGCACGTGTGTAGCCCAG GTCATAAGGGGCATGATGATTTGACGTCATCCCCACCTTCCTCCGG TTTGTCACCGGCAGTCTCGCTAGAGTGCCCAACTAAATGATGGCAA CTAACAATAAGGGTTGCGCTCGTTGCGGGACTTAACCCAACATCTC ACGACACGAGCTGACGACAACCATGCACCACCTGTCACTTTGTCCC CGAAGGGAAAGCTCTATCTCTAGAGTGGTCAAAGGATGTCAAGACC TGGTAAGGTTCTTCGCGTTGCTTCGAATTAAACCACATGCTCCACCG CTTGTGCGGGCCCCCGTCAATTCCTTTGAGTTTCAACCTTGCGGTC GTACTCCCCAGGCGGAGTGCTTAATGCGTTTGCTGCAGCACTGAAG GGCGGAAACCCTCCAACACTTAGCACTCATCGTTTACGGCGTGGAC TACCAGGGTATCTAATCCTGTTTGCTCCCCACGCTTTCGAGCCTCAG CGTCAGTTACAGACCAGAGAGCCGCCTTCGCCACTGGTGTTCCTCC ATATATCTACGCATTTCACCGCTACACATGGAATTCCACTCTCCTCTT CTGCACTCAAGTCTCCCAGTTTCCAATGACCCTCCCCGGTTGAGCC GGGGGCTTTCACATCAGACTTAAGAAACCGCCTGCGCTCGCTTTAC GCCCAATAAATCCGGACAACGCTTGCCACCTACGTATTACCGCGGC TGCTGGCACGTAGTTAGCCGTGGCTTTCTGGTTAGATACCGTCAGG GGACGTTCAGTTACTAACGTCCTTGTTCTTCTCTAACAACAGAGTTT TACGATCCGAAAACCTTCTTCACTCACGCGGCGTTGCTCGGTCAGA CTTTCGTCCATTGCCGAAGATTCCCTACTGCTGCCTCCCGTAGGAG
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TCTGGGCCGTGTCTCAGTCCCAGTGTGGCCGATCACCCTCTCAGGT CGGCTATGCATCGTGGCCTTGGTGAGCCGTTACCTCACCAACTAGC TAATGCACCGCGGGTCCATCCATCAGCGACACCCGAAAGCGCCTTT CACTCTTATGCCATGCGGCATAAACTGTTATGCGGTATTAGCACCTG TTTCCAAGTGTTATCCCCCTCTGATGGGTAGGTTACCCACGTGTTAC TCACCCGTCCGCCACTCCTCTTTCCAATTGAGTGCAAGCACTCGGG AGGAAAGAAGCGTTCGACTTGCATGTATTAGGCACGCCGCCAGCGT TCGTCCTGAGCCAGGATCAAACTCT (SEQ ID NO: 39)
Delftia Bombyx mori Intestino CAGAAAGGAGGTGATCCAGCCGCACCTTCCGATACGGCTACCTTGT TACGACTTCACCCCAGTCACGAACCCCGCCGTGGTAAGCGCCCTCC TTGCGGTTAGGCTACCTACTTCTGGCGAGACCCGCTCCCATGGTGT GACGGGCGGTGTGTACAAGACCCGGGAACGTATTCACCGCGGCAT GCTGATCCGCGATTACTAGCGATTCCGACTTCACGCAGTCGAGTTG CAGACTGCGATCCGGACTACGACTGGTTTTATGGGATTAGCTCCCC CTCGCGGGTTGGCAACCCTCTGTACCAGCCATTGTATGACGTGTGT AGCCCCACCTATAAGGGCCATGAGGACTTGACGTCATCCCCACCTT CCTCCGGTTTGTCACCGGCAGTCTCATTAGAGTGCTCAACTGAATG TAGCAACTAATGACAAGGGTTGCGCTCGTTGCGGGACTTAACCCAA CATCTCACGACACGAGCTGACGACAGCCATGCAGCACCTGTGTGCA GGTTCTCTTTCGAGCACGAATCCATCTCTGGAAACTTCCTGCCATGT
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CAAAGGTGGGTAAGGTTTTTCGCGTTGCATCGAATTAAACCACATCA TCCACCGCTTGTGCGGGTCCCCGTCAATTCCTTTGAGTTTCAACCTT GCGGCCGTACTCCCCAGGCGGTCAACTTCACGCGTTAGCTTCGTTA CTGAGAAAACTAATTCCCAACAACCAGTTGACATCGTTTAGGGCGTG GACTACCAGGGTATCTAATCCTGTTTGCTCCCCACGCTTTCGTGCAT GAGCGTCAGTACAGGTCCAGGGGATTGCCTTCGCCATCGGTGTTCC TCCGCATATCTACGCATTTCACTGCTACACGCGGAATTCCATCCCCC TCTACCGTACTCTAGCCATGCAGTCACAAATGCAGTTCCCAGGTTGA GCCCGGGGATTTCACATCTGTCTTACATAACCGCCTGCGCACGCTT TACGCCCAGTAATTCCGATTAACGCTCGCACCCTACGTATTACCGC GGCTGCTGGCACGTAGTTAGCCGGTGCTTATTCTTACGGTACCGTC ATGGGCCCCCTGTATTAGAAGGAGCTTTTTCGTTCCGTACAAAAGCA GTTTACAACCCGAAGGCCTTCATCCTGCACGCGGCATTGCTGGATC AGGCTTTCGCCCATTGTCCAAAATTCCCCACTGCTGCCTCCCGTAG GAGTCTGGGCCGTGTCTCAGTCCCAGTGTGGCTGGTCGTCCTCTCA GACCAGCTACAGATCGTCGGCTTGGTAAGCTTTTATCCCACCAACTA CCTAATCTGCCATCGGCCGCTCCAATCGCGCGAGGCCCGAAGGGC CCCCGCTTTCATCCTCAGATCGTATGCGGTATTAGCTACTCTTTCGA GTAGTTATCCCCCACGACTGGGCACGTTCCGATGTATTACTCACCC GTTCGCCACTCGTCAGCGTCCGAAGACCTGTTACCGTTCGACTTGC ATGTGTAAGGCATGCCGCCAGCGTTCAATCTGAGCCAGGATCAAAC
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TCTACAGTTCGATCT (SEQ ID NO: 40)
Pelomonas Bombyx mori Intestino ATCCTGGCTCAGATTGAACGCTGGCGGCATGCCTTACACATGCAAG TCGAACGGTAACAGGTTAAGCTGACGAGTGGCGAACGGGTGAGTA ATATATCGGAACGTGCCCAGTCGTGGGGGATAACTGCTCGAAAGAG CAGCTAATACCGCATACGACCTGAGGGTGAAAGCGGGGGATCGCA AGACCTCGCNNGATTGGAGCGGCCGATATCAGATTAGGTAGTTGGT GGGGTAAAGGCCCACCAAGCCAACGATCTGTAGCTGGTCTGAGAG GACGACCAGCCACACTGGGACTGAGACACGGCCCAGACTCCTACG GGAGGCAGCAGTGGGGAATTTTGGACAATGGGCGCAAGCCTGATC CAGCCATGCCGCGTGCGGGAAGAAGGCCTTCGGGTTGTAAACCGC TTTTGTCAGGGAAGAAAAGGTTCTGGTTAATACCTGGGACTCATGAC GGTACCTGAAGAATAAGCACCGGCTAACTACGTGCCAGCAGCCGC GGTAATACGTAGGGTGCAAGCGTTAATCGGAATTACTGGGCGTAAA GCGTGCGCAGGCGGTTATGCAAGACAGAGGTGAAATCCCCGGGCT CAACCTGGGAACTGCCTTTGTGACTGCATAGCTAGAGTACGGTAGA GGGGGATGGAATTCCGCGTGTAGCAGTGAAATGCGTAGATATGCG GAGGAACACCGATGGCGAAGGCAATCCCCTGGACCTGTACTGACG CTCATGCACGAAAGCGTGGGGAGCAAACAGGATTAGATACCCTGGT AGTCCACGCCCTAAACGATGTCAACTGGTTGTTGGGAGGGTTTCTT CTCAGTAACGTANNTAACGCGTGAAGTTGACCGCCTGGGGAGTACG
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GCCGCAAGGTTGAAACTCAAAGGAATTGACGGGGACCCGCACAAG CGGTGGATGATGTGGTTTAATTCGATGCAACGCGAAAAACCTTACCT ACCCTTGACATGCCAGGAATCCTGAAGAGATTTGGGAGTGCTCGAA AGAGAACCTGGACACAGGTGCTGCATGGCCGTCGTCAGCTCGTGT CGTGAGATGTTGGGTTAAGTCCCGCAACGAGCGCAACCCTTGTCAT TAGTTGCTACGAAAGGGCACTCTAATGAGACTGCCGGTGACAAACC GGAGGAAGGTGGGGATGACGTCAGGTCATCATGGCCCTTATGGGT AGGGCTACACACGTCATACAATGGCCGGGACAGAGGGCTGCCAAC CCGCGAGGGGGAGCTAATCCCAGAAACCCGGTCGTAGTCCGGATC GTAGTCTGCAACTCGACTGCGTGAAGTCGGAATCGCTAGTAATCGC GGATCAGCTTGCCGCGGTGAATACGTTCCCGGGTCTTGTACACACC GCCCGTCACACCATGGGAGCGGGTTCTGCCAGAAGTAGTTAGCCTA ACCGCAAGGAGGGCGATTACCACGGCAGGGTTCGTGACTGGGGTG AAGTCGTAACAAGGTAGCCGTATCGGAAGGTGCGGCTGGATCAC (SEQ ID NO: 41)
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92/227 [0096] Qualquer número de espécies bacterianas pode ser visado pelas composições ou métodos descritos aqui. Por exemplo, em alguns casos, o agente modulador pode visar uma única espécie bacteriana. Em alguns casos, o agente modulador pode visar pelo menos cerca de quaisquer de 1,2, 3, 4, 5, 6,7,8,9, 10, 15, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100, 150, 200, 250, 500, ou mais espécies bacterianas distintas. Em alguns casos, o agente modulador pode visar qualquer uma de cerca de 1 até cerca de 5, cerca de 5 até cerca de 10, cerca de 10 até cerca de 20, cerca de 20 até cerca de 50, cerca de 50 até cerca de 100, cerca de 100 até cerca de 200, cerca de 200 até cerca de 500, cerca de 10 até cerca de 50, cerca de 5 até cerca de 20, ou cerca de 10 até cerca de 100 espécies bacterianas distintas. Em alguns casos, o agente modulador pode visar pelo menos cerca de quaisquer de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 15, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100, ou mais filos, classes, ordens, famílias, ou gêneros de bactérias.
[0097] Em alguns casos, o agente modulador pode aumentar uma população de uma ou mais bactérias (por exemplo, bactérias simbióticas) em pelo menos cerca de quaisquer de 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90% ou mais no hospedeiro em comparação com um organismo hospedeiro ao qual o agente modulador não foi administrado. Em alguns casos, o agente modulador pode reduzir a população de uma ou mais bactérias (por exemplo, bactérias patogênicas ou parasitárias) em pelo menos cerca de quaisquer de 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90% ou mais no hospedeiro em comparação com um organismo hospedeiro ao qual o agente modulador não foi administrado. Em alguns casos, o agente modulador pode erradicar a população de uma bactéria (por exemplo, bactérias patogênicas ou parasitárias) no hospedeiro. Em alguns casos, o agente modulador pode aumentar o nível de uma ou mais bactérias simbióticas em pelo menos cerca de quaisquer de 10%, 20%, 30%, 40%,
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50%, 60%, 70%, 80%, 90% ou mais no hospedeiro e/ou decresce o nível de uma ou mais bactérias patogênicas em pelo menos cerca de quaisquer de 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90% ou mais no hospedeiro em comparação com um organismo hospedeiro ao qual o agente modulador não foi administrado.
[0098] Em alguns casos, o agente modulador pode alterar a diversidade bacteriana e/ou composição bacteriana do hospedeiro. Em alguns casos, o agente modulador pode aumentar a diversidade bacteriana no hospedeiro relativamente a uma diversidade de partida em pelo menos cerca de quaisquer de 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90% ou mais em comparação com um organismo hospedeiro ao qual o agente modulador não foi administrado. Em alguns casos, o agente modulador pode decrescer a diversidade bacteriana no hospedeiro relativamente a uma diversidade de partida em pelo menos cerca de quaisquer de 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90% ou mais em comparação com um organismo hospedeiro ao qual o agente modulador não foi administrado.
[0099] Em alguns casos, o agente modulador pode alterar a função, atividade, crescimento, e/ou divisão de uma ou mais células bacterianas. Por exemplo, o agente modulador pode alterar a expressão de um ou genes nas bactérias. Em alguns casos, o agente modulador pode alterar a função de uma ou mais proteínas nas bactérias. Em alguns casos, o agente modulador pode alterar a função de uma ou mais estruturas celulares (por exemplo, a parede celular, a membrana externa ou interna) nas bactérias. Em alguns casos, o agente modulador pode matar (por exemplo, efetuar a lise) as bactérias.
[00100] A bactéria-alvo pode residir em uma ou mais partes do inseto. Além disso, as bactérias-alvo podem ser intracelulares ou extracelulares. Em alguns casos, as bactérias residem em ou sobre uma ou mais partes do intestino do hospedeiro, incluindo, por exemplo, o intesPetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 344/488
94/227 tino anterior, intestino médio, e/ou intestino posterior. Em alguns casos, as bactérias residem como bactérias intracelulares dentro de uma célula do inseto hospedeiro. Em alguns casos, as bactérias residem em um bacteriócito do inseto hospedeiro.
[00101] Alterações nas populações de bactérias no hospedeiro podem ser determinadas por quaisquer métodos conhecidos na técnica, como microarranjo, reação em cadeia de polimerase (PCR), PCR em tempo real, citometria de fluxo, microscopia de fluorescência, microscopia eletrônica de transmissão, hibridação in situ por fluorescência (por exemplo, FISH), espectrofotometria, desorção/ionização com laser assistido por matriz-espectrometria de massa (MALDI-MS), e sequenciamento de DNA. Em alguns casos, uma amostra do hospedeiro tratado com um agente modulador é sequenciada (por exemplo, por sequenciamento metagenômico de rRNA ou rDNA 16S) para determinar o microbioma do hospedeiro após distribuição ou administração do agente modulador. Em alguns casos, uma amostra de um hospedeiro que nâo recebeu o agente modulador também é sequenciada para proporcionar uma referência.
//. Fungos [00102] Fungos exemplificativos que podem ser visados de acordo com os métodos e composições proporcionados aqui incluem, mas não se limitam a Amylostereum areolatum, Epichloe spp, Pichia pinus, Hansenula capsulate, Daidinia decipien, Ceratocytis spp, Ophiostoma spp, e Attamyces bromatificus. Exemplos não limitadores de levedura e simbiontes do tipo levedura presentes em insetos incluem Candida, Metschnikowia, Debaromyces, Scheffersomyces shehatae e Scheffersomyces stipites, Starmerella, Pichia, Tríchosporon, Cryptococcus, Pseudozyma, e simbiontes do tipo levedura do subfilo Pezizomycotina (por exemplo, Symbiotaphrina bucneri e Symbiotaphrina kochii). Exemplos não limitadores de levedura que podem ser visados pelos métodos e composições aqui são listados na Tabela 2.
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Tabela 2
Espécie de Inseto Ordem: Família Localização da Levedura (Espécie)
Stegobium paniceum Coleoptera: Anobiidae Micetomas
(~ Sitodrepa panicea) (Saccharomyces)
Cecos (Torulopsis buchnerii)
Micetoma entre intestino anterior e intestino médio
Micetomas (Symbiotaphrina buchnerii)
Micetomas e tubo digestivo (Torulopsis buchnerii)
Cecos do intestino (Symbiotaphrina buchnerii)
Lasioderma serrícorne Coleoptera: Anobiidae Micetoma entre intestino anterior e intestino médio
íSymbiotaphrina kochií)
Ernobius abietis Coleoptera: Anobiidae Micetomas (Torulopsis karawaiewii)
(Candida karawaiewii)
Emobius mollis Coleoptera: Anobiidae Micetomas (Torulopsis ernobii)
(Candida ernobii)
Hemicoelus gibbicollis Coleoptera: Anobiidae Micetomas larvares
Xestobium plumbeum Coleoptera: Anobiidae Micetomas (Torulopsis xestobii)
(Candida xestobii)
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Espécie de Inseto Ordem: Família Localização da Levedura (Espécie)
Criocephalus rusticus Coleoptera: Cerambycidae Micetomas
Phoracantha semipunctata Coleoptera: Cerambycidae Canal alimentar (Candida guilliermondii, C. tenuis)
Cecos em redor do intestino médio (Candida guilliermondii)
Harpium inquisitor Coleoptera: Cerambycidae Micetomas (Candida rhagii)
Harpium mordax H. sycophants Coieoptera: Cerambycidae Cecos em redor do intestino médio (Candida tenuis)
Gaurotes virginea Coieoptera: Cerambycidae Cecos em redor do intestino médio (Candida rhagii)
Leptura rubra Coleoptera: Cerambycidae Cecos em redor do intestino médio (Candida tenuis)
Cecos em redor do intestino médio (Candida parapsilosis)
Leptura maculicornis Coleoptera: Cerambycidae Cecos em redor do intestino médio (Candida parapsilosis)
L cerambyciformis
Leptura sanguinolenta Coleoptera: Cerambycidae Cecos em redor do intestino médio (Candida sp.)
Rhagium bifasciatum Coieoptera: Cerambycidae Cecos em redor do intestino médio (Candida tenuis)
Rhagium inquisitor Coleoptera: Cerambycidae Cecos em redor do intestino médio (Candida guilliermondii)
Rhagium mordax Coleoptera: Cerambycidae Cecos em redor do intestino médio (Candida)
Carpophilus hemipterus Coleoptera: Nitidulidae Trato intestinal (10 espécies de levedura)
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Espécie de Inseto Ordem: Família Localização da Levedura (Espécie)
Odontotaenius disjunctus Coleoptera: Passalidae Intestino posterior (Enteroramus dimorphus)
Odontotaenius disjunctus Coleoptera: Passalidae Intestino (Pichia stipitis, P. segobiensis, Candida shehatae)
Verres sternbergíanus (C. ergatensis)
Scarabaeus semipunctatus Coleoptera: Scarabaeidae Trato digestivo (10 espécies de levedura)
Chironitis furcifer
Espécie desconhecida Coleoptera: Scarabaeidae Intestinos (Trichosporon cutaneum)
Dendroctonus e Ips spp. Coleoptera: Scoiytidae Canal alimentar (13 espécies de levedura)
Dendroctonus frontalis Coleoptera: Scoiytidae Intestino médio (Candida sp.)
ips sexdentatus Coleoptera: Scoiytidae Trato digestivo (Pichia bovis, P. rhodanensis)
Hanse nula hoistii (Candida rhagii)
Trato digestivo
(Candida pulcheriná)
ips typographus Coleoptera: Scoiytidae Canal alimentar
Tratos alimentares (Hansenula capsulata. Candida parapsilosis)
Intestinos e homogenados de besouros (Hansenula hoistii, H. capsulata, Candida diddensii, C. mohschtana, C. nitratophiia, Cryptococcus aibidus, C. laurentii)
Trypodendron lineatum Coleoptera: Scoiytidae Não especificado
Xyloterínus poiitus Coleoptera: Scoiytidae Cabeça, tórax, abdômen (Candida, Pichia, Saccharomycopsis)
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Espécie de Inseto Ordem: Família Localização da Levedura (Espécie)
Periplaneta americana Dictyoptera: Blattidae Hemocele (Candida sp. nov.)
Biatta oríentaiis Dictyoptera: Blattidae Trato intestinal (Kluyveromyces blattae)
Blatella germanica Dictyoptera: Blattellidae Hemocele
Cryptocercus punctulatus Dictyoptera: Cryptocercidae Intestino posterior (1 espécie de levedura)
Philophylla heraclei Diptera: Tephritidae Hemocele
Aedes (4 espécies) Diptera: Culicidae Microflora interna (9 gêneros de levedura)
Drosophila pseudoobscura Diptera: Drosophiiidae Canal alimentar (24 espécies de levedura)
Drosophila (5 spp.) Diptera: Drosophiiidae Papo (42 espécies de levedura)
Drosophila melanogaster Diptera: Drosophiiidae Papo (8 espécies de levedura)
Drosophila (4 spp.) Diptera: Drosophiiidae Papo (7 espécies de levedura)
Drosophila (6 spp.) Diptera: Drosophiiidae Intestino larvar (17 espécies de levedura)
Drosophila (20 spp.) Diptera: Drosophiiidae Papo (20 espécies de levedura)
Drosophila (8 grupos de espécies) Diptera: Drosophiiidae Papo (Kloeckera, Candida, Kluyveromyces)
Drosophila serido Diptera: Drosophiiidae Papo (18 espécies de levedura)
Drosophila (6 spp.) Diptera: Drosophiiidae Epitélio intestinal (Coccidiascus legeri)
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Espécie de Inseto Ordem: Família Localização da Levedura (Espécie)
Protaxymia melanoptera Diptera Desconhecido (Candida, Cryptococcus, Sporoblomyces)
Astegopteryx styraci Homoptera: Aphididae Hemocele e corpo adiposo
Tuberaphis sp. Homoptera: Aphididae Seções teciduais
Hamiitonaphis styraci
Glyphinaphis bambusae
Cerataphis sp.
Hamiitonaphis styraci Homoptera: Aphididae Hemocele abdominal
Cofana unimacuiata Homoptera: Cicadellidae Corpo adiposo
Leofa unicolor Homoptera: Cicadellidae Corpo adiposo
Lecaniines, etc. Homoptera: Coccoidea d Hemolinfa, tecido graxo, etc.
Lecanium sp. Homoptera: Coccidae Hemolinfa, tecido adiposo
Ceroplastes (4 sp.) Homoptera: Coccidae Esfregaços de sangue
Laodelphax striatellus Homoptera: Delphacidae Corpo adiposo
Ovos
Ovos (Candida)
Nilaparvata lugens Homoptera: Delphacidae Corpo adiposo
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Espécie de Inseto Ordem: Família Localização da Levedura (Espécie)
Ovos (2 espécies de levedura não identificadas)
Ovos, ninfas (Candida)
Ovos (7 espécies de levedura não identificadas)
Ovos (Candida)
Nisia nervosa Homoptera: Deiphacidae Corpo adíposo
Nisia grandiceps
Perkinsielia spp.
Sardia rostrata
Sogateiia furcifera
Sogatodes orizicoia Homoptera: Deiphacidae Corpo adíposo
Ãmrasca devastans Homoptera: Jassidae Ovos, micetomas, hemolinfa
Tachardina lobata Homoptera: Kerriidae Esfregaços de sangue (Torulopsis)
Laccifer (~Lakshadia) sp. Homoptera: Kerriidae Esfregaços de sangue (Torula vatiabilis)
Competia merceti Hymenoptera: Encyrtidae Hemolinfa, intestino, glândula de veneno
Solenopsis invicta Hymenoptera: Formicidae Hemolinfa (Myrmecomyces anneliisae)
S. quinquecuspis
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Espécie de Inseto Ordem: Família Localização da Levedura (Espécie)
Solenopsis invicta Hymenoptera: Formicidae Larvas de quarto instar (Candida parapsilosis, Yarrowia lipolitica)
Intestino e hemolinfa (Candida parapsilosis, C. lipolitica, C. guiliermondii, C. rugosa, Debaryomyces hansenii)
Apis mellifera Hymenoptera: Apidae Tratos digestivos (Torulopsis sp.)
Trato intestinal (Torulopsis apicola)
Tratos digestivos (8 espécies de levedura)
Conteúdo intestinal (12 espécies de levedura)
Conteúdo intestinal (7 espécies de levedura)
Intestinos (14 espécies de levedura)
Trato intestinal (Pichia melissophila)
Tratos intestinais (7 espécies de levedura)
Canal alimentar (Hansenula silvicola)
Papo e intestino (13 espécies de levedura)
Apis mellifera Hymenoptera: Apidae Intestinos médios (9 gêneros de levedura)
Anthophora occidentalis Hymenoptera: Anthophoridae
Nomia melanderi Hymenoptera: Haiictidae
Halictus rubicundus Hymenoptera: Haiictidae
Megachile rotundata Hymenoptera: Megachilidae
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102/227 [00103] Qualquer número de espécies fúngicas pode ser visado pelas composições ou métodos descritos aqui. Por exemplo, em alguns casos, o agente modulador pode visar uma única espécie fúngica. Em alguns casos, o agente modulador pode visar pelo menos cerca de quaisquer de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 15, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100, 150, 200, 250, 500, ou mais espécies fúngicas distintas. Em alguns casos, o agente modulador pode visar qualquer uma de cerca de 1 até cerca de 5, cerca de 5 até cerca de 10, cerca de 10 até cerca de 20, cerca de 20 até cerca de 50, cerca de 50 até cerca de 100, cerca de 100 até cerca de 200, cerca de 200 até cerca de 500, cerca de 10 até cerca de 50, cerca de 5 até cerca de 20, ou cerca de 10 até cerca de 100 espécies fúngicas distintas. Em alguns casos, o agente modulador pode visar pelo menos cerca de quaisquer de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 15, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100, ou mais filos, classes, ordens, famílias, ou gêneros de fungos.
[00104] Em alguns casos, o agente modulador pode aumentar uma população de um ou mais fungos (por exemplo, fungos simbióticos) em pelo menos cerca de quaisquer de 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90% ou mais no hospedeiro em comparação com um organismo hospedeiro ao qual o agente modulador não foi administrado. Em alguns casos, o agente modulador pode reduzir a população de um ou mais fungos (por exemplo, fungos patogênicos ou parasitários) em pelo menos cerca de quaisquer de 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90% ou mais no hospedeiro em comparação com um organismo hospedeiro ao qual o agente modulador não foi administrado. Em alguns casos, o agente modulador pode erradicar a população de um fungo (por exemplo, fungos patogênicos ou parasitários) no hospedeiro. Em alguns casos, o agente modulador pode aumentar o nível de um ou mais fungos simbióticos em pelo menos cerca de quaisquer de 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90% ou
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103/227 mais no hospedeiro e/ou pode decrescer o nível de um ou mais fungos patogênicos em pelo menos cerca de quaisquer de 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90% ou mais no hospedeiro em comparação com um organismo hospedeiro ao qual o agente modulador não foi administrado.
[00105] Em alguns casos, o agente modulador pode alterar a diversidade fúngica e/ou composição fúngica do hospedeiro. Em alguns casos, o agente modulador pode aumentar a diversidade fúngica no hospedeiro relativamente a uma diversidade de partida em pelo menos cerca de quaisquer de 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90% ou mais em comparação com um organismo hospedeiro ao qual o agente modulador não foi administrado. Em alguns casos, o agente modulador pode decrescer a diversidade fúngica no hospedeiro relativamente a uma diversidade de partida em pelo menos cerca de quaisquer de 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90% ou mais em comparação com um organismo hospedeiro ao qual o agente modulador não foi administrado.
[00106] Em alguns casos, o agente modulador pode alterar a função, atividade, crescimento, e/ou divisão de um ou mais fungos. Por exemplo, o agente modulador pode alterar a expressão de um ou mais genes no fungo. Em alguns casos, o agente modulador pode alterar a função de uma ou mais proteínas no fungo. Em alguns casos, o agente modulador pode alterar a função de um ou mais componentes celulares no fungo. Em alguns casos, o agente modulador pode matar o fungo.
[00107] Além disso, o fungo-alvo pode residir em uma ou mais partes do inseto. Em alguns casos, o fungo reside em ou sobre uma ou mais partes do intestino do inseto, incluindo, por exemplo, o intestino anterior, intestino médio, e/ou intestino posterior. Em alguns casos, o fungo vive extracelularmente na hemolinfa, corpos adiposos ou em esPetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 354/488
104/227 truturas especializadas no hospedeiro.
[00108] Alterações na população de fungos no hospedeiro podem ser determinadas por quaisquer métodos conhecidos na técnica, como microarranjo, reação em cadeia de polimerase (PCR), PCR em tempo real, citometria de fluxo, microscopia de fluorescência, microscopia eletrônica de transmissão, hibridação in situ por fluorescência (por exemplo, FISH), espectrofotometria, desorção/ionizaçâo com laser assistido por matriz-espectrometria de massa (MALDI-MS), e sequenciamento de DNA. Em alguns casos, uma amostra do hospedeiro tratado com um agente modulador é sequenciada (por exemplo, por sequenciamento metagenômico) para determinar o microbioma do hospedeiro após distribuição ou administração do agente modulador. Em alguns casos, uma amostra de um hospedeiro que não recebeu o agente modulador também é sequenciada para proporcionar uma referência.
III. Agentes Moduladores [00109] O agente modulador dos métodos e composições proporcionados aqui pode incluir um fago, um polipeptídeo, uma molécula pequena, um antibiótico, um metabolite secundário, uma bactéria, um fungo, ou qualquer combinação desses.
/. Fago [00110] O agente modulador descrito aqui pode incluir um fago (por exemplo, um fago lítico ou um fago não lítico). Em alguns casos, uma concentração eficaz de qualquer fago descrito aqui pode alterar um nível, atividade, ou metabolismo de um ou mais micro-organismos (como descrito aqui) residentes em um hospedeiro descrito aqui, a alteração resultando em um aumento na aptidão do hospedeiro. Em alguns casos, o agente modulador inclui pelo menos um fago selecionado da ordem Tectivirídae, Myoviridae, Siphovirídae, Podoviridae, Caudovirales, Lipothnxvirídae, Rudiviridae, ou Ligamenvirales. Em alguns
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105/227 casos, a composição inclui pelo menos um fago selecionado da família Myovíridae, Síphovíridae, Podoviridae, Lipothrixvhldae, Rudiviridae, Arnpusíavíridae, Bicaudavíridae, Clavaviridae, Corticoviridae, Cystoviridae, Fuselloviridae, Gluboloviridae, Guttavíridae, inovíridae, Levivíridae, Mícroviridae, Plasmaviridae, e Tectiviridae. Outros exemplos não limitadores de fagos úteis nos métodos e composições são listados na Tabela 3.
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Tabela 3: Exemplos de Fagos e Bactérias Visadas
Fago e Acesso # Bactéria-alvo Hospedeiro-alvo
SA1 (NCJ327991), phiP68 (NC__004679) Staphylococcus sp. família Ãpidae
WO (AB036666,1) Wolbachia sp. Aedes aegypt; Drosophila melanogaster, Plasmodium sp; Teleogryllus taiwanemma; Bombyx mori
KL1 (NC_018278). BcepNazguI (NC_005091) PhiE125 (NC...003309) Burkholderia sp. Riptortus sp.; Pyrrhocoris apterus.
Fern (NC. .028851), Xenia (NC...028837), HB10c2 (NC...028758) Paenibacillus larvae mamangabas: Bombus sp.; abelhas melíferas: A. meliifera
CP2 (NC....020205), XP10 (NC....004902), XP15 (NC_007024), phiL7 (NC_012742) Xanthomonas sp. Plebeina denoiti; família Ãpidae; Ãpis meliifera; família Drosphilidae; e família Chloropidae
PP1 (NC...019542), PM1 (NC....023865) Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum família Ãpidae
0RSA1 (NC__009382), 0RSB1 (NC_011201), 0RSL1 (NC_010811), RSM1 (NC_008574) Ralstonia solanacearum Bombyx mori
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Fago e Acesso # Bactéria-alvo Hospedeiro-alvo
SF1(NC__028807) Streptomyces scabies Philantus sp.; Trachypus sp
ECML-4 (NC...025446), ECML-117 (NC..025441), ECML- 134 (NCJ325449) Escherichia coli família Apidae; Varroa destructor
SSP5(JX274646,1). SSP6 (NCJ304831), SFP10 (NO... 016073), F18SE (NC_.028698) Salmonella sp. família Drosphilidae
□ (NCJjO'14'16), Bcp1 (NC__024137) Bacillus sp. Lagarta peluda; Lymantria díspar, Varroa destructor
Phil (NC....009821) Enterococcus sp. Schistocerca gragaria
ΦΚΜν (NC...005045), 0EL(AJ697969,1), ΦΚΖ (N C__004629) Pseudomonas sp. Lymantria díspar, família Apidae
A2 (NC-004112), phigle (NC_004305) Lactobacilli sp. família Apidae; família Drosophila; Varroa destructor
KLPN1 (NC-028760) Klebsiella sp C. capitata
vB_AbaM-Acibel004 (NC_025462), vB_AbaP_Acibei007 (NC..025457) Acinetobacter sp. Schistocerca gragaria
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Petição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 358/488 [00111] Em alguns casos, um agente modulador inclui um fago lítico. Assim, após a administração do fago lítico a uma célula bacteriana residente no hospedeiro, o fago causa lise na célula bacteriana-alvo. Em alguns casos, o fago lítico visa e mata uma bactéria residente em um inseto hospedeiro para aumentar a aptidão do hospedeiro. Alternatlvamente ou adicionalmente, o fago do agente modulador pode ser um fago nâo lítico (também referido como fago lisogênico ou temperado). Assim, após a administração do fago não lítico a uma célula bacteriana residente no hospedeiro, a célula bacteriana pode permanecer viável e conseguir manter estavelmente a expressão de genes codificados no genoma do fago. Em alguns casos, um fago não lítico é usado para alterar a expressão genética em uma bactéria residente em um inseto hospedeiro para aumentar a aptidão do hospedeiro. Em alguns casos, o agente modulador inclui uma mistura de fagos lítico e não lítico.
[00112] O agente modulador descrito aqui pode incluir um fago com uma gama de alvos bacterianos estreita ou larga. Em alguns casos, o fago tem uma gama de alvos bacterianos estreita. Em alguns casos, o fago é um fago promíscuo com uma gama de alvos bacterianos larga. Por exemplo, o fago promíscuo pode visar pelo menos cerca de quaisquer de 5, 10, 20, 30, 40, 50, ou mais bactérias residentes no hospedeiro. Um fago com uma gama de alvos bacterianos estreita pode visar uma estirpe bacteriana específica no hospedeiro sem afetar outras bactérias, por exemplo, nâo visadas, no hospedeiro. Por exemplo, o fago pode visar não mais do que cerca de quaisquer de 50, 40, 30, 20, 10, 8, 6, 4, 2, ou 1 bactéria residente no hospedeiro.
[00113] As composições descritas aqui podem incluir qualquer número de fagos, como pelo menos cerca de qualquer um de 1, 2, 3, 4,
5, 10, 15, 20, 30, 40, 50, 100, ou mais fagos. Em alguns casos, a composição inclui fagos de uma ou mais famílias (por exemplo, 2, 3, 4, 5,
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6, 7, 8, 9, 10, ou mais famílias de fagos), uma ou mais ordens (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, ou mais fagos), ou uma ou mais espécies (por exemplo, 1, 2, 3, 4, 5, 10, 15, 20, 30, 40, 50, 100, ou mais fagos). Composições incluindo um ou mais fagos também são referidas aqui como coquetéis de fagos. Coquetéis de fagos são úteis porque permitem visar uma gama mais larga de hospedeiros de bactérias. Além disso, permitem que cada estirpe bacteríana (isto é, subespécie) seja visada por múltiplos fagos ortogonais, desse modo prevenindo ou retardando significativamente o surgimento de resistência. Em alguns casos, um coquetel inclui múltiplos fagos visando uma espécie bacteriana. Em alguns casos, um coquetel inclui múltiplos fagos visando múltiplas espécies bacterianas. Em alguns casos, um coquetel de um fago inclui um único fago promíscuo (isto é, um fago com uma gama larga de hospedeiros) visando muitas estirpes dentro de uma espécie. [00114] Concentrações adequadas do fago no agente modulador descrito aqui dependem de fatores como a eficácia, taxa de sobrevivência, transmissibilidade do fago, número de fagos distintos, e/ou tipos de lisina nas composições, formulação, e métodos de aplicação da composição. Em alguns casos, o fago está em uma formulação líquida ou sólida. Em alguns casos, a concentração de cada fago em quaisquer das composições descritas aqui é pelo menos cerca de quaisquer de 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108, 109, 101°ou mais pfu/mL. Em alguns casos, a concentração de cada fago em quaisquer das composições descritas aqui é não mais do que cerca de quaisquer de 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108, 109 pfu/mL Em alguns casos, a concentração de cada fago na composição é qualquer de cerca de 102 até cerca de 103, cerca de 103 até cerca de 104, cerca de 104 até cerca de 105, cerca de 105 até cerca de 10®, cerca de 107 até cerca de 108, cerca de 108 até cerca de 109, cerca de 102 até cerca de 104, cerca de 104 até cerca de 10®, cerca de 106 até cerca de 109, ou cerca de 103 até cerca de 108
Petição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 360/488 pfu/mL. Em alguns casos, em que a composição inclui pelo menos dois tipos de fagos, a concentração de cada tipo dos fagos pode ser igual ou diferente. Por exemplo, em alguns casos, a concentração de um fago no coquetel é cerca de 108 pfu/mL e a concentração de um segundo fago no coquetel é cerca de 106 pfu/mL [00115] Um agente modulador incluindo um fago como descrito aqui pode ser contatado com o hospedeiro-alvo em uma quantidade e durante um tempo suficiente para: (a) alcançar um nível-alvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) de concentração do fago no interior de um hospedeiro-alvo; (b) alcançar um nível-alvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) de concentração do fago no interior do intestino de um hospedeiro-alvo; (c) alcançar um nível-alvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) de concentração do fago no interior de um bacteriócito de um hospedeiro-alvo; (d) modular o nível, ou uma atividade, de um ou mais micro-organismos (por exemplo, endossimbionte) no hospedeiro-alvo; ou/e (e) modular a aptidão do hospedeiro-alvo.
[00116] Como ilustrado pelos Exemplos 7 e 9, fagos podem ser usados como agentes moduladores por eliminação de patógenos bacterianos, como Serratia marcescens, Erwinia catotovora, e Pseudomonas enzomophiia, de hospedeiros de insetos, como grilos.
ii. Polipeptídeos [00117] Numerosos polipeptídeos (por exemplo, uma bacteriocina, bacteriocina do tipo R, peptídeo rico em C específico para nódulos, peptídeo antimicrobiano, lisina, ou peptídeo regulador de bacteriócitos) podem ser usados nas composições e métodos descritos aqui. Em alguns casos, uma concentração eficaz de qualquer peptídeo ou polipeptídeo descrito aqui pode alterar um nível, atividade, ou metabolismo de um ou mais micro-organismos (como descrito aqui) residentes em um hospedeiro, a alteração resultando em um aumento na aptidão
Petição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 361/488 do hospedeiro. Polipeptídeos incluídos aqui podem incluir polipeptídeos de ocorrência natural ou variantes recombinantemente produzidas. Por exemplo, o polipeptídeo pode ser uma variante funcionalmente ativa de quaisquer dos polipeptídeos descritos aqui com pelo menos 70%, 71%, 72%, 73%, 74%, 75%, 76%, 77%, 78%, 79%, 80%, 81%,
82%, 83%, 84%, 85%, 86%, 87%, 88%, 89%, 90%, 91%, 92%, 93%,
94%, 95%, 96%, 97%, 98% ou 99% de identidade, por exemplo, ao longo de uma região especificada ou ao longo de toda a sequência, com uma sequência de um polipeptídeo descrito aqui ou um polipeptídeo de ocorrência natural.
[00118] Um agente modulador compreendendo um polipeptídeo como descrito aqui pode ser contatado com o hospedeiro-alvo em uma quantidade e durante um tempo suficiente para: (a) alcançar um nívelalvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) de concentração no interior de um hospedeiro-alvo; (b) alcançar um nível-alvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) de concentração no interior do intestino de um hospedeiro-alvo; (c) alcançar um nível-alvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) de concentração no interior de um bacteriócito de um hospedeiro-alvo; (d) modular o nível, ou uma atividade, de um ou mais micro-organismos (por exemplo, endossimbionte) no hospedeiro-alvo; ou/e (e) modular a aptidão do hospedeiro-alvo.
(a) Bacteriocinas [00119] O agente modulador descrito aqui pode incluir uma bacteriocina. Em alguns casos, a bacteriocina é naturalmente produzida por bactérias Gram-positivas, como Pseudomonas, Streptomyces, Bacillus, Staphylococcus, ou bactérias do ácido láctico (LAB, como Lactococcus lactis). Em alguns casos, a bacteriocina é naturalmente produzida por bactérias Gram-negativas, como Hafnia alvei, Citrobacter freundii, Klebsiella oxytoca, Klebsiella pneumonia, Enterobacter doaPetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 362/488 cae, Serratia plymithicum, Xanthomonas campestrís, Erwinia carotovora, Raistonia scianacearum, ou Escherichia coli. Bacteriocinas exempHficativas incluem, mas não se limitam a, antibióticos LAB de Classe l-IV (como lantibióticos), colicinas, microcinas, e piocinas. Exemplos não limitadores de bacteriocinas são listados na Tabela 4.
Petição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 363/488
Tabela 4: Exemplos de Bacteriocinas
Classe Nome Produtor Alvos Sequência
Classe I nisina Lactococcus lactis Ativo em bactérias Gram-positivas: Enterococcus - Lactobacillus - Lactococcus - Leuconostoc - Listeria - Clostridium ITSISLCTPGCKTGALMGCNMKTATCHCSIHVSK (SEQ ID NNO: 42)
epidermina Staphylococcus epidermis bactérias Gram-positivas IASKFICTPGCAKTGSFNSYCC (SEQ ID NO: 43)
Classe II
Classe II a pediocina PA- 1 Pediococcus acidilactíci Pedíococci - Lactobacilli - Leuconostoc - Brochothrix thermosphacta propionibacteria - Bacilli - Enterococci - Staphylococci - Listeria Clostridia - Listeria monocytogenes - Listeria innocua KYYGNGVTCG KHSCSVDWGK ATTCIINNGAM AWATGGHQGNHKC (SEQ ID NO: 44)
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Ciasse II b Enterocina P Enterococcus faecium Lactobacillus sake! - Enterococcus faecium ATRSYGNGVYCNNSKCWVNWGEAKENIAGIVIS GWASGLAGMGH (SEQ ID NO: 45)
Classe il c lactococcina G Streptococcus tactís bactérias Gram-positivas GTWDDIGQGIGRVAYWVGKAMGNMSDVNQAS RINRKKKH (SEQ ID NO: 46)
Classe II d Lactacina-F Lactobacillus johnsonií Lactobacilli - Enterococcus faecalis NRWGDTVLSAASGAGTGIKACKSFGPWGMAIC GVGGAAIGGYFGYTHN (SEQ ID NO: 47)
Ciasse III
Classe ill a Enterocina AS-48 Enterococcus faecalís Espectro largo: bactérias Grampositivas e Gram-negativas. MAKEFGIPAAVAGTVLNWEAGGWVTTIVSILTA VGSGGLSLLAAAGRESIKAYLKKEIKKKGKRAVI AW (SEQ ID NO: 48)
Ciasse III b aureocina A70 Staphylococcus aureus Espectro largo: bactérias Grampositivas e Gram-negativas. MSWLNFLKYIAKYGKKAVSAAWKYKGKVLEWL NVGPTLEWVWQKLKKIAGL (SEQ ID NO: 49)
Classe IV Garvicina A Lactococcus garvieae Espectro largo: bactérias Grampositivas e Gram-negativas. IGGALGNALNGLGTWANMMNGGGFVNQWQVY ANKGKINQYRPY (SEQ ID NO: 50)
Não classificado Colicina V Escherichia coli Ativo contra Escherichia coli (também bactérias proximamente relacionadas) - Enterobacteriaceae MRTLTLNELDSVSGGASGRDIAMAIGTLSGQFV AGGiGAAAGGVAGGAlYDYASTHKPNPAMSPS GLGGTIKQKPEGIPSEAWNYAAGRLCNWSPNN LSDVCL (SEQ ID NO: 51)
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115/227 [00120] Em alguns casos, a bacteriocina é uma colicina, uma piocina, ou uma microcina produzida por bactérias Gram-negativas. Em alguns casos, a bacteriocina é uma colicina. A colicina pode ser uma colicina do grupo A (por exemplo, usa o sistema Tol para penetrar na membrana externa de uma bactéria-alvo) ou uma colicina do grupo B (por exemplo, usa o sistema Ton para penetrar na membrana externa de uma bactéria-alvo). Em alguns casos, a bacteriocina é uma microcina. A microcina pode ser uma microcina de classe I (por exemplo, < 5 kDa, tem modificações pós-tradução) ou uma microcina de classe II (por exemplo, 5-10 kDa, com ou sem modificações pós-tradução). Em alguns casos, a microcina de classe II é uma microcina de classe lia (por exemplo, requer mais do que um gene para sintetizar e montar peptídeos funcionais) ou uma microcina de classe llb (por exemplo, peptídeos lineares com ou sem modificações pós-tradução no terminal C). Em alguns casos, a bacteriocina é uma piocina. Em alguns casos, a piocina é uma R-piocina, F-piocina, ou S-piocina.
[00121] Em alguns casos, a bacteriocina é uma bacteriocina de classe I, classe II, classe III, ou classe IV produzida por bactérias Gram-positivas. Em alguns casos, o agente modulador inclui uma bacteriocina de Classe I (por exemplo, antibióticos contendo lantionina (lantibióticos) produzidos por uma bactéria Gram-positiva). As bacteriocinas de classe I ou lantibiótico podem ser um peptídeo de baixo peso molecular (por exemplo, menos do que cerca de 5 kDa) e podem possuir resíduos de aminoáeidos modificados de modo pós-tradução (por exemplo, lantionina, β-metil-lantionina, ou aminoáeidos desidratados).
[00122] Em alguns casos, a bacteriocina é uma bacteriocina de
Classe II (por exemplo, não lantibióticos produzidos por bactérias
Gram-positivas). Muitas são peptídeos de carga positiva, não contendo lantionina, os quais, ao contrário dos lantibióticos, não sofrem modifiPetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 366/488
116/227 cação pós-tradução extensa. A bacteriocina de Classe II pode pertencer a uma das seguintes subclasses: bacterioclnas do tipo pedioclna (por exemplo, pediocina PA-1 e carnobacteriocina X (Classe lia)); bacteriocinas de dois peptídeos (por exemplo, lactacina F e ABP-118 (Classe llb)); bacterioclnas circulares (por exemplo, carnociclina A e enterocina AS-48 (Classe llc)); ou bacterioclnas não modificadas, lineares, não do tipo pediocina (por exemplo, epidermicina NI01 e lactococcina A (Classe lld)).
[00123] Em alguns casos, a bacteriocina é uma bacteriocina de Classe III (por exemplo, produzida por bactérias Gram-positivas). Bacteriocinas de Classe III podem ter um peso molecular maior do que 10 kDa e podem ser proteínas instáveis ao calor. As bacterioclnas de Classe III podem ser adicionalmente subdivididas em bacterioclnas do Grupo IIIA e Grupo IIIB. As bacterioclnas do Grupo ΠΙΑ incluem enzimas bacteriolíticas que matam estirpes sensíveis por lise da parede celular, como Enterolisina A. Bacterioclnas do Grupo IIIB incluem proteínas não líticas, como Caseicina 80, Helveticina J, e lactacina B.
[00124] Em alguns casos, a bacteriocina é uma bacteriocina de Classe IV (por exemplo, produzida por bactérias Gram-positivas). Bacteriocinas de Classe IV são um grupo de proteínas complexas, associadas a outras frações de lipídeos ou carboidratos, que aparentam ser requeridas para atividade. São relativamente hidrofóbicas e estáveis ao calor. Exemplos de bacterioclnas de Classe IV são leuconocina S, lactocina 27, e lactocina S.
[00125] Em alguns casos, a bacteriocina é uma bacteriocina do tipo R. Bacterioclnas do tipo R são complexos proteicos bacteriocidas contrateis. Algumas bacteriocinas do tipo R têm uma estrutura do tipo cauda de fago contrátil. A região C-terminal da proteína de fibra de cauda de fago determina a especificidade de ligação ao alvo. Podem se ligar a células-alvo através de uma proteína de ligação a receptoPetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 367/488
117/227 res, por exemplo, uma fibra de cauda. A ligação é seguida de contração da bainha e inserção do núcleo através do envelope da bactériaalvo. A penetração do núcleo origina uma despolarização rápida do potencial da membrana celular e morte celular imediata. O contato com uma única partícula de bacterioclna do tipo R pode resultar em morte celular. Uma bacterioclna do tipo R, por exemplo, pode ser termolábil, resistente a ácidos fracos, resistente à tripsina, sedimentável por centrlfugação, resolúvel por microscopia eletrônica, ou uma combinação desses. Outras bacteriocinas do tipo R podem ser moléculas complexas incluindo múltiplas proteínas, polipeptídeos, ou subunidades, e podem se assemelhar a uma estrutura de cauda de bacteriófagos da família Myoviridae. Em bacteriocinas do tipo R de ocorrência natural, as estruturas de subunidade podem ser codificadas por um genoma bacteriano, como o de C. difficile ou P. aeruginosa e formam bacteriocinas do tipo R para atuarem como defesas naturais contra outras bactérias. Em alguns casos, a bacteriocina do tipo R é uma piocina. Em alguns casos, a piocina é uma R-piocina, F-piocina, ou S~ piocina.
[00126] Em alguns casos, a bacteriocina é uma variante funcionalmente ativa das bacteriocinas descritas aqui. Em alguns casos, a variante da bacteriocina tem pelo menos 70%, 71%, 72%, 73%, 74%, 75%, 76%, 77%, 78%, 79%, 80%, 81%, 82%, 83%, 84%, 85%, 86%, 87%, 88%, 89%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98% ou 99% de identidade, por exemplo, ao longo de uma região especificada ou ao longo de toda a sequência, com uma sequência de uma bacteriocina descrita aqui ou uma bacteriocina de ocorrência natural.
[00127] Em alguns casos, a bacteriocina pode ser biomanipulada, de acordo com métodos padrão, para modular a sua bioatividade, por exemplo, aumentar ou decrescer ou regular, ou para especificar seus micro-organismos-alvo. Em outros casos, a bacteriocina é produzida
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118/227 pela maquinaria de tradução (por exemplo, um ribossomo, etc.) de uma célula microbiana. Em alguns casos, a bacteriocina é sintetizada quimicamente. Algumas bacteriocinas podem ser derivadas de um precursor polipeptídico. O precursor polipeptídico pode sofrer divagem (por exemplo, processamento por uma protease) para originar o polipeptídeo da própria bacteriocina. Como tal, em alguns casos, a bacteriocina é produzida a partir de um polipeptídeo precursor. Em alguns casos diferentes, a bacteriocina inclui um polipeptídeo que sofreu modificações pós-tradução, por exemplo, divagem, ou a adição de um ou mais grupos funcionais.
[00128] As bacteriocinas descritas aqui podem ser formuladas em uma composição para qualquer um dos usos descritos aqui. As composições reveladas aqui podem incluir qualquer número ou tipo (por exemplo, classes) de bacteriocinas, como pelo menos cerca de qualquer um de 1 bacteriocina, 2, 3, 4, 5, 10, 15, 20, 30, 40, 50, 100, ou mais bacteriocinas. Concentrações adequadas de cada bacteriocina nas composições descritas aqui dependem de fatores como eficácia, estabilidade da bacteriocina, número de tipos distintos de bacteriocinas nas composições, formulação, e métodos de aplicação da composição. Em alguns casos, cada bacteriocina em uma composição líquida vai desde cerca de 0,01 ng/mL até cerca de 100 mg/mL. Em alguns casos, cada bacteriocina em uma composição sólida vai desde cerca de 0,01 ng/g até cerca de 100 mg/g. Em alguns casos, em que a composição inclui pelo menos dois tipos de bacteriocinas, a concentração de cada tipo das bacteriocinas pode ser igual ou diferente. Em alguns casos, a bacteriocina é proporcionada em uma composição incluindo uma célula bacteriana que secreta a bacteriocina. Em alguns casos, a bacteriocina é proporcionada em uma composição incluindo um polipeptídeo (por exemplo, um polipeptídeo isolado de uma célula bacteriana).
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119/227 [00129] As bacteriocinas podem neutralizar (por exemplo, matar) pelo menos um micro-organismo diferente da célula bacteriana individual na qual o polipeptídeo é produzido, incluindo células relacionadas de modo clonal com a célula bacteriana e outras células microbianas. Como tal, uma célula bacteriana pode exercer efeitos citotóxicos ou inibidores do crescimento em uma pluralidade de organismos microbianos por secreção de bacteriocinas. Em alguns casos, a bacteriocina visa e mata uma ou mais espécies de bactérias residentes no hospedeiro via formação de poros na membrana citoplasmática, interferência na parede celular (por exemplo, atividade de peptídeoglicanase), ou atividade de nuclease (por exemplo, atividade de DNase, atividade de rRNase 16S, ou atividade de tRNase).
[00130] Em alguns casos, a bacteriocina tem uma atividade neutralizadora. A atividade neutralizadora de bacteriocinas pode incluir, mas não se limita a, paragem da reprodução microbiana, ou citotoxicidade. Algumas bacteriocinas têm atividade citotóxica, e assim podem matar organismos microbianos, por exemplo, bactérias, levedura, algas, e similares. Algumas bacteriocinas podem inibir a reprodução de organismos microbianos, por exemplo, bactérias, levedura, algas, e similares, por exemplo, por paragem do ciclo celular.
[00131] Em alguns casos, a bacteriocina tem atividade exterminadora. O mecanismo de morte de bacteriocinas é específico de cada grupo de bacteriocinas. Em alguns casos, a bacteriocina tem bioatividade de pequeno espectro. As bacteriocinas são conhecidas pela sua potência muito elevada contra suas estirpes-alvo. Alguma atividade de bacteriocinas é limitada a estirpes que estão proximamente relacionadas com a estirpe produtora da bacteriocina (bioatividade de pequeno espectro). Em alguns casos, a bacteriocina tem bioatividade de largo espectro contra uma gama ampla de gêneros.
[00132] Em alguns casos, bacteriocinas interagem com uma moléPetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 370/488
120/227 cuia receptora ou uma molécula de ancoragem na membrana celular bacteriana-alvo. Por exemplo, nisina é extremamente potente contra suas estirpes bacterianas-alvo, exibindo atividade antimicrobiana mesmo a uma concentração nanomolar de um único dígito. Foi mostrado que a molécula de nisina se liga ao lipídeo II, que é o principal transportador de subunidades de peptídeoglicano do citoplasma para a parede celular.
[00133] Em alguns casos, a bacteriocina tem atividade antifúngica. Foram identificadas algumas bacteriocinas com atividade antilevedura ou antifúngica. Por exemplo, foi mostrado que bacteriocinas de Bacillus têm atividade neutralizadora contra algumas estirpes de levedura (ver, por exemplo, Adetunji e Olaoye, Malaysian Journal of Microbiology 9:130-13, 2013). Em outro exemplo, foi mostrado que um peptídeo de Enterococcus faecalis tem atividade neutralizadora contra espécies de Candida (ver, por exemplo, Shekh e Roy, BMC Microbiology 12:132, 2012). Em outro exemplo, foi mostrado que bacteriocinas de Pseudomonas têm atividade neutralizadora contra fungos, como Curvularia lunata, espécies de Fusarium, espécies de Helminthosporium, e espécies de Biopolaris (ver, por exemplo, Shalani e Srivastava, The Internet Journal of Microbiology Volume 5 Número 2, 2008). Em outro exemplo, foi mostrado que botricidina AJ1316 e alirina B1 de B. subtiiis têm atividades antifúngicas.
[00134] Um agente modulador incluindo uma bacteriocina como descrito aqui pode ser contatado com o hospedeiro-alvo em uma quantidade e durante um período de tempo suficiente para: (a) alcançar um nível-alvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) de concentração de bacteriocina no interior de um hospedeiro-alvo; (b) alcançar um nível-alvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) de concentração de bacteriocina no interior do intestino de um hospedeiro-alvo; (c) alcançar um nível-alvo (por exemplo, um nível predePetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 371/488
121/227 terminado ou limite) de concentração de bacteriocina no interior de um bacteriócito de um hospedeiro-alvo; (d) modular o nível, ou uma atividade, de um ou mais micro-organismos (por exemplo, endossimbionte) no hospedeiro-alvo; ou/e (e) modular a aptidão do hospedeiro-alvo.
(b) Usinas [00135] O agente modulador descrito aqui pode incluir uma lisina (por exemplo, também conhecida como uma mureína hidrolase ou autolisina para peptídeoglicano). Qualquer lisina adequada para inibir uma bactéria residente no hospedeiro pode ser usada. Em alguns casos, a lisina é tal que pode ser naturalmente produzida por uma célula bacteriana. Em alguns casos, a lisina é tal que pode ser naturalmente produzida por um bacteriófago. Em alguns casos, a lisina é obtida de um fago que inibe uma bactéria residente no hospedeiro. Em alguns casos, a lisina é manipulada com base em uma lisina de ocorrência natural. Em alguns casos, a lisina é manipulada de modo a ser secretada por uma bactéria hospedeira, por exemplo, por introdução de um peptídeo sinal na lisina. Em alguns casos, a lisina é usada em combinação com uma holina de fago. Em alguns casos, a lisina é expressa por um hospedeiro de bactéria recombinante que não é sensível à lisina. Em alguns casos, a lisina é usada para inibir uma bactéria Grampositiva ou Gram-negativa residente no hospedeiro.
[00136] A lisina pode consistir em qualquer classe de lisina e pode ter uma ou mais especificidades para substratos. Por exemplo, a lisina pode ser uma glicosidase, uma endopeptidase, uma carboxipeptidase, ou uma combinação desses. Em alguns casos, a lisina procede à divagem da ligação β -1-4 glicosídica na fração de açúcar da parede celular, da ligação amida conectando as frações de açúcar e peptídica da parede da célula bacteriana, e/ou das ligações peptídicas entre as frações peptídicas da parede celular. A lisina pode pertencer a um ou mais grupos específicos de lisina, dependendo do sítio de divagem
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122/227 dentro do peptídeoglicano. Em alguns casos, a Usina é uma /V-acetli-pD-muramidase (por exemplo, lisozima), transglicosilase lítica, /V-acetilβ-D-glucosaminidase, /V-acetilmurarnii-L-alanina amidase, L,D~endopeptidase, D,D-endopeptidase, D,D-carboxipeptidase, L,D-carboxl· peptidase, ou L,D-transpeptidase. Exemplos não limitadores de lisinas e suas atividades são listados na Tabela 5.
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Tabela 5: Exemplos de Lisinas
Bactéria-aivo Produtor Lisinas Atividade Sequência
S. pneumoniae Cp1 Cpl-1 Muramidase MVKKNDLFVDVSSHNGYDITGILEQMGTTNTIIKISESTTYLNPCLSAQVEQS NPIGFYHFARFGGDVAEAEREAQFFLDNVPMQVKYLVLDYEDDPSGDAQA NTNACLRFMQMIADAGYKPIYYSYKPFTHDNVDYQQILAQFPNSLWIAGYGL NDGTANFEYFPSMDGIRWWQYSSNPFDKNIVLLDDEEDDKPKTAGTWKQD SKGWWFRRNNGSFPYNKWEKIGGVWYYFDSKGYCLTSEWLKDNEKWYY LKDNGAMATGWVLVGSEWYYMDDSGAMVTGWVKYKNNWYYMTNERGN MVSNEFIKSGKGWYFMNTNGELADNPSFTKEPDGLITVA (SEQ ID NO: 52)
S. pneumoniae Dp-1 Pal Amidase MGVDIEKGVAWMQARKGRVSYSMDFRDGPDSYDCSSSMYYALRSAGASS AGWAVNTEYMHAWLIENGYELISENAPWDAKRGDIFIWGRKGASAGAGGH TGMFIDSDNIIHCNYAYDGISVNDHDERWYYAGQPYYYVYRLTNANAQPAE KKLGWQKDATGFWYARANGTYPKDEFEYIEENKSWFYFDDQGYMLAEKW LKHTDGNWYWFDRDGYMATSWKRIGESWYYFNRDGSMVTGWIKYYDNW YYCDATNGDMKSNAFIRYNDGWYLLLPDGRLADKPQFTVEPDGLITAKV (SEQ ID NO: 53)
S. pyogenes C1 C1 Amidase N/A
B. anthraois PlyG Amidase MEIQKKLVDPSKYGTKCPYTMKPKYITVHNTYNDAPAENEVSYMISNNNEV SFHIAVDDKKAIQGIPLERNAWACGDGNGSGNRQSISVEICYSKSGGDRYY KAEDNAVDVVRQLMSMYNIPIENVRTHQSWSGKYCPHRMLAEGRWGAFIQ KVKNGNVATTSPTKQNIIQSGAFSPYETPDVMGALTSLKMTADFILQSDGLT YFISKPTSDAQLKAMKEYLDRKGWWYEVK
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Bactéria-alvo Produtor Usinas Atividade Sequência
(SEQ ID NO: 54)
B. anthracis pró-fago de Ames PlyPH Amidase N/A
E. faecalís e E. fae- cium Phi1 PlyV12 Amidase N/A
S. aureus 0MR11 MV-L Endopeptidase e amidase MQAKLTKKEFIEWLKTSEGKQFNVDLWYGFQCFDYANAGWKVLFGLLLKG LGAKDIPFANNFDGLATVYQNTPDFLAQPGDMWFGSNYGAGYGHVAWVI EATLDYIIVYEQNWLGGGWTDRIEQPGWGWEKVTRRQHAYDFPMWFIRPN FKSETAPRSIQSPTQASKKETAKPQPKAVELKIIKDWKGYDLPKRGGNPKG MHNDAGSKGATAEAYRNGLVNAPLSRLEAGIAHSYVSGNTVWQALDESQ VGWHTANQLGNKYYYGIEVCQSMGADNATFLKNEQATFQECARLLKKWGL PANRNTIRLHNEFTSTSCPHRSSVLHTGFDPVTRGLLPEDKQLQLKDYFIKQ IRVYMDGKIPVATVSNESSASSNTVKPVASAWKRNKYGTYYMEENARFTN GNQPITVRKIGPFLSCPVAYQFQPGGYCDYTEVMLQDGHVWVGYTWEGQ RYYLPIRTWNGSAPPNQILGDLWGEIS (SEQ ID NO: 55)
S. pyogenes C1 PlyC Amidase N/A
S. agalactíae B30 Usina de GBS Muramidase e endopeptidase MVINIEQAIAWMASRKGKVTYSMDYRNGPSSYDCSSSVYFALRSAGASDN GWAVNTEYEHDWLIKNGYVLIAENTNWNAQRGDIFIWGKRGASAGAFGHT GMFVDPDNIIHCNYGYNSITVNNHDEIWGYNGQPYVYAYRYSGKQSNAKV DNKSVVSKFEKELDVNTPLSNSNMPYYEATISEDYYVESKPDVNSTDKELLV AGTRVRVYEKVKGWARIGAPQSNQWVEDAYLIDATDM
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Bactéria-alvo Produtor Usinas Atividade Sequência
(SEQ ID NO: 56)
S. aureus P68 Lys16 Endopeptidase N/A
S. aureus K LysK Amidase e endopeptidase MAKTQAEINKRLDAYAKGTVDSPYRVKKATSYDPSFGVMEAGAIDADGYYH AQCQDLITDYVLWLTDNKVRTWGNAKDQIKQSYGTGFKIHENKPSTVPKKG WIAVFTSGSYEQWGHIGIVYDGGNTSTFTILEQNWNGYANKKPTKRVDNYY GLTHFIEIPVKAGTTVKKETAKKSASKTPAPKKKATLKVSKNHINYTMDKRGK KPEGMVIHNDAGRSSGQQYENSLANAGYARYANGIAHYYGSEGYVWEAID AKNQIAWHTGDGTGANSGNFRFAGIEVCQSMSASDAQFLKNEQAVFQFTA EKFKEWGLTPNRKTVRLHMEFVPTACPHRSMVLHTGFNPVTQGRPSQAIM NKLKDYFIKQIKNYMDKGTSSSTVVKDGKTSSASTPATRPVTGSWKKNQYG TWYKPENATFVNGNQPIVTRIGSPFLNAPVGGNLPAGATIVYDEVCIQAGHI WIGYNAYNGNRVYCPVRTCQGVPPNQIPGVAWGVFK (SEQ ID NO: 57)
L. monocytogenes A118 Ply118 Amidase MTSYYYSRSLANVNKLADNTKAAARKLLDWSESNGIEVLIYETIRTKEQQAA NVNSGASQTMRSYHLVGQALDFVMAKGKTVDWGAYRSDKGKKFVAKAKS LGFEWGGDWSGFVDNPHLQFNYKGYGTDTFGKGASTSNSSKPSADTNTN SLGLVDYMNLNKLDSSFANRKKLATSYGIKNYSGTATQNTTLLAKLKAGKPH TPASKNTYYTENPRKVKTLVQCDLYKSVDFTTKNQTGGTFPPGTVFTISGM GKTKGGTPRLKTKSGYYLTANTKFVKKI (SEQ ID NO: 58)
L monocytogenes A511 Piy511 Amidase MVKYTVENKIIAGLPKGKLKGANFVIAHETANSKSTIDNEVSYMTRNWKNAF VTHFVGGGGRWQVANVNYVSWGAGQYANSYSYAQVELCRTSNATTFKK
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Bactéria-alvo Produtor Usinas Atividade Sequência
DYEVYCQLLVDLAKKAGIPITLDSGSKTSDKGIKSHKWVADKLGGTTHQDPY AYLSSWGISKAQFASDLAKVSGGGNTGTAPAKPSTPAPKPSTPSTNLDKLG LVDYMNAKKMDSSYSNRDKLAKQYGIANYSGTASQNTTLLSKIKGGAPKPS TPAPKPSTSTAKKIYFPPNKGNWSVYPTNKAPVKANAIGAINPTKFGGLTYTI QKDRGNGVYEIQTDQFGRVQVYGAPSTGAVIKK (SEQ ID NO: 59)
L. monocytogenes A500 Ply500 Endopeptidase MALTEAWLIEKANRKLNAGGMYKITSDKTRNVIKKMAKEGIYLCVAQGYRST AEQNALYAQGRTKPGAIVTNAKGGQSNHNYGVAVDLCLYTNDGKDVIWES TTSRWKKWAAMKAEGFKWGGDWKSFKDYPHFELCDAVSGEKIPAATQN TNTNSNRYEGKVIDSAPLLPKMDFKSSPFRMYKVGTEFLVYDHNQYWYKT YIDDKLYYMYKSFCDVVAKKDAKGRIKVRIKSAKDLRiPVWNNIKLNSGKIKW YAPNVKLAWYNYRRGYLELWYPNDGWYYTAEYFLK (SEQ ID NO: 60)
S. pneumoniae Φϋρ-1 Pal, S Endopeptidase e amidase N/A
S. agalactíae pró-fago LambdaSal LambdaSal Glicosidase MVINlEQAiAWMASRKGKVTYSMDYRNGPSSYDCSSSVYFALRSAGASDN GWAVNTEYEHDWLIKNGYVLIAENTNWNAQRGDIFIWGKRGASAGAFGHT GMFVDPDNIIHCNYGYNSITVNNHDEIWGYNGQPYVYAYRYARKQSNAKVD NQSWSKFEKELDVNTPLSNSNMPYYEATISEDYYVESKPDVNSTDKELLV AGTRVRVYEKVKGWARIGAPQSNQVWEDAYLIDATDM (SEQ ID NO: 61)
S. agalactíae pró-fago LambdaSa2 Glicosidase e endo- MEINTEIAIAWMSARQGKVSYSMDYRDGPNSYDCSSSVYYALRSAGASSA
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Bactéria-alvo Produtor Usinas Atividade Sequência
LambdaSa2 peptidase GWAVNTEYMHDWLIKNGYELIAENVDWNAVRGDIAIWGMRGHSSGAGGH WMFIDPENIIHCNWANNGITVNNYNQTAAASGWMYCYVYRLKSGASTQGK SLDTLVKETLAGNYGNGEARKAVLGNQYEAVMSVINGKTTTNQKTVDQLVQ EVIAGKHGNGEARKKSLGSQYDAVQKRVTELLKKQPSEPFKAQEVNKPTET KTSQTELTGQATATKEEGDLSFNGTILKKAVLDKILGNCKKHDILPSYALTILH YEGLWGTSAVGKADNNWGGMTWTGQGNRPSGVTVTQGSARPSNEGGH YMHYASVDDFLTDWFYLLRAGGSYKVSGAKTFSEAIKGMFKVGGAVYDYA ASGFDSYIVGASSRLKAIEAENGSLDKFDKATDIGDGSKDKIDITIEGIEVTIN GITYELTKKPV (SEQ ID NO: 62)
S. uberis pró-fago (ATCC70040 7) Ply700 Amidase MTDSIQEMRKLQSIPVRYDMGDRYGNDADRDGRIEMDCSSAVSKALGISM TNNTETLQQALPAIGYGKIHDAVDGTFDMQAYDVIIWAPRDGSSSLGAFGH VLIATSPTTAIHCNYGSDGITENDYNYIWEINGRPREIVFRKGVTQTQATVTS QFERELDVNARLTVSDKPYYEATLSEDYYVEAGPRIDSQDKELIKAGTRVRV YEKLNGWSRINHPESAQWVEDSYLVDATEM (SEQ ID NO: 63)
S. suis SMP LySMP Glicosidase e endopeptidase N/A
B. anthracis Bcp1 PlyB Muramidase N/A
S. aureus Phi11 e Phi12 iisína de Phi11 Amidase e endopeptidase MQAKLTKNEFIEWLKTSEGKQFNVDLWYGFQCFDYANAGWKVLFGLLLKG LGAKDIPFANNFDGLATVYQNTPDFLAQPGDMWFGSNYGAGYGHVAWVI EATLDYIIVYEQNWLGGGWTDGIEQPGWGWEKVTRRQHAYDFPMWFIRPN
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Bactéria-alvo Produtor Usinas Atividade Sequência
FKSETAPRSVQSPTQAPKKETAKPQPKAVELKIIKDWKGYDLPKRGSNPK GIVIHNDAGSKGATAEAYRNGLVNAPLSRLEAGIAHSYVSGNTVWQALDES QVGWHTANQIGNKYYYGIEVCQSMGADNATFLKNEQATFQECARLLKKWG LPANRNTIRLHNEFTSTSCPHRSSVLHTGFDPVTRGLLPEDKRLQLKDYFIK QIRAYMDGKIPVATVSNESSASSNTVKPVASAWKRNKYGTYYMEESARFTN GNQPITVRKVGPFLSCPVGYQFQPGGYCDYTEVMLQDGHVWVGYTWEGQ RYYLPIRTWNGSAPPNQILGDLWGEIS (SEQ ID NO: 64)
S. aureus ΦΗ5 LysH5 Amidase e endopeptidase MQAKLTKKEFIEWLKTSEGKQYNADGWYGFQCFDYANAGWKALFGLLLKG VGAKDiPFANNFDGLATVYQNTPDFLAQPGDMWFGSNYGAGYGHVAWVI EATLDYIIVYEQNWLGGGWTDGVQQPGSGWEKVTRRQHAYDFPMWFIRP NFKSETAPRSVQSPTQASKKETAKPQPKAVELKHKDWKGYDLPKRGSNP NFIVIHNDAGSKGATAEAYRNGLVNAPLSRLEAGIAHSYVSGNTVWQALDE SQVGWHTANQIGNKYGYGIEVCQSMGADNATFLKNEQATFQECARLLKKW GLPANRNTIRLHNEFTSTSCPHRSSVLHTGFDPVTRGLLPEDKRLQLKDYFI KQIRAYMDGKIPVATVSNDSSASSNTVKPVASAWKRNKYGTYYMEESARFT NGNQPITVRKVGPFLSCPVGYQFQPGGYCDYTEVMLQDGHWWGYTWEG QRYYLPIRTWNGSAPPNQILGDLWGEIS (SEQ ID NO: 65)
S. warned 0WMY LysWMY Amidase e endopeptidase MKTKAQAKSWINSKIGKGIDWDGMYGYQCMDEAVDYIHHVTDGKVTMWG NAIDAPKNNFQGLCTVYTNTPEFRPAYGDVIVWSYGTFATYGHIAIVVNPDP YGDLQYITVLEQNWNGNGIYKTEFATIRTHDYTGVSHFIRPKFADEVKETAK
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Bactéria-alvo Produtor Usinas Atividade Sequência
TVNKLSVQKKIVTPKNSVERIKNYVKTSGYINGEHYELYNRGHKPKGWIHN TAGTASATQEGQRLTNMTFQQLANGVAHVYIDKNTIYETLPEDRIAWHVAQ QYGNTEFYGIEVCGSRNTDKEQFLANEQVAFQEAARRLKSWGMRANRNT VRLHHTFSSTECPDMSMLLHTGYSMKNGKPTQDITNKCADYFMKQINAYID GKQPTSTWGSSSSNKLKAKNKDKSTGWNTNEYGTLWKKEHATFTCGVR QGIVTRTTGPFTSCPQAGVLYYGQSVNYDTVCKQDGYVWISWTTSDGYDV WMPIRTWDRSTDKVSEIWGTIS (SEQ ID NO: 66)
Streptococci (GBS) 0NCTC 11261 PlyGBS Muramidase e endopeptidase MATYQEYKSRSNGNAYDIDGSFGAQCWDGYADYCKYLGLPYANCTNTGY ARDIWEQRHENGILNYFDEVEVMQAGDVAIFMWDGVTPYSHVAIFDSDAG GGYGWFLGQNQGGANGAYNIVKIPYSATYPTAFRPKVFKNAVTVTGNIGLN KG DYFID VSAYQQAD LTTTCQQAGTTKTIIKVSESIAWLSDRHQQQANTSD P IGYYHFGRFGGDSALAQREADLFLSNLPSKKVSYLVIDYEDSASADKQANT NAVIAFMDKIASAGYKPIYYSYKPFTLNNIDYQKIIAKYPNSIWIAGYPDYEVR TEPLWEFFPSMDGVRWWQFTSVGVAGGLDKNIVLLADDSSKMDIPKVDKP QELTFYQKLATNTKLDNSNVPYYEATLSTDYYVESKPNASSADKEFIKAGTR VRVYEKVNGWSRINHPESAQWVEDSYLVNATDM (SEQ ID NO: 67)
C. perfringens Φ3626 Ply3626 Amidase N/A
C. difficile ΦΟΟ27 lisina de CD27 Amidase N/A
E. faecalis Φ1 PlyV12 Amidase N/A
A. naeslundií ΦΑν-1- lisina de Av-1 Amida- N/A
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Bactéria-alvo Produtor Usinas Atividade Sequência
se/muramidase puta- tiva
L gasseri 0gaY LysgaY Muramidase N/A
S. aureus Φ8Α4 LysSA4 Amidase e endopeptidase N/A
S. haemolytícus Φ3Η2 SH2 Amidase e endopeptidase N/A
B. thuríngíensis ΦΒΐΟ333 PlyBt33 Amidase N/A
L. monocytogenes ΦΡ40 PlyP40 Amidase N/A
L. monocytogenes ΦΡννί£πΊ3 LysZ5 Amidase MVKYTVENKIIAGLPKGKLKGANFViAHETANSKSTIDNEVSYMTRNWQNAF VTHFVGGGGRWQVANVNYVSWGAGQYANSYSYAQVELCRTSNATTFKK DYEVYCQLLVDLAKKAGIPITLDSGSKTSDKGIKSHKWVADKLGGTTHQDPY AYLSSWGISKAQFASDLAKVSGGGNTGTAPAKPSTPSTNLDKLGLVDYMNA KKMDSSYSNRAKLAKQYGIANYSGTASQNTTLLSKiKGGAPKPSTPAPKPS TSTAKKlYFPPNKGNWSVYPTNKAPVKANAlGAiNPTKFGGLTYTfQKDRGN GVYEIQTDQFGRVQVYGAPSTGAVIKK (SEQ ID NO: 68)
B. cereus ΦΒΡ313 LysBPS13 Amidase MAKREKYlFDVEAEVGKAAKSiKSLEAELSKLQKLNKEIDATGGDRTEKEML ATLKAAKEVNAEYQKMQRILKDLSKYSGKVSRKEFNDSKVINNAKTSVQGG KVTDSFGQMLKNMERQiNSVNKQFDNHRKAMVDRGQQYTPHLKTNRKDS QGNSNPSMMGRNKSTTQDMEKAVDKFLNGQNEATTGLNQALYQLKEISKL NRRSESLSRRASASGYMSFQQYSNFTGDRRTVQQTYGGLKTANRERVLEL
130/227
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Bactéria-alvo Produtor Usinas Atividade Sequência
SGQATGISKELDRLNSKKGLTAREGEERKKLMRQLEGIDAELTARKKLNSSL DETTSNMEKFNQSLVDAQVSVKPERGTMRGMMYERAPAIALAIGGAITATI GKLYSEGGNHSKAMRPDEMYVGQQTGAVGANWRPNRTATMRSGLGNHL GFTGQEMMEFQSNYLSANGYHGAEDMKAATTGQATFARATGLGSDEVKD FFNTAYRSGGIDGNQTKQFQNAFLGAMKQSGAVGREKDQLKALNGILSSM SQNRTVSNQDMMRTVGLQSAISSSGVASLQGTKGGALMEQLDNGIREGFN DPQMRVLFGQGTKYQGMGGRAALRKQMEKGISDPDNLNTLIDASKASAGQ DPAEQAEVLATLASKMGVNMSSDQARGLIDLQPSGKLTKENIDKVMKEGLK EGSIESAKRDKAYSESKASIDNSSEAATAKQATELNDMGSKLRQANAALGG LPAPLYTAIAAVVAFTAAVAGSALMFKGASWLKGGMASKYGGKGGKGGKG GGTGGGGGAGGAAATGAGAAAGAGGVGAAAAGEVGAGVAAGGAAAGAA AGGSKLAGVGKGFMKGAGKLMLPLGILMGASEIMQAPEEAKGSAIGSAVG GIGGGIAGGAATGAIAGSFLGPIGTAVGGIAGGIAGGFAGSSLGETIGGWFD SGPKEDASAADKAKADASAAALAAAAGTSGAVGSSALQSQMAQGITGAPN MSQVGSMASALGISSGAMASALGISSGQENQIQTMTDKENTNTKKANEAKK GDNLSYERENISMYERVLTRAEQILAQARAQNGIMGVGGGGTAGAGGGIN GFTGGGKLQFLAAGQKWSSSNLQQHDLGFTDQNLTAEDLDKWIDSKAPQ GSMMRGMGATFLKAGQEYGLDPRYLIAHAAEESGWGTSKÍARDKGNFFGI GAFDDSPYSSAYEFKDGTGSAAERGIMGGAKWISEKYYGKGNTTLDKMKA AGYATNASWAPNIASIMAGAPTGSGSGNVTATINVNVKGDEKVSDKLKNSS DMKKAGKDIGSLLGFYSREMTIA (SEQ ID NO: 69)
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Bactéria-alvo Produtor Usinas Atividade Sequência
S. aureus ΦΟΗ15 LysGH15 Amidase e endopeptidase MAKTQAEiNKRLDAYAKGTVDSPYRIKKATSYDPSFGVMEAGAIDADGYYH AQCQDLITDYVLWLTDNKVRTWGNAKDQIKQSYGTGFKIHENKPSTVPKKG WIAVFTSGSYQQWGHIGiVYDGGNTSTFTILEQNWNGYANKKPTKRVDNYY GLTHFIEIPVKAGTTVKKETAKKSASKTPAPKKKATLKVSKNHINYTMDKRGK KPEGMVIHNDAGRSSGQQYENSLANAGYARYANGiAHYYGSEGYVWEAiD AKNQiAWHTGDGTGANSGNFRFAGIEVCQSMSASDAQFLKNEQAVFQFTA EKFKEWGLTPNRKTVRLHMEFVPTACPHRSMVLHTGFNPVTQGRPSQAiM N KLKD YFIKQI KN YMD KGTSSSTVVKDG KTSSASTP ATRPVTGSWKKNQYG TWYKPENATFVNGNQPIVTRfGSPFLNAPVGGNLPAGATIVYDEVCIQAGHI WfGYNAYNGDRVYCPVRTCQGVPPNHIPGVAWGVFK (SEQ ID NO: 70)
S. aureus 0vS SauS- PLA88 HydH5 Endopeptidase e giicosidase N/A
E. faecalis ΦΡ168/08 Lys168 Endopeptidase N/A
E. faecalis 4>F170/08 Lys17Q Amidase N/A
S. aureus ΦΡ-27/ΗΡ P-27/HP Não especificado N/A
C. perfríngens Φ3Μ101 Psm Muramidase N/A
C. sporogenes Φ8074-Β1 CS74L Amidase MKIGIDMGHTLSGADYGWGLRPESVLTREVGTKVfYKLQKLGHVWNCTV DKASSVSESLYTRYYRANQANVDLFISIHFNATPGGTGTEVYTYAGRQLGE ATRIRQEFKSLGLRDRGTKDGSGLAVIRNTKAKAMLVECCFCDNPNDMKLY NSESFSNAIVKGiTGKLPNGESGNNNQGGNKVKAWIYNEGADRRGAEYLA DYLNCPTISNSRTFDYSCVEHVYAVGGKKEQYTKYLKTLLSGANRYDTMQQ
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Bactéria-alvo Produtor Usinas Atividade Sequência
ILNFINGGK (SEQ ID NO: 71)
S. typhimuríum 0SPN1S SPN1S Glicosidase MDINQFRRASGINEQLAARWFPHITTAMNEFGITKPDDQAMFIAQVGHESG GFTRLQENFNYSVNGLSGFIRAGRITPDQANALGRKTYEKSLPLERQRAIAN LVYSKRMGNNGPGDGWNYRGRGLIQiTGLNNYRDCGNGLKVDLVAQPELL AQDEYAARSAAWFFSSKGCMKYTGDLVRVTQilNGGQNGIDDRRTRYAAA RKVLAL (SEQ ID NO: 72)
C. michiganensis Φ0ΜΡ1 CMP1 Peptidase N/A
C. michiganensis ΦΟΝ77 CN77 Peptidase MGYWGYPNGQIPNDKMALYRGCLLRADAAAQAYALQDAYTRATGKPLVIL EGYRDLTRQKYLRNLYLSGRGNIAAVPGLSNHGWGLACDFAAPLNSSGSE EHRWMRQNAPLFGFDWARGKADNEPWHWEYGNVPVSRWASLDVTPIDR NDMADITEGQMQRIAVILLDTEIQTPLGPRLVKHALGDALLLGQANANSIAEV PDKTWDVLVDHPLAKNEDGTPLKVRLGDVAKYEPLEHQNTRDAIAKLGTLQ FTDKQLATIGAGVKPIDEASLVKKIVDGVRALFGRAAA (SEQ ID NO: 73)
A. baumannii ΦΑΒ2 LysAB2 Giicosidase MILTKDGFSIIRNELFGGKLDQTQVDAINFIVAKATESGLTYPEAAYLLATIYH ETGLPSGYRTMQPIKEAGSDSYLRSKKYYPYIGYGYVQLTWKENYERIGKLI GVDLIKNPEKALEPLiAiQIAlKGMLNGWFTGVGFRRKRPVSKYNKQQYVAA RNIINGKDKAEUAKYAIIFERALRSL (SEQ ID NO: 74)
B. cereus ΦΒ4 LysB4 Endopeptidase MAMALQTLIDKANRKLNVSGMRKDVADRTRAVITQMHAQGIYICVAQGFRS
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Bactéria-alvo Produtor Usinas Atividade Sequência
FAEQNALYAQGRTKPGSIVTNARGGQSNHNYGVAVDLCLYTQDGSDVIWT VEGNFRKVIAAMKAQGFKWGGDWVSFKDYPHFELYDWGGQKPPADNGG AVDNGGGSGSTGGSGGGSTGGGSTGGGYDSSWFTKETGTFVTNTSIKLR TAPFTSADVIATLPAGSPVNYNGFGIEYDGYVWIRQPRSNGYGYLATGESK GGKRQNYWGTFK (SEQ ID NO: 75)
P. aeruginosa ΦΚΜ7 KMV45 Não especificado N/A
C. tyrobutyricum Φ0ΤΡ1 Ctp1 I Gllcosidase MKKIADISNLNGNVDVKLLFNLGYIGIIAKASEGGTFVDKYYKQNYTNTKAQG KITGAYHFANFSTIAKAQQEANFFLNCIAGTTPDFWLDLEQQCTGDITDACL AFLNIVAKKFKCWYCNSSFIKEHLNSKICAYPLWIANYGVATPAFTLWTKYA MWQFTEKGQVSGISGYIDFSYITDEFIKYIKGEDEVENLVVYNDGADQRAAE YLADRLACPTINNARKFDYSNVKNVYAVGGNKEQYTSYLTTLIAGSTRYTTM QAVLDYIKNLK (SEQ ID NO: 76)
P. aeruginosa 0EL ELI 88 Transglicosilase N/A
P. aeruginosa ΦΚΖ KZ144 Transglicosilase N/A
S. aureus Ply187 Hidrolase da Parede Celular MALPKTGKPTAKQWDWAINLIGSGVDVDGYYGRQCWDLPNYIFNRYWNF KTPGNARDMAWYRYPEGFKVFRNTSDFVPKPGDIAVWTGGNYNWNTWG HTGIWGPSTKSYFYSVDQNWNNSNSYVGSPAAKIKHSYFGVTHFVRPAYK AEPKPTPPAQNNPAPKDPEPSKKPESNKPIYKWTKILFTTAHIEHVKANRFV HYITKSDNHNNKPNKIVIKNTNTALSTIDVYRYRDELDKDEIPHFFVDRLNVW ACRPIEDSINGYHDSVVLSITETRTALSDNFKMNEIECLSLAESILKANNKKM
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Bactéria-alvo Produtor Lisinas Atividade Sequência
SASNIIVDNKAWRTFKLHTGKDSLKSSSFTSKDYQKAVNELJKLFNDKDKLLN NKPKDWERIRIRTIVKENTKFVPSELKPRNNIRDKQDSKIDRVINNYTLKQAL NIQYKLNPKPQTSNGVSWYNASVNQIKSAMDTTKIFNNNVQVYQFLKLNQY QGIPVDKLNKLLVGKGTLANQGHAFADGCKKYNINEIYLIAHRFLESANGTSF FASGKTGVYNYFGIGAFDNNPNNAMAFARSHGWTSPTKAIIGGAEFVGKGY FNVGQNTLYRMRWNPQKPGTHQYATDISWAKVQAQMISAMYKEIGLTGDY FIYDQYKK (SEQ ID NO: 77)
P. uorescens ΦΟΒΡ OBPgp279 Glicosidase N/A
L. monocytogenes ΦΡ35 PlyP35 Amidase MARKFTKAELVAKAEKKVGGLKPDVKKAVLSAVKEAYDRYGIGIIVSQGYRS IAEQNGLYAQGRTKPGNIVTNAKGGQSNHNFGVAVDFAIDLIDDGKIDSWQ PSATIVNMMKRRGFKWGGDWKSFTDLPHFEACDWYRGERKYKVDTSEWK KKENINIVIKDVGYFQDKPQFLNSKSVRQWKHGTKVKLTKHNSHWYTGVVK DGNKSVRGYIYHSMAKVTSKNSDGSVNATINAHAFCWDNKKLNGGDFINLK RGFKGITHPASDGFYPLYFASRKKTFYIPRYMFDIKK (SEQ ID NO: 78)
L. fermentem ΦΡΥΒ5 Lyb5 Muramidase N/A
S. pneumoniae Φ0Ρ-7 Cpl-7 Muramidase MVKKNDLFVDVASHQGYDISGILEEAGTTNTIIKVSESTSYLNPCLSAQVSQS NPIGFYHFAWFGGNEEEAEAEARYFLDNVPTQVKYLVLDYEDHASASVQR NTTACLRFMQIIAEAGYTPIYYSYKPFTLDNVDYQQILAQFPNSLWIAGYGLN DGTANFEYFPSMDGIRWWQYSSNPFDKNIVLLDDEKEDNINNENTLKSLTT VANEVIQGLWGNGQERYDSLANAGYDPQAVQDKVNEILNAREIADLTTVAN
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Bactéria-alvo Produtor Usinas Atividade Sequência
EVIQGLWGNGQERYDSLANAGYDPQAVQDKVNEILNAREIADLTTVANEVI QGLWGNGQERYDSLANAGYDPQAVQDKVNELLS (SEQ ID NO: 79)
P. chlororaphís201 Φ2-1 201D2-1gp229 Glicosidase N/A
S. enterica 0PVP-SE1) PVP-SE1gp146 Glicosidase N/A
Corynebacterium ΦΒΡΚ20 BKF2Q Amidase N/A
E. faecalis ΦΕΡΑΡ-1 EFAL-1 Amidase MKLKGILLSVVTTFGLLFGATNVQAYEVNNEFNLQPWEGSQQLAYPNKIILH ETANPRATGRNEATYMKNNWFNAHTTAIVGDGGIVYKVAPEGNVSWGAGN ANPYAPVQIELQHTNDPELFKANYKAYVDYTRDMGKKFGIPMTLDQGGSL WEKGWSHQWVTDFVWGDHTDPYGYLAKMGISKAQLAHDLANGVSGNTA TPTPKPDKPKPTQPSKPSNKKRFNYRVDGLEYVNGMWQIYNEHLGKIDFN WTENGIPVEWDKVNPATGQPTKDQVLKVGDYFNFQENSTGVVQEQTPYM GYTLSHVQLPNEFIWLFTDSKQALMYQ (SEQ ID NO: 80)
Lactobacilli lamdaSA2 LysA, LysA2, e Lysga Y Não especificado N/A
S. aureus SAL-1 Não especificado N/A
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137/227 [00137] Em alguns casos, a Hsina é uma variante funcionalmente ativa das lísinas descritas aqui. Em alguns casos, a variante da Usina tem pelo menos 70%, 71%, 72%, 73%, 74%, 75%, 76%, 77%, 78%, 79%, 80%, 81%, 82%, 83%, 84%, 85%, 86%, 87%, 88%, 89%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98% ou 99% de identidade, por exemplo, ao longo de uma região especificada ou ao longo de toda a sequência, com uma sequência de uma Hsina descrita aqui ou uma Hsina de ocorrência natural.
[00138] Em alguns casos, a Hsina pode ser biomanipulada para modular a sua bioatividade, por exemplo, aumentar ou decrescer ou regular, ou para especificar um micro-organismo-alvo. Em alguns casos, a Hsina é produzida pela maquinaria de tradução (por exemplo, um ribossomo, etc.) de uma célula microbiana. Em alguns casos, a Hsina é sintetizada quimicamente. Em alguns casos, a Hsina é derivada de um precursor polipeptídico. O precursor polipeptídico pode sofrer divagem (por exemplo, processamento por uma protease) para originar o polipeptídeo da própria Hsina. Como tal, em alguns casos, a Usina é produzida a partir de um polipeptídeo precursor. Em alguns casos, a Hsina inclui um polipeptídeo que sofreu modificações póstradução, por exemplo, divagem, ou a adição de um ou mais grupos funcionais.
[00139] As lísinas descritas aqui podem ser formuladas em uma composição para qualquer um dos usos descritos aqui. As composições reveladas aqui podem incluir qualquer número ou tipo (por exemplo, classes) de lísinas, como pelo menos cerca de qualquer um de 1 Hsina, 2, 3, 4, 5, 10, 15, 20, ou mais lísinas. Uma concentração adequada de cada Hsina na composição depende de fatores como eficácia, estabilidade da Hsina, número de lísinas distintas, a formulação, e métodos de aplicação da composição. Em alguns casos, cada Hsina em uma composição líquida vai desde cerca de 0,1 ng/mL até cerca
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138/227 de 100 mg/mL Em alguns casos, cada lisina em uma composição sólida vai desde cerca de 0,1 ng/g até cerca de 100 mg/g. Em alguns casos, em que a composição inclui pelo menos dois tipos de lisinas, a concentração de cada tipo de lisina pode ser igual ou diferente.
[00140] Um agente modulador incluindo uma lisina como descrito aqui pode ser contatado com o hospedeiro-alvo em uma quantidade e durante um período de tempo suficiente para: (a) alcançar um nívelalvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) de concentração de lisina no interior de um hospedeiro-alvo; (b) alcançar um nível-alvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) de concentração de lisina no interior do intestino de um hospedeiro-alvo; (c) alcançar um nível-alvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) de concentração de lisina no interior de um bacteriócito de um hospedeiro-alvo; (d) modular o nível, ou uma atividade, de um ou mais micro-organismos (por exemplo, endossimbionte) no hospedeiro-alvo; ou/e (e) modular a aptidão do hospedeiro-alvo.
(c) Peptídeos Antimicrobianos [00141] O agente modulador descrito aqui pode incluir um peptídeo antimicrobíano (AMP). Qualquer AMP adequado para inibir um microorganismo residente no hospedeiro pode ser usado. AMP são um grupo diversificado de moléculas, que são divididas em subgrupos com base na sua composição de aminoácidos e estrutura. O AMP pode ser derivado ou produzido a partir de qualquer organismo que produza naturalmente AMP, incluindo AMP derivados de plantas (por exemplo, copsína), insetos (por exemplo, drosocina, peptídeo de escorpião (por exemplo, Uy192, UyCT3, D3, D10, Uy17, Uy192), mastoparano, poneratoxina, cecropina, moricina, melitina), rãs (por exemplo, magainina, dermaseptina, aureína), e mamíferos (por exemplo, catelicidinas, defensinas e protegrinas). Por exemplo, o AMP pode ser um peptídeo de escorpião, como Uy192 (5'- FLSTIWNGIKGLL-3'; SEQ ID NO: 221),
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UyCT3 (5'- LSAIWSGIKSLF-3; SEQ ID NO: 222), D3 (5'LWGKLWEGVKSLI-3'; SEQ ID NO: 223), e D10 (5!- FPFLKLSLKIPKSAIKSAIKRL-S’; SEQ ID NO: 224), Uy17 (S’- ILSAIWSGIKGLL3'; SEQ ID NO: 225), ou uma combinação desses. Outros exemplos não limitadores de AMP são listados na Tabela 6.
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Tabela 6: Exemplos de Peptídeos Antimicrobianos
Tipo Característica Exemplo de AMP Sequência
Peptídeos aniônicos ricos em ácido glutâmico e aspártico dermcidina SSLLEKGLDGAKKAVGGLGKLGKDAVEDLESVGKGAVHDVKDVLDSVL (SEQ ID NO: 81)
peptídeos a-helicoidais catiônicos lineares sem cisteína cecropina A KWKLFKKIEKVGQNIRDGIIKAGPAVAWGQATQIAK (SEQ ID NO: 82)
andropina MKYFSVLWLTLILAIVDQSDAFINLLDKVEDALHTGAQAGFKLIRPVERGATP KKSEKPEK (SEQ ID NO: 83)
moricina MNILKFFFVFIVAMSLVSCSTAAPAKIPIKAIKTVGKAVGKGLRAINIASTANDVF NFLKPKKRKH (SEQ ID NO: 84)
ceratotoxina MANLKAVFLICIVAFIALQCWAEPAAEDSVWKRSIGSALKKALPVAKKIGKIAL PIAKAALPVAAGLVG (SEQ ID NO: 85)
Peptídeo catiônico enriquecido quanto a um aminoácido específico rico em prolina, arginina, fenilaianina, glicina, triptofano abaecina MKWIFIFALLATICAAFAYVPLPNVPQPGRRPFPTFPGQGPFNPKIKWPQGY (SEQ ID NO: 86)
apidaecinas KNFALAILVVTFWAVFGNTNLDPPTRPTRLRREAKPEAEPGNNRPVYIPQPR PPHPRLRREAEPEAEPGNNRPVYIPQPRPPHPRLRREAELEAEPGNNRPVYI SQPRPPHPRLRREAEPEAEPGNNRPVYIPQPRPPHPRLRREAELEAEPGNN RPVYISQPRPPHPRLRREAEPEAEPGNNRPVYIPQPRPPHPRLRREAEPEAE PGNNRPVYIPQPRPPHPRLRREAEPEAEPGNNRPVYIPQPRPPHPRLRREAK PEAKPGNNRPVYIPQPRPPHPRI (SEQ ID NO: 87)
prafenina METQRASLCLGRWSLWLLLLALWPSASAQALSYREAVLRAVDRLNEQSSEA NLYRLLELDQPPKADEDPGTPKPVSFTVKETVCPRPTRRPPELCDFKENGRV
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Tipo Característica Exemplo de AMP Sequência
KQCVGTVTLDQIKDPLDITCNEGVRRFPWWWPFLRRPRLRRQAFPPPNVPG | PRFPPPNVPGPRFPPPNFPGPRFPPPNFPGPRFPPPNFPGPPFPPPIFPGPW FPPPPPFRPPPFGPPRFPGRR (SEQ ID NO: 88)
indolicidina MQTQRASLSLGRWSLWLLLLGLVVPSASAQALSYREAVLRAVDQLNELSSEA NLYRLLELDPPPKDNEDLGTRKPVSFTVKETVCPRTIQQPAEQCDFKEKGRV KQCVGTVTLDPSNDQFDLNCNELQSVILPWKWPVWVPWRRG (SEQ ID NO: 89)
Peptídeos aniônicos e catiônicos que contêm cisteína e formam ligações dissulfeto contêm ligações 1-3 dissulfeto prategrina METQRASLCLGRWSLWLLLLALWPSASAQALSYREAVLRAVDRLNEQSSEA NLYRLLELDQPPKADEDPGTPKPVSFTVKETVCPRPTRQPPELCDFKENGRV KQCVGTVTLDQIKDPLDITCNEVQGVRGGRLCYCRRRFCVCVGRG (SEQ ID NO: 90)
taquiplesinas KWCFRVCYRGICYRRCR i (SEQ ID NO: 91)
defensina MKCATIVCTIAWLAATLLNGSVQAAPQEEAALSGGANLNTLLDELPEETHHA ALENYRAKRATCDLASGFGVGSSLCAAHCIARRYRGGYCNSKAVCVCRN (SEQ ID NO: 92)
drosomicina MMQIKYLFALFAVLMLVVLGANEADADCLSGRYKGPCAVWDNETCRRVCKE EGRSSGHCSPSLKCWCEGC (SEQ ID NO: 93)
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142/227 [00142] Ο AMP pode ser ativo contra qualquer número de microorganlsmos-alvo. Em alguns casos, o AMP pode ter atividades antibacterianas e/ou antifúngicas. Em alguns casos, o AMP pode ter uma bioatividade de pequeno espectro ou uma bioatividade de largo espectro. Por exemplo, alguns AMP visam e matam apenas algumas espécies de bactérias ou fungos, ao passo que outros são ativos contra bactérias gram-negativas e gram-positivas bem como fungos.
[00143] Além disso, o AMP pode atuar através de alguns mecanismos de ação conhecidos. Por exemplo, a membrana citoplasmática é um alvo frequente de AMP, mas AMP também podem interferir na síntese de DNA e proteínas, dobramento de proteínas, e síntese de paredes celulares. Em alguns casos, AMP com carga líquida catiônica e natureza anfipática procedem à disrupçâo de membranas bacterianas, conduzindo a lise celular. Em alguns casos, AMP podem entrar em células e interagir com um alvo intracelular para interferir na síntese de DNA, RNA, proteínas, ou paredes celulares. Para além de matarem micro-organismos, AMP demonstraram possuir algumas funções imunomoduladoras que estão envolvidas na eliminação de uma infecção, incluindo a capacidade de alterar a expressão genética do hospedeiro, atuar como quimiocinas e/ou induzir produção de quimiocinas, inibir a produção de citocinas pró-inflamatórias induzidas por lipopolissacarídeos, promover a cura de feridas, e modular as respostas de células dendríticas e células da resposta imune adaptativa.
[00144] Em alguns casos, o AMP é uma variante funcionalmente ativa dos AMP descritos aqui. Em alguns casos, a variante do AMP tem pelo menos 70%, 71%, 72%, 73%, 74%, 75%, 76%, 77%, 78%, 79%, 80%, 81%, 82%, 83%, 84%, 85%, 86%, 87%, 88%, 89%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98% ou 99% de identidade, por exemplo, ao longo de uma região especificada ou ao longo de toda a sequência, com uma sequência de um AMP descrito aqui ou um
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AMP derivado naturalmente.
[00145] Em alguns casos, o AMP pode ser blomanipulado para modular a sua bioatividade, por exemplo, aumentar ou decrescer ou regular, ou para especificar um micro-organismo-alvo. Em alguns casos, o AMP é produzido pela maquinaria de tradução (por exemplo, um ribossomo, etc.) de uma célula. Em alguns casos, o AMP é sintetizado quimicamente. Em alguns casos, o AMP é derivado de um precursor polipeptídico. O precursor polipeptídico pode sofrer divagem (por exemplo, processamento por uma protease) para originar o polipeptídeo do próprio AMP. Como tal, em alguns casos, o AMP é produzido a partir de um polipeptídeo precursor. Em alguns casos, o AMP inclui um polipeptídeo que sofreu modificações pós-tradução, por exemplo, divagem, ou a adição de um ou mais grupos funcionais.
[00146] Os AMPs descritos aqui podem ser formulados em uma composição para qualquer um dos usos descritos aqui. As composições reveladas aqui podem incluir qualquer número ou tipo (por exemplo, classes) de AMP, como pelo menos cerca de qualquer um de 1 AMP, 2, 3, 4, 5, 10, 15, 20, ou mais AMP. Por exemplo, as composições podem incluir um coquetel de AMP (por exemplo, um coquetel de peptídeos de escorpião, por exemplo, UyCT3, D3, D10 e Uy17). Uma concentração adequada de cada AMP na composição depende de fatores como eficácia, estabilidade do AMP, número de AMP distintos na composição, a formulação e métodos de aplicação da composição. Em alguns casos, cada AMP em uma composição líquida vai desde cerca de 0,1 ng/mL até cerca de 100 mg/mL. Em alguns casos, cada AMP em uma composição sólida vai desde cerca de 0,1 ng/g até cerca de 100 mg/g. Em alguns casos, em que a composição inclui pelo menos dois tipos de AMP, a concentração de cada tipo de AMP pode ser igual ou diferente.
[00147] Um agente modulador incluindo um AMP como descrito
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144/227 aqui pode ser contatado com o hospedeiro-alvo em uma quantidade e durante um período de tempo suficiente para: (a) alcançar um nívelalvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) de concentração de AMP no interior de um hospedeiro-alvo; (b) alcançar um nível-alvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) de concentração de AMP no interior do Intestino de um hospedeiro-alvo; (c) alcançar um nível-alvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) de concentração de AMP no interior de um bacterlócito de um hospedeiro-alvo;
(d) modular o nível, ou uma atividade, de um ou mais microorganismos (por exemplo, endossimbionte) no hospedeiro-alvo; ou/e (e) modular a aptidão do hospedeiro-alvo.
(d) Peptídeos ricos em C Específicos para Nódulos [00148] O agente modulador descrito aqui pode incluir um peptídeo rico em C específico para nódulos (peptídeo NCR). Peptídeos NCR são produzidos em certas plantas leguminosas e desempenham um papel importante na simbiose mutualista, fixadora de nitrogênio das plantas com bactérias da família Rhizobiaceae (rizóbios), resultando na formação de nódulos radiculares onde células de plantas contêm milhares de endossimbiontes intracelulares. Peptídeos NCR possuem propriedades antlmicrobianas que dirigem um processo de diferenciação irreversível, terminal de bactérias, por exemplo, para permeabilizar a membrana bacteriana, proceder à disrupção da divisão celular, ou inibir a síntese de proteínas. Por exemplo, em células de nódulos de Medícago truncatuía infectadas com Sinorhizoblum melilotí, centenas de peptídeos NCR são produzidos que dirigem a diferenciação irreversível das bactérias para grandes bacteroldes fixadores de nitrogênio poliploides. Exemplos não limitadores de peptídeos NCR são listados na Tabela 7.
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Tabela 7: Exemplos de Peptideos NCR
NOME Sequência peptídica Produtor
>gi|152218086|gb|ABS31477,1| NCR 340 MTKIWFIYVVILLLTIFHVSAKKKRYIECETHEDCSQVFMPPFVMRCVIHECKIFNGEHLRY (SEQ ID NO: 94) Medicago truncatula
>gi|152218084|gb|ABS31476,1| NCR339 MAKIMKFVYNMIPFLSIFIITLQVNVVVCEIDADCPQICMPPYEVRCVNHRCGWVNTDDSL FLTQEFTRSKQYIIS (SEQ ID NO: 95) Medicago truncatula
>gip 52218082|gb|ABS31475,11 NCR 338 MYKWESIFIRYMHRKPNMTKFFKFVYTMFILISLFLWTNANAHNCTDISDCSSNHCSYE GVSLCMNGQCICIYE (SEQ ID NO: 96) Medicago truncatula
>gi|152218080|gb|ABS31474,11 NCR 337 MVETLRLFYIMILFVSLCLWVDGESKLEQTCSEDFECYIKNPHVPFGHLRCFEGFCQQLN GPA (SEQ ID NO: 97) Medicago truncatula
>gi!152218078|gb|ABS31473,11 NCR 336 MAKIVNFVYSMIVFLFLFLVATKAARGYLCVTDSHCPPHMCPPGMEPRCVRRMCKCLPIG WRKYFVP (SEQ ID NO: 98) Medicago truncatula
>gil152218076|gb|ABS31472,1| NCR 335 MQIGKNMVETPKLDYVIIFFFLYFFFRQMIILRLNTTFRPLNFKMLRFWGQNRNIMKHRGQ KVHFSLILSDCKTNKDCPKLRRANVRCRKSYCVPI (SEQ ID NO: 99) Medicago truncatula
>gi|152218074|gb|ABS31471,1| NCR 334 MLRLYLVSYFLLKRTLLVSYFSYFSTYIIECKTDNDCPISQLKIYAWKCVKNGCHLFDVIPM MYE (SEQ ID NO: 100) Medicago truncatula
>gí|152218072|gb|ABS31470,1| NCR 333 MAEILKFVYIVILFVSLLLIVVASERECVTDDDCEKLYPTNEYRMMCDSGYCMNLLNGKIIYL LCLKKKKFLIIISVLL (SEQ ID NO: 101) Medicago truncatula
>gi|152218070|gb|ABS31469,1| NCR332 MAEIIKFVYIMILCVSLLLIEVAGEECVTDADCDKLYPDIRKPLMCSIGECYSLYKGKFSLSII SKTSFSLMVYNWTLVICLRLAYISLLLKFL Medicago truncatula
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NOME Sequência peptidica Produtor
(SEQ ID NO: 102)
>gi!152218068|gb|ABS31468,11 NCR 331 MAEILKDFYAMNLFIFLIILPAKIRGETLSLTHPKCHHIMLPSLFITEVFQRVTDDGCPKPVN HLRVVKCIEHICEYGYNYRPDFASQIPESTKMPRKRE (SEQ ID NO: 103) Medicago truncatula
>gi|152218066|gb|ABS31467,11 NCR 330 MVEILKNFYAMNLFIFLIILAVKIRGAHFPCVTDDDCPKPVNKLRVIKCIDHICQYARNLPDF ASEISESTKMPCKGE (SEQ ID NO: 104) Medicago truncatula
>gil152218064|gb|ABS31466,11 NCR 329 MFHAQAENMAKVSNFVCIMILFLALFFITMNDAARFECREDSHCVTRIKCVLPRKPECRNY ACGCYDSNKYR (SEQ ID NO: 105) Medicago truncatula
>gi|152218062|gb|ABS31465,11 NCR 328 MQMRQNMATILNFVFVIILFISLLLWTKGYREPFSSFTEGPTCKEDIDCPSISCVNPQVPK CIMFECHCKYIPTTLK (SEQ ID NO: 106) Medicago truncatula
>gi|152218060|gb|ABS31464,1| NCR 327 MATILMYVYITILFISILTVLTEGLYEPLYNFRRDPDCRRNIDCPSYLCVAPKVPRCIMFECH CKDIPSDH (SEQ ID NO: 107) Medicago truncatula
>gi|152218058|gb|ABS31463,11 NCR 326 MTTSLKFVYVAILFLSLLLWMGGIRRFECRQDSDCPSYFCEKLTVPKCFWSKCYCK (SEQ ID NO: 108) Medicago truncatula
>gi!152218056|gb|ABS31462,11 NCR 325 MTTSLKFVYVAILFLSLLLVVMGGIRKKECRQDSDCPSYFCEKLTIAKCIHSTCLCK (SEQ ID NO: 109) Medicago truncatula
>gi|152218054|gb|ABS31461,1| NCR 324 MQIGKNMVETPKLVYFIILFLSIFLCITVSNSSFSQIFNSACKTDKDCPKFGRVNVRCRKGN CVPI (SEQ ID NO: 110) Medicago truncatula
>gi|152218046|gb|ABS31457,1| NCR 320 MTAILKKFINAVFLFIVLFLATTNVEDFVGGSNDECVYPDVFQCINNICKCVSHHRT (SEQ ID NO: 111) Medicago truncatula
>gi|152218044|gb|ABS31456,11 NCR 319 MQKRKNMAQIIFYVYALIILFSPFLAARLVFVNPEKPCVTDADCDRYRHESAIYSDMFCKD Medicago truncatula
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NOME Sequência peptídica Produtor
GYCFIDYHHDPYP (SEQ ID NO: 112)
>gi|152218042|gb|ABS31455,1| NCR 318 MQMRKNMAQILFYVYALLILFTPFLVARIMWNPNNPCVTDADCQRYRHKLATRMICNQG FCLMDFTHDPYAPSLP (SEQ ID NO: 113) Medicago truncatula
>gil152218040|gb|ABS31454,1| NCR 317 MNHISKFVYALIIFLSIYLVVLDGLPISCKDHFECRRKINILRCIYRQEKPMCINSICTCVKLL (SEQ ID NO: 114) Medicago truncatula
>gi|152218038|gb|ABS31453,11 NCR 316 MQREKNMAKIFEFVYAMIIFILLFLVEKNWAYLKFECKTDDDCQKSLLKTYVWKCVKNEC YFFAKK (SEQ ID NO: 115) Medicago truncatula
>gi|152218036|gb|ABS31452,1| NCR 315 MAGIIKFVHVLIIFLSLFHVVKNDDGSFCFKDSDCPDEMCPSPLKEMCYFLQCKCGVDTIA (SEQ ID NO: 116) Medicago truncatula
>gi|152218034|gb|ABS31451,11 NCR 314 MANTHKLVSMILFIFLFLASNNVEGYVNCETDADCPPSTRVKRFKCVKGECRWTRMSYA (SEQ ID NO: 117) Medicago truncatula
>gil152218032|gb|ABS31450,11 NCR 313 MQRRKKKAQWMFVHDLIICIYLFMTTRKTDIRCRFYYDCPRLEYHFCECIEDFCAYIRLN (SEQ ID NO: 118) Medicago truncatula
>gi|152218030|gb|ABS31449,11 NCR 312 MAKVYMFVYALIIFVSPFLLATFRTRLPCEKDDDCPEAFLPPVMKCVNRFCQYEILE (SEQ ID NO: 119) Medicago truncatula
>gi|152218028|gb|ABS31448,1| NCR310 MIKQFSVCYIQMRRNMTTILKFPYIMVICLLLLHVAAYEDFEKEIFDCKKDGDCDHMCVTP GIPKCTGYVCFCFENL (SEQ ID NO: 120) Medicago truncatula
>gi|152218026|gb|ABS31447,11 NCR 309 MQRSRNMTTIFKFAYIMIICVFLLNIAAQEIENGIHPCKKNEDCNHMCVMPGLPWCHENNL CFCYENAYGNTR (SEQ ID NO: 121) Medicago truncatula
>gi!152218024|gb|ABS31446,11 NCR 304 MTIIIKFVNVLIIFLSLFHVAKNDDNKLLLSFIEEGFLCFKDSDCPYNMCPSPLKEMCYFIKCV CGVYGPIRERRLYQSHNPMIQ Medicago truncatula
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NOME Sequência peptidica Produtor
(SEQ ID NO: 122)
>gi!152218022|gb|ABS31445,11 NCR 303 MRKNMTKILMIGYALMIFIFLSIAVSITGNLARASRKKPVDVIPCIYDHDCPRKLYFLERCVG RVCKYL (SEQ ID NO: 123) Medicago truncatula
>gi|152218020|gb|ABS31444,11 NCR 301 MAHKLVYAITLFIFLFLIANNIEDDIFCITDNDCPPNTLVQRYRCINGKCNLSFVSYG (SEQ ID NO: 124) Medicago truncatula
>gi|152218018|gb|ABS31443,11 NCR 300 MDETLKFVYILILFVSLCLVVADGVKNINRECTQTSDCYKKYPFIPWGKVRCVKGRCRLDM (SEQ ID NO: 125) Medicago truncatula
>gi|152218016|gb|ABS31442,1| NCR 290 MAKIIKFVYVLAIFFSLFLVAKNVNGWTCVEDSDCPANICQPPMQRMCFYGECACVRSKF CT (SEQ ID NO: 126) Medicago truncatula
>gi|152218014|gb|ABS31441,11 NCR 289 MVKIIKFVYFMTLFLSMLLVTTKEDGSVECIANIDCPQIFMLPFVMRCINFRCQIVNSEDT (SEQ ID NO: 127) Medicago truncatula
>gil152218012|gb|ABS31440,11 NCR 286 MDEILKFVYTLIIFFSLFFAANNVDANIMNCQSTFDCPRDMCSHIRDVICIFKKCKCAGGRY MPQVP (SEQ ID NO: 128) Medicago truncatula
>gi|152218008|gb|ABS31438,1| NCR 278 MQRRKNMANNHMLIYAMIICLFPYLWTFKTAITCDCNEDCLNFFTPLDNLKCIDNVCEVF M (SEQ ID NO: 129) Medicago truncatula
>gí|152218006|gb|ABS31437,1| NCR266 MVNILKFIYVIIFFILMFFVLIDVDGHVLVECIENRDCEKGMCKFPFIVRCLMDQCKCVRIHN LI (SEQ ID NO: 130) Medicago truncatula
>gi|152218004|gb|ABS31436,11 NCR 265 MIIQFSIYYMQRRKLNMVEILKFSHALIIFLFLSALVTNANIFFCSTDEDCTWNLCRQPWVQ KCRLHMCSCEKN (SEQ ID NO: 131) Medicago truncatula
>gi|152218002|gb|ABS31435,11 NCR 263 MDEVFKFVYVMIIFPFLILDVATNAEKIRRCFNDAHCPPDMCTLGVIPKCSRFTICIC Medicago truncatula
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NOME Sequência peptidica Produtor
(SEQ ID NO: 132)
>gi!152218000|gb|ABS31434,11 NCR 244 MHRKPNMTKFFKFVYTMFIUSLFLVVTNANANNCTDTSDCSSNHCSYEGVSLCMNGQCI CIYE (SEQ ID NO: 133) Medicago truncatula
>gi|152217998|gb|ABS31433,11 NCR 239 MQMKKMATILKFVYLIILLIYPLLWTEESHYMKFSICKDDTDCPTLFCVLPNVPKCIGSKCH CKLMVN (SEQ ID NO: 134) Medicago truncatula
>gil152217996|gb|ABS31432,11 NCR 237 MVETLRLFYIMILFVSLYLVWDGVSKLAQSCSEDFECYIKNPHAPFGQLRCFEGYCQRLD KPT (SEQ ID NO: 135) Medicago truncatula
>gi|152217994|gb|ABS31431,11 NCR 228 MTTFLKVAYIMIICVFVLHLAAQVDSQKRLHGCKEDRDCDNICSVHAVTKCIGNMCRCLAN VK (SEQ ID NO: 136) Medicago truncatula
>gi|152217992|gb|ABS3143Q,11 NCR 224 MRINRTPAIFKFVYTIIIYLFLLRVVAKDLPFNICEKDEDCLEFCAHDKVAKCMLNICFCF (SEQ ID NO: 137) Medicago truncatula
>gi|152217990|gb|ABS31429,11 NCR 221 MAEILKILYVFIIFLSLILAVISQHPFTPCETNADCKCRNHKRPDCLWHKCYCY (SEQ ID NO: 138) Medicago truncatula
>gil152217988|gb|ABS31428,11 NCR 217 MRKSMATILKFVYVIMLFIYSLFVIESFGHRFLIYNNCKNDTECPNDCGPHEQAKCILYACY CVE (SEQ ID NO: 139) Medicago truncatula
>gi|152217986|gb|ABS31427,1| NCR 209 MNTILKFIFVVFLFLSIFLSAGNSKSYGPCTTLQDCETHNWFEVCSCIDFECKCWSLL (SEQ ID NO: 140) Medicago truncatula
>gi|152217984|gb|ABS31426,11 NCR 206 MAEIIKFVYIMILCVSLLLIAEASGKECVTDADCENLYPGNKKPMFCNNTGYCMSLYKEPS RYM (SEQ ID NO: 141) Medicago truncatula
>gi|152217982|gb|ABS31425,11 NCR 201 MAKIIKFVYIMILCVSLLLIVEAGGKECVTDVDCEKIYPGNKKPLICSTGYCYSLYEEPPRYH Medicago truncatula
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NOME Sequência peptidica Produtor
K (SEQ ID NO: 142)
>gi|152217980|gb|ABS31424,11 NCR 200 MAKVTKFGYIIIHFLSLFFLAMNVAGGRECHANSHCVGKITCVLPQKPECWNYACVCYDS NKYR (SEQ ID NO: 143) Medicago truncatula
>gi|152217978|gb|ABS31423,11 NCR 192 MAKIFNYVYALIMFLSLFLMGTSGMKNGCKHTGHCPRKMCGAKTTKCRNNKCQCV (SEQ ID NO: 144) Medicago truncatula
>gil152217976|gb|ABS31422,11 NCR 189 MTEILKFVCVMIIFISSFIVSKSLNGGGKDKCFRDSDCPKHMCPSSLVAKCINRLCRCRRP ELQVQLNP (SEQ ID NO: 145) Medicago truncatula
>gi|152217974|gb|ABS31421,11 NCR 187 MAHIIMFVYALIYALIIFSSLFVRDGIPCLSDDECPEMSHYSFKCNNKICEYDLGEMSDDDY YLEMSRE (SEQ ID NO: 146) Medicago truncatula
>gi|152217972|gb|ABS31420,11 NCR 181 MYREKNMAKTLKFVYVIVLFLSLFLAAKNIDGRVSYNSFIALPVCQTAADCPEGTRGRTYK CINNKCRYPKLLKPIQ (SEQ ID NO: 147) Medicago truncatula
>gi|152217970|gb|ABS31419,1| NCR 176 MAHIFNYVYALLVFLSLFLMVTNGIHIGCDKDRDCPKQMCHLNQTPKCLKNICKCV (SEQ ID NO: 148) Medicago truncatula
>gi|152217968|gb|ABS31418,11 NCR 175 MAEILKCFYTMNLFIFLIILPAKIREHIQCVIDDDCPKSLNKLLIIKCINHVCQYVGNLPDFASQ IPKSTKMPYKGE (SEQ ID NO: 149) Medicago truncatula
>gil152217966|gb|ABS31417,1| NCR 173 MAYISRiFYVLIlFLSLFFWINGVKSLLLIKVRSFIPCQRSDDCPRNLCVDQliPTCVWAKCK CKNYND (SEQ ID NO: 150) Medicago truncatula
>gi|152217964|gb|ABS31416,1| NCR 172 MANVTKFVYIAIYFLSLFFIAKNDATATFCHDDSHCVTKIKCVLPRTPQCRNEACGCYHSN KFR Medicago truncatula
150/227
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NOME Sequência peptidica Produtor
(SEQ ID NO: 151)
>gi|152217962|gb|ABS31415,11 NCR 171 MGEIMKFVYVMIIYLFMFNVATGSEFIFTKKLTSCDSSKDCRSFLCYSPKFPVCKRGICECI (SEQ ID NO: 152) Medicago truncatula
>gi|152217960|gb|ABS31414,11 NCR 169 MGEMFKFIYTFILFVHLFLWIFEDIGHIKYCGIVDDCYKSKKPLFKIWKCVENVCVLWYK (SEQ ID NO: 153) Medicago truncatula
>gi|152217958|gb|ABS31413,11 NCR 165 MARTLKFVYSMILFLSLFLVANGLKIFCIDVADCPKDLYPLLYKCIYNKCIVFTRIPFPFDWI (SEQ ID NO: 154) Medicago truncatula
>gi|152217956|gb|ABS31412,11 NCR 159 MANITKFVYIAILFLSLFFIGMNDAAILECREDSHCVTKIKCVLPRKPECRNNACTCYKGGF SFHH (SEQ ID NO: 155) Medicago truncatula
>gi|152217954|gb|ABS31411,11 NCR 147 MQRVKKMSETLKFVYVLILFISIFHVVIVCDSIYFPVSRPCITDKDCPNMKHYKAKCRKGFCI SSRVR (SEQ ID NO: 156) Medicago truncatula
>gi|152217952|gb|ABS31410,11 NCR 146 MQIRKIMSGVLKFVYAIILFLFLFLVAREVGGLETIECETDGDCPRSMIKMWNKNYRHKCID GKCEWIKKLP (SEQ ID NO: 157) Medicago truncatula
>gi|152217950|gb|ABS31409,11 NCR 145 MFVYDLILFISLILWTGINAEADTSCHSFDDCPWVAHHYRECIEGLCAYRILY (SEQ ID NO: 158) Medicago truncatula
>gi|152217948|gb|ABS31408,11 NCR 144 MQRRKKSMAKMLKFFFAIILLLSLFLVATEVGGAYIECEVDDDCPKPMKNSHPDTYYKCV KHRCQWAWK (SEQ ID NO: 159) Medicago truncatula
>gi|152217946|gb|ABS31407,11 NCR 140 MFVYTLIIFLFPSHVITNKIAIYCVSDDDCLKTFTPLDLKCVDNVCEFNLRCKGKCGERDEK FVFLKALKKMDQKLVLEEQGNAREVKIPKKLLFDRIQVPTPATKDQVEEDDYDDDDEEEE EEEDDVDMWFHLPDWCH (SEQ ID NO: 160) Medicago truncatula
>gi|152217944|gb|ABS31406,11 NCR 138 MAKFSMFVYALINFLSLFLVETAITNIRCVSDDDCPKVIKPLVMKCIGNYCYFFMIYEGP Medicago truncatula
151/227
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NOME Sequência peptidica Produtor
(SEQ ID NO: 161)
>gi!152217942|gb|ABS31405,11 NCR 136 MAHKFVYAIILFIFLFLVAKNVKGYWCRTVDDCPPDTRDLRYRCLNGKCKSYRLSYG (SEQ ID NO: 162) Medicago truncatula
>gi|152217940|gb|ABS31404,11 NCR 129 MQRKKNMGQILIFVFALINFLSPILVEMTTTTIPCTFIDDCPKMPLVVKCIDNFCNYFEIK (SEQ ID NO: 163) Medicago truncatula
>gi|152217938|gb|ABS31403,11 NCR 128 MAQTLMLVYALIIFTSLFLVVISRQTDIPCKSDDACPRVSSHHIECVKGFCTYWKLD (SEQ ID NO: 164) Medicago truncatula
>gi!152217936|gb|ABS31402,11 NCR 127 MLRRKNTVQILMFVSALLIYIFLFLVITSSANIPCNSDSDCPWKIYYTYRCNDGFCVYKSIDP STIPQYMTDLIFPR (SEQ ID NO: 165) Medicago truncatula
>gi|152217934|gb|ABS31401,11 NCR 122 MAVILKFVYIMIIFLFLLYWNGTRCNRDEDCPFICTGPQIPKCVSHICFCLSSGKEAY (SEQ ID NO: 166) Medicago truncatula
>gi|152217932|gb|ABS31400,1| NCR 121 MDAILKFIYAMFLFLFLFVTTRNVEALFECNRDFVCGNDDECVYPYAVQCIHRYCKCLKSR N (SEQ ID NO: 167) Medicago truncatula
>gi|152217930|gb|ABS31399,11 NCR 119 MQIGRKKMGETPKLVYVIILFLSIFLCTNSSFSQMINFRGCKRDKDCPQFRGVNIRCRSGF CTPIDS (SEQ ID NO: 168) Medicago truncatula
>gi|152217928|gb|ABS31398,11 NCR 118 MQMRKNMAQILFYVYALLILFSPFLVARIMWNPNNPCVTDADCQRYRHKLATRMVCNIG FCLMDFTHDPYAPSLP (SEQ ID NO: 169) Medicago truncatula
>gi|152217926|gb|ABS31397,11 NCR 111 MYVYYIQMGKNMAQRFMFIYALIIFLSQFFVVINTSDIPNNSNRNSPKEDVFCNSNDDCPTI LYYVSKCVYN FC EYW (SEQ ID NO: 170) Medicago truncatula
>gi|152217924|gb|ABS31396,11 NCR 103 MAKIVNFVYSMIIFVSLFLVATKGGSKPFLTRPYPCNTGSDCPQNMCPPGYKPGCEDGYC NHCYKRW Medicago truncatula
152/227
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NOME Sequência peptidica Produtor
(SEQ ID NO: 171)
>gi!152217922|gb|ABS31395,1| NCR 101 MVRTLKFVYVIILILSLFLVAKGGGKKIYCENAASCPRLMYPLVYKCLDNKCVKFMMKSRF V (SEQ ID NO: 172) Medicago truncatula
>gil152217920|gb|ABS31394,11 NCR 96 MARTLKFVYAVILFLSLFLVAKGDDVKIKCWAANCPDLMYPLVYKCLNGICVQFTLTFPFV (SEQ ID NO: 173) Medícago truncatula
>gí|152217918|gb|ABS31393,11 NCR 94 MSNTLMFVITFIVLVTLFLGPKNVYAFQPCVTTADCMKTLKTDENIWYECINDFCIPFPIPK GRK (SEQ ID NO: 174) Medícago truncatula
>gi|152217916|gb|ABS31392,11 NCR 93 MKRWNMAKIVKYVYVIIIFLSLFLVATKIEGYYYKCFKDSDCVKLLCRIPLRPKCMYRHICK CKVVLTQNNYVLT (SEQ ID NO: 175) Medicago truncatula
>gi|152217914|gb|ABS31391,11 NCR 90 MKRGKNMSKILKFIYATLVLYLFLWTKASDDECKIDGDCPISWQKFHTYKCINQKCKWVL RFHEY (SEQ ID NO: 176) Medicago truncatula
>gi1152217912|gb|ABS31390,11 NCR 88 MAKTLNFMFALILFISLFLVSKNVAIDIFVCQTDADCPKSELSMYTWKCIDNECNLFKVMQQ MV (SEQ ID NO: 177) Medicago truncatula
>gi1152217910|gb|ABS31389,11 NCR 86 MANTHKLVSMILFIFLFLVANNVEGYVNCETDADCPPSTRVKRFKCVKGECRWTRMSYA (SEQ ID NO: 178) Medicago truncatula
>gi|152217908|gb|ABS31388,11 NCR 77 MAHFLMFVYALITCLSLFLVEMGHLSIHCVSVDDCPKVEKPITMKCINNYCKYFVDHKL (SEQ ID NO: 179) Medicago truncatula
>gi|152217906|gb|ABS31387,11 NCR 76 MNQIPMFGYTLIIFFSLFPVITNGDRIPCVTNGDCPVMRLPLYMRCITYSCELFFDGPNLCA VERI (SEQ ID NO: 180) Medicago truncatula
>gi1152217904|gb|ABS31386,11 NCR 74 MRKDMARISLFVYALIIFFSLFFVLTNGELEIRCVSDADCPLFPLPLHNRCIDDVCHLFTS Medicago truncatula
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NOME Sequência peptídica Produtor
(SEQ ID NO: 181)
>gi|152217902|gb|ABS31385,11 NCR 68 MAQILMFVYFLIIFLSLFLVESIKIFTEHRCRTDADCPARELPEYLKCQGGMCRLLIKKD (SEQ ID NO: 182) Medicago truncatula
>gi|152217900|gb|ABS31384,11 NCR 65 MARVISLFYALIIFLFLFLVATNGDLSPCLRSGDCSKDECPSHLVPKCIGLTCYCI (SEQ ID NO: 183) Medicago truncatula
>gi|152217898|gb|ABS31383,11 NCR 62 MQRRKNMAQILLFAYVFIISISLFLWTNGVKIPCVKDTDCPTLPCPLYSKCVDGFCKMLSI (SEQ ID NO: 184) Medícago truncatula
>giÍ152217896|gb|ABS31382,11 NCR 57 MNHISKFVYALIIFLSVYLVVLDGRPVSCKDHYDCRRKVKIVGCIFPQEKPMCINSMCTCIR EIVP (SEQ ID NO: 185) Medícago truncatula
>gi|152217894jgb|ABS31381,11 NCR 56 MKSQNHAKFISFYKNDLFKIFQNNDSHFKVFFALIIFLYTYLHVTNGVFVSCNSHIHCRVNN HKIGCNIPEQYLLCVNLFCLWLDY (SEQ ID NO: 186) Medicago truncatula
>gi|152217892|gb|ABS31380,11 NCR 54 MTYISKWYALIIFLSIYVGVNDCMLVTCEDHFDCRQNVQQVGCSFREIPQCINSICKCMK G (SEQ ID NO: 187) Medicago truncatula
>gi|152217890|gb|ABS31379,11 NCR 53 MTHISKFVFALIIFLSIYVGVNDCKRIPCKDNNDCNNNWQLLACRFEREVPRCINSICKCMP M (SEQ ID NO: 188) Medicago truncatula
>gí|152217888|gb|ABS31378,11 NCR 43 MVQTPKLVYVIVLLLSIFLGMTICNSSFSHFFEGACKSDKDCPKLHRSNVRCRKGQCVQI (SEQ ID NO: 189) Medícago truncatula
>gi|152217886|gb|ABS31377,11 NCR 28 MTKILMLFYAMIVFHSIFLVASYTDECSTDADCEYILCLFPIIKRCIHNHCKCVPMGSIEPMS TIPNGVHKFHIINN (SEQ ID NO: 190) Medícago truncatula
>giÍ152217884|gb|ABS31376,11 NCR 26 MAKTLNFVCAMILFISLFLVSKNVALYIIECKTDADCPISKLNMYNWRCIKSSCHLYKVIQFM V Medicago truncatula
154/227
Petição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 405/488
NOME Sequência peptidica Produtor
(SEQ ID NO: 191)
>gi|152217882|gb|ABS31375,11 NCR 24 MQKEKNMAKTFEFVYAMIIFILLFLVENNFAAYIIECQTDDDCPKSQLEMFAWKCVKNGCH LFGMYEDDDDP (SEQ ID NO: 192) Medícago truncatula
>gil152217880|gb|ABS31374,11 NCR 21 MAATRKFIYVLSHFLFLFLVTKITDARVCKSDKDCKDIIIYRYILKCRNGECVKIKI (SEQ ID NO: 193) Medícago truncatula
>gí|152217878|gb|ABS31373,11 NCR 20 MQRLDNMAKNVKFIYVIILLLFIFLVIIVCDSAFVPNSGPCTTDKDCKQVKGYIARCRKGYC MQSVKRTWSSYSR (SEQ ID NO: 194) Medícago truncatula
>gi|152217876|gb|ABS31372,11 NCR 19 MKFIYIMILFLSLFLVQFLTCKGLTVPCENPTTCPEDFCTPPMITRCINFICLCDGPEYAEPE YDGPEPEYDHKGDFLSVKPKIINENMMMRERHMMKEIEV (SEQ ID NO: 195) Medicago truncatula
>gí|152217874|gb|ABS31371,11 NCR 12 MAQFLMFIYVLIIFLYLFYVEAAMFELTKSTIRCVTDADCPNWKPLKPKCVDGFCEYT (SEQ ID NO: 196) Medicago truncatula
>gi|152217872|gb|ABS31370,11 NCR 10 MKMRIHMAQIIMFFYALIIFLSPFLVDRRSFPSSFVSPKSYTSEIPCKATRDCPYELYYETKC VDSLCTY (SEQ ID NO: 197) Medícago truncatula
155/227
Petição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 406/488
156/227 [00149] Qualquer peptídeo NCR conhecido na técnica é adequado para uso nos métodos ou composições descritas aqui. Plantas produtoras de peptideos NCR incluem mas não se limitam a Pisum sativum (ervilha), Astragalus sinicus (legumes IRLC), Phaseolus vulgaris (feijão), Vigna unguiculata (feijão-frade), Medicago truncatula (luzernacortada), e Lotus japonicus. Por exemplo, mais de 600 peptideos NCR potenciais são previstos a partir da sequência do genoma de M. truncatula e quase 150 peptideos NCR diferentes foram detectados em células isoladas de nódulos radiculares por espectrometria de massa.
[00150] Os peptideos NCR descritos aqui podem ser peptideos NCR maduros ou imaturos. Os peptideos NCR imaturos têm um peptídeo sinal C-terminal que é requerido para translocação para o interior do retículo endoplasmático e clivado após a translocação. O terminal N de um peptídeo NCR inclui um peptídeo sinal, que pode ser clivável, para direcionamento para uma via secretora. Os peptideos NCR são geralmente peptideos pequenos com pontes dissulfeto que estabilizam a sua estrutura. Os peptideos NCR maduros têm um comprimento situado no intervalo de cerca de 20 até cerca de 60 aminoácidos, cerca de 25 até cerca de 55 aminoácidos, cerca de 30 até cerca de 50 aminoácidos, cerca de 35 até cerca de 45 aminoácidos, ou qualquer intervalo entre esses. Os peptideos NCR podem incluir uma sequência conservada de resíduos cisteína com o restante da sequência peptídica sendo altamente variável. Os peptideos NCR têm geralmente cerca de quatro ou oito cisteínas.
[00151] Os peptideos NCR podem ser aniônicos, neutros, ou catiônicos. Em alguns casos, peptideos NCR catiônicos sintéticos tendo um pl maior do que cerca de oito possuem atividades antimicrobianas. Por exemplo, NCR247 (pl = 10,15) (RNGCIVDPRCPYQQCRRPLYCRRR; SEQ ID NO: 198) e NCR335 (pl = 11,22) (MAQFLLFVYSLIIFLSLFFGEAAFERTETRMLTIPCTSDDNCPKVISPCHTKCFDGFCGWYIEPetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 407/488
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GSYEGP: SEQ ID NO: 199) são ambos eficazes contra bactérias gram-negativas e gram-positivas bem como fungos. Em alguns casos, peptídeos NCR neutros e/ou aniônicos, como NCR001, não possuem atividades antimicrobianas a um pl maior do que cerca de 8.
[00152] Em alguns casos, o peptídeo NCR é eficaz para matar bactérias. Em alguns casos, o peptídeo NCR é eficaz para matar S. me///of/, Xenorhabdus spp, Photorhabdus spp, Candidates spp, Buchnera spp, Blattabacterium spp, Baumanla spp, Wlgglesworthla spp, Wolbachia spp, Rickettsia spp, Orientia spp, Sodaiis spp, Burkholderia spp, Cupríavidus spp, Frankia spp, Snirhlzoblum spp, Streptococcus spp, Wolinella spp, Xylelia spp, Erwinia spp, Agrobacterium spp, Bacillus spp, Paenibacillus spp, Streptomyces spp, Micrococcus spp, Corynebacterium spp, Acetobacter spp, Cyanobacteria spp, Salmonella spp, Rhodococcus spp, Pseudomonas spp, Lactobacillus spp, Enterococcus spp, Alcallgenes spp, Klebsiella spp, Paenibacillus spp, Arthrobacter spp, Corynebacterium spp, Brevibacterium spp, Thermus spp, Pseudomonas spp, Clostridium spp, ou Escherichia spp.
[00153] Em alguns casos, o peptídeo NCR é uma variante funcionalmente ativa de um peptídeo NCR descrito aqui. Em alguns casos, a variante do peptídeo NCR tem pelo menos 70%, 71%, 72%, 73%, 74%, 75%, 76%, 77%, 78%, 79%, 80%, 81%, 82%, 83%, 84%, 85%, 86%, 87%, 88%, 89%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98% ou 99% de identidade, por exemplo, ao longo de uma região especificada ou ao longo de toda a sequência, com uma sequência de um peptídeo NCR descrito aqui ou peptídeo NCR derivado naturalmente.
[00154] Em alguns casos, o peptídeo NCR pode ser biomanipuiado para modular a sua bioatividade, por exemplo, aumentar ou decrescer ou regular, ou para especificar um micro-organismo-alvo. Em alguns casos, o peptídeo NCR é produzido pela maquinaria de tradução (por
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158/227 exemplo, um ribossomo, etc.) de uma célula. Em alguns casos, o peptídeo NCR é sintetizado quimicamente. Em alguns casos, o peptídeo NCR é derivado de um precursor polipeptídico. O precursor polipeptídico pode sofrer divagem (por exemplo, processamento por uma protease) para originar o próprio peptídeo NCR. Como tal, em alguns casos, o peptídeo NCR é produzido a partir de um polipeptídeo precursor. Em alguns casos, o peptídeo NCR inclui um polipeptídeo que sofreu modificações pós-tradução, por exemplo, divagem, ou a adição de um ou mais grupos funcionais.
[00155] O peptídeo NCR descrito aqui pode ser formulado em uma composição para qualquer um dos usos descritos aqui. As composições reveladas aqui podem incluir qualquer número ou tipo de peptídeos NCR, como pelo menos cerca de qualquer um de 1 peptídeo NCR, 2, 3, 4, 5, 10, 15, 20, 30, 40, 50, 100, ou mais peptídeos NCR. Uma concentração adequada de cada peptídeo NCR na composição depende de fatores como eficácia, estabilidade do peptídeo NCR, número de peptídeos NCR distintos, a formulação e métodos de aplicação da composição. Em alguns casos, cada peptídeo NCR em uma composição líquida vai desde cerca de 0,1 ng/mL até cerca de 100 mg/mL. Em alguns casos, cada peptídeo NCR em uma composição sólida vai desde cerca de 0,1 ng/g até cerca de 100 mg/g. Em alguns casos, em que a composição inclui pelo menos dois tipos de peptídeos NCR, a concentração de cada tipo de peptídeo NCR pode ser igual ou diferente.
[00156] Um agente modulador incluindo um peptídeo NCR como descrito aqui pode ser contatado com o hospedeiro-alvo em uma quantidade e durante um período de tempo suficiente para: (a) alcançar um nível-alvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) de concentração de peptídeo NCR no interior de um hospedeiro-alvo: (b) alcançar um nível-alvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limiPetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 409/488
159/227 te) de concentração de peptídeo NCR no interior do intestino de um hospedeiro-alvo; (c) alcançar um nível-alvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) de concentração de peptídeo NCR no interior de um bacteriócito de um hospedeiro-alvo; (d) modular o nível, ou uma atividade, de um ou mais micro-organismos (por exemplo, endossimbionte) no hospedeiro-alvo; ou/e (e) modular a aptidão do hospedeiro-alvo.
(e) Peptideos Reguladores de Bacteriócitos [00157] O agente modulador descrito aqui pode incluir um peptídeo regulador de bacteriócitos (BRP). BRP são peptideos expressos nos bacteriócitos de insetos. Estes genes são expressos primeiramente em um momento do desenvolvimento coincidente com a incorporação de simbiontes e a sua expressão específica em bacteriócitos é mantida ao longo da vida do inseto. Em alguns casos, o BRP tem um domínio do terminal amino hidrofóbico, que se prevê ser um peptídeo sinal. Adicionaimente, alguns BRP têm um domínio rico em cisteína. Em alguns casos, o peptídeo regulador de bacteriócitos é uma proteína rica em cisteína específica de bacteriócitos (BCR). Os peptideos reguladores de bacteriócitos têm um comprimento situado entre cerca de 40 e 150 aminoácidos. Em alguns casos, o peptídeo regulador de bacteriócitos tem um comprimento situado no intervalo de cerca de 45 até cerca de 145, cerca de 50 até cerca de 140, cerca de 55 até cerca de 135, cerca de 60 até cerca de 130, cerca de 65 até cerca de 125, cerca de 70 até cerca de 120, cerca de 75 até cerca de 115, cerca de 80 até cerca de 110, cerca de 85 até cerca de 105, ou qualquer intervalo entre esses. Exemplos não limitadores de BRP e suas atividades são listados na Tabela 8.
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Tabela 8: Exemplos de Peptideos Reguladores de Bacteriócitos
Nome Sequência Peptídica
Família BCR de proteínas ricas em cisteína específicas de bacteriócitos, peptideo BCR1 MKLLHGFLIIMLTMHLSIQYAYGGPFLTKYLCDRVCHKLCGDEFVCSCIQYKSLKGLWFPHCPTGKASV VLHNFLTSP (SEQ ID NO: 200)
Família BCR de proteínas ricas em cisteína especificas de bacteriócitos, peptideo BCR2 MKLLYGFLIIMLTIHLSVQYFESPFETKYNCDTHCNKLCGKIDHCSCIQYHSMEGLWFPHCRTGSAAQ MLHDFLSNP (SEQ ID NO: 201)
Família BCR de proteínas ricas em cisteína específicas de bacteriócitos, peptideo BCR3 MSVRKNVLPTMFWLLIMSPVTPTSVFISAVCYSGCGSLALVCFVSNGiTNGLDYFKSSAPLSTSETSC GEAFDTCTDHCLANFKF (SEQ ID NO: 202)
Família BCR de proteínas ricas em cisteína especificas de bacteriócitos, peptideo BCR4 MRLLYGFLIIMLTIYLSVQDFDPTEFKGPFPTIEICSKYCAVVCNYTSRPCYCVEAAKERDQWFPYCYD (SEQ ID NO: 203)
Família BCR de proteínas ricas em cisteína específicas de bacteriócitos, peptideo BCR5 MRLLYGFLIIMLTIHLSVQDIDPNTLRGPYPTKEICSKYCEYNWCGASLPCICVQDARQLDHWFACCY DGGPEMLM (SEQ ID NO: 204)
Família SP de proteínas secretadas, peptideo SP1 MKLFWWLVAVGIMFVFASDTAAAPTDYEDTNDMISLSSLVGDNSPYVRVSSADSGGSSKTSSKNPl LGLLKSVIKLLTKIFGTYSDAAPAMPPIPPALRKNRGMLA (SEQ ID NO: 205)
Família SP de proteínas secretadas, peptideo SP2 MVACKVILAVAWFVAAVQGRPGGEPEWAAPIFAELKSVSDNITNLVGLDNAGEYATAAKNNLNAFAE SLKTEAAVFSKSFEGKASASDVFKESTKNFQAVVDTYIKNLPKDLTLKDFTEKSEQALKYMVEHGTEIT KKAQGNTETEKEIKEFFKKQIENLIGQGKALQAKIAEAKKA (SEQ ID NO: 206)
Família SP de proteínas secretadas, peptideo SP3 MKTSSSKVFASCVAIVCU\SVANALPVQKSVAATTENPIVEKHGCRAHKNLVRQNWDLKTYDSMLiT NEWQKQSNEVQSSEQSNEGQNSEQSNEGQNSEQSNEVQSSEHSNEGQNSKQSNEGQNSEQSNE VQSSEHSNEGQNSEQSNEVQSSEHSNEGQNSKQSNEGQNSKQSNEVQSSEHWNEGQNSKQSNE DQNSEQSNEGQNSKQSNEGQNSKQSNEDQNSEQSNEGQNSKQSNEVQSSEQSNEGQNSKQSNE GQSSEQSNEGQNSKQSNEVQSPEEHYDLPDPESSYESEETKGSHESGDDSEHR (SEQ ID NO: 207)
Família SP de proteínas secretadas, peptideo MKTIILGLCLFGALFWSTQSMPVGEVAPAVPAVPSEAVPQKQVEAKPETNAASPVSDAKPESDSKPV
160/227
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Nome Sequência Peptídica
SP4 DAEVKPTVSEVKAESEQKPSGEPKPESDAKPWASESKPESDPKPAAWESKPENDAVAPETNNDAK PENAAAPVSENKPATDAKAETELIAQAKPESKPASDLKAEPEAAKPNSEVPVALPLNPTETKATQQSV ETNQVEQAAPAAAQADPAAAPAADPAPAPAAAPVAAEEAKLSESAPSTENKAAEEPSKPAEQQSAKP VEDAVPAASEISETKVSPAVPAVPEVPASPSAPAVADPVSAPEAEKNAEPAKAANSAEPAVQSEAKPA EDIQKSGAWSAENPKPVEEQKPAEVAKPAEQSKSEAPAEAPKPTEQSAAEEPKKPESANDEKKEQH SVNKRDATKEKKPTDSIMKKQKQKKAN (SEQ ID NO: 208)
Família SP de proteínas secretadas, peptideo SP5a MNGKIVLCFAVVFIGQAMSAATGTTPEVEDIKKVAEQMSQTFMSVANHLVGITPNSADAQKSIEKIRTI MNKGFTDMETEANKMKDIVRKNADPKLVEKYDELEKELKKHLSTAKDMFEDKWKPIGEKVELKKITE NVIKTTKDMEATMNKAIDGFKKQ (SEQ ID NO: 209)
Família SP de proteínas secretadas, peptideo SP6 MHLFLALGLFIVCGMVDATFYNPRSQTFNQLMERRQRSIPIPYSYGYHYNPIEPSINVLDSLSEGLDSRI NTFKPIYQNVKMSTQDVNSVPRTQYQPKNSLYDSEYISAKDIPSLFPEEDSYDYKYLGSPLNKYLTRPS TQESGIAINLVAIKETSVFDYGFPTYKSPYSSDSVWNFGSKIPNTVFEDPQSVESDPNTFKVSSPTIKIV KLLPETPEQESIITTTKNYELNYKTTQETPTEAELYPITSEEFQTEDEWHPMVPKENTTKDESSFITTEE PLTEDKSNSITIEKTQTEDESNSIEFNSIRTEEKSNSITTEENQKEDDESMSTTSQETTTAFNLNDTFDT NRYSSSHESLMLRIRELMKNIADQQNKSQFRTVDNIPAKSQSNLSSDESTNQQFEPQLVNGADTYK (SEQ ID NO: 210)
Colepotericina A, peptideo ColA MTRTMLFLACVAALYVCISATAGKPEEFAKLSDEAPSNDQAMYESIQRYRRFVDGNRYNGGQQQQQ QPKQWEVRPDLSRDQRGNTKAQVEINKKGDNHDINAGWGKNINGPDSHKDTWHVGGSVRW (SEQ ID NO: 211)
RIpA tipo I MKETTVVWAKLFLILIILAKPLGLKAVNECKRLGNNSCRSHGECCSGFCFIEPGWALGVCKRLGTPKKS DDSNNGKNIEKNNGVHERIDDVFERGVCSYYKGPSITANGDVFDENEMTAAHRTLPFNTMVKVEGM GTSWVKINDRKTAADGKVMLLSRAAAESLNIDENTGPVQCQLKFVLDGSGCTPDYGDTCVLHHECC SQNCFREMFSDKGFCLPK (SEQ ID NO: 212)
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162/227 [00158] Em alguns casos, o BRP altera o crescimento e/ou atividade de uma ou mais bactérias residentes no bacteriócito do hospedeiro. Em alguns casos, o BRP pode ser blomanipulado para modular a sua bioatividade (por exemplo, aumentar, decrescer, ou regular) ou para especificar um micro-organismo-alvo. Em alguns casos, o BRP é produzido pela maquinaria de tradução (por exemplo, um ribossomo, etc.) de uma célula. Em alguns casos, o BRP é sintetizado quimicamente. Em alguns casos, o BRP é derivado de um precursor polipeptídico. O precursor polipeptídico pode sofrer divagem (por exemplo, processamento por uma protease) para originar o polipeptídeo do próprio BRP. Como tal, em alguns casos, o BRP é produzido a partir de um polipeptídeo precursor. Em alguns casos, o BRP inclui um polipeptídeo que sofreu modificações pós-tradução, por exemplo, divagem, ou a adição de um ou mais grupos funcionais.
[00159] Variantes funcionalmente ativas dos BRP como descrito aqui também são úteis nas composições e métodos descritos aqui. Em alguns casos, a variante do BRP tem pelo menos 70%, 71%, 72%, 73%, 74%, 75%, 76%, 77%, 78%, 79%, 80%, 81%, 82%, 83%, 84%, 85%, 86%, 87%, 88%, 89%, 90%, 91%, 92%, 93%, 94%, 95%, 96%, 97%, 98% ou 99% de identidade, por exemplo, ao longo de uma região especificada ou ao longo de toda a sequência, com uma sequência de um BRP descrito aqui ou BRP derivado naturalmente.
[00160] O BRP descrito aqui pode ser formulado em uma composição para qualquer um dos usos descritos aqui. As composições reveladas aqui podem incluir qualquer número ou tipo (por exemplo, classes) de BRP, como pelo menos cerca de qualquer um de 1 BRP, 2, 3, 4, 5, 10, 15, 20, ou mais BRP. Uma concentração adequada de cada BRP na composição depende de fatores como eficácia, estabilidade do BRP, número de BRP distintos, a formulação e métodos de aplicação da composição. Em alguns casos, cada BRP em uma composição
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163/227 líquida vai desde cerca de 0,1 ng/mL até cerca de 100 mg/mL. Em alguns casos, cada BRP em uma composição sólida vai desde cerca de 0,1 ng/g até cerca de 100 mg/g. Em alguns casos, em que a composição inclui pelo menos dois tipos de BRP, a concentração de cada tipo de BRP pode ser igual ou diferente.
[00161] Um agente modulador incluindo um BRP como descrito aqui pode ser contatado com o hospedeiro-alvo em uma quantidade e durante um período de tempo suficiente para: (a) alcançar um nívelalvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) de concentração de BRP no interior de um hospedeiro-alvo; (b) alcançar um nível-alvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) de concentração de BRP no interior do intestino de um hospedeiro-alvo; (c) alcançar um nível-alvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) de concentração de BRP no interior de um bacteriócito de um hospedeiro-alvo;
(d) modular o nível, ou uma atividade, de um ou mais microorganismos (por exemplo, endossimbionte) no hospedeiro-alvo; ou/e (e) modular a aptidão do hospedeiro-alvo.
///. Moléculas Pequenas [00162] Numerosas moléculas pequenas (por exemplo, um antibiótico ou um metabolite) podem ser usadas nas composições e métodos descritos aqui. Em alguns casos, uma concentração eficaz de qualquer molécula pequena descrita aqui pode alterar o nível, atividade, ou metabolismo de um ou mais micro-organismos (como descrito aqui) residentes em um hospedeiro, a alteração resultando em um aumento na aptidão do hospedeiro.
[00163] Um agente modulador compreendendo uma molécula pequena como descrito aqui pode ser contatado com o hospedeiro-alvo em uma quantidade e durante um período de tempo suficiente para:
(a) alcançar um nível-alvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) da concentração de uma molécula pequena no interior de um
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164/227 hospedeiro-alvo; (b) alcançar um nível-alvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) da concentração de uma molécula pequena no interior do intestino de um hospedeiro-alvo; (c) alcançar um nívelalvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) da concentração de uma molécula pequena no interior de um bacteriócito de um hospedeiro-alvo; (d) modular o nível, ou uma atividade, de um ou mais micro-organismos (por exemplo, endossimbionte) no hospedeiro-alvo; ou/e (e) modular a aptidão do hospedeiro-alvo.
(a) Antibióticos [00164] O agente modulador descrito aqui pode incluir um antibiótico. Qualquer antibiótico conhecido na técnica pode ser usado. Antibióticos são usualmente classificados com base no seu mecanismo de ação, estrutura química, ou espectro de atividade.
[00165] O antibiótico descrito aqui pode visar qualquer função ou processos de crescimento bacterianos e pode ser bacteriostático (por exemplo, abranda ou previne o crescimento bacteriano) ou bactericida (por exemplo, mata bactérias). Em alguns casos, o antibiótico é um antibiótico bactericida. Em alguns casos, o antibiótico bactericida é um que visa a parede da célula bacteriana (por exemplo, penicilinas e cefalosporinas); um que visa a membrana celular (por exemplo, polimixinas); ou um que inibe enzimas bacterianas essenciais (por exemplo, rifamicinas, lipiarmicinas, quinolonas e sulfonamidas). Em alguns casos, o antibiótico bactericida é um aminoglicosídeo. Em alguns casos, o antibiótico é um antibiótico bacteriostático. Em alguns casos, o antibiótico bacteriostático visa a síntese de proteínas (por exemplo, macrolides, lincosamidas e tetraciciinas). Classes adicionais de antibióticos que podem ser usados aqui incluem lipopeptídeos cíclicos (como daptomicina), glicilciclinas (como tigeciclina), oxazolidinonas (como linezolida), ou lipiarmicinas (como fidaxomicina). Exemplos de antibióticos incluem oxitetraciclina, doxiciclina, rifampicina, ciprofloxacina,
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165/227 ampicillna e polimixina B. Outros exemplos não limitadores de antibióticos se encontram na Tabela 9.
Tabela 9: Exemplos de Antibióticos
Antibióticos Ação
Penicilinas, cefalosporinas, vancomicina Síntese da parede celular
Polimixina, gramicidina Agente ativo em membranas, disrupçâo da membrana celular
Tetraciclinas, macrólidos, cloranfenicol, clindamicina, espectinomicina Inibem a síntese de proteínas
Sulfonamidas Inibem vias dependentes de folato
Ciprofloxacins Inibem DNA-girase
Isoniazída, rifampicina, pirazinamida, etambutol, (mambutol)l, estreptomicina Agentes antímicobacterianos
[00166] O antibiótico descrito aqui pode ter qualquer nível de especificidade para alvos (por exemplo, espectro pequeno ou largo). Em alguns casos, o antibiótico é um antibiótico de pequeno espectro, e assim visa tipos específicos de bactérias, como bactérias gramnegativas ou gram-positivas. Alternativamente, o antibiótico pode ser um antibiótico de largo espectro que visa uma gama ampla de bactérias.
[00167] Os antibióticos descritos aqui podem ser formulados em uma composição para qualquer um dos usos descritos aqui. As composições reveladas aqui podem incluir qualquer número ou tipo (por exemplo, classes) de antibióticos, como pelo menos cerca de qualquer um de 1 antibiótico, 2, 3, 4, 5, 10, 15, 20, ou mais antibióticos (por exemplo, uma combinação de rifampicina e doxiciclina, ou uma combinação de amplcilina e rifampicina). Uma concentração adequada de cada antibiótico na composição depende de fatores como eficácia, estabilidade do antibiótico, número de antibióticos distintos, a formulação e métodos de aplicação da composição. Em alguns casos, em que a composição inclui pelo menos dois tipos de antibióticos, a concentração de cada tipo de antibiótico pode ser igual ou diferente.
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166/227 [00168] Um agente modulador incluindo um antibiótico como descrito aqui pode ser contatado com o hospedeiro-alvo em uma quantidade e durante um período de tempo suficiente para: (a) alcançar um nível-alvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) de concentração de antibiótico no interior de um hospedeiro-alvo; (b) alcançar um nível-alvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) de concentração de antibiótico no interior do intestino de um hospedeiroalvo; (c) alcançar um nível-alvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) de concentração de antibiótico no interior de um bacteriócito de um hospedeiro-alvo; (d) modular o nível, ou uma atividade, de um ou mais micro-organismos (por exemplo, endossimbionte) no hospedeiro-alvo; ou/e (e) modular a aptidão do hospedeiro-alvo.
(b) Metabólitos Secundários [00169] Em alguns casos, o agente modulador das composições e métodos descritos aqui inclui um metabolite secundário. Metabolites secundários são derivados de moléculas orgânicas produzidas por um organismo. Metabolites secundários podem atuar (i) como agentes competitivos usados contra bactérias, fungos, amibas, plantas, insetos e animais grandes; (ii) como agentes transportadores de metais; (iii) como agentes de simbiose entre micróbios e plantas, insetos e animais superiores; (iv) como hormônios sexuais; e (v) como efetores de diferenciação. Exemplos não limitadores de metabolites secundários se encontram na Tabela 10.
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Tabela 10: Exemplos de Metabolites Secundários
Fenil-propanoides Alcalóides Terpenoides Quinonas Esteroides Policetídeos
Antocianinas Acridinas Carotenes Antro-quinonas Cardíacos Eritromicina
Cumarinas Betalaínas Monoterpenos Benzo-quinonas Glicosídeos Lovastatina e outras estatinas
Flavonoides Quino-lozidinas Sesquiterpenes Nafto-quinonas Pregnen-olona Discoder-molida
Hidroxi-cinamoíla Furono-quinonas Diterpenos Derivados Aflatoxina B1
Derivados Harringtoninas T riterpenos Avermectinas
Isoflavonoides Isoquino-linas Nistatina
Lignanos Indóis Rifamicina
Fenolenonas Purinas
Proanto-cianidinas Piridinas
Estilbenos T ropano
Taninos Alcalóides
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168/227 [00170] O metabolite secundário usado aqui pode incluir um metabolite de qualquer grupo conhecido de metabolites secundários. Por exemplo, metabolites secundários podem ser classificados nos seguintes grupos: alcalóides, terpenoides, flavonoides, glicosídeos, fenóis naturais (por exemplo, ácido gossipol-acético), enais (por exemplo, trans-cinamaldeído), fenazinas, bifenóis e dibenzofuranos, policetideos, peptideos de ácido graxo sintase, peptideos nâo ribossômicos, peptideos ribossomicamente sintetizados e modificados de modo póstradução, polifenóis, polissacarídeos (por exemplo, quitosana), e biopolímeros. Para uma revisão profunda de metabolites secundários ver, por exemplo, Vining, Annu. Rev. Microbiol. 44:395-427, 1990.
[00171] Metabolites secundários úteis para composições e métodos descritos aqui incluem os que alteram uma função natural de um endossimbionte (por exemplo, endossimbionte primário ou secundário), bacteriócito, ou simbionte extracelular. Em alguns casos, um ou mais metabolites secundários descritos aqui são isolados de um rastreio de alto rendimento (HTS) quanto a compostos antimicrobianos. Por exemplo, um rastreio HTS identificou 49 extratos antibacterianos que têm especificidade contra bactérias gram-positivas e gram-negativas de mais de 39 000 extratos brutos de organismos crescendo em diversos ecossistemas de uma região específica. Em alguns casos, o metabolite secundário é transportado no interior de um bacteriócito.
[00172] Em alguns casos, a molécula pequena é um inibidor da síntese de vitaminas. Em alguns casos, o inibidor da síntese de vitaminas é um análogo de um precursor de vitamina. Em certos casos, o análogo de um precursor de vitamina é pantotenol.
[00173] Em alguns casos, a molécula pequena é um análogo de aminoácido. Em certos casos, o análogo de aminoácido é L-canvanina,
D-arginina, D-valina, D-metionina, D-fenilalanina, D-histidina, D-triptofano, D-treonina, D-leucina, L-NG-nitroarginina, ou uma combinação
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169/227 desses, [00174] Em alguns casos, a molécula pequena é um composto antimicrobiano natural, como ácido propiônico, ácido levulínico, transcinemaldeído, nisina, ou quitosana de baixo peso molecular. O metabolite secundário descrito aqui pode ser formulado em uma composição para qualquer um dos usos descritos aqui. As composições reveladas aqui podem incluir qualquer número ou tipo (por exemplo, classes) de metabolites secundários, como pelo menos cerca de qualquer um de 1 metabolite secundário, 2, 3, 4, 5, 10, 15, 20, ou mais metabolites secundários. Uma concentração adequada de cada metabolite secundário na composição depende de fatores como eficácia, estabilidade do metabolite secundário, número de metabolites secundários distintos, a formulação e métodos de aplicação da composição. Em alguns casos, em que a composição inclui pelo menos dois tipos de metabolites secundários, a concentração de cada tipo de metabolite secundário pode ser igual ou diferente.
[00175] Um agente modulador incluindo um metabolite secundário como descrito aqui pode ser contatado com o hospedeiro-alvo em uma quantidade e durante um período de tempo suficiente para: (a) alcançar um nível-alvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) de concentração de metabolite secundário no interior de um hospedeiroalvo; (b) alcançar um nível-alvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) de concentração de metabolite secundário no interior do intestino de um hospedeiro-alvo; (c) alcançar um nível-alvo (por exemplo, um nível predeterminado ou limite) de concentração de metabolite secundário no interior de um bacteriócito de um hospedeiro-alvo; (d) modular o nível, ou uma atividade, de um ou mais micro-organismos (por exemplo, endossimbionte) no hospedeiro-alvo; ou/e (e) modular a aptidão do hospedeiro-alvo.
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170/227 iv. Bactérias como agentes moduladores [00176] Em alguns casos, o agente modulador descrito aqui inclui uma ou mais bactérias. Numerosas bactérias são úteis nas composições e métodos descritos aqui. Em alguns casos, o agente é uma espécie bacteriana endogenamente presente no hospedeiro. Em alguns casos, o agente modulador bacteriano é uma espécie bacteriana endossimbiótica. Exemplos não limitadores de bactérias que podem ser usadas como agentes moduladores incluem todas as espécies bacterianas descritas aqui na Seção II da descrição detalhada e aquelas listadas na Tabela 1. Por exemplo, o agente modulador pode ser uma espécie bacteriana de quaisquer filos bacterianos presentes nos intestinos e/ou hemocele de insetos, incluindo Gammaproteobacteria, Al~ phaproteobactera, Betaproteobacteria, Bacteroidet.es, Firmicutes (por exemplo, Lactobacillus e Bacillus spp.), Clostridia, Actinomycetes, Spirochetes, Verrucomicrobia e Actinobacteria.
[00177] Em alguns casos, o agente modulador é uma bactéria que promove a diversidade microbiana ou altera de qualquer outro modo a microbiota do hospedeiro de um modo favorável. Em um caso, bactérias podem ser proporcionadas para promover o desenvolvimento do microbioma em insetos.
[00178] Os agentes moduladores bacterianos discutidos aqui podem ser usados para alterar o nível, atividade, ou metabolismo de micro-organismos-alvo como indicado nas seções para aumentar a aptidão de insetos, como grilos, gafanhotos ou acrídios.
[00179] Em alguns casos, tais agentes moduladores bacterianos são bactérias que são capazes de produzir nutrientes, incluindo aminoácidos (por exemplo, metionina). As bactérias produtoras de nutrientes podem ser bactérias de ocorrência natural, por exemplo, bactérias de ocorrência natural exógenas ao hospedeiro de inseto. Tais bactérias podem ser isoladas de uma população de bactérias, como as prePetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 421/488
171/227 sentes em uma amostra ambiental· Podem ser isoladas bactérias que produzem um ou mais aminoácidos de um modo que aumenta a produção de aminoácidos no hospedeiro relativamente a um hospedeiro ao qual não foram administradas as bactérias produtoras de aminoácidos. Aminoácidos que podem ser produzidos pelas bactérias no hospedeiro incluem metionina, alanina, arginina, asparagina, ácido aspártico, cisteína, glutamina, ácido glutâmico, glutamato, glicina, histidina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, prolina, serina, treonina, triptofano, tirosina, ou valina. Em certos casos, as bactérias produtoras de aminoácidos são bactérias produtoras de metionina.
[00180] Em alguns casos, as bactérias produtoras de nutrientes (por exemplo, bactérias produtoras de aminoácidos, por exemplo, bactérias produtoras de metionina) estão presentes a uma concentração de pelo menos 100 000 células/mL (por exemplo, pelo menos cerca de 100 000 células/mL, pelo menos cerca de 150 000 células/mL, pelo menos cerca de 200 000 células/mL, pelo menos cerca de 250 000 células/mL, pelo menos cerca de 300 000 células/mL, pelo menos cerca de 350 000 células/mL, pelo menos cerca de 400 000 células/mL, pelo menos cerca de 450 000 células/mL, ou pelo menos cerca de 500 000 células/mL).
[00181] Os Exemplos 1 a 4 e 8 descrevem como podem ser identificados micro-organismos produtores de metionina que então podem ser usados como agentes modeladores em hospedeiros de insetos, como grilos, ou no organismo-modelo Drosophila, para aumentar a aptidão dos hospedeiros (por exemplo, aumentar o teor de aminoácidos (por exemplo, teor de metionina)). Por exemplo, em certos casos, o teor de nutrientes é aumentado no hospedeiro antes do uso do hospedeiro na fabricação de alimentos ou rações.
[00182] Em alguns casos, tais agentes moduladores bacterianos são bactérias que são capazes de degradar pesticidas como apresenPetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 422/488
172/227 tados na Tabela 12 incluindo inseticidas. Tais inseticidas incluem neonícotinoides como imidacloprida, ou inseticidas organofosforados, como fenitrotion. Em alguns casos, as bactérias metabolizadoras de pesticidas estão presentes a uma concentração de pelo menos 100 000 células/mL (por exemplo, pelo menos cerca de 100 000 células/mL, pelo menos cerca de 150 000 células/mL, pelo menos cerca de 200 000 células/mL, pelo menos cerca de 250 000 células/mL, pelo menos cerca de 300 000 células/mL, pelo menos cerca de 350 000 células/mL, pelo menos cerca de 400 000 células/mL, pelo menos cerca de 450 000 células/mL, ou pelo menos cerca de 500 000 células/mL).
[00183] Os Exemplos 5 e 6 descrevem como podem ser identificados micro-organismos que degradam imidacloprida e fenitrotion que então podem ser usados como agentes moduladores em hospedeiros de insetos, como grilos, dotando os hospedeiros de insetos tratados de uma vantagem competitiva. É entendido que a administração de tais micro-organismos que degradam pesticidas, por exemplo, microorganismos que degradam imidacloprida ou fenitrotion, a hospedeiros de insetos como abelhas melíferas está abrangida pela alteração de um nível, atividade, ou metabolismo de um ou mais micro-organismos residentes no hospedeiro.
v. Modificações em agentes moduladores (a) Fusões [00184] Quaisquer dos agentes moduladores descritos aqui podem ser fundidos ou ligados a uma fração adicional. Em alguns casos, o agente modulador inclui uma fusão de uma ou mais frações adicionais (por exemplo, 1 fração adicional, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, ou mais frações adicionais). Em alguns casos, a fração adicional é qualquer um dos agentes moduladores descritos aqui (por exemplo, um peptídeo, polipeptídeo, molécula pequena, ou antibiótico). Alternativamente, a própria fração adicional pode não atuar como agente modulador mas,
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173/227 ao invés, pode ter uma função secundária. Por exemplo, a fração adicional pode ajudar o agente modulador a acessar, se ligar, ou ficar ativado em um sítio-alvo no hospedeiro (por exemplo, no intestino de um hospedeiro ou bacteriócito de um hospedeiro) ou em um micro-organismo-alvo residente no hospedeiro (por exemplo, um grilo, um gafanhoto, ou um acrídio).
[00185] Em alguns casos, a fração adicional pode ajudar o agente modulador a penetrar em uma célula hospedeira-alvo ou microorganismo-alvo residente no hospedeiro. Por exemplo, a fração adicional pode incluir um peptídeo penetrador de células. Peptídeos penetradores em células (CPP) podem ser sequências naturais derivadas de proteínas; peptídeos quiméricos que são formados pela fusão de duas sequências naturais; ou CPP sintéticos, que são sequências sinteticamente planejadas com base em estudos de estrutura-atividade. Em alguns casos, CPP têm a capacidade de atravessar ubiquamente membranas celulares (por exemplo, membranas celulares procarióticas e eucarióticas) com toxicidade limitada. Além disso, CPP podem ter a capacidade para atravessar membranas celulares via mecanismos dependentes e/ou independentes da energia, sem a necessidade de um reconhecimento quiral por receptores específicos. CPP podem ser ligados a quaisquer dos agentes modeladores descritos aqui. Por exemplo, um CPP pode ser ligado a um peptídeo antimicrobiano (AMP), por exemplo, um peptídeo de escorpião, por exemplo, UY192 fundido a um peptídeo penetrador de células (por exemplo, YGRKKRRQRRRFLSTIWNGIKGLLFAM; SEQ ID NO: 226). Exemplos não limitadores de CPP são listados na Tabela 11.
Tabela 11: Exemplos de Peptídeos Penetradores em Células (CPP)
Peptídeo Origem Sequência
Derivado de proteína
Penetratina Antennapedia RQIKIWFQNRRMKWKK (SEQ ID NO: 213)
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Peptídeo Tat Tat GRKKRRQRRRPPQ (SEQ ID NO: 214)
pVEC Caderina LLIILRRRIRKQAHAHSK (SEQ ID NO: 215)
Quiméríco
Transportano Galanina/Mastoparano GWTLNSAGYLLG Kl N LKA- LAALAKKIL (SEQ ID NO: 216)
MPG gp41 do HlV/antígeno T do SV40 GALFLGFLGAAGSTMGAW- SQPKKKRKV (SEQ ID NO: 217)
Pep-1 transcriptase reversa do HlV/antígeno T do SV40 KETWWETWWTEWSQPKK- KRKV (SEQ ID NO: 218)
Sintético
Poliargininas Baseado no peptídeo Tat (R)„:6<n< 12
MAP de novo KLALKLALKALKAALKLA (SEQ ID NO: 219)
r6w3 Baseado em penetratina RRWWRRWRR (SEQ ID NO: 220)
[00186] Em outros casos, a fração adicional ajuda o agente modulador a se ligar a um micro-organismo-alvo (por exemplo, um fungo ou bactéria) residente no hospedeiro. A fração adicional pode incluir um ou mais domínios de direcionamento. Em alguns casos, o domínio de direcionamento pode dirigir o agente modulador para um ou mais micro-organismos (por exemplo, bactéria ou fungo) residentes no intestino do hospedeiro. Em alguns casos, o domínio de direcionamento pode dirigir o agente modulador para uma região específica do hospedeiro (por exemplo, intestino ou bacteriócito do hospedeiro) para acessar micro-organismos que estão geralmente presentes na referida região do hospedeiro. Por exemplo, o domínio de direcionamento pode dirigir
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175/227 o agente modulador para o intestino anterior, intestino médio, ou intestino posterior do hospedeiro. Em outros casos, o domínio de direcionamento pode dirigir o agente modulador para um bacteriócito no hospedeiro e/ou uma ou mais bactérias específicas residentes em um bacteriócito do hospedeiro.
(b) Pré- ou Pró-domínlos [00187] Em alguns casos, o agente modulador pode incluir uma pré- ou pró-sequência de aminoácido. Por exemplo, o agente modulador pode ser uma proteína ou peptídeo inativo que pode ser ativado por divagem ou modificação pós-tradução de uma pré- ou pró-sequência. Em alguns casos, o agente modulador é manipulado com uma pré- ou pró-sequência inativadora. Por exemplo, a pré- ou pró-sequência pode obscurecer um sítio de ativação no agente modulador, por exemplo, um sítio de ligação a receptores, ou pode induzir uma alteração conformacional no agente modulador. Assim, por divagem da préou pró-sequência, o agente modulador é ativado.
[00188] Alternativamente, o agente modulador pode incluir uma préou pró-molécula pequena, por exemplo, um antibiótico. O agente modulador pode ser uma molécula pequena inativa descrita aqui que pode ser ativada em um ambiente-alvo no interior do hospedeiro. Por exemplo, a molécula pequena pode ser ativada ao ser alcançado um certo pH no intestino do hospedeiro. Por exemplo, o domínio de direcionamento pode ser lectina ou aglutinina de Galanthus nivalis (GNA) ligado a um agente modulador descrito aqui, por exemplo, um AMP, por exemplo, um peptídeo de escorpião, por exemplo, Uy192.
(c) Liga dores [00189] Em casos em que o agente modulador é conectado a uma fração adicional, o agente modulador pode adicionalmente incluir um ligador. Por exemplo, o ligador pode ser uma ligação química, por exemplo, uma ou mais ligações covalentes ou ligações não covalenPetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 426/488
176/227 tes. Em alguns casos, o ligador pode ser um ligador peptídico (por exemplo, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 20, 25, 30, 35, 40, ou mais aminoácidos de comprimento). O ligador pode incluir quaisquer ligadores flexíveis, rígidos, ou cliváveis descritos aqui.
[00190] Um ligador peptídico flexível pode incluir quaisquer dos habitualmente usados na técnica, incluindo ligadores tendo sequências que têm maioritariamente resíduos Gly e Ser (ligador GS). Ligadores flexíveis podem ser úteis para unir domínios que requerem um certo grau de movimento ou interação e podem incluir aminoácidos pequenos, não polares (por exemplo, Gly) ou polares (por exemplo, Ser ou Thr).
[00191] Alternativamente, um ligador peptídico pode ser um ligador rígido. Ligadores rígidos são úteis para manter uma distância fixa entre frações e para manter suas funções independentes. Ligadores rígidos também podem ser úteis quando uma separação espacial dos domínios é crítica para conservar a estabilidade ou bioatividade de um ou mais componentes da fusão. Ligadores rígidos podem, por exemplo, ter uma estrutura em hélice alfa ou sequência rica em Pro, (XP)n, com X designando qualquer aminoácido, preferencialmente Ala, Lys ou Glu. [00192] Ainda em outros casos, um ligador peptídico pode ser um ligador clivável. Em alguns casos, ligadores podem ser clivados sob condições específicas, como a presença de reagentes redutores ou proteases. Ligadores cliváveis in vivo podem utilizar a natureza reversível de uma ligação dissulfeto. Um exemplo inclui uma sequência sensível a trombina (por exemplo, PRS) entre dois resíduos Cys. O tratamento com trombina in vitro de CPRSC resulta na divagem da sequência sensível a trombina, enquanto a ligação dissulfeto reversível permanece intata. Tais ligadores são conhecidos e descritos, por exemplo, em Chen et al., Adv. Drug Deliv. Rev. 65(10):1357-1369, 2013. A divagem de ligadores em fusões também pode ser efetuada
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177/227 por proteases que são expressas in vivo sob condições em células ou tecidos específicos do hospedeiro ou micro-organismos residentes no hospedeiro. Em alguns casos, a divagem do ligador pode liberar um agente modulador livre funcional ao alcançar um sítio ou célula-alvo. [00193] Fusões descritas aqui podem alternativamente ser ligadas por uma molécula ligadora, incluindo um ligador hidrofóbico, como um grupo sulfonato de carga negativa; lipídeos, como cadeias poli(--CH2-)hidrocarbonadas, como o grupo polietilenoglicol (PEG), suas variantes insaturadas, suas variantes hidroxiladas, suas variantes amidadas ou de outro modo contendo N, ligadores nâo carbonados; ligadores de carboidratos; ligadores fosfodiéster, ou outra molécula capaz de ligar covalentemente duas ou mais moléculas, por exemplo, dois agentes moduladores. Ligadores não covalentes podem ser usados, como glóbulos lipídicos hidrofóbicos aos quais o agente modulador é ligado, por exemplo, através de uma região hidrofóbica do agente modulador ou uma extensão hidrofóbica do agente modulador, como uma série de resíduos ricos em leucina, isoleucina, valina, ou talvez também alanina, fenilalanina, ou mesmo tirosina, metionina, glicina, ou outro resíduo hidrofóbico. O agente modulador pode ser ligado usando química à base da carga, de modo que uma fração com carga positiva do agente modulador é ligada a uma carga negativa de outro agente modulador ou uma fração adicional.
IV. Formulações e Composições [00194] As composições descritas aqui podem ser formuladas em forma pura (por exemplo, a composição contém apenas o agente modulador) ou juntamente com um ou mais agentes adicionais (como excipiente, veículo de administração, transportador, diluente, estabilizador, etc.) para facilitar a aplicação ou administração das composições. Exemplos de excipientes e diluentes adequados incluem, mas não se limitam a, lactose, dextrose, sacarose, sorbitol, manitol, amidos, goma
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178/227 acácia, fosfato de cálcio, alginatos, tragacanto, gelatina, silicato de cálcio, celulose microcristalina, pollvinilplrrolidona, celulose, água, solução salina, xarope, metilcelulose, hidroxibenzoatos de metila e propiIa, talco, estearato de magnésio e óleo mineral.
[00195] Em alguns casos, a composição Inclui um veículo de administração ou transportador. Em alguns casos, o veículo de administração inclui um excipiente. Excipientes exemplificativos incluem, mas não se limitam a, materiais transportadores sólidos ou líquidos, solventes, estabilizadores, excipientes de liberação lenta, corantes e substâncias com atividade de superfície (surfactantes). Em alguns casos, o veículo de administração é um veículo estabilizador. Em alguns casos, o veículo estabilizador inclui um excipiente estabilizador. Excipientes estabilizadores exemplificativos incluem, mas não se limitam a, óleos vegetais epoxidados, agentes antiespumantes, por exemplo, óleo de silicone, conservantes, reguladores da viscosidade, agentes de ligação e taquificantes. Em alguns casos, o veículo estabilizador é um tampão adequado para o agente modulador. Em alguns casos, a composição é microencapsulada em um veículo de administração de esférulas poliméricas. Em alguns casos, o veículo estabilizador protege o agente modulador contra UV e/ou condições acídicas. Em alguns casos, o veículo de administração contém um tampão do pH. Em alguns casos, a composição é formulada de modo a ter um pH situado no Intervalo de cerca de 4,5 até cerca de 9,0, incluindo, por exemplo, intervalos de pH de cerca de qualquer um de 5,0 até cerca de 8,0, cerca de 6,5 até cerca de 7,5, ou cerca de 6,5 até cerca de 7,0.
[00196] Dependendo dos objetivos pretendidos e circunstâncias prevalecentes, a composição pode ser formulada em concentrados emulsificáveis, concentrados em suspensão, soluções diretamente pulverizáveis ou diluíveis, pastas revestíveis, emulsões diluídas, pós para pulverização, pós solúveis, pós dispersíveis, pós molháveis, poeiPetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 429/488
179/227 ras, grânulos, encapsulates em substâncias poliméricas, microcápsulas, espumas, aerossóis, preparações com dióxido de carbono gasoso, comprimidos, preparações de resina, preparações de papel, preparações de artigos não tecidos, ou preparações de artigos tricotados ou tecidos. Em alguns casos, a composição é um líquido. Em alguns casos, a composição é um sólido. Em alguns casos, a composição é um aerossol, como em uma lata de aerossol pressurizado. Em alguns casos, a composição está presente nos resíduos (como fezes) da praga. Em alguns casos, a composição está presente em ou sobre uma praga viva.
[00197] Em alguns casos, o veículo de administração é o alimento ou água do hospedeiro. Em outros casos, o veículo de administração é uma fonte de alimento para o hospedeiro. Em alguns casos, o veículo de administração é uma isca alimentar para o hospedeiro. Em alguns casos, a composição é um agente comestível consumido pelo hospedeiro. Em alguns casos, a composição é administrada pelo hospedeiro a um segundo hospedeiro e é consumida pelo segundo hospedeiro. Em alguns casos, a composição é consumida pelo hospedeiro ou um segundo hospedeiro e a composição é liberada nas redondezas do hospedeiro ou do segundo hospedeiro via os resíduos (como fezes) do hospedeiro ou do segundo hospedeiro. Em alguns casos, o agente modulador é incluído em uma isca alimentar destinada a ser consumida por um hospedeiro ou transportada de novo para a sua colônia.
[00198] Em alguns casos, o agente modulador pode perfazer cerca de 0,1% até cerca de 100% da composição, como qualquer um de cerca de 0,01% até cerca de 100%, cerca de 1% até cerca de 99,9%, cerca de 0,1% até cerca de 10%, cerca de 1% até cerca de 25%, cerca de 10% até cerca de 50%, cerca de 50% até cerca de 99% ou cerca de 0,1% até cerca de 90% de ingredientes ativos (como fago, Usina ou bacteriocina). Em alguns casos, a composição inclui pelo menos
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180/227 quaisquer de 0,1%, 0,5%, 1%, 5%, 10%, 20%, 30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90%, 95% ou mais de ingredientes ativos (como fago, Usina ou bacteriocina). Em alguns casos, os agentes concentrados são preferenciais como produtos comerciais, o usuário final normalmente usa agentes diluídos, que têm uma concentração substancialmente menor de ingrediente ativo.
[00199] Quaisquer das formulações descritas aqui podem ser usadas na forma de uma isca, uma espira, uma esteira elétrica, uma preparação fumígena, um fumigante, ou uma folha.
/. Formulações Líquidas [00200] As composições proporcionadas aqui podem estar em uma formulação líquida. Formulações líquidas são geralmente misturadas com água, mas em alguns casos podem ser usadas com Crop Oil, combustível diesel, querosene ou outro óleo leve como transportador. A quantidade de ingrediente ativo muitas vezes varia desde cerca de 0,5 até cerca de 80 por cento em peso.
[00201] Uma formulação de concentrado emulsificável pode conter um ingrediente ativo líquido, um ou mais solventes à base de petróleo e um agente que permite que a formulação seja misturada com água para formar uma emulsão. Tais concentrados podem ser usados em formulações para pragas agrícolas, ornamentais e de grama, silvicultura, estruturais, de processamento de alimentos, gado e saúde pública. Estes podem ser adaptáveis a equipamento de aplicação desde pequenos pulverizadores portáteis até pulverizadores hidráulicos, pulverizadores terrestres de baixo volume, sopradores de névoa e pulverizadores aéreos de baixo volume. Alguns ingredientes ativos são prontamente dissolvidos em um transportador líquido. Quando misturados com um transportador, formam uma solução que não sedimenta nem se separa, por exemplo, uma solução homogênea. Formulações destes tipos podem incluir um ingrediente ativo, um transportador e um ou
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181/227 mais ingredientes diferentes. Soluções podem ser usadas em qualquer tipo de pulverizador, dentro de portas e ao ar livre.
[00202] Em alguns casos, a composição pode ser formulada como uma emulsão inversa. Uma emulsão inversa é um ingrediente ativo solúvel em água disperso em um transportador oleoso. Emulsões inversas requerem um emulsificador que permite que o ingrediente ativo seja misturado com um grande volume de transportador à base de petróleo, usualmente óleo combustível. Emulsões inversas ajudam a reduzir a deriva. Com outras formulações ocorre alguma deriva de pulverização quando gotículas de água começam a evaporar antes de alcançarem superfícies-alvo; em resultado, as gotículas se tornam muito pequenas e leves. Uma vez que o óleo evapora mais lentamente do que a água, gotículas de emulsões inversas encolhem menos e mais ingrediente ativo alcança o alvo. O óleo ajuda adicionalmente a reduzir o escoamento e melhora a resistência à chuva. Também serve como fixador-espalhador ao melhorar a cobertura e absorção da superfície. Uma vez que gotículas são relativamente grandes e pesadas, é difícil obter uma cobertura extensa nos lados inferiores da folhagem. Emulsões inversas são multo habitualmente usadas ao longo de vias onde derivas para áreas diferentes alvo suscetíveis podem ser um problema.
[00203] Uma formulação fluida ou líquida combina muitas das características de concentrados emulsificávels e pós molháveis. Os fabricantes usam estas formulações quando o ingrediente ativo é um sólido que não se dissolve em água ou em óleo. O ingrediente ativo, impregnado em uma substância como argila, é triturado em um pó muito fino. O pó é então suspenso em uma pequena quantidade de líquido. O produto líquido resultante é bastante espesso. Fluidos e líquidos partilham muitas das características de concentrados emulsificáveis e têm desvantagens similares. Requerem agitação moderada para ajudar a manter os mesmos em suspensão e deixam resíduos
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182/227 visíveis, simiiares aos de pós molháveis.
[00204] Fluidos/líquidos são fáceis de manejar e aplicar. Uma vez que são líquidos, estão sujeitos a derramamentos e salpicos. Contêm partículas sólidas, de modo que contribuem para o desgaste abrasivo de bocais e bombas. Suspensões fluidas e líquidas sedimentam em seus recipientes. Uma vez que formulações fluidas e líquidas tendem a sedimentar, o embalamento em recipientes de cinco galões ou menos facilita a remistura.
[00205] Formulações em aerossol contêm um ou mais ingredientes ativos e um solvente. A maior parte dos aerossóis contém uma baixa percentagem de ingredientes ativos. Há dois tipos de formulações em aerossol—o tipo pronto-a-usar habitualmente disponível em recipientes selados pressurizados e aqueles produtos usados em geradores de aerossóis elétricos ou alimentados a gasolina que liberam a formulação como um fumo ou nevoeiro.
[00206] Formulações em aerossol prontas a usar são usualmente unidades pequenas, autocontidas que liberam a formulação quando a válvula do bocal é acionada. A formulação é conduzida através de uma abertura fina por um gás inerte sob pressão, criando gotículas finas. Estes produtos são usados em estufas, em pequenas áreas no interior de edifícios, ou em áreas exteriores localizadas. Os modelos comerciais, que contêm cinco até 5 libras de ingrediente ativo, usualmente podem ser reabastecidos.
[00207] Formulações em aerossol de fumo ou nevoeiro não estão sob pressão. São usadas em máquinas que separam a formulação líquida em uma névoa ou nevoeiro fino (aerossol) usando um disco ou superfície aquecida rodopiando rapidamente.
//. Formulações Secas ou Sólidas [00208] As formulações secas podem ser divididas em dois tipos: prontas-a-usar e concentrados que devem ser misturados com água
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183/227 para serem aplicados como uma pulverização. A maior parte das formulações em poeiras são prontas a usar e contêm uma baixa percentagem de ingredientes ativos (menos de cerca de 10 por cento em peso), mais um transportador inerte muito fino, seco feito de talco, giz, argila, cascas de nozes, ou cinza vulcânica. O tamanho das partículas de poeiras individuais varia. Algumas formulações em poeiras são concentrados e contêm uma elevada percentagem de ingredientes ativos. Misturar estas com transportadores inertes secos antes da aplicação. As poeiras são sempre usadas secas e podem facilmente sofrer deriva para sítios diferentes do alvo.
///, Formulações em Grânulos ou Péletes [00209] Em alguns casos, a composição é formulada como grânulos. Formulações granulares sâo similares a formulações em poeiras, com a exceção de as partículas granulares serem maiores e mais pesadas. As partículas grossas podem ser feitas de materiais como argila, sabugos de milho, ou cascas de nozes. O ingrediente ativo reveste o exterior dos grânulos ou é absorvido naqueles. A quantidade de ingrediente ativo pode ser relativamente baixa, usualmente variando desde cerca de 0,5 até cerca de 15 por cento em peso. Formulações granulares são muito frequentemente usadas para aplicação no solo, insetos vivendo no solo, ou absorção em plantas através das raízes. Formulações granulares são por vezes aplicadas por avião ou helicóptero para minimizar a deriva ou para penetrar em vegetação densa. Depois de aplicados, os grânulos podem liberar o ingrediente ativo lentamente. Alguns grânulos requerem umidade do solo para liberar o ingrediente ativo. Formulações granulares também são usadas para controlar mosquitos larvares e outras pragas aquáticas. Grânulos são usados em operações de controle de pragas agrícolas, estruturais, ornamentais, de gramados, aquáticas, vias e saúde pública (insetos mordedores).
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184/227 [00210] Em alguns casos, a composição é formulada como péletes. A maior parte das formulações em péletes são muito similares a formulações granulares; os termos são usados alternadamente. No entanto, em uma formulação em péletes, todas as partículas têm o mesmo peso e formato. A uniformidade das partículas permite o uso com equipamento de aplicação de precisão.
iv. Pós [00211] Em alguns casos, a composição é formulada como um pó. Em alguns casos, a composição é formulada como um pó molhável. Pós molháveis são formulações secas, finamente trituradas que parecem poeiras. Usualmente devem ser misturadas com água para aplicação como uma pulverização. No entanto, alguns produtos podem ser aplicados como uma poeira ou como um pó molhável-—a escolha é deixada ao aplicador. Pós molháveis têm cerca de 1 até cerca de 95 por cento de ingrediente ativo em peso; em alguns casos mais do que cerca de 50 por cento. As partículas não se dissolvem em água. Sedimentam rapidamente a menos que sejam constantemente agitadas para as manter suspensas. Podem ser usadas para a maior parte dos problemas de pragas e na maior parte dos tipos de equipamento de pulverização onde a agitação é possível. Os pós molháveis têm excelente atividade residual. Devido às suas propriedades físicas, a maior parte da formulação permanece na superfície de materiais porosos tratados como concreto, reboco e madeira não tratada. Em tais casos, somente a água penetra no material.
[00212] Em alguns casos, a composição é formulada como um pó solúvel. Formulações em pó solúvel parecem ser pós molháveis. No entanto, quando misturadas com água, os pós solúveis se dissolvem prontamente e formam uma verdadeira solução. Depois de serem extensamente misturados, não é necessária nenhuma agitação adicional. A quantidade de ingrediente ativo em pós solúveis varia desde cerca
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185/227 de 15 até cerca de 95 por cento em peso; em alguns casos mais do que cerca de 50 por cento. Os pós solúveis têm todas as vantagens dos pós molháveis e nenhuma das desvantagens, excetuando o perigo de inalação durante o processo de mistura.
[00213] Em alguns casos, a composição é formulada como um grânulo dispersive! em água. Grânulos dispersíveis em água, também conhecidos como fluidos secos, são como pós molháveis, com a exceção de, em vez de serem do tipo poeiras, serem formulados como pequenos grânulos facilmente medidos. Os grânulos dispersíveis em água devem ser misturados com água para serem aplicados. Uma vez em água, os grânulos se separam em partículas finas similares a pós molháveis. A formulação requer agitação constante para a manter suspensa em água. A percentagem de ingrediente ativo é elevada, muitas vezes tanto quanto 90 por cento em peso. Os grânulos dispersíveis em água partilham muitas das mesmas vantagens e desvantagens dos pós molháveis, com a exceção de serem mais facilmente medidos e misturados. Devido ao fraco empoeiramento, têm menos perigo de inalação para o aplicador durante o manejo.
v. Isca [00214] Em alguns casos, a composição inclui uma isca. A isca pode estar em qualquer forma adequada, como um sólido, pasta, pélete ou forma em pó. A isca também pode ser transportada pelo hospedeiro de novo para uma população do referido hospedeiro (por exemplo, uma colônia ou colmeia). A isca pode então atuar como fonte de alimento para outros membros da colônia, desse modo proporcionando um agente modulador eficaz para um grande número de hospedeiros e potencialmente uma colônia completa de hospedeiros.
[00215] As Iscas podem ser proporcionadas em um compartimento ou armadilha adequado. Tais compartimentos e armadilhas estão disponíveis no mercado e as armadilhas existentes podem ser adaptaPetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 436/488
186/227 das para incluírem as composições descritas aqui. O compartimento ou armadilha pode ter o formato de uma caixa, por exemplo, e pode ser proporcionado em um estado pré-formado ou pode ser formado por cartão dobrável, por exemplo. Materiais adequados para um compartimento ou armadilha incluem plásticos e cartão, particularmente cartão corrugado. As superfícies internas das armadilhas podem ser revestidas com uma substância pegajosa para restringir o movimento do hospedeiro depois de estar dentro da armadilha. O compartimento ou armadilha pode conter uma depressão adequada cujo interior pode manter a isca no devido lugar. Uma armadilha é distinta de um compartimento pois o hospedeiro não pode abandonar facilmente uma armadilha depois de ter entrado, ao passo que um compartimento atua como uma estação de nutrição que dota o hospedeiro de um ambiente preferido onde pode se alimentar e sentir-se seguro de predadores.
vi. Atratores [00216] Em alguns casos, a composição inclui um atrator (por exemplo, um quimioatrator). O atrator pode atrair um hospedeiro adulto ou hospedeiro imaturo (por exemplo, larva) para a vizinhança da composição. Atratores incluem feromônios, um químico que é secretado por um animal, especialmente um inseto, que influencia o comportamento ou desenvolvimento de outros da mesma espécie. Outros atratores incluem açúcar e xaropes de hidrolisados de proteínas, leveduras e carne podre. Os atratores também podem ser combinados com um ingrediente ativo e pulverizados sobre folhagem ou outros itens na área de tratamento.
[00217] São conhecidos vários atratores que influenciam o comportamento do hospedeiro, como a busca de um hospedeiro por alimento, oviposição ou locais de acasalamento, ou parceiros de acasalamento.
Atratores úteis nos métodos e composições descritas aqui incluem, por exemplo, eugenol, propionato de fenetila, dimetilisobutil-ciclopropanoPetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 437/488
187/227 carboxilato de etila, benzodioxancarboxilato de propila, cis-7,8-epoxi-2metlloctadecano, trans-8,trans-0-dodecadienol, cis-9-tetradecenal (com cis-11-hexadecenal), trans-11-tetradecenal, cis-11~hexadecenal, (Z)-11,12-hexadecadienal, acetato de cis-7-dodecenila, acetato de cis8-dodecenila, acetato de cis-9-dodecenila, acetato de cis-9-tetradecenila, acetato de cis-11-tetradecenila, acetato de trans-11-tetradecenila (com cis-11), acetato de cis-9,trans-11-tetradecadienila (com cis-9, trans-12), acetato de clS9,trans-12-tetradecadienila, acetato de cis7,cis-11-hexadecadienila (com cis-7,trans-11), acetato de cis-3,cis-13octadecadienila, acetato de trans-3,cis-13-octadecadienila, anetol e salicilato de isoamila.
[00218] Meios diferentes de quimioatratores também podem ser usados para atrair insetos, incluindo luzes de vários comprimentos de onda ou cores.
vii. Nanocápsuias/Microencapsulação/Lipossornos [00219] Em alguns casos, a composição é proporcionada em uma formulação microencapsulada. Formulações microencapsuladas são misturadas com água e pulverizadas do mesmo modo de outras formulações pulverizáveis. Após a pulverização, o revestimento de plástico se degrada e libera lentamente o ingrediente ativo.
viii. Transportadores [00220] Quaisquer das composições descritas aqui podem ser formuladas de modo a incluírem o agente modulador descrito aqui e um transportador inerte. Tal transportador pode ser um transportador sólido, um transportador líquido, transportador em gel e/ou um transportador gasoso. Em certos casos, o transportador pode ser um revestimento de sementes. O revestimento de sementes é qualquer formulação de ocorrência não natural que adere, na totalidade ou em parte, à superfície da semente. A formulação pode adicionalmente incluir um adjuvante ou surfactante. A formulação também pode incluir um ou mais
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188/227 agentes moduladores para alargar o espectro de ação.
[00221] Um transportador sólido usado para formulação inclui pó finamente dividido ou grânulos de argila (por exemplo, argila caulim, terra diatomácea, bentonita, argila Fubasami, argila ácida, etc.), óxido de silício hidratado sintético, talco, cerâmicas, outros minerais inorgânicos (por exemplo, sericita, quartzo, enxofre, carbono ativado, carbonato de cálcio, silica hidratada, etc.), uma substância que pode ser sublimada e está na forma sólida à temperatura ambiente (por exemplo, 2,4,6-tri-isopropil-1,3,5-trioxano, naftaleno, p-diclorobenzeno, cânfora, adamantano, etc.); lã; seda; algodão; cânhamo; polpa; resinas sintéticas (por exemplo, resinas de polietileno como polietileno de baixa densidade, polietileno linear de baixa densidade e polietileno de alta densidade; copolímeros de etileno-éster de vinila como copolímeros de etileno-acetato de vinila; copolímeros de etileno-éster do ácido metacrílico como copolímeros de etileno-metacrilato de metila e copolímeros de etileno-metacrilato de etila; copolímeros de etileno-éster do ácido acrílico como copolímeros de etileno-acrilato de metila e copolímeros de etileno-acrilato de etila; copolímeros de etileno-ácido vinilcarboxílico como copolímeros de etileno-ácido acrílico; copolímeros de etileno-tetraciclododeceno; resinas de polipropileno como homopolímeros de propileno e copolímeros de propileno-etileno; poli-4-metilpenteno-1, polibuteno-1, polibutadieno, poliestireno; resinas de acrilonitrila-estireno; elastômeros de estireno como resinas de acrilonitrila-butadieno-estireno, copolímeros de bloco de dieno conjugado com estireno e hidretos de copolímeros de bloco de dieno conjugado com estireno; fluororresinas; resinas acrílicas como poli(metacrllato de metila); resinas de poliamida como náilon 6 e náilon 66; resinas de poliéster como tereftalato de polietileno, naftalato de polietileno, tereftalato de polibutileno e tereftalato de policiclo-hexilenodimetileno; policarbonatos, poliacetais, poliacrilsulfonas, poliarilatos, poliésteres do ácido hidroxibenzoico, polieterimidas,
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189/227 carbonates de poliéster, resinas de éter de polifenileno, cloreto de poll· vinila, cloreto de polivinilideno, poliuretano, e resinas porosas (como espuma de poliuretano, espuma de polipropileno, ou espuma de etiieno, etc.), vidros, metais, cerâmicas, fibras, panos, tecidos tricotados, folhas, papéis, fio, espuma, substâncias porosas e multifilamentos. [00222] Um transportador líquido pode inciuir, por exempio, hidrocarbonatos aromáticos ou alifáticos (por exemplo, xileno, tolueno, alquilnaftaleno, fenilxililetano, querosene, gasóleo, hexano, ciclo-hexano, etc.), hidrocarbonatos halogenados (por exempio, ciorobenzeno, diclorometano, dicloroetano, tricloroetano, etc.), álcoois (por exemplo, metanol, etanol, álcool de isopropila, butanol, hexanol, álcool de benzila, etilenogiicol, etc.), éteres (por exemplo, éter de dietiia, éter de dimetila de etilenogiicol, éter de monometila de dietiienoglicol, éter de monoetiIa de dietiienoglicol, éter de monometila de propilenoglicol, tetrahidrofurano, dioxano, etc.), ésteres (por exemplo, acetato de etila, acetato de butila, etc.), cetonas (por exemplo, acetona, metiletilcetona, metilisobutilcetona, ciclo-hexanona, etc.), nitriias (por exemplo, acetonitrila, isobutironitriia, etc.), suifóxidos (por exempio, dimetilsuifóxido, etc.), amidas (por exemplo, Ν,Ν-dimetilformamida, N,N-dimetilacetamida), imidas cíclicas (por exemplo, N-metilpirrolidona), carbonates de aiquilideno (por exemplo, carbonato de propileno, etc.), óleo vegetal (por exemplo, óleo de soja, óleo de sementes de algodão, etc.), essências vegetais (por exemplo, essência de laranja, essência de hissopo, essência de limão, etc.), ou água.
[00223] Um transportador gasoso pode incluir, por exemplo, gás butano, gás Fion, gás de petróleo liquefeito (LPG), éter de dimetila e dióxido de carbono gasoso.
ix. Adiuvantes [00224] Em alguns casos, a composição proporcionada aqui pode incluir um adjuvante. Adjuvantes são químicos que não possuem ativiPetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 440/488
190/227 dade. Adjuvantes são pré-misturados na formulação ou adicionados ao tanque de pulverização para melhorar o processo de mistura ou aplicação ou para intensificar o desempenho. São extensamente usados em produtos planejados para aplicações foliares. Adjuvantes podem ser usados para customizar a formulação a necessidades específicas e compensar condições locais. Adjuvantes podem ser planejados para desempenhar funções específicas, incluindo umedecimento, espalhamento, aderência, redução da evaporação, redução da volatílízação, tamponamento, emuisificação, dispersão, redução da deriva da pulverização e redução da formação de espuma. Nenhum adjuvante único pode desempenhar todas estas funções, mas adjuvantes compatíveis podem ser muitas vezes combinados para desempenhar simultaneamente múltiplas funções.
[00225] Entre exemplos não limitadores de adjuvantes incluídos na formulação se encontram ligantes, dispersantes e estabilizadores, especificamente, por exemplo, caseína, gelatina, polissacarídeos (por exemplo, amido, goma arábica, derivados de celulose, ácido algínico, etc.), derivados de lignina, bentonita, açúcares, polímeros sintéticos solúveis em água (por exemplo, álcool de polivinila, polivinilpirrolidona, ácido poliacrílico, etc.), PAP (fosfato de isopropila acídico), BHT (2,6di-t-butil-4-metilfenol), BHA (uma mistura de 2-t-butil-4-metoxifenol e 3t-butil-4-metoxífenol), óleos vegetais, óleos minerais, ácidos graxos e ésteres de ácidos graxos.
x. Surfactantes [00226] Em alguns casos, a composição proporcionada aqui inclui um surfactante. Surfactantes, também denominados agentes molhantes e agentes de espalhamento, alteram fisicamente a tensão superficial de uma gotícula de pulverização. Para que uma formulação desempenhe a sua função apropriadamente, uma gotícula de pulverização deve ser capaz de molhar a folhagem e se espalhar uniformemenPetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 441/488
191/227 te sobre uma folha. Os surfactantes aumentam a área de cobertura da formulação, desse modo aumentando a exposição da praga ao químico. Os surfactantes são particularmente importantes quando se aplica uma formulação a folhas cerosas ou pilosas. Sem umedecimento e espalhamento apropriados, as gotículas de pulverização muitas vezes escorrem ou não conseguem cobrir adequadamente as superfícies foliares. No entanto, demasiado surfactante pode causar escoamento excessivo e reduzir a eficácia.
[00227] Os surfactantes são classificados pelo modo como são ionizados ou se separam em átomos ou moléculas eletricamente carregados denominados íons. Um surfactante com uma carga negativa é aniônico. Um com uma carga positiva é catiônico e um sem carga elétrica é não iônico. A atividade de uma formulação na presença de um surfactante não iônico pode ser bastante diferente da atividade na presença de um surfactante catiônico ou aniônico. A seleção do surfactante errado pode reduzir a eficácia de um produto pesticida e danificar a planta-alvo. Os surfactantes aniônicos são muito eficazes quando usados com pesticidas de contato (pesticidas que controlam a praga por contato direto em vez de serem absorvidos sistemicamente). Surfactantes catiônicos nunca devem ser usados como surfactantes autônomos porque usualmente são fitotóxicos.
[00228] Os surfactantes não iônicos, muitas vezes usados com pesticidas sistêmicos, ajudam pulverizações pesticidas a penetrar em cutículas de plantas. Os surfactantes não iônicos são compatíveis com a maior parte dos pesticidas e a maior parte dos pesticidas registrados na EPA que requerem um surfactante recomendam um tipo não iônico. Adjuvantes incluem, mas não se limitam a, adesivos, extensores, penetradores em plantas, agentes de compatibilidade, tampões ou modificadores do pH, aditivos de controle da deriva, agentes antiespumantes e espessantes.
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192/227 [00229] Entre exemplos não limitadores de surfactantes incluídos nas composições descritas aqui se contam sais de ésteres de alquiIsulfato, alquilsulfonatos, alquilarilsulfonatos, éteres de alquilarila e seus produtos polioxietilenados, éteres de polietilenoglicol, ésteres de álcoois polivalentes e derivados de álcoois de açúcares.
xi. Combinações [00230] Em formulações e nas formas de uso preparadas a partir destas formulações, o agente modulador pode estar em uma mistura com outros compostos ativos, como agentes pesticidas (por exemplo, inseticidas, esterilizantes, acaricidas, nematicidas, moluscicidas, ou fungicidas; ver, por exemplo, pesticidas listados na Tabela 12), atratores, substâncias reguladoras do crescimento, ou herbicidas. Como usado aqui, o termo agente pesticida se refere a qualquer substância ou mistura de substâncias destinada a prevenir, destruir, repelir, ou mitigar qualquer praga. Um pesticida pode ser uma substância química ou agente biológico usado contra pragas incluindo insetos, patógenos, ervas daninhas e micróbios que competem com humanos por alimento, destroem propriedades, disseminam doenças, ou são um incômodo. O termo agente pesticida” pode abranger adicionalmente outras moléculas bioativas como antibióticos, pesticidas antivirals, antifúngicos, anti-helmínticos, nutrientes, pólen, sacarose e/ou agentes que atordoam ou abrandam o movimento dos insetos.
[00231] Em casos em que o agente modulador é aplicado em plantas, também é possível uma mistura com outros compostos conhecidos, como herbicidas, fertilizantes, reguladores do crescimento, fitoprotetores, semioquímicos, ou então com agentes para melhorar propriedades das plantas.
V. Administração [00232] Um hospedeiro descrito aqui pode ser exposto a quaisquer das composições descritas aqui em qualquer modo adequado que
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193/227 permita distribuir ou administrar a composição ao inseto. O agente modulador pode ser administrado isoladamente ou em combinação com outras substâncias ativas ou inativas e pode ser aplicado, por exemplo, por pulverização, microinjeção, através de plantas, derramamento, imersão, na forma de líquidos concentrados, géis, soluções, suspensões, pulverizações, pós, péletes, briquetes, tijolos e similares, formulado para administrar uma concentração eficaz do agente modulador. Quantidades e localizações para aplicação das composições descritas aqui são geralmente determinadas pelos hábitos do hospedeiro, o estágio do ciclo de vida em que os micro-organismos do hospedeiro podem ser visados pelo agente modulador, o sítio onde a aplicação deverá ser efetuada e as características físicas e funcionais do agente modulador. Os agentes moduladores descritos aqui podem ser administrados ao inseto por ingestão oral, mas também podem ser administrados por meios que permitam a penetração através da cutícula ou penetração no sistema respiratório do inseto.
[00233] Em alguns casos, o inseto pode ser simplesmente embebido” ou pulverizado” com uma solução incluindo o agente modulador. Altemativamente, o agente modulador pode ser ligado a um componente alimentar (por exemplo, comestível) do inseto para facilidade de administração e/ou para aumentar a captação do agente modulador pelo inseto. Métodos para introdução oral incluem, por exemplo, mistura direta de um agente modulador com o alimento do inseto, pulverização do agente modulador no habitat ou campo do inseto, bem como abordagens manipuladas em que uma espécie que é usada como alimento é manipulada para expressar um agente modulador, então o inseto a ser afetado é alimentado com aquela. Em alguns casos, por exemplo, a composição do agente modulador pode ser incorporada em, ou sobreposta sobre, a dieta do inseto. Por exemplo, a composição do agente modulador pode ser pulverizada sobre um campo de
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194/227 culturas que um inseto habita.
[00234] Em alguns casos, a composição é pulverizada diretamente sobre uma planta, por exemplo, culturas, por exemplo, por pulverização dorsal, pulverização aérea, pulverizaçâo/empoeiramento de culturas, etc. Em casos em que o agente modulador é administrado a uma planta, a planta que recebe o agente modulador pode estar em qualquer estágio do crescimento da planta. Por exemplo, agentes moduladores formulados podem ser aplicados como um revestimento de sementes ou tratamento radicular em estágios precoces do crescimento da planta ou como um tratamento total da planta em estágios mais tardios do ciclo da cultura. Em alguns casos, o agente modulador pode ser aplicado como um agente tópico em uma planta, de modo que o inseto hospedeiro ingere ou contata de qualquer outro modo com a planta por interação com a planta.
[00235] Além disso, o agente modulador pode ser aplicado (por exemplo, no solo onde uma planta cresce, ou na água que é usada para regar a planta) como um agente sistêmico que é absorvido e distribuído através dos tecidos (por exemplo, caules ou folhas) de um hospedeiro vegetal ou animal, de modo que um inseto que se alimenta daqueles obterá uma dose eficaz do agente modulador. Em alguns casos, plantas ou organismos alimentares podem ser geneticamente transformados para expressar o agente modulador de modo que um hospedeiro que se alimenta da planta ou organismo alimentar irá ingerir o agente modulador.
[00236] Liberação retardada ou contínua também pode ser alcançada por revestimento do agente modulador ou de uma composição contendo o(s) agente(s) modulador(es) com uma camada de revestimento dissolúvel ou bioerodível, como gelatina, cujo revestimento se dissolve ou sofre erosão no ambiente do uso, para então disponibilizar o agente modulador, ou por dispersão do agente em uma matriz dissoPetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 445/488
195/227 lúvel ou erodível. Tais dispositivos de liberação e/ou administração contínua podem ser vantajosamente empregues para manter consistentemente uma concentração eficaz de um ou mais dos agentes moduladores descritos aqui em um habitat de um hospedeiro específico. [00237] O agente modulador também pode ser incorporado no meio onde o inseto cresce, vive, se reproduz, alimenta, ou infesta. Por exemplo, um agente modulador pode ser incorporado em um recipiente de alimentos, estação de nutrição, envoltório protetor, ou uma colmeia. Para algumas aplicações, o agente modulador pode ser ligado a um suporte sólido para aplicação em forma de pó ou em uma armadilha ou estação de nutrição. Como exemplo, para aplicações em que a composição se destina a ser usada em uma armadilha ou como isca para um inseto hospedeiro particular, as composições também podem ser ligadas a um suporte sólido ou encapsuladas em um material de liberação temporal. Por exemplo, as composições descritas aqui podem ser administradas por administração da composição a pelo menos um habitat onde o inseto cresce, vive, se reproduz, ou alimenta.
VI. Rastreio [00238] São incluídos aqui ensaios de rastreio para identificar um agente modulador, em que o agente modulador é eficaz para alterar a microbiota de um hospedeiro e desse modo aumentar a aptidão do hospedeiro (por exemplo, aptidão do inseto). Por exemplo, o ensaio de rastreio pode ser usado para identificar um ou mais agentes moduladores que visam micro-organismos específicos e/ou hospedeiros específicos. Além disso, os ensaios de rastreio podem ser usados para identificar um ou mais micro-organismos com funcionalidades intensificadas. Por exemplo, o ensaio de rastreio pode ser eficaz para isolar um ou mais micro-organismos com uma capacidade intensificada para metabolizar (por exemplo, degradar) um pesticida (por exemplo, inseticida, por exemplo, neonicotinoide) ou aleloquímico de planta (por
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196/227 exemplo, cafeína, cistatina de sementes de soja, monoterpenos, ácidos de diterpenos, ou compostos fenólicos). A administração e colonização de um micro-organismo isolado no hospedeiro podem aumentar a resistência do hospedeiro ao pesticida ou aleloquímico de planta, desse modo aumentando a aptidão do hospedeiro. Os métodos também podem ser úteis para o isolamento de micro-organismos com uma capacidade intensificada para colonizar quaisquer dos hospedeiros descritos aqui.
[00239] Por exemplo, para rastrear quanto a micro-organismos que aumentam a resistência de um hospedeiro a um pesticida, pode ser usada uma cultura de partida que inclui micro-organismos (por exemplo, bactérias) e concentrações elevadas de um pesticida (por exemplo, um pesticida listado na Tabela 12 ou um pesticida conhecido na técnica, por exemplo, um neonicotinoide). Em alguns casos, o pesticida pode ser proporcionado na forma de uma amostra ambiental enriquecida com o pesticida (por exemplo, uma amostra de solo). Alternativamente, o pesticida (por exemplo, um pesticida listado na Tabela 12) pode ser proporcionado em forma pura ou em combinação com outros transportadores. Além disso, o um ou mais isolados de micro-organismo podem ser inoculados diretamente no meio (por exemplo, de uma estirpe laboratorial) ou podem ser uma amostra ambiental incluindo uma ou mais espécies de micro-organismos. O meio de crescimento pode ser líquido ou sólido. Em alguns casos, o pesticida de interesse é a única fonte de carbono ou nitrogênio para os micro-organismos presentes no meio. A cultura pode ser subcultivada (por exemplo, inoculada em meio fresco com níveis elevados do pesticida) qualquer número de vezes para enriquecer quanto a e/ou isolar estirpes microbianas (por exemplo, estirpes bacterianas) capazes de metabolizar o pesticida. A cultura original ou as subcultures podem ser avaliadas usando quaisquer métodos conhecidos na técnica para testar quanto a alteraPetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 447/488
197/227 ções (por exemplo, decréscimo) dos níveis do pesticida na amostra (por exemplo, usando HPLC). Isolados que reduzem a concentração do pesticida (por exemplo, um pesticida listado na Tabela 12 ou um pesticida conhecido na técnica, por exemplo, neonicotinoide) podem ser isolados para uso como agente modulador em quaisquer dos métodos ou composições descritos aqui.
[00240] Os métodos podem ser usados para selecionar adicionalmente quanto a micro-organismos descritos aqui, Incluindo os Isolados de um ensaio de rastreio, com capacidade intensificada para colonizar e sobreviver em um hospedeiro (por exemplo, inseto). Por exemplo, um hospedeiro pode ser inoculado com um isolado bacteriano (por exemplo, um com a capacidade de degradar um pesticida). O hospedeiro pode então ser testado em intervalos regulares quanto à presença do isolado bacteriano (por exemplo, via cultura ou RNA 16s de intestinos isolados do hospedeiro). Isolados bacterianos que sobrevivem no hospedeiro (por exemplo, no intestino médio de um inseto) podem ser isolados para uso como agente modulador em quaisquer dos métodos ou composições descritos aqui.
Tabela 12. Pesticidas
Aclonífeno Fenclorazol-etila Pendimetalina
Acetamiprida Fenotiocarb Penflufeno
Alanicarb Fenitrotion Penflufeno
Amidossulfuron Fenpropidina Pentaclorbenzeno
Aminociclopiraclor Fluazolato Pentiopirad
Amisulbrom Flufenoxuron Pentiopirad
Antraquinona Flumetralina Pirimifos-metila
Asulam, sal de sódio Fluxapiroxad Praletrina
Benfuracarb Fuberidazol Profenofos
Bensulida Glufosinato-amônio Proquinazida
beta-HCH; beta-BCH Glifosato Protiofos
Bioresmetrina Grupo: Bórax, sais borato (ver Piraclofos
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Blasticidina-S Grupo: Óleos de parafina, Mineral Pirazaclor
Bórax; tetraborato dissódico Halfen prox Pirazofos
Ácido bórico Imiprotrina Piridabeno
Heptanoato de bromoxinil Imidacloprida Piridalil
Octanoato de bromoxinil Ipconazol Piridifention
Carbossulfano Isopirazam Pirifenox
Clorantraniliprol Isopirazam Quinmerac
Clordimeform Lenacil Rotenona
Clorfluazuron Fosfeto de magnésio Sedaxano
Ciorfrofam Metaflumizona Sedaxano
Climbazol Metazaclor Silafluofeno
Clopiralida Metazaclor Sintofeno
Hidróxido de cobre (II) Metobromuron Espinetoram
Ciflufenamida Metoxuron Sulfoxaflor
Cialotrina Metsulfuron-metila Temefos
Cialotrina, gama Milbemectina Tiocioprida
Deca-hidrato Naled Tiametoxam
Diafentiuron Napropamida Tolfenpirad
Dimefuron Nicossulfuron Tralometrina
Dimoxistrobina Nitenpiram Compostos de tributilestanho
Dinotefurano Nitrobenzene Tridifane
Dicloreto de diquat o-fenilfenol Triflumizol
Ditianon Óleos Validamicina
E-Fosfamidon Oxadiargil Fosfeto de zinco
EPTC Oxicarboxina
Etaboxam Óleo de parafina
Etirimol Penconazoi
EXEMPLOS [00241] O seguinte é um exemplo dos métodos da invenção. É entendido que várias modalidades diferentes podem ser praticadas, dada a descrição geral proporcionada acima.
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Exemplo 1: Geração de uma biblioteca de micróbios naturais [00242] Este Exemplo demonstra o isolamento de bactérias do solo que produzem naturalmente o aminoácido metionina.
[00243] O meio usado para o isolamento de micro-organismos é ágar Amido-Caseína-Nitrato (Amido, 10,0 g; Caseína, 0,003 g; KNO3, 0,02 g; NaCI, 0,02 g; MgSCh, 0,5 mg; CaCOs, 0,2 mg; FeSCH 0,1 mg; Ágar, 12,0 g; H2O, 1 L; pH 7,0) (Kuster e Williams, 1964). Cada amostra de solo ambiental (1,0 g) é suspensa em 9 mL de água esterilizada, e 1 mL da suspensão é diluído em série dez vezes em água destilada esterilizada. Um mililitro da diluição 10-5 é inoculado no meio de ágar e incubado durante 7 dias a 30 °C. No final deste período, as placas são observadas quanto ao crescimento. Colônias brancas discretas e semelhantes a couro são triadas e cultivadas em novas placas de ágar Amido-Caseína-Nitrato para criar uma biblioteca de isolados. Após 7 dias de crescimento a 30 °C, as placas são mantidas a 4 °C.
Exemplo 2: Rastreio quanto a isolados que produzem metionina [00244] Este Exemplo demonstra 0 ensaio de rastreio de isolados do Exemplo 1 que produzem naturalmente 0 aminoácido metionina. [00245] Rastreio quanto à produção de metionina:
[00246] Um meio basal modificado (K2HPO4, 0,3 g; KH2PO4, 0,7 g; Na2CO3, 1,0 g; CaCb, 5,0 mg; MgSO4, 0,3 g; FeSO4, 1,0 mg; H2O, 1 L) contendo sacarose (20,0 g) e NH4CI (10,0 g) é usado para a fermentação (Chay, B.P., Galvez, F.C.F., e Padolina, W.G.P.U.L.B.P. (1992). Methionine production by batch fermentation from various carbohydrates. ASEAN Food Journal (Malásia)). O pH do meio é 7,2.
[00247] Condições de cultivo: Duas alças calibradas da cultura de isolados durante 7 dias do Exemplo 1 são inoculadas em um balão Erlenmeyer de 250 mL contendo 30 mL do meio de fermentação. A produção de metionina é avaliada após incubação do balão durante 5 dias em um agitador rotativo (160 rpm) a 30 °C. Balões duplicados são prePetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 450/488
200/227 parados e balões não inoculados serviram de controle em todas as experiências.
[00248] A presença de metionina nos caldos de cultura dos isolados é examinada por cromatografia em papel seguindo um método modificado de Khanna e Nag (Khanna et a!., Production of amino acids in vitro tissue culture, Indian Journal of Experimental Biology (1973)). O caldo de cultura é centrifugado a 5000 x g durante 20 min e 2 pL do sobrenadante são aplicados 1,5 cm acima de uma extremidade do filtro de papel Whatman N°1, com dimensões de 18 cm x 22 cm. 1 pL de volume de uma solução padrão de metionina (0,1 mg/mL) é aplicado juntamente com o sobrenadante, e o cromatograma é desenvolvido em uma mistura de solventes de n-butanol, ácido acético e água (4: 1: 1) durante 18 h. O cromatograma é seco ao ar à temperatura ambiente, pulverizado com solução de ninidrina 0,15% em butanol e seco novamente antes de aquecimento a 60 °C durante 5 min em um forno. O valor da mancha positiva para ninidrina (violeta azulado) do sobrenadante que corresponde ao valor da solução padrão de metionina indica a presença de metionina na cultura em caldo. A concentração de metionina produzida na cultura em caldo do isolado é estimada do modo seguinte. A mancha positiva para ninidrina do sobrenadante do isolado no cromatograma elui em etanol 10% e a leitura espectrofotométrica do eluato a 520 nm é registrada. A concentração de metionina no sobrenadante é determinada a partir de uma curva padrão. Um gráfico dos valores de densidades ópticas contra concentrações variáveis (0,1 até 0,9 mg/mL) de uma solução de metionina serve como curva padrão de metionina.
[00249] Isolados que produzem metionina são mantidos em placas de ágar frescas e uma solução de estoque é criada suspendendo duas alças calibradas de micro-organismo em uma alíquota de solução de glicerol 50%.
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Exemplo 3: Administração de isolados produtores de metionina para aumentar o teor de aminoácidos de grilos [00250] Este exemplo demonstra a capacidade para tratar grilos com bactérias produtoras de metionina para melhorar o seu teor nutricional· [00251] O apetite mundial para carne está crescendo, e a produção de rações para animais é uma tensão crescente na terra e água. Insetos podem proporcionar muitas das proteínas de que animais necessitam com um custo ambiental muito menor; muitas espécies de insetos podem se alimentar de adubo, como gusanos de Grant, ou outros tipos de desperdícios orgânicos, como restos de alimentos, entranhas de animais, e grãos descartados pelas fábricas de cerveja. Os insetos produzem massa corporal a uma velocidade impressionante, em parte porque, sendo animais de sangue frio, não gastam energia na regulação da sua temperatura corporal. Os grilos, por exemplo, Acheta domesticas, necessitam somente de 1,7 quilogramas de ração para ganharem um quilograma de peso corporal; uma galinha dos E.U.A. típica consome 2,5 quilogramas, porcos 5 quilogramas, e gado 10 quilogramas. Outra vantagem: a maior parte dos insetos podem ser comidos inteiros. Apenas cerca de metade de uma galinha ou de um porco é comestível; para uma vaca, a fração é ainda menor. Em resultado, produzir um quilograma de proteína de inseto produz menos CO2 do que a criação de porcos ou gado, e ocupa somente um décimo da terra.
[00252] Farelo de insetos pode substituir entre 25% e 100% do farelo de soja ou farelo de peixe nas dietas dos animais sem nenhuns efeitos adversos, mas a maior parte dos farelos de insetos é deficiente nos aminoácidos metionina e lísina. A produção sintética de metionina requer químicos perigosos e 0 seu uso está banido na agricultura biológica. Por introdução de bactérias produtoras de metionina no microbiPetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 452/488
202/227 oma dos grilos, é esperado que os grilos aumentem naturalmente o seu teor nutricional.
[00253] Planejamento terapêutico: Bactérias isoladas identificadas como produtoras de metionina do Exemplo 2 são formuladas com uma solução de 107 células/mL misturada com o substrato de ração, por exemplo, ração iniciadora de aviário e farelo de arroz (Poultry FeedPF), para grilos.
Planejamento experimental:
[00254] As unidades experimentais onde os grilos são criados são caixas de expedição Gaylord modificadas, que têm a pegada do padrão internacional para paletes de expedição (1,2 m (C) x 1,0 m (L) x 0,61 m (A)). O interior de cada compartimento é revestido com um revestimento de plástico transparente de 4 mm e coberto com 122 cm x 137 cm de rede de náilon para mosquitos para servir de barreira física à entrada ou saída. Para evitar o canibalismo e mortalidade relacionada com estresse, 96 caixas de ovos, 30 cm x 30 cm de tamanho, são colocadas nas bordas em redor da periferia de cada caixa. Tal proporciona aproximadamente 172800 cm2 de área superficial para rastejar. O acesso à água é proporcionado por 2 dispensadores de água para aviário de um quarto de galão com algodão e cascalho inseridos no reservatório dos dispensadores para evitar o afogamento de ninfas chocadas de novo. Os lados dos dispensadores de água são areados para proporcionar apoios para os grilos rastejarem verticalmente. Pontas de nebulização com válvulas de regulação para evitar o gotejamento são fixadas no teto interior de cada compartimento. Para manter uma umidade aceitável e proporcionar uma fonte de água dispersa, alternativa para a grande população de grilos, estas pontas proporcionaram pulsos de água dirigidos para o centro do compartimento em intervalos automatizados. A temperatura (T) e umidade relativa (UR) dentro da estufa são mantidas a 29,0 ± 2,1 desvio padrão (DP) °C e
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67,2 ± 14,7 DP %, respectivamente, durante a experiência. É proporcionada luz 24 hr/dia.
[00255] Um substrato de ovos da Timberline Fisheries (http://timberlinefresh.com) consistindo em aproximadamente 50 000 ovos de Acheta domesticus com uma taxa de eclosão de 70% é colocado em cada um dos compartimentos. O substrato de ovos é mantido entre 80-90% de umidade até à eclosão. Depois de observada eclosão, o substrato é nebulizado duas vezes ao dia até as ninfas emergirem totalmente. O crescimento da população é monitorado a cada 3 até 4 dias por contagem e pesagem de uma amostra aleatória de 70 indivíduos de cada unidade experimental.
[00256] Desde os 14 dias após a eclosão até serem recolhidas ou terem sofrido mortalidade completa, às populações de Acheta domesticus são administrados os seguintes: 2 tratamentos de ração ad libitum: 1) uma razão 5:1 de ração iniciadora de aviário não medicada e farelo de arroz (Poultry Feed-PF), como controle; 2) uma razão 5:1 de ração iniciadora de aviário não medicada e farelo de arroz (Poultry Feed-PF) pulverizada com 100 mL de uma solução de 109 células/mL das bactérias isoladas descritas no Exemplo 2 diluída em meio de crescimento descrito aqui.
[00257] Uma vez por semana, durante cinco semanas de cultura, os insetos são recolhidos. Os insetos são armazenados durante meia hora no congelador a -50 °C. Em seguida, os insetos congelados são submersos em nitrogênio líquido e subsequentemente triturados usando um misturador durante 15 minutos (Braun Multiquick 5, 600 W, Kronberg, Alemanha). A composição de aminoácidos do pó de insetos liofilizados é analisada usando cromatografia de troca iônica, seguindo o Padrão internacional ISO 13903:2005 seguindo a técnica de Yi, L. et al. (2013).
[00258] É esperado que grilos alimentados com os micróbios produPetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 454/488
204/227 tores de metionina identificados no Exemplo 2 tenham um teor maior de metionina do que grilos alimentados com a ração de controle.
Exemplo 4: Administração de estirpes de bactérias produtoras de metionina a Drosophila melanogaster criadas com ração deficiente em metionina para aumentar a sua massa corporal, taxa de desenvolvimento, e sobrevivência [00259] Este exemplo demonstra a capacidade para tratar Drosophila melanogaster criadas em dieta pobre em metionina com bactérias produtoras de metionina para aumentar a massa corporal, taxa de desenvolvimento, e sobrevivência. Este planejamento experimental também é aplicável para aumentar o teor nutricional de outros insetos, como grilos, que podem ser usados para produzir ração para animais rica em metionina.
Planejamento experimental:
[00260] Estirpes bacterianas isoladas no Exemplo 2 que produzem metionina, bem como as estirpes que não produzem metionina, são cultivadas em caldo nutriente a 30 °C.
[00261] Ração para moscas quimicamente definida (CD) é preparada como descrito em Nature, Vol. 11, No. 1, 100-105, 2014. É preparada ração CD que não tem metionina, e é referida como CD-M, As formulações de ração para moscas são usadas para todas as experiências descritas neste Exemplo.
Ensaios de taxa de desenvolvimento e massa corporal [00262] No dia um, 109 das bactérias produtoras de metionina como descrito Exemplo 1, ou bactérias que não produzem metionina (controle), são ressuspensas 100 pL de solução salina tamponada com fosfato e adicionadas a ração para moscas CD-M. Estes dois coortes são deixados secar durante 24 hrs a 25 °C.
[00263] No dia dois, embriões fertilizados recolhidos de moscas são tratados com solução de hipoclorito 2% durante 5 min e então lavados
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205/227 com água esterilizada para remover quaisquer micróbios extraceiulares dos embriões. 10 pL da suspensão de embriões em água (suspensão 1:3 embriões:água) são adicionados a ambas as amostras semeadas com bactérias e de controle. Os coortes de ração para moscas com os embriões são mantidos a 25 °C com ciclo de 12 h de luz e 12 de escuridão durante o resto da experiência.
[00264] O tempo até à formação do pupário e o número de pupas formadas são medidos em cada coorte. O tempo até à emergência de adultos e a taxa de emergência são medidos em cada amostra. Desde o tempo em que o primeiro adulto emerge da pupa, o número de moscas adultas emergentes é contado a cada 12 horas e a taxa de emergência é calculada.
[00265] Para o ensaio da massa corporal, dez larvas são recolhidas de ambos os coortes e seus pesos, áreas, e o teor total de proteína são medidos.
[00266] É esperado que embriões na ração para moscas CD-M semeada com bactérias produtoras de metionina identificadas no Exempio 2 se desenvolvam mais rapidamente e tenham um teor proteico maior do que os embriões na ração para moscas CD-M com bactérias não produtoras de metionina.
Ensaio de sobrevivência [00267] 12 dias antes do dia um, embriões esterilizados são gerados como descrito previamente e criados em ração para moscas CD esterilizada. Adultos esterilizados começam a emergir de suas pupas 11 dias desde o momento em que os embriões são recolhidos quando criados a 25 °C com cicio de 12 h de luz e 12 h de escuridão.
[00268] No dia um, 109 das bactérias produtoras de metionina, ou bactérias que não produzem metionina (controle), são ressuspensas
100 pL de solução salina tamponada com fosfato e adicionadas a ração para moscas CD-M. Estes dois coortes são deixados secar duranPetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 456/488
206/227 te 24 hrs a 25 °C.
[00269] 10 machos e fêmeas adultos esterilizados que emergiram de novo são introduzidos em ração para moscas CD-Μ com bactérias produtoras de metionina ou controle no dia dois da experiência. A ração para moscas com as moscas é mantida a 25 °C com ciclo de 12 h de luz e 12 de escuridão durante o resto da experiência. O número de moscas machos e fêmeas sobreviventes é contado a cada dia até todas as moscas estarem mortas. A análise de sobrevivência é efetuada para avaliar o benefício para a aptidão das bactérias produtoras de metionina na sobrevivência das moscas.
[00270] É esperado que moscas criadas em ração para moscas CD-M semeada com micróbios produtores de metionina identificados no Exemplo 2 sobrevivam durante mais tempo do que o controle. Exemplo 5: Isolamento de micro-organismos que degradam fenitrotion, um inseticida organofosforado [00271] Este Exemplo demonstra a aquisição de uma biblioteca de micro-organismos capazes de degradar fenitrotion, um inseticida organofosforado.
Planejamento experimental [00272] Amostras de solo são obtidas de várias regiões onde fenitrotion foi previamente utilizado para o controle de insetos. Bactérias que degradam fenitrotion serão isoladas das amostras de solo como descrito em (Microbes Environ. Vol. 21, No. 1, 58-64, 2006). Em resumo, 1 g da amostra de solo é extensamente misturado com 9 mL de água destilada esterilizada. As partículas de solo são então centrifugadas a ref de 1000 durante 5 min, e 100 pL do sobrenadante são então plaqueados sobre fenitrotion com meio de sais minerais (0,4 g/L de extrato de levedura, 0,4 g/L de fenitrotion, 15 g/L de ágar bacteriológico). As placas estão turvas quando são preparadas pois o fenitrotion é uma emulsão.
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207/227 [00273] Colônias que desenvolvem zonas claras em seu redor e é provável que estejam degradando ou metabolizando fenitrotion, e estas colônias são isoladas e novamente cultivadas em ágar LB, ágar nutriente, ágar levedura glicose, ágar TSA, ágar BHI, ou ágar MRS. Depois de identificadas colônias bacterianas únicas, seus genomas são extraídos usando um kit de extração de DNA genômico (Qiagen, Kit DNeasy Blood and Tissue) seguindo o protocolo do fabricante.
[00274] O gene rRNA 16S é amplificado usando iniciadores bacterianos universais 27F (5'-AGAGTTTGATCMTGGCTCAG-3': SEQ ID NO: 227) e 1492R (5’-TACCTTGTTACGACTT-3’; SEQ ID NO: 228), e usando condições de PCR de 94 °C durante 2 min, 30 ciclos de 94 °C durante 1 min, 56 °C durante 1 min, e 72 °C durante 2 min, e uma extensão final de 72 °C durante 5 min. Eletroforese em gel é usada para confirmar que os amplicons têm o tamanho correto ('-1500 pb), e os produtos são excisados do gel e purificados usando um kit de extração de gel (Qiagen, QIAquick) seguindo o protocolo do fabricante. Os amplicons de tamanho correto são sequenciados por Sanger e BLAST é usado para fazer corresponder a sequência contra vários repositórios de sequências de genes rRNA 16s para identificar as bactérias.
[00275] Para determinar se as bactérias isoladas degradam fenitrotion, -107 células bacterianas são incubadas em 1 mL de tampão de fosfato de sódio-potássio 20 mM (pH 7) com fenitrotion 1 mM, como descrito em PNAS, Vol. 109, N° 22, 8618-8622, 2012. Após 30 min de incubação a 30 °C, a reação é terminada por adição de um volume igual de metanol. Então fenitrotion e seu metabólito, 3-metil-4nitrofenol, são analisados por HPLC. Os tempos de retenção e áreas dos picos dos perfis de HPLC são comparados com padrões conhecidos.
[00276] Isolados bacterianos únicos que têm capacidades de degradação de fenitrotion sâo então armazenados congelados em glicePetição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 458/488
208/227 rol a -80 °C.
Exemplo 6: Aumento da resistência de Drosophila melanogaster ao fenitrotion através da administração de bactérias que degradam fenitrotion [00277] Este Exemplo demonstra a capacidade para produzir um modelo de inseto, Drosophila melanogaster, que é resistente a um ou mais efeitos negativos de inseticidas em sua dieta, mais especificamente fenitrotion, para produzir um inseto mais robusto. A seguinte abordagem é um substituto para outros insetos, como grilos ou outros insetos revelados aqui, por exemplo, fontes de insetos úteis para produzir ração para animais rica em proteína. Foi mostrado que muitos inseticidas incluindo fenitrotion são tóxicos para grilos.
[00278] Planejamento experimental:
[00279] Planejamento terapêutico: Os isolados bacterianos selecionados no Exemplo 5 são formulados a 109 organismos em 100 pL de meio de ração para moscas com e sem fenitrotion.
[00280] O meio usado para criar moscas é meio de farelo de milho, melaço e levedura (11 g/L de levedura, 54 g/L de farelo de milho amarelo, 5 g/L de ágar, 66 mL/L de melaço, e 4,8 mL/L de ácido propiônico). Para procedimentos experimentais, fenitrotion a 0, 10, e 100 p.p.m. ou solução salina tamponada com fosfato como controles negativos são infundidos em meio de ração para moscas esterilizado. Ensaio da taxa de desenvolvimento [00281] No dia um, 109 bactérias que degradam fenitrotion descritas no Exemplo 5 são suspensas em 100 pL de solução salina tamponada com fosfato ou volumes iguais de solução salina (controles negativos) são adicionados a meio de ração para moscas esterilizado com ou sem fenitrotion. Todas são deixadas secar durante um dia a 25 °C como descrito em Appl. Environ. Microbiol. Vol. 82, N° 20, 6204-6213, 2016.
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209/227 [00282] No dia dois, embriões fertilizados recolhidos de moscas são tratados com solução de hipoclorito 2% durante 5 min e então lavados com água esterilizada para remover quaisquer micróbios extracelulares dos embriões. 10 pL da suspensão de embriões em água (suspensão 1:3 de embriões:água) são adicionados à ração para moscas semeada com bactérias ou de controle negativo com ou sem o fenitrotion. Os coortes de ração para moscas com os embriões são mantidos a 25 °C com ciclo de 12 h de luz e 12 de escuridão durante o resto da experiência.
[00283] O tempo até à formação do pupário e o número de pupas formadas são medidos em cada coorte. O tempo até à emergência de adultos e a taxa de emergência são medidos em cada amostra. Desde o tempo em que o primeiro adulto emerge da pupa, o número de moscas adultas emergentes é contado a cada 12 horas e a taxa de emergência é calculada.
[00284] É esperado que embriões na ração para moscas infundida com fenitrotion semeada com bactérias que degradam Fenitrotion se desenvolvam mais rapidamente do que os embriões em ração infundida com fenitrotion sem as bactérias que degradam fenitrotion.
Ensaio de sobrevivência [00285] Cerca de 12 dias antes do dia um, embriões esterilizados são gerados como descrito previamente e criados em ração para moscas esterilizada. Adultos começam a emergir de suas pupas 11 dias desde a recolha de embriões quando criados em ração para moscas esterilizada sem fenitrotion a 25 °C com cicio de 12 h de luz e 12 h de escuridão.
[00286] No dia um, 109 das bactérias que degradam fenitrotion em solução salina tamponada com fosfato são adicionadas a meio de ração para moscas esterilizado como descrito em um Exemplo anterior.
[00287] No dia dois, 10 machos e fêmeas adultos esterilizados que
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210/227 emergiram de novo são introduzidos em ração para moscas semeada com bactérias ou de controle negativo com ou sem fenitrotion. A ração para moscas com as moscas é mantida a 25 °C com ciclo de 12 h de iuz e 12 de escuridão durante o resto da experiência. O número de moscas machos e fêmeas sobreviventes é contado a cada dia até todas as moscas estarem mortas. A anáiise de sobrevivência é efetuada para avaliar o benefício para a aptidão de bactérias que degradam fenitrotion na sobrevivência das moscas.
[00288] É esperado que moscas criadas em ração para moscas infundida com fenitrotion semeada com bactérias que degradam fenitrotion sobrevivam mais tempo do que moscas criadas em ração infundida com fenitrotion sem as bactérias que degradam fenitrotion.
Exempio 7: Eliminação de bactérias entomopatogênicas de Drosophila melanogaster usando fagos de ocorrência natural [00289] Este Exemplo demonstra a capacidade para eliminar patógenos bacterianos de insetos (como Serratia marcescens, Erwinia carotovora, e Pseudomonas entomophila) de Drosophila melanogaster usando fagos de ocorrência natural. Este procedimento pode ser útil como ensaio substituto para eliminar bactérias em outras espécies de insetos, como em abelhas.
[00290] Planejamento experimental:
[00291] Planejamento terapêutico: São usadas coleções de bibliotecas de fagos tendo as seguintes famílias de fagos: Myoviridae, Siphoviridae, Podoviridae, Lipothrixviridae, Rudiviridae, Ampullaviridae, Bicaudaviridae, Clavaviridae, Cortlcovlrídae, Cystoviridae, Fuselloviridae, Gluboloviridae, Guttaviridae, Inoviridae, Leviviridae, Microvirídae, Plasmaviridae, Tectiviridae.
[00292] Múltiplas amostras ambientais (solo, sedimentos de lagoas, e água de esgoto) são recolhidas em balões esterilizados de 1 L ao longo de um período de 2 semanas e são imediatamente processadas
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211/227 após a recolha e seguidamente armazenadas a 4 °C. Amostras sólidas sâo homogeneizadas em caldo Luria (LB) Difco de dupla potência esterilizado ou caldo de soja triplica (TSB) suplementado com CaCL 2 mM para um volume final de 100 mL. O pH e níveis de fosfato são medidos usando tiras de teste de fosfato. Para a purificação, todas as amostras são centrifugadas a 3000-6000 g durante 10-15 min a 4 °C, e filtradas através de filtros com baixa ligação de proteína de 0,2 pm para remover todas as células bacterianas remanescentes. O sobrenadante que contém a biblioteca de fagos é então armazenado a 4 °C na presença de clorofórmio em uma garrafa de vidro.
[00293] 20-30 mL da biblioteca de fagos são diluídos para um volume de 30-40 mL com caldo LB. A estirpe bacteriana-alvo (por exemplo, Serratia marcescens, Erwinia carotovora, e Pseudomonas entomophila) é adicionada (50-200 pL de cultura durante a noite cultivada em caldo LB) para enriquecer fagos que visam esta estirpe bacteriana específica na cultura. Esta cultura é incubada durante a noite a 37 °C, agitada a 230 rpm. Bactérias desta cultura de enriquecimento são removidas por centrifugação (3000-6000 g, 15-20 min, 4 °C) e filtradas (filtro de 0,2 ou 0,45 pm). 2,5 mL da cultura sem bactérias são adicionados a 2,5 mL de caldo LB e 50-100 pL das bactérias-alvo são adicionadas de novo à cultura para enriquecer adicionalmente os fagos. A cultura de enriquecimento é cultivada durante a noite como acima. Uma amostra desta cultura de enriquecimento é centrifugada a 13 000 g durante 15 min à temperatura ambiente e 10 pL do sobrenadante são plaqueados em uma placa de Petri com LB-ágar juntamente com 100-300 pL das bactérias-alvo e 3 mL de ágar mole 0,7% fundido. As placas são incubadas durante a noite a 37 °C.
[00294] Cada uma das placas observadas no gramado bacteriano é selecionada e transferida para 500 pL de caldo LB. Uma amostra deste estoque de placas é adicionalmente plaqueada nas bactérias-alvo.
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A purificação de placas é efetuada três vezes para todos os fagos descobertos para isolar um único fago homogêneo da mistura heterogênea de fagos.
[00295] Lisados de placas com fagos em título elevado (>1x 1ΟΛ1° PFU/mL) são preparados por recolha de placas revestidas de uma estirpe de bactéria hospedeira exibindo lise confluente. Depois de ser inundado com 5 mL de tampão, o revestimento de ágar mole é macerado, clarificado por centrifugação, e filtrado de modo esterilizado. Os lisados resultantes são armazenados a 4 °C. Lisados de fagos em título elevado são adicionalmente purificados por centrifugação isopícnica com CsCI, como descrito em Summer et aí, J. Bacteriol. 192:179-190, 2010.
[00296] DNA é isolado de suspensões de fagos purificadas com CsCI como descrito em Summer, Methods Mol. Biol. 502:27-46, 2009. Um fago individual isolado é sequenciado como parte de duas reuniões de genomas de fagos usando um método de pirossequenciamento 454. Em resumo, DNA genômico de fagos é misturado em quantidades equimolares para uma concentração final de cerca de 100 ng/L. O DNA reunido é cisalhado, ligado com uma marca identificadora de multiplex (MID) específica para cada uma das reuniões, e sequenciado por pirossequenciamento usando uma reação de placa completa em um sequenciador (Roche) de acordo com os protocolos do fabricante. O DNA fágico reunido está presente em duas reações de sequenciamento. O resultado correspondente a cada uma das reuniões é montado individualmente usando software (454 Life Sciences), por ajustamento dos parâmetros de modo a incluir somente leituras com uma única MID por montagem. A identidade de contigs individuais é determinada por PCR usando iniciadores gerados contra sequências de contigs e preparações DNA genômico de fagos individuais como modelo. Software para sequências (Gene Codes Corporation) é usado
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213/227 para a montagem e edição de sequências.
[00297] Estruturas terminais cromossômícas de fagos são determinadas experimentalmente. Extremidades coesivas (cos) para fagos são determinadas por sequenciamento das extremidades do genoma do fago e sequenciamento dos produtos de PCR derivados por amplificação através da junção ligada de DNA genômico circularizado, como descrito em Summer, Methods Mol. Biol. 502:27-46, 2009. Regiões codificadores de proteínas são inicialmente previstas usando software de previsão genética (Lukashin et al. Nucleic Acids Res. 26:11071115, 1998), refinadas através de análise manual em Artemis (Rutherford et al., Bioinformatics 16:944-945, 2000), e analisadas usando BLAST (valor limite E de 0,005) (Camacho et al., BMC Bioinformatics 10:421, 2009). Proteínas de interesse particular são adicionalmente analisadas por software de pesquisa de sequências (Hunter et al., Nucleic Acids Res. 40:D306-D312, 2012).
[00298] Microscopia eletrônica de fagos purificados com CsCI (>1 χ10Λ11 PFU/mL) que procederam à lise das espécies bacterianas patogênicas de Drosophila é realizada diluindo estoque de fagos com o tampão de caldo de soja tríptíca. Os fagos são aplicados em grelhas finas revestidas com carbono de 400 de malha, corados com acetato de uranila 2% (peso/vol), e secos ao ar. Os espécimes são observados em um microscópio eletrônico de transmissão operando a uma voltagem de aceleração de 100 kV. Cinco virions de cada fago são medidos para calcular valores médios e desvios padrão para as dimensões do capsídeo e cauda, quando apropriado.
Incorporando fagos em uma ração [00299] O meio usado para criar moscas é meio de farelo de milho, melaço e levedura (11 g/L de levedura, 54 g/L de farelo de milho amarelo, 5 g/L de ágar, 66 mL/L de melaço, e 4,8 mL/L de ácido propiônico). Soluções de fagos sâo infundidas na ração para moscas para se
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214/227 obterem concentrações finais de fagos entre 0 e 108 pfu/mL.
[00300] As bactérias S. Marcescens, Erwinia carotovora, e Pseudomonas entomphila são cultivadas a 30 °C em caldo nutriente ou caldo LB.
[00301] Embriões de moscas esterilizados são gerados por tratamento de embriões fertilizados recolhidos de moscas com solução de hipoclorito 2% durante 5 min e então lavados com água esterilizada para remover quaisquer micróbios extracelulares. Larvas de moscas com as bactérias-alvo são geradas por semeadura de 109 CFU de bactérias em ração para moscas esterilizada e adição de embriões de moscas esterilizados a esta ração. Após 2 dias, dez larvas de moscas de primeiro instar infectadas com S. marcescens são adicionadas à ração para moscas com uma gama (0-108 pfu/mL) de concentrações de fagos. As larvas são deixadas crescer na ração com os fagos durante 3 dias até atingirem o terceiro instar. As larvas são então recolhidas e individualmente homogeneizadas em caldo nutriente ou caldo LB, e plaqueadas em placas de ágar nutriente ou ágar LB, e incubadas a 30 °C. É registrado o número de CFU de S. marcescens obtidas de larvas em ração para moscas com concentrações variáveis de fagos. Tal mostra o número de bactérias vivas que estavam presentes nas moscas.
[00302] É esperado que o número de bactérias vivas seja reduzido nas larvas que cresceram em ração para moscas com os fagos contra as bactérias.
Exemplo 8: Administração de estirpe de bactéria produtora de aminoácido a Drosophila meianogaster através da dieta para aumentar a sua taxa de desenvolvimento [00303] Este Exemplo demonstra a capacidade para tratar o inseto Drosophila meianogaster com bactérias produtoras de aminoácidos para melhorar o seu teor nutricional. Este planejamento experimental
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215/227 pode ser estendido para reduzir o tempo de crescimento e produzir mais biomassa de outros insetos, como grilos, que podem ser usados para produzir ração para animais rica em proteina.
[00304] O apetite mundial para carne está crescendo, e a produção de rações para animais é uma tensão crescente na terra e água. Insetos podem proporcionar muitas das proteínas de que humanos e animais necessitam com um custo ambiental muito menor; muitas espécies de insetos podem se alimentar de adubo, como gusanos de Grant, ou outros tipos de desperdícios orgânicos, como restos de alimentos, entranhas de animais, e grãos descartados pelas fábricas de cerveja. Os insetos produzem massa corporal a uma velocidade impressionante, em parte porque, sendo animais de sangue frio, não gastam energia na regulação da sua temperatura corporal. Os grilos, por exemplo, Acheta domesticas, necessitam somente de 1,7 quilogramas de ração para ganharem um quilograma de peso corporal; uma galinha dos E.U.A. típica consome 2,5 quilogramas, porcos 5 quilogramas, e gado 10 quilogramas. Outra vantagem: a maior parte dos insetos podem ser comidos inteiros. Apenas cerca de metade de uma galinha ou de um porco é comestível; para uma vaca, a fração é ainda menor. Em resultado, produzir um quilograma de proteína de inseto produz menos CO2 do que a criação de porcos ou gado, e ocupa somente um décimo da terra.
[00305] Farelo de inseto pode substituir entre 25% e 100% de farelo de soja ou farelo de peixe em dietas de animais sem efeitos adversos. No entanto, a maior parte dos farelos de inseto é deficiente nos aminoácidos metionina e lisina. A produção sintética de metionina requer químicos perigosos e 0 seu uso está banido na agricultura biológica. Neste Exemplo, a introdução de bactérias produtoras de metionina no microbioma de um inseto aumentou naturalmente 0 seu teor nutricional.
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Planejamento terapêutico:
[00306] Bactérias isoladas Corynebacterium glutamicum que são produtoras de glutamato ou metionina são formuladas com uma solução de 109 unidades formadoras de colônias (CFU) misturada com o substrato de ração para moscas Drosophila.
Planejamento experimental:
[00307] Estirpes de Corynebacterium glutamicum que produzem glutamato ou metionina foram cultivadas em caldo nutriente a 30 °C.
[00308] O meio usado para criar moscas é meio de farelo de miiho, melaço e levedura (11 g/L de levedura, 54 g/L de farelo de milho amarelo, 5 g/L de ágar, 66 mL/L de melaço, e 4,8 mL/L de ácido propiônico). Todos os componentes da dieta excetuando o ácido propiônico são aquecidos em conjunto para 80 °C em água desionizada com mistura constante durante 30 minutos e deixados esfriar para 60 °C. O ácido propiônico é então misturado no sistema e 50 mL da dieta são transferidos em alíquotas para garrafas individuais e deixados esfriar e solidificar. As moscas são criadas a 26 °C, ciclo de 16:8 horas de luz:escuridão, a cerca de 60% de umidade.
[00309] Para a montagem experimental para medir a taxa de crescimento iarvar foi usada dieta definida (Piper et al., 2014, Nature Methods). A dieta definida eiimina os efeitos da variação lote para lote nos ingredientes usados para a dieta à base de farelo de milho. Adicíonalmente, a dieta definida permite a exclusão de componentes individuais para testar seus efeitos no desenvolvimento de moscas.
Ensaio da taxa de desenvolvimento [00310] No dia um, 100 uL de uma suspensão de Corynebacterium glutamicum em caldo de nutrientes consistindo em 109 unidades formadoras de colônias (CFU) foram adicionados a cinco repetições de ração para moscas. Como controles, caldo de nutrientes sem as bactérias foi adicionado a mais cinco garrafas de ração para moscas. Em
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217/227 briões fertilizados recolhidos de moscas da fruta foram tratados com solução de hipoclorito 2% durante cinco minutos e então lavados com água esterilizada para remover quaisquer micróbios extracelulares dos embriões. 10 uL da suspensão de embriões em água (suspensão um:três embriões:água) foram adicionados a todas as garrafas de ração para moscas com bactérias semeadas e de controle. A ração para moscas com os embriões foi mantida a 26 °C, ciclo de 16:8 horas de luz:escuridão, a cerca de 60% de umidade durante o resto da experiência. O tempo até à emergência de adultos e a taxa de emergência foram medidos em cada repetição. Desde o tempo em que o primeiro adulto emerge da pupa, o número de moscas adultas emergentes foi contado a cada 12 horas e a taxa de emergência foi calculada.
Ensaio da massa larvar [00311] Para testar se a presença de bactérias produtoras de aminoácidos pode aumentar a massa corporal de larvas em desenvolvimento quando criadas com dieta definida, produzimos larvas que são axênicas, e monoassociadas a uma única estirpe de bactéria. Para estes ensaios, três bactérias diferentes foram usadas, Corynebactenum glutamicum - uma estirpe que produz glutamato, Corynebacterium glutamlcum - uma estirpe que produz metionina, e E. coli.
[00312] Em primeiro lugar, foram gerados embriões axênicos. Embriões fertilizados foram recolhidos de moscas da fruta ao longo de um período de 6 horas em placas de ágar de sumo de uva com levedura. Para eliminar qualquer contaminação bacteriana, os embriões foram tratados com solução de hipoclorito 2% durante cinco minutos e então lavados três vezes com água esterilizada. Um volume de embriões foi então suspenso em 3 volumes de água.
[00313] A dieta definida foi transferida em alíquotas para frascos e nove repetições foram usadas para cada condição sendo testada. As condições foram:
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1. Nenhumas bactérias adicionadas à ração
2. Ração contendo C. glutamicum, estirpe que produz glutamato (C.glu-Glu)
3. Ração contendo C. giutamicum, uma estirpe que produz metionina (C.glu-Met)
4. Ração contendo E. coli [00314] A cada frasco das rações que estavam nas condições 2, 3, e 4, 100 uL de culturas em fase estacionária durante a noite foram adicionados.
[00315] A cada uma das nove repetições em cada condição, 10 uL da suspensão de embriões esterilizados+água foram adicionados. Os frascos foram então incubados a 26 °C, 60% de umidade, cicio de 16:8 de luz:escuridâo.
[00316] Após 13 dias, 10-15 larvas escolhidas aleatoriamente de cada repetição foram submetidas à amostragem, e suas áreas foram medidas, como uma aproximação à sua biomassa e peso. As larvas foram recolhidas da ração com uma espátula esterilizada, enxaguadas em água para limpar a ração de seus corpos, e uma imagem de cada uma das larvas submetidas a amostragem foi adquirida individualmente para cada repetição em cada condição. Foi usado um script de Image J para identificar, delinear, e medir a área das larvas em cada imagem.
[00317] Tratamento com bactérias produtoras de aminoácidos aumenta a taxa de desenvolvimento de insetos.
[00318] Embriões que se desenvolveram em dieta que foi semeada com a estirpe de bactéria produtora de aminoácido alcançaram a fase adulta de modo significativamente mais rápido do que aqueles que foram criados na dieta esterilizada (Figura 1). Além disso, este efeito foi ligeiramente mais forte em moscas fêmeas do que em moscas machos (Figuras 2A e 2B).
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219/227 [00319] Tratamento com bactérias produtoras de aminoácidos aumenta a massa corporal larvar.
[00320] Larvas da dieta suplementada com C. glu-Met exibiram o maior tamanho do corpo em média, seguido daquelas em dieta com C.glu-Glu, E. coli, e nenhumas bactérias (Figura 3). Tal mostra que o acréscimo da dieta de insetos com bactérias que produzem aminoácidos produziu biomassa de insetos mais rapidamente do que dieta não suplementada.
[00321] Em conjunto, estes dados demonstram que o acréscimo da dieta de insetos com bactérias que foram capazes de produzir aminoácidos produziu biomassa de insetos mais rapidamente do que dieta não suplementada. A extensão disto a outros insetos, como grilos, suplementando sua dieta com bactérias que são capazes de produzir metionina, pode aumentar a sua biomassa e teor proteico.
Exemplo 9: Insetos tratados com uma solução de fago purificado [00322] Este Exemplo demonstra o isolamento e purificação de fagos de amostras ambientais que visaram bactérias de insetos específicas. Este Exemplo também demonstra a eficácia de fagos isolados contra as bactérias-alvo in vitro por ensaios em placas, por medição da sua taxa de consumo de oxigênio, e da taxa de acidificação extracelular. Por fim, este Exemplo demonstra a eficácia dos fagos in vivo, por medição da capacidade do fago para as bactérias-alvo de moscas por tratamento das mesmas com um fago isolado contra as bactérias. Este Exemplo demonstra que uma bactéria patogênica que decresceu a aptidão de um inseto pode ser eliminada usando um fago para visar as bactérias. Especificamente, Serratia marcescens, que é uma bactéria patogênica em moscas, pode ser eliminada com o uso de um fago que foi isolado de adubo de jardim.
[00323] Existem vários insetos benéficos e comercialmente úteis que são afetados por patógenos bacterianos de ocorrência natural.
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Planejamento experimental
Isolamento de bacteriófagos específicos a partir de amostras naturais: [00324] Bacteriófagos contra bactérias-alvo foram isolados de material de uma fonte ambiental. Em resumo, uma cultura saturada de Serrada marcescens foi diluída em caldo de soja tríptica (TSB) de dupla potência fresco e cultivada durante ---120 minutos para a fase log inicial a 24-26 °C, ou em caldo Luria-Bertani (LB) de dupla potência e cultivada durante --90 min a 37 °C. Adubo de jardim foi preparado por homogeneização em PBS e esterilizado por filtração a 0,2 pm. Detritos brutos foram esterilizados por filtração a 0,2 pm. Um volume de material de fonte filtrado foi adicionado a culturas bacterianas em fase log e a incubação foi continuada durante 24 h. Material de fonte enriquecido foi preparado por peletizaçâo de culturas e filtração do fluido do sobrenadante através de membranas de 0,45 pm.
[00325] Os fagos foram isolados plaqueando amostras sobre gramados bacterianos em ágar duplo. Culturas bacterianas estacionárias foram combinadas com LB ou TSB ágar 0,6% fundido e derramadas sobre placas de LB ou TSB ágar 1,5%. Após a solidificação, 2,5 pL de diluições de amostras de fagos foram dispostos em manchas sobre placas de duplo ágar e deixados absorver. As placas foram então embrulhadas e incubadas durante a noite a 25 °C (TSA) ou 37 °C (LB), então foram avaliadas quanto à formação de placas visíveis. Placas isoladas de novo foram purificadas por passagem em série de placas individuais na estirpe-alvo por triagem de placas para Tampão SM (Tris-HCI 50 mM [pH 7,4], MgSÜ4 10 mM, NaCI 100 mM) e incubação durante 15 min a 55 °C, então repetindo o método de disposição em manchas em duplo ágar de acima usando a suspensão de placas.
[00326] Bacteriófagos foram isolados com êxito de detritos e adubo, como detalhado acima. A formação de placas foi claramente evidente após disposição em manchas de amostras sobre gramados das bacté
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221/227 rias S. marcescens usados para os enriquecimentos.
[00327] Passagem, quantificação, e propagação de bacteriófagos: [00328] A propagação e geração de lisados de fagos para uso em experiências subsequentes foram realizadas usando bacteriófagos isolados e purificados como acima. Em resumo, culturas bacterianas saturadas foram diluídas 100 vezes em meio fresco e cultivadas durante 60-120 minutos para alcançar um estado de crescimento logarítmico inicial para infecção eficaz com fagos. Suspensões ou lisados de fagos foram adicionados a culturas em fase log inicial e a incubação foi continuada até eliminação da turvação do caldo, indicadora de propagação dos fagos e lise bacteriana, ter sido observada, ou até às 24 h pós-infecção. Os lisados foram recolhidos por peletização de células a 7 197 x g durante 20 min, então filtração do fluido do sobrenadante através de membranas de 0,45 ou 0,2 pm. Os lisados filtrados foram armazenados a 4 °C.
[00329] A enumeração de partículas de fagos infecciosas foi realizada usando o método de disposição em manchas em duplo ágar. Em resumo, uma série de diluições 1:10 de amostras foi realizada em PBS e as diluições foram dispostas em manchas sobre placas de duplo ágar solidificado preparadas com as bactérias hospedeiras como acima. Unidades formadoras de placas (PFU) foram contadas após incubação durante a noite para determinar o título aproximado das amostras.
[00330] Análise in vitro de fagos isolados medindo a respiração bacteriana:
[00331] Um Analisador Seahorse XFe96 (Agilent) foi usado para medir os efeitos de fagos em bactérias por monitoração da taxa de consumo de oxigênio (OCR) e taxa de acidificação extracelular (ECAR) durante a infecção. Placas XFe96 foram revestidas no dia antes das experiências por 15 pL de um estoque de 1 mg/mL de poli-L
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222/227 lisina por poço e foram secas durante a noite a 28 °C, e sondas XFe96 foram equilibradas por colocação em poços contendo 200 pL de Calibrador XF e incubação no escuro à temperatura ambiente. No dia seguinte, placas revestidas com poli-L-lisina foram lavadas duas vezes com ddhW. Culturas durante a noite saturadas de E. colí BL21 (LB, 37 °C) ou S. marcescens (TSB, 25 °C) foram subcultivadas a 1:100 no mesmo meio e cresceram com arejamento durante -2,5 h a 30 °C. As culturas foram então diluídas para O.D. eoo nm - 0,02 usando o mesmo meio. Os tratamentos foram preparados por diluição de estoques em Tampão SM a 10x concentração final e carga de 20 pL das soluções 10x nos portos de injeção apropriados da placa de sonda. Enquanto as sondas estavam equilibrando no Analisador de Fluxo XFe96, placas bacterianas foram preparadas por adição de 90 pL de suspensões bacterianas ou controles de meio e rotação a 3 000 rpm durante 10 min. Após centrifugação, mais 90 pL do meio apropriado foram adicionados suavemente aos poços de modo a nâo perturbar a aderência bacteriana, perfazendo o volume total para 180 pL por poço.
[00332] O Analisador de Fluxo XFe96 foi operado a -30 °C, após uma aplicação de ciclos de Mistura, Espera, Leitura de 1:00, 0:30, 3:00. Quatro ciclos foram completados para permitir a equilibração/normalização de bactérias, então os tratamentos de 20 pL foram injetados e a aplicação de ciclos continuou como acima, durante um período de tempo total de aproximadamente 6 h. Os dados foram analisados usando o pacote de software Seahorse XFe96 Wave.
[00333] Os efeitos de bacteriófagos isolados foram avaliados medindo a taxa de consumo de oxigênio (OCR) e a taxa de acidificação extracelular (ECAR) de bactérias com um Analisador Seahorse XFe96. Quando E. colí foi infectada com fago T7 e S. marcescens infectada com o isolado de novo 0SmVL-C1, decréscimos dramáticos da OCR foram observados após breves jatos desta taxa (Figura 4). Para ambos
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223/227 os fagos com os dois organismos hospedeiros, o ensaio Seahorse permitiu a detecção de infecção com fagos bem-sucedida sem a necessidade de ensaios de placas. Assim, este método é aplicável para detectar a infecção com fagos de um organismo hospedeiro não propício a métodos de detecção com fagos tradicionais.
[00334] Ensaio de transdução com SYBR Gold para identificação de infecção:
[00335] Preparações de bacteriófago foram produzidas para coloração por pré-tratamento com nucleases com o propósito de remover ácidos nucleicos extravirais que podem interferir na interpretação de sinais fluorescentes. Em resumo, MgCL foi adicionado a 10 mL de lisado de fagos à concentração final de 10 mM, e RNase A (Qiagen) e DNase I (Sigma) foram ambas adicionadas para concentrações finais de 10 pg/mL. As amostras foram incubadas durante 1 h à temperatura ambiente. Após tratamento com nucleases, 5 mL de lisados foram combinados com 1 pL de SYBR Gold (Thermo, 10 000x) e incubados à temperatura ambiente durante ~1,5 h. O corante em excesso foi subsequentemente removido de amostras usando colunas de ultrafiltração Amicon. Em resumo, colunas Amicon (15 mL, limite de peso molecular 10 k) foram lavadas por adição de 10 mL de Tampão SM e rotação a 5 000 x g, 4 °C durante 5 min. Amostras de fagos etiquetadas foram então submetidas a rotação através das colunas a 5 000 x g, 4 °C até o volume ter decrescido em aproximadamente 10 vezes (15-30 min). Para lavar amostras, 5 mL de Tampão SM foram adicionados a cada reservatório e a rotação foi repetida, seguida de mais duas lavagens. Após a terceira lavagem, as amostras retidas foram pipetadas dos reservatórios Amicon e perfeitas para aproximadamente 1 mL usando Tampão SM. Para remover contaminantes maiores, amostras de fagos lavados e etiquetados foram submetidas a rotação a 10 000 x g durante 2 min, e os sobrenadantes foram subsequentemente filtrados atra
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224/227 vés de membranas de 0,2 pm para microtubos negros e armazenados a 4 °C.
[00336] Culturas bacterianas saturadas (E. coli MG1655 cultivada em LB a 37 °C, S. marcescens e S. symbiotica cultivadas em TSB a 26 °C) foram preparadas por rotação de alíquotas de 1 mL e lavagem uma vez com 1 mL de PBS antes de uma ressuspensão final usando 1 mL de PBS. Bactérias etiquetadas de controle positivo foram coradas por combinação de 500 pL de bactérias lavadas com 1 pL de SYBR Gold e incubação durante 1 h no escuro à temperatura ambiente. As bactérias foram peletizadas por rotação a 8 000 x g durante 5 min e lavadas duas vezes com um volume igual de PBS, seguido de ressuspensão em um volume final de 500 pL de PBS. Um volume de 25 pL de bactérias coradas foi combinado com 25 pL de Tampão SM em um microtubo negro, ao qual 50 pL de formalina 10% (volume final de 5%, formaldeído ~2%) foram adicionados e misturados com um movimento súbito. As amostras foram fixadas à temperatura ambiente durante ~3 h e então lavadas usando colunas de ultrafiltração Amicon. Em resumo, 500 pL de água picopura foram adicionados a colunas Amicon (0,5 mL, limite de peso molecular de 100 k) e submetidos a rotação a 14 000 x g durante 5 min para lavar membranas. As amostras fixadas foram diluídas por adição de 400 pL de PBS e então transferidas para colunas de rotação pré-lavadas e submetidas a rotação a 14 000 x g durante 10 min. As colunas foram transferidas para tubos de recolha frescos, e 500 pL de PBS foram adicionados para diluir fixador remanescente no retentado. Subsequentemente, duas diluições adicionais com PBS foram realizadas, para um total de três lavagens. Os retentados finais foram diluídos para aproximadamente 100 pL, então as colunas foram invertidas para tubos de recolha frescos e o sistema foi submetido a rotação a 1 000 x g durante 2 min para recolher amostras. As amostras lavadas foram transferidas para microtubos negros e ar
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225/227 mazenadas a 4 °C.
[00337] Para as experiências de transdução e controles, 25 pL de bactérias (ou PBS) e 25 pL de fagos etiquetados com SYBR Gold (ou Tampão SM) foram combinados em microtubos negros e incubados de modo estático durante 15-20 min à temperatura ambiente para permitir a adsorção dos fagos e injeção em bactérias recebedoras. Imediatamente após a incubação, 50 pL de formalina 10% foram adicionados a amostras e a fixação foi realizada à temperatura ambiente durante -4 h. As amostras foram lavadas com PBS usando colunas Amicon, como acima.
[00338] Foi requerida injeção de ácido nucleico de bacteriófago para que um fago infectasse com êxito uma célula bacteriana hospedeira. Colifago P1kc etiquetado com SYBR Gold e coincubado com S. marcescens revelou a presença de bactérias fluorescentes por microscopia, validando o uso deste ensaio em uma arquitetura encadeada de isolamento de fagos. Tal como com o ensaio Seahorse, esta abordagem proporcionou uma alternativa a métodos tradicionais com fagos para permitir a expansão para organismos não propícios a um ensaio de placas. Adicionalmente, o ensaio de transdução com SYBR Gold não requereu crescimento bacteriano, logo é aplicável à análise de fagos visando organismos de cultura difícil ou mesmo não cultiváveis, incluindo endossimbiontes como Buchnera.
[00339] Teste in vivo da eficácia dos fagos contra S. marcescens em moscas Drosophila melanogaster [00340] Culturas de S. marcescens cresceram em Caldo de Soja Tríptica (TSB) a 30 °C com agitação constante a 200 rpm.
[00341] O meio usado para criar estoques de moscas foi meio de farelo de milho, melaço e levedura (11 g/L de levedura, 54 g/L de farelo de milho amarelo, 5 g/L de ágar, 66 ml/L de melaço e 4,8 ml/L de ácido propiônico). Todos os componentes da dieta excetuando o ácido
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226/227 propiônico foram aquecidos em conjunto para 80 °C em água desionizada com mistura constante durante 30 minutos e deixados esfriar para 60 °C. O ácido propiônico foi então misturado no sistema e 50 mL da dieta foram transferidos em alíquotas para garrafas individuais e deixados esfriar e solidificar. As moscas foram criadas a 26 °C, ciclo de 16:8 horas de luz:escuridão, a cerca de 60% de umidade.
[00342] Para infectar as moscas com S. marcescens, uma agulha fina (Ponta com cerca de 10 um de largo) foi imersa em uma cultura de fase estacionária densa durante a noite e o tórax das moscas foi puncionado. Para esta experiência, quatro repetições de 10 machos e 10 fêmeas cada foram infectados com S. marcescens usando o método de punção com agulha como controle positivo para a mortalidade das moscas. Para o grupo de tratamento, quatro repetições de 10 machos e 10 fêmeas cada foram picados com S. marcescens e uma solução de fagos contendo cerca de 108 partículas de fagos/mL. Por fim, duas repetições de 10 machos e 10 fêmeas cada que não foram picados nem tratados de modo nenhum foram usadas como controle negativo para a mortalidade.
[00343] Moscas em todas as condições foram colocadas em garrafas de alimento e incubadas a 26 °C, ciclo de 16:8 luz:escuridão, a 60% de umidade. Os números de moscas vivas e mortas foram contados em cada dia durante quatro dias após as picadas. Todas as moscas picadas com S. marcescens isoladamente estavam mortas em um período de 24 horas do tratamento. Em comparação, mais de 60% das moscas no grupo de tratamento com fagos, e todas as moscas no grupo de controle não tratado estavam vivas nesse momento (Figura 5). Além disso, a maior parte das moscas no grupo de tratamento com fagos e no grupo de controle negativo sobreviveram durante mais quatro dias quando a experiência foi terminada.
[00344] Para averiguar o motivo da morte das moscas, moscas
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227/227 mortas de ambas as moscas picadas com S. marcescens e S. marcescens + fago foram homogeneizadas e plaqueadas. Quatro moscas mortas de cada uma das quatro repetições de ambos os tratamentos com S. marcescens e S. marcescens + fago foram homogeneizadas em 100 uL de TSB. Uma diluição 1:100 também foi produzida por diluição do homogenado em TSB. 10 uL do homogenado concentrado bem como a diluição 1:100 foram plaqueados em placas TSA, e incubados durante a noite a 30 °C. Por inspeção das placas quanto ao crescimento de bactérias, todas as placas das moscas mortas picadas com S. marcescens exibiram um gramado de bactérias crescendo sobre as mesmas, ao passo que as placas das moscas mortas picadas com S. marcescens + fago não exibiram bactérias sobre as mesmas. Isto mostra que, na ausência do fago, S. marcescens provavelmente induziu choque séptico nas moscas, conduzindo à sua fatalidade. No entanto, na presença do fago, a mortalidade pode ter sido devida a tesão causada pela picada com a agulha.
OUTRAS MODALIDADES [00345] Apesar de a invenção anterior ter sido descrita em algum detalhe a título de ilustração e exemplo para propósitos de clareza da compreensão, as descrições e exemplos não devem ser considerados limitadores do escopo da invenção. As revelações de todas as patentes e literatura científica citadas aqui são expressamente incorporadas na sua totalidade a título de referência.

Claims (10)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Método para aumentar o perfil nutricional de um inseto, o método caracterizado pelo fato de que compreende:
    administrar uma quantidade eficaz de uma bactéria produtora de metionina ao inseto.
  2. 2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o inseto é um grilo, um gafanhoto ou um acrídio.
  3. 3. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado pelo fato de que o inseto é, em termos de desenvolvimento, um embrião, larva, pupa ou adulto.
  4. 4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a administração compreende administrar a composição a pelo menos um habitat onde o inseto cresce, vive, se reproduz ou alimenta.
  5. 5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que as bactérias produtoras de metionina são administradas em uma composição comestível por insetos para ingestão pelo inseto.
  6. 6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que as bactérias produtoras de metionina são formuladas com um transportador agricolamente aceitável como uma composição líquida, sólida, em aerossol, pasta, gel ou gasosa.
  7. 7. Método, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o transportador é um revestimento de sementes.
  8. 8. Inseto modificado caracterizado pelo fato de que compreende bactérias exógenas produtoras de metionina residentes no inseto.
  9. 9. Inseto, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o inseto é, em termos de desenvolvimento, um em
    Petição 870190068569, de 19/07/2019, pág. 479/488
    2/2 brião, larva, pupa ou adulto.
  10. 10. Inseto, de acordo com qualquer uma das reivindicações
    8 a 9, caracterizado pelo fato de que as bactérias produtoras de metionina alteram a microbiota em um intestino e/ou hemocele do inseto.
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